Revista Saúde Cuiabá/MT - Edição 8 - 11/2016

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Responsável Técnico: Flávio Ferreira Borges - CRF/MT 2980

www.natupharma.com.br






ditorial Um ano novo de muitas conquistas! Orgulhosos, encerramos mais um

comércio de nossa região, mantendo o

ano. Mas, como para todo fim existe

foco também na promoção do bem-estar

um recomeço, esta época deve servir

e da qualidade de vida.

para refletirmos sobre como foi nossa caminhada até o momento e como haveremos de programar o trajeto daqui pra frente. Nós, particularmente, vislumbramos o passado com a grata satisfação do dever cumprido, principalmente no que diz respeito à Revista Saúde – Cuiabá. Em 2016, completamos 02 anos na cidade de Cuiabá e região, e os nossos números são cada vez mais expressivos. Fechamos este ano com chave de

Em 2016, também foi possível acompanhar de perto a expansão da Revista Saúde em todo o território nacional, estando presente, hoje, em mais de 40 cidades brasileiras. Somos um dos maiores veículos de informação no segmento de saúde de todo o Brasil, com mais de 2 mil artigos produzidos por trimestre. Diante de números tão expressivos, como não comemorar o fim deste ano convictos que 2017 será ainda melhor?

ouro, principalmente pelo fato de que

Impossível! Acreditamos que será um ano

durante os seus 12 meses pudemos

de muitas conquistas para todos nós. Por

confirmar nossas parcerias e fortificar

isso, encerramos 2016 com um grandioso

as já existentes, o que nos garantiu um

sentimento de gratidão a todos os nossos

conteúdo ainda mais rico e abrangente

amigos, parceiros, apoiadores, divulgado-

em nossa publicação. Por intermédio

res e nossa grandiosa equipe de trabalho.

de nossos parceiros, conseguimos evi-

Feliz Natal a todos, com a certeza de um

denciar ainda mais a proposta de divul-

Ano Novo cheio de realizações, é o que

gar o que há de melhor na saúde e no

nos aguarda!

Cristiana L. G. Donegá

Gustavo W. Donegá

Tatiana L. Gonçalves



Guia Médico Dr. Aires CRM/MT 4000

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dr. Aleixo Petrenko

Dr. Alex Santiago

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 3980 | RQE: 1989

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 4785 | RQE: 1476

Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222

Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222

Dra. Amanda Garcia de Brito Oftalmologista CRM/MT 5436 | RQE: 3099

Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453 Jardim Cuiabá 65 3027-9998

Dra. Ana Maria C. B. Martins Clínica de Dor / Acupuntura CRM/MT 3173 | RQE: 2273

10

Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 Cuiabá Lar Shopping 65 3642-4000 | 9630-7007

Dra. Ana Caroline Dahmer da Silva

Pediatria | Nefrologia Pediátrica CRM/MT 6409 | RQE: 3798 - RQE: 3799 Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Térreo - Baú - Cuiabá/MT 65 3321-2040 | 99811-3604 Pró-Clin: Av. Miguel Sutil, 8000 - Ed. Santa Rosa Tower 19º Andar, Jardim Mariana - Cuiabá/MT 65 3626-2334

Dr. Arly E. D. Brianeze Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 1211 | RQE: 362

Alleviare Clínica de Tratamento da Dor: Av. das Flores, 343 – Jardim Cuiabá 65 3623-2564 / 3344-1702 / 9216-7187

Clinvert: Av: General Vale, 182, Edif. Copa Sala 03 - Bandeirantes - Cuiabá/MT 65 3055-0071 | 65 3322-7117

Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha

Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral

Neurologia Pediátrica CRM/MT 2559 | RQE: 317

Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5755 | RQE: 2632

Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá 65 3321-0111

Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 Centro Sul 65 3056-7800


Guia Médico

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dr. Bruno Spadoni Cirurgia Plástica CRM/MT 4325 | RQE: 2323

Spadoni Cirurgia Plástica Av. Filinto Muller, 1112 - Quilombo 65 4052-9101

Dra. Bruna Fagundes Teixeira Rachid Jaudy Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 7027 | RQE: 3829 Clínica Prímula: Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde 65 3028-3528

Dr. Carlos Augusto Costa Marques Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 8570 | RQE: 3670 Centro Médico São Mateus Av. Aclimação,265 - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 3051-2389 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil,8000 - 9º andar - Sl 906 66 2127-1300

Dra. Claudia Yábar Bambarén

Dra. Cristina Guimarães Inocêncio

Psiquiatria CRM/MT 6334 | RQE: 3772

Oncologia Clínica | Clínica Médica CRM/MT 2869 | RQE: 841 - 840

Clínica Médica de Acupuntura Rua 9 - A, 97 W - Parque das Mansões Tangará da Serra - MT 65 3326 7161 | 98454 7163

Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 Centro Sul

Dr. Danilo Yábar Bambarén

Dra. Dieynne Saugo

Geriatria CRM/MT 5993 | RQE: 3810

Médica CRM/MT 6818 | CRM/SP: 172982

Hospital Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú - Cuiabá-MT 65 3612 7001 | 99641 7001

Dr. Douglas do Carmo Pinto Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/MT 8565 | RQE: 3655 Hospital e Maternidade Santa Ângela: Rua Júlio Martinês Benevides, 58 Centro - Tangará da Serra/MT 65 3311-1976 | 65 99996-0056

65 3615-5221

Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras 65 98124-3545 - Cuiabá/MT Clínica Ego: Rua Bento de Andrade, 501 Jd. Paulista - São Paulo/SP 11 94355-3545 | 11 2619-4001

Dr. Eduardo Sauter Cirurgia Plástica CRM/MT 4649 | RQE: 3436

Da Pelle Spa Rua das Papoulas, 281 - Jd. Cuiabá 65 3025-3777 | 99912-1112

11


Guia Médico Dr. Fabio Mendonça

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222

Dr. Fabrício Lucena de Almeida

Dr. Gilmar Ferreira do Espírito Santo

Cirurgia Plástica CRM/MT 7304 | RQE: 2939

Cirurgia Oncológica | Cirurgia Geral CRM/MT 2535 | RQE: 1317 - 839

Clínica InPelle: Rua General Neves, 111 Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418

Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 Centro Sul

Dr. Gustavo Ochiuto

Dr. Gustavo Veiga

Médico CRM/MT 6359 | CRM/SP 154237

Medicina Esportiva CRM/MT 4340 | RQE: 2074

Consultório: Av. Miguel Sutil, 6274, salas 05 e 06 Consil - 65 3642-4000 | 99630-7007 Clínica Nossa Senhora das Graças: Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 3052-8002 | 3322-2504

Dr. Gustavo R. Brianeze Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 4906 | RQE: 2844 Clinvert: Av: General Vale, 182, Edif. Copa Sala 03 - Bandeirantes - Cuiabá/MT 65 3055-0071 | 65 3322-7117

65 3615-5221

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Dr. Lima Avelino, 71 Jd Cuiabá - Verdão 65 3052-9790 | 98113-2051

Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico Pediatria CRM/MT 6241 | RQE: 2320

Curat: Av. Miguel Sutil, 8000, Ed. Santa Rosa Tower, Sala 02 - Térreo - Cuiabá/MT 65 3054-5544

Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS - Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços 65 3641-0023 | 99691-0023

Dr. Ismael C. Wisnieski

Dr. João José de Matos

Cirurgia Plástica - Cirurgia Geral CRM/MT 3985 | RQE: 2481 | RQE: 2480

Medico CRM/MT 1443

Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 - Jardim Mariana

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 Jardim Europa - Tangará da Serra/MT 65 3325-2425

65 2127-5206 | 99815-3719

12

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 5954 | RQE: 6591


Guia Médico

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dr. João Paulo Marquezam da Silva Oftalmologia CRM/MT 7258 | RQE 3602 Hospital de Olhos de Cuiabá Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá 65 3025-1431 - 8130-3800

Dr. José Dias Resende Junior

Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza

Hematologia e Hemoterapia CRM/MT 5660 | RQE: 2021

Dermatologia CRM/MT 3505 | RQE: 994

Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá 65 3051-8700

Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418

Dr.Juliano Coelho Philippi

Dr. Juliano Slhessarenko

Alergia e Imunologia CRM/MT 3695| RQE: 1892

Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista CRM/MT 6304 | RQE: 2724

Edifício Saúde Av. Bosque da Saúde, 888 - Sl 27 Bosque da Saúde - 65 3027-6062

Clin Med: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 Casa 5 - 65 3634-3888

Clínica Vacine - Juína 66 3566-2351

Dra. Lara Tavares Neiva Dermatologia CRM/MT 4833 | RQE: 2392

Edifício Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 10º andar sala 1006 65 3025-2526 | 98479-3833 Ed. Constantino: Rua Sebastião Barreto, 157 W - Centro Tangará da Serra 65 3326-1293 | 98418-6042

Dr. Leandro Rodrigo de Oliveira Duarte Médico CRM/RR 1676

Clínica Nerilaine Bertoldo: Tangará Shopping Center Tangará da Serra/MT 65 3325-3149 | 65 99966-7044

Hospital Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3012-7001

Dr. Leandro Latorraca Ponce

Pediatria | Cardiologia Pediatria CRM/MT 6171 | RQE: 3748 - RQE: 3749

Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Térreo - Baú - Cuiabá/MT 65 3321-2040 | 99811-3604 Hospital Santa Rosa Cor: Rua Adel Maluf, 119 - Térreo Jardim Mariana - Cuiabá/MT 65 3626-3066

Dra. Liliane Brianeze Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6933 | RQE:2737

Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil 65 2136-1617 | 99225-2869

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Guia Médico Dr. Lucas Bello

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dra. Luciana Neder Dermatologista CRM/MT 4219 | RQE: 2013

Rua das Caviúnas, 377 Ed. Alpha Oficce Center, sala 13 Alphaville 1 - Jd. Cuibá 65 99811-6510 | 3644-2022

Pneumologia CRM/MT 2572 | RQE: 3294

Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá 65 3321-0111

Dra. Ludmilla Luzia Pires Amaral Resende Clínica Médica - Alergia e Imunologia CRM/MT 5703 | RQE: 2077 RQE 2199 Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá 65 3051-8700

Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho

Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo

Nefrologia CRM/MT 6180 | RQE: 3211

Nefrologia CRM/MT 5552 | RQE: 2022

CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro 65 3023-2003 | 3025-7047

CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro 65 3023-2003 | 3025-7047

Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá

Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá

Dr. Luiz Gustavo Castro Marques

Dr. Marco Aurélio da Fonseca

Geriatria CRM/MT: 3696 | RQE: 1540

Cirurgia Geral CRM/MT 2917 | RQE: 1330

Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 - Bosque da Saúde Cuiabá/MT 65 3021-2223

Dr. Marco Aurélio S. Ribeiro Homeopatia CRM/MT 1347 | RQE: 3379

Rua Nove, 259 B - Boa Esperança 65 3054-3046

IOCI: Av. Itália, 76 - Jardim Itália Cuiabá/MT 65 3028-7000

Dr. Marcelo Benedito Mansur Bumlai Oncologia Clínica | Clínica Médica CRM/MT 2663 | RQE: 837 - 836 Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 Centro Sul 65 3615-5221

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dr. Marcio José Munhoz Soares de Moraes Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 5670 | RQE:2064

Hospital São Mateus Av.Aclimação,335 - Bosque da Saúde 4º Andar - Cuiabá/MT 65 99319-5754 | 3051-2391 Clínica Ferraz Av.Tancredo Neves,1157- Jd Califórnia Anexo ao hosp.São Judas - 65 99319-5754

Dra. Marcia Regina S. de Abreu

Dra. Maria Gabriela S. Coutinho

Pediatria - Neurologia Pediátrica CRM/MT 4808 | RQE: 3167 - 3168

Nutrologia CRM/MT 5862 | RQE: 3046

Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 Bosque da Saúde - 4º andar

Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil

65 3051-2117 | 3051-2118

Dra. Mariana Suzuki Médica CRM/MT 7935 Clínica Fremissant: Rua Baurus, Lote 0.6 - Quadra 3 Cond. Alphaville 65 3653-3361 | 3653-6320 CPA: 65 3025-3182 | 99989-2322

65 3044-1618 | 99932-8925

Dr. Mário Vinícios S. Martello Psiquiatria CRM/MT 5273 | RQE: 2731

Clínica Nossa Senhora das Graças R. dos Lírios, 525 – Jd. Cuiabá 65 99628-3207 | 99317-9639 65 2127-1275

Dr. Marlon Mendonça

Dr. Marlus Andrade Dias

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 4075 | RQE: 3301

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/MT 6985 | RQE: 3122

CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 Edifício Saúde, 2º Andar - Sala 25 65 2136-4788 | 99201-1230

Santa Rosa Tower - Av. Miguel Sutil, 8000 Térreo - Cuiabá - MT Av Fillinto Muller, 370 - Jd. Aeroporto Várzea Grande - MT 3T - Av. Miguel Sutil, 9880 - Cuiabá - MT

65 3314 2400

Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Cirurgia Plástica CRM/MT 4414 | RQE: 2714 Rua das Caviúnas, 377 Ed. Office Center, 2º andar 65 2127-0075 | 4104-0175 65 98148-7982

Dra. Michele Andraus Nefrologia CRM/MT 5758 | RQE: 3566 CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro 65 3023-2003 | 3025-7047 Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6483 | RQE: 3145

Clínica da Mulher: Rua G,10 – Bairro Miguel Sutil 65 2136-1617 | 65 99225-2869

Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/MT 5727 | RQE: 2965 Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil,8000 - Jd. Mariana Primeiro andar - Sl 101 65 3626-3110 | 3028-7586

Dr. Nasser Mahfouz Cirurgia Vascular | Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular CRM/MT 2287 | RQE: 459 - RQE: 2772

Clínica Nasser Mahfouz

Rua das Caviúnas, 377 - Sala 4 Ed. Alpha Office Center - Alphaville

65 3023-5777 | 3359-1500

Dra. Nerilaine Bertoldo

Dra. Patricia N. Hostalácio

Médica CRM/MT 7384

Médica CRM/MT 5471

Clínica Nerilaine Bertoldo: Tangará Shopping Center Tangará da Serra/MT 65 3325-3149 | 65 99966-7044

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Dr. Lima Avelino, 71 Jd Cuiabá - Verdão 65 3052-9790 | 98113-2051

Dr. Paulo Cesar de Figueiredo

Dr. Paulo Rodrigo Pacola

Patologia CRM/MT 323 | RQE: 343 Centro de Patologia e Citologia: Praça do Seminário, 229 - Centro 65 3624-4452 Av. das Flores, 843 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3624-5754

Dermatologia CRM/MT 3945 | RQE: 16506

IMO: Rua Comandante Costa, 1987 Centro Sul - Cuiabá/MT 65 3025-5100 | 65 99974-2666

Dr. Paulo Spengler

Dr. Rafael Amaral

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 3607 | RQE: 1214

Urologia e Cirurgia Geral CRM/MT 5584 | RQE: 3387 | RQE 2655

Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15 65 3314-1200 Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º Andar 65 3626-3669

16

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi

Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 Centro Sul 65 3056-7800


Guia Médico Dr. Renam Bumlai

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 6858 | RQE: 2621 Espaço Piu Vita: Av. Comandante Costa, 1300 - Centro - Sul 65 3056-7800 Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843 65 3051-3000

Dr. Ronie R. dos Santos Cirurgia Plástica CRM/MT 3129 | RQE: 401 Espaço Più Vitta: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800 Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés 65 2128-8042 | 99271-7017

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Cardiologia - Medicina Intensiva CRM/MT 2690 | RQE: 1424 - 1423

Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior Patologia Clínica/Medicina Laboratorial CRM/MT 3149 | RQE: 687 Unimed: Rua Barão de Melgaço, 2713 Centro Sul - Cuiabá.MT 65 3612-3100

Dra. Sheila Fantin Buratti Medicina Intensiva CRM/MT 4575 | RQE: 3468

Hospital São Mateus - CECORD: Avenida Aclimação, 335 Cecord, 4º Andar - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 3642-3939

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 Jardim Europa - Tangará da Serra/MT 65 3325-2425

Dra. Sullege Fabiola Suzuki

Dr. Thiago Rachid Jaudy

Dermatologia CRM/MT 4540 | RQE: 1352

Urologia e Cirurgia Geral CRM/MT 6049 | RQE: 3718 RQE: 2948

Clínica Silhueta: Rua 24 de Outubro, 194 - Centro Norte 65 3023-3706 | 99231-3366 65 3641-2247 | 99232-1056

Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho Pediatria CRM/MT 4233 | RQE: 3538 Avenida Tancredo de Almeida Neves 480 - N - Centro Tangará da Serra/MT 65 3311-2300

Gastroclínica Av.Marechal Deodoro,582 65 3623-4020

Dra. Viviane Cabral Quixabeira

Neurologia Infantil e Eletroencefalografia CRM/MT 6491 | RQE: 3758

Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Térreo - Baú - Cuiabá/MT 65 3321-2040 | 99811-3604

17


Índice Revista Saúde | Novembro/2016 | Cuiabá/MT

22

26

Infecções congênitas Dra. Marcia Regina S. de Abreu

Sedação Consciente Uma ótima alternativa para os fóbicos a tratamento odontológico

50

Podologia

52

Toxina Botulínica e o Tratamento da Dor

Ana Maria Rodrigues

Dra. Ana Maria C. B. Martins

Nathália Barbosa

54 32

34

38

40

42

44

48 18

Dor no ombro Entenda a lesão do Manguito Rotador

Depressão Uma visão clínica Dr. Marco Aurélio S. Ribeiro

Dr. Márcio Moraes

56

A Ressonância Magnética na Ortopedia

58

O que há de novo em Transplante Capilar?

59

Envelhecer naturalmente! Com tratamentos

Dr. Marlus Andrade Dias

Obesidade X Vitamina D Dra. Sullege Fabiola Suzuki e Dra. Mariana Suzuki

Dr. Aires

Aplicabilidade do laser no tratamento de varizes Dr. Nasser Mahfouz

Dr. Aires

Posturoterapia Neurossensorial (PNS) Suseli de Freitas Pinheiro

60

Microfisioterapia e Leitura Biológica Terapias para combater o estresse

62

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão

Dr. Igor Vilela Junqueira

Câncer de Mama e Cirurgia Plástica Dr. Ismael C. Wisnieski

Anticoncepcional X Trombose

Dr. Mario Vinicios S. Martello

Dra. Liliane Brianeze

Diálise Peritoneal CTR - Clínica de Tratamento Renal

64

A Importância do Check-up Preventivo Digital na Odontologia Moderna Tatiana Sanches Pato, Rubens Galvão, Bruna Lalêsca Silveira e Tânia Sanches Pato


66

70 72

ESPECIAL CAPA ONCOMED - Trajetória de Excelência em Saúde

90

Pancreatite

92

Desvios posturais na infância e adolescência

94

Ortodontia em adultos

96

Você sabe o que é um Stent?

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi

Dr. Gilmar Ferreira do Espírito Santo, Dra. Cristina Guimarães Inocêncio e Dr. Marcelo Benedito Mansur Bumlai CEAC - Centro Avançado de Coluna

Expectativa x Realidade Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Dra. Mara Betoni

Obesidade e o aumento do Risco Cardiovascular Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Dr. Juliano Slhessarenko

Cirurgia Bariátrica

76

Dr. Marco Aurélio da Fonseca e Dra. Larissa Slhessarenko Ribeiro

106 78 80

82

84 86

88

Onde o consultório de psicologia se difere dos de outras especialidades da saúde? Patrice Rother Crepaldi

Artrose: uma epidemia mundial Dr. Renam Bumlai

108

Fisioterapia e a Doença de Alzheimer

112

Promover a saúde e rever a Medicina

114

Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)

116

3000 doenças em 9000 horas

118

O que é e como funciona a Criolipólise

132

Fissura Labiopalatina: O que é importante saber

Francielle Fialkoski

Bichectomia: você mais fina(o)! Dra. Paula Castro

Medo da agulha: Por que é importante evitar? Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico

A sua melhor versão Dra. Luciana Neder

Alergia - Mitos e Verdades Dr. Juliano Coelho Philippi

Refluxo Gastroesofágico no Bebê: Como identificar e tratar Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho

Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior

Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres

Sociedade Brasileira de Dermatologia - Mato Grosso

Leny Leite Barros

Centrinho - USP

19


Expediente

REVISTA TRIMESTRAL

Direção:

NOVEMBRO/2016 | ANO 02 | Nº 08 | Cuiabá/MT

Marcelo Adriano Lopes da Silva

Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

Ueslei Dias Rampani

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Franquia de Cuiabá: Revista Saúde MT LTDA - EPP. CNPJ: 21.366.830/0001-07

Correção Ortográfica: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol do Oeste, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Barra do Bugre, Rosário do Oeste, Diamantino, Arenápolis, Tangará da Serra, Nova Mutum e Sapesal. Diretores Responsáveis:

Cristiana L. G. Donegá Capa: ONCOMED Dr. Gilmar Ferreira do Espírito Santo - CRM/MT 2535 Dra. Cristina Guimarães Inocêncio - CRM/MT 2869 Dr. Marcelo Benedito Mansur Bumlai - CRM/MT 2663 Fotos:

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Infecções congênitas Infecções que ocorrem durante o período gestacional e que têm potencial patogênico devastador de manifestações clínicas, que vão desde abortos precoces a repercussões ao nível de diversos aparelhos e sistemas (pele, fígado, baço, sangue, sistema nervoso central, dentre outros). Podem ocorrer em qualquer estágio da gestação. Vias de transmissão da doença: transplacentária e transversal (canal do parto). As manifestações podem ser percebidas ao nascimento, semanas, meses ou mesmo anos após o nascimento. O dano fetal depende de vários fatores, como idade da gestação, presença ou não de anticorpos maternos específicos contra o agente infeccioso, e outros. Infecções Congênitas mais comuns, conhecidas também com a sigla STORCHH (iniciais das doenças): • Sífilis congênita; • Toxoplasmose congênita; • Rubéola; • Citomegalovírus (CMV); • Herpes Vírus; • HIV. Outras: Como Zica vírus, varicela-zoster, Parvo vírus B19.

