Revista Saúde Florianópolis - Edição 9 - 08/2017

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INFORME PUBLICITÁRIO

Método Supera ajuda no desenvolvimento das potencialidades do cérebro O SUPERA é a primeira empresa

O Supera não pode ser considera-

brasileira dedicada exclusivamente

do reforço escolar porque o foco não

ao desenvolvimento das capacidades

é em conteúdo e, sim, em desenvol-

do cérebro e à saúde mental. Estamos

ver a capacidade de aprendizagem. Os

no mercado desde 2006, trabalhando

alunos melhoram em vários aspectos,

para entregar aos nossos alunos um

como concentração, rapidez de racio-

curso que transforma sua vida pesso-

cínio, confiança e autoestima. Segun-

al, acadêmica e profissional.

do Renato Moreira, diretor comercial

Somos uma rede de franquias com 200 unidades espalhadas por todo o Brasil. Em 2013, estreamos no exterior, com a inauguração do SUPERA Lisboa, em Portugal, onde também fazemos muito sucesso. Com os resultados que colhemos nestes anos, conquistamos o reconhecimento de educadores e médicos neurologistas. O SUPERA é um curso fortemente recomendado por muitos profissionais como ferramenta capaz de estimular o cérebro e ampliar suas capacidades de pensar e agir. Em Florianópolis desde o final de junho de 2016, o Método Supera Ginástica para o Cérebro tem ajudado pessoas de todas as idades a encararem os desafios de perda da memória, falta de concentração, falta de foco no trabalho e dificuldade de reter informações nos estudos (quer seja na escola ou na preparação para um concurso).

Supera Florianópolis Ginástica para o Cérebro Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro | Informações: fone (48) 3371-0490 Email: florianopolis.ilha@metodosupera.com.br | Site: metodosupera.com.br 6

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da escola em Florianópolis, o método também vai ao encontro do que o mercado de trabalho busca, ou seja, pessoas que desenvolvam a capacidade de pensar e de resolver problemas de forma inovadora. “A consciência da população sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro está aumentando. As pessoas querem ser produtivas e envelhecer com o cérebro ativo, aprendendo e se relacionando bem com a família e os amigos”, afirma Moreira, acrescentando que a ginástica cerebral evita as perdas cognitivas e pode retardar sintomas de doenças como o Alzheimer, uma doença triste e preocupante que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta 14,5 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. Em Florianópolis, o Supera fica na Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro. O horário de funcionamento da unidade é das 8h as 20h.



Guia médico

Revista Saúde Edição 9 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

Dr. Alberto Ambrogini Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736

Dr. Antonio Ivo Moritz Neto Urologista CRM 12503 | RQE 8697

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri Ortopedia e Traumatologia Desportiva Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho CRM/SC 7941 | RQE 4367 TEOT 8293 | ISAKOS 70146 | AAOS 822121

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115 Ortoclini Rua Irmã Benwarda 128 – Centro Florianópolis 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro, 58, Santa Mônica, 88035-300, Florianópolis - SC. 48 3364-0800 | 48 3364-0807

Dr. Carlos Alberto Pierri Ortopedia e Traumatologia Ortopedia Infantil CRM/SC 1472 | RQE 19 | TEOT 4391

CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dr. Cyro Riggenbach Muller

Dr. Daniel Codonho

Cirurgia Geral CRM/SC 11377 | RQE 6581

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 12141 | RQE 7508

Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402 Centro Executivo Atlantis Centro | Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 48 99145-2758

Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis - SC 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dra. Dariana Carla Maggi Gastroenterologia CRM/SC 18045 | RQE 13268

Gastro Medical Center Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 | Centro Centro Empresarial Florianópolis Florianópolis – SC 48 3030-2930

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Dr. Breno Calgaro de Carvalho

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Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 14222 | RQE 7159 Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro 48 3224-7466 / 99652-2021 Instituto Dr. Darci Duarte. Rua Fritz Muller, número 50, sala 202 Coqueiros 48 3091-2097 | 99652-6970


Guia médico

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Dr. Demósthenes Dimatos Otorrinolaringologia CRM/SC 2144 | RQE 64

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dr. Dimitri Cardoso Dimatos

Dr. Diogo Rath Fingerl Barbosa

Cirurgia Plástica CRM/SC 13001 | RQE 9972

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9510 | RQE 6184

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º Andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

Dr. Eduardo Porto Ribeiro

Dr. Eduardo Zanella Cordeiro

Urologista CRM 9023 | RQE 6024

CANCEROLOGIA/CANCEROLOGIA CIRÚRGICA

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) Centro 48 3223-6072

Dr. Fabrício Valandro Rech Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004

CRM/SC 10957 | RQE 7559

Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologista CRM/SC 10530 | RQE 5628

Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Fernando Merlos

Dra. Gabriela Robaskewicz Pascoto

Clínica Médica CRM/SC 21056

Otorrinolaringologista CRM/SC 14974 | RQE 12067

Instituto de Medicina Hiperbárica

Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817

AVITA Medicina Rua Dom Jaime Câmara, 66 sala 401 – Centro - Florianópolis 48 3304-3844 rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dr. Gilberto Vaz Teixeira Cirurgia de Cabeça e Pescoço Cancerologia CRM/SC 4871 | RQE 1709 | RQE 3990

R. Presidente Coutinho, 579 - Sala 304 Centro Médico Florianópolis Centro, Florianópolis 48 3224-7387 | 48 99818-5972

Dra. Giovana Gomes Ribeiro

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva

REUMATOLOGIA CRM/SC 13670 | RQE 6725

Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127

CCI - Centro Catarinense de Imunoterapia Avenida Pref. Osmar Cunha, 486 Centro - Florianópolis 48 3222-1798 | 99934-3242

Dr. Gustavo Sartorato Médico CRM/SC 12506

Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008

Dr. Henrique Riggenbach Muller Cirurgia Plástica CRM/SC 9116 | RQE 6070

Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 - Centro Florianópolis - Salas: 801 e 802 48 3333-2804 | 99993-5301

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca Dermatologista CRM/SC 2139 | RQE 1677

CECADE - Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky 291 - Torre 2 - Sala 504 48 3322-0015 | 99133-2248

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Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402 Centro Executivo Atlantis Centro | Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 48 99145-2758

Dra. Inês Costa de Sá Dermatologista CRM/SC 6301 | RQE 1587 MEDCLIN Av. Osmar Cunha,106 - Sala 901 Centro Florianópolis 48 3304-7306 | 3304-7296 98802-1771 Centro Médico Beiramar Shopping Rua Bocaiúva, 2468, Beiramar Shopping, 6º andar - Sala 25, Centro, Florianópolis - SC 48 3225-5655

Dra. Ingrid Lückmann

Dra. Isabela David

Cirurgia Plástica CRM/SC 12912 | RQE 9992

Médica Nutróloga CRM/SC 6356 | RQE: 7455

Agendamento de Consultas: Florianópolis: 48 99660-0960 São Paulo: 11 99152-9460

Rua das Algas, 215 - Sala 04 Jurerê – Florianópolis - SC 48 3206-4244 Nutre Saúde & Bem Estar Nutrologia Preventiva Rua Emílio Blum 131 - Sala 408 Bloco A - Centro - Florianópolis/SC 48 3225-5594 | 48 99147-5594

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Guia médico

Dr. José Eduardo Moritz Urologista CRM 13885 | RQE 11610

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. José Jorge Cherem

Dra. Josy Sasaki

Endocrinologia e Metamologia CRM/SC 5015 | RQE 7461

Dermatologista CRM/SC 14625 | RQE 12663

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736

Rua Santos Dummont, 182. Centro Life Medical Tower - Sala 903 48 3307-6636 | 48 99856-0491

Dr. Julio Cesar Sartori

Dra. Kariny Cordini

Ortopedia e Traumatologia

PSIQUIATRIA

CRM/SC 12307 | RQE 8161

CRM/SC 12184 | RQE 10080

Ortoclini

Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70 - Santa Mônica 48 3031-8720 Ed. Koerich Beiramar Office, Av. Mauro Ramos, 1970 - sala 811 - Centro 48 3031-8720

Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dra. Kazue Harada Ribeiro Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301

Dr. Leonardo Medrado Brito

RQE 9014 | 300

Neurocirurgião CRM/SC 22105 | RQE 12965

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 – sala 601/602 – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Dra. Lizana Arend Henrique

Dr. Luiz Fernando De Vincenzi

Cancerologia Pediátrica Medicina Paliativa

Medicina Física e Reabilitação Ortopedia E Traumatologia

CRM/SC 11674 | RQE: 10007 | 13850

CRM/SC 713 | RQE 174 | RQE 169

Viver Clínica Médica Rua Angelo La Porta, 64 Centro Florianópolis-SC 48 3324-1100

Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 - 6º Andar Ed. Celso Ramos Medical Center - Centro Florianópolis – SC 48 3229-4000 rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dr. Marcelo Harada Ribeiro Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica CRM/SC: 10338 | RQE: 9191 Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis 48 3212-5000 Hospital de Caridade Rua Menino Deus 376, Florianópolis - SC 48 3224-7516

Dr. Marcelo Soares

Dr. Márcio Hiroshi Ikeda

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 16229 | RQE 8663 | TEOT 11633

Urologista

Instituto de fraturas Rua menino Deus, 63 - (Sala 411) Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 3206-7467

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Marco Aurélio de Oliveira

Dr. Marcos Braun

Ortopedia e Traumatologia Cirurgia da Mão

CRM/SC 6404 | RQE 2975

COLOPROCTOLOGISTA CRM/SC 12352 | RQE 15252

CRM/SC 7619 | RQE 3361 | 10221 CORE - Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 ­- 6º andar / Ed. Celso Ramos Medical Center - Florianópolis-SC 48 3229-4000 SOS Ortopedia Rua Madre Benvenuta, 920, Santa Mônica Florianópolis-SC 48 3234-6677 | 48 99157-0029

Rua Bocaúva 2468 - piso L4 Beiramar Shopping - Centro Florianópolis 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700

Dra. Maria Claudia Junkes Reichmann

Dra. Marília Bastos Quirino Brasil

PSIQUIATRIA

Oftalmologia CRM/SC 10634 | RQE 4855

CRM/SC 17046 | RQE 14138

Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 - Balneário Estreito - Florianópolis/SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010

12

Centro da Visão Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234 - Centro 48 3028-2930

Dra. Marília Suzane Birck Cardoso Dimatos

Dra. Marisa Helena Cesar Coral

Oftalmologia CRM/SC 16448 | RQE 11740

Endocrinologia e Metabologia CRM/SC 2059 | RQE 4587

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 99991-2002

Rua Presidente Coutinho, 610 (Sala 1) - Centro - Florianópolis 48 3223-1413

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Guia médico

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Dr. Marlus Tavares Gerber COLOPROCTOLOGIA CRM/SC 15893 | RQE 13723 Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Ciência Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça 48 3878-6000

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

Dr. Mohamed Najmeddine

Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600

CRM/SC 15661 | RQE 11512

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Dr. Nicholas Kruel

Dr. Oscar Cardoso Dimatos

Cirurgia Geral CRM/SC 15636 | RQE 10718

Dermatologia CRM/SC 16451 | RQE 11515

Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dra. Priscila Gabriella Cararo Médica Infectologista CRM/SC 17290 | RQE 12590

Cirurgia Geral

Dr. Rafael S. Giordani Oftalmologia CRM/SC 14665 | RQE 7513

Consultorio 1 Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817 Consultório 2: Rua Presidente Coutinho, 579 - (Sala 701)Centro Florianópolis 48 3224-2494

Núcleo Integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 sala 208. Ed. Koerich Beira Mar Office 48 3012-4512 | 48 4141-3005 99161-6688

Dr. Rodrigo de Souza Luchi

Dr. Rogério Paulo Moritz

Médico Acupunturiatra

Urologista

CRM/SC 9512 | RQE 6910

CRM/SC 2115 | RQE 3608

Rua Liberato Bittencourt, 1885 - Sala 705, Estreito Centro Executivo Imperatriz - Florianópolis - SC www.acupunturaemais.com.br 48 3224-3584 | 99164-7984

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888 rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Guia médico

Revista Saúde Edição 9 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

Dra. Saada Chidiac Geriatria | Clínica Médica CRM/SC 11063 | RQE 5383 | 6904

Rua Capitão Amaro de Seixas Ribeiro,58 Santa Mônica - Florianópolis - SC 48 3364-0800 | 3364-0807 Rua Ferreira Lima, 238 - Sobreloja - Ed Goeldner Executive – Centro Florianópolis – SC 48 3024-1610 | 3039-0779

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Dr. Sérgio Rubem Porto

Dr. Sérgio Trindade Muller

Urologista

Cirurgia Geral

CRM/SC 804 | RQE 3613

CRM/SC 1812 | RQE 3341

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402 Centro Executivo Atlantis Centro | Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 48 99145-2758

Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho

Dr. Spyros Cardoso Dimatos

REUMATOLOGIA CRM/SC 13062 | RQE 8795

Otorrinolaringologia CRM/SC 12210 | RQE 7982

CCI - Centro Catarinense de Imunoterapia Avenida Pref. Osmar Cunha, 486 Centro - Florianópolis 48 3222-1798 | 99934-3242

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dr. Wuilker Knoner Campos

Dr. Zaffer Maito

Neurocirurgião CRM/SC 12148 | RQE 9242

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9525 | RQE 10508

Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

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Índice

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20

Meningite e Doença Meningocócica

24

Odontologia Estética

26

Dra. Marilene Salette Momm

Dra. Cristiana Capelari

Blefaroplastia Um olhar vale mais do que mil palavras Dra. Vanessa Miroski Gerente

28 30 34 36 38

40

Alimentação e Atividade Física na Infância

44

Quando você se sentir mal, ligue para seu Geriatra!

50

Câncer de cabeça e pescoço: um desafio!

52

Dra. Saada Chidiac

Dr. Gilberto Vaz Teixeira

20 26

Artrose do quadril Dr. Daniel Codonho

56

Dieta Do Ponto Z: “Z” De Zona de Equilíbrio e Bem-Estar

58

Elastografia Hepática O que é e quando podemos utilizar a avaliação não invasiva do fígado?

dra. Isabela Machado Barbosa David

Dra. Gabriela Didoné Dantas

Sialoendoscopia Dra. Gabriela Robaskewicz Pascoto

Dra. Dariana Carla Maggi

Traumatismo em Dentes Decíduos Dra. Daniella Ferraresi

60

Dr. Marcos Braun

62

28

36

38

56

Acne: desafio terapêutico do Dermatologista Dra. Inês Costa de Sá

Intolerância À Lactose: Síndrome do Túnel do Carpo Dr. Marco Aurélio de Oliveira

Lifting da Coxa Dr. Dimitri Cardoso Dimatos

64

Preenchimento Labial e Toxina Botulínica para aumentar volume labial Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

42

30

46

66

68

Tratamento Minimamente Invasivo de Cálculos Urinários Dr. José Eduardo Moritz

Dr. Gustavo Sartorato

Implant Clinic Odontologia Especializada Com Seriedade e Credibilidade, seu sorriso em boas mãos! Dr. Frederico Becker

Aumento de Processos Contra Cirurgiões-Dentistas Mariah Martins

Transplante capilar com técnica sem cicatriz linear

69

Reconstrução mamária

60 68

Dr. Henrique Riggenbach Muller

Pós-Cirurgia por Câncer de Mama: Fisioterapia Oncológica! Luana Dias de Oliveira

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15


Índice

70 72

74

Eletroacupuntura e a linguagem elétrica do corpo Dr. Rodrigo de Souza Luchi

Sofrimento Psíquico no Trabalho Dra. Kariny Cordini

Ceratocone Deformidade da córnea pode ser tratada por meio de diversas e avançadas opções

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96 98

Cirurgias e Procedimentos para o Emagrecimento Facial Dra. Ingrid Lückmann

Fissura Anal Dr. Marlus Tavares Gerber

72 78

Endócrino 100 Sistema Dr. José Jorge Cherem

Dr. Rafael S. Giordani

76

Emagrecer quase todo mundo já sabe, mas e se manter magro?

102

Fisioterapia Vestibular - Tratamento para Labirintite e Disfunções do Sistema Vestibular Dr. Fernando Tosta de Carvalho

Núbia Oliveira Bitencourt

78

Discectomia Percutânea a Laser

82

Fratura de Tornozelo

86

Pé diabético

Dr. Leonardo Medrado Brito

Dr. Marcelo Soares

104

Lesão do Ligamento Cruzado Posterior

105

Novo método ajuda a melhorar a vida de portadores de alterações neuromotoras

88

90

92

Dr. Darci Duarte Lopes Junior

João Antonio Simeoni Romagnoli

88

82

Dra. Priscila Gabriella Cararo

O jejum Intermitente é o nome utilizado e uma estratégia nutricional para alternar períodos de jejum e de alimentação.

110

Imunoterapia: uma nova perspectiva para a Medicina Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho Dra. Giovana Gomes Ribeiro

Dra. Vanessa Mara Lodi

Artroplastia Cervical

90

Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (Hipec)

Zaffer Maito 112 Dr. Dr. Diogo Rath Fingerl Barbosa

110

Dr. Eduardo Zanella Cordeiro

Benefícios da Magnetoterapia 113 Os Corpore Sano

92

ESPECIAL CAPA Reprodução Assistida para Casais Homoafetivos Dra. Kazue Harada Ribeiro

16

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114

Os hormônios e seu coração O que você deve saber Dra. Marisa Helena Cesar Coral

114


Índice

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116

Cuidados Paliativos: para todas as idades, um cuidado integral, muito além do curar

Civil 136 Responsabilidade Celso Luis Santolin

Dra. Lizana Arend Henrique

Por que fazer uma Avaliação

116

ocular do paciente diabético: 138 Saúde Dra. Marília Bastos Quirino Brasil

118 Biomecânica Clínica?

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

120 119

Você tem um dente com indicação de extração? O que fazer para permitir a instalação de um implante o mais rápido possível? Rafael Manfro Aline Rosler Grings Manfro

140

Treinamento de resistência, força e mobilidade têm papel fundamental na manutenção da saúde Suzana Dallanhol

Assessoria de imprensa em

142 medicina: Vale a Pena Investir! Camila Spolti Pereira

124

126

da Dor Patelofemoral 120 Sindrome Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Uso da Toxina Botulínica (Botox®)

do Ombro 122 Luxação Dr. Breno Calgaro de Carvalho

132

134

124

Melasma Tratamento inovador contra as manchas na pele

144 em Odontologia

Dr. Rodrigo Granato

do Crescimento 146 Dor Dr. Carlos Alberto Pierri

Dra. Josy Sasaki

em Salvas 126 Cefaleias Dr. Wuilker Knoner Campos

TDAH na Vida Adulta 128 OGustavo Alfredo Lopes de Lima

Exercícios Físicos: orientações para se ter um coração saudável

150 Dr. Marcelo Harada Ribeiro

Dr. Luís Augusto Palma Dallan

Sociedade Brasileira de Direito

152 Médico e Bioética ANADEM

144 150

e Imunidade 130 Radioterapia Radioterapia São Sebastião

154 Prevenção na Saúde - Controle do Estresse e da Alimentação

Revolução no Tratamento de Dores Crônicas na Ortopedia Dr. Luiz Fernando de Vincenzi

132 Dra. Mari Abreu

Dr. Ernani Carioni Filho

Marketing Sensorial:

160 Memória Olfativa em ação Entorse de Tornozelo

134 Dr. Julio Cesar Sartori

Good Smell

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Expediente

Revista Saúde Edição 09 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

REVISTA TRIMESTRAL Agosto/2017 | ANO 03 | Nº 09 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Florianópolis/SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - ME CNPJ 22.556.241/0001-54 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequin CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Florianópolis FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@ sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Reprodução Assistida para Casais Homoafetivos Dra. Mila Harada R. Cerqueira - CRM/SC 15255 Dra. Kasue Harada Ribeiro - CRM/SC 2035 Dr. Gustavo Cerqueira e Silva - CRM/SC 15339

Foto Capa Stúdio A3 Fotografias

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADO DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Paulo Victor F. Cordeiro Diretor

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Meningite e Doença Meningocócica

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias (Pneumococo, Haemophilus influenza b, Bacilo da tuberculose, Meningococo, etc.), vírus, parasitas e fungos, ou, ainda, por processos não infecciosos. 20

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A meningite meningocócica, assim como as demais meningites agudas purulentas, tem início súbito com febre, vômitos, dor de cabeça, rigidez de nuca e convulsão. Pode apresentar também prostração, fotofobia e alteração do nível de consciência, dentre outros sintomas. As formas clínicas mais graves são as infecções invasivas (doença meningocócica). Esta é uma doença aguda, de progressão rápida onde aparecem rash macular e petequial que evoluem para púrpura disseminada, coagulopatia, edema pulmonar e falência múltipla de órgãos podendo levar a óbito em poucas horas. A taxa de letalidade em nosso país é de 20%. A taxa de sequelas permanentes é de 11% a 19% (amputações, surdez e déficits neurológicos). Formas de transmissão do meningococo – O homem é o único hospedeiro natural e obrigatório do meningococo, sendo que ele permanece na nasofaringe em 25% da população, constituindo os chamados portado-

res assintomáticos. A transmissão ocorre através do contato direto com secreções respiratórias. Os adolescentes apresentam a maior taxa de portadores, sendo os carreadores e transmissores do agente para outras faixas etárias. A propagação da doença é facilitada pelo contato estreito e prolongado em ambientes fechados. O período de incubação é de 01 a 10 dias numa média de 1 a 4 dias. Grupos de maior risco - embora os maiores coeficientes de incidência da doença estejam no grupo abaixo de 5 anos, ela pode ocorrer em qualquer faixa etária, predominando em adolescentes e adultos jovens durante surtos e epidemias. Condições socioeconômicas menos privilegiadas, infecção respiratória recente, portadores de HIV, fumantes, viajantes para áreas epidêmicas, asplenia anatômica ou funcional, portadores de imunodeficiências são condições consideradas de risco. No Brasil, a doença meningocócica é endêmica com ocorrência de casos

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durante todo o ano, e é frequente a ocorrência de surtos comunitários ou institucionais. Existe uma sazonalidade com predomínio no inverno. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde (MS) são notificados no Brasil de 3 a 4 mil casos por ano. A Epidemiologia da distribuição dos sorogrupos de meningococo varia globalmente e temporalmente, sendo importante a Vigilância Epidemiológica no reconhecimento dos casos. Em Santa Catarina, de janeiro a junho de 2017 ocorreram 350 casos de meningite, com um total de 24 óbitos registrados no (SINAN) do Ministério da Saúde. Do total de casos, 22 apresentaram as formas mais graves de meningite (doença meningocócica, meningite pneumocócica e meningite por Haemophilus). Formas de prevenção – Manter todos os ambientes bem ventilados, se possível ensolarados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Manter higiene rigorosa dos utensílios domésticos e manter a carteira de vacinação em dia. O bloqueio após exposição à doença, isto é, para prevenir outros casos, é feito com a quimioprofilaxia antimicrobiana, seja em situações de surtos ou endêmicas. Vacinação: as vacinas meningocócicas conjugadas são caracterizadas pelo fato de o antígeno capsular polissacarídico (ACWY) se encontrar conjugado a uma proteína carreadora. Este fato leva a uma melhor resposta imunoprotetora reduzindo o estado de portador do meningococo na nasofaringe levando à imunidade de rebanho. 1 - Vacina meningocócica C conjugada monovalente (MCC) – é utilizada no Programa Nacional de Imunizações

(PNI) aos 3 meses, 5 meses e 1 ano de idade. Neste ano, passou a ser oferecida para crianças de 12 a 13 anos. 2 - Vacina meningocócica conjugada ACW135Y - protege contra estes sorogrupos contidos na vacina. No calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) ela está indicada no primeiro ano de vida aos 3m, 5m e 7m com reforços entre 12 a 15 meses, entre 5 a 6 anos e na adolescência. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços nos adultos e idosos dependerão da situação epidemiológica. 3 - Vacina meningocócica do sorogrupo B (recombinante) (4C MenB) é indicada para a imunização de crianças a partir de 2 meses a adultos com 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pelo meningococo do grupo B. A cobertura é de 81% das diferentes cepas que circulam no Brasil. No calendário de vacinação da SBIM está indicada para crianças aos 3m, 5m e 7m com reforço entre 12 a 15 meses de idade. Entre 12 meses e 10 anos de idade são aplicadas duas doses com intervalo de 60 dias. Em adultos são duas doses com intervalo

de um a dois meses e a indicação dependerá da situação epidemiológica. 4 - Vacina pneumocócica conjugada 10 e 13 valentes são indicadas para proteção contra meningites pneumocócicas. O esquema vacinal depende do grupo etário ao se iniciar a vacinação. 5 - Vacina contra o HAEMOPHILUS (Hib) protege contra as meningites causadas por este agente etiológico. Faz parte das vacinas pentavalente e hexavalente. Também é disponível em forma isolada. 6 - BCG protege contra meningite tuberculosa e é aplicada em dose única nas primeiras 24 horas de vida.

DRA. MARILENE SALETTE MOMM

- CRM/SC 3331 PEDIATRIA - RQE 2862

• Responsável Técnica da Imunizar Vacinas. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14

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O melhor amigo do seu filho é o Matricule seu filho na Maple Bear: uma escola bilíngue de verdade, com metodologia canadense. Aqui, seu filho desenvolve a paixão pelo aprendizado, e se prepara para uma vida de sucesso no Brasil e no exterior.

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A escolha da primeira escola dos fi-

toda a vida. A curiosidade é instigada por

lhos é motivo de muitas dúvidas para os

temas que despertam grande interesse

pais. Localização do colégio, alimentação e

nas crianças, como o ar, os objetos que

atenção dos professores são as primeiras

afundam e flutuam e os cinco sentidos.

questões consideradas, porém, é impor-

Com 4 anos, os alunos fazem parte do Ju-

tante levar em conta, também, o método

nior Kindergarten. Nessa classe, a leitura

de ensino e a proposta pedagógica. Na Maple Bear Canadian School, escola canadense bilíngue, o programa de ensino é completo e inovador. Elaborada por experientes educadores canadenses e brasileiros a partir das práticas que fazem do Canadá um dos melhores países do mundo em educação, a Metodologia Canadense proporciona que o aluno seja bilíngue de verdade. Ele não apenas aprende a falar, mas também a pensar em inglês. Isso porque, durante a Educação Infantil, o aluno tem imersão total no inglês. A escola atende crianças a partir dos 2 anos de idade, em uma classe chamada Toddler. Nessa turma, ambiente e organização são criteriosamente pensados, desde a escolha dos móveis e brinquedos seguros, até treinamentos regulares de

torna-se uma rotina encantadora, ajudando as crianças na construção de um universo rico em referências. A partir dos 5 anos, na classe Intermediate Kindergarten, quando acontece a pré-alfabetização, os alunos têm o primeiro contato com o português como idioma de ensino, durante as aulas de língua portuguesa, no período de uma hora por dia. A Metodologia Canadense utiliza diferentes Centros de Aprendizado em cada uma das salas de aula. “As crianças têm a chance de tornar concreto aquilo que estão estudando. A exploração da matemática, por exemplo, é realizada com a ajuda de manipulativos e jogos, que além de estimulantes, são muito divertidos”, destaca

Em Florianópolis, a Maple Bear Canadian School está localizada no Balneário Estreito. Atende da Educação Infantil ao Year 3 do Ensino Fundamental. Em 2018, vai abrir a turma do Year 4. A escola vai crescer junto com as crianças.

Edilane Siqueira, administradora da Maple

evacuação de incêndio e primeiros socor-

Bear Florianópolis. “Há ainda tanques de

ros.

areia e de água - para a prática de expe-

Com 3 anos, os alunos são matricu-

riências científicas - centro de artes, cen-

lados no Nursery. Aqui, o desafio é apro-

tro de informática, entre outros, que são

veitar ao máximo a fase dos porquês das

a base da Metodologia de Ensino Cana-

crianças para reforçar as bases cognitivas

dense, considerada uma das melhores do

que apoiarão o aprendizado ao longo de

mundo”, completa.

Matrículas Abertas


ODONTOLOGIA ESTÉTICA A estética e a biomecânica na ortodontia são os dois mais importantes aspectos do tratamento ortodôntico. A base da terapia está fundamentada na aplicação clínica dos conceitos biomecânicos e na compreensão destes conceitos que é imprescindível na obtenção de resultados terapêuticos bem sucedidos.

O clinico é responsável por entender e tratar a queixa principal com precisão, alguns pacientes têm objetivos muito específicos para o tratamento, enquanto outros com expectativas mais generalizadas. A estética facial tem preocupado pacientes e profissionais cada dia mais, os métodos de diagnósticos e as decisões no planejamento ortodôntico tem dado mais ênfase aos tecidos moles. A harmonia facial é um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico, a análise facial é muito importante no diagnóstico e baseia-se muito mais pela face do que pela cefalometria (traçados em radiografias) ao descrever o paciente do ponto de vista frontal uma anâlise global da assimetria do paciente é realizada. A atração e a estética facial agradável tem sido associadas a determinadas proporções e simetrias, assimetrias menores existem em todos os pacientes mesmo naqueles que são visivelmente simétricos provavelmente devido a compensação esqueléticas e dos tecidos moles durante o crescimento. Dentro de uma postura clínica e científica, podemos incluir no tratamento ortodôntico os bráquetes autoligados (figura 01) como um dos maiores avanços tecnológicos da ortodontia moderna. Trata-se de um aparelho ortodôntico que não pre-

cisa de elásticos (as borrachinhas) e sim exclusivamente de uma porta deslizante que mantém o arco (fio) no bráquete, com design mais delicado e menor, permite que o dente se mova mais rápido e livremente, e de maneira mais confortável. O “sistema autoligado” com a baixa fricção associada a fios superelásticos de alta qualidade com no mínimo 6% de cobre na sua composição possibilita exercer forças extremamente leves, promovendo resultados de adaptação transversal, obtendo espaços para os dentes desalinhados, sem provocar a protrusão (movimento na direção pósteroanterior), pois respeita autocinese muscular devolvendo ao paciente aquilo que a natureza faria, porém na maioria das vezes o ambiente (rinite, adenoide, respiração bucal, deglutição, ect.) impediram que as arcadas se desenvolvessem adequadamente. Portanto toda a modificação está na dependência da própria natureza do indivíduo, sendo que o fio é mais leve do que a força dos músculos, tais como lábios e bochechas.

(triângulo escuro no canto da boca). Para bons resultados é preciso utilizar todo o “sistema”, bráquete autoligado, levante de mordida, stop, sequência correta de fios com 6% de cobre na composição, que são fios (Cooper Niti) compostos de Cobre, níquel e titânio de alta qualidade para alinhamento, torque (figura 02) movimento de inclinação de raiz e coroa do dente, individualizado no planejamento inicial especifico para cada dente, torque individual por dente é uma das grandes vantagens do sistema, pois nos permite agilidade e rapidez durante o tratamento, diferente de um braquete convencional que não tem individualização de torque por dente. Sendo assim, o tratamento e o aparelho é muito mais específico e individualizado para cada paciente. Por fim o profissional da saúde tem por obrigação conhecer as diversas possibilidades terapêuticas sabendo associar as vantagens de cada filosofia para saber individualizar cada tratamento.

(figura 01) As principais vantagens do aparelho ortodôntico autoligado além do menor tempo de tratamento, mais higiênico e menos doloroso permite melhorar a estética do sorriso, pois através do aumento transversal da arcada dentária obtemos um sorriso mais amplo onde conseguimos visualizar mais dentes nas laterais do sorriso diminuindo assim o corredor bucal

DRA. CRISTIANA CAPELARI - CRO 10888/SC CIRURGIÃ DENTISTA

• Especialista em ortodontia pela ACDC Campinas São Paulo.

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(figura 02)



Blefaroplastia Um olhar vale mais do que mil palavras

O olhar diz muito sobre uma pessoa. A primeira impressão que temos de alguém depende principalmente do contato visual. Entretanto, a região periocular também é a primeira a mostrar sinais do envelhecimento. O aparecimento de rugas, bolsas palpebrais proeminentes e flacidez da pele faz com que o olhar pareça cansado. A cirurgia estética de pálpebras ou blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do excesso de pele e de bolsas de gordura das pálpebras, com o intuito de melhorar a aparência da região periocular, podendo ser realizada nas pálpebras superiores e inferiores, dependendo da necessidade de cada paciente. É importante que o paciente seja submetido a um exame oftalmológico completo antes da cirurgia, para que se avalie sinais de olho seco, blefarite e outros problemas oculares que podem ser agravados com a cirurgia.

