Revista Zás! Edição #006

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Em sua sexta edição, a Revista Zás! traz as últimas novidades do cinema, de batalhas intergalácticas baseadas em fatos reais a camaleões nomeados xerifes. Entrevistamos a banda gaúcha Superguidis, e ouvimos os últimos lançamentos da indústria musical. Conheça também uma das perspectivas mais interessante de um Universo Marvel, que deu um toque noir aos heróis de nossas infâncias. Confira também os últimos lançamentos de games, e aprenda que clássicos serão sempre clássicos! Em TV, conheça o seriado Justified, o drama cowboy do canal FX que está de temporada nova! E não deixe de conferir o portfólio da artista carioca Bianca Tupinambá, que nos contou como começou no mundo da arte!

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nos cinemas

Johnny Depp, o ator camaleão

por Artur Guimarães

A parceria de Johnny Depp e do diretor Gore Verbinski mais uma vez foi um sucesso. A dupla trabalhou junto na franquia Piratas do Caribe e agora batem o recorde deste ano nos Estados Unidos com a melhor bilheteria num fim de semana de estreia com a animação Rango. A animação conta a história de Rango (Johnny Depp), um camaleão de estimação que vive dentro de um aquário. Durante uma viagem com a família pelo deserto ele acaba caindo acidentalmente nas proximidades da cidade Dirt (Poeira, no Brasil), um lugar sem lei dentro do Velho Oeste. Depois de contar com a sorte, o camaleão derrota um pássaro que infernizava a vida do pequeno povoado e é nomeado o novo xerife.

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O elenco ainda incliu Alfred Molina, Isla Fisher, Abigail Breslin, Timothy Olyphant e Bill Nighy. O curioso é que além de emprestar as vozes, os atores representaram as cenas do filme em um set, com figurino e tudo. Os trejeitos dos atores na hora da interpretação foram estudados e reproduzidos na animação.


Passe Livre é a nova comédia dos irmãos Bobby e Peter Farrelly (Quem Vai Ficar com Mary? e Débi e Lóide). Rick (Owen Wilson) e Fred (Jason Sudeikis) estão cansados da rotina do casamento. Suas esposas decidem então ceder uma semana livre das obrigações do matrimônio e a dupla percebe que estar solteiro não é a mesma coisa depois de certa idade.

Bróder (Bróder)

Os extraterrestres invadem a terra e Los Angeles é a última grande cidade que resiste ao ataque. Isso parece baseado em uma história real pra você? Os produtores do filme juram de pés juntos que sim. Eles afirmam que há quase 70 anos, o Exército dos Estados Unidos lutou contra alienígenas nos céus do sul da Califórnia. Pânico coletivo, explosões e o herói que salva o dia são os ingredientes da ficção-científica protagonizada por Aaron Eckhart e Michelle Rodriguez.

Passe Livre (Hall Pass)

Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles)

Sexo sem Compromisso (No Strings Attached)

Natalie Portman e Ashton Kutcher vivem um casal de amigos que mantém um relacionamento baseado em sexo sem compromisso. Com o tempo, porém, a relação começa a ficar complicada quando o amor resolve se intrometer. Comédia inofensiva dirigida por Ivan Reitman (Os Caça Fantasmas) que vale mais pela boa química entre os protagonistas. Nada que a gente já não tenho visto antes.

Três amigos que passaram a infância no Capão Redondo se reencontram anos mais tarde na festa de aniversário de 23 anos de Macu (Caio Blat). Jaiminho (Jonathan Haagensen) conquistou sucesso como jogador de futebol, Pibe (Silvo Guindane) rala como corretor de seguros para sustentar a sua família e Macu continua na comunidade onde nasceu e flerta cada vez mais com o mundo do crime.


