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Centro Médico Rio Branco . Avenida Rio Branco, 942, sala 17. Zona 05 . Maringá . Paraná . CEP 87015-380 . 44.3029.7895 I 3029.7896
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PALAVRA DA PUBLISHER Terminar mais uma edição da ZAZ é sempre uma alegria. Mas esta, em particular, foi muito gratificante. São dez anos publicando a ZAZ: uma tarefa de trabalho incansável para trazermos, a cada edição, um produto cheio de novidades. Ao longo destes dez anos reunimos um pool de anunciantes que, além de parceiros, tornaram-se amigos. Amigos nossos, de nossa equipe, amigos de nossa proposta: a ideia de trazer a Maringá um veículo inovador, que surpreenda de verdade e que faça a diferença para o leitor maringaense. Depois de 60 edições já dá para imaginar que em alguma coisa estamos acertando. Não é à toa que a ZAZ é top of mind, e é com orgulho que digo: fomos os primeiros e continuamos sendo, além disso, os melhores. Desta vez, trazemos 326 páginas de muita novidade, moda, arquitetura e convidados especiais. É a primeira vez que uma revista na região faz isso. É esta a sensação quando temos em mãos a edição 60: você reconhece o meu rosto, mas nunca havíamos nos visto antes. Então, muito prazer e boa leitura. Marceline Almeida
O NÚMERO 10 Um brinde a uma nova década É engraçado como as coisas acontecem. Adiamos tanto algumas decisões. Brigamos com a gente mesmo por não tomarmos algumas atitudes. Mal sabemos que não fizemos porque não estava na hora. É mais ou menos isso que aconteceu com a ZAZ. Há tempos, a revista vinha anunciando que precisava de uma reviravolta. Algumas coisas foram mudando e, agora... os resultados estão aparecendo. Esse realmente é um momento, um ano propício. Não só porque a publicação faz aniversário. Mas porque completa uma década. Na matéria que falamos sobre o número 10 está escrito que ele representa o reinício de um ciclo. E é esse o sentimento da equipe que está por aqui, hoje, produzindo a ZAZ, o de início de uma nova fase. A sensação é mesmo forte, porque além da revista estar completando dez anos, estamos no ano de 2010. É muito poder!!! Para demonstrar esse alto astral preparamos uma revista supimpa, que fala muito da história da revista. Para sacudir ainda mais a nossa memória, fizemos rankings de carros, filmes, livros, marcas, moda e outras coisas que marcaram a última década, que é a primeira do século 21. E como nosso projeto é feito com pessoas e para pessoas, com o apoio de empresários, socialites, maquiadores, fotógrafos, jornalistas, enfim, de pessoas que investem no sonho que é essa publicação, trazemos um monte de gente para nossas páginas. Todos em clima de festa! A ideia é que você conheça (ou reconheça) a turma que investe, que produz a ZAZ. Muitas delas estão por aí por Maringá e podem fazer parte do seu círculo de amizades. É... pode crer!!! Não vou falar mais aqui, neste espaço. Nosso recado está nas páginas desta edição de aniversário. No conteúdo editorial e no design, na apresentação criada para comemorar uma nova etapa, uma nova década da sua (nossa) ZAZ!!! Ana Paula Machado Velho Jornalista responsável
nuvem de tags
A nuvem de tags mostra graficamente os termos mais utilizados em cada edição de ZAZ. Quanto maior a palavra, mais vezes ela aparece na revista.
ÍNDICE É 10! É simplesmente perfeito! 24 Os roteiros da década 38 Galeria no estúdio: especial 56 Casamento perfeito 80 Nos bastidores da notícia 96 De cabeça na tecnologia 112 Os carros da década 119 Dez pratos em dez restaurantes imperdíveis 130 Bienal brasileira de design 147 Arte 2.0 160 De Maringá para o Olimpo 170 Saga de uma publisher em 10 atos 182 O que você acha da ZAZ? 191 Abracadabra 200 As tendências do século 206 Cultura colunas nota dez 223 Livros 224 Cinema 226 Musica 228 Ciberbit 230 10 marcas irresistíveis 232 Adega 234 Agenda 238 10 dicas arrasadoras de arquitetura 246 Profusão de cores 256 Arte na cozinha 266 268 Janela da alma Pedras para sempre 272 Tu Vuo Fa L´Americano 278 Porcelana 280 Aquarela 282 284 Light & Day Departamento: Sapatos 286 Impecáveis, imperdíveis 290 Casual classic 292 Bem me Quer 294 Social 297 Making of 318 Dez 320 322 Ponto (z)
Z/2 EDITORA Presidente executiva: Marceline Almeida Vice-presidente executiva: Patricia Franco Bogdan Assistente Administrativo: Thiago Bassan Assistente de Contas: Maiane Andrade Executivos de Contas: Diná Zanatta, Tatiane Pomini, Teresa Gaspareto, Angélica Bellini Financeiro: Rie Marlene Jornalista Responsável: Ana Paula Machado Velho Jornalista Estagiário: Vinícius Lima Produtora: Renata Peres Tecnologia e Informação: Vander Marques BUREAU DE IDEIAS Designer: André Azevedo CONSULTORIAS E ASSESSORIAS Estratégia e Negócios: Julimari Bonvechio de Oliveira Finançeiro: João Carlos Vilela Jurídica: Fernando Almeida de Oliveira, Marcelo Augusto de Oliveira Filho OF & O – Oliveira Filho e Oliveira Advogados Associados – OAB/PR 677 Design e direção de arte: Capricornia Media Trends
ZAZ
PUBLISHER: MARCELINE ALMEIDA COLABORADORES DA EDIÇÃO 60 Jornalista responsável: Ana Paula Machado Velho Jornalista estagiário: Vinícius Lima Produtora: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Tecnologia e Informação: Vander Marques Jornalistas: Cibele Chacon, Isabela Amaral, Jorge Mariano, Luiz Fernando Cardoso, Murilo Benites, Renata Mastromauro e Tereza Parizotto Fotógrafos: André Orival, Bulla Jr., Chuck, Fábio Dias, Giuliano Antunes, Jefferson Ohara, Jorge Mariano, Renata Peres, Stella Brazil, Thiago Tavares Assistente de Fotografia: Pietra Reginato Tratamento de Imagens: Ervoso Borges, Geberson Marques Produção de Moda: Péricles Flores Assistente de Produção: Ana Paula Niedmeyer, Nathany Gazoli de Souza Beleza: Eder Marin, Fabrizia Ridolfi, Jade Costa, Marquinhos Rosseto, e Cris do Amaral Assistentes de Beleza: Cléo Marques, Douglas Nonzani, Loraine Grigoletto, Raíssa Thaymara Modelos: Maísa Valentini, Marília Johansen Figuração: Ana Gabriela Rosada, Carlos Danilo Nicodemo, Carolina Piai Pimentel, Danilo Augusto dos Santos, Elizabete Munis, Everlyn Niemeyer, Helen Cristina Pauka de Moraes e Katelyn Barbosa. CAPA Design: Capricornia Media trends Fotografia: Bulla Jr. Participação Especial: Magda Egoroff BUREAU DE IDÉIAS andre@revistazaz.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistazaz.com.br COMERCIAL angelica@revistazaz.com.br dina_comercial@revistazaz.com.br tatiane_comercial@revistazaz.com.br teresa@revistazaz.com.br EDITORIA editoria@revistazaz.com.br cartas@revistazaz.com.br A Revista ZAZ é uma publicação da Z/2 Editora Rua Guarani, 481. Fone 44 – 3026 – 2121 CEP 87014 – 040, Maringá – PR www.revistazaz.com.br Twiter: @revistazaz
Créditos especiais de Imagem Páginas 34, 87, 89, 143: Sxc.Hu. Páginas 37, 95, 108, 128: WikiCommons. Páginas 154 e 274: Assessoria de Imprensa. Páginas 106, 127, 167, 178, 226-227: divulgação. Página 234235: Jorge Mariano. Ilustrativas para o Editorial de Moda (206-218: WikiCommons/Divulgação)
o nĂşmero 10
Foto Divulgação
o número 10
fotos:
JEFFERSON OHARA
É SIMplesmente
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texto:
TEREZA PARIZOTTO
ESPECIAL
7 3 5 124689 É
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10! PERFEITO!
Na edição em que completa 10 anos, a Revista Zaz consultou um tarólogo, uma pessoa interessada nos estudos da Cabala e um terapeuta naturista. Cada qual em sua área revelou os conhecimentos e possibilidades contidas nesse número mágico
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Dez foram os mandamentos que Deus deixou sobre a Terra. Dez também somam as pragas que afligiram o Egito, antes da libertação o povo de Israel, oprimido durante anos pela escravidão. Para além dos domínios bíblicos, o dez também se destaca. Ele é a base de todo o sistema decimal. Frequenta os bancos escolares, corando os esforços do aluno que corre atrás da nota máxima. Pelos campos de futebol, os amantes da bola sabem: a camisa 10 é sinônimo de craque. E quando mensuramos o tempo... Olha o dez aí de novo gente. Expresso em décadas, séculos e milênios. Mas afinal, o que há de tão especial com esse número? Dizem os estudiosos que ele é perfeito por excelência. Formado pela junção do um, que significa a unidade e o início de tudo, com o zero, que simboliza o poder divino, ele representa a harmonia entre os opostos. Ou o reinício de um ciclo.
A Roda da Fortuna
No tarô, a Roda da Fortuna é o arcarno correspondente ao dez. Prenúncio de sorte e êxito, essa carta indica quase sempre prosperidade e sucesso. Também sinaliza mudanças iminentes. Fala de um ciclo que terminou para o recomeço de outra etapa, completamente nova e quase sempre benéfica. A própria Roda lembra essa alternância, pois sugere constante movimento. Como se desloca em círculo, é esperado que tenhamos de passar por todos os pontos da Roda. Do mais alto ao mais baixo. “Um dia rico, um dia pobre, um dia no poder. Um dia chanceler , um dia sem comer”, canta Gilberto Gil em o “Rock do Segurança”. “Tudo é transitório e passageiro. Essa é uma mensagem contida nesse arcano”, traduz o tarólogo Almir Soares dos Santos. “Como encarar as mudanças depende de cada um. Há quem ofereça resistência e há aqueles que mostram sabedoria, abrindo o coração para o novo, tomando-o como uma oportunidade para reflexões internas e para o crescimento pessoal”. E se a mudança faz parte da engrenagem da vida, a boa notícia é que as transformações anunciadas na ação da Roda da Fortuna não falam de situações trágicas. Na maioria das vezes, elas nos lançam em caminhos que, com o tempo, se mostram melhores do que aqueles 26
Roda da Fortuna é o arcano correspondente ao dez. Prenúncio de sorte e êxito, essa carta indica quase sempre prosperidade e sucesso.(Almir)
As referĂŞncias geradas pelo dez sĂŁo positivas e estimulam a abertura de novas oportunidades na vida. (Rivy)
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que estávamos projetando em nosso livre arbítrio. Almir dos Santos, também lembra que a Roda da Fortuna, ou o arcano dez, remete à unidade. O um. Porém, é o um com a experiência e o conhecimento acumulados ao longo de um ciclo já vivido. Essa bagagem certamente ajudará na nova etapa.
Ciência Sagrada dos Números
Na tradição judaica, cada letra do alfabeto hebraico possui um valor numérico. O cálculo da equivalência numérica das letras sugere interpretações capazes de explicar as complexidades do universo material e imaterial. Sob esses preceitos repousa um dos focos do estudo da Cabala, para a qual as equivalências numéricas não são aleatórias, estando relacionadas com a ordem universal. Em numerologia cabalística, dez é o valor da letra hebraica Yod, a primeira letra do nome de Deus. Representa a perfeição da ordem divina e o poder da criação.
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As referências geradas pelo dez são positivas e estimulam a abertura de novas oportunidades na vida. (Rivy)
A abertura da trava 10 abre um campo novo de possibilidades, gerando fartura e riqueza.(João)
Roda da Fortuna é o arcano correspondente ao dez. Prenúncio de sorte e êxito, essa carta indica quase sempre prosperidade e sucesso.(Almir) 29
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O QUE É? TARÔ O Tarô é uma coleção de 78 figuras apresentadas na forma de um baralho de cartas. São 22 símbolos principais denominados arcanos maiores que designam a vontade humana, seus anseios, idéias, potencialidades e probabilidades. E mais 56 símbolos secundários denominados de arcanos menores que determinam a direção e os objetivos conceituados nos arcanos maiores. Para os estudiosos, o Tarô não é adivinhação e nem vidência. É um oráculo baseado na estrutura mental do ser humano. Seus símbolos são transposições arquetípicas de nosso comportamento. E como tal podem ajudar na difícil tarefa do autoconhecimento. Também pode ajudar nas escolhas e caminhos, sem interferir no livre arbítrio.
Yod está contido no Assêret Hadibrot, comumente conhecido como os Dez Mandamentos, mas que cuja tradução correta remete a Dez Falas ou Dez Ditos, segundo explica Rivy Plapler Tarandach, terapeuta ocupacional e estudiosa das tradições judaicas, pela sua própria origem. Segundo ela, o Assêret Hadibrot são dez princípios que incluem toda a Torá (nome dado aos cinco primeiros livros
da Bíblia hebraica) e seus 613 preceitos. “É interessante notar que a soma dos números (6 + 1 + 3) totaliza dez”. Entendendo a Cabala como uma das maneiras de experienciar a religião judaica e suas crenças, colocando em prática a “sabedoria sagrada dos números”, Rivy não a relaciona com as chamadas ciências adivinhatórias. “Procuro utilizar as revelações que a Cabala traz para a minha vida, como um instrumento de 31
CABALA Cabala significa, em hebraico, aquilo que é recebido. Aquilo que não pode ser conhecido apenas através da ciência ou da busca intelectual. Pode ser entendida como um corpo de sabedoria mística que, segundo a tradição hebraica, foi dada por Deus a Moisés, ou pelo anjo Raziel a Adão, sendo depois transmitida oralmente de geração em geração. A Cabala é um sistema metafísico através do qual ensina as mais profundas percepções sobre a essência de Deus, sua interação com o mundo e o propósito da criação. Ela oferece uma estrutura geral abrangente e um projeto para o universo, bem como uma compreensão detalhada dos pormenores da nossa vida. Durante milênios ela foi proibida para as mulheres e considerada um conhecimento secreto do judaísmo. Fonte: www.chabad.org.br
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reflexão e autoconhecimento”, diz ela. De qualquer modo, Rivy reconhece que as referências geradas pelo dez são positivas e estimulam a abertura de novas oportunidades na vida. Vale dizer que a referência de determinado número na vida de uma pessoa pode se dar de diferentes maneiras. A própria data de nascimento é uma delas.
Arte do Criador
O número dez também está presente no Jin Shin Jyutsu, que pode ser entendido como arte de harmonização do corpo, mente e espírito por meio de toques, em áreas do corpo que concentram a energia vital. “O Jin Shin Jyutsu considera que há uma energia vital circulando por todo o organismo do indivíduo, através de caminhos que podem ser chamados de fluxos. Esses fluxos unificam e integram o corpo”, diz o terapeuta João Parizotto. “Ao todo existem 26 áreas específicas no corpo, que no Jin Shin Jyutsu são chamadas de Travas de Segurança da Energia. Essas travas nos protegem quando o fluxo da energia vital fica bloqueado, funcionando como uma espécie de disjuntores”, resume o terapeuta. A comparação com o disjuntor ajuda a entender o que acontece com o ser humano. Sempre que há risco de curto, esses dispositivos desligam automaticamente, evitando danos maiores. No organismo é a mesma coisa. “O bloqueio de uma das travas, manifesta-se através de um sintoma, que é como um alarme, capaz de indicar a origem do desequilíbrio”, explica João Parizotto. A trava de segurança número dez é chamada de Armazém da Abundância. É chamada assim porque “libera uma torrente de energia vital ilimitada quando está aberta, segundo o livro “O Toque da Cura”, que ensina arte do Jin Shin Jyutsu. Segundo João Parizotto, a liberação dessa trava ajuda a harmonizar o coração, a garganta, a voz, os ombros e os joelhos. Além da pressão sanguínea. Emocionalmente falando, o bloqueio da trava 10 pode ser a origem de medos e inseguranças. “Localizada na parte superior das costas, entre as omoplatas e a coluna, a abertura da trava 10 abre um campo novo de possibilidades, gerando fartura e riqueza. Que pode ser material ou não”, finaliza o terapeuta.
Ficha Técnica: Stylist: Péricles Flores Beleza: Jade Costa Assistente: Raísa Thaymara (Beleza) Agradecimento: Dankari
Jin Shin Jyutsu Jyutsu significa arte, Shin significa criador e Jin homem de conhecimento e compaixão. Portanto, Jin Shin Jyutsu quer dizer a “Arte do Criador através do homem de conhecimento e compaixão”. Essa prática foi desenvolvida através dos estudos do Mestre Jiro Murai , no Japão, no início do século XX, e tem como princípio aproveitar a capacidade inerente a todos seres humanos, de gerar a própria harmonia física, mental e emocional e desse modo manter a sua saúde. Essa prática utiliza sequências simples de toques alternados nas 26 Travas de Segurança da Energia, seguindo diversas combinações e restaurando o equilíbrio dos fluxos vitais no corpo, na mente e no espírito.
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drop/bem estar Foto Divulgação
É 10 viver sem pressa Acreditem se quiser, toda essa pressa que nos move no nosso dia a dia pode ser considerada uma síndrome. Especialistas afirmam que essa preocupação excessiva com horário pode trazer consequências importantes para a saúde. Segundo estudo realizado pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), entidade que estuda os efeitos do estresse, desde 1980, o transtorno já atinge cerca de 30% dos brasileiros. Ela não constitui uma doença, mas uma série de comportamentos que altera significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. Há a pressa normal, que nos leva a correr para cumprir um compromisso. E há a síndrome que acompanha o indivíduo nas 24 horas. Ele acredita que é pouco tempo para dar conta de
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suas demandas, acumula cada vez mais funções e se sente culpado se não faz mais coisas. O transtorno é caracterizado por um conjunto de sinais como tensão, hostilidade, impaciência, ansiedade, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, inadmissão a atrasos, problemas de memorização, a interrupção da fala de terceiros e a escrita abreviada (muito comum em tempos de internet) são marcas típicas do transtorno. Não se sabe se esse transtorno é causado pelo ritmo frenético imposto pela atualidade ou se é uma característica genética. O certo é que a gente deve dar uma analisada nas nossas atitudes e, para não errar, começar a relaxar! Tem gente fazendo escolhas mais saudáveis, especialmente na vida profissional, para viver sem pressa e aproveitar melhor cada momento do dia!!!
a década/2001 Foto Divulgação
Homenagem pública ao 11 de Setembro
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turismo
os roteiros da
texto:
ANA PAULA MACHADOVELHO
década
Viagens sempre foram temas das edições da ZAZ. Leitores e amigos foram protagonistas de diversas das reportagens, contando suas aventuras e permitindo o registro das imagens que trouxeram de suas andanças por diversos lugares do mundo. Nesta edição especial, fizemos um balanço dos destinos que publicamos. Só para dar água na boca, mais uma vez. Fotos: Scryscrapper City / Panoramio WikiCommons / Picasa
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A República Dominicana foi tema da nossa revista número 17. Nossos “repórteres” foram Alexandre Nowotny e Flávia Andreotti. Eles contaram que o país recebe 3,5 milhões de turistas por ano, que vão até lá à procura de belas riquezas naturais: praias e rios, cascatas e montanhas, no centro da ilha. O destaque é o Pico Duarte, de 3.175 metros, o mais alto das Antilhas. Fora isso, a República é um paraíso para aqueles que curtem cassinos e luxuosos resorts.
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Números depois, na edição 27, nossa paisagem mudou completamente, o destino da ZAZ foi a Nova Zelândia, na Oceania. Julia Nakagawa abriu seu diário de viagem e nos mostrou os encantos de um país recheado de paisagens fabulosas e que oferece dezenas de oportunidades de se experimentar os esportes radicais. Chamada de Aotearoa, País da Grande Nuvem Branca, na língua maori, essa terra é promessa de uma experiência exótica e é para ser encarada com disposição. Julia avisa: se você quer descansar nas férias, esqueça a Nova Zelândia. Por outro lado, conte com os neozelandeses, os chamados kiwis – é o nome daquela frutinha deliciosa, mesmo –, são extremamente hospitaleiros.
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O número é o 32 e a viagem é ao Marrocos, no extremo noroeste da África. Os cicerones da jornada foram Gustavo Rocha e Fátima Zubioli, que chamaram o país de Portal da África. Segundo eles, deixar a Espanha, atravessar o Estreito de Gibraltar é uma aventura misteriosa. Esse é o ponto inicial de uma terra incrustada no mar, mas que também conta com montanhas nevadas e o deserto de Saara. E o Marrocos não fascina apenas pela geografia peculiar, mas pelas cidades imperiais com suas cores, cheiros e histórias milenares. Enfim, segundo Gustavo, este é o lugar para deliciar-se com o perfume das rosas, visitar medinas e apreciar um inesquecível chá de hortelã. “Um País obrigatório para um bom cosmopolita.”
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O azul tomou conta das páginas de turismo da edição 38. É um azul turquesa que pode ser visto nas cúpulas das casas de Santorini, na Grécia. Por acaso, essa repórter que vos fala já esteve por lá e pode comprovar os elogios que o casal Ninha Chiozzini e Renato Leão fizeram a essa terra dos deuses. A definição deles é que o ensolarado arquipélago mistura sabores, paisagens deslumbrantes, mitologia e a beleza em estado puro. Há quem diga que o pôr do sol mais bonito do mundo se vê em Oia, um dos extremos de Santorini. Mas não podemos esquecer de falar sobre as pessoas. Pelas praias e bares da ilha podem ser encontrados homens e mulheres do mundo inteiro, todos celebrando o privilégio de passar uns dias naquele lugar mágico.
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Bariloche é apresentada como uma ótima alternativa de férias de inverno e de verão, na revista de número 44. A jornalista Vanessa Bellei lembra que, com as temperaturas mais altas, rafting, caiaque, parapente, trekking, golfe e mountain bike se tornam atrações que mexem com a cabeça daqueles que apostam na aventura. Mas a boa gastronomia unida à animação dos diversos bares e casas noturnas faz as noites de Bariloche únicas. Sem contar com os cassinos, os jantares dançantes e os eventos musicais, que reúnem pessoas de todas as idades, movimentando as ruas até o amanhecer.
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Na revista 48, voltamos à Europa para conhecer Verona, além de Romeu e Julieta. Antonella Pavesi mostra os encantos desta cidade, que passam pelas construções de mais de dois mil anos e pelo clima de romantismo. Para vislumbrar o conjunto arquitetônico, nada melhor do que dar uma paradinha numa das pontes do rio Adige, que corta a cidade em forma de S. A gastronomia italiana está nos cafés ou nos restaurantes de massa, que oferecem alguns dos vinhos mais famosos do mundo, produzidos na região, como o Valpolicella, Bardolino e Soave. E Verona ainda fica no meio do caminho entre Milão e Veneza, o que permite uma esticadinha na viagem. 45
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8 Mas tem gente que garante que não é preciso ir à Europa para conhecer um pedacinho da Itália. Camila Gomes Clemente disse que a colonização e o turismo ligado aos vinhos do sul transformaram Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, na toscana brasileira. Ali se pode saborear bebidas de qualidade, encontrar gente simpática e de espírito acolhedor, num clima bem ameno e um ambiente bem rústico. Isto tudo está no Vale dos Vinhedos, onde ficam as cantinas, construções de pedra, onde se elabora o vinho famoso dentro e fora do País. E não podia faltar, é claro, a comida típica. O destaque fica para uma aconchegante sopa de capelete de entrada, o galeto al primo canto como prato principal e a fartura de queijos, massas e polentas.