A blefaroplastia superior é realizada por meio de uma incisão na região do sulco palpebral superior. Desta forma, a cicatriz fica escondida na prega palpebral. No planejamento e marcação das incisões é importante avaliar muito bem a quantidade de pele que será removida, para não comprometer o fechamento palpebral adequado. Na cirurgia, remove-se o excesso de pele e bolsas de gordura, melhorando o contorno das pálpebras superiores e corrigindo-se eventuais assimetrias. Alguns casos apresentam ptose palpebral associada, que consiste na queda da pálpebra superior por desinserção ou fraqueza do músculo levantador da pálpebra superior. Nessas situações, é necessário corrigir a ptose conjuntamente, para que se obtenha um resultado cirúrgico satisfatório. A blefaroplastia inferior pode ser realizada através da pele (técnica transcutânea), com uma incisão rente aos cílios, ou utilizando-se a técnica transconjuntival, onde a incisão é realizada na conjuntiva, sem cicatrizes aparentes na pele. É muito utilizada quando há bolsas de gordura proeminentes, mas não há excesso de pele. Em muitos casos é necessário realizar um reforço do canto lateral das pálpebras inferiores, chamado cantoplastia, especialmente quando há muita flacidez dos tecidos. Não existe uma idade ideal para a blefaroplastia. Geralmente em torno dos 35 a

40 anos os primeiros sinais de flacidez palpebral começam a aparecer. No entanto, muitos indivíduos realizam a cirurgia mais jovens. Cada caso deve ser analisado individualmente, observando as características da pele, os traços de cada paciente, além dos objetivos de cada um. Todo o procedimento cirúrgico é realizado com anestesia local sob sedação, e o paciente pode retornar para casa no mesmo dia. A recuperação é relativamente rápida quando as orientações médicas são seguidas corretamente, sendo comum a ocorrência de pequenos hematomas e edema no pós-operatório, que melhoram em alguns dias. Os pontos geralmente são retirados após 5 a 7 dias.

Procedimentos como aplicação de toxina botulínica podem complementar o resultado da blefaroplastia, melhorando as rugas dinâmicas (de expressão) e a posição dos supercílios, contribuindo para um olhar mais jovial e bonito.

DRA. VANESSA MIROSKI GERENTE - CRM/SC 10420 OFTALMOLOGISTA - RQE 6792

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Alimentação e Atividade Física na Infância É muito importante a educação dos pais sobre alimentação saudável e atividade física, os hábitos e padrões alimentares da família exercem um papel fundamental no comportamento da criança. Um plano de alimentação saudável irá fornecer, em quantidade e qualidade, alimentos adequados para suprir as necessidades nutricionais definidas pelo crescimento e desenvolvimento da criança, prevenindo a obesidade no futuro, além das deficiências nutricionais que podem causar atraso no crescimento e transtornos de aprendizado. São necessárias orientações gerais para que a conduta alimentar da criança seja saudável e a formação do hábito adequada: • As refeições e lanches devem ser servidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição. • O esquema alimentar deve ser composto por cinco ou seis refeições diárias, com horários regulares (café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche vespertino, jantar e algumas vezes lanche antes de dormir). • É importante que seja oferecido alimentos de todos os grupos fundamentais da pirâmide alimentar; protéinas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais. • Estimular o consumo de água. Os sucos naturais devem ser usados após as refeições principais. • Incentivar a ingestão de leite e derivados (iogurtes, queijos) para garantir um aporte de cálcio adequado. • Evitar a utilização de alimentos artificiais e corantes, assim como salgadinhos e refrigerantes, pois hábitos DRA. GABRIELA DIDONÉ DANTAS

alimentares adquiridos nesta idade mantêm-se até a vida adulta. A atividade física aliada a uma alimentação adequada e nutritiva são os principais fatores para o crescimento saudável das crianças. A sua prática diária deve ser estimulada. Deve-se reduzir o tempo em atividades sedentárias (televisão, videogame e uso de computador para recreação), limitando para 1 a 2 horas por dia. A Atividade física influencia no desenvolvmento físico, emocional e social das crianças. Com muitos benefícios: • Condicionamento físico e ganho de massa muscular • Aumento densidade óssea • Favorece o crescimento e manutenção do peso adequado • Melhora na aquisição das habilidades de motricidade • Prevenção de doenças crônicas (diabetes mellitus, osteoporose, hipertensão arterial e aterosclerose) • Interação social, convivência em equipe e melhor interação com colegas • Melhora auto estima, confiança e facilita estabelecimento de vinculos • Aprender respeitar limites e enfrentar pequenos desafios Fonte: 1. Prevention and Treatment of Pediatric Obesity: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, December 2008, 93 (12) 2. Manual de orientação para alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. Departamento Científico de Nutrologia. Sociedade Brasileira de Pediatria 2006.

- CRM/SC 9524

ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA - RQE 6431

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INFORME PUBLICITÁRIO

ALTERAÇÃO DE CLT (CONSOLIDAÇÃO DE LESGILAÇÃO TRABALHISTA) Em 13/07/2017 foi alterada a CLT e efetivada a Reforma Trabalhista, através da Lei 13.467, depois de muitas discussões pró e contras você sabe o que mudará a partir do prazo de 120 dias do início da vigência da Lei? Vamos comparar como era e como ficará algumas dessas mudanças:

Como era

Como fica

São contados como composição para saldo de salário, e consequentemente nos cálculos dos encargos trabalhistas, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Auxílios, prêmios e abonos não integram mais a remuneração do trabalhador, assim não serão contados nos encargos trabalhistas.

Quem trabalha 8 diárias tem direito a intervalo dentro da jornada de, no mínimo uma hora, e no máximo duas horas, para repouso ou alimentação.

Esse intervalo para almoço ou repouso passa a ser de no mínimo trinta minutos, desde que isso seja negociado com o sindicato e seja refletido no fim da jornada.

O direito de férias era de 30 dias por ano, divididas em até 2 períodos, sendo que um deles teria que ter no mínimo 10 dias.

O direito de férias é de 30 dias, podendo ser dividindo em até 3 períodos, sendo que o menor período terá no mínimo 5 dias.

Considera-se como jornada de trabalho todo o tempo que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.

Consideras-se como jornada de trabalho, exclusivamente aquelas horas trabalhadas. Excluindo-se dessas horas o tempo de descanso, estudo, alimentação, higiene pessoal e também a troca de uniforme.

A Contribuição Sindical era obrigatória o seu recolhimento um vez por ano, que era descontada em março e recolhida em abril, mesmo o funcionário não sendo filiado ao sindicato.

A Contribuição Sindical, deixa de ser obrigatória em 2018.

Ainda ficou com dúvidas ou quer saber sobre as demais alterações convertidas na legislação? Converse com um profissional habilitado para sana-las. Nós temos profissionais capacitados para ajuda-lo e orientá-lo da maneira mais segura.

JULIANA PAULA GANDOLFI DA SILVA MADEIRA

- CRC SC-031784/O-1

• Contadora formada pela IES - Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis ; • Pós-graduada em Análise Tributária pela UNIVALI; • Membro voluntário da Comissão de Educação do SESCON GF ; • Contadora voluntária Sebrae/SC.

• Contabilidade de Condomínios • Setor Legal • Contabilidade • Setor Fiscal • Departamento Pessoal • Terceirização de Departamento Financeiro • Carnê Leão • Livro Caixa • Pessoa Física.

Avenida Santa Catarina, 1080, Sala 01, Estreito, Florianópólis/SC | (48) 3380-0188 / 99163-0110 contato@gandolfisilvacontabilidade.com.br | www.gandolfisilvacontabilidade.com.br rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Sialoendoscopia Nova abordagem no tratamento de doenças de glândulas salivares

Com um nome um tanto diferente, a sialoendoscopia é o nome dado à endoscopia de glândulas salivares. Este método foi inventado em 1990 com o objetivo de tratar as glândulas salivares sem a necessidade de cortá-las ou removêlas parcial ou totalmente.

A sialoendoscopia visa o tratamento de condições que atrapalhem o funcionamento normal das glândulas. Diversas doenças podem acometê-las, fazendo com que cálculos sejam formados em seu interior, ou que os ductos por onde a saliva passa para chegar à boca sejam estreitados ou obstruídos. Os sintomas causados vão desde boca seca à intenso edema (inchaço) na região das bochechas, o que muitas vezes é confundido com caxumba. Ardência na língua, dor ao alimentar-se, dificuldade de comer alimentos secos também são sintomas comuns relatados. Estes sintomas podem ser súbitos ou podem aparecer devagar com períodos de crise. Muitos medicamentos, terapia com iodo radioativo (após a remoção de tumores de tireoide), além de tabagismo também causam a diminuição da saliva e a predisposição à formação destes estreitamentos e cálculos. Nestes casos a endoscopia é indicada e utilizada tanto para diagnosticar, quanto para tratar diretamente o problema. Através da visão direta, há a possibilidade de dilatação dos ductos com ou sem balões (semelhantes ao da angioplastia), remoção de cálculos com pinças, e litotripsia a laser (semelhante a utilizada em cálculos renais). O procedimento inicia com a dilatação da papila do ducto salivar, que é por onde a saliva chega à boca. Há quatro papilas na boca: duas embaixo

da língua e duas na região das bochechas. Após esta dilatação, o delicado endoscópio é inserido para a “navegação” no interior da glândula. Os diâmetros deste endoscópio podem variar de 0,89 mm a 1,6 mm. Devido ao diminuto tamanho dos endoscópios e equipamentos utilizados, um profundo conhecimento da técnica e precisão do médico são necessários para o sucesso.

Ainda pouco conhecida na América Latina, vem ganhando espaço e reconhecimento por ser considerada uma técnica minimamente invasiva. Este tratamento permite que o paciente receba alta logo após o procedimento e que o pósopereatório seja tranquilo.

DRA. GABRIELA ROBASKEWICZ PASCOTO - CRM/SC 14974 OTORRINOLARINGOLOGISTA - RQE 12067 SIALOENDOSCOPIA

• Graduação em Medicina - FURB – Universidade Regional de Blumenau; • Residência Médica em Otorrinolaringologia – Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP); • Membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF); • Sialoendoscopista formada pelo Centro Europeu de Treinamento em Sialoendoscopia (ESTC – European Sialendoscopy Training Centre) e pela Sociedade Internacional de Glândula Salivar (ISGS – International Salivary Gland Society); • Membro do GLASS – Grupo de Estudos em Glândulas Salivares e Sialoendoscopia.

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TRAUMATISMO EM DENTES DECÍDUOS Um dos grandes fantasmas que surgem quando as crianças começam a dar seus primeiros passos é a queda ou pequenos acidentes, tanto no âmbito doméstico quanto nas escolas e parquinhos. Aproximadamente 50% das crianças são expostas ao trauma dentário antes da idade escolar. Os traumas dentários na dentição decídua (dentes de leite) podem trazer problemas no desenvolvimento dos dentes permanentes sucessores. Durante os primeiros anos de vida, os dentes de leite apresentam intimidade com os dentes permanentes, que estão sendo formados dentro do osso. Tais alterações podem ocorrer imediatamente ou serem causadas por consequências pós-traumáticas. As consequências do trauma sofrido podem ser desde uma simples fratura de esmalte até situações mais complexas, como a intrusão (entrada do dente na cavidade óssea), fraturas da raiz e a saída total do dente. Quanto mais cedo ocorrer o trauma, maior será a chance de este vir a afetar o dente permanente sucessor. Por isso é extremamente importante o controle clínico e radiográfico da região até a erupção do dente permanente. A maioria dos traumas envolve dentes anteriores, provocando dificuldades para morder e falar com clareza, por exemplo. A questão estética também é uma preocupação dos odontopediatras, pois, a partir do momento que a criança tenha uma convivência social, imediatamente ela passa a ter noções de estética e consequentemente, de autoestima.

Os traumas dentários podem ocorrer das mais variadas formas e seu tratamento deverá seguir o protocolo mais indicado: • Concussão dentária, quando a criança traumatiza o dente, mas ele não fica mole nem se desloca; • Subluxação, quando não há o deslocamento do dente, mas há um aumento da sua mobilidade; • Extrusão dentária, quando o dente de leite se desloca parcialmente para fora da cavidade alveolar; • Intrusão dentária, quando o trauma desloca o dente para dentro da cavidade alveolar; • Avulsão dentária, quando há o deslocamento total do dente de leite para fora da cavidade alveolar; Devido à grande variedade de reações e seu prognóstico incerto, dentes que sofreram algum tipo de trauma, do Muitos pais se desesperam quando se deparam com uma situação em que a criança sofreu algum tipo de trauma dentário. A busca de um profissional deve ser imediata, pois este deverá seguir o protocolo de orientação mais adequado para aquela situação. A limpeza da região com o uso de uma gaze com água oxigenada 10 volumes nos primeiros 7 a 10 dias, a ingestão de uma alimentação líquida/pastosa, a remoção do hábito de sucção, seja ele através do uso de chupeta, dedo ou mamadeira, a prescrição de analgésicos ou até anti-inflamatórios ou antibióticos e verificar o status da vacina antitetânica serão orientações imprescindíveis para a melhor resposta pós-traumática possível.

mais inofensivo ao mais severo, devem ser reavaliados sistematicamente. Danos ao dente permanente sucessor só serão confirmados quando da sua erupção. Os pais devem estar atentos a alguns sinais: ALTERAÇÃO DA COR (ROSADO, CINZA OU AMARELO); MOBILIDADE; DOR; INCHAÇO; FÍSTULA. Nossas crianças estão ativas, cada vez mais cedo, contribuindo para um aumento considerável das urgências e emergências em nossos consultórios. Aos pais e cuidadores, a recomendação de que mantenham a calma é essencial, assim como ter sempre à mão o telefone de seu odontopediatra.

DRA. DANIELLA FERRARESI ODONTOPEDIATRA - CRO/SC 3006 • • • •

Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Especialista em Odontopediatria pela UMDNJ - University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA; Fellowship em Atendimento à Criança Especial pela UMDNJ, New Jersey Dental School, EUA; Professora Clínica Adjunta do Departamento de Odontopediatria da University of Loma Linda, Califórnia, EUA

CLÍNICA SANTA PAULINA Rua Vila Tenente Sapucaia, 78 – CENTRO Telefones: (48) 3224-7721 Atendimento a crianças e adolescentes em geral; crianças e adolescentes com necessidades especiais, sob sedação.

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE:

A lactose é conhecida popularmente como açúcar do leite. É hidrolisada pela enzima lactase, que quebra a molécula da lactose em galactose e glicose, facilitando a sua absorção pelo intestino. Está presente naturalmente no leite. A intolerância à lactose é caracterizada pela incapacidade de digerir lactose devido à deficiência ou ausência da enzima intestinal lactase.

- Quando não há digestão da lactose no organismo, por conta da ausência ou deficiência da lactase, a lactose não será absorvida ou utilizada adequadamente, fazendo com que se acumule no intestino grosso, onde os microrganismos da microbiota intestinal a fermentarão. - Isso resulta na formação de gases, causando os sintomas clássicos da intolerância à lactose: flatulência, distensão e cólica abdominal. - Além disso, o ácido láctico, produzido pelos microrganismos, puxa a água para o intestino resultando em diarreia, outro sintoma clássico. Os sintomas são: dor e distensão abdominais, flatulência, náusea, vômitos, diarreia e constipação. O diagnóstico é feito através de exames de sangue (teste de intolerância à lactose) ou teste do hidrogênio expirado. Também podem ser realizado biópsia do intestino delgado e até mesmo testes genéticos. O tratamento visa o controle dos sin-

tomas através da restrição parcial ou total da ingestão de leite e seus derivados. Alguns pacientes podem tolerar determinada quantidade de leite, especialmente se a sua ingestão for fracionada em porções menores ao longo do dia. Atualmente, uma grande variedade de leites e derivados com teor reduzido de lactose estão disponíveis. Queijos e iogurte também são uma opção. O iogurte em especial, apesar de seu alto teor de lactose, pode ser bem tolerado pelos pacientes intolerantes à lactose porque as bactérias nele presentes são capazes de digerir a lactose antes do seu consumo. Além disso, o iogurte costuma diminuir a velocidade do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal, diminuindo os sintomas de intolerância à lactose. Para aqueles pacientes intolerantes a pequenas quantidades de lactose, ou mesmo aqueles que não conseguem reduzir a sua ingestão, existe a possibilidade da reposição enzimática. A lactase, sob a forma de comprimido, deve ser administrada juntamente com os alimentos que contêm a lactose. O diagnóstico cuidadoso é fundamental para que não sejam adquiridas condutas restritivas desnecessárias com relação à ingestão do leite de vaca, especialmente na dieta de crianças e adolescentes, uma vez que este alimento é uma fonte importante de nutrientes diretamente envolvidos no processo de crescimento. A ingestão adequada de cálcio durante a infância e adolescência é a forma principal de prevenção da osteoporose no adulto. A restrição dietética de leite e seus derivados pode acarretar alterações que poderão persistir e se manifestar na vida adulta, quando não houver uma indicação bem estabelecida, seguida de uma avaliação e orientação individual, adequada para as necessidades de cada paciente.

DR. MARCOS BRAUN CRM/SC: 12.352 COLOPROCTOLOGISTA - RQE 15.252

• Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1998-1999) • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2000-2001) • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2006)

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Lifting da Coxa Uma das queixas mais comuns no consultório é o excesso de pele e de gordura nas coxas. Fatores como o sedentarismo, alimentação desregrada e o processo natural de envelhecimento podem facilitar o acúmulo de gordura, flacidez e excesso de pele na região das coxas, principalmente na parte interna. Nestes casos, o lifting crural é extremamente eficaz e traz excelentes resultados. O objetivo principal deste procedimento é realizar um remodelamento das coxas, reduzindo o excesso de pele e de gordura na região. É importante frisar que ele não tem o propósito exclusivo de remoção do excesso de gordura. A lipoaspiração remove os depósitos de gordura, e quando a pele tem boa elasticidade não é necessária a incisão (corte). Nos casos em que a elasticidade da pele é precária, uma combinação de técnicas de lipoaspiração e de lifting crural pode ser ideal.

O procedimento Os padrões de incisão variam de acordo com a área a ser tratada, grau de correção e preferência de cada paciente. Técnicas avançadas permitem que as incisões sejam feitas em locais estratégicos, onde possam ser escondidas pela maioria dos tipos de roupa, inclusive as roupas de banho.

A cicatriz resultante do lifting crural vai depender da quantidade de pele e tecido que serão retirados. Em casos pequenos e moderados, a cicatriz resultante segue a linha da virilha. Nos casos de grandes excessos de pele e gordura, como em pós-operatório de cirurgia bariátrica, pode ser necessário, além da cicatriz na virilha, uma outra vertical em direção ao joelho.

e tonificados são visíveis quase que imediatamente, apesar de inicialmente obscurecidos pelo inchaço e por hematomas.

A recuperação Nos primeiros meses, a região terá acúmulo de líquidos e a cicatriz passará por etapas até o seu amadurecimento. Serão necessárias cerca de três semanas para retornar às atividades habituais. Com o decorrer dos meses e com o auxílio das sessões de drenagem, esse edema vai cedendo e o contorno direcionando-se para o resultado final. Contornos mais suaves

Poucas pessoas sabem que a cirurgia para resolução da flacidez da coxa pode ser mais simples, rápida e com menores cicatrizes do que se imagina.

DR. DIMITRI CARDOSO DIMATOS - CRM/SC: 13001 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE: 9972

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC: 13001


Preenchimento Labial e Toxina Botulínica para aumentar volume labial O preenchimento labial pode ser feito

moso do que o lábio superior. Alguns pa-

com vários preenchedores, no entanto o

cientes têm uma borda labial bem definida

que se mostra mais seguro e com aspecto

e não precisamos preencher o contorno

mais natural é o feito com ácido hialurô-

dos lábios, somente o vermelhão, mas

nico. O ácido hialurônico é uma molécu-

outros apresentam muitas rugas periorais

la naturalmente encontrada em diversos

então o preenchimento do contorno ajuda

organismos vivos, nos tecidos conectivos

a corrigir estas rugas.

e derme. Uma das suas funções é a de suporte para moléculas como colágeno e elastina. Essa molécula tem capacidade de atrair e reter água, fazendo com que os tecidos em que ela esteja presente tenham seu volume modificado. Com o envelhecimento a quantidade de ácido hialurônico nos tecidos diminui, causando uma redução na hidratação destes tecidos e na pele o que contribui para o aparecimento de rugas. O objetivo de preencher os lábios é repor volume, corrigir assimetrias labiais, corrigir rugas periorais, cicatrizes e melhorar o aspecto estético. Atualmente a sua aplicação causa menor desconforto ao paciente já que estão disponíveis vários preenchedores com substâncias anestésicas em sua formula.

Em casos de cicatrizes causadas por traumatismos, o ácido hialurônico ajuda em muito a dar um aspecto mais simétrico e uniforme aos lábios. A duração deste tipo de preenchimento é de 1 ano, quando deverá ser refeito. A toxina botulínica na região perioral provoca um relaxamento do músculo orbicular da boca, e deve ser usada em pequenas doses. A região perioral é muito sensível à toxina e cada unidade a mais pode acarretar dificuldade em emitir sons e articular palavras. A aplicação provoca elevação moderada do lábio superior, expondo mais o vermelhão do lábio e encurtando o espaço entre o nariz e a boca, dando aspecto de aumento do volume labial.

Existem várias técnicas de preenchi-

As pessoas que fumam, que assobiam,

mento como: tunelização, em punctu-

as que fazem uso frequente de canudi-

ras, em leque, em rede e em camadas e

nhos para beber líquidos, os músicos que

vão depender da área a ser preenchida e

utilizam instrumentos de sopro, ou mes-

do volume que se quer dar. Nos lábios a

mo as que movimentam muito esta região

técnica mais utilizada é a tunelização. Faz

por características genéticas têm tendên-

parte da correção labial tratar o seu entor-

cia a enrrugar mais esta região.

no que são as rugas periorais, bem como as colunas do filtrum e as comissuras.

E finalmente existe a possibilidade de associarmos as duas técnicas: preenchi-

O ideal é respeitarmos o padrão labial

mento e a aplicação de toxina botulínica

de cada paciente e levarmos em conta que

para tratarmos as imperfeições desta re-

o lábio inferior sempre deve ser mais volu-

gião da face.

DRA. HELOISA HELENA RAMOS FONSECA

- CRM/SC 2139

DERMATOLOGISTA - RQE 1677

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Personal Assistant Posso lhe ajudar naquilo que você não tem tempo para fazer!

Partindo da minha experiência pessoal e de meu círculo de convivência, observei o quanto as tarefas do dia a dia estavam ficando cada vez mais cansativas e ocupando o meu tempo a ponto de eu ter que optar por entre ir à academia ou estar mais tempo com os meus filhos. A personal assistant, também reconhecida como family organizer é uma consultoria especializada que auxilia em tarefas do cotidiano, deixando para o cliente mais disponibilidade para a realização de atividades que lhe são mais importantes ou que lhe proporcionam mais qualidade de vida. É essencial para quem tem regimes intensos de trabalho e vive no limite do tempo.

Entre os serviços prestados estão: • atendimento a expatriados que che• organização de agenda e compromissos, de calendário de contas a pagar e receber, controle de consultas médicas e odontológicas da família, marcar e retirar exames • organizar armários pessoais, closets, cozinha e dispensa, escritórios, brinquedos e com o cuidado de identificar roupas, sapatos e objetos que precisam de algum tipo de reparo • fazer as compras de supermercados, feiras, farmácia, ou itens especiais para a família, organizando-os em sua residência • suporte em mudanças e reformas, orçamentos e contratação de serviços, seleção e treinamento de funcionários do lar, alteração de endereço nas contas • gestão de documentos e materiais, incluindo idas aos correios, cartório e contador • gerenciar seu imóvel (o que você mora ou alugado) • viagens: organizar malas, elaborar roteiros, compra de passagens, reserva de hotéis, restaurantes, etc. • comprar presentes de aniversários, Natal, casamentos, entre outros • auxiliar na rotina do trato com animais domésticos, como levar ao veterinário e compras em petshop • organizar jantares, eventos ou recepções;

gam na cidade sem nenhum suporte. Uma das grandes vantagens desse tipo de serviço é que ele pode ser contratado por hora ou por projeto, de maneira que se encaixe dentro do seu orçamento. Entre em contato e terei muita satisfação em avaliar sua rotina e identificar de que maneira posso contribuir.

FOTOGRAFIA: MARINA BITTEN

Como seria sua vida se você pudesse contar com uma profissional especializada para organizar sua agenda e horários, fazer suas compras de supermercado, lembrar você do médico e várias outras demandas?

FERNANDA MATIAS PERSONAL ASSISTANT • Pós-Graduação em Administração e Gestão Empresarial pela FGV.

www.fernandamatias.com.br contato@fernandamatias.com.br (48) 99988-6922


INFORME PUBLICITÁRIO

AUMENTO DE PROCESSOS CONTRA CIRURGIÕES-DENTISTAS A Odontologia percorre o mesmo caminho trilhado pela Medicina quando o assunto é a Judicialização. O número de processos judiciais e de denúncias nos Conselheiros Regionais de Odontologia merece atenção. O acesso à informação - nem sempre de qualidade e de origem questionável - aliado ao acesso à Justiça, sobretudo, facilitado com o Código de Defesa do Consumidor fomentam no paciente a ideia de processar o cirurgião-dentista quando experimentada alguma intempérie no transcorrer do tratamento odontológico. As áreas que lidam com estética, como prótese e implantodontia, são frequentemente demandadas e a explicação é simples: o paciente, ao buscar o odontólogo, apresenta um problema e anseia solução imediata. Ocorre que, em se tratando de Odontologia, os resultados não aparecem, geralmente, de um dia para o outro, mas sim, ensejam tratamentos e manutenções ao longo de determinado tempo, lapso este que nem todo paciente está disposto a esperar. A impaciência é visível, por exemplo, durante as adaptações com o uso das próteses (dentaduras), frente à intolerância provocada com as limitações na fala e na alimentação, tornando este período transitório um verdadeiro martírio. Além disso, há, ainda, a expectativa estética criada pelo paciente - fruto de sua imaginação e estimulada pela mídia -, a qual

a técnica odontológica não acompanha ou não cabe no bolso do paciente. Se por um lado estas expectativas acentuam este cenário já bastante conturbado, por outro, observa-se, ainda, um dos grandes antagonistas do cirurgião-dentista: a escassa documentação. Escreve-se pouquíssimo nos prontuários odontológicos. Muitos exames nem sequer são armazenados e as informações, quando registradas, são insuficientes para comprovar a real saúde bucal do paciente, as orientações repassadas e o tratamento executado. As faculdades de Odontologia possuem participação neste contexto, quando não investem, como deveriam, na disciplina de ética profissional, tampouco em orientação jurídica aos futuros cirurgiões-dentistas. O odontólogo ingressa no mercado de trabalho se deparando com a forte concorrência, por vezes desleal, de certos profissionais que, objetivando não perder a “clientela”, sujeitam-se a preços vis e a publicidades sensacionalistas, infringindo o Código de Ética Odontológico. O fato é que a prática permite constatar serem minoria as denúncias e os processos atrelados ao erro odontológico. Isso porque a relação dentista-paciente continua sendo o estopim no desencadear desta Judicialização. Além de buscar orientação especializada, é imprescindível que o profissional não prometa resultados, explique com clareza o quadro clínico, o tratamento proposto e a importância dos acompanhamentos (manutenções) constantes, sempre com informações acessíveis, inclusive, por escrito, através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Ademais, o dentista necessita redigir o prontuário contemplando devidamente: anamnese, odontograma (inicial e final), exames complementares, opções de tratamento, forma de pagamento e cópias de prescrições, atestados, contratos e recibos.

MARIAH MARTINS -

OAB/SC 39.723

ESPECIALISTA EM DIREITO MÉDICO E HOSPITALAR

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O diálogo continua sendo o alicerce na relação odontólogo-paciente, influenciando diretamente na Judicialização. Não basta habilidade técnica e aprimoramento profissional se este relacionamento for encarado de forma mecanizada, longínqua e impessoal. Quando há humanização no atendimento, o paciente estabelece vínculo de confiança com o cirurgiãodentista, reduzindo as chances de reclamações e, por conseguinte, acrescendo à aderência ao tratamento, culminando no resultado odontológico almejado.



Tratamento Minimamente Invasivo de Cálculos Urinários Com o avanço da tecnologia, o tratamento dos cálculos urinários envolve uso de técnicas minimamente invasivas, com alta taxa de resolução, tempo curto de internação e mais breve retorno às atividades diárias.

Os cálculos urinários representam uma doença cada vez mais prevalente em nosso meio e acometem cerca de 10% da população. Eles podem ser encontrados tanto em pacientes sem sintomas, ao fazerem exames de imagem de rotina ou por outro problema de saúde, assim como em pacientes que apresentam a típica dor causada pelos cálculos, a cólica renal. Entre os fatores que levam a um maior risco de formar cálculos estão a história familiar, baixa hidratação, fatores alimentares, infecção urinária recorrente, sedentarismo e presença de malformações do trato urinário. Os pacientes com episódios recorrentes de cálculos ou que possuem cálculos múltiplos podem passar por investigação metabólica para avaliar a presença de algum distúrbio de metabolismo que facilite sua formação, seja por fatores predispo-

nentes (excesso de cálcio, oxalato ou ácido úrico na urina) ou por deficiência de fatores protetores (citrato). Os exames de imagem, principalmente a ultrassonografia e a tomografia computadorizada são fundamentais para programação do tratamento dos cálculos. O tratamento deve ser individualizado, levando em consideração fatores como tamanho, localização, quantidade e dureza dos cálculos, presença de cálculos bilaterais, existência de obstrução ou infecção e também a existência da dor (cólica renal), caso em que a resolução com procedimentos de urgência abrevia o sofrimento dos pacientes. O tratamento dos cálculos urinários é realizado através de técnicas minimamente invasivas, na maior parte das vezes sem cortes ou incisões, através de procedimentos endoscópicos pela uretra, sob sedação em centro cirúrgico. Os principais procedimentos serão descritos a seguir, com suas principais indicações e vantagens: - Ureteroscopia semirrígida: é o procedimento mais realizado para tratamento da cólica renal. Trata-se de cirurgia endoscópica, que permite acessar o ureter até seu terço médio, identificar o cálculo e, sob visão através de fibra ótica, câmera e imagens de alta definição, realizar sua fragmentação com fibra de laser e a retirada dos fragmentos com pinças especiais como tridentes ou cestinhas (baskets). Ao final do procedimento, opta-se pela colocação ou não do cateter duplo J (pig tail), que tem a função de manter o ureter drenado e o rim desobstruído, e deve ser retirado em média de uma a duas semanas após o procedimento. É um procedimento relativamente rápido, que dura cerca de quinze a trinta minutos, permite alta hospitalar no mesmo dia na maioria dos casos e retorno às atividades poucos dias após sua realização. - Ureteroscopia flexível: tem um conceito bastante semelhante ao da ureteroscopia rígida, mas utiliza um aparelho que

DR. JOSÉ EDUARDO MORITZ

é mais fino (2,2 mm de diâmetro), mais longo e com a extremidade flexível, o que permite através de acesso endoscópico via uretral, subir por todo o ureter, atingir até o rim e realizar toda a navegação pela pelve renal e pelos cálices renais. Permite visão endoscópica de todo o trato urinário alto, e tem indicação no tratamento dos cálculos localizados no ureter superior, na pelve renal e nos cálices renais. É o tratamento de escolha para todos os cálculos de ureter proximal ou renais de até cerca de 1,5 cm e tem como grande vantagem permitir o tratamento em um único procedimento de múltiplos cálculos. Utiliza-se fibra de laser para realizar a fragmentação ou pulverização do cálculo, a retirada de fragmentos se faz com pinças extratoras especiais e há a necessidade de colocar o cateter duplo J ao final, por cerca de uma a três semanas. Pode ser utilizado tanto para procedimentos de urgência em pacientes com dor intensa quanto também em procedimentos eletivos de cálculos renais, antes de acontecer a cólica renal. Tem indicação também de forma complementar à ureteroscopia semirrígida de um cálculo em ureter inferior para já realizar a resolução de cálculos renais existentes nesse mesmo lado. Tem duração aproximada de uma hora, com alta precoce e rápida recuperação. Em razão de todas essas características e vantagens, esse procedimento praticamente ‘aposentou’ a máquina de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC). Os múltiplos equipamentos necessários para tratamento dos cálculos urinários, como ureteroscópios semirrígido e flexível, câmeras de alta definição, equipamento de radioscopia, fonte de laser e todo o material descartável compõem o arsenal permanente do Ultralitho Centro Médico, o que aliado a uma equipe de urologistas atualizados e experientes nos procedimentos faz com que a realização dos procedimentos seja de forma ágil, completa e segura.

