Edição 73

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MODA • ARQUITETURA, DESIGN & CONSTRUÇÃO • SAÚDE & BELEZA • LIFESTYLE

christian liaigre • antoine tedeschi • vale do loire • le havre • estilo à francesa • fetiche • transporte ecológico • sucos desintoxicantes • sinduscon


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Expediente EDIÇÃO 73 COORDENAÇÃO EDITORIAL Patricia Franco Bogdan REDAÇÃO EDIÇÃO Vinícius Lima PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Karen Faccin ARTE FINAL Z2 Idea Bureau FOTOGRAFIA Alexandra de Léal Alinne Góes AtZoom photoblog by Pierre José Cabral ShutterStock© Vinícius Lima

AGRADECIMENTOS DESIGNER Antoine Tesquier Tedeschi NUTRICIONISTA Tássia Tanaka SEXÓLOGAS Laura Muller Paula Aguiar VETERINÁRIOS Carlos Betini João Kleiner ZAZ ONLINE Vinícius Lima revistazaz@revistazaz.com.br

EXPEDIENTE A Revista ZAZ é uma publicação da Z/2 Editora Rua Guarani, 450 - Fone 44 3026 2121 CEP 87014-040 - Maringá – PR A Revista ZAZ não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos arquivos assinados e sobre os conteúdos de materiais de páginas publicitárias, pelos preços que estão contidos nesta edição (pesquisados em Dezembro/2013) que podem conter erros ou alterações. Foram utilizadas, para esta edição, imagens e textos colhidos e/ou cedidos por assessorias de imprensa, banco de imagens, sites de domínio público e fontes sigilosas profissionalmente.

www.revistazaz.com.br revistazaz@revistazaz.com.br Twitter: @revistazaz

REVISTA ZAZ EDIÇÃO 73 Salut! Salut! Salut! França, França... Um país tão amado por alguns, e tão odiado por outros. E diante de opiniões tão diversas e tão antagônicas, nós da Revista ZAZ declaramos nesta edição todo nosso amor aos bons perfumes, ao glamour, ao fetiche, às melhores sobremesas do mundo, ao romantismo latente na capital da luz, ao pieguismo de “La vie em rose”... Inspirados por todo este afã, caímos de cabeça na França e compilamos nessa edição especial o lado menos óbvio e mais atraente do país de Christian Liaigre e Antoine Tedeschi, gênios franceses que levam o sotaque “de biquinho” ao mundo todo com sua forma distinta de fazer arquitetura e arte. Saindo da cidade luz, fomos em direção aos Châteaux do Vale do Loire, castelos que há centenas de anos emolduram as paisagens naturais da mais romântica de todas as regiões francesas. Não poderíamos deixar de explorar o ponto alto de toda francesa: a moda. Descobrimos suas nuances, seus trejeitos, segredos e truques para traduzir no guardarroupa brasileiro o estilo parisiense de se vestir para todas as ocasiões. Gostou? A edição reserva muito mais. Mergulhe fundo nas nossas páginas e se deixe tomar pelos sintomas inebriantes da França e do clima de festas. E viva 2014!

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Índice

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68 24 183 22 • moda 24 • O que é que a francesa tem? 28 • France, Je T’aime 31 • Retalhos

36 • ARQ 47 • Clássico Revisado, Christian Liaigre 62 • Le Havre, nascida das cinzas 68 • Antoine Tesquier Tedeschi 73 • Ninha Chiozzini 86 • Maison Montalcino 102 • Prêmio Sinduscon

138 • saúde & beleza 145 • Fetiche 149 • Necessaire 155 • Odontologia estética 166 • Sucos desintoxicantes 172 • Necessaire 175 • vida zen

176 • lifestyle 183 • Vale do Loire 198 • Na rota do transporte alternativo 202 • Oftalmologia veterinária 207 • pop 208 • Chanel Nº5 212 • Personnes, por Duda Meireles revistazaz.com.br 19


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MODA O que Ê que a francesa tem? França, por Lilian, Aelem e Glenda Retalhos

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O que é que a francesa tem? Para tirar essa história a limpo, apertamos o Rec. e fomos parar na França do século XVII, lá descobrimos que as francesas de hoje não são incrivelmente elegantes por acaso; e se você também é uma aspirante à francesinha, fique de olho nas dicas valiosas de como conquistar esse estilo très chic Texto Karen faccin Foto Divulgação

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A francesa constrói seus looks com peças básicas e investe pesado na irreverência e ousadia dos acessórios, afinal, um bom sapato, bolsa, chapéu ou colar é que vai renovar sua camisa branca ou seu tubinho preto de tous les jours.

A moda nasceu em um berço de ouro, cravejado de brilhantes, coberto por lençóis de seda pura bordados de pérolas. Esse nascimento repleto de luxo e ostentação não poderia ter acontecido noutro lugar do mundo, senão na França. Foi Luís XIV, também conhecido por Rei Sol, o responsável por despertar esse desejo generalizado por seguir uma moda, mais especificamente a moda francesa, introduzindo mundo afora a ânsia por ter a aparência de um legítimo francês, mesmo sendo um inglês, italiano, espanhol... Em pleno século das Luzes, quando tudo que o homem mais queria era estar no centro das atenções, e o Rei mais fluorescente, adornado, vaidoso e egocentrista de todos os tempos, aproveitou o momento mundial de “culto ao próprio umbigo” para lançar uma espécie de “ação de marketing” em promoção do savoirfaire francês. E de repente o mundo caiu de amores pela França! Com os olhos embriagados de paixão e mais ainda de cobiça, passaram a perceber que as joias francesas eram mais brilhantes, as roupas mais elegantes, os saltos mais altos, as receitas mais saborosas, os móveis mais sofisticados, definitivamente, achavam a grama da França sempre mais verdinha. De Luís XIV em diante a França foi precursora dos principais movimentos na indústria da moda. Lançou o primeiro jornal de moda do mundo, o Mercure Galant, que tratava de espalhar o estilo à lá francesa para os quatro cantos do globo. É dos franceses também a genial ideia de ditar que as coleções de roupas deveriam mudar a cada estação do ano. A invenção das temporadas de desfiles, não precisa nem dizer, também é de autoria dos conterrâneos de Luís XIV. Lá também nasceu a Haute-Couture, o Pret-àPorter e algumas dezenas de célebres estilistas que revolucionaram o modo de vestir de várias gerações. Paul Poarré, Coco Chanel, Christian Dior, Yves Saint Laurent, só para citar alguns.

Com essa tradição secular de influenciar o resto do mundo com a moda da casa, não é de estranhar que as francesas tenham se tornado ícones de estilo absolutos. Em qualquer época, contexto ou estação, sempre houve e sempre haverá uma francesa que mexe com o íntimo feminino, afinal, elas parecem já nascer com a benção da elegância, sensualidade, naturalidade e nunca pecam no quesito vulgaridade. Como não admirar o glamour exagerado de Maria Antonieta. A irreverência e ousadia de Miss Chanel. A naturalidade e sex appel de Brigite Bardot. A atitude displicente e cool da quase francesa Charlotte Gainsbourg. O tipo sensual e sofisticado de Catherine Deneuve. O charme do estilo lady-like de Carla Bruni. A simplicidade e delicadeza de Audrey Tautou. A feminilidade e elegância de Marion Cotillard. O espírito moderninho de Vanessa Paradis. A pegada rock’n roll do visual de Emmanuelle Alt. Os looks atrevidos de Carine Roitfeld. Interrogue-se! Quanto maior a lista de francesas estilosas, proporcionalmente será maior a lista de adjetivos e atributos para cada uma delas. Cada francesa tem uma particularidade redundantemente única, e por mais que elas sempre estejam antenadas nas revistas de moda, nos desfiles e tendências, dificilmente você verá uma legítima francesa com um look ctrl+c e ctrl+v. Afinal, se há liberdade para se vestir, não há motivos para querer ser igual a outra. Sim, a francesa é esnobe, e se ela tem potencial para ser seu próprio ícone, não dará esse gostinho para outra.

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A francesa descombina as peças para conseguir um visual que parece ligeiramente maluco, mas que foi propositalmente calculado, como usar “um colar de brilhantes sobre a camiseta durante o dia, e não sobre um vestido preto à noite” ou “vestido de musselina estampada com botas de motociclistas bem gastas, e não com sapatilhas novinhas”.

