Revista ZAZ: Edição 64 by Revista ZAZ

MULHER

{retratos}

Mulheres da cidade mostram a que vieram e falam de vida, família e carreira • Dry wall na arquitetura • NovaYork para meninas • Tatuagem • Cida Borghetti fala da vida • Modelos plus size • Portinari • Filmes, livros, música para mulheres e muito mais

MULHER: {retratos} PALAVRA DA PUBLISHER

Ser mulher é um dom? Minha explicação é que ser mulher é alguma coisa que ultrapassa o que a cultura nos faz carregar como bagagem. É uma questão biológica, mas não aquela que determina o gênero. Isto também já recado da cultura. Nossa essência nos habilita a mergulhar em experiências profundas com o mundo e com a alma, nossa e dos outros. Ser mulher é compreender as energias do ambiente, enxergar além da matéria, perceber energias que os próprios filhos e maridos não ousam expor. Ser mulher é um negócio meio doido. Doido mesmo, mas sen-sa-cio-nal. É claro que ainda adoramos nos divertir, nos vestir pra arrasar e seguir em viagem pelo mundo. Mais? Cozinhamos como mestras, somos práticas e funcionais mesmo. Por tudo isso, não dá para sermos simples. Somos complexas sim, com muito orgulho e, por isso, merecemos atenção e exposição. É essa a intenção da ZAZ neste número. Pensamos essa edição inteiramente para você, mulher. Um beijo, Marceline Almeida

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MULHER: {retratos} EDITORIAL

Falar para a mulher é nossa missão neste número da ZAZ. Por isso, caprichamos na pauta e recheamos a revista com assuntos variados e femininos. Maternidade é uma destas questões. As técnicas de reprodução assistida estão possibilitando essa conquista para um número cada vez maior de pessoas. Mas como nem só de filhos vive a mulher... não esquecemos de dar dicas para a sua beleza. Atenção aos cabelos nesta fase de pós verão é fundamental. Afinal, maltratamos nossas madeixas durante meses na praia e na pisicna. Para quem quer dar um tempo sozinha, que tal uma viagem para Nova Iorque, alone? Não se acanhe nem fique com medo. Tem programas específicos para mulheres e nós damos várias dicas. Você é adepta da tatuagem? Pois saiba o que as pessoas andam falando disso por aí... de jovens a adultos, alguns bem “maduros”. Moda casa é drywall, funcional como a mulher. E moda feminina, neste número, tem ar retrô. Sem falar que tratamos de um assunto muito sério. O plus size feminino, que precisa de atenção no universo fashion. Aliás, passeamos pelo Fashion Week, pelo Fashio Rio e pelo Paraná Business Colection e registramos nas nossas páginas a moda outono-inverno. E tem muito mais só para você. Dicas de etiqueta no trânsito, comida da mamãe e uma galeria de super mulheres. Relaxe e aproveita a leitura!!! Ana Paula Machado Velho

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A nuvem de tags mostra as palavras mais usadas na ediĂ§ĂŁo. Quanto maior a palavra, mais vezes foi mencionada.

EXPEDIENTE Z/2 EDITORA PRESIDENTE EXECUTIVA Marceline Almeida VICE-PRESIDENTE EXECUTIVA Patricia Franco Bogdan ARTE FINAL Vander Marques EXECUTIVOS DE CONTAS Diná Zanatta Assistente de Contas Maiana Andrade, Tatiane Pomini FINANCEIRO Rie Marlene DESIGN e DIREÇÃO DE ARTE Capricórnia Media Trends EDIÇÃO Midiamania Editora e Eventos ESTRATÉGIA E NEGÓCIOS Julimari Bonvechio de Oliveira ZAZ EDIÇÃO 64 PUBLISHER MARCELINE ALMEIDA ARTE FINAL Vander Marques COORDENAÇÃO EDITORIAL Patricia Franco Bogdan DESIGN e DIREÇÃO DE ARTE Sérgio Tavares Capricornia Media Trends EDIÇÃO Ana Paula Machado Velho Midiamania Editora e Eventos FOTOGRAFIA Rafael Saes, Jefferson Ohara, Jorge Mariano, Turkinho JORNALISMO Jornalista Responsável - Ana Paula Machado Velho Estagiária em jornalismo – Karen Faccin Jornalistas Elton Telles, Jônatas Lucizano, Gutembergue Lima, Larissa Malaine, Murilo Benites, Vinicius Lima Maricelma Bregola MODELOS Clara Zwecker e Jaqueline Oliveira PRODUÇÃO DE BELEZA Ana Tavares, Cláudia Marin, Renan Dias e Tatiana Pontara PRODUÇÃO DE MODA Karen Faccin Supervisão: Ana Paula Machado Velho CAPA Design Capricornia Media trends Fotografia Shake by Royalshake Laursten www.revistazaz.com.br A Revista ZAZ é uma publicação da Z/2 Editora Rua Guarani 450 Fone 44 3026 2121 CEP 87014 040, Maringá PR www.revistazaz.com.br Twiter: @revistazaz

E rramos!

Na edição 63: O fotógrafo do Shopping ZAZ foi Giuliano Antunes (giulianoantunes.com). A data da pesquisa de preços para o Shopping ZAZ foi dia 17/01/2011. A seção “Arte na cabeça e diploma na mão” é assinada por Elton Telles e Ana Luiza Verzola. Onde se lê: “Texto: Karen Faccin”, o correto é: “Texto: Karen Faccin, sob supervisão de Ana Paula Machado Velho” Onde se lê: “Stylist e Produção: Karen Faccin”, o correto é: “Produção de Moda: Karen Faccin, sob supervisão de Ana Paula Machado Velho”

MULHER {retratos} ÍNDICE

28 TURISMO

New York para meninas

36 COMPORTAMENTO

A maternidade mais perto de toda mulher

43 CULTURA

Tatuagem: histórias da alma

49 PERFIL

Cida Borghetti: Marca de compromisso

53 MODA

O desafio à ditadura da magreza

60 MODA: ESPECIAL A moda que traz felicidade

76 SHOPPING ZAZ Xeque mate! Are you ready boots? Camelo

82 GALERIA NO ESTÚDIO A reinvenção da mulher

93 BELEZA

Cuidados básicos para um cabelo saudável

99 GASTRONOMIA Comida de mãe

111 ARQUITETURA

Drywall: de casa nova sem estresse

120 SHOPPING ZAZ: CASA Hora de brincar de casinha! Recouro

129 ARTES

Portinari na Internet e para todos

135 SEXO

Virtual, mas tão real...

140 AUTOS

Regras de etiqueta no trânsito

154 ARTE 2.0 158 SOCIAL

COLUNAS DE CULTURA 66 DESEJO 134 CYBERBIT 143 LIVROS 144 MÚSICA 146: CINEMA 150 AGENDA 152 RÁPIDAS

mulher {retratos}

A Polaroid foi inventada pela Polaroid Corporation. Na verdade, Polaroid não é uma câmera, mas um tipo de plástico que polariza a luz. Foi patenteado em 1929 e, desde então, se popularizou como símbolo do retrato instantâneo. Mais que retrato: é o símbolo do momento capturado e ilustra esta edição de ZAZ, que retrata a mulher.

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turismo texto: ANA PAULA MACHADO VELHO fotos: DIVULGAÇÃO / ICI

NEW YORK

para meninas Personalização é uma das palavras-chave da atualidade e, o que antes era diferencial, se tornou pré-requisito. É só navegar pela internet para perceber como está cada vez mais fácil encontrar produtos e serviços específicos para cada público, perfil e gosto. Agora, é fácil viajar sozinha e curtir experiências diferentes. Principalmente em New York (é, em inglês mesmo). Mulheres.... façam as malas!!!

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A principal metrópole americana é considerada a “capital do mundo” e todos que a visitam se sentem em casa. Sua faceta cosmopolita é formada por milhões de imigrantes e turistas dos cinco continentes. Tanta diversidade faz da Big Apple, como também é chamada, um destino alto astral e de energia pura! Por isso, NY nunca dorme e oferece de tudo um pouco. Tida como a terra dos sonhos, reúne o melhor da gastronomia, cultura, compras, música, riqueza, poder, etc… Você escolhe. E as opções para mulheres que querem viajar sozinhas são imensas. Aqui vão algumas dicas incríveis na capital da badalação cool e, claro, compras. Até as meninas que estão no clima de dar a luz estão com tudo em cima para uma aventura em NY: este é o tema da Emma Fiorezzi para este inverno. Os estilistas “viajaram” para a Big Apple e incorporaram a sofisticação da cidade aos looks da coleção. Quem, no entanto, não está nesta fase da

vida, pode não curtir esta dica, mas precisa se antenar na reportagem, que é fruto de uma consultoria do ICI de Maringá. As descoladas meninas de lá, como a Valéria Franzoi, me ajudaram a montar um cardápio de opções, que inclui bares descolados, hotéis modernos e programação “Clube da Luluzinha”. Tudo um pouco diferente do tradicional! Para começar é importante saber que existem voos diretos saindo de São Paulo diariamente: São Paulo/Nova York/São Paulo. A passagem aérea sai a partir de US$ 990,00. Vários hotéis de NY, aproveitando a tendência à liberdade feminina e ao notar que algumas mulheres sentem falta de determinados detalhes em suas viagens estão se especializando para atender a esta demanda. Um deles é o The Premier Hotel, (www. millenniumhotels.com/premierhotelnewyork/), em Nova York. Com grande procura de executivas e mulheres em viagens de trabalho, o hotel localizado na Times Square, recebia

sugestões das visitantes cansadas de encher as malas com seus produtos e acessórios, para que os quartos contassem com alguns detalhes e adaptações. Assim, o hotel ganhou um andar inteiro dedicado às mulheres, com mais iluminação e reforço na segurança das portas e alguns mimos nos quartos, como: secador, chapinha, baby liss, kit para unha. Já o The Standard (www.standardhotels. com) é um hotel despretensioso com janelões de vidro e staff jovem. Tem uma academia que é aberta 24horas com uma vista incrível de Nova York. O W New York (www.whotelsnewyork. com) é um típico hotel-butique, com iluminação colorida e decoração moderna. Foi todo reformado em 2008 e oferece um serviço diferenciado chamado: Whatever/Whenever, que promete realizar qualquer desejo do hóspede. O The Greenwich Hotel (www. thegreenwichhotel.com) é chiquérrimo, mas revistazaz.com.br 29

Da esquerda para a direita: Apple Store (5a Avenida), Central Park, MoMa. Abaixo, à direita: as moças de Sex and the City e o Oak Bar

com cara de casa. O dono é nada mais nada menos que Robert De Niro. Nenhum dos 88 quartos é igual ao outro. Possui uma piscina maravilhosa no subsolo à meia luz, ideal para repor as energias depois de uma noitada. Mas prepare-se para uma diária salgada: U$ 475,00.

De dia

Para quem não quer ou não pode investir tanto em hospedagem, saiba que NY é recheada de hostels, os chamados albergues. E tem até um exclusivamente feminino, que promete oferecer um lugar seguro para a mulher viajante e fica a uma quadra do Central Park: o Pink Hostel (www.pinkhostels.com). Com os dólares poupados dá para investir em passeios, especialmente, no parque mais famoso do mundo. Uma ótima opção de passeio para fugir do tradicional, é o tour de duas horas no Central Park (US$38 por pessoa), que passa por pontos que serviram de cenário de grandes sucessos do cinema como Homens de Preto, Ghost, O Diabo Veste Prada e Friends. Aquelas que curtem os filmes (e o seriado) Sex and The City precisam saber 30 revistazaz.com.br

que várias empresas oferecem tours especializados na série pela cidade. Em três horas e meia aproximadamente você pode visitar os restaurantes onde as meninas almoçavam e jantavam, as lojas de sapato do centro que eram o fetiche de Carrie Bradshaw, o bares que elas frequentavam, e muito mais! Viva a vida chique em um ônibus com ar condicionado, saltando de vez em quando para vislumbrar um pouca da vida das quatro solteiras mais cobiçados de Nova York. Uma das empresas que faz o sightseen é a On Location Tour (http://www. zerve.com/OnLocation). Para as que gostam de malhação indicamos o Reebok Sports Club, uma academia vertical que possui convênio com alguns hotéis da redondeza e academias da marca no Brasil, para você malhar e se divertir. E não esqueça dos museus. O Metropolitan Museum, que reúne arte clássica do mundo todo é imperdível. Arte local, principalmente contemporânea, está no Whitney Museum e no Museum of Modern Art (MoMA), um escândalo! E não dá para deixar de atravessar a rua e ir ao Museum of Art and Design.

Na balada

E nesta cidade bem maluca é possível ter um Amigo de Aluguel. Verdade que esse serviço já é oferecido em muitos lugares do mundo, mas se você resolver ter a companhia de alguém jovem e descolado, que conhece NY e vai lhe oferecer um roteiro exclusivo é só entrar no Rent a Local Friend (rentalocalfriend.com), preencher o formulário com os seus desejos e esperar que ele envie uma proposta. Existem pacotes de até 7 horas de companhia (US$ 140), que não incluem qualquer tipo de envolvimento corporal. Com seu amigo ou sem ele, não dá para perder a balada novaiorquina. Quer dicas? Tem o Griffin (www.thegriffinny.com), um lounge com um gigantesco lustre de cristal e coquetéis elaborados por “mixologistas” famosos. Lá você vai encontrar artistas e modelos. Outra opção é o Rose Bar, um ambiente de muita classe com uma lareira grande e mesa de bilhar. Você pode encontrar artistas como a Gisele Bündchen. E ainda tem o OAK (www.1oaknyc.com). Com teto de carvalho e chão preto e branco possui um bar imenso e envernizado. Toca músicas cheias de swing – ótimo para quem quer dançar a noite toda.

Go shopping

Deixamos para o fim, é claro, o que toda mulher merece: compras!!!! A Canal Street é a 25 de março deles, tem de tudo. Perfumes e relógios a preço de atacado é na Broadway entre a 27th e 28th. Os preços são inacreditáveis!!!!! Subindo a Canal St. pela Broadway, você vai dar de cara com a Adidas Concept Store. E a Niketown fica na 6 East 57th Street. Não é preciso falar nada! Para a compra de roupas a dica é uma loja

gigante que vende super barato de meias a Armani: a Century 21, em frente o ground zero do WTC. Fora isso tem a Disney Store, na 5th Ave. E, um pouco mais a frente, uma loja animal da NBA. Quem poupou bastante ainda tem outra lista. Emilio Pucci (www.emiliopucci.com), uma loja muito chique que faz qualquer mulher ir à loucura, com seus biquínis, bolsas e sapatos. Anthropologie (www.anthropologie.com) que é uma loja-conceito para você se perder entre

roupas e acessórios de marcas do mundo todo. 7 For All Mankind (www.7forallmankind.com) que vende um jeans maravilhoso que valoriza qualquer solteira. Na clássica Macy´s (www. macys.com) você encontra presente para todo mundo. E ainda tem a Prada (www.prada.com). Preciso comentar? Agora é só tomar o avião. Ah, mais uma dica: leve um caderno de anotações. Quem sabe suas viagens não acabam virando um livro ou uma reportagem aqui na ZAZ? Have a nice trip. revistazaz.com.br 31

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mordidas de peixes, jacarés ou serpentes (22%), nas mãos (46% dos casos) e pés (35% dos casos)”, revela o estudo. O pior é que o atendimento nestas áreas é precário. Então, se você não quer problemas na viagem ao Pantanal do maridão, atenção para essa informação! Professores e alunos da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) produziram um folheto para alertar e orientar pescadores profissionais e esportivos a respeito de acidentes causados por peixes nos rios Paraná e Paranapanema, entre as divisas dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul

e Paraná. Segundo a Unesp, os folhetos, elaborados em linguagem simples, direta e ilustrada, podem contribuir decisivamente para a diminuição dos acidentes do tipo na região, sendo a iniciativa aplicável em toda a Bacia do Prata, completa o professor Geovane. O material está sendo entregue em pontos estratégicos das comunidades ribeirinhas. Para os demais interessados, o folder estará disponível em PDF, no site da faculdade: www.fmb.unesp. br. É sempre bom se informar e prevenir problemas, certo?

