Ora, para colhermos frutos diferenciados, chegarmos a lugares distintos, é imprescindível trilharmos caminhos diferentes. Assim, nesse “rito de passagem”, em meio a comemorações, uniões e projeções, o SUPERA nos convida a olhar para trás e fazer uma verdadeira retrospectiva de nossas vidas. Um balanço sobre os desafios, as conquistas, os obstáculos… Cabe aí a celebração e o desatar de nós… O repensar e o replanejar… Viver melhor, de maneira mais intensa e feliz é, sem dúvida, nosso objetivo. Para isso, é preciso planejar ações que nos permitam construir uma vida mais saudável, o que envolve ações preventivas para a saúde mental e física. Viver em ambientes nos quais as relações sejam saudáveis e prazerosas; fazer atividade física frequente; alimentar-se corretamente; dormir bem e praticar ginástica cerebral são pilares de uma vida de qualidade. Tais pilares não podem ficar fora de nosso planejamento para o próximo ano. E, para que não se tornem promessas nunca realizáveis, requerem projeção de ações e metas. Planejar é imprescindível, mas insuficiente, a menos que traga consigo as ações para sua efetivação de fato. No SUPERA, por meio da ginástica cerebral, utilizamos ferramentas diferenciadas, com desafios constantes, variados e gradativos exercícios eficazes para treinar seu cérebro e desenvolver seu raciocínio trazendo muitos benefícios ao seu dia a dia.
Simone Vieira de Melo Shimamoto Psicopedagoga • Graduada em Pedagogia Registro no MEC nº 104 - Processo: 23018.006091/90 • Supervisão Pedagógica e Psicopedagogia • Mestrado em Educação -Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Comece o ano investindo em Saúde Mental Final e começo de ano: rito de passagem. Momentos em que costumamos fazer milhares de promessas para o ano vindouro. Entretanto, muitas vezes, queremos colher resultados diferentes, por isso as promessas, mas não traçamos ações diferentes. FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS O ÁBACO / Soroban - Ferramenta de cálculo milenar muito utilizada nos países orientais. Desenvolve e aprimora o raciocínio lógico, agilidade mental, concentração, foco, memória e agilidade motora. ABRINDO HORIZONTES – Desafios lógicos e criativos que permitem ao cérebro expandir seus limites e desenvolver uma capacidade superior de percepção e raciocínio, explorando o “pensar fora da caixa”. DINÂMICAS E NEURÓBICAS – Atividades prazerosas que nos permitem “sair da zona de conforto” oxigenando nosso cérebro. Desenvolvendo a liderança, capacidade de expressão, segurança, autoestima, inteligência intrapessoal e relacionamento interpessoal. JOGOS E DESAFIOS – Atividades lúdicas que desenvolvem a capacidade de resolver problemas diários; evolução do pensamento à ação; autoconfiança para elaborar estratégias e tomar decisões; trabalho em equipe; raciocínio lógico; pensamento lateral, inteligência visuoespacial e autoestima. Estimular nosso cérebro de maneira correta, com ferramentas adequadas e profissionais preparados, permite o aprimoramento de habilidades diferenciadas como memória, raciocínio lógico, estratégia e tomada de decisões assertivas, concentração, linguagem, autoestima, dentre outras. Tais aprimoramentos, certamente, permitem maior segurança nas ações diárias, sejam quais forem nossas atividades familiares, sociais ou profissionais.
“Pensar nessas questões enquanto vivenciamos esse “rito de passagem” é o convite que o SUPERA deixa para você. Cuide de sua saúde. Mantenha-se motivado frente aos seus objetivos e com mais foco no alcance de suas metas. Faça ginástica cerebral. Supere-se. Ao planejar seu ano de 2016, opte por você. Invista em você. Seja seu parceiro. Cuide-se para que ao final do próximo ano você tenha muito a comemorar, pois soube planejar, soube escolher e, sobretudo, soube realizar!”
(34) 3214 1700 | (34) 99654 9895
Rua Marques Póvoa, 52 - Osvaldo Rezende - Uberlândia - MG www.metodosupera.com.br | simone.uberlandia@metodosupera.com.br
Guia Médico Dra. Adriana Castro de Carvalho
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dra. Alba de Oliveira Campos Fabri Pediatra CRM/MG 17686 Clínica Vacina Neocentro Avenida Raulino Cotta Pacheco, 55 Bairro Osvaldo Rezende (34) 3235-1126
Dr. André Ratto Colombo Cirurgião Plástico CRM/MG 40995 - RQE: 22608-22609
Clínica Cais Rua Bernardo Cupertinio, 365 Bairro Martins (34) 3257-7700
Dr. Ali Mustafa Cheik Urologista CRM/MG 37443
Clínica IGEP Avenida Getúlio Vargas, 689 - Centro (34) 3291-2600
Dra. Carla Monteiro Almeida Santos Ginecologista e Obstetrícia CRM/MG 52256 - TEGO: 0052/2014
Rua Francisco Sales, 297 Bairro Martins (34) 3235-6686
Casa Centro Médico Rua Vieira Gonçalves, 22 Bairro Martins (34) 3236-8925 | 3235-6998
Dra. Carla Patrícia Ferreira Barreto
Dr. Cassiano Diniz Carvalho
Ginecologista e Obstetrícia CRM/MG 39953
Ortopedista CRM/MG 44236 | RQE: 30646
Hospital Santa Marta Rua Triângulo Mineiro, 937 Bairro Copacabana (34) 3219-3600
Clínica Revita Rua General Ozório, 654 Bairro Tabajaras (34) 3217 9400
Dra. Daniela Tolentino Paro
Dra. Daniella Fernanda Costa
Endocrinologista CRM/MG 32786 | RQE: 11734
Clínica Cais Rua Bernardo Cupertinio, 365 Bairro Martins (34) 3257-7700
6
Pneumologista CRM/MG 51576 - RQE 34992
Médica Nutróloga CRM/MG 52344 Clínica Cais Rua Bernardo Cupertinio, 365 Bairro Martins (34) 3235-6371
Guia Médico Dr. Estevão Marques dos Santos
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dra. Fernanda Gobbi Duarte Cirurgia Plástica CRM/MG 44395 - RQE 29414
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 Bairro Tabajaras (34) 3236-3378
Dr. Hênio Fanni Filho Reumatologista CRM/MG 58597
Avenida Getúlio Vargas, 1835 Bairro Tabajaras (34) 3228-2002
Dr. Joslei dos Santos Paro Otorrinolaringologista CRM/MG 35152 | RQE 32076
Ortopedista CRM/MG 52941 - TEOT 13696 Casa Centro Médico Rua Vieira Gonçalves, 22 Bairro Martins (34) 3236-8925 | 3235-6998
Dr. Flávio Rabelo de Sousa Picosse Oftalmologista CRM/MG 46905 - RQE 29351 Oftalmologia, Retina e Vítreo: Avenida Getúlio Vargas, 127 Centro (34) 3223-1116
Dra. Juliana Oliveira Silva Morano Dermatologista CRM/MG 37588 | RQE: 30181 Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 Bairro Tabajaras (34) 3236-3378
Dra. Michelle Juliana Magalhães Dermatologista CRM/MG 42513 | RQE 34684
Clínica Cais Rua Bernardo Cupertinio, 365 Bairro Martins (34) 3257-7700
Clínica AMO Avenida Getúlio Vargas, 1445 Bairro Tabajaras (34) 3212-9060
Dra. Nádia Maria de Souza
Dr. Rodrigo Garcia Prudêncio
Pediatra CRM/MG 24125 - RQE 24126
Clínica Vacina Neocentro Avenida Raulino Cotta Pacheco,55 Bairro Osvaldo Rezende (34) 3235-1126
Angiologista e Cirurgião Vascular CRM/MG 51299 - RQE: 28875 Clínica Mariane Hanna Rua Rodrigues da Cunha,92 Bairro Rezende (34) 3236-8151
7
Guia Médico Dra. Simone Martinelli Reis Ortopedista CRM/MG 39138 - RQE 14138
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
8
Centro Dermatológico Cirúrgico - CDC Avenida Getúlio Vargas, 2054 Bairro Daniel Fonseca (34) 3221-6306
Dra. Tatiana Nascimbem Bechtejew Marçal
Dr. Tales Faleiros Nascimento Junior
Ginecologia e Reprodução Humana CRM/MG 63798 - RQE 34895
Cirurgião Plástico CRM/MG 41243 - RQE 27718
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 Bairro Tabajaras (34) 3236-3378
Clínica Fases Rua Botafogo,295 Bairro Maracanã (34) 3214-5099
Dr. Tiago Ferolla Nunes
Dra. Thatiana Cimetta
Geriatra e Clínico Médico CRM/MG 47222 - RQE: 24411 - 24412
Pneumologista CRM/MG 63798
Clínica Pneumocenter Rua Getúlio Vargas, 1835 Bairro Tabajaras (34) 3228-2002
Centro Dermatológico Cirúrgico - CDC Avenida Getúlio Vargas, 2054 Bairro Daniel Fonseca (34) 3221-6345
Dra. Théa Pacheco Santana
Dr. Thiago Bortoletto Raddi
Ginecologia e Obstetrícia CRM/MG 31079 | RQE 21810
Ortopedista CRM/MG 48598 | TEOT 13029
Clínica Santa Catarina Avenida Getúlio Vargas, 230 - 3º Andar SL. 305 - Bairro Martins (34) 3088-9561
Clínica Revita Rua General Osório, 654 Bairro Tabajaras (34) 3217-9400
Dr. Vinicius Eustáquio Ferreira da Silva
Dra. Viviane Verônica Fernandes de Freitas
Angiologista e Cirurgião Vascular CRM/MG 40894 | RQE 19733
Angiologista e Cirurgiã Vascular CRM/MG 48087 | RQE 28650
Clínica Revita Rua General Osório, 654 Bairro Tabajaras (34) 3217-9400
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 Bairro Tabajaras (34) 3236-3378
Editorial
Saúde em primeiro lugar, sempre! É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Uberlândia a Revista Saúde®, publicação que vai lhe manter informado sobre os mais variados temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial para folhear nossas páginas e conhecer nossa proposta, que além de debater sobre assuntos voltados ao seu tema, também vai divulgar o grande potencial médico da cidade.
A partir de agora, circularemos trimestralmente em Uberlândia e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza, lojas comerciais e locais estratégicos. O principal objetivo desta publicação é manter o leitor informado sobre os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos que a prevenção é sempre o melhor remédio. A Revista Saúde® chega a Uberlândia após uma jornada de sucesso iniciada em Umuarama/PR e depois estendida para outras 31 cidades espalhadas em 8 estados do Brasil todo. Todo o conteúdo aqui publicado também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com.br e também no Aplicativo Revista Saúde Oficial, disponível para download na Google Play e na App Store. Lá você também pode encontrar endereços e telefones de grande parte dos profissionais da área médica de Uberlândia. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia a vontade, pois não à contraindicação. Aproveitamos estas palavras também para reiterar nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse se concretizar. Os diretores!
Wander Márcio Rosada
Contato: 34 99990 2479 - uberlandia@sempresaude.com.br
Danilo Camargo Trento dctrento@hotmail.com
9
Índice Revista Saúde | Novembro/2015 | Uberlândia/MG
12 14
O Pré-natal passo a passo Dra. Théa Pacheco Santana
42
Trombose Venosa Profunda
Retinopatia Diabética: Não deixe esse problema atrapalhar seu conforto
44
Varizes - Vamos tratar?
46
Puberdade precoce em meninas
Dr. Flavio Rabelo de Sousa Picosse.
16
Fibromialgia
18
Dor na Coluna
20 22 23 24
Dr. Hênio Fanni Filho
Dra. Simone Martinelli Reis
48
Dra. Tatiana Nascimbem B. Marçal
Cirurgia Plástica Se você pensa em recorrer a uma cirurgia plástica atente-se a essas recomendações
49
Asma
52
Tecnologias a favor da beleza
Dra. Thatiana Cimetta
Afastamento Gengival Andrea Rabelo de S. Carmona
Tosse Quando procurar um especialista? Dra. Adriana Castro de Carvalho
Dra. Juliana de O. Silva Morano
53
Diabetes Revolução no tratamento, será o fim das picadas?
54
Dor no ombro Quando suspeitar de uma ruptura do tendão?
64
Doença de Alzheimer Uma Doença da Família
Dra. Daniela Tolentino Paro
Dor no Joelho Dr. Estevão Marques Santos
26
Reposição Hormonal na Menopausa
30
Melasma
Dra. Carla Monteiro Almeida dos Santos
Dra. Michelle Juliana Magalhães
32
Vacinar Uma maneira inteligente de proteger a vida.
34
Nariz Entupido Obstrução Nasal: A causa de vários problemas
35
Espaço Bruno Caixeta Sempre em busca do equilíbrio
36
ESPECIAL CAPA Nutrologia: Desvendando mitos e verdades sobre a boa alimentação
Dra. Nádia Maria de Souza e Dra. Alba de Oliveira C. Fabri
Dr. Cassiano Diniz Carvalho
Dr. Tiago Ferolla Nunes
66
Implantes
67
Prótese sobre implantes
Dr. Sérgio Antônio A. Costa
Dr. Frederico Alencar Souza
Dr. Joslei dos Santos Paro
68
Fisioterapia Domiciliar Conforto Comodidade Praticidade
69
Mamoplastia de Aumento Prótese de Mama
70
Nefrolitíase Pedras nos rins
Dr. Nelso Rocha V. Porto
Bruno Caixeta
Dra. Daniella Costa
10
Dra. Viviane Fernandes de Freitas
Dra. Fernanda Gobbi Duarte
Bichectomia Seu rosto com um contorno mais suave, ao seu alcance Dr. André Ratto
Dr. Rodrigo Garcia Prudêncio
40
Trombose Arterial
41
Osteoartrose do quadril
Dr. Vinícius E. Ferreira da Silva
Dr. Thiago Bortoletto Raddi
78
Dr. Tales Faleiros N. Júnior
Dr. Ali Mustafa Cheik Jr.
Contracepção Dra. Carla Patrícia Barreto
Expediente
REVISTA TRIMESTRAL
Direção:
NOVEMBRO/2015 | ANO 01 | Nº 01 | UBERLÂNDIA/MG
Marcelo Adriano Lopes da Silva
Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69
Ueslei Dias Rampani
Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br
Layout:
Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa | Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br
Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Diego Silva, João Paulo Zequim, Marcio Garcia e Vinícius Ribeiro Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos
Franquia de Uberlândia:
Revisão Ortográfica:
Trento e Rosada Ltda CNPJ: 23.291.621/0001-77
Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Uberlândia e Região Metropolitana
Diretores Responsáveis:
Wander Márcio Rosada
Danilo Camargo Trento
Superintendentes:
Capa:
Dra. Daniella Fernanda Costa Médica Nutróloga CRM/MG 52344
Foto Capa: Rogério Custódio
Ueslei Dias Rampani
Marcelo Adriano Lopes da Silva
ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS:
99990.2479
WANDER MÁRCIO ROSADA
34
uberlandia@sempresaude.com.br
www.sempresaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.
11
O Pré-natal passo a passo A assistência pré-natal ideal deveria iniciar antes mesmo da descoberta de uma gestação, mas nem sempre é possível esta programação procurando o especialista com dois ou três meses antes de engravidar para as devidas orientações , chegando este período já com todos os exames feitos, a fim de garantir tranquilidade durante os nove meses. Quantas mudanças acontecem na vida de uma mulher com a descoberta de uma gravidez ! São essas mudanças e a busca de orientações sobre a gestação , a vitabilidade deste bebê e o nascimento deste que leva a mulher a buscar uma assistência pré-natal completa. E agora, descoberto a gestação o que fazer ? O bem-estar de mãe e bebê depende de uma medida muito simples , o acompanhamento médico do pré-natal . Sua realização tem papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais , permitindo desenvolvimento saudável e reduzindo os riscos da grávida . Neste período da vida da mulher diversos exames de rotina devem ser feitos : análise da glicemia, estudo do risco de anemia e problemas de coagulação , risco de infecções como toxoplasmose, rubéola, hepatite B , hepatite C , citomegalovírus , sífilis, AIDS ; análise da função tireoidiana, sendo que cada um desses parâmetros podem acarretar prejuízos ao feto, se não forem avaliados e discutidos com a mamãe as condutas mais adequadas . Sempre é bom lembrar que, nas primeiras 14 semanas, a formação do bebê depende de uma suplementação específica para essa fase , com base no acido fólico , visando a redução das malformações do tubo neural. As ultrassonografias auxiliam a definir com precisão a idade da gestação , o risco das malformações em geral , o desenvolvimento do bebê, sua vitalidade e análise da maturidade fetal norteando a provável data de parto , bem como o melhor tipo de parto. Nas consultas pré-natal é possível uma orientação adequada da dieta a ser seguida, da atividade física preconizada para a gestante , da importância de evitar o uso de álcool , fumo e drogas, orientação dos cosméticos adequados para cada fase , do esclarecimento dos mitos e verdades , do que é normal daquilo pede maiores cuidados , do esquema vacinal que proteje o bebê nos primeiros meses de vida , além da orientação sobre o aleitamento e as vantagens deste para a mãe e o bebê. Quem abre mão do pré-natal passa por riscos enormes, uma vez que não pode diagnosticar problemas como hipertensão gestacional – que pode evoluir para uma eclampsia e causar convulsões; diabetes, diminuição de líquido amniótico, crescimento inadequado do feto, entre outras complicações. E, lógico, a discussão da melhor via de parto sempre é bem-vinda pois reduz a ansiedade materna e conduz para um desfecho feliz. Após o nascimento, é importante o acompanhamento da mamãe atentando-se à cicatrização, funcionalidade do útero e também às mamas, indicando cuidados necessários para a amamentação saudável, além da orientação sobre os adequados métodos contraceptivos e retorno às suas atividades habituais , construindo uma visão de futuro sobre a mulher-mãe-profissional.