- CRM/SC 13885

UROLOGISTA - RQE 11610

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Quando você se sentir mal, ligue para seu Geriatra! A prevenção e o tratamento de quase todos os problemas que afetam os idosos podem começar na fase adulta ou até mesmo antes. Existe idade certa para procurar o geriatra? A visita ao geriatra não tem a ver com o tempo de vida, mas com o que desejam para o futuro. Todos que aceitam que vão envelhecer, e querem fazê-lo com saúde, devem procurar o geriatra independente de sua idade. Os especialistas são fundamentais para o cuidado médico, mas o que fazer quando os problemas se acumulam? Quando as pessoas têm diabetes, hipertensão, dores na coluna, demência de Alzheimer, tudo ao mesmo tempo? O geriatra surge nesse contexto, para examinar de forma sistêmica, ou seja, ter o conhecimento do todo. É para o geriatra que o paciente liga quando não se sente bem, ele pode esclarecer se há necessidade de nova consulta, indicar uma medicação, ou se é prudente um atendimento emergencial. Na consulta com pacientes mais jovens, o foco está voltado para o check-up e estratégias para suavizar os efeitos do envelhecimento. Ava-

lia-se a rotina, a alimentação, história familiar, os comportamentos de risco e as carências. Hoje através de exames genéticos conseguimos avaliar se você pode ter as mesmas doenças dos seus pais. Assim o geriatra pode montar um plano de tratamento a longo prazo. Já a consulta com o idoso, o objetivo é o acompanhamento de doenças nessa fase da vida, evitando novas sequelas e reabilitando as já existentes. Na avaliação pelo geriatra e diante da complexidade do idoso, múltiplas doenças, uso de diversas medicações, incapacidade e perda funcional, foram criados instrumentos para uma avaliação melhor e mais completa. A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é um dos métodos atuais utilizados pelo geriatra. É um processo diagnóstico multi-

dimensional, que serve para determinar as deficiências ou habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e funcional, com o objetivo de formular um plano terapêutico de acompanhamento. Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação das capacidades cognitivas e funcional. Utiliza para isso, escalas e testes que permitem quantificar o grau de incapacidade. As evidências têm mostrado que a AGA apresenta significância estatística na redução do risco de morte, aumento das chances de alta hospitalar precoce e melhora cognitiva dos doentes comparados com o cuidado médico tradicional. Vamos lá, converse com seu geriatra e previna-se de uma velhice com muitas limitações.

DRA. SAADA CHIDIAC - CRM/SC 11063 GERIATRIA - RQE 5383 | CLÍNICA MÉDICA - RQE: 6904 • Especialista em Clínica Médica – Faculdade de Medicina em Jundiaí – SP; • Especialista em Geriatria e Gerontologia – Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP) e serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas – SP; • Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG.

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Câncer de cabeça e pescoço: um desafio! O termo câncer de cabeça e pescoço é um termo utilizado de forma genérica para se referir à neoplasia maligna do epitélio de revestimento do trato aerodigestivo superior. Obviamente, na cabeça e pescoço, possuímos os mais diversos tipos de neoplasias malignas, que incluem as originárias da pele da face, partes moles, das estruturas viscerais como glândula tireóide, glândulas salivares e outros. Em específico, o carcinoma epidermóide que se origina no trato aerodigestivo superior, que inclui boca, faringe e laringe, são os sítios primários englobados por este termo, muitas vezes citados, como “câncer de cabeça e pescoço”. Esta sinonímia reflete basicamente o fato de os fatores etiológicos de exposição para este tipo de tumor, serem os mesmos. Isto reflete na gênese, epidemiologia, tratamento e prognóstico semelhantes, a este tipo de tumor, encontrado nesta região. O consumo de cigarro e bebida alcoólica são os fatores etiológicos mais implicados em sua gênese. Ambos determinam um risco que é tempo e dose dependente. Ou seja, 1 cigarro ou uma dose de bebida alcoólica não causam câncer, mas o seu consumo crônico e intenso, aumentam o risco em muito, para se desenvolver este tipo de câncer. Estima-se que o tabagismo, acima de 20 cigarros/dia, aumente o risco destes tumores em 4 vezes, comparado com a população geral, que o etilismo acima de 3 doses/dia aumente em 2 vezes, e os dois juntos, em 14 vezes. Cerca de 85% deste tipo de câncer está relacionado ao tabagismo e etilismo, acometen-

do mais o sexo masculino, com um risco maior após os 50 anos de idade. Dentre as capitais brasileiras, Florianópolis ocupa o 9º lugar entre as que possuem a maior porcentagem de fumantes, com prevalência de cerca de 14% de sua população com mais de 18 anos. Juntos, o câncer de laringe, boca e faringe são a 4ª causa de neoplasia maligna na população brasileira. Paralelamente a estes fatores de risco, a infecção por HPV, principalmente os seus subtipos 16 e 18, têm sido implicados também, como fatores etiológicos destes tumores. Cerca de 50% dos tumores de orofaringe, 5% dos de boca e 25% dos de laringe e nasofaringe, seriam também, HPV induzidos. O desafio no diagnóstico e tratamento destes tumores, reside no fato de serem lesões com fatores etiológicos de exposição conhecidos, e que surgem em estruturas que facilmente são acessadas ao exame clínico. Basta abrir a boca para se inspecionar a cavidade oral e a orofaringe, por exemplo. Apesar disto, muitos casos são atendidos em estágios avançados da doença, comprometendo seu tratamento e chance de cura. Muitos são diagnosticados pela presença de linfonodos metastáticos no pescoço. Mudança de hábitos, abordagem ativa dos grupos de risco para esta doença, treinamento da equipe de saúde e campanhas de conscientização, constituem as estratégias para se modificar esta realidade. Acredita-se que a vacina contra o HPV possa amenizar um pouco este risco, também.

DR. GILBERTO VAZ TEIXEIRA - CRM/SC: 4871 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - RQE 1709 - CANCEROLOGIA - RQE 3990

• Médico Graduado pela UFSC; • Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Hospital das Clínicas da FMUSP; • Membro efetivo e especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela SBCCP; • Especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia; • Doutor em Medicina pela FMUSP; • Pós-Doutorado na Johns Hopkins University, Baltimore, USA; • Professor do Departamento de Cirurgia da UFSC.

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Artrose do quadril O quadril é uma articulação forma-

Os sintomas mais frequentes são: dor

Pesquisa e Qualidade em Saúde, mais de

da pelos ossos da pelve (acetábulo) e do

na virilha após esforço físico, limitação de

300.000 artroplastias totais de quadril são

fêmur (cabeça femoral) e por músculos e

movimentos ou rigidez articular, marcha

realizadas por ano nos Estados Unidos.

ligamentos que possibilitam a sustentação

claudicante (mancar) e limitação das ativi-

A prótese ou artroplastia do quadril é

do peso do corpo e o caminhar (marcha).

dades diárias como colocar calçados, secar

uma cirurgia que substitui a articulação

os pés, subir e descer escadas, entrar e sair

doente por uma artificial. O osso e a carti-

do carro.

lagem lesionados são retirados e substitu-

Pode apresentar diversas doenças como artrose (desgaste), fraturas, necrose da cabeça femoral, displasia do quadril e

Pode ser tratada conservadoramente

outras que podem ser tratadas através da

nas fases iniciais da doença através de

substituição da articulação, também co-

analgésicos, condroprotetores, fortaleci-

nhecida como artroplastia ou prótese do

mento muscular com atividades de baixo

quadril.

impacto, mudanças dos hábitos de vida e

A artrose do quadril, ou coxartrose,

uso de aparelhos que auxiliam a caminhar.

é uma das doenças mais frequentes do

Geralmente tem caráter progressivo e

quadril e se caracteriza por um processo

deve ser tratada cirurgicamente, através

degenerativo (inflamatório) crônico com

da artroplastia do quadril (prótese do qua-

deterioração da cartilagem e pela neofor-

dril), quando houver:

mação óssea nas superfícies articulares

• dor no quadril mesmo durante repouso,

(osteófitos).

de dia ou de noite;

É uma doença que acomete cerca de

• rigidez no quadril que limita a capaci-

12% da população mundial (21 milhões

dade de se movimentar ou levantar a

de pessoas) e é mais comum em pessoas

perna;

acima dos 65 anos de vida.

• alívio insuficiente da dor com o uso de

Acomete, com maior frequência, pacien-

anti-inflamatórios, fisioterapia ou apa-

tes com os seguintes fatores:

relhos que auxiliam a caminhar.

• obesidade; • portadores de lesão labral e impacto fêmoroacetabular;

A cirurgia da artroplastia de quadril é um procedimento seguro e efetivo para aliviar as dores, melhorar os movimentos e

ídos por componentes protéticos. A maioria das pessoas que fazem a artroplastia de quadril sente redução importante das dores no quadril e uma melhora significativa na capacidade de realizar atividades comuns do dia a dia. Recomenda-se evitar atividades de alto impacto como corridas, pulos e outros esportes de alto impacto, como o futebol. As atividades recomendadas depois da artroplastia total de quadril são caminhadas sem limite de distância, natação, musculação, golfe, direção de veículos, trilhas, ciclismo, dança e outros esportes de baixo impacto. Com a modificação apropriada das atividades, as próteses de quadril podem durar muitos anos. Há estudos mostrando durabilidade acima de 20 anos em mais de 90% dos pacientes, de acordo com o tipo

• antecedentes familiares de artrose;

ajudar a desfrutar das atividades normais

de prótese, tipo de material e superfície

• osteoporose;

do dia a dia.

de deslizamento utilizada. De acordo com

Realizada pela primeira vez em 1960,

a idade e demanda esportiva dos pacien-

é uma das cirurgias mais bem-sucedidas

tes, pode-se utilizar superfícies de desliza-

• sequela de fraturas;

da medicina de modo geral. Desde 1960,

mento (rolamento) em cerâmica, metal e/

• atividades de alto impacto (atletas).

o progresso das técnicas cirúrgicas e das

ou polietileno.

• portadores de doenças Inflamatórias como artrite reumatoide;

tecnologias empregadas aumentaram a

As complicações são raras, mas podem

efetividade da artroplastia total de quadril.

ocorrer e devem ser prevenidas e tratadas

De acordo com a Agência Americana para

adequadamente.

DR. DANIEL CODONHO - CRM/SC 12141 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - TEOT 11473 - RQE 7508

• Graduação pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC • Formação em Ortopedia e Traumatologia pelo HGCR/SC • Pós-graduação em Cirurgia do Quadril pelo INTO/RJ • Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril • Membro Internacional da AANA (Sociedade Norte Americana de Artroscopia) • Membro da Equipe de Transplante Ósseo do Hospital de Caridade/SC

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DIRETOR TÉCNICO RESPONSÁVEL: Dr. Guilherme Sandrini de Toni - CRM 8671 - RQE 8331


DIETA DO PONTO Z: “Z” DE ZONA DE EQUILÍBRIO E BEM-ESTAR

O nome é estranho, talvez intrigante, mas a Dieta do Ponto Z é uma proposta conhecida de longa data, detalhada no livro do mesmo nome, escrito pelo médico americano Barry Sears, PhD (1997). O livro é considerado um mega best-seller nos Estados Unidos e aparentemente está esgotado aqui no Brasil. Encontrei alguns exemplares em sebos, mas, posso adiantar, é um livro bastante técnico, com uma liguagem provavelmente cansativa para aqueles que não estão familiarizados com a bioquímica das vias metabólicas em nosso organismo. Eu, particularmente, sigo as recomendações da Dieta do Ponto Z desde 2001, depois de lido o livro do dermatologista americano Nicholas Perricone, O Fim das Rugas, que a citava como uma dieta essencialmente anti-inflamatória, antioxidante e

antiglicante, necessária para conter o envelhecimento cutâneo. Gosto de dizer que eu me encontrei nesta dieta. Porque, na verdade, dieta é isso: um caminho. Seguir uma dieta deve, naturalmente e por sensatez, nos trazer a percepção de estarmos no caminho certo. Não faz o menor sentido seguir um caminho só por seguir, não é mesmo? Uma dieta deve nos trazer, acima de tudo, prazer e bem estar. Poderíamos dizer que a Dieta do Ponto Z é, na realidade, um modo de se alimentar. É voltada para o controle da insulina, o hormônio anabólico produzido pelo pâncreas, de fundamental importância no metabolismo energético, hipoglicemiante (que diminui a glicose no sangue), adipogênico (que favorece a produção de gordura), pró-inflamatório e que, em condições de desequilíbrio, está relacionado à manifestação de várias doenças, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doença coronariana, câncer, entre outras. Z de zona de equilíbrio metabólico é proposto como um estado em que você, simplesmente, se sente bem, equilibrado. Felizmente você não tem que acreditar cegamente em nada: é só seguir, observar e chegar às suas próprias conclusões! Resumidamente, a dieta se baseia na ingestão predominante de gorduras saudáveis (azeite de oliva extravirgem, abacate, sementes oleaginosas), proteínas magras (tanto animais, quanto vegetais) e carboidratos (principalmente os de menor densidade calórica, ricos em fibras e contendo poucas calorias, como as folhas verdes, brócolis, tomate, cebola, alho, berinjela, pimentão, quiabo, abobrinha, chu-

chu, alho-poró, entre tantos outros). O resto é o resto. Nada é proibido no ponto Z, mas você deve seguir uma linha mestre de conduta alimentar, fazendo predominantemente boas escolhas e combinar os alimentos ao longo do dia de modo a manter níveis adequados de insulina. Isto se consegue mantendo-se uma proporção entre carboidratos e proteínas menor ou igual a 1,3 e ingerindo os carboidratos de maior densidade calórica no final das refeições, em pequena quantidade. Lembrando: estamos na Era Genômica. Muita coisa mudou desde que o livro foi escrito e, principalmente, as recomendações das quantidades de macronutrientes hoje não são as mesmas para todas as pessoas. Elas passaram a ser determinadas através de testes preditivos do DNA. Contudo, na prática clínica, adaptamos a dieta do ponto Z às características individuais do paciente e, muitas vezes, estamos solicitando os referidos testes genômicos. Bom, é impossível detalhar tudo em uma página, mas podemos continuar falando sobre esta Dieta do Ponto Z em outras edições da revista! É só você se manifestar! Receitas do Ponto Z Uma receita do Ponto Z não necessariamente segue à risca as quantidades de cada alimento. Apenas fique atento a uma proporcionalidade entre carboidratos e proteínas que lhe deixa bem, na zona. E acrescente sempre uma gordura saudável. Na refeição da foto, esta gordura poderia ser o azeite de oliva extravirgem ou amêndoas em lascas levemente douradas no fogo baixo. Simples assim.

DRA. ISABELA MACHADO BARBOSA DAVID

- CRM/SC 6356

NUTROLOGIA - RQE 7455

• Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB); • Mestre em Ciências da Saúde - Químioprevenção do Câncer; • Membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPG-CS) da UNISUL como representante discente; • Membro do Grupo de Pesquisa Alergia, Inflamação e Doenças Infecciosas (ALINDI) do PPG-CS; • Membro da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia); • Membro da SBBC (Sociedade Brasileira de Biologia Celular); • Membro da ACM (Associação Catarinense de Medicina); • Diretora de Atividade Científica da ABRAN (2009-2012); • Editora do site da ABRAN (2009 – 2012).

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Elastografia Hepática O que é e quando podemos utilizar a avaliação não invasiva do fígado? Diversos fatores agressores podem acometer o fígado de forma crônica, como o álcool, as hepatites virais B e C, a obesidade associada à esteatose hepática, dentre outras. Com a progressão e o não tratamento adequado destas doenças, pode ocorrer o surgimento da fibrose do órgão, ou seja, a cirrose hepática, que pode ou não vir acompanhada de complicações como a hipertensão portal e ascite, hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática. O grau de fibrose do fígado está diretamente correlacionado com a gravidade da doença e o risco do desenvolvimento de tais complicações. No passado, a avaliação do grau de fibrose era realizada através da biópsia hepática. Apesar da boa acurácia deste método e de ainda ser insubstituível em alguns casos específicos (principalmente na esteato-hepatite não alcoólica), este procedimento é invasivo e não isento de riscos ao paciente. Como método alternativo, a elastografia avalia a rigidez do tecido hepático de forma segura, rápida (cerca de cinco a 10 minutos) e sem ofere-

Desde 2015 o Ministério da Saúde reconhece a elastografia hepática como método adequado para definir quais pacientes devem ser tratados com os novos antivirais de ação direta (na hepatite C crônica), e mais recentemente, neste ano, reconheceu a aplicabilidade da elastografia na indicação de tratamento da hepatite B crônica. É importante salientar que este exame deve ser indicado de forma individualizada, avaliado e interpretado preferencialmente por um médico especialista em fígado, para que o paciente receba o tratamento adequado e eficaz para sua enfermidade. cer riscos ao paciente. O exame assemelha-se a um ultrassom: com o paciente deitado, em decúbito dorsal, através de uma sonda posicionada sobre a pele, o médico emite disparos indolores no parênquima hepático. De acordo com a velocidade de propagação desta onda, inferimos o grau de rigidez do órgão, diretamente relacionada com a fibrose e gravidade da doença. As principais limitações deste exame incluem pacientes com obesidade avançada, anatomia desfavorável da caixa torácica, presença de ascite volumosa, valores de aminotransferases, insuficiência cardíaca congestiva e colestase extra-hepática. Para a realização deste exame, é necessário um curto período de jejum (quatro horas), e o paciente não deve ter consumo excessivo de álcool no período.

Como método alternativo, a elastografia avalia a rigidez do tecido hepático de forma segura, rápida (cerca de cinco a 10 minutos) e sem oferecer riscos ao paciente.

DRA. DARIANA CARLA MAGGI - CRM/SC 18.045 GASTROENTEROLOGIA - RQE 13.268

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Responsável Técnico Médico: Dr. Sílvio Feiber Filho – CRM/SC 7843 | Endoscopia - RQE 6243


Acne: desafio terapêutico do DERMATOLOGISTA Acne é uma doença localizada na unidade pilossebácea, com formação de comedões(cravos), pápulas (bolinhas), pústulas (espinhas), lesões nódulo-císticas e cicatrizes. O quadro clínico pode variar significativamente, desde a um quadro de acne leve a uma doença sistêmica fulminante. O tratamento da ACNE e suas variadas formas clínicas correspondem à uma grande demanda do consultório do DERMATOLOGISTA, tornando-se um grande DESAFIO TERAPÊUTICO. Trata-se de uma doença que, habitualmente, se inicia, na adolescência, mas que também pode se estender à vida adulta, causando grande impacto econômico bem como psicossocial, muitas vezes trazendo ANSIEDADE, DEPRESSÃO, INTROSPECÇÃO e que pode influenciar diretamente na AUTOESTIMA dos pacientes. Ao nos depararmos com um paciente com ACNE, primeiramente deve-se ter uma história pessoal detalhada que deve incluir; idade, casos familiares, dieta, fatores que pioram e melhoram o quadro, medicamentos utilizados previamente e seus resultados, doenças coexistentes entre outras. E após minucioso exame clínico do paciente; pode-se classificar a ACNE como não-inflamatória ou inflamatória. E de acordo com a classificação da ACNE, propõe-se o tratamento que deve

ser SEMPRE tópico associado ou não a medicamentos por via oral. Um aspecto importante a ser abordado é de que como a ACNE é evolutiva e autolimitada na maioria dos casos, deve-se ter em mente o controle do PROCESSO INFLAMATÓRIO, e, consequentemente, do aparecimento das cicatrizes. Costumo dizer aos meus pacientes, que vou ensiná-los a passar por esta fase com elegância, evitando ao máximo, as tão terríveis cicatrizes. O tratamento consiste de medicamentos tópicos, como sabões e esfoliantes, e de produtos à base de substâncias, como o ác salicílico, ác retinóico, ác glicólico, adapaleno, nicotinamida, antibióticos entre outros. E de medicamentos por via

DRA. INÊS COSTA DE SÁ

oral, como antibióticos, anti-andrógenos e de isotretinoina, esta em particular, deverá ser PRESCRITA apenas por DERMATOLOGISTAS, EVITANDO-SE A BANALIZAÇÃO de seu uso. Apesar dos fatores familiares, étnicos, hormonais estarem envolvidos na prevalência da ACNE, estudos recentes apontam para o papel da DIETA de ALTO índice GLICÊMICO PODE INFLUENCIAR diretamente no processo inflamatório, piorando a ACNE. No entanto, cada caso têm sua particularidade e é necessário, que o DERMATOLOGISTA avalie, individualize o tratamento adequado ao paciente e finalmente acompanhe a sua evolução.

- CRM/SC 6301

DERMATOLOGISTA - RQE 1587

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia

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Síndrome do Túnel do Carpo “...minhas mãos adormecem e estou perdendo a força nos dedos...”

NERVO MEDIANO

Esta é uma queixa comum nos consultórios médicos e esta sintomatologia, muitas vezes vaga, poderá ser secundária a uma das diversas formas de compressão dos nervos periféricos do membro superior. O nervo, estrutura anatômica especializada composta de axônios, é responsável pela sensibilidade e motricidade do aparelho locomotor. Tem origem através das várias ramificações (troncos e fascículos) da medula e percorre com suas conexões e divisões, todo o membro superior. Neste “caminho” ele poderá ser comprimido em diferentes localizações anatômicas (coluna cervical, ombro, cotovelo, etc). Dentre eles, o local mais comum deste “aperto” se faz em nível do punho, quando o nervo, chamado Mediano, passa através de um túnel (Carpo) nesta região. A queixa mais frequente é a dor e alteração da sensibilidade da mão (“formigamento”), geralmente noturna ou ao amanhecer e que melhora ao agitar-se ou massageando as mãos. Geralmente, o dedo médio e o polegar são os mais envolvidos. Nas fases mais avançadas podem estar presentes atrofia e fraqueza muscular. O diagnóstico é realizado através de exame clínico com testes específicos, exames de imagem como ultrasonografia e para alguns casos poderá ser necessários um teste chamado Eletroneuromiografia, que avalia a condução elétrica nervosa.

AREA DE FOMIGAMENTO OU DORMÊNCIA

O tratamento consiste em repouso manual para atividades com excesso de carga, medicamentos específicos, órteses e reabilitação. Nos casos avançados ou na falha do tratamento inicial, a indicação cirúrgica é realizada visando a descompressão do nervo mediano.

DR. MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA

- CRM/SC 7619

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE : 3361 CIRURGIA DA MÃO - RQE: 10221

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT / 6098) • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM / 0616) • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP / 0661) • Membro da Academia Americana de Ortopedia e Traumatologia ( AAOS) • Professor da Disciplina de Ortopedia da Universidade do Sul de SC (UNISUL) • Preceptor da Residência Médica em Ortopedia do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG)

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Transplante capilar com técnica sem cicatriz linear

Para planejar adequadamente a cirur-

do “punch” de 0.8 mm a fim de extrair a

lhas, por exemplo.

gia é relevante estar atento aos detalhes

unidade folicular de forma íntegra. Casos

Microincisões

de cada técnica. A análise detalhada de

que exigem um menor número de unida-

um profissional experiente na área, pode-

des foliculares permitem que a raspagem

rá estabelecer qual será o melhor método

seja somente parcial. O procedimento não

a ser utilizado e isso dependerá de vários

necessita de jejum e é realizado com seda-

parâmetros. A técnica escolhida pelo mé-

ção oral. O paciente cochila e a anestesia

dico deverá levar em conta a densidade,

é local no couro cabeludo.

elasticidade, área doadora (região da nuca

Descrição da Técnica FUE

e logo acima das orelhas), bem como a ex-

Todos os folículos, de 1 a 4 fios, são re-

ao fato da safira criar orifícios muito pe-

movidos da área doadora pelo médico, um

quenos tais quais as medidas das lâminas,

a um de forma aleatória e equidistante.

há ampliação da possibilidade se realizar

Por isso, a técnica FUE é conhecida como

um transplante capilar mais denso, sempre

“técnica de transplante capilar sem cica-

tentando mimetizar a naturalidade.

triz linear” e portanto, possibilitará o uso

Implantação das Unidades Foliculares (Fios)

pectativa do paciente evitando indesejáveis resultados inestéticos. A técnica mais utilizada na atualidade é a FUE (Follicular Unit Extraction – Extração de Unidades Foliculares uma a uma). Isso é possível pois os orifícios feitos para a remoção dos fios são extremamente pequenos, cerca de 0.8 mm de diâmetro e não necessitam de sutura (pontos). Na técnica FUE, os fios da região doadora precisam ser raspados para que se consiga introduzir um “micro cilindro giratório motorizado” e cortante denomina64

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dos cabelos bem curtos e até raspados no futuro. A técnica FUE permite também a retirada de pelos corporais de regiões como barba, peito e costas para complementar o transplante em graus mais avançados de calvície, ou o inverso, retirar fios da nuca para implantar na barba, cílios e sobrance-

Para realizar as microincisões na área receptora (região calva) a fim de receber os enxertos, podem ser utilizadas lâminas de safira de 0.8 a 1mm. Tratam-se de instrumentos muito delicados e altamente cortantes que evitam a laceração da pele e consequente rejeição do enxerto. Devido

Para a colocação dos fios são utilizadas as chamadas “nanopinças”. O manejo correto dessas pinças extremamente sensíveis tem por objetivo o contato somente com a haste da unidade folicular, de modo a preservar a região do bulbo (local onde fi-

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cam as células-tronco) e impedir que haja

é possível pois as lupas estereoscópicas

Dor no pós-operatório

qualquer tipo de trauma. O folículo deve

de grande aumento e lâmpadas de Led

ser implantado de forma totalmente ínte-

frontal possibilitam a visualização desses

Quanto à dor, em regra são prescritos

gra em cada orifício.

locais claramente. Em seguida, são transplantadas as uni-

Tempo Cirúrgico: Nesta técnica, como as unidades foliculares são retiradas uma a uma, manualmente, o tempo cirúrgico é maior podendo ser

analgésicos comuns por 3 dias com uma ótima tolerância. Eventualmente, faz-se necessário o uso de anti-inflamatório em

dades foliculares de 2 e 3 fios na região in-

pacientes mais sensíveis.

termediária. O número varia dependendo

Retorno ao trabalho

da quantidade de fios obtidos.

reduzido pelo FUE robótico. A média de

A terceira região a ser tratada é o vér-

duração de um procedimento como o FUE

tex, também chamado de “coroa”. O dire-

é de 6 a 9 horas e o propósito de cada ses-

cionamento dos fios nessa parte do couro

são é que se extraia a maior quantidade

cabeludo faz-se como um “redemoinho”

de unidades foliculares, porém em cal-

que deverá ser mantido. Nos pacientes

vícies extensas, existe a possibilidade da

com graus avançados de calvície, sem fios

necessidade futura de uma nova sessão

pré-existentes, o cirurgião refaz este de-

ou, eventualmente, a realização de técnica

senho.

combinada [retirada de fios da nuca (área

Nos casos onde o tratamento da coroa

doadora padrão) e de pelos corporais,

é prioridade para o paciente, o procedi-

como a barba].

mento é iniciado por ela, onde são trans-

Distribuição dos Fios:

plantados cerca de 1.000 a 2.000 unida-

As unidades foliculares são compostas por

des de 1, 2 e 3 fios mesclados.

1, 2, 3 e 4 fios. A restauração da linha de

É importante observar que é normal

frente (front line) é sempre considerada

a necessidade de dois tempos cirúrgicos

com muita importância num transplante

para a restauração de toda a área calva,

capilar (é a assinatura do cirurgião) pois

em graus mais avançados de calvície. A

revela a moldura perdida da face. É essa

segunda sessão pode ser realizada em até

região que fica visível quando a pessoa

9 meses após o primeiro procedimento.

O retorno ao trabalho, caso não seja trabalho excessivamente mecânico, pode ocorrer em 72h.

Crescimento dos novos fios Os fios transplantados irão cair após três ou quatro semanas permanecendo a raiz que, reconhecida pelo organismo, recebe nutrição através de novos vasos sanguíneos formados (neoangiogênese) e permanece no novo local. Após cerca de 4 meses do procedimento com a total cicatrização, parte dos fios começa a aparecer na superfície do couro cabeludo. Com 6 meses já se observa uma melhora no volume, porém o resultado final só será pleno com 12 meses de pós-operatório quando todos os fios estarão aparentes e a maioria deles já em torno de 7 centímetros de comprimento. Como são cabelos naturais e com o ciclo de crescimento capilar preservado,

está em frente ao espelho, posa para fotos

A precisão dessa tarefa, somada ao

e se destaca ainda mais abaixo de um foco

eles podem ser penteados, cortados e não

desafio de obter a aparência mais natural

de luz ortogonal (aquela luz que vem reto

necessitam de qualquer cuidado adicional.

possível, resulta em uma equação : Téc-

e de cima para baixo).

nica Cirúrgica Apurada + Senso Artístico

Comumente, entre 1.200 a 1.500 uni-

do Cirurgião + Instrumental Adequado +

dades foliculares em incisões que variam

Equipe Capacitada, Experiente e Descan-

entre 0,8 - 1,0 mm de largura são implan-

sada = Transplante Capilar Natural.

tadas na zona frontal. Essas incisões ge-

Saindo da cirurgia

ralmente são feitas a uma angulação entre

O paciente recebe alta algumas horas

15 e 20º para propiciar o crescimento dos cabelos direcionado para frente, como se observa no couro cabeludo sem calvície.

após o procedimento e sai com um curativo especial a ser retirado em até 18 horas, quando terá seus cabelos higienizados

Se o paciente apresentar graus me-

com shampoo específico e receberá todas

nos severos de perda capilar não há dano

as orientações sobre os cuidados pós-

aos fios pré-existentes. As incisões são

-operatórios.

realizadas nos espaços entre os fios. Isso

Responsável Técnico Médico: Dr. Pablo Martin Arruda CRM 14032 / RQE 13037

DR. GUSTAVO SARTORATO - CRM/SC 12506 - MÉDICO MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14

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Implant Clinic Odontologia Especializada Com Seriedade e Credibilidade, seu sorriso em boas mãos! É a melhor opção se você necessi-

4-8 implantes dentários que não é remo-

promove a formação óssea o mais preco-

ta repor um, alguns ou até mesmo todos

vida pelo paciente. Recuperando estética

ce possível. Otimiza a estabilidade do im-

os seus dentes. Usado para substituir as

e função maravilhosamente bem é uma

plante no período mais crítico da integra-

raízes dos dentes naturais perdidos, é

excelente escolha para os pacientes que

ção que é entre a semana 2 e 4.

fabricado em titânio. Instalados na maxi-

desejam se livrar das dentaduras. Esse

All-on-4

la ou mandíbula, podem receber a maior

tipo de prótese pode ser confeccionada

O All-on-4 é responsável por mudanças

variedade de próteses sobre eles propor-

em acrílico ou porcelana e o paciente tem

drásticas no sorriso através de uma técni-

cionando a recuperação da função masti-

seu poder de mastigação recuperado em

ca cirúrgica dentária que permite a colo-

gatória e a beleza do seu sorriso. A nossa

85%, muito superior aos 20% com as den-

cação de quatro implantes, com próteses

clínica tem opções de implante dentário

taduras tradicionais.

com próteses fixas ou móveis, que terão a

Cirurgia Ortognática

estabilidade necessária para o seu confor-

Cirurgia para correção de deformidade

to e segurança.

dentoesquelética. Pode ser feita no osso

Implante ósseointegrado

maxilar, mandibular ou ambos.

