Revista Zás! Edição #007

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A edição James Bond da Revista Zás! traz as últimas estreias de filmes, que varia de mundos imaginários que colidem e personas roubadas a encantadoras araras azuis que viajam pelo Rio. Entrevistamos a banda Maldita, e ouvimos os últimos lançamentos do mundo da música. Entre em contato com o mundo do Guia do Mochileiro das Galáxias, que transforma nossas percepções do real. Confira também os lançamentos mais quentes de games. Em TV, conheça o seriado Shameless, que conta a história de um pai bebum que precisa da ajuda dos filmes para tocar a vida. E, confira o portfólio do artista carioca Draco, que nos contou um pouco de sua história!

Zás

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Dorian Gray é apresentado aos prazeres da cidade de Londres pelo carismático Henry Wotton (Colin Firth). Henry apresenta Dorian ao amigo e artista Basil Hallward, que resolve pintar um quadro para capturar a beleza jovial do rapaz. Nesse momento, Dorian faz a promessa de que daria até mesmo a alma para permanecer jovem e belo para sempre. E não é que seu desejo se realiza...

Eu Sou o Número Quatro (I Am Number 4)

Sidney Prescott (Neve Campbell) se tornou uma escritora bem sucedida e precisa retornar para Woodsboro para promover seu livro de auto-ajuda. Ela reencontra o sherife Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox), que agora formam um casal, além de sua prima Jill (Emma Roberts) e sua tia Kate (Mary McDonnell). O retorno da garota chamou a atenção de um novo Ghostface que surge para colocar todos na cidade em perigo.

O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray)

Pânico 4 (Scream 4)

Sucker Punch - Mundo Surreal (Sucker Punch)

nos cinemas Babydoll (Emily Browning) foi internada em um hospício por seu padastro, que deseja submeter a garota à uma lobotomia. Para fugir da tragédia, Babydoll usa a imaginação e cria um mundo de fantasia onde, com a ajuda das amigas, pode encontrar uma maneira de escapar dos problemas no mundo real. Porém sua imaginação vai longe demais e o limite entre real e imaginário é quebrado.

Nove jovens alienígenas fogem de Lorien para a Terra para escapar dos hostis Mogadore. A paz não dura muito e três deles são caçados e mortos. Depois de mudar de nome para John Smith e tentar viver como um jovem comum, o quarto sobrevivente completa 15 anos, data em que atinge a puberdade e ganha habilidades especiais. A tranquilidade se transforma em caos e ele vê ameaçada a vida das pessoas que ama.


Blu é uma arara doméstica que nunca aprendeu a voar. Quando a sua dona, Linda, descobre que no Rio de Janeiro vive a última fêmea da mesma espécie de Blu, a dupla parte para a cidade repleta de belezas naturais. O problema é que logo depois de chegar, Blu e Jade são sequestrados por um grupo de contrabandistas de aves bastante atrapalhados. Blu terá que enfrentar os seus medos e aprender a voar para sair dessa.

VIPs - Histórias reais de um mentiroso

Nicolas Cage assume o papel de Milton, um criminoso linha dura que deixa a cadeia em busca de vingança. Ele tem apenas três dias para impedir que um culto de assassinos fanáticos, que mataram a sua filha, tirem também a vida de sua neta recém-nascida sob a lua cheia. Ele consegue o apoio da linda garçonete Piper e começa a busca para salvar o bebê, sua última conexão com a humanidade.

Rio (Rio 3D)

(Drive Angry)

Fúria sobre Rodas

Sem Limites (Limitless)

O escritor Eddie Morra (Bradley Cooper) sofre com um bloqueio criativo. Seu sofrimento termina quando um amigo oferece um remédio revolucionário que torna possível utilizar 100% da capacidade cerebral. Eddie tira proveito de suas novas capacidades e se transforma no rei de Wall Street, o que chama atenção do empresário Carl Van Loon (Robert DeNiro) que o contrata para fechar o negócio mais importante de sua carreira.