Quadro Clínico: • Assintomático; • Sintomático; • Febre ou hipotermia (temperatura baixa do corpo); • Icterícia; • Anemia; • Microcefalia; • Hidrocefalia; • Convulsões; • Surdez; • Malformações cardiovasculares; • Alterações oculares; • Lesões na pele, em algumas. Diagnóstico Faz-se pelas manifestações clínicas e por exames complementares: • Hemograma: alterações inespecíficas; • Exames no Líquor (líquido espinhal): Para: Sífilis, Rubéola, Toxoplasmose, Herpes, Zica vírus; • Sorologias: exames de sangue específico para as doenças citadas; • Avaliação com oftalmologista; • Exames de imagem: Ultrassonografia Transfontanela, Tomografia ou Ressonância do Crânio, e outras, conforme as manifestações clínicas.

DRA. MARCIA REGINA S. DE ABREU

Normal

Microcefalia

Tratamento Envolve vários esquemas de tratamento, de acordo com a doença, porém o mais importante é a prevenção ou tratamento precoce das mesmas. Por isso, no pré-natal é muito importante, a higiene pessoal, cuidados com os alimentos ingeridos durante a gestação, uso de preservativo para o relacionamento sexual, a regularização do calendário vacinal antes e durante a gravidez. Após o nascimento, o acompanhamento multiprofissional das crianças acometidas pelas doenças, principalmente pelo pediatra geral e pelo infectologista pediatra, fisioterapeuta, fonoaudiologia e oftalmologista e, de acordo as necessidades, serão encaminhados para o neuropediatra, cardiopediatra e outras especialidades.

- CRM/MT 4808

PEDIATRIA - RQE 3167 | NEUROLOGIA PEDIÁTRICA RQE 3168

• Graduada pela Faculdade de Medicina UFAM/AM • Residência em Pediatria no HUJM-MT (Hospital Universitário Júlio Muller) • Residência em Neurologia Pediátrica no HC UNICAMP/SP (Hospital de Clínicas Universidade Estadual Campinas)

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SEDAÇÃO CONSCIENTE UMA ÓTIMA ALTERNATIVA PARA OS FÓBICOS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO O medo do tratamento odontológico é um fenômeno conhecido há centenas de anos, quando ir ao dentista se torna uma daquelas tarefas que, com prazer, deixamos de fazer, se fosse possível.

Desde o tempo de Tiradentes já relegavam um papel inferior frente aos seus colegas médicos. De fato, naquele tempo, havia motivos reais para ter medo do dentista. Mas, e hoje? “O gole de birita e um pano na boca para o paciente gritar faz parte dos nossos antepassados”. Apesar da tecnologia e a ciência evoluírem e muito para reduzir a dor, ainda assim, 50% dos pacientes vão ao dentista com certa dose de ansiedade, e o mais preocupante; os odontofóbicos fazem parte de 10% da população que nem cogitam ir ao dentista. Agora, falando de avanços, o controle da ansiedade pode ser obtido por meios farmacológicos de uma maneira muito simples e segura. Com uma meticulosa

consulta inicial, exames laboratoriais e cardiológicos podemos lançar mão de medicamentos farmacológicos, os chamados comprimidos benzodiazepínicos que constituem uma boa alternativa para se obter a sedação consciente, em Odontologia, por apresentar uma ampla margem de segurança clínica, rápido início de ação, pequena incidência de reações adversas, facilidade de administração e baixo custo. Em síntese, o paciente estará dormindo porém consciente, acompanhado de um familiar ou de alguém de sua preferência e em poucas ho-

ras estará acordado e com amnésia anterógrada ao procedimento. Em Odontologia, é crescente o número de profissionais que utilizam métodos farmacológicos de sedação consciente, com a intenção de propiciar um ambiente que facilite a relação paciente-profissional, permitindo a este conduzir o tratamento de forma tranquila e evitar a mínima interrupção. Consulte-nos e constatará que esse método não te deixará mais longe de nossos tratamentos odontológicos, nem constrangido ou sofrendo com deformidades estéticas ou dores em seu sorriso.

Com uma meticulosa consulta inicial, exames laboratoriais e cardiológicos podemos lançar mão de medicamentos farmacológicos, os chamados comprimidos benzodiazepínicos.

NATHÁLIA BARBOSA CIRURGIÃ DENTISTA - CRO/MT 4855 • Especialista em Periodontia - Unicamp/SP • Especialista em Implantodontia - Unicamp/SP

Conveniada: Unimed Odonto, Odonto SA, AMIL Dental e GEAP. Rua Buenos Aires, 452 - Sala 106 - Jardim das Américas Offices 65 98152-3004 65 3627-7572 26





24 anos

de dedicação e experiência em tratamentos Odontológicos

Instituto Bianchi de Odontologia Instituto Bianchi www.institutobianchi.com

Responsável Técnico: Dr. Hélcio Ap. Bianchi - CRO/MT 1631

Tecnologia, qualidade e experiência dedicados ao seu sorriso

INSTITUTO BIANCHI DE ODONTOLOGIA: 65 3627-1020 Clínica Três Américas, av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy | Cuiabá/MT


O Instituto Bianchi de Odontologia oferece um ambiente moderno, confortável, com equipamentos de última geração e uma equipe de profissionais qualificados nas diferentes especialidades odontológicas, onde a arte e a ciência buscam promover, com excelência, a saúde, o sorriso e a qualidade de vida das pessoas, a partir de um atendimento ético, humanizado e personalizado. Somos uma clínica multidisciplinar, em constante aprimoramento para executarmos, com alto padrão, todos os tratamentos propostos. Somos especializados em Ortodontia e Ortopedia Facial, Disfunções da ATM e Dores Orofaciais, Dentística Restauradora e Estética, Periodontia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Implantes, Endodontia, Reabilitações Protéticas, Laserterapia aplicada à Odontologia, Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais e Prevenção Odontológica.

Dr. Hélcio Ap. Bianchi - CRO/MT 1631 • Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial; • Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; • Mestre em Ciências da Saúde - UFMT; • Professor da Universidade de Cuiabá.

Dra. Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi CRO/MT 4585 • Especialista em Dentística Restauradora e Estética Dental; • Habilitação em Laser na Odontologia; • Capacitação em Toxina Botulínica e Preenchimento Facial; • Mestrado em Ciências da Saúde - UFMT; • Professora da Universidade de Cuiabá.

Nós, do Instituto Bianchi, agradecemos a nossos amigos, clientes e colaboradores por terem caminhado conosco neste ano e desejamos a todos um final de ano de muita confraternização e paz.

Que 2017 seja repleto de novas realizações e muito sucesso!!


Dor no ombro ENTENDA A LESÃO DO MANGUITO ROTADOR Geralmente, a lesão do manguito rotador ocorre em pessoas acima dos 40 anos. Os sintomas aparecem de forma gradual, sendo a queixa mais habitual a dor que é referida no ombro com irradiação para o cotovelo e para a coluna cervical, podem estar associados à dificuldade de realizar atividades simples como uma troca de roupa ou a higiene pessoal.

O termo manguito rotador é um termo simplificado para as funções que quatro tendões existentes no ombro realizam: a rotação do úmero, estabilização do ombro junto à articulação e controle da cabeça do úmero quando o braço é elevado. Geralmente, a lesão do manguito rotador ocorre em pessoas acima dos 40 anos. Quando ocorre em pacientes jovens, ela normalmente ocorre devido a um trauma de alta energia, ou em pessoas que realizam atividades com um braço em constante elevação (como professores, pintores e trabalhadores da construção civil) e esportistas que realizam atividade constante com o ombro acima da cabeça (jogadores de vôlei, nadadores e praticantes de tênis). Também pode ser originada a partir de um trauma, como uma fratura ou luxação.

Entretanto, os sintomas aparecem de forma gradual, sendo a queixa mais habitual, a dor que é referida no ombro com irradiação para o cotovelo e para o trapézio. Normalmente, se queixa de dificuldade para dormir sobre o ombro e o paciente acorda no meio da noite com dor. Outros sintomas podem estar associados, como perda de movimento e rigidez articular que podem levar a uma dificuldade de realizar atividades simples, como uma troca de roupa ou a higiene pessoal.

Sintomas Os sintomas podem aparecer de modo repentino ou de modo gradual. Pode ocorrer uma dor de grande intensidade no ombro após uma queda sobre o braço. Normalmente, após o trauma o paciente segue com dor de grande intensidade associado à diminuição de força muscular e da amplitude de movimento do ombro.

As opções de tratamento são: • Repouso associado à limitação de atividades com o braço acima da cabeça; • Uso de tipoia; • Uso de anti-inflamatório; • Exercícios de alongamento e fortalecimento. Em alguns casos, o tratamento não cirúrgico pode levar a uma importante melhora da dor e consequentemente da função do ombro, o que pode demorar semanas e meses.

Diagnóstico O diagnóstico é baseado na história clínica do paciente, em manobras realizadas pelo ortopedista e em exames de imagem como o Raio-X, Ultrassom e a Ressonância magnética.

O tratamento não cirúrgico é considerado apropriado para as lesões parciais do manguito rotador. As lesões totais ou completas devem ser tratadas de modo cirúrgico. Quando ocorre a ruptura do manguito rotador, ocorre também o tensionamento pelo músculo que só leva a um aumento da lesão, impedindo, desse modo, que o tendão cicatrize. Por esse motivo, a lesão completa do manguito rotador é de tratamento cirúrgico. Tratamento cirúrgico Existem vários tipos de tratamento cirúrgico. O tipo de tratamento a ser realizado depende do tipo, tamanho e localização da lesão. A técnica atualmente mais utilizada é o reparo artroscópico, por ser um procedimento que temos uma melhor visualização da lesão e também porque é realizado de modo minimamente invasivo, proporcionando uma recuperação mais rápida, menor dor no pós-operatório e um breve retorno às atividades da vida diária. Reabilitação pós-cirúrgica Um forte comprometimento do paciente no programa de reabilitação é muito importante para se alcançar um bom resultado com o tratamento cirúrgico.

DR. MÁRCIO MORAES - CRM/MT 5670 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 2064 - TEOT 10722 • • • • • • • •

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Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí; Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); Especialização de Cirurgia do Ombro e Cotovelo pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro em San Antonio , Texas , EUA; Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro e Cotovelo na Cleveland Clinic em Cleveland , Ohio, EUA; Título de Especialista de Ortopedia e Traumatologia; Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; Membro Internacional da Academia Americana dos Cirurgiões Ortopédicos.

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Obesidade X Vitamina D Embora seja denominada vitamina, conceitualmente se trata de um pré-hormônio, que atua regulando a homeostase do cálcio e do metabolismo ósseo.

A vitamina D pode ser obtida a partir de fontes alimentares, por exemplo, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), ou por meio da síntese cutânea endógena, que representa a principal fonte dessa “vitamina” para a maioria dos seres humanos. Atualmente, a insuficiência de vitamina D tem sido considerada um problema de saúde pública no mundo todo, em razão de suas implicações no desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), obesidade e a hipertensão arterial. Esse possível mecanismo ocorre em razão da presença do receptor de vitamina D em diversas células, incluindo células-β do pâncreas, no adipócito e no tecido muscular. Uma das hipóteses para os níveis baixos de Vitamina D se correlacionarem positivamente com o desenvolvimento da obesidade. Ocorre quando um grande conteúdo de gordura corporal atua como um reservatório de vitamina D e, com isso, aumenta seu sequestro para dentro do

tecido adiposo, determinando uma menor biodisponibilidade da vitamina, acionando o hipotálamo para desenvolver uma cascata de reações, que resulta no aumento da sensação de fome e na diminuição do gasto energético. Em indivíduos obesos, não somente a massa de gordura está aumentada, mas também há uma diminuição da massa magra como uma resposta adaptativa ao peso corporal. Foi sugerido, também, que indivíduos obesos passassem a se expor com menor frequência ao sol, o que limitaria a síntese cutânea de vitamina D. Outra questão ainda não bem resolvida, diz respeito à dose de vitamina D, que deve ser administrada em indivíduos obesos para repor os níveis normais dessa vitamina. As orientações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabiologia (SBEM), sugerem que obesos são populações de risco para deficiência de vitamina D, sendo útil a avaliação para a titulação das doses diárias de vitamina D, que podem chegar a até 10 vezes as doses habituais (Evidencia D).

Dra. Sullege Fabiola Suzuki

Dra. Mariana Suzuki CRM/MT 7935

CRM/MT 4540

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Aplicabilidade do laser no

tratamento de

varizes O Laser apresenta uma relevância no tratamento de varizes, seja ele utilizado no ato operatório como Endolaser (Laser Endovascular), ou como tratamento de microvarizes na forma de Laser Transdérmico. O uso do Laser Endovascular é usado no tramento, principalmente das veias Safenas, veias de grosso calibre ou veias perfurantes, o que consiste na utilização de uma fibra de laser que é introduzido dentro da veia safena através de uma punção, sem a necessidade de realizar uma incisão, porém é imprescindível o uso do Ultrassom Doppler, é realizado o disparo de energia, liberado pela ponta da fibra do laser, levando a um aquecimento intravenoso, promovendo uma ablação da veia pelo método térmico. Com este método, o paciente rapidamente retorna às suas atividades de trabalho e desportiva. O procedimento pode ser realizado de forma ambulatorial, diferente de uma cirurgia convencional, que normalmente leva a um trauma cirúrgico maior e com muito mais formação de hematomas, e mais doloroso.

O Laser Transdérmico que é utilizado no tratamento de microvarizes e telangiectasias (vasinhos vermelhos), que consiste na destruição destes vasos superficiais de uma forma térmica, apresenta uma resolutividade mais rápida, porém é importante saber que em membros inferiores, a escleroterapia química é utilizada também no tratamento dos vasinhos, portanto os métodos são coadjuvantes, aumentando muito a eficácia do tratamento. A microespuma é um outro método de escleroterapia química, que também pode ser utilizada como um coadjuvante no tratamento destes pequenos vasos. Nos vasinhos de face não é recomendado a utilização da escleroterapia química, isto é, infusão de líquidos para destruição destes, devido a probabilidade de complicações, portanto o método adequado é o uso do Laser Trandérmico. O conhecimento técnico dos métodos que o cirurgião vascular apresenta é de suma importância para que após a avaliação do paciente,

O procedimento pode ser realizado de forma ambulatorial, diferente de uma cirurgia convencional,

ele determine o melhor método a ser aplicado conforme a experiencia e a literatura médica conhecida e um tratamento de varizes eficiente. A utilização de Ultrassom Doppler colorido na avaliação dos pacientes portadores de varizes em membros inferiores é um método diagnóstico para que possamos realizar um estudo dos vasos profundos e superficiais, que apresentam um fluxo normal, obstruído ou insuficiente. A partir deste exame é possível realizar um mapeamento venoso dos membros inferiores.

DR. NASSER MAHFOUZ - CRM/MT 2287 CIRURGIA VASCULAR - RQE 459 | ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR - RQE 2772 • • • •

Formado pela Universidade Federal de Mato Grosso; Residência Médica em Cirurgia Vascular – São Paulo/SP; Mestrado em Ciências – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP; Título de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular – AMB – SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular); • Membro Titular da SBACV; • Professor de Medicina da UNIVAG.

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Posturoterapia Neurossensorial (PNS) Técnica Francesa renomada internacionalmente, eficaz nas dores crônicas e de alívio imediato, é bem aceita em Cuiabá. A Posturoterapia Neurossensorial é uma técnica da terapia manual, muito eficaz nas dores crônicas e agudas, é focada na “função dos sistemas” e não simplesmente em sinais e sintomas. Baseia-se em conceitos da posturologia clínica e de neurociência, isto é, relaciona cérebro, condução neural, órgãos e sistemas. O resultado é surpreendente e visto desde a primeira sessão. A sessão de PNS dura entre 45 minutos e uma hora e o fisioterapeuta verificará quais as queixas do paciente e fará uma série de perguntas que estão relacionadas aos sistemas de regulação da postura, para direcionar o exame físico. O exame físico é baseado em testes funcionais que mostrarão as adaptações e às disfunções presentes. Avaliará as diferentes entradas sensoriais (pés, olhos, vísceras, boca, vestíbulo) responsáveis pelas disfunções e sintomas dos quais o paciente se queixa.

Após o exame, será feito um diagnóstico palpatório sensorial, que mostrará quais tecidos estão disfuncionais, o que auxiliará o fisioterapeuta no tratamento com a PNS, pois nesse momento ele já empregará a técnica e já tentará normalizar a disfunção, utilizando movimentos precisos, sutis e rápidos. Se necessário, o profissional poderá verificar quais ferramentas poderão complementar o tratamento como, por exemplo, a prescrição de palmilhas posturais, exercícios oculares e posturais. Em Cuiabá, assim como no Brasil, a técnica ainda não é muito conhecida para a população e profissionais da área da saúde, pois existem pouquíssimos fisioterapeutas capacitados e habilitados a aplicá-la. A lista dos profissionais aptos a trabalhar com a técnica no Brasil é encontrada no site: www. posturoterapia.com.br.

A PNS pode ser indicada para: • Dores crônicas na coluna como as lombalgias; • Enxaquecas e cefaleias; • Distúrbios vestibulares (vertigem, labirintite) • Hipercalosidades; • Fibromialgia; • Dores de origem reumáticas; • Dores articulares e musculares em geral; • Dislexia e déficit de atenção.

FISIOTERAPEUTA - CREFITO- 40.822-F.

• Fisioterapeuta Formada pela Universidade de Cuiabá, Especialista e Mestre pela Universidade Católica Dom Bosco. • Especialidade em Reeducação Postural Global, pelo Instituto PH. E SOUCHARD DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL- RPG- Universite ST MONT. • Formação Internacional e Avançada em Posturoterapia Neurossensorial (PNS) pelas Escolas de Terapia Manual e Postural/Brasil e Connaissance & Évolution – Paris/França. • Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá, nas Disciplinas de Diagnóstico Físico Funcional, e Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica.