A francesa segue algumas regras, mas adora transgredi-las. Sabe bem o que é tendência, mas nem por isso fazem o tipo “Maria-vai-comas-outras”. Absorve novas ideias e referências, mas não cai nas fórmulas prontas de estilo. A premissa da francesa é se divertir com a moda, ou seja, para quê se entediar com a perfeição se ela pode se divertir com a irreverência? É nesse tom de descontração que a ex-musa da Chanel e ícone declarado do estilo francês Ines de la Fressange conta em seu livro “A Parisiense” tudo o que aprendeu sobre estilo e beleza durante décadas de experiência no mundo da moda. O livro é recheado de conselhos sobre como se vestir com o encanto das francesas, mais 26 revistazaz.com.br

especificamente das parisienses, e também traz dicas preciosas com os roteiros mais alternativos e charmosos da cidade luz. Ines acredita que não é preciso ter nascido em Paris para ter o charme das parisienses, e ela é a prova viva disso, afinal, a autora nasceu em Saint-Tropez. Para ela, ser parisiense é um estado de espírito, ou seja, mesmo quem não tem a certidão emitida na cidade também tem a chance de conquistar o encanto do estilo “made in Paris”. Então, se você também é uma aspirante à francesinha, anote aí alguns dos segredos revelados por Ines de la Fressange .


Uma francesa não cai na armadilha das tendências, mas absorve novas ideias para aprimorar seu estilo próprio; Investe em qualidade e não apenas em etiqueta; Prefere comprar peças de grifes criativas e autenticas em vez de desembolsar valores exorbitantes por uma it-bag, it-saia, ou it-qualquer coisa; Adóóóra garimpar peças exclusivas e baratinhas pela Rive de Gauche ou mesmo encontrar uma camiseta descolada no supermercado (no Monoprix há peças que são verdadeiros achados);

Sabe que a premissa para estar elegante é estar confortável, trocando em miúdos, é melhor parecer natural com uma sapatilha do que se equilibrar em saltos vertiginosos que não consegue andar;

Investe em qualidade e não apenas em etiqueta; Tem o dom de ignorar a vendedoras que tentam convencê-las que o top neon de babados assimétricos é o grande hit da temporada; Sabe eliminar (ou editar, como achar mais chique) as peças sem uso e praticar o dom da caridade;

Desconfia do bom gosto, afinal, o que é destoante hoje, pode ser um clássico de amanhã;

Sempre se pergunta se terá vontade de vestir aquele must-buy na primeira oportunidade que tiver, se a resposta for “não”, já sabe que aquele é um item dispensável no guardarroupa;

Está sempre se aprimorando na arte de misturar, até porque sair com cara de moça arrumadinha ou de manequim de vitrine de shopping é over;

Constrói seus looks com peças básicas e investe pesado na irreverência e ousadia dos acessórios, afinal, um bom sapato, bolsa, chapéu ou colar é que vai renovar sua camisa branca ou seu tubinho preto de tous les jours; Um de seus grandes trunfos é adicionar peças mais masculinas para quebrar a obviedade do visual e deixá-lo com ar misterioso e despretensiosamente sensual. Experimente usar uma blusa de seda super femina com um jeans soltinho e bem surrado, ou acinturar um vestido floral com um cintão masculino amarrado com um nó;

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, JE T’AIME! E C N A R F

Encantos e desejos DE LILIAN , AELEM E GLENDA

Voilá! Quem é que não tem uma quedinha (ou um tombão) pela França?

Seja uma predileção pelas maisons que são ícones do savoir-faire francês, uma paixonite pelas lojinhas simpáticas da Rive Gauche, uma invejinha branca desse tal de “ je ne sais quoi” que as francesas têm... Enfim, são mil e um motivos para amar a França, e as blogueiras de moda Glenda Perdoncini, Lilian Larrañaga e Aelem Suzham revelam um a um, os encantos e desejos de la France : Texto karen faccin FotoS divulgação

Simone de Beauvoir

Um ícone... Simone de Beauvoir, que foi quem ajudou a construir a consciência de gêneros que tanto se preza atualmente. No quesito moda, Gabrielle Chanel, cujas criações influenciam a moda ainda hoje.

Sabor de nostalgia... um café tipicamente parisiense, em Madeleine, que serve a melhor sopa de

cebola que já provei. Para quem gosta de boa gastronomia, recomendo uma visita à Epicerie Roellinger, uma experiência sensorial incrível.

O que merece um remember... Passear e observar as luzes da Champs-Élysées à noite, em época de Natal, e se deixar encantar com a decoração natalina das vitrines de grandes magazines como Galeries Lafayette e Le Bon Marché

Aqueeela marca... Chanel Se essa rua, se essa rua fosse sua... Rue du Faubourg Saint-Honoré Une chanson... não sou muito musical, mas acho o hino da França, La Marseillaise, apesar de

sangrento, lindo! Também gosto muito de “Ne me quittes pas”, interpretada pela nossa Maysa.

Un film... Da Trilogia das Cores, gostei de “A Fraternidade é Vermelha”, de Krzysztof Kieslowski Un Parfum... Dior! Uso o J’Adore há anos. 28 revistazaz.com.br

Glenda Perdoncine, Consultora de Imagem e Estilo e autora do blog glitterglosseglamour.com


Um ícone de estilo...Puxa, são tantos ícones de estilo da França! Mas vou citar uma blogueira que adoro, a Alix, do “The Cherry Blossom Girl” thecherryblossomgirl.com Ela é pura inspiração... Sou apaixonada pelos looks dela, e as fotos que ela faz mostrando as roupas e acessórios são encantadoras. Gosto muito de fotografia de moda, e ela me inspira muito nesse sentido. Um desejo... É claro que eu sonho em conhecer Paris, caminhar pelas ruas, encontrar bistrôs e

cafés escondidos pela cidade... Mas quero MUITO conhecer o interior da França! Visitar castelos nas cidadezinhas, ver as plantações de lavandas e jasmins em Provença, conhecer os vinhedos... As paisagens campestres são lindas, como num sonho.

Aqueeela marca... Sessùn Se essa rua, se essa rua fosse sua... Rue du Faubourg Saint-Honoré Une chanson... Eu gosto de muitas bandas e cantores franceses, clássicos e atuais. Mas Françoise

Hardy, a banda Plastiscines e a cantora Yelle são minhas favoritas.

Un film... “Uma mulher é uma mulher” (Une femme est une femme), do Jean-Luc Godard Un Parfum... Miss Dior Chérie Un livre... O Pequeno Principe (clássico!)

Lilian Larañaga, desginer de moda e autora do blog mylittleicecream.blogspot.com.br

Alix

Yelle

Um ícone de estilo... Coco Chanel é soberana absoluta.

Revolucionou a minha década favorita (1920) e mudou o curso da história da moda para sempre.

Ela é pura inspiração... “A moda sai de moda, o estilo jamais!”, essa é minha frase preferida da estilista, e é algo que procuro sempre levar em conta para escrever meus textos e ao montar um look Um desejo... passar uma temporada de seis meses lá para ter tempo de conhecer todos os lugares que gostaria de visitar: as maisons (suspiros!); prédios históricos, museus, igrejas, vilarejos, palácios e castelos; e me debulhar nas maravilhas que a culinária francesa oferece, ter uma overdose de queijos (especialmente o brie) e vinhos. Aqueeela marca... Christian Louboutin Un livre... Recomendo DEMAIS o livro “A elegância do ouriço”, da Aelem Suzham Bossone, autora do blog seeutivesseumcloset.com.br

autora francesa Muriel Barbery. Sem dúvidas um dos livros filosóficos mais deliciosos que li nos últimos tempos.

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retalhos (Je P) Astral verde-amarelo no Bon Marché O Brasil está bombando, isso é fato. Ventos economicamente favoraveis têm espalhado por aí que nós estamos com a bola toda e, não por acaso, o resto do mundo quer tirar uma casquinha. Agora é vez da parisiense Bon Marché – loja de departamento mais antiga do mundo – homenagear o Brasil, muito bem representado pelos 300 mil turistas que abrem suas carteiras na cidade luz anualmente. Com a exposição “Le Brésil Rive Gauche” a loja pretende mostrar aos parisienses um pouco da cultura, das paisagens e do lifestyle dos brasileiros, com destaque para a “a atitude cool dos cariocas e o estilo sofisticado e super-urbano dos paulistas”. A loja também abriu suas portas para a moda, beleza, gastronomia e design brasileiro, com um total de 120 marcas canarinhas espalhadas pelos diversos departamentos da loja, e cinco pop-up stores – da Adriana Barra, Phebo&Granado, Melissa, Osklen e Lá Venda. O astral verde-amarelo vai contagiar a Bom Marché até 22 de junho.