Ainda no Brasil, aterrissamos em Bonito, a bordo da edição 50. Fernando Torres aconselhou: passe o repelente, o protetor solar e descubra porque Bonito é o principal destino do ecoturismo no Brasil. E pasmem: ali consegue-se aliar a exploração turística com a preservação ambiental. A primeira medida neste sentido é que o número de visitantes é controlado. A grande atração da cidade, a Gruta do Lago Azul, só recebe 305 visitantes por dia, e o Abismo das Anhumas apenas 16. E é necessário muita consciência ecológica para preservar os passeios sensacionais, como a descida do rio Sucuri, levado pela correnteza. É relaxar e curtir, sem medo.
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De Mato Grosso do Sul voamos para a Tailândia, no outro lado do mundo, terra que Gisele Sotto chamou de Terra dos Sorrisos, apesar da tradução literal ser Terra da Liberdade. O antigo reino do Sião possui sítios arqueológicos tomados como Patrimônio Cultural da Humanidade. Fora isso, o país respira devoção. É recheado de templos e monumentos religiosos. O destaque fica para o Buda Dourado, uma estátua de 32 metros de altura e 5,5 toneladas de ouro. Para os amantes da praia, as opções são infinitas e, ainda, não se pode perder as massagens relaxantes que só os tailandeses podem oferecer.
10 Terminamos a viagem ao passado da ZAZ com uma indicação recente e inusitada. A cidade é Chicago. Foi a nossa dica da revista 53. Mais uma vez nossa guia foi Camila Gomes. Segundo ela, a cidade está em alta, porque o Estado de Illinois transformou seu ex-senador Barack Obama no primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Rica em programação cultural, nem o inverno rigoroso faz diminuir as opções de lazer. Fora isso, a arquitetura da cidade vertical chama a atenção pela radicalidade dos arranha-céus. É o caso da Sears Tower, a segunda mais alta do mundo. Você ainda pode aproveitar a diversidade de costumes que estão registrados nos bairros Little Italy, Chinatown e Greek Neighborhood, onde foi gravado o filme “Casamento Grego”. 49
o nĂşmero 10
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a década/2002
23 de Fevereiro: A senadora Ingrid Betancourt, candidata à presidência da Colômbia, é sequestrada pelas FARC, permanecendo cativa até 2 de julho de 2008.
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Galeria Estúdio:ESPECIAL no
É uma clássica festa de gala: entre damas e cavalheiros, um brinde aos 10 anos de ZAZ fotos BULLA JR.
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Isa Sab贸ia
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Magda Egoroff
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Leonita Tarosso Beto Burim
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ClĂŠlia Cordeiro, Leonardo Yoshii, Edson Sanches
ClĂŠlia Cordeiro e Analia Nasser
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Camila Batista Sala 66
Regina Rodrigues Telizer 67
Jos茅 Ricardo Lib贸rio 68
Aparecido Marroni 69
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Teresa Furquim 71
Frank Miyasaki
FICHA TÉCNICA Fotos: Bulla Jr. PRODUÇÃO: Renata Peres. STYLIST: Péricles Flores. BELEZA: Fabrizia Ridolfi. Making-Of: André Orival ASSISTENTES: Ana Paula Niedermeyer e Nathany Gazoli de Souza (Stylist), Douglas Nonzani (Beleza), Pietra Reginato (Fotografia), Thiago Bassan (Assistente). FIGURANTES:Ana Gabriela Rosada, Carlos Danilo Nicodemo, Carolina Piai Pimentel, Danilo Augusto dos Santos, Elizabete Munis, Everlyn Niemeyer, Helen Cristina Pauka de Moraes e Katelyn Barbosa. AGRADECIMENTOS: Adega Brasil, Aklo, Alika Boutique, Bergerson, Boutique Camila Siqueira, Carmen Steffens, Dankari, Estravaganza, Hotel Golden Ingá, Landau Limousine, Lemos Pianista, Platty’s, Rafael Tomiato, Ristorante Terraço Giardino, Shooter, Via Lorenzzo, Via Romanos. 72
Fernando Garcia
Roberto Nakanishi
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3” 4 COLOR
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Fuja do convencional. Mountain Bike / Brian Lopes usa Jawbone e Split Jacket,™ ambos com Tecnologia Switchlock™
©2010 Oakley, Inc.
Foto Divulgação
a década/2003
Gilberto Gil recebe, em Miami, o grammy latino de personalidade do ano. Foto de Marcello Casal Jr/ABr/WikiCommons.
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economia Ana Paula Machado Velho texto:
STELLA BRAZIL
Casamento Perfeito
fotos:
A ZAZ e Maringá caminharam juntas nesta última década. Isso comprova que, para uma parceria dar certo, é preciso que as partes estejam em sintonia e cresçam juntas
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Foto: Rafael Silva
Adilson Santos, presidente da ACIM
Em uma matéria de julho de 2009, a revista Você S/A colocou Maringá como a trigésima melhor cidade do País para se construir uma carreira. E a setença é verdadeira quando se pensa em abrir um negócio. Afinal, foi a posição de pólo econômico de Maringá que fez com que a ZAZ desse certo e chegasse aos 10 anos mostrando o que a cidade e a região têm de melhor. Entre 2002 e 2006, o PIB de Maringá cresceu a uma média anual real de 7,78%. O resultado coloca Maringá na sexta posição entre os municípios paranaenses com mais
de 100 mil habitantes, o aumento foi de 16,29%. Está na 65ª posição nacional, com renda por habitante 30% superior à media brasileira, que registra o PIB per capita de R$ 14.465 ou R$ 1.205,42 por mês. Os dados mais recentes dizem que o maringaense tem renda média de R$ 18.914 por ano ou R$ 1.576 por mês. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou em dezembro de 2009, a 30ª edição das Contas Nacionais - Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2003-2007. E tem mais: segundo o Jornal O Diário
do Norte do Paraná, os dados oficiais destoam das projeções do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá. O Codem afirma que o PIB per capita do município já ultrapassou os R$ 20 mil. A estimativa é que o produto tenha crescido cerca de 9% em 2008 e mais 5% em 2009. E a Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim), como enxerga o cenário de Maringá que contribuiu com o sucesso da ZAZ? É o que fomos saber junto ao presidente da entidade, Adilson Santos. Ele fez um balanço da década para a nossa reportagem. Confira! 81
ZAZ – Quais foram os grandes desafios de Maringá nos últimos 10 anos, quando se pensa na economia?
Adilson – Sem dúvida, o grande desafio foi e tem sido aliar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e a cidadania. Maringá soube fazer isso e esse é o desafio que continua. Veja, nós temos uma população de 336 mil habitantes e temos 125 mil pessoas empregadas formalmente. Com isso quero dizer que não adianta desenvolver alguns setores da economia enquanto a população empobrece. Maringá superou isso. Os números são claros. O contingente de 82
trabalhadores que cresceu muito nos últimos anos foi puxado pelo comércio e pelo setor de prestação de serviços. Para 2010, nossa projeção é de aproximadamente 7,7 mil novos empregos e já conseguimos somente nos primeiros quatros meses 3.196 vagas. Queremos desenvolvimento econômico e social, com trabalho e renda para todos.
O setor imobiliário também cresceu muito fortemente, alavancado pelas obras do novo centro. O comércio atacadista cresceu em média 7,7% neste período enquanto o comércio varejista cresceu 6,9% ao ano. O mesmo fenômeno foi percebido na prestação de serviços que cresceu a média de 5,5% ao ano de 1999 a 2009.
ZAZ – Quais os setores que mais se desenvolveram?
ZAZ – Podemos dizer que nestes últimos anos Maringá determinou uma vocação? Qual é ela?
Adilson – Maringá deu um salto de qualidade muito grande nos setores de prestação de serviços como saúde, tecnologia da informação e, especialmente, educação.
Adilson – Nossa vocação é a de uma economia que atende a uma demanda
regional. Ou seja, nossa economia que antes atendia apenas a cidade agora se consolida para atender toda a demanda da nossa região seja as áreas do comércio, serviços, tecnologia e indústrias.
ZAZ – E politicamente, Maringá se desenvolveu, mudou?
Adilson – Maringá assumiu o seu papel de uma cidade importante no cenário político do Estado. Os políticos estão sempre atentos à comunidade de Maringá que sabe cobrar e exigir transparência dos seus representantes. Contudo, poderíamos ter mais representantes na Câmara Federal e também em secretárias de
Estado e ministérios, pois temos corpo técnico qualificado para isso.
ZAZ – Quanto aos meios de comunicação, qual sua visão em relação ao desenvolvimento deste setor?
Adilson – A internet e as novas mídias forçaram uma mudança sensacional nos meios de comunicação. Nos últimos cinco anos, o setor se viu obrigado a mudar para poder continuar competindo e envolvendo seus leitores, ouvintes e telespectadores. Quem não se adaptou foi saindo naturalmente do mercado. Quem ficou, demonstra sua qualidade e potencialidade de um segmento que informa,
instrui e também traz-nos lazer.
ZAZ – O que falaria para a ZAZ, neste aniversário, em nome da ACIM?
Adilson – Parabéns a ZAZ e a sua equipe editorial. Dez anos no mercado significa a consolidação de uma marca e um estilo de comunicação que hoje é reconhecido por todos. Na ACIM, temos a Revista ACIM que tem 47 anos e, por isso, sabemos muito bem como é esse meio. Em nome da Associação Comercial e Empresarial de Maringá desejamos sucesso a todos vocês e que continuem mantendo essa qualidade gráfica e editorial que é uma das marcas da ZAZ. 83
Foto Divulgação
drop/projeto
Alta Velocidade Imagine ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em uma hora e meia e não precisar pegar um avião. Pensou? Pois essa possibilidade pode se tornar real. Está com licitação marcada o projeto de implantação do Trem Bala. O chamado transporte de alta velocidade (TAV), que também vai servir a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, viaja a a 350 km/h. Com custo planejado de R$ 34 bilhões, a linha do trem bala deverá ter 90 quilômetros de túneis e 103 quilômetros de pontes. O leilão de concessão do trembala será realizado no dia 16 de dezembro, na Bolsa de Valores de São Paulo. As obras de construção, com previsão de início em 2011, devem estar prontas antes da Olimpíada de 2016, que será sediada no Rio de Janeiro. Mas, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, o processo depende da liberação da licença ambiental pelo IBAMA, o que pode atrasar os planos do governo. Apesar do investimento significativo, o trem-bala vai ser muito útil para os brasileiros que costumam transitar entre as duas maiores cidades do país. A tarifa está projetada para custar entre R$150 e R$200, o que é bem em conta se formos pensar na tarifa aérea. Enfim, esta é mais uma opção de transporte rápido. E ideal para quem tem medo de voar. 87
Foto Divulgação
drop/transporte
Mais opções para nossas viagens aéreas Em breve, teremos mais opções de horários de voos em Maringá. O nosso aeroporto ganhou recursos de R$ 2,9 milhões para ampliação do pátio de estacionamento de aviões e as obras já começaram. A idéia é garantir estrutura para a operação de mais aeronaves. No ano passado, o aeroporto de Maringá foi o terceiro que mais cresceu no País, atrás somente dos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e de Navegantes, em Itajaí (SC). O terminal, segundo dados da Infraero, é o maior aeroporto mantido por prefeitura do Sul do País, à frente inclusive de outros da região Sudeste, e serve todo o
noroeste do Paraná, com mais de 120 municípios. O novo pátio está sendo construído ao lado do antigo. A obra terá 13 mil m² - o antigo tem 19 mil metros. Atualmente, a pista comporta sete aviões. Daqui a aproximadamente seis meses, quando o novo pátio deve ser inaugurado, serão dez. Com a mudança, o aeroporto aumentará a capacidade de receber aeronaves, inclusive de grande porte. Os custos serão cobertos pelos governos federal e estadual, por meio do Programa Federal de Auxílio aos Aeroportos (Profaa). E, segundo a Secretaria Estadual de Transportes (Setran), o governador Orlando Pessuti já assinou a liberação da contrapartida estadual, no valor de pouco mais de R$ 600 mil. É para comemorar!
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drop/moda Foto Divulgação
Rainha Vitória, Príncepe Albert e crianças, tela de Franz Xaver Winterhalter.
Mortes Vitorianas discute corpo e luto Esse livro é prova de que a pesquisa em Moda está se fortalecendo aqui no Paraná. “Mortes Vitorianas” foi concebido por Juliana Schmitt, 29, historiadora formada na Universidade Estadual de Londrina, com especialização em História da Arte na mesma instituição. O livro é fruto da sua dissertação de mestrado, defendida, em 2008, no curso de Moda, Cultura e Arte, do Centro Universitário Senac. Atualmente, a pesquisadora é doutoranda em História Social na Universidade de São Paulo e professora de História da 92
Moda. Em princípio, a ideia de Juliana era fazer um estudo sobre vestuário vitoriano, apontando para algumas de suas características primordiais, como a grande diferenciação entre os trajes femininos e masculinos – tornando-os conceitos opostos, visível e simbolicamente. Nesta divisão, surge a grande adesão à cor preta por parte dos homens em suas vestimentas. Ao descobrir, aí, uma relação profunda com o luto, a autora expande seu campo de pesquisa, fazendo de seu texto um estudo abrangente sobre o conceito de morte e os
cuidados com o corpo. Para o campo específico da história da indumentária, Mortes Vitorianas traz de uma análise do traje de luto e seus simbolismos, além de atentar para aspectos fundamentais do vestuário do século XIX, como a consolidação do fenômeno moda na sociedade burguesa e o processo de separação entre os gêneros através da aparência. Aliás, quem quiser conferir o que foi a época vitoriana vai ter uma oportunidade imperdível. Em breve, chega às locadoras o filme “A Jovem Rainha Vitória”. O figurino é um luxo! Retrato fiel da época da famosíssima nobre inglesa.
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a década/2004
Ciclone Catarina atinge o litoral Sul do Brasil. A imagem acima é considerada uma das mais impressionantes fotografias de fenômenos metereológicos de todos os tempos.
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Nos Bastidores da Notícia fotos jefferson ohara Revista é trabalho! Pesquisa, redação, edição, design, produção, prospecção, vendas, atendimento ao cliente, gerenciamento financeiro e tantas outras atividades são parte das atividades diárias da equipe. Sem cooperação, confiança e a vontade de ver cada nova edição chegar da gráfica, prontinha, não seria possível fazer um produto como a ZAZ. Apresentamos, a seguir, nosso time!
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JORNALISMO
Ana Paula Machado Velho
A Ana coordena o time de jornalistas que colaboram para a ZAZ. Além disso, faz entrevistas, reportagens e revisa a revista toda. Não há quem segure a carioca radicada em Maringá, que ainda dá aulas de jornalismo e trabalha no departamento de imprensa da UEM. Na ZAZ, ela trabalha em parceria com um dos novatos da equipe, o estagiário Vinícius Lima. Ele chegou há pouco à revista e perdeu a produção da Galeria!
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DESIGN/T.I.
Sérgio Tavares e Vander Marques
Sérgio trabalha no design da revista desde o início do ano e hoje tem sua própria empresa no setor. Vander está na ZAZ há sete anos: gerenciando a tecnologia de informação e inspecionando as especificações e enquadramentos de todo elemento gráfico e editorial que chega na revista. Além, é claro, de apertar todo mundo a respeito das datas-limite. Não há diretor de arte que nunca tenha recebido aquele e-mail legal cobrando anúncios! Desta equipe ainda faz parte o André Azevedo, diretor de arte que acaba de chegar à ZAZ. Por isso, ficou fora da sessão de fotos!
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IMAGEM/PRODUÇÃO
Renata Peres Thiago Bassan
São eles que agendam as sessões de fotos com os convidados, buscam a última moda para os editoriais, encontram os melhores objetos cenográficos e organizam toda esta logística. Fotógrafa e pós-graduada em fotografia, a Renata ainda verifica a qualidade e créditos de cada imagem publicada na ZAZ. A dupla dinâmica simplesmente não para.
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DEPARTAMENTO COMERCIAL
Diná Zanatta, Angélica Bellini, Tatiane Pomini e Teresa Gasparetto
Hello, Angels! Chefiadas pela Diná, o time de sobrenome italiano desempenha o papel fundamental de comercializar a revista. Dinâmicas, cativantes, simpáticas e arrojadas, cada novo contrato fechado é uma conquista: é com elas que você vai falar quando precisar anunciar no veículo mais descolado da região.
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FINANCEIRO
Marlene Rie
No silêncio da sala da Marlene, ninguém sabe se mora uma gueixa ou uma ninja: talvez as duas coisas numa mesma mulher! Séria e estritamente profissional, Rie é nada menos que impecável na sua função. Sayonara!
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Ficha Técnica Fotos: Jefferson Ohara | Produção: Renata Peres | Stylist: Péricles Flores | Beleza: Eder Marin | Making Of: Chuck | Assistentes: Cléo Marques e Loraine Grigoletto (Beleza),Thiago Bassan (Assistente) | Agradecimentos: Capodarte | Lado Avesso/ Dankari | Lara Joalheiros | Linda Li
“Fazer a ZAZ é saber que depois de muito trabalho, reuniões, compromissos e uma agenda cheia de responsabilidades (mas também de café e descontração), a gente vai ter em mãos um produto que todos nós adoramos.” Marceline Almeida e Patrícia Bogdan, ao lado, brincam com a pilha das últimas edições.
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PRESIDÊNCIA E VICE-PRESIDÊNCIA
Marceline Almeida Patrícia Bogdan
São elas as damas que exigem sempre o melhor para a ZAZ. Levando tudo com muita leveza, descontração e a atmosfera que já é própria da revista, a ZAZ segue assim: quem passa por lá nota que, ao som do jazz, do house e da bossa, o café está sempre servido e o papo e o riso, que precisam fazer parte de tudo, estão garantidos! Pra não faltar nada, contam com a ajuda da nossa super secretária, a Maiana Andrade, recém-contratada pela revista!
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drop/tecnologia
Mundo terá 5 bilhões de assinaturas de celular até o fim do ano O número de assinaturas de serviços de telefonia móvel no mundo deve ultrapassar os 5 bilhões até o fim do ano. A informação é do Fórum Nacional pela Democratização da Informação, baseada numa projeção da consultoria ABI Research. O levantamento mostra que, no final do primeiro trimestre deste ano, o total de assinantes já era de 4,8 bilhões. A consultoria enfatiza em seu relatório que boa parcela desse crescimento decorre da contínua expansão em economias emergentes das regiões da África e da ÁsiaPacífico. O mercado de telefonia móvel na África tem crescido a uma taxa de 22% ao ano, enquanto que o da Ásia-Pacífico deve registrar aumento de 65% neste ano. De acordo com a ABI Research, esse avanço tem sido impulsionado principalmente pela Índia e Indonésia, que, juntas, adicionaram mais de 150 milhões de assinantes aos serviços
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de telefonia móvel nos últimos quatro trimestres. O mercado da América do Sul também é outro que vem registrando taxas aceleradas de crescimento, diz o estudo. No Brasil, o ano de 2010 começou registrando o cerca de 176 milhões de celulares, segundo os últimos dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso significa que há no País 91 celulares em cada grupo de 100 pessoas. Só em janeiro deste ano foram vendidos 1,64 milhão de novas linhas. Do total de celulares, 82,62% estão na modalidade pré-paga e 17,38% no segmento pós-pago. O número de celulares de terceira geração (3G) e de modens para acesso à banda larga móvel também continua apresentando crescimento acelerado, passando de 8,66 milhões, em dezembro de 2009, para 12,18 milhões, no início deste ano.
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a década/2004
Numa entrevista à rede de televisão NBC, em 8 de Fevereiro, George W. Bush admite que Saddam Hussein não possuia armas de destruição em massa,
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tecnologia Murilo Benites Gustavo Lazarin
texto:
tecnolog
fotos:
Rafael Saes
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de cabeça na
Revista Zaz lista dez inovações que passaram a fazer parte do nosso cotidiano na última década 112
Minha avó, de 82 anos, nunca foi muito ligada a modernidades e inovações tecnológicas. Este ano, meu tio, que mora nos Estados Unidos, resolveu mandar pra ela um notebook e disse que era para facilitar a comunicação entre eles. Ela gostou da ideia, mas não entendeu muito bem. Perguntoume como fazer pra poder falar com o filho dela e com os netinhos, que não via há tempos. Eu disse “relaxa vó, a gente baixa o Skype e aproveita pra fazer um e-mail pra você! Aí também dá pra ligar a webcam, quem sabe até fazer um perfil no Orkut pra encontrar uns conhecidos!”. Ela não entendeu bulhufas, nas palavras da própria. Foi então que eu me dei conta no quanto a tecnologia evoluiu nos últimos tempos e como ela modificou completamente o nosso dia-a-dia. Nós, os mais jovens, não costumamos perceber isso, pois crescemos acompanhando essas mudanças, mas, ao me deparar com a situação que vivenciei com a minha avó, percebi como os tempos mudaram e, para exemplificar, resolvi listar algumas dessas inovações, que passaram a fazer parte da sociedade, principalmente na última década.
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Internet banda larga e sem fio
No começo da internet, as conexões eram lentas, o que limitava toda a potencialidade que ela já mostrava possuir. Com o desenvolvimento da banda larga, a velocidade de navegação na internet aumentou, deixando tudo mais prático e funcional. Agora, além de uma internet mais veloz, também é possível levar um notebook a qualquer lugar e utilizar uma internet sem fio, captada por infravermelho ou a rádio, desde que seja localizada uma rede livre pelo computador. Hoje, é cada vez mais comum ver cafeterias, bibliotecas e empresas disponibilizando esse serviço.
Skype
O Skype é um programa de comunicação via internet que permite conversas grátis de som e vídeo entre os usuários do software. Funciona como se fosse um telefone no computador, só que com vídeo, grátis e tempo ilimitado. Também funciona por meio de mensagens escritas instantâneas e possibilita transferência de arquivos. Para utilizar o Skype, só é necessário baixar gratuitamente o software no site (www.skype. com) e possuir um microfone de computador. Para conversas em vídeo, é preciso uma webcam. Lançado em 2003, hoje o programa já está disponível em quase 30 idiomas e possui usuários em quase todos os países.