Avenida dos Florais, 877- Arya Florais Mall - sala 206 - 2 andar - Cuiabá – MT 65-98432-8430 | suselipinheiro@uol.com.br

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Câncer de Mama e Cirurgia Plástica

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o primeiro entre as mulheres. A sua incidência apresentou um crescimento contínuo na última década, o que pode ser resultado de mudanças sócio-demográficas e acessibilidades aos serviços de saúde. A perda das mamas (mastectomia), resultado do tratamento do câncer de mama, tem grande impacto na noção de imagem corporal e nos sentimentos de atratividades das mulheres, sentindo-as mutiladas, influenciando negativamente na sua estabilidade emocional. Nesse sentido, tem grande importância o papel do cirurgião plástico para a reconstrução mamária e para o restabelecimento da sua qualidade de vida. A reconstrução mamária pode ser realizada imediatamente à retirada das mamas ou postergada para segundo tempo cirúrgico. O momento da reconstrução deve ser

discutido com o cirurgião plástico conjuntamente com o cirurgião oncológico e depende de vários fatores, como o tipo histológico do tumor, a necessidade ou não de radioterapia, entre outros. No passado, usava-se muito a reconstrução tardia. Atualmente, com os avanços do tratamento e das inúmeras técnicas de reconstrução, tem dado preferência à reconstrução imediata no mesmo ato cirúrgico da mastectomia. Porém, mesmo com a reconstrução imediata, a cirurgia pode não prover um resultado adequado, sendo necessários outros procedimentos para o refinamento da aparência, assim como para prover a simetrização das mamas. A reconstrução pode ser realizada ainda em tempo único ou em cirurgias sucessivas (vários tempos cirúrgicos). Existem várias técnicas de reconstrução, como o implante de prótese de silicone abaixo do Músculo Peitoral Maior, a utilização do músculo do dorso (Latíssimo do Dorso ou Grande Dorsal) associado a implante de prótese de silicone, a técnica que utiliza o músculo do abdômen (TRAM – RETALHO MIOCUTÂNEO DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL), a reconstrução em

DR. ISMAEL C. WISNIESKI

2 tempos como a utilização de expansores, as reconstruções microcirúrgicas, entre outras. Cada técnica deve ser individualizada para cada caso e cabe ao cirurgião plástico orientar as pacientes sobre a melhor cirurgia reconstrutiva a ser realizada. É importante frisar que o foco principal está no tratamento do tumor, na cura da doença, porém a reconstrução não deve ser vista como uma opção de tratamento, e sim como continuidade terapêutica. O tratamento do câncer de mama deve ser visto como um tratamento multidisciplinar, envolvendo não somente o aspecto cirúrgico da doença, mas sim o fator clínico, nutricional e psicológico. É importante que a paciente seja assistida por todos os profissionais envolvidos em seu tratamento. O câncer de mama é uma doença agressiva, mutilante, e que ainda possui altos índices de mortalidade, mas que se diagnosticado precocemente e tratada adequadamente tem alto índice de cura, podendo a paciente viver a sua vida com qualidade, autoestima e sentimento de vitória por uma batalha arduamente vencida.

CRM/MT 3985

CIRURGIA GERAL - RQE 2480 | CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 2481

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Graduação em Medicina pela UFMT; Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital de Urgência de Goiânia - HUGO; Residência Médica de Cirurgia Plástica pelo Instituto Dr. José Frota - IJF em Fortaleza/CE; Médico Cirurgião Plástico do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá no Centro de Tratamento de Queimaduras - CTQ.

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Anticoncepcional X Trombose Recentemente, o relato amplamente divulgado de uma universitária de 22 anos, internada em um hospital por conta de uma trombose venosa cerebral assustou as brasileiras. O motivo? A jovem alegou que a causa da doença foi o uso prolongado da pílula anticoncepcional.

Sabemos que as pílulas anticoncepcionais aumentam, sim, os riscos de desenvolver trombose, principalmente entre aquelas que têm histórico familiar da doença, fumam, estão acima de 35 anos, apresentam hipertensão ou doenças vasculares, estão acima do peso ou sofrem de enxaqueca. Mesmo assim, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos. A trombose, apesar de ser uma complicação séria, é rara. Portanto, quando a mulher for usar um método anticoncepcional hormonal, é necessário que a mesma passe por uma avaliação do ginecologista. O especialista irá prescrever

o melhor método para cada paciente, levando em consideração os fatores de risco que cada mulher possa ter, os critérios de elegibilidade, a melhor via de administração e os hormônios contidos na pílula, prescrevendo assim, o melhor método para a paciente. Mesmo passando por uma avaliação criteriosa, ainda existe o risco de outros efeitos colaterais do anticoncepcional, tais como: mastalgia (dor nas mamas), spotting (sangramento irregular durante o uso da pílula), diminuição da libido, intolerância gástrica, náuseas, vômitos e cefaleia. Vale lembrar que nem todas as mulheres que consomem a pílula terão esses efeitos colaterais.

Por outro lado, os anticoncepcionais têm alguns benefícios que vão além da gravidez indesejada, são eles: controle do ciclo menstrual, ajuda no tratamento da acne (espinhas), reduz a cólica menstrual e a tensão pré-menstrual (TPM), ajuda no tratamento da anemia ferropriva, além de reduzir o risco de câncer de ovário e endométrio. Não existe nenhum exame que comprove que a trombose foi causada pela pílula. Esse diagnóstico é feito por exclusão de outros fatores que possam desencadear a doença. Portanto, na dúvida, consulte sempre o especialista, ele poderá ter as melhores orientações sobre o uso do anticoncepcional.

Mesmo passando por uma avaliação criteriosa, ainda existe o risco de outros efeitos colaterais do anticoncepcional

DRA. LILIANE BRIANEZE

- CRM/MT: 6933

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE: 2737

• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT; • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS; • Pós-Graduação em Medicina Fetal pela Fundação de Medicina Fetal Latino Americana - FMF-LA; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) em 2011; • Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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Diálise Peritoneal A doença ou insuficiência renal crônica é a perda lenta e gradual das funções renais. Quando não identificada e tratada, pode levar à paralisação dos rins, necessitando de tratamento dialítico. Existem dois tipos de tratamento dialítico: a hemodiálise e a diálise peritoneal. Ambos os tratamentos são igualmente eficazes e a escolha entre uma modalidade ou outra depende das condições clínicas e da escolha do próprio paciente. A diálise peritoneal utiliza um filtro natural como substituto da função renal, o peritôneo - uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais

Drenagem: Consiste na remoção do líquido da cavidade peritoneal por gravidade

órgãos abdominais. O espaço que existe entre os órgãos abdominais é chamado de cavidade peritoneal. Um líquido para a realização da diálise é infundido na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, muitas vezes realizada apenas com anestesia local. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois é drenada. Essa solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim. A principal vantagem desse método é que, após um período de treinamento, o paciente pode realizá-lo em casa, de maneira independente, porém um familiar do paciente também recebe treinamento para que possa auxiliar quando necessário. Esse método permite uma maior facilidade para que o paciente realize viagens, ele precisará apenas levar consigo o seu material. Em viagens aéreas, a clínica poderá

Infusão: Consiste na introdução da nova solução de diálise na cavidade peritoneal, através do cateter.

fornecer um laudo de saúde a ser apresentado com antecedência à companhia aérea, para que não seja cobrado excesso de peso devido ao material para a diálise peritoneal que será transportado. Existem duas modalidades de diálise peritoneal, a Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC), que é realizada diariamente e de forma manual. Geralmente, 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva aproximadamente 30 minutos. E, também existe a Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido de maneira automática. Antes de dormir, o paciente conecta-se à máquina, que realiza as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes. O tratamento é indolor. No início do tratamento, alguns pacientes podem apresentar queixas de desconforto abdominal pela presença do líquido dentro da cavidade abdominal. Com o tempo, esse desconforto tende a desaparecer. Caso haja persistência de dor, o nefrologista deve ser comunicado. Vários pacientes em diálise peritoneal trabalham, especialmente os que fazem

Permanência: É um período no qual a solução de diálise permanece dentro da cavidade peritoneal com uma duração média de 4 a 6 horas, de acordo com a prescrição médica.

as trocas apenas no período noturno. O governo, por meio de lei Federal, auxilia financeiramente pacientes portadores de doença renal crônica avançada em diálise. As clínicas de diálise dispõem de assistentes sociais que podem orientar os pacientes para conseguirem esse benefício. Com o início do tratamento dialítico, o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros, levando a uma melhora importante na qualidade de vida.

FONTE: DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO - NEFROLOGIA - CRM/PR: 24581 - RQE: 17465

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Toxina Botulínica e o Tratamento da Dor A toxina botulínica é uma das toxinas bacterianas mais conhecidas e potentes. Ela é o produto da fermentação da Clostridium Botulinum que causa um quadro clínico chamado de botulismo. Após inúmeras pesquisas foi desenvolvida uma forma inativada que possui efeito terapêutico em várias síndromes dolorosas: enxaqueca, cefaleia tensional, dor lombar crônica, síndrome do piriforme e dor miofascial. A toxina botulínica é utilizada para provocar um relaxamento temporário no músculo, e com isso interrompendo o ciclo contratura muscular-dor. A sua ação começa de 2 a 3 dias após sua aplicação e pode durar até 6 meses (média de 4 meses). De acordo com os dados da Organizaçāo Mundial de Saúde (OMS), as dores de cabeça representam um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, constando-se e a enxaqueca (migrânea) entre as vinte doenças mais incapacitantes. Essa modalidade de dor de cabeça apresenta prevalência entre 3% e 24,6% da população mundial, e um trabalho recente refere que a prevalência pode chegar até 27,5%, sendo mais comumente encontrada no sexo feminino. Aproximadamente 50% das pessoas com dores de cabeça se automedicam e o uso excessivo de medicamentos sintomáticos pode se tornar um problema. As dores de cabeça por excesso de analgésicos é responsável por aproximadamente 1,4% das cefaleias na população geral e, em centros especializados em tratar dor, essa porcentagem aumenta para 30 a 50%. O objetivo do tratamento é reduzir

Pontos Frontais

a frequência e a intensidade das crises e melhorar sua resposta ao tratamento agudo, diminuindo seu impacto na qualidade de vida do paciente. O uso da toxina botulínica (BOTOX) nos quadros de enxaqueca crônica já está bem estabelecido com bom nível de evidência científica. A enxaqueca crônica é um tipo de dor de cabeça crônica diária que se caracteriza por ser uma dor que ocorre em mais de 15 dias por mês, em um período maior que três meses sem o abuso de medicações sintomáticas e que em pelo menos oito dias ao mês apresente características típicas da crise de enxaqueca. Atualmente, somente a toxina botulínica (onabotulinumtoxina A) é aprovada pela ANVISA para o tratamento da enxaqueca crônica. O tratamento consiste na aplicação da toxina em 31 pontos pré– determinados na cabeça, pescoço e ombros. Após o tratamento, ocorre: redução do número de dias com enxaqueca, da sua intensidade, do número de horas com crise, de enxaqueca e do consumo de analgésicos para as crises melhorando assim a qualidade de vida do paciente. Em outros tipos de dores de cabeça, o paciente pode se beneficiar do efeito da toxina botulínica, como nas cefaleias associadas as desordens musculares: cefaleia cervicogênica e a associada à lesão cervical, tipo chicote. Alguns casos de síndrome dolorosa miofascial crônica não respondem ao tratamento tradicional (relaxantes musculares orais e injeção de ponto de gatilho com anestésicos locais) ou apresentam apenas uma melhora temporária. Nos dois casos, pode ser indicado o bloqueio neuromuscular com toxina botulínica, para um efeito mais duradouro.

Pontos Laterais

Pontos Traseiros

O uso da toxina botulínica nos quadros de enxaqueca crônica já está bem estabelecido com bom nível de evidência científica. A enxaqueca crônica é um tipo de dor de cabeça crônica diária que se caracteriza por ser uma dor que ocorre em mais de 15 dias por mês, em um período maior que três meses!

DRA. ANA MARIA C. B. MARTINS

- CRM/MT 3173

CLÍNICA DE DOR / ACUPUNTURA - RQE 2273

• Médica Formada pela UFMT; • Especialização em Anestesiologia pela USP- Ribeirão Preto/SP; • Especialização em Dor pela UNESP – Botucatu/SP; • Especialização em Acupuntura pela UNIFESP/SP. • Título de Atuação em Dor pela SBED - AMB; • Membro da Sociedade Brasileira de Ondas de Choque -SBTOC

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DEPRESSÃO

Uma visão clínica Quando ela chega, ofusca nossa capacidade de dar ou receber afeição, ela é a solidão dentro de nós mesmos que se manifesta, e destrói a capacidade de estar em paz consigo mesmo. Andrew Solomon (no livro o Demônio da meia noite)

Hoje, as pesquisas permitem identificar a origem química da depressão. Sabe-se que é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a noradrenalina, serotonina, dopamina, GABA, acetilcolina, o glutamato, e outros. A depressão deixou de ser um problema individual, tornando-se uma questão de saúde pública, no Brasil o índice supera os 10% da população, atingindo duas vezes mais mulheres do que homens. Uma vez instalada, as pessoas não sabem o que está lhe acontecendo e nem a família sabe o que ocorre. A pessoa não consegue levar sua vida, e ela pode ser vista até como preguiçosa, e todas as suas relações (no trabalho, familiares, entre outras) ficam duramente afetadas. Apenas 1/3 das pessoas procura o médico por conta própria, podem se passar anos desde os primeiros sintomas, até o tratamento. Percebam que nas crianças e adolescentes estes sintomas são mais difíceis de serem identificados, podendo ser vistos como: • Alterações do comportamento; • Mau aproveitamento escolar; • Obesidade e o uso de drogas.

Falar coisas como “eu queria morrer”, “eu quero acabar com tudo”, “seria melhor morrer”, são palavras reveladoras da depressão, e podem mais do que todos os sintomas, indicarem a necessidade de ajuda profissional necessária, e urgente.

Dica Levar uma pessoa ao médico sob o pretexto de avaliar sintomas crônicos permite que você tenha uma chance de fazer um relatório completo de outros sintomas preocupantes que podem levar ao diagnóstico de uma depressão.

Sintomas da depressão (Variáveis em sua ocorrência e intensidade)

1. Cansaço e perda de energia, tendência a ficar mais quieta, desejo de não sair da cama, ou de casa; 2. Dificuldade de concentração, falta de memória, evitando planos ou adiando decisões e conflitos; 3. Inquietação, agitação, irritabilidade, incapazes de relaxar, e raiva; 4. Mau humor, Baixo astral. Redução do interesse na vida, e Incapacidade de sentir-se feliz;

Isso pode ser muito importante porque pessoas com depressão costumam negar essa condição e todos os possíveis sintomas relacionados a ela. A visão clínica e bioquímica da depressão, permite o tratamento medicamentoso desta doença, impedindo que ela chegue a graus mais graves, transtornando a vida social , emocional e mesmo ameaçando a integridade física do paciente. É fundamental que o tratamento seja complementado com reeducação mental, emocional, por meio da Psicologia, massagens, relaxamentos, e a Oração (em sua forma de conforto e transformação). Nota: Pretendemos apenas trazer aqui informações sobre uma doença, que é ainda muito mal compreendida, muito mal aceita, mesmo pelo próprio portador.

5. Perda de interesse em atividades que gostava e, assim, isolando-se do mundo, recusando convites para sair de casa; 6. Falta de apetite ou comer compulsivamente, obesidade ou magreza; 7. Dormir demais ou insônia. Mas, a pessoa nunca se sente descansado o suficiente; 8. Dores persistentes, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos, como a constipação intestinal, que não melhoram com tratamento; 9. Sentimento constante de desesperança, inutilidade ou desamparo; 10. Choro frequente e aparentemente não tem uma causa, vem “do nada”. Mas, algumas pessoas, NUNCA choram; 11. Pensamentos suicidas. Eles começam com o que parece ser uma solução lógica para toda a dor e sofrimento que uma pessoa depressiva sente.

DR. MARCO AURÉLIO S. RIBEIRO

- CRM/MT 1347

CLÍNICO GERAL

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A Ressonância Magnética na Ortopedia

O CAMPO DA RADIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICA ESTÁ EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO.

A Ressonância magnética (RM) é um método de imagem já bem difundido e largamente utilizado nas diversas áreas da medicina. Dentre os seus benefícios, podemos citar a aquisição de imagens de forma não invasiva, sem a utilização de radiação ionizante, além de meios de contraste utilizados para a sua realização com baixa incidência de efeitos adversos. Nos últimos anos houve avanços nas diversas áreas da radiologia e foi marcante na imagem ortopédica. Desde a década de 1970, a ressonância magnética vem revolucionando o diagnóstico das patologias musculoesqueléticas e se mostrando como significativo instrumento diagnóstico em praticamente todas as articulações do corpo. A evolução nos equipamentos de RM melhorou a visualização de alterações em pequenas estruturas, como os ligamentos dos dedos, assim como contusões em grandes músculos, que agora podem ser classificados conforme o grau da lesão e tudo devido às constantes melhorias na resolução das imagens. Também auxilia na detecção de qualquer doença do sistema musculoesquelético que altere a anatomia, tais como as lesões de ligamentos, tendões, meniscos, cartilagem e lábios, as neoplasias musculares ou ósseas, as malformações, as infecções óssea e a avaliação de trauma e edema ósseo, algumas ocultas nas radiografia simples e tomografia computadorizada. O campo da radiologia musculoesquelética está em constante desenvolvimento. De modo geral, a maior parte da imagem musculoesquelética por ressonância magnética é obtida por aparelhos de 1,5 Tesla, porém as imagens obtidas

em equipamentos de 3,0 Tesla têm se tornado cada vez mais comuns na prática diária. Apesar de inicialmente ter sido usada principalmente para a neuroimagem, a avaliação do sistema musculoesquelético nestes equipamentos tem sido validada por vários estudos, confirmando os seus benefícios, por exemplo, em pequenas estruturas como lábio glenoidal e acetabular, bem como para visualizar lesões em cartilagem. A imagem de implantes metálicos ortopédicos é outro ponto de avanço. Essa questão sempre foi um desafio na radiologia, pois as radiografias não mostram de maneira satisfatória partes moles e a tomografia se mostra limitada na avaliação de edema tecidual e ósseo. A RM, por sua vez, tem se tornado a modalidade mais adequada, apesar de artefatos decorrentes desses implantes ortopédicos e contraindicações ao método por alguns tipos de materiais usados, em razão do desenvolvimento de sequências que minimizam tais artefatos e a utilização cada vez maior de materiais compatíveis com ressonância. Nota-se avanços substanciais também nas avaliações de pacientes pós-operatórios, na detecção e mapeamento de alterações cartilaginosas, entre outros. Dessa forma, tanto a capacidade de aquisição de imagens multiplanares com excelente contraste tecidual, quanto o desenvolvimento de sequências volumétricas e isotrópicas que permitem a reconstrução das imagens em qualquer plano após a sua aquisição, tornaram a RM o método de escolha e a modalidade mais promissora para a avaliação não invasiva do sistema musculoesquelético.

DR. MARLUS ANDRADE DIAS - CRM/MT 6985 RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - RQE 3122 • • • • • •

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Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá/MT; Radiologia pela Cedirp, Ribeirão Preto/SP; Aperfeiçoamento em Radiologia Musculoesquelética pela Universidade da Califórnia - UCSD; Especialista pelo Colégio Brasileiro de Radiologia; Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia; Membro Titular da Sociedade Paulista de Radiologia.

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O que há de novo em Transplante Capilar? FUE - FOLLICULAR UNIT EXTRACTION

A Técnica de Transplante Capilar sem Cicatriz Linear

O termo FUE significa Follicular Unit Extraction, em inglês. Em português, Extração de Unidades Foliculares. É uma nova técnica de obtenção dos fios da área doadora, conhecida como Transplante de Cabelos sem Cicatriz Linear. Indicado para qualquer grau de calvície. O procedimento consiste em transplantar um a um os folículos, de 1 a 4 fios, da área doadora (região da nuca) para a área calva, de forma não invasiva, proporcionando resultados naturais e imperceptíveis. A grande vantagem da técnica do fue é não deixar marcas na região posterior, possibilitando o uso dos cabelos bem curtos e até raspados. 58

TECNOLOGIA. Equipamentos avançados são usados na extração folicular cirúrgica. Os orifícios feitos para a remoção dos fios são extremamente pequenos, com 0.8 a 0.9mm de diâmetro. Quando os orifícios cicatrizam, eles fecham sem deixar sinal. VANTAGENS DA TÉCNICA FUE. • É a técnica ideal para pacientes de todas as idades; • Não deixa uma cicatriz linear na área posterior, possibilitando o uso de cabelos bem curtos após a cirurgia; • É uma cirurgia minimamente invasiva com baixíssimo risco cirúrgico (realizada com anestesia local). Menos traumática, pois não há necessidade de internação; MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA MÉDICO DAS PÁGINAS 10 A 17.

• Recuperação pós-operatória mais rápida, possibilitando a volta às atividades físicas e normais em menor tempo; • Ideal para quem tem tendência a quelóides; Pode ser realizada também em áreas fora do couro cabeludo como a barba e tórax, por exemplo; Pode corrigir cicatrizes, inclusive a cicatriz prévia de uma cirurgia de transplante capilar; • Pode ser feita em quem já realizou uma cirurgia capilar antes, com a técnica tradicional e quer transplantar mais fios. Os resultados começam a ser vistos em após 3 a 6 meses, e o resultado final ocorre em torno de 8 a 12 meses.


Informe publicitário

Envelhecer naturalmente! Com tratamentos Está se tornando muito comum, nos consultórios, os pacientes relatarem preocupação com os tratamentos estéticos, com o temor de ficarem com rostos artificiais e muito esticados como alguns artistas e até pessoas comuns. Envelhecer naturalmente não é deixar a natureza agir deliberadamente, não realizando nenhum tratamento, por outro lado exceder nos tratamentos, ou qualquer coisa que se faça na vida exageradamente, não é o correto também, apesar de serem minoria estes casos, muitas pessoas não entendem ou são mal instruídas, que rostos rejuvenescidos podem ser satisfatórios e bonitos, deixando-se também pequenas marcas comuns a cada idade sem prejuízo da beleza.