Instalados no osso maxilar cirurgicamente

Carga Imediata

necessitam de um tempo de ósseointegra-

A carga imediata ou função imediata é

ção que é cerca de 3-4 meses na mandíbu-

possível de ser executada quando a qua-

la e de 4-6 na maxila. Passado esse tempo

lidade e quantidade óssea são suficientes

é feita uma pequena cirurgia onde é re-

para a estabilização e travamento do im-

movido o parafuso de cobertura (protege

plante dentário. Isso permite a imediata

a rosca interna do implante) e instalado o

instalação de um dente provisório fun-

cicatrizador (faz a ligação do implante com o meio bucal). Passamos então para a fase protética do implante onde será realizada uma moldagem para confecção e instalação de um ou vários dentes artificiais.

Prótese Fixa | Protocolo Também conhecida por Protocolo Bränemark, a prótese tipo protocolo sobre implantes é uma prótese total fixada sobre

fixas, na região anterior dos maxilares. Este procedimento é muito utilizado na

cional sobre o implante. Após o tempo de ósseointegração se completar será confeccionada a prótese dentária definitiva de porcelana.

reabilitação de pacientes desdentados, possibilitando a colocação de dentes imediatamente após a cirurgia. Os 4 implantes eixo são feitos nos maxilares que possuem maior densidade óssea, por isso apresentam a maior taxa de sucesso nestes casos, justificado pela frequente perda óssea acompanhada da perda dos dentes. Este tipo de implante nem sempre necessita de enxerto ósseo. O procedimento consiste na fixação de uma prótese totalmente personalizada, também chamada de ponte, fixadas em apenas 4 implantes de titânio. Neste caso os implantes funcionam como “pilares” que irão fixar as próteses

Bichectomia Procedimento para retirada das gorduras de Bichat, na região das bochechas. Tal procedimento tem indicações funcionais e visa também uma melhora estética da harmonia facial.

(pontes).

Implante Zigomático Os implantes zigomáticos são ancorados no osso zigomático e na maxila em pacientes com severa perda óssea que não querem ou não podem se submeter ao

SLActive Inovação tecnológica de química de su-

enxerto ósseo. Normalmente a técnica pode ser associada à cirurgia guiada, mas

perfície tornando o implante dental ativo

atualmente vem perdendo espaço para os

e hidrofílico o que acelera a ósseointegra-

implantes curtos e estreitos pelo melhor

ção. A maior área de superfície acessível

posicionamento facilitando a confecção

de contato e absorção direta de proteínas

da prótese dentária.

DR. FREDERICO BECKER

- CRO/SC 8127

ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA

• Advanced Implant Dentistry - UF Universidade da Florida • Especialista em Implantodontia - ABO • Pós Graduado em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial - APCD

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Reconstrução mamária

A reconstrução mamária é considerada parte do tratamento do câncer de mama tem como objetivo de devolver o volume e o contorno da mama à mulher submetida à cirurgia conservadora ou mastectomia, sendo esta geralmente realizada em uma ou mais etapas cirúrgicas dependendo de cada caso. A indicação do tipo mais adequado de reconstrução vai depender de diversos fatores como situação médica, tamanho e forma das mamas, estilo de vida, tipo de corpo, objetivos que desejamos alcançar, preferências da paciente.

O cirurgião plástico tem um importante papel, procurando melhorar a qualidade de vida de uma mulher submetida a mastectomia ou cirurgia conservadora, atenuando o impacto emocional e físico provocado pela cirurgia; restaurando a forma e o volume da mama, preservando assim a autoimagem da paciente e contribuindo para a recuperação psicossocial mais rápida. O primeiro tempo da reconstrução mamária atualmente é feito, em grande parte dos casos, de maneira imediata, ou seja, logo após a cirurgia da mastectomia ou a cirurgia conservadora. As técnicas empregadas vão variar principalmente de acordo com a indicação do mastologista que determinará principalmente alguns pontos básicos que vão nortear nossa escolha da reconstrução: cirurgia conservadora ou mastectomia? A reconstrução na cirurgia conservadora (Quadrantectomia / Tumorectomia) é quando parte da mama é preservada e geralmente utilizamos técnica de mamoplastia baseada nos pedículos mamários para reconstruir a mama remanescente associadas ou não a colocação de implantes mamários, técnica atualmente chamada de Oncoplastia. Lembramos que nestes casos a paciente geralmente precisa fazer um tratamento complementar com radioterapia e este nem sempre é favorável ao nosso resultado estético, podendo causar

uma contratura capsular (mama endurecida) além de dificuldades de cicatrização. Já na reconstrução mamária total existem diversas técnicas de que vão desde o emprego de tecidos autólogos (do próprio organismo) até o emprego exclusivo de implantes mamários. Nas reconstruções com tecidos próprios geralmente se utiliza a região do dorso (músculo grande dorsal) ou do abdômen (TRAM). A reconstrução com retalho do músculo grande dorsal é uma cirurgia muito interessante pois associamos um tecido autólogo com o emprego de um implante mamário. Trata-se de um retalho muito confiável, dando uma forma e naturalidade muito interessante às mamas, muito utilizado por nós tanto nas reconstruções tardias quanto imediatas. A principal desvantagem seria a necessidade colocar uma cicatriz no dorso. Atualmente o que mais utiliza-se nas reconstruções imediatas são os expansores e próteses, sendo nossa preferência pela prótese expansora, produto esse tem metade de sua composição de silicone e a outra parte é ajustável através da expansão podendo ser colocado de maneira definitiva. A cirurgia consiste na colocação da prótese num plano totalmente submuscular imediatamente após a mastectomia. Desde 2012 utilizamos durante a reconstrução a aplicação da toxina botulínica com o objetivo de, através do relaxamento provisório que a droga causa no músculo peitoral maior, realizarmos uma expansão precoce diminuindo as chances de migração do implante além de uma redução significativa da dor que observamos em nossas pacientes. Como colocamos no início, a reconstrução mamária geralmente é realizada em etapas cirúrgicas e vai depender de cada caso para avaliarmos quando e o que faremos nas fases subsequentes, que são a simetrização da mama oposta no qual utilizamos muito a lipoenxertia para refinamento do resultado e reconstrução do complexo aréolo papilar buscando um equilíbrio entre as mamas. Lembrando: a prioridade do tratamento do câncer de mama e por isso acompanhamos todas nossas pacientes de perto para encontrarmos o momento certo de realizar as etapas cirúrgicas seguintes

DR. HENRIQUE RIGGENBACH MULLER

- CRM/SC 9116

CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 6070

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Pós-Cirurgia por Câncer de Mama: Fisioterapia Oncológica! Na Especialização da Fisioterapia Oncológica, aprendemos em que consiste todo o tratamento, desde os tipos de cirurgias, de químio e radioterapia; E o mais importante: o que cada um influencia no corpo e o que podemos fazer para reabilitá-lo. Durante o tratamento acontecem intercorrências: hematomas, queimaduras (devido a aparelhos que não usamos na oncologia, porém são muito utilizados na ortopedia ou na estética), fraturas, cansaço, aderências cicatriciais, contraturas de cápsulas e outras. A especialidade Fisioterapia Oncológica, por ser diferenciada, pode ter o valor também diferenciado, e sempre buscamos junto ao plano de saúde o justo ressarcimento do tratamento. Mas, por este motivo muitas pacientes acabam realizando o tratamento com os profissionais não qualificados, piorando a situação, e pagando o triplo devido ao aumento dos números de sessões que terá de realizar com profissional especializado para corrigir o que foi feito. A Fisioterapia Oncológica é o suporte fundamental para mulheres que removeram tumores da mama, independentemente do porte ou do tipo de cirurgia realizada. Trata-se de uma intervenção especializada, e muito diferente da intervenção estética, que

contribui decisivamente para evitar complicações, acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida das pacientes. A atuação do especialista inicia-se normalmente após a realização da cirurgia. O tipo de abordagem e a duração do acompanhamento variam conforme cada caso, mas normalmente tem início no pós-operatório imediato (realizo o primeiro atendimento 24h após a cirurgia, ainda no leito do hospital) e pode prolongar-se por alguns meses até total recuperação da paciente. Em um primeiro momento, avaliamos as alterações funcionais da paciente e discutimos com ela suas necessidades e os objetivos a serem alcançados. Medos e inseguranças, além dos limites de amplitude de movimento serão orientados. Dentre as consequências da cirurgia podem estar linfedema (inchaço crônico), trombose linfática superficial, complicações na cicatriz, dores e limitação de movimento do ombro, que podem dificultar atividades corriqueiras como tomar banho, vestir a roupa e pentear o cabelo. As complicações dependem do tipo de cirurgia. Em geral, quem não realiza esvaziamento axilar (retirada dos gânglios linfáticos da axila) tem um pós-operatório mais tranquilo. Orientamos quanto aos cuidados

LUANA DIAS DE OLIVEIRA

para evitar o linfedema, entre outras possíveis futuras complicações. Nessa etapa pós-operatória, as pacientes também são orientadas sobre a melhor forma de posicionar os membros e sobre o que evitar em termos de esforço e quando iniciar a movimentação. É importante ter cautela e seguir as orientações para não comprometer a cicatrização.

Fica o alerta! Após o tratamento cirúrgico e radioterapêutico do Câncer de Mama, busque um Fisioterapeuta Oncológico! Sua reabilitação será mais eficaz e com toda certeza, muito mais segura!!!

- CREFITO: 84.127-F FISIOTERAPIA

• Fisioterapeuta do CEPON por 9 anos; • Especialista em Linfoterapia; • Formação em Terapia Manual; • Pós-Graduação em Acupuntura; • Reeducação Postural Global - RPG; • Formação em Fisioterapia nas DTM`s. • Pós-operatórios de Cirurgias Oncológicas • Reabilitação pós-cirurgias de Cabeça e Pescoço • Tratamento das Aderências e Fibroses Cicatriciais• Controle das complicações Trans e Pós Radioterapia • Fisioterapia pós Mastectomias e Esvaziamentos Axilares • Fisioterapia pós Cirurgias Ginecológicas e Esvaziamentos Pélvicos

Rua Marechal Guilherme, 147 Ed. Daux Boabaid – Sala 301- Centro – Florianópolis/SC Contato: (48) 9 8425 0088 | facebook.com/FisioterapeutaLuanaDiasdeOliveira rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Eletroacupuntura e a linguagem elétrica do corpo A acupuntura já vem sendo utilizada

vendo a autorregulação endógena. Qual-

medula espinhal fazendo com que a dor

na China há milhares de anos, sendo que

quer desequilíbrio destas funções pode

fique mais difusa e inespecífica, e até mes-

cerca de 1.000 anos AC já havia agulhas

gerar as mais variadas doenças, muitas

mo que em outros locais estímulos dolo-

de bronze e que entre 772 a 480 AC o

destas com fundo inflamatório e levando

rosos leves passem a ser sentidos como

confucionismo já estabelecia que os atos

a uma baixa da imunidade.

moderados ou fortes chegando ao extre-

de uma pessoa podem influenciar sua saú-

Um dos princípios de funcionamento

mo do contato da pele com a camisa pas-

de. Em paralelo, existem relatos no vale do

da acupuntura é que ao inserir a agulha,

sar a ser percebido como dor (alodínea). A

rio Nilo, do uso da eletricidade com fins

devido a fricção com os tecidos do corpo

eletroacupuntura têm se mostrado útil no

terapêuticos desde 2750 AC com o Peixe

acaba por produzir um estímulo elétrico

tratamento deste tipo de distúrbio redu-

Gato do Nilo (Melapterurus). Passando

no nervo, o qual leva esta informação

zindo a dor por modulação da sensibilida-

por Otto von Guericke, (1602-1686) que

até o músculo ou sistema nervoso central.

de central através de estímulos elétricos

acreditava que as evidências valiam mais

Uma das formas de produzir mais estímu-

ao lado da coluna vertebral entre outras

do que a argumentação teórica, e que

lo elétrico é através da manipulação da

técnicas. Com aplicações até mesmo em

criou o primeiro gerador de eletricidade.

agulha, potencializando o efeito do agu-

distúrbios de incontinência urinária por

De lá para cá o homem vem utilizando a

lhamento, mas este método permite que o

estímulo de nervos sacrais e modulação

eletricidade nas mais diversas áreas. Sen-

médico estimule no máximo duas agulhas

simpática.

do que foi questão de tempo para unirmos

por vez, por tempo e frequência limitados,

Em doenças articulares, muitas vezes

ambas as modalidades terapêuticas no

podendo causar desconforto ao paciente.

pontos no local são utilizados com estí-

que hoje chamamos de eletroacupuntura.

Neste sentido, a eletroacupuntura permite

mulo elétricos para reduzir a inflamação

Na medicina podemos dividir as for-

o estímulos simultâneo de uma quantida-

e, ao mesmo tempo, melhorar a função

mas de tratamento em dois grandes gru-

de maior de agulhas, de forma altamente

de grandes músculos disfuncionais (con-

pos, os cirúrgicos e os medicamentosos;

controlada (intensidade, frequência e du-

traturados ou inibidos). Um exemplo disto

ficando outras modalidades como coad-

ração do pulso) desta forma permite atuar

ocorre na tendinite do músculo supraes-

juvantes, um exemplo seria na cardiologia

com parâmetros diferentes conforme a

pinhoso que fica sobrecarregado por um

onde a eletricidade é utilizada nos casos

doença e aceitação do paciente, evitando

trapézio contraturado devido a situações

de parada cardíaca ou arritmias através da

estímulos elétricos desconfortáveis.

de estresse físico ou até mesmo emocio-

desfibrilação ou Cardioversão elétrica.

Na dor crônica, que atinge 37% da po-

nal, uma vez que este músculo recebe

Na atualidade o conhecimento da fi-

pulação, a dor prolongada leva a uma alte-

inervação de nervo craniano (XI Nervo

siologia humana cresceu muito e é sabido

ração dos sistemas de percepção e alívio

Craniano – Acessório) rico em fibras do

que o sistema nervoso central e periférico

da dor, tornando a pessoa hipersensível a

sistema nervoso autônomo, que também

têm papel central na regulação dos ritmos

estímulos dolorosos.

faz o coração bater mais rápido em mo-

do corpo e processos de defesa, promo-

Os mecanismos que o corpo possui

mentos tensos.

para alívio da dor, estão de forma geral,

Desta forma a acupuntura na dor crôni-

localizados no segmentos afetado pela le-

ca, têm um papel importante na Neuromo-

são, na coluna e no cérebro. Ao nível da

dulação, reduzindo assim a sensibilidade a

coluna, o estímulo doloroso prolongado

dor das pessoas e consequentemente a ne-

na medula espinhal leva ao aumento dos

cessidade do uso crônico de medicamentos

receptores de dor no corno dorsal da me-

analgésicos, com grande impacto na sensa-

dula e consequentemente gerando um

ção de bem-estar e qualidade de vida. Indo

estado de hipersensibilidade a dor (hipe-

ao encontro a Sir Wiliam Osler que dizia: O

ralgesia), com o passar do tempo este fe-

bom médico trata a doença; o grande médi-

nômeno se expande para outros níveis da

co o paciente que têm a doença.

DR. RODRIGO DE SOUZA LUCHI

- CRM/SC 9512

MÉDICO ACUPUNTURIATRA - RQE 6910

• Título de Especialista em Acupuntura desde 2007 pela Associação Médica Brasileira/Colégio Médico de Acupuntura

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Oferecemos atendimento especializado, com alto padrão de qualidade e eficiência, zelo e discrição. Tratamentos inovadores com produtos e equipamentos de alta tecnologia.

TRATAMENTOS Radiofrequência

Dermaroller / Microagulhamento

Decapagem de LED

Peeling de Cristal

Hidratação das Mãos

Peeling de Diamante

Limpeza de Pele Manual

Peeling Herbal (Alemão)

Limpeza de Pele Sem Dor

Aplicação de Vitamina C

Hidratação Veneno da Cobra

Derma Lifting


Sofrimento Psíquico no Trabalho O sofrimento psíquico no trabalho é definido como uma vivência individual ou coletiva de experiências dolorosas como angústia, medo e insegurança provenientes do conflito entre a necessidade de gratificação do corpo e da mente, e a dificuldade de satisfazê-la pela imposição de situações frustrantes no trabalho.

O sofrimento psíquico ocupa posição central na abordagem da psicodinâmica do trabalho, visto que ele é inevitável em função das contradições e pressões do sistema de produção vigente. Por um lado, o trabalho pode exercer efeitos poderosos sobre o sofrimento psíquico, levando o trabalhador progressivamente a alterações psicossomáticas e psíquicas; por outro, pode contribuir para subverter o sofrimento, ressignificando-o e transformando as situações que o geraram. Desse modo, a vivência de sofrimento instala-se quando a realidade não oferece as possibilidades de gratificação das necessidades dos trabalhadores. É no contexto de trabalho em termos de organização, condições e relações sociais que se encontram as origens deste sofrer. Quando o trabalho apesar de tudo ainda se constitui num mobilizador para a busca de prazer o sofrimento no trabalho não é patológico, pelo contrário, possui um papel no aumento da resistência e no fortalecimento da identidade pessoal, significando, assim, que ele pode ser uma possibilidade de fazer o trabalhador encontrar estratégias para enfrentá-lo de forma criativa e mudar as situações que o provocaram. Tal mobilização depende

da margem de liberdade oferecida ao trabalhador para ajustar suas necessidades pessoais às situações de trabalho, havendo para isso a necessidade de um espaço para discussão, participação, cooperação e solidariedade dos trabalhadores, especialmente uma crença na possibilidade de mudanças. Para enfrentar as pressões psicológicas do trabalho, o trabalhador pode se valer de estratégias defensivas individuais ou coletivas. Quando tais estratégias tornam-se o objetivo em si mesmas, podem levar o trabalhador a um processo de alienação. Ocorre aí o bloqueio de qualquer tentativa de transformação da realidade, paralisando o trabalhador no desencorajamento e na resignação diante de uma situação que só gera sofrimento. Nesse caso estaremos frente ao trabalho como gerador de patologia.

DRA. KARINY CORDINI

Pense sobre isso: o seu trabalho está favorecendo sua qualidade de vida e proporcionando aumento de sua autoestima, ou está lhe fragilizando e frustrando com frequência maior que a tolerável? Pense nisso antes que o seu sofrimento no trabalho se torne doença psíquica.

- CRM/SC 12184

PSIQUIATRIA - RQE 10080

• Médica pela UFSC; • Psiquiatra pela UFRGS; • Mestre em Psiquiatria pela UFRGS; • Especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica pela UFRGS.

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CERATOCONE

Deformidade da córnea pode ser tratada por meio de diversas e avançadas opções

O que é: Doença não inflamatória progressiva do olho na qual mudanças estruturais na córnea (que alteram sua biomecânica - resistência e elasticidade) a tornam mais fina e modificam sua curvatura normal (praticamente esférica) para um formato mais cônico. Costuma aparecer na adolescência e progredir até os 30-35 anos de vida, quando, então, estabiliza-se.

Sintomas: O principal sintoma é a visão borrada e distorcida tanto para longe quanto para perto. Acentuada baixa na visão proveniente do astigmatismo irregular (distorção da imagem causada pela alteração da curvatura normal da córnea); desconforto visual (sensibilidade à luz), dor de cabeça e fotofobia.

Anel intracorneano (anel de Ferrara): indicado aos pacientes que já apresentam intolerância às lentes. Permite melhorar a visão por meio da regularização da córnea. Diminui o astigmatismo, bem como a curvatura corneana característica do ceratocone. Somente o médico poderá determinar em quais casos é aplicável.

Diagnóstico: é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia e a paquimetria.

Crosslinking (ligação de colágeno de córnea com a riboflavina), este tratamento com laser serve para tentar estabilizar a doença. Atua no sentido de aumentar ligações covalentes entre as fibras de colágeno, com o objetivo de fortalecer a córnea.

Tratamentos: Óculos: quando o astigmatismo irregular ainda é baixo. Lentes de contato: existem vários modelos, a aplicação dependerá de diversos fatores. As lentes permitem a melhora da visão, mesmo em graus mais avançados, graças a avançadas técnicas e materiais. Porém, não evitam a sua progressão.

DR. RAFAEL S. GIORDANI

Transplante de córnea: procedimento empregado quando nenhuma outra alternativa surtiu resultado. No Hospital de Olhos do Paraná esta cirurgia pode ser realizada empregando avançadas técnicas a laser, que propiciam a rápida recuperação do paciente.

- CRM/SC: 14665

OFTALMOLOGIA - RQE 7513 • Graduação em Medicina na Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul • Pós-Graduação em Medicina com Especialização em Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro • Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa a Laser e Córnea pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba - PR

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Emagrecer quase todo mundo já sabe, mas e se manter magro? O sobrepeso e a obesidade já fazem parte da vida de mais da metade da população brasileira, e no mundo, mais gente morre por doenças decorrentes desses problemas do que pela própria desnutrição. É um problema grave e que vem aumentando cada vez mais. As pessoas tentam combater esse mal: fazem dietas restritivas, tomam inibidores de apetite e experimentam treinos intensos. A curto prazo, os resultados até aparecem e as pessoas emagrecem. Mas em até dois anos, mais de 90% das pessoas que fazem dietas restritivas voltam ganhar os quilos eliminados ou engordam ainda mais. Nós já nascemos com peso ideal, por isso não precisamos viver acima do peso, nem adoecer por causa disso. Engordar é um processo fisiológico que deveria acontecer apenas se tivéssemos o risco de passar por um período de escassez. Nosso corpo foi programado para engordar se necessário, e emagrecer – usando toda a energia acumulada – assim que fosse possível. Contudo, vemos pessoas que engordam e passam uma vida inteira acima do peso. Embora seja comum, não é o normal para o nosso corpo.

Engordar ou emagrecer estão diretamente relacionados ao nosso cérebro. Nós possuímos um sistema psicológico interno que funciona assim: nossos pensamentos geram emoções, que por sua vez geram ações e nossas ações conduzem nossos resultados. Em outras palavras, é a nossa mentalidade – ou mindset – que provoca os resultados que temos atualmente. Se possuímos uma mentalidade gorda, vamos acabar vivendo acima do peso. Esse tipo de mentalidade permite, por exemplo, alguém comer por uma emoção (tristeza ou ansiedade), e fazer a culpa aparecer em seguida. Embora seja um processo angustiante, acaba se tornando um ciclo vicioso, em que as pessoas até conseguem sair por um período, mas acabam cedendo a hábitos antigos. A boa notícia é que a forma como nossa mentalidade funciona foi aprendida, logo pode ser reaprendida. Nós aprendemos a nos relacionar com os alimentos e podemos modificar isso. Existem diversas ferramentas que auxiliam nessa transformação, como é o caso do Coaching de Emagrecimento Consciente. Coaching é uma metodologia que promove o autodesenvolvimento em prol de resultados e possui ferramentas cientificamente embasadas, que permitem o ajuste de foco e mudança de comportamento. A mentalidade que gerou os atuais resultados não será a mesma que trará novas soluções. Torna-se necessária a mudança.

Assim como engordar, emagrecer também é um processo fisiológico natural e pode acontecer de maneira leve e simples, afinal o peso ideal é o nosso estado normal. A mudança de mentalidade e comportamento depende de uma coisa: a decisão de dar um basta na atual situação. Essa decisão é sua, mas a ajuda é nossa. Conheça nosso programa de Coaching e realize!

NÚBIA OLIVEIRA BITENCOURT PSICÓLOGA E COACH PROFISSIONAL, PESSOAL E DE EMAGRECIMENTO ESPECIALISTA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS ATENDE NA CLÍNICA FOGAÇA

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Discectomia Percutânea a Laser que corresponda a presença de hérnia de disco confirmada por diagnóstico radiológico (ressonância magnética) e que não melhora com o tratamento conservador (medicamentos e fisioterapia).

Como o procedimento funciona?

É um procedimento minimamente invasivo para tratamento da coluna, particularmente das hérnias de disco. Procedimentos envolvendo a descompressão percutânea (através da pele) de disco destinam-se a aliviar a pressão intradiscal e eliminar os sintomas associados a compressão de estruturas nervosas adjacentes aos discos, com a vantagem de reduzir o trauma cirúrgico proporcionando melhor recuperação do paciente. Sinônimos: discectomia percutânea a laser, descompressão percutânea de disco a laser, percutaneous laser disc decompression (PLDD), nucleoplastia percutânea a laser, nucleólise percutânea a laser, descompressão assistida a laser.

Para quem este procedimento está indicado? Pacientes que apresentem dor na coluna, com ou sem irradiação para extremidades,

A descompressão percutânea do laser não faz a remoção de material do disco. A técnica produz, de maneira assistida por imagem (radioscopia, Arco-C), a redução da presão intradiscal através de vaporização do núcleo pulposo. Ou seja, através da absorção da energia do laser por certo volume da porção nuclear do disco, promove a cirurgia promove o retorno da porção discal herniada em direção ao centro do mesmo devido ao gradiente de pressão gerado. O Laser pode ainda ser utilizado em conjunto com o endoscópio para auxiliar no tratamento das hérnias de disco, em que o laser isoladamente não trará benefício.

Quais as vantagens deste procedimento? O procedimento pode ser realizado com anestesia local e leve sedação. Como o acesso ao disco é realizado através de agulha, há menos risco de sangramento, o tempo operatório é mais curto, a cicatrização é mais rápida, o tempo de recuperação é mais rápido e há menos dor no pós-operatório quando comparado com a técnica microcirúrgica.

Como o procedimento é realizado? Após anestesia da pele, uma agulha de 18G é introduzida através da pele, até o centro do núcleo pulposo, com o auxílio do intensificador de imagem (Arco-C). Retira-se o mandril da agulho e introduz-se a fibra óptica que vai transportar o raio laser aé o centro do disco. É calculada uma quantidade adequada de energia com comprimento de onda certo para causar a vaporização do núcleo pulposo. Depois de poucos minutos, o paciente já apresenta os benefícios da redução da pressão intradiscal.

DR. LEONARDO MEDRADO BRITO

Se existe há tanto tempo, por que esta técnica não substituiu totalmente a técnica convencional? Esta técnica é utilizada nos EUA, Europa e Japão há muito tempo. Está aprovada pelo FDA desde 1993. No entanto, vem sendo considerada uma técnica experimental pela ausência de estudos que comprovassem sua eficácia. Em 2006, um estudo comparou 500 casos operados pela técnica convencional e 500 operados com a técnica a laser. O estudo mostrou que não há inferioridade da técnica a laser no que diz respeito a melhora da dor e, se forem levadas em conta as vantagens de ser uma técnica minimamente invasiva, o procedimento deve ser considerado como técnica válida e de extrema importância para a população.

Qualquer tipo de hérnia de disco pode ser tratada com a discectomia percutânea a laser? Hérnias de disco com sequestramento ou seja, com a presença de fragmentos livres vistos na Ressonância não devem ser tratadas com esta técnica. O procedimento apresenta maior eficácia em hérnias de disco contidas, também chamadas de protrusão, abaulamento ou bulging discal.

Após o procedimento, posso ir embora no mesmo dia? Quanto tempo precisarei ficar em repouso? O procedimento é realizado em esquema de day hospital, ou seja, o paciente vai embora no mesmo dia. Recomenda-se o repouso em casa por 1 semana, e retorno as atividades após esse período, desde que o trabalho não exija esforço físico.

- CRM/SC 22105

NEUROCIRURGIÃO - RQE 12965

• Residência Médica em Cirurgia da Coluna Vertebral • Fellowship Detroit Medical Center - USA

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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC 13001


Quantas horas você dorme? Um adulto precisa, em média de 8 horas de sono por noite, isso representa 56 horas semanais ou 240 horas por mês literalmente deitado. Se compararmos esse tempo com uma jornada de trabalho e analisarmos as condições de postura: você conseguiria trabalhar esse período em pé com um sapato ruim ou sentado em uma cadeira desconfortável? Provavelmente não. Como esperar resultados positivos após

terapia (infravermelho longo), energia que faz

8 horas de sono em um colchão inadequa-

vibrar as moléculas de água do nosso corpo

do. Ele tem papel fundamental na postura

liberando as toxinas indesejadas, facilitando

e nos benefícios proporcionados por um

a osmose e a nutrição celular, logo melhora

sono reparador.

a imunidade. Além de exercer efeito no de-

Os Colchões Magnetizados Kenko Patto são desenvolvidos para atender todos os

sempenho cognitivo, melhorando o intelecto e aprendizado.

biotipos, através de um renomado siste-

Comprometidos em ampliar sua utilização

ma japonês cientificamente projetado para

e aproveitamento, os colchões possuem como

acomodar o corpo sem comprimir os ossos,

opcional o Sistema de Massagem Vibroterápi-

as articulações e os vasos sanguíneos, além

co, técnica que promove uma excelente mas-

de manter a sua coluna alinhada.

sagem vibratória que estimula os meridianos

Esse Sistema de Densidade Progressiva

e promove uma eletroacupuntura “passiva”.

é capaz de proporcionar o repouso e a aco-

Presente no mercado nacional há 34 anos,

modação necessária para manter o correto

os colchões apresentam garantias fixadas en-

alinhamento da coluna, favorecendo o re-

tre 10 e 15 anos, contudo os colchões vêm

laxamento muscular, descanso físico e efe-

demonstrando uma durabilidade média com-

tivamente um sono de qualidade.

provada entre 20 e 25 anos.

Aliado a essa estrutura são aplicadas as tecnologias da Magnetoterapia e Photon-

Valorize sua saúde e invista em um Colchão Magnetizado Kenko Patto.



FRATURA DE TORNOZELO

O tornozelo é uma articulação complexa, formada por 3 ossos (tíbia, fíbula e tálus) e um importante complexo ligamentar, tendo papel fundamental na marcha normal, portanto, lesões aparentemente simples, mas maltratadas, podem resultar em uma marcha dolorosa e com um impacto negativo no dia a dia. As fraturas do tornozelo acometem tanto homens quanto mulheres, desde os jovens até os idosos, e estão entre as mais comuns no dia a dia

do ortopedista, e com um aumento progressivo dessa incidência. Normalmente são ocasionadas por queda de altura, prática de esportes radicais ou mesmo durante a prática de futebol. Mas também podem ser ocasionadas por traumas ditos de “baixa energia”, como “virar o tornozelo” em um buraco, ou mulheres que caem com uso de salto alto. Como se trata de uma lesão articular, o seu tratamento requer uma redução anatômica, ou seja, sem desvios entre os ossos fraturados. Além disso, se faz necessário um estímulo a mobilidade precoce, pois quando temos uma articulação imobilizada por algumas semanas, naturalmente ocorre uma rigidez local com redução do movimento desta articulação.

Portanto, atualmente a maioria das fraturas do tornozelo são submetidas a tratamento cirúrgico, com fixação de placas e parafusos, com técnicas cada vez mais modernas, que reduzem o índice de complicações e permitem uma recuperação funcional mais precoce com bons resultados.

DR. MARCELO SOARES - CRM/SC: 16229 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - TEOT:11633 - RQE: 8663 • • • • • •

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Tratamento Cirúrgico de Fraturas; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); Membro Titular da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO); Formado em Medicina pela Faculdade de Medicinam de Teresopolis Rj; Especialização em Ortopedia no Serviço de Ortopedia Professor Donato D’Angelo-Petropolis Rj; SubEspecialização em Trauma Ortopédico no Hospital Municipal Miguel Couto-Rio de Janeiro. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14


contato@ceucentroempresarial.com.br




Pé diabético Atualmente o pé diabético é um dos principais fatores de risco para amputação de membros inferiores.

Quais os principais sintomas de pé diabético?

• Para apresentar pé diabético, é necessário alguma lesão inicial no pé – feridas nos dedos, bolhas e micoses são geralmente as lesões iniciais. Entretanto, muitos diabéticos não sentem a lesão, por isso a importância do exame diário nos pés.

Como é feito o diagnóstico de pé diabético?

• Muitas vezes, o diagnóstico de pé diabético só é feito após aparecimento de lesões e/ou feridas devido a neuropatia, ou seja, quanto há perda de sensibilidade ou aparecimento de calos, alterações nas unhas ou deformidades nos dedos pois dificilmente o paciente percebe a perd de sensibilide. Ao notar o aparecimento de alguma lesão nos pés você deve procurar por um médico/equipe especializada para que a lesão possa ser identificada e o tratamento inicie-se o quanto antes. Provavelmente seu médico irá solicitar exames de sangue e imagem para melhor avaliação.