Dra. Théa Pacheco Santana
CRM/MG 31079
Ginecologista e Obstetrícia - RQE 21810 • Médica Formada pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira; • Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; • Pós-Graduada em Administração Hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo.
12
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Retinopatia Diabética: Não deixe esse problema atrapalhar seu conforto A cada 7 segundos, uma pessoa morre vítima de complicações causadas pelo diabetes no mundo. Em 2014, foram 4,9 milhões de mortes causadas pela doença, segundo os números mais recentes da OMS. No Brasil, mais de 12 milhões são diabéticos e 24% ainda não receberam o diagnóstico. Do total de indivíduos diabéticos, 90% são do tipo 2, cujos maus hábitos de vida desencadearam a doença. Visão Normal
Imagine-se chegando em casa depois de um dia árduo no trabalho, desejando apenas o conforto do seu lar, sentar no sofá e assistir a um belo filme na tv, mas ao chegar na sala você se depara com uma grande mancha no sofá, liga a tv e a imagem está borrada, distorcida, com cores pouco nítidas, as fotos na estante e os quadros não tem mais a definição de antes, as luzes do ambiente começam a falhar, ficam mais fracas, as paredes apresentam sinais de infiltração, mofo. Muito bem, o lar continua sendo seu, porém o conforto perdeu para o incomodo, não é mesmo? Bem-vindo ao mundo da retinopatia diabética, uma doença bastante prevalente em diabéticos com mais de dez anos de evolução, mesmo com controle severo da glicemia e principalmente naqueles que não se importam em tratá-la porque não sentem tanto os malefícios desta doença.
O diabetes é uma doença que afeta a microcirculação (os pequenos vasos do corpo), sendo olhos, rins, coração, os órgãos mais acometidos. Os vasos sanguíneos ficam mais estreitos e menos flexíveis, devido ao espessamento de suas paredes, reduzindo assim sua capacidade no transporte de sangue com oxigênio e nutrientes para os tecidos. Analogamente, podemos dizer que os vasos sanguíneos seriam o encanamento de nossa casa e que nossa sala de tv seria como nossos olhos, onde as imagens chegariam através da janela e, com o tempo, alterações começariam a ser notadas devido a problemas neste encanamento (vazamentos, entupimentos, infiltrações, curto circuitos elétricos, etc). Do mesmo modo, as alterações visuais começam a se fazerem notar, o indivíduo passa a perceber manchas no campo de visão, flashes de luz, deformações na imagem, oscilações na qualidade da visão no decorrer dos dias, até casos mais graves em que a visão
Dr. Flavio Rabelo de Sousa Picosse
piora abruptamente e permanece assim, levando-o a procurar seu oftalmologista com urgência. Quando estes sintomas aparecem, alterações anatômicas levando a edema, hemorragias, aderências, fibrose tecidual, isquemia, podem estar presentes na retina, e, em alguns casos, estas alterações podem não serem revertidas completamente, sendo necessária até mesmo cirurgia para a recuperação parcial ou total desta visão. Cuide-se, tenha um endocrinologista ao seu lado, vá às consultas oftalmológicas anualmente, nos casos em que o diabetes esteja efetivamente controlado e, nos casos de difícil controle, esse acompanhamento deve ser feito mais regularmente; consulte seu cardiologista, busque uma avaliação de rotina com um médico nefrologista. Não espere as queixas aparecerem, o desconforto chegar, para você tentar resolvê-lo!
CRM/MG 46905
Oftalmologista - RQE 29351 • Membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo; • Fellowship no Centro de Oftalmologia Barraquer, Barcelona/Espanha; • Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia / Associação Médica Brasileira.
14
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Visão com Retinopatia Diabética
Fibromialgia A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome de amplificação dolorosa crônica, caracterizada por dor difusa pelo corpo. Em mais de 80% dos pacientes a dor vem acompanhada de fadiga e de distúrbios do sono, e em grande porcentagem dos casos, coexistem a cefaleia, cólon irritável e alterações do humor como ansiedade e depressão.
Embora o conceito atual da fibromialgia tenha sido descrito somente a partir dos anos 70 do século 20, a fibromialgia é uma síndrome antiga. Hipócrates já a descrevia como o reumatismo das histéricas, ao relatar casos de mulheres com dor generalizada associada à importante componente psiquiátrico. Durante muito tempo usou-se de forma inadequada e por desconhecimento científico, o termo reumatismo psicogênico para descrever a fibromialgia. Certamente a fibromialgia não é psicogênica, mas sofre influências do componente psiquiátrico associado, como observado em outras condições dolorosas crônicas. Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia (ACR) nomeou um comitê que desenvolveu os critérios para a classificação da fibromialgia e que têm sido utilizados até os dias de hoje. A combinação de dor difusa, definida como bilateral, sobre e debaixo da cintura, e axial, com pelo menos três meses de duração associada à presença de pelo menos 11 de 18 pontos dolorosos previamente especificados, apresentou uma sensibilidade de 88,4% e uma especificidade de 81,1% para o diagnóstico. O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) na fibromialgia foi descrito a partir de 1999. Progressivamente, durante a primeira década do século 21, com a demonstração científica de alterações químicas e sensitivas no SNC corroborando a tese de“sensibilização central”, a fibromialgia e as outras doenças disfuncionais (cólon irritável, cefaleia tensional, dismenorreia primária, etc.) passaram a fazer parte do conceito atual das síndromes sensitivas centrais. Entre 2010 e 2011, novos critérios do ACR(colégio americano de reumatologia) para a fibromialgia são propostos, levando em consideração outros sintomas além da dor difusa em detrimento da palpação dos pontos dolorosos. • • • •
Fadiga (Cansaço ao executar atividades); Sono não reparador (Acordar cansado); Sintomas cognitivos (Dificuldade de memória, concentração, etc.); Sintomas somáticos (dor abdominal, dor de cabeça, dor muscular, dor nas juntas, etc.).
A prevalência de fibromialgia no mundo varia de 0,7 a 5% quando levamos em consideração a população geral. No Brasil, é provavelmente a segunda doença reumatológica mais frequente apresentando uma prevalência em torno de 2,5%12-16. Pode acometer desde crianças a idosos, mas geralmente seus sintomas iniciam-se entre os 25 e 65 anos, com idade média de 49 anos. Acomete mais mulheres que homens, em uma proporção de 8:1 se utilizados os critérios do ACR de 19907. 16
A dor crônica e difusa é o sintoma principal da fibromialgia. Sua intensidade varia de moderada a severa, frequentemente tem início localizado, particularmente no pescoço, ombros, região lombar e bacia, e posteriormente torna-se generalizada. Geralmente os pacientes têm dificuldade de localizar o ponto exato da dor, ou se ela é articular ou não. Os pacientes descrevem-na como uma dor constante com características de queimação, agulhadas, pontadas, pruridos ou picadas. Cerca de 76 a 100% dos pacientes se queixam de fadiga, presente em geral ao despertar. Frequentemente sua intensidade aumenta após esforço físico e eventualmente pode tornar-se tão intensa a ponto de fazer com que atividades aparentemente leves agravem a dor e o cansaço3-6. Sintomas relacionados a distúrbios do sono são encontrados em 56 a 80% dos pacientes. Pela manhã, os pacientes apresentam rigidez matinal com duração em média de uma hora e têm a sensação de sono não restaurador, que independe da quantidade de horas dormidas. Normalmente sentem um “cansaço constante”, reconhecem que dormem “levemente”, ou que acordam várias vezes à noite, e frequentemente despertam muito cedo e têm dificuldade para voltar a dormir3-6. As cefaleias estão presentes em 44 a 56% dos pacientes. Vários autores referem que os pacientes apresentam sintomas sugestivos de síndrome de cólon irritável, caracterizados por crises de dor e distensão abdominal, com períodos de alternância de diarreia com obstipação. O fenômeno de Raynaud,hipersensibilidade ao frio ou ao calor, parestesias de extremidades, sensação de edema de extremidades, articular ou periarticular, também são comuns3-6. A presença de múltiplos sintomas somáticos aparentemente sem correlação entre si, como vertigem, disfunções de ATM, dor torácica, alterações menstruais, dificuldade de concentração, olhos secos e boca seca, palpitações, hipersensibilidade para alimentos, medicamentos e alérgenos é frequente e pode levar à suspeita de um quadro sistêmico3Aproximadamente 25% de pacientes admitem ter procurado algum serviço de assistência de saúde mental, normalmente por causa de depressão. A ansiedade está presente em muitos casos, 25% têm depressão, e 50% provavelmente terão história de depressão durante a vida. No entanto, 50% de pacientes com fibromialgia não têm uma enfermidade psiqiátrica ativa, ou um tipo específico de personalidade. Uma porcentagem dos pacientes é capaz de identificar fatores moduladores dos seus sintomas. São descritos como eventos precipitadores ou agravadores, os quadros virais, os traumas físicos, os traumas emocionais, as mudanças climáticas (clima úmido ou frio), o sedentarismo, a ansiedade e a hiperatividade3 O diagnóstico é eminentemente clínico. A presença de sintomas sistêmicos ou diferentes daqueles observados normalmente nesses pacientes deve levantar a possibilidade de tratar-se de outra enfermidade. O exame físico geralmente é normal, sem evidências de alguma enfermidade sistêmica ou articular. A força muscular encon-
tra-se preservada, o exame neurológico não demonstra nenhuma anormalidade significante. Os exames de análise laboratorial e radiológica são normais, de forma que quando solicitados servem para excluir ou confirmar outras condições. Observando que os critérios diagnósticos elaborados em 1990, somente levaram em consideração o sintoma doloroso difuso em detrimento aos demais sintomas, e que a utilização dos pontos dolorosos apresenta os problemas acima enumerados, em 2010 o comitê de estudos para a fibromialgia do ACR, decidiu elaborar novos critérios preliminares para o seu diagnóstico considerando os outros sintomas, além da dor difusa. Informar e educar o paciente é o primeiríssimo passo no tratamento da fibromialgia. O paciente deve ser informado da natureza benigna da sua doença, dos fatores que podem melhorá-la ou piorá-la. Durante essa fase deve-se entender as expectativas do doente e traçar as metas do tratamento baseandose nessa discussão inicial. O tratamento não depende única e exclusivamente de medicamentos, e necessita da participação ativa do paciente, motivo pelo qual essa conversa inicial é muito importante. A atividade física é certamente uma das modalidades terapêuticas mais eficazes para o tratamento da fibromialgia. Ela deve ser bem orientada, pois caso contrário poderá trazer enorme prejuízo ao tratamento. É muito importante que o paciente não exceda sua capacidade de realizar a atividade física a que se propôs, pois caso isso ocorra o exercício se tornará extenuante e agravará sobremaneira suas queixas dolorosas e de fadiga. A acupuntura e eletroacupuntura têm resultados conflitantes na literatura. Pela nossa experiência, alguns pacientes podem se beneficiar dessa modalidade terapêutica para alívio da dor. A terapia cognitivo-comportamental, em minha opinião, é útil para aumentar a adesão do paciente ao tratamento, pois consegue em um curto espaço de tempo alterar seus hábitos, o que é útil para um controle melhor dos sintomas, e dá ânimo ao paciente para prosseguir no tratamento. O suporte psiquiátrico pode ser necessário, pois até 50% dos pacientes apresentam distúrbios psiquiátricos concomitantes, que dificultam a abordagem e sua melhora clínica. A utilização de medicamentos é feita com o objetivo de controlar a dor e os demais sintomas. A escolha do medicamento a ser utilizado dependerá basicamente do conjunto de sintomas apresentado pelo paciente. É importante salientar que uma soma considerável de pacientes necessita de mais de um medicamento para o controle de seus sintomas.
Dr. Hênio Fanni Filho
CRM/MG 58597 Reumatologista
• Formado em Medicina pela Universidade de Marília - SP • Residência em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público de São Paulo • Residência em Reumatologia no Hospital do Servidor Público de São Paulo MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
17
Dor na Coluna
A dor na coluna, já afetou ou vai afetar, 8 de cada 10 pessoas que estão lendo este artigo, neste exato momento. A dor nas costas, dependendo da localização pode ter diferentes nomes, como cervicalgia, dorsalgia e lombalgia, além de acometer homens e mulheres na mesma proporção.
Esta mesma dor leva milhares de pessoas todos os anos aos consultórios e hospitais em busca de um diagnóstico e, principalmente, do alívio da dor. Sabemos, hoje, que uma série de fatores contribuem para a dorsalgia como: má postura, sedentarismo, obesidade, tabagismo, além da falta de ergonomia no trabalho. Juntamos a estes, o envelhecimento dos discos intervertebrais, das articulações facetárias, a falta de musculatura sustentadora da coluna, assim como os pontos gatilho. Em apenas 15% dos casos, o diagnóstico definitivo é firmado e isso se justifica pela gama de estruturas e condições associadas que podem desencadear dor. A história natural da dorsalgia, na sua grande maioria é de resolução espontânea em até 6 semanas, com ou sem tratamento. Em alguns casos, as dores perduram por até 12 semanas e um número mais restrito cronifica. O tratamento conservador baseia-se em medicações, fisioterapia, detecção dos desencadeantes de dor e correção dos mesmos. A atividade física, sem sobrecarga da coluna, visa fortalecimento e melhora da postura na terapêutica. O uso de calçados conforto é um importante aliado no processo de recuperação e bem-estar. Contamos ainda com vários procedimentos como injeções de corticoides, bloqueio facetário, radiofrequência, que podem ser propostos ao longo da evolução clínica e num número bem menor de casos, refratários aos tratamentos instituídos ou com comprometimento neurológico, tem-se indicação cirúrgica Hoje, nosso estilo de vida nos cobra uma vida dinâmica e sem restrições e um quadro álgico pode gerar muita ansiedade nos pacientes. Não estamos dispostos a sentir dor, a esperar, a mudar o estilo de vida. Este imediatismo tem impactado na relação médico-paciente e em algumas consultas, o paciente primeiro deseja um exame de imagem, para depois conversar a respeito da patologia, da história pregressa e mesmo ser examinado. Todos esses dados auxiliam o médico num correto diagnóstico e, principalmente, num plano de tratamento que alivie a dor atual e previna novas crises.
Dra. Simone Martinelli Reis
CRM/MG 39138
Ortopedista - RQE: 14138 • Médica Ortopedista com Área de Atuação em Dor • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor • Membro da Sociedade Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque • Membro da AOSpine Latin America
18
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Bichectomia
Seu rosto com um contorno mais suave, ao seu alcance A gordura Bichat ou Bola de Bichat é uma gordura facial que está localizada logo abaixo da região malar óssea (bochecha). Em alguns pacientes, essa gordura distribui-se por toda a face, dando um aspecto mais redondo ao rosto.
O padrão de beleza tem mudado constantemente, e a procura por faces mais contornadas tem se tornado tendência. Hoje, os pacientes solicitam esse procedimento, que chamamos de bichectomia, que é a retirada parcial da bola de bichat, por questões estéticas. Trata-se de uma cirurgia relativamente simples, onde é retirado todo excesso de gordura, que fica localizado na bochecha. Recentemente o procedimento ganhou mais evidência pelo fato de muitas atrizes buscarem a bichectomia para ressaltar a maçã do rosto, ganhando assim um visual mais harmonioso e sensual. Bichectomia Bola de bichat ou Corpo Adiposo Bucal (Buccal Fat Pad) é uma estrutura gordurosa presente na face, na região da bochecha, e quando aumentada, pode alterar o formato do rosto, deixando-o arredondado. A cirurgia para retirar o excesso da bola de bichat (bichectomia) pode ser feita com anestesia local, com ou sem sedação. A incisão é feita dentro da boca ,com 1 a 2 cm de comprimemto, sem cicatrizes aparentes, e o procedimento dura, em torno, de 40 minutos. Trata-se de uma técnica descrita em 1980, já consolidada mundialmente no meio científico, mas pouco difundida aqui no Brasil. Por ser um tratamento de pequeno porte os riscos são mínimos. Existem algumas complicações possíveis, como em toda cirurgia (sangramento, hematomas, infecção, etc.) e outras mais específicas, mas igualmente raras (lesão de nervo, assimetria severa, ressecção em excesso). Por isso, a importância de procurar profissionais médicos cirurgiões plásticos, habilitados para fazer o procedimento e evitar essas complicações.