Caderno de roupas, memórias e croquis Adentrar o universo inspirador e criativo do estilista Ronaldo Fraga não é mais privilégio de poucos. Já está nas livrarias o livro “Ronaldo Fraga: caderno de roupas, memórias e croquis”, que retrata os temas e inspirações de suas coleções de 1996 a 2012. Cada coleção é introduzida por um texto do artista que apresenta seus projetos e as referências que encontra na cultura popular, na música, dança, literatura, artes e em suas próprias memórias. “A ideia de juntar meus desenhos e inspirações neste livro nada mais é do que uma nova forma de registrar a moda. Esta busca por novos formatos sempre fez e fará parte da minha trajetória profissional”, explica o estilista. As páginas exprimem traços muito próprios que formam um grande caderno de colagens onde se entrelaçam moda e arte. Imperdível para quem ama a moda com contexto e emoção.

Na cabeça Aqueles adereços famosos por enfeitar a cabeça da mulherada da Era Medieval, que depois viraram costume entre as ciganas e hippies, agora estão fazendo a cabeça das fashionistas de plantão. Os acessórios já estão pipocando nas lojas gringas como Etsy, Urban Outfitters e Free People e daqui a pouco já está pintando por aqui também. E aí, vai encarar a trend nessa temporada?

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ARQUITETURA Design de interiores por Christian Liaigre Le Havre, a capital moderna da Franรงa Antoine Tesquier Tedeschi

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Christian Liaigre DESIGN DE INTERIORES

Se design de interiores fosse poesia, a de Christian Liaigre seria um soneto renascentista. Conhecido por sua legião de fãs como o designer da calma, suas obras combinam o uso inteligente do espaço e da luz para conceber interiores de elegância discreta, beleza etérea e luxo bem dosado, dando aos seus projetos ares de atemporalidade que o tornaram aclamado no mundo todo Texto Vinícius Lima Foto Divulgação

Aos 69 anos, Christian Liaigre trabalha na Rue de Grenelle, uma das mais aristocráticas ruas da margem esquerda do Sena, em Paris, sua cidade natal. O escritório de teto baixo e paredes brancas não tem decoração aparente, o encanto reside no que restou da arquitetura original do século 17. O prédio parece deslocado no tempo. A sala principal abrigou outrora o treinamento dos mosqueteiros de Louis XIII, e preserva até hoje no piso o desgaste feito pelas botas dos oficiais. A incursão de Liaigre no mundo do design contemporâneo é recente, não mais do que três décadas. Embora seja o design de móveis que o projetou no cenário mundial, ele se vê menos como um designer e mais como decorador, aquele que cria cenários, ambientes e perspectivas sensuais. Ainda assim, não há sequer um projeto de interiores dele que não haja mobília feita exclusivamente para o projeto. Do litoral sul francês às latitudes boreais do polo norte canadense, a estética contemporânea do “menos é mais” aparece redesenhada pelas mãos de Liaigre. Além da França, seu país de origem, e do Canadá, onde concebeu o interior de um palacete em Rosedale, região nobre de Toronto, sua obra ganha destaque em diversas regiões do globo, incluindo os luxuosos iates da marca italiana Perini Navi, a casa de campo na paradisíaca Bora Bora, além de Índia, Rússia, Ásia e América, onde inaugurou um escritório em Chicago. Sobre seu trabalho ao redor do mundo ele brinca: “não mais na França”, e completa em entrevista ao Wall Street Journal, “já não há dinheiro por lá”. Apesar de ter feito sua fama graças aos interiores minimalistas, Liaigre declara que seu estilo preferido vem do design feito no século 18. “Durante o século 18 houve a maior criação em joias, mobílias e o uso dos metais, tudo era moderno.” Ele se refere à produção feita em Versailles onde, segundo ele, embora barroca, ainda se manteve coerente. Este apego ao design clássico se mostra reconfigurado nas criações de Liaigre, na medida em que o uso dos extremos – clássico e moderno – resultam num design unificado e atmosferas confortáveis. As peças contemporâneas do seu showroom casam-se harmoniosamente com móveis da antiga dinastia chinesa ou com a opulência do design da época de Louis XV. Quando trabalha em casa, Liaigre se recolhe numa sala que remete aos padrões folheados a ouro de Versailles, numa escrivaninha Louis XV restaurada e pintada de preto. “Eu amo as escrivaninhas de Louis XV, é um design que atravessa os séculos.” O perfeccionismo e maestria de Liaigre não só o tornaram conhecido internacionalmente, como também fez dele o nome preferido de um seleto grupo de clientes, dentre eles o magnata da mídia Rupert Murdoch, o cantor canadense Bryan Adams, e as estrelas do mundo fashion Karl Lagerfeld, Valentino, Kenzo e Calvin Klein. revistazaz.com.br 47


Christian Liaigre em foto por Alexandra de LĂŠal 48 revistazaz.com.br


As imagens desta página e da página ao lado são da casa em Villa Le Sereno, St Barths, ilha do litoral francês, decorada por Christian Liaigre revistazaz.com.br 49


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Mesa de centro e abajur lateral, m贸veis assinados por Christian Liaigre

Showroom de Christian Liaigre em Chicago, por David Sutherland revistazaz.com.br 51


Interior do Iate Silencio, do grupo Perini Navi, projetado por Christian Liaigre

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Carreira “Eu fiz minha própria educação”, conta Liaigre, que iniciou sua carreira como pintor e estudou na L’École des Beaux-Arts em Paris. Segundo ele, suas lembranças mais vívidas são da época que viveu em La Rochelle, em Vendée, região francesa onde cuidava de cavalos no estábulo do seu pai. O trabalho na fazenda fez crescer no jovem Liaigre o gosto pelas habilidades artesanais dos artistas nativos da região, em detrimento ao gosto pela pintura. “Talvez eu seja o último da minha geração a fazer bons trabalhos artesanais”, declara à revista americana Town & Country, e completa: “hoje os designers urbanos trabalham no computador, e eles não têm o mesmo contato com materiais e com o processo”. As habilidades de Liaigre somada ao estilo diferente dos rótulos convencionais foram primeiro exploradas na companhia francesa Nobilis onde trabalhou como designer de móveis, mas por pouco tempo. Sua carreira solo iniciou cedo, sob influência de nomes como Jean Michel Frank e Rob Mallet-Stevens, ambos tendo como assinatura a combinação do rigor moderno com materiais nobres. Mas vem de uma viagem à Tailândia no início da década de 1980 o maior sopro de inspiração que definiu definitivamente a carreira deste decorador. Em passagem por Bangkok, Christian Liaigre se hospedou por duas noites na casa de Jim Thompson, um importador do ramo têxtil. A casa era cheia de contrastes, como uma parede de madeira rústica atrás de um Buda de ouro. Outro item típico da decoração tailandesa e adotado por Liaigre é o largo uso de madeira negra, úteis para absorver a grande claridade da região. A primeira loja de Liaigre viria no ano de 1987, em Paris, mas o reconhecimento internacional veio já na década de 1990, depois da conclusão de dois grandes projetos, o hotel Montalembert de Paris e o hotel Mercer em New York. Após seu sucesso ganhar solo internacional, graças também à injeção de capital que veio da parceria com o grupo Rothschild, Liaigre pôde finalmente dedicar-se inteiramente à sua maior paixão, a decoração. Para isso, abriu mão de um antigo negócio de família, uma próspera companhia de roupas que delegou aos investidores. “Eu não quis esperar meu filho ter idade o suficiente para assumir os negócios, e nem quero que minha esposa fique com toda a responsabilidade sobre os ombros dela”, declara ao jornal Wall Street. Hoje Christian vive a posição de negar mais trabalhos do que aceita, tudo para não ultrapassar em 12 o número de projetos executados por vez, para “não perder o tato”, como ele mesmo explica. A maioria dos projetos são feitos para residências particulares, ele prefere o toque intimista de uma família à objetividade dos projetos comerciais. Mas para quem quer ver de pertinho a arte deste grande nome da decoração de interiores, atualmente a maioria dos móveis assinados por Christian Liaigre podem ser encontrados no showroom da grife David Sutherland, localizada em Chicago.