• Sim, pois todos os pacientes com diabetes apresentam em maior ou menor grau comprometimento do fluxo sanguíneo para os membros inferiores associada a diminuição progressiva da sensibilidade periférica. Muitos diabéticos apresentam lesões em regiões dos pés que não são visíveis e por alteração da sensibilidade não notam que a possuem, isso facilita a entrada de infecções e bactérias e posteriormente a amputação do membro atingido se não tratado. Na maioria dos casos, principalmente nos casos de diagnóstico precoce a amputação é evitável.

Consigo prevenir o pé diabético?

• O tratamento do pé diabético deve levar em conta o tipo de lesão e a causa da lesão, a partir desses pontos é possível estabelecer o melhor tratamento, dessa forma não existe um tratamento único para o pé diabético, cada caso deve ser avaliado individualmente. A presença de uma equipe multidisciplinar é fundamental para o sucesso terapêutico uma vez que é uma doença complexa e multifatorial. Você deve contar com os seguintes profissionais • Cirurgião vascular • Endocrinologista • Nutricionista • Cirurgião ortopédico • Infectologista • Enfermeiro especializado no tratamento de feridas (estomatoterapeuta) • Fisioterapeuta • Psicólogo

• Manter a diabetes controlada, com níveis adequados de glicemia associada ao não tabagismo são medidas essenciais e iniciais para a prevenção do pé diabético. Pontos importantes: • Usar hidratantes diariamente para manter o pé saudável e sem ressecamentos • Cortar as unhas com cuidado e não retirar a cutícula, ela protege a pele da entrada de possíveis infecções • Manter os pés limpos e secos, cuidando sempre com a temperatura da água pelo risco de queimaduras (lembre-se que a sensibilidade pode estar diminuída). • Examinar os pés diariamente, procurar por calos, cortes, arranhões, bolhas, feridas e micoses (frieiras). • Atenção ao escolher os calçados, sempre preferir os com solado de borracha. Evitar os tecidos sintéticos e preferir algodão ou lã. • Se apresentar deformidades idealmente usar sapatos sob medida.

DRA. PRISCILA GABRIELLA CARARO

- CRM/SC: 17290

Como é o tratamento do pé diabético?

Em pacientes diabéticos os problemas com os pés são complicações muito comuns. As lesões nos pés dos diabéticos se caracterizam por uma infecção, ulceração (ferida) ou destruição dos tecidos da pele dos membros inferiores em pacientes portadores de diabetes mellitus. Pode acometer pacientes com diabetes do tipo 1 e 2, sendo mais frequente em pessoas do sexo masculino com mais de 60 anos.

Todo diabético corre risco de amputação?

MÉDICA INFECTOLOGISTA - 12590

• Médica formada pela Universidade do Vale do Itajaí em 2011, especialista em infectologia; • Fellowship no Hospital Charité de Berlin/Alemanha com foco em tratamento de infecção em prótese óssea; • Residência em infectologia e integrante da equipe SCIH do Imperial Hospital de Caridade; • -Médica pelo Instituto de Medicina Hiperbárica; • Chefia de clinica médica do Imperial Hospital de Caridade

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O jejum Intermitente é o nome utilizado e uma estratégia nutricional para alternar períodos de jejum e de alimentação. estudos justificam os efeitos do jejum na longevidade.

Emagrecimento:

Os métodos de jejum intermitentes comuns envolvem jejuns diários de 16 horas, ou jejum por 24 horas, duas vezes por semana. Fazendo isso, você faz jejum por 16 horas todos os dias e restringe a sua alimentação a uma janela alimentar de 8 horas (período do dia em que você pode comer). Esta é a forma mais popular e simples de jejum intermitente, conhecido como o método 16/8. Nenhum alimento é permitido durante o período de jejum, mas você pode beber água, café, chá e outras bebidas não calóricas (sem adicionar açúcar ou adoçantes).

Porque fazer jejum? Qual o benefício? Pesquisas sugerem que o jejum intermitente pode ajudar a proteger contra doenças, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer, doença de Alzheimer, entre outras.

Relação com a Insulina: A sensibilidade à insulina melhora e os níveis de insulina caem. Quando os níveis de insulina baixam, a gordura corporal armazenada se torna mais acessível ao corpo para ser gasta como energia.

Relação com o reparo celular: Quando jejuamos, suas células iniciam processos de reparo. Isso inclui a autofagia, onde as células digerem e removem proteínas antigas e disfuncionais que se acumulam dentro delas.

Expressão Genética: O jejum causa alterações na função dos genes relacionados à longevidade e à proteção contra doenças, por isso, DRA. VANESSA MARA LODI

Além da insulina mais baixa e níveis aumentados do hormônio do crescimento, ele aumenta também a liberação do “hormônio da queima da gordura”, chamado de noradrenalina (norepinephrine). Devido a mudanças nos hormônios, jejuns de curto prazo podem realmente aumentar sua taxa metabólica em até 6-14%. De acordo com um artigo publicado pelo International Journal of Obesity, pessoas perderam de 4-7% de sua circunferência da cintura ao jejuar. Isso indica que eles perderam quantidades significativas da gordura da barriga (gordura visceral) nociva que se acumula em torno dos órgãos e causa a doença. A Dica da Super Nutri para fazer jejum de 16 horas: na noite anterior fazer o jantar ás 20h e no dia seguinte pular o café da manhã e comer novamente ao meio dia. Comece fazendo 2-3 vezes na semana. Dependendo do objetivo ou pessoa pode ser feito diariamente, porém é o Nutricionista que irá determinar baseado na sua rotina, exames e ainda se você pratica ou não exercícios físicos. Mas para ter ação efetiva, na janela após o jejum intermitente, você deve consumir alimentos saudáveis, ricos em proteínas e fibras. Retire da sua alimentação os industrializados, açucarados e processados. Este é o segredo para atingir seu objetivo com sucesso!

- CRN 102310

NUTRICIONISTA ESPORTIVA

• Graduada em Nutrição (URI CAMPUS DE ERECHIM/RS); • Pós-Graduada em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho (UGF); • Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional (UCS-VP); • Pós-Graduada em Fitoterapia Integrativa (IUCAP);

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CIRURGIA CITORREDUTORA E QUIMIOTERAPIA INTRAPERITONEAL HIPERTÉRMICA (HIPEC): UMA REALIDADE NO TRATAMENTO DA CARCINOMATOSE PERITONEAL

A carcinomatose peritoneal é uma

fundamental que a remoção seja feita

condição caracterizada pela dissemi-

de maneira completa). Como na car-

nação e implantação de células tu-

cinomatose peritoneal, habitualmente

morais, formando nódulos, tanto no

a disseminação é maciça, as cirurgias

peritônio parietal quanto no peritô-

são longas, e algumas vezes reque-

nio visceral, o qual reveste os órgãos

rem ressecção multivisceral. Além do

abdominais. Normalmente a carcino-

peritônio parietal (pélvico, flancos,

matose peritoneal é um indicativo de

cúpulas diafragmáticas), é comum a

doença oncológica avançada, e asso-

necessidade de retossigmoidectomia,

ciada a um péssimo prognóstico.

histerectomia, ooforectomia, colec-

A quimioterapia endovenosa no

tomias segmentares, esplenectomia,

tratamento da carcinomatose (pela

colecistectomia, a depender do local

baixa concentração tecidual do qui-

dos implantes e do seu índice de dis-

mioterápico nos implantes perito-

seminação.

Os resultados oncológicos da Cirurgia Citorredutora com HIPEC são animadores, com ganhos expressivos de sobrevida em relação à quimioterapia ou à cirurgia exclusiva, de acordo com diversos trabalhos científicos publicados. As principais indicações para o método são as disseminações peritoneais para tumores mucinosos de apêndice, seguidos de carcinomatose por câncer colorretal, ovariano e gástrico.

neais, quando administrada por essa

Realizada a remoção completa

via) e as cirurgias paliativas pareciam

da doença, parte-se para a segunda

ter pouco impacto na evolução desse

parte, que consiste na perfusão ab-

tipo de disseminação, e os pacientes

dominal do quimioterápico, que varia

sofriam com ascite, dor, distensão ab-

de acordo com tipo de tumor, a uma

dominal e obstrução intestinal.

temperatura de 42 graus. A perfusão

De forma pioneira no Estado de

O conceito da Cirurgia Citorredu-

direta do quimioterápico, permite

Santa Catarina, oferecemos aos nos-

tora e Quimioterapia Intraperitoneal

uma concentração muitas vezes mais

sos pacientes essa útil ferramenta no

Hipertérmica (HIPEC), é baseado na

alta do fármaco no peritônio do que

tratamento de malignidades peritone-

remoção cirúrgica minuciosa de to-

a via endovenosa. Já a hipertermia

ais. Hoje consolidamos uma boa expe-

dos os implantes tumorais visíveis (é

é empregada porque sabe-se que a

riência, reproduzindo os bons resulta-

mesma potencializa o efeito do qui-

dos da literatura médica e oferecendo

mioterápico, além de aumentar a sua

aumento de sobrevida e qualidade de

penetração tecidual.

vida aos pacientes.

DR. EDUARDO ZANELLA CORDEIRO

- CRM/SC 10957

CANCEROLOGIA/CANCEROLOGIA CIRÚRGICA - RQE 7559

• Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina; • Residência em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (RQE 7558); • Residência em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital do Câncer de São Paulo – AC Camargo (RQE 7559); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica; • Membro do Comitê Brasileiro de Malignidades Peritoneais.

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REPRODUÇÃO ASSISTIDA PARA CASAIS HOMOAFETIVOS Cada vez mais cresce o número de casais homoafetivos que têm procurado as clínicas de reprodução assistida em busca de informações e tratamentos para ter filhos biológicos, caracterizando um grande avanço na sociedade moderna.

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Tratamentos Realizados

necessário o óvulo de uma doadora

Os casais de mulheres podem recorrer

anônima e uma mulher (barriga soli-

a inseminação artificial ou fertilização

dária) que possa gestar o bebê. Neste

in vitro (de acordo com cada caso espe-

procedimento o espermatozoide de um

cificamente). O procedimento consiste

dos dois é utilizado na fertilização e o

em inseminar o óvulo de uma delas,

embrião será implantado no útero de

utilizando o espermatozoide de um do-

uma mulher da família com parentesco

ador desconhecido (obtido através de

até quarto grau.

um banco de sêmen). O óvulo e gesta-

Normas legalizadas

ção são da mesma mulher, ou então há

O Conselho Federal de Medicina regu-

a possibilidade de uma gestação com-

lamentou as técnicas de reprodução as-

partilhada, quando é realizada a técni-

sistida, permitindo que casais do mes-

ca de fertilização in vitro, em que uma

mo sexo tenham acesso aos avanços da

tem o óvulo coletado e fecundado (por

medicina reprodutiva para ter filhos. Ou

espermatozoide de doador desconheci-

seja, qualquer brasileiro, independente

do) e depois esse embrião é implantado

do estado civil ou da orientação sexual,

no útero da outra, assim as duas terão

tem o direito de ser pai ou mãe.

participação da gestação. Importante

A norma reforça que a doação de

ressaltar que a saúde e idade da mulher

óvulos e espermatozoides não pode ter

são fatores determinantes para a me-

caráter lucrativo ou comercial e os doa-

lhor escolha de quem será a mãe bioló-

dores não devem conhecer a identida-

gica e quem levará a gestação.

de dos receptores e vice-versa.

Os casais de homens contam com

Portanto, os casais formados por

a técnica de fertilização in vitro. Nes-

pessoas do mesmo sexo podem procu-

te caso o processo é mais complexo

rar as clínicas de fertilização para con-

porque envolve mais pessoas, sendo

cretizarem o sonho de terem filhos.

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Cirurgias e Procedimentos para o Emagrecimento Facial Muitas pessoas têm uma queixa comum no consultório de cirurgia plástica: contornos faciais aumentados e arredondados. Muitas vezes, essa queixa pode não ser devido apenas a um sobrepeso do paciente; também pessoas magras podem ter características próprias que dão a impressão de maior volume facial. A busca pela diminuição ou afinamento destes contornos faciais estão cada vez mais em alta, especialmente na nossa era das selfies em mídias sociais. Veja as possíveis causas e tratamentos: 1. Tecido subcutâneo aumentado: Especialmente nas laterais da face e submento e geralmente acompanhada por sobrepeso do paciente. Quando não houver flacidez de pele associada, a cirurgia de lipoaspiração pode melhorar muito a região. Em pacientes que já possuam flacidez associada, se faz necessária uma cirurgia de lifting facial.

2. Hipertrofia da Bola de Bichat: A bola de Bichat ou o Compartimento de Gordura Bucal é uma estrutura facial presente em todas as pessoas, mas em algumas pode estar aumentada, comprometendo o volume das bochechas e contorno facial. A cirurgia plástica para sua correção é a Bichectomia e assim como a Lipo, deve ser realizada em ambiente cirúrgico, sob anestesia. 3. Gordura submentoniana, a indesejada “papada”: Também pode ser melhor resolvida com uma lipoaspiração local, mas hoje em dia também dispomos de um tratamento ambulatorial com aplicações de ácido desoxicólico, uma enzima que destrói essa gordura localizada e está bem indicada para casos de gordura submentoniana isolada, sem flacidez. 4. Hipertrofia de Masseter: O músculo masseter é nosso principal músculo mastigatório e pode estar aumentado por uma hipertrofia, geralmente associada a bruxismo ou uso frequente de goma de mascar. Esta situação torna a face mais quadrada e larga nas laterais, característica não desejável especialmente nas mulheres que almejam faces delicadas e traços suaves. O tratamento com aplicação de toxina botulínica diretamente no músculo reduz sua força e volume, afinando a face e alcançando o contorno facial desejado.

Muitas vezes os tratamentos podem e devem ser combinados. Para tanto, o correto diagnóstico deve feito por cirurgião plástico, a fim de que se atinja o objetivo desejado e se alcance a harmonização facial!

DRA. INGRID LÜCKMANN CIRURGIÃ PLÁSTICA | CRM/SC: 12912 - RQE: 9992

• Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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Fissura Anal A fissura anal é uma das doenças mais frequentes na proctologia. Apesar disso, é surpreendente a dificuldade de se avaliar exatamente a magnitude de sua incidência, pois vários pacientes não procuram atendimento por acreditarem que se trata de um problema simples. Entretanto, a combinação de dor anal e sangramento muitas vezes são suficientes para preocupar os pacientes que buscam ajuda médica. Trata-se de uma solução de continuidade, ferida em formato linear no ânus, que acomete principalmente adultos jovens, igualmente homens e mulheres. De forma geral, as fissuras anais estão relacionadas à constipação intestinal e ao esforço evacuatório acentuado. A passagem das fezes endurecidas e ressecadas ocasiona traumatismo no canal anal, com ruptura do anoderma (pele que reveste o ânus) provocando os sintomas da doença, que são principalmente dor e sangramento às evacuações, mas também prurido (coceira), nodulação anal e desconforto anal quando o paciente fica sentado. Está mais comumente localizada na parede posterior do ânus, porém também pode ocorrer na parede anterior. Quando a fissura ocorre fora dessas regiões, deve-se afastar outros diagnósticos tais como: abscesso / fístula anorretal, doença de Crohn, sífilis, herpes simples, HIV e câncer. O diagnóstico é feito pela inspeção adequada do canal anal. Cabe ao espe-

cialista decidir pela necessidade de outros exames, como colonoscopia e manometria anorretal. De maneira geral, a fissura anal aguda, geralmente com sintomas até um mês, tende a resolver por si, com orientações quanto à mudança nos hábitos alimentares (dieta rica em fibras: legumes, verduras, cereais e frutas e pelo estímulo da ingesta de água a fim de se evitar a constipação e reduzir o trauma provocado pela passagem das fezes), banhos de assento com água morna e uso de medicações específicas (pomadas para uso local, anti-inflamatórios orais) em mais de 90% dos casos. Já a fissura anal crônica responde com menor frequência ao tratamento clínico. O tratamento cirúrgico é a opção de escolha para esses casos e resulta na cicatrização da fissura crônica com sucesso quando bem indicado. É um procedimento relativamente simples, com duração aproximada de 20 minutos e raquianestesia. A recuperação é rápida e a maioria dos pacientes experimenta considerável alívio da dor logo na primeira evacuação após a cirurgia. A recidiva da fissura após a cirurgia ocorre em menos de 10% dos casos. A avaliação diagnóstica adequada, indicação precisa da cirurgia e experiência do cirurgião trazem ótimos resultados que fazem da operação ainda a melhor abordagem para os pacientes com fissura anal crônica. Sendo assim, para evitar e tratar esta doença: leve uma vida saudável, não fume, tome bastante água e aumente a ingesta de fibras. Sintomas de dor e sangramento anal merecem investigação diagnóstica para o tratamento adequado e exclusão de outras patologias. Nestes casos consulte um coloproctologista.

DR. MARLUS TAVARES GERBER

- CRM/SC 15893

COLOPROCTOLOGIA - RQE 13723

• Graduação em Medicina - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Residência Médica em Coloproctologia - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR); • Médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário (HU/UFSC); • Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Coloproctologia; • Membro Efetivo do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB).

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Sistema Endócrino Noções Gerais O sistema endócrino é o único do corpo humano que atua desde a vida intrauterina até a formação completa do corpo, seguindo-se período de manutenção das funções vitais até a sua debilidade completa, culminando com a morte. Em nenhum momento este sistema deixou de atuar, de produzir a homeostase, de lutar pela vida e pela sua melhor qualidade. O sistema endócrino foi classificado na antiguidade como a alma do ser humano. É formado por um conjunto de órgãos denominados glândulas endócrinas, que se caracterizam por produzir substâncias específicas chamadas hormônios. Estes hormônios têm ações diversas. Estas ações hormonais podem ser de caráter estimulador ou inibidor das funções celulares. As ações, então, retroagem com a glândula origem (feed-back), informando seu caráter para que ocorra um verdadeiro equilíbrio = homeostase.

Glândulas Principal glândula endócrina = hipofise = glândula mãe = comanda todas

as demais. Acima dela = hipotálamo = órgão do sistema nervoso central = fornece informações do habitat. Sistema endócrino - sistema nervoso periférico interagindo, modulam a resposta do organismo ao estímulo externo. Ex. frio, calor, estresse, luz, fome, sede, medo, memória, libido, emoção - - - PA, batimentos cardíacos, diurese, suor, temperatura corporal, locomoção, fertilidade, ciclo menstrual. O tecido adiposo = maior glândula do corpo humano. Está numa situação intermediária de glândula alvo e órgão-alvo. Os adipócitos = células deste órgão = reservatórios de energia do corpo, mas também é o principal causador da síndrome metabólica.

Diferenciando as glândulas • Diferenças entre glândulas endócrinas, exócrinas e mistas: • Glândulas endócrinas: hipófise, tireoide, paratireoides, adrenais, ovários, testículos, tecido adiposo (produzem exclusivamente hormônios); • Glândulas exócrinas: produzem ex-

DR. JOSÉ JORGE CHEREM

clusivamente enzimas (saliva, suco gástrico, suor, sebo). • Glândulas mistas: produzem tanto hormônios quanto enzimas = fígado, pâncreas. • Órgãos que produzem hormônios que interagem com sua função basal = coração (hormônio natriurético), rins (eritropoietina) • Gânglios = sistema linfático, que produzem defesa contra infecção ou câncer.

Hormônios • Hormônios são substâncias produzidas por glândulas endócrinas e vão agir em outras glândulas (hormonios troficos) ou tecidos alvos. Estas ações são principalmente estimulatórias e refreadas no chamado feed-back. • Ações a nível inter-glandular = hipófise-glândula alvo (hormônios estimulantes de outras glândulas). TSH FSH LH ACTH • Ações a nível glandulas alvos = tireóide (T3 e T4), ovários (estradiol), adrenais (cortisol).

- CRM/SC 5015

ENDOCRINOLOGISTA - RQE 7461

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Fisioterapia Vestibular - Tratamento para Labirintite e Disfunções do Sistema Vestibular A população precisa ser informada que existe tratamento para labirintite, tontura, vertigem, entre outras disfunções do sistema vestibular. Em muitos casos clínicos o desconhecimento sobre a fisioterapia vestibular faz com que grande parte dos pacientes não busquem tratamento adequado. O Fisioterapeuta Dr. Fenando Tosta de Carvalho nos explica o que é o sistema vestibular, quais as patologias que os acometem e os procedimentos adotados para o tratamento pela especialidade da Fisioterapia. O sistema vestibular é composto por estrutura periféricas, como o labirinto (situado na orelha interna), o nervo vestíbulo coclear e as estruturas do sistema nervoso central, fazem parte deste, os núcleos, as vias e a área vestibular (situada no córtex cerebral). O labirinto vestibular é composto pelos órgãos otolíticos e por três canais semicirculares dispostos perpendicularmente um em relação aos outros. Tem como função detectar o movimento, a posição da cabeça, controlar a posição do corpo, movimento dos olhos e facilitar a orientação espacial. Na maioria dos casos, as queixas principais dos pacientes que apresentam algum tipo de disfunção são: • Tontura • Vertigem • Perda de equilíbrio e orientação espacial • Náuseas

• Vômitos • Leve perda auditiva • Prostração • Isolamento do meio social e do trabalho • Dependência funcional Em casos mais crônicos, pacientes com relato de quedas que podem vir acompanhadas de traumas. É importe lembrar que esses sinais e sintomas podem surgir de maneira súbita, gradativa e indeterminada. As manifestações vestibulares podem estar presentes em diferentes distúrbios centrais ou periféricos. A labirintite é apenas um deles, e infelizmente este termo tem sido adotado de forma indisciplinada e equivocada como sinônimo de qualquer distúrbio vestibular, pois na verdade existe um grande número de patologias distintas do sistema vestibular, as chamadas vestíbulopatias. Diante disto, podemos citar algumas afecções: • Doença de Menière • VPPB ( Vertigem Posicional Paroxística Benigna) • Labirintopatias Metabólicas Os distúrbios vestibulares podem acometer crianças, adultos e idosos, porém, são mais frequentes em idosos, na maioria

do gênero feminino. A Fisioterapia Vestibular é uma especialidade da Fisioterapia onde o profissional fisioterapeuta avalia o paciente, conduzindo ao diagnóstico funcional e a partir desta avaliação, é elaborada uma conduta de tratamento com o objetivo de: • Redução ou eliminação da tontura e vertigem • Diminuição de náuseas e vômitos • Recuperação funcional do equilíbrio e orientação espacial • Preparo do paciente para retorno das atividades de vida diária. Os procedimentos adotados durante o tratamento são protocolos de exercícios específicos, individuais e manobras corporais especificas. Muito importante salientar que a participação ativa do paciente durante o tratamento é fundamental, isso envolve a disciplina durante as sessões de fisioterapia e também a pratica dos exercícios indicados pelo profissional fisioterapeuta em domicílio. Devemos ressaltar que o tratamento tem finalidade fisioterapêutica e , portanto , necessita de acompanhamento de um profissional habilitado.

DR. FERNANDO TOSTA DE CARVALHO

- CREFITO 93392

FISIOTERAPIA

• Pós-Graduado em Fisioterapia Ortopedia,Traumatologia e Desportiva • Pós-Graduando em Osteopatia pela Escola de Odteopatia de Madrid • Especialista em: RPG- Reeducação Postural Global • Fisioterapia Vestibular • Pilates Clínico e para Dor Crônica • Liberação Miofascial Instrumental e Crochetagem • Fisioterapia para DTM- Disfunção Temporomandibular • Terapia Manual com Bases Osteopaticas • Ventosaterapia • Dry Needling - Técnica de Agulhamento para liberação de Ponto Gatilho • Bandagem Funcional

Clínica Equilíbrio: Rua Getúlio Vargas,2474, Sala 2, Centro, São José, SC. | 48 3094 8448 102

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Lesão do Ligamento Cruzado Posterior Também ajuda a prevenir a rota-

com a reconstrução simples ou dupla

ção externa da tíbia. Possui origem no

com enxertos do tendão de Aquiles

côndilo femoral medial e se insere na

com espessura semelhante em um

face posterior da tíbia, cerca de 1 cm

estudo em cadáver. Da mesma forma,

abaixo da interlinha articular. É cons-

Wang et al,em um estudo clínico de

tituído de duas bandas distintas, mas

enxerto autólogo do semitendíneo

inseparáveis: feixe anterolateral, es-

e grácil da mesma espessura, tanto

pesso e posteromedial. O feixe ânetro

para a reconstrução com feixe simples

lateral fica tenso em flexão e relaxado

como duplo, também não mostraram

em extensão enquanto o póstero me-

superioridade de uma técnica sobre

dial é tensionado em extensão e froxo

a outra. Hatayama et al não demons-

em flexão.

traram superioridade da reconstrução

A incidência de lesões do ligamento cruzado posterior (LCP) varia de 2 a 44% das lesões ligamentares do jo-

O ligamento cruzado posterior (LCP) tem como função principal impedir a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur (conhecida como gaveta posterior).

elho, e lesões isoladas são menos fre-

com feixe duplo com os tendões autólogos sobre a técnica com feixe único, com características semelhantes em termos de espessura.

quentes e menos sintomáticas quan-

O pós-operatório é bastante dife-

do comparadas com lesões múltiplas.

rente do realizado na RLCA (recons-

No entanto, indivíduos com lesões de

trução do ligamento cruzado ante-

grau II isoladas podem queixar-se de

rior). Os cuidados com a cicatriz são

instabilidade e dor anterior no joelho,

semelhantes. Deve-se ter muito cui-

mesmo após os tratamentos conser-

dado com o efeito gravitacional pos-

vadores, e, juntamente com lesões de

terior da perna (tíbia). Isso forçará os

grau III, estas lesões têm indicação

métodos de fixação do enxerto o que

para tratamento cirúrgico

pode acarretar problemas no pós ope-

O correto posicionamento dos túneis durante a reconstrução do LCP é vital para o sucesso na reconstrução do ligamento, e a variação e a falta de padronização no posicionamento bem como as diferentes espessuras dos enxertos, têm um impacto direto sobre o resultado final do procedimento; ergfeld et al não observaram diferença estatística nos resultados

DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR

ratório. Sempre no trabalho de reabilitação deve haver um apoio na parte posterior proximal da perna, inclusive se for utilizado o CPM (movimento contínuo passivo). A flexão passiva e ativa deve ser restringida a 90 graus até a quarta semana de pós-operatório. O uso do imobilizador pode ser indicado por seis semanas, sendo removido nos momentos da realização da fisioterapia. - CRM/SC 14222

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 7159

• Membro SBCJ/SBOT/ AAOS

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Novo método ajuda a melhorar a vida de portadores de alterações neuromotoras O THERASUIT se baseia em um in-

contém: uma touca, a veste (composta por

tenso e específico programa de exercícios

um short e um colete), joelheiras e cone-

para o tratamento de pessoas atingidas

xões com o tênis. Todos os componentes

com algum tipo de déficit cognitivo ou

estão conectados uns aos outros por um

motor. Ele combina os melhores elemen-

sistema de cordas elásticas. È um artifício

tos de diferentes técnicas e métodos, e

seguro e efetivo que usa a combinação

tem uma boa lógica baseada na fisiologia

de um programa intensivo de exercícios

dos exercícios. O elemento chave é um

para que se possa acelerar o progresso da

programa criado para reforçar o partici-

criança ou adulto. É um programa típico

pante com base em suas necessidades in-

de exercício intensivo efetuado de 3 a 4

dividuais, os pontos fortes e fracos, tendo

horas por dia, 5 dias por semana, durante

como objetivo o restabelecimento correto

4 ou 5 semanas.

do alinhamento postural que desempenha um papel crucial na normalização do tônus muscular, sensorial e vestibular. Diante disso, o paciente pode construir a sua força muscular e melhorar a sua coordenação. É um programa estruturado com o intuito de promover o crescimento e o desenvolvimento da criança. Além disso, diminuir os padrões de movimentos pobres ou patológicos, aumentar a força, aumentar o controle e a coordenação muscular, aumentar a resistência e aumentar as atividades funcionais (sentar, engatinhar, andar). O THERASUIT consiste em uma órtese suave, proprioceptiva e dinâmica a qual

Quem pode fazer? É Indicado para adultos ou crianças com: Paralisia Cerebral, Ataxia, Atetose, Hipotonia, Espasticidade, Acidente Vascular Encefálico, Lesão Medular , Síndrome de Down e Autismo. Benefícios: Melhora da propriocepção, redução dos reflexos patológicos, restauração dos padrões de movimento e postura apropriados, dá suporte aos músculos fracos, correção do alinhamento corporal, influência no sistema vestibular, estimulação do retreinamento do SNC, provê estimulações táteis e sensoriais e melhora das habilidades funcionais visando à independência.

JOÃO ANTONIO SIMEONI ROMAGNOLI

- CREFITO: 8115-F FISIOTERAPEUTA

• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC; • Especialista em Saúde da Criança e do Adolescente- UNICESUMAR; • Formação no Método Therasuit - THERASUIT LLC; • Formação em Treinamento Locomotor - NEUROREABILITAR; • Formação no Método TheraTogs- FISIOVITAL; • Formação no Método Pilates - LIFE PILATES; • Graduado em Fisioterapia – UNINGÁ.

Therasuit Florianópolis Rodovia José Carlos Daux 14058, 401 - Florianópolis - SC. - 48 99114.3309 rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Imunoterapia: uma nova perspectiva para a Medicina Os mais recentes avanços no conhecimento da imunologia e seu papel nas diversas doenças (em todas as áreas médicas) acarretam, atualmente, um impacto maior que o causado com o surgimento dos antibióticos nas décadas de 40 e 50. Sabe-se hoje que a imunologia tem papel fundamental na prevenção, controle e cura de inúmeras doenças, incluindo doenças infecciosas e parasitárias, neoplásicas, degenerativas, osteometabólicas e autoimunes. Quase não é mais possível encontrar especialidade médica que possa, hoje, dispensar dos conhecimentos da moderna imunologia para melhor entender os mecanismos fundamentais no processo de adoecimento. Reumatologia, Ortopedia, Neurologia, Cardiologia, Nefrologia, Hepatologia, Gastroenterologia, Oncologia, Dermatologia, Oftalmologia, Hematologia e Geriatria são, dentre outras, especialidades intimamente envolvidas nesses avanços do conhecimento e que vem possibilitando uma nova esperança para o tratamento de doentes dentro dessas áreas. O tratamento através da imunoterapia processa-se por meio de modulação das múltiplas células e vias do sistema imunológico possibilitando a intervenção no setor imunitário, produzindo cura ou controle de progressão da doença. Estima-se que 2% da população necessite deste tipo de tratamento. O acesso a esses medicamentos tem aumentado a cada ano (muitos deles já estão incluídos no rol da ANS e nos protocolos do Ministério da Saúde), permitindo grandes avanços no tratamento de

DRA. SONIA CRISTINA DE M. S. FIALHO CRM/SC 13.062 REUMATOLOGIA - RQE 8795

• PHD em Reumatologia; • Diretora Técnica.

110

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diversas doenças como artrite reumatoide, psoríase, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico, doença inflamatória intestinal, asma, urticária crônica e esclerose múltipla. O resultado é a melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes que sofrem com essas enfermidades. A administração dessas medicações ocorre geralmente por via endovenosa ou subcutânea, daí a necessidade de serem aplicados em Centros de Infusão especializados. Dentro dos Centros de Infusão, o paciente pode receber a aplicação com

toda segurança necessária, inclusive com estrutura para atendimento emergencial no caso de reação adversa. Um grande avanço na área, evitando internações e outros custos dispensáveis. Além dos agentes imunobiológicos, o CCI- Centro Catarinense de Imunoterapia - também aplica outras medicações utilizadas pela via endovenosa, como os glicocorticoides, imunoglobulinas, ferro e drogas osteometabólicas, utilizadas no tratamento da osteoporose e doença de Paget. São avanços marcantes que fazem grande diferença na vida dos pacientes.

DRA. GIOVANA GOMES RIBEIRO CRM/SC 13670 REUMATOLOGIA - RQE 6725

• PHD em Reumatologia. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14



Artroplastia Cervical A degeneração da coluna cervical é comum na população em geral. A maioria das lesões é tratada de forma conservadora.