entrevista

o som do

Superguidis

por Karina Francis

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É impossível que você não tenha ouvido ou visto alguma notícia sobre eles. Isso só pode ser compreensível caso você não seja ligado no cenário da música independente brasileira. Esse quarteto gaúcho foi destaque nas redes sociais, nos festivais independentes, na mídia especializada e liderou diversas listas de “melhores de 2010”. Superguidis é formada por Andrio Maquenzi (vocal e guitarra), Lucas Pocamacha (guitarra e vocal), Diogo Macueidi (baixo) e Marco Pecker (bateria). Já estão na estrada há um bom tempo, desde 2002. A banda nasceu como Dissidentes e o nome “Superguidis” surgiu após se lembrarem de uma antiga marca de tênis, remetendo a algo juvenil, simples e direto. De lá pra cá lançaram dois EPs O Veio Máximo (2003) e Ainda Sem Nome (2004). Três CDs pelo selo Senhor F discos: Superguidis (2006), A Amarga Sinfonia do Superstar (2007) e Superguidis (2010). Além de videoclipes das músicas “O Banana”, “Discos Arranhados” e “Não Fosse o Bom Humor”. Também já pisaram em solo internacional: Argentina e Uruguai. O que fez eles se tornarem referência no cenário alternativo? Não dá pra saber ao certo, mas eles sabem colocar em prática uma receita que leva, entre outras coisas: bom humor + música de qualidade + energia. E, é claro que o resultado de tudo isso você já sabe. Confira a entrevista com o giutarrista e vocalista Lucas Pocamacha:


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entrevista

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Karina Francis: Na opinião de vocês, o que é ser uma banda independente? Lucas Pocamacha: Carregar os instrumentos e equipamentos pesados, dormir pouco, acordar cedo pra viajar, comer quando der tempo e na grande maioria das vezes ganhar quase nada de dinheiro! Mas mesmo assim é divertido. Tocar é divertido, fazer música é divertido e gravar é ainda mais divertido.

Karina Francis: A região Sul do Brasil é conhecida como celeiro de boas bandas. Quais vocês apostam como um bom som? Lucas Pocamacha: Tem aparecido poucas bandas novas por aqui. Uma delas é a Loomer. Muito foda! Lançaram o segundo EP faz pouco e pra mim são a melhor banda dos últimos anos que saíram por aqui. Karina Francis: Para vocês qual a importância do trabalho audiovisual para uma banda? É um investimento fundamental considerando a visibilidade da Internet? Lucas Pocamacha: Não sei. Acho que pode ajudar se a música for boa também. Não adianta ter um site lindo e um MySpace foda se a banda é ruim. Investimento fundamental, pra mim, é música boa.


Karina Francis: Quais as maiores influências? Lucas Pocamacha: Nossa, são tantas. Mais no início da banda era mais fácil responder, rs. A gente adorava Guided by Voices e Pavement. Ainda adoramos, mas outras coisas começaram a pesar um pouco mais… Talvez Foo Fighters, My Bloody Valentine, Sonic Youth, Yo La Tengo, Neil Young e um monte de coisas loucas! Karina Francis: Os festivais são a grande vitrine dos artistas alternativos. Não só possibilitam o conhecimento e divulgação do trabalho das bandas, como estabelecem um intercâmbio entre elas. Vocês concordam? Lucas Pocamacha: Claro! Conhecemos boa parte da galera que a gente conhece hoje em festivais. Somos muito gratos a todos os festivais que já participamos.

Karina Francis: Planos para 2011? Lucas Pocamacha: Fazer um disco novo e descansar. 2010 foi exaustivo pra gente! Tocamos em lugares onde nunca achávamos que iríamos e ficamos vários finais de semana fora de casa. Isso é ótimo. Chato é acordar segunda-feira para ir pra aula ou ir trabalhar. Esse ano tem que ser mais tranquilo.

Leia a entrevista completa no site Rockazine

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Gruff Rhys disse que a inspiração para o novo disco solo veio da coleção dos shampoos que coletou dos hotéis por onde passou. O músico disse que cada frasco remete a momentos e pessoas que conheceu em suas viagens. Melodias gostosinhas com instrumental bacana com destaque para as canções “Honey All Over”, “Vitamin K”, “Christopher Columbus” e “Sophie Softy”.

Beady Eye (Different Gear Still Speeding)

The King of Limbs não é tão pop como o anterior In Rainbows e nem traz a inventividade que estamos acostumados quando o assunto é Radiohead. Isso não significa que o oitavo trabalho de Thom Yorke e companhia seja ruim, mas é cheio de uma previsibilidade que não é comum na banda. As canções “Lotus Flower” e “Little by Little” são os destaques do álbum.