Liaigre assinou o interior deste palacete em Rosedale, região nobre de Toronto, Canadá revistazaz.com.br 53


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A NOVA DO VELHO MUNDO

Se a metáfora “renascida das cinzas” pode ser aplicada a uma cidade, esta certamente é Le Havre. Após 90% de seu território reduzido a ruínas durante a segunda guerra mundial, hoje ela é um marco na paisagem do lado moderno da arquitetura francesa Texto Vinícius Lima Foto Divulgação/ AtZoom photoblog by Pierre

“Tempestade de aço e fogo”. Este foi o termo usado pelos franceses para definir o bombardeio sofrido por Le Havre, cidade portuária francesa que teve 90% de seu território reduzido a ruínas durante a segunda guerra mundial. A cidade só foi liberada da ocupação alemã em 12 de setembro de 1944 após nada menos do que 132 bombas lançadas contra seus habitantes. Todos os prédios públicos, incluindo a bolsa de valores, bem como todas as igrejas, hospitais e escolas foram varridos do mapa. O porto da cidade, o segundo maior da França, teve o acesso bloqueado pelos destroços, e mesmo a distribuição de água foi interrompido pelos bombardeios, impossibilitando o controle dos focos de incêndio. Após um saldo de 5 mil civis mortos, 12.500 construções destruídas e 80 mil pessoas desabrigadas (Dados da Unesco), os Havrais, como são chamados seus habitantes, manteram o funcionamento da cidade mesmo durante a segunda guerra. Hoje esta perseverança se apresenta em uma cidade totalmente reconstruída e de arquitetura moderna, fato que a tornou Patrimônio Mundial da Humanidade em 2005 pela Unesco. A reconstrução foi comandada pelo arquiteto Auguste Perret, contratado pelo Ministério da Reconstrução e Urbanismo, formado pelo governo francês. Perret tinha ideias audaciosas. Originalmente construída sob o solo úmido da costa francesa, o arquiteto decidiu que o centro de Le Havre deveria ser elevado em 3,5 metros de concreto. Os custos altos e a escassez de material quase impossibilitou o projeto, porém os entulhos foram convenientemente utilizados para elevar o nível da cidade. O resultado se mostra em uma cidade que, embora europeia, não tem nada do velho mundo. Calçadas largas, áreas de compras abertas e livre das regiões tumultuadas, apartamentos de alta classe feitos inteiramente com fundos estatais e uma avenida mais larga do que a Champs-Élysées de Paris estão inclusos na nova roupagem de Le Havre. À moderna cidade foi integrado em 1982 os traços também modernos do nosso Oscar Niemeyer, que projetou o Centro Cultural Le Havre, atualmente chamado Le Volcan (o Vulcão). 62 revistazaz.com.br


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Acima, Le Volcan, centro cultural de Le Havre projetado por Oscar Niemeyer

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Designer francês Antoine Tesquier Tedeschi

“Se meu trabalho atingir os brasileiros, então eu estarei feliz” Com 22 anos Antoine Tesquier Tedeschi partiu de Paris para fazer bom design em Londres. Hoje mundialmente famoso aos 28, tem suas peças espalhadas por mais de 16 países, chegando recentemente ao Brasil. Nós aproveitamos a deixa e fizemos uma entrevista exclusiva com ele. Confira! Texto Vinícius Lima Foto Divulgação

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Nascido em Paris em 1985, o jovem designer Antoine Tesquier Tedeschi já trabalhou em Paris, Miami e Londres, onde lançou a marca Hu2 Design em 2007 com peças que já rodaram o mundo e se tornaram conhecidas pela inovação e consciência ambiental. A grande sacada da marca é somar aspectos decorativos e funcionais, com o objetivo de mostrar que o Eco-friendly faz parte do desenvolvimento do produto e também da própria mensagem transmitida pelo objeto. Conhecido pelos adesivos sustentáveis, divertidos e com mensagens bem “cabeça”, Tedeschi apresenta a série WoodFlex (madeira flexível, em tradução livre), composta por objetos decorativos como relógio, porta-lápis e cabide para casaco feitos de tábuas de bétula, um tipo de madeira que ao ser cortada a laser, em uma técnica desenvolvida pelo designer, torna-se flexível como o plástico. Os produtos de Antoine estão distribuídos por 16 países, inclusive no Brasil, chegando recentemente por meio da A&S Importadora. Confira a entrevista que Antoine cedeu exclusivamente para a ZAZ para falar da sua trajetória e da chegada do seu design em solo tupiniquim.

A Hu2 Design tem fãns pelo mundo todo, embora tenha começado em Londres. Por que não Paris?

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Londres é um lugar fantástico para os jovens artistas, designers e empresários. Tudo parece possível, e aos 22 anos você quer se mudar e descobrir novos lugares, é um sintoma que descrevo como “Wanderlust”, a sede por viajar. Não dá pra evitar. Londres me ofereceu esta oportunidade e eu literalmente me joguei nessa!

Você considera a sua arte mais “fun design” ou “eco design”? Eu crio obras para entreter as pessoas, e às vezes chamo sua atenção para temas que considero importante. Eco-friendy não define minha arte, mas é uma chave importante no meu trabalho. Ser sustentável não significa aderir ao novo “cool”, design e arte têm que ser sustentáveis porque simplesmente não podemos ignorar isso hoje em dia, nosso ambiente é nosso futuro! Quem se atreveria a ignorar o que pertence a todos?

Nós vivemos em crises globais o tempo todo, tanto a climática quanto a econômica, mas acredito que a moda e o design podem ser uma fonte de otimismo e esperança. Você acredita que além desta nova esperança é

possível elevar nossa consciência e informação através do design? Para mim, design tem duas funções básicas. Ele serve a um propósito, o de nos ajudar no cotidiano, mas o bom design também nos dá incentivos através da forma com que é feito. Arte presenteia, design serve.

Quando você passou a pensar sobre consciência ecológica? Desde muito jovem. Eu cresci ao redor de animais de estimação e da natureza. Meus pais me ensinaram valores e respeito pelo que nos rodeia. Eu censuro profundamente abuso de animais e comportamentos não sustentáveis.

Temas relacionados à ecologia envolve coisas “do lado de fora”. Como adesivos de parede e coisas “de dentro” podem mudar nossas atitudes? Quando eu era jovem, minha mãe sempre

Cabide

Porta Lápis 70 revistazaz.com.br

prendia lembretes pelas paredes para me lembrar de lições escolares. Ela até pendurava conjugações em Latim pelas paredes do banheiro para chamar minha atenção. Deve ser por esta razão que eu dou importância a decoração de parede. Acredito que paredes são uma ótima oportunidade para deixar mensagens e atrair os olhares.

Quão importante é para a Hu2 Design a chegada dos seus produtos no Brasil? Muito importante para mim! Eu tenho uma relação muito especial com o Brasil, assim como os brasileiros sempre me acolheram como amigo. Eu me sito próximo da cultura brasileira porque nós compartilhamos da mesma raiz latina, e um jeito hedonista de encarar a vida. Se meu trabalho atingir os brasileiros, então eu estarei feliz.


“Ser sustentável não significa aderir ao novo ‘cool’, design e arte têm que ser sustentáveis porque simplesmente não podemos ignorar isso hoje em dia.”

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ninha chiozZini Linhas contemporâneas foram exploradas pela arquiteta Ninha Chiozzini para criar uma casa com geometria reta, pura e simples, elevadas a dimensões nada modestas, resultando em uma casa que valoriza a iluminação natural através de grandes vãos que também filtram a entrada de ar. Tudo isso adornado pelo bom uso de materiais naturais para esquentar e dar bossa aos ambientes. revistazaz.com.br 73


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Projeto No pavimento superior ficam os quartos principais ligados por um grande home theater de uso privativo da família. Já o piso inferior fica reservado para a área social e de serviços da casa. O acesso social se dá ao lado de um espelho d’água que se prolonga ao longo da sala de estar chegando até a piscina. O efeito cênico do espelho d’água é valorizado por duas palmeiras que são visíveis de toda a grande sala e piscina. Outro ponto de importância para o projeto foram os hóspedes, que ganharam um anexo com bastante independência e privacidade do restante da casa. A churrasqueira gourmet é totalmente integrada ao corpo da casa sendo valorizada por uma ampla varanda sombreada que faz a transição até o deck da piscina. Esta é toda revestida em pedra natural da Indonésia, dando ares paradisíacos ao tom da água. Esta ampla área de lazer composta por ambientes integrados também podem ter seus usos isolados, graças aos grandes painéis deslizantes.