DR. ZAFFER MAITO CRM/SC 9525 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 10508

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No entanto, alguns casos, especialmente quando relacionados à compressão de estruturas neurais necessitam de cirurgia. O procedimento tradicional é a descompressão seguida de artrodese que promove a fusão entre as vértebras. A opção a este procedimento é a artroplastia ou prótese de disco. Da mesma forma que no quadril e no joelho a artroplastia mantém a mobilidade articular. Mas nem todos os pacientes com indicação de cirurgia podem receber uma artroplastia cervical. Este tipo de procedimento é reservado aos discos mais móveis, especialmente nos pacientes mais jovens e sem artrose facetária.

DR. DIOGO RATH FINGERL BARBOSA CRM/SC 9510 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 6184 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14


Os Benefícios da Magnetoterapia Um campo magnético pode ser definido como uma porção do espaço em que atuam as forças magnéticas geradas por um imã, corrente elétrica ou campo elétrico. Quando aplicado corretamente ao corpo humano, o campo magnético é capaz de restabelecer o funcionamento fisiológico e equilíbrio da energia atuando como um regenerador natural das células do corpo. Hoje, a terapia magnética é vista como uma opção na ajuda para prevenir e combater patologias já instaladas e até mesmo evitar que elas se desenvolvam. A magnetoterapia é uma técnica que explora os benefícios de campos

var a circulação e oxigenação do

devido a todas as alterações provo-

sangue.

cadas no organismo, existem algumas

magnéticos com fins curativos e de

• Aceleração de cicatrização de feri-

contraindicações de uso como, por

reabilitação, atuando principalmente

das e de tecidos moles como ten-

exemplo, portadores de marca-pas-

nos sistemas ósseo, articular, muscu-

dões e ligamentos.

sos ou equipamentos eletrônicos que

lar e vascular. Os benefícios são:

musculares.

• Analgesia (alívio de dor). • Aceleração

• Efeito relaxante, aliviando tensões

metabólica

ativando

processo anti-inflamatório. • Aceleração de consolidação de massa óssea (Calcificação de fraturas). • Aumento do fluxo vascular por ati-

possam sofrer interferências. Uma boa avaliação profissional para distin-

• Melhora na qualidade do sono.

guir a quais casos se enquadram e o

• Aumento da resistência do organis-

uso ponderado a cada situação é fun-

mo (Imunidade). • Melhora do metabolismo da pele. Embora possua vários benefícios,

damental para que o paciente tenha segurança e um bom aproveitamento de todos os benefícios dessa terapia.

DRA. FERNANDA MORAIS SILVA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/183166-F

DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/56397-F RESPONSÁVEL TÉCNICO

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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares

Rua Prof. João José Cabral, 358 Balneário, Florianópolis - SC (48) 3348-7458 (48) 99121-6874 CREFITO E-376-SC rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Os hormônios e seu coração

O que você deve saber. O sistema endócrino é uma rede de glândulas e órgãos que produzem, armazenam, e secretam hormônios. Os hormônios influenciam muitos aspectos do sistema cardiovascular que é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Apesar dos hormônios terem um papel chave na manutenção da saúde cardiovascular, níveis elevados de alguns deles podem contribuir para doenças cardiovasculares. A insulina produzida pelo pâncreas é um hormônio que coloca o açúcar para dentro das células que o transforma em energia. Quando as células não ”abrem“ normalmente a entrada do açúcar, o pâncreas passa a produzir mais insulina na tentativa de melhorar esta captação. Este aumento na produção de insulina é chamado de resistência insulínica. Isto significa que, para manter o açúcar em valores normais (abaixo de 100mg/dl) o pâncreas precisa trabalhar mais, podendo chegar a exaustão. A falta de insulina faz a glicose aumentar no sangue. A hiperglicemia constante aumenta os triglicerídeos que juntamente com o colesterol passam a formar placas ateromatosas que podem se depositar nos vasos sanguíneos e no coração. Os hormônios da tireoide, quando em excesso ou diminuídos, podem causar alterações cardíacas, como arritmias, angina

Os hormônios da suprarrenal – cortisol, aldosterona e catecolaminas apresentam inúmeras funções que interferem no bom funcionamento do sistema cardiovascular. O desiquilíbrio na produção destes hormônios podem provocar alterações drásticas na pressão arterial, no volume do sangue, no calibre dos vasos sanguíneos e no funcionamento cardíaco. O equilíbro na produção dos hormônios exerce um papel muito importante em inúmeras ações do sistema cardiovascular.

e insuficiência cardíaca.

DRA. MARISA HELENA CESAR CORAL

- CRM/SC 2059

ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - RQE 4587

• Professora de Endocrinologia e Metabologia Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC

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Cuidados Paliativos: para todas as idades, um cuidado integral, muito além do curar Ações coordenadas e bem desenvolvidas por profissionais capacitados e especializados, ao longo de todo o processo do adoecer ao morrer, são capazes de reduzir drasticamente o sofrimento e a necessidade de intervenções.

Cuidados Paliativos correspondem a uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam doenças crônicas, limitantes ou que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento, a partir da identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, emocional, e psicossocial. Estes cuidados se iniciam quando uma doença é diagnosticada e continuam durante todo o curso da doença, independente do tratamento instituído e qualquer que seja o seu desfecho. A Medicina Paliativa, como área de atuação médica, envolve conhecimentos de várias especialidades e vão muito além da terapêutica usual, incluindo: manejo da dor e de outros sintomas; medidas preventivas; acompanhamento na desospitalização e nos cuidados domiciliares; melhoria da qualidade de vida; assistência psicossocial e emocional ao paciente e seus familiares; valorização da vida; e, na terminalidade, garantia de uma morte digna com seguimento dos familiares no luto. Os Cuidados Paliativos podem ser realizados em ambulatório, no ambiente hospitalar e no domicílio, unicamente ou em conjunto a outras terapêuticas, inclusive as curativas. Pode iniciar-se antes mesmo

do nascimento até a senilidade, abrangendo diversas patologias como: condições ameaçadoras à vida, onde o tratamento curativo está disponível, como no câncer, doenças cardíacas congênitas ou adquiridas graves e algumas doenças renais; condições em que o tratamento intensivo a longo prazo pode se prolongar como fibrose cística, anemia falciforme, imunodeficiências graves, distrofias musculares e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); condições irreversíveis e progressivas como doenças neurovegetativas e neurodegenerativas (demência, Alzhei-

DRA. LIZANA AREND HENRIQUE

mer, Parkinson) e doenças metabólicas; e condições irreversíveis e não progressivas, mas com maior suscetibilidade a complicações como prematuridade extrema, paralisia cerebral, encefalopatias, malformações congênitas. Cuidados paliativos, quando realizados por uma equipe especializada e precocemente aplicados junto a outras terapias, são determinantes no alívio do sofrimento e na melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

- CRM/SC 11674

CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA - RQE 10007 MEDICINA PALIATIVA - RQE 13850

• Médica Cancerologista Pediátrica da VIVER Clínica Médica. • Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - PPGSC /UFSC - Área: Epidemiologia do câncer. • Membro da Sociedade Brasileira de Cancerologia Pediátrica - SOBOPE. • Membro da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica - SBPPC. • Membro da Academia Nacional de Cuidados Paliativos - ANCP.

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Por que fazer uma Avaliação Biomecânica Clínica? A utilização de métodos válidos e confiáveis na identificação de alterações musculoesqueléticas associadas às disfunções é fundamental para prevenção e direcionamento assertivo do processo terapêutico (Bartlett & Bussey, 2012). É neste sentido que a avaliação Biomecânica aplicada à prática clínica se mostra como uma ferramenta única para melhorar a investigação e o processo de reabilitação, assim como para prevenção da ocorrência de lesões. A avaliação Biomecânica permite quantificar diferentes domínios físicos, tais como, capacidade de produção de torque muscular, qualidade do movimeto, equilíbrio, flexibilidade, dentre outros, os quais são altamente relevantes para correta realização das atividades de vida diária e atividade esportiva, assim como para orientar a melhor abordagem terapêutica na preseça de disfunção. A literatura científica já determinou vários parâmetros biomecânicos que são fatores de risco (aqueles fatores que colaboram com a causa da lesão) e fatores associados (aqueles fatores que encontram-se alterados na presença da lesão) às disfunções dos membros inferiores (Boling et al. 2009; Lankhorst et al. 2013). Por exemplo, fraqueza de alguns dos músculos do quadril (Rathleff et al. 2014), aleração do padrão de movimento durante gestos funcionais (Nakagawa et al. 2013), diminuição da mobilidade articular (Mauntel et al. 2013), alteração da resistência do

core (McGill et al. 1999), dentre muitos outros fenômenos, podem estar associados à dor patelofemoral, aumento do risco de ruptura do ligamento cruzado anterior e impacto femoroacetabular. A Avaliação Biomecânica Clínica permite identificar as alterações musculoesqueléticas, assim como determinar como programas de reabilitação ou de condicionamento físico estão os modificando. A dinamometria isocinética (Figura 1), análise cinemática (Figura 2), baropodometria (Figura 3), assim como testes clínicos bem estabelecidos na literatura científica, são métodos amplamente utilizados para avaliar tais domínios físicos. Porém, é importante ressaltar que mais importante que os intrumentos utilizados para avaliação, é a capacidade de selecionar e interpretar os parâmetros investigados, assim como ter bancos de referência robustos que permita determinar a presença ou não de alteração. É imprescindível que os protocolos estabelecidos para a Avaliação Biomecânica Clínica estejam perfeitamente em consonância com a melhor evidência científica. Tal avaliação pode ser personalizada para a atividade física específica a ser realizada, sendo assim, indicada para pessoas com diferentes níveis de atividade física; por exemplo, é indicada para pessoas sedentárias que têm planos de iniciar uma vida mais ativa, para aqueles praticantes de jogging, ou que jogam futebol aos finais de semana, praticam voleibol, basquetebol, natação, surf, ou para quem exige o máximo de sua capacidade física, tais como os triatletas, ou os atletas de alto rendimento. Podemos classificar a indicação da Avaliação Biomecânica Clínica em três categorias: (i) pessoas (sem qualquer disfunção), que simplesmente gostariam de verificar se há algum déficit musculoesquelético relevante, o qual poderia

contribuir para uma futura lesão; (ii) pessoas com dor/disfunção, onde a avaliação Biomecânica permite identificar aspectos específicos subjacentes à disfunção e assim melhor direcionar o tratamento; e (iii) para acompanhar a evolução do processo de reabilitação ou treinamento físico, permitindo também identificar o momento do retorno seguro à prática de atividade física vigorosa ou atividades esportivas. Assim, Avaliação Biomecânica Clínica nos permite expandir a utilização da evidência científica na prática clínica e na prática do treinamento esportivo, a prática baseada em evidência é atualmente aceito como o melhor modelo para prevenção e reabilitação de disfunções, assim como para a melhora de performance. Referências Bartlett, R., & Bussey, M. Sports biomechanics: Reducing injury risk and improving performance (2nd ed.). Abingdon, UK: Routledge 2012. Boling MC, Padua DA, Marshall SW, Guskiewicz K, Pyne S, Beutler A. A prospective investigation of biomechanical risk factors for patellofemoral pain syndrome: the Joint Undertaking to Monitor and Prevent ACL Injury (JUMP-ACL) cohort. Am J Sports Med 2009; 37: 2108-2116. Lankhorst NE, Bierma-Zeinstra SM, van Middelkoop M. Factors associated with patellofemoral pain syndrome: a systematic review. Br J Sports Med 2013; 47: 193-206. Mauntel TC, Begalle RL, Cram TR, Frank BS, Hirth CJ, Blackburn T, Padua DA. The effects of lower extremity muscle activation and passive range of motion on single leg squat performance. J Strength Cond Res 2013; 27: 1813-1823. McGill SM, Childs A, Liebenson C. Endurance times for low back stabilization exercises: clinical targets for testing and training from a normal database. Arch Phys Med Rehabil 1999; 80: 941-944. Nakagawa TH, Serrao FV, Maciel CD, Powers CM. Hip and knee kinematics are associated with pain and self-reported functional status in males and females with patellofemoral pain. Int J Sports Med 2013; 34: 997-1002. Rathleff MS, Rathleff CR, Crossley KM, Barton CJ. Is hip strength a risk factor for patellofemoral pain? A systematic review and meta-analysis. Br J Sports Med 2014; 48: 1088.

DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI

CRM/SC 7941

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA - RQE: 4367 VIDEOARTROSCOPIA E CIRURGIA DO JOELHO - TEOT 8293 | ISAKOS 70146 / AAOS 822121

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Você tem um dente com indicação de extração? O que fazer para permitir a instalação de um implante o mais rápido possível? Infelizmente, por maiores que sejam os cuidados com a saúde bucal, ter um dente com indicação de extração dentária não é raro. Este fato deve-se a: traumas dentais, fracassos de tratamento ou até desgaste destes com o tempo. Esta indicação, normalmente, provoca um desconforto psicológico grande no paciente.

Atualmente, a melhor maneira de substituir um dente é através dos implantes dentários. Mas para que seja um sucesso necessita que exista osso e gengiva em quantidade e qualidade suficiente. Se o dente for extraído e nenhum procedimento for feito em um ano o volume ósseo reduz em média 34% podendo comprometer o resultado principalmente em áreas estéticas. A melhor maneira de prevenir esta atrofia e conseguir resultados favoráveis permitindo mimetizar dentes naturais com perfeição é tratando este osso e gengiva após a extração. Na maioria dos casos, o implante pode ser instalado imediatamente após a remoção do dente, inclusive colocando um dente provisório, ou seja, permitindo uma imediata reabilitação do dente perdido. Em casos em que não é possível instalar o implante no mesmo dia o alvéolo (local no osso onde o dente fica inserido) deve ser tratado com enxertos ósseos e manipulações da gengiva. Portanto, caso exista a indicação de exodontia de um dente, a técnica de remoção e o tratamento imediato pensando em uma reabilitação com implantes é fundamental para o sucesso do tratamento.

1- dente fraturado 2- extração com dispositivo especial 3- instalação do implante 4- provisório instalado e restaurações estéticas provisórias nos dentes vizinhos. Todos os procedimentos realizados em uma consulta de 1h30.

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ODONTOPEDIATRA • Mestre e Doutor em Implantodontia; • Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial; • Fellow do International Team of Implantology (ITI) • Experiência de 17 anos em enxertos ósseos, de 15 anos em implantes com carga imediata e de 12 anos com implantes zigomáticos; • Ministrante dos maiores congressos nacionais da área nos últimos 05 anos; • Referência nacional em enxertos ósseos;

• Especialista, Mestre e Doutora em Odontopediatria • Formação Complementar em Mínima Intervenção ACTA – Amsterdam/Holanda • Capacitação em Odontologia Intrauterina UNESP/Araraquara • Professora das Disciplinas de Clinica Infantil I e II UNISUL/SC • Membro da Associação Brasileira de Odontopediatria .

Educação, prevenção e reabilitação em Odontopediatria Primeira consulta odontológica para bebês e Teste da Linguinha. Prevenção e tratamento clínico para crianças e adolescentes e pacientes com necessidades especiais. Pré-natal odontológico e atendimento clínico às gestantes. Atendimento odontológico sob sedação em ambiente ambulatorial e em ambiente hospitalar.

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Sindrome da Dor Patelofemoral

A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é uma das desordens mais comuns que afetam a articulação do joelho. É considerada uma causa comum de “dor anterior do joelho” que afeta indivíduos fisicamente ativos entre 15 e 30 anos, com alta incidência estabelecida em 22/1.000 pessoas por ano, onde ocorre com maior frequência no sexo feminino em comparação ao sexo masculino, em função das diferenças estruturais na largura da pelve, anteversão femoral, ângulo Q, torção tibial, força do quadríceps e lassidão ligamentar do joelho.

120

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A etiologia da SDPF ainda é incer-

das, agachar e permanecer sentado

ta, sendo a causa mais comum o mau

por tempo prolongado, causando limi-

posicionamento da patela. Outros

tações funcionais.

fatores citados na literatura estão o aumento do ângulo Q, a insuficiência do vasto medial obliquo e a fraca ativação das fibras posteriores do glúteo médio. Além disso, há destaque para a pronação excessiva da articulação subtalar, levando a compensações biomecânicas que sobrecarregam a articulação do joelho.

Uma boa avaliação fisioterapêutica, incluindo uma história clínica e exame do joelho são suficientes para diagnosticar a SDPF. Esta condição em si não é vista somente nos exames de imagem, como o raio-X ou RM, sendo que estes podem ser pedidos para descartar outras patologias ou avaliar a extensão de danos na arti-

As causas da dor anterior do joe-

culação. Nos dias atuais o tratamento

lho são consideradas multifatoriais,

Fisioterapêutico específico utiliza-se

podendo incluir lesões por uso exces-

de muitas técnicas e métodos de re-

sivo do aparelho extensor (tendinite,

abilitação, sendo o principal nesta

tendinose insercional), instabilidade

patologia diminuir a dor do paciente,

patelar, disfunções musculares, dano

melhorar o alinhamento patelo-femo-

condral e osteocondral. Os pacientes

ral, função muscular e qualidade dos

queixam-se de dor principalmente du-

tecidos envolvidos nessa articulação.

rante atividades que envolvam flexão

Durante a reabilitação as atividades

do joelho como subir e descer esca-

e esportes praticados anteriormente


deverão ser modificados, o uso de

reabilitação, dando maior ênfase nos

calçados específicos também é muito

exercícios em cadeia cinética fechada

importante para melhor resultado no

(CCF) de forma isolada ou associada

tratamento. O tratamento irá incluir,

com outra técnica para promover a

sobretudo no fortalecimento muscu-

melhora no fortalecimento muscular

lar (exercícios de fortalecimento es-

do joelho e do quadril e consequen-

tático de quadríceps e glúteos) e na

temente redução do quadro álgico. O

reeducação do gesto desportivo ou da posição de trabalho. Progressivamente devem ser introduzidos exercícios com carga, como o leg press e agachamentos (nunca a mais de 90º

Referencias: Collado H, Fredericson M. Patellofemoral pain syndrome. Clin Sports Med. 2010 Jul;29(3):379-98. DUTTON, M. Fisioterapia ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. Porto Alegre: Artmed, p. 801-814, 2010. NAKAGAWA TH; et al. Trunk, pélvis, hip, and knee kinematics, hip strength, and gluteal muscle activation during a single-legsquat in

fortalecimento associado a eletroesti-

males and females with and 19 without pa-

mulação neuromuscular é a prática fi-

telofemoral pain syndrome, United States, J

sioterapêutica mais comum e eficien-

POWERS, CM. The influence of abnormal hip

te no tratamento da SDFP.

Sports PhysTher; 46(6): 491-501, jun, 2012. mechanics on knee injury: a biomechanical perspective. J Orthop Sports Phys Ther. Feb;

de flexão do joelho). Deve ser feita

Tendo em vista que a dor e a difi-

uma avaliação da biomecânica do pa-

culdade para realização de atividades

ciente durante a caminhada e corrida

de vida diária são as maiores queixas

nemérita Alves; SOUZA; MATOS, Ionara Ma-

para escolher o calçado, palmilhas ou

apresentadas pelos pacientes com

galhães de; BEZERRA, Soraya de; PESTANA,

órtoteses mais adequados para corri-

SDPF, e que poucos estudos quantifi-

gir alguma falha mecânica que possa

caram estes sintomas, são necessários

estar a causar os sintomas.

mais estudos que avaliem o comporta-

Sendo a lesão comum na prática

mento da dor durante a realização de

ortopédica e fisioterapêutica, com si-

atividades da vida diária, bem como as

nais e sintomas que afetam as ativida-

limitações impostas pela SDPF na sua

des de vida diária, estimula o fisiote-

realização, para que por meio destas

rapeuta a desenvolver programas de

evidências seja possível elaborar um

prevenção e diversos protocolos de

plano de tratamento.

DR. ISMAEL RAMOS GOMES JUNIOR

40(2):42-51. doi: 10.2519/jospt.2010.3337, 2010. MEIRA, Saulo Sacramento; VILELA, Alba Be-

Adesilda Maria Silva. Síndrome da dor femoropatelar: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Biomechanics, v. 13, n. 25, 2012

Colaboração Dra. Fernanda Trilha dos Santos CREFITO10 227864-F

CREFITO 120706-F FISIOTERAPEUTA

• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC, • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - PUCPR, • Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE/COFFITO • Formação em Terapia Manual: Mulligan, Maitland, Osteopatia, • Formação em Bandagem Elástica Funcional - Kinesio Taping • Formação em Musculação Terapêutica, • Formação em Dry Needling, • Avaliação Isocinética - Biodex Advanced Training System 4 - USA, • SDT - Spinal Decompression Therapy - Maca de Tração Computadorizada

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Luxação do Ombro Luxação, em termos médicos, é definida como a “perda do contato articular”, ou seja quando o ombro sai fora da sua posição, se desloca.

A luxação do ombro ocorre quando uma força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula, musculatura e respectivos tendões) e desloca a cabeça do úmero para fora da glenoide. Ocorrido o deslocamento, o objetivo inicial é a redução do ombro , ou seja, colocar o ombro de novo no lugar. Isso deve ser feito por um médico e apenas após avaliação clínica e radiográfica. Após a redução, uma nova radiografia deve ser realizada para se certificar de que o procedimento foi realizado de maneira correta. O paciente deverá utilizar uma tipoia. O período de tempo e o tipo de tipóia recomendados serão determinados pelo médico, de acordo com a gravidade da luxação, a idade do paciente e sua assiduidade na prática de atividade física O grande problema de ter deslocado o ombro é o fato de ocorrer lesões dos tecidos. Na maioria das vezes, os danos serão principalmente numa estrutura anatômica chamada de labrum que é um anel fibrocartilaginoso que envolve a glenoide, e nos ligamentos, ambos são impressindiveis a estabilidade articular. Poderá ocorrer também outras lesões: lesões ósseas e tendinosas.

DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO

Lesão do labrum – a seta indica a região de descolamento do osso Devido a estas lesões mais da metade dos pacientes poderá desenvolver um problema no ombro chamado Luxação Recidivante, ou seja, o ombro começa a luxar (sair do lugar) mesmo sem ter novo trauma e nesses casos está indicado tratamento cirúrgico. Pode ser realizado por via artroscópica, com 3 ou 4 orifícios de 1cm no ombro e o uso de equipamentos específicos para um procedimento pouco invasivo. Nesse procedimento, é realizado o reparo do labrum e retensionamento dos ligamentos. Com o procedimento é possível a cicatrização dos ligamentos e do labrum em uma boa posição, apresentando um alto índice de sucesso. Entretanto, em alguns casos, por exemplo o paciente que apresenta uma lesão óssea importante, faz-se necessário procedimento com cirurgia aberta convencional usando enxerto ósseo do próprio paciente para correção da falha óssea.

- CRM/SC 8783

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro

122

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Melasma Tratamento inovador contra as manchas na pele A causa para o aparecimento do

para o tratamento de peles com man-

melasma pode variar muito. As prin-

chas, este tratamento conceituado é

cipais são: fatores genéticos, raciais,

respaldo por mais de 30 anos de pes-

hormonais (como gravidez e uso de

quisas. Uma tecnologia extremamen-

anticoncepcionais), uso de medicamentos e fatores ambientais como exposição à radiação ultravioleta. O melasma não tem cura, mas a boa notícia é que existem tratamentos que podem controlar e amenizar bastante o aspecto escuro das manchas. Muitas vezes, as pessoas com

Aquelas manchinhas escuras que aparecem na pele, principalmente no rosto, são os temidos melasmas. As mulheres são as principais vítimas das manchas que podem ocorrer, também, em outras áreas expostas ao sol como braço e colo.

melasma podem agravar a condição com um tratamento ou procedimento inadequado, ocorrendo piora importante das manchas. O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar o melasma. Os tratamentos variam de pessoa para pessoa, mas sempre compreendem orientações de prote-

te contemporânea e que demonstra ser uma revolução no controle dessa doença. “O Melasma é uma doença ainda sem cura em função de uma série de fatores. É fundamental um tratamento que atue abrangendo toda a cascata da pigmentação, clareamento e inibição da inflamação. Recentemente uma fórmula que vem sendo desenvolvida pelo médico e cientista europeu Dr. Edwardo Kruling, está permitindo rápido e eficaz clareamento da área afetada”, explica a Dra. Josy Sasaki. O tratamento consiste em um cre-

ção contra raios ultravioleta e à luz

me de uso domiciliar e a aplicação um

visível. Por isso, o inverno é uma das

peeling de uso exclusivo em consultó-

épocas mais indicadas para dar início

rio médico. Somente seu médico pode

ao tratamento. Com os raios solares

avaliar qual será a sua necessidade e

menos intensos, as chances de suces-

quantas aplicações serão necessárias.

so do tratamento aumentam bastante.

A clínica Dra.Josy Sasaki Derma-

Tratamento Inovador

tologia Avançada oferece este concei-

Chegou recentemente ao Brasil e ago-

tuado e inovador tratamento na capi-

ra em Florianópolis, uma nova opção

tal do Estado.

DRA. JOSY SASAKI

- CRM/SC: 14625

DERMATOLOGISTA - RQE 12663

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CEFALEIAS EM SALVAS Cefaleia em salvas (ou Cluster Headache) é um tipo de dor de cabeça diferente das tradicionais enxaqueca e cefaleia tensional.

Felizmente, hoje temos uma série de medicamentos potentes para controle desta e outras cefaleias. A mudança de hábitos associados aos gatilhos desta cefaleia também faz parte do tratamento e é indicada quando possível de ser realizada. Nas crises de cefaleias em salvas, o paciente poÉ conhecida como uma das piores

derá receber oxigênio em altas con-

dores de cabeça que o ser humano

centrações associado às medicações

pode experimentar. Ao contrário das

para cortar a crise ou ainda pode ser

enxaquecas, afeta mais homens que

feito um bloqueio anestésico do gân-

mulheres, acomete apenas um lado

glio esfenopalatino. Este gânglio é um

da cabeça, mais na região frontal e

aglomerado de neurônio localizados

olho, acompanhada de lacrimeja-

bem atrás das fossas nasais e geral-

mento, vermelhidão nos olhos, entu-

mente modulam alguns tipos de do-

pimento nasal, coriza, suor no rosto e

res, como as cefaleias em salvas por

queda da pálpebra. Um aspecto mar-

exemplo. Desta forma, este aglome-

cante é a periodicidade das crises,

rado de neurônios pode ser um alvo

tanto com um período preferencial

para o tratamento desta cefaleia.

de ocorrer ao longo do ano, como na sua predileção para atacar mais à noite. Pode ser disparada tanto pela privação do sono quanto o consumo de alguns alimentos como vinho, chocolate, café, queijos dentro outros.

zada no assunto tem destacado o papel importante da RIZOTOMIA POR RADIOFREQUÊNCIA

no

Esfenopalatino. Trata-se de um procedimento seguro, baixios riscos, realizado com agulha conectada a uma fonte de radiofrequência. Esta agulha é introduzida de forma percutânea (sem cortes), com paciente acordado que leva apenas uma anestesia local na bochecha (ponto de entrada da

Entretanto, existem aqueles pa-

agulha) associado a uma leve sedação,

cientes que são refratários a todos

monitorada por um médico aneste-

os tratamentos com medicamentos

sista que proporciona toda segurança

disponíveis e mudança de hábitos.

junto com o médico neurocirurgião

Ou ainda, existem aqueles pacientes

que realiza este procedimento. Além

que não suportam os efeitos cola-

destas vantagens destacadas, a alta

terais destas medicações prescritas

hospitalar é logo em seguida que aca-

para controlarem a dor (antidepres-

bar o procedimento e paciente segue

sivos, antipsicóticos, antiepilépticos,

vida normal. Para saber mais sobre a

opióides, etc). Para estes pacientes de

taxa de sucesso deste e outros tra-

difícil controle da dor (chamada dor

tamentos da cefaleia em salvas, uma

rebelde), a literatura médica especiali-

consulta com especialista é fundamental.

DR. WUILKER KNONER CAMPOS

- CRM/SC 12148

NEUROCIRURGIÃO - RQE 9242 NEUROCIRURGIA FUNCIONAL TRATAMENTO INTERVENCIONISTA DA DOR CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional; • Membro Titular da INS (International Neuromodulation Society).

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Gânglio

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O TDAH NA VIDA ADULTA O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH não ocorre somente em crianças e adolescentes. Estudos científicos e a literatura mostram que os sintomas do transtorno permanecem atuantes na vida adulta em 60 a 70% dos casos, com uma prevalência estimada em 4% da população mundial. No Brasil, cerca de 2 milhões de adultos sofrem com os sintomas do TDAH. Muitos destes não realizam tratamento por não saber que suas queixas persistentes de desatenção, inquietude ou impulsividade se tratam de um transtorno. O quadro clínico, que é manifestado por alterações comportamentais e cognitivas pode afetar de modo significativo às atividades acadêmicas, laborais, afetivas e sociais do portador do transtorno. Em geral, adultos com TDAH tem dificuldade em se manter atentos por um maior período de tempo, sentem angústia quando se envolvem com atividades de grande esforço cognitivo (ex: manter uma leitura), reclamam de tédio diante de atividades repetitivas ou de menor interesse; apresentam dificuldade em estabelecer prioridades, em se organizar e administrar seu tempo. Muitas vezes, esquecem onde deixam seus pertences, não lembram de compromissos, de pagar contas ou do que estudaram, adiam o máximo o início de algumas atividades, sendo comum não concluir tarefas dentro do prazo previsto, com alto nível de estresse. Alguns com perfil hiperativo são inquietos, agitados, impulsivos, com dificuldade em controlar seu comportamento e humor. Adultos acometidos pelo transtorno em geral relatam a sensação de que “rendem” muito menos do que poderiam no trabalho ou nos estudos, ou que precisam fazer um esforço enorme para dar conta

de suas responsabilidades. Pode haver a sensação de insegurança, baixa estima, medo em assumir compromissos; também são cobrados e sofrem com um desgaste nas relações sociais e afetivas, muitas vezes são rotulados como displicentes, desorganizados, incompetentes ou até mesmo preguiçosos. Sintomas associados de ansiedade, depressão, problemas de conduta, maior incidência de uso de álcool ou drogas são comumente relatados. Portadores adultos de TDAH se beneficiam de tratamento médico, sendo que a medicação é recomendada na maioria dos casos, em geral com boa resposta e atenuação dos sintomas. A psicoterapia indicada com evidência científica para o tratamento de TDAH é a Terapia Cognitivo Comportamental, baseada no uso de técnicas específicas que são ensinadas ao portador, além de psicoeducação que pode ser estendida a familiares.

A Avaliação Neuropsicológica também vem sendo sugerida para contribuir no diagnóstico de adultos com TDAH, já que tende a indicar bases neurobiológicas do transtorno e auxiliar na compreensão dos sintomas de acordo com o perfil das habilidades cognitivas observadas (ex: atenção concentrada e sustentada, memória de trabalho, funcionamento executivo), além da capacidade intelectual e estratégias de aprendizagem. Pelo rótulo e preconceito criado sobre o TDAH, assim como uma boa parte dos transtornos que envolvem cérebro, comportamento e emoção, muitos não procuram tratamento, tentando sobreviver como podem em meio as suas dificuldades diárias. É importante saber que o tratamento promove uma melhora na qualidade de vida ao adulto com TDAH, sendo beneficiários ainda familiares e demais pessoas de seu convívio diário.

GUSTAVO ALFREDO LOPES DE LIMA PSICÓLOGO - CRP: 12/06964

• Psicólogo pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina- Unisul • Especialidade em Neuropsicologia Clínica – Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Especialidade em Terapias Cognitivas - Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Formação em Terapia Cognitiva Comportamental para Crianças e Adolescentes - WP

Fones: (48) 99966-8969 e (48) 98478-0882 Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B - Hantei Office Building 128

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Responsável Técnico Médico: Dr. Henrique Riggenbach Muller - CRM/SC 9116 | RQE 6070


RADIOTERAPIA E IMUNIDADE O tratamento do câncer tem experimentado uma série de modificações nos últimos anos. Desde que se percebeu que o sistema imunológico do próprio paciente poderia atuar como aliado na defesa contra os tumores, passamos a utilizar esta estratégia na Oncologia.