Wagner Moura vive um vigarista que finge ser outras pessoas em uma busca constante para descobrir a si mesmo. Entre a vida de aviador, líder de facção criminosa e outras 13 identidades diferentes, Marcelo engana jornalistas, celebridades e até mesmo guardas do sistema penitenciário de Bangu. Golpe atrás de golpe, o jovem assume a vida dos outros para não ter que conviver com a própria identidade.


entrevista

O som e a cara da 6

Maldita

por Artur Guimar達es


As vezes é preciso mais do que sons e palavras para uma banda mandar seu recado. A Maldita nasceu há mais de dez anos, quando Erich, que produzia filmes de terror, procurava novas formas de manifestar as suas ideias. Música pesada, letras fortes e visual que chama bastante a atenção são a base da banda carioca que passou uma década conquistando fãs fiéis. Depois de abandonar o nome Malachi e de algumas trocas nos integrantes, a Maldita cresceu na cena independente e dividiu o palco com nomes como Faith no

More, Jane’s Addiction e Deftones. Hoje, a banda é formada por Erich (vocal), Magrão (baixo), Lereu (guitarra) e Vidaut (bateria). Recentemente, eles lançaram o álbum Nero, produzido por Stanley Soares, que trabalha com a banda Sepultura. Conversamos com Erich que falou sobre a banda e o novo disco.

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entrevista

Revista Zás!: O show de vocês é bastante performático, com direito a sangue falso, coleiras e simulações de sexo, a que ponto a imagem ajuda a complementar o som da banda? Erich Mariani: A imagem torna o CD de áudio em multimídia. Complementa bastante. Quando me faltam palavras para dizer o que sinto, posso me utilizar de uma figura plástica como o sangue por exemplo. Creio que a palavra seja um dos elementos mais fortes da Maldita, mas as vezes com certos atos posso ser ainda mais direto. Por exemplo, se eu tirar a camisa no meio de um show e estiver cheio de cicatrizes frescas, os fãs entenderão que eu venho passando por uma fase ruim, e eles podem se identificar com isso e constatarem que não estão sozinhos em sua angústia. RZ!: Como avaliam o atual cenário na música independente no Brasil? Erich Mariani: Estranho. Tem muita coisa legal, mas eu sinto que a galera não está se unindo. O grande barato de ser independente é poder fazer o que quiser, igual a quando deixamos de morar na casa dos pais, e me parece que por algum tipo de rebeldia adolescente, o povo das bandas independentes não faz questão de se unir a outras bandas, isso dificulta na hora de se formar um genuíno movimento.

RZ!: Tem bastante espaço para bandas independentes no Rio de Janeiro? Erich Mariani: Que eu saiba, não! São poucos os espaços de bandas de rock aqui na cidade, que dizem ser maravilhosa. Até tem produtores bem intencionados, que fazem eventos de rock alternativo e rock independente, mas assim como o inferno é cheio de pessoas bem intencionadas, as cenas nunca viram. RZ!: A internet e as novas tecnologias influenciaram o som da banda em algum ponto? Erich Mariani: Sim, com certeza. Cada vez mais flertamos com elementos de música eletrônica, especialmente devido ao contato íntimo que a internet nos permite ter com a tecnologia de ponta do mundo inteiro. Antigamente, nos anos 90, um sintetizador era como um computador da primeira guerra mundial, quero dizer, gigante, caro e difícil de manipular. Falando em contato íntimo, eu acredito que de uns anos para cá, graças à internet, as pessoas tem se tornado mais safadas, se é que você me entende, e vejo isso acontecendo também com as letras da Maldita, vou fazer uma meditação sobre isso e ver se é uma relação de causa e efeito com a internet. RZ!: Qual o conceito por trás do álbum Nero? Erich Mariani: Difícil de diagnosticar. Creio que o Nero seja um tipo de Ópera Rock, ou seria Ópera Metal, não sei. Tem músicas como “Fetichismo”, que é um tipo de som bem industrial. Músicas com “Cabeza de Vaca” e “Cunilingua”, que são nitidamente thrash metal. A balada “Translúcido”, que tem uma pegada mais progressiva. Fica difícil de estabelecer um único conceito para o disco. O que posso dizer é que é a trilha sonora de Nero, imperador temido e odiado pelos cristãos.