Fonte: Agências Notisa e FAPESP

Se seu marido é um daqueles que não dispensam uma boa wria, saiba que, no Pantanal, pescadores são feridos e envenenados por peixes frequentemente. Geovane Cândido da Silva, do Departamento de Zoologia, da Universidade Anhanguera, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, resolveu investigar esses acidentes que são pouco explorados e se deparou com resultados alarmantes. O pesquisador entrevistou 50 pescadores das cidades de Coxim e 50 de Corumbá, ambas no Mato Grosso do Sul. “Todos relataram ter sofrido algum tipo de acidente, causados por ferrões de peixes (78% dos acidentados),

Foto: FreePatentsOnline

drops/pesca

Pescaria segura e com manual

drops/ﬂorestas Com 7 milhões de quilômetros quadrados, a floresta tropical brasileira é a maior do mundo, sendo uma das responsáveis por manter a temperatura da Terra. É lá também que se encontra o maior rio do planeta, com vazão de 200 mil metros cúbicos de água por segundo. O que pouca gente sabe é que os ventos que sopram na Amazônia carregam 10 trilhões de metros cúbicos por ano de vapor d’água proveniente da evaporação do oceano Atlântico. Essa massa de água no ar é carregada para todas as regiões do Brasil – e tem papel importantíssimo no ecossistema. Lembrem o que aconteceu na serra fluminense? Para entender o que esses “rios voadores” significam é preciso conhecer duas figuras que, curiosamente, não são brasileiras natas. Naturalizados e atualmente morando em Brasília, o inglês Gérard Moss, 53, e a queniana Margi Moss, 54, viajam ao redor do mundo desde a década de 80

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em aviões leves, observando terras e mares passarem por debaixo de seus narizes. Durante essas expedições, perceberam que os rios estavam recuando, a desertificação se alastrava, as queimadas aumentavam, as chuvas causavam mais estragos nas grandes cidades, e os povos refugiados se escondiam em porções cada vez mais reduzidas de terra. Por isso resolveram agir: o objetivo deles é entender melhor o ciclo das águas e saber se as massas de vapor que deslizam como rios sobre o país de fato interferem no clima. Ex-empresário, engenheiro, ambientalista e piloto detentor de vários recordes de voo, Gérard uniu forças com a fotógrafa e escritora Margi e iniciou o Projeto Rios Voadores em março de 2007 – parte da nova fase do Brasil das Águas, uma das vertentes do Programa Petrobras Ambiental, patrocinado pela companhia desde 2003. Foram 12 viagens sobre

cidades como Belém (PA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Uberlândia (MG), Londrina (PR) e Ribeirão Preto (SP) e a coleta de cerca de 500 amostras de vapor. Um dos objetivos dessa missão pioneira, além de identificar a origem das grandes massas de ar, é responder a questões muito mais urgentes: até que ponto o desmatamento da floresta amazônica pode afetar o clima do país? E o que essa mudança pode acarretar aos Estados mais atingidos pelas chuvas? “Sensibilizando as pessoas e, indiretamente, os dirigentes, o Projeto Rios Voadores demonstra a importância estratégica das árvores. Cada árvore é importante! Talvez assim a gente deixe de trocar a floresta por gado ou soja”.

Fonte: Rainforests.net

Projeto mapeia desmatamento

comportamento texto: ANA PAULA MACHADO VELHO fotos: ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO

A MATERNIDADE MAIS PERTO DE TODA MULHER Fala-se aos quatro ventos que a maternidade é uma das maiores conquistas da mulher. Discussões a parte, o fato é que cresce o número de pessoas que lutam para ser mães. E elas estão tendo cada vez mais chances. O motivo é um só: as facilidades da reprodução assistida (RA). Até o Conselho Federal de Medicina vem dando uma mão para aqueles grupos que, até bem pouco tempo, eram discriminados no que diz respeito ao acesso à maternidade, como as solteiras e os casais homossexuais. Enfim, estamos vivendo uma nova época que promete fazer do segundo domingo de maio um dia especial para muito mais mulheres.

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Ninguém nascido antes de 1978 esquece da notícia da primeira bebê gerada por reprodução assistida no mundo, a britânica Louise Brown. Nem da comemoração da chegada de Anna Paula Caldeira ao mundo, em 7 de outubro de 1984, a primeira brasileira gerada de forma assistida, graças à fertilização in vitro (FIV), técnica criada Robert Edwards, Prêmio Nobel de Medicina de 2010. Essa é uma das mais conhecidas técnicas de fecundação assistida. Na fertilização in vitro - conhecida popularmente como “bebê de proveta” - a origem da vida se dá fora do corpo da futura mãe. Usa-se drogas que estimulam a produção de mais de um óvulo por ciclo. Esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de 38 revistazaz.com.br

nutrientes, para mantê-los vivos. Aí, então, os espermatozóides são colocados no mesmo recipiente, para que haja a fecundação. O óvulo é mantido em uma estufa, onde começa a ocorrer a divisão celular. Depois de se formarem oito ou 16 células, o embrião é colocado no útero da mulher. Já na inseminação artificial consiste, basicamente, em cortar o caminho percorrido pelos espermatozóides. O sêmen do parceiro é coletado e introduzido diretamente na cavidade uterina. Aí, com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas. Mas, hoje, existem inúmeras outras técnicas que são aprimoradas para atender aos mais diferentes problemas da reprodução humana. No Brasil, o número de casais

que procuram clínicas especializadas em Reprodução Assistida (R.A.) vem aumentando consideravelmente. Espera-se que um aumento ainda mais significativo ocorra em cidades que ofereçam, gratuitamente, em hospitais públicos, este tipo de tratamento, como é o caso de São Paulo. E, por que esse processo está sendo democratizado? Uma das respostas pode estar no fato de que a RA pode representar uma ferramenta contra a taxa de fecundidade da mulher brasileira, que vem caindo significativamente. O índice foi estimado pela PNDS – Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde -, em 1,8 filho por mulher para todo o país. Segundo os pesquisadores Paula MirandaRibeiro, da Universidade Federal de Minas

Gerais, e Joseph Earl Potter, da University of Texas at Austin, nos Estados Unidos, esse valor está abaixo do nível de reposição da população (2,1). As circunstâncias que levaram o Brasil ao grupo de nações cuja taxa de fecundidade está abaixo do nível de reposição foi tema do artigo Sobre ‘se perder’, ‘vacilar’ e não encontrar o ‘homem certo’: mudanças ideacionais, instituições e a fecundidade abaixo do nível de reposição, publicado em 2010. Segundo o texto, a fecundidade tem caído drasticamente, principalmente, entre mulheres pobres e pouco escolarizadas, o que sugere que os fatores socioeconômicos não são suficientes para entender a fecundidade abaixo do nível de reposição no Brasil.

Voz de Maringá

Carlos Gilberto Almodin é um dos papas da reprodução humana e genética paranaense. Ele desenvolveu, inclusive, o método Vitri-Ingá, que possibilita o congelamento de gametas e embriões dispensando o uso de computadores. Além de tornar o processo mais barato, possibilita o armazenamento de óvulos diminuindo a necessidade de congelamento de embriões. Este fato resolve o velho problema moral, ético e religioso do armazenamento de embriões. A técnica e os equipamentos desenvolvidos por ele já foram disponibilizados para os outros centros de reprodução no Brasil e no mundo. Segundo Almodin, aqui no nosso País a mulher está postergando muito a gestação

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o que acaba dificultando o sonho de ser mãe. “Sabemos que a fertilidade máxima da mulher vai dos 16 aos 25 anos e a maioria das mulheres está pensando em engravidar após os 30, 35 anos, quando na realidade deveriam estar com a família completa. Além disso, as nossas mulheres engravidam muito pouco, em geral duas vezes, quase não amamentam e isto aumenta muito a taxa de endometriose. Anormalidade que causa infertilidade”, explica. Esses fatores acabam por definir o público-alvo da reprodução assistida no Brasil: casais com idade superior a 30 anos, que já passaram por tratamentos de baixa complexidade sem resultado. E é esse mesmo perfil que, segundo Almodin, leva mulheres solteiras a procurar as clínicas.

Mudanças no CFM

No mês de janeiro, uma notícia mudou o panorama da reprodução assistida. Até o ano passado, não havia normas para algumas questões que sempre geraram dúvidas e mexeram com valores morais e com a ética médica. Uma delas era o fato de somente casais terem o direito de recorrer às técnicas artificiais de reprodução. A Resolução nº 1957/2010, do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada no último dia 6 de janeiro, afirma que “todas as pessoas capazes, que tenham solicitado o procedimento e cuja indicação não se afaste dos limites desta resolução, podem ser receptoras das técnicas de reprodução assistida, desde que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o mesmo,

mediante legislação vigente”. Então, agora, os solteiros estão liberados para ter filhos através da RA. E, mais que isso, casais homossexuais também estão inclusos nas pessoas capazes. “Porém, de acordo com nossa Constituição, quem tem direitos sobre o filho é a mãe, a pessoa que deu à luz”, afirma o obstetra Gustavo Kröger, especialista em Reprodução Humana da clínica Genics Medicina Reprodutiva e Genômica, em São Paulo, em entrevista ao site VilaMulher, do Portal Terra. Enfim, apesar dos detalhes complicados que vêm com o texto – afinal, a decisão envolve a manipulação de embriões e a concepção de crianças -, o que se vê é que o Brasil começa a se adequar a realidades que reconhecem as mudanças de comportamento da sociedade, que, hoje, possui mulheres sozinhas, homens sozinhos e casais homossexuais, que querem

viver a experiência da maternidade, ou da paternidade. “Ainda não tivemos nenhum caso de casais homossexuais na nossa clínica, a Materbaby, porque a resolução a este respeito é recente”, diz Gilberto Almodin. E o médico ainda alerta que a lei democratiza a possibilidade, mas não o acesso à reprodução assistida. “O processo ainda é caro. Muitas clínicas possuem programas para casais de baixa renda, mas mesmo assim ainda fica caro. O SUS está tentando atuar com algumas poucas unidades no Brasil, mas de maneira ainda muito precária e atendendo um número muito pequeno de casais. Fora isso, ainda tem a questão prática. O controle sobre os doadores e a utilização de sêmen é muito rigoroso, o que faz com que existam tão poucos bancos de sêmen no nosso País”.

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Você já ouviu falar em anticoncepção de emergência? Segundo um estudo realizado com 611 estudantes universitários com menos de 20 anos de idade de diferentes regiões do Brasil, 96% deles já ouviram falar. Entretanto, Flávia Calanca da Silva, da Universidade Federal de São Paulo, afirma que “ter ouvido falar” não significa conhecer o método. A pesquisadora explica que nenhum dos participantes considerou 120 horas como o tempo máximo que o método pode ser usado após o ato sexual desprotegido, embora este seja o intervalo de tempo preconizado atualmente. “Menos da metade dos estudantes respondeu que o tempo máximo para o uso da anticoncepção de emergência é de 72 horas, e quase metade respondeu que poderia ser usado de 24

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a 48 horas após o coito desprotegido, possivelmente pela designação popular que chama a contracepção de emergência de ‘pílula do dia seguinte’, nome infeliz, que pode persuadir a adolescente a achar que só até o dia seguinte ao ato sexual desprotegido a medicação fará algum efeito”, afirma Flávia. Essa e outras informações foram obtidas através de questionários ministrados a estudantes do primeiro ano de cursos da área de saúde – medicina, enfermagem, nutrição e educação física – das universidades federais de São Paulo, de Santa Catarina, de Goiás e do Rio Grande do Norte. A pesquisa mostrou que 42% das meninas que tinham vida sexual ativa já tinham feito uso do método. E que as adolescentes das quatro

regiões investigadas acreditavam que a possibilidade de utilizar anticoncepção de emergência pode fazer com que a jovem adquira comportamento sexual de risco, aumentando a promiscuidade e diminuindo o uso de métodos contraceptivos de rotina. Por isso, os pesquisadores recomendam que o assunto faça parte das rodas de conversa entre pais e filhas, no sentido de que esse tipo de contracepção seja utilizado de maneira e para fins adequados. Educação sexual, gente!!! No entanto, tem muito adulto por aí que precisa se inteirar melhor desta questão. Hoje, em dia, não há desculpa para dizer que não acha informação. A internet está aí, assim como os profissionais de saúde.

Fonte: Agência Notisa Foto: IntactZoom.com

drops/pílula

Pílula do dia seguinte?

comportamento texto: JÔNATAS LUCIZANO

Tatuagem:

fotos: JORGE MARIANO

HISTÓRIAS DA ALMA Não importa o sexo. O fato é que a marcação da vida na pele é uma opção importante. Pelo menos, a decisão de se tatuar pela primeira vez. Que desenho fazer? Em que parte do corpo? Isso tudo faz parte de um processo no qual se escolhe uma história, um ícone que pode significar, contar um pouco do que somos nós. Por causa disso, alguns adiam a sessão indefinidamente. Porém, há quem sofra com outras questões, como escolher o local do corpo para a nova tattoo.

Durante o processo de marcar ou não a pele para sempre, diversos questionamentos ecoam na cabeça antes mesmo dos primeiros zunidos da máquina começarem e do primeiro risco ser feito no corpo. Preocupações de como será a tatuagem depois do envelhecimento corporal, se ela não prejudicará na hora de arrumar trabalho, além de incertezas em relação ao desenho e local escolhido. Por outro lado, há aqueles que, depois da primeira tatuagem, não se contentam em ficar só com ela. A estudante Rayanne Furtado Olimpio evidencia muito bem a cara da nova geração em relação à convivência entre tatuagem e sociedade atual. Com quase todos os amigos tatuados, Ray (como gosta de ser chamada) fez sua primeira com apenas 16 anos. Hoje, aos 19, já possui seis. Quando perguntada se pretende parar de se tatuar um dia ela alegremente responde: “provavelmente no dia que não tiver mais espaço”. Ray destaca o processo artístico como o que mais lhe motiva 44 revistazaz.com.br

na hora de se pigmentar. “Existem profissionais maravilhosos que conseguem fazer um trabalho como você quer e ainda te surpreender”. Mesmo com toda convicção de não se arrepender das tatuagens que tem e terá, Rayanne diz que se preocupa com os preconceitos da sociedade. Na expectativa de fazer sua sétima tattoo, ela destaca que tem de “driblar” algumas pessoas no seu dia-a-dia. “Estou sujeita a sofrer preconceitos a todo o momento”.

O olhar do mundo

No processo de pigmentar a pele e ficar marcado pelo resto da vida, o indivíduo tatuado passa a ter outras formas de questionamento, desta vez impostos por uma fração da sociedade que conserva o preconceito contra esta arte milenar. Afinal de contas, existem indícios arqueológicos de que a tatuagem ligada à religião existe no Oriente antes mesmo de Cristo. A relação conturbada entre indivíduo

tatuado e sociedade é característica do Ocidente, principalmente após a intervenção da igreja católica no decorrer da Idade Média. Entretanto, hoje, mesmo em pleno século XXI, é fácil encontrar pessoas incomodadas quando o assunto é ficar marcado para o resto de sua existência. Inserido em um grupo de pessoas que não vê problemas em se tatuar, mas que encontra entraves sociais por ter a pele pigmentada, o cientista político José Carlos Gadelha Neto, 33 anos, define bem quando diz que decidir uma tatuagem é, antes de tudo, uma questão pessoal. “É uma questão contemporânea de formação da identidade, daquilo que queremos como pessoa e sociedade”, conta. No caso da tatuagem, fica explícito como uma história gravada na pele. É um modo de dizer algo, de afirmar ideias ou somente um impulso pela arte. “A sociedade deve ter como princípio que os desenhos expostos no corpo são histórias abertas pra todos lerem”, alerta Neto.

O cientista político ainda explica que os motivos que pesam contra, quando a questão é uma nova marcação na pele, se resumem na expectativa, na ansiedade da realização do projeto do desenho em tatuagem. “No meu caso, somente realizo trabalho com pessoas minimamente profissionais. Não basta ser bom. Deve-ser ético, respeitar horários, material de trabalho, a idéia de um cliente, uma relação proveitosa pra ambas as partes”.