Dr. André Ratto
Qual o tempo de recuperação? O processo de recuperação é muito tranquilo. O inchaço é variável para cada paciente, mas, normalmente, dura em torno de uma semana, sendo mais intenso nos 3 primeiros dias. Na primeira semana, o ideal é fazer um repouso relativo, evitando esforço físico e exposição ao sol. Se eu emagrecer, essa gordura não some sem eu precisar fazer cirurgia? A bola de bichat é uma das últimas gorduras a serem consumidas pelo organismo. Ela só diminui quando o indivíduo já perdeu praticamente todas as outras. Ou seja, é quase impossível perder essa gordura emagrecendo com saúde. Quando eu envelhecer meu rosto não vai ficar flácido se eu fizer a bichectomia? Independentemente da bola de bichat, a pele da face envelhece e a flacidez ocorre. Alguns estudos mostram que a bola de bichat pouco se altera com a idade, mas, de qualquer forma, há sempre a preocupação de não exagerar na ressecção e de se indicar o procedimento para pessoas que realmente venham a se beneficiar com ele. Tenho bochechas grandes, como saber se a bichectomia é a solução para mim? Só um médico especializado poderá avaliar e indicar o melhor tratamento para seu caso. Algumas vezes, um rosto mais largo pode ter outras causas, como a hipertrofia de masseter e lipodistrofias mais superficiais, tratadas com aplicação de toxina botulínica (Botox) e lipoaspiração facial, respectivamente. Um acúmulo de gordura abaixo do queixo (papada) também pode dar um aspecto arredondado à face e o tratamento dessa patologia é uma lipoaspiração da região. Se houver flacidez de pele, o lifting facial (plástica de face) deve-se ser considerado em conjunto com a bichectomia, assim como outros procedimentos podem ser necessários na busca de um contorno facial harmônico.
CRM/MG 40995
Cirurgião Plástico - RQE: 22609 • Formado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM - MG • Residência em Cirurgia Geral pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG • Residência em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM - MG
20
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Afastamento Gengival À raiz do dente exposta chamamos de recessão gengival ou retração gengival e também é conhecida como “afastamento gengival”. Um problema bastante comum e de causas variáveis, o afastamento gengival começa quando a gengiva se contrai em direção à raiz do dente, deixando a dentina exposta. Essa exposição é uma das principais causas da sensibilidade nos dentes pelo frio, calor, doce e fricção, mas, por si só, não leva à perda do dente – desde que sua origem seja removida e problemas como inflamações e cáries, prevenidos. Quem sofre com o afastamento gengival pode ter sua autoestima prejudicada, pois a harmonia do sorriso é comprometida, modificando a sua estética. Poderá ocorrer um efeito antiestético, dando a impressão de dentes maiores, além de expor o dente a doenças e à perda progressiva de tecido gengival. Mas o mais usual dos problemas é a dor ao comer determinado alimento, que algumas pessoas acabam evitando em vez de procurar tratamento adequado, privando assim a pessoa de comer alimentos que lhe dá satisfação. Entre as causas do afastamento gengival, a mais frequente é o trauma por escovação. Isso surge quando o indivíduo aplica força excessiva ao escovar os dentes, quando utiliza a técnica errada ou quando a escova utilizada possui cerdas muito duras pode agredir o tecido gengival e fazer com que ele retraia. Nesses casos, geralmente, apenas um ou dois dentes são atingidos, aqueles que são os alvos fáceis da escova. Outras possíveis causas são problemas de inflamação na gengiva, cuja origem é a presença de placa bacteriana no local; movimentação ortodôntica; escassez de tecido gengival, inserções musculares; dentes apinhados, cáries muito próximas da gengiva que acabam acumulando bactérias e irritando a gengiva (que para se defender acaba retraindo); prótese dentária mal adaptada que acumula placa e dificulta higienização; grampos de prótese removíveis mal adaptados que traumatizam a gengiva; o uso de cigarro que predispõe à maior perda óssea e, consequentemente, o afastamento gengival entre outros motivos. A partir do momento que o cirurgião-dentista identificar a origem do problema, poderá propor o melhor tratamento a ser realizado. Nos casos em que houver indicação cirúrgica, o afastamento gengival pode ser corrigido com uma cirurgia reparadora que ajuda a reconstituir o tecido gengival e cobrir a dentina exposta. Existem, hoje, técnicas de enxerto que visam o ganho de tecido gengival, diminuição da sensibilidade e a melhora na es-
tética. Portanto, um planejamento específico será proposto a fim de se conseguir resultados satisfatórios. Contudo, a cirurgia não é aplicada em todos os casos. Faz-se necessário avaliar bem cada caso, avaliar uma série de condições do paciente antes de recorrer a essa alternativa. Casos em que a cirurgia não é indicada, o cirurgião-dentista irá buscar um tratamento visando a redução e controle da sensibilidade dentinária. Para que o problema seja amenizado sem cirurgia, pode haver uma reeducação nas técnicas de escovação, tratamento periodontal básico realizado pelo profissional, troca de escova, ajuste oclusal (ajuste da mordida), adequação das restaurações localizadas próximas à gengiva ou mesmo a correção de um possível mau posicionamento fazendo uso de aparelho ortodôntico. Por meio de bochechos com soluções fluoretadas, ou então aplicações de flúor concentrado realizados pelo profissional, a hipersensibilidade dos dentes poderá ser amenizadas. Por fim, as doenças periodontais, como a gengivite, periodontite, acúmulo de placa bacteriana e movimentos ortodônticos realizados de forma incorreta também podem levar ao quadro de afastamento gengival. O avanço da idade também pode retrair as gengivas de forma generalizada. As consequências que o afastamento gengival pode gerar são dificuldade de higienização, inflamação gengival, alta sensibilidade nos dentes, má estética dentária e perda de elementos dentários, se não tratados a tempo. Como a cirurgia para o recobrimento da raiz não é aplicada a todas as pessoas, a melhor forma de tratar o problema é preveni-lo. Utilize sempre escovas de cercas macias e preste atenção na força aplicada durante a escovação. Para saber as reais causas e promover o tratamento adequado, é fundamental procurar um periodontista (especialista em gengiva).
Andrea Rabelo de S. Carmona
CRO/MG 21185
Cirurgiã Dentista • Especialista em Cirurgia e Periodontia; • Implantes Dentários.
(34) 3235 7767 | (34) 9993 2524 - Rua Padre Anchieta, 39 – SI 03 - Bairro Lídice. 22
Tosse
Quando procurar um especialista? A tosse é um sintoma bastante comum, com certeza uma das grandes causas de procura por atendimento médico, seja na emergência ou no consultório. A tosse pode ser causada por diversos motivos que englobam uma infinidade de doenças, umas mais comuns, outras menos mas que, sem dúvida, precisam da avaliação de um médico. O ato de tossir é um movimento reflexo parcialmente voluntário e involuntário, que ocorre com a função de proteção das vias aéreas inferiores. Dependendo do tempo de duração, a tosse pode gerar um impacto social negativo, com constrangimento público, intolerância no ambiente de trabalho ou familiar, incontinência urinária, prejuízo do sono, sem contar os gastos com medicamentos e faltas no trabalho e escola. Dentre as causas de tosse, as agudas são as mais comuns. Estas estão associadas às doenças virais de vias aéreas superiores, tais como resfriados, gripes e sinusites, que duram até três semanas e que precisam de tratamento apenas para alívio dos sintomas, pois a resolução é espontânea. A exposição a substâncias alérgenas, gases e poeiras tóxicas também não podem ser esquecidas, bem como as pneumonias e as traqueobronquites. Quando a tosse persiste por mais do que três semanas, torna-se necessário uma investigação mais detalhada. A tosse persistente pode ser uma manifestação de doenças comuns como a sinusite crônica, o refluxo gastroesofágico e também de doenças crônicas como a asma e a DPOC. No refluxo gastroesofágico, deve-se ressaltar que nem sempre a tosse vem acompanhada de sintomas dispépticos como a azia e a queimação. Na sinusite bacteriana, o paciente pode ter ou não sintomas como cefaléia, febre, pigarro na garganta. A tosse também pode ser manifestação de doenças mais graves como a tuberculose, por exemplo, e vem acompanhada de emagrecimento, febre, às vezes, com expectoração sanguinolenta. Vários aspectos são levados em consideração na avaliação da tosse: o tempo de duração, a presença de secreção ou não, se existem outros sintomas associados, como coriza, febre, emagrecimento, falta de ar, chiado no peito, etc. Mudanças no padrão e no aspecto da tosse associada ao emagrecimento em um paciente ex-tabagista, podem ser um sinal de doença neoplásica, como câncer de pulmão e precisam ser investigadas. Os exames que podem ser realizados em um paciente com tosse incluem, desde um exame simples, como raios-x de tórax ou espirometria até exames mais especializados como a tomografia de tórax e a PHmetria. O tratamento da tosse varia de acordo com a sua causa. Portanto, o uso indiscriminado de xaropes, antialérgicos e descongestionantes sem o acompanhamento do médico não é indicado, principalmente se a tosse já tem uma duração superior a três semanas. O uso desses medicamentos pode inclusive mascarar e até postergar um diagnóstico mais importante. Se a sua tosse está persistente, torna-se necessário procurar um pneumologista para uma investigação mais detalhada.
Dra. Adriana Castro de Carvalho
Doutor, eu já tentei de tudo e não aguento mais tossir!!!Essa frase em um consultório de um pneumologista não é incomum. Infelizmente, o paciente que tosse procura um especialista depois de muitas vezes ter se automedicado, ou de achar que vai melhorar sozinho e depois de semanas sem sucesso ele acaba procurando o médico.
CRM/MG 51576 Pneumologista
• Médica Formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) - PR; • Pneumologista pela Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP) - SP; • Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP) - SP. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
23
Dor no Joelho
Dor no joelho é uma queixa comum que afeta pessoas de todas as idades e pode ser o resultado de uma lesão, como um ligamento rompido, cartilagem desgastada, ou de outros problemas de saúde, como artrite.
Uma série de fatores podem aumentar a chance de uma pessoa desenvolver dor no joelho como por exemplo excesso de peso, sobrecarga de atividades, desalinhamento das pernas, fraqueza muscular, fraturas no joelho ou mesmo cirurgias prévias. Estar acima do peso é hoje um grande fator de risco para desenvolvimento de várias lesões no joelho, haja visto que por essa articulação que é distribuído todo o peso do corpo, aumentando a sobrecarga mesmo em atividades rotineiras como caminhar ou subir e descer escadas. Para um diagnóstico preciso da causa da dor é bom estar atento para uma série de fatos que podem ser relatadas ao seu médico na hora da consulta como por exemplo: Quando começou a sentir dor no joelho? Já teve dores no joelho antes? Qual foi a causa? Quanto tempo esse quadro de dor no joelho durou? Sente dores o tempo todo, ou ela vai e volta? Ambos os joelhos estão afetados? A dor é no joelho todo ou em um local, como a patela, o revestimento interno ou externo, ou na região abaixo do joelho? Já sofreu alguma lesão ou acidente que afetou o joelho? Possui outros sintomas, como dor no quadril, dor na parte inferior das pernas ou na panturrilha, inchaço no joelho, inchaço na panturrilha ou na perna, ou febre? O tratamento depende do tipo de lesão encontrada, sendo as mais simples de tratamento não cirúrgico com medicamentos, fisioterapia, exercícios para fortalecimento da musculatura da coxa e perda de peso. Já as mais complexas como ruptura de ligamento, meniscos ou cartilagem podem ser tratados também com procedimento cirúrgico. A artroscopia, é um procedimento cirúrgico por vídeo, rápido, seguro e com uma menor agressão ao organismo que procedimentos abertos, ou seja, sem o vídeo. Apesar do grande avanço nos métodos de tratamento, o melhor ainda é a prevenção, com atividade física regular, uma boa alimentação e controle do peso. Assim, é importante a avaliação de um profissional antes de iniciar as atividades ou mesmo na suspeita de alguma lesão.
Dr. Estevão Marques Santos
CRM/MG 52941
Ortopedista - TEOT 13696 • Graduado na Universidade Federal de Uberlândia - MG • Ortopedia e Traumatologia Universidade Federal de Uberlândia - MG • Cirurgia do Joelho e Medicina do Esporte – CECORE/SÃO PAULO
24
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Reposição Hormonal na Menopausa
Chamamos classicamente de climatério a fase da vida da mulher que compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, no qual ocorrem grandes modificações devido à parada na produção dos hormônios femininos.
O climatério é uma época de turbulências; inicia-se com o aparecimento das irregularidades nos ciclos menstruais até à menopausa (última menstruação), além do aparecimento dos sintomas vasomotores (as conhecidas “ondas de calor”), de distúrbios psicológicos e emocionais, de sintomas urogenitais, além das disfunções sexuais, modificações na pele, predisposição ao aparecimento de doenças cardiovasculares... Enfim, em nenhuma outra época de sua vida a mulher experimenta tantas novidades juntas! No entanto, como o climatério é um período longo, com uma duração média de 10 a 15 anos, é imperativo que a mulher mantenha sua qualidade de vida e seu bem-estar. Essa é a principal indicação da terapia hormonal na menopausa: aliviar os sintomas climatéricos. A reposição hormonal é a terapia mais efetiva contra as ondas de calor e também possui efeito benéfico nas queixas urogenitais (como falta de lubrificação e dor durante a relação sexual, além de melhorar sintomas de incontinência urinária). A terapia também é eficaz na prevenção da perda óssea, diminuindo a incidência de todas as fraturas relacionadas à osteoporose. Desordens do sono e humor também são comprovadamente melhoradas com o uso dos hormônios. Ainda hoje, mitos e verdades rodeiam esse tratamento médico, como nenhum outro. Mas ele tem indicações precisas e deve ser adotado, desde que não haja nenhuma contraindicação. Os questionamentos são inúmeros: por quanto tempo usar? Quais os riscos de um câncer de mama? Qual a melhor via de administração? Para isso, uma conversa honesta com sua ginecologista é fundamental para o esclarecimento de todas as dúvidas e para uma correta tomada de decisão. E o mais importante: a terapia hormonal deve ser individualizada para cada paciente. Afinal, os benefícios são comprovados e atravessar esse período com qualidade de vida é essencial a todas as mulheres.
Dra. Carla Monteiro Almeida dos Santos
CRM/MG 52256
Ginecologista e Obstetra - TEGO: 0052/2014 • Especialista em Ginecologia Endócrina e Climatério pela Universidade Federal de São Paulo - SP; • Especialista em Colposcopia e Prevenção de Câncer do Colo do Útero pela Faculdade de Medicina do ABC - SP.
26
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Doe sangue e faça alguém nascer de novo Não existe nada que substitua sangue. A doação é uma atitude pela vida, que pode ser tomada por todos. E quando você se torna um doador ajuda outros brasileiros, porque cada vez que alguém doa sangue, salva a vida de até quatro pessoas. É importante que você saiba que a quantidade de sangue retirada, não afeta a saúde do doador, porque a recuperação é imediata. É pouco para quem doa e muito para quem precisa. Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem o objetivo de dar mais segurança a você e aos pacientes que receberão a doação. Por isso, é muito importante que seja sincero nas respostas. Tudo o que você disser será mantido em sigilo.
Condições básicas para doar sangue • Sentir-se bem, com saúde; • Apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido por todo o território nacional; • Ter entre 18 e 65 anos de idade; • Pesar acima de 50kg.
Recomendação para o dia da doação • • • • •
Nunca vá doar sangue em jejum; Repouso mínimo de 6 horas na noite anterior; Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores; Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; Evitar alimentos gordurosos.
Quem não pode doar? • Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; • Mulheres grávidas ou que estejam amamentando; • Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; • Usuários de drogas; • Aqueles que tiveram relacionamento sexual com múltiplos parceiros nos últimos 12 meses.
O que acontece depois da doação? O doador recebe instruções referentes ao seu bem-estar e cuidados que deverão ser tomados, tais como: • Beber bastante líquido nas primeiras 6 horas e alimentar-se normalmente; • Não fumar nas primeiras 2 horas; • Não praticar esportes radicais ou atividades de risco.
O que acontece com o sangue doado? Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas, plasma e outros), e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma doação. Os componentes são distribuídos para os hospitais e clínicas da cidade para atender casos de emergência, pacientes internados e pessoas com doenças hematológicas.
Isso é importante Embora realizados exames no sangue coletado (hepatites, sífilis, doença de chagas, HIV e outros), há um período chamado JANELA IMUNOLÓGICA, que é o espaço de tempo entre a contaminação e a positividade do teste, significando que a pessoa pode ter sido contaminada por um agente infeccioso e este não ser detectado através dos exames realizados. Por isso, é fundamental que você seja sincero na entrevista.
Honestidade também salva vidas. Diante de um teste positivo ou inconclusivo, o doador será convocado por meio de carta para realização de um novo exame.
Hemocentro Uberlândia: Avenida Levino de Souza, 1845 - Uberlândi/MG Rafael, 15 anos. Leucemia Ele recebeu sangue e nasceu de novo.
34 3088 9200
Este anúncio foi gentilmente cedido para o Hemocentro pela Revista Saúde.
Doar sangue é tão simples, rápido e seguro. A doação não provoca risco ou prejuízo à saúde. Seja doador voluntário, divulgue essa ideia em sua rede social, casa ou escritório. Uma única doação de sangue pode salvar várias vidas e pode significar muito para muitas pessoas. DOE SANGUE, DOE VIDA.
Apoio: Horário de funcionamento:
Segunda e quarta-feira: 7h às 11h30 e 14h às 17h. Terça, quinta e sexta-feira: 7h às 11h30. Último sábado do mês: 7h às 11h30.
Hemocentro: Av. Levino de Souza, 1845, Bairro Umuarama | 34 3088 9200 - 3088-9260 | Uberlândia - MG
Melasma Melasma é o surgimento de manchas escuras na pele, que normalmente aparecem no rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas são chamadas de cloasma gravídico.