Gruff Rhys (Hotel Shampoo)

Radiohead (The King of Limbs)

Kypck (Nizhe)

resenhas A banda do exguitarrista do Sentenced lança o segundo disco e deve agradar quem curtiu o anterior Cherno. Doom Metal de andamento lento (lento mesmo!), com instrumental e linhas vocais competentes. Em alguns pontos o trabalho da banda lembra um pouco o Sentenced, mas a sensação passa logo. Só achei que podia ser menos regular e ter momentos não tão melancólicos.

A nova banda de Liam Gallagher (ex-Oasis) prometeu demais para o álbum de estreia. A verdade é que o resultado é meio inconstante, boas faixas na primeira metade do disco e canções totalmente descartáveis na outra metade. Apesar de ter um som um pouco mais moderno, é difícil não comparar com o Oasis. Ouça: “Four Letter Word”, “Millionaire” e “Beatles And Stones”.




por Caio Valiengo

Universo Marvel Noir Ao longo de suas décadas de existência, a Marvel apresentou uma série de universos para seus heróis, permitindo que artistas usassem sua criatividade sem restrições a uma determinada linha de pensamento. Essa liberdade permitiu a criação de um dos universos mais originais da Marvel: o universo noir. Apesar de não possuir histórias complexas, o universo noir inovou na forma

de apresentar nossos conhecidos heróis. As histórias se passam na década de 30, em um Estados Unidos abalado pela Grande Depressão de 1929, com um estilão de filme noir: paletós e chapéus em uma Nova Iorque chuvosa dominada pelo crime, com narração em primeira pessoa do herói. Os heróis que ganharam sua versão noir são: Homem-Aranha, X-Men, Demolidor, Justiceiro, Homem de Ferro, Luke Cage, Deadpool e

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especial

Wolverine. É muito interessante observar estes heróis clássicos adaptados para a década de 30, sem colants coloridos, ou armaduras altamente tecnológicas. Cada artista imprime seu estilo nas diferentes histórias, mas é possível identificar a similaridade entre as artes, sempre cinzentas, escuras, com grandes contrastes. As capas variantes são excelentes, e a influência de Sin City de Frank Miller é notável. A maior dificuldade na série com certeza foi trazer estes heróis à tona sem exagerar sem seus super poderes. Em Homem-Aranha, Peter Parker sofre pela perda de seu tio, assassinado pelo mando de Norman Osborn, por ser um representante dos trabalhadores desempregados, que junto com tia May, eram ativistas socialistas. É com Bem Urich, repórter do Clarim, que Peter descobre toda podridão da cidade: suicídios causados por dívidas, prédios inteiros incendiados para que seu dono recebesse o dinheiro do seguro, e tudo sempre relacionado a Norman, o Goblin, que controlava os poderes policiais e políticos da cidade. É atrás de vingança que Peter acaba ganhando seus super poderes, e usa o antigo uniforme de guerra de seu tio.

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A versão noir de Demolidor não traz muitas diferenças,


X-Men Noir

Roteiro: Fred Van Lente Arte: Dennis Calero

Homem-Aranha Noir

Roteiro: David Hine e Fabrice Sapolsky Arte: Carmine Di Giandomenico

Demolidor Noir

Roteiro: Alexander Irvine Arte: Tomm Coker

Luke Cage Noir

Roteiro: Mike Benson e Adam Glass Arte: Shawn Martinbrough

Justiceiro Noir

Roteiro: Frank Tieri Arte: Paul Azaceta

Wolverine Noir

Roteiro: Stuart Moore Arte: C. P. Smith

talvez a principal seja o uniforme do herói, que continua utilizando seus poderes para quebrar os esquemas criminosos do Rei do Crime. Talvez uma das versões que fuja mais bruscamente do que estamos acostumados é X-Men. Nenhum dos personagens possui poderes mutantes, e na verdade todos eles são delinquentes que vão parar na Escola de Correção do psicólogo Xavier, onde na verdade são treinados para melhorar suas técnicas para o mundo do crime. Xavier acredita que o estágio final de evolução humana é a sociopatia. Os X-Men nesse contexto, são na verdade um grupo de bandidos composta por Scott “Ciclope” Summers, Bob “Homem de Gelo” Drake e Henry “Fera” McCoy. Todo universo da série é corrupta: Eric (o Magneto) é o chefe da polícia de Nova Iorque que abusa o uso de seu poder, seu filho Peter é um policial novato que não conhece a corrupção do pai, e sua filha Wanda é uma socialite que mantém um caso violento com Remy LeBeau, o Gambit. A história é cheia de reviravoltas, e é narrada pelo vigilante Thomas Halloway, o Anjo. Para aqueles que são fãs do Universo Marvel, definitivamente vale a pena conferir sua versão noir!