TRATAMENTOS

NOVIDADES

FEMILIFT- REJUVENESCIMENTO ÍNTIMO •

Rostos repuxados e semblantes sem expressão são típicos de quem tardiamente submetem a tratamentos radicais e ou não observam os limites do bom senso e do envelhecer saudável e natural. Sabemos que o papel do médico é muito importante na orientação dos pacientes, auxiliando-os quanto ao melhor tratamento para cada idade, e que por sua vez, os pacientes trazem consigo padrões de beleza muitas vezes impossíveis ou não condizentes com a sua idade. Ambos devem considerar que envelhecer é um processo inerente às pessoas e tomar medidas preventivas e naturais com parcimônia podem trazer bastante satisfação. Pensando nisto, o Dr. Aires acredita que a simplicidade e a naturalidade é o estágio final da sofisticação nos tratamentos estéticos e, com este pensamento, ele acorda todos os dias e vai trabalhar em sua Clínica pensando que o menos é mais, principalmente quando se trata destes tratamentos.

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A Clínica Aires, em se falando de tratamentos estéticos médicos, busca sempre adotar critérios que resguardem as características naturais dos seus pacientes. Os procedimentos estéticos minimamente invasivos não realizam cortes, e podem ser uma boa opção às cirurgias.

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A Clínica também investe constantemente na qualificação técnica de seus profissionais colocando-se a prova nos mais rígidos padrões de controle de qualidade de seu atendimento e na busca incessante por novas tecnologias e novos tratamentos, alinhando simultaneamente seu portfólio de equipamentos tecnológicos em visitas constantes a congressos internacionais e às melhores Clínicas de São Paulo, onde nesta mantém parcerias por meio de convênios com profissionais paulistas que vêm atender aqui, como no caso dos transplantes de cabelos.

Dr. Gustavo Ochiuto Médico - CRM/MT 6359

Dr. Fernandes

Médico - CRM/MT 4040

Dr. Aires Médico - CRM/MT 4000

• Resp. Téc. da Clínica Aires

Avenida Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 Cuiabá Lar Shopping Cuiabá - MT | 65 3642-4000 | 99630-7007 www.clinicaaires.com.br clinicaaires Clinica Aires 59


Microfisioterapia e Leitura Biológica

Terapias para combater o estresse O estresse é um mecanismo fisiológico de proteção do organismo, sem o qual nós não sobreviveríamos!

Durante as reações de estresse, o nosso organismo libera mediadores químicos que nos permitem reagir diante dos momentos de perigo, preparando nosso organismo para fugir ou lutar. Resumidamente, durante o reconhecimento de uma ameaça iminente o hipotálamo enviará um estímulo para a glândula pituitária e esta para as glândulas adrenais que liberarão os hormônios de estresse como o cortisol e a adrenalina. Esses hormônios fazem com que os batimentos cardíacos e a pressão arterial

aumentem, o sangue é desviado do aparelho digestivo e da pele, por exemplo, para os músculos que precisam estar fortalecidos para o combate ou para a fuga. O problema é que no mundo de hoje, a maioria das situações de estresse que vivenciamos não tem um perfil físico e concreto ao qual podemos simplesmente reagir e continuar a viver normalmente. Somos constantemente perturbados por uma série de problemas não resolvidos em nossa rotina, no trabalho, no trânsito, as contas, as metas a cumprir, a responsabilidade e preocupação com os filhos etc. Não são situações que ameaçam diretamente nossa sobrevivência, mas que acabam ativando o eixo HPA (Hipotalamo-pituitária-adrenal) e resultam em níveis crônicos e elevados de hormônios de estresse. Um número cada vez maior de estudos e pesquisas mostram que o estado constante de tensão e vigília acaba afetando severamente nossa saúde. Os estudos demonstram inclusive, que enquanto o corpo está com o sistema de estresse e sobrevivência ativados, estão inibidos os hormônios de crescimento, prejudicando diretamente a renovação celular dos tecidos de todo o corpo. Nós podemos sobreviver algum tempo sob estresse, mas uma inibição crônica do mecanismo de crescimento e renovação celular pode comprometer nossa vitalidade. Existe uma hipótese de que esse mecanismo possa ser o responsável pela sobrecarga cerebral que leva ao estado de depressão. Há ainda estudos que demonstram que hierarquicamente durante a ativação do sistema HPA como instinto da sobre-

DR. IGOR VILELA JUNQUEIRA -

vivência, o sistema imunológico fica deprimido, pois naquele momento de lutar é mais importante do que combater uma gripe por exemplo. Outras repercussões demonstradas são que a irrigação das regiões cerebrais responsáveis pelas ações conscientes, de memória e de raciocínio ficam prejudicadas. Isso pode justificar porque durante uma prova, os alunos que são dominados pelo medo e pela ansiedade não conseguem acessar as informações que já foram aprendidas. A MICROFISIOTERAPIA é uma técnica de terapia manual e a LEITURA BIOLÓGICA que trabalha com as memórias e cicatrizes teciduais dos conflitos vividos pelo indivíduo, em épocas que o cérebro e o sistema imunológico não estavam em plenas condições de combatê-los. Os Mapas corporais guiam a mão do fisioterapeuta, que identifica as memórias e cicatrizes emocionais por meio da palpação dos mais variados tecidos e também aos conflitos biológicos vividos pelo paciente no momento do estresse, como taquicardia, sudorese noturna, dores de estômago, insônia, dificuldade de concentração. Neste sentido, o corpo lança mão deste programa de alerta para que o corpo possa tentar se reestabelecer e com a ajuda da MICROFISIOTERAPIA e a LEITURA BIOLÓGICA podemos minimizar e reduzir esses sintomas do estresse vivenciados pelo paciente. Concluímos que para estarmos bem de verdade, precisamos não apenas eliminar os fatores estressantes como também vivenciar momentos intensos de alegria, amor e satisfação que estimulem nosso processo de crescimento.

FISIOTERAPEUTA - CREFITO-9 104785-F

• Graduado pela Unic; • Formação Internacional em Microfisioterapia; • Formação Internacional em Leitura Biológica; • Formação Internacional no curso Memórias Ciclos de uma Vida; • Formação Internacional em Posturoterapia Neurosensorial; • Formação Internacional em Terapia Integrativa; • Formação Internacional Leitura do Cérebro .

65 98427-6001 | Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes. Clínica Reabilita: Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Bairro Castelândia 66 3498-2563 - Primavera do Leste/MT.

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Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) apresenta melhor resultado e menos efeitos colaterais que o tratamento convencional.

O mundo vive, hoje, uma epidemia de depressão. Em nosso país, as estimativas são de que pelo menos 15% da população vai apresentar algum episódio depressivo durante a vida, e esse número cresce ano a ano. A doença já é considerada a maior causa de afastamento do trabalho em todo o planeta, segundo dados da OMS, e causa de imenso sofrimento para o deprimido, seus familiares e todos à sua volta. Seus sintomas são tristeza, apatia, falta de prazer ou de interesse na realização das atividades diárias, cansaço extremo, isolamento, alterações do sono e do apetite, prejuízos na memória e concentração. Irritabilidade, dores pelo corpo e pensamentos suicidas também são frequentes. O tratamento tradicional, constituído de medicações antidepressivas, alivia os sintomas em uma parcela dos pacientes, mas muitos não apresentam melhora com as medicações ou sofrem com os efeitos colaterais do tratamento, como ganho de peso, sonolência e perda da libido. Há décadas os cientistas têm se debruçado sobre essa questão, buscando novas alternativas para o tratamento da depressão. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica desenvolvida para o tratamento de transtornos mentais por meio da estimulação de áreas específicas do cérebro, relacionadas à depressão e outras doenças. Essa estimulação se dá por pulsos magnéticos gerados pelo aparelho e transmitidos ao paciente du-

DR. MARIO VINICIOS S. MARTELLO

rante a sessão. O tratamento é composto por uma série de sessões conduzidas por um médico psiquiatra, e com duração de vinte a trinta minutos. Durante a sessão o paciente fica acordado, totalmente consciente e sentado confortavelmente em uma poltrona. A grande vantagem é que a técnica não é invasiva e praticamente não apresenta efeitos colaterais. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes (3%) queixa-se de dor de cabeça passageira entre as sessões, que passa com o uso de analgésicos comuns. A taxa de melhora dos sintomas é superior à do tratamento medicamentoso, chegando a 70% dos pacientes, e as únicas contraindicações relativas são: neurocirurgia com clipe metálico implantado, uso de marca-passo e epilepsia. O tratamento é indicado para todos que sofrem de depressão, especialmente aos pacientes que não tiveram melhora com as medicações antidepressivas, ou que não toleraram seu uso. A estimulação magnética está aprovada para tratamento, desde 2008, pelo FDA nos Estados Unidos e, desde 2012, pela ANVISA no Brasil. Nos últimos anos, diversos estudos reafirmaram a eficácia da estimulação magnética no tratamento da depressão e a técnica é, hoje, considerada nível A de eficiência terapêutica. Além da depressão, a EMT também apresenta bons resultados no tratamento de dores crônicas, fibromialgia, transtorno bipolar, esquizofrenia e dependência química.

- CRM/MT 5273

MÉDICO PSIQUIATRA - RQE 2731

• Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria; • Professor de Psiquiatria do Hospital Universitário Júlio Miller- UFMT; • Professor da Residência Médica em Psiquiatria- CIAPS Adalto Botelho; • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP/SP.

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A Importância do Check-up Preventivo Digital na Odontologia Moderna O equipamento de alta tecnologia realiza fotos dos dentes do paciente por meio de uma câmera intraoral. O procedimento possibilita que os dentes possam ser vistos até 60 vezes maiores que o seu tamanho. Você já ouviu falar em Check-up médico? E em Check-up odontológico? Talvez seja seu primeiro contato, mas saiba que o Check-up Digital, ou Check Preventivo na odontologia, é uma maneira importante e eficaz de não somente evitar graves problemas bucais, como também outras doenças que podem afetar gravemente sua saúde em geral. Com a realização do Check-up Digital, que é a soma de diversos exames como fotografias em alta definição dos dentes, radiografias e outros, pode-se evitar o aparecimento de muitas doenças bucais, pois ao detectar previamente uma doença em estágio inicial, o dentista já pode interferir, fazendo com que o tratamento seja bem mais rápido, sem dor e até mesmo mais barato. Através da boca, muitas outras doenças podem chegar ao organismo e, por isso, o acompanhamento contínuo de um dentista é muito importante. Problemas na gengiva, inflamações podem, em um estágio mais grave, chegar à corrente sanguínea e afetar outros órgãos, por isso a atenção deve estar redobrada. Uma tecnologia que tem cola-

Tatiana Sanches Pato CRO/MT 4495

borado muito para que os dentistas consigam identificar situações e intervir antes que danos ocorram é o Check-up Preventivo Digital. Esse exame rápido e indolor é realizado no próprio consultório com uma câmera intraoral de alta definição capaz de aumentar 60 vezes o tamanho da imagem capturada. Durante sua execução é feito um levantamento fotográfico de toda a boca, dentes, mucosa e língua e, por meio da análise dessas imagens, é possível identificar

Rubens Galvão CRO/MT 2088

alterações em estágio muito iniciais e até mesmo imperceptíveis a olho nú, como pequenas cáries, infiltrações em restaurações, trincas em dentes, desadaptações em próteses e lesões na mucosa. O Check-up Preventivo Digital pode e deve ser feito em todas as idades, sem contraindicações. Sua utilização ajuda a definir a melhor maneira de manter o equilíbrio da saúde bucal evitando assim dores, incômodos e tratamentos caros e complexos.

Bruna Lalêsca Silveira CRO/MT 6974

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APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO REDUZ EFEITOS COLATERAIS NO TRATAMENTO DO CÂNCER alorosa arma no combate V ao câncer, a radioterapia, modalidade de tratamento

que consiste no uso de ondas eletromagnéticas para destruição de células tumorais, tem apresentado importantes avanços tecnológicos que diminuem seus efeitos colaterais. Neste contexto, destaca-se a radioterapia de intensidade modulada (IMRT - Intensity Modulated Radiotherapy), técnica altamente precisa e eficaz desenvolvida por meio da administração de doses escalonadas de energia ionizante especificamente sobre o tumor, o que traz maior preservação da área de entorno com menos efeitos colaterais e, por consequência, proporciona mais qualidade de vida, explica o radioterapeuta Cláudio Ohashi, responsável técnico pelo serviço de radioterapia da Clínica Oncomed, de Cuiabá. Baseada na aceleração linear de partículas, a IMRT utiliza múltiplos feixes de radiação com intensidades diferentes, capazes de modular a energia ionizante conforme cada situação requer, observa o radioterapeuta Victor Sano. Indicada em casos de tumores de próstata, cabeça e pescoço, ginecológicos, gastrointestinais e do sistema nervoso central, a utilização da técnica exige planejamento conjunto entre oncologista clínico, cirurgião 68

oncológico e radioterapeuta, além de acompanhamento de equipe multiprofissional. “É importante que o paciente tenha acesso às mais altas tecnologias, bem como à equipe multiprofissional de saúde que una excelência em conhecimento e atendimento”, ressalta a oncologista clínica Cristina Guimarães Inocêncio, fundadora da Oncomed, clínica que há vinte anos atua no tratamento do câncer na Capital mato-grossense. A eficácia do tratamento está diretamente ligada à precisão da dose a ser administrada em cada sessão. Ao planejar o tratamento, a equipe médica calcula a dose certa de radioterapia para cada tumor em específico, para cada órgão em especial, respeitando a individualidade do paciente e o tipo de câncer. Definida a dosagem, são estabelecidos o campo exato a ser irradiado, o número de sessões e tempo de exposição aos raios, que pode variar de seis a dez minutos em cada sessão. O salto tecnológico registrado nas últimas duas décadas permitiu aprimorar diversos métodos empregados à radioterapia, tornando possível, a partir de modelos de imagem tridimensionais, desenhar o tumor e determinar, com precisão, a ação da energia que o aparelho emite sobre a área.

Dados da American Society of Radiation Oncology (Astro) apontam que dois a cada três pacientes diagnosticados com câncer são tratados com radioterapia, isoladamente ou em combinação com outros métodos terapêuticos. “As condutas para o tratamento do câncer são baseadas nas evidências científicas disponíveis, conforme o entendimento e o conhecimento sobre determinado câncer. Ano a ano, ocorrem avanços e os protocolos se modificam. É fundamental acompanhar estas mudanças para conseguir ampliar a eficácia no atendimento ao paciente”, pondera o oncologista clínico e responsável técnico pela Clínica Oncomed, de Cuiabá (MT), Marcelo Benedito Mansur Bumlai. Considerado problema de saúde pública mundial, o câncer deverá acometer 27 milhões de pessoas no ano de 2030, conforme projeção divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “A previsão é que o Brasil tenha, somente em 2016, 600 mil novos casos da doença. O setor de saúde necessita dispor de todos os meios que proporcionem segurança no tratamento e ampliação da qualidade de vida”, pontua o cirurgião oncológico e diretor clínico da Oncomed, Gilmar Ferreira do Espírito Santo.


ONCOMED

Dr. Marcelo Benedito Mansur Bumlai, Dra. Cristina Guimarães Inocêncio e Dr. Gilmar Ferreira do Espírito Santo, diretores da Oncomed

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RADIOCIRURGIA COM MICRO MULTI LAMINAS promove tratamento para metástases em uma única dose.

Concomitantemente à quimioterapia, com a finalidade de potencializar o efeito do tratamento e oferecer maiores possibilidades de cura.

RADIOTERAPIA CONVENCIONAL, consiste em aplicar doses de radiação ionizante sobre um tumor.

Da esquerda para a direita: o físico médico Scharles Tressmann e os radioterapeutas Dr. Victor Sano e Dr. Cláudio Ohashi. Também integra a equipe de Radioterapia da Oncomed o Dr. Antônio Cássio Pellizzon

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Expectativa x Realidade Um dos pontos mais importantes durante uma consulta de cirurgia plás-

A dica que dou é: tire o máximo de dúvidas com seu médico e não crie expectativas com resultados de amigos

tica é entender o que o paciente espera do seu resultado e o que o cirurgião consegue passar para ele, a realidade do que pode ser feito. Pesquisas mostram que o paciente não capta nem 30% do que o médico fala durante a consulta. Daí a importância de se ter mais de uma consulta, para poder sanar todas as dúvidas que possam surgir. Não é incomum, pacientes trazerem fotos de artistas, querendo seus narizes, olhos e outros, obviamente, isso é impossível. Fruto, muito provavelmente, da massificação das mídias e dos seus estereótipos de beleza. Isso faz com que muitos pacientes criem expectativas irreais a respeito de seus resultados. Cabe a nós médicos, tentar trazer o paciente para o campo

e parentes, pois estes são diferentes de você.

da realidade, sob pena de termos grandes frustrações ao fim do tratamento. Claro que isso nem sempre é possível. A dica que dou é: tire o máximo de dúvidas com seu médico e não crie expectativas com resultados de amigos e parentes, pois estes são diferentes de você. Cada um tem um resultado que lhe seja possível e esperado. Você é um ser único. Lembre-se também, que possíveis revisões podem ser feitas, no momento apropriado e com criteriosa avaliação do seu médico. Como dizia o célebre escritor William Shakespeare: “A expectativa é a raiz de toda mágoa”.

DR. MICHEL PATRICK DO AMARAL SILVA - CRM/MT 4414 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 2714 • Pós-Graduação em Reconstrução de Mama no Hospital Pérola Byington, em São Paulo - SP; • Pós-Graduação em Dermatocosmiatria na Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André - SP; • T ítulo de Especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), AMB (Associação Médica Brasileira) e MEC (Ministério da Educação); • Médico Cirurgião Plástico do Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande; • Professor da Faculdade de Medicina da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá-MT.

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Obesidade e o aumento do Risco Cardiovascular A obesidade é um grande fator de aumento do risco cardiovascular, e tem se tornado uma epidemia mundial, a ponto de na maioria dos países e, principalmente no Brasil, termos mais de 50 % da população com aumento do peso (sobrepeso e Obesidade), que são medidos pelo Índice de Massa Corporal (IMC = peso/altura²) nos seus graus de evolução que é dividido em grau I – obesidade leve (com IMC ente 30 e 35), grau II - moderado (IMC entre 35-40) e grau III – mórbida (IMC > 40 ). Conforme aumenta o IMC, aumenta o risco cardiovascular.

A obesidade aumenta muito o desenvolvimento do Diabetes tipo II – chegando a ter um aumento de 72% de risco, e com isso as alterações vasculares arteriais que poderão obstruir as artérias, levando a risco aumentado de Infarto do miocárdio e derrame cerebral (acidente vascular cerebral – AVC) por obstrução arterial. Também aumenta o risco de Hipertensão Arterial; câncer de endométrio, apneia do sono, doença do refluxo gástrico, e também problemas ortopédicos por sobrecarga em joelho e quadril, que muitas vezes necessitam de cirurgias grandes. A redução do peso leva a vários benefícios como: previne o diabetes tipo II e melhora o controle glicêmico; reduz a pressão arterial; melhora o colesterol e o perfil lipídico; melhora o refluxo e a apneia do sono e principalmente reduz mortalidade cardiovascular e mortalidade total. A perda de 10% do peso leva a uma redução da gordura intra-abdominal em mais de 30% , e vale dizer que a gordura intra-abdominal é um marcador de risco cardiovascular, sendo que mesmo naquelas pessoas que não têm um IMC muito elevado, mas têm aumento do volume abdominal (barrigudos), estes têm risco cardiovascular aumentado, por isso a

Coração Normal

Coração com obesidade

medida da cintura é um exame importante para o controle deste fator de risco. É recomendado medidas menores que 80 cm para mulheres e 94 cm para os homens e o risco se torna muito aumentado quando está acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, esta gordura leva a um aumento da inflamação que leva ao desencadeamentos dos eventos mais graves do tipo Infarto do Miocárdio e o o AVC. O tratamento desta entidade começa com mudança do estilo de vida, sendo que o mais importante é a prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, como caminhadas, corridas e natação pelo menos 4 vezes por semana com duração de 40 a 60 min. Tão importante quanto os exercícios, o controle alimentar com dietas balanceadas com baixas calorias vão proporcionar perdas de peso. Na maioria das vezes, essas medidas não são o suficiente para a perda de peso necessária para diminuir o risco cardiovascular, daí precisamos abrir mão de medicamentos que podem auxiliar na perda de peso como: Orlistat, Sibutramina, Garcinia

Cambogia, liraglutida e dapagliflozina, ressaltando que só devem ser tomados após avaliação e com acompanhamento médico, pelos riscos e efeitos colaterais. Quando tudo isso não teve sucesso, poderemos ainda abrir mão do “Balão Intragástrico” que é colocado por Endoscopia Digestiva sob sedação leve, o que leva a ser um procedimento de baixo risco e pode levar a perdas ponderais moderadas a importantes (10 a 30 kg) quando bem tolerado. E, em casos mais importantes, principalmente nos grandes obesos (obesidade com IMC > 40) e em Obesos diabéticos descompensados ou com outras comorbidades (com IMC > 35) está indicado a Cirurgia Bariátrica (cirurgia de redução do estômago) que atualmente é feita por Vídeolaparoscopia, o que diminuiu o risco do procedimento, e está relacionado a um grande benefício na redução do risco de morte, diminuindo em 40% da mortalidade por todas as causas, 56% do risco de morte por doenças cardiovasculares e redução de 92% o risco de morte por diabetes tipo II (dados de estudo publicado no JAMA, em 2015, com quase 8 mil pacientes num acompanhamento de 7 anos). Concluímos que a Obesidade é um grande fator de risco de morte, e que está em ascensão com aumento considerável da incidência; e não devemos nos acomodar, porque as complicações vêm com o passar do tempo, bem como a dificuldade de perder peso aumentam também como tempo. Devemos, o quanto antes, combater este fator de risco começando com a mudança do estilo de vida e, se necessário, devemos abrir mão de outras medidas em conjunto que levem à redução do peso e do risco de morte.