Comércio eletrônico Ter a comodidade de fazer compras sem sair de casa, por muito tempo, foi apenas o sonho dos consumidores. Com o desenvolvimento da banda larga, dos protocolos de segurança da internet e de serviços de pagamento eletrônico, isso acabou se tornando realidade na última década. Hoje, já se pode comprar todo tipo de produto, novo ou usado, de grandes empresas ou pessoas comuns, por meio da internet. E o melhor: 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Redes sociais online As redes sociais na internet protagonizaram um enorme boom no começo dos anos 2000, tornando-se um fenômeno que não parou mais de crescer. O conceito básico dessas redes é criar um perfil pessoal em um site, com informações sobre a pessoa, que pode conectar-se, no mesmo site, com outras, que compartilham interesses comuns. As principais redes sociais (Facebook, Orkut, Myspace, Last.fm, Twitter, Flickr) permitem que se publiquem fotos, vídeos e outros links na sua página de perfil.
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Consolidação do Google
Foi-se o tempo em que o Google era “apenas” o melhor site de busca para outros endereços e imagens da internet. Nos últimos anos, a empresa americana expandiu e revolucionou o ramo de serviços online e passou a desenvolver diversas outras ferramentas. Precisa descobrir onde fica ou como chegar a algum lugar? Use o Google Maps. Deseja ter um e-mail com mais espaço de armazenamento que qualquer outro? Gmail. Quer imagens em 3D de qualquer lugar da Terra? Do céu? Da Lua? De Marte? Google Earth. Isso só para citar alguns dos serviços desenvolvidos pela empresa. Todo o sucesso acabou valorizando as ações do Google nas bolsas norte-americanas. Com isso, a empresa pôde adquirir alguns dos principais serviços que já existiam na web, como o YouTube, o Orkut e o Blogger, consolidando de vez o Google como a maior empresa da internet.
Streaming
O principal trunfo do YouTube, um dos sites mais famosos da internet hoje, é o streaming, uma forma rápida e prática de distribuir e consumir informação multimídia, diretamente em sites na internet, por meio de um player, um dispositivo que exibe o arquivo, sem que o usuário tenha que fazer o download para o seu computador; isto é, “gravar” o arquivo na sua máquina. Isso permite a absorção muito mais rápida de conteúdos. O streaming pode ser disponibilizado tanto em formatos de vídeo, como é o caso do YouTube, como em áudio, em sites como o Myspace ou Soundcloud, por exemplo.
Consolidação da Apple
iPod, iTunes, iPhone, iPad, MacBook... Os últimos dez anos foram de muito sucesso para a Apple Inc., empresa americana de aparelhos eletrônicos e informática. Em maio deste ano, o valor de mercado da empresa de Steve Jobs ultrapassou pela primeira vez o da rival Microssoft (do sistema operacional Windows) e consolidou a empresa como a principal do ramo. Nos anos 2000, a Apple obteve sucesso de venda em diversas áreas, como players portáteis (iPod), reprodutores de áudio e vídeo (iTunes), telefones celulares (iPhone), notebooks (MacBook) e computadores pessoais que não requerem mouses ou teclados (iPad).
USB Flash Drive (Pen Drive)
Mais rápido, mais compacto, mais resistente e com maior capacidade de armazenamento, o USB Flash Drive, comumente conhecido como Pen Drive, decretou o fim dos disquetes. O aparelho é conectado a uma porta USB do computador e guarda qualquer tipo de arquivo, variando o tamanho da capacidade de armazenamento de alguns megabytes até centenas de gigabytes.
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Geo-Posicionamento por Satélite (GPS)
Lançado oficialmente em 1995, para que navios e aviões pudessem se localizar melhor, o GPS se solidificou socialmente nos últimos anos, quando começou a ser muito utilizado em automóveis. O sistema, extremamente funcional, consiste em um aparelho móvel que pode ser levado no carro e que se conecta a satélites, fornecendo mapas que indicam a posição e as coordenadas para se chegar a determinado lugar.
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3D no cinema
O fenômeno “Avatar”, lançado em dezembro de 2009, significou um marco na história do cinema: os filmes em 3D digital. A tecnologia 3D não é produto dos anos 2000, mas, com o filme de James Cameron, ela ultrapassou limites e estabeleceu novos padrões. A partir de agora, será cada vez mais comum ir ao cinema e pegar os seus óculos 3D na entrada, para acompanhar o filme.
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texto: ANA PAULA MACHADO VELHO
Redefiniu o conceito do que é um carro pequeno. Antes do Mini, um carro subcompacto era construído com um nível de cuidados semelhantes à indústria soviética. Esse modelo trouxe a sofisticação. O Mini tem bancos de couro elegante, disposições da guarnição e outras opções só dele. Adicionando o fato de que é um dos mais divertidos veículos de conduzir do mundo, você tem um vencedor.
autos
MELHOR CARRO SUBCOMPACTO MINI COOPER
Os carros da
DIVULGAÇÃO
DÉCADA
fotos:
No ritmo dos dez anos da ZAZ, entramos no mundo dos autos e nossas pesquisas nos levaram aos melhores automóveis da primeira década deste século. É só conferir!
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BEST SPORTS SEDAN BMW SÉRIE 3
Comentar porque este carro foi eleito é simples. O modelo oferece uma direção espetacular, se desloca de maneira inigualável, tem motor de seis cilindros e é BMW. Obrigado Baviera.
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MELHOR SUV CROSSOVER RANGE ROVER
O Range Rover é melhor e ele sabe disso. É tão resistente como pregos e poderia atravessar um rio na selva tão facilmente como ser manobrado num estacionamento de uma loja. Lindo, funcional, forte, perfeito!
MELHOR MINIVAN HONDA ODYSSEY
O Odyssey é tão vastamente superior a todos os outros minivan no mercado que é quase cômico. Com a abundância de espaço, toneladas de características inteligentes que tornam a vida mais fácil. Uma delas é que tem materiais resistentes, que podem suportar o ataque nuclear de crianças.
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FAMILY CAR: NISSAN ALTIMA
O Altima nunca foi nada menos do que sexy e A Nissan sempre ofereceu um valor alto para a equação preços e beleza. É também muito divertido de conduzir. Um carro não precisa ser sem graça, só porque você o usa para transportar a família, certo?
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MELHOR HYBRID TOYOTA PRIUS
Dentro de um Prius, parece que nada mais na estrada importa. Esse Toyota deve ser aplaudido pelo seu design e sua economia. Tem pessoas que não conseguem. Você pode odiar o Prius, mas você não pode questionar é o melhor.
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MELHOR SUPERCAR BUGATTI VEYRON
Este não é um carro. Este é um sonho de engenharia realizado. Capaz de contrariar as leis da física, este cupê de 1.001 cv é o veículo mais rápido do planeta em produção. Porém, no mundo do “verde” de hoje pode ser que um carro como este nunca mais volte a ser construído. Por isso, Precisamos comemorar esta maravilha.
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COMPACT CAR HONDA FIT, DA GERAÇÃO ATUAL
Possivelmente um dos carros mais perfeitos já construídos. Espaçoso por dentro, solidamente construído com um tronco grande e um dos spunkiest quatro cilindros no mercado, o Civic também tem um dos melhores valores residuais em seu segmento. Também tem, sem dúvida a mais suave transmissão manual. É o carro perfeito para um motorista de pela primeira viagem ou para quem procura um veículo com baixo custo de manutenção.
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MELHOR CONVERSÍVEL MAZDA MIATA
Esta foi a categoria mais difícil de decidir, pois está cheia de grandes talentos, como o Jaguar XK e o Porsche Boxster. Mas, entre os conversíveis nenhum outro oferece o mesmo valor para a equação dinheiro x diversão. É tudo!
10 BEST TRUCK FORD F-150
O Ford F-150 trouxe a sedução de volta para o interior dos caminhões. Na verdade, foi o primeiro o interior tão sexy que é um pouco inapropriado. Cheio de recursos inteligentes, os modelos 2010 ainda ganharam mais espaço na cabine. Os trabalhadores das estradas merecem algo deste tipo.
FOTOS: DIVULGAÇÃO FONTE: WWW.ASSOCIATEDCONTENT.COM/.../THE_TEN_BEST_CARS_OF_THE_DECADE_20002010.HTML
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drop/pelo mundo
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O super Big Mac e a economia Segundo Laura Green, da Agência Cox News Service, da Flórida, por 24 anos, a revista “The Economist” mediu o valor das moedas em todo o mundo usando dois hamburgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, pickles e pão com gergelim. A China, por exemplo, onde é possível comprar quase dois Big Macs pelo preço de um nos EUA, tem a moeda mais desvalorizada do mundo, concluiu a revista recentemente. O chamado Índice Big Mac foi criado para explicar um conceito econômico chamado paridade de poder de consumo, o conceito de que um dólar deveria comprar a mesma quantidade de um país para o outro. Se houvesse paridade, o preço de um produto – nesse caso um Big Mac – deveria ser o mesmo em todo o mundo.
O índice deste ano descobriu que os preços do Big Mac, convertidos para dólares norteamericanos, variava de US$ 6,87 na Noruega até US$ 1,83 na China. O preço médio nos Estados Unidos é US$ 3,58. Embora o Índice Big Mac seja uma forma nova de olhar para o que o dólar é capaz de comprar em diferentes países, ele também se mostrou bastante acurado para indicar mudanças nas moedas. Mas isso não aconteceu à toa. O Big Mac é vendido em mais de 100 países, em mais de 80% das 32 mil lojas do McDonald's no mundo. Franquias de poucos países rejeitam o produto por motivos culturais ou religiosos. Porém, onde quer que ele seja vendido, a megacorporação controla de perto a qualidade do produto, tornando fácil comparar o preço de um Big Mac vendido em Maringá com um em Bahrain. Esta é a razão pela qual o McDonald's é a marca que é: global e poderosa. 127
Foto Divulgação
a década/2005
Em 2 de abril, morre o Papa João Paulo II, o primeiro papa do terceiro milênio.
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gastronomia texto/fotos JORGE MARIANO
DEZ PRATOS EM DEZ RESTAURANTES
imperdíveis Selecionamos restaurantes que dão aulas de boa comida e momentos agradáveis Apesar de jovem, Maringá conta com alguns locais que são praticamente instituições culinárias. A boa comida e o atendimento como se todos fossem parte da família, fazem com que esses locais continuem abertos por décadas. Seja na família, na comida, no atendimento ou no ambiente, todos esses restaurantes mostram que em algum lugar, as tradições estão sempre presentes.
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Taberna Portuguesa Av. Luiz Teixeira Mendes, 554 / 32252823 Cheguei sem hora marcada e sem combinados. Encostado no balcão estava seo Manuel Câmara, dono do restaurante. Ao me apresentar, imediatamente recebi uma taça de vinho e fui convidado a sentar. Ele se define como o relações públicas do restaurante, visto que é sua esposa, dona Neusa Câmara, quem cuida da cozinha. O velho português cuida dos clientes. No alto de seus 73 anos, passa em todas as mesas contando piadas e conferindo a satisfação de cada um. Depois de alguns minutos de conversa, chega à mesa o Bacalhau à Moda da Casa. Uma enorme posta com lascas de alho, repolho, brócolis e batatas. O melhor bacalhau que já comi. Um pouco avesso às inovações, seo Manoel diz que o que mantém o restaurante é a tradição. “A comida aqui não muda, é do mesmo jeito desde que abriu”, conta o simpático lusitano.
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Monte Líbano Av. Anchieta, 1055 / 3227-2047 Entre os mais antigos restaurantes de Maringá, há 48 anos representa a cultura árabe na cidade e tem um enorme legado. Passado do pai para os filhos, hoje até um dos netos trabalha na cozinha. Ao entrar me deparei com Eidmar Kamel Elghoz, o Turquinho, sentado no salão. Nossa conversa era constantemente interrompida pelos cumprimentos dos clientes que entravam no grande salão. “Depois de tanto tempo os clientes viram amigos”, conta Eidmar, que junto com seu irmão, Eid Júnior, comanda o restaurante. E, além do relacionamento com a clientela, Turquinho garante que a comida está entre as melhores do país. “Nosso quibe cru é incomparável. Tenho clientes que vão a outros lugares voltam aqui me dizendo que não existe melhor”, fala com a boca cheia de orgulho. Depois das fotos, pude constatar que o quibe é realmente maravilhoso. Assim como as esfirras, a coalhada, o carneiro, os charutos…
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Don Peponi R. Luiz Gama, 772 / 3224-5207 Quando começou há 27 anos, a idéia era fazer algo semelhante aos restaurantes do Santa Felicidade, bairro de Curitiba formado por imigrantes italianos. No cardápio, apenas massas. Até que em 1990, o proprietário, Altair Borghi, resolveu incluir algumas carnes no menu e, hoje, serve 600 kg de picanha todos os meses. “A gente não mudou. Quem comeu a picanha há dez anos vai comer a mesma coisa hoje”, conta Borghi. E, realmente, é inebriante. A chapa que queima desde que as carnes figuram entre os pedidos não pára de trabalhar. Talvez, o sabor esteja todo lá. Os garçons desfilam com as bandejas cheias e o cheiro da manteiga na chapa invade o salão. Não há como resistir. Os cortes nobres acompanham arroz, farofa, salada, cebola e polenta. De quebra, a maionese do restaurante é famosa na cidade inteira. E, com certeza, faz jus à fama. Melhor dizendo, ali, tudo faz jus à fama.
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Sushiky Av. Cerro Azul, 455 / 3032-6766 Com mesas ao nível do chão, luminárias orientais e garçons com kimonos, o ambiente sugere um pedaço do Japão em Maringá. E era isso que Alessandro Gondo queria quando abriu o restaurante. “A gente veio na tentativa de fechar uma lacuna”, conta Gondo. Apesar de ter apenas sete anos, já virou referência de gastronomia oriental na cidade. Referência que pude presenciar quando um enorme barco de sushis e sashimis lin damente preparados ancorou sobre a mesa. Ao contrário dos outros restaurantes, a família não se envolve por aqui. O que não prejudica em nada a boa comida e o relacionamento com o cliente, que, para Gondo, são a chave para o sucesso. “Atendimendo, qualidade dos produtos e boa mão de obra. É isso que faz tudo dar certo.”
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Aldo R. Santos Dummont, 2200 / 3222-7381 Sem sombra de dúvida, o mais nostálgico e tradicional entre todos os restaurantes. O som tocando músicas românticas no piano, os lambris nas paredes, lustres e os garçons de blazer branco dão o tom dos anos de 1970.Além disso, a tradição familiar está presente no restaurante mais antigo da cidade, fundado por Aldo Giozet, imigrante italiano, em 1956. A casa está no endereço atual desde 1973 e, além do mesmo lugar desde então, mantém exatamente o mesmo visual. Fui surpreendido por um banquete. Filé na manteiga e cabrito à caçadora acompanhados das massas artesanais feitas no próprio restaurante, carros-chefe da casa. Spaghetti e gnocchi a quatro queijos foram as escolhidas por Marco Antônio Giozet, filho de Aldo e atual proprietário. Se a comida é boa? Igual a da nonna. Preciso dizer mais?
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BR3 R. José do Patrocínio, 673 / 3224-0051 O nome vem mesmo da música de Tony Tornado e não tem nada a ver com as costelas. “Foi uma idéia do antigo dono”, conta Aparecido Barbosa, o Cido, que começou no restaurante como churrasqueiro e hoje é quem dirige a rede de costelarias. Tudo começou na cidade de Campo Mourão, em 1985. Em Maringá, estão desde 1997. E continua tudo igual desde então. O próprio Barbosa é quem tempera as costelas. “Me tranco por duas horas lá no meu quartinho e só saio depois de terminar tudo”, conta o churrasqueiro. Fiquei pasmo ao ver o carvão sob uma fileira de quase 5 metros de espetos. É uma paisagem hipnótica. Fiquei mais pasmo ainda ao saborear aquele enorme naco de carne. “Você vai comer essa costela e vai me dizer que foi a melhor que já comeu na sua vida”, provocou Cido. Dito e feito.
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Farol Brasil Av. Tiradentes, 867 / 3269-1091 A primeira impressão é a de um grande bar. Luzes baixas, Simply Red tocando no som. Ao olhar mais atentamente, comecei a perceber a quantidade de obras de arte, fotografias e cartazes de peças de teatro. Foi quando percebi que não estava em um restaurante. Estava em um grande palco. É assim que Ben-Hur Prado, um dos proprietários, define o lugar. “Aqui a gente não vende pizza, a gente vende um conceito”, conta. E, realmente, o ambiente, a descontração e a comida são tão bons que é muito mais do que uma refeição. O Farol nasceu da união de dois amigos dos palcos. Prado era produtor e Angelo Pulchinelli, iluminador. A parceria, que já dura 12 anos, não tinha como dar errado. Foi a transferência da magia dos palcos para as pizzas, quase que sem sair de dentro dos teatros.
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Baco R. Luiz Gama, 106 / 3026-2500 Apesar de ser um restaurante novo, o Baco é fruto de uma longa tradição gastronômica. Inaugurado em 2004, o restaurante é produto de uma longa linhagem de gastrônomos: a Pavan. E ao comer no Baco, é fácil perceber que o assunto é levado a sério. A primeira mordida nas costeletas de carneiro me fizeram ascender. Finalmente, fui às nuvens quando provei o cuscuz de cogumelos. Genir Pavan, dono da rede de restaurantes da família, fala que é preciso muito trabalho e fazer tudo com muito prazer. “Meus melhores amigos conheci como clientes dos restaurantes”, conta. Para ele, é imprescindível a presença da família nos estabelecimentos. O que fica evidente nesse caso, já que Genir, o irmão e o filho são quem tomam conta dos restaurantes. “Isso aqui é meu trabalho e meu lazer”, fala, com orgulho.
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Casarão da XV Av. XV de Novembro, 492 / 3227-5109
A família tem tradição em restaurantes. O estabelecimento fica em uma das avenidas mais tradicionais da cidade. As comidas esbanjam tradicionalismo. Assim é o Casarão. No ano em que completa três décadas, Rafael Friedrich, filho do proprietário da casa, Renato Friedrich, conta que é preciso trabalho duro e conhecer bem os clientes. “Hoje já temos aqueles que a gente não precisa nem levar o cardápio. Já sabemos do que gostam, quando vêm. São como amigos de família. Aqui é a extensão da casa deles”, fala. E com uma comida tão boa, não tem como ser de outro jeito. O Pintado na Telha, prato famoso da restaurante, é de dar água na boca. Após a conversa e as fotos, pude provar toda essa fama. O resultado? No Casarão, eu me senti em casa.
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Villa Gourmet Praça dos Expedicionários, 233 / 3026-5744 Tudo começou com a mistura de italianos e libaneses na família. As avós na cozinha despertaram o interesse do chef Rodolfo Moraes e, hoje, ele combina elementos das duas culinárias em suas receitas. “Pra cozinhar, você tem que ser completamente apaixonado pelo que faz, trabalhar muito, pensar em cozinha 24 horas por dia”, diz o chef. Os pratos de Moraes são uma combinação super criativa de suas influências e eu fui presenteado com um fabuloso Fagotini de Quatro Queijos ao Molho Cítrico. Uma criação quase que divina. Quem sabe, até um presente dos céus. Porque, como diz o chef que sempre agradece a Deus por seu sucesso, Dio è fedele.
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o nĂşmero 10
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design
bienal brasileira de design
Foto Divulgação
O evento irá ocupar espaços tradicionais e inusitados de Curitiba, na expectativa de atrair o grande público
Natura Ekos, sabonetes sortidos em penca, parte da exposição.
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ANIMALTAG
Autor: Megabox Design Nome do(s) produto(s): AnimallTAG ID Empresa: AnimallTAG
Foto Divulgação
Condensa duas etapas no manejo animal destinado a produção pecuária, onde antes era realizado o processo normal de manejo e assepsia do ferimento gerado pela aplicação do tag. O AnimallTAG possui no seu interior um gel asséptico fechado por uma membrana que é perfurada na aplicação do TAG e expelido sobre o local de aplicação, realizando automaticamente a assepsia.
Calçados Interativos
Autor: Priscila Callegari Nome do(s) produto(s): Calçados infantis interativos Ciao Mao Empresa: Ciao Mao Descrição sucinta: A interatividade do produto agrega a função lúdica ao calçado, incentivando a criatividade e individualidade. Os acessórios possibilitam que o usuário interaja e personalize quantas vezes quiser, desenvolvendo a própria moda sem a imposição de uma estética adulta . O produto é feito com materiais nobres e técnicas produtivas, que garantem a qualidade e conforto dos calçados. Devido ao rápido crescimento dos pés a utilização do calçado infantil se torna reduzida , o que para um produto de qualidade propicia que seja repassado para um novo usuário, que por sua vez, tem a possibilidade de interagir e transforma-lo valorizando assim sua individualidade.
Sapatos Infantis Ciao Mao, foto de Priscila Callegari.
A proposta é atingir não apenas designers e profissionais de áreas afins, mas a comunidade em geral
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Fazer refletir, por meio de mostras, seminários, ações educativas, interativas e culturais, sobre como projetar, produzir e consumir bens, satisfazendo as demandas do mundo atual, sem comprometer o futuro do planeta. Este é o objetivo da Bienal Brasileira de Design 2010, que acontece em Curitiba, até 31 de outubro. A realização da Bienal é do Centro de Design Paraná, ao lado da Federação das Indústrias do Estado (Fiep), com curadoria geral de Adélia Borges, produção executiva de Ana Helena Curti (Arte 3),
projeto de arquitetura de Pedro Mendes da Rocha e design gráfico de Oswaldo Miranda. O evento tem como tema “Design, Inovação e Sustentabilidade”, questões que vêm mobilizando o setor, desde os anos 80, e se transformou em meta na agenda da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU). Os organizadores da Bienal esperam receber 250 mil visitantes, entre espaços tradicionais e inusitados – estão no roteiro desde o
Museu Oscar Niemeyer, projetado pelo próprio arquiteto, até a Rua XV de Novembro, primeiro calçadão exclusivo para pedestres do país, de alta circulação diária de pessoas. A proposta é atingir não apenas designers e profissionais de áreas afins, mas a comunidade em geral. Além disso, a expectativa é que 500 mil internautas naveguem nas exposições virtuais. São nove mostras, todas com monitores treinados para recepção do público. A principal delas, que acontece no Centro Integrado
Facile
Crédito fotos: Abruzzo Fotografia Autor: Electrolux Industrial Design Center Latin America Nome do(s) produto(s): Lavadora de Alta Pressão Facile 2009/2010 Preço sugerido R$ 599,00. Facile é a nova linha de lavadoras de alta pressão para uso doméstico, desenvolvida e produzida no Brasil pela Electrolux. Indicada para diversos tipos de limpeza, a linha Facile possui design vertical e oferece mais conforto e facilidade de movimentação antes, durante e após o seu manuseio. Os elementos que caracterizam a excelência do design na nova linha Facile estão presentes em muitos aspectos, formais, emocionais e funcionais do produto, diferenciando a lavadora Facile dos demais produtos da categoria. Sua forma compacta de linhas contínuas integra às funções do produto de forma intuitiva, como por exemplo, o puxador telescópico, que mantém o produto compacto para o armazenamento e oferece uma solução eficiente para as necessidades de uso, transmitindo a sensação de robustez e tecnologia importantes para esse público. Além disso, a lavadora também apresenta soluções simples e práticas, que facilitam o seu uso, por exemplo, as rodas grandes que oferecem maior estabilidade ao produto em pisos irregulares, bem como o suporte para a mangueira e o exclusivo porta-lança.