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Dragon Age 2 mudou um pouco a jogabilidade e os combates agora são um pouco mais rápidos e dinâmicos que os do game anterior. O sistema de escolhas traz consequências mais severas e uma pequena decisão pode mudar o rumo da história lá na frente. A dublagem e a caracterização dos personagens estão bem bacanas, cada um tem trejeitos e características marcantes. Apesar de bom, não é o RPG definitivo.

Homefront (PC, PS3 e Xbox 360)

Dessa vez, você controla Chibiterasu, uma versão menor de Amaterasu, e a sua maior arma continua a mesma: a utilização de um pincel mágico que pode modificar parte do cenário. O jogo se passa alguns meses depois do que o anterior em que Amaterasu restaurou a paz depois de eliminar os demônios que infestavam o mundo. Os trailers mostraram algumas mudanças e o novo game parece muito promissor.

Dragon Age II (PC, PS3 e Xbox 360)

Okamiden (DS)

Pokémon Black/White (DS)

lançaamentos Quando Pokemon Red foi lançado em 1998 para Game Boy Color, uma série que iria angariar fanáticos pelo mundo todo se iniciava. Em Pokémon Black/ White, o esquema de escolher um Pokémon com o cientista da cidade e sair pelo mundo se aventurando continua, com mais monstros, melhores gráficos, e nada de original, a não ser pelos modos de batalha em trio e turnos rotativos. Recomendado para fãs!

O jogo se passa em um futuro próximo, e parece fruto da imaginação de um fanático dos porões de Washington: o líder da Coréia do Norte morre, e seu filho assume seu lugar, e consegue a proeza de unificar as Coréias, e dominar metade do mundo. Seu papel nessa história é defender seu lar (norte-americano) contra os invasores comunistas. O multiplayer parece ser interessante. Mas nada muito diferente dos jogos de guerra atuais.


Dragon Quest VI:

Realms of Revelation por Lucas Becsi

Quando se fala em famosos jogos de RPG, mesmo para leigos, o nome Final Fantasy nos vem sempre à mente. E, apesar dos altos e baixos da franquia, talvez ele sempre seja o símbolo dos nerds e considerados chatos por aqueles que somente compram um console para jogar futebol/corrida. Entretanto, para os conhecedores do gênero, outra franquia símbolo seria Dragon Quest, conhecida como Dragon Warrior no Ocidente. Além do mundo dos games, a série conta também com mangás, e até um desenho animado (como se esquecer de Fly nas manhãs do SBT?). O jogo raramente sofre mudanças, seja se tratando de história, seja se tratando de gameplay. Com exceção de Dragon Quest IX, todos seguem o mesmo estilo de batalha clássica em primeira pessoa, e você é um herói que precisa salvar o mundo. Fora isso, o que importa são os pequenos detalhes e as pequenas mudanças que tornam cada Dragon Quest único.

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lançaamentos

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Dragon Quest VI foi originalmente lançado em 1995, e nunca chegou a terras americanas. Na época, o game só foi lançado no Japão e na Europa, deixando os nerds do continente americano na mão. Somente com este remake para o DS que Dragon Quest VI: Realms of Revelation pode ser apreciada por todos. A história trata de um ser maligno que está recuperando seus poderes e pretende dominar o mundo. Existem dois mundos: o mundo real, e o mundo dos sonhos, e é necessário viajar entre esses dois mundos para continuar seguindo a história. Logo no começo do jogo, nossos heróis sofrem um terrível ataque do vilão em questão, apagando suas memórias, ou seja, o clássico esquema de lutar com o chefe final no nível 1, somente para ele te destruir e fazer com que a aventura realmente comece.