DR. SANDRO ANDREY NOGUEIRA FRANCO - CRM/MT 2690 CARDIOLOGISTA / MEDICINA INTENSIVA - RQE 1424 / 1423

• Cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC • Intensivista da Associação de Medicina Intensiva – AMIB • Coordenador da UTI do Hospital São Mateus.

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Cirurgia Bariátrica A cirurgia bariátrica é um projeto de vida mais saudável, sob o ponto de vista emocional e físico, que deve ser apoiado junto à equipe multiprofissional, no IOCI temos uma equipe completa para o atendimento integral de nossos pacientes. Hoje, quero apresentar a nossa psicóloga, Dra. Larissa S. Ribeiro, que está na nossa equipe desde 2012. Dr. Marco Aurélio

O papel da psicologia no contexto da cirurgia bariátrica é fazer uma avaliação emocional de cada paciente, contribuindo muito para que a equipe conheça e entenda melhor o seu perfil, representando maior segurança para o paciente e maior alinhamento entre as expectativas dele quanto ao processo pré e póscirurgia bariátrica, dando maior suporte para os profissionais envolvidos no atendimento dele. Dra. Larissa

DR. MARCO AURÉLIO DA FONSECA CRM/MT 2917 CIRURGIÃO GERAL - RQE 1330 • Residência em Cirurgia Geral - HUJM; • Diretor Técnico do IOCI; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica - SBCBM; • Membro da International Federation for the Surgery of Obesity - IFSO; • Membro da Sociedade Brasileira de Videocirurgia - SOBRACIL.

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O Psicólogo irá prepará-lo para lidar com as novas possibilidades que seu corpo lhe proporcionará, pois sabemos que deixar de ser obeso implica em mudanças na maneira de agir na vida como um todo. O paciente cirúrgico precisa entender que terá de se adaptar emocionalmente ao novo corpo. O Psicólogo irá ajudá-lo a se conhecer e compreender melhor todo esse processo. Importante saber que a cirurgia bariátrica inicia com a sua vontade em fazê-la, ou seja, necessário ter “desejo próprio”. O paciente é corresponsável pelo sucesso ou não do procedimento, tendo que passar por uma adaptação emocional/ alimentar, onde então, a intervenção psicológica se faz fundamental, pois aumenta consideravelmente a chance de se obter bons resultados no processo cirúrgico. É um processo que requer um pré, um trans e pós-operatórios bem realizados por profissionais capacitados e experientes. O paciente precisa estar bem informado e preparado, para se comprometer e decidir pela cirurgia. Deverá estar consciente do esforço que terá que fazer para mudar hábitos, entendendo que emagrecer cirurgicamente, também exige empenho. A cirurgia bariátrica não é milagrosa, ela é sim um instrumento de ajuda para se tratar a obesidade e as possíveis comorbidades associadas. Tem que existir a responsabilidade do paciente e a partir do momento que o Psicólogo conhece a sua dinâmica psíquica, fica mais fácil encontrar sentido nas informações colhidas, compreendendo o que é significativo naquela personalidade, levantando junto ao paciente as dificuldades encontradas na busca de solução do seu caso, ajudando-o, assim, no processo de emagrecimento cirúrgico. No tratamento psicológico, a observação, a escuta e as técnicas específicas da área colaboram para a compreensão do emocional do paciente. Psicólogo, equipe e paciente precisam estar em sintonia, para que o entendimento da obesidade e da cirurgia traga esclarecimentos e segurança. Além disso, um dos cuidados no tratamento do paciente cirúrgico, é o de se envolver a família/ meio onde ele vive, pois a participação precisa ser ativa em todo o processo. Equilíbrio emocional é um requisito básico para vida saudável, ou seja, sem a menor dúvida, o ideal é que o paciente de cirurgia bariátrica trate do emocional, evitando que crises possam vir a complicar o andamento do processo de emagrecimento. A presença do Psicólogo, em toda intervenção corporal, precisa ser assumida e valorizada.

DRA. LARISSA SLHESSARENKO RIBEIRO PSICÓLOGA • Graduada pela Universidade de Cuiabá - UNIC em 1993; • Especialista em Comportamento Humanos nas Organizações pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Em 1996; • Mestre em Administração de Recursos Humanos pela Universidade de Extremadura - Espanha em parceria com FAESP/IPCA - Brasil (São Paulo/SP), em 2003; • Especialista Lato Sensu em Gestão em Saúde Coletiva e da Família pela Faculdade Afirmativo Cuiabá, em 2009; • Especialista Lato Sensu em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura e Instituto Brasileiro de Acupuntura e Homeopatia/SP, em 2012.

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Artrose: uma epidemia mundial Artrose, ou osteoartrite, é a maior causa de dor musculoesquelética e limitação funcional na população idosa em todo o mundo.

Com o envelhecimento da população, o número de casos de pacientes com queixas de dor osteomuscular vem aumentando exponencialmente. Enquanto o aparelho cardiocirculatório representa o maior risco de mortalidade, o aparelho locomotor responde pelo maior risco de incapacidade. A doença resulta tanto de eventos mecânicos quanto biológicos que, em última análise, desequilibram o balanço de síntese e degradação da cartilagem. Idade avançada, obesidade, síndrome metabólica, herança genética, fraqueza muscular e déficit proprioceptivo são alguns dos fatores de risco para o seu desenvolvimento. Além desses fatores, outras alterações como deformidades nos membros, malformações, trauma, instabilidades e lesões articulares também desencadeiam a degeneração articular. Os principais sintomas são dor e limitação do movimento. A doença

tem caráter crônico, mas pode evoluir com crises agudas de piora da dor. Nas fases mais avançadas, as deformidades podem estar presentes. As articulações mais acometidas são: quadril, joelhos, coluna lombar, coluna cervical e dedos das mãos, em especial o polegar. O diagnóstico é clínico, e a radiografia simples complementa a avaliação médica. Outros exames podem ser realizados em casos específicos. O tratamento clínico está sempre indicado, independente da severidade do quadro radiográfico. O uso de medicamentos é complementar às medidas físicas de emagrecimento, ganho de força, propriocepção, flexibilidade e amplitude de movimento. Palmilhas, joelheiras, bengalas e andadores, podem ser utilizados para diminuir a sobrecarga articular. A atividade física regular é fundamental no tratamento. Devemos priorizar atividades de baixo impacto, de intensidade leve à moderada, como natação e hidroginástica. Outras atividades que visam o fortalecimento e o equilíbrio da musculatura estabilizadora da articulação (fisioterapia, pilates

e RPG) também estão bem indicadas. Existem diversos medicamentos disponíveis para o tratamento da osteoartrite (analgésicos, anti-inflamatórios, diacereína, condroprotetores). A infiltração articular, com substituto artificial do líquido sinovial, pode ser realizada a cada 6 meses ou 1 ano. Durante as crises, muitas vezes é necessária a infiltração com corticoesteroides, pois diminuem rapidamente a inflamação sinovial. O tratamento cirúrgico pode ser indicado em qualquer fase da doença, dependendo dos sinais e sintomas. A artroscopia (videocirurgia) e a osteotomia (correção de deformidades) podem ser realizadas em casos menos avançados. Nos casos em que a dor é intensa e a incapacidade física é grave, o tratamento mais adequado é a artroplastia. Nela, realiza-se a substituição da articulação por uma prótese. Os resultados são satisfatórios na grande maioria dos casos, principalmente de quadril e joelho, se realizados por especialista. O objetivo final do tratamento é a melhora da dor e da função articular, devolvendo qualidade de vida aos pacientes.

DIMINUIÇÃO DO ESPAÇO ARTICULAR OSSO EXPOSTO

COXARTROSE NORMAL

DR. RENAM BUMLAI - CRM/MT 6858 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA | RQE 2621 • • • • •

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Faculdade de Medicina da USP - SP (FMUSP) Residencia Médica em Ortopedia e Traumatologia no Iot/Hospital das Clínicas FMUSP Especialização em Cirurgia do Quadril no Iot/Hospital das Clínicas FMUSP Professor da Faculdade de Medicina do Univag - Várzea Grande Professor da Faculdade de Medicina da UNIC - Cuiabá

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CARTILAGEM ERODIDA



Bichectomia: você mais fina(o)!

Com a finalidade de deixar o rosto mais fino e com aspecto mais harmônico e atraente, a bichectomia ressalta “as maçãs” do rosto (osso zigomático), tirando o aspecto infantil e de rosto redondo. Muitas pessoas perdem peso, porém continuam com o rosto “gordinho”, pois a gordura da região das bochechas (Bola de Bichat), não desaparece com o emagrecimento.

Realizada desde os anos 80, a bichectomia, plástica das bochechas ou ainda lipofacial, ganhou repercussão após ser realizada por várias celebridades internacionais, como Angelina Jolie e Kim Kardashian, e nacionais como a apresentadora Adriana Bombom, o humorista Rodrigo Sant'Anna e a Miss Brasil 2010 Débora Lyra. Com a finalidade de deixar o rosto mais fino e com aspecto mais harmônico e atraente, a bichectomia ressalta “as maçãs” do rosto (osso zigomático), tirando o aspecto infantil e de rosto redondo. Muitas pessoas perdem peso, porém continuam com o rosto “gordinho”, pois a gordura da região das bochechas (Bola de Bichat), não desaparece com o emagrecimento.

Por se tratar de uma cirurgia simples, pode ser realizada em ambiente ambulatorial, demora em torno de 40 minutos, o acesso à região a ser removida é por dentro da boca, com pequena incisão, os pontos são feitos com fios reabsorvíveis e não fica nenhuma cicatriz aparente. A anestesia é local e o paciente pode estar ou não sedado. O processo pós-operatório é muito semelhante ao de extração de um dente, sendo necessária utilização de analgésicos e compressa gelada e o paciente pode voltar as atividades habituais em poucos dias. Não é necessário preocupação quanto à falta dessa gordura no processo de envelhecimento, pois apenas o excesso de gordura

DRA. PAULA CASTRO

é retirado e não faz sentido esperar uma vida toda para, na velhice, apresentar uma face minimamente mais volumosa. É preciso lembrar que apesar de ser um procedimento relativamente simples, as possíveis complicações incluem lesão a estruturas nobres da face, como o nervo facial e o ducto parotídeo (que leva saliva à boca). Daí a necessidade de procurar um cirurgião que tenha familiaridade com a anatomia bucomaxilofacial. A bichectomia pode ser realizada por homens e mulheres, não deixa cicatrizes, eleva a auto-estima e melhora a qualidade de vida, deixando você mais confiante, fina(o) e feliz.

CRO/MT 5536

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL - IMPLANTODONTIA

• Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFMT e Hospital de Câncer de MT. • Professora da Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Câncer de MT. • Curso de Estética do Sorriso • Curso de Imersão em Periodontia - Manipulação de Tecidos Moles pela ABO (Associação Brasileira de Odontologia). • Curso de Toxina Botulínica e Preenchimento facial

65 3642 3131 Betoni Odontologia: Edifício Maruanã, 11º andar - Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 1894 - Bosque da Saúde, Cuiabá/MT 65 3623 6475 Clínica Sante MT: Av. Sen. Filinto Müller, 82 - Bairro Popular, Cuiabá/MT paulagabrielle77@yahoo.com.br

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Medo da agulha: POR QUE É IMPORTANTE EVITAR? Com certeza é um assunto que todos vivem com intensidades variáveis e pouco se faz para tentar mudar isso. Desde a tenra infância, já enfrentamos as terríveis agulhadas para nos protegermos de inúmeras doenças, e a cada dia que passa as vacinas estão aumentando. Muitas pessoas subestimam a memória das crianças, mas desde a fase de lactente, o ser humano já armazena sensações ruins e isso pode trazer prejuízos psicológicos em longo prazo. Para se ter ideia, existem estudos que avaliam as alterações orgânicas durante a aplicação da injeção e os seus efeitos de curto prazo, e descobriu-se que o resultado do estresse e choro intenso inclui um atraso na cicatrização de feridas, alterações nas funções dos sistemas imune e endócrino (alterações bioquímicas, aumento do cortisol e libertação de catecolaminas, aumento de glucagon, hormônio do crescimento, aldosterona, renina, e hormônios antidiuréticos, e diminuiu secreção de insulina), desencadeando alterações fisiológicas, como apneia, bradicardia, taquicardia, alterações da cor da pele, hipertensão, sudorese, aumento da taxa de respiração e tonicidade muscular e aumento da pressão intracraniana. A dor intensa e de difícil controle experimentada durante a vida precoce tem efeitos secundários negativos e de longa duração, tais como o pânico, e tais experiências afetam negativamente o desenvolvimento do sistema nervoso central. Estudos realizados nos EUA e Canadá indicaram que 24-40% dos pais preocupam-se com a dor associada à vacinação nas crianças, 85% acreditam que os profissionais da saúde têm responsabilidade em tornar a vacina menos dolorida e 95% gostaria de aprender como reduzir a dor em seus filhos. Ignorar a dor no momento da injeção pode ser o fator responsável por atitudes e comportamentos negativos e pode levar ao atraso ou até recusa em vacinação futura. Isso resulta em queda nas coberturas vacinais, colocando em risco o paciente e a população toda de doenças imuno previníveis.

Pensando nisso, a WHO (World Health Association) criou no final de 2015 um manual de orientações para todos os serviços que realizam imunização no mundo, divindo-o em medidas gerais e medidas específicas. Contém medidas simples, efetivas, baixo custo e culturalmente aceitáveis. São elas: 1 - Gerais São recomendadas para todos os programas de imunização em todos os países e para todos os grupos: • Profissional de Saúde executando a vacina deve ser calmo, colaborativo e bem informado; devem usar palavras neutras (por exemplo, “lá vou eu” ao invés de “aqui vai a picada”) e evitar linguagens que aumentam a ansiedade, promove desconfiança ou falsamente tranquilizadora e desonesta (“vai doer só por um segundo”); • Posição apropriada para o paciente deve ser assegurada de acordo com a idade, se houver história anterior de desmaio, deve ser realizada deitado; • Nenhuma aspiração deve ser feita durante injeções intramusculares, pois aumentam o tempo de contato da agulha e acaba fazendo movimentos laterais com ela; • Quando são feitas múltiplas vacinas, deve-se administrar em ordem crescente de dor. 2 - Específico por idade • Bebês e crianças: os cuidadores devem estar presentes no momento e após o procedimento. Os menores de 3 anos devem ser segurados por acompanhantes e maiores devem sentar-se para aliviar medo e estresse de preferência no colo. Se culturalmente permitido, amamentação deve ser realizada um pouco antes

e durante a injeção. Se houver vacinas orais junto, deve-se fazê-las primeiro e logo após iniciar amamentação para acompanhar a injetável. Crianças não amamentadas deve-se realizar a glicose oral alguns minutos antes e durante; • Para crianças menores de 6 anos, deve se oferecer distrações para tirar a atenção da dor com coisas mais prazerosas (brinquedos, vídeos, música ou conversas); • Para adolescentes: nenhuma distração é efetiva, devendo cuidar para não o constranger diante de adultos; • Para adultos: distrações como respiração de relaxamento, tossir ou segurar a respiração podem ajudar. Além disso, existem outros métodos não farmacológicos e farmacológicos que podem ser usados: 1 - Farmacológicos Anestésicos tópicos ou uso de analgésicos antes ou logo após a vacina. Deve-se tomar cuidado com as vacinas pneumocócicas e compostas com DPT (difteria, tétano e Coqueluche); porque diminuem o efeito, quando realizado analgésico antes. 2 - Não farmacológicos Frio, massagem e vibração. Não deve ser massageado o local após a vacinação, somente antes. A vibração é um método muito utilizado atualmente para aplicação do Botox, seu estímulo compete com o estímulo da dor, reduzindo drasticamente a dor da agulhada. Com tantas opções e estudos, vemos que é possível sim, com pequenas atitudes oferecer ao paciente uma imunização sem sofrimento. A Vaccine Care preocupa-se com isso e está buscando inovações e técnicas para seus pacientes tirarem o estigma de que vacina é tortura. Lembre-se de quando estiver acompanhando uma criança não ameaçá-la com frases do tipo: “para de mexer que o tio vai te dar uma injeção” ou “continua fazendo arte que o tio do jaleco vai te pegar”, procure não apertá-la em excessivo retraindo seu corpo para que ela não se sinta em situação de perigo, pois suas sensações podem influenciá-la. Imagine-se como a criança: “se meu cuidador está com essa “cara” e me apertando desse jeito? Lá vem uma bruxa ou um monstro atrás de mim!”

DRA. HELENIZA TICIANEL PACCOLA DAMICO

- CRM/MT 6241

PEDIATRIA - RQE 2320

• Graduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva – FAMECA no ano de 2003; • Residência Médica na FARMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP) no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP 2004-2006; • TEP 2006 (Título de Especialista em Pediatria); • Sócia Proprietária e Responsável Técnica da Vaccine Care Cuiabá.

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Responsável Técnico: Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico CRM-6241-MT


A sua melhor versão Ter uma pele bonita é o sonho de muitas pessoas e todos os dias vemos em revistas e na televisão pessoas com a pele, cabelos e unhas impecáveis. O que estas pessoas têm em comum? Um ótimo dermatologista! A pele bem tratada transmite beleza, frescor, higiene, saúde e sucesso. Quando tratamos nossa pele com bons produtos e com bons profissionais, ficamos felizes ao acordarmos, ao nos olharmos no espelho e ao sermos elogiadas, melhorando nossa autoestima. Todos percebem! Podemos buscar sua melhor versão com resultados naturais, proporcionando uma aparência mais jovial, sem mudar suas características pessoais. Dentre as principais queixas dos pacientes após os 40 anos, está a flacidez do rosto e pescoço que nos deixa com uma aparência triste e envelhecida. Esta flacidez com consequente desabamento da face ocorre devido à perda de sustentação muscular e perda de colágeno da pele. Os tratamentos a laser para rejuvenescimento evoluíram muito nos últimos anos, proporcionando aos pacientes uma aparência natural. O tratamento a laser do programa Total Lift by Solon é o tratamento mais eficiente, versátil, inovador e completo da atualidade. Um recurso único, um marco. O tratamento melhora a flacidez de rosto e pescoço, semelhante

a um efeito lifting cirúrgico sem cortes e praticamente indolor. Este novo laser trata todas as camadas da pele buscando reverter a flacidez e estimular a síntese de colágeno em uma única sessão. Desta forma, nota-se melhora das rugas finas, pelo tratamento das camadas mais superficiais, das rugas mais profundas, pelo intenso estímulo de colágeno da derme média e profunda, e ainda eleva a face por meio da contração muscular. Como resultado, nota-se uma melhora global, real e visível da pele. Tais resultados são duradouros e precocemente alcançados. Como funciona o tratamento? Após uma avaliação completa inicial com diagnóstico das necessidades é feito um plano de tratamento que pode incluir: • Laser intraoral para contração da musculatura profunda da face (por dentro da boca); • Ultrassom microfocado profundo: Tratamento da camada muscular superficial; • Ultrassom microfocado superficial: Trata a derme profunda estimulando a produção de colágeno; • Eletroderme: Estímulo de colágeno em toda derme;

• Ressurfacing: ação na epiderme (camada mais superficial) removendo manchas e irregularidades além de produzir colágeno superficial. Vantagens: • Tratamento com uma única sessão; • Pouco dolorido; • Ações imediatas e duradouras; • Atinge todas as camadas da pele; • O mais seguro do segmento. Indicações Clínicas: • Flacidez da face e pescoço; • Envelhecimento; • Rugas; • Bigode chinês; • Boca murcha; • Cicatrizes de acne; • Melhora global da aparência da pele.