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Conceito A casa foi implantada em forma de “L” para a valorização e visualização máxima da área de lazer, elemento que também soma ao convívio e integração da numerosa família, formada por pais, avós, filhos e netos. Este foi, aliás, o maior desafio da arquiteta: criar áreas de convívio e também espaços de uso individual e privativo para os momentos de descanso introspectivo. Como a arquitetura da casa é bastante contemporânea, o uso de materiais naturais e rústicos como madeira natural, mármore travertino romano, seixos telados, pedras rústicas, porcelanatos acetinados, cortinas em cambraia de linho, tapetes de sisal e estofados em linho, foram escolhidos para um contraponto a esta modernidade, deixando a casa mais acolhedora e agradável.

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NINHA CHIOZZINI Fornecedores Ambiente | Ar condicionado Art Liberdade | Espelhos e vidros Armazém Paludetto | Persianas, cortinas, tecidos e papéis de parede Brasil Post | Móveis de área externa Cezar Ivantes | Plantio e rega automatizada Digital Áudio e Vídeo | Eletros e TVs Gesso Teto | Gesso GranNorte | Mármores e Silestone Incomap Marcenaria | Marcenaria personalizada e portas Ingá Acabamentos | Maçanetas e fechaduras JB Casa e Conforto | Esquadrias e aquecedores Kelvin Lighting Design | Luminárias especiais Madesato | Decks e porta de entrada Nicoleti | Madeiras Organne Móveis | vasos e móveis orientais Paraná Decor | Toldos Portobello Shop | Porcelanatos Prisma Revestimentos | Revestimentos especiais Castelatto e Palimanan

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MAISON MONTALCINO A A.Yoshii Engenharia segue antecipando as tendências do mercado imobiliário, conquista celebrada no Prêmio Sinduscon 2013, que colocou a empresa em primeiro lugar dentre as incorporadoras do noroeste do Paraná. O último e um dos mais esperados empreendimentos de Maringá é o Maison Montalcino. Feito sob medida para o estilo de vida contemporâneo, o empreendimento está localizado na Avenida Guedner, Zona 8, região de alta valorização imobiliária. Somando a ótima localização à completa estrutura de lazer, o Maison Montalcino se torna um dos mais visados empreendimentos residenciais da região.

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Projeto Com 24 pavimentos e apartamentos com 3 suítes, o Maison Montalcino reserva ótimas surpresas: varanda gourmet, sala de estar e jantar totalmente integradas e com armário para louçaria, aquecimento a gás, piso dos banheiros em porcelanato, bancadas dos banheiros em granito, banheiro da suíte máster com cuba dupla, laje para ar-condicionado split e persiana de enrolar na suíte máster. Todos os espaços foram dimensionados e articulados entre si, tornando a planta muito funcional. Para isso, as áreas social, íntimo e serviços foram dispostos de forma a contemplar o máximo de espaços úteis. As áreas comuns do empreendimento foram feitas para integrar toda a família, em espaços para diversão, esporte e descanso. A área de lazer foi desenvolvida de forma a separar os espaços que recebem visitas, como o salão de festas e o espaço gourmet, das demais áreas de lazer do edifício, criando mais privacidade para os moradores. Você também encontra no Maison Montalcino: sala de jogos, game space, espaço gourmet, garden gourmet, salão de festas, brinquedoteca, playground, praças, redário, espaço zen, fitness, quadra e piscina adulto e infantil.

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Conceito e Método O apartamento decorado do Maison Montalcino, oitavo empreendimento da A.Yoshii Engenharia, reflete a leveza da arquitetura, tanto no uso de tons quanto na linha dos desenhos. Toda a decoração do apartamento foi desenvolvida em tons claros, com muito branco. As madeiras trazem o provençal na maioria dos detalhes. No living, uma grande parede verde, que se repete no banho da suíte do casal, traz aconchego e delicadeza à decoração. A integração continua sendo uma grande prioridade dos projetos de decoração da A.Yoshii. “Montamos um living na entrada com um espaço de home e leitura dividido apenas pela lareira. O mesmo ambiente ainda comporta uma adega com total integração com a varanda, onde fica a mesa de almoço, beneficiada pela vista do apartamento”, afirma Juliana Meda, arquiteta e decoradora. As suítes seguem a mesma identidade de cores. O quarto do casal é mais romântico e com tons de prata velho; a suíte feminina com tons pasteis e a delicadeza da tenda em tecido; e a suíte masculina, um pouco mais contemporânea, com cama futon e tons mais marcantes. A cozinha, também integrada com a sala de estar, traz tons leves nos armários com paredes revestidas em lâmina de madeira, refletindo o aconchego, conforto e praticidade acima de tudo.

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HISTÓRICO Fundada em 1965, a A.Yoshii Engenharia possui sede em Londrina e Maringá e atua nos segmentos de incorporação residencial e obras de empreita, contratadas por clientes de diversos segmentos da economia. O grupo soma em quase cinco décadas de história, cerca de 2 milhões de metros quadrados construídos, no Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil, e concluídos rigorosamente dentro do prazo e dos melhores parâmetros de qualidade. Estas conquistas são resultado de uma filosofia de trabalho baseada no investimento no ser humano e na incorporação constante de avanços tecnológicos.

A.Yoshii Show Room A.Yoshii Maringá Av. São Paulo, 2828 Maringá – PR 44 3344 1011 Show Room A.Yoshii Londrina Av. Madre Leônia Milito, 1800 Londrina – PR 43 3329 7766

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À frente da presidência do Sinduscon há 3 três anos, Mauro Carvalho Duarte Junior também é há dois anos vice-presidente em Brasília da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), grupo que congrega todos os Sinduscon, todas as Ademi (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), todos os Secovi (Sindicato da Habitação e Condomínio). A tudo isso alia o cargo de conselheiro Conselho Setorial da Industria da Construção na FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), a presidência no Rotary Club de Maringá e é proprietário da empresa Traço Construção e Saneamento. Na entrevista que segue, Mauro faz um balanço dos últimos anos como presidente do Sinduscon, explica como a força sindical pode exercer influência no governo para assuntos de interesse da população, esclarece a importância de filiar-se ao sindicalismo (tanto empresários quanto trabalhadores) e também fala do sucesso do Prêmio Sinduscon Nor/PR. Como tem sido a articulação com o governo para melhorar a infraestrutura em nível social? No mercado imobiliário quem dita as regras e quem tem dado oxigenação de crédito imobiliário é Governo Federal. Por isso o relacionamento com a área governamental é de suma importância. O contato é necessário para que possamos fazer uma correção de rota. O sindicato expõe ao governo projetos e necessidades do Estado, seja de reforma de portos, de saneamento, de habitação, etc. Então não tem como dissociar a figura do sindicato e o compromisso com a comunidade, não da pra pensar em nós sem pensar na sociedade, isso é interativo. Como Vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) em Brasília, é mais fácil ter uma solução única junto a órgãos públicos e ministérios, como foi o trabalho que conseguimos fazer do Minha Casa Minha Vida, gestado e construído dentro da Câmara Brasileira. Então tem vários outros projetos, como Sanear é Viver, ainda em estudo pelo Governo Federal, mas temos certeza que a demanda que temos hoje para o saneamento básico é muito grande, no Brasil ainda são poucos os índices de saneamento. Qual a importância das empresas se filiares a sindicatos? As empresas só vão colher os bons resultados do sindicato se ela os fortalecer. O trabalho do sindicato é totalmente voltado para a empresa e seus interesses, além de promover um trabalho muito grande como foi a criação do Seconci, que é o serviço social da construção. Isso só