Foto Divulgação
Tênis de Salmão
Autor: Oskar Metsavaht Nome do(s) produto(s): Tenis Masculino Arpoador ll Empresa: Osklen Introdução de uma nova forma, mais slim e alongada, solado exclusivo e matéria-prima sustentável, pele de peixe bio leather. 2010. Materiais: pele de salmão. Peso: Aproximadamente 400 gramas Fabricante: Osklen Valor em reais: R$ 1.140,00
Além das mostras, a programação inclui ações educativas junto às instituições de ensino municipais
dos Empresários e Trabalhadores do Estado do Paraná (Cietep), leva como título o próprio tema do evento e quer contribuir com a reflexão acerca desse debate contemporâneo, ao apresentar produtos sintonizados, em maior ou menor grau, com as noções de desenvolvimento sustentável. Essa mesma equipe se encontra envolvida na organização da mostra “A Reinvenção da Matéria” que, sediada no Museu Oscar Niemeyer, apresenta processos inteligentes de transformação de matérias-primas em objetos sustentáveis no
Brasil. Da Dinarmarca, veio a exposição “It’s a small world”, com referências internacionais em design sustentável, cuja instalação será no Cietep. Sob curadoria de Freddy Van Camp e Ivens Fontoura, a mostra “Primórdios de uma ideia” retrata, no Cietep, as bienais de design realizadas entre 1960 e 1970, no Rio de Janeiro, e aquelas da década de 90, ocorridas em Curitiba. No mesmo local, a exposição “Memória da Indústria – O caso da Cimo”, com curadoria de Angélica Santi, traz a experiência dessa indústria de móveis sulista, criada nos anos 20, cuja atuação até a
década de 70 estabeleceu um divisor de águas entre o trabalho artesanal e a produção seriada no Brasil. Os curadores Renato Bertão e Antonio Razera Neto apresentam, na Universidade Positivo, a mostra “Pioneiros do Design no Paraná”, com o objetivo de contribuir para conservação da memória cultural brasileira. A história do planejamento da cidade de Curitiba é relembrada na exposição “Design Urbano”, por meio da qual o curador Jaime Lerner mostra, no Memorial de Curitiba, que a contribuição do design ultrapassa o universo dos bens de consumo e pode alcançar a esfera pública. 151
Foto Divulgação
Limão em Respingos
Produto: Pralimão Autor(es): Guilherme de Souza Lima Queiroga | Gustavo Lopes Rodrigues Jota | Marcos Albuquerque Buson | Murilo Lima de Lana Torres | Marcelo de Faria Campos | César Bulcão | Paulo Eduardo Dubiel. Empresa: TipoD Design Industrial Ltda. 2009 O Pralimão foi desenvolvido com formas simples para suprir uma necessidade observada no mercado de utensílios domésticos e da gastronomia, e voltado para quem aprecia o limão nas refeições. Exclusivo na sua categoria, possui design inovador e beleza, aliados a funcionalidade e um preço final acessível e competitivo, o que potencializa sua disseminação no mercado e penetração em todas as classes. Com ele evita-se o contato direto com o limão no momento do uso, respingos nos olhos e no corpo, queimaduras na pele, desperdício, contaminação e odor. Confeccionado em material reciclável e atóxico, de alta qualidade e durabilidade, pode ser fabricado em cores variadas, tanto o pralimao, quanto seu suporte, sendo servido no suporte que acomoda até 4 peças do produto.
Serviço
Bienal Brasileira de Design 2010 – Curitiba
Novos talentos
Ao lado dos designers profissionais, os universitários também tem espaço na Bienal 2010. A mostra “Novíssimos”, com curadoria de Ivens Fontoura e sede no Cietep, reúne trabalhos acadêmicos inovadores e de bom design, de modo a projetar a nova geração que se encaminha ao mercado de trabalho. A exposição gráfica “Sustentabilidade: e eu com isso?” utiliza o poder de comunicação do cartaz para provocar uma discussão sobre o campo semântico abrangido pela palavra sustentabilidade, cujos diversos significados são motivos para discussões políticas acaloradas no mundo atual, permeado por
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Até 31 de outubro
preocupações ambientais. Além das mostras, a programação inclui ações educativas, que objetivam levar a temática da Bienal 2010 a instituições de ensino municipais, por meio de atividades em sala de aula e nos espaços do evento; ações interativas, intermediadas pelos sites da Bienal (www. bienalbrasileiradedesign. com.br) e da Rede DesignBrasil (www. rededesignbrasil.org. br); e ações culturais paralelas, propostas pela comunidade e agregadas ao roteiro da Bienal, com o intuito de fazer a cidade e o Paraná respirarem design.
Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores do Estado do Paraná (Cietep) – Av. Comendador Franco 1341, Jardim Botânico Memorial de Curitiba – Rua Claudino dos Santos s/n, Centro Histórico Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes 999, Centro Cívico Universidade Positivo – Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza 5300, Campo Comprido Jardim Botânico – Rua Eng°. Ostoja Roguski s/n,° Jardim Botânico Parque Barigüi – BR 277 Rodovia do Café Km 0, Santo Inácio Rua XV de Novembro – Calçadão, Centro Sebrae Paraná – Rua Caetê 150, Prado Velho
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drop/artes plásticas Artista plástica maringaense ganha prêmio nacional Talento em Maringá tem de sobra. Um dos destaques entre os artistas plásticos é Ângela Mecking da Silveira. E o reconhecimento está crescendo. A escultura produzida por ela, de título “Anelo”, foi premiada no III Salão Nacional de Cerâmica. 154
Ângela é coordenadora e professora do Ateliê de Cerâmica da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Trabalha com este material desde 1971. Para a artista plástica, ser escolhida para um dos eventos mais tradicionais do segmento é o coroamento de suas pesquisas na área de vidrados cerâmicos, massas e formas. “Anelo”, que recebeu Menção Honrosa no Salão, “representa algo mais que o desejo, uma vontade louca por algo, uma concretização de um sonho ou uma
aspiração suspensa, dependendo da ótica de cada um”, explica a escultora. Esta foi a primeira vez Mecking se inscreveu nesse Salão. A professora concorreu na categoria artística, com mais de 500 trabalhos, dos quais 107 foram selecionados. Quem passar por Curitiba pode ainda pode visitar o Salão, que prossegue até 3 de outubro. O endereço é Alameda Dr. Muricy, 915.
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a década/2006
A Sony lança, no Japão, o Playstation III e muda a História dos jogos eletrônicos.
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texto: sérgio tavares
pesquisa renata peres
arte 2.0
Retratos do Tempo e Silêncio na Comunidade Paiol da Telha, em Guarapuava. Fotos por Ricardo Chicarelli, Primeiro de Maio, Paraná. http://www.flickr.com/photos/ricardo_chicarelli/
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Foto Divulgação
drop/cinema
Paris, Texas (1984)
Um filme em 3D, dirigido pelo cineasta Wim Wenders, entrar em cartaz na Alemanha agora, no segundo semestre deste ano. Trata-se de uma homenagem do diretor à sua amiga, a alemã Pina Bausch, fundadora do Tanztheater de Wuppertal, uma das maiores companhias de balé do mundo. O longa-metragem leva simplesmente seu nome: Pina, que morreu no dia 30 de junho de 2009, vítima de câncer. Durante várias décadas, o trabalho de Pina Bausch foi possivelmente o bem cultural melhor exportado pela Alemanha. A dançarina rompeu radicalmente com o balé clássico e se voltou contra a tradição da modern dance. Virou todo o mundo da dança de pernas para o alto em seus 40 anos de trabalho. Teatro-dança é como a maioria dos críticos denominava o
que ela fazia, um estilo que corre o mundo, mesmo depois da sua morte. A companhia mantém no programa turnês que vão de Hong Kong ao Rio de Janeiro, passando por Istambul e Paris. E o filme de Wenders será mais uma peça para compor o riquíssimo acervo "bauschiano", formado por mais de 46 peças, bem como por 7.500 vídeos e mais de 35 mil críticas publicadas pela imprensa dentro e fora do país. Para quem não lembra, Wenders é diretor de Paris Texas (1984). Seu maior êxito foi o filme Asas do Desejo. A história de um anjo que se apaixona por uma trapezista de circo ganhou, em 1987, o Prêmio de Cinema Alemão, o prêmio de melhor direção em Cannes e o prêmio da crítica em Los Angeles. A partir de então, Wenders passou a ser considerado o mais significativo diretor de cinema de autor do mundo. Nos últimos anos, o diretor alemão divide seu tempo entre a sétima arte e a função de professor na Universidade de Hamburgo.
Foto Divulgação
Wim Wenders homenageia Pina Bausch
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boulevard • praça monet • espaço esporte • espaço águas • lago cênico • espaço criança • espaço saúde • restaurante • espaço social • salão de festas capela • mata nativa • bocha • espaço aventura • pista de caminhada e ciclovia • centro de educação infantil De acordo com a lei nº 4.591/64, informamos que todas as imagens de mobiliário apresentadas são ilustrativas. Cores, texturas, materiais de acabamento e decorativos, paisagismos e detalhes construtivos podem variar por exigências legais quando da aprovação ou execução. Os móveis, assim como alguns materiais de acabamento representados nas ilustrações e plantas, não constituem parte integrante do contrato.
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fotos:
jORGE MARIANO
texto:Luiz Fernando Cardoso
destaque
De Maringá para o
Olimpo
Se houve um personagem do cenário maringaense que foi destaque nesta década em nível mundial, ele se chama Vanderlei Cordeiro de Lima. Quem não se emociona ao lembrar do feito épico deste paranaense, na maratona da Olimpíada de 2004, quando comemorou um bronze de ouro? Pois ele é o nosso homenageado nesta edição histórica da ZAZ. 171
Fazia um dia bonito na capital grega e o mundo acompanhava atento o último dia dos jogos de Atenas. Por volta do quilômetro 35 de um total de 42.195 metros, o paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona olímpica com folga e, nas emissoras brasileiras que transmitiam a prova, atônitos, os locutores previam a medalha de ouro e convidavam os telespectadores a assistir os momentos finais da prova. Vanderlei seguia concentrado e abrindo vantagem para o pelotão de frente. Todas as lentes estavam focadas nele quando, surgido do meio do público e driblando a segurança, um fanático religioso irlandês – o mesmo que, anos antes, já havia se atravessado diante de carros de Fórmula 1 a 300 km/h – agarrou e derrubou o maratonista brasileiro. “Foi uma coisa tão instantânea que fiquei sem reação”, disse Vanderlei, que topou um cooper em Maringá, com a ZAZ, enquanto contava sua história.
Lançado ao chão pelo manifestante, um filme passou diante dos olhos de Vanderlei. Queria sair vivo das mãos do agressor, mas não tinha certeza alguma de que conseguiria retomar o ritmo e vencer a prova. O momento de angústia trouxe à sua mente as lembranças de um passado de dificuldade, do sonho de infância de participar de uma Olimpíada, dos tempos em que morava em alojamentos de ginásios e vivia com menos de um salário mínimo por mês. Uma retrospectiva de sua vida passou como um filme em sua cabeça. Vanderlei nasceu em Cruzeiro D’Oeste, no Paraná, em 4 de julho de 1968. Teve uma infância humilde e, para ajudar no sustento da família, trabalhou como bóia-fria nas plantações da região de Tapira, cidade paranaense onde cresceu. O gosto por correr nas estradas de chão fez brotar no garoto o anseio de se tornar um atleta profissional. Desejo que, na adolescência, o levou a buscar oportunidades na maior cidade
da região. “Vim para Maringá para trabalhar, mas tinha o objetivo de treinar com um grupo de corredores”. Na entrevista à ZAZ, Vanderlei contou que a Vila Olímpica de Maringá sempre o faz recordar do apoio que recebeu no início da carreira. Passado - O primeiro passo rumo ao profissionalismo se deu em 1987. Em sua vinda a Maringá, Vanderlei conseguiu apoio em um programa de incentivo da prefeitura a atletas. Passou a treinar e a competir pela Associação Atlética Ingá e, em troca do alojamento onde morava, no Ginásio Chico Neto, ajudava como zelador. Lembra que recebia menos de um salário mínimo, entretanto, tinha onde comer e dormir. Era pouco, mas a vida era melhor do aquela dos tempos de boia-fria. “Tinha um lugar para treinar. Isso começou a despertar em mim o interesse de disputar provas e ganhar”. Um dos primeiros a apostar em Vanderlei foi Antonio Manuel Mendonça Martins,
Em sua vinda a Maringá, em 1987, Vanderlei conseguiu apoio em um programa de incentivo da prefeitura a atletas. Passou a treinar e a competir pela Associação Atlética Ingá e, em troca de alojamento, no Ginásio Chico Neto, ajudava como zelador. mais conhecido como Português. À época, o treinador Associação Atlética Ingá levou Vanderlei para morar em sua casa. Português, recorda Vanderlei, o incentivou a mudar para São Paulo em 1988, ano em que foi convidado a competir pela Eletropaulo. O interesse da equipe paulista veio depois do 4º lugar de Vanderlei, então com 17 anos, em etapa do Campeonato Brasileiro Cross Country (12 km, adulto) em Campinas. “Na Eletropaulo, comecei a ganhar para correr, mas continuava morando em alojamento de ginásio”, conta. Dali em diante, todo esforço e a vida regrada de atleta – sem bebidas, sem noitadas, da disciplina de dormir e acordar cedo – era recompensado com conquistas nas provas que disputava. Em 1992, foi quarto colocado na São Silvestre; em 1993, chegou em terceiro na meia-maratona do Japão. Com os tempos baixando, obteve índice para o mundial de Cross Country na Noruega. “Aí pensei: agora sou atleta mesmo”, recordou Vanderlei. “Imagine alguém
saído da roça e disputando provas fora do País. Isso é uma transformação enorme na cabeça de um jovem”, comentou. Sucesso – Empolgado, não parou mais. No primeiro Panamericano que disputou, em Winnipeg, em 1999, foi medalha de ouro. Em terras canadenses, teve no pódio a companhia do compatriota Eder Fialho, que conseguiu o bronze mesmo depois de fazer um “pit stop” durante a prova. “Quem abriu o jogo fui eu. Contei para a imprensa que Eder tinha parado na moita para se aliviar”, brincou Vanderlei, sorrindo ao lembrar do episódio. Os sabores da conquista e os dissabores das dificuldades de uma infância pobre, a rotina de treinos e as medalhas, o sonho realizado de ser um atleta profissional, tudo isso passou pela cabeça de Vanderlei no instante em que o fanático o levou ao chão, em Atenas. Do meio da multidão, um grego com jeitão de Papai Noel tirou o manifestante de cima de Vanderlei e ajudou o brasileiro a se levantar.
Vanderlei retornou à prova ainda na liderança. “O problema não é o tempo perdido, mas a perda de rendimento que ocorre quando o ritmo é quebrado. A perda muscular e de concentração é grande”. Vanderlei pressentia: dificilmente conseguiria se manter na liderança. “Quando saí do tumulto, pensei que ele (irlandês) tinha estragado completamente minha corrida, mas em momento algum passou em minha cabeça desistir. Passei a lutar para chegar ao pódio“. Dez minutos depois da agressão, Vanderlei foi ultrapassado pelo italiano Stefano Baldini, que ficou com o ouro, e em seguida pelo norteamericano Mebrahtom Keflezighi. Conta que, ao se aproximar do Estádio Panathinaiko na terceira posição, teve a certeza de que conseguiria o bronze. “Aquilo ali era a realização de um sonho. Como as pessoas do estádio acompanhavam a prova por um telão, fui aplaudido em pé em minha chegada”, relata. “Naquele momento, soube que estava entrando
Ao cruzar a linha de chegada, comemorando o bronze, Vanderlei emocionou e encheu de orgulho toda uma nação. “Naquele momento, soube que estava entrando para a história”.
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para a história”. Ao cruzar a linha de chegada, comemorando o bronze, Vanderlei emocionou e encheu de orgulho toda uma nação. Foi assediado pela imprensa internacional como se fosse ele o vencedor da prova. Moralmente, o ouro era dele e isso o Comitê Olímpico Internacional (COI) reconheceu ao condecorar o brasileiro com a Medalha Pierre de Coubertin. Raramente concedida a um atleta, a honraria só é dada a heróis olímpicos que, mais do que a vitória, valorizam a competição olímpica. Vanderlei já não compete mais. Hoje, dedica-se a promover o atletismo entre os jovens, seja emprestando seu nome a eventos
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seja por meio do Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima, que atende em Campinas 160 crianças de 10 a 16 anos. “A grande solução para resolver os problemas sociais é o esporte, que tem o poder de transformar uma criança”, diz Vanderlei. Iniciado em 1997, o projeto – que leva o nome dele desde a brilhante conquista em Atenas – visa a dar melhores oportunidades aos jovens do que teve o menino de Cruzeiro D’Oeste, ex-bóia-fria. Em Maringá, cidade que escolheu para viver, Vanderlei mora com a esposa e as duas filhas em uma bela residência – adquirida com a perseverança no sonho de ser atleta, com o suor dos treinos e o brilho das medalhas.
Vanderlei jĂĄ nĂŁo compete mais. Hoje, dedica-se a promover o Atletismo entre os jovens. 175
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Foto Divulgação
o número 10
a década/2007 Foto Divulgação
Em 9 de janeiro nasce o iPhone da Apple.
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LE CADEAU LE CADEAU
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ARQUIVO PESSOAL e THIAGO TAVARES
fotos: ANA PAULA MACHADO VELHO
“Uma vida pessoal bacana, uma casa legal e saber que sou importante, que faço bem às pessoas”. Parece pouco, mas essa sempre foi a meta de uma mulher, desde que ela era pequenininha, lá em Mandaguari, Cascavel, Vitória... E ela conquistou tudo isso. Não pense que o caminho foi fácil e que as soluções que a levaram onde está não foram arrojadas. Ôôôô... e põe arrojo nisso! E o que mais quer essa guria? Ser a maior publisher de revistas da região Sul. Você duvida? Quem conhece a vida de Marceline diz que é melhor pensar bem, antes de dizer que sim. Afinal, ela é uma das responsáveis pelo sucesso de 10 anos da ZAZ. Quer conhecer essa trajetória? Pois vamos contá-la, aqui, em 10 capítulos.
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Saga de uma publisher em
Dez Atos § 1 – Cigana de pai e mãe Essa taurina rodou muito, antes de se radicar em Maringá. Isso tudo por causa da profissão do pai, Seu Marcelo, que era dono de uma transportadora. Ele era de São Paulo e a mãe, Maria Ignez, era capixaba, que morou no Rio. Os dois acabaram se encontrando em Mandaguari. Ali o casal se conheceu e foi onde nasceu Marceline. Era 20 de maio de 1968. Mas, pasmem, naquele momento a família, que já contava com Marcelo e Fernando, morava em Cascavel. Maria Ignez veio a Mandaguari para ter a menina, porque a cidade do sudoeste não tinha estrutura para um parto seguro. Mas a quebra da cultura do café fez com que os cinco deixassem o Paraná. Eles moraram em Vitória, no Espírito Santo; no Rio de Janeiro; em Juiz de Fora, Minas Gerais; em Porto Alegre, até virem para Maringá, isso quando Marceline já tinha 14 anos. Se você acha que ela parou, está enganado. Aos 18 anos, a menina foi para Curitiba estudar para ser médica. Tentou anos entrar para diferentes universidades.
Ficou, inclusive, um tempo em São Paulo e não teve sucesso. Cansada... voltou para casa.
§ 2 – Dislexia Foi quando veio definitivamente para Maringá que Marceline descobriu o motivo do insucesso na luta por uma vaga em Medicina. Ela era disléxica, uma disfunção neurológica que compromete algumas atividades. Nela, o mal se manifestava numa dificuldade tremenda de se expressar em texto escrito. Isso explica os índices altíssimos de acerto nas provas de vestibular de todas as universidades, inclusive as concorridíssimas de São Paulo, e o insucesso nas redações. Para dar a volta por cima, ela procurou ajuda profissional e encontrou uma guru de primeira e uma psicopedagoga Geiva, da Universidade Estadual de Maringá. “Ela me ajudou a me compreender melhor”, diz a editora da ZAZ. “Mudei a minha rota, mas não sem ajuda da minha mãe”.
§ 3 – A mãe O que não andava muito bem neste momento era o lado
profissional. Quando voltou para Maringá, seu Marcelo, o pai, já tinha emprego certo para ela: caixa de banco. Apesar da tentativa dele em assegurar renda para a filha, Marceline acabou mesmo foi trabalhando com a mãe. Aliás, a figura da dona Maria Ignez é como um norte na vida desta paranaense. “Ela era tudo de bom. Alegre, amiga, me estimulou e me apoiou de todas as formas e, na minha volta, acabamos estreitando esse laço e começamos a trabalhar juntas. Entrei no ramo dela que era confecção, moda.”
§ 4 Tino comercial E foi aí que começaram a brotar seus dons comerciais. Dona Maria Ignez sempre teve ateliê de confecção durante toda a vida. Desde cedo, Marceline viveu este mundo na sua casa. Quando voltou a Maringá, abraçou a atividade da mãe. Vamos combinar que já ensaiava compras para a empresa em suas viagens. Inclusive, negociava a produção da mãe nos grandes centros. Dona Maria Ignez conhecia o potencial da filha como negociadora. Sempre lembrava que, quando pequena, ela 183
montava barraquinha de doces na casa dos avós e ganhava dinheiro em cima dos primos. “Era tudo muito honesto. Meu tio Jadir adorava sair com os sobrinhos. Ele delirava vendo a gente encher a camisa de doces na venda. Nos desafiava. Queria ver quem conseguia carregar mais doces. Eu pegava aquilo tudo e fazia dinheiro com as balas. Os meus primos comiam tudo e ainda compravam de mim.” Mas, problemas com o mercado comprometeram o sucesso da empresa de Maria Ignez, que já havia crescido com a chegada de Marceline e entrado no ramo do atacado. Com a renda diminuída, a opção foi procurar outros afazeres. Fez concurso para oficial de justiça e passou em primeiro lugar. Não durou muito tempo para que ela visse que os interesses políticos e comerciais podiam comprometer uma das coisas que sua família sempre prezou: a ética. “Deixei o emprego público para não deixar de dormir tranqüila. Sempre quis fazer alguma coisa que contribuísse definitivamente para a vida das pessoas. E não era aquele o caminho.”
§ 5 – Moda e estilo O tino comercial e a experiência com a confecção da família a instrumentalizaram para assumir a gerência de diferentes e famosas grifes, como a Fórum. Nesse trajeto,
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lidou com grandes nomes da moda, como Tito Bessa Jr., da TNG, e Tuffy Duek, da Forum. Participou também de dezenas de treinamentos, oficinas e workshops na área de moda e estilo. Nesse ínterim ainda fez Administração, curso que não terminou por causa das inúmeras viagens que precisava fazer. A esta altura, a questão da dislexia já estava superada. Enfim, o mundo da moda, do design, do glamour passou a fazer parte da sua história e se tornou um dos ingredientes que vão fazêla se interessar em aplicar todo a sua experiência num produto dela. Mas não eram roupas exatamente que a atraíam. Por que não uma revista de estilo?