Há várias maneiras de estimular to citotóxico, ela possui uma função as células de defesa do próprio pa- imunogênica, geradora de atividade ciente para que elas combatam as imunológica. células tumorais. Uma delas consiste

Modernamente, há relatos vários

no emprego de drogas que forçam o na literatura de efeitos da radioteorganismo a reconhecer os tumores rapia em locais distantes do local ircomo agentes inimigos que devem radiado. Por exemplo, se se tem um ser debelados. Estas drogas são os paciente com um tumor disseminado, chamados Imunoterápicos, hoje pre- com metástases cerebral e pulmonar. sentes no rol de prescrição de varia- Aplica-se uma dose de radiação para

das situações clínicas. Outra maneira o tumor cerebral, e pode ser obserde estímulo da atividade imunológica vada resposta/resolução da lesão no dá-se através do uso da Radioterapia.

pulmão. Como o efeito da radiotera-

Inicialmente pensada como uma pia aconteceu à distância do local que arma predominantemente com efeito foi irradiado, não se pode dizer que

citotóxico, ou seja, destruidora da cé- este foi um efeito local, que é o que comumente se esperaria da radioteralula tumoral, não se concebia a Radiopia. Trata-se de uma situação diferenterapia como uma estratégia voltada a te: a radioterapia atuando em focos interferir com o sistema imunológico. distantes de onde é utilizada. Há um Todavia, estudos laboratoriais e clínitermo técnico para esta ocorrência: cos foram mostrando que a radiação chamamos de Efeito Abscopal. Hoje dos tumores é capaz de deflagrar se sabe que o Efeito Abscopal é meuma série de reações que culminam diado por mecanismos imunológicos. em reconhecimento destes tumores Dada a capacidade da radioterapia pelo sistema imunológico do próprio interagir com a engrenagem do sistepaciente como algo a ser combatido ma imunológico e com as drogas que como se fosse um vírus, uma bactéria. atuam sobre o mesmo é que temos na Na última década, passou-se a enxerprática clínica obtido estes resultados. gar a Radioterapia de uma nova maHá muitos estudos em andamento neira. Além do seu papel de destruir tentando estabelecer qual o melhor as células tumorais, o chamado efei-

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meio de suscitar esta reação imunológica, como administrar esta radiação, como fracionar a dose (quantas aplicações prescrever). A tendência dos estudos é que se demonstrem melhores resultados com utilização de doses de radiação mais altas por dia em tratamentos mais curtos. Para se prescrever radioterapia desta forma e com este intuito, há que se dispor de técnicas de radiação mais refinadas que garantam a administração das doses aos alvos determinados com toxicidade mínima aos tecidos normais adjacentes. A Radioterapia São Sebastião conta com técnicas de alta tecnologia que garantem a precisão da determinação do alvo e a liberação de doses com segurança. De posse do novo entendimento da biologia tumoral notadamente da participação do Sistema Imunológico no combate aos tumores, encontra-se a Radioterapia em posição de destaque com o nosso propósito último de obtenção de maiores taxas de controle tumoral e sobrevida dos pacientes.

DR. ERNANI LANGE DE S. THIAGO

DR. CARLOS GENESIO

PEDRO ARGÔLO PIEDADE

CRM/SC 819

B. LIMA JUNIOR

BACHAREL EM FÍSICA

CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE: 4438

CRM/SC 14673

RADIOTERAPIA - RQE: 4149

RADIOTERAPIA - RQE: 9575

DR. ARNO LOTAR CORDOVA JUNIOR

NICANOR CARDOSO

CRM/SC 6963

DRA. CRISTIANE ALMEIDA CRM/SC 20815

RADIOTERAPIA - RQE: 9571

RADIOTERAPIA - RQE: 11996

ESPECIALISTA EM FÍSICA MÉDICA ABFM RT 156/970

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ESPECIALISTA EM FÍSICA MÉDICA ABFM RT 318/12835 SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO EM RADIOTERAPIA – REGISTRO CNEN: FT 0260

LICENCIADO EM FÍSICA SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO EM RADIOTERAPIA – REGISTRO CNEN: FT 0125



Prevenção na Saúde Controle do Estresse e da Alimentação

No Brasil, como em outros países do mundo, as doenças infecciosas perdem importância com os avanços da medicina. Em contrapartida tornam-se cada vez mais relevantes as Doenças Crônicas Não Transmissíveis: doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, câncer, doenças respiratórias e diabetes mellitus.

DRA. MARI ABREU CRN/SC 1707 NUTRICIONISTA CLÍNICA

As doenças crônicas não transmissíveis estão associadas a fatores de risco reconhecidos, que podem ser divididos em não modificáveis e modificáveis. Fatores de risco não modificáveis são: hereditariedade, raça, sexo e, em certa medida, o meio ambiente. Fatores de risco modificáveis são aqueles de natureza comportamental: tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, dislipidemias e estresse. O Estresse ao contrário do que se pensa, não é sempre negativo, existe o Stress positivo, aquele que te impulsiona para a realização de algo, nos dá ânimo e pique (Eustress). Já o Stress negativo (Distress), é aquele que mina nossas energias. É desencadeado quando fatores externos se tornam pesados demais, quando não conseguimos nos adaptar a novas situações e também a demandas excessivas, ambiente competitivo, relações abusivas, entre outras. O Estresse pode ser causado por motivos pessoais, profissionais, financeiros, familiares e sociais. Está diretamente associado ao modo como o indivíduo lida com as situações. Os motivos geradores de Estresse para uns, podem não causar nenhum impacto negativo em outros. Os principais sintomas do Estresse são: taquicardia, arritmias, respiração acelerada, sudorese, tremores, tontura, diarreia, necessidade frequente de urinar, boca seca e

insônia. Algumas medidas simples podem nos ajudar a gerenciar o Estresse e evitar o surgimento de doenças físicas e psíquicas: alimentação equilibrada, acompanhamento psicológico, meditação, yoga, atividade física regular, lazer, dormir melhor, reduzir consumo de álcool, cafeína e nicotina, entre outras medidas. A alimentação inadequada, por sua vez, pode resultar em obesidade, hipertensão, dislipidemia, diabetes, entre outros problemas. Estes problemas, por sua vez, levam aos problemas cardiovasculares, cerebrais e metabólicos. Tal como no controle do Estresse, algumas medidas relativamente simples podem levar a uma alimentação saudável. Entretanto, modismos, informações desencontradas e a carga publicitária enganosa, vendendo alimentos industrializados e dietas milagrosas, não motivam nem formam uma base para uma dieta equilibrada, ao contrário: o que se evidencia é o crescimento progressivo da obesidade. Quase 60 % dos brasileiros estão acima do peso, conforme revelou o IBGE em pesquisa feita em 2014. Muito provavelmente você se enquadre nesse grupo, ou vai se enquadrar num futuro próximo, se não mudar sua atitude agora. O apoio de profissionais da nutrição e da psicologia é um passo seguro na difícil caminhada para uma vida saudável.

DR. ERNANI CARIONI FILHO CRP/SC 6725 PSICÓLOGO CLÍNICO

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; • Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Rua Menino Deus 63 (Sala 101) Centro – Baía Sul Medical Center

(48) 3037-2736 checkupexecutivo.com.br 132

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• AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA; • NEUROPSICOLOGIA; • PSICOTERAPIA.

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.



Entorse de Tornozelo Nos tempos atuais em que a atividade física e o cuidado com a saúde estão em evidência, trazemos a discussão e ao esclarecimento, as lesões resultantes da torção do pé e tornozelo. Lesões estas muito comuns para os atletas e para os não tão atletas.

Quantas vezes você foi acometido de uma leve torção de tornozelo? Uma leve “virada no pé” pode ter um leque de consequências.

co. Examinar o pé e o tornozelo em busca do local exato da lesão, assim como testes específicos das estruturas muitas vezes vai fazer o diagnós-

Para entendermos melhor, o me-

tico. Eventualmente, necessitamos de

canismo mais frequente é a inversão

outros exames complementares para

do tornozelo e pé e resultam em le-

identificar uma fratura ou determinar

sões em estruturas que ficam na late-

a extensão de uma lesão ligamentar,

ral do pé e tornozelo. A gravidade da

como RX, ultrassonografia ou resso-

lesão vai depender da força ou energia na qual ocorre o movimento de torção associada à capacidade de reflexo para evitar a torção. Nesta hora um complexo aparato neuromuscular faz com que um grupo de músculos realizem um esforço intenso contrário à força da lesão, o que evita maiores danos. Dentre as lesões possíveis, podemos destacar desde um leve estiramento ligamentar, passando por fraturas do tornozelo, calcâneo, cubóide, ruptura ligamentar completa, lesão tendinosa ou até associação entre elas. Estas lesões, quando presentes,

nância magnética. Frequentemente aquele que sofreu um entorse, menospreza a lesão e não busca atendimento, ou protela a avaliação. Esta atitude pode não ter um bom resultado. Na grande maioria das torções o tratamento poderá ser conservador, ou seja sem cirurgia. Se adequadamente tratadas, o risco de instabilidade será muito pequeno. Para um pequeno grupo com lesão ligamentar, a evolução para instabilidade, ou seja sensação de falseio e insegurança para as atividades, necessitarão de cirurgia, com reconstrução ligamentar.

necessitam ser adequadamente tra-

Nossa sugestão é não ignorar uma

tadas, neste sentido o diagnóstico

torção e sempre que possível buscar

é fundamental e para isto dispomos

atendimento adequado, retomando o

de diversos meios. Destaca-se entre

mais precoce possível suas atividades

eles o mais importante: o exame físi-

físicas.

DR. JULIO CESAR SARTORI

- CRM/SC 12307 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 8161

• Especialista em Ortopedia e Traumatologia • Fellow em Cirurgia do Pé e Tornozelo • Membro da Associação Brasileira de Cirurgia do Tornozelo e Pé • Membro do Grupo do Pé e Tornozelo de Florianópolis • Graduado em Medicina em 1996 - UFSM - Santa Maria RS • Membro Efetivo no Corpo Clínico da Clínica Ortoclini.

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Responsabilidade Civil às paredes de hospitais/consultórios. Sua qualidade depende de esforços e habilidades do profissional de saúde de adequar-se às características subjetivas de cada paciente e é essencial para o resultado clínico de qualquer tratamento. Além dos deveres de conduta, o médico deve sempre buscar com o seu paciente uma relação de confiança e cumplicidade, sendo a mais transparente possível. De outro lado, a sociedade também precisa entender que a medicina não é uma ciência exata e o sucesso de cada procedimento depende muito das características peculiares de cada organismo. Esse entendimento não exime os médicos de suas responsabilidades, porém evita a criação de falsas expectativas.

A questão da responsabilidade civil está presente em toda atividade humana. Atos involuntários podem causar prejuízos a outras pessoas e afetar o seu patrimônio, já que os desdobramentos de um acidente são difíceis de prever.

A responsabilidade civil do médico vem sendo mais presente nos tribunais brasileiros, e esse expressivo aumento demonstra a necessidade de maior informação por parte de médicos como por pacientes. Tendo o paciente o direito de conhecer os riscos a que se encontra sujeito, como o médico o direito de se resguardar. Nesse sentido, os órgãos da categoria possuem algumas recomendações que transmitem maior segurança as partes envolvidas. Dentre elas temos o quesito Relação Médico-Paciente. Essa relação é construída espontaneamente, tendo origem desde a hora em que o paciente entra em contato com o médico e não se limita

Para o otorrinolaringologista e professor de Medicina da UFRGS, Ótavio Piltcher, quando a relação médico-paciente acontece, todos são beneficiados. “A nossa sociedade está cada vez mais carente de atenção, de afeto. A relação médico-paciente sempre foi essencial para a prática de uma boa Medicina, mas atualmente temos uma sociedade egoísta e agressiva e o médico tem que perceber a importância de preservar e se dedicar para conseguir ter boas relações com seus pacientes, independente da pressão que ele também vive na sociedade. Isso que nos diferencia hoje. É a capacidade de irmos além do nosso conhecimento técnico, de entender o que as pessoas estão demandando e isso só acontece através da relação médico-paciente”. ressalta o otorrinolaringologista.

CELSO LUIS SANTOLIN - SUSEP: 050824.1.060335-0 Rua Vera Linhares de Andrade, 2201 - Sala 305 - Córrego Grande Florianópolis / SC + 55 48 3025-1959 | +55 48 3024-7876 | + 55 48 99164-6307 www.santolinseguros.com.br 136

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Saúde ocular do paciente diabético:

Retina normal.

Retinopatia diabética.

As doenças sistêmicas são aquelas que têm potencial de afetar vários órgãos do corpo ao longo de sua evolução e muitas delas trazem repercussão ocular, sendo, algumas vezes, diagnosticadas através do exame oftalmológico. Doenças reumatológicas, diabetes, hipertensão arterial, doenças autoimunes/colagenoses, neoplasias, doenças da coagulação, doenças infecciosas e genéticas são doenças sistêmicas que afetam o andamento da saúde ocular. Nesta edição, vamos abordar as afecções oculares secundárias a diabetes mellitus.

Diabetes Melittus : A diabetes é uma doença complexa e progressiva caracterizada pela

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elevação da glicemia, que é a medida de açúcar no sangue. O aumento da glicemia causa alterações vasculares, danificando os pequenos vasos sanguíneos, que ficam doentes e deixam de ser eficientes. Os rins , o coração e os olhos são os órgãos mais acometidos pela diabetes. Nos olhos, a porção mais acometida é a retina, que é a região conhecida como “fundo de olho”. A retina é responsável pela transformação da luz em impulso nervoso, que é captado pelo cérebro, permitindo enxergar. Na retinopatia diabética, um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, causando estreitamento, bloqueio do vaso sanguíneo e enfraquecimento da sua parede, com formação de microaneurismas, hemorragias, extravasamento de substâncias, inchaço e proliferação de vasos doentes, anormais, que são chamados de neovasos . Nas fases avançadas, esses neovasos podem proliferar, causando hemorragias extensas, descolamento de retina e cegueira permanente. A proliferação desses neovasos também pode dar origem ao quadro de glaucoma neovascular, que é um dos mais agressivos tipos de glaucoma. A principal causa de diminuição de visão nos pacientes com doença na retina em decorrência da diabetes é chamada de edema macular diabético e deve-se a um edema (ou inchaço) na região da retina responsável pela visão de detalhes ( a mácula ).

As pessoas que tem diabetes apresentam risco 25 vezes maior de perder a visão do que aqueles que não portam a doença. A retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas que tem diabetes há mais de 20 anos e é uma das principais causas de cegueira em adultos. O exame oftalmológico do paciente diabético: O ideal é que seja realizado pelo menos um exame oftalmológico com dilatação da pupila a cada ano. Uma vez detectada a retinopatia diabética, consultas mais frequentes são necessárias, conforme o estadiamento da doença. Além da consulta oftalmológica de rotina, o paciente diabético deve ser submetido a alguns exames mais específicos para acompanhamento e diagnóstico da retinopatia . Entre eles os mais comuns são o mapeamento de retina, a angiografia fluoresceínica, a retinografia, a tomografia de coerência óptica e o ultrassom ocular.

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É recomendado que as gestantes diabéticas façam um exame oftalmológico no primeiro trimestre da gravidez, pois a retinopatia pode progredir rapidamente durante o período gestacional. O exame de refração ( para óculos) só deve ser realizado se o nível de glicose no sangue estiver sob controle. Mudanças súbitas no nível de açúcar no sangue podem provocar visão flutuante em ambos os olhos, mesmo na ausência de retinopatia. Um paciente portador de diabetes deve fazer exame de vista imediatamente se observar mudanças de visão.

Sintomas da Retinopatia Diabética Os estágios iniciais normalmente não apresentam sintomas visuais. Somente o exame com a pupila dilatada pode detectar se há alguma alteração no fundo do olho antes mesmo que os sintomas apareçam. Quanto mais cedo forem tratadas as alterações, maiores serão as chances de preservar a visão. Os sintomas (nos estágios moderado a avançado) são manchas na visão, embaçamento, perda da visão central e/ou periférica e distorção da imagem.

Tratamento da retinopatia diabética e do edema macular diabético: Fotocoagulação: é a aplicação de luz de laser. Ao ser absorvida pelos pigmentos do fundo de olho ajuda na estabilização da Retinopatia Diabética e Maculopatia Diabética. O tratamento é feito no consultório e é necessária a dilatação da pupila. Drogas Injetáveis intravítreas: aju-

dam a reduzir o inchaço na retina e combatem os vasos anormais. Cirurgia de Vitrectomia: indicada para o tratamento das complicações da retinopatia diabética (descolamento da retina, hemorragia vítrea e alguns casos de edema de mácula diabético). O tratamento oftalmológico sempre deve ser acompanhado do controle glicêmico e dependerá do estadiamento da doença.

Os pacientes diabéticos têm uma predisposição maior de apresentar outras doenças oculares como catarata, glaucoma, desvios oculares, doenças da córnea e susceptibilidade a infecções. Portanto, o acompanhamento periódico com o oftalmologista é importante para a prevenção, controle e tratamento geral de quem possui o diagnóstico de diabetes.

DRA. MARÍLIA BASTOS QUIRINO BRASIL

CRM/SC 10634

MÉDICA OFTALMOLOGISTA - RQE4855

• Especialista em Oftalmologia • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Mestrado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo • Doutorado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo.

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Treinamento de resistência, força e mobilidade têm papel fundamental na manutenção da saúde

O termo “treinamento” é utilizado para designar um processo de aperfeiçoamento. O treinamento físico é obtido através de sessões regulares de exercícios em modalidades diversas, considerando as capacidades físicas a ser desenvolvidas. Pode ser iniciado por qualquer pessoa desde que não haja contraindicações prévias. Portanto, idade ou inexperiência em esportes não são barreiras, já que podem ser transpostas com boa orientação.

Os estímulos do treinamento oferecem ao organismo desafios cujas respostas são adaptações progressivas. Essas adaptações podem ser de vários tipos: cardiovasculares, psicológicas e neuromusculares, por exemplo. A individualização do treinamento é um fator fundamental para a obtenção de resultados, considerando que estímulos submáximos não promovem adaptações enquanto cargas excessivas podem gerar ou agravar disfunções. Assim, para otimizar os esforços na academia, é importante uma criteriosa anamnese e avaliação funcional antes da prescrição do programa de exercícios. Isso contribui para um início eficaz e seguro. A atenção constante de bons profissionais e o comprometimento do praticante com a mudança compõem a fórmula que garante avanços na busca por qualidade de vida ou desempenho esportivo.

SUZANA DALLANHOL ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, MESTRE EM PSICOLOGIA, DIRETORA DA ACADEMIA BETTER YOU.

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O conceito de “resistência” refere-se à capacidade de resistência psíquica e física de um indivíduo. A resistência psíquica é a capacidade de manter um estímulo por um determinado período de tempo e a resistência física é a tolerância do organismo e de órgãos isolados ao cansaço. Ambas as capacidades estão relacionadas e são treináveis. Gradativamente, o que no início parecia difícil ou impossível passa a ser tolerado e feito com facilidade, exigindo um novo objetivo, que mais uma vez se tornará leve através do treinamento. Essas sucessivas superações modificam no indivíduo sua autopercepção, ajudando-o a descobrir potencialidades antes desconhecidas e a mantê-lo motivado. O treinamento de “força” não se restringe ao aumento da massa muscular e pode ocorrer aumento da força sem que ocorra hipertrofia. O aumento da massa muscular, no entanto, é um efeito desejável pois está associado à proteção dos ossos e à manutenção da qualidade de vida ao longo do tempo. Outro componente fundamental de um programa de exercícios é o treinamento da “mobilidade”, que se refere à capacidade de executar movimentos com amplitude. O estilo de vida urbano e a permanência durante horas a fio na mesma posição levam a encurtamentos e desequilíbrios musculares que podem resultar em dores e problemas posturais. A ampliação dessa capacidade garante a execução de tarefas do dia a dia. O treinamento ideal para a saúde é, portanto, diversificado, estimulante e realizado de acordo com os objetivos e potencialidades do praticante.



Assessoria de imprensa em medicina:

VALE A PENA INVESTIR!

A área da saúde é ainda uma das principais pautas para jornalistas em todos os veículos de comunicação e os médicos são a principal fonte de informação. Mas para ser este porta voz da informação, há algumas regras a serem seguidas como forma de evitar que o médico faça de sua profissão uma atividade panfletária durante uma entrevista. Para isso, o médico precisa estar bem orientado. Jornalistas especializados em assessoria de imprensa na área médica têm um diferencial, que é a habilidade de orientar o médico para entrevistas e também orientar o entrevistador sobre as restrições impostas pela regulamentação médica, evitando dessa maneira, que o médico seja induzido a divulgar o número de seu telefone, por exemplo, o que contraria as orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM). Mas até chegar na entrevista, há um trabalho de planejamento para incluir a pauta em foco.

E o que é a pauta? Vamos à prática: a pauta pode ser uma nova clínica, um novo consultório, a mudança de endereço, a chegada de mais profissionais ao corpo clínico, um novo equipamento, exames diferenciados, premiações dos profissionais,

temas que estiverem em alta na mídia no momento. Toda a rotina do médico, de seu consultório ou clínica pode ser pauta para a imprensa, basta que ela gere curiosidade, seja novidade e, principalmente, tenha relevância. Definida a pauta, a assessoria de imprensa estabelece, com o cliente em quais veículos de comunicação ele pode estar presente e em que níveis: local, estadual, regional e nacional. Para cada um dos veículos é feito um tipo de abordagem e conforme a situação, um texto diferenciado sobre o mesmo assunto! O contato é feito separadamente com os jornalistas nos veículos definidos e depois é enviado o material para melhor avaliação do profissional. Enviada a pauta e acertada a publicação, são utilizadas ferramentas de monitoramento de notícias - plataformas que se encarregam de reunir o que foi veiculado em rádios, televisões, jornais e internet diariamente ou, conforme a demanda, a cada hora. Essas informações são inseridas em uma plataforma de gerenciamento de comunicação, que gera o Relatório de Clipagem, quando é informado ao cliente o resultado de seu investimento em assessoria de imprensa, bem como, todas as atividades realizadas para que a pauta virasse notícia. CAMILA SPOLTI PEREIRA

JORNALISTA, MBA EM GESTÃO DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA, SÓCIA DA CCR GESTÃO DE COMUNICAÇÃO

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É um trabalho árduo, principalmente o de follow up, que é a conversa individualizada com os jornalistas. Mas o resultado compensa porque o médico estará contribuindo com informação relevante à sociedade sem que esteja confrontando o Código de Ética Médica. Assim como na medicina, a área da comunicação está cada vez mais segmentada e especializada. Lembre-se que estar associado a bons profissionais deve ser conduta para todas as profissões e serviços a serem contratados.


• Remoção de Tatuagem


Uso da Toxina Botulínica (Botox®) em Odontologia A Toxina Botulínica é uma neurotoxina utilizada como medicamento em medicina e odontologia para fins de controle da atividade muscular. Extraída a partir da bactéria Clostridium botulinum, o termo Botox® refere-se a uma das marcas comerciais mais conhecidas deste medicamento. Quando aplicada na musculatura que se deseja diminuir a atividade, tem-se seu efeito pleno em 2 semanas e uma duração da ação de 4 a 6 meses em média. Esta diminuição da atividade muscular pode ser desejável em Odontologia para tratamentos com fins estéticos ou funcionais. Independente do objetivo do tratamento proposto, o medicamento é o mesmo e os músculos envolvidos são os da mastigação ou da mímica facial. Basicamente as indicações da Toxina Botulínica em Odontologia, de acordo com as últimas Resoluções do Conselho Federal de Odontologia podem ser resumidas em 3 situações: - Tratamentos do Bruxismo (ranger os dentes) ou das Desordens Têmporomandibulares (DTM) de ordem muscular; - Harmonização do sorriso em casos de assimetrias ou sorriso gengival (mostra demais a gengiva ao sorrir); - Correção ou prevenção das rugas dinâmicas da face. As linhas de expressão causadas pela atividade dos diversos músculos da mímica facial. Na consulta inicial o profissional orienta o paciente sobre o tratamento

com a Toxina Botulínica, sua indicação e mecanismo de ação, e de acordo com a queixa apresentada monta um plano de tratamento. Desta avaliação personalizada de cada paciente surge o contexto de Harmonização Orofacial, onde o Cirurgião-Dentista passa a analisar não apenas a beleza e saúde dos dentes, mas também sua relação com os lábios, o sorriso e a face como um todo. Desta forma o valor do procedimento também é variável, pois este é proporcional à quantidade do medicamento necessário para cada pessoa. Tecnicamente o procedimento consiste na aplicação, através de seringas e microagulhas, de pequenas quantidades da toxina nos diversos pontos necessários. Com uso de manobras térmicas (frio), as aplicações são praticamente indolores, mas em algumas situações pode-se também lançar mão de alguma técnica

DR. RODRIGO GRANATO

de anestesia local Odontológica para dar mais conforto aos pacientes. Os cuidados após a aplicação basicamente se restringem as primeiras horas após o procedimento e os resultados começam aparecer a partir de 2 a 5 dias, tendo seu efeito total após 15 dias, momento este de se fazer a consulta de retorno. É importante salientar que a Toxina Botulínica é apenas uma das ferramentas para a Harmonização Orofacial. Em algumas situações outras técnicas podem ser necessárias para um melhor resultado, como: preenchimentos faciais, uso de fios de sustentação ou até mesmo pequenos procedimentos cirúrgicos. Recomendamos sempre uma avaliação com profissional devidamente habilitado e da confiança do paciente para discutir as particularidades de cada situação

- CRO/SC: 6903

CIRURGIÃO DENTISTA

• Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial • Especialista, Mestre e Doutor em Implantodontia • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - CBCTBMF • Membro da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais - SBTI

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Responsável Técnico: José Della Pasqua Neto - CRO/SC 5503 - SC-CL-1759


Dor do Crescimento A criança já está na cama, é noite, ela

É uma situação em que o pediatra se

desperta e procura os pais, reclaman-

depara com uma criança normal, saudá-

do de dores na perna. A dor ocorre com

vel e ativa, que reclama de episódios de

maior frequência no final da tarde ou da

dores nas pernas. A criança muitas vezes

noite. A duração da dor é variável, de mi-

vai dormir bem e acorda chorando com

nutos até horas. A piora da dor ocorre

dor, solicitando que a mãe administre

após atividade física intensiva e com o

analgésicos e aplique massagens para

frio, melhorando com repouso.

obter alívio.

Antigamente era crença que quando

Essas dores são geralmente por fa-

os ossos, músculos e tendões estavam

diga. A patologia não é nova e teve seu

sofrendo desenvolvimento, a criança po-

diagnóstico em 1923 por Duchamps, e

deria apresentar algum desconforto. Não

ainda hoje representa uma das causas

há comprovação científica de que “cres-

mais rotineiras de consultas a especiali-

cer” cause dores. As partes do corpo em

dades ligadas à área de pediatria.

que as crianças referem dores são coxa, joelhos e pernas. A denominação “dor do crescimento” é errônea, reconhecida por vários autores.

É importante não rotular para criança a ideia de que está doente. Este problema atinge 12,5% dos meninos e meninas, com idade de 03 a 13 anos, e não tem

As crianças entre 3 e 15 anos se

causa conhecida. Trata-se de um quadro

queixam de dores nos membros inferio-

comum na população infantil, podendo

res, sendo problemas osteo-músculo-li-

afetar uma a cada três crianças.

gamentares, não articulares, porém de

Ela desaparece sem deixar sequelas. É

grande intensidade e capazes de impedir

muito importante descartar outras pato-

o sono e fazê-las chorar.

logias provocadas por fraturas, doenças

O processo de crescimento é indolor,

reumáticas, hematológicas e até mesmo

sendo a extremidade dos ossos do local

endócrinas. É necessário muito cuidado

de maior crescimento e, por conseguin-

no uso de analgésico e anti-inflamatórios

te, deveria doer mais dor deveriam cres-

sem prescrição médica. O melhor seria

cer mais, o que não ocorre. Poderíamos

colocar compressas aquecidas no local

denominar de ˜dores recorrentes dos

por um longo período.

membros inferiores ou dores benignas da infância”.

O diagnóstico é realizado quase de imediato ao relato pelos pais em relação ao problema e neste momento o especialista solicita exames necessários para excluir outras causas. Ressaltamos que as dores realmente existem, não sendo simulação da criança para obter ganhos secundários.

DR. CARLOS ALBERTO PIERRI

Lembre-se somente o médico poderá orientar o tratamento correto de seu filho portador desta condição. Todas as possibilidades diagnósticas, como exames necessários, são solicitados pelo especialista, a fim de tranquilizar a família, esclarecendo que se trata de uma patologia benigna sem sequelas. Como a doença tende a desaparecer com o passar do tempo, as crianças não devem limitar suas atividades normais.

- CRM/SC 1472

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - ORTOPEDIA INFANTIL - RQE-19 - TOT 4391

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COMO EXECUTAR OBRAS DE REFORMAS EM ESPAÇOS DE SAÚDE QUE JÁ ESTÃO EM FUNCIONAMENTO

Todos sabemos que depois da implantação e abertura oficial de um estabelecimento de saúde ao público são grandes as dificuldades para fazer qualquer alteração ou ampliação, justamente pela necessidade de equalizar a logística da obra com a operação da clínica ou setor hospitalar. Os obstáculos são imensos e um bom planejamento do fluxo de pessoas e produtos dentro da instituição se faz necessário para garantir segurança, higiene e bom convívio entre profissionais de saúde, pacientes e os operários durante a realização da obra de adequação. Muitas vezes como o atendimento é 24hs se não houver um bom planejamento da execução da obra, torna-se quase inevitável a suspensão das atividades, por mais que os administradores queiram manter os serviços funcionando durante a reforma. Uma grande preocupação de todos é a poeira e o barulho, para tanto o planejamento das demolições,

Carolina Gobbi Mocelin Arquiteta e Urbanista Especialista em Design Mobiliário e Arquitetura Hospitalar +55 (48) 98403.2535

MM ARQUITETURA C O N E C T A D A

Patricia Moschen Arquiteta e Urbanista Mestre em Engenharia de Produção e Especialista em Arquitetura Hospitalar +55 (48) 99103.1234

a logística na remoção de entulhos e resíduos, a entrada e saída de materiais, dos operários, bem como controle da qualidade do ar nestes ambientes são itens muito importantes. É importante avaliar e decidir por métodos de demolição e construção que minimizem os transtornos causados, o que pode ser feito através do uso de novos sistemas construtivos: estruturas metálicas, paredes de gesso acartonado, estruturas sanitárias pré-fabricadas revestidas com inox para salas cirúrgicas, laminado melamínico para banheiros, pisos elevados, forros de gesso acartonado ou modulares, revestimentos vinílicos, entre outros. Tudo isso aliado a um bom projeto de arquitetura permite a execução de obras de forma mais rápida, limpa e com a grande vantagem de serem flexíveis quanto a mudanças de layout ou de utilização, tornando as novas estruturas hospitalares ou de atendimento a serviços de saúde mais adaptáveis e de rápida atualização.

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Exercícios Físicos: orientações para se ter um coração saudável Por ano, cerca de 315 mil brasileiros morrem por doenças do aparelho circulatório, sendo mais da metade delas por hipertensão. Em uma pessoa sedentária, por exemplo, há aumento da pressão arterial e maior carga de pressão sobre os vasos sanguíneos, predispondo a doenças sérias como o infarto e o derrame, que podem causar risco de vida para o indivíduo que não pratica exercícios físicos com regularidade e que não tem uma vida regrada. Este risco é mais elevado em pessoas que apresentam parentes de primeiro grau que apresentaram doenças do aparelho circulatório precocemente em suas vidas.

quentar a academia, ser sócio de clube

têm até 45% menos chances de infarto.

ou ir à praia. Se movimentar de várias

Quando se deve parar o exercício?