O Melasma pode ser classificado em: Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele). Melasma dérmico: Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos. Esses são os de pior resposta ao tratamento. Misto: Quando se tem excesso de pigmento na epiderme em certas áreas e na derme em outras regiões. Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece. Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar e também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais probabilidade de apresentar a doença. São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles: a exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões por que os casos aumentam no verão. Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide, produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os episódios de melasma. Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja contra os raios ultravioletas e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de medicamentos tópicos
e/ou orais. Dentre os orais, temos o Picnogenol e o Polipodium Leucotomus em forma de cápsulas. Para iniciar o tratamento é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, e, para isto, se deve aplicar um bom protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento. Outra coisa: o protetor solar com cor tipo base protege ainda mais, pois forma uma barreira fisica sobre a pele. Para ajudar na remoção das manchas, podem ser utilizados cremes clareadores à base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados demoram cerca de dois meses para aparecer. O método não funciona em todos os pacientes e, mesmo que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e impedir que a mínima exposição ao sol traga os sintomas de volta. O tratamento será constante/contínuo. Ainda é possível que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes. Contudo, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais são mais seguros que os profundos e o dermatologista poderá dizer qual é a forma mais adequada caso a caso. O peeling mais usado e mais seguro nesses casos é o de Ácido Retinoico. Na grande maioria dos casos que não tiveram sucesso no tratamento, a razão foi porque o paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva. Tratando corretamente e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura. Consulte sempre um dermatologista para tratamento adequado e seguro.
Dra. Michelle Juliana Magalhães
CRM/MG 42513
Dermatologista Clínica e Estética - RQE 34684 • Médica Formada pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Curso de dermatoscopia pelo Dr Leonardo Ávila , Preceptor do Ambulatório de Dermatoscopia da Unicamp; • Educação Médica Continuada no Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase da UFU.
30
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Vacinar Uma maneira inteligente de proteger a vida. À medida que o conhecimento científico avança, ficam mais fortes as evidências da importância da vacinação no controle de patologias imunopreveníveis, sendo a vacinação em massa o principal fator responsável pela elevação da expectativa média de vida do ser humano nos últimos séculos.
Prevenir a doença é muito mais simples, seguro e economicamente viável para todos. A resposta do organismo à vacina já é amplamente conhecida e, a cada nova vacina que se torna disponível, rigorosos estudos de segurança e de eficácia foram feitos antes da sua liberação para uso na população. Por isso, sabemos o tipo de resposta imunológica que vamos desencadear ao aplicarmos a vacina, já a reação do organismo ao agente infeccioso, que leva à doença, é imprevisível, portanto, mesmo com recursos para tratá-la, podemos ter um quadro grave que, muitas vezes, requer um diagnóstico rápido e preciso para que o tratamento, quando disponível, amenize o risco de morte ou sequelas . Dispomos de um número expressivo de vacinas contra diversas patologias que, em épocas anteriores, foram responsáveis por incontáveis epidemias e endemias, que dizimaram a população em larga escala. Hoje, com diversas dessas patologias sob controle, precisamos estar atentos para que essas doenças não retornem e, ao mesmo tempo, receber e incorporar novos produtos disponíveis, frutos de
um incessante trabalho de pesquisa, que produz diferentes vacinas, com metas ambiciosas de controle de doenças como o câncer de colo de útero, o herpes zoster, meningites, dentre outras, incluindo a dengue, malária, AIDS, Ebola vírus, estreptococo etc. Fique atento, observe que dispomos de uma recomendação específica para cada faixa etária, que, se adequadamente seguida, contribuirá, e muito, para uma vida saudável e longeva, minimizando dores e sofrimento para você e sua família. Lembre se – VACINA NÃO É SÓ COISA DE CRIANÇA. Informe-se e converse sobre isso com seu médico. Calendários de vacinas disponíveis pela sociedade brasileira de imunização (www.sbim.org.br): • Criança • Prematuro • Adolescente • Mulher • Homem • Idoso • Ocupacional
Dra. Nádia Maria de Souza
Dra. Alba de Oliveira C. Fabri
CRM/MG 24125
CRM/MG 17686
Pediatra - RQE: 24126
Pediatra
• Médica Formada pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU • Residência em Pediatria e Neonatologia pela Universidade Federal de Uberlândia
32
• Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Itajubá - FMIT • Residência em Pediatria na Universidade Federal de Uberlândia • Residência em Neonatologia pelo Hospital Maternidade Escola Vila Nova Cachoerinha - SP MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Nariz Entupido
Obstrução Nasal: A causa de vários problemas A obstrução nasal, que pode ser caracterizada pela diminuição da passagem do ar pelas fossas nasais durante a inspiração, é um problema comum que ocorre em crianças e adultos, atrapalha o bem-estar diário e o sono, levando à respiração bucal com seus respectivos prejuízos, às vezes irreversíveis.
Todos nós devemos respirar pelo nariz, que é responsável por filtrar, aquecer e umidificar o ar. As principais causas de obstrução nasal são as rinites, desvios do septo nasal, hipertrofia da adenoide, tumores, pólipos nasais e algumas alterações congênitas como a atresia de coanas . O bom funcionamento do nariz depende do seu espaço interno e do fluxo de ar através dele. As obstruções atrapalham não só o fluxo de ar, mas também a drenagem das secreções do próprio nariz. Este ultimo é um dos principais fatores que contribuem para o aparecimento das sinusites. Não é raro que o diagnóstico seja feito tardiamente, depois de o paciente ja ter apresentado diversas complicações e alterações em decorrência da obstrução nasal. É muito comum, avaliar pacientes que repetitivamente tratam as sinusites (crises) nos atendimentos de urgência e essa recorrência estar ligada a algum fator obstrutivo que não está sendo tratado adequadamente. A obstrução nasal é também uma das principais causas de infecções de ouvido em crianças, principalmente os quadros recidivantes, além de facilitar infecções na orofa-
ringe (garganta), laringe e pulmões. Vale lembrar que um paciente com bronquite terá dificuldade em controlar a doença, se permanecer com a obstrução nasal, e por consequência, a respiração bucal. É também por esse mesmo motivo, a respiração bucal, que muitos profissionais da voz (professores, cantores, atores, etc.) podem evoluir com doenças nas cordas vocais. Outros problemas decorrentes do nariz entupido são as alterações no crescimento dos ossos da face, principalmente na infância e adolescência, levando a deformidades da face, arcada dentária, lábios, além de alterações de postura corporal. O tratamento da obstrução nasal depende de um diagnóstico específico que é feito através de exame otorrinolaringológico, podendo ainda ser necessário a videonasofibroscopia (exame feito através de endoscópio fino e flexível realizado no consultório em poucos minutos) ou métodos de imagem como tomografia computadorizada. Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento poderá ser através de mudanças de hábitos, uso de medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso.
Dr. Joslei dos Santos Paro
CRM/MG 35152
Otorrinolaringologista - RQE: 32076 • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Residência Médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - A.M.B • Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
34
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Espaço Bruno Caixeta
Sempre em busca do equilíbrio Atividade física causa uma mistura de sensações, traz sensação de desafios que leva à garra, ao êxito e à dor, à dor da derrota, à dor da vitória, traz o suor,traz a lágrima, traz o céu, a glória e o inferno, são muitas energias misturadas com muitas emoções e sentimentos.
Quando as pessoas vão até meu estúdio e fazemos o primeiro contato, os maiores relatos são: preciso emagrecer, quero perder somente esta barriga, sinto dores nas costas, no pescoço, sou hipertenso, diabético etc, mas Bruno detesto musculação, correr então nem pensar, bicicleta me dá tédio, gosto mesmo é de uma cerveja e um torresminho. Eu tenho consciência que te tirar da zona de conforto não é um desafio fácil, porém tento descobrir o que mais lhe agrada, que dá prazer ou que o desafia. Dentro do estúdio Bruno Caixeta, nossa equipe procura trazer essa mistura de sensações, montamos circuitos funcionais com musculação entre as séries, usamos esteira, bike, escadas, e no meio de tudo isso fazemos exercício para fortalecer as costas e abdômen para não ficar tão exaustivo e chato. Claro que buscamos entender o que mais te agrada e qual objetivo você deseja alcançar, e o melhor de tudo isso é que o ambiente e as pessoas trazem esta energia boa nota 10. Ninguém te pediu para ser radical, sei o tanto é difícil conseguir um corpo perfeito, uma saúde inabalável, é difícil movimentar, sair do conforto, mas não tem sentimento melhor que estar equilibrado com corpo e alma. Espaço Bruno Caixeta sempre em busca do equilíbrio.
Bruno Caixeta
CREF 011805/MG Personal Trainer
34 3255 1735 OU 34 99975 8022 Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 1.205 WORLD BUSINESS CENTER- Uberlândia/MG
• Formado pela Universidade Federal Uberlândia; • Pós Graduado em Obesidade e Emagrecimento; • Curso de Especialização em Massagem, Exercícios e Manipulação da Coluna Vertebral e Articulação, Apendiculares Superiores e Inferiores.
35
Nutrologia: Desvendando mitos e verdades sobre a boa alimentação Com a epidemia do sobrepeso e obesidade que estamos vivenciando – 57 % da população brasileira está acima do peso, segundo dados do IBGE 2013 e divulgados em 2015 – a Nutrologia, uma especialidade médica consolidada desde 1964, mas que concentrava sua atuação em ambiente hospitalar, vem ganhando destaque.
Como médicos nutrólogos, somos cada vez mais procurados por pacientes que desejam saber quais são as melhores condutas a serem tomadas para perder peso, já que estudamos as funções dos nutrientes no organismo e a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento de doenças relacionadas ao excesso ou deficiência nutricionais. Antes de orientar e prescrever o melhor tratamento, precisamos entender que a Obesidade vai muito além do “fechar a boca e praticar exercícios”, mas já podemos identificar muito daquilo que é relevante ou que não tem justificativa alguma de se pôr em prática: O que importa para emagrecer é só a quantidade de calorias que se ingere durante o dia? Não! Ao que parece, a diferença entre o que se gasta e o que se consome é sim o principal determinante da perda de gordura corporal. Se o consumo não for menor do que o gasto, não há perda de peso. Mas consumir 1200 kcal divididas em 5 refeições não é a mesma coisa do que consumir a mesma quantidade calórica distribuída em “beliscos” contínuos ao longo do dia. Na segunda situação, engordamos mais. E por quê? Porque sempre que comemos, sobretudo carboidratos, ativamos a secreção de um hormônio pelo pâncreas: a Insulina. Esse hormônio leva o açúcar dos alimentos do sangue para as células e assim ocorre a produção de energia que precisamos para sobreviver. Mas a Insulina é um hormônio tido como anabólico, ou seja, um hormônio que estimula a construção, o crescimento dos tecidos, sobretudo do tecido adiposo. Se a Insulina fica sendo secretada a todo momento, o corpo mantém-se em um estado que facilita o ganho e dificulta a perda de peso; Temos que comer, obrigatoriamente, de 3 em 3 horas, para acelerar o metabolismo e emagrecer? Depende. Estudos recentes, como o de Ohkawara k. de 2013, tem questionado essa necessidade de se
36
ESPECIAL CAPA
37
ESPECIAL CAPA glúten é recomendada aqueles que possuem intolerância gastrointestinal ou a Doença Celíaca, condição mais grave que engloba dor abdominal intensa, inflamação e até sangramento da mucosa intestinal. No caso da lactose, a intolerância gastrointestinal também justificaria a suspensão de seu consumo. Mas devemos ficar atentos: sempre que excluímos da nossa dieta um tipo de nutriente ou um grupo de alimentos, há o risco de deficiência nutricional de outros componentes. Comer serve somente para saciar a fome e nada mais? Não! É justamente por causa desse terrorismo nutricional que vivemos, dessa ditadura do que é 100 % certo ou errado e da forma como demonizamos os alimentos que fazer dieta é tão sofrido e que nossa relação com comida é tão tensa! Comer é também uma forma de proporcionar prazer, de refletir a cultura de um povo, de celebrar; não é errado sentir prazer em comer! Basta que saibamos que ter equilíbrio é fundamental. Reserve uma ou duas refeições na semana para comer o que gosta, e tenha em mente que Ninguém pode proibi-lo de comer. A proibição não existe. Por que comer todo o prato de bolo nesse momento se amanhã, teoricamente, também posso comer? Então, comerei, mas uma quantidade moderada, e serei sensato em saber que quanto mais comer alimentos mais calóricos e pouco saudáveis, mais distante do meu objetivo estético e de saúde estarei. Uma questão de responsabilidade sobre seus atos, mas também, de mais leveza na nossa relação com a comida!
comer de 3 em 3 horas para manter o metabolismo ativo e facilitar a perda de peso, alegando que comer mais vezes ao dia pode estimular maior consumo de comida. Porém, na minha prática de consultório, observo que pacientes que comiam de 2 a 3 vezes ao dia e aumentam o número de refeições diárias para 5 a 6 durante o tratamento têm mais sucesso. Motivo? O controle da fome e da compulsão alimentar! Se comeu no almoço e depois só comerá a noite, é muito provável que sua fome será maior . Apesar dos estudos, valorizo e recomendo pelo menos 5 refeições ao dia. Para perder peso, devo eliminar o glúten e a lactose da dieta? Não! De tempos em tempos, um alimento surge como a solução ou como o responsável pelo ganho de peso ou doenças nutricionais. O glúten, uma espécie de proteína, e a lactose, um tipo de carboidrato, são os grandes vilões da atualidade. Os estudos científicos existentes não conseguiram comprovar nenhuma relação desses nutrientes com o sobrepeso e obesidade. Assim como outras fontes de proteína e carboidratos, o ganho de gordura corporal ocorrerá se forem consumidos em excesso. A contraindicação do consumo do
38
Tudo é questão de força de vontade? Não é bem assim. Na realidade, quem controla nosso peso é nosso cérebro. Se comemos alimentos que estimulam, de fato, mecanismos neurais que fazem parte do Circuito Prazer-recompensa, o mesmo que é ativado quando se vicia em drogas ilícitas, cigarro ou álcool, nosso cérebro libera substâncias que nos induzem a querer comer mais. Alimentos como farinha branca (carboidratos refinados, quitandas, doces), açúcar e sal refinado têm essa capacidade e desafiam a força de vontade do paciente em resistir ao segundo prato. Obesidade não é preguiça. Obesidade é doença e como tal, deve ser tratada, com mudança do comportamento, orientações alimentares e, se necessário, medicação. Carboidrato engorda e a noite então, é proibido? Não. Somos onívoros, criados para comer de tudo, de carne a leite e derivados, até vegetais. Dessa forma, podemos e devemos comer todos os nutrientes que estão disponíveis para nós: o carboidrato, a proteína e a gordura. O equívoco está, mais uma vez, no excesso da ingesta; precisamos de carboidrato para produzir energia, para manter o estado de humor equilibrado, para otimizar o funcionamento de nossa capacidade intelectual –as células do nosso cérebro se alimentam quase que exclusivamente de glicose, o principal carboidrato.
ESPECIAL CAPA E consumir à noite ou não, dependerá da sua rotina, se fará exercício pela manhã ou não, se possui algum distúrbio metabólico ou não. Pode até ser que à velocidade do nosso metabolismo diminuia a noite, e que consumir uma porção de carboidrato menor do que aquela consumida no almoço, por exemplo, seja o mais recomendável. Mas excluir o nutriente do seu prato quase nunca é vantagem. Precisamos saber quais são os alimentos bons e os ruins e consumir somente os bons. Caso contrário, não seremos saudáveis? Também não é verdade. Precisamos parar com essa necessidade de se classificar tudo em certo ou errado, bom ou ruim, permitido ou proibido. É claro que quanto mais alimentos ditos saudáveis nós consumimos, como comida fresca e natural, vegetais, carnes magras, cereais integrais, mais próximos de boa saúde e do nosso objetivo estético estamos. Mas se somos saudáveis na grande maioria do tempo, se praticamos atividade física regular, se cuidamos do nosso bem-estar mental, comer de vez em quando uma pequena porção de uma torta, churrasco ou beber uma cerveja ou vinho não vão eliminar a nossa condição de pessoas saudáveis. Nosso organismo é perfeito; ele mesmo faz seu “detox”, equilibra os nutrientes disponíveis e elimina dentro do possível o desnecessário. Nem de dieta Detox regular precisamos! Resumindo: A restrição calórica na dieta é necessária para emagrecer, mas existem outras questões que devem ser consideradas. A verdade é que não existe o melhor modelo de dieta para emagrecer. O que existe é a melhor dieta para cada indivíduo, para cada paciente. De nada adianta construir uma orientação alimentar ideal, se não considero a realidade do meu paciente, as suas preferências individuais e sua rotina. Tudo isso é necessário para a maior adesão ao tratamento. O melhor polivitamínico é aquele que repõe as deficiências nutricionais encontradas em exames laboratoriais do próprio indivíduo. O melhor horário para se praticar atividade física é aquele que o paciente consegue praticar. Mesmo não comendo no horário aconselhado, comer assim que possível já é melhor do que fazer períodos prolongados de jejum. Investir na individualização do tratamento do paciente é muito mais relevante do que qualquer regra de emagrecimento. A Nutrologia tem esse papel; e por isso, os resultados acontecem!
Dra. Daniella Costa
CRM/MG 52344
Médica Nutróloga • Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG; • Pós-Graduada em Nutrologia pela Santa Casa de São Paulo - SP; • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN e Associação Médica Brasileira - AMB.