DRA. LUCIANA NEDER - CRM/MT 4219 DERMATOLOGISTA - RQE 2013

• Professora de Dermatologia da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; • Doutorado pela Universidade de São Paulo - USP; • Mestrado pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD; • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD; • Membro da Academia Americana de Dermatologia - AAD; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica - SBCD; • Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT; • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT; • Residência em Dermatologia pelo Instituto Lauro de Souza Lima – ILSL, Bauru-SP; • Professora do Ambulatório de Dermatologia Geral e Hanseníase do Hospital Universitário Julio Muller da UFMT.

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ALERGIA - Mitos e Verdades Caro leitor, com a elevada prevalência de doenças alérgicas atualmente, é comum a ocorrência de inúmeras dúvidas a respeito do assunto. Com o objetivo de auxiliar no entendimento destes problemas, apresento abaixo algumas perguntas e respostas que espero serem úteis: Por que as alergias respiratórias têm aumentado no mundo? Nas últimas décadas, o número de pessoas acometidas por quadros de alergia respiratória vem aumentando sensivelmente. Existem várias doenças que se enquadram no grupo de alergias respiratórias, no entanto, as mais prevalentes são a rinite alérgica e a asma brônquica. Doenças que, além de fatores genéticos, apresentam forte influência ambiental. As razões que levam ao aumento da prevalência de alergia respiratória no mundo são várias, entre elas a maior exposição a poluentes químicos advindos da expansão de aglomerados urbanos, a maior permanência das pessoas em locais fechados com maior exposição a alérgenos orgânicos, e uma provável menor exposição a antígenos ambientais decorrentes da sujeira da terra, o que predispõe o organismo a deslocar a resposta imunológica saudável para uma resposta alergênica desagradável. Como posso fazer para evitar que meu filho seja alérgico? Recomenda-se cuidados para evitar o contato com poeira doméstica desde a idade neonatal, estas recomendações são especialmente importantes em casos de famílias com histórico de indivíduos alérgicos, uma vez que existe sim uma forte predisposição para uma criança advinda de pais alérgicos desenvolverem alergias com o contato repetido a esses agentes.

As principais medidas a serem tomadas são: • Manter os ambientes arejados e com exposição solar; • Evitar materiais porosos, onde a poeira possa se depositar e seja difícil removê-la, como estofados, carpetes, pelúcias, cortinas etc.; • Realizar a limpeza dos ambientes com pano úmido, evitando espanadores e vassouras; • Colocar capas anti-ácaros nos colchões e travesseiros; Venho de uma família de alérgicos. Agora que meu filho nasceu, devo retirar meu cão da casa para evitar que ele se torne alérgico a ele? A relação direta de aumento de alergias e contato com animais domésticos ainda não foi bem estabelecida. O contato com cães, por exemplo, ainda não foi comprovado como fator determinante para o aumento da prevalência de alergia. Na verdade, alguns estudos até indicam que o contato com múltiplos cães pode inclusive ser um fator protetor. É claro que indivíduos portadores de alergia respiratória, onde os exames e os testes alérgicos comprovaram a existência de alergia específica a alérgenos caninos, devem sim evitar seu contato. Um indivíduo já nasce alérgico? É comum no consultório a seguinte afirmação: “Já tive contato com determinada substâncias no passado, logo, não acredito que a alergia que estou sentido agora seja decorrente dela”. Na verdade, nenhuma pessoa nasce alérgica e sim com uma predisposição a desenvolver determinada alergia. Somente com um contato prévio com um alérgeno, é que o organismo é capaz de desenvolver uma resposta alérgica específica. E esta resposta pode ser desenvolvida num segundo contato, ou até mesmo após inúmeros contatos prévios.

Qual a melhor maneira de lidar com uma doença alérgica? O primeiro passo para se enfrentar uma doença alérgica é realizar um diagnóstico de forma correta. Isto pode ser feito através de uma consulta com médico especialista, onde os dados da história clínica do paciente, somados a exames laboratoriais e testes alérgicos, poderão dizer com clareza qual o tipo da doença e, principalmente, qual o agente causador. Uma vez conhecido o inimigo, seu médico poderá realizar as orientações necessárias para evitar seu contato, prescrever medicações específicas quando necessário e, em determinados casos, o tratamento com imunoterapia alérgeno específica poderá ser realizado com resultados duradouros e altamente eficazes. Todos antialérgicos engordam? Não. Atualmente, a maioria dos antialérgicos não tem efeito no ganho de peso. Este mito existe por conta de alguns antigos anti-histamínicos que produziam aumento no apetite e, principalmente a alguns dos anti-histamínicos que ainda são vendidos em associação a corticoides, e esses sim são medicamentos que tem como efeito colateral, o aumento do peso.

DR. JULIANO COELHO PHILIPPI - CRM/MT: 3695 ALERGOLOGIA E IMUNOLOGIA - RQE: 1892

• Residência Médica em Clínica Médica pela UFMT; • Residência Médica em Alergia e Imunologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo; • Membro da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia;

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Refluxo Gastroesofágico no Bebê: Como identificar e tratar Refluxo Infantil ou Refluxo Gastroesofágico é o retorno dos alimentos, sólidos ou líquidos, do estômago para o esôfago de forma involuntária. Ele, geralmente aparece nos primeiros meses de vida, causando a saída do leite pela boca após as mamadas (regurgitação ou golfada). Essas golfadas, em pequenas quantidades, não prejudicam a nutrição, não atrapalha o sono e o desenvolvimento do bebê, é o chamado refluxo normal ou fisiológico. Quando a frequência, quantidade e duração das golfadas são muito grandes, o refluxo é considerado uma doença - é o refluxo patológico. A criança é irritada, chorona, com sono agitado e a alimentação é motivo de inquietação. Esse tipo de refluxo pode causar desnutrição, dores abdominais e problemas respiratórios. Sinais e sintomas que observamos no bebê com refluxo: • Regurgitações e vômitos frequentes; • Parada de ganho ou perda de peso; • Dificuldade e dor ao mamar; • Irritabilidade; • Choro excessivo; • Sono agitado; • Otites (infecções de ouvido) de repetição; • Rouquidão devido à inflamação da laringe; • Episódios repetidos de chiado no peito.

Tratamento para o refluxo infantil 1. Medidas posturais e dietéticas O tratamento para refluxo infantil inclui uma série de medidas e cuidados que os pais devem ter no dia a dia das crianças, para diminuir o refluxo do alimento e amenizar os sintomas. São elas: • Elevar a cabeceira da cama ou berço em um ângulo de 30 a 45º e na medida do possível, colocar o bebê deitado de barriga para cima ou de lado; • Manter aleitamento materno exclusivo. É muito importante a forma como a mãe segura seu filho durante a amamentação, apoiando toda coluna da criança em seus braços, evitando-se assim a flexão do abdômen; • Se o bebê receber leite em pó, fracionar as mamadeiras e, em alguns casos, engrossar o leite com farinha de cereal arroz ou milho. O espessamento da mamadeira não deve ser feito antes dos 3 meses e precisa ser orientado pelo pediatra; • Caso seja necessária a utilização da mamadeira, oferecê-la com o bebê em posição semi-elevada, com o bico sempre preenchido pelo leite, para impedir que a criança engula muito ar; • Após as mamadas, para o bebê arrotar, deve-se colocá-lo no colo “em pé” por pelo menos 30 minutos antes de deitá-lo;

• Evitar balançar o bebê após a mamada; • Evitar vestir o bebê com roupas apertadas, especialmente na cintura. Em relação à alimentação da mãe que amamenta, devem ser evitados alimentos como gorduras, frituras, chocolate, sucos ácidos, café e refrigerante, pois esses alimentos podem “passar para o leite” dificultando a digestão do bebê. 2. Tratamento medicamentoso Nos casos em que o refluxo é grave, para a melhora dos sintomas muitas vezes é necessária a introdução de medicamentos que auxiliam o esvaziamento do estômago e reduzam sua acidez, como, por exemplo, Domperidona e Ranitidina. Nesses casos, é fundamental a avaliação e acompanhamento com o pediatra, que vai decidir o tempo de tratamento, não sendo nunca inferior a 6 ou 8 semanas. O refluxo infantil tem cura, pois boa parte dos bebês possuem refluxo devido à imaturidade da cárdia, uma válvula muscular que fica entre o esôfago e o estômago e impede que o alimento volte para o esôfago. O desenvolvimento dessa válvula se dá ao longo dos primeiros meses. Na maioria dos casos, o refluxo tende a diminuir a partir dos seis meses de idade, quando o bebê começa a comer alimentos sólidos e a adotar uma postura mais ereta.

DR. VALERIANO LUIZ DA SILVA FILHO - CRM/MT 4233 PEDIATRIA - RQE 3538

• Pediatra e Intensivista Pediátrico no Hospital e Maternidade Clínica da Criança - Tangará da Serra - MT; • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília - 1999; • Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Universitário de Brasília - 2001; • Residência Médica em Terapia Intensiva Pediátrica pelo Hospital de Base de Brasília - 2002;

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Pancreatite A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, grande glândula localizada atrás do estômago e junto ao duodeno. O duodeno é a parte alta do intestino delgado. O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino delgado através de um canal chamado de ducto pancreático. Estas enzimas ajudam na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos. O pâncreas também libera os hormônios (insulina e glucagon) na corrente sanguínea, estes hormônios ajudam o corpo a utilizar a glicose que ele toma da comida para transformar em energia. Normalmente, as enzimas digestivas não se tornam ativas até que elas atinjam o intestino delgado, onde começam a digerir os alimentos. Mas, se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas iniciam a “digestão” do pâncreas por si próprio (autodigestão). A pancreatite aguda ocorre subitamente e dura por um curto período de tempo, e geralmente melhora. A pancreatite crônica não melhora por si só, e conduz a uma destruição gradativa do pâncreas. Qualquer uma das formas pode causar complicações sérias. Nos casos graves, podem ocorrer hemorragia, lesão tecidual e infecção. Pancreatite Aguda Algumas pessoas têm mais que um ataque e se recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave, com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80.000 casos ocorrem nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda ocorre, em nosso meio (Brasil), mais frequentemente em mulheres que em homens. Os sintomas são: dor no abdome superior, que pode durar por poucos dias. A dor pode ser acentuada e pode tornar-se constante - só no abdome - ou pode se irradiar para as costas e outras áreas. Ela pode ser súbita e intensa ou começar como uma dor fraca que se torna pior quando é ingerido o alimento. Algumas

pessoas com pancreatite aguda, frequentemente, sentem-se e aparentam muito doentes. Outros sintomas: abdome distendido e sensível, náuseas, vômitos, febre, pulso rápido. Casos graves podem causar desidratação e queda da pressão sanguínea. O coração, pulmões ou rins podem falhar e se ocorrer hemorragia no pâncreas, o choque, algumas vezes, pode seguir-se até mesmo de morte. A principal causa de pancreatite aguda- geralmente é causada por pedras na vesícula e é discutível se a ingestão excessiva de álcool pode causá-la. Os cálculos (pedras) da vesícula podem causar pancreatite e eles geralmente requerem remoção cirúrgica. Para quando poderá ser marcada a cirurgia da vesícula? Depende da gravidade da pancreatite. Se a pancreatite é leve, a cirurgia da vesícula pode ser realizada dentro de uma semana. Casos mais graves podem significar que a cirurgia seja retardada por um mês ou mais. Após a remoção dos cálculos da vesícula e melhora da inflamação, o pâncreas geralmente retorna ao normal. A escola americana acha que sim, enquanto a europeia aceita que o álcool somente causa pancreatite crônica. Mas estas não são as únicas causas. Outras causas possíveis de pancreatite devem ser cuidadosamente pesquisadas para que o tratamento adequado - se disponível - possa ser iniciado. Algumas vezes uma pessoa não consegue parar de vomitar e necessita que seja colocada uma sonda no seu estômago para remover líquidos e ar. Em casos leves, o indivíduo pode ficar sem comer por 3 a 4 dias e receber líquidos (soro) e remédios para aliviar a dor através de uma linha endovenosa (na veia). Se desenvolver uma infecção, o médico pode receitar antibióticos. A cirurgia pode ser necessária para infecções extensas do pâncreas. A cirurgia também pode ser necessária para encontrar o local de uma hemorragia, para afastar doenças que lembram a pancreatite ou para remover tecido pancreático lesado gravemente. A pancreatite aguda pode causar algumas vezes a falha dos rins. Se isto ocorre, a diálise será necessária para ajudar os rins a remover substâncias perniciosas do sangue.

Para o diagnóstico de pancreatite aguda, além de fazer a história clínica da pessoa e realizar o exame físico, o médico solicitará um exame de sangue. Durante os ataques agudos, o sangue contém pelo menos três vezes mais amilase e lípase que o normal. A amilase e lípase são enzimas digestivas formadas no pâncreas. Podem ocorrer alterações também nos níveis sanguíneos da glicose, cálcio, magnésio, sódio, potássio e bicarbonato. Após o pâncreas se recuperar, estes níveis geralmente retornam ao normal. O médico pode também solicitar um ultrassom abdominal para procurar pedras na vesícula e uma tomografia computadorizada (TC) para procurar por inflamação ou destruição do pâncreas. O tratamento depende da gravidade do ataque. Se não ocorrerem complicações do coração e dos rins, a pancreatite aguda geralmente melhora por si própria. O tratamento, em geral, é desenhado para dar suporte às funções vitais do corpo e prevenir as complicações. A internação hospitalar será necessária para repor os líquidos pela veia. Se ocorrer Pseudocisto do pâncreas e for considerado muito grande para interferir com a cicatrização do pâncreas, seu médico poderá drená-lo ou removê-lo cirurgicamente. A menos que o ducto pancreático ou o ducto biliar estejam bloqueados por pedras (cálculos), um ataque agudo geralmente dura somente uns poucos dias. Nos casos graves, a pessoa pode necessitar alimentação na veia por 3 a 6 semanas enquanto o pâncreas cicatriza vagarosamente. Este processo é chamado de nutrição parenteral total. Entretanto, para casos leves da doença, a nutrição parenteral total não oferece benefícios. Antes de deixar o hospital, a pessoa será avisada para não beber álcool e não fazer grandes refeições. Após melhorarem todos os sinais de pancreatite aguda, o médico tentará encontrar o que a causou, com o objetivo de prevenir futuros ataques. Em algumas pessoas a causa do ataque é evidente, mas em outras, serão necessários mais exames.

DRA. MICHELLI DALTRO COELHO RIDOLFI

CRM/MT 5727

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE 994

• Bacharel em Medicina – Universidade de Cuiabá - 2008; • Cirurgia Geral - Hospital Universitário Julio Muller - UFMT- 2011; • Cirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - UFMG- 2013; • Participou da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - 2013; • Pós-Graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva (Videocirurgia) - 2014; • Coordenação do Internato de Cirurgia Geral da Universidade de Cuiabá/MT; • Preceptoria em Residência de Cirurgia Geral do Hospital Santa Rosa; • Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da UFMT/ Departamento de Clínica Cirúrgica - 2015.

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DESVIOS POSTURAIS

NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Dos 7 aos 14 anos é o período em que a criança está mais suscetível a alterações no sistema musculoesquelético, pela plasticidade dos ligamentos e músculos relacionados à postura, o que favorece o aparecimento dos desvios posturais.

Esses desvios podem levar a alterações estruturais importantes da coluna vertebral como: encurtamentos musculares, diminuição da flexibilidade e sobrecarga das articulações do joelho, quadril podendo causar, na fase adulta, artroses, hérnias de disco, bursites e tendinites. Assim, é fundamental que pais, responsáveis e educadores, fiquem atentos quanto à importância do exame postural no início da puberdade. Quanto maior for a atenção, sobre tudo o que diz respeito a postura da criança, mais cedo será detectada alguma alteração, sendo mais fácil e eficaz essa correção postural. Alguns cuidados simples que os pais podem ter são: verificar como a criança dorme, senta, caminha, assiste televisão, etc. QUAIS OS TIPOS MAIS COMUNS DE DESVIOS POSTURAIS? 1. Escoliose - Figura 1; 2. Cifose - Figura 1; 3. Hiperlordose. A escoliose é o desvio lateral da coluna e é classificada em dois grupos: escolioses fisiológicas (a curva lateral é flexível e não é progressiva, apresentando-se no raio-x com o ângulo menor que 10 graus) e escolioses patológicas (são mais severas, com rotação das vértebras dentro da curva e essa assimetria pode resultar em alterações na caixa torácica e no alinhamento dos quadris, quando mensurada pelo Raio X apresenta um ângulo maior que 10 graus).

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Na hipercifose, ocorre um aumento da curvatura torácica da coluna. A hiperlordose é um aumento da curvatura lombar da coluna. O tratamento conservador consiste no acompanhamento com ortopedista que é capaz de diagnosticar clinicamente o desvio postural, orientar o tratamento adequado e verificar a necessidade utilizar coletes posturais.

FIGURA 1

ESCOLIOSE

QUAL O TRATAMENTO PARA OS DESVIOS POSTURAIS? O tratamento é clínico na maioria das crianças com má-postura, no intuito de melhorar a consciência corporal, promover o equilíbrio e a simetria da coluna vertebral através do alongamento e fortalecimento da musculatura responsável pela manutenção de uma boa postura. Porém, se o raio-x apresentar escoliose medindo de 25 a 40 graus é indicado o uso do colete toracolombar.

CIFOSE

Ângulo das costas de 110º em relação ao chão

Posição do teclado - 10º em relação à sua base de apoio

110º

Quando a curva for maior que 40 graus, progredindo rápido, sem melhora com o uso do colete, principalmente a criança que ainda não apresentou o estirão de crescimento, é recomendado o tratamento cirúrgico. Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, maiores serão as chances de sucesso na reabilitação. PREVENÇÃO: A prática regular de atividade física, o controle do peso corporal, a moderação quanto ao tempo em frente ao computador, o sentar-se à mesa corretamente nas refeições e nas tarefas escolares e a utilização de mochilas com no máximo 10% do peso corporal são dicas importantes para uma boa saúde postural. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA MÉDICO DAS PÁGINAS 10 A 17.

Em caso de suspeita de desvios posturais de uma criança ou adolescente, os profissionais do CENTRO AVANÇADO DE COLUNA (CEAC) colocam-se à disposição para avaliar, tratar e oferecer as orientações necessárias.



Ortodontia em adultos A demanda de pacientes adultos nos consultórios de ortodontia é cada vez maior.

Vários motivos justificam este fato: • A exigência estética, principalmente em ambientes de trabalho; • As vantagens funcionais do tratamento, possibilitando uma qualidade de vida muito melhor, e sem dores;

• A modernização dos aparelhos ortodônticos; • Diversas técnicas de tratamento que melhor se adéquam a cada paciente.

Aparelho Estético de Safira É uma porcelana mais translúcida, resistente, com atrito menor, sua cor é transparente e é o melhor aparelho estético;

Independente da técnica utilizada pelo ortodontista, os aparelhos estéticos são os mais procurados pelos pacientes adultos e são encontrados nos seguintes materiais: Aparelho Estético de Policarbonato São de resina plástica, quebram e soltam com facilidade e sua cor é branco leitoso;

Aparelho Estético de Porcelana São mais resistentes, soltam e quebram com menos facilidade e sua cor é branco opaco.

DRA. MARA BETONI CIRURGIÃ DENTISTA - CRO/MT 1662

• Formada pela Faculdade de Odontologia de Lins e Especialista em Ortodontia pela USP - Bauru.

Av. Hist. Rubens de Mendonça, 1894 Edifício Maruanã Sala, 1108 Bosque da Saúde - Cuiabá/MT 65 3642-3131

98422-4786

clinicabetoni.com.br

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marabetoni@terra.com.br

Betoni Odontologia



Você sabe o que é um Stent? No último congresso América de Cardiologia (ACC) 2016 realizado em Chicago em que apresentei meu trabalho de doutorado algumas de inovações que foram reveladas foram os stents Biabsorvíveis. Mas você sabe o que é uma Stent?