A prática de exercícios físicos é

maneiras, como a prática de natação,

fundamental para a saúde do coração,

ou simplesmente caminhar com regu-

pois contriubui para a oxigenação do

laridade, é uma forma simples e bara-

pode ser um sinal de alerta, portanto

sangue e diminuição do colesterol

ta de evitar doenças cardíacas.

se a pessoa apresentar qualquer um

Quando sentir falta de ar, indisposição ou tontura durante a atividade

ruim (LDL). A prática esportiva permi-

Mais importante do que o treina-

te que o sangue possa fluir de forma

desses sinais, deve parar o exercício

mento intensivo é a frequência: de 5 a

mais fácil pelos órgãos do corpo, uma

imediatamente e somente recomeçar

7 dias por semana, durante pelo menos

as atividades físicas após a avaliação

30 minutos. Com isso, o risco de ataque

por um médico especialista.

vez que pode aumentar em até 5 vezes o débito cardíaco. Para se exercitar, não é preciso fre-

do coração cai mais de 30%. Idosos com

Mais informações podem ser en-

mais de 75 anos que caminham sempre

contradas no site: www.dalcor.com.br

DR. MARCELO HARADA RIBEIRO - CRM/SC 10338

DR. LUÍS AUGUSTO PALMA DALLAN

CARDIOLOGISTA - RQE 9191

CRM/SC 113146 CARDIOLOGISTA - RQE 26775

• Formação em Cardiologia pela Universidade Federal do Paraná • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

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Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br

• Formação em Cardiologia pelo InCor - HC-FMUSP • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinamica e Cardiologia Intervencionista MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 08 A 14



Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética Anadem é uma entidade que pro-

plataforma de atendimento através da

ba: despesas médicas, hospitalares

move debates sobre problemas re-

Montioli Corretora de Seguros e, na

emergenciais e necessárias para o

lacionados ao exercício profissional

defesa de seus associados, os escritó-

da medicina. Por meio da análise das

rios Vila Real e Vieira Advogados em

atendimento, recuperação e restabe-

discussões relacionadas a esse tema,

Florianópolis e em Criciúma Alamini &

a Anadem apresenta soluções não só

Vefago Advogados Associados.

lecimento de paciente submetido a procedimento cirúrgico, não coberto por plano de saúde ou seguro saúde

no campo jurídico, mas em todas as

O FUMDAP, além de propiciar as-

áreas de interesse do médico associa-

sistência jurídica e financeira, conta

do.

também com uma apólice de respon-

FUMDAP

sabilidade civil coletiva de até R$ 500

O FUMDAP surgiu a partir de um am-

mil.

cuidados hospitalares tenham resul-

plo debate jurídico promovido pela

CIRURGIA SEGURA

tado diretamente de complicações do

Anadem, envolvendo médicos e ad-

A Anadem oferece também o Cirurgia

procedimento cirúrgico coberto, sem

vogados a respeito do Direito Médico

Segura uma cobertura para intercor-

o concurso com outras causas pré-

e Odontológico e da necessidade de

rências cirúrgicas (pré ou pós-opera-

se garantir assessoria jurídica aos pro-

tórias) para pacientes que venham ne-

-existentes concomitantes ou super-

fissionais, em caso de denúncias por

cessitar de novos procedimentos ou

supostos erros médicos.

novas condutas terapêuticas. Custa

Especializada em Direito Médico,

entre 1% e 3% do valor total do pro-

possui ampla rede de advogados par-

cedimento, de acordo com a comple-

ceiros especialistas em direito médi-

xidade e índice de sinistralidade de

co. Anadem atua no mercado há mais

cada cirurgia.

de 18 anos em benefício dos médicos

A cobertura, que é de até 10 ve-

associados. Em Santa Catarina, possui

zes o valor do procedimento, englo-

do qual o mesmo seja titular ou beneficiário e desde que a necessidade de novos procedimentos médicos ou

venientes. Para saber mais sobre este e outros benefícios

da ANADEM/FUNDAP

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Revolução no Tratamento de Dores Crônicas na Ortopedia As ondas de choque são ondas acústicas de baixa, média ou alta energia que se

cas e tem se mostrado muito eficiente.

propagam através do tecido até a região

Em geral, são necessárias de três a

da dor. As ondas de choque quebram as

cinco sessões para patologias crônicas.

calcificações, provocando o aumento da

O tempo de aplicação varia conforme a

circulação sanguínea nos locais e ativando

patologia, durando em média 5 minutos a

a formação de novos tecidos. A técnica é

sessão . No início, a aplicação pode cau-

muito semelhante à utilizada por urologis-

sar no paciente um desconforto, mas este

tas para dissolver pedra nos rins. As ondas

some após alguns minutos. Trinta dias

de energias passam através dos tecidos

após a aplicação, cerca de 80% dos pa-

moles e, no local inflamado, dissipam-se

cientes sentem pouca ou nenhuma dor. O

e estimulam o tecido a liberar substâncias

tratamento proporciona efeito analgésico,

anti-inflamatórias, regenerando-o e ati-

alterações estruturais no tecido, com au-

vando os mecanismos de defesa do corpo.

mento da atividade metabólica; estimula-

As dores crônicas são mais comuns do

ção do processo regenerativo do tecido; e

que se imagina, e atingem principalmen-

O tratamento da dor crônica por ondas de choque é um tratamento revolucionário indicado nas inflamações crônicas de tendões, na calcificação no ponto de inserção dos músculos ou tendões e no retardo da consolidação óssea. Chamado de ortotripsia, o tratamento consiste na emissão de ondas de alta energia no local lesionado.

de patologias em áreas musculoesqueléti-

estimulação da formação óssea.

te atletas, dançarinos, idosos e donas de

A irritação funciona como estímulo

casa que permanecem muitas horas de pé.

para que o organismo da pessoa reaja e

A terapia com ondas de alta energia trata

vascularize o local lesionado. O aparelho

com eficiência vítimas de tendinites, cal-

emite ondas de alta energia em direção

cificações, dores crônicas no calcanhar e

ao local lesionado. Elas passam através

no joelho entre outras lesões ortopédicas,

dos tecidos flexíveis e se dissipam onde

sem necessidade de cirurgia – estima-se

encontram inflamação. Aumenta, assim, a

que 70% dos pacientes que recorrem aos

permutabilidade da membrana celular, di-

consultórios de ortopedia se queixam de

minuindo a capacidade de enviar estímulos

problemas desse tipo.

dolorosos, causando um efeito analgésico.

Segundo os médicos que utilizam o

A energia quebra a microvascularização

tratamento, a terapia se mostra eficiente

que alimenta o processo de inflamação e

em cerca de 85% dos casos.

estimula o tecido a liberar substâncias in-

Em 1990, surgiram os primeiros apa-

flamatórias. Há então formações de novos

relhos de ondas de choque para o uso es-

vasos sanguíneos no local, permitindo que

pecífico na ortopedia. O equipamento foi

o tecido lesionado seja regenerado. Com o

criado especificamente para o tratamento

tecido novo, a dor desaparece. O tratamento extra-corpórea por ondas de choque (ESWT) tem disponibilizado aos ortopedistas um método terapêutico alternativo para o tratamento de inflamações crônicas de tendões, calcificações no ponto de inseção dos músculos ou tendões e fraturas com retardo ou não união óssea.

DR. LUIZ FERNANDO DE VINCENZI

- CRM/SC 713

MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 174 - RQE 169

154

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Marketing Sensorial: Memória Olfativa em ação

160

Desde sua origem, o marketing

e Marketing Olfativo. Para Janice Za-

dos para serem utilizados também no

vem passando por inúmeras transfor-

natta Diretora Executiva e Aromista

universo pessoal do cliente, estreitan-

mações: recentemente, passou a usar

responsável, “Assim como os senti-

do vínculos.

ferramentas sensoriais como forma

mentos, os aromas nos envolvem de

Entre os serviços oferecidos pela

de fidelizar o cliente. Nessa área, des-

surpresa. Eles são a porta de entrada

empresa, destaca-se a elaboração

taca-se o Marketing Olfativo que bus-

para o subconsciente. A aromatização

de projetos olfativos personalizados,

ca fidelizar o público valendo-se de

compõe a identidade da marca refor-

consultoria, desenvolvimento de pro-

estímulos sensoriais aplicados de ma-

çando os valores que a empresa pre-

dutos e identidades aromáticas exclu-

neira estratégica para cada empresa.

tende transmitir”.

sivas.

Empresas especializadas na área

A proposta dessa ferramenta de co-

vêm aperfeiçoando suas tecnologias

municação reforça o conceito da marca

a fim de proporcionar soluções cada

que passa a ser vivenciada e reconheci-

vez mais inovadoras. No Brasil, a

da pela sua proposta olfativa.

Dispomos de tecnologia funcional para área da saúde.

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Good Smell com 12 anos de atuação

Além da aromatização ambiental,a

no mercado é uma das mais expressi-

forte tendência de mercado é comple-

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vas empresas focadas em Consultoria

tar a ação com produtos personaliza-

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Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br

Consultoria e Marketing Olfativo





#curtas |

Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

III CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA Dra. Fernanda Morais Silva e Dr. Marcos Chaves de Souza no III Congresso Brasileiro de Fisioterapia no Trauma Ortopédico, 11 e 12 de Maio de 2017 – Brasília - DF.

CURSO AVANÇADO DO MÉTODO THERASUIT O Fisioterapeuta João Antonio Romagnoli, do Therasuit Florianópolis esteve presente no Curso Avançado do Método THERASUIT em Florianópolis-SC no mês de maio de 2017!

CONGRESSO BRASIL-COLÔMBIA SOBRE TRANSPLANTE

FLORENÇA - ITÁLIA Dr. Marcos Braun, no estágio em cirurgia minimamente invasiva com Dr. Claudio Elbetti em Florença e Prato, Itália.

Congresso Brasil-Colômbia sobre Transplante Capilar realizado em Barranquilla, na Colômbia. Na ocasião, estiveram presentes médicos importantes como a Professora Dra. Lydia Masako, autora de vários livros sobre cirurgia plástica e titular da cadeira de cirurgia plástica da EPM-UNIFESP e o Dr. Ricardo Galán Suárez, presidente da SCCP (Sociedade de Cirurgia Plástica da Colômbia). A dermatologista Dra.Josy Sasaki irá falar sobre os tipos de queda de cabelo mais frequentes e, também, sobre a calvície feminina. Primeiro Congresso de Transplante Capilar Brasil-Colômbia.

#estounocurtasdasaúde 164

Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br


Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

| #curtas

MERCOSUL EXPO SPORTS No dia 7/7/2017, a Nutricionista Esportiva, Dra. Vanessa Lodi palestrou no MERCOSUL EXPO SPORTS sobre Estratégias Nutricionais e Suplementação no Fisioculturismo e levou sua atleta Elaine Cordeiro, campeã na categoria Woman’s Physique.

ARQUITETAS

RESTAURANTE OSTRADAMUS Jaime José Barcelos, proprietário do conceituadíssimo Restaurante Ostradamus, recebendo os amigos Paulo Victor diretor da Revista Saúde Florianópolis e Dr. Fabrício Valandro Rech, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica.

Fotografa Mariana Boro

VISITANDO OBRA As arquitetas Carolina Mocelin e Patricia Moschen visitando a obra de uma clínica pediátrica especializada no sono. O escritório, além de ter desenvolvido os projetos, também está atuando na gestão da obra.

As arquitetas Carolina Mocelin e Patricia Moschen participaram mais uma vez do Anuário de Arquitetura - ARQ SC na sua 9º Edição. A revista promovida pela jornalista Simone Bobsin (centro), diretora editorial da mesma, apresenta escritórios que se destacam por seus projetos no estado de Santa Catarina. Nesta edição, o escritório divulgou um projeto comercial, mais um ramo de atuação do escritório de arquitetura.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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#social |

Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

3ª EDIÇÃO DO CAFÉ COM SAÚDE No dia 27/06, na Vitaclass Coworking Saúde, aconteceu a 3ª edição do Café Com Saúde, um seminário para falar de saúde e bem estar. Esta edição foi com um Master Coach, Ana Fiori, com o tema: Ingredientes essenciais para se ter motivação na vida pessoal e profissional, que contou com a participação de mais de 30 convidados.

rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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#social |

Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

1º ANINHO DE VICENTE No dia 13 de maio foi comemorado o 1º aninho de Vicente Coradi do Nascimento, seus pais Nilton Nascimento e Janaina Coradi receberam amigos e familiares para comemorar esta importante data, Espaço Luck July.

168

Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br



#social |

Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

COQUETEL DE INAUGURAÇÃO CLÍNICA ORIENTEMED Os médicos e sócios-proprietários Mohamed Najmeddine e Nicholas Kruel receberam amigos e familiares no coquetel de inauguração da Clínica OrienteMed, que traz um novo conceito de atendimento e grandes diferenciais.

170

Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br


Revista Saúde Agosto . 2017 Florianópolis . SC

| #social RECANTO DO GUARAPUVU

No dia 01/04/2017, a BMW Motorrad Top Car organizou um passeio de moto até o Recanto do Guarapuvu. Agradecemos aos 90 motociclistas e mais de 140 participantes. Foi um trajeto lindo, com uma paisagem marcante. Preparem-se para a próxima aventura.

rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

171



Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 09 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

ACUPUNTURA

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008 Dr. Rodrigo de Souza Luchi Rua Liberato Bittencourt, 1885 - Sala 705, Estreito Centro Executivo Imperatriz - Florianópolis - SC www.acupunturaemais.com.br 48 3224-3584 | 99164-7984 CANCEROLOGIA

Dr. Eduardo Zanella Cordeiro Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 – Ed. Baía Sul – Sala 209 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-6072 Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA/MEDICINA PALIATIVA

Dra. Lizana Arend Henrique Viver Clínica Médica Rua Angelo La Porta, 64 - Centro 48 3324-1100 CARDIOLOGIA

Dr. Marcelo Harada Ribeiro Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis - SC 48 3212-5000 Hospital de Caridade: Rua Menino Deus 376, Florianópolis – SC 48 3224-7516 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

Dr. Gilberto Vaz Teixeira Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7387 | 48 99818-5972 CIRURGIA GERAL

Dr. Cyro Riggenbach Muller Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402 Centro Executivo Atlantis | Centro| Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 | 48 99145-2758 Dr. Mohamed Najmeddine Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 Centro - Florianópolis

48 3333-3311 | 48 98425-1111 Dr. Nicholas Kruel

Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 Centro - Florianópolis

48 3333-3311 | 48 98425-1111

Dr. Sérgio Trindade Muller Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402

Centro Executivo Atlantis | Centro| Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 | 48 99145-2758 CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Henrique Riggenbach Muller Clínica Muller Avenida Rio Branco, 691- Sala 402 Centro Executivo Atlantis | Centro| Florianópolis | SC 48 3225-2758 | 48 3065-2758 | 48 99145-2758 Dra. Ingrid Lückmann AGENDAMENTO DE CONSULTAS: Florianópolis 48 99660-0960 São Paulo 11 99152-9460 CLÍNICA MÉDICA

Dr. Fernando Merlos Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa Florianópolis 48 3037-4817 COLOPROCTOLOGIA

Dr. Marcos Braun Clinica Otma Rua Bocaiúva, 2468 – 6º Andar, Piso L4 Beiramar Shopping 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700 Dr. Marlus Tavares Gerber Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126, Córrego Grande, Florianópolis – SC 48 3953-6700 Clínica Ciência: Rua Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça - SC 48 3878-6000 DERMATOLOGIA

Dr. Oscar Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 ENDOCRINOLOGIA / METABOLOGIA

Dr. José Jorge Cherem Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (Sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dra. Marisa Helena Cesar Coral Rua Presidente Coutinho, 610 – Sala 01 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-1413 GERIATRIA

Dra. Saada Chidiac Rua Capitão Amaro de Seixas Ribeiro, 58 - Santa Mônica - Florianópolis - SC 48 3364-0800 | 3364-0807 Rua Ferreira Lima, 238 - Sobreloja - Ed Goeldner Executive – Centro - Florianópolis – SC 48 3024-1610 | 3039-0779 GINECOLOGIA /OBSTETRÍCIA

Dra. Kazue Harada Ribeiro Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 - Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117 Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-9117 INFECTOLOGIA

Dra. Priscila Gabriela Cararo Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa - Florianópolis - SC 48 3037-4817 Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 701 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-2494 MEDICINA - CENTRO DE MEDICINA CAPILAR

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca CECADE – Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky, 291 – Torre 2, Sala 504 – Florianópolis – SC 48 3322-0015 | 48 99133-2248

Dr. Gustavo Sartorato CMC- Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 - Centro Florianópolis - Sala: 801 e 802 48 3333-2804 | 48 99993-5301

Dra. Inês Costa de Sá MEDCLIN Av. Osmar Cunha,106 - Sala 901 Centro - Florianópolis 48 3304-7306 | 3304-7296 | 98802-1771 Centro Médico Beiramar Shopping Rua Bocaiúva, 2468, Beiramar Shopping, 6º andar - Sala 25, Centro, Florianópolis - SC 48 3225-5655

Dr. Fabrício Valandro Rech Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

Dra. Josy Sasaki Josy Sasaki Dermatologia Avançada Rua Santos Dumont,182 – Sala 903 - Centro Florianópolis - SC 48 3307-6636 | 48 99856-0491

MEDICINA HIPERBÁRICA

NEUROCICURGIA

Dr. Leonardo Medrado Brito Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 – sala 601/602 – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Wuilker Knoner Campos Neuron Instituto de Neurocirurgia rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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Guia de profissionais Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843 NUTROLOGIA

Dra. Isabela David Nutre Saúde e Bem Estar Nutrologia Preventiva Rua Emílio Blum 131 sala 408 – Bloco A 48 3225-5594 | 48 99147-5594 Rua das Algas, 215 – sala 04 – Jurere – Florianópolis 48 3206-4244 OFTALMOLOGIA

Dra. Marília B. Q. Brasil Centro da Visão Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234 – Centro – Florianópolis – SC 48 3028-2930 Dra. Marília Suzane Birck Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Rafael S. Giordani Núcleo integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 – Sala 208 – Centro – Florianópolis – SC 48 3012-4512 | 48 99161-6688 Dra. Vanessa Miroski Gerente Oftalmocenter Av. Rio Branco, 404 | Planel Towers – torre 1 10º andar 48 3222-4645 ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA

Dr. Breno Calgaro de Carvalho Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro 58 – Santa Mônica – Florianópolis – SC 48 3364-0800 Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Carlos Alberto Pierri Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 Dr. Daniel Codonho Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 - Centro - Florianópolis - SC - Sala 304 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 - Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

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Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia

Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br

Revista Saúde Edição 09 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 | 48 99652-2021 Instituto Dr. Darci Duarte Rua Fritz Muller, 50 sala 202 - Coqueiros 48 3091-2097 | 99652-6970 Dr. Diogo Rath Fingeri Barbosa Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Julio Cesar Sartori Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 Dr. Luiz Fernando De Vincenzi CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Marcelo Soares Instituto de Fraturas Rua Menino Deus, 63 - (Sala 411) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 48 3206-7467 Dr. Marco Aurélio de Oliveira CORE - Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 ­- 6º andar / Ed. Celso Ramos Medical Center - Florianópolis-SC 48 3229-4000 SOS Ortopedia Rua Madre Benvenuta, 920, Santa Mônica - Florianópolis-SC 48 3234-6677 | 48 99157-0029 Dr. Zaffer Maito Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. Demósthenes Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dra. Gabriela Robaskewicz Pascoto AVITA Medicina Rua Dom Jaime Câmara, 66 sala 401 – Centro Florianópolis 48 3304-3844 Dr. Spyros Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 PSIQUIATRIA

Dra. Kariny Cordini Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70, Santa Mônica – Florianópolis – SC Ed. Koerich Beira Mar Office, Av. Mauro Ramos, 1970, Sala 811 – Centro – Florianópolis – SC 48 3031-8720

RADIOTERAPIA

Dr. Arno Lotar Cordova Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dr. Carlos Genesio B. Lima Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dra. Cristiane Almeida Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 REUMATOLOGIA

Dra. Giovana Gomes Ribeiro CCI- Centro Catarinense de Imunoterapia Av. Prefeito Osmar Cunha, 486 – Centro – Florianópolis – SC 48 3222-1798 | 48 99934-3242 Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho CCI- Centro Catarinense de Imunoterapia Av. Prefeito Osmar Cunha, 486 – Centro – Florianópolis – SC 48 3222-1798 | 48 99934-3242 UROLOGIA

Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dr. Antonio Ivo Moritz Neto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Eduardo Porto Ribeiro Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. José Eduardo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Márcio Hiroshi Ikeda Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 09 | Agosto . 2017 | Florianópolis.SC

48 2108-8888

48 3024-2900

Dr. Rogério Paulo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dr. João Antonio Simeoni Romagnoli Therasuit Florianópolis Rodovia José Carlos Daux 14058, 401 – Florianópolis – SC 48 99114-3309

Dr. Sérgio Rubem Porto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dra. Luana Dias de Oliveira Rua Marechal Guilherme,147 – Sala 301- Ed. Daux Boabaid – Centro- Florianópolis – SC 48 98425-0088

CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

Dr. Rodrigo Granato 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564 CLÍNICA DE VACINAÇÃO

Imunizar Vacinas Rua Victor Konde – 125 – Centro – Florianópolis - SC 48 3047-9100 Rua Victor Meirelles – 600 – Loja 07 – Camipinas – São josé – SC 48 3024-9263 CONSULTORIA HOSPITALAR

José Luiz De Los Santos Rua José Bonifácio, 157 - Canto – Florianópolis – SC 48 3244-3071 | 48 99960-4438 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Ecomax Rua: Largo São Sebastião, 72, (acesso pela rua Bocaiúva) 48 3324-0110 ESTÉTICA CORPORAL

Espaço laser depilação Av. Mauro Ramos, 1861, Florianópolis – SC 48 3037-2994 ESTÉTICA FACIAL

Analucia Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99923-1132 Luciana Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99965-5405 FISIOTERAPIA

Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458 Dr. Fernando Tosta de Carvalho Clínica Equilíbrio Rua Getúlio Vargas,2474, Sala 2, Centro, São José, SC. 48 3094-8448 Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Cerfe Rua Dom Joaquim, 885 (Andar P) - Sala 02 Centro - Celso Ramos Medical Center

Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458 FONOAUDIOLOGIA

Dra. Mari Abreu Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus , 63 Sala (101) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dra. Vanessa Mara Lodi Centro Executivo Imperatriz Rua General Liberato Bittencourt 1885, sala 308 Bairro Estreito (Localizado no coração do Estreito) 48 3091-5310 | 48 99601-5310 ODONTOLOGIA

Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignacio Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400 ODONTOPEDIATRIA

Fga. Bruna Dias Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384

Dra. Aline Rosler Grings Manfro Rua Emilio Blum, 131, sala 606, Bloco B, Edifício Hantei Office Building – Florianópolis – SC 48 3365-7435 | 48 99978-1579

Fga. Camille Ramos Valente Loja Widex Balneário Camboriú Rua 500, 16 Sala 122 47 3367-9726

Dra. Daniella Ferraresi Clinica Santa Paulina Rua Vila Tenente Sapucaia 78 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7721

Fga. Cintia Cristina Nunes Loja Widex Joinville Rua Ministro Calógeras, 291 – Centro 47 3433-6371 Fga. Francine Nolasco Bastos Jorge Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384 Fga. Karina Fogaça Rua Dr. Heitor Blum, 310 Ed. Vitória Offfice – Sala 704 – Estreito – Florianópolis – Sc 48 99963-0066 IMPLANTODONTIA

Dr. Frederico Becker Implant Clinic Rua Menino Deus, 63 - Sl. 320 - Centro Florianópolis - SC 48 3225-5077 | 48 99158-3544 Rua Fúlvio Aducci, 1214 - Sl 108 - Estreito Florianópolis - SC 48 3018-1523 | 48 99178-2767 Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400 Dr. Rafael Manfro Rua Emilio Blum, 131, sala 606, Bloco B, Edifício Hantei Office Building – Florianópolis – SC 48 3365-7435 | 48 99978-1579 MICROPIGMENTAÇÃO

Tatiane Pinho Rua Osvaldo Cruz - 28 – Estreito – Florianópolis - SC 48 3257-2566

ORTODONTIA

Dra. Cristiana Capelari Av. Prefeito Osmar Cunha, 416, Sala 306 - Ed. Koerich Empresarial Rio Branco - Centro - Florianópolis 48 3324-0034 | 99618-7848 Dra. Eliziana Coelho Senff Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florianópolis – Sc 48 3224-2929 PSICOLOGIA

Dr. Ernani Carioni Filho Rua: Menino Deus, 63, Sala 101, Baía Sul Medical Center – Centro – Florianópolis - SC 48 3037-2736 Dr. Gustavo Alfredo Lopes Lima Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B - Hantei Office Building 48 99966-8969 | 48 98478-0882 Dr. Luciano da Rocha Fogaça Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 – Balneário Estreito – Florianópolis – SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010 Núbia Oliveira Bitencourt Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 – Balneário Estreito – Florianópolis – SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010

NUTRICIONISTA

rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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INFORME PUBLICITÁRIO

Nova Loja BMW exclusiva para as marcas MINI, Motorrad e BPS. O luxo irá se unir à sofisticação!

Florianópolis entrará em definitivo para o hall das capitais brasileiras que oferecem a gama completa de produtos e serviços da marca BMW. Em fase de construção está a nova loja Top Car está voltada exclusivamente para as marcas MINI e Motorrad. O empreendimento será no bairro Estreito, localidade já reconhecida no mercado de automóveis e motocicletas para as marcas premium. A gerente de Pós-Vendas da Top Car, Valéria Yaeko Ohira explica que para atender confortavelmente os seletos clientes, uma área edificada de 1650 metros quadrados, toda nos moldes BMW. A estrutura é composta de área comercial de vendas 176

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de automóveis MINI e Motocicletas BMW; ampla área de acessórios; uma boutique contendo toda a linha de lifestyle e rider equipment; um confortável lounge e uma moderna Área dedicada ao Pós-Vendas. “Além disso, teremos lá o setor de MINI NEXT & BPS - BMW PREMIUM SELECTION, nosso leque de carros seminovos com garantia de dois anos”, explica Valéria. Também haverá oficina e outros serviços, equipada com novos equipamentos e ferramentas homologados pela BMW do Brasil e Alemanha, oferecendo desde uma simples manutenção até reparos complexos, além de funilaria, pintura e embelezamento. “Dentre outras novidades do

pós-vendas, está o embelezamento de veículos e motocicletas com nanotecnologia e customização. Ofereceremos estes serviços personalizados que colaboram para a conservação, limpeza, personalização e embelezamento, “ acrescenta a gerente. Os produtos BMW são compostos de matérias-primas de alta qualidade, conjugadas com o design exclusivo BMW, presentes em coleções de jaquetas, capacetes, luvas, botas e outros produtos desenhados para garantir conforto, esportividade e segurança. Tudo com tecnologia e garantia de dois anos, para se viver uma BMW por inteiro. “Os produtos LifeStlye são exclusivamente criados para aumen-


tar a mobilidade. Item fundamental para nossos clientes”, pontua Valéria Ohira. Já os equipamentos Ride Equipment BMW Motorrad possuem a titulação: C.A.R.E. (Conceito Avançado de Equipamento de Pilotagem). Isso representa o compromisso consistente com a segurança, inovação, conforto e qualidade presentes em cada equipamento. Cada peça é projetada, fabricada e testada para os padrões de segurança da BMW Motorrad, que excedem, e muito, os requisitos da certificação da UE e CE.

Tecnologia de ponta em roupas, acessórios e equipamentos, para pilotar em grande estilo

É importante ressaltar características dos Capacetes BMW, item obrigatório para o Brasil. A BMW Motorrad projetou itens de segurança em motocicleta pela primeira vez no ano de 1976, com o lançamento do seu capacete desenvolvido inteiramente pela marca. Trata-se do “System”, que está agora em sua sexta geração, classificado como referência em termos de segurança, adaptabilidade e funcionalidade. A extensa variedade de Equipamento de Pilotagem suporta perfeitamente a pilotagem defensiva. A BMW

@welcometothetop @welcometothetop TVTopCar

Motorrad é a única marca dedicada a essa expertise há mais de 20 anos no desenvolvimento de alto nível de qualidade de Equipamento de Pilotagem para o motociclista. Atualmente, todos os capacetes e vestuários são desenvolvidos por especialistas e testados ao limite. Um destaque absoluto no teste é o Armacor – um tecido fabricado com resistência comparável a da abrasão do couro. As jaquetas, calças e trajes possuem dupla camada em partes sensíveis, com dupla costura adequada à última geração de protetores CE, permitindo resistir ao uso diário, sem limitar a agilidade do piloto. Para serem verdadeiramente seguros, os equipamentos também devem cumprir todos os requisitos ergonômicos. Por esta razão, os capacetes da BMW Motorrad amenizam o nível de ruído e os itens de vestuário são adequados com ventilação inovadora e sistema de membrana. Isso tudo proporciona aos motociclistas a sensação de conforto em todas as temperaturas e condições climáticas para reagirem prontamente quando houver necessidade. A BMW Motorrad tem um objetivo com a coleção de Equipamento de Pilotagem: dar aos motociclistas a proteção necessária para garantir o prazer de pilotar sem se preocupar. Os leitores da Revista Saúde estão convidados a nos visitar e conhecer nossa nova concessionária e experimentar: O PRAZER DE PILOTAR EM GRANDE ESTILO.

ESTABELECIMENTO DURANTE A OBRA.

VALÉRIA OHIRA GERENTE GERAL DE PÓS-VENDAS

BRUNO BENETI GERENTE DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

INAUGURAÇÃO PREVISTA PARA A PRIMEIRA SEMANA DE AGOSTO DE 2017

Florianópolis - Rua Visconde de Cairú, 176 - Estreito | (48) 3027-5111 Balneário Camboriú - Av. do Estado, 4770 - Centro | (47) 3228-5111 Blumenau - Rua Herman Huscher, 729 - Vila Formosa | (47) 3036-5111 Criciúma - Nações Shopping - Avenida Jorge Elias De Lucca, 765 Nossa Senhora da Salete | (48) 2101-8965 rsaude.com.br | Agosto . 2017 | Revista Saúde

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INFORME PUBLICITÁRIO

TOP CAR, O LUXO E O REQUINTE QUE SÓ A LINHA PREMIUM BMW OFERECE.

@welcometothetop @welcometothetop TVTopCar 178

Revista Saúde | Agosto . 2017 | rsaude.com.br

Com uma linha de veículos e acessórios composta por carros nas versões hatch, sedã, coupe, touring, SUV (Sport Uttility 4x4), SAC (Sport Active Coupe), roadster, cabrio e linha BMW i (carros elétricos ), a BMW firma cada vez mais o seu nome no segmento de veículos premium no mercado mundial. As marcas MINI e Rolls Royce também compõem o portfolio da empresa, que se consolida também na variedade de produtos e serviços. De acordo com Paulo Ricardo de Albuquerque, diretor comercial da BMW Top Car, os principais diferenciais da marca são: o design, a jovialidade, o dinamismo conciliado à esportividade o desempenho dos carros. “Sem abrir mão de conforto e segurança. Nossos clientes, definitivamente, gostam de DIRIGIR SEU PRÓPRIO CARRO e não andar com motorista”, explica. Por conta disso, os veículos da linha luxo oferecem uma ampla e exclusiva gama de opções, com os mais nobres e diversos materiais, que vão desde o couro “ecológico” até materiais como couro de búfalo. O comprador poderá customizar seu carro de acordo com seu lifestyle.

Outro diferencial é que todos os carros já vêm com um pacote completo de opcionais, mas, a grande novidade neste quesito é o Connected Drive, um sistema que integra o carro com as redes e serviços on-line, os quais o condutor poderá acessar durante seu trajeto. O cliente Top Car tem acesso a todos os produtos disponíveis pela linha luxo, inclusive com opção de, antes da compra, fazer um test drive em alguns modelos. Além disso, tem 100% de assistência de pós-vendas, o que lhe deixa tranquilo após a aquisição. Para complementar, a BMW Top Car também oferece uma linha de financiamentos sob medida. O cliente escolhe a quantidade de parcelas, com taxas especiais. A empresa também oferece um plantel especial de carros seminovos, com garantia e parcelamentos iguais aos 0kms. “Portanto, Welcome to the Top“.

Florianópolis - Rua Visconde de Cairú, 176 - Estreito | (48) 3027-5111 Balneário Camboriú - Av. do Estado, 4770 - Centro | (47) 3228-5111 Blumenau - Rua Herman Huscher, 729 - Vila Formosa | (47) 3036-5111 Criciúma - Nações Shopping - Avenida Jorge Elias De Lucca, 765 Nossa Senhora da Salete | (48) 2101-8965


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Florianópolis 48 3027-5111 Baln. Camboriú 47 3228-5111 Florianópolis 48 3027-5111 Baln. Camboriú 47 3228-5111 Blumenau 47 3036-5111 Criciúma 48 2101-8965 Blumenau 47 3036-5111 Criciúma 48 2101-8965 Florianópolis 48 3027-5111 Blumenau 47 3036-5111 Baln. Camboriú 47 3228-511 ri i m 4 2 1 1-

Florianópolis 48 3027-5111 Blumenau 47 3036-5111 Baln. Camboriú 47 3228-511 ri i m 4 2 1 1-



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