RZ!: Como foi a gravação dos clipes de “Nero” e “Crepúsculo”? São de vocês as ideias para os vídeos? Erich Mariani: Sim, somos nós os autores e codiretores de todos os nossos clipes. Na verdade, quando estamos compondo as músicas, geralmente já estamos pensando como que aquilo vai ficar no vídeo. As filmagens de “Nero” e “Crepúsculo” foram cansativas para ser sincero, foi um tanto desorganizada e toda a cerveja que tomei no set me deixou meio languido para as últimas sequências, pois tivemos horas de atrasos e erros. Pensamos que todo o processo estaria terminado por volta da meia noite, quando na verdade foi até as oito da manhã do dia seguinte, no final estava todo mundo caindo aos pedaços. Mas os resultados ficaram bons, quero dizer, toda aquela exaustão e pressão psicológica até que nos ajudou a incorporar uma entidade maior.

RZ!: Fazer metal no Brasil é muito difícil, ainda mais cantando em português. Mesmo assim, vocês conseguiram se destacar e tem fãs bem fiéis. Ao que acham que se deve isso? Erich Mariani: Ao nosso profissionalismo. Tudo o que a Maldita conquistou até hoje foi por se tratar de uma banda profissional, com integrantes que passaram suas vidas inteiras dentro de estúdios musicais aprendendo que ser músico é uma tarefa tão complicada como ser engenheiro, ou médico. Tem de haver bastante sanidade para fazer um trem fantasma insano como a Maldita andar, como diria Nietzshe : “É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante”.

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Jason Lancaster parece mesmo ter deixado os tempos de Mayday Parade para trás e o Go Radio ganha cada vez mais forma. Lucky Street é o álbum de estreia do grupo que chamou atenção em 2010 com o lançamento de um EP que animou bastante os fãs da antiga banda. Destaque para as faixas “Lucky Street”, “Singing with the King”, “Fight, Fight (Reach For the Sky)” e “Any Other Heart”.

Evergrey (Glorious Collision)

Avril Lavigne cresceu, e muita gente anda dizendo que ela ficou chata, eu discordo. Acho massa alguém que é símbolo da juventude se permitir crescer, mostrar seu lado mulher. Em Goodbye Lullaby essas mudanças são percebidas principalmente na troca da guitarra distorcida por violão e piano. Alguns fãs vão odiar as mudanças e outros vão curtir pra caramba.

Go Radio (Lucky Street)

(Goodbye Lullaby)

Avril Lavigne

R.E.M. (Collapse Into Now)

resenhas Parece que o grupo deixou temas relacionados à política um pouco de lado e resolveram fazer um álbum mais intimista, voltado para experiências mais pessoais. Destaque para a canção “ÜBerlin”, que tem muito a cara da banda, e para “Mine Smell Like Honey”, “Alligator Aviator Autopilot Antimatter” e “It Happened Today”, com participação de Eddie Vedder, do Pearl Jam.

Os suecos do Evergray enfrentaram alguns momentos inconstantes durante a carreira, mas persistiram. Em seu nono álbum eles mostram que a banda está afinada. Destaque para as baladas “The Phantom Letters” e “Free”. Bom metal progressivo (ou seria power metal?) com letras um tanto obscuras, vocal competente e instrumental bem resolvido.



Strokes de vários ângulos

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Nem preciso dizer o quanto o novo disco do Strokes era aguardado. Os fãs estavam órfãos de novos sons da banda desde 2006, ano de lançamento de First Impressions of Earth. Angles marca algumas mudanças, uma delas é bastante significativa. As composições tiveram participação de todos os integrantes, até então Julian Casablancas era o único responsável. Agora que leva a carreira solo paralelamente, Casablancas resolveu dar mais

espaço para os companheiros de Strokes. O reflexo disso é um disco diferente, não tão definido e homogêneo como os anteriores. IsThis It, era um rock mais sujo, de garagem, Room on Fire, teve influência principalmente no pós-punk e new wave e First Impressions of Earth, começou a misturar um pouco mais. Em Angles essas misturas foram amplificadas. E, sempre que há mudança tem gente que odeia e gente que adora. O álbum a principio parece um pouco


desconexo, o que faz todo sentido se a gente levar em conta que o som foi desenvolvido a partir da perspectiva de todos os integrantes. Influências e diversos ângulos que somados passam a formar um único objeto. Pode ser viagem minha, mas a introdução e alguns pontos da canção “Metabolism” lembra Dream Theater. Enxerguei o John Petrucci tocando aquele riff. “Under Cover of Darkness” é sem dúvida o ponto alto do disco. “Taken For a Fool”, “Life is Simple in the Moonlight” e “Gratisfaction” também estão entre as minhas preferidas de Angles, que tem alguns momentos um pouco esquisitos em “Machu Picchu” e “You’re So Right”. O novo álbum da banda é massa, mas foi só quando ouvi pela segunda vez que passei a gostar mais.