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Trombose Arterial Seu desenvolvimento é lento e progressivo. Como trata-se de uma doença sistêmica, pode acometer simultaneamente diversas artérias do corpo. Quando acometem as artérias coronárias pode gerar angina (dor no peito) ou o enfarte, quando acometem as artérias carótidas (região do pescoço) pode gerar alterações visuais, paralisias transitórias, desmaios e até o acidente vascular encefálico (“derrame”). E quando acometem as artérias ilíacas (vasos da bacia) e femorais (artérias dos membros inferiores) se produzirá a Aterosclerose Obliterante Periférica (AOP) - Trombose Arterial de membros.
A arteriosclerose é uma doença cada vez mais frequente em jovens e é uma das principais causas de morte no ocidente. Caracteriza-se pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e gerando uma redução do fluxo sanguíneo arterial nos tecidos irrigados pela artéria comprometida. Os sinais e sintomas decorrem da inadequada oxigenação dos tecidos (isquemia) após a estenose (estreitamento) e/ou obstrução geradas pela arteriosclerose.
Os principais fatores de risco são: Idade: Predominante na faixa de 50 a 70 anos. Sexo: Predominante no sexo masculino, pois as mulheres têm suas gorduras sanguíneas “desviadas” para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Após a menopausa a “proteção” desaparece. Hiperlipidemia: Indivíduos que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas, depositam esse excesso nas artérias obstruindo-as progressivamente. Tabagismo: Importante fator aterogênico. Os indivíduos que fumam têm um risco aumentado de desenvolver a AOP quando comparados à população não fumante. Hipertensão: A hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias, facilitando a penetração das gorduras em sua parede. Sedentarismo: A atividade física reduz os níveis de colesterol “ruim” e favorece a melhoria da circulação. História familiar: Assim como a idade e o sexo, não se pode mudar a herança genética, e esse é um fator também importante, não devendo ser negligenciado. Há famílias que, por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à doença. O quadro clínico da AOP apresenta como sintoma principal a claudicação intermitente que se caracteriza por dor, cãibra, paralisia, aperto ou fadiga de músculos durante exercícios, melhorando tais sintomatologias normalmente com a interrupção dos exercícios. O paciente ainda pode apresentar, com a progressão da doença, dor mesmo em repouso, alterações da cor (de palidez a arroxeamento) e de temperatura (frialdade) dos membros, fraqueza e atrofia muscular, alterações de sensibilidade, rigidez articular, úlceras ou gangrenas e até impotência sexual. O edema (inchaço) pode aparecer numa fase mais avançada já que o indivíduo, numa tentativa de aliviar as dores, fica com o membro pendente. Normalmente os pulsos dos membros são diminuídos ou ausentes. A evolução final da isquemia é a perda do membro ou óbito. Como exames complementares para o diagnóstico podemos citar o ultrassom doppler, arteriografia, angiotomografia e angioressonância. Esses exames podem identificar o local e grau de estenose/obstrução e a partir daí ser proposto o tratamento que vai desde o controle clínico (com mudanças comportamentais como estimular caminhadas que aumentam a quantidade de vasos colaterais e cessar o tabagismo) ao intervencionista (revascularização do membro por angioplastia ou tratamento cirúrgico propriamente dito). É fundamental o controle dos fatores de risco para se evitar a progressão da doença. A AOP é uma doença grave e progressiva que limita a qualidade de vida do paciente e aumenta o risco de amputações e óbito. Portanto, é fundamental mudanças comportamentais, o diagnóstico precoce e a instituição do tratamento. O acompanhamento com o cirurgião vascular é imprescindível. Agende sua avaliação.
Dr. Vinícius Eustáquio Ferreira da Silva
CRM/MG 40894
Angiologista/Cirurgião Vascular - RQE: 19733 • Formado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG • Residência em Angiologia/Cirurgia Vascular pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG
40
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Osteoartrose do quadril A osteoartrose, mais corretamente chamada de osteoartrite do quadril, é uma doença degenerativa da articulação coxo-femoral, marcada pela diminuição do espaço articular, com a presença de cistos, esclerose óssea e/ou osteófitos. Cursa com dor, encurtamento do membro inferior envolvido, dificuldade de movimentação e limitação das atividades diárias.
Essa patologia, acomete, mais comumente, a população acima dos 50 anos de idade, podendo ser uni ou bilateral. Estima-se que 10% da população mundial sofra de osteoartrite do quadril, e 5 % necessite algum tipo de procedimento cirúrgico reparador. As causas da degeneração da articulação do quadril são várias. Dentre elas, as mais comuns são: sequelas de fraturas, alterações congênitas da articulação coxo- femoral, artrose pela necrose asséptica (causada pelo abuso de álcool e corticoides em nosso meio), inflamatória, aquela que acontece nos pacientes portadores de artrite reumatoide, lupús, e outras doenças imunológicas, sequelas de infecção nessa articulação e pelo impacto femoro-acetabular. A sintomatologia é variável. Por se tratar de doença degenerativa, a piora das atividades diárias é progressiva. Nos estágios iniciais, os pacientes são assintomáticos ou queixam-se de leve desconforto no joelho durante a prática de atividades de impacto, como futebol por exemplo. Isso os leva a procurar auxílio pela dor no joelho, que nada mais é do que uma dor irradiada. Nos estágios mais avançados, a osteoatrite do quadril passa a dificultar as atividades mais simples do dia a dia, como colocar uma meia, sentar em lugares baixos, viajar longas distâncias, subir escadas, e o paciente queixa-se de dor na virilha ou o chamado sinal do “C”, indicativo de patologias que acometem a articulação coxo-femoral. O diagnóstico deve ser feito através do exame físico detalhado, lembrando que os primeiros movimentos da articulação comprometidos são a flexão do quadril e a rotação interna. O melhor exame de imagem para o diagnóstico de osteoartite do quadril é a radiografia simples em posição AP (frente) e perfil da articulação acometida. Existem duas possibilidades de tratamento da osteoartrite comprovados cientificamente. O primeiro seria o conservador. Esse sempre deve ser tentado. O tratamento conservador, através de fortalecimento muscular e fisioterapia adequada, visa o alívio da dor e melhora da musculatura abdutora, normalmente comprometida em graus variáveis pela osteoartrite. O segundo tratamento é o cirúrgico. Para tanto, utilizamos da artroplastia total de quadril. A artroplastia total do quadril (prótese), significou um avanço no manejo das artrites degenerativas do quadril, conferindo a melhora da dor e a reabilitação funcional dos pacientes. Uma técnica cirúrgica adequada, aliada à escolha de materiais cirúrgicos de boa procedência, aumentam a chance de sucesso do procedimento cirúrgico e satisfação dos pacientes.
Dr. Thiago Bortoletto Raddi
CRM/MG 48598
Ortopedista e Traumatologia - TEOT: 13029 • Especialista em Quadril pela Universidade de São Paulo (Ribeirão Preto) - SP; • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia; • Membro da Sociedade Brasileira de Quadril; • Membro da AO Trauma; • Fellow na Mayo Clinic em Cirurgia Reparadora do Quadril - Rochester - MN - EUA. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
41
Trombose Venosa Profunda A Trombose Venosa Profunda (TVP), conhecida como flebite ou tromboflebite profunda, é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias - vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração - em um local ou momento não adequado (devemos lembrar que a coagulação é um mecanismo de defesa do organismo). As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são a inchação e a dor.
INCHAÇO DA PANTURRILHA, ERITEMA (INCHAÇO) E CALOR NA PERNA SÃO INDICAÇÕES DE QUE O PACIENTE PODE TER TROMBOSE VENOSA PROFUNDA.
É uma patologia mais frequente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes - uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa. Outras situações são importantes no desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande porte, infecções graves, traumatismo, a fase final da gestação e o puerpério (pós-parto) e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas, etc). Entre as condições predisponentes é importante citar ainda a idade avançada e os pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação. A TVP pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares, muitas vezes, fatais, (embolia pulmonar é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias pulmonares e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares). Na fase crônica, após dois a quatro anos, os principais problemas são causados pela inflamação da parede das veias que, ao cicatrizarem, podem levar a um funcionamento deficiente desses vasos sanguíneos. O conjunto das lesões (pigmentação escura da pele, grandes varizes, inchação das pernas, eczemas e úlceras de perna) é chamado de síndrome pós-flebítica. Essa complicação leva a imensos problemas socioeconômicos por ser de tratamento caro, prolongado e extremamente penoso em suas repercussões sociais. A TVP é, muitas vezes, assintomática. O diagnóstico clínico é difícil. O exame mais utilizado para o diagnóstico da TVP é o Eco Color Doppler. O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes (impedem a formação do trombo e a evolução da trombose) ou fibrinolíticos (destroem o trombo). Mais modernamente, e em situações selecionadas, o tratamento da TVP pode ser feito na própria residência do paciente, usando-se as heparinas de baixo peso molecular. Agende uma consulta com seu angiologista, faça sua avaliação e tire suas duvidas.
Dr. Rodrigo Garcia Prudêncio
CRM/MG 51299
Angiologista e Cirurgião Vascular - RQE: 28875 • Formado em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT • Residência em Angiologia e Cirurgião Vascular pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG
42
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Varizes
Vamos tratar? As varizes ou veias varicosas, conceituadas como veias superficiais dilatadas, tortuosas e alongadas localizadas principalmente em membros inferiores, incomodam muitas mulheres e até mesmo alguns homens. Algumas delas chegam a evitar o uso de saias e shorts mesmo no verão sem saber que o tratamento lhes pouparia esse incômodo. A doença venosa é bastante prevalente podendo chegar a 37,9% em homens e 50,9% em mulheres além de poder evoluir com complicações graves como a úlcera venosa que implica significativamente na qualidade de vida do paciente. Isso nos leva a uma preocupação cada vez maior em orientar e alertar a população quanto ao diagnóstico, prevenção e tratamento da mesma. Podemos classificar as varizes em primárias ou essenciais que são as que têm origem em alterações do próprio sistema venoso superficial dos membros inferiores(pernas e pés) , sendo possível que mesmo estas, apresentem diferentes causas, genéticas ou adquiridas, em diferentes doentes; e em varizes secundárias quando aparecem em consequência dos aumentos de fluxo e de pressão no interior das veias superficiais ,secundários a alterações no sistema profundo ou a presença de fístula arterio-venosa(comunicação anômala entre artéria e veia) O diagnóstico é simples e envolve principalmente o exame físico podendo ser complementado com o ultrassom doppler, exame não invasivo facilmente realizado pelo especialista em poucos minutos. Nessa etapa classificamos o paciente de acordo com o avanço da doença sendo que estes podem ser sintomáticos ou não. O paciente sintomático pode se queixar apenas do aparecimento de “vasinhos” como de dor em cansaço em membros inferiores , edema (inchaço ) , manchas e até mesmo úlceras ( feridas) em estágios mais avançados da doença. De acordo com o estágio da doença, estabelecemos o tratamento que pode ser apenas clínico para alívio dos sintomas, com uso de medicações, meias de compressão e mudança no estilo de vida que consiste em eliminar os fatores de piora da doença como obesidade e sedentarismo. Entretanto, em alguns casos podemos optar pelo tratamento cirúrgico para retirada das veias varicosas ou apenas pela escleroterapia (aplicação). O tratamento cirúrgico visa tanto o alívio dos sintomas quanto a melhora estética tão almejada pela maioria das mulheres. Já a escleroterapia, seja com líquido esclerosante ou com espuma, visa tratar as famosas telangiectasias(vasinhos, aranhas) ou pequenas varizes de forma menos invasiva, sempre associado a métodos que diminuam a dor do paciente como resfriadores por exemplo. A angiologia praticada atualmente visa tratar a doença venosa de maneira segura, eficaz e minimamente invasiva. Novos equipamentos, tanto para o auxílio diagnóstico como para terapêutica, assim como novas técnicas têm se mostrado valiosos aliados no tratamento das varizes. Dessa maneira, uma doença que causa tanto incômodo funcional e estético e que pode evoluir com complicações graves, além de possuir várias formas possíveis de tratamento, não pode deixar de ser tratada. Por isso, a importância de manter o acompanhamento com o Cirurgião Vascular.
Dra. Viviane Fernandes de Freitas
CRM/MG 48087
Cirurgiã Vascular - RQE: 28650 • Formada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG; • Residência Médica em Cirurgia Geral Também pela Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Residência Médica em Cirurgia Vascular pela Universidade de São Paulo - USP Ribeirão Preto - SP; • Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - SBACV
44
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Ficou fora desta edição?
Não se preocupe.
Ligue e reserve seu espaço
para a próxima!
Anúncios e Matérias: 34 99990 2479 Wander Márcio Rosada
uberlandia@sempresaude.com.br
Puberdade precoce em meninas A puberdade é uma fase da vida caracterizada pela transição da infância para a idade adulta, durante a qual surgem as características sexuais secundárias e é atingida a capacidade de reprodução sexual. Sem dúvida, o principal determinante da época de início da puberdade é genético. Isto é corroborado por estudos que mostram concordância da idade da menarca em pares de mãe e filha e entre irmãs, e em populações étnicas. No entanto, vários outros fatores parecem influenciar tanto a idade de início quanto a progressão do desenvolvimento puberal. Dentre essas influências, estão o estado nutricional, a saúde geral, a região geográfica, a exposição à luz e o estado psicológico. O processo da puberdade é desencadeado pela ativação do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovariano (H-H-O). Ocorre um aumento na secreção do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH), que estimula a secreção das gonadotrofinas hipofisárias LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio foliculoestimulante), que estimulam o ovário a produzir o estrógeno. O estrógeno é o hormônio feminino que é responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários (surgimento das mamas), aceleração da velocidade de crescimento e aquisição da estatura final, alterações psicológicas e da composição corporal; todos esses eventos resultando na maturidade do organismo. Já o aparecimento de pelos pubianos e axilares é decorrente da ação dos andrógenos produzidos pelas adrenais. Em meninas, o desenvolvimento puberal costuma levar 4,5 anos. Embora geralmente o primeiro sinal de puberdade seja a aceleração do crescimento, o brotamento das mamas costuma ser a primeira alteração puberal reconhecida, seguido pelo surgimento de pelos pubianos, pela velocidade máxima de crescimento e pela menarca A menarca, início da menstruacão, é o fenômeno mais marcante da puberdade. Ocorre aproximadamente aos 13 anos, geralmente 2 anos após o início do desenvolvimento das mamas. As meninas alcançam a velocidade máxima de seu crescimento na puberdade antes da menarca. Consequentemente, seu potencial de crescimento é limitado após a menarca, portanto meninas que têm puberdade precoce podem ter comprometimento de seu crescimento com perda estatural. A puberdade é chamada de precoce quando ocorre o aparecimento de caracteres sexuais secundários, antes dos 8 anos em meninas. Os eventos da puberdade ocorrem em uma sequência ordenada em um período de tempo definido. Qualquer desvio desta sequência ou cronograma deve ser considerado anormal. Trata-se geralmente de condição benigna, mas pode ser o primeiro sinal de uma doença sistêmica. Sua incidência chega a ser 20 vezes maior em meninas do que em meninos. São várias as causas da puberdade precoce e ela pode ser classificada em: Puberdade Precoce Verdadeira (Central): ocorre a ativação precoce do eixo H-H-O levando ao desenvolvimento puberal precoce com padrão semelhante ao da puberdade fisiológica (o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários segue a cronologia usual do desenvolvimento puberal normal). Pode ser causada por tumores ou outras lesões nervosas, mas também pode não ter uma causa definida e ser então chamada de idiopática. A puberdade precoce central idiopática é a causa mais comum de puberdade precoce, porém casos mais graves devem ser excluídos e tratados.
Pseudopuberdade Precoce (Periférica): estímulo por esteroides sexuais sem ativação do eixo H-H-O, causado por um problema na glândula adrenal ou nos ovários. Puberdade Precoce Incompleta: quando a criança apresenta apenas mamas ou pelos pubianos isoladamente, sem outras modificações físicas como aumento da velocidade de crescimento ou da idade óssea, acne, aumento da massa muscular e menstruação. Constituem eventos isolados, autolimitados e geralmente associam-se a desenvolvimento puberal normal, ou seja, na época adequada, e não há comprometimento da estatura final da criança. Essas situações não têm indicação de tratamento. Quadro Clínico e Diagnóstico A suspeita do diagnóstico deve ser baseada na história e exame físico em que se observa principalmente a telarca (que é o aparecimento das mamas) e uma aceleração da velocidade de crescimento e avanço da idade óssea antes dos oito anos. Para identificar etiologia são necessários exames complementares que devem ser solicitados pelo médico em casos suspeitos. Importância do Diagnóstico Precoce e Tratamento Um dos aspectos importantes na puberdade precoce é o psicossocial, uma vez que essas meninas tendem a ter o perfil psicológico compatível com a idade cronológica, ainda que seu aspecto físico seja o de um indivíduo mais velho. Isso leva a um conflito interno e com o meio social e familiar, tornando essas meninas diferentes de suas colegas. Além disso, elas estão mais expostas ao risco de abuso sexual, e com isso podem apresentar dificuldade em relacionamentos íntimos e disfunção sexual como, por exemplo, a dor na relação (vaginismo ou dispareunia) e falta de orgasmo (anorgasmia). O tratamento leva à regressão do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e evita a menarca precoce, reduz o grau de ansiedade dos familiares e o risco de abuso sexual a que essas crianças estão sujeitas. Pode ainda atuar de maneira benéfica na fertilidade futura e na redução do risco de câncer de mama associado à menarca precoce. Devemos adequar a criança para o que é normal para a faixa etária e assim melhorar sua qualidade de vida. Outro objetivo do tratamento é a otimização da altura na vida adulta, ou seja, adequar a estatura final ao canal familiar. O avanço da maturação óssea, secundário ao efeito dos esteroides sexuais, determina o fechamento prematuro da cartilagem de crescimento e reduz a estatura final. O tratamento promove a desaceleração do avanço da idade óssea com retomada da velocidade de crescimento normal. Como é Feito o Tratamento? O tratamento depende da causa. Na puberdade periférica pode ser feito com medicamentos ou até cirurgia. A puberdade precoce central, que é causa mais comum, é tratada com medicamentos, os chamados análogos do GnRH. Essa medicação é administrada via intramuscular ou subcutânea, e leva a supressão dos hormônios do eixo H-H-O, consequentemente, bloqueando o desenvolvimento da puberdade. Com o tratamento espera-se regressão dos caracteres sexuais, diminuição da velocidade de crescimento e não progressão da idade óssea. A duração do tratamento depende de alguns fatores como a idade da criança e idade óssea, mas geralmente é entre 1 e 3 anos.