existe a partir do momento que tem o associativismo e o interesse das empresas em melhores as condições de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias. O que o Sinduscon tem feito para estimular o associativismo empresarial? Todos os bons resultados que apresentamos no longo dos últimos anos são os melhores incentivos, como todo o trabalho feito junto da Cbic para elaboração do programa Minha Casa Minha Vida; todo o trabalho do Seconci; ações junto a Sesi e Senai para instrução e melhoria de qualidade de vida, aperfeiçoamento e melhoria dos funcionários; a avaliação periódica das obras feita por nossos técnicos de segurança. Isso tudo é um grande incentivador, porque é importante ter a empresa legalizada formalmente que possa atender a todos os preceitos legais. Qual o atual panorama do Sinduscon e quais serão os desafios da nova presidência? Deixamos o sindicato numa condição financeira muito favorável para que possamos ter uma sede nova. Fizemos a aquisição de veículos necessários para atendimento ambulatorial dos funcionários, para o nosso programa de incentivo a formalidade e para a realização de vistorias em obras. Mas o mais importante é o crescimento participativo a nível nacional do prêmio Sinduscon, único no Brasil e reconhecido por todos os sindicatos do país. A participação da Cbic nesse prêmio também é muito importante, tivemos a oportunidade de ter o presidente da Cbic aqui conosco, o presidente do Crea, o da Federação das Indústrias, o da Sanepar, o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, do secretário da Indústria e Comércio que estamos vinculados como indústrias, senão não teria tido a repercussão que teve: mais de 800 pessoas no prêmio e dezenas de instituições representadas ali dentro. Se você pergunta o que nós deixamos? Deixamos um sindicato embalado, reconhecido, e com muito trabalho.

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1º lugar obras terceirizadas Ano passado a TAKY empreendimentos despontou no prêmio Sinduscon em segundo lugar na categoria Obras Terceirizadas. Na edição 2013, o grupo subiu para a primeira posição com o projeto inovador do residencial Mirai Tower, um condomínio feito para famílias que gostam de desfrutar de bons momentos em casa e também nas áreas de lazer do condomínio. No Mirai, os ambientes de convívio adquirem o status de resort, e são equipados com piscina adulto e infantil, piscina com raia de 15 metros, sauna, sala fitness, quadra de squash, mini-quadra poliesportiva, churrasqueira gourmet e muito mais. O prédio é um reflexo da filosofia que fundamenta o grupo: enxergar as lacunas presentes no mercado e projetar soluções inovadoras. Com este ideal, a TAKY está há três décadas no mercado atuando também nos segmentos de incorporação residencial, construção civil e loteamento. A vitória no prêmio Sinduscon veio na categoria Obras Terceirizadas, uma especialidade da empresa, que já inaugurou empreendimentos sob esta forma de administração no Paraná e em São Paulo. A grande marca registrada da TAKY é a constante pesquisa em novas técnicas de produção que permitem o desenvolvimento e a importação de conceitos pioneiros no Brasil, a exemplo das edificações no estilo Home Trade Center, lançados em Presidente Prudente e Botucatu, que aliam um moderno centro comercial a um condomínio de flats e lofts, perfeito para estudantes e investidores que optam por morar com qualidade e muita praticidade, é como morar dentro de um shopping! Os irmãos Yabiku lideram o grupo. Eles acreditam que o respeito aos colaboradores, fornecedores e clientes é o primeiro passo que justifica o sucesso no prêmio Sinduscon, seguido do compromisso com a ética, qualidade e transparência.

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1º lugar construtoras incorporadoras A grande vencedora do prêmio Sinduscon na categoria “Construtoras Incorporadoras” cultiva há 48 anos as bases que hoje solidificam a empresa como a melhor Incorporadora do norte do Paraná. Em todo o país, a A.Yoshii soma mais de 2 milhões de metros quadrados construídos, incluindo edifícios residenciais, construções industriais, teatros, escolas, universidades e hospitais, mostrando que o grupo sempre esteve ligado à questões sociais como parte fundamental de sua filosofia. Prova disso é o Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii, fundado em 2006 como resultado de mais de 4 décadas de obras sociais desenvolvidas em várias regiões.

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Além da Responsabilidade Social, o grupo A.Yoshii teve êxito em todos os demais critérios de avaliação para o prêmio, sendo eles Qualidade em Gestão, Segurança no Trabalho, Manejo Correto de Resíduos Sólidos e, como novidade desta edição do prêmio, a Sustentabilidade. Todas estas qualidades suscitadas pela banca de avaliação do prêmio é uma forma de tornar externas as filosofias adotadas internamente pelo grupo. São menos de 10% de mão de obra terceirizada pela A. Yoshii, o que permite e garante o apoio constante aos colaboradores internos, além do investimento em aperfeiçoamento e programas educacionais cuja finalidade é elevar o padrão de excelência dos empreendimentos a níveis internacionalmente reconhecidos. Atualmente, os empreendimentos A.Yoshii estão no Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste do país, onde redesenha paisagens urbanas através de empreendimentos que são referência qualidade, infraestrutura e conforto.

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2º lugar construção e incorporação Com 24 anos de história, a Catamarã figura pelo terceiro ano consecutivo entre as duas melhores incorporadoras de Maringá e região, destacando-se como a única empresa maringaense a conquistar o prêmio desde a criação, equiparando-se às empresas que se destacam a nível nacional. Razão para este sucesso é a preocupação com a qualidade de vida de seus clientes, esmerando-se na escolha da localização, arquitetura e diferenciais de seus empreendimentos com a qualidade e compromisso já consagrados. A melhoria contínua aliada à credibilidade caracterizam a empresa que, através das inovações, segurança e responsabilidade sócio-ambiental, presentes em suas obras, demonstram o respeito aos seus clientes. Fator de importância no grupo é a adoção da gestão de processos que permite a execução de obras planejadas e organizadas, garantindo a entrega e cumprimento de prazos. A entrega do Cenarium Residence em 15 de março de 2014 com certeza será um marco para a construtora e também para o setor imobiliário de Maringá. Com apartamentos de 117m² ou 234m², localizados a poucos metros do parque do Ingá em um terreno com mais de 4500m² e uma área de lazer com mais de 2200 m2 exclusivos para cada torre, o Ed. Cenarium Residence proporciona a seus moradores todo o conforto de um resort. Dando continuidade ao sucesso, o Cenarium II está com obras em ritmo acelerado, para entrega em 15 de setembro de 2016. Conheça o apartamento decorado e descubra o palco dos seus sonhos.

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AS INTENÇÕES D N U G SE

Le Fetichisme DE TOUS LES JOURS

Penetramos fundo no universo orgástico da França, descobrimos que o país é o antro etimológico da sexualité e, com uma mãozinha da sexóloga Laura Muller, desvendamos todos os mistérios do meu, do seu, do nosso fetiche Texto Karen Faccin Fotos Divulgação fetiche Para falar de sexualidade, além da mente corsets chaussures aberta é preciso ter biquinho para falar francês. voyeurismo collants peau dentelle sadismo Voyeurismo, sadismo, ménage à trois... Tá fente désir passion sexe lembrado de mais alguma palavra de origem charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à francesa que descreva uma prática sexual? trois nu vêtements culottes Fetiche, essa não poderia faltar! Quem cunhou sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo pela primeira vez essa palavrinha mágica com collants peau dentelle sadismo segundas (terceiras, quartas...) intenções foi fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier o psicólogo francês Alfred Binet. Lá em 1887, ménage à trois nu vêtements culottes antes da meia arrastão, do fio dental e da fantasia sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau de coelhinha da Playboy, o psicólogo escreveu dentelle sadismo fente désir passion sexe o ensaio “Le Fetichisme dans L’amour”, que charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche alvoroçou os estudiosos com seu novo conceito corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente de “fetiche erótico”. Com esse ensaio, Binet désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo despiu o fetiche de sua batina religiosa – e todos collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sousvêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sousvêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sousvêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sous-vêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier ménage à trois nu vêtements culottes sousvêtements lingerie fetiche corsets chaussures voyeurismo collants peau dentelle sadismo fente désir passion sexe charnelle énigmatique chasteté pompier

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Macrofilia é o fetiche por, acredite, gigantes. A fantasia envolve se subjugar a ele(a) e também explorar o corpo do(a) gigante como um cenário. Esta temática é claramente explorada por Almodóvar no filme “Hable con ella” na cena representada acima.

