WOW /waw/ 1. an exclamation of surprise, wonder, pleasure, or the like. 2(slang) a person or thing that is amazingly successful, atractive, etc. WOW 1. expressa satisfação, aplauso ou surpresa 1. expressa satisfação, aplauso ou surpresa.
SUMÁRIO#7 2015
4 GUESTLIST EDIÇÃO #7 8 WOW COVER REYNALDO GIANECCHINI 68 MADE IN BRAZIL Anthony Garcia 40 wow private view Victor Iemini 48 CAOS URBANO 68 WOW RETOUCH DIGITAL RETOUCH NÃO É PECADO! por Octavio Duarte 72 WOW art Alexandre Mury 82 WOW project Duda Molinos Zanini de Zanine Eduardo Pombal Eduardo Kobra Rogério Fasano 89 wow correio bilhete Reynaldo Gianecchini
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GUESTLIST BRUNNO RANGEL fot贸grafo REYNALDO GIANECCHINI SEXY MIND
FABRICIO MIRANDA fashion stylist REYNALDO GIANECCHINI
OCTAVIO DUARTE retoucher REYNALDO GIANECCHINI
ALE TOLEDO make up atist REYNALDO GIANECCHINI
CAROLINE FREITAS jornalista
HELENO MANOEL fashion stylist CAOS URBANO
Fernando Tomaz fot贸grafo CAOS URBANO
GLECINIA LOPES jornalista
TEO MIRANDA make up artist CAOS URBANO
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REYNALDO GIANECCHINI by Brunno Rangel
direção criativa Marcelo Feitosa edição de moda Fabricio Miranda produção de moda Fernando Batista beauty Ale Toledo retouch Octavio Duarte www.revistawowmag.com
look pink, TNG arma, BRESHOW
vestido, MARCHESA (trashchic) sapato, JIMMY CHOO brincos, CHANEL (trashchic) luvas, DIOR (trashchic)
camisa, RICARDO ALMEIDA calรงa, Ermenegildo Zegna
made in brazil
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Anthony Garcia @ anthonygarcia_atelier
Anthony Garcia tem 24 anos e é formado em Design de Projeto de Produto, na PUC-RJ. Precoce, sua jornada no ramo joalheiro começou em 2006, com apenas 14 anos, quando desenhou sua primeira joia durante uma viagem à Fernando de Noronha, após sugestão da mãe. O brinco de ouro branco com ametista agradou ao público e, desde então, ele não parou mais. Hoje em dia, suas joias misturam a força das pedras com a delicadeza do ouro e prata. Sobre a reação das pessoas ao saber de sua profissão, Anthony diz: “Acho engraçado a confusão das pessoas quando digo o que faço, afinal, não é sempre que se vê um jovem desenhando algo tão tradicional. Na minha faculdade, todos querem desenhar carros, bicicletas, motos futurísticas… E eu, fazer joias! Também estranham bastante o fato de eu ser um homem, o que é uma grande bobagem, pois todas as grandes joalherias do mundo foram criadas por homens”. Contrariando o convencional mundo das joias femininas, entretanto, o designer hoje também está com um projeto de joias masculinas. Esse projeto é voltado para um público, segundo ele, mais ousado, que não tem medo de se expressar e é confiante o bastante para não se importar com as opiniões alheias. No total, já foram seis coleções lançadas: Anton Hejda (em homenagem ao avô), No limite do desejo, Bonequinha de Luxo, Provence, Heféstos e a mais nova, lançada em abril 2015, Demeter. E de suas joias de maior sucesso é o bracelete em ouro amarelo inspirado nas esculturas do designer francês Bernar Venet, instaladas nos jardins de Versalhes e de Marly em 2011. sobre sua próxima coleção com previsão para final de 2015 : “Vai ser com referência nas mulheres que marcaram a história do mundo, como a Marilyn Monroe, a Frida Kahlo, a Édith Piaf. A gente vai pegar todas essas mulheres que foram muito importantes, fazer uma pesquisa e começar a criar”.