Strokes (Angles)

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por Caio Valiengo

Guia do Mochileiro

das Galáxias Se existe algo que se possa chamar de “cultura nerd”, Douglas Adams e sua trilogia em cinco livros do Guia do Mochileiro das Galáxias sem dúvida é seu grande marco referencial. Se você não sente familiaridade com o número 42, ou não entende por que é tão fundamental sempre ter uma toalha a seu alcance, não entre em pânico! Você ainda está em tempo de ler uma das obras mais divertidas e viajadas dos últimos tempos! Odeio quando pessoas me falam “Você precisa ler isso”, porém, se você gosta de ficção

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científica, filosofia barata e sarcasmo elevado a níveis cósmicos, o Guia do Mochileiro é leitura obrigatória. A saga de Douglas Adams conta a história de Arthur Dent, um homem inglês que não parece nem um pouco com um protagonista de aventuras interestelares. Arthur gosta de chá, de críquete e de cuidar de sua vida, até no dia em que homens aparecem na frente de sua casa com tratores, anunciando que eles precisam derrubá-la para a construção de uma nova

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rodovia que ligará um local desinteressante a outro local mais desinteressante ainda. É no meio dessa crise pessoal que Ford Prefect, um homem no mínimo esquisito, pede para ter uma conversa com Arthur, e revela que ele na verdade é um extraterrestre que viaja por diferentes mundos para pesquisar e escrever sobre diferentes planetas e raças para o maior livro que já existiu. Durante a revelação, Ford aproveita para dizer para Arthur que a terra será destruída por Vogons, um povo bastante terrível, nos próximos cinco minutos para construção de uma nova via intergaláctica (essa é uma das primeiras grandes irônicas cósmicas que você encontrará no livro). E é assim que Arthur e Ford partem para uma das aventuras mais esquisitas que você possa imaginar. Seria possível escrever páginas e páginas sobre as aventuras que se

seguem ao longo dos cinco livros, e também sobre seus incríveis personagens, como Zaphod Beeblebrox, que se torna presidente da galáxia e pensa ser a pessoa mais importante do universo; Marvin, o robô maníaco depressivo; e Trillian, que foge da Terra com Zaphod antes dela ser destruída. Obviamente, estes são pontos importantes do livro, mas sem dúvida, o maior mérito do livro de Douglas Adams é a capacidade que ele tem de acabar completamente com sua forma de enxergar a vida, o universo, e tudo mais.

Durante a leitura da saga, a primeira coisa que você precisa ter é uma mente aberta para percepções que fogem completamente do senso comum. Desde crianças, nós aprendemos a enxergar o mundo de uma maneira lógica, baseada em um racionalismo que herdamos de um camarada chamado Descartes. Algo só é científico se comprovado a partir de métodos que seguem uma linha de raciocínio clara. Bem, Douglas Adams pega essa linha de raciocínio, inverte, dá um nó bem apertado, amarra ela em um balão, e a solta pelos ares. Por exemplo, quando uma cabeça cientifica pouco imaginativa pensa em formas de propulsão de uma aeronave, ela imagina grandes explosões de combustível. Douglas Adams propõe espaçonaves que são movidas por Motores de


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em pânico Adaptação Antes da história que você pode conhecer lendo os livros, O Guia do Mochileiro das Galáxias foi um programa de rádio da BBC 4 que fez um sucesso incomum. Se você quiser arriscar seu inglês, você pode baixar todos os programas do rádio neste torrent:

Improbabilidades, ou até mesmo por Más Notícias. O homem até fala de uma nave movimentada por cálculos matemáticos baseados na dinâmica caótica de um restaurante. Esse é o tipo de coisa que se pode esperar dos livros. Baleias que se materializam no ar do nada, supercomputadores construídos para descobrir as perguntas Elementares do Universo, seres pandimensionais hiperinteligentes, e até raças que constroem planetas personalizados fazem parte desse mundo louco do Guia do Mochileiro das Galáxias, uma diversão barata, divertida, que ultrapassa nossas percepções do real. Ler o livro é como ser colocado em um Vórtice da perspectiva Total, onde lhe é mostrada toda a grandeza do Universo, e o ponto ridiculamente desinteressante que você representa nele.