os simbolismos místicos e crenças supersticiosas – e tratou de vesti-lo com uma fantasia bem sexy. Dali para frente, fetiche virou aquilo que hoje encontramos no dicionário etimológico “objeto ou parte do corpo humano que desperta interesse sexual ou erótico”. Laura Muller, a sexóloga antenadíssima que apresenta um quadro no programa Altas Horas, explica, desde as preliminares, todos os mistérios em torno dessa palavrinha deveras provocante. “Fetiche é um dos aspectos da sexualidade, uma das facetas do nosso jeito de ser no mundo. O ser humano é um ser bio-psico-social. ‘Bio’ porque temos um corpo, ‘psico’ porque temos um emocional, e ‘social’ porque cada um tem seu modo de lidar com o meio ao redor. Por isso, cada um expressa sua sexualidade de um modo muito particular, através de fetiches diversificados.” Apesar de se tratar de uma maneira muito íntima de manifestação da sexualidade, Laura esclarece que existem fetiches que atraem um número massivo de pessoas como os “calçados, espartilhos, couro, meia calça, amarrações, transparências, rendas, fendas, cintas-ligas, zíperes, lingeries, estampas de bichos, uniformes...”. Para os fetichistas, essa gama de peças do vestuário servem como uma faísca para provocar a irrupção dos desejos. E quando a pauta é desejo por roupas, a França volta ao foco, pois além de ser o antro etimológico da sexualité, o país também dita os rumos do universo do vestuário há séculos. O país foi precursor dos principais movimentos da indústria da moda e, antes mesmo do diabo vestir Prada, o inferno inteiro já vestia Chanel. A tradição secular de influenciar o mundo todo com seu savoir-faire mantém a França permanentemente sob os holofotes do fetichismo. “A França sempre foi alvo de desejo, de encantamento. Tem suas musas, seus cabarés, e sua moda que influencia o mundo todo ao longo dos tempos”, esclarece a sexóloga. 146 revistazaz.com.br


Vestir e despir. Esconder e revelar. Prender e soltar. Palavras casais, inseparáveis, que só de pensar provocam o gozo dos sentidos dos fetichistas. Penetrando mais a fundo nesse universo orgástico, Laura Muller explica na próxima página alguns dos fetiches mais populares. Laura explica que o fetiche pode ser um aliado para estimular a resposta sexual humana porque desperta o desejo, que provoca a excitação, que leva ao orgasmo e, por fim, a resolução. Segundo a sexóloga, explorar o fetiche de forma moderada pode ser muito prazeroso para ambos: “o fetiche que vai nos encantar, que vai nos enfeitiçar, vai trazer um molho para a relação, pode ser muito bacana, muito saudável”. Mas ela alerta para os graus excessivos de fetiche que levam ao sofrimento e à coerção: “O fetiche só é prazeroso quando não nos fere, nem física, nem emocionalmente. Ou seja, até onde ele faz bem para nós e para o nosso parceiro. Quando o sexo passa ter o fetiche como foco e a pessoa não consegue se estimular de outra forma, o fetiche já entra no terreno do patológico e requer tratamento psicológico ou psiquiátrico”. Para a sexóloga, não existe uma fórmula pronta para medir quando o fetiche pode ser positivo ou negativo para a relação. “O limite entre o prazer e o sofrimento vai estar em cada um de nós. E minha dica é: descubra e saboreie o que lhe encantar.”

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Nas alturas

Vestida para matar

Coleiras

O salto alto coloca a mulher numa postura mais sensual, eleva o bumbum e os seios, deixando a mulher mais empinada e atraente aos olhos do parceiro.

Uniformes mexem com a nossa imaginação erótica, pois tratam da relação de poder e submissão.

Prender, dominar, adestrar pode despertar um instinto erótico de possessão: “vem cá que você é minha!”.

Jogo do mostra-esconde

Estampa de bicho

Fendas

O jogo erótico inclui cobrir e revelar, e o mistério implícito nessa brincadeira pode ser muito atraente.

O instinto animal é muito forte e poderoso, e quando a mulher usa uma estampa de onça, de cobra, por exemplo, remete àquela “química” mais primitiva e irracional.

Deixar fendas à mostra é como abrir espaços para deixar a imaginação fluir. Ingredientes infalíveis para esse jogo são as rendas, transparências, zíperes, decotes, fendas.

Poder interior

Prisioneira

Uma bela lingerie faz a mulher se sentir poderosa, mais sensual, e fica mesmo. Mas a sensualidade não vem de fora, ela vem de dentro e de como a gente se relaciona com o adorno que a gente coloca.

O ato de amarrar, atar, apertar faz sentir como se algo tocasse nosso corpo o tempo todo. Esse ato também pode significar para o nosso corpo um aperto erótico.

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Confira no nosso site a íntegra de uma entrevista exclusiva com Paula Aguiar, a expert do mercado erótico e sensual brasileiro. Ela fala sobre as últimas tendências nos sexshops, a influência da lingerie preferida das brasileiras pela Europa, e muito, muuuito mais!


necessaire

Bye Bye celulite O corpo feminino acabou de ganhar um aliado para combater sua inimiga número um. Se depender do Dielectric 3D, aparelho lançado durante o 71º Encontro Anual da Academia Americana de Dermatologia, a celulite está com os dias contados. Com a tecnologia similar a de um microondas, o aparelho “enxuga” as células gordurosas por meio do calor, que atinge diretamente as camadas de gordura e poupa a superfície da pele. O aparelho promete combater a gordura e flacidez com conforto, segurança e agilidade, já que o tempo estimado de tratamento é menos de três meses. Aqui no Brasil o Dielectric já é distribuído pela LBT Lasers.

Achado de beauté A manteiga de karité e o óleo de argan já tiveram seus 15 minutos de fama no rol dos cosméticos, e agora é a vez da manteiga de murumuru rotular entre os produtos mais queridinhos da nossa necessaire. O murumuru é um coco de coloração avermelhada que nasce em palmeiras abundantes na região amazônica e encontradas com exclusividade no Brasil. Desse coquinho é extraída uma gordura in natura rica em ácidos láurico, mirístico e oleico, propriedades altamente nutritivas e hidratantes para os cabelos, e ainda melhor para o corpo, pois possibilita a recuperação da umidade e elasticidade natural da pele. Esse fruto de nome simpático já esta estampado nos rótulos de cosméticos desenvolvidos pela Natura, Palmolive, Tom Ford, e até a L’Oreal, que com base em pesquisas para avaliar as necessidades das mulheres brasileiras, criou a linha Absolut Control Glutamic Acid + Murumuru Butter, que promete reduzir o volume e eliminar 80% do frizz capilar. Fique de olho no murumuru!

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necessaire

Coração brasileiro e alma francesa As brasileiras tem um motivo a mais para amar a L’Occitane. A empresa de Provence, Sul da França, desenvolveu pela primeiríssima vez uma nova marca em parceria com outro país, estamos falando da L’Occitane au Brésil, com produção 100% brasileira e 30% mais barata do que a linha tradicional. A proposta da marca surgiu da forte relação entre o estilo de vida provençal e brasileiro, a autenticidade, paixão, gentileza, as cores, fragrâncias e belezas naturais em comum. Com o mote “Uma Nova História Cheia de Vida”, os produtos da L’Occitane au Brésil visam espalhar a riqueza da biodiversidade tupiniquim em todo o mundo, as primeiras linhas a serem lançadas são inspiradas em duas vegetações autenticas da nossa terra, batizadas de “Jenipapo do Cerrado” e “Mandacaru da Caatinga”, que contam com produtos para o cuidado do corpo e cabelo. A cara do Brasil também está estampada na identidade visual da marca, que conta com criações de artistas como Manassés Borges – que representou a linha Mandacaru com a arte da xilografia, bem no estilo das ilustrações de cordel – e do premiado ilustrador Andrés Sandoval. No Brasil, os produtos estarão disponíveis nas lojas L’Occitane a partir de maio e, em breve, estarão em lojas próprias da L’Occitane au Brésil.