Sem preconceitos

Representando com personalidade a vontade de se tatuar, Leila Ferreira Pismel teve de esperar a hora certa para realizar o desejo de menina. “Eu não vivi no meio de gente que fazia tatuagem, pois seguíamos certas regras de conduta que não permitiam isso.” Ela explica 46 revistazaz.com.br

que, na época em que realmente queria se tatuar era uma barbaridade, pois só marinheiros tinham tatuagens. “Passei boa parte da vida com esse anseio, mas acabei aguardando a hora certa”. Com a lembrança no olhar e com a voz forte, Leila elucida sobre a importância do movimento hippie para uma nova sociedade. “Tem muita coisa que podemos fazer hoje por causa desse movimento, tatuagem é uma delas”. Hoje com três desenhos no corpo, uma experiência linda de vida e uma mentalidade capaz de não ligar para preconceitos alheios, Leila diz que as pessoas lhe tratam diferente quando revela sua idade. “Todos acham curioso uma mulher na minha idade com tatuagem. Mas maioria dos comentários é boa. Nunca choquei alguém por ter tatuagem, jamais

aconteceu isso”. Sem nos dizer quantos anos possui, Leila é convicta quando anuncia que a relação com suas tatuagens é a melhor possível. “Não sou a favor da tatuagem só para enfeitar do corpo. A arte tem que contar algo próprio, identificar um pedaço da personalidade. Tem a ver com você.” Como Rayanne e Neto, Leila também se preocupa com o local em que a tatuagem será feita no corpo. Sem nenhum arrependimento em relação às tatuagens e repleta de satisfação, Leila deixa uma lição quando diz que, mesmo com a arte bem aceita nos dias de hoje, é preciso ter consciência na hora de se marcar. “Dependendo da tatuagem as barreiras serão maiores. Mas tatuados ou não seguiremos o caminho natural da vida que é nascer, crescer e morrer”, conclui.

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Marca de compromisso Não dava para fugir deste título. Afinal, essa é a marca registrada de Cida Borghetti, a mais recente deputada estadual da nossa região. As revelações do bate-papo que publicamos nas próximas páginas nos fazem respeitar essa MULHER. É... com todas as letras maiúsculas!!!

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ZAZ - Conte um pouco da sua história. Como entrou na política?

CB – Eu sou a décima filha de uma família de 13 irmãos. Meu pai, Ivo Borghetti, minha mãe, Ires Anna Borghetti, são filhos de imigrantes italianos e, juntos, fizeram história e puderam nos passar valores que a sociedade anseia na formação sólida de uma família cristã. Eu nasci em Caçador-SC, mas com dois anos mudamos para Curitiba, onde meu pai era proprietário da Cantina Casagrande. Ele era um getulista de carteirinha, sempre foi militante partidário, apaixonado pela política e pelo esporte. Meus pais também foram muito participativos em movimentos sociais da igreja dos Capuchinhos, no Bairro da Mercês, que até hoje minha mãe frequenta, com 85 anos. O gosto pela política veio das discussões em casa, com a família. Iniciei como militante do PDS jovem do Paraná. Éramos cinco jovens, eu, meu irmão, José Roberto Borghetti, doutor em biologia; meu colega, deputado Marcos Isfer; o empresário Juarez Moraes, o consultor previdenciário, Renato Folador, e Eraldo Kirsten (in memória). Tivemos nossa ficha abonada pelo então governador Ney Braga. A política sempre foi apaixonante para mim.

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ZAZ – E sua vida emocional? Seu casamento, como aconteceu?

CB – Conheci o Ricardo Barros em 1988, durante o período eleitoral quando ele foi eleito prefeito de Maringá. Na época, éramos do mesmo partido, o PFL, e eu era sóciaproprietária da Agência VGB, responsável pelo marketing do Partido. Nos falamos pela primeira vez por telefone, nos conhecemos pessoalmente, começamos a namorar em 1989 e nos casamos. Ele estava em seu primeiro ano como prefeito de Maringá e pude, ao seu lado, presidir o Provopar sendo voluntária neste trabalho tão importante. Em 1992, ainda Ricardo como prefeito, nasceu a nossa única filha, Maria Victória Borghetti Barros, hoje com 19 anos, no segundo ano da Universidade.

ZAZ – A senhora já passou maus momentos no que diz respeito à sua saúde. Teve câncer e superou. Como foi esta fase?

CB – Em 1996, tive um câncer do colo do útero e passei por várias cirurgias. Foram quatro anos de luta. Um período difícil de minha vida.

Eu era muito jovem e tinha uma filha pequena. Era um câncer localizado. Precisei cuidar muito da saúde. Mesmo assim foi um período bem agitado. Nessa época chefiei o escritório de Representação do Governo do Estado em Brasília, fui candidata a prefeita em 2000, ainda com alguns resquícios do tratamento. Graças a Deus, tudo isso foi superado. Esta fase também marcou muito pelos procedimentos médicos e cirúrgicos, o que hoje me faz ser uma das maiores defensoras da prevenção na área da saúde. Gosto das campanhas e do trabalho que visam à prevenção. O diagnóstico precoce é o caminho para cura.

ZAZ – Como vê as mulheres em geral nos dias de hoje?

CB – A mulher está cada vez mais presente e atuante, tendo voz e vez, seja na família, no trabalho, na casa e claro, na política. Todas podem encontrar portas abertas, fazer a diferença. A mulher está mostrando sua capacidade, vem buscando oportunidades, se qualificando. Ainda há muito que avançar. Sou a maior incentivadora da participação da mulher na política, apesar de termos uma presidente mulher, ainda é preciso avançar em termos de números, ampliar as cadeiras para vereadoras, deputadas, senadoras. A sensibilidade da mulher na política vai dar grandes resultados

Sou uma pessoa tranqüila, mas não deixo de exercer meu lado italiano, gosto das coisas bem organizadas e sou bastante detalhista, equilibrada e bem resolvida.

para o Brasil e para o mundo.

ZAZ – Apesar de adversária política, qual sua opinião sobre a vitória de uma mulher para a presidência do País?

CB – Como mulher, mãe, empresária, me sinto orgulhosa em ver uma mulher como autoridade máxima do poder Executivo, pela primeira vez em nossa história. Eu desejo todo sucesso a presidente Dilma. Como já disse acho que a mulher é capaz de fazer a diferença. Nosso partido, Partido Progressista, é base de apoio ao governo, o ministro das Cidades, Mario Negromonte é do PP, portanto, nós somos também responsáveis pelas decisões que envolvem o futuro de nosso país. O bom relacionamento com o governo resultará em benefícios para nossas cidades, nosso Estado e tudo o que for positivo para o Brasil e para o cidadão, terá meu total apoio.

ZAZ – O que diria às mulheres como deputada?

CB – Quero destacar a importância da mulher nos seus mais diferentes papéis,

em seus lares, como profissional, esposa, vivendo a maternidade, filha, sogra, nora, companheira, amiga. Mulher dona de um coração repleto de amor e alegria. Sempre pronta para enfrentar a vida, acreditando nela. É como diz a canção de Milton Nascimento: “é preciso ter manha; é preciso ter graça; é preciso ter sonho sempre; quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida”. Defendo ações que visam dar mais tranquilidade as mães trabalhadoras, mulheres que mantém suas casas, que precisam de uma creche para deixar seus filhos, de boas escolas, do postos de saúde. Luto para rever as políticas públicas para mulheres garantindo seus direitos. Sou reconhecida pelo meu trabalho, acredito que na política o importante é construir uma história, deixar uma marca. Marca de compromisso. Na vida pública ou privada, a mulher busca, primeiramente, ser competente, mostrar a capacidade de resolver problemas por mais complexos que sejam e ainda, nunca deixamos de ser mulheres, sensíveis com a capacidade única de estar no papel de mãe, esposa, profissional e sermos femininas. Somos guerreiras com o objetivo de fazer sempre o melhor.

Perfil UM PERFUME - Sisley Eau Du Soir; Mademoiselle Chanel UM LIVRO – Bíblia Sagrada UMA COMIDA – Sopa de Capeletti UMA CIDADE – Maringá UMA MULHER – Maria, mãe de Jesus; minha mãe, Ires Anna; minha filha, Maria Victória; e minha sogra, Bárbara Barros UM HOMEM – Meu marido, Ricardo Barros UMA FLOR – Orquídea UM SONHO – Paz no mundo UM PROJETO QUE DEU CERTO – A oportunidade política de ajudar o próximo

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*Larissa é especialista em Moda, pelo Programa de Pós Graduação em Moda: criatividade, gestão e comunicação, do Centro Universitário de Maringá – Cesumar. revistazaz.com.br 53

texto: LARISSA MELAINE

moda No atual panorama do mundo da moda o padrão estético vigente é de corpos esbeltos e que chegam a exibir uma magreza somali. Por diversas razões já saturadas, esse é o corpo cabide das coleções a partir dos anos 1960. Contudo, há um novo ciclo de ruptura desse padrão que surge com força crescente, as modelos tamanho plus size, que ao fugirem do slim fazem frente ao modelo vigente.

fotos: DIVULGAÇÃO

O DESAFIO À DITADURA DA MAGREZA

Beth Ditto

Nos atuais dias, nos quais o sistema de moda e beleza impõe a idéia de que para ser bela é preciso ser magra, e a ratifica transformando os corpos de aparência esquálida nos corpos inspiradores e referenciais de coleções, surge uma mulher, um novo “não” padrão que vem arrebatando o hostil e exigente mundo da moda, são elas as modelos plus size. O padrão de beleza inatingível, ostentado por poucos e reinante absoluto até o momento acaba por deixar de fora a pluralidade dos biótipos existentes em sua tangente. Além de não contemplar a diversidade (uma verdadeira imposição do sistema da moda, digna dos maiores ditadores), esse padrão mostra–se alheio às mudanças físicas reais da população e seus consumidores. Sendo assim, torna–se quase que insustentável a presença de tão excludente padrão de beleza, que debruça cada vez mais sobre si, ao 54 revistazaz.com.br

invés de olhar ao seu redor e procurar compatibilidade com o meio no qual se insere. Nesse processo, vem acontecendo uma reavaliação da imagem desejada por essa consumidora “fora de padrão”, o que forma a base de sustentação do sucesso das modelos plus size, além de destacar outros movimentos como o “Fat Pride”, que visam promover e restaurar a auto– estima dessa parcela de mulheres que tem sido tão castigadas pela indiferença do mundo da moda. Tendo como expoentes a cantora Beth Ditto, a top plus size Crystal Renn, a modelo brasileira Fluvia Lacerda e milhares de seguidoras, o movimento do “Fat Pride”, ou seja, orgulho em ser gordo, visa ao contrário de promover um estilo de vida não saudável, dar voz a mulheres mulheres que gostam e consomem moda, são ativas, femininas e tão sensuais quanto qualquer garota dentro do padrão de manequim 38/ 40.

Além da questão das modelos em si, a revolução plus size também chega ao patamar dos produtos de moda propriamente ditos, realizando semanas de moda como a “Plus Size Fashion Week”, ou sendo misturados a desfiles de consagradas marcas como Chanel e Jean Paul Gaultier. Publicações consagradas e mais ortodoxas como a Vogue francesa, por exemplo, também já se afinaram com a tendência. A publicação francesa exibiu a modelo plus mais famosa na atualidade, Crystal Renn. Tyra Lynn, outra top, foi capa da Elle francesa, com direito a editorial e perfil, contudo, a pioneira das publicações de moda foi a americana Glamour, que trouxe à tona a discussão sobre essa “real beleza” ainda nos contornos iniciais, como quase que um tiro no escuro, suscitando uma grande manifestação por parte de sua leitoras, que sentiram–se finalmente justificadas diante da oferta de mulheres mais magras, aquelas atendem ao padrão inalcançável para a maioria dos seres humanos.

Diversas lojas de departamentos como, por exemplo, a badalada Sack´s, da 5Th Avenue, em Nova Iorque, começam a se atentar para esse nicho de mercado e reservam não somente araras, mas, andares inteiros dedicados a esse público que ao mesmo tempo exige um olhar especial de sofisticação e bom gosto, mas, não anseia nada além do que estar na moda como qualquer outra mulher que vista um jeans com numeração menor. Esse fôlego demonstrado por essa nova faceta é apoiado, sobretudo, pela falta de identificação de mulheres tão sensuais e belas que, por não conseguirem se enquadrar num determinado padrão, acabaram como que apagadas desse glamuroso mundo da moda. Mas, agora querem entrar definitivamente para esse exclusivíssimo clube de supermodelos, produtos luxuosos e informação midiática, valorizando acima de tudo o orgulho que tem de suas curvas femininas e plus size. revistazaz.com.br 55

Super sensual A modelo americana GG Tara Lynn posou nua para a campanha da marca de lingerie brasileira Plié. Mesmo fora dos padrões exigidos pelo mundo da moda, Tara, manequim 46, é uma das mais bem sucedidas modelos plus-size do mundo. A modelo já foi destaque no site da Vogue Italia e em revistas como Glamour US, D Magazine e Elle, onde fez um ensaio totalmente nua.

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drops/moda 2011 Juliana Jabour

British Colony

Iódice

Temporada Fashion Inverno 2011 O Fashion Rio chegou a sua 18ª edição no Píer Mauá, abrindo oficialmente a temporada de desfiles de 2011. Ao todo 24 marcas mostraram suas propostas para o Outono Inverno deste ano. E não pudemos deixar passar em branco a 30ª edição do SPFW, que comemorou 15 anos do evento. Foram 31 desfiles de estilistas brasileiros apresentados em seis dias, no prédio da Bienal, em São Paulo. Mas, enfim, o que será tendência para a próxima estação mostrada pelo eixo Rio-São Paulo? Nas cores temos duas vertentes que caminham juntas nesta estação. De um lado as neutras: off-white, preto, cinza, bege, e muito camelo. De outro as tonalidades mais vibrantes como o azulão, laranja, mostarda, verde e vermelho. A grande sacada é apostar no look monocromático e também no color block (bloco de cores vibrantes). Os comprimentos estão lá embaixo! Saias longas, vestidões, macacões, e o retorno do comprimento midi (aquele elegantérrimo mas bem dificinho de usar, no meio da canela). Nas calças, a skinny ainda é a queridinha, mas a 58 revistazaz.com.br

pantalona promete entrar de vez para o guardaroupa das mortais. Nos tecidos uma onda animal vem com tudo. Muito couro, pelos, peles e camurça trazem um aconchego típico de inverno às peças. Tricôs e lãs, principalmente as texturizadas, também são as marcas dessa estação. O contraponto entre leves e pesados, construídos e fluidos é a cara do inverno 2011, que brinca muito com a mistura de materiais e com a transparência nesse jogo de mostraesconde. E falando em brincadeira, a alfaiataria ganha novos ares, trabalhada de maneira desconstruída, com cortes e fendas

assimétricas. Os casaquetos são um verdadeiro charme e vem com um shape retinho e curto. A cintura continua nas alturas e bem marcada, seja nas saias ou calças, com peças mais ajustadas ou cintinhos. As estampas ganham um descanso e aparecem mais nas rendas, nos prints animais, no xadrez e outros geométricos. Aviamentos metalizados e aplicações em pérolas, pedrarias e lantejoulas transformam roupas em verdadeiras jóias. Nos acessórios, nada de muita timidez, estão em alta os metais escurecidos, acobreados, mais pesados e em formatos grandes. Os peep-toes tiraram umas férias, dando espaço para as botinhas, coturnos e oxfords.

Huisclos

Reinaldo Lourenço

Fotos: Divulgação

Printing

Triton

moda texto: KAREN FACCIN* fotos: DIVULGAÇÃO

Longe do eixo Rio-SP, as estradas do Paraná buscam traçar um caminho desafiador: ser um ponto no mapa com a seguinte legenda “criador e produtor de moda”. Mantendo esta mesma rota há cinco anos, o estado investe na consagração de seu maior evento, o Paraná Business Collection, como vitrine da moda paranaense para todo o Brasil. Com 6 mil indústrias que geram cerca de 98 mil postos de trabalho a vocação paranaense para a indústria têxtil é indiscutível, mas o grande objetivo do evento é consagrar a identidade da moda genuinamente paranaense. De 14 a 19 de fevereiro o PBC reuniu em Curitiba os desfiles de 11 das principais marcas do estado; abriu portas para novos talentos da moda paranaense; abrigou 45 empresas no Show Room de Negócios que movimentou R$ 11,5 milhões;e sediou debates, palestras e workshops sobre os rumos da moda.