§ 6 - ZAZ Sorrateiramente, volta à vida de Marceline um amigo dos velhos e bons tempos do Marista. Roni Veltrini tinha um projeto de criar uma revista e sabia muito bem que era preciso ter ao lado alguém que pudesse vender o novo produto. Da primeira conversa até o primeiro número foram dois anos. Os estágios foram muitos, uma pesquisa de mercado e uma “consultoria” com meu primo Newton Oliveira, publicitário. Ele e os irmãos perderam os pais e moraram na casa de Marceline por um tempo. “Na verdade, somos irmãos. Ele me disse que aquele produto era a minha cara e me deu de presente: o primeiro projeto gráfico da ZAZ. Como já tínhamos o resultado da pesquisa,
dizendo que Maringá ansiava pelo produto que tínhamos em mente, começamos, efetivamente, a colocar o projeto em prática. Pedi demissão da empresa em que eu trabalhava, num momento em que estava bastante abalada com a morte da minha mãe, e concretizamos a ZAZ”. ZAZ vem de zaz trás, uma expressão que quer dizer algo rápido, inusitado, que chama a atenção, esclarece Marceline. E o produto, hoje, é exemplo de uma experiência longa de sucesso. “Afinal, são mais de 800 mil exemplares. Maringá tem 63 anos e nós 10, fazemos parte da história do município e, hoje, posso dizer que sou feliz. Acredito que a ZAZ faz diferença na vida das pessoas daqui, desta cidade. Saber que você pode influenciar para o bem as pessoas é sensacional e foi isso que sempre quis”, reforça.
§ 7 - Tempo de Mudanças O foco que sustentou o sucesso da publicação tinha ficado pra trás. A situação não se sustentou por muito tempo e... na conversa tão adiada ficou claro que só um poderia seguir na revista. “As mudanças foram necessárias para nos adequarmos ao mercado. Mas atitudes neste sentido ultrapassavam a minha área da sociedade. Roni também foi descobrindo outras coisas na vida que
Parede da memória
Acima, os pais (Marcelo e Maria Ignez), num típico bailinho de Carnaval. Com os irmãos, Fernando e Marcelo; em viagem a Angra dos Reis (esq. abaixo) e com Patrícia (dir. abaixo) no Vale do Rio Jordão.
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ele queria fazer. Enfim, era preciso tomar um novo rumo e não ia rolar da gente fazer junto. Então, resolvemos manter a amizade e um de nós ficar com a revista.”
§ 8 – ZAZ – Inovadora e surpreendente Comprar a ZAZ foi efetivar o projeto novo, que ia ao encontro do que as pessoas estavam pedindo. “Por onde eu passava se ansiava por estas mudanças. Estávamos nos repetindo. Perdemos de vista o foco da expressão ZAZ, que é inovar, surpreender. Mas, como mudar? Não é fácil descobrir o caminho. Passamos algumas edições procurando a solução e ela estava bem na nossa cara, embaixo do nariz: voltar a mostrar as pessoas de Maringá. Mostrar Maringá como ela se vê, como ela deseja se ver. Com glamour, verdade, essência, inovação e irreverência. Essa é a cara da ZAZ, a nova velha ZAZ, que você vai continuar lendo e onde vai continuar se vendo por muitos anos.”
§ 9 – Casada e com casa Lá no início desta reportagem, foi dito que além de fazer bem para as pessoas, estava na meta desta maringaense de coração ter uma casa legal e uma vida pessoal bacana. Amigos? Não dá nem para falar da lista que compõe a cadernetinha de pessoas chegadas a Marceline. Mas, como nem só de amigos vive uma mulher, saibam que há cinco anos ela vive com Patrícia, sua sócia na nova fase da ZAZ. A casa delas é “aquele” cantinho, com cada espaço pensado e com a assinatura das duas. Tudo recheado de muito estilo. Para fechar a família, a gata Ágata e dois huskies siberianos, Luke e Brooke, que se acomodam pela varanda da casa com a calma que lhes é peculiar. Como ela conseguiu tudo isso? “Sou uma mulher obstinada”, conclui.
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Dez momentos Um livro – Violetas na Janela, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Perfume – Light Blue, Dolce & Gabana. A siamesa e o husky Luke não podiam deixar de sair na foto. A outra husky, Brooke, preferiu ficar na sala. O sizo não segura: logo vem o riso fácil e amistoso da executiva.
Cidade – Arraial da Ajuda. Sonho – Fazer diferença, definitivamente, para as pessoas de Maringá. Nome – Maria Ignez Cordeiro Almeida de Oliveira (mãe). Viagem – Toscana. Não gosto – Sacanagem. Comida – Vatapá. Família – Essência. Eu – Obstinada. 187
enquete RENATA MASTROMAURO texto: fotos FÁBIO DIAS
Antonio Carlos Gomes, advogado, 36 anos
“É uma revista muito interessante, que aborda diversos assuntos que interessam a maioria das pessoas, como gastronomia e turismo. A qualidade da ZAZ mostra que o nosso mercado editorial local tem um valor muito grande, ao contrário do que muitos pensam. Não tem nada como a ZAZ na região de Maringá.”
O que você acha da ZAZ? O que os maringaenses andam falando sobre a ZAZ? Aqui estão os depoimentos de 10
entrevistados. Fique à vontade para concordar com eles. Afinal... descobrimos que a ZAZ está no mais alto conceito entre os nossos leitores. 191
Rafael Gaspar Luz, estudante, 23 anos
“Eu não sei se esse é o foco principal da revista, mas eu conheço a ZAZ pelas matérias com relação a esportes radicais. Certa vez, um amigo meu que pratica motocross mandou uma foto e um texto, falando sobre o esporte, que saiu no site e também na revista. Sobre as questões gráficas, é feita de um material muito bom. Olhando assim, parece até que é uma revista de nível nacional.”
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Valdir Matara, administrador, 43 anos.
“É uma revista local de boa qualidade. Existem revistas regionais que são muito ruins, mas eu não vou citar nomes: prefiro falar o que a ZAZ tem de bom! A qualidade das matérias, das fotos, isso tudo é muito importante. Comparando a qualidade da ZAZ com a de revistas de circulação nacional, não deixa a desejar. Visivelmente, o foco principal da revista é a moda, o que é ótimo, porque Maringá é um pólo produtor de moda. Mas o que eu gosto é que, apesar de ser focada em moda, ela não fala só disso, não fica bitolada em um só assunto. Ela trata da moda de diversas maneiras, desde o vestuário até a indústria automobilística.”
Tarsila Fleischmann do Amaral, fonoaudióloga, 22 anos
“É uma revista que tem vários temas, o que eu acho interessante. Por ser uma miscelânea, acredito que atinja bastante gente. Mas, apesar de gostar das matérias, o que me chama mais atenção na ZAZ são as fotografias. Eu não entendo muito dessas questões, mas o que prende a minha atenção ao folhear a revista são as imagens, tanto de pessoas quanto de ambientes.”
JUMP
QUEM É ACOSTUMADO COM PALAVRAS, SABE CONSTRUIR UMA GRANDE HISTÓRIA.
PARABÉNS REVISTA ZAZ PELOS 10 ANOS.
NOSSO PROJETO É VOCÊ.
Jandira Telles Dornela, professora aposentada, 57 anos
“Sou de Paranavaí, mas a maior parte da família é de Maringá, então sempre venho para cá. Sempre que vou a clínicas médicas aqui, vejo a revista. Adoro as matérias de decoração, é tudo muito bonito! Eu gosto muito da ZAZ! Quando eu e minha filha estávamos preparando a festa de casamento dela, pegamos várias idéias de decoração da revista. Também adoro quando tem matérias de jardinagem.”
Newton Takahara, empresário e apresentador de TV, não disse a idade
“Eu moro em Maringá há oito anos, então conheço a revista praticamente desde o início. Eu acho a ZAZ muito moderna, informativa e traz assuntos interessantes, como o turismo, que é minha área de trabalho. Outra coisa legal é que se trata de uma revista muito bem feita. No início, eu achava que nem era feita aqui em Maringá – infelizmente a gente dá mais valor ao que é de fora. A ZAZ está de parabéns porque tem muito conteúdo e diversão. O formato está ótimo!”
Andrea Pegini Caniatto, administradora, 34 anos
“O que eu acho importante é que ela mostra os profissionais de Maringá. Todo mundo na cidade, se tem de procurar alguma referência na arquitetura ou na decoração, vai buscar nessa revista. Então, eu acho que ponto forte é o lado comercial. Maringá já está grande, precisa disso. Mas os profissionais da cidade são valorizados não só na publicidade, mas também no editorial da revista. Outra coisa importante é que ela também divulga os eventos sociais. Eu acho que a ZAZ já faz parte de Maringá. Quando você quer saber alguma coisa da cidade, você a procura.”
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Luciano Caniato, médico, 36 anos
Luciano Caniato, médico, 36 anos. “É uma revista já muito conhecida em Maringá. O que me chama atenção, e que sempre me chamou, são as fotos, sempre muito bonitas. Dá para ver que é uma revista muito bem editada. As informações que ela traz também são muito boas, como gastronomia, e também matérias na área da saúde, que é área na qual eu trabalho.”
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Fabiana Tavares, comerciante e estudante, 36 anos
“Eu conheço a ZAZ faz tempo, desde quando surgiu. Hoje ela já faz parte do dia-a-dia do maringaense. Vários locais que eu frequento costumam ter a revista. Nela, a gente fica sabendo tudo de bom que acontece na cidade, sobre culinária, moda e outras coisas. É uma revista completa para Maringá.”
drop/arquitetura
Advanced Style Costumamos ouvir o termo “melhor idade” para definir a velhice quando estamos na sala de embarque do aeroporto Afonso Pena. Os colaboradores da companhia aérea costumam dizer: “atenção passageiros para o vôo Foz do Iguaçu – Brasília, com escala em Curitiba e demais conexões... passageiros na melhor idade têm preferência...” O termo substitui “3ª idade” que trata uma etapa da visa apenas sob uma ordem cronológica, não nos remetendo às experiências, lembranças e alegrias que somente os velhinhos sabem como é. O fato é que o “novaiorquino” Ari Seth Cohen conseguiu de forma genial retratar o lado mais sofisticado e glamoroso da “melhor idade”. Ele criou, em 2007, o blog “Advanced Style”, no qual publica fotos de vovôs e vovós estilosos, que encontra pelas ruas de Nova Iorque. É inspirador! http://advancedstyle.blogspot.com/
capas ARQUIVO
texto:
VINÍCIUS LIMA
Há uma década a ZAZ propõem uma viagem ao mundo do design e das idéias contemporâneas; a porta de entrada são as capas. Destacamos algumas aqui
fotos:
O ano 2000 começou cheio de esperança em um mundo mais próspero e melhor para se viver. Junto dessa nova era nasceu a ZAZ. Apresentando movimentos estilísticos de todas as áreas do cotidiano, como moda, arquitetura, artes plásticas, teatro, música, design de produtos, tendências em turismo e dicas de saúde, a ZAZ, fruto de seu tempo, veio para representar a partir do belo aquilo que estava em voga na virada do milênio: a vontade de viver, de viver bem. Produtos que tinham seu
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valor medido simplesmente pela utilidade, cada vez mais são procurados pelos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais, que têm como foco o conforto e a longevidade, além da preservação do meio ambiente. Em seus 10 anos de história, cada nova edição da ZAZ é um pouco de aprender a viajar, aprender a sorrir, vestir, morar... Aprender a viver. Esse texto traz de forma muito sucinta um pouco da nossa história, a partir da seleção de capas que marcaram nossa caminhada.
A viagem, é claro, começa pela capa da primeira edição. A belíssima modelo Gisele Francener posou sob um fundo que tem o mesmo azul dos seus belos olhos. A regata branca prenuncia a tendência do verão 2000 de usar cores claras e roupas leves, como nos looks apresentados nos desfiles da Ellus e da Equilíbrio que estão na sessão moda dessa edição. Em uma coluna super interessante chamada “O Futuro é Gente”, três casais maringaenses, que acreditam que as mudanças no
novo milênio serão promovidas por pessoas, falam das expectativas para o amanhã. Será que esse futuro já chegou? O futuro sempre vem com alguma novidade, porém, a moda sempre se refaz, ela é cíclica. Por isso na capa da edição nº 27 as modelos Ana Carolina Bahr e a garotinha Rebeca vestem mais uma vez o look branco, mas levando os diferenciais em voga, como o bordado lese, manga bufante e decote ousado. No conteúdo Renata Almeida apresenta um texto ricamente ilustrado que
conta a história de uma das mais sofisticadas joalherias do mundo, a Cartier, que deu às joias o status de arte. A próxima edição em estoque é a nº 28, também veio cheia de brilho e muito ensolarada, com uma capa toda trabalhada no dourado, combinando com as lantejoulas do vestido da modelo Mônika Ganem, tudo para dar boas vindas ao verão 2005, um dos mais quentes da década. Tem dicas para um bronzeado perfeito, maquiagem e looks para a estação quente. Se a ordem é
brilhar, Karla Matida cumpriu com o combinado e fez uma reportagem ricamente ilustrada com todo o brilho dos cristais Swarovski, empresa líder mundial na fabricação de cristais lapidados. “Os cavalos desesperaram em roda, sacolejados esgalopeando, uns saltavam erguidos em chaça, as mãos cascantes, se deitando uns nos outros, retombados no enrolar dum rolo”, é um emocionante trecho do livro “Grande Sertão: Veredas” de Guimarães Rosa, um dos mais
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importantes da literatura de língua portuguesa, homenageado na edição nº 37, pelos 50 anos de publicação. Do clássico da literatura ao que há de mais moderno na arquitetura, Chiara Papali é autora do especial Morar Bem, que dá dicas riquíssimas de como aliar alta tecnologia à preservação do meio ambiente. Na capa Thaís Weiller estreia sua beleza, com um batom roxoavermelhado que acompanha os tons da sombra e do cabelo ruivo. Seis meses mais tarde, a nº 40 prova que o brega poder ser chique quando se fala de kitsch, termo que para alguns designa a estética do exagero, do cafona, do brega e do mau gosto. Na verdade, é o resgate de produtos que voltam à moda a partir dos formadores de opinião. Na capa dessa edição Especial Festas a modelo Érika
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Squisatti está pronta para a noite, com brincos longos e uma maquiagem puro glitter. A tendência contemporânea à especialização não tem produzido muitos “Leonardos Da Vinci”. A edição nº 41 mostra o italiano como um dos maiores gênios de toda a humanidade, que se aventurou não só pelas artes plásticas, como também pela engenharia, arquitetura, aviação, música, anatomia, biologia, física mecânica, entre outras áreas do saber humano. A reportagem de gastronomia não economiza esforços para nos deixar salivando com filés de sabor refinado. Tão refinados quanto às jóias que a modelo Jéssica Blanco exibe na capa, além do vestido em renda, tule e lantejoulas. Chegamos ao nº 43 apresentando mais
uma edição da São Paulo Fashion Week, que em 2008 apostou na cintura alta, pernas de fora e cores vivas como o bordado metalizado do vestido da modelo Maria Kincheski, capa dessa edição. Pelos 30 anos de morte, ZAZ faz uma singela homenagem à Clarice Lispector, protagonista de uma das mais belas produções da nossa literatura. Quase 10 edições à frente, a nº 51 traz na capa a modelo Taianne Raveli, com um look que brinca com as estampas de cores primárias, dispensando exageros na maquiagem, dando um ar natural e sofisticado. Digna de honra, a ZAZ presta sua homenagem a Cacilda Becker, a grande dama do teatro brasileiro, mulher conhecida pela sua interpretação, personalidade forte e protagonista dos acontecimentos políticos de seu tempo.
O nº 52 traz o depoimento impressionante de cinco fãs de Madonna que acompanharam a turnê “Sticky and Sweet”, uma super produção que contou com dois milhões de espectadores e bateu o recorde de maior arrecadação de uma artista feminina, com cifras superiores a 280 milhões de dólares. Aderir às cores básicas foi a solução encontrada para enfrentar o cenário econômico desfavorável na época da SPFW outonoinverno de 2009. A monocromática cartela de cores anunciada para a estação foi vista também no look da capa, com a modelo Cintia Tenfen. A de nº 54, fala sobre Paulo Leminski, poeta e escritor paranaense, atração até hoje entre os jovens leitores. Jovem combina com metrópole, tema do editorial maravilhoso estilo clássico urbano,
ilustrado pela modelo Jéssica Patrícia, Miss Paraná 2007 e representante do Brasil no Miss Ambar World 2009, que também faz a nossa capa. E para fechar a década a capa nº 60. A elegância de Magda Egoroff convida os leitores para essa edição histórica. Um luxo só! Quer mais? Então continue acompanhando a ZAZ e seu produto cada vez mais atualizado e menos perecível, porque a ZAZ não foi feita para jogar fora quando chega a próxima edição, mas sim para ser guardada e relembrada, ser fonte de pesquisa, um documento da nossa realidade e quiçá um memorial do design do século XXI e das histórias vividas por nossa gente.
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drop/casa cor Foto Divulgação
CASA COR 2010
A CASA COR SP 2010, em sua 24º edição, lançou tendências em arquitetura, decoração e paisagismo, voltadas para o “morar bem”. Durante um mês ficaram expostos, no Jockey Club de São Paulo, mais de 50 ambientes expostos, todos sob o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”. Porém, quais foram os destaques do evento. Esse difícil veredicto ficou a cargo da arquiteta de Maringá, Adriana Valente. Ela apontou dois ambientes que chamaram atenção. O primeiro, foi o ambiente “Terraço Gourmet”, criado a partir da mistura de materiais que em princípio parecem não interagir. Para Adriana, Fábio Galeazzo conseguiu criar uma unidade impressionante. No menu, elementos como mosaico de ouro, bambu, madeira de demolição, poltronas vintage, tapetes rústicos com desenhos tribais, futons, palha com couro. Fábio conseguiu sofisticação e harmonia num ambiente acolhedor e, além de tudo,
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funcional. Destaque para a bancada para o cultivo de orquídeas. Além disso, cores neutras deixaram o ambiente suave, ressaltando apenas as diferentes texturas. Uma lareira criada em pedra-sabão arremata a proposta, numa composição criativa. O outro espaço, Adriana chama de inesperado! Surpreendente aos visitantes. Mas vale a ressalva de que na arquitetura tudo é válido desde que tenha bom gosto! E João Armentano não deixou por menos. Neste ambiente, ele fez uma brincadeira, é claro, mas conseguiu criar espaços dentro de um objetivo “lúdico” (como ele próprio sugere). O pequeno morador, um ratinho, conseguiu captar a influência do real dono da casa. É um ratinho com convicções e personalidade, harmonia e bom gosto, como mostra os ambientes criados. É tudo curioso e instigante. Detalhes surpreendem e deixam, segundo Adriana, uma interrogação: até que ponto chega a arquitetura de interiores?
Foto Divulgação
À Esquerda: AMBIENTE: Porão ARQUITETO: João Armentano Acima: AMBIENTE: Terraço Gourmet DESIGNER DE INTERIORES: Fábio Galeazzo
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MO 206
ODA DA As Tendências do Século
Alguns estilos de vestir marcam momentos importantes da moda dos últimos cem anos. Confira as propostas que fizeram história e ainda fazem a cabeça e o look de muita gente
texto: VINÍCIUS LIMA fotos BULLA JR 207
Preto& Branco Vestido com aplicações em franja de missanga, chapéu estilo russo em veludo molhado “Vou de pretinho básico”. É o que diz muitas mulheres ao vestir-se para uma balada, um jantar a dois ou até mesmo uma reunião na escola do filho. O preto combina com tudo, e a precursora foi Mademoiselle Chanel, conhecida por suas criações em preto e branco que até hoje circulam em mil reinterpretações. Além do preto e branco a Chanel deixou marcas no século da moda com sua preferência a pérolas, chapéus estilo russo com o brilho do tafetá e do veludo.
1920: SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922 208
1930: GETÚLIO VARGAS II GUERRA MUNDIAL
Pin Up
Corpete rendado, lenço e blusa de seda
A popularização do termo data da década de 40 quando fotos de mulheres em trajes ousados eram penduradas (do inglês pin up, daí o nome) atrás da porta e nos armários, principalmente de combatentes da Segunda Guerra Mundial. Símbolo da emancipação feminina, da sensualidade e da liberdade do corpo o pin-up está de volta e mostra que para ser sexy não precisa ser vulgar. Corpetes e espartilhos, batom vermelho, cabelo ricamente adereçado e cortes vintage marcam esse estilo.
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Se remontarmos à história de Adão e Eva, descrita no livro bíblico de Gênesis, podemos constatar que a primeira utilidade dada a uma vestimenta foi “cobrir as vergonhas” – mesmo que pareça difícil imaginar como uma folha de parreira pôde desempenhar tal papel. O vestir se sofisticou, adquirindo novos formatos e mudando conforme a época, até se tornar símbolo de nobreza na era dos impérios. Charles Frederick Worth, estilista da imperatriz Eugénia, esposa de Napoleão III, pela primeira vez na história “assinou” uma peça com seu nome, dando à costura o status de arte. Foi quando começou a se vislumbrar o fenômeno da Moda. Muitos especialistas consideram o século XX como “o século dos estilistas”, opinião também de Charlotte Seeling, autora de um livro que leva o mesmo nome. Por isso, para o editorial de moda dessa edição comemorativa a ZAZ traz 10 tendências que marcaram o século XX, são elas: Preto & Branco, Anos Dourados, Moda Praia, Androginia, Hippie, Jeans, Mini-saia, Anos 80, Moda Urbana e Hi-lo.
Moda Praia Muito calor e 7 mil km de litoral. Não é
à toa que o Brasil é internacionalmente reconhecido por sua modelagem e tecnologia na confecção de moda praia, sendo o país q ue mais fabrica e mais consome roupas desse segmento. São muitos os acessórios e modelos que foram incorporados aos trajes de banho, como óculos, chinelos, chapéus, toalhas, cangas e bolsas.
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1940: PEARL HARBOR PLANO MARSHALL
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1950 DESCOBERTO O DNA ERA DE OURO DO CINEMA
Androginia Terninho acinturado cor nude, camisa de seda e scarpin Já houve um tempo em que era mais condenável mulher usar calça do que usar uma minisaia curtíssima. O escândalo foi maior em 1966 quando Yves Saint Laurent desenhou o primeiro smoking feminino. Muito mais práticas e sem perder a elegância, mesmo que tardiamente a moda teria de pegar, mas somente no final do século as calças femininas tiveram aceitação em todas as esferas sociais.
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JEANS! Camisão, bota country de couro de avestruz, bolsa com franja de couro estilo boho O jeans foi originalmente desenvolvido para ser roupa de operários, porém a resistência e durabilidade das peças fizeram tanto sucesso que, não demorou muito, essa obra prima criada por Levi Strauss foi rapidamente incorporada por toda a população. Um marco importante para a popularização do jeans foi a adição de poliéster e elastano, que deu brilho e caimento perfeito às peças. Atualmente a alta tecnologia empregada na confecção e lavagem de alguns jeans já o elevou ao status de artigo de luxo.