Dra. Tatiana Nascimbem B. Marçal
CRM/MG 63798
Ginecologista e Obstetra - RQE: 34895 • Graduação em Medicina na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - FMRP/USP • Residência de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HCRP - SP • Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HCRP - SP • Mestranda em Tocoginecologia na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - FMRP/USP
46
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Cirurgia Plástica Se você pensa em recorrer a uma cirurgia plástica atente-se a essas recomendações Escolha um profissional habilitado e criterioso. Tenha uma conversa detalhada para assegurar o entendimento do procedimento escolhido. Atenção e disponibilidade são fundamentais. O sucesso e a segurança do processo dependem muito de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, expectativas e estilo de vida.
A decisão de se submeter a cirurgia é pessoal e é você quem deve decidir se seus objetivos podem ser atingidos e se os riscos são aceitáveis. Essa escolha deve ser madura e consciente. Para saber mais informações, consulte a fonte no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
www.cirurgiaplastica.org.br
Durante a Consulta • Discuta sobre as suas opções, a necessidade da cirurgia e suas limitações; • Entenda a técnica escolhida e a localização das cicatrizes; • Compreenda os prováveis resultados para alinhar as suas perspectivas; • Questione sobre a possibilidade de resultados desfavoráveis, riscos e complicações. Informações de Segurança • O procedimento deve ser realizado em local seguro e confortável para o médico e o paciente, em centro cirúrgico autorizado pela Vigilância Sanitária, com equipamentos e equipe completa e treinada para qualquer intercorrência. Use esta lista como um guia durante a consulta • Você foi treinado especificamente no campo da cirurgia plástica? Por quantos anos? • É especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica? • Sou um bom candidato a este procedimento? • Qual é o tipo cirurgia recomendada para o meu caso? • Qual a localização das cicatrizes? • O que o procedimento não é capaz de melhorar? • Onde será realizado? A instalação é autorizada pela Vigilância Sanitária? • Qual a composição da equipe cirúrgica e de anestesia? • O que se espera de mim para que os melhores resultados sejam obtidos? • Quanto tempo de recuperação e que tipo de ajuda vou precisar durante esse período? • Quais os riscos? E como são tratadas as complicações? • Quais são minhas opções se estiver insatisfeito?
Dra. Fernanda Gobbi Duarte
CRM/MG 44395
Cirurgia Plástica - RQE: 29414 • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - MG • Residência de Cirurgia Geral na Universidade Federal de Uberlândia - MG • Residência de Cirurgia Plástica na Universidade Federal de Uberlândia - MG • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
48
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Asma
A Asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vemse observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil.
Asma é uma doença comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões) causada por inflamação das vias aéreas. A asma causa os seguintes sintomas: • falta de ar ou dificuldade para respirar e fazer atividades físicas; • sensação de aperto no peito ou peito pesado; • chiado no peito; • tosse. Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às vezes desaparecendo sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez que não tem cura. A asma varia muito de pessoa para pessoa e num mesmo indivíduo. Tem épocas que pode ser muito leve e os sintomas desaparecerem e tem momentos em que pode piorar muito, necessitando atendimentos de emergência e até mesmo internação. As crises de asma também podem variar, umas sendo mais fortes do que as outras. A causa exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores: genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite- já se nasce com a doença) e ambientais que são fatores que quando o asmático é exposto a eles podem piorar muito a asma ou fazer aparecer sintomas. Alguns gatilhos apenas pioram os sintomas, outros pioram também a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da asma são: Ácaros (poeiras), fungos (mofo), pólens, animais de estimação, infecções virais, fumaça de cigarro, poluição ambiental, exposição ao ar frio. O diagnóstico da doença é feito pelos sintomas e sinais clínicos,e pela espirometria ou prova de função pulmonar. A asma não tem cura. Mesmo se você não tiver nenhum sin-
toma, a asma está presente. Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram muito os sintomas da asma e proporcionam o controle da doença. Assim, asmáticos tratados podem ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa saudável. A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas e tirar das crises, são as famosas “bombinhas”, que são broncodilatadores de curta ação. As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada. As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória. Os corticoides inalados são as medicações mais importantes para o tratamento da asma. Exatamente por serem inalados, são corticoides mais modernos e potentes, que podem ser usados em doses muito pequenas. Nessas doses, os corticoides inalados são seguros para ser usados em crianças, adultos, gestantes, diabéticos, enfim, quando forem necessários e não causam aumento de peso. O tratamento da asma deve ser individualizado, isto é, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro. Ou um mesmo tratamento pode ter sua dose modificada conforme a necessidade. Por isso, o tratamento da asma deve ser orientado pelo seu médico.
Dra. Thatiana Cimetta
CRM/MG 48016
Pneumologia Epirometria • Graduação pela Universidade Federal Uberlândia - MG; • Residência Médica em Pneumologia pela USP - Ribeirão Preto - SP; • Título de Especialidade pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
49
Tecnologias a favor da beleza Qualidade de vida e bem-estar é desejo comum entre homens e mulheres. Sentir-se bem é importante tanto no aspecto psicológico, como no físico. Afinal uma boa estética e saúde em dia é o cartão de visitas de toda pessoa. Pensando nisso, a medicina avançou muito nos últimos anos: e um dos maiores ganhos foi o uso da tecnologia do LASER.
Fala-se muito sobre LASER na prática médica. Seu uso vai desde o tratamento de doenças - neurocirurgia, ortopedia, urologia - como na parte estética; sendo um admirável aliado da DERMATOLOGIA. A indicação tomou proporções inimagináveis. O emprego da tecnologia caiu no gosto dos médicos e dos pacientes. Afinal, o laser pode ser empregado: • Na remoção de pelos; • Tratamento de lesões vasculares e pigmentares; • Terapêutico para envelhecimento cutâneo. Dentre inúmeras situações que são citadas em centenas de páginas de artigos científicos, indicadas nos consultórios e amplamente divulgadas pela mídia. O mercado é amplo e possui inúmeros equipamentos disponíveis para cada indicação. Esse leque de oportunidades é benéfico, pois permite uma maior especialização da tecnologia a fim de cada tratamento. Vamos abordar os principais tipos de laser e indicações. Contudo, vale salientar a importância de realizar o acompanhamento com supervisão médica. O mau uso do laser traz consequências como queimaduras, cicatrizes e outras complicações dermatológicas provenientes da aplicação incorreta que podem ser irreversíveis. Principais tecnologias no mercado brasileiro e indicações:
2) LESÕES VASCULARES Indicações: Hemangiomas, telangiectasias, rosácea. Como funciona: a absorção de energia pela hemoglobina provoca aquecimento local. A energia térmica produzida se espalha e provoca lesão do vaso, resultando em sua trombose e, posteriormente, o seu desaparecimento. Contraindicações: o laser Tecnologia disponível: NDYAG, LUZ PULSADA, LONG PULSED DYE
1) LESÕES PIGMENTARES Indicações: Tatuagens, sardas, melanoses (manchas de sol) Como funciona: a luz do laser será atraída pela cor do pigmento a ser destruído provocando a regeneração do tecido e despigmentação da área. Contraindicações: o laser Tecnologia disponível: Q Switched, Pulsed Dye, Ndyag, Laser de Rubi, Alexandrita.
4) RESURFACING Indicação: tratamento do envelhecimento cutâneo e cicatriz de acne. Como funciona: são procedimentos um pouco mais dolorosos que promovem a destruição das camadas mais superficiais da pele. Consequentemente estimula o colágeno e a reconstrução epitelial. Na grande maioria dos casos, devem ser realizadas várias sessões e com um intervalo maior. O tratamento é progressivo. Contraindicações: gravidez, uso de medicamentos fotossensibilizantes. Evitar exposição solar. Tecnologia disponível: CO2 FRACIONADO, ERBIUM. O mercado é múltiplo e a medicina só tem a ganhar com essa diversidade tecnológica. Aparelhos mais eficazes e modernos vão surgindo dia após dia em velocidade assustadora. Todavia, os avanços eficazes são possíveis se testados e confirmados por um profissional médico. Somente o dermatologista é responsável e capaz de indicar o melhor procedimento ao analisar RISCOS X BENEFÍCIOS que cada tecnologia proporciona a favor da saúde e beleza.
3) DEPILAÇÃO Indicação: remoção de pelos. Como funciona: elimina o pelo porque a sua energia, em forma de luz, é atraída e captada pela melanina (pigmento presente na haste do fio e responsável pela sua coloração). Essa energia térmica destrói ou retarda a capacidade de o folículo produzir um novo fio. Vale ressaltar que quanto mais espesso e escuro o pelo melhor a eficácia do tratamento. Contraindicações: o laser não atua em pelos brancos ou claros. Já em peles escuras deve-se realizar várias sessões com menor energia. Evitar o bronzeamento. Tecnologia disponível: LASER DE DIODO (EX: LIGHT SHER), LUZ PULSADA, ALEXANDRITE, ND YAG
Dra. Juliana de O. Silva Morano
CRM/MG 37588
Dermatologista - RQE: 30181 • Formada na Universidade Federal de Uberlândia - MG; • Título de Especialista em Dermatologia pela AMB; • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Educação Médica Continuada pelo Credesh-Ufu em Dermatologia Sanitária e Hansenologia.
52
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Diabetes
Revolução no tratamento, será o fim das picadas? O Brasil é o quarto maior país em número de casos de diabetes, tem aproximadamente 14 milhões de diabetes .Oferecer novas possibilidades de tratamentos, com maior comodidade, eficácia e controle dos níveis de açúcar no sangue: estes têm sido os focos de diversos estudos nas últimas décadas, com o objetivo de tornar a vida dos diabéticos mais simples e fácil. Nos últimos anos, ocorreram vários lançamentos de medicações, novas classes medicamentosas para o tratamento via oral e injetável, vários tipos de glicosímetros e novas bombas de insulina. Novo glícosímetro, será fim das picadas? A maior novidade que está sendo aguardada e que vai revolucionar o tratamento , é um novo glicosímetro (aparelho que mede a glicemia capilar), que foi lançado na Europa, e pode chegar ao Brasil no primeiro trimestre de 2016. Esse aparelho tem um sensor de glicemia que terá duração de 14 dias , podendo substituir as famosas picadas nas pontas-de-dedo. O novo sistema funciona com sensor instalado na parte de trás do braço, como se fosse uma microfilamento, quase tão fina quanto um fio de cabelo que fica em contato com liquido intersticial, de onde verifica a glicemia. O leitor eletrônico do tamanho de smartphone capta os dados que são transmitidos por rede sem fios, informando o histórico das últimas oito horas. Novos medicamentos Para tratamento da diabetes tipo2 , além das medicações já lançadas no mercado brasileiro, como os inibidores DPP-4(vildagliptina, sitagliptina, saxagliptina, linagliptina e alogliptina) e análogos de GLP-1(exenatide, liraglutina, lixisenatide), temos uma nova classe de medicações, inibidores da ação SGLT-2( dapagliflozina, canagliflozina e empagliflozina), que ajudam a diminuir a glicemia ao eliminar, através da urina, o excesso de açúcar no sangue; podem também ajudar na perda de peso e redução níveis pressóricos. Novos estudos ainda estão sendo realizados para garantir segurança e possíveís reações adversas. O FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou um novo medicamento dulaglutide, é injetável que faz parte de uma nova classe de drogas chamada GLP-1, cuja ação consiste em estimular o pâncreas a produzir maiores quantidades de insulina após as refeições. A vantagem é que uma aplicação semanal, junto com exercícios físicos e dieta adequada, ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue de diabéticos. Segundo o FDA, o dulaglutide pode ser prescrito individualmente ou ser combinado com outros medicamentos já existentes contra o diabetes tipo 2. O remédio deve ser recomendado apenas aos pacientes que não conseguiram controlar a doença com a prática de atividades físicas e alimentação correta. A droga ainda não está disponível no Brasil. Mesmo com a autorização do FDA, o laboratório deverá fazer novos testes com o dulaglutide para dar informações mais precisas sobre os possíveis efeitos adversos da droga, que ainda não estão claros. Outro lançamento foi uma nova insulina (degludec) usada apenas uma vez ao dia, cuja duração de ação é maior que 42 horas, o que permite a flexibilidade do tempo de dosagem no dia a dia, quando necessário, sem comprometer a eficácia ou o risco de hipoglicemia. É a primeira insulina a oferecer a flexibilidade na escolha do momento para sua administração. Infusão inteligente de insulina Já existentes no mercado há vários anos, as bombas de insulina tem apresentado a cada ano mais inovações, capazes de gerenciar melhor a entrada da quantidade de insulina no sangue. É utilizado bomba de insulina com sensor, esse Sistema de Infusão suspende a insulina antes de a hipoglicemia acontecer, ou seja, quando os índices glicêmicos estão em queda, o bloqueio já é realizado, o que evita que o paciente entre em hipoglicemia. Quando os níveis de glicose se estabilizam, a insulina volta a ser liberada. Apesar de tantas novidades e tecnologias para ajudar o paciente diabético, nada substitui uma boa alimentação (dieta balanceada, rica em fibras e visando perda de peso), atividade física regular (pelo menos 150 minutos semanais) e orientação do seu endocrinologista em relação a esse arsenal terapêutico.
Dra. Daniela Tolentino Paro
CRM/MG 32786
Endocrinologista e Metabologia - RQE: 11734 • Formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais - MG • Residência em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade Federal de Uberlândia - MG • Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
53
Dor no ombro Quando suspeitar de uma ruptura do tendão? A primeira descrição da lesão do manguito ocorreu na Inglaterra em 1834 e desde então essa patologia vem sendo constantemente estudada com seu tratamento tanto cirúrgico quanto conservador aprimorado ao longo desses anos.
O manguito rotador é um complexo muscular do ombro do qual fazem parte basicamente 4 músculos: o subescapular que é responsável pela rotação interna do braço; o supraespinhal responsável pela rotação externa e abdução do braço (é o mais acometido nas lesões do manguito rotador); o infraespinhal também associado a rotação externa (e quando as lesões do supraespinhal são extensas, essas podem acometer o infraespinhal também); e o redondo menor. A o tendão da cabeça longa do bíceps é considerada como sendo uma parte funcional do manguito rotador, o quinto músculo. Os requisitos para uma função normal do manguito são: músculos do manguito fortes e saudáveis, o relaxamento adequado da capsula articular, tendões intactos, um contorno suave/ liso da superfície do arco coracoacromial, uma bursa fina e lubrificada, dentre outras. Uma desordem nesse complexo mecanismo aparentam ser as causas das lesões, especialmente quando há um desequilíbrio entre os músculos responsáveis pela rotação externa e interna da articulação do ombro. A lesão do manguito rotador é uma lesão degenerativa, Uhthoff e Sarkar concluíram que o envelhecimento é o fator isolado mais importante na contribuição (patogênese) das lesões do manguito rotador. Essa lesão pode ser parcial ou completa, aguda ou crônica, traumática ou degenerativa; e com grande frequência ela é bilateral. Fatores que contribuem para lesão: trauma, atrito, isquemia (falta de circulação sanguínea no tendão), abrasão subacromial.