O stent é uma pequena prótese em formato de tubo que é colocada no interior de uma artéria para evitar uma possível obstrução total dos vasos. A colocação do stent é um procedimento invasivo muito eficiente e menos agressivo que uma cirurgia de revascularização convencional, já que não requer abertura do tórax. O stent é um pequeno tubo metálico feito de uma liga de aço e cobalto que se expande dentro da artéria. É utilizado quando há obstrução das artérias coronárias, que são extremamente finas. Se houver uma lesão que dificulte o fluxo do sangue em 70% ou mais, é necessário intervir, já que uma obstrução dessa magnitude pode comprometer a oxigenação das células do miocárdio, que são de-

pendentes da irrigação da ‘artéria doente. Em outras palavras, quando o oxigênio não chega às células pode haver danos como o infarto. A pequena prótese, então, é inserida para permitir que o fluxo sanguíneo se estabilize e o coração volte a receber oxigênio normalmente. O procedimento é rápido e geralmente o paciente recebe alta do hospital já no dia seguinte. O calibre do stent depende do tamanho da artéria e da lesão. A prótese é inserida em uma artéria periférica, pode ser na perna ou no braço, com ajuda de um cateter balão, que é guiado até o local obstruído. Ali, o balão infla expandindo o vaso sanguíneo. Em segundos a área fica dilatada e o stent é colocado, para que o fluxo sanguíneo se normalize.

DR. JULIANO SLHESSARENKO

Dica Importante: Sempre procurar profissionais habilitados com Título de Cardiologista Intervencionista reconhecidos pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Invasiva.

CRM/MT 6304

HEMODINÂMICA / CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA - RQE 2724

• Doutorado USP; • Residência em Cardiologia (AMB/MEC)- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Especialização em Doenças Coronarianas e em Cardiologia Intervencionista (AMB) Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); • MBA em Gestão em Saúde - FGV; • Médico Cardiologista intervencionista AMECOR/MT.

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Onde o consultório de psicologia se difere dos de outras especialidades da saúde?

O espaço Analítico pode ser bem inusitado.... Em cada canto, um aglomerado de valores envolvidos nos objetos ali distribuídos. Interessante é que cada pessoa, cada paciente que observa o mesmo objeto, transformam os valores imediatamente e constantemente. Assim, a atmosfera acaba tendo suas próprias nuances, transformações, variações e sentidos de acordo com aqueles que dali entram e saem. Talvez uma das tarefas mais importantes do Terapeuta seja “concretizar”, trazer à consciência, estas caixas e mais caixas de produtos invisíveis, subjetivos e carregados de emoções que emergem do mun-

do interno, mundo psíquico de cada um. Como não deixar escapar, neste entra e sai, tantos sonhos, risos, angústias, sofrimentos, desejos, enfim, tanta vida vivida e não vivida.... Tanto amor e desamor! Sim, este é um dos papéis fundamentais do trabalho analítico...ouvir, estar atenta a cada palavra dita para não perder nenhuma emoção ou sentido nela contida. Junto ao paciente, revelar, desvendar, concretizar, compreender, “resignificar”, sentir e viver a vida psíquica de cada um com, talvez maior aceitação, transparência, intimidade e conforto para que se alcance o bem-estar.

Patrice Rother Crepaldi Psicóloga | CRP - 00290

Rua Mistral, C 2, Edif. The Point -105 - Bom Clima – Despraiado - Cuiabá – MT - Fones: 065 – 9.8118.6662 - prcrepaldi@gmail.com

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Fisioterapia e a Doença de Alzheimer Fisioterapia prolonga a independência de idosos com Alzheimer e diminui as complicações.

O fisioterapeuta pode contribuir muito com a qualidade de vida do paciente e da família.

A Fisioterapia é a ciência que estuda, previne e trata os distúrbios do movimento intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano. Especialmente em idosos, que além das alterações do processo do envelhecimento já apresentam patologias associadas, a fisioterapia visa preservar, manter, restaurar ou desenvolver função, com o intuito de proporcionar qualidade de vida. Com o aumento da expectativa de vida, as doenças ditas do envelhecimento estão cada vez mais prevalentes. Estima-se que no Brasil as demências atinjam mais de um milhão de pessoas e que, em 2030, este número mais que duplique. A Doença de Alzheimer é o tipo mais comum, e a falta de informação, de diagnóstico precoce e de acesso aos serviços, faz com que o idoso e a família procurem assistência somente quando já há algum comprometimento mais importante da doença. Embora a fase inicial da doença de Alzheimer traga alteração apenas da memória, o curso da doença é certo, e os idosos tendem a movimentar menos dia após dia, até se tornarem dependentes. A fisioterapia pode colaborar com intervenções que diminuem as complicações do avanço da doença ainda durante a investigação do diagnóstico, prolongando a habilidade de movimentar-se com facilidade, ajudando a retardar o avançar da doença e mantendo a independência e autonomia do idoso por um maior período de tempo.

A intervenção baseia-se no preceito de que mesmo as doenças crônicas-degenerativas incuráveis apresentam potenciais de investimento em reabilitação, que incluem todos os aspectos funcionalmente envolvidos, sejam eles relacionados à mobilidade, risco de quedas, otimização do quadro cardiorrespiratório, controle de esfíncteres, constipação intestinal, diminuição da agitação, melhora da qualidade do sono, etc. Além disso, o fisioterapeuta pode orientar familiares e cuidadores sobre comandos, estímulos, organização de rotinas, assim como fazer adaptações ambientais para garantir segurança e conforto para o idoso. As técnicas de fisioterapia são as mesmas usadas nas pessoas que não apresentam demência, mas a maneira de abordá-las exige habilidade especial. É importante associar objetivo funcional e tarefas cognitivas, nivelados a partir do interesse e potencial do paciente, com explicações claras e simples. Recomenda-se uma frequência mínima de duas vezes na semana numa fase inicial da doença, podendo estender para todos os dias da semana em fases mais avançadas. O fisioterapeuta pode contribuir muito com a qualidade de vida do paciente e da família. E, quanto antes iniciar a intervenção, mais benefícios poderá trazer, mantendo o idoso bem, ativo e independente por mais tempo.

FRANCIELLE FIALKOSKI FISIOTERAPEUTA - 130029-F / CREFITO 9

• Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; • Formação no Conceito Bobath (Avaliação e Tratamento do Adulto com Disfunção Neurológica); • Mestre em Saúde Coletiva; • Proprietária da Vital Sênior Atenção Fisioterapêutica (Parceira do Espaço Più Vita).

Vital Sênior Fisioterapia - Espaço Più Vita: 65 3056.7837 Rua Comandante Costa, 1300, Centro Sul

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INFORME PUBLICITÁRIO

Promover a saúde e rever a Medicina

Ousar e ter como resultado o novo faz parte dessa estratégia. A Medicina é uma das ciências mais antigas e, ainda assim, evolui permanentemente. Enquanto profissionais

O ano de 2016 ficará marcado entre outros acontecimentos pela palavra “crise”. O assunto é tema, tanto nas reuniões de trabalho quanto nos encontros entre amigos e familiares. De fato, a crise financeira nos afeta e preocupa também na área de saúde suplementar. Diante da atual crise, as famílias estão refazendo as contas e as em-

de saúde, temos o

presas se reorganizando para cumprir compromissos e despesas. Exce-

dever de nos atualizar.

lente oportunidade para realinharmos nosso comportamento pessoal direto de saúde e, consequentemente, da utilização do plano. Quem usa indiscriminadamente e quem não usa nunca, usam mal. Nas duas situações, a utilização do plano não traduz em mais saúde para o beneficiário. Responsável por mais de 220 mil vidas, a Unimed Cuiabá resgata o valor do cuidado preventivo como relevante na atenção à saúde. O objetivo é aliar a capacitação de nossos médicos à promoção de qualidade de vida, boa alimentação e hábitos mais saudáveis. Afinal, medicina e saúde estão fortemente interligadas e devem caminhar juntas se quisermos uma sociedade melhor. Momentos de crise e dificuldades devem ser encarados como excelentes oportunidades de mudar. Ousar e ter como resultado o novo faz parte dessa estratégia. A Medicina é uma das ciências mais antigas e, ainda assim, evolui permanentemente. Enquanto profissionais de saúde, temos o dever de nos atualizar. Os benefícios são muitos e interessam a todos nós.

DR. RUBENS CARLOS DE OLIVEIRA JÚNIOR - CRM/MT 3149 PATOLOGIA CLÍNICA / MEDICINA LABORATORIAL - RQE 687

• Presidente da Unimed Cuiabá; • Médico Anatomopatologista, Formado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); • MBA em Gestão Empresarial (UFMT) e Administração de Empresas (FGV-RJ).

65 3612-3100 | Rua Barão de Melgaço, 2713 – Centro Sul – Cuiabá/MT 112

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Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) Relembrando aos leitores que na edição passada foi abordado o tema tensão pré-menstrual, dando continuidade, hoje iremos aprofundar um pouco mais neste assunto tão comum entre as mulheres e que tanto amedronta os homens. Disforia pré-menstrual é um assunto relativamente novo entre a população e muito abordado ultimamente pelos psiquiatras, mas é na consulta ginecológica que identificamos os principais sintomas. Disforia significa mudança repentina e transitória do estado de ânimo, tais como sentimento de tristeza, pena, angústia. É um mal-estar psíquico acompanhado por sentimentos depressivos, tristeza, melancolia e pessimismo. Logo, transtorno disfórico pré-menstrual é uma forma mais extrema e severa da síndrome pré-menstrual. A causa exata ainda não foi claramente definida, mas acredita-se que há uma alteração no hormônio da serotonina, associado ao estado psicológico da mulher. O diagnóstico é estritamente clinico, solicitando para que construa um diário por três meses anotando os sintomas, início, duração e gravidade. Mulheres com enxaqueca e crise de asma podem ter seus sintomas mais agravados ou com depressão subjacente, transtorno de ansiedade, depressão pós-parto, transtorno de humor, uso excessivo do álcool e/ou cafeína, e obesos são mais propensos a desenvolver este transtorno. O diagnóstico de TDPM é feito com base nas diretrizes estabelecidas pelo Diagnostic and Statistical Manu-

al of Mental Disorders – texto revisão IV (DSM-IV-TR). Estes incluem: 1. Na maioria dos ciclos menstruais, ao longo de 5 anos ou mais, sintomas como os seguintes devem estar presentes durante a última semana antes de períodos:

1.1. Humor acentuadamente deprimido, sentimentos de desesperança; 1.2. Marcado de ansiedade, tensão ou nervosismo; 1.3. Teariness marcado ou labilidade; 1.4. Marcado de raiva ou agressão; 1.5. Falta de interesse; 1.6. Dificuldade de concentração. 1.7. Letargia, cansaço; 1.8. Mudança de apetite – aumento ou diminuição e compulsões alimentares específicos; 1.9. Pouco sono; 1.10. Sentindo-se oprimido; 1.11. Sintomas físicos: dores de cabeça, dor no peito e dor de inchaço, articulares e musculares, inchaço, etc.

2. As alterações marcadamente interferem com o trabalho ou escola, ou com as relações e atividades sociais habituais. 3. Sintomas de distúrbios de nenhum agravamento de distúrbios subjacentes, como o transtorno depressivo maior, transtorno do pânico ou personalidade. O tratamento é multidisciplinar, com terapia cognitivo-comportamental e ajuda dos antidepressivos, como um inibidor seletivo de receptação de serotonina, exemplo, a fluoxetina, paroxetine, escitalopram. Quase 10% das mulheres com TDPM pode ter pensamentos suicidas. Suicídio em mulheres com depressão é provável depois de 14 dias desde o primeiro dia da última menstruação. É necessário ter sutileza e sensibilidade para que familiares e médicos possam identificar o quanto antes esse transtorno e oferecer o tratamento adequado e individualizado para cada paciente.

DRA. MIRIELEN LOPES DA ROCHA TORRES - CRM/MT 6483 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | RQE 3145

• Formada em Medicina pela Universidade de Cuiabá (UNIC); • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UFMT; • Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Cuiabá; • Membro da Sociedade Mato-Grossense de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso. (SOMAGO).

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Informe publicitário

3000 doenças em 9000 horas A Dermatologia é a especialidade médica responsável pela saúde da pele em toda a sua extensão, incluindo os cabelos e unhas. O dermatologista pode diagnosticar e tratar doenças e alterações da pele que acontecem em todas as etapas da vida, como no período neo-natal, na gravidez e também na velhice.

A pele é o maior órgão do corpo humano e tem uma infinidade de funções como: • Separar o indivíduo do ambiente; • Proteger da entrada de microorganismos; • Proteger de substâncias químicas e radiação; • Manter a temperatura, hidratação e homeostase; • Reconhecer agentes agressores no ambiente; • Alertar para doenças sistêmicas ainda não diagnosticadas, entre outras. Atualmente os estudos mostram ainda mais interação da pele com os diversos sistemas do organismo, o que exige contínuo aperfeiçoamento,

afinal somos uma unidade e não órgãos separados. Para ser Dermatologista, é necessário graduar-se em Medicina, curso que compreende seis anos de estudo em período integral, e, após isso, fazer um curso de especialização ou de residência médica com duração de três a quatro anos em período integral. São quase nove mil horas de estudo, para tornar-se apto a tratar e diagnosticar as diversas doenças e problemas da pele.

Por que tanto estudo e dedicação?

Porque existem mais de 3000 doenças dermatológicas e muitas são descritas desde a antiguidade, como a Lepra ou Hanseníase, Vitiligo e Psoríase. Com o avanço da ciência e da tecnologia, muitas doenças, hoje, têm tratamento e cura, e por essa razão, o seu médico dermatologista está sempre estudando e se atualizando! Assim, pode acompanhar todos os avanços nos tratamentos clínicos, oncológicos, cirúrgicos, cosmiátricos, laser, que envolvam a pele e seus anexos. A dedicação deve ser constante!

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA MATO GROSSO

Diretoria 2015/2016 116



O QUE É E COMO FUNCIONA A

CRIOLIPÓLISE Apelidada de “lipo sem corte”, por ser uma técnica não invasiva, já que não utilizam de agulhas, cânulas ou bisturis para o procedimento. Ainda que não tenha necessidade de internação e outros processos cirúrgicos, ela é muito eficaz na ação contra os temidos pneuzinhos, culotes, parte interna das coxas, braço, entre outras áreas que são de difícil perda. O PROCESSO PASSO A PASSO O processo utiliza uma manta térmica sobre a área a ser tratada e é colocada a ponteira de acordo com o espaço a ser trabalhado. A ponteira tem um vácuo intenso, que promove a sucção da pele e da porção de gordura localiza-

A Criolipólise é uma tecnologia inovadora, que permite eliminar 26% de gordura subcutânea localizada. Em apenas uma sessão, ela age causando um choque térmico no tecido gorduroso onde se faz a aplicação, induzindo à apoptose das células de gordura, ou seja, a destruição da mesma pelo frio.

da, a alta temperatura congela e cristaliza a gordura. O procedimento dura, em média, 1 hora e é indolor, em alguns casos há um leve desconforto por causa da sucção, mas logo desaparece, pois a pele fica anestesiada pelo congelamento. VANTAGENS DESSE PROCEDIMENTO Tem comprovada eficácia na redução da gordura localizada, que é eliminada através do intestino, urina e fígado. Além disso, é um procedimento totalmente seguro que pode ser realizado com intervalo de dois meses na mesma região, ou no mesmo dia em várias regiões do corpo. O número de sessões varia de acordo com o paciente, ou o desejo do mesmo, dentro das possibilidades corporais desse paciente. CONTRAINDIÇACÃO O tratamento não é indicado em gestantes ou para pessoas com obesidade, que optam pelo tratamento para emagrecer. É válido lembrar que esse processo tem efeitos em regiões de pequeno ou médio acúmulo de gordura. PÓS-TRATAMENTO Após a sessão, a pele fica levemente avermelhada por causa do congelamento, mas logo passa esse efeito. Recomenda-se o uso de uma cinta modeladora para melhores resultados, procedimentos estéticos, como drenagem linfática, que facilita a circulação e também melhoram os resultados por estimular a limpeza do organismo, além de cuidados na alimentação e exercício físico. O Centro de Estética Nova Mulher faz uso desta nova tecnologia e está à disposição para sanar dúvidas com relação a esse procedimento. Agende sua avaliação gratuita. Ligue: 65 3326.6667 ou 65 99613.0659.

LENY LEITE BARROS TECNÓLOGA EM ESTÉTICA

• Superior em Estética e Imagem Pessoal; • Cursos de Aperfeiçoamento em Criolipólise; • Cursos e Aperfeiçoamento em Peelings Faciais; • Docente na Instituição Senac - Polo Tangará da Serra/MT.

Centro de Estética Nova Mulher: Rua 19, 308-S Centro - Tangará da Serra/MT 65 3326-6667 | 65 99613-0659 | lenyesteticanovamulher@outlook.com

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CURTAS

Nova Zelândia

Caminhada

Aproveitando uma folga em sua agenda de compromissos, Dr. Aires viajou juntamente com sua esposa Bruna Aires e seu filho Miguel para Nova Zelândia, onde curtiu momentos familiares.

O Dr. Douglas do Carmo Pinto e sua esposa Jhene Nascimento C. Pinto, esbanjaram saúde e simpatia durante a participação da Caminhada Unimed, realizada em Tangará da Serra/MT.

Em família

Congresso Científico

Dr. João José Matos, em sessão fotográfica com sua linda família em Tangará da Serra/MT.

A Esteticista Marta Aparecida Gomes Santos, Spa do Corpo, de Tangará da Serra, participou do Congresso Científico Internacional de Estética e Cosmetologia Beautyfaer, realizado no último mês de agosto.

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CURTAS

Jantar do IRCAD - França Dr. Geraldo, Cirurgião Hepatobiliopancreática, da Paraíba, Dr. Hironori Kaneko, Cirurgião Hepatobiliopancreática, Japão, Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi, Cirurgiã Hepatobiliopancreática, Mato Grosso, Dr. Emanuel, Cirurgião Oncológico, Rio Grande de Sul, Dr. Alexandre Resende, Cirurgião Hepatobiliopancreático, Minas Gerais, durante Jantar de comemoração do IRCADEstrasburgo, França.

Selfie Dr. Valeriano Luiz S. Filho, posando para uma bela selfie com sua filha Allyne B. S. Rocha, em um momento de interação e diversão familiar.

Centro de Patologia e Citologia

Congresso Internacional

Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e sua equipe do Centro de Patologia e Citologia deseja a todos aqueles que confiaram e acreditaram em seu trabalho, um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações e felicidades.

Dra. Nerilaine Bertoldo, de Tangará da Serra, participou do Congresso Internacional de Dermatologia Estética e Medicina Antienvelhecimento.

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CURTAS

Congresso

Em Fortaleza

Dra. Paula Castro, com seus residentes e estagiários, no 13º Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, realizado em Sorocaba/SP, nos dias 20, 21 e 22 de outubro.

O médico cardiologista, Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco marcou presença no 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia realizado em Fortaleza/Ceará.

Em Belo Horizonte

Especialização

A enfermeira Soraia Silva de Souza, responsável técnica da Imune Vita Centro de Vacinas, participou da XVIII Jornada Nacional de Imunizações SBIM, em Belo Horizonte.

A oftalmologista, Dra. Amanda Garcia, entrou na reta final de sua especialização de Glaucoma, na Universidade Federal de São Paulo - EPM-Unifesp”.

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GALERIA SOCIAL

Baile Festa de São Lucas O Baile de Abertura da 64ª Festa de São Lucas 2016 ocorreu no Cenarium Rural, no dia 01/10/2016, abrindo oficialmente as comemorações da Festa de São Lucas 2016! O evento foi um sucesso total com a presença de aproximadamente 400 participantes, que concorreram ao sorteio de três finais de semana no Resort Malai Manso e uma viagem internacional para Punta Cana, na República Dominicana. A diretoria da Revista Saúde também marcou presença no evento, entregando a seus clientes brindes exclusivos.