Como inspiração central na expressão “A moda que traz felicidade” o evento ganhou novos contornos nesta edição, e mostrou que a felicidade não está ligada apenas ao ato prazeroso de comprar roupa, mas sim ao sentimento despertado pela cultura fashion que envolve criadores, empresários, indústrias, comerciantes e por fim os consumidores. E mais: a felicidade em poder fazer uma moda inclusiva, criativa, inovadora e com responsabilidade social. Antes mesmo do início do inverno, a capital paranaense esfriou durante a semana de moda. Curitiba parecia dar uma prévia contextualizada do que reserva para a estação mais aconchegante do ano. E foi com ares de inverno e com uma inspiradora felicidade em fazer moda, que a vitrine do PBC mostrou as principais tendências para a estação que está chegando. Confira na reportagem.

*Estagiária sob supervisão de Ana Paula Machado Velho.

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A tradicional marca curitibana Lafort tomou como fio condutor desta coleção uma sequência histórica de importantes momentos da alta costura francesa. Passeando pelos anos 40 e 50, a viagem no tempo do Inverno Lafort termina com a inspiração no Théâtre de la Moda, com seu desejo de reinvenção e de volta do glamour. Mantendo o DNA da grife, as malhas e tricôs vem acompanhadas de muito bordado, renda francesa, couro e tecidos tecnológicos em peças que valorizam a silhueta feminina.

Com uma coleção masculina elegante e retrô, a AllPurpose se apresentou pela quarta vez no PBC. Seguindo uma releitura mais refinada do militarismo, a marca traz para a passarela o clima vintage dos pubs britânicos. Looks bem despojados e versáteis confeccionados no jeans, plush, veludo e algodão, por vezes apareceram em peças mais casuais com um toque de alfaiataria.

A grande inspiração da grife Lady Louca para o inverno 2011 foram as telas da artista plástica Anne Julie Aubry. As pinturas melancólicas e lúdicas ganharam vida na mulher misteriosa, sensual e ao mesmo tempo tão feminina da Lady Louca. A marca trabalhou o P&B muito bem, trazendo peças elegantes como pantalonas de cetim, detalhes em renda, babados e trapézio. A mistura do leve e o pesado também deu muito certo, apresentando um contra-ponto entre as peças bem estruturadas em lã e a sensualidade e leveza das peças que lembravam lingerie.

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Desde o cenário, repleto de casulos luminosos, a Joyful mostrou que há, sim, uma luz no fim da passarela: é possível aliar moda à sustentabilidade. O desfile narrou a metamorfose de uma borboleta, fazendo alusão à transformação da mudança de atitude e da importância do consumo consciente. As primeiras fases foram marcadas por tricôs confeccionados em algodão orgânico, sobreposições de volumes e uma cartela de tons claros. No ápice da metamorfose, a exuberância da borboleta, em suas cores, leveza e até mesmo asas, sobrevoaram a passarela.

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O desfile do estilista curitibano Fabio Bartz, trouxe um styling caprichado, mostrando a influência do café na história, na economia e no cotidiano das pessoas. Inspirado no ambiente da fazenda, mas sem perder seu espírito tipicamente cosmopolita, Bartz revisou modelos clássicos como o sobretudo, parcas, calças e saias em alfaiataria de uma maneira bem sofisticada.

Pra quem pensava que não mais veria a inspiração militar dar o ar da graça nas passarelas, eis que surge a Yet, com uma forte inspiração army trazendo desde os ombros estruturados, abotoamentos dourados, e até dragonas. Cintos largos e cinturas marcadas garantiram uma silhueta marcada e sensual. As modelagens do jeanswear foram bem diversificadas, trazendo de microshorts à pantalonas, saias justíssimas à vestidos amplos.

Inspiradas em boas recordações, a dupla de estilistas maringaenses da Sinistra retratou a partir de modelagens cinquentinha e muito romantismo, o passado que ninguém esquece. As cores doces e o offwhite predominaram, e entre os tecidos, a malharia, a sarja e a flanela. Os detalhes como chales, rendas, laços, babados aliados à silhueta bem feminina reavivaram o estilo Lady Like que foi hit no verão e segue com toda a força nesta estação.

A Docthos homenageou o algodão, uma das matérias primas mais democráticas do universo do vestuário e a partir dele criou uma coleção casual e despojada, brincando com a típica formalidade do executivo com nuances de um esportista descolado.

Um doce! A Picnicdelefante, esbanjou feminilidade com sua coleção chamada "Pra onde o vento me levar", inspirada nos anos 20. Trazendo mais sofisticação às peças da marca, a estilista trabalhou com o cetim e voal de maneira impecável, imprimindo leveza aos looks. Nas cores, basicamente o pérola, off-white e o marinho. Arranjos de cabelo em pedrarias e penas, rendas e bordados deram um toque de glamour aos looks.

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Trazendo mais uma vez à passarela a riqueza de uma temática paranaense, o consagrado estilista Silmar Alves se inspirou na Lapa, “terra de heróis”, nesta coleção de outono/inverno. As peças, exclusivamente feitas à mão, narraram de maneira artesanal e sofisticada o movimento tropeiro e a persistência da luta do município durante o Cerco da Lapa. Looks de festa, com fitas, franjas e brilhos pontuaram todo o desfile.

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O estilista curitibano Jefferson Kulig trouxe à passarela do PBC a tecnologia (sua marca registrada) e a funcionalidade. Inspirados no Pop Art da rua e no punk rock, looks futuristas e funcionais destacaram a mulher moderna, que quer uma roupa prática, mas com estilo. Sempre com propostas de vanguarda, a mulher 2011 de Kulig abusa do couro, da renda tecnológica, tachas e cortes a laser.

desejo

ANA PAULA MACHADO VELHO

Joias de Maio TERRA INSPIRA BERGERSON A equipe de criação da Bergerson fez do Planeta e de algumas culturas da comunidade global o objeto de interesse de sua pesquisa e materializou joias que seguem estilos que vão do contemporâneo ao atemporal. Em matizes de bronze, chocolate e cinza, surgem novidades ditadas pela moda da alta joalheria. Para as joias de estilo atemporal, tons mais clássicos foram utilizados. Outro destaque deste lançamento são as garras, que aparecem nas joias agora com formas bem mais pronunciadas, com volume diferenciado e visual imponente, conforme a tendência da joalheria atual. Quatro temas formatam a Coleção: Nômade, Terra, Tecno e Privilégio. As peças estão divinas e um ótimo presente de noivado!

A NOIVA DE MILHÕES O príncipe William da Inglaterra vai casar com a plebéia Kate Middleton, que conheceu ainda adolescente, na Universidade. Quem não desejaria viver esse conto de fadas moderno? E o casamento ainda promete muito luxo. Começou com um anel que futura princesa ganhou do príncipe William. A peça é igual ao que príncipe Charles deu a Diana, em 1981, feito de safiras com diamantes da Amsterdam Sauer. Agora, espera-se para ver o vestido que a noiva irá usar. Por enquanto, suspense total! Mas ninguém duvida que este será mais um casamento de milhões, que vive na imaginação de qualquer uma de nós!

LUXO NA CABEÇA Para fechar o clima casamenteiro da coluna. Que tal sonhar com uma tiara Cartier? Elas são a cara das noivas românticas, estilo princesa. Essa feita de diamantes e águas marinhas é o sonho de qualquer mulher. Foi uma das 27 peças criadas em 1937, para a coroação do Rei George VI da Inglaterra. Elas podem ser vistas no filme o Discurso do Rei, que emplacou 12 indicações para o Oscar. Sem mais palavras!

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AcrônicA TEXTO: KAREN FACCIN* FOTOS: RAFAEL SAES

Quem nunca ouviu falar que o tempo só fez bem para a fulana, que a ciclana está cada vez mais elegante e a beltrana estava simples e chique naquela festa? Pois bem, tem coisas que só a maturidade aprimora. E o dom de se vestir bem é um deles. Convenhamos que a elegância é um prato que não se come quente: não adianta nem tentar assoprar, ele só esfria com o tempo. Enquanto o tempo não passa, vai saindo aquela fumacinha, também conhecida por aquela vontade louca de comprar o vestido igual ao da protagonista da novela das oito, de usar o sapato que você viu na vitrine, de pedir emprestada para sua amiga aquela saia que está “bombando” no momento.

Até que você não se sinta totalmente segura não vai saborear plenamente esse prato delicioso que a moda nos oferta dia a dia. Com o tempo vamos conhecendo melhor nosso corpo, elegendo nossas peças curinga, as cores que nos favorecem e aprendemos que menos é mais. Não, isso não quer dizer que vamos estagnar nossos guardaroupas, muito pelo contrário, mas vamos enriquecê-lo, em vez de apenas enchê-lo. Neste editorial, fazemos uma homenagem à mulher madura, que usa as tendências a seu favor e que casa peças atemporais com uma pitada moderna. Uma mulher clássica e que faz da vida sua obra de arte.

*Estagiária sob a supervisão de Ana Paula Machado Velho 67

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FICHA TÉCNICA: Fotos: Rafael Saes Produção de Moda: Karen Faccin, sob supervisão de Ana Paula Machado Velho Make-up: Tatiana Pontara Cabelo: Renan Dias Making off: André Orival Modelo: Clara Zwecker e Jaqueline Oliveira Agradecimentos: Armazém Paludetto Brishi Gregory Mariá Shooter

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XEQUE MATE!

Valores consultados em Março/2011

Texto de abertura: xadrez já foi a estampa da camisa do lenhador, dos jovens sujões do grunge, da toalha para o piquenique, do vestido de festa junina... mas há tempos não sai mais do nosso guarda-roupa de inverno. Seja nas camisas, vestidos, calças, casacos e acessórios, não deixe de jogar com o xadrez para compor seus looks nesta estação.

FOTOS: RAFAEL SAES

Vestido xadrez com renda para Genko Mix R$ 340

Coturno Bottero para Genko Mix R$ 190 Camisa xadrez Acostamento para Genko Mix R$ 180 Echarpe Dzarm para Genko Mix R$ 68 Calça jeans Dona Florinda para Genko Mix R$ 216

LOJA: Genko Mix Maringá Park 44 3025-5005

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Are you ready boots? Start walking! — Nancy Sinatra

Inverno está para as botas assim como verão está para os biquínis. Impossível desvincular um bom par de botas de um inverno com elegância, conforto e sofisticação. Acompanhando as tendências, a camurça é um dos materiais preferidos, as uncle boots conquistaram definitivamente seu espaço, detalhes em pele e tricô dão uma repaginada nos modelos tradicionais e as botas de montaria também continuam a todo vapor. Siga o conselho de Nancy Sinatra e coloque suas botas para andar nesta estação!

FOTOS: RAFAEL SAES

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Do calor escaldante dos desertos direto para o nosso inverno. Na estação fria do ano vá de CAMELO.

FOTOS: RAFAEL SAES

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mulher {retratos} 80 revistazaz.com.br

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a reinvenção da mulher FOTOS: JEFFERSON OHARA

{retratos}

A última pesquisa do IBGE mostra que as mulheres, hoje, ocupam 47% da mão-de-obra formal no mercado de trabalho e estão presentes em todos os setores produtivos. Sozinhas, cheﬁam 28% dos lares brasileiros. A presença delas também é expressiva no mercado informal e vêm assumindo tarefas antes inimagináveis. Mulheres estão à frente da luta pelos direitos dos consumidores e associações de bairro. Na educação, já são maioria em muitos cursos em todos os níveis — e freqüentemente ocupam os primeiros lugares das turmas de formandos. São 50,8% do eleitorado e 89% das pessoas que atuam em voluntariado. Quer mais, está tudo escrito nas imagens das poderosas da nossa Galeria. Morra de inveja!!! 82 revistazaz.com.br

Maria Iraclézia de Araújo, presidente da Sociedade Rural de Maringá Sou filha de produtor rural, nasci na roça, e desde aquele tempo tracei alguns objetivos na vida e fui atrás com muita determinação. Hoje eu abri caminhos para as mulheres dentro da Sociedade Rural de Maringá e isso é fruto de um trabalho sério e da postura que assumo na minha profissão. Mas com certeza a delicadeza e o jogo de cintura feminino fizerem a diferença para eu alcançar meus objetivos e ter o voto de confiança da comunidade rural maringaense.

Paula Niero, engenheira civil e proprietária de loja de decoração Encontrar algo que lhe traga prazer e alegria é um dever de toda mulher. Depois de atuar muito tempo como engenheira civil, há cinco anos eu descobri uma vocação escondida dentro de mim, e assim surgiu minha loja de decorações, que me deu oportunidade de lidar com a emoção das pessoas, o que me oferece uma enorme satisfação profissional e pessoal.

Martha Cortes, proprietária de loja de equipamentos de informática Hoje, ser uma mulher não é sinal de dependência ou incapacidade, eu sou mulher e faço tudo o que um homem faz e de salto alto. Eu acredito que nada na vida vem de mão beijada e que a persistência é a chave do sucesso. Eu encarei um desafio na minha vida profissional e com o apoio da minha família e com Deus guiando meus planos, hoje lido com um mercado voltado para o público masculino e digo que estar a frente deles é gratificante.

Marcia Sala, diretora de concessionária de automóveis Quando a gente pensa no ramo automobilístico não tem como desassociar a figura masculina e em uma família com quatro irmãos, eu, a única mulher, ter me destacado e recebido a confiança de todos não foi por acaso. Nós somos organizadas, dedicadas e temos o dom de cuidar dos mínimos detalhes isso faz a diferença e mostra que temos, sim, potencial. A mulher entrou no mercado de trabalho já sabendo que enfrentaria muitos desafios, por isso somos mais propensas a encarar mudanças e evoluções, e isso faz com que saibamos harmonizar nossas funções profissionais e familiares com maestria.

Carmen Lúcia Rodrigues Ramajo, juíza De algumas décadas pra cá vemos que a mulher aprendeu uma lição: a realização profissional é o caminho para a harmonia em outras áreas da vida. Sabendo disso estamos nos esforçando e ganhando nosso terreno, há 40 anos apenas 2% da magistratura nacional era representada por mulheres e hoje já somos um terço dos juízes de todo o Brasil. No início da minha carreira as pessoas entravam no meu gabinete pedindo pelo juiz, e quando eu falava que eu era o juiz todos ficavam surpresos, pois esperavam ver a figura de um homem experiente, e não de uma mulher jovem. Hoje isso já é diferente, pois já conseguimos provar que somos tão boas ou melhores que os homens no que fazemos. 87

Lea Almeida e Rosely Miyasaki, proprietárias de imobiliária Desde sempre estamos unidas pelo laço familiar, mas há 15 nossos anseios profissionais também nos uniram, e vemos que tem dado super certo. Entre nossos maridos vemos que nós, mulheres, somos a base da empresa. As características femininas fazem toda a diferença em um negócio, enquanto eles voam, nós mantemos o pé no chão, e assim encontramos o caminho do sucesso: entre o espírito aventureiro dos homens e o equilíbrio das mulheres.

Magda Preis, engenheira agrônoma e atleta Ser mulher é a arte de conciliar a maternidade, a profissão, a vida de casal, cuidar do corpo e ainda ser dona de casa. Eu adoro ser mulher, gosto tanto que tive quatro filhas. Acho que as mulheres, por serem tão polivalentes, tem mais força para encarar os desafios. E um dos desafios que eu encarei foi entrar num ramo que não há um espaço tão grande para as mulheres e persisti tanto que consegui meu espaço e sou reconhecida e respeitada. I sso com certeza não aconteceu por acaso, é fruto da competência e do amor pelo que faço.

Camila Murakami, professora de judô Eu estou sempre superando minhas próprias expectativas, com o meu bebê pronto para nascer a qualquer momento eu continuo ao redor dos meus alunos, ensinando, corrigindo, e dando carinho e atenção como se eles fossem meus filhos. Eu acho que a essência da mulher é essa, a de ter jogo de cintura para balancear as situações, de agarrar os desafios e fazer com que tudo caminhe nos trilhos. Talvez isso aconteça porque nós amadurecemos mais cedo que os homens e carregamos dentro de nós um dom especial, o da vida.