A incidência dessa lesão abaixo de 40 anos é muito pequena, aumentando na faixa etária entre 50 e 60 e continua a aumentar nos pacientes com mais 70 anos de idade. Neer, um dos maiores estudiosos dessa patologia, demostrou que a lesão do manguito é uma lesão degenerativa, que ocorre predominantemente na faixa etária entre 50 a 60 anos, em em sua maioria em pessoas com vida levemente sedentária sem histórico de trauma ou trabalho braçal, ao contrário do que o senso comum nos leva a pensar. Nessa perspetiva, em um de seus estudos com 233 pacientes ele pode observar que 70% das lesões ocorriam em pessoas sedentárias com trabalho leve. Inumeras são as causas de dor no ombro: tendinopatias, bursite, síndrome do impacto, capsulite adesiva, instabilidade glenoumeral crônica, artrose acromioclavicular. Mas quando suspeitar que ela está relacionada a ruptura do tendão? A dor é o principal sintoma (especialmente a dor que piora a noite, a que acorda o paciente no meio da noite). Outros são: perda da força no braço acometido, rigidez articular, crepitação (estalidos) dolorosa, instabilidade articular. Porém em alguns paciente a ruptura pode ocorrer sem causar sintomas se manifestando apenas num estágio avançado quando a lesão vai aumentando de tamanho. Então, a dor com característica de piora noturna é o principal sinal de que os sintomas possam estar relacionados a uma possível ruptura do tendão. Um exame clínico bem feito pode diagnosticar com exatidão a lesão. Os exames de imagem de maneira complementar vem confirmar a lesão e apresentar as características da mesma, como: parcial ou completa, o tamanho, lesões associadas (pex do tendão do cabo longo do bíceps), etc. A radiografia já nos
Dr. Cassiano Diniz Carvalho
mostra sinais indiretos da lesão como a redução do espaço subacromial. Com o ultrassom já é possível ver a lesão e estimar seu tamanho; contudo, a ressonância magnética é o padrão-ouro. O tratamento deve ser individualizado para cada paciente e para o tipo de lesão que o mesmo apresenta. Para as lesões parciais o tratamento conservador sempre deve ser a primeira escolha. Esse consiste em medicação antiinflamatória, uma fisioterapia adequada seguida de uma reabilitação da cintura escapular (ombro) para equilibrar as forças de todo seu complexo muscular. Dessa maneira, o paciente após a fisioterapia continua seu tratamento no pilates ou na academia de musculação. A indicação cirúrgica nas lesões parciais ocorre basicamente na falha no tratamento conservador, quando este é realizado de maneira adequada e por um período de 3 a 6 meses. Ou ainda quando a lesão parcial acomete mais de 50% da espessura do tendão, sendo que o tratamento conservador ainda é indicado nesses casos. Nas lesões totais a indicação cirúrgica é imperativa devido as altas taxas de insucesso do tratamento conservador, da progressão (aumento do tamanho) da lesão, e a evolução para artrose (desgaste da articulação) - denominada artropatia do manguito rotador. O tratamento cirúrgico é feito por artroscopia, por vídeo, através de pequenas incisões na pele de 0,5 cm. Sendo uma cirurgia minimamente invasiva e de baixa morbidade. É muito importante esclarecer de maneira adequada o paciente, identificar o que mais o incomoda e perceber quais são seus anseios e objetivos em relação ao tratamento. Somente dessa maneira teremos êxito no tratamento.
CRM/MG 44236
Ortopedista e Traumatologia - RQE 30646 • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; • Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
54
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Agradecimentos: Foto Mauro Marques | MatĂŠria Revista Interiores
MAURO MARQUES
LUCIANA MARIA & GEORGE IGLESIAS
Construtora Castro Gontijo Estilo e perfeição no que faz
esde o início de sua trajetória, a Construtora Castro Gontijo apresentou um estilo diferenciado de ser e de trabalhar. A excelência no acabamento de suas obras, o design arrojado de seus projetos, o nível elevado de produção e a satisfação de seus clientes, são características marcantes da Construtora.
58
Nós sempre sonhamos em construir uma casa onde pudéssemos receber nossa família e amigos com segurança e conforto. Então compramos o terreno dentro do condomínio e buscamos a Construtora Castro Gontijo, que desde o primeiro contato nos atendeu muito bem. Foi 1 ano de construção, ficamos muito satisfeitos, o projeto foi executado como planejado desde o começo até a sua entrega. Parabéns Castro Gontijo e seus associados, continue a ser diferente no mercado!
Depoimento Proprietários Caroline Rodrigues Andrade Curi, Artur Enrique Andrade de Assis, Gutemberg Curi de Faria Junior e Enzo Medeiros Andrade Curi.
Agradecimentos: Foto Mauro Marques | Matéria Revista Interiores
59
Desde o início de sua trajetória, a Construtora Castro Gontijo apresentou um estilo diferenciado de ser e de trabalhar. A excelência no acabamento de suas obras, o design arrojado de seus projetos, o nível elevado de
Agradecimentos: Foto Mauro Marques | Matéria Revista Interiores
60
produção, e a satisfação de seus clientes, são características marcantes da Construtora. Relacionamentos baseados em confiança, respeito, simpatia e cordialidade com seus clientes, colaboradores e
Há um ano concretizamos o sonho de morar em nossa casa, tudo foi planejado, escolhido e construído com muito cuidado, sendo que cada cômodo conta um pouco de nossa história sob nosso olhar. Para isso contamos com a Castro Gontijo que foi essencial para a realização desse sonho. Depoimento Proprietários Hugo Leonardo Marques de Jesus e Ana Cândida Naves R. Siquierolli
61
A Castro Gontijo foi essencial na realização do nosso sonho, pois nos ofereceu o projeto que tanto queríamos e durante um ano foi executado com todos os detalhes. Hoje podemos desfrutar com nossas famílias e amigos. Depoimento Proprietário
62
Desde o início de sua trajetória, a Construtora Castro Gontijo apresentou um estilo diferenciado de ser e de trabalhar. A excelência no acabamento de suas obras, o design arrojado de seus projetos, o nível elevado de produção, e a satisfação de seus clientes, são características marcantes da Construtora. Relacionamentos baseados em confiança, respeito, simpatia e cordialidade com seus clientes e colaboradores.
Equipe selecionada e treinada.
Há 8 anos Construindo Alto Padrão UBERLÂNDIA/MG
Agradecimentos: Foto Mauro Marques | Matéria Revista Interiores
34 3235 9995
63
Doença de Alzheimer Uma Doença da Família
A Doença de Alzheimer é o principal tipo de demência, acomete cerca de 35 milhões de pessoas no mundo. Os sintomas iniciais são discretos, como perda da memória recente, muitas vezes passando despercebido pelos familiares, mas com piora progres-
O Idoso corresponde a uma importante parcela da população brasileira, cerca de 14,9 milhões de pessoas, portanto tudo que envolve o envelhecimento é muito importante.
siva ao longo do tempo. Alterações do humor e comportamento são comuns com a evolução da doença, inclusive com alucinações e agressividade em alguns casos. A família é fundamental no tratamento do paciente, familiares passam a ser cuidadores. Muitas vezes, o cuidador principal também é idoso, pois é o cônjuge ou filho/a que também é idoso. O paciente necessita sentir-se acolhido e seguro, onde a presença do cuidador sempre traz afeto e carinho. Esse cuidador precisa estar com a saúde física e mental preservada, sendo muito importante o médico sempre se preocupar com ele também. A estrutura da família muda após o diagnóstico da doença, com necessidade de maior participação dos familiares no cotidiano do idoso, nas fases iniciais acompanhando ele nas atividades de rotina como ir ao banco, supermercado ou farmácia, nas fases moderadas auxiliando nas atividades simples como alimentação e uso do banheiro, já na fase avançada cuidados como, higiene pessoal e mobilização na cama ou cadeira. O papel do Geriatra não está restrito ao diagnóstico e medicações para o paciente, temos que olhar com profundidade para as famílias procurando tirar as dúvidas, dar conforto, orientar sobre cada etapa da doença, prevenir complicações clínicas e manter os cuidadores saudáveis para que possam oferecer um bom cuidado.
Dr. Tiago Ferolla Nunes
CRM/MG 47222
Geriatra e Clínico Geral - RQE: 24411 - 24412 • Residência de Geriatra e Clínica Médica pela USP/RP - SP; • Doutor em Geriatria pela USP/RP - SP; • Médico da UTI Adulto da UFU; • Membro Titulado da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; • Membro do Departamento de Geriatria do Hospital Santa Genoveva.
64
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Implantes Implantes dentários são estruturas de titânio posicionadas cirurgicamente no osso maxilar ou mandibular, abaixo da gengiva para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.
Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um
pelo seu dentista, é uma prótese que confere boa estética e
suporte estável para os dentes artificiais. Próteses parciais e
é uma ótima opção para quem pretende fugir da dentadura,
totais montadas sobre implantes não escorregarão nem mu-
além de oferecer a oportunidade de apresentar em grande
darão de posição na boca, um grande benefício durante a
parcela dos pacientes a condição de realizar a instalação da
alimentação e fala. Essa modalidade de prótese é chamada
prótese dentária no pós-operatório imediato.
“prótese sobre implante” e confere ao paciente mais seguran-
Essa técnica deve ser planejada de maneira interdisci-
ça em todas as funções bucais proporcionando uma situação
plinar, sempre levando em questão as condições cirúrgicas
mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.
e protéticas para cada paciente. A satisfação dos pacientes
O modelo de prótese total sobre implantes fixada em 4
após esse tratamento é muito significativa, pois devolve o
a 8 implantes em média é chamada de Protocolo inferior ou
bem-estar social e funções de mastigação, deglutição e fona-
superior. Esse tipo de prótese é parafusada e retirada apenas
ção que antes estavam comprometidas.
Dr. Sérgio Antônio A. Costa
CRO/MG 34657
Dentista Bucomaxilofacial • Graduado pela Fundação Educacional de Barretos - SP • Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela Associação Brasileira de Odontologia
Fone: 34 3235 3268 Celular: 34 9194 2906/9166 8447 Av. Vasconcelos Costa, 962 - Martins - Uberlândia - MG
66
Prótese sobre implantes As reabilitações com próteses sobre implantes podem ser uma boa alternativa à ausência de um ou mais dentes. Trata-se de um procedimento seguro, confiável e previsível, desde que executado por um profissional experiente, bem treinado e que utilize um implante dentário da melhor qualidade e procedência. Nesse tipo de tratamento, é preciso planejar primeiro a prótese observando os espaços e opções de materiais convenientes às diversas situações. Após essa etapa, realiza-se a cirurgia de instalação dos implantes. Em determinadas ocasiões, será necessário a confecção de um guia cirúrgico para favorecer a melhor direção de instalação do implante,facilitando a elaboração final da prótese.
Basicamente existem 3 tipos de reabilitação com próteses sobre implante: 1: Overdenture (removível) A overdenture é uma prótese de todos os dentes, removível, instalada sobre dois ou quatro implantes, dando condições adequadas de retenção e higienização. É uma prótese de custo mais baixo do que a prótese fixa. Os dentes são feitos de resina acrílica.
2: Protocolo (Fixo) É uma prótese fixa, de todos os dentes, parafusada ou cimentada sobre implantes. A principal vantagem é devolver a função mastigatória e estética. Com o sistema comum de dentaduras, o paciente tem em média 20% da eficiência mastigatória, já com o protocolo fixo sobre implantes, esse percentual sobe para até 85%. Nesses casos, os dentes podem ser confeccionados em resina acrílica ou porcelana. Em algumas situações, é possível instalar o implante e moldar a prótese no mesmo ato. Após a instalação da prótese, as orientações sobre a higienização devem ser seguidas, bem como os retornos para avaliações. 3: Parcial (fixa) É uma prótese fixa, parafusada ou cimentada sobre implantes, para substituição de um ou mais dentes. Eventualmente, logo após a cirurgia, pode-se fazer o dente em resina acrílica, fixo e provisório sobre o implante. Apesar dessa técnica se chamar carga imediata, a prótese deverá ser preservada contra possíveis excessos de mastigação ou trauma de oclusão durante os primeiros 3 meses. Após esse período, um dente definitivo de porcelana será instalado. A higienização é simples e similar a de um dente natural.
A falta de um ou mais dentes pode provocar um desequilíbrio músculoesquelético, tendo como consequências, alterações estéticas, fonéticas, articulares, mastigatórias e até mesmo na digestão. Para que isso não ocorra e você tenha a manutenção de sua saúde, consulte-nos e faça uma avaliação.
Fisioterapia Domiciliar
Conforto Comodidade Praticidade A fisioterapia, uma profissão de 45 anos de idade de existência, é um segmento da área da saúde que dispões de técnicas e métodos direcionados em curar, prevenir e reabilitar. Não atua somente no processo patológico, mas também nas incapacidades e limitações imposta ao doente.
Com o passar dos anos, temos a valorização deste segmento de atendimento sendo a fisioterapia uma especialidade de grande importância para o futuro, isto pelo simples fato da longevidade da população. A fisioterapia domiciliar (fisioterapia em casa ou também conhecida como fisioterapia home care) é empregada a pacientes que não necessitam de internação iminente, é uma modalidade de atendimento programado e continuada à atividade ambulatorial. O seu diferencial é a readaptação do doente ao ambiente que vive. Prioriza a reabilitação para a independência funcional e o readapta para realizar as atividades do dia a dia. Desta forma, o atendimento em domicílio é vista com bons olhos, tanto pelos pacientes, bem como para os demais profissionais médicos. Os pacientes principalmente neurológicos ou que necessitem da fisioterapia respiratória recebem o atendimento no conforto de seu lar com maior comodidade. O atendimento domiciliar readapta os pacientes às atividades diárias dentro de casa, deixa a terapia menos cansativa e ajuda a família que, muitas vezes, tem que disponibilizar um grande tempo para acompanhar paciente na fisioterapia. Além dos cuidados preventivos, a fisioterapia domiciliar exerce o cuidado paliativo promovendo melhoria na qualidade de vida, ocasionada por doenças que levam à interrupção na continuidade da vida e, que muitas vezes, restrito ao leito. Assim permite ao doente uma reabilitação, sem que necessite abdicar do ambiente familiar, permitindo a interação doente/família, transformando o momento mais confortável e seguro. O tratamento fisioterápico se dá através de técnicas e métodos manuais, baseado em conhecimentos científicos e através de aparelhos que proporcionam vários métodos terapêuticos. Hoje em dia o emprego de aparelhos no tratamento está mais acessível na fisioterapia em casa. É possível termos uma clínica no atendimento domiciliar, pois muitos aparelhos já se encontram de forma compacta e portátil, não privando o paciente de nenhum recurso terapêutico oferecido em clínicas convencionais. Atuação da Fisioterapia Domiciliar O campo de atuação da fisioterapia é amplo, não limitando o atendimento domiciliar, pois dispomos de conhecimento e capacitação para o atendimento domiciliar em diversas áreas como: A fisioterapia respiratória, traumo-ortopédica, neurológica, reumatologia , geriátrica e na reabilitação cardíaca. Nosso atendimento abrange tanto paciente idosos, adulto, como crianças, que, por muitas vezes, devido à prematuridade, adquirem sequelas neurológicas e respiratória, que o quanto antes e intensivo o tratamento, influenciará na qualidade de vida no futuro. Assim, acompanhando a evolução de vida da população e preocupado com a saúde no futuro junto com a experiência profissional, A fisioterapia Nelson Porto , atuante há 15 anos no atendimento domiciliar , vem oferecer um estilo personalizado, individualizado e confortável de atendimento para os clientes com equipamentos de primeira linha, com um tratamento desenvolvido especialmente para você em domicílio. Dentre os benefícios que fisioterapia domiciliar proporciona, podemos destacar alguns, como: • • • • • •
Redução dos custos intra-hospitalares e locomotivos; Flexibilidade nos horários de atendimento; Menor exposição à infecção; Atendimento priorizado e personalizado; Conforto domiciliar; Participação e convivência com o familiar.
Dr. Nelso Rocha V. Porto
CREFITO4 43727F
Fisioterapeuta • Membro da ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer) • Membro da SBGG-RJ (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) • Membro da ASSOBRAFIR (Sociedade Brasileira de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva) • Pós-Graduado em Fisioterapia Cardiopulmonar - Universidade Gama Filho - RJ • Pós-Graduando em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia - AVM - Faculdade Integrada • Instrutor Especialista em Pilates - Metacorpus - RJ
68
Mamoplastia de Aumento
Prótese de Mama Mulheres que estão insatisfeitas com o tamanho ou tiveram alterações na forma de suas mamas podem obtê-las mais firmes e com um melhor aspecto estético através desta cirurgia. A cirurgia pode aumentar o tamanho das mamas ou deixá-las mais simétricas, aumentar seu volume ou reconstruí-las após perda total ou parcial. É importante lembrar que o implante mamário não consegue corrigir as mamas caídas. Nesses casos, geralmente é necessária uma mastopexia (lifting de mamas), que pode ser realizado em conjunto com esse procedimento.
Como pode ser feita a colocação da prótese? A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário (inframamária), pela axila ou pela região ao redor da aréola. Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Esses prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico. Quais os tipos de próteses disponíveis? Existem diversas formas e volumes de próteses mamárias para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil (baixo, moderado, alto, super-alto, cônico). O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e poliuretano. O volume é dado em (ml), e tende a ser proporcional às medidas da mama, tórax e altura da paciente, além das características pessoais de pele. A escolha ideal para cada caso será feita em conjunto pela paciente e pelo Cirurgião Plástico. Precisam ser trocadas a cada 10 anos? As Próteses atuais não precisam mais ser trocadas em intervalos de 10 anos, pois sua membrana é resistente, e além disso, o conteúdo é de gel coesivo (não vaza). Antigamente, elas podiam romper com o tempo. Podem dar rejeição? O silicone é um material bem tolerado pelo organismo, mas é um corpo estranho, que em pequena porcentagem de casos pode apresentar reações aos implantes, como alergia, encapsulamento da prótese ou rejeição.