made in italy
cloud bag tod’s
wow private view
40 victor iemini @ victoriemini
A precisão do ínfimo em cena introduz a quem assiste um susto: e é essa linha inesperada e esse clique instantâneo que busca o fotógrafo VICTOR IEMINI, ele acompanha grupos do cenário teatral paulistano há 3 anos. O que hoje é registro do agora, daqui 20 anos será memória, e é essa função histórica, unida à vontade de fazer parte do ambiente familiar do teatro que incentiva o fotógrafo a, toda semana, clicar milhares de fotos em uma mesma peça na busca por esse estralo não elaborado – e, antes de tudo, impressionante. Os registros do autodidata, experimentais em essência e com a técnica lógica e dedutiva herdada do pai – que ensinou as propriedades físicas da fotografia antes mesmo dos primeiros cliques de Victor – são todos em preto e branco. Além de provocar maior isolamento do entorno, tirando proveito dos cantos escuros e paredes pretas dos teatros, a ausência de cor, segundo Victor, torna a fotografia atemporal: pode tanto ter sido tirada há três horas quanto há três décadas. O sensorial é parte fundamental do estético – e é nesse conjunto “estático” que está o vivo: o movimento em êxtase do teatro de São Paulo. VICTOR IEMINI, nascido em Taubaté, preza pela expansão popular da cultura e pela valorização dos teatros de grupo. Sua fotografia está longe de ser um elemento substituível da peça, mas nem por isso perde a presença como uma manifestação artística de igual grandiosidade: é a representatividade do teatro em um momento ímpar, carregado de tensão, história e autenticidade. Gabriela Soutello
WOW music
alok @ alok
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“As vezes eu fico espantado como minha carreira está tomando proporções assustadoras.”
Sabe aquela frase que todo mundo conhece: “Filho de peixe, peixinho é”? Então, isso resume a minha trajetória de vida. Sou Alok, DJ, filho de mãe e pai DJs pioneiros na música eletrônica nacional. E, como não poderia deixar de ser, fui influenciado por esse universo musical e agora em 2015, completo 12 anos de carreira, como DJ profissional. De lá pra cá, o cenário da música eletrônica passou por diversas transformações e agora, está no seu maior momento de ascensão. Não só porque os maiores festivais de música eletrônica estão chegando ao Brasil, porque estão investindo milhões aqui, é um lugar que tem um grande potencial. Mas, isso é um reflexo do mundo, o cenário está muito atrativo para a música eletrônica, está muito presente em todos os países. Há 12 anos, as pessoas não entendiam direito o que era um DJ, diziam: ‘Ah é um hobby né, mas você trabalha no quê?’, então não era uma profissão reconhecida, já nos dias de hoje, quando a minha irmã mais nova, fala no Colégio que sou DJ, ela se torna a mina mais popular da escola inteira, sabe! Além da música eletrônica estar em ascensão, ser DJ nos dias atuais te traz um status, você vira uma celebridade. Você vê grandes DJs tocando em estádios, isso só acontecia com Rockstars, praticamente. Então, o cenário mudou e essa nova geração que está vindo, chamada de Geração Y, é muito antenada, conectada na internet. Tenho diversos seguidores, de 18 a 35, 40 anos, mas ganhei muitos, entre 12 e 17 anos, e isso reflete que, antigamente, as pessoas tinham contato com a música eletrônica a partir dos 18 anos, até porque não podia entrar num club, balada, e hoje com a internet, isso acontece mais cedo, não sei se por conta dos vídeos que se tornam virais em alguns segundos quando caem na rede, mas, o fato é que mudou. Esse público não é o que lota minhas baladas hoje, porque nem podem entrar ainda, mas é um público que eu estou cativando para os próximos três, quatro anos, o grande desafio é como manter esse mercado, não perder esse público, mas, acho que da forma que está indo, que estamos fazendo, estou no caminho certo. Tomorrowland é um dos eventos mais importantes do mundo. Eu fiz minha estreia aqui no Brasil e foi a realização de um sonho, um DJ Brasileiro tocar, foi uma realização, e foi de uma forma orgânica esse reconhecimento, esse espaço. Tem muitos festivais lá fora, e eu tento fugir das fórmulas, eu não toco o que os outros DJs tocam, eu faço tudo, produzo, crio, eu sou produtor antes de ser DJ. E isso é o maior desafio, porque seria muito mais fácil tocar o que todo mundo toca e bombar a pista. Não gosto de ser rotulado, mas, se você conseguir bombar a pista com um conteúdo que eles não estão esperando, uma identidade única, é aí que você vê uma pessoa que cria tendências que consegue quebrar um ciclo, barreiras, criar um conteúdo novo. As perguntas que eu mais ouço lá fora, no exterior, são: Mas, o que você toca? Que som é esse? Qual seu estilo? E, essas pessoas me seguem, elas já escutam o meu som. Aí eu falo não sei, vamos chamar então, de new design. Eu faço