1950/60 ELVIS JAMES DEAN ROCK’N’ROLL
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1960 HOMEM PISA NA LUA KENNEDY É ASSASSINADO
MINISSAIA
Saia bandage, camisa e sapato estilo navy Feminina, prática, confortável e realça a silhueta. Ela deu à mulher a liberdade de movimento que desde a década de 60 mudou seu comportamento para sempre. A minisaia fez a mulher moderna, aquela que sai correndo de casa, deixa o filho na escola, deposita um cheque no banco, pega o cachorro no pet shop, busca a sobrinha no aeroporto e depois vai ao trabalho, tudo com menos de uma hora e sempre bem vestida, sem perder a sensualidade. 214
1970 CRISE DO PETRÓLEO ROCK’N’ROLL DISCO MUSIC
Hippieqw
Colete de couro, colar em franja de couro, vestido de seda com fios de lurex
É comum escolher uma peça pelo conforto, podendo até deixar de lado a preocupação com a estética e com o luxo. A década de 70 levou isso a termo e por isso é considerada por muitos como a década do mau gosto. O movimento que encabeçou essa geração foi o Hippie com roupas leves, grandes, estampas gritantes e florais que depois foram incorporados pela alta costura. As passarelas se tornaram palco dos sonhos hippie por um mundo novo, multicultural e com igualdade de direitos.
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80 Sapato em verniz com salto embutido, saia de lantejoula, blusa asa morcego e polaina
A década de 80 expressa uma nova forma de viver e, consequentemente, de vestir. Em oposição aos idealistas do pós guerra, estava na moda a futilidade, ganhar (muito) dinheiro e vestir-se bem. Alheio à política, o novo lema era dressed for success (vestida para o sucesso). Reinava o brilho, o culto ao corpo com as roupas de academia, a balada, a liberdade criativa e cores vibrantes.
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1990 GUERRA FRIA INTERNET PUNK ROCK
GRUNGE
Camiseta estonada de banda de rock, colar de franjas de metal, camisa de flanela masculina e open boot com taxas de metal Da criação dos estilistas exibida nas passarelas às lojas de departamento e, depois, a popularização das peças. Esse era o ciclo natural da moda antes de, no final do século, a alta costura fazer referências à moda urbana. O grunge desponta como o mais influente dos movimentos da subcultura. Suas roupas largas, estampas xadrez, blusas rasgadas e calças desgastadas podiam ser encontradas tanto em lenhadores quanto nas lojas para público jovem, por um preço bem salgado.
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FICHA TÉCNICA Fotos: Bulla Jr. Tratamento de Imagens: Geberson Marques Produção: Renata Peres Stylist: Péricles Flores Modelos: Maísa Valentini e Marília Johansen Beleza: Fabrizia Ridolfi Making Of: Stella Brazil Assistentes: Ana Paula Niedermeyer e Nathany Gazoli de Souza (Stylist) Douglas Nonzani (Beleza) Thiago Bassan (Assitente) AGRADECIMENTOS Aklo Alika Boutique Ativa Boutique Camila Siqueira Capodarte Fitn Life Lai Boutique Linda Li Linda Li Village Mamboo Mania Ótica Ruth Prado Santé Shooter Strut Triton
2000 11 DE SETEMBRO BARACK OBAMA HIP HOP
2000 HI-LO
Bermuda esportiva, body de lamé. Esta talvez seja a mais contemporânea das tendências, e muita gente é adepta sem nem saber. Hi-lo é uma abreviação do termo inglês high and low, que significa “alto e baixo”, isto é, a combinação de peças luxuosas e sofisticadas com peças mais básicas, como um blazer sobre uma regata, um sapato de boa marca com um jeans mais despojado ou misturas inusitadas como seda e flanela. Toda essa combinação exige muito bom gosto: fica muito fácil cair no ridículo. 218
Loja Autorizada DANKARY Av. Tiradentes, 804 - Zona 01 Maringรก - PR
LADO AVESSO - Trade Mark Registered - www.ladoavesso.com.br - Atendimento Comercial 44 3218 3000
CULTURA COLUNAS NOTA DEZ Nesta edição, a ZAZ deu uma formatada diferente nas suas colunas. Em vez de falarem sobre lançamentos e destaques atuais, os colunistas montaram rankings nas suas áreas, desvendendo os segredos dos seus gostos pessoais. Tem gente antiga, gente nova... e o número 10 em tudo. Na coluna de música, o novato Murilo Benites se inspirou Dia do Rock, dia em que “arquitetou” esta coluna, e resolveu indicar dez discos de rock marcantes dos últimos dez anos. Ah, não podemos esquecer que Benites é um amante do gênero. A também estreante Cibele Chacon, aluna de Comunicação, chega indicando dez filmes. Diz que não pretende listar os mais valiosos e sim relembrar um filme por ano, suscitando o debate sobre a história cinematográfica da década. No mergulho na Internet desta edição, a coluna de Luiz Fernando viaja no Ciberbit. Sugere a navegação em dez sites que ele visita todos os dias. Os temas vão do ensino ao humor. Ana Paula Machado Velho é responsável por duas “listagens”. A primeira é sobre livros. Propõe dez viagens literárias, que garante que são experiências radicais. Em seguida, estreia uma coluna chamada desejo, abrindo espaço para a indústria de luxo: lista as dez marcas mais cobiçadas e milionárias do mundo. E tem mais: Jorge Mariano inaugura a coluna Adega, dando dicas de dez produtos de algumas vinícolas sul-americanas, que figuram entre as melhores do mundo e têm seu lugar de destaque no mercado de vinhos. Tudo isso, nas próximas páginas.
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texto: ana paula machado velho
livros
Ler é uma aventura. As obras abaixo me levaram a vivenciar experiências radicais. Por isso, aparecem nesta página dos dez mais. Foi difícil fazer a seleção... mas, me arrisco a sugerir essas viagens literárias.
1 2 34 O Cálice e a Espada Riane Eisler Editora Imago
fotos:
DIVULGAÇÃO
A obra defende a tese de que o patriarcado surgiu no ano 4.000 AC. Riane apresenta uma pesquisa substanciosa mostrando que, antes da cultura patriarcal, existia a sociedade de parceria, de colaboração e cooperação entre os sexos. Algo que parece estar retornando aos poucos e em meio à grande crise cultural e social da atualidade.
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A Criação (Destaque) Gore Vidal Nova Fronteira
Criação é um projeto ambicioso que envolve um gigantesco trabalho de pesquisa histórica e se destaca pela exatidão e abundância dos detalhes relacionados com a geografia, o clima, o relevo, a fauna e a flora dos diversos locais por onde “passeia” o protagonista. A finalidade do autor é comparar as diferenças das civilizações. Faz isso por meio da história de diferentes homens que não chefiam estados nem exércitos, mas que movimentam multidões em escala continental, num período em que não se ouvia sequer falar em globalização. Perdi este livro e consegui comprar de novo num sebo na Internet. Vale a pena.
Profecia Celestina James Redfield Objetiva
Um homem percorre caminhos buscando um manuscrito de 600 a.C contendo nove profecias é encontrado nas florestas peruanas. Elas indicam uma nova visão espiritual da vida, etapas da evolução humana, degraus para a sabedoria e iluminação. O livro chama a atenção para o fato de que as coincidências da vida sempre envolvem circunstâncias muito estranhas e alguns sinais trazidos por elas podem mudar a vida das pessoas. Virou filme, distribuído pela Paramount.
O Pêndulo de Foucault Umberto Eco Record O caçador de Pipas Khaled Hosseini Nova Fronteira
Essa obra é cheia de referências esotéricas à Kabbalah, à alquimia e a teorias conspiratórias. O título do livro refere-se ao pêndulo projetado pelo físico francês Léon Foucault para demonstrar a rotação da terra. Nele fica clara a erudição de Eco. Cada capítulo pode ser o prólogo para uma tese. E, por isso, este texto nada tem de fácil ou digestivo. Mas é um desafio que precisa ser enfrentado. Aconselha-se a leitura com lápis em punho e bloco de notas para fazer uma ficha de leitura de cada capítulo. Depois, podemos conversar.
A história que emocionou o mundo conta a história de Amir, um afegão imigrado para os Estados Unidos, que se vê obrigado a acertar as contas com o passado e retorna a seu país de origem. Fora toda a transformação na vida de Amir. A história nos toca porque nos mostra o que a força é capaz de promover, não só na vida de uma criança, mas no destino da população de um país. Comovente e cheio de informação que os jornais não trazem.
8 10 9 7 6 O Piano e a Orquestra Carlos Heitor Cony Cia das Letras
O Incêndio de Tróia Marion Zimmer Bradley Imago
O livro “Firebrand” da escritora americana Marion Zimmer Bradley, recebeu no Brasil o título de “O Incêndio de Tróia”. A guerra de Tróia é reescrita sob a perspectiva feminina e diferente da tradicional, como o rapto de Helena, a morte de Aquiles e a queda de Tróia. Quem conta a saga é Cassandra. O ponto de vista da protagonista mistura magia e amor. Mais emocionante que o filme “Tróia”, protagonizado por Brad Pitt, interpretando Aquiles.
Bufo & Spallanzani Rubem Fonseca Cia das Letras
Aparentemente é um romance policial. Sob esse disfarce, Rubem Fonseca faz um pastiche do gênero policial, uma vez que descontrai o gênero fazendo uso dele mesmo. Fonseca nos apresenta uma narrativa complexa, inserida entre as melhores obras da narrativa contemporânea. O mais gostoso é que nos vemos envolvidos na história de uma forma que só o texto desse escritor primoroso é capaz de fazer. Virou filme com distribuição da Conspiração.
História de Francisco de Assis Rodando, um mambembe que acredita ser Lúcifer e anda pela vila Rodeio, no interior do Rio de Janeiro, dizendo que desafiará Deus para uma batalha. O livro, repleto de humor, ganhou o prêmio Nestlé de 1996. Cony combina crônica de costumes e parábolas com citações de Dante, Shakespeare, Fernando Pessoa e do romanceiro popular. Delicioso divertimento literário.
Incidente em Antares Erico Veríssimo Cia das Letras
As famílias Campolargo e Vacariano vêem a rixa entre elas se transformar num caso fantástico numa noite em que sete mortos se levantam para reivindicar o direito de serem enterrados. Uma narrativa primorosa de Érico Veríssimo e o resultado é uma saborosa peça de reflexão e entretenimento. Li há muitos anos e nunca deixo de me lembrar de detalhes da história que se mostram sempre atuais.
Cem Anos de Solidão Gabriel García Marques Record
O livro conta a história de Macondo, uma cidade mítica, e a dos descendentes de seu fundador, José Arcadio Buendía, durante um século. Usando recursos do realismo mágico. É tido, por consenso, como uma das obrasprimas da literatura latino-americana moderna. O livro logo tornou o colombiano Gabriel García Márquez (1928) uma celebridade mundial; quinze anos depois, em 1982, ele receberia o Prêmio Nobel de Literatura.
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cinema texto: Cibele Chacon
2001 2002 20032004 2005 A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no
As Horas
(The Hours – EUA)
kamikakushi – JAP).
fotos:
DIVULGAÇÃO
A animação tem a premissa de uma garota que se depara com uma situação desesperadora – seus pais comeram em um lugar estranho e se tornaram porcos. O desenrolar mostra o amadurecimento diante de situações calamitosas, em um universo de criaturas fantásticas que compõe essa Alice nipônica repleta de simbologias.
Este filme conta a história de três mulheres, em épocas diferentes e unidas por um livro chamado Mrs. Dalloway. Além das construções físicas e psicológicas realizadas pelo elenco, a edição merece atenção por interligar as histórias intensificando a narrativa e o incômodo dos diálogos que ajudam a personificar o feminino e a solidão.
As Invasões Bárbaras
(Lês Invasions Barbares – CAN/ FRA)
Denys Arcand não aborda um tema inovador e explicita um posicionamento político e moral de forma a criticar os valores impostos pelo sistema capitalista. Trazendo os mesmos personagens de O Declínio do Império Americano (1986), faz piadas sobre a decadência do sonho de uma geração no leito de morte de um dos personagens.
Má Educação (La Mala Educación – ESP)
Pedro Almodóvar é um provocador, e neste filme transita entre o angelical e o perverso, denunciando a pedofilia, traição, hipocrisia, homossexualismo, conformismo, e ambições camufladas pela Igreja Católica, em um processo de autoreconhecimento do personagem que na verdade remete à própria infância do diretor.
Caché
(Caché – FRA)
O filme deixa latente o incômodo de ser vigiado, em uma sociedade de controle que desestabiliza a mais perfeita família e a faz passar por confrontos com a realidade. Michael Haneke exacerba os momentos de tensão com planos longos e secos, sem o recurso da trilha sonora.
Ao indicar 10 filmes, não tenho a intenção de preparar uma lista dos mais valiosos, pois jamais conseguirei fazer justiça e abrangê-los de forma responsável, sem gerar controvérsias. A escolha por cada um é para suscitar o debate sobre a história cinematográfica recente, relembrando um filme por ano dessa década. 226
2006 2007 2008 2009 2010 O Cheiro do Ralo (BRA)
Filme provocativo e ousado, retrata um homem solitário que compra objetos e impõe seu poder diante da miséria humana, repleta de sujeira e desconforto, em uma analogia com o ralo contextualizado na estória.
Persépolis (FRA)
Animação adaptada da história em quadrinhos autobiográfica que aborda a infância e adolescência na época da queda do Xá no Irã e das dificuldades vividas pelas mulheres oprimidas pela cultura.
Ensaio Sobre a Cegueira
(Blindness – BRA/ FRA/JAP)
Uma cegueira acomete a população, mas o enfoque do filme não é explicar o porquê, e sim mostrar a degradação do ser humano e o comportamento animalesco ao se encontrar em ambientes desprovidos de aspectos morais e de dignidade.
Bastardos Inglórios
Toy Story 3 (EUA)
(Inglorious Bastards – EUA/ ALE)
Quentin Tarantino, cineasta famoso na “cultura pop”, prova neste trabalho que amadureceu, e incomoda os moralistas por fazer um nazista despertar “empatia” no público e pela violência retratada.
Roteiro realizado com cuidado, e não apenas pelos lucros implícitos ao nome da franquia. A terceira parte diverte e emociona, retratando o amadurecimento pelo qual toda criança passa, e apresentando novos personagens que surpreendem pelas escolhas.
227
texto: Murilo Benites
música
Inspirado pelo fato de que, enquanto escrevo estas primeiras linhas como colunista de música da revista, o mundo comemora o Dia do Rock, e, por ser um amante do gênero, resolvi começar indicando dez discos de rock. Os mais marcantes dos últimos dez anos, idade comemorada pela ZAZ.
1 2 34
Artista: The Strokes Álbum: Is this it Ano: 2001
fotos:
DIVULGAÇÃO
Combinando batidas e riffs inovadores com elementos clássicos do rock sessentista e setentista, o Strokes, já em seu primeiro álbum, “Is this it”, foi considerado o salvador do rock. Sucesso de crítica e de vendas, o disco se tornou um ícone da década. Nos anos seguintes, com o sucesso de “Room on fire” (2003) e “First impressions of Earth” (2006), a banda se consolidou como pioneira do chamado indierock. Influenciando dezenas de outras bandas que se seguiram, o Strokes pode não ter salvado o rock, mas até hoje é considerado o grande nome do cenário dos anos 2000. Ouça: “The modern age”, “Someday”, “Last nite”.
228
Artista: Queens of the Stone Age Álbum: Songs for the deaf Ano: 2002
O terceiro disco da banda encabeçada por Joshua Homme é visto até hoje como o melhor trabalho do Queens of the stone age. Dave Grohl (vocalista/guitarrista do Foo Fighters e baterista do extinto Nirvana), considerado, ao lado do próprio Homme, uma das principais personalidades do rock nos anos 2000, gravou as baterias desse disco. “Songs for the deaf” é marcado pelos impecavelmente executados riffs pesados de guitarra e pelas músicas intercaladas por locuções (de músicos e amigos da banda), que dão a impressão de que o disco todo está sendo ouvido em uma rádio. Ouça: “No one knows”, “A song for the dead”, “Go with the flow”.
Artista: The White Stripes Álbum: Elephant Ano: 2003
A dupla do White Stripes, formada pelo vocal gritado e guitarra barulhenta de Jack White e pela bateria simples, mas com atitude, de Meg White, segue a principal tendência do rock dos anos 2000: unir elementos dos anos 1960 e 1970 e apresentá-los de forma inovadora. E foi assim que o garage rock moderno de “Elephant”, quarto disco da banda, firmou Jack White como uma outra grande personalidade do rock nos anos 2000. Ouça: “Seven nation army”, “The hardest button to button”, “Girl you have no faith in medicine”.
Artista: AC/DC Álbum: Black ice Ano: 2008
5 Artista: Bob Dylan Álbum: Modern times Ano: 2006
Com quase 40 anos de carreira, o AC/DC é uma prova viva de que o mais do mesmo, quando é bom, nunca é demais. “Black ice”, décimo quinto trabalho da banda, mantém os mesmos elementos que a consagraram em discos clássicos do rock´n´roll, como “Back in black” e “Highway to hell”. Ouça: “Rock´n´roll train”, “Anything goes”, “War machine”.
Aos 69 anos, Bob Dylan é um dos maiores nomes da história da música. Na ativa, desde 1959, Dylan, nos anos 2000, lançou ótimos discos, que mantiveram sua consagrada mistura de folk, rock e blues. Em “Modern Times”, o melhor deles, o músico continua irretocável, principalmente em suas letras. Ouça: “Thunder on the mountain”, “Someday baby”, “Beyond the horizon”.
6 Artista: Radiohead Álbum: In Rainbows Ano: 2007
Além de ser um dos melhores discos da carreira do Radiohead, “In rainbows” significou um marco na história da indústria fonográfica: a banda rompeu o contrato com a gravadora e anunciou que cada um pagaria quanto quisesse pelo disco. Ouça: “Bodysnatchers”, “House of cards”, “Jigsaw falling into place”.
10 8 9 7 Artista: Coldplay Álbum: A Rush of Blood to the Head Ano: 2002
Uma fábrica de hits pop/rock, a banda britânica Coldplay tem dois discos entre os dez mais vendidos dos anos 2000. “A Rush of blood to the head” recebeu prêmios como o Grammy e o Brit awards. Ouça: “In my place”, “The scientist”, “Clocks”.
Artista: Los Hermanos Álbum: Bloco do eu sozinho Ano: 2001
No Brasil, “Bloco do eu sozinho”, segundo álbum da banda carioca Los Hermanos é um marco no rock alternativo. Com uma mistura sonora de rock/samba/ MPB e letras bem trabalhadas, a banda influenciou diversas outras e coleciona uma legião de fãs. Ouça: “Todo carnaval tem seu fim”, “A flor”, “Retrato pra Iaiá”.
Artista: Arctic Monkeys Álbum: Whatever People Say I Am, That´s What I´m Not Ano: 2006
Quando chegou às prateleiras das lojas, o disco de estreia do Arctic Monkeys já não era novidade. Naquela altura, o quarteto britânico já era sucesso na internet, onde lançou e divulgou entre os amigos singles individuais. “Whatever people say I am, that´s what I´m not” mostrou que a divulgação de bandas e a propagação de músicas pela internet tinham vindo pra ficar e transformar as estratégias da indústria fonográfica. Ouça: “I bet you look good on the dancefloor”, “When the sun goes down”, “A certain romance”
Artista: Wilco Álbum: Yankee Hotel Foxtrot Ano: 2002
Após ter seu quarto álbum recusado pela gravadora, a banda americana Wilco saiu da empresa, adquiriu os direitos do disco e o lançou por conta própria, para ser ouvido gratuitamente no site da banda. Ainda bem! “Yankee Hotel Foxtrot” é um belo álbum, com ótimas letras e melodias. Ouça: “Jesus etc”, “Ashes of american flags”, “Pot kettle black”.
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ciberbit
Navegar na internet pode ser divertido. Confira nas 10 dicas de desta coluna, que chega em formato especial
texto: Luiz Fernando Cardoso
CRÍTICA Costumo comer aquelas pizzas industrializadas vendidas em qualquer supermercado e, faz tempo, nem ligo mais para a diferença do produto apresentado na embalagem daquilo que realmente encontro ao abrir a caixa. Já um grupo de indignados, por sua vez, resolveu reclamar dessas marcas em um blog de muito bom gosto, que traz comparativos entre embalagens e conteúdos reais de famosos produtos. “Coma com os Olhos: as mentiras que nos obrigam a engolir” vale uma visita sem pressa, seja para ficar indignado seja para umas boas risadas. Acesse: www.comacomosolhos.com
MICROBLOG Do Twitter, todo internauta antenado já ouviu falar. Virou febre e caiu no gosto de artistas, jornalistas e agora, em ano eleitoral, de políticos. Mas, e do principal concorrente do Twitter, o que você sabe? Abri em maio deste ano minha conta no Meme, o microblog lançado pelo Yahoo!, em agosto de 2009, e fiquei surpreso com a possibilidade de compartilhamento de links, fotos, vídeos, áudio e texto (sem o limite de 140 caracteres). Certamente, é mais avançado que o Twitter e, melhor, não fica “baleiando”. O grande revés é que o número de usuários deixa a desejar e, por enquanto, você não encontrará a maioria dos teus amigos por lá. Confira: http://meme.yahoo.com
Mais 5! *vidademerda.com.br – site no estilo microblog é ponto de desabafo dos usuários, que fazem postagens do tipo: “Hoje, o meu colega de trabalho que vem 3 dias trabalhar, um deles meio período, revelou que ganha o mesmo que eu, que trabalho das 7 às 6 da tarde todos os dias”. Todos concluem a frase com a sigla VDM (Vida de Merda). 230
* dw-world.de/brazil – emissora pública alemã traz, na seção “Cursos de Alemão”, aulas para quem deseja aprender a língua de Goethe. O curso da Deutsche Welle é gratuito e atende inclusive quem busca alemão para negócios e para turismo. * curriculum.com.br – para quem tem interesse em buscar emprego com auxílio da internet, mas não tem dinheiro para pagar pelo serviço. O site hospeda seu currículo gratuitamente e
anuncia mais de 270 mil ofertas de emprego. * whos.among.us – prático e fácil de instalar em qualquer site, esse contador de acessos na internet é ideal para blogueiros que desejam monitorar de onde vem a audiência e compartilhar essas informações com os demais internautas. * Crônicas – com a permissão dos leitores, peço licença para apresentar meu blog de crônicas, na qual compartilho experiências
pessoais, profissionais e histórias que me contam, sempre que possível com uma “veia humorística”. Espero que gostem: www. luizfernandocardoso.blogspot. com. Lá você encontra um exemplo de uso do whos. among.us.