Os gráficos, se comparados com as versões originais, são altamente superiores. Entretanto, se comparados com os outros remakes (Dragon Quest IV, V e IX) são basicamente iguais, assim como os sistemas de lutas. Como se pode facilmente notar, os personagens são desenhados por Akira Toriyama, o criador de Dragon Ball, o que aumenta o sentimento de nostalgia. Os efeitos sonoros sofrem pequenas modificações, mas nada que desagrade o jogador. Enfim, apesar de Final Fantasy realmente ser um marco dos jogos RPG, Dragon Quest com certeza ocuparia o segundo lugar em minha prateleira. Seja qual numero for, V, VI, IX, não importa, Dragon Quest sempre será bem vindo em qualquer plataforma, porque a fórmula para o sucesso já é garantida.

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Justified Inspirada nas histórias do escritor norte-americano Elmore Leonard, Justified conta a história de Raylan Givens, um U.S. Marshall que não pensa duas vezes para atirar em um bandido, mas que fala suave com as mulheres. Com um jeitão de cowboy das antigas, Raylan é jurado de morte por traficantes de Miami depois que ele atira e mata um de seus chefões, o que faz com que ele seja transferido para o Kentucky, na região em que ele cresceu. Em Harlan, sua cidade natal, ele reencontra parentes e pessoas que fizeram parte de sua conturbada infância, com seu pai sempre metido em assuntos um tanto quanto ilegais, e famílias inteiras que se conectam através de atividades criminosas. A série tem um tom bem mais dramático que policial, focado principalmente na relação de Raylan com os moradores locais. A primeira temporada focou nas antigas intrigas entre sua família e os Chowder, e explorou a ambígua relação entre Raylan e Boyd Chowder, um homem que começa como neonazista, passa por uma fase

de devoção religiosa, e finalmente, tenta levar um vida normal, apesar de seus crimes do passado. A segunda temporada, que começou faz poucas semanas no canal FX nos EUA, traz novos elementos para série: a família Bennett, que conduz atividades criminosas, aparece para preencher o vácuo de poder deixado pela morte do antigo chefão do crime da região, Bo Chowder; o caso amoroso entre Raylan e Winona é agora o centro romântico do seriado; e o relacionamento entre Raylan e Boyd se aprofunda, numa mistura de amizade baseada na desconfiança, e uma estranha cumplicidade que fica mais intrigante a cada episódio. Para os que gostam do gênero, e viram potencial na primeira temporada, vale mesmo a pena acompanhar o desenrolar da segunda. Até o fechamento da revista, foram lançados nos EUA cinco episódios, e podemos esperar muito pelas próximas semanas, porque a pequena cidade de Harlan se tornou uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento.


A sĂŠrie Justified passa no canal Space, da TV paga, segunda ĂĄs 21 horas.

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Bianca Tupinambá Bianca Tupinambá tem 27 anos, nasceu no Rio de Janeiro e mora em Niterói há mais de 20 anos. Sempre curtiu as aulas de Educação Artística, mas seu gosto pela arte aflorou quando conheceu o namorado Adam. “Ele sempre desenhou muito e já estava se encaminhando para trabalhar nessa área quando o conheci, e vendo seu dia a dia, convivendo com ele e outras pessoas dessa área eu fiquei encantada e encontrei ali pessoas como eu, que gostavam das mesmas coisas que eu, e assim eu percebi que a arte em geral era uma coisa que eu levaria pro resto da minha vida”, conta. Os temas de seus trabalhos são bastante variados e a artista diz que a inspiração pode vir de qualquer coisa. “Inspiração é um tema controverso! Qualquer coisa é inspiração, a própria falta de inspiração pode inspirar. Mas acredito muito em quem diz que sucesso é 90% transpiração e 10%

inspiração. Na falta de inspiração o que vale é não parar. Procurar em todas as coisas um motivo para produzir e continuar”, disse. A carioca gosta dos artistas que se permitem arriscar, que usam o feio, o anticonveniente. Entre os preferidos estão Van Gogh, Egon Schiele e Monet: “Egon Schiele eu admiro por ver na obra dele alguma coisa do meu próprio traço, tenho uma identificação quase que instantânea com seu trabalho. Van Gogh pela ousadia das cores, formas e pinceladas, gosto da história de vida dele, de como mesmo na loucura ele não parou, e Monet pelo seu grande talento e pela sua grande história, em geral o impressionismo é meu movimento favorito”, ressalta. Atualmente, Bianca se dedica exclusivamente ao seu trabalho com ilustração. Veja alguns deles nas próximas páginas.

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links Conheรงa melhor o trabalho de Bianca Tupinambรก

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