Qual o tipo de anestesia utilizado? Os tipos de anestesia mais utilizados para cirurgia de mamoplastia de aumento são: anestesia local com sedação e anestesia peridural. Outros tipos também pode ser necessários, principalmente quando são realizados procedimentos em conjunto. É importante salientar que a escolha do tipo de anestesia a ser utilizado vai depender da consulta com o médico anestesista. Qual o tempo necessário de internação? Este tempo pode variar de acordo com cada caso, mas, em média, entre 12-24h. Quando vou ver os resultados da cirurgia? O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato. Porém, o resultado final só é visto após 3-6 meses, com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz. Quais cuidados devem ser tomados no pós-operatório? Deve-se evitar esforço com os braços e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 90 dias. Não pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, evitando o escurecimento da mesma.
Dr. Tales Faleiros N. Júnior
CRM/MG 41243
Cirurgião Plástico - RQE: 27718 • Doutorando em Ciências da Saúde - UFU - MG • Mestre em Biologia Celular (Cicatrização) - UFU - MG • Professor de Cirurgia - Medicina IMEPAC • Residência em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG • Residência em Cirurgia Geral - Hospital Heliopolis - SES/SP • Formado em Medicina pela Fundação Osvaldo Aranha - FOA/RJ MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
69
Nefrolitíase
Pedras nos rins Ocorrem pela cristalização de solutos, mais frequentemente oxalato/fosfato de cálcio e ácido úrico, na grande maioria das vezes, por saturação destes na urina devido a insuficiente ingesta hídrica, fatores dietéticos e metabólicos. O hábito de espiar a cor da urina e mantê-la sempre límpida com uma ingesta líquida adequada, por si só, reduz em 60% a chance de formação dos cálculos. Pedras estacionadas no rim, não geram grande desconforto , tendo mudança na clínica para forte cólica quando estes migram para o ureter, dor que será tanto maior quanto maior a capacidade do cálculo em impedir a passagem da urina. Podem causar obstrução urinária com perda gradativa da função renal. Fator de complicação encontramos na associação da litíase com processos de infecciosos levando à formação dos temidos cálculos coraliformes , tão grandes , que lembram corais marinhos e por isso recebem esse nome. Mais grave ainda é associação do quadro de infecção urinária com cálculos obstrutivos ,tendo má evolução, sendo urgente a desobstrução desse rim nesses casos. Sinais e Sintomas • Dor lombar súbita e intensa aumentada com batidas local (sinal Giordano) , irradiando para região hipogástrica , raíz da coxa , genitais e testicular no homem; acompanhada quase sempre de náuseas e vômitos; • Hematúria (sangue na urina); • Desejo incessante de urinar, dor uretral; • Calafrios , febre e septicemia em casos com infecção envolvida.
Cólica renal ninguém esquece: “dói mais que um parto”, “parece uma facada nas costas”. São depoimentos de pacientes que já sofreram desse mal , tamanha a intensidade da dor . Estima-se que cerca de 10% da população brasileira já tiveram, têm ou terão cálculos renais sendo portanto patologia de grande prevalência.
Diagnóstico • Urina tipo I e Urocultura : hematúria , cristais e piócitos; • Hemograma : nas associações infecciosas; • Creatinina /Ureia: função renal no sangue; • Ultrassom : avalia estrutura anatômica renal , presença de cálculos ou dilatação renal, limitado para cálculos ureterais; • RX abdome: calcificações em trajeto urinário que sejam impregnadas pelo cálcio (oxalato/ fosfato de cálcio -85%), com limitações para visualização de cálculos de acido úrico (10%) que são radiotransparentes; • Urotomografia helicoidal: gold standart para litíase e estudo do aparelho urinário , permite verificar cálculos em todo trajeto urinário. Tratamento • Analgesia da dor com presteza; • Ingesta hídrica adequada para cada tipo de trabalho, clima e tipo de alimentação, sendo recomendado 2 a 3 litros de água por dia; • Evitar consumo de alimentos que predispõem à formação de cálculos : excesso proteínas ( carne 100g/dia) , sal (pelo sódio) na forma simples ou industrializada (condimentos e refrigerantes). Buscar ingesta de sucos cítricos que possuem fator de proteção (citrato) contra formação de litíase urinária; • Dissolução com medicações, pedras pequenas (menores 4mm); • Litotripsia Extracorporea por Ondas de Choque (LECO) : método de fragmentação por ondas vibratórias para abalar estrutura de cálculos com densidades menores , preferencialmente entre 5 e 10 mm de tamanho, tendo inconveniente de riscos de hematomas renais , fragmentação parcial do cálculos e não garantia da eliminação dos fragmentos; • Litotripsia ENDOSCÓPICA: método mais moderno com microcâmeras que ascendem pela uretra até cálices renais , utilizando força do laser para fragmentação de cálculos de qualquer tamanho ou densidade, com alto índice de sucesso sem maiores danos ao parênquima renal, tendo inconveniente do alto custo; • Litotripsia Percutânea: método de tratamento com orifícios cutâneos que chegam até o rim, tendo inconveniente de dano pontual ao parênquima renal e risco maior de complicações com hemorragias; • Cirurgia Convencional.
Dr. Ali Mustafa Cheik Jr.
CRM/MG 37443
Urologista | Cirurgião Geral • Cirurgião Geral e Urologista pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - MG • Diretor do Departamento de Urologia do Hospital Santa Clara - Uberlândia - MG
70
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
Contracepção A escolha do método anticoncepcional deve ser uma opção individual perante as vantagens e inconveniências de uma em relação às outras. As informações são passadas durante a consulta com ginecologista e sua equipe saúde. Dentre os mais difundidos temos: A) Métodos naturais: requer uma motivação elevada e conhecimento do próprio corpo. Devido a baixa eficácia não são muito estimulados. São eles: Ogino-Knauss ou Tabelinha, Temperatura Basal , Billings ou do muco cervical, Sintotérmico, lactação – amenorreia e coito interrompido. B) Anticoncepção de Barreira (Preservativo): Muito importante devido seu efeito duplo de anticoncepção e prevenção de DST, especialmente HIV. Além disso, aumenta a eficácia de qualquer método anticoncepcional que a mulher esteja usando.
A contracepção ainda hoje um tema polêmico relacionado não só com aspectos médicos, mas também religiosos, demográficos, políticos, sociológicos e antropólogos. Mas felizmente vem oferecer ao casal o direito à separação da sexualidade da procriação.
C) Anticoncepcional Hormonal: Quanto sua composição podem ser: A- Combinado ( Progestógeno + Estrógeno ); • Pílula ( esquema pausado, contínuo ou prolongado); • Adesivo dérmico; • Anel Vaginal; • Injetável combinado (Mensal); B- Progestógeno puro: • Minipílula; • Injetável de progestógeno (mensal ou Trimestral); • Implantes; • DIU de levonorgestrel. O ginecologista baseia-se nos critérios de elegibilidade dos anticoncepcionais hormonais para orientar a melhor e mais segura escolha para cada paciente. D) Contracepção intrauterina e cirúrgica. Os DIUs podem ser de cobre ou hormonal (levonorgestrel). Ambos são de alta eficácia e de fácil utilização, podendo durar de 5 a 10 anos dependendo do DIU. Quanto às técnicas cirúrgicas, existem a laqueadura tubária e vasectomia. Ambas são seguras e não afetam a função endócrina dos ovários e nem dos testículos. Podem ser reversíveis, dependendo da idade , do tempo que foi realizada e da técnica utilizada. Podem ocorrer recanalizações tanto na laqueadura quanto na vasectomia em 0,5% dos casos. E) Contracepção de emergência. É reservado para casos de relação sexual sem proteção, uso inadequado do método ou estupro. Tem como objetivo evitar a gravidez indesejada numa segunda oportunidade anticoncepcional. Geralmente é feito com método hormonal (levonorgestrel), em dose única até 72 horas após o coito. Apresenta boa eficácia ( 85%) e tolerabilidade. Não é abortivo. Impede a ovulação e altera o transporte do espermatozoide para evitar a fecundação. Independente do método utilizado, será sempre necessário o acompanhamento com profissional da saúde.
Dra. Carla Patrícia Barreto
CRM/MG 39953
Ginecologista e Obstetra • Formada em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU - MG • Residência em Ginecologista e Obstetrícia Pela Universidade Federal Uberlândia – UFU - MG MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8
CURTAS
Revista Saúde comemora 11 anos
Revista Saúde comemora 11 anos
Os diretores Marcelo Adriano Lopes da Silva e Ueslei Dias Rampani comemoraram os 11 anos da marca Revista Saúde em um grande evento realizado na cidade de Umuarama-PR.
A dupla mais afinada do Brasil Chrystian e Ralf abrilhantaram o evento realizado em Umuarama-PR para comemorar os 11 anos da marca revista Saúde.
Inauguração Dermatologie
Doação de Sangue
No charmoso bairro do Fundinho foi inaugurado a “ Dermatologie”, comandada pelas dermatologista Dra Gabriela Queiroz Guliatto e Dra Fernanda Braga Junco, que trouxeram de São Paulo as mais novas tecnologias da área. A clínica conta com centro de laser, dermatoscopia digital (mapeamento corporal das pintas) e toda infraestrutura para melhor atendimento.
Os estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental I, do Colégio Marista Champagnat de Uberlândia, através do projeto “Viemos para servir”, promoveram uma campanha de doação de sangue com a comunidade escolar com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância deste ato e também torná-las doadores regulares. Doação de sangue: para quem doa são poucos minutos, para quem recebe é uma vida inteira.
GALERIA SOCIAL
Casamento Gabriella Costa e Rogério Araújo No dia 17/10/2015 aconteceu o enlace matrimonial entre Gabriella Costa e Rogério Araújo na Igreja Nossa Senhora do Rosário, o cerimonial ficou por conta do Marcus Vinicius E2 Eventos, a festa no Village Mall. A animaçao ficou por conta da Banda Venosa, Jean e Jefferson e Quinteto do Samba. Fotos por H.Stein.
GALERIA SOCIAL
40 Anos do Hospital Santa Genoveva Festa de comemoração dos 40 anos do Hospital Santa Genoveva, são quatro décadas de evolução e prestação de serviço em saúde, levando um atendimento de qualidade, com respeito e carinho por cada paciente, familiar e funcionário.
CURTAS
Congresso Brasileiro de dor
Dr. Cassiano Diniz em San Diego - EUA
Nos dias 30 de Setembro à 3 de Outubro foi realizado em Curitiba o 12º Congresso Nacional de Dor, onde a Dra. Simone Martinelli esteve presente e até ganhou um livro autografado da autora Dra. Fabíola Peixoto Minson
O Dr Cassiano Diniz Carvalho, Participou em Junho de 2015 congresso teórico-prático de Ombro em San Diego, Califórnia nos EUA no qual estiveram presente grandes Nomes da especialidades como, Stephen Burkart, Stephen Snyder, JP Warner, Pascal Boileau, Tom Norris.
Duee Pelle - TOP 100
Doação de Sangue - SINPROUD
As médicas da esquerda para a direita, Tatiana Nascimbem, Juliana de Oliveira, Karine Violatti, Fernanda Gobbi e Viviane Verônica, receberam o prêmio TOP 100 pelo reconhecimento da excelência e qualidade da Clínica em Uberlândia, Parabéns!
Criado no dia 13/07/15 (um dia antes do DIA DO PROPAGANDISTA) o Sindicato dos Empregados Propagandistas Consultores e Representantes de Vendas de Produtos Farmacêuticos de Uberlândia - ou simplesmente, SINPROUDI - mostra que está a frente do seu tempo e em sintonia com os anseios de sua classe e também da sociedade civil. Logo após a sua posse o SINPROUDI reuniu mais de 50 pessoas no Hemocentro de Uberlândia para que os propagandistas fizessem a doação de sangue e se cadastrassem no Banco Nacional de Doadores de Medula Óssea. Segundo a sua presidente, Anna Paula Couto, o SINPROUDI quer trabalhar pelos interesses da classe dos representantes de medicamentos de Uberlândia e ser um agente transformador da sociedade uberlandense.”
GALERIA SOCIAL
Amo Nutrir O projeto Visa a Introdução alimentar participativa, permitindo a exploração dos alimentos pelas crianças, dando-lhes a oportunidade de conhecê-las em suas diferentes formas e texturas, cores e sabores. Colocando literalmente as mãozinhas na massa, as crianças são estimuladas a experimentarem o próprio alimento preparado, com muita diversão, mas com responsabilidade. Tragam os seus Filhos!
Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MEDICINA Angiologia e Cirurgia Vascular Dr. Vinicius Eustáquio Ferreira da Silva
Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras
34 3217 9400
Dr. Rodrigo Garcia Prudêncio
Clínica Marianne Hanna: Rua Rodrigues da Cunha, 92 - Bairro Rezende
34 3236 8151
Dra. Viviane Verônica Fernandes de Freitas
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajara
34 3088 9561
Dr. André Ratto Colombo
Rua Francisco Sales, 297 - Bairro Martins
34 3235 6686
Dr. Tales Faleiros Nascimento Junior
Clínica Fases: Rua Botafogo, 295 - Bairro Maracanã
34 3214 5099
Dra. Fernana Gobbi Duarte
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras
34 3236 3378
Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras
34 3212 2600
Dra. Juliana Oliveira Silva Morano
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras
34 3236 3378
Dra. Michelle Juliana Magalhães
Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras
34 3212 9060
Dra. Daniela Tolentino Paro
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertinio, 365 - Bairro Martins
34 3257 7700
Dra. Joyce Chermikoski Ozawa
Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras
34 3212 9060
Dr. Tiago Ferolla Nunes
Clínica Pneumocenter: Rua Getúlio Vargas, 1835 - Bairro Tabajaras
34 3228 2002
Dra. Rosiane Oliveira Borges
Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras
34 3212 9060
Dra. Carla Monteiro Almeida Santos
Casa Centro Médico: Rua Vieira Gonçalves, 22 - Bairro Martins
34 3236 8925 34 3235 6998
Dra. Carla Patrícia Ferreira Barreto
Hospital Santa Marta: Rua Triângulo Mineiro, 937 - Bairro Copacabana
34 3219 3600
Dra. Tatiana Nascimbem Bechtjew Marçal
Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras
34 3236 3378
Dra. Théa Pacheco Santana
Clínica Santa Catarina: Avenida Getúlio Vargas, 230 - 3º Andar SL 305 - Bairro Martins
34 3088 9561
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertínio, 365 - Bairro Martins
34 3257 7700
Oftalmologia, Retina e Vitreo: Avenida Getúlio Vargas, 127 - Centro
34 3223 1116
Cirurgia Plástica
Clínico Geral Dr. Denicésar Coelho de Faria Dermatologia
Endocrinologia
Geriatria
Ginecologia e Obstetrícia
Nutrologia Dra. Daniella Fernanda Costa Oftalmologia Dr. Flávio Rabelo de Sousa Picosse 78
Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
Ortopedia Dr. Cassiano Diniz Carvalho
Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras
34 3217 9400
Dr. Estevão Marques dos Santos
Casa Centro Médico: Rua Vieira Gonçalves, 22 - Bairro Martins
34 3236 8925 34 3235 6998
Dr. Thiago Bortoletto Raddi
Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras
34 3217 9400
Dra. Simone Martinelli Reis
Centro Dermatológico Cirúrgico: Avenida Getúlio Vargas, 2054 - Bairro Daniel Fonseca
34 3221 6306
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertinio, 365 - Bairro Martins
34 3235 6998
Dra. Alba de Oliveira Campos Fabri
Clínica Vacina Neocentro: Avenida Raulino Cotta Pacheco, 55 - Bairro Osvaldo Rezende
34 3235 1126
Dra. Nádia Maria de Souza
Clínica Vacina Neocentro: Avenida Raulino Cotta Pacheco, 55 - Bairro Osvaldo Rezende
34 3235 1126
Dra. Adriana Castro de Carvalho
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertínio, 365 - Bairro Martins
34 3257 7700
Dra. Thatiana Cimetta
Centro Dermatológico Cirúrgico: Avenida Getúlio Vargas, 2054 - Bairro Daniel Fonseca
34 3221 6345
Clínica Pneumocenter: Rua Getúlio Vargas, 1835 - Bairro Tabajaras
34 3228 2002
Clínica IGEP: Avenida Getúlio Vargas, 689 - Centro
34 3291 2600
Dr. Frederico Alencar Souza
Rua Carmo Gifone, 290 - Bairro Martins
34 3214 3166
Dr. Sérgio Antônio A. Costa
Avenida Vasconcelos Costa, 962 - Bairro Martins
34 3235 3268
Dra. Andrea Rabelo de S. Carmona
Rua Padre Anchieta, 39 – SI 03 - Bairro Lídice
34 3235 7767
Dra. Francielle P. da Silva Coelho
Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras
34 3212 9060
Rua Machado de Assis, 501 SL. 111 - Centro
34 2154 0395
World Business Center: Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 1.205
34 3255 1735
Supera: Rua Marques Póvoa, - Bairro Osvaldo Rezende
34 3214 1700
Otorrinolaringologia Dr. Joslei dos Santos Paro Pediatria
Pneumologia
Reumatologia Dr. Hênio Fanni Filho Urologia Dr. Ali Mustafá Cheik Jr.
ODONTOLOGIA
FISIOTERAPIA Dr. Nelson Rocha V. Porto PERSONAL TRAINER Bruno Caixeta PSICOPEDAGOGIA Simone Vieira de Melo Shimamoto
79
www.maristanet.com.br
Faça acontecer.
Faça Marista.
Um lugar para crescer, descobrir e criar algo novo todo dia. Junte-se a estudantes e educadores que fazem acontecer.
INSCRIÇÕES ABERTAS - 3256-9000