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GALERIA SOCIAL

Baile Festa de São Lucas

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

MEDICINA Alergia e Imunologia Edifício Saúde: Av. Bosque da Saúde, 888 - Sl 27 - Bosque da Saúde Clínica Vacine: Juína Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá

65 3027 6062 66 3566 2351 65 3051 8700

Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Cecord - 4º Andar - Bosque da Saúde

65 3642 3939 65 3051 2222

Hospital Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú Clin Med: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - Casa 5

65 3012 7001 65 3634 3888

Dr. Douglas do Carmo Pinto

Hospital e Maternidade Santa Ângela: Rua Júlio Martinês Benevides, 58 Centro - Tangará Da Serra/MT

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi

Ed. Santa Rosa Tower: Av.Miguel Sutil, 8000 - Jd. Mariana - Primeiro andar - Sl 101

65 3311 1976 65 99996 0056 65 3626 3110 65 3028 7586

Cirurgia Geral Dr. Marco Aurélio da Fonseca

IOCI: Av. Itália, 76 - Jardim Itália - Cuiabá/MT

65 3028 7000

Cirurgia Oncológica Dr. Gilmar Ferreira do Espírito Santo

Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 - Centro Sul

65 3615 5221

Cirurgia Plástica Dr. Bruno Spadoni

Spadoni Cirurgia Plástica: Av. Filinto Muller, 1112 - Quilombo

Dr. Eduardo Sauter

Da Pelle Spa: Rua das Papoulas, 281 - Jardim Cuiabá

Dr. Fabrício Lucena de Almeida

Clínica InPelle: Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias

Dr. Ismael C. Wisnieski

Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 – Jardim Mariana

Dr. Michel Patrick do Amaral Silva

Rua das Caviúnas, 377 - Ed. Office Center, 2º andar Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés Espaço Più Vitta: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul

65 4052 9101 65 3025 3777 65 99912 1112 65 3623 3980 65 2127 5206 65 99815 3719 65 2127 0075 65 2128 8042 65 3056 7800

Clínica Nasser Mahfouz: Rua das Caviúnas, 377 - Sala 4, Ed. Alpha Office Center - Alphaville - Cuiabá/MT

65 3023 5777 65 3359 1500

Alleviare Clinica de tratamento da dor: Av. das Flores, 343 – Jardim Cuiabá

65 3623 2564 65 3344 1702

Dr. Juliano Coelho Philippi Dra. Ludmilla Luzia Pires Amaral Resende Cardiologia Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Cardiologia Intervencionista Dr. Juliano Slhessarenko Cirurgia do Aparelho Digestivo

Dr. Ronie R. dos Santos Cirurgia Vascular Dr. Nasser Mahfouz Clínica de Dor / Acupuntura Dra. Ana Maria C. B. Martins Clínica Geral Dr. Aires Dr. Gustavo Ochiuto Dr. Leandro Rodrigo de Oliveira Duarte

Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 - Cuiabá Lar Shopping Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 - Cuiabá Lar Shopping Clínica Nsa. das Graças: Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá Clínica Nerilaine Bertoldo: Tangará Shopping Center - Tangará da Serra/MT Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras - Cuiabá/MT

Dra. Dieynne Saugo

Clínica Ego: Rua Bento de Andrade, 501 - Jd. Paulista - São Paulo/SP

Dra. Mariana Suzuki

Clínica Fremissant: Rua Baurus, Lote 0.6 - Quadra 3 - Cond. Alphaville

Dra. Nerilaine Bertoldo

Clínica Nerilaine Bertoldo: Tangará Shopping Center - Tangará da Serra/MT

Dra. Patricia N. Hostalácio

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

65 3642 4000 65 3642 4000 65 3052 8002 65 3325 3149 65 99966 7044 65 98124 3545 11 94355 3545 11 2619 4001 65 3653 3361 65 3653 6320 65 3325 3149 65 99966 7044 65 3052 9790

Dermatologia Dr. Paulo Rodrigo Pacola

IMO: Rua Comandante Costa, 1987 - Centro Sul - Cuiabá/MT

Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza

Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias Ed. Santa Rosa Tower - Av. Miguel Sutil, 8000, 10º andar - sala 1006

Dra. Lara Tavares Neiva Ed. Constantino - Rua Sebastião Barreto, 157 W - Centro - Tangará da Serra/MT

Dra. Luciana Neder

Rua das Caviúnas, 377 - Ed. Alpha Oficce Center, sala 13 - Alphaville 1 - Jd. Cuibá

Dra. Sullege Fabiola Suzuki

Clínica Silhueta: Rua 24 de Outubro, 194 - Centro Norte

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65 3021 2223 65 99974 2666 65 3623 3980 65 98468 3418 65 3025 2526 65 98479 3833 65 3326 1293 65 98418 6042 65  99811  6510 65  3644  2022 65 3023 3706 65 99231 3366


Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

Geriatria 65 3612 7001 65 99641 7001 65 3021 2223

Dr. Danilo Yábar Bambarén

Hospital Amecor - Av. Historiador Rubens De Mendonça, 898 - Baú - Cuiabá-MT

Dr. Luiz Gustavo Castro Marques

Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT

Ginecologia e Obstetrícia Dra. Bruna Fagundes Teixeira Rachid Jaudy Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral

Clínica Prímula: Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul

Dra. Liliane Brianeze

Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil

Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres

Clínica da Mulher: Rua G,10 - Bairro Miguel Sutil

Hematologia / Hemoterapia Dr. José Dias Resende Junior

Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá

65 3051 8700

Homeopatia Dr. Marco Aurélio S. Ribeiro

Rua Nove, 259 B - Boa Esperança

65 3054 3046

Medicina Esportiva Dr. Gustavo Veiga

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

65 3052 9790

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65 3325 2425

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65 3325 2425

65  3028  4528 65 3056 7800 65 2136 1617 65 99225 2869 65 2136 1617 65 99225 2869

Medicina Intensiva Dra. Sheila Fantin Buratti Medicina do Tráfego Dr. João José de Matos Nefrologia Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo Dra. Michele Andraus

CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá

65 3023 2003

Neurologia Pediátrica Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha

Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá

Dra. Marcia Regina S. de Abreu

Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde

65 3321 0111 65 3051 2117 65 3051 2118

65 3025 7047

Nutrologia Dra. Maria Gabriela S. Coutinho

Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil

65 3044 1618 65 99932 8925

Oncologia Clínica Dr. Marcelo Benedito Mansur Bumlai Dra. Cristina Guimarães Inocêncio

Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 - Centro Sul Oncomed: Rua Comandante Costa, 1494 - Centro Sul

65 3615 5221 65 3615 5221

Oftalmologia Dr. João Paulo Marquezam da Silva Dra. Amanda Garcia de Brito

Hospital de Olhos de Cuiabá: Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453 - Jardim Cuiabá

65 3025 1431 65 3027 9998

Ortopedia e Traumatologia Dr. Aleixo Petrenko Dr. Alessandro Alonso Cavicchioli Dr. Alex Santiago

Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843 - Jd. Cuiabá Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde

Dr. Arly E. D. Brianeze

Clinvert: Av: General Vale, 182, Edif. Copa – Sala 03 - Bandeirantes – Cuiabá - MT

65 3051 2389 65 3051 2388 65 3051 2389 65 3055 0071 65 3322 7117 65 3051 2222 65 2127 1300 65 3051 2389 65 3055 0071 65 3054 5544 65 3051 2391 65 99319 5754 65 2136 4788 65 99201 1230 65 3314 1200 65 3626 3669 65 3056 7800 65 3051 3000

Dr. Carlos Augusto Costa Marques Dr. Fabio Mendonça Dr. Gustavo R. Brianeze Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes Dr. Marlon Mendonça Dr. Paulo Spengler Dr. Renam Bumlai

Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde Edifício Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde Clinvert: Av: General Vale, 182, Edif. Copa – Sala 03 - Bandeirantes – Cuiabá - MT Curat: Av. Miguel Sutil, 8000, Ed. Santa Rosa Tower, Sala 02 - Térreo - Cuiabá/MT Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335, 4º andar Clínica Ferraz: Av. Tancredo Neves, 1157 - Jd. Califórnia (anexo ao Hosp. São Judas) CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 - Edifício Saúde, 2º andar - sala 25 Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15 Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º andar Espaço Piu Vita: Av. Comandante Costa, 1300 - Centro - Sul Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

Patologia Dr. Paulo Cesar de Figueiredo Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior

Centro de Patologia e Citologia: Praça do Seminário, 229 - Centro Av. das Flores, 843 - Hospital Jardim Cuiabá Unimed: Rua Barão de Melgaço, 2713 - Centro Sul - Cuiabá/MT

65 3624 4452 65 3624 5754 65 3612 3100

Pediatria Dr. Leandro Latorraca Ponce Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho Dra. Ana Caroline Dahmer da Silva

Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Baú - Térreo Hospital Santa Rosa Cor: Rua Adel Maluf, 119 - Térreo - Jardim Mariana Avenida Tancredo de Almeida Neves, 480 - N - Centro - Tangará da Serra/MT Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Baú - Térreo Pró-Clin: Av. Miguel Sutil, 8000 - Ed. Santa Rosa Tower, 19º andar - Jardim Mariana

Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico

Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços

Dra. Viviane Cabral Quixabeira

Femina Hospital Infantil e Maternidade: Rua Corumbá, 508 - Baú - Térreo

Pneumologia Dr. Lucas Bello

Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá

65 3321 2040 65 99811 3604 65 3626 3066 65 3311 2300 65 3321 2040 65 99811 3604 65 3626 2334 65 3641 0023 65 99691 0023 65 3321 2040 65 99811 3604 65 3321 0111

Psiquiatria Dr. Mario Vinicios S. Martello

Clínica Nossa Senhora das Graças: Rua dos Lírios, 525 – Jd. Cuiabá

Dra. Claudia Yábar Bambarén

Clínica Médica de Acupuntura: Rua 9 - A, 97 W - Parque das Mansões - Tangará da Serra - MT

65 2127 1275 65 99628 3207 65 3326 7161 65 98454 7163

Radiologia e Diagnóstico por Imagem Dra. Marlus Andrade Dias Urologia Dr. Rafael Amaral Dr. Thiago Rachid Jaudy

Santa Rosa Tower - Av. Miguel Sutil, 8000 Térreo - Cuiabá - MT 3T - Av. Miguel Sutil, 9880 - Cuiabá - MT Av Fillinto Muller, 370 - Jd Aeroporto - Várzea Grande - MT

65 3314 2400

Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 - Centro Sul Gastroclínica: Av.Marechal Deodoro,582

65  3056  7800 65  3623  4020

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65 3325 2425

IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália

65 3028 7000 65 99202 3423

ASSISTÊNCIA SOCIAL Abrídenis Silva de Azevedo COACHING Márcia Rutili Konageski da Fonseca ENFERMAGEM Luciene Carlos Vieira Duarte Marilene Silva Nascimento Rafael Selma Araújo Dantal

Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65 3325 2425 65 3325 2425 65 3325 2425

ESTÉTICA Daniela Lara Pinto

Ateliê Visage: Rua Lima, 299 - Jd. das Américas - Cuiabá/MT

Tatiane Kely Lavagaiolli

Ateliê Visage: Rua Lima, 299 - Jd. das Américas - Cuiabá/MT

65  3054  0705 65  99950  7788 65  3054  0705 65  99950  7788

FARMÁCIA Breno Costa Panes Flávio Ferreira Borges Jane Aparecida de Oliveira Juliana Gerolim Salvador

Laboratório INAC: Av. das Flores, 530 - Jd. Cuiabá Natupharma: Avenida Marechal Deodoro, 871 - Araés Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65  3641  2333 65  3054  4492

Laboratório Bioclínica: Rua Sebastião Barreto, 67-W, Centro - Tangará da Serra/MT

65  3326  1372 65  3326  6604

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

65 3052 9790

65 3325 2425

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Marcos Maruyama

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

FISIOTERAPIA Elizete Maria Reck

ITC Vertebral: Rua Antônio José da Silva, 350 W - Centro Tangará da Serra - MT

Francielle Fialkoski

Konrado B. de Queiroz Márcia Renata A. Leal

Vital Sênior Fisioterapia - Espaço PIÚ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 – Centro Sul Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes Clínica Reabilita: Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Castelândia - Primavera do Leste Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

Naiara Izabel Boschetti Casagrande

ITC Vertebral: Rua Antônio José da Silva, 350 W - Centro Tangará da Serra - MT

Igor Vilela Junqueira

Renato Proença Silvane Cardinal Schneider Suseli de Freitas Pinheiro Wagner Aparecido Arana Leal

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Espaço PIÚ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 – Centro Sul Confort Life: Av. Tenente Alcides Duarte de Souza, 495, sala 02 - Duque de Caxias Avenida dos Florais, 877 - Arya Florais Mall - Sala 206, 2º andar Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

65 3326 0058 65 99800 1375 65 3056 7837 65  98427  6001 66  3498  2563 65  99905 4797 65  99984 9602 65 3326 0058 65 99800 1375 65 99253 7171 65 3056 7800 65 3028 6001 65 98432  8430 65 99627 6165

NUTRIÇÃO Ana Nilva Figueiredo Madeira Géssica Alves Fraga Graciely Navarros Juliana Deijane da Silva

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Bairro Goiabeiras Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT

65 3052 9790 65 99910 4565 65 3052 9790

Sorria Mais: Rua Pernambuco, 13 A - CPAII - Cuiabá/MT

65  3054  2944 65 99630 6062 65  3627  1020 65  3055  0306 65  3362  3967 65  3054  2944 65  3055  0306 65  3362  3967 65  3054  2944 65  3627  1020 65  3054  2944 65 3642 3131 65 98422 4786 65  3055  0306 65  3627  7572 65  98152  3004

65 3325 2425

ODONTOLOGIA Ana Paula Stieven Lemes Bruna Lalêsca Silveira Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi Elian Bertholdo de Souza

Filipe Amorim Bertholdo de Souza

Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy

Sorria Mais: Avenida Tenente Coronel Duarte, 267 - Prainha - Cuiabá/MT Sorria Mais: Rua Ary Paes Barreto, 1810 C - Cristo Rei - Várzea Grand/MT Sorria Mais: Rua Pernambuco, 13 A - CPA II - Cuiabá/MT Sorria Mais: Avenida Tenente Coronel Duarte, 267 - Prainha - Cuiabá/MT Sorria Mais: Rua Ary Paes Barreto, 1810 C - Cristo Rei - Várzea Grand/MT Sorria Mais: Rua Pernambuco, 13 A - CPA II - Cuiabá/MT

Hélcio Ap. Bianchi Leonan Queiroz Vunjão

Sorria Mais: Rua Pernambuco, 13 A - CPA II - Cuiabá/MT

Mara Betoni

Betoni Odontologia: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 1894 Ed. Maruanã, sala 1108 - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT

Maria Gabriela Souza Silva

Sorria Mais: Avenida Tenente Coronel Duarte, 267 - Prainha - Cuiabá/MT

Nathália Barbosa

Rua Buenos Aires, 452 - Sala 106 - Jd. das Américas Offices

Paula Castro

Betoni Odontologia: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 1894 Edifício Maruanã, 11º andar - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT. Clínica Sante: Av. Sen. Filinto Müller, 82 - Bairro Popular - Cuiabá/MT

Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy

Paula Costa

La Provence Business: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras

Rubens Galvão Tânia Sanches Pato Tatiana Sanches Pato Thalissa Rodrigues da Silva Macedo

Rua Estevão de Mendonça, 283 - Goiabeiras - Cuiabá/MT Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT

Sorria Mais: Avenida Tenente Coronel Duarte, 267 - Prainha - Cuiabá/MT

65  3642  3131 65  3623  6475 65  3027  1010 65  99628  3412 65 3054 4411 65 99630 6062 65 99630 6062 65  3055  0306

PODOLOGIA Ana Maria Rodrigues

Villa Feet Podologia: Rua Sebastião Barreto, 336 W - Centro - Tangará da Serra/MT

65 3329 1191 65 99952 6440

PSICOLOGIA Patrice Rother Crepaldi Francine Villares Tirintan Dra. Larissa Slhessarenko Ribeiro

Rua Mistral, C 2, Edif. The Point, 105 - Bom Clima - Despraiado - Cuiabá - MT Centro de Nefrologia Tangará da Serra: Rua Benedito Pereira de Oliveira, 1821 - Jardim Europa - Tangará da Serra/MT IOCI: Av. Itália, 76 - Jardim Itália - Cuiabá/MT

65 98118 6662

Centro de Estética Nova Mulher: Rua 19, 308-S Centro - Tangará da Serra/MT

65 3326 6667

Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão

65 3052 9790

65 3325 2425 65 3028 7000

TECNÓLOGA EM ESTÉTICA Leny Leite Barros TÉCNICA EM ESPIROMETRIA Francieli Panassolo

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Fissura Labiopalatina: FOTOS: SHUTTERSTOCK

O QUE É IMPORTANTE SABER.

Popularmente conhecida como “lábio leporino”, a fissura labiopalatina é uma malformação mais comum do que se imagina. Segundo o médico otorrinolaringologista Helder de Aguiar, chefe técnico de Serviços Médicos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP em Bauru (SP) – referência internacional em tratamento e pesquisa –, a incidência pode variar de acordo com a população estudada, mas, de forma geral, a fissura atinge uma a cada 700 crianças nascidas. Apesar de ser cada vez mais frequente sua descoberta durante a gestação, a chegada de um bebê com fissura ainda provoca um choque e angústia aos pais e familiares. Portanto, é essencial saber que existe tratamento e que o indivíduo poderá ter uma vida normal! “No primeiro momento, é importante conhecer o que é a fissura, identificar os locais especializados e optar pelo centro de referência onde o tratamento será realizado. Quando não está associada a síndromes e ou-

tras anomalias, a fissura não impedirá que a criança se desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional”, salienta a fonoaudióloga Giovana Brandão, chefe técnica da Divisão de Apoio Hospitalar do Centrinho-USP. “A fissura resulta da falta de fusão dos processos faciais entre a quarta e oitava semana de gestação. Pode atingir diferentes estruturas, além de variar em forma e extensão. Pode ser uma fenda somente no lábio, atingindo ou não o nariz e a região dos dentes, acometer somente o palato (céu da boca) ou simultaneamente lábio e palato”. As causas não estão ainda totalmente esclarecidas. “A fissura pode ter causa genética e pode estar associada ou não a outras anomalias. Pode estar relacionada ainda a fatores ambientais como obesidade e deficiência de vitaminas na mãe, ou ao uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação”, observa Helder de Aguiar. “Deficiência nutricional da mãe, exposição da gestante a agentes tóxico-infecciosos, estresse e radiação ionizante, durante o período de formação do bebê, também são fatores ambientais que podem estar associados”, acrescenta Giovana Brandão.

As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária e na mordida, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala e audição. Ao longo dos anos, essa condição pode inclusive trazer impactos sociais e emocionais, como o bullying.

A reabilitação

O tratamento é um processo longo que envolve a atuação de equipe interdisciplinar. Inicia-se desde o nascimento, seguindo durante o período de desenvolvimento e, dependendo do acometimento, até a fase adulta. “As áreas de cirurgia plástica, odontologia e fonoaudiologia são consideradas o tripé do tratamento da fissura, no entanto, a equipe de apoio é indispensável para a reabilitação. Envolve áreas e especialidades como pediatria, genética, otorrinolaringologia, psicologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, serviço social, entre outras”, pontua Giovana Brandão. No Centrinho-USP, as cirurgias primárias para a reparação do lábio (queiloplastia) e do palato (palatoplastia) acontecem normalmente aos três e 12 meses de vida, respectivamente. “A medicina atua ainda na correção das demais alterações, como as cirurgias nasais, funcionais ou estéticas após a definição do crescimento, entre os 16 e 18 anos”, destaca Helder de Aguiar.

FOTO: ADAUTO NASCIMENTO / HRAC-USP


Você Sabia? • A fissura pode ser identificada por ultrassom, geralmente entre a 15ª e a 22ª semana de gestação; • O diagnóstico pré-natal favorece o planejamento dos cuidados com o bebê e o aconselhamento e orientação dos pais por equipe especializada tranquiliza a família; • Após o nascimento, o foco principal é o cuidado nutricional, visando ganho de peso e um bom desenvolvimento global que favoreça condições para as primeiras cirurgias.

Diretor Técnico Médico: Dr. Helder de Aguiar - CRM/SP 48749

Quando não está associada a síndromes e outras anomalias, a fissura não impedirá que a criança desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional

vimento da linguagem ou para a correção de possíveis erros articulatórios e hipernasalidade (‘voz fanhosa’). A fonoaudiologia também contribui para o processo de alimentação e na reabilitação da audição”, complementa. “O tratamento da pessoa com fissura engloba aspectos funcionais, estéticos e emocionais. O objetivo é a inserção do indivíduo no contexto social, educacional e profissional. Para isso, não basta somente a atuação da equipe interdisciplinar, a participação da família no processo é fundamental para a qualidade de vida do paciente e para o sucesso da reabilitação”, finaliza Giovana Brandão.

ESTE ANÚNCIO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REVISTA SAÚDE AO CENTRINHO - USP

De acordo com a ortodontista Rita Lauris, chefe técnica da Divisão de Odontologia do Centrinho-USP, o cirurgião-dentista também participa da reabilitação desde o nascimento até o final do crescimento. “Todas as especialidades da odontologia se interagem para promover uma reabilitação adequada ao indivíduo, devolvendo-lhe a estética do sorriso e as funções mastigatórias tão necessárias para a boa qualidade de vida”, ressalta. Giovana Brandão explica que o ideal é que a criança inicie a produção da fala com o palato já operado. “Posteriormente, o tratamento fonoterápico pode ser indicado caso ocorra atraso do desenvol-


Responsável Técnico: Dr. José Dias Resende Junior CRM/MT 5660 - RQE 2021




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