HUMOR Na internet, o que não faltam são páginas dedicadas ao humor. Em que não gasta um tempinho do dia nessas páginas para relaxar. Uma de minhas favoritas é “Não Salvo”, na linha do famoso “Jacaré Bangela”, só que com um pouco mais de sarcasmo. Como diz o slogan do site: “entre o céu e o inferno existem coisas que você nem imagina”. Que tal conhecer algumas delas? Para rir: www.naosalvo.com.br
ENSINO Nesta década, a Wikipédia se tornou a maior enciclopédia do mundo... e não parou por aí. O projeto Wiki já oferece alguns outros interessantes serviços, sempre gratuitos, entre eles a Wikiversidade. Para quem tem acesso à internet, não dá mais para aceitar aquela velha desculpa: “não tive condições de estudar”. Vale a pena conferir com calma e dedicação esse ambiente de aprendizagem e pesquisa. Estude: http://pt.wikiversity.org/wiki
Ensaio Sobre a Cegueira
(Blindness – BRA/ FRA/JAP)
LINKS Novidade na web, de uns tempos para cá, são os sites de compartilhamento de links – entre eles o “Ocioso” –, onde blogueiros publicam chamadas do que têm de mais atrativo em seus sites. Conteúdo de gosto duvidoso, como por exemplo: “Coisas difíceis de dizer quando se está bêbado”, estão sempre entre os mais acessados. Contudo, o interessante desses sites não é o conteúdo oferecido e, sim, o número de acessos que ele pode render ao teu blog. Teste: www.ocioso.com.br
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desejo
Fundada em 1854, é uma das líderes mundiais em casas de moda internacionais. A casa de moda vende as mais cobiçadas malas e artigos de couro, mas também possui roupas, calçados, relógios, jóias, acessórios, óculos de sol e livros.
Guccio Gucci (1869 - 1953) criou a empresa em Florença, em 1921. Opera 425 pontos de venda em todo o mundo, entre estabelecimentos próprios, franqueados e lojas de departamento de luxo. É considerada a marca italiana que mais vende no mundo.
A casa de moda parisiense, fundada pela estilista Gabrielle “Coco” Chanel, é reconhecida como uma das mais consagradas em alta costura, especializada em artigos de luxo. Entre os seus mais renomados produtos estão os perfumes, como o Chanel No 5.
É conhecida pela sua performance em veículos de luxo. A Bayerische Motoren Werke (BMW) produz os mais cobiçados carros, motocicletas e motores. Ela também possui e produz a marca Mini e é a empresa-mãe da Royce Motor Cars Rolls, criadora do luxuosíssimo Rolls Royce.
Relógios Rolex são popularmente consideradas símbolos de status. E, apesar do preço de mercado, a indústria suíça produz cerca de 2 mil.000 relógios por dia, e tem receita anual estimadas em cerca de 3 bilhões de Euros.
fotos:
DIVULGAÇÃO
texto: ANA PAULA MACHADO
1 2 345 10 MARCAS Todo mundo as cobiça. A prova é que tem até ranking das marcas mais luxuosas do mundial das marcas de luxo mais poderosas. A lista destaca as marcas mais famosas
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6 7 8 910 A vinícola francesa e co-proprietária dos bens de luxo da empresa MoëtHennessy Louis Vuitton. É uma das maiores produtoras de champagne do mundo. Para se ter uma idéia, fornece champanhe para a rainha Elizabeth II. Foi criada em 1743 por Claude Moët, e hoje possui mais de mil hectares de vinhedos e produz anualmente cerca de 26 milhões de garrafas de champanhe
Fabricante de jóias de luxo e de relógios sediada em Paris. A empresa leva o nome da família de joalheiros Cartier, conhecida por inúmeras peças, incluindo um colar de diamantes e o primeiro relógio de pulso prático, o “Santos”. A empresa tem uma história longa e distinta de servir a realeza, assim como estrelas e celebridades.
FENDI
TIFFANY&CO.
Casa italiana de moda mais conhecida por suas bolsas. Foi lançada em 1925, como uma loja de peles e couro, em Roma, mas hoje é uma multinacional de bens de luxo. A marca é mais uma de propriedade da LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton S.A).
empresa americana de jóias e pratas. A empresa foi fundada por Charles Lewis Tiffany e Teddy Young, em Nova York, em 1837. A loja inicialmente vendia uma grande variedade de artigos de papelaria e funcionava como Tiffany, Young and Ellis, em Manhattan. O nome foi encurtado para Tiffany & Co., em 1853, quando Charles Tiffany assumiu o controle e a empresa deu ênfase à produção de jóias.
Fundada por Mario Prada, a grife italiana é especializada em artigos de luxo (sapatos, roupas, malas, chapéus) para homens e mulheres. Ficou ainda mais badalada internacionalmente, depois do filme O Diabo Veste Prada, no qual foi mostrada como a marca preferida dos principais fashionistas do mundo.
irresistíveis mundo. A Millward Brown Optimoré foi uma das consultorias que arriscou montar uma lista e milionárias desta década. 233
adega texto: jorge mariano
DIVULGAÇÃO
A reportagem de ZAZ, auxiliada pelos sommeliers Fábio Machado e Acir Valença, selecionou dez vinhos imperdíveis (e acessíveis) da América do Sul e provou que nem só de cerveja e pisco vivem os latinos.
fotos:
Os nacionais Salton Desejo Merlot 2006 – R$ 60
Considerado por muitos o melhor vinho nacional da atualidade. Notas de tabaco, frutas vermelhas em compota, baunilha, coco e pimentas secas. Não é o vinho ideal para quem está começando a se aventurar nas garrafas. Longevo e complexo, é item indispensável na adega.
Casa Valduga Villa – Lobos Cabernet Sauvignon 2005 – R$ 78 234
Esse, definitivamente, não é um vinho
para os novatos. Apesar das notas de baunilha, café e chocolate, é um vinho com taninos muito presentes, o que dá aquela sensação de comer um caqui verde, de “amarrar” a boca. Envelhecido em carvalho francês por 12 meses, faz jus à maestria do grande compositor brasileiro.
Monte Paschoal Delicato Pinot Noir 2009 – R$ 35
O melhor custo/benefício da lista. Suave, com aromas de cerejas, morangos e geléias de frutas. Ideal para quem está aprendendo a apreciar bons vinhos. Com bom potencial de amadurecimento, deve aguentar de um a três anos na adega para
eventualmente acompanhar pratos leves e delicados.
Casa Valduga Storia Merlot 2005 – R$ 150
Apesar de nacional, é o vinho mais caro dessa seleção. E tem seus motivos: os vinhos Storia são elaborados apenas em safras exepcionais e têm tiragem limitada. Muito complexo, suas notas partem do café e chocolate até as frutas vermelhas. Persiste na boca por um bom tempo e os taninos são maduros. Excelente companhia para pratos picantes, carnes de caça ou para os outros vinhos da adega durante um bom tempo.
Rua Santos Dumont, 2311 Maringá – PR | Shopping Avenida Center Maringá – PR | Shopping Catuaí Londrina – PR.
Representantes em todo o Brasil / 44 3220-7400.
Argentina D.V. Catena MalbecMalbec 2005 – R$ 79
Vinho 100% malbec, porém, com uvas de dois vinhedos distintos. Equilíbrio perfeito entre tanino, acidez, álcool e madeira. Com notas de ameixa, cereja e pimenta preta acompanha muito bem carnes vermelhas e cordeiro. Excelente custo/benefício. Um grande vinho por um ótimo preço.
Clos de Los Siete Assemblage 2007 – R$ 97
Sete grandes produtores franceses se reuniram na Argentina e criaram esse belíssimo vinho, composto por quatro uvas diferentes. Com estimativa de até sete anos de guarda, acompanha queijos mais duros e uma boa parrilla. Aroma de frutas vermelhas maduras e final persistente
El Ciprés Antiquo Malbec 2003 – R$ 73
De coloração vermelha profunda, seu aroma lembra frutas negras e baunilha. Seus taninos são mais doces e delicados. Proveniente de vinhedos com mais de 60 anos, é uma bebida elegante e ideal para carnes mais fortes.
da uva tannat, indicada para quem já tem experiência com vinhos. Como dizem os especialistas, um bom tannat é como um soco no queixo, devido à grande presença dos taninos. Vinhos forte, complexo e com notas de frutas silvestres e especiarias.
Chile Punto Final Malbec 2006 Leyda Pinot Noir 2007 – R$ 91 – R$ 71
Vinho longevo, lembra frutas vermelhas e aromas tostados. Muito complexo e estruturado, é indicado para quem já tem um paladar treinado para perceber sabores intensos. Apesar de ser um malbec, contém 1% de uvas cabernet franc.
É muito difícil encontrar um pinot marcante que não seja francês. Porém, o Leyda 2007 cumpre essa função. Aromas de cerejas e frutas frescas, tem taninos suaves e final refrescante. Excelente para se apreciar nos dias mais quentes.
Uruguai Arerunguá Tannat 2002 – R$ 82
Onde encontrar:
O Uruguai é famoso pela produção
Adega Brasil - Av. Brasil, 6801 Degust Vinhos - Av. Prudente de Morais, 601, Mercadão Municipal de Maringá, Box 1 237
agenda
Expressão emdobro
Foto: Divulgação/Wikicommons
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terra, elementos marcantes na produção fotográfica da americana Carol Armstrong, do carioca Fernando Azevedo e do paulistano Leonardo Kossoy. Sob a ótica de cada um é demonstrada a capacidade simbolizadora da matéria – água e terra – e os fotógrafos reunidos imprimem uma interpretação contemporânea para tratar do nomadismo da vida atual, da vulnerabilidade do ser, da relação entre natureza e cultura. O Museu Oscar Niemeyer fica em Curitiba, na rua Marechal Hermes, 999. Abre de terça a domingo, das 10 às 18horas. A visitação é gratuita para grupos agendados da rede pública, do ensino médio e fundamental, para estudantes até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.
Pacha A Pacha é uma festa que nasceu em Ibiza nos idos dos anos 60 e excursiona o mundo: em outubro, a edição chega em Maringá. Procure as comunidades no Orkut e o site oficial da festa: pachabrasil.com.br
Foto: Divulgação
O Museu Oscar Niemeyer está com duas exposições imperdíveis. Até 3 de outubro, 27 trabalhos da grande dama da arte abstrata do México, Cordelia Urueta, estão à mostra. O título da exposição é La Emoción del Espíritu y del Color. Cordelia Urueta (1908-1995). Cordelia é contemporânea de artistas e intelectuais famosos, como Frida Kahlo, Diego Riviera, Rufino Tamayo, Carlos Mérida e Gustavo Montoya, com quem se casou em 1935. Artistas que, como ela, tornaram-se referenciais da arte latina propagada fora de seus países. E a mostra Onde a Água encontra a Terra fica em exibição até 7 de novembro no Museu. São 53 obras estabelecem relações sobre a presença da água na fronteira com a
QualidadeÊtambŽmÊtemÊnomeÊeÊsobrenome. FiletÊaoÊMolhoÊdeÊFramboesasÊcomÊGorgonzolaÊGratinado eÊManicarettiÊdeÊGranoÊDuroÊArtesanalÊRecheado
FBarbosa
comÊMussarelaÊdeÊBœfalaÊeÊNozesÊSalpicadas.
Fase final do último FEMUP, Paranavaí
IV Encontro de Carros Antigos de Maringá
Dia 25 de setembro, antigos modelos de automóveis e seus donos apaixonados se encontram em Maringá. Esses amantes e apreciadores do automobilismo vão expor suas “máquinas”, com objetivo, segundo eles, de manter a história e a cultura. O Encontro está marcado para acontecer no Centro de Convivência Renato Celidônio, anexo à Prefeitura, a partir das 10 horas.
XV Festival Internacional de Corais
Começa dia 23 de setembro, em Maringá, um dos maiores eventos do gênero do Brasil. O Festival começa às 20 horas e reúne cerca de 35 corais nacionais e internacionais, durante três noites, no Teatro Cali Haddad. Na programação estão um Concerto Especial de Música Sacra, dois Concertos de pré-estréia, oficinas, palestras e ampla programação externa. Neste 15 anos, o Encontro já reuniu mais de 300 corais e cerca de 9 mil coralistas.
Curtas Músicae Poesiaem Festival A data já está marcada. De 18 a 20 de novembro, Paranavaí vai se transformar na Cidade Poesia. Poetas de todo o País vão se reunir para o 45º Festival de Música e Poesia de Paranavaí e 42º Concurso Literário de Contos (Femup). Realizado em Paranavaí há 44 anos, o Femup, um dos festivais culturais mais tradicionais do Brasil, é uma iniciativa da Fundação Cultural de Paranavaí. Através de consulta realizada com a comunidade artística e depois de muitas reuniões, a Fundação Cultural resolveu,
a partir de 2010, transformar o Femup em uma grande Mostra. Retirou-se a premiação e aumentou-se a ajuda de custo para a vinda de mais pessoas ao noroeste do Paraná. É a evolução de um Festival que há mais de quatro décadas vem incentivando, descobrindo e firmando talentos por todo o Brasil. Mais informações no site www. novacultura.com.br; pelo telefone (44) 3902-1128 ou pelo e-mail cultura@ fornet.com.br.
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Foto: Divulgação
a década/2008
É lançada, em dezembro, a refilmagem de Star Trek.
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arquitetura texto: ISABELA AMARAL
10 dicas
arrasadoras
de arquitetura Todos os anos, desde a primeira edição, A ZAZ traz dicas de especialistas para te dar uma forcinha na hora de escolher a cor daquela parede ou o objeto para deixar sala com aquele um acabamento, como a cereja sobre o bolo. Afinal, decorar não é tarefa fácil e algumas dicas continuam em alta, nunca saem de moda, mesmo após uma década. Não acredita? Nesta edição, super especial de aniversário, selecionamos, dentre todas 60 as edições já publicadas, 10 dicas infalíveis de arquitetura e decoração para você comemorar em grande estilo. Aproveite!
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Pavilhão de Feiras Atomium, em Bruxelas
As Cores
Na primeira edição da Revista Zaz, esse foi o assunto da editoria de arquitetura e decoração: cores e a influência que podem produzir em um projeto. Quem nunca pensou em criar um ambiente mais aconchegante ou diferente, escolhendo um tom para se destacar? Na edição, Jayme Bernardo alertou que isso não significa sair pintando uma parede de vermelho ou de verde, ou deixar a casa toda como o carnaval do Rio de Janeiro (que é lindo, por sinal, mas só vale para a avenida). A palavra da vez no uso das cores, há 10 anos e também hoje, é o equilíbrio. Mas para alcançar o equilíbrio não quer dizer que você não deva ousar no uso e na mistura das matizes, mas sim que é importante saber utilizá-las para criar um ambiente harmonioso e aconchegante. Em um quarto, por exemplo, as cores azul e verde criam um clima sereno e tranquilo, ótimo para o repouso. Já em uma adega, em que o objetivo é completamente diferente de um quarto, cores quentes como o amarelo e o laranja e o uso de materiais rústicos tornam o espaço mais extrovertido e próprio para descontrair com os amigos. E após um domingão curtindo com o pessoal, chega a segunda-feira, sempre desanimada, e o que é melhor do que a cor do escritório te dando uma forcinha? Não entendeu? É que tons de azul violeta e vermelho estimulam o trabalho, pois despertam a luz e o calor. Pode acreditar!
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O uso da Luz!
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A iluminação pode transformar um ambiente e, por isso, teve destaque nas edições de número 11 e 13. Na primeira, o arquiteto Marcos Kenji utilizou-a para integrar espaços. De acordo com o especialista, é essencial utilizar nichos nas paredes pra a entrada de luz do quintal, o que, além de deixar o ambiente com uma iluminação natural e ajudar a ventilar a casa, ainda integra o exterior ao interior. Na edição de número 13, o mesmo arquiteto trouxe novamente a importância de uma iluninação ideal, desta vez, focando a luz natural. Para que ligar a luz durante o dia se um bom projeto de arquitetura pode viabilizar a entrada da luz natural dentro de casa? Nada melhor do que energia de graça e ainda revovável!
Foto summerlinspecialist.wordpress
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Pouco Espaço
LevitationDesign.com
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Ambiente multifunção: Cozinha
Quem nunca teve dúvidas de decoração para este distinto ambiente, tão importante e utilizado? A cozinha exige praticidade para ser usada, mas também conforto e ambientalização agradável para um almoço ou jantar em família. E agora, optar por praticidade, conforto ou beleza? Na edição de número 16 a arquiteta e urbanista Emanuella Faria criou um ambiente para ser “comido com os olhos” e resolveu o dilema: opte pelos três! A especialista fugiu das básicas cozinhas brancas e deu a dica: utilize móveis em tons de mel e cores vermelho e branco nas paredes. A mistura dessas matizes cria um ambiente gostoso, tanto para cozinhar, quando para ficar batendo um papo, já que hoje as famílias não utilizam esse ambiente somente para as refeições.
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Atualmente é difícil ter um espaço razoavelmente grande para construir uma casa espaçosa com lugar para tudo. E os apartamentos, que sempre foram pequenos, estão cada vez menores por conta da grande concentração de pessoas nas cidades e a falta de terrenos em locais privilegiados para a construção de imóveis. E o que fazer quando o espaço que sobra é pouco? Nesses casos, cada centímetro é valioso e deve ser bem aproveitado. Na edição de número 30, os repórteres trouxeram dicas dos arquitetos Marilda Marchiori e José Carlos Repette para quem sofre com esse problema. Uma das dicas é a utilização de móveis multifunção. Pode ser difícil encontrar a peça certa já pronta, então, uma boa opção é mandar fazer o mobiliário em marcenaria, para que possa caber exatamente no local que você tem disponível. As cores suaves também são ótimas para ser utilizadas em espaços pequenos, pois deixam a sensação de um ambiente mais amplo. Outra saída quando o terreno é pequeno, mas a vontade de ter um local aconchegante e bonito é grande, são os lofts. Na edição de número 29 a Zaz trouxe dicas do 6º Decor (Salão de Interiores e Paisagismo), para quem tem pouco espaço mas não abre mão de morar com estilo e confoto. Nesse caso, vale a integração dos ambientes, como cozinha com a sala e quarto com o banheiro, tudo pertinho mesmo, quase uma miscelânea, utilizando centímetro por centímetro.
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Foto TurboFoto.com
Revestimento Ideal
Com tanta escolha à disposição no mercado, como escolher o revestimento ideal? No uni duni tê ou no mamãe mandou? Nada disso, a edição de número 31 responde para você. Se o importante é praticidade, vá de cerâmica, porcelanato, cimento queimado, resina epóxi, granilite e pastilhas de cacos de vidro e cerâmica (que podem ser organizados para formar belos mosaicos). Mas para aqueles em que a praticidade não é o número 1 da lista, também há outras opções. Quem não gosta de acordar no meio da noite para buscar água na cozinha e ter de pisar no piso frio, a opção são os carpetes, que hoje são inovadores e perderam o stigma de sujos e feios, pode conferir! Esse tipo de revestimento fica ótimo em quartos e para aqueles que já estão espirrando só de pensar em colocar carpete em casa, há os modelos antialérgicos, que também têm pelos aconchegantes e macios. 249
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Piscinas do Século XXI
Que delícia é aproveitar a água geladinha da piscina no alto verão. E não de qualquer uma, mas do templo de bem estar que vem se tornando esse espaço na atualidade. A piscina deixou de ser aquele buraco retangular cheio de água para se tornar um lugar de convivência, esporte e relaxamento, e ganhou formatos diferenciados. Opções que podem ser acrescentadas à proposta tradicional são a prainha, a queda d’água, o spa, o rebaixamento das bordas para a água fluir e outros detalhes. Eles fazem toda a diferença na hora de docorar o espaço. O importante é criar um ambiente funcional, que serve tanto para o lazer quanto para a conversação e a permanência. Para isso, a dica é a fusão entre a pscina, a churrasqueira e a cozinha.
Foto BaliVillaWorldWide
7 Foto LaLuminata
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Decoração em Madeira Legal
Quem não gosta daquelas casas com o chão todinho em madeira, não taquinhos, mas ripas mesmo, daquelas grossas, polidas e brilhantes? Hoje em dia ter uma casa assim é possível e com várias opções: madeira rústica, reciclada, de demolição e até mesmo laqueada. Foi este o assunto da edição número 37, que ainda trouxe dicas de como utilizar cada uma dessas opções. Para os ambientalistas ou aqueles que se preocupam com o futuro do meio ambiente, muita calma! Hoje podemos ter o consumo consciente e escolher a madeira proveniente de técnicas de reposição que não produzem impacto negativo (e que ainda deixam a casa um charme!). E aí vão as dicas: madeiras assentadas em ripas finas e madeira randômica no piso, paredes e forro deixam a sensação de aconchego. Para quem gosta, os troncos vindos direto da mata para dentro de casa, podem servir de mesa e nichos de madeira, podem vir a ser panos de fundo para um jardim feito de troncos e flores exóticas. Móveis de madeira combinados com o revestimento em ripas também estão valendo e ainda dá para misturar materiais como madeira, cerâmica e pedrisco para revestir o piso.
Foto Modernhomesportland.com
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Arquitetura que Cabe no Bolso
O que a maioria das pessoas procura é o famoso bom, bonito e barato. E a edição de número 39 deu uma forcinha para os pão duros e para aqueles que não tem como gastar muito para deixar o ambiente sofisticado. A ordem do dia é casa com toque de requinte sem extrapolar o limite do cartão de crédito. Para baratear o projeto, você pode optar por folhas de dry wall nas paredes em vez de móveis em madeira, que podem custar muito caro. O dry wall também funciona muito bem em adegas. Outra opção para gastar menos é substituir o mármore importado por um nacional e incrementar o ambiente com esculturas feitas em papel mache. Enfim, o segredo está na escolha dos materiais mais acessíveis para substituir os mais caros e complementar com objetos de decoração para dar um ar mais sofisticado e requintado. E o melhor, ninguém vai acreditar que você gastou quase nada para deixar o ambiente maravilhoso! 251
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Foto Selectforyou.com
Artesanato em Casa
O artesanato saiu das feirinhas, deixou de ser um item barato e se tornou acessório chique. Hoje é vendido em lojas sofisticadas e as peças emprestam simplicidade e aconchego ao ambiente, sugerindo aquele ar gostoso de casa de fazenda. Para quem procura esse ar artesanal, vale abusar de itens em madeira sem acabamento químico. Outra opção, que pode ser fácil encontrar e não custa muito é o artesanato feito por índios, que além de dar um toque especial ao ambiente, ajuda a valorizar a cultura indígena brasileira. Vale também utilizar madeira de demolição (que fica linda e tem preço acessível), renda de crochê e móveis e objetos em fibras naturais. 252
Foto SohoGrandGallery.com
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Para quem pode: Bares Caseiros
Para aqueles que não tem problema algum com o limite do cartão de crédito, que tal montar um bar em casa? Para alguns a idéia pode parecer estranha, mas os bares caseiros hoje tem um significado diferente, o foco não é mais a bebida, mas o charme que alguns móveis desse tipo emprestam ao local. Na edição de número 56, o arquiteto Robinson Kaeith Yonegura deu a dica: coloque as bebidas sobre um aparador em cima de uma bandeja, na sala de estar ou dentro de uma estante. O mais importante é que as garrafas devem ser discretas, ajudando a compor o espaço mas não se sobressaindo a ele. Os copos e a bandeja devem roubar a atenção, ter beleza o suficiente para servir como peças de decoração. 253
shopping casa
Profusão de Cores Dos móveis em madeira à tecnologia da cozinha e do home-theater, uma profusão de cores, texturas e acabamentos dá vida aos espaços FOTOS: GIULIANO ANTUNES
ARMÁRIO baixo pintado a mão com PINCÉIS decorativos chineses Organne 256
ARMÁRIO baixo pintado à mão Organne
APARADOR Organne ARMĂ RIO em madeira Organne
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CÔMODA de madeira Organne BANCOS de madeira Organne
No trabalho a mão e na madeira clássica: rústicas ou sofisticadas, as peças enchem os olhos com cores e texturas.