FICHA TÉCNICA MAKE-UP: Renan Dias CABELO: Ana Tavares AGRADECIMENTOS: Morana

beleza texto: VINÍCIUS LIMA

DIVULGAÇÃO Depois das férias todas as lojas de cosméticos logo trazem para a frente das vitrines uma grande variedade de produtos que levam a sério os cuidados com o corpo pós alta estação. Mas e os cabelos? Será que os cuidados com as madeixas também são redobrados só no verão ou continuam durante o ano todo? Seja na praia, na piscina ou mesmo no banho, nossos cabelos sofrem muito. Então, vale trazermos dicas de como preservar os cabelos macios e brilhantes durante o ano

fotos:

CUIDADOS BÁSICOS PARA UM CABELO SAUDÁVEL

Não é tão difícil lutar contra os principais inimigos da beleza capilar, por isso a ZAZ encontrou na PhD e conceituadíssima pesquisadora da saúde do cabelo, Jeni Thomas, dicas simples para uma manutenção diária das suas madeixas. Afinal, cabelo é coisa de mulher!!! todo, de forma natural e, o melhor de tudo, barata. Na região entre trópicos em que vivemos existe durante todo o ano uma combinação terrível para os cabelos: sol e vento. O sol deixa os cabelos frágeis, e o vento embaraça os fios deixando-os suscetíveis à quebra. Para evitar esses males, reunimos algumas dicas simples, porém fundamentais, de uma renomada pesquisadora da saúde do cabelo, a PhD

Jeni Thomas. Jeni desenvolve produtos baseados nas necessidades de homens e mulheres para o tratamento dos cabelos e couro cabeludo. Suas pesquisas e experiências com produtos para a saúde do cabelo renderam a publicação de ótimos estudos de pesquisa global sobre a ciência do cabelo e do couro cabeludo. Para ela, manter os cabelos saudáveis requer a mistura de três fatores: nutrição, proteção e manutenção. Para que o cabelo cresça saudável revistazaz.com.br 93

ele deve estar nutrido e isso se aplica a todos os aspectos da saúde, como dieta balanceada, beber bastante água, ter momentos de descanso e fazer exercícios regularmente. Os fatores externos são os piores inimigos dos cabelos, dentre eles os raios UV que rompem a queratina tornando-os secos e quebradiços. Por isso a especialista deixa uma dica simples e muito eficaz para a proteção das madeixas: use chapéu. Independentemente do tipo de cabelo, o chapéu é a melhor forma de proteger não só os fios como também a pele. A forma mais simples de fazer a manutenção de um cabelo saudável é cortar as pontas regularmente. As pontas são a parte mais velha do seu cabelo, por isso é sempre a mais danificada. Se essas pontas não forem cortadas, os males da extremidade podem se desdobrar por toda extensão do cabelo. Por isso cortar também é prevenir. Outra dica importantíssima da doutora Thomas é escovar os cabelos diariamente, mas não escova com secador ou demais modeladores à base de calor, ela se refere ao ato de escovar ou pentear puramente dito. Segundo ela, escovar os cabelos mais de uma vez por dia é um “investimento de longo prazo na saúde do seu cabelo”, porque a escova ajuda a levar óleos naturais do couro cabeludo até as pontas. Jeni também alerta para o fato de que o cabelo é mais vulnerável quando está molhado, podendo quebrar mais facilmente ao ser penteado ou escovado, sendo necessário tomar os seguintes cuidados: ao lavar com xampu, use a ponta dos dedos para distribuí-lo de forma homogênea sem esfregar muito, mas sempre massageando o couro cabeludo; nunca escove o cabelo molhado, para desembaraçá-lo, utilize um pente com dentes abertos. Se você está entre a maioria das pessoas que sente a necessidade de modelar o cabelo com calor para ficar com aquele visual perfeito “pós-

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salão”, os seguintes cuidados são indispensáveis para minimizar os danos nos cabelos. Primeiro reduza o uso do secador, permitindo ao cabelo secar parcialmente ao ar livre antes de utilizar o ar quente; no processo de secagem aponte sempre o jato de ar para baixo para que as cutículas do cabelo não se levantem; as chapinhas, se forem utilizadas, devem ser aplicadas somente em cabelos completamente secos, porque ferramentas quentes sobre o cabelo úmido pode ferver a água de dentro da fibra podendo causar pontas duplas e cabelos quebradiços. As dicas de Jeni Thomas se aplicam a todos os tipos de cabelo. Além desses cuidados diários, existem várias técnicas profissionais que podem realçar a vitalidade dos fios, cada tipo exige uma técnica específica, pergunte ao seu cabeleireiro qual a melhor para você.

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drops/pesquisa

Adoçante gostoso e saudável

Adoçantes à base desta substância já estão no mercado brasileiro, mas poucos conquistaram as mesas dos brasileiros, porque a estévia deixa um gosto amargo e forte nos líquidos gelados ou quentes. No entanto, é considerado o açúcar mais poderoso do mundo. Em sua

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forma natural esse pequeno arbusto, que pertence à familia dos crisântemos, é aproximadamente 15 vezes mais doce que o normal açúcar doméstico. Na sua forma mais comum de pó branco, extraído das folhas da planta, chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce. Mas a história da estévia na nutrição pode mudar. Após oito anos de trabalho, os pesquisadores do Núcleo de Estudos em Produtos Naturais (Nepron), da Univesidade Estadual de Maringá (UEM), desenvolveram uma nova variedade da planta, nominada de M1Alvarez. Além de alto conteúdo de Rebaudiosídeo A, que é o que adoça, ela tem um sabor melhor porque é isenta de Rebaudiosídeo C, o glicosídeo amargo da estévia. A pesquisa com a estévia na UEM é um marco para a

economia da cidade. Segundo Costa, o trabalho realizado no Nepron possibilitou a abertura de um nicho promissor na produção de adoçantes em Maringá e região. “A universidade cumpre o seu papel, repassando à iniciativa privada a tecnologia desenvolvida aqui. É um círculo que se fecha.” E o pesquisador avisa que as perspectivas econômicas para o comércio de estévia são promissoras. Os mercados americano e europeu abriram as portas para o produto. “O preço do kilo do extrato de Rebaudiosídeo A está hoje em torno de 230 dólares. Há sete anos, ele era comercializado a 30 dólares. Um aumento substancial e atrativo. Além disso, a aceitação do produto melhorou muito”, observa Costa.

Fonte: UEM/Sueli Nascimento Silva

A Stevia rebaudiana (foto) é uma espécie nativa da região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai. Há centenas de anos, a planta é utilizada pelos índios para adoçar chás e poções medicinais. As propriedades adoçantes dessa planta se devem às substâncias presentes nas folhas, denominadas de glicosídeos, entre os quais o Esteviosídeo e o Rebaudiosídeo A, são os mais importantes. Eles são adoçantes naturais, uma alternativa saudável ao aspartame, adoçante sintético, e ao açúcar natural.

Informe Publicitário

Preparando para o Inverno! Após uma longa exposição ao sol, nada melhor do que aproveitar o friozinho para hidratar a pele e acabar com as manchas. As estrias e também depilação a Laser são tratamentos ideais para este período. A Fisioterapeuta e diretora clínica da Corpus Esthetic Center Dra. Flávia Andreotti dará algumas explicações das perguntas mais frequentes sobre estes tratamentos mais indicados para este período do ano. 01) Porque o Inverno é o período ideal para tratar manchas de pele, rejuvenescimento facial , estrias e depilação? Todos esses tratamentos não dependem de uma única sessão e durante o período de tratamento não é permitido exposição solar. 02) Porque as manchas da face estão cada vez mais frequentes? As manchas na face estão mais frequentes em função do sol cada vez mais intenso no verão e também pela falta de cuidados com horários de exposição solar. Fatores hormonais como durante a gravidez, uso de anticoncepcionais, distúrbios hormonais e também cosméticos fotossensíveis também podem acarretar o surgimento delas. 03) É possível tratar as manchas da face? Sim, porém quanto antes buscar recursos para trata-las, melhor será o resultado. Os peelings químicos e físicos continuam em alta, mas agora com ácidos e ativos mais modernos e variados. As tecnologias avançadas como LIP, Lasers e Leds devem estar associado ao tratamento para a obtenção de um resultado mais seguro, rápido e eficiente. 04) Quais os sinais e alterações que encontramos em um rosto envelhecido? Encontramos redução da produção de colágeno e elastina, onde a pele perde a sua elasticidade natural, piguimentações com colorações variadas com tons acastanhado e avermelhado, flacidez tissular e muscular modificando os contornos faciais e redução da maçã do rosto, pele sem viço, sem luminosidade, olheiras presente na maioria dos casos e linhas finas e ou muitas vezes profundas nas regiões dos olhos, testa e também na região nasolabial (famoso bigode chinês). 05) Quais os tratamentos clínicos mais indicados para o Rejuvenescimento facial? Para devolver um rosto mais jovem, é necessário terapias combinadas com cosméticos para revitalização intensa (Bioliftings - Leds), Peelings Inteligente para renovação celular, Luz Intensa Pulsada ( LIP) para estímulo de colágeno e clareamento, Radiofreqüencia para flacidez tissular e (NIR ) Infravermelho para recuperação dos contornos faciais e a maçã do rosto. A Carboxiterapia é também uma grande aliada para ajudar na redução das linhas e também das olheiras. Para o fortalecimento muscular da face, terapia manual específica e isometria. 06)Qual é o tempo médio para realizar um tratamento de Rejuvenescimento? Em média apenas dois meses de tratamento, sendo necessário aplicações de uma a duas vezes na semana. 07) E as estrias, como podemos classifica-las? Qual o melhor momento para trata-las? As estrias são classificadas em quatro graus, sendo o grau um mais leve e o grau quatro mais grave, podendo estar na fase inicial vermelha ou já na fase final branca perolada. Felizmente, todos os casos tem tratamento, mas quando elas estão na fase inicial ainda vermelhas e em um grau mais leve, o resultado final é sempre mais satisfatório. O objetivo é regenerar o tecido lesado tornando-as quase imperceptível. 08) Qual aparelho a Dra. indicaria hoje para a realização do tratamento de eliminação de pelos com laser ? Os aparelhos com Laser de Diodo são os mais indicados para a eliminação de pelos, por serem mais precisos e eficazes. Gosto muito do SOPRANO XL, que é um equipamento mais moderno, seguro e quase indolor. Ele possui uma ponteira de safira resfriada que protege a pele e também a sua forma de aplicação faz a sessão se tornar mais confortável . 09) Quanto tempo de tratamento é necessário? O tempo de tratamento dependerá da genética do pelo de cada indivíduo e também de cada região a ser tratada, mas em média será de quatro a oito sessões com intervalos de 30 dias entre as sessões. 10) Quais as regiões possíveis de tratar e as mais procuradas? É possível tratar várias regiões, mas as mais procuradas são axilas, virilha, pernas, face total, buço, queixo, linha alba e nos homens barba, peito e costas.

DRA. FLÁVIA ANDREOTTI – Crefito 18-254F Diretora clínica da Corpus Esthetic Center Pós-Graduada e Especialista em estética corporal, facial e laser.

(44) 3031-6677 www.clinicacorpus.net Av. Itororó, 553 - Zona 02 Maringá - PR

drops/músculos Composto orgânico derivado dos aminoácidos, a creatina é sintetizada pelo fígado, rins e pâncreas. Uma vez dentro da célula, funciona como importante reserva de energia, além de aumentar a captação de glicose pelas células musculares, o que, por consequência, proporciona aumento da massa muscular, da força e da performance durante a atividade física, principalmente para aqueles exercícios de alta intensidade e curta duração. Entre os alimentos, os mais ricos em creatina são a carne vermelha (bovina e suína) e os peixes atum, bacalhau, salmão e arenque. Um quilograma de carne bovina possui de 4 a 5 gramas de

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creatina e um homem de 70 quilos necessita de 2g desse composto por dia, dessa forma, é possível obter essa quantidade em dois bifes grandes, além do que for sintetizado pelo corpo. Mas, lembre-se: carnes vermelhas possuem grande quantidade de gordura saturada, o que favorece a problemas cardiovasculares e de colesterol. Entre os atletas a creatina é um composto muito popular. Até entre as super meninas! Não há quem pratique natação, ciclismo ou musculação que não aprecie essa substância e seus efeitos no organismo. Se você faz parte dessa turma, a sua necessidade da substância é maior, mas o valor exato depende do tipo de

esporte praticado, a intensidade e o tamanho da massa muscular. Porém, muitos estudos vêm sendo publicados a respeito das ambigüidades do uso da creatina. Muitos acreditam que, se utilizada em grande quantidade por um longo período de tempo, essa substância pode causar efeitos prejudiciais na função renal e câimbras, mas até hoje, nada foi comprovado. Atualmente no Brasil, o uso de suplementos de creatina para finalidades esportivas foram liberados pela Anvisa (3g/dia), e a sua ingestão deve ser orientada sempre por profissional capacitado, analisando o seu treino físico e as suas reais necessidades. Tudo tem limite e regra, certo?

Fonte: www.shoppingemex.com.br

Creatina: força para ele e para você!

gastronomia texto: ANA PAULA MACHAO VELHO fotos: TURKINHO

Comida de mãe Que refeição de mãe é sempre maravilhosa, feita com carinho e amor todo mundo sabe. Tem até uma música que não me sai da cabeça... mamãe, mamãe, mamãe, o avental todo sujo de ovo. Nossa, me lembra logo bolo. É verdade que, muitas vezes, aquela que nos criou deixou de lado o lazer para fazer as coisas que a gente gostava de comer. Quem não fecha os olhos e lembra de um sabor... hummmm. Mas ainda tem gente que sabe exatamente como é essa tal de comida de mãe. Preste atenção nos depoimentos abaixo e babe de inveja das histórias e com as receita, preparadas no espaço gastronômico do Centro Europeu, em Maringá. revistazaz.com.br 99

Aqui, bem pertinho da gente, na ZAZ, tem uma história de mãe e de cozinha muito interessante. A Diná Maria Zanatta trabalhou muitos anos como confeiteira antes de se aventurar pelos caminhos da vida de contato comercial. Segundo a filha dela,Natálie, ela ainda cozinha que é uma loucura. Mas... o destaque culinário da família não é dela. O Oscar da cozinha na casa das Zanatta vai para... Dona Anair! A filha e a neta contam que a senhora de 75 anos começa a preparar o almoço as 10 da manhã para que a comida esteja nos trinques às 12h30, quando todas se unem para fazer a refeição juntas. “É um momento para conversarmos sobre assuntos agradáveis e darmos risadas. Almoçamos juntas todos os dias”, destaca Diná. E ela reforça que a melhor comida é aquela feita de forma simples, com ingredientes simples, “a tal “comidinha caseira” com toque especial de mãe. E não há rabada melhor do a da dona Anair, segundo a filha. “Por isso, nós escolhemos passar essa receita na ZAZ. Esse é um prato feito em nossa família há muito tempo e seu aroma e gosto nos trazem ótimas recordações! Só mesmo degustando para saber quais são as sensações proporcionadas”, derrete-se Diná. Então, anote a receita:

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Rabada com mandioca INGREDIENTES 1 kg de rabada 1 colher de sopa de vinagre sal e pimenta a gosto 1 cebola de cabeça 4 dentes de alho 1 colher de sopa de chimichurri 2 tomates sem pele 2 colheres de extrato de tomate.

Diná, Anair e Natá rabada com lie e a deliciosa mandioca.

MODO DE FAZER Tempere a rabada com o vinagre, sal, pimenta, alho e o olho chimichurri e deixe descansar por 3 horas. Leve ao fogo para aferventar com 500 ml de água e deixe ferver por 10 minutos. Retire a carne e coe o molho, que será aproveitado apenas o caldo da carne. Coloque a carne com o caldo em uma panela de pressão para cozinhar sem deixá-la muito cozida. Vá colocando água conforme precisar. Corte a cebola em pedaços pequenos, junte à carne e, quando a rabada ficar no ponto, coloque o extrato de tomate deixando o molho com consistência; isto é, mais grosso. ACOMPANHAMENTOS Mandioca cozida no sal. O ponto fica a critério de cada um. DICA Corte uma cebola grande em gomos como os de laranja e ferva por 3 minutos com um pouco de água e sal. Escorra e decore o prato usando também a carne e a mandioca.