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(PS3)

Nao sei por que, mas a concepção de juntar os maiores herois símbolos de uma empresa num jogo de ação me parece muito corriqueiro. Contudo, ao invés de colocá-los um contra os outros em batalhas ate a exaustão, por que não utilizar sua habilidade únicas em um jogo de aventura? Como o nome sugere, o Playstation Move é a ferramenta para Ratchet, Clank, Jak, Dexter, Sly Cooper e Bentley vencerem os mini-games.

Yakuza 4

Depois de ter sido adiado algumas vezes, F.E.A.R. 3 foi confirmado para o dia 24 de maio (será?). O jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de terror marca a volta de Paxton Fettel, que surge como fantasma para auxiliar o irmão Point Man a encontrar a terrível Alma. Com foco no modo cooperativo o jogo deve perder um pouco aquela sensação de isolamento.

Playstation Move Heroes (PS3)

(PC, PS3 e Xbox 360)

F.E.A.R. 3

Crysis 2 (PC, PS3 e Xbox 360)

lançaamentos A continuação do primeiro jogo, que somente era possível de se jogar no PC, ganhou um upgrade: o roteiro, agora, foi feito por um especialista, o autor de ficção científica, Richard Morgan, que prometeu um aprofundamento na história, e um modo diferente de se ver os vilões. Os gráficos são incríveis e as habilidades como super pulo e invisibilidade ajudam a mudar um pouco a dinâmica comum aos FPS.

A máfia japonesa e a pancadaria pelas ruas da ilha ocidental estão de volta. Desta vez, você controla quatro personagens com histórias distintas que se cruzam no decorrer do jogo. Além de Kazuma Kiryu; você pode controlar Shun Akiyama, que leva a vida cobrando dívidas de empréstimos; Taiga Saejima, que tem o pescoço a prêmio por ter assassinado membros do Ueno Seiwa e Masayoshi, um jovem policial que gosta de jogos de azar.


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sĂŠries


Shameless A primeira temporada da versão americana do seriado Shameless acaba de ser exibida nos Estados Unidos e ainda não temos nenhuma previsão de quando poderemos ver na TV aberta por aqui. O seriado é exibido no canal a cabo I.Sat. Shameless é baseado na premiada série britânica de mesmo nome. Frank Gallagher é um pai solteiro de seis crianças que gasta o seu tempo bebendo, ou pensando em novas formas de receber pensão do governo para não precisar trabalhar. A família vive no subúrbio de Chicago e é a filha mais velha, Fiona, que se desdobra para criar os irmãos na ausência do pai bebum. E é exatamente o reflexo do alcoolismo do pai na família que é explorado em Shameless. Frank é interpretado pelo experiente ator William H. Macy, e é a pessoa mais egoísta do mundo. Não pensa em ninguém além de si mesmo, e passa o tempo todo criando formas de tirar proveito dos outros. O problema é que nem sempre tudo dá certo e sobra para os filhos o papel de livrar o pai das confusões. A série original era escrita principalmente por Paul Abott, que tirou das próprias experiências e observação as histórias que conta no seriado. Os personagens são bem desenvolvidos: Fiona é uma jovem bonita que carrega o peso da responsabilidade de criar os irmãos. Lip é um gênio que tira proveito de sua inteligência para conseguir um dinheiro