BANCO de madeira Organne
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POLTRONA Taboa Organne
MESA de Centro em madeira de demolição Emporium Marques
ARMÁRIOS de madeira Organne 261
Preços consultados em agosto de 2010
RÁDIO Semp Toshiba para Digital Home Shop
No trabalho: clássico ou contemporâneo, o design anatômico traz beleza e conforto
POLTRONA Giratória modelo Eero Saarinen (R$ 670) para Casa e Escritório
POLTRONA Diretor modelo Charles Eames (R$ 790) para Casa e Escritório
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Ondas hi-tech: no rádio, home-theater ou no design azul-do-mar do Sony Vaio, a experiência multimídia é também sensorial.
NOTEBOOK Sony Vaio para Digital Home Shop
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Casa e Escritório: 44 3305-1800 Digital Home Shop: 44 3227-1737 Emporium Marques: 44 3029-3200 Organne: 44 3228-0505
HOME THEATER LG para Digital Home Shop
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Imagens Ilustrativas - Preรงo consultado em Agosto de 2010
LIQUIDIFICADORES KitchenAid, R$ 890 cada
BATEDEIRAS Stand KitchenAid, R$ 1.690 cada
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Arte na Cozinha BATEDEIRAS Stand KitchenAid, R$ 1.690
Eletrodomésticos de alta tecnologia que são um sonho. Em Maringá, o representante é a Formaplas (que ainda parcela tudo em 10 vezes!). Fotos: Divulgação
REFRIGERADOR 3 PORTAS KitchenAid KRK55A, R$15.900
Metais Nobres É de enlouquecer qualquer Chef: gaveta aquecida, compactador de lixo e fornos e refrigeradores que são um luxo só!
MICROONDAS PRO 60 KitchenAid, R$ 5.400
COMPACTADOR DE LIXO KitchenAid, R$ 3.900 cada
Reduz em até 80% o volume de seu lixo
GAVETA AQUECIDA Pro 75 KitchenAid, R$4.400
Loja: Formaplas: 44 3028-8828 267
shopping trends: especial
Chanel para Ótica Maringá
Chanel para Ótica Maringá
Janelas Diesel para Ótica Maringá
Alma
da
Óculos escuros para enxergar o verão com conforto e design: dos clássicos aos contemporâneos, tudo em matéria de eyewear FOTOS: GIULIANO ANTUNES
Dsquared2 para Ótica Maringá
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Escada para Ótica Maringá
Dolce e Gabbana para Ótica Maringá
Chanel para Ótica Maringá Ray-Ban para Ótica Maringá
Dsquared2 para Ótica Maringá
Ermenegildo Zegna para Ótica Maringá
Ray-Ban para Ótica Maringá.
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Tom Ford para Ótica Maringá
Ray-Ban para Ótica Maringá
Marc Jacobs para Ótica Maringá
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Roberto Cavalli para Ótica Maringá
Roberto Cavalli para Ótica Maringá
Roberto Cavalli para Ótica Maringá
Tom Ford para Ótica Maringá
Ficha Técnica Fotos: Giuliano Antunes Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan
Loja: Ótica Maringá: 44 3028-1501 271
ANEL em Ouro Branco com Diamantes e Jade, Lara Joalheiros
Pedras PARA SEMPRE
O ouro branco e as pedras preciosas se unem aos diamantes para peรงas clรกssicas e atemporais FOTOS: GIULIANO ANTUNES
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BRINCOS em Ouro Branco com Diamantes, Praziolita e Jade Lara Joalheiros
Loja: Lara Joalheiros: 44 3029-1245
ANEL em Ouro Branco com Rubi e Safiras Lara Joalheiros
BRINCOS em Ouro Branco com Rubis e Safiras Lara Joalheiros
Ficha técnica: Produção: Renata Peres Assitente:Thiago Bassan
ANEL em Ouro Branco com Diamantes e Opala Lara Joalheiros
BRINCOS em Ouro Branco com Diamantes, Opala, Topázio, Ametistas e Praziolita Lara Joalheiros
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a dĂŠcada/2009
De 7 a 18 de dezembro acontece a conferĂŞncia mundial para discutir o clima do planeta, em Copenhague.
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shopping trends
POLO Sergio K para Dankari
POLO Sergio K para Dankari
CAMISETA Zoomp para Dankari
Tu Vuo Fa L’Americano
A letra do hit italiano já brinca: “você se faz de americano”! Polo e o jeans garantem espaço no guarda-roupa masculino, e a pisada da Timberland também FOTOS: GIULIANO ANTUNES 278
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Dankari: 44 3227-6919 Genko Homem: 44 3227-8558
CALÇA Diesel para Dankari
TÊNIS Timberland para Genko Homem 279
CAMISA Dress To para Alika Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Alika Boutique: 44 3026-2155 Dankari: 44 3227-6919 Mamboo: 44 3025-3130
porcelana
BATA Lulu para Mamboo
Batas, camisas e outros frescores para a primavera FOTOS: GIULIANO ANTUNES
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BATA Bo.B么 para Dankari
CAMISA Lulu para Mamboo
CAMISA Dress To para Alika 281
Aquarela
CARTEIRA Capodarte
De todos os tamanhos anhos e cores, bolsas e carteiras dão o realce certo para o seu look FOTOS: GIULIANO ANTUNES
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan BOLSA Cantão para Dankari
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Lojas: Capodarte: 44 3023-4450 Dankari: 44 3227-6919 Genko Mulher: 44 3222-6999
BOLSA Dumond para Genko Mulher
CARTEIRA Capodarte
BOLSA Dumond para Genko Mulher
BOLSA Dumond para Genko Mulher CARTEIRA Capodarte
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CAMISA Mamboo
CAMISA Mamboo
Light & Day FOTOS: GIULIANO ANTUNES
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CAMISA Vintage para Mamboo
CASAQUETO Vintage para Mamboo
REGATA Bo.Bô para Dankari
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Dankari: 44 3227-6919 Mamboo: 44 3025-3130 285
PEEP TOE Only para Genko Mulher
Peep Toe Capodarte
PEEP TOE Par么 para Genko Mulher
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PEEP TOE Capodarte
Departamento:
Sapatos
“Continuo com os pés no chão. Mas agora com sapatos maravilhosos” Oprah Winfrey, apresentadora de TV americana FOTOS: GIULIANO ANTUNES
PEEP TOE Capodarte
1.Capodarte,2 e 3 Dumond para Genko Mulher, 4.Cravo e Canela para Genko Mulher,5. Capodarte, 6. Dumond para Genko Mulher.
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SANDÁLIA Dumond para Genko Mulher
SANDÁLIA Stéphanie para Genko Mulher
SANDÁLIA Via Marte para Genko Mulher
SAPATILHA Dumond para Genko Mulher
SANDÁLIA Capodarte
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SAPATILHA Capodarte
SAPATILHA Cravo e Canela para Genko Mulhe r
SAPATILHA Dumond para Genko Mulher
SAPATILHA Capodarte
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Capodarte: 44 3023-4450 Genko Mulher: 44 3222-6999
SAPATILHA Dumond para Genko Mulher
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VESTIDO Patricia Bonaldi para Alika
VESTIDO Via Mulher para Camila Siqueira
Impecáveis, imprescindíveis 290
VESTIDO Lulu para Mamboo
VESTIDO Camila Siqueira
Seis peças com estilos diferentes para ocasiões especiais: estampas, desenhos, listras, babados; estilo é o que não falta! FOTOS: GIULIANO ANTUNES
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan Lojas: Alika Boutique: 44 3026-2155 Boutique Camila Siqueira: 44 3023-5252 Mamboo: 44 3025-3130
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CASUAL T-SHIRT Lulu para Mamboo
CLASSICS FOTOS: GIULIANO ANTUNES
CASAQUETO Lulu para Mamboo
SHORTS Lulu para Mamboo CHAPÉU Vallarta para Genko Mulher
Ficha Técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan SHORTS Dress To para Alika
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Lojas: Alika Boutique: 44 3026-2155 Genko Mulher: 44 3222-6999 Mamboo: 44 3025-3130
shopping kids
Ficha técnica: Produção: Renata Peres Assistente: Thiago Bassan.
Bem me Quer
SAPATO Toke para Maria Xiquita
A primavera chegou para meninos e meninas!
VESTIDO Sônia para Maria Xiquita VESTIDO Tilly Baby para Maria Xiquita
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SANDÁLIA Bibi para Estrelinha Elegante
JARDINEIRA Camú Camú para Estrelinha Elegante
CONJUNTO Camú Camú para Estrelinha Elegante
CONJUNTO Carinhoso para Estrelinha Elegante
BODY Tilly Baby para Maria Xiquita
CONJUNTO Carinhoso para Estrelinha Elegante
TÊNIS Klin para Estrelinha Elegante
VESTIDO Sônia para Maria Xiquita
CONJUNTO Milon para Estrelinha Elegante
Lojas: Estrelinha Elegante: 44 3031-3556/ 3028-9434 Maria Xiquita: 44 3031-3900 295
social Sambinha pro Santo
A 6ª edição do Sambinha pro Santo mais uma vez trouxe boa música, cultura e ação social. Dessa vez, na chácara Santo Antonio, em Maringá. A festa, que teve estrutura para chuva, decoração de Fab Fagundes e
arrecadação de caixas de leite que serão distribuídos para instituições locais, contou com o samba rock e MPB da banda Joaquim; o puro samba da Estação Copacabana; além do samba com black & soul da Sarará Criolo. Foi realmente pra sambar a festa toda. Fotos: Giuliano Antunes
Estação Copacabana
Daiane Calisto
Edinho Ribeiro 2
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Kátia Larsen
Ana Paula Kawashima, Rafael Mendes,Nádia Lucas, Andréia Godoy e Danilo Aristo
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Lara Flavigna
Larissa Brandão e Éverton Corsini 297
SararĂĄ Crioulo
Lelo Reschetti
Nayara Batistela 298
Louriane Maurutto e Elton Fuentes
PlĂnio Thom e Dennys Neres
Sergin Ribeiro e Maria Eduarda Vasques Ribeiro
Stone Ferrari
social
Maringá ganha Shopping Catuaí A entrega das lojas do Catuaí Shopping Maringá aos seus mais de 200 lojistas foi um sucesso. A chamada “Festa do Capacete”, realizada no próprio Shopping, representou o início das obras de acabamento das lojas e foi feita ao som da Camerata Bachiana, regida pelo maestro João Carlos Martins, conhecido nacionalmente por seu comovente depoimento dado ao final da novela “Viver a Vida”, da TV Globo. O empreendedor Alfredo
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Khouri destacou que o shopping será uma referência regional, “proporcionando o melhor em lojas, produtos, serviços, bem-estar e qualidade de vida”. Com mais de 51mil m² de área construída, a arquitetura do shopping foi pensada com vistas à sustentabilidade e à preservação ambiental, trazendo muito verde, iluminação natural e reaproveitamento de água. Fotos: Turkinho
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1. Alfredo Khouri 2. Natalina Soprano, Dinez Menegassi e Ana Lúcia Abdalla. 3. Apresentação da Escola de Circo de Londrina 4. Entrada do Evento 5. Oswaldo e Edna Gama com Elda Heidgger e Ana Lúcia Abdalla. 6. Geovanca Astete e Wellington, ao lado de Alfredo Khouri Júnior. 7. Juliana e Charles Piveta. 8. João Carlos Martins e Ademir Camargo. 9. José Carlos dos Santos Martins e Soraya Victorino Martins. 10. Neto e Viviane Umehara, Carlos e Estela Juck. 11. Bernadete Barros, Maestro João Carlos Martins, Silvio Barros e Alfredo Khouri. 300
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social
Fim de Semana Gourmet no Aguativa Golf Resort Deliciosos menus preparados por ótimos chefs, oficinas gastronômicas, workshop, degustações. São várias as atividades realizadas em cada uma das edições do Fim de Semana Gourmet, que acontece no Aguativa Golf Resort. Na 3ª edição, a equipe de gastronomia do Aguativa (Valdinei Caetano, Pedro Arruda e Raphael Hokari)
Conceição Febrini
Decoração do Evento
Sommelier Igor Maia.
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recebeu um convidado: o chef Taico. Ele comanda o programa “Frigideiras e Caçarolas”, veiculado pela MultiTV de Londrina. Claro que o ponto alto do encontro foi o momento de apreciação dos pratos. Mas, a troca de experiências dos participantes com os chefs fez o evento ser inesquecível. Fotos: Vinícius Souza
Chef Raphael Hokari
Eduardo Pinto e Márcia Amaral
Leandro Cesar e Caroline Sacoman
Chef Taico
Ingred Felicidade
Pedro Ribas Werner e Maridalva U. Werner.
Moséis Santana
social
Bodas de Monique e Jackson A advogada Monique Bueno e o empresário Jackson Marega celaram sua união em grande estilo. A cerimônia religiosa foi na Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória, com recepção e jantar na tenda de cristal do Giardino, tudo planejado por Heverthon Mariani. Os mais de 350 convidados fizeram a animadíssima festa
durar, acredite, mais de 12 horas, regada a muito whisky 12 anos, vodka e energético. Animados mesmo estavam os pais do noivo, Denise e Pedro Marega, e da noiva, Leia e Valmor Bueno, que não pararam a festa toda. Para deixar o clima bem romântico, a lua de mel foi nos EUA, com passagem por New York, Las vegas e Los Angeles. Fotos Studio Leticia Bertelli
Kenji, Juliane, Renata, Gustavo, Micheli e Giuseppe
Jackson Marega e Monique Bueno
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Juliana,Valmor e Camila
Denise, Léia e Eliza
Barbieri, Bruna, Monique e Ingrid
Noivos
Léia, Monique e Valmor
Pedro, Denise, Jackson e Eliza
Natasha, Monique, Nara e Ursula
Suelen e Lidiane
social
O Casamento de Andréia e Carlos A capela São Luís Gonzaga testemunhou a união de Andréia Maldonado e Carlos Fabrício. O buffet e festa no Country Club tinham o tom sofisticado das cores vermelho e cobre. Fora isso, outros mimos com os convidados: no banheiro lenços de papel bordados com strass e renda, além de uma caixinha com kit de maquiagem, detalhes pensados pelo organizador do evento Heverthon Mariani, que realmente fizeram a diferença.
Anderson e Jucilene Silva entre os noivos
André, Andréia e Celina Maldonado
Milta e Carlos Pertile 306
Para mostrar a disposição dos noivos para comemorar a data, logo na entrada do evento cada um dos mais de 300 convidados recebeu uma Ipanema personalizada. Imagine o que dançaram a noite toda! Inclusive a família dos noivos, representadas por Celina Maldonado, André Maldonado e Milta Pertile. Fotos Shimizu Photo Studio
Alberto Silvio Santos e Aline entre os noivos
Carlos Fabrício e Andréia Maldonado
Noivos entre Mário Paulo e Juliane Bota Nomoto
Os noivos entre Rogério e Melissa Mariani de Oliveira
Alexandre Dalagnol e Ione entre os noivos
Douglas Villardo e Natasha Gomes de Sá Villardo
Wilson e Mariana de Paula entre os noivos
social 10 anos de Studio Desirée Soares Desirée Soares, mulher do famoso narrador do esporte nacional Galvão Bueno, comemora esse ano os 10 anos de fundação da agência de modelo “Studio Desirée Soares”. Com sede em Londrina e mais seis franquias, Desirée Soares já formou vários modelos na sua escola, alguns com título internacional, além de promover aulas de etiqueta, maquiagem e visual stylist.
Alexandre e Hayde Kireeff
Desirée e Leonardo Soares
Bruno Peloi
Marina Fonseca 308
A comemoração foi na Boate Mansão Palhano, de Londrina, com a presença de celebridades como Deborah Secco, Patricia Novaes e o ex BBB Eliéser Ambrósio. Emocionada e sempre ao lado de Galvão, Desirée agradeceu a todos que, para ela, fizeram parte da concretização da agência. Fotos: Carmen Kley
Deborah Secco e Desirée Soares
Desirée Soares e Galvão Bueno
Flávia Victorelli e Chebli Nabhan
Gustavo Petrin
Paula e Abilio Medeiros
Carlos Messas e Camila Terenzi
Fábio Messas e Roberta Neme
Leonardo Carlotto e Edson Wander
Rodrigo Gomez e Bruno Thomaz
social A Debutante Isabela
O aniversário de 15 anos de Isabela Iwake foi de arrasar! A aniversariante junto dos pais, Liogi Iwake, odontólogo que já foi colunista da ZAZ, e Lilian Vessoni Iwake pensaram nos ínfimos pormenores da festa, tudo para agradar os mais de 300 convidados. E o organizador da festa, Heverthon Mariani, foi peça fundamental para que a tudo se tornasse inesquecível.
Os barmen estavam todos maquiados e caracterizados, fazendo referência aos artistas do “Cirque du Soleil”. Um grande lounge no centro do salão com uma cortina de voil, deixava os jovens mais à vontade. O grande momento foi quando a aniversariante abriu a pista de dança do Moinho Vermelho ao som de “Sweet Dreams”, da Beyoncé. Fotos Studio Leticia Bertelli
Isabela e os 14 casais
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1. Pais Lilian Vessoni Iwaki e Liogi Iwaki Filho. 2. Isabela e Cecília Surita 3. Isabela assistindo a homenagens 4. Isabela entre as irmãs Fernanda e Mariana 5. Maria Paula, Júlia, Lígia, Camila, Caroline 6. Venânci, Isabela e Mariana 7. Isabela e família 8. Isabela e Café Piccadilly 9. Isabela e Heverthon Mariani 10. Isabela e seu pai, Dr. Liogi Iwaki Filho. 310
social
DEXTERZ em Maringá O menino que cantava sertanejo com a irmã Sandy cresceu e agora faz música eletrônica. Junior Lima veio à Maringá com a sua nova formação: o Dexterz, que investe no estilo house, mas com mistura do clássico, drum & bass e dubstep. Ele se uniu a Julio Torres, DJ residente da D-Edge, uma das mais lembradas casas noturnas do Brasil e conceituada internacionalmente, principalmente
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Fotos Sergin Ribeiro
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pela arquitetura futurística, composta por retângulos luminosos ligados por 10 km de fiação elétrica. Amigos há anos Junior e Torres resolveram formar o Dexterz. Para isso, ainda convidaram Amon Lima, do grupo Família Lima e concunhado do Junior. O trio já tocou no BBB 10 e em algumas casas noturnas pelo país. Em Maringá, a festa foi no Clube Hípico.
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1. Tiago Abrão. 2. Camila Siqueira. 3. Amon Lima, Denizete Ramalho, Julio Torres, Júnior Lima e Bruno Hilgemberg. 4. Elis Peccin. 5. Guilherme Palma e Romulo Dal-Pra. 6. Josi Calliari. 7. Junior Lima. 8. Karol Palma. 9. Luciano Teixeira. 10. Maiara, Rosângela e Dani Mussi. 11. Ricardo Zapp. 12. Thaís Sabóia. 312
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social A união de Joyce de Paula e Ricardo Volpe
Com cerimônia religiosa e recepção realizadas no Clube Hípico de Maringá, o casamento do empresário Ricardo Volpe com Joyce de Paula, proprietária da loja de decoração Bem Brasil surpreendeu os convidados pelo bom gosto e organização. Encantados! Esse é o adjetivo que se pode relacionar aos 350 convidados, mas principalmente a família do noivo, Lucia Helena Volpe e
Gilson Denis Volpe, e da noiva, Solange de Paula e Alysson Rodrigo de Paula. Bom gosto e estilo acompanharam o casal também na lua de mel. Destino: a Europa. Ricardo e Joyce foram primeiro para a Itália com passagem por Roma, Milão, Florença e pela romântica Veneza. Em seguida, rumaram para a Suíça, Londres e Paris. Roteiro de botar inveja a qualquer casal. Fotos Kello Formaturas
A decoração: um show à parte
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Ricardo Volpe e Joyce de Paula. Fábio Henrique Volpe e Adriana Valente Volpe. Mário Sérgio Romancini e Ana Lúcia Volpe Romancini. Felipe Moleirinho, Ricardo, Daniel Moleirinho e Luciano Teixeira. Thiago Rocha e Ana Paula Calil. Solange de Paula, Gilson e Lucia Helena Volpe entre os noivos. Rodrigo Macieira e Elieth Barraco. Maurício Borges e Daísa Poltronieri. Alysson Rodrigo e Solange de Paula.
making of
Muitos foram os colaboradores da ediçãoi 60. Desta vez, quem dá a dica é o fotógrafo Jefferson Ohara, o stylist Péricles Flores e a profissional de beleza (make-up e cabelos) Fabrízia Ridolfi.
Renata Fotos:
Peres
JEFERSON OHARA, fotógrafo
Jeferson Ohara cursava engenharia de produção quando, por hobby, começou a fazer fotos. Isso foi há 5 anos. A paixão pela fotografia cresceu tanto que, quando concluiu a universidade, decidiu abrir seu próprio studio e se especializou na área de moda, publicidade, retrato, arquitetura e decoração. Dica: “Para quem está começando, é legal fotografar de tudo. Ver bastante imagens e praticar. Acho importante adquirir conhecimento de pintura, design e arquitetura para aguçar a estética visual, porque essas áreas que trabalham com imagens favorecem muito a que quer se dedicar à fotografia.”
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Foto: Chucky
PÉRICLES FLORES, stylist
Péricles Flores começou como modelo há 8 anos em São Paulo. A passarela deu a ele a chance de trabalhar na área de visual merchandising e relações públicas de empresas do ramo da moda. Desde 2007, atua como produtor de moda e stylist. Na ZAZ faz trabalhos desde o ano passado. Dica: “Todo editorial, por mais que esteja caracterizado e representando um estilo ou uma época, é facilmente representado no cotidiano. Todo mundo deve ter uma peça parecida no guarda-roupa, todo mundo consegue montar essa performance, seja ela o colorido dos anos 80 ou o pretinho básico do Chanel, por exemplo.”
Foto André Orival
FABRÍZIA RIDOLFI, beleza
Fabrízia Ridolfi iniciou seu trabalho como maquiadora há 10 anos e, desde então, é colaboradora da ZAZ. Nessa edição, a maquiagem do editorial de moda e da Galeria no Estúdio ficou por conta dela. Dica: “Para o próximo verão cores vibrantes como o azul, laranja e roxo vão estar presentes em batons, sombras e até delineadores. Quando a pessoa usar o olho colorido deve optar pela a boca nude, em tom de pele ou esnobe, aquele batom rosa bem clarinho. Quando optar por um olho preto ou mais básico pode ousar na boca em tons de laranja, rosa e roxo.”
“It’s a hard cool life.”
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10 Anos.
Em dois mil e dez a ZAZ faz dez anos. Há dez anos a ZAZ é dez --- Como são os seus leitores e os seus anunciantes, que permitem que tudo seja dez na ZAZ. Por isso, escrevemos isso bem grande: três letras para simbolizar todas. 321
ponto( z ) Foto de Bulla Jr., retirada do editorial Galeria no EstĂşdio: Especial.
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All. That. Jazz. Revista ZAZ, 2010.