Cozinhando como antigamente Izabella Wagner Sandri Rinkoski é filha de uma mulher que vive recheando as nossas festas com delícias de fazer delirar. O nome dela é Clara Lina Wagner Sandri. Mas a gente a conhece mesmo por Dona Clara. Ah, agora você sabe do que eu estou falando, não é? Por causa dessa sorte, para Izabella, comida de mãe tem gosto de inocência, quando comer não tinha nada de gula, de pecado, era apenas curtir o doce sabor da infância. Ela conta que esse sentimento se reflete na relação com a filha Vitória. “Para ela, a comida é única e só eu sei fazer. E a culinária vem de geração em geração na nossa família, hoje a Vitória cursa o terceiro ano de Nutrição. E como eu gosto de cozinhar!”, diz ela. Para Iza, “a culinária é uma evolução. Aos poucos vamos aprendendo a enriquecer o sabor, agregando novos temperos e mesclando uma receita antiga com produtos mais acessíveis e, outras

vezes inserimos sabores de outras culturas, como a da Ásia e da Europa. Um “restaurante MasterCard” paga, mas receber os amigos com um prato feito por você e um sorriso no rosto não tem preço. Já testamos tantas receitas que está no "forno" um caderno cheio delas com a assinatura da Dona Clara: Cozinhando como Antigamente.”, anuncia a “gastrônoma”. Assim como as três Zanatta, Izzabela conta que a família almoça todos aos domingos, quando as “meninas” trocam idéias em volta de uma boa mesa, sempre farta. “O domingo é o dia ideal para provar e testar receitas”, confessa e completa: “é também a hora da verdade na qual você fica sabendo as notícias e os recados.” E por falar em recados, sabe qual a receita da Dona Clara que você vai conhecer hoje e é a predileta da família Sandri? O Bolo de Nozes. Para Izabella, ele lembra as festas da família, até mesmo o Natal. “Lembra comida boa, casa cheia e parentes e amigos em dias festivos. Então, anote aí!

s. bolo de noze la e o famoso Clara, Izabel

Bolo de Nozes INGREDIENTES DA MASSA 3 ovos 3 colheres de açúcar 3 colheres de farinha de rosca 1 xícara de nozes moídas (medidas para um disco) MODO DE PREPARO Bata as claras em neve, acrescente as gemas e o açúcar bata bem. Desligue a batedeira. Acrescente a farinha de rosca e as nozes e mexa delicadamente. Forre, então, uma assadeira com papel manteiga e leve para assar em forno moderado até dourar, deixe esfriar e recheie. Faça três discos de massa e recheie com geléia de ameixa e doce de leite. Depois, cubra com chantili e fios de ovos. DICA Sirva para amigos muito especiais. E mais: a receita não contém glúten. revistazaz.com.br 101

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Foto: Divulgação

drops/saúde

Cerveja previne osteoporose Depois que cientistas alemães descobriram que cerveja não causa a famosa barriga, agora os espanhóis nos brindam, trocadilhos a parte, com o fato de que o consumo de cerveja fortalece a estrutura óssea feminina. O que a gente queria mais? De acordo com o periódico especializado Nutrition, o alto nível de silício na cerveja previne o afinamento da estrutura óssea que leva a fraturas e ainda aumenta a formação de ossos novos. Além disso, a “loira” é rica em fitoestrogênios, aqueles vindo de plantas, que auxiliam em manter os ossos fortes. A pesquisa foi realizada com 1.700 mulheres saudáveis com idade média de 48 anos. Após responderem um questionário sobre seus hábitos alcoólicos, elas passaram por um ultrassom da mão e aquelas

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que afirmavam beber tinham ossos mais densos. A escolha das mãos para o estudo deve ao fato de que são nos ossos dos dedos que a osteoporose geralmente aparece primeiro. Não é necessário, porém, se embebedar para conseguir algum resultado, mesmo porque as chances de cair e quebrar alguma parte do corpo aumentam. Na pesquisa espanhola, mesmo aquelas mulheres que foram consideradas bebedoras eventuais (menos de uma caneca por dia) tiveram o mesmo resultado das que bebiam cerveja praticamente toda noite. A mesma conclusão já havia sido alcançada em outro estudo realizado pela Universidade Tufts dos Estados Unidos no começo deste ano.

drops/alimentação Pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE mostrou que mais da metade da população adulta brasileira tem problemas de sobrepeso. E são as mulheres que mais sofrem com os quilinhos extras, certo? Para Suzana Freitas, nutricionista e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a epidemia de obesidade que vemos hoje se deu graças ao advento da industrialização de alimentos e da praticidade que esses alimentos apresentam nos dias atuais. “Um grande problema é a oferta de propagandas sobre comida industrializada, colocando-a como fonte de nutrientes importantes, dando idéia de que substitui muito bem os alimentos naturais”, alerta.

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Segundo Suzana, a velocidade dos dias atuais torna a comida que pode ser preparada e degustada rapidamente mais atraente do que refeições tradicionais e mais saudáveis. Para a professora, “o número cada vez maior das redes de ‘fast food’ comprovam o impacto que esse tipo de refeição tem sobre a população, e que pouco a pouco vai deixando-a cada vez mais obesa devido ao alto valor calórico do mesmo”. Mas para se ter uma alimentação saudável é preciso resistir à grande oferta de produtos calóricos. Optar por este tipo de refeição muitas vezes sai mais em conta do que investir numa refeição que faça bem à saúde, pelo menos se pensarmos em termos econômicos. Numa cantina,

por exemplo, um sanduíche natural de R$ 4, 00 compete com salgados variados a R$ 1, 50. O mesmo acontece com sucos, freqüentemente mais caros que refrigerantes. Suzana Freitas explica que não é preciso deixar de comer alimentos saborosos para se ter uma vida saudável. “Há diversas alternativas para consumo de açúcares que não fazem tão mal à saúde”. A professora alerta que “sobrepeso e obesidade aumentam o risco de surgir diversas enfermidades, como osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculoesqueléticos, problemas de pele e infertilidade, até condições graves como doença coronariana, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer”.

Fonte: Agência Notisa Foto: cannonballmackinacisland

Perigo de uma dieta incorreta

Vivendo o novo, todos os dias.

vecchi

ARQUITETURA • DESIGN • INTERIORES Estácio de Sá, 965 • 44 3028.0848 • Maringá • PR vecchiarquitetura.com.br

arquitetura Texto: *KAREN FACCIN fotos: DIVULGAÇÃO

DE CASA NOVA E SEM ESTRESSE Você já pensou duas vezes antes de construir ou reformar com medo do entulho, do orçamento imprevisível e da falta de mão-de-obra? O drywall veio para colocar um ponto final no seu trauma pós-obra.

*Estagiária sob supervisão de Ana Paula Machado Velho. revistazaz.com.br 111

A crescente demanda por terrenos e por profissionais da construção civil desencadearam em um caminho irreversível: a modernização do mercado imobiliário. Cada milímetro de terra e cada minuto de um pedreiro valem ouro, por isso, tudo o que puder ser feito para agilizar a obra e aproveitar o espaço é sempre muito bem-vindo. Proveniente do chamado boom imobiliário, uma crescente transformação tecnológica acompanha o mercado da construção civil no Brasil, que tem se aproveitado de técnicas e materiais já populares nos EUA e na Europa, como é o caso do drywall. Amigo dos engenheiros e do meio ambiente, esta tecnologia é um sistema para construção que tem tudo para ser seu amigo também. Por fora, o drywall parece uma parede convencional, mas por dentro é um show de tecnologia: combina estruturas de aço galvanizado com placas de gesso acartonado. Esse sistema é utilizado em paredes, forros, revestimentos, mobiliário fixo e detalhes arquitetônicos e alguma de 112 revistazaz.com.br

suas vantagens podem lhe fazer mudar de ideia e se aventurar mais em reformas e novas construções. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, o consumo de chapas de gesso acartonado no mercado brasileiro cresceu aproximadamente 30%, em 2010, em comparação com o ano anterior. Foram consumidos 32,7 milhões de m2. Neste vigoroso crescimento, o destaque foi para a região Sul, que no ano passado teve o melhor número com 35,83%.

Na prática

A construção de uma parede de drywall começa com a instalação de uma estrutura metálica que vai do chão ao teto. Nela são parafusadas placas de gesso em uma face. Em seguida, o interior oco da “parede” é preenchido por instalações hidráulicas e elétricas. Só então a outra face é fechada com o restante das placas. O fato dos componentes que “formam” as paredes em drywall já estarem prontos faz com que todo o processo seja a seco; isto é, no local da obra só é realizada a

montagem, o que permite rapidez na execução e uma produção de entulho no canteiro de obras significativamente menor. E mais: todo o resíduo gerado é reaproveitável. Nas obras realizadas em drywall planejamento é a palavra-chave e com ele é possível fazer tudo e mais um pouco na sua obra. Diferente de um projeto em alvenaria, no qual é impossível calcular exatamente o valor a ser gasto, nas obras realizadas em drywall a chance de seu orçamento estourar no meio da construção é menos provável, já que é possível saber a quantidade e as características das placas a serem usadas. Tendo em vista o conceito da obra, é possível planejar paredes com maior conforto térmico e capacidade acústica, adicionando lã mineral ou de vidro no interior das paredes. Aqueles que necessitam de maior resistência à umidade podem sugerir a utilização de impermeabilizantes. Pode-se também investir em paredes com maior resistência mecânica, reforçando a estrutura do aço e

das placas de gesso, a fim de preparar o ambiente para armários mais pesados e suportes para TV. A praticidade é outro fator a ser levado em conta na hora da construção com drywall, como seus componentes são garantidos por controle de qualidade, o resultado final é previsível, sem contar que as paredes montadas já estão prontas para a pintura ou o acabamento de sua preferência.

Dicas de profissional

Segundo a arquiteta Erica Kagueiama, em Maringá o custo da obra em drywall é superior a de alvenaria. “Apesar da construção sair em torno de 30% mais cara, os clientes acabam comprando a ideia do drywall pelas vantagens que ele apresenta. No fim da obra acaba sendo lucrativo, por causa da rapidez, da limpeza, da redução da mão-de-obra, e da flexibilidade nos projetos, já que a pessoa pode mudar revistazaz.com.br 113

O Prêmio Lafarge Gypsum estimula o uso do drywall no design de interiores. Em 2009, o primeiro lugar ficou com o projeto feito para a empresa Terco Grant Thornton, assinado pelo escritório Dante Della Manna Junior, de São Paulo. Para quebrar a monotonia de espaços tão comum em áreas corporativas, ele projetou uma elipse em drywall, que delimita uma sala de reuniões e vira a atração do acesso principal da empresa. Outro classificado foi Guilherme Torres, de Londrina, com a loja de calçados construída com 18 fatias de gesso acartonado revestidas de fórmica branca. Faixas de luz distribuídas pelo teto resumem a iluminação. O ambiente fica praticamente sem sombras, como se vê na foto acima.

o layout do ambiente de acordo com a sua necessidade”. Para Erica, o uso do gesso acartonado em reformas e manutenção é uma ótima opção pois não requer o típico quebraquebra, já que basta recortar o pedaço da chapa de gesso e, em seguida, recompor a parede com o mesmo pedaço que foi retirado, evitando, assim, a despesa e entulho com novos materiais. Outra vantagem que a arquiteta aponta é o ganho de área útil, a cada 100 m² construídos em drywall o ganho é de 5 m² em relação a construção em alvenaria. Erica conta, ainda, que há boa 114 revistazaz.com.br

a aceitação do drywall entre seus clientes, mas que sempre faz algumas recomendações para a total satisfação. “É preciso redobrar a atenção quando existem infiltrações nas paredes, já que o gesso acartonado é mais sensível à umidade. Além disso, como entre as duas chapas de gesso existe um vácuo, é importante tomar cuidado com a proliferação de pragas, já que aqui na região tem bastante formigas e traças. E, por fim, ao pendurar algum objeto na parede é necessário usar buchas e parafusos específicos para gesso acartonado”.

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Hora de brincar de casinha!

Sabe aqueles objetos que temos em casa que são o nosso xodó? São coisas funcionais, mas que contam uma história, uma piada, emocionam e nos fazem pensar “poxa, isso é demais!”. Peças únicas, que tornam os afazeres domésticos divertidos, a hora de despertar menos chata, aquele chá com boldo mais gostoso e o olhar-se no espelho uma cena de filme. Aqui você parece que está vendo um monte de brinquedos, mas as peças são apenas fruto de um jeito criativo de fazer design.

FOTOS: RAFAEL SAES

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Recouro Um jeito econômico, sustentável e super bonito de atualizar as cadeiras da sua casa ou escritório são as peças feitas em recouro: cara de couro e preço de sintético. Afinal, que material é esse? O recouro é feito a partir de um composto de fibras de couro, látex natural e outros agentes vegetais, que juntos possuem características semelhantes ao couro natural. Com acabamento e textura feitos em processos semelhantes ao do couro, o material fica bem parecido, mas por ser de sobras da indústria, acaba sendo mais econômico e ecologicamente correto. Todos esses benefícios estão aliados ao design das cadeiras da Casa & Escritório, não é ótimo?

Banqueta In para Casa e Escritório R$320

FOTOS: RAFAEL SAES

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mulher {retratos} Afrodite, para os gregos, ou Vênus, para os romanos, é a deusa da beleza, amor e procriação. Nascida da espuma do mar, e despertando ciúmes até em Zeus, deus dos deuses, casou-se com Hefeso, senhor dos metais. O marido lhe presenteou com um cinturão de ouro: má escolha, pois com a jóia ninguém no mundo podia resistir aos encantos da deusa que, em última instância, é a própria alma feminina personificada.

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artes fotos: DIVULGAÇÃO

PORTINARI NA INTERNET E PARA TODOS Pesquisador das áreas de engenharia de telecomunicações e de matemática, João Candido Portinari deixou a carreira acadêmica de lado há 35 anos, quando decidiu se dedicar integralmente a um projeto grandioso: localizar, digitalizar e catalogar as mais de 5 mil obras de seu pai, Candido Portinari (1903-1962), um dos principais artistas brasileiros.

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Responsável pelo Projeto Portinari, João Candido conseguiu disponibilizar em forma digital praticamente toda a obra do pai. De acordo com ele, a iniciativa é uma forma de corrigir uma consequência perversa da importância e do reconhecimento da obra do artista. Com a maior parte de seus quadros dispersa em coleções privadas de todo o mundo, o pintor que dedicou sua vida a retratar o povo, tem sua agora obra acessível ao público geral. Depois de 20 anos de pesquisas, qualificadas por João Candido como “um verdadeiro trabalho de detetive”, toda a obra foi catalogada. Nos últimos 13 anos, o Projeto Portinari tem divulgado o trabalho do pintor por todo o Brasil, realizando exposições itinerantes em comunidades afastadas, com foco especial nas crianças. Para dar mais detalhes do Projeto, João Candido conversou com a Agência Fapesp, que divulgou uma entrevista marcante em seu site. A ZAZ reproduz aqui:

Agência Fapesp — O Projeto Portinari fez a digitalização de praticamente todas as obras de seu pai. Quais foram as dificuldades 130 revistazaz.com.br

encontradas para realizar o levantamento de uma obra tão extensa?

João Cândido — De fato é uma obra extensa. Conseguimos catalogar mais de 5 mil obras. Esse número correspondia à estimativa que tínhamos, antes de iniciar o trabalho, de que ele teria produzido um trabalho a cada três dias, em média, durante cerca de 40 anos, incluindo os grandes painéis e murais que levavam vários meses ou anos para ser realizados. Quando começamos o levantamento, a situação era dramática, pois o paradeiro da maioria das obras era desconhecido, não havia nenhum museu, nenhum catálogo e os livros sobre sua vida e obra estavam esgotados. Foi um trabalho de detetive que consumiu muitos anos, porque se trata de uma obra dispersa não só em coleções privadas do Brasil, mas em vários países. Encontramos obras nas Américas, na Finlândia, na antiga Tchecoslováquia, no Canadá, na África do Sul, em Israel, no Haiti e em muitos outros países. Essa

fase consumiu 20 anos do projeto. E não se restringiu apenas ao levantamento das obras, conseguimos também reunir mais de 30 mil documentos.

AF — Qual é a natureza dessa documentação?

João Cândido — Todo tipo de documento, incluindo 9 mil cartas que Portinari trocou com intelectuais e artistas de sua época, como Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Luís Carlos Prestes, Heitor Villa-Lobos, Cecília Meirelles, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros. É um tesouro extraordinário. Além disso, temos 12 mil recortes de periódicos que vão de 1920 até os dias de hoje. Além de compilar esse material, também produzimos novos documentos. Fizemos um programa de história oral que, ao longo de anos, entrevistou 74 contemporâneos de Portinari. Disso resultaram 130 horas gravadas em vídeo, que não se restringem a comentar revistazaz.com.br 131

sobre Portinari ou arte, mas também abordam preocupações estéticas, culturais, sociais e políticas daquela geração. Tudo isso está consubstanciado em um site, onde qualquer um pode encontrar toda a documentação. O endereço é o http://www.portinari. org.br/.