extra. Ian é homossexual que luta contra o preconceito e convive com o medo de ser descoberto. Debbie é a princesinha, ela sofre de carência e chega até a sequestrar uma criança para poder brincar em um dos episódios. Carl é o atentado que adora colocar fogo nas coisas. E por fim, o bebê Liam, que por ser negro, todos acreditam não ser filho de Frank. Os momentos mais engraçados da série se passam com os vizinhos Kevin e Verônica, que trabalham em um bar e fazendo vídeos picantes para internet, respectivamente. Justin Chatwin, que interpretou Goku no filme do Dragon Ball, é um ladrão de carros que faz de tudo para conquistar Fiona e tentar colocar um pouco de diversão na vida tumultuada dela. Joan Cusack é outro rosto conhecido, ela interpreta Sheila, uma mulher com aptidões culinárias, com fetiches estranhos e uma doença que a deixa com medo de sair de casa. A cada novo episódio a família de depara com um novo problema e é da união que vem a força para conseguir a solução. Mesmo em um ambiente nada saudável, todos parecem bem e o afeto que um irmão tem pelo outro lhes dá segurança para seguir em frente. Curiosamente a produção ficaria com a HBO, mas no último momento passaram o bastão para o Showtime (a mesma de Dexter) e o resultado é bastante satisfatório.

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portfólio

Draco Em primeiro lugar, quem é Draco? Me fala um pouquinho de você, onde você nasceu, como começou seu gosto pela arte, os primeiros trabalhos? Bom, eu nasci em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e meu gosto pela arte vem da observação, meu irmão ilustrava e pintava e eu, 13 anos mais novo, ficava no pé dele todas as vezes q ele ia trabalhar. Com o passar do tempo, creio que segui o caminho normal de toda criança/adolescente, primeiro me encantando com o universo dos quadrinho, copiando o que eu via e em seguida tentando criar as minhas próprias histórias. Em seguida veio a pintura, comprei tintas e telas e resolvi que aprenderia a pintar a óleo, e até q fui bem sucedido, vendendo alguns quadros aqui e ali. Apenas depois de já dominar algumas tecnicas de desenho e pintura é que me aventurei nos meios digitais, incialmente photoshop e depois caindo de cabeça no universo da ilustração vetorial.

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Quando se descobriu como artista? Como venho de um lugar onde não se fala muito de arte, me ver como artista, mesmo depois de já ter uma técnica mais apurada, era quase um tabu. Achava que isso era uma coisa muito distante, que ser artista era uma coisa de outro mundo e tal. Hoje em dia vejo que era apenas uma questão de insegurança, que ser artista nada tem a ver com ter ou não estudado arte. E que o contato com a arte que busquei desde cedo me direcionou pra isso, não teria muito como ser diferente. Ou seria artista, ou seria frustrado. O que inspira você? Não teria como ser mais clichê, mas tudo que está ao meu redor serve de inspiração, porém, algumas coisas tem mais força que as outras, como a música. Passo o dia todo ouvindo música e necessariamente, o que escuto, seja melodia ou letra, transforma e muito o que estou fazendo. Quais são os seus artistas preferidos? São muitos, e de estilos diversos como Mucha, Jim Lee, El Greco, Escher e muitos outros, creio que por isso não consigo me ater a apenas um estilo. Não tenho mesmo vontade de me prender a uma única fórmula de sucesso, a uma única técnica. Acredito que isso facilita muito pra ser conhecido e até conseguir novos trabalhos, mas ao mesmo tempo é o mesmo que ser enterrado vivo. Faço o que tenho vontade, e da forma que quero, independente de estar na moda, ou agradar os ‘ditadores de tendências’.


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Você trabalha exclusivamente com sua arte, ou tem um emprego “alternativo”? Hoje trabalho numa agência Web, a Hiperativa. Onde sou responsável pelo departamento de design. O que é muito bom, porque me permite sair um pouco do universo da ilustração, mas me mantem conectado com o design. Acredito que não sou capaz de viver apenas ilustrando, isso transformaria um grande prazer numa chata obrigação. Você tem alguma formação em design ou aprendeu sozinho? Aprendi tudo sozinho, tanto no design quanto na ilustração. Claro que por trás desse `sozinho` existe uma série de pessoas que passaram na minha vida, além de livros, revistas e muita observação. Acha que os artistas de modo geral são valorizados no Brasil? Não. Ainda vivemos uma cultura em que a arte não recebe o peso devido. Mas acredito que, assim como muitas outras coisas, isso está melhorando.

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links Conheรงa melhor o trabalho de Draco

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