diferente não tem como rotular. Ser o DJ número 1 do Brasil foi uma surpresa! Nunca tinha entrado em nenhuma votação, nunca meu nome tinha sido citado. Não pretendia ser popular, nunca pedi nada, foi ironia do destino. Foi uma estreia, me deu visibilidade, foi muito legal, e mais ainda, porque as pessoas já me conheciam só que eu nunca estava lá, entende! Por isso, a reação foi super positiva, porque todo mundo já me conhecia, só que eu não estava me expondo. Mas, tem o outro lado, a partir do momento que você se torna o Nº1 você tem que se manter lá, porque se cai para 2º, 3º é como se tivesse se desvalorizando. Isso é uma cobrança total, por isso, que eu não me expunha dessa forma, mas, agora ‘tá aí’, e esse é o desafio, se manter no topo sempre com meu diferencial. Agora estou concorrendo no TOP 100 Mundial!! ALOK
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caos urbano
foto Fernando Tomaz modelo Jou Bellini (WAY) concepção e edição de moda Heleno Manoel produção de moda Arthur Ribeiro e Otávio Rosselli beauty Teo Miranda (Besociety) com produtos Nars e Lowell assistente de fotografia Péricles Beirao camareira Flaviana Oliveira www.revistawowmag.com
paletó e colete, CAMARGO vestido, MELISSA legging, NIKE pochete, JANSSPORT chaveiro, LAB sapatos, B.LUXO anéis, Karin Reiter camisa cabeça, UMA
look total, Colcci bandeira, A La Garçonne anÊis e piercings, Karin Reiter pulseiras, Lab tutu, Casa Juisi
Camiseta, Calvin Klein bermuda, Adidas colar, Z贸ia colar de couro e an茅is Lab sunga, BUTCH
WOW id possíveis
joker by walmick campos
As identidades possíveis (#identidadespossiveis) surgiram a partir da seguinte questão: Será que todo mundo é o que parece nas redes sociais? Hoje somos muitos, somos múltiplos, temos variadas identidades possíveis; mas esse mix não apaga nossa primordial característica: a singularidade, o fato de sermos únicos. www.revistawowmag.com
foto: Andre Santos
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WOW art
MURY, Alexandre Nasceu em São Fidélis, interior do estado do Rio de Janeiro, no dia 13 de janeiro de 1976, onde reside. Artista por vocação, desde criança desenhou e pintou e aos 16 anos começou a fotografar. Em 1997, ingressa na Faculdade de Filosofia de Campos cursando Publicidade e Propaganda, que conclui em 2001. Lecionou em algumas faculdades entre 2003 e 2006, nos cursos de Comunicação Social e Design Gráfico. Atuou profissionalmente como diretor de arte em agências de publicidade de 2001 até 2010. Desde então, dedica-se exclusivamente ao trabalho de fotografia, participando de importantes coleções, como as de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva.
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wow project Diferentes vivências, vários humores, personalidades incríveis, profissões sólidas e respostas muito similares, sendo pessoas diferentes. www.revistawowmag.com
duda molinos MAKE UP ARTIST
O que é mais importante para você no seu trabalho? Em primeiro lugar a excelência no resultado final, em segundo a minha satisfação em fazê-lo da melhor forma possível, e é claro, que o cliente fique satisfeito! Descreva uma situação de trabalho que o tenha irritado? Detesto perder tempo sou objetivo. Indecisão me irrita. Descreva uma situação em que seu trabalho foi criticado. Nem pensar!
O que você acha WOW? É tudo que satisfaz o espírito. Você acha que a tecnologia defasou a arte? E de alguma forma sua profissão? De forma alguma. a tecnologia popularizou a arte e tornou possível outras expressões artísticas. Se pudesse mudar algo em como foi educado o que seria? hunnn não queria mudar nada não, acho que deu tudo certo.
Qual o maior motivo para você se manter na sua carreira? Eu adoro trabalhar!
Qual sua lembrança mais valiosa? Meu pai me levando na “cacunda” (nos ombros), me sentia grande e caminhava rápido.
Como você se mantém informado? Olhos ouvidos e mente sempre abertos e livres de preconceitos.
Se a felicidade fosse a moeda do país, que tipo de trabalho te faria rico? Eu não precisaria mudar de profissão.
O que você sente mais falta nas publicações atuais, que existiam quando você começou sua carreira e que não possam ser esquecidas futuramente? Originalidade e alma.
Você esta fazendo aquilo que acredita ou se acomodou com o que faz? Sempre acreditando e sempre querendo fazer melhor.
O que você acha da carência de ídolos com essa glamourização de celebridades instantâneas? Celebridades instantâneas são somente celebridades. Acho que o ser humano sempre encontra no decorrer da vida alguns ídolos, e normalmente eles (os ídolos) nem vivem o mesmo tempo que nós.
Até que ponto você controlou sua vida até aqui? Eu não controlei. Tudo que aconteceu de bom ou ruim até agora foi a vida que me apresentou.
Se você fosse um recém nascido e pudesse dar um conselho a si mesmo, qual seria? Vai na fé.