AF — Podemos dizer que, em relação ao tamanho de sua obra, Portinari é pouco conhecido?

João Cândido — Sim, essa foi uma das principais motivações para o projeto e é também o que nos inspira o sonho de um dia ter um Museu Portinari. Meu pai dizia que sua obra era dedicada ao povo, mas o destino dela foi vítima de uma ironia perversa: hoje, o povo não tem acesso à sua obra, que está dispersa em coleções privadas e museus em várias partes do planeta. Isso motivou o questionamento de Antonio Callado: “segregado em coleções particulares, em salas de bancos, Candinho vai se tornando invisível. Vai continuar desmembrado o nosso maior pintor, como o Tiradentes que pintou?”.

AF — Quais são os temas importantes em Portinari?

João Candido – A temática dele é muito abrangente, abordando questões universais e trazendo também um grande retrato do Brasil. Algo que pouca gente sabe, por exemplo, é que Portinari foi um dos maiores pintores sacros do mundo. É extraordinário como pintou tantas vezes o Cristo e as cenas bíblicas. Uma produção sacra que levou Alceu Amoroso Lima – grande pensador católico – a levantar um intrigante paradoxo: como um pintor comunista como Portinari fazia a pintura sacra com tanto fervor.

AF — Além da temática religiosa, o que é mais presente em sua obra?

João Candido – Por tomar para si o partido do desfavorecido, Portinari se tornou um dos maiores pintores de negros das Américas. Isso foi dito por Assis Chateaubriand, que escreveu um texto sobre a presença da África na obra de meu pai: “Portinari é o maior e mais fantástico pintor de negros que ainda viu a espécie humana. Ele sente a África com sua magia, os seus mistérios, a sua volúpia, como nenhum outro artista do pincel”. A infância também é um tema recorrente. A infância está em sua obra poética, lírica. Porque é uma infância do interior do Brasil, que, apesar de ser pobre é passada sob as estrelas, no mato, brincando na rua, com animais. Isso está na obra dele de forma riquíssima, impregnada de poesia. Outro elemento é o trabalho. O trabalhador é um tema que percorre toda a sua trajetória. Tudo isso foi abordado de uma forma que apresenta sempre uma dialética entre o drama e a poesia, entre a fúria e a ternura e entre o trágico e o lírico. Em qualquer ponto da trajetória de Portinari veremos essa dialética.

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cyberbit

GUTEMBERGUE LIMA

Vamos às compras! Se você tem limite disponível no seu cartão internacional prepare-se para fazer ótimas compras. A Amazon é simplesmente o maior site de compras eletrônicas do mundo. Destaque para livros, equipamentos eletrônicos, jogos e Blu-Rays. O envio econômico custa pouco mais de U$ 10 e demora em média três semanas para o produto chegar ao Brasil – e o produto chega sim! Os produtos com valores inferiores a U$ 50 costumam não ser taxados na Alfândega, mas se cair em fiscalização, o comprador terá de arcar com 60% de imposto em cima do valor declarado do produto adquirido. Mesmo assim muitos produtos ainda saem com um preço em conta. A série de TV True Blood, em Blu-Ray, sai no Brasil por R$ 199,00. Na Amazon, paga-se R$ 70,00 – sem imposto – e no máximo R$ 100,00 com os tributos. Navegue sem medo e pechinche. http://www.amazon.com

Um mundo com mais tato Em um mundo competitivo e cheio de pressa, Tato é um movimento que procura resgatar o valor dos aspectos femininos, esquecidos ao longo do tempo. Neste blog, o pessoal compartilha conteúdos que inspiram a olharmos para dentro de nós e a experimentar a vida com mais consciência. O Tato surgiu da vontade de se fazer uma revista feminina diferente – transformada em site – , que não fosse mais um manual de comportamentos para que todas as mulheres se tornem boas filhas, mães, esposas, amantes e profissionais, mas que respeite a individualidade e as escolhas de cada uma. “Ao mesmo tempo, imaginamos que em um mundo competitivo e cheio de pressa como o nosso, tenha sobrado pouco espaço para manifestarmos e curtirmos nossa feminilidade”, dizem as editoras. Achei super cool! http://www.maistato.com.br/

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sexo texto: MURILO BENITES fotos:

DIVULGAÇÃO

Virtual, mas tão real...

Relações via internet são de verdade? Hoje já tem gente que vive de maneira bastante real este universo, até no que diz respeito ao sexo. 135

Em Mensagem para você (You´ve got mail), filme estadunidense de 1998, Kathleen Kelly (interpretada por Meg Ryan), sob o apelido de ShopGirl, se apaixona virtualmente pelo completo desconhecido NY152, que é, na realidade, o executivo Joe Fox (vivido por Tom Hanks). No longa-metragem, os dois se correspondem diariamente pela internet e passam a ter diálogos cada vez mais repletos de confissões pessoais, criando um sincero laço amoroso. Na época do lançamento, o filme foi um dos primeiros a colocar em discussão um tema que, com a expansão da internet, passou a ser muito recorrente, crescendo ainda mais na última década: os namoros virtuais. O fato é que, com todo esse desenvolvimento, a web acabou adicionando aos relacionamentos afetivos modernos aspectos e possibilidades. Relacionamentos a distância por internet, namoros que começam na web e depois se 136 revistazaz.com.br

transferem para a vida real, sites de namoro... Tudo isso se tornou possível e é cada vez mais comum na sociedade atual. Talvez o exemplo mais emblemático do papel atuante que a internet passou a assumir nos relacionamentos afetivos seja mesmo a possibilidade de se praticar sexo virtual, com uma parceira ou parceiro virtual (que você conhece pessoalmente ou não). Essa modalidade ainda não conquistou a maioria dos internautas, mas, independentemente dos gostos e preferências, surge como algo que era simplesmente inimaginável há algumas décadas e que, hoje, está a um clique de distância. É também entre essas tantas mediações tecnológicas que passaram a fazer parte dos relacionamentos, que começam a surgir discussões sobre traição virtual. Se o marido de alguém fica de papo na net com outra mulher estará traindo a esposa? Essa é uma questão

polêmica e fica cada vez mais complicado dizer que não. Especialmente, quando o camarada passa horas em chats e redes sociais. Jaqueline (nome fictício de uma assistente administrativa de Maringá) disse que terminou um relacionamento de anos, por causa da desconfiança de que o “namorido“ vinha fazendo sexo pela Internet. “Uma amiga vivia me dizendo como fazia para se relacionar com um espanhol. E comecei a notar que o João (também nome fictício) agia da mesma forma. Conversei com ele, mas não adiantou, ele parecia viciado no computador. Daí, preferi terminar”, conta.

Conexão virtual

Os relacionamentos virtuais também passaram a estar diretamente ligados ao namoro a distância, exatamente porque hoje em dia ficou muito menos complexo mantê-lo.

“Tenho um amigo cujos pais se corresponderam durante anos apenas por cartas e hoje são casados e felizes, mas, convenhamos, antigamente era muito complicado namorar alguém que estava longe”, afirma Liliane Danas, 23, que atualmente mantém um relacionamento a distância de um ano. O namorado, estudante de International Business, mora em Vancouver, no Canadá, há dois anos. Inicialmente, os dois eram apenas amigos, mas as conversas por Skype (programa que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz e vídeo) revelaram que ambos possuíam “a mesma cabeça, os mesmos planos de vida, os mesmo pensamentos. A gente foi se aproximando cada vez mais”, conta Liliane. Assim, de um ano pra cá, decidiram enfrentar a difícil tarefa que é um relacionamento a distância. Segundo ela, para dar certo, antes de tudo, é importante que se constitua uma amizade verdadeira com a pessoa.

“Conhecendo ela como amiga você sabe o caráter que ela tem e passa a confiar. Mas o mais importante mesmo é estar sempre online”, brinca. Desde que o relacionamento começou, os dois já se encontraram pessoalmente duas vezes, quando o namorado veio para o Brasil visitá-la. Agora, Liliane está ultimando os preparativos para, em maio, se mudar para o Canadá, em princípio, por oito meses. “Acho que vai ser marcante quando eu chegar a Vancouver, porque finalmente a gente vai poder ter uma relação mais ‘normal’, se é que posso dizer isso”, afirma. Até lá, o namoro continuará se mantendo a base do Skype, Messenger e celular. “Toda essa tecnologia é realmente muito importante para o nosso relacionamento. Se essa situação acontecesse comigo nos anos 1980, não digo que seria impossível de administrar, mas com certeza seria bem mais difícil”, diz.

Namoro pela web já é uma realidade para muitos internautas. Mesmo assim, muitos ainda não veem com bons olhos a possibilidade de conduzir um relacionamento online. “Tem muita gente que julga e que não acredita nessas coisas, apesar de toda a facilidade que você tem hoje. Mas vai mesmo da cabeça de cada um. Eu não condeno quem pensa assim. Se eu não acreditasse no valor que isso tem pra mim, não ia seguir em frente”, explica Liliane. Para ela, o importante, no fim das contas, é o sentimento verdadeiro. “Se você se dispõe a se envolver com alguém, eu acho que deve realmente apostar nisso. Qualquer relacionamento deve ser assim, a distância ou não”, opina.

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Cromaz

Nem todo relacionamento de internet precisa ser tão cheio de obstáculos. O Cromaz (www.cromaz.com) é uma rede social desenvolvida no Brasil, há poucos meses, que oferece ferramentas que possibilitam conectar pessoas com afinidades e gostos comuns. Até aí, nenhuma novidade, já que a maioria das redes sociais é criada com esse objetivo. O diferencial do site é o intuito de, principalmente, conectar indivíduos que moram próximos uns aos outros, mas nunca tiveram a oportunidade de se conhecer. Para isso, o usuário fornece informações sobre a cidade, bairro e rua onde mora, além de informações adicionais sobre seus gostos e preferências. Assim, é possível ter a chance de conhecer alguém interessante pela internet, que more a apenas algumas quadras de distância de você, ou, pelo menos, na mesma cidade, evitando aquela indagação cada vez mais comum nos tempos de internet: “por que você mora longe?”. 138 revistazaz.com.br

autos fotos: DIVULGAÇÃO

REGRAS DE ETIQUETA NO TRÂNSITO: PRATICIDADE E RESPEITO Todos sabem que Maringá tem uma fama enorme de possuir maus motoristas. Essa fama já rendeu matéria nacional no Jornal Hoje, da TV Globo. E quem mais sofre com isso? Nós, mulheres!!! Nesta edição, resolvemos publicar um daqueles textos que recebemos via e-mail. Esse é de um camarada bastante observador e sensato que dá toques fundamentais para aqueles que se aventuram pelas ruas e avenidas da cidade. Vale a pena relembrar o que ouviu na autoescola. Vamos fazer a nossa parte!!!

1. No semáforo, deixe a primeira marcha engatada e quando o sinal abrir arranque. Não espere que o motorista de trás tenha que te lembrar, acionando a buzina.

2. Quando outro motorista ligar a seta avisando que precisa entrar

na pista que você está, deixe-o passar. Certamente vai acontecer com você um dia e tu vais ficar histérica se o outro não deixar você entrar.

3. Se você não sabe fazer baliza,

tenha humildade e procure uma vaga mais fácil ao invés de ficar bloqueando a pista e atrapalhando quem está com pressa. Ah! Se você não gosta do seu carro, problema é seu. Isso não quer dizer que os outros motoristas acham legal que fiquem dando esbarradas nos seus carros para estacionar.

4. Aprenda que se a placa do radar diz 60 km, é 60 de verdade e

não 20 km disfarçado, agilize-se. 140 revistazaz.com.br

5. A vida anda muito corrida, por isso, se você gosta de

passear pelas vias a 30Km/h, faça isso às 5h da manhã.

6. E por falar em passear, recado para os donos de rua que não saem da pista da esquerda e teimam andar a 20km/h numa pista de 60km/h. Se você vir alguém no seu retrovisor querendo passar, pode ser uma emergência. Como você não é a Mãe Diná, não vai cair as pernas se deixar o apressadinho passar.

7. Que tal dar sinal de que vai entrar em alguma rua se você percebe que tem algum motorista esperando sua importante escolha?

8. Se o seu namorado vai lhe deixar na frente ao shopping, deixem as

preliminares e o papo-furado para um local apropriado. Certamente não vai ser a última vez que você vai vê-lo, portanto, dê tchau e saia do carro!!!!

9. Nossa, um acidente !!! Será que

machucou alguém conhecido? Qual é, nunca viu uma lanterna quebrada? Então anda logo que você não precisa ficar olhando pra ver a desgraça dos outros ou qualquer coisinha que acontece no trânsito. Pare em outro local e vá ver de perto o acidente, mas não atrapalhe o tráfego.

10. Outra coisa que irrita são aqueles param o carro na vaga de idoso ou de deficiente. Se essas vagas foram criadas, não foi à toa. Respeite as leis de trânsito.

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drops/páscoa

Pecado de O chocolate é o pecado da Semana Santa. Engraçado que este período que fecha a Quaresma é uma época de reflexão. Especialmente, o domingo de Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Nessa data, esse acontecimento ganha destaque, já que se festeja uma espécie de aniversário da ressurreição. Nela, o cristão se renova pela eucaristia, ou seja, o recebimento da hóstia. Mas, neste mesmo dia, “inventaram” o hábito de comer chocolate. A iguaria reina nos lares chegando a nos levar a cometer um dos pecados capitais: a gula. Coisa de louco não é? Para tudo, no entanto, tem explicação. Essa relação entre a ressurreição e o coelho e seus ovos de Páscoa está no fato de que, desde a Antiguidade, o ovo simboliza o nascimento, a vida, assim como o coelho era (e é) considerado um animal muito fértil e, por isso, também simboliza vida nova. Voltando ao chocolate, são poucos os que resistem a essa delícia que tem origem em 1.500 A.C. Segundo registros, a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Seus representantes habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que, pouco depois, os Maias, Toltecas e Astecas utilizavam o cacau como alimento dos deuses. Alguém duvida? Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. Houve um tempo, também, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram 142 revistazaz.com.br

Páscoa

usadas como meio de troca e referencial de valor. Foram os colonizadores espanhóis que levaram o chocolate para a Europa. No princípio mal aceito, logo ganhou misturas como o açúcar e outros adoçantes, tornando-o menos amargo, ao gosto Europeu. Ao longo dos anos, a novidade foi se espalhando. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate líquido: leite, vinho, cerveja, açúcar e especiarias. Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era transformada em pó, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente solúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido. E, na seqüência, a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate. Nos nossos tempos, essa delícia é preferência de 9 entre 10 cidadãos. O Brasil é o quarto maior consumidor de chocolate. Perde apenas para Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. O consumo médio por brasileiro é de 2,4 kg por ano, cerca de metade do que um americano consome. Em São Paulo, por exemplo, o consumo chega a 3,8 kg por ano, enquanto em alguns Estados do Norte não chega a 1 kg. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Cacau, Amendoim,

Balas e Derivados (Abicab) a expectativa é que este ano sejam produzidas 340 mil toneladas do produto no Brasil. Este volume representa um crescimento de 12% em relação ao ano passado. Tenha, então, consciência que se comer ovo de Páscoa é pecado, você não está sozinho. Por isso, divirta-se sem peso na consciência.

Você sabia?

O Dia da Páscoa é o primeiro Domingo depois da Lua Cheia Eclesiástica, que ocorre após 21 de março, dia do Equinócio, que é quando o sol passa por sobre a linha da Equador. A Quarta-feira de cinzas acontece 46 dias antes da Páscoa, portanto, a Terça-feira de Carnaval, é o último dia da festa pagã antes da Quaresma.

ANA PAULA MACHADO VELHO

livros

AMEI, PERDI E FIZ ESPAGUETE Giulia Melucci Esse livro pode parecer com Comer, Rezar e Amar... mas tem um plus: receitas deliciosas. Melucci é uma garota italiana do Brooklyn que adora cozinhar para seus pretendentes. Na busca pelo homem perfeito, ela só encontra uma sucessão de relacionamentos fracassados. Na verdade, o livro narra sua história real e inclui as deliciosas receitas que afastaram dezenas de homens de um compromisso amoroso com ela, Giulia Melucci. Ela é ex-vice-residente de relações públicas da Harper’s Magazine, formou-se na Universidade Sarah Lawrence em 1988 e se empregou em editoras desde então, na área de publicidade. Lançamento da Record.

ENTRE SEM BATER Marcelo Rosenbaum A obra mostra as várias etapas da reforma e todo processo de pesquisa, reflexão, inspiração do profissional de Marcelo Rosenbaum ao redesenhar a própria casa. Responsável pela democratização do design e conceito de morar bem, o designer conseguiu, finalmente, depois de anos pagando aluguel, comprar a própria morada. A casa dos anos 1980 passou por uma reforma radical, na qual ele aplica todas as suas ideias. É uma verdadeira casa-laboratório, explica Marcelo. Aproveita as dicas de Rosenbaum. Vale a pena! É da Editora Abril.

MUNDO DOS CUPCAKES Carole Crema Resultado de testes realizados após um período de pesquisa em Nova Iorque, berço desses bolinhos individuais, este “manual” ensina tudo sobre essas delícias assadas em formas de papel e decoradas com muitas cores e o maior carinho. A autora é Carole Crema, da doçaria La Vie en Douce (www.lavieendouce.com.br/), de São Paulo. Na obra Carole reúne 50 receitas de cupcakes que vão desde massas simples de baunilha até delícias confeitadas e cheias de glacê. A autora ensina os leitores a preparar coberturas de brigadeiro, maracujá, cream cheese, chocolate branco, creme de manteiga com clara, creme inglês, merengue italiano, pasta americana, entre outras. Uma delícia!!! Da editora DBA.

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música

MURILO BENITES

Soul e rock para mulheres Disco: The Lady Killer Artista: Cee-Lo Green Thomas DeCarlo Callaway, conhecido como Cee-Lo Green, é a voz por trás do hit mundial Crazy, música do projeto Gnarls Barkley, uma parceria de Cee-Lo com o músico, produtor e DJ Danger Mouse. Em The Lady Killer, seu terceiro disco solo, lançado no ano passado, o músico voltou a emplacar um sucesso, dessa vez uma canção com o título não muito simpático de Fuck you (e que depois ganhou uma versão mais comportada, para as rádios, Forget you). Mesmo com o palavrão, a música é extremamente agradável, dançante e divertida, com a essência da soul music, do R&B e dos clássicos dos anos 1960, carimbada com a voz peculiar e aguda de Cee-Lo Green. Além do sucesso Fuck You, The Lady Killer conta com outras belas canções, por vezes com uma cara mais moderna e por outras baseadas em ritmos mais antigos de sucesso, sendo estes os melhores momentos do disco. Ouça: Fuck you, Satisfied, No one´s gonna love you.

Disco: The Suburbs Artista: Arcade Fire Praticamente uma unanimidade entre a crítica especializada e, por muitos, considerado o melhor disco de rock do ano passado, o terceiro trabalho do Arcade Fire, intitulado The Suburbs, manteve a qualidade apresentada pelo septeto do Canadá em seus dois discos anteriores (Funeral e Neon Bible) e, mais do que isso, cresceu em alguns aspectos, como melodia e profundidade. Conceitual, o álbum é inspirado na infância de Win Butler, líder do Arcade Fire, ao lado de seu irmão (e também integrante da banda) William, vivida nos subúrbios. No conjunto da obra, o disco conta uma história nostálgica, sendo que cada música conta uma parte dessa história. Repleto de instrumentos não muito utilizados em bandas de rock, como acordeão, violino, violoncelo e xilofone, The Suburbs vale a pena ser escutado muitas vezes, seja para entender melhor a história que ele conta, ou para apreciar diferentes aspectos musicais presentes no álbum, que podem ser ouvidos e percebidos a cada nova audição. Ouça: The suburbs, Month of may, We used to wait.

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nação

cinema

ELTON TELLES

RIO

Não é de hoje que as animações deixaram de ser filmes voltados exclusivamente para o público infantil. A técnica ainda encanta os pequenos, mas, seduzidos pelas imagens, talvez eles nem percebam a existência de um conteúdo mais maduro sugerido pelo roteiro. Como exemplo, pode-se citar a crítica à degradação do meio ambiente provocada pelo homem em “Wall-E” ou até mesmo o nostálgico “Toy Story 3”, que lida com o doloroso processo da maturidade. O terceiro episódio dos bonecos fez tanto sucesso que se tornou o filme mais rentável nos cinemas norte-americanos do ano passado, arrecadando US$ 415 milhões. Para 2011, um dos projetos mais promissores, ao menos em termos de bilheteria, é a animação “Rio”, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, o mesmo que

BRUNA SURFISTINHA

Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, é garota de classe média que fugiu de casa aos 17 anos e passou a se prostituir e a consumir drogas. A rotina como garota de programa contada em um blog fez de Bruna Surfistinha uma celebridade nacional. Essa história, agora, virou filme e febre, com a protagonista vivida por Deborah Secco. Tirando o glamour forçado que se coloca nas cenas, a obra traz uma reflexão sobre o que é a prostituição. Numa entrevista, Raquel Pacheco 146 revistazaz.com.br

comandou a saga “A Era do Gelo”. Como o título indica, o filme é ambientado na capital carioca e traz uma simpática arara estrangeira que foge da gaiola e finalmente conquista a liberdade. Entre uma aventura e outra, conhece alguns amigos pelo caminho até desembarcar em terras tupiniquins. Com versão disponível em 3D, “Rio” conta com uma equipe de dubladores gringos em sua maioria, mas seria estranho se nenhum brasileiro integrasse o projeto. Preocupados com isso, escalaram o ator Rodrigo Santoro para emprestar a voz a um dos personagens, junto com um elenco de peso, que inclui Anne Hathaway, Jesse Eisenberg (do recente “A Rede Social”) e a comediante Leslie Mann. Com previsão de estreia mundial para este mês de abril, o trailer já roda na internet e mostra todos os elementos que justifica a referência ao Rio de Janeiro como “Cidade Maravilhosa”.

chegou a dizer que quase morreu de overdose e “não é nada fácil ter seis, sete caras por noite em cima de você”. Enfim, nesta edição em que se fala da mulher essa é uma das dicas que não poderiam faltar na coluna. Afinal, a gente imagina a barra de ter que enfrentar na cama alguém que não temos a mínima intimidade. Vá ao cinema e confira!!! No elenco, além de Deborah, está Cássio Gabus Mendes. A fita ainda tem a participação especial – e discreta – do atacante Dentinho, do Corinthians, representando um dos inúmeros clientes.

agenda Cultura, tecnologia e sustentabilidade: programe-se!

ÁGUA NA OCA Uma das grandes preocupações da humanidade é a qualidade e a quantidade de água potável disponível no mundo. Por isso, esse é o assunto em pauta no Parque do Ibirapuera. A exposição Água na Oca, depois de viajar o mundo sendo chamada de “Water: H2O = Life”, seu título original, está no Brasil para travar um diálogo com o visitante sobre as muitas curiosidades sobre este recurso finito. As questões como qual é a maior fonte de água doce do planeta serão expostas ao público por meio da interatividade, as sensações frente aos três meios da água, líquido, sólido e gasoso. Pode ser visto, também, a maneira como diferentes culturas e época se relacionam com a água. Até 8 de maio, na Oca. Mais informações: www.aguanaoca.com.br

DESIGN, ESPAÇO E PERFORMANCE A Quadrienal de Praga é o maior evento do mundo dedicado ao design e à cenografia voltados ao teatro e às artes performáticas. Durante os dias do encontro, entre 16 e 26 de junho, cerca de 40 mil visitantes devem passar pela capital tcheca para participar do evento. A programação desta edição inclui exposições de trabalhos de mais de 60 países, bem como dezenas de palestras, workshops e, claro, performances. E ainda haverá, pela primeira vez, um concurso arquitetônico em que os participantes serão convidados a criar espaços para apresentações. O programa também prevê outras 30 mostras dedicadas à arquitetura, com curadoria da cenógrafa neozelandesa Dorita Hannah. Informações: www.pq.cz/en

LIVRO DIGITAL Que o futuro é digital ninguém tem dúvida. E o e-book é uma tendência irreversível. Por isso, já está marcado o Congresso Brasileiro do Livro Digital, que vai reunir, em Gramado, os principais nomes do setor para debater o tema e promover o aprimoramento profissional de quem está de olho nesse mercado emergente. Os mais variados assuntos sobre o livro digital estarão em foco: os direitos autorais, os novos formatos, o poder das redes sociais nesse meio, a distribuição, as alternativas de suporte, o mercado e as expectativas do setor editorial. Consumidor, fique de olho. Editores, agendem-se: Serrano Resort Convenções & SPA, Gramado, de 5 a 7 de maio.

FLIP Quem gosta de literatura já pode ir se preparando porque a Flip, Festa Literária de Paraty, já tem data marcada para a sua 9ª edição, de 6 a 10 de julho, sob a curadoria do jornalista Manuel da Costa Pinto. A edição deste ano aconteceu no mês de agosto por conta da Copa do Mundo, mas para o ano que vem a Flip retoma ao seu calendário habitual. Como todo ano, quem deixa para a última hora acaba sem ter aonde se hospedar porque os hotéis, pousadas, albergues, casas de família ficam todos lotados, então comece a se programar desde já. Quem quiser maiores informações sobre o evento, aonde se hospedar, arquivos das edições anteriores, pode acessar o site da FLIP: www.flip.gov.br

150 revistazaz.com.br

rápidas

Educação Sexual

Nos dias 28,29 e 30 de abril,no Teatro Marista,em Maringá, acontece o II Simpósio Internacional de Educação Sexual, com a temática: Gênero,direitos e diversidade sexual: trajetórias escolares. Informações no site: www.sies.uem.br.

FEMUCIC 2011 Programação em Milão A Comissão Julgadora já fez a seleção e no final deste mês de abril já estarão disponíveis para a consulta às músicas que serão apresentadas na 33ª edição do Femucic (Mostra de Música Cidade Canção), que será realizada em Maringá, de 1º e 4 de junho. As músicas foram selecionadas de acordo com a originalidade e singularidade do trabalho, inovação, qualidade artística e técnica. Estão previstas para esta edição do evento, as gravações do terceiro DVD e do 16º CD da mostra. Informações adicionais no site www.sescpr.com.br.

A professora de Design e Moda, Dorotéia Pires, da UEL, uma das organizadoras do Projeto Milano, esteve na Itália e avisa que quem visitar Milão até maio não pode deixar de ver a mostra Michelangelo Architeto nos desenhos da Casa Buonarroti. A exposição acontece na Sale Viscontee, no Castello Sforzesco. Trata-se de uma ótima oportunidade para conhecer 50 desenhos deste grande artista. Mais informações no site www. mostramichelangelo.com.

Mês de Aniversário e Expoingá A Expoingá – Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá é promovida pela Sociedade Rural de Maringá. Ela é um dos eventos agrícolas mais importantes realizados no noroeste do Paraná e marca o período de comemorações do aniversário da cidade, dia 10 de maio. Em 2011, a Expoingá acontece de 5 a 15 de maio. Será a 39ª edição e a 16ª com caráter internacional. A festa acontece no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, mais especificamente, no Pavilhão de Indústria e Comércio Chistina Helena Barros. Reúne além da feira comercial, com empresas de insumos, equipamentos e serviços, shows, leilões, rodeios e atividades técnicas. Com isso busca criar um ambiente de negócios, conhecimento e entretenimento para toda família participar. Entre os nomes que se apresentam este ano está Luan Santana. A programação pode ser vista no site http://www.srm.org.br/ expoinga.

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Filo

Entre os dias 10 e 26 de junho,as artes cênicas vão tomar conta da cidade vizinha,no Festival Internacional de Londrina 2011 (Filo).A seleção dos espetáculos está sendo feita por uma comissão de profissionais da área junto com membros da equipe organizadora. Até o final de abril saem os grupos selecionados. Fique atento à programação no site do Filo http://www.filo.art. br/.

Espetáculo Pepe e Stella - Foto de Prospero Cravedi

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SÉRGIO SÉRGIO TAVARES TAVARES

Arte 2.0

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“YEAH!”, de Cássio Busetto <flickr.com/photos/capiroba> Centro de Curitiba, 2010.

diálogo

MARICELMA BREGOLA*

Papo de mulher É comum escutarmos nas rodas de conversa femininas que as mulheres estão se dividindo em esposa, mãe e empresária e acabam achando que não estão fazendo nada direito. Isso é sentimento de culpa, na certa, por terem que administrar a atenção entre os diferentessetores da vida. Como vencer essa sensação? O sentimento de culpa é o sofrimento que temos ao avaliarmos um comportamento e o reprovarmos. A base deste sentimento é a frustração causada pela distância entre o que não somos e a imagem criada do que achamos que deveríamos ser. Viver em um momento histórico em que quase tudo é competição, ser sempre a melhor, fazer tudo, sentirse bem em todos os aspectos é estar condenada a viver numa eterna carência. Nosso dia a dia é dominado pelo medo do fracasso. Neste emaranhado de cobranças, ansiedades e angústia, o sujeito se distancia de si e das pessoas, sejam elas próximas ou não. Devemos saber se queremos ser esposa, mãe e empresária. O que se quer? Do que se gosta? Quais os sonhos? O que se conhece de si? Quais nossas potencialidades e limites? Ah, os limites... quem os tem? O problema é o limite daquilo que podemos ou não, pois a culpa não pode preencher todos os espaços. Nossa era de insegurança e incerteza nos coloca este dilema: o quanto de nosso investimento pessoal nos trará o reconhecimento de nosso valor, ou acarretará angústia ou depreciação de nossa imagem? São algumas das questões a serem respondidas sincera e profundamente por cada uma de nós. Refletir sobre nossas ações e vivências diárias é fundamental, principalmente no tocante ao lado emocional; precisamos avaliar diariamente o impacto afetivo e social que causamos no outro. O sentido da vida é construído diariamente. “As mulheres estão se dividido em esposa, mãe e empresária....”, se “dividindo”?. Precisa ser inteira, como mãe, esposa e profissional. Cada papel a seu tempo! O desenvolvimento do feminino na mulher implica na superação da materniagem como também na não competição com o homem.

“

*Maricelma Bregola é psicoterapeuta e professora de psicologia na UEM.

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“ Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina

Cora Coralina, poeta brasileira.

social

Entre os dois modelos Edson Korner e o vencedor do VII Prêmio João Turin, Hildo Paulino Fabri Neto

Paraná Business Collection

De 14 a 19 de fevereiro a capital paranaense respirou moda. Tendências, novidades e os novos rumos da moda foram abordados em desfiles, exposições, palestras, mesas redondas, e show room de negócios durante o Paraná Business Collection, que em sua 5° edição teve como temática “A moda que traz felicidade”. O público compareceu em peso para conferir a qualidade, estilo, design e criatividade da produção de moda paranaense. Fotos: James Marçal.

Ronaldo Fraga

Manoel Luiz Araújo e Paulo Martins

Lilian Vargas, Maria Inês Borges da Silveira, Liliana Vrgas e Conceição Barindelli

Iticiane Pazinatto e Bianca Berti 158 revistazaz.com.br

Romero Brito

Jum Nakao

Vania Leeck, Rodrigo Orizi e Ana Lúcia Albuquerque

social

Bodas de Rafaelle e Lucas

A Catedral Basílica de Maringá testemunhou a união entre o belo casal Lucas Albuquerque e Rafaelle Kasprowicz Barros. Após a cerimônia, o casal recepcionou os convidados em grande estilo no Giardino, e a animação da festa ficou por conta do DJ Josley e Patrícia Borges. As bodas do casal de médicos foi produzida por Sandro de Liz, que caprichou nos mínimos detalhes para esta noite inesquecível.

Os noivos Lucas e Rafaelle

Lucas, Rafaelle e família

Lucas, Rafaelle e convidados

Lucas, Raffaelle, Bárbara Barros, Cida Borghetti e Ricardo Barros 160 revistazaz.com.br

Rafaelle e padrinhos

Lucas, Raffaelle e Sandro de Liz

Raffaelle, Andressa, Débora e Larissa Kasprowicz

drops/esporte

Foto: womenssoccerdaily

Copa FIFA de Futebol Feminino Em 26 de junho de 2011 inicia-se a Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA, na Alemanha. Na foto, a forรงa da americana Eniola Aluko, uma das craques mundiais. revistazaz.com.br 161

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