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“A tendência para os próximos anos é a odontologia ser menos curativa e mais preocupada com a função e com a estética” Texto VINÍCIUS LIMA Fotos DUDU MEDEIROS / JOELMA HANDZIUK

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Na edição dedica à França e suas múltiplas faces, descobrimos uma personalidade mundialmente renomada, mas desconhecida pelo grande público. Gérald Ubassy é um francês respeitado e aclamado, mas pelo seleto grupo de profissionais estudiosos da restauração estética dentária e odontologia estética. Mas não se deixe enganar, Ubassy não é dentista, é, porém, um exímio ceramista, um verdadeiro artista desta técnica que remonta há milhares de anos, ou mais especificamente desde a nossa existência pré-histórica. A matéria-prima é antiga, mas a tecnologia é mais do que contemporânea, e ano após ano o uso da cerâmica pela odontologia estética tem se tornado cada vez mais moderna, alcançando resultados impensáveis duas décadas atrás, e tornando possível o sorriso perfeito de pessoas do mundo todo. As surpresas não param por aí. Procurando conhecer melhor esta técnica e este nome, fomos à procura do Sidney Kina, um dos mais famosos odontologista, professor e autor na área de odontologia estética em Maringá. Logo descobrimos que o próprio Kina já fez tratamentos em parceria estreita com Ubassy. O que era para ser um bate papo esclarecedor se tornou horas de entrevista, em que a redação da ZAZ se rendeu à profundidade intelectual desse grande profissional que descobrimos brilhar não só na cidade como também no mundo. Sidney Kina fez carreira na UEM (Universidade Estadual de Maringá) como professor por 17 anos, por dois anos lecionou na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), conduziu vários cursos de especialização no Estado de São Paulo e Paraná, foi coordenador do mestrado em Reabilitação Bucal na São Leopoldo Mandic de Campinas e atualmente se dedica a trazer anualmente mais de 400 profissionais, do Brasil e do mundo, para ouvi-lo nos cursos ministrados mensalmente em São Paulo e Maringá. Nas próximas páginas confira a entrevista completa com Sidney Kina. Ele esclarece as diferenças entre o padrão americano e o padrão europeu de odontologia estética e como a escola brasileira se valeu desses dois universos para criar o padrão mais bem aceito no mundo; explicou como seu trabalho como desenhista e pintor resultou na odontologia estética; desmitificou as lentes de contato para dentes, uma técnica introduzida por ele no Brasil e que caiu rapidamente no gosto popular; esclarece as vantagens do uso de cerâmica na restauração estética e por fim conta para a gente como 15 anos de estudos foram sintetizados em um livro que hoje está traduzido para 7 idiomas.

[ZAZ] Como sua carreira caminhou para esta área tão segmentada e tão especializada que é a restauração estética? [Kina] Muito antes de eu ser dentista eu era desenhista e escultor, sempre gostei muito de trabalhar com arte. Durante toda minha adolescência trabalhei como desenhista freelancer de gráficas e editoras, trabalho que hoje é conhecido como design gráfico. A arte sempre me atraiu, mas por uma série de motivos acabei me formando em odontologia, e dentro da odontologia a parte que vai mais de encontro com aquela aptidão que descobri na adolescência é a odontologia estética. [ZAZ] Qual o panorama da odontologia estética no Brasil e no mundo? Em outras palavras, qual a procura para esta área específica de tratamento dental? [Kina] A tendência para os próximos anos é a odontologia ser menos curativa e mais preocupada com a função e com a estética, porque as últimas gerações estão provando de uma tecnologia odontológica muito mais avançada, o que sugere que cada vez menos pessoas vão perder dentes e mais pessoas vão procurar os consultórios apenas para corrigir desvios de padrão funcional e obter dentes mais belos. [ZAZ] A partir de quando a história registrou essa mudança de comportamento na busca pela estética dentária? [Kina] Os tratamentos odontológicos podem atender a três objetivos: o primeiro é devolver a saúde bucal; o segundo objetivo é a devolução da função, neste caso as condições ideias de mastigação; e o terceiro objetivo é o estético. Até a década de 1980 os dois primeiros objetivos eram prioritários, devolver saúde e função. Pelas características da odontologia da época, só se agregava estética se fosse possível. A partir de 80 registramos uma transformação em conceitos técnicos da odontologia, que pode ser resumido na possibilidade de se fazer adesão e colagem. Para entender melhor: antes de 80, quando se fazia restauração, ela ficava alojada mecanicamente no dente, já a partir de 80 surgem um conjunto de inovações que permitem a aderência de alguns materiais (cerâmicas

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e resinas) diretamente ne estrutura do dente. A partir de então se abriram portas para priorizar não só a saúde como também a estética, e justamente nessa época começou um movimento social muito forte em relação a estética geral, não só do sorriso, mas aliada ao bem-estar e saúde do corpo. [ZAZ] A procura pela odontologia estética pode se resumir na busca por dentes perfeitos. Mas, afinal, como é, e o que são dentes perfeitos? [Kina] A beleza é uma estratégia da própria natureza, é um conceito que foi formado durante a evolução do ser humano e na maioria das espécies. Tudo o que achamos instintivamente bonito é um reflexo de uma condição de saúde. Uma criança de 3 anos, por exemplo, não tem nenhum conceito estético formado pela mídia ou pela sociedade, mas se você colocar 5 maçãs na frente dela, ela vai escolher a mais bonita que, por instinto, é a mais saudável. Toda vez que falamos de beleza como primeira impressão é sempre relacionada a saúde. Partindo desse princípio, todos os tratamentos têm o mesmo objetivo: devolver o aspecto de saúde, tirar marcas e cicatrizes de doenças, marcas de envelhecimento e devolver um padrão saudável. Este é o ponto mais importante da estética. O segundo padrão que envolve estética é uma condição intrínseca do ser humano, que está relacionada ao momento que criamos um padrão de inteligência, e criamos o poder de opinar entre o que é bonito e feio, surgindo então conceitos e padrões sociais que podem mudar de região para região e de pessoa para pessoa. [ZAZ] Como se apresenta essa multiplicidade de padrões de estética no mundo quando se fala em odontologia? [Kina] Até os anos 90 quem dominava essa área era a Suíça e os Estados Unidos. Eles tinham os padrões mais fortes na odontologia estética. Nos últimos anos, além deles, tem se despontado a Itália e principalmente o Brasil. Hoje o Brasil é fortemente reconhecido internacionalmente, nos grandes congressos mundiais sobre odontologia estética é obrigatório que tenha pelo menos um brasileiro


falando, porque já somos reconhecidos como um dos melhores do mundo. [ZAZ] Quais as diferenças entre a estética feita no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa? [Kina] O estilo americano é um dente padronizado, sem variação de cores com um branco perfeito, e muita simetria. A estética europeia é uma oposição à estética americana. Ela é super naturalista, ou seja, busca copiar o dente exatamente como seria naturalmente. Por exemplo, se está fazendo os dentes de uma pessoa de 70 anos, os dentes ganhariam todas as marcas características do envelhecimento. Se o paciente for fumante, os dentes ganhariam manchas de nicotina. Isso é o que chamamos de padrão naturalista. No Brasil o que se faz é uma mistura da estética americana com a estética europeia, que resultou em um padrão só nosso. Gostamos de dentes brancos, mas com policromia, não chapado como o americano. Nós respeitamos a assimetria dos dentes, mas procuramos uma medida perfeita entre o que seria natural e o que seria a estética americana. [ZAZ] Quais as diferenças no uso da cerâmica e da resina na reconstituição estética? [Kina] Antes os dentistas preferiam as resinas compostas porque bastava agregar a “capa” de resina ao dente, sendo necessário desgastar pouco, ou nada, o dente. Hoje essa diferença não existe, então prefiro a cerâmica por suas características inerentes. A principal característica da cerâmica é a inércia química, o que significa dizer que o material cerâmico não envelhece! Fato: se você pegar um prato de cerâmica, colocar em um cofre e abrir após mil anos, esse prato estará igualzinho, sem sofrer a ação do tempo. O segundo fato é que todos sabem que as cerâmicas são muito friáveis, muito quebradiças, mas aí que vem a magia do negócio. A partir da dedada de 80 foi possível a tal de adesão, então agora existe uma forma de proteger a estrutura da cerâmica para deixá-la forte: basta aderi-la a qualquer outra estrutura, que no nosso caso é o próprio dente. Perceba que nas caixas de porcelanato você vai ver escrito “não empilhar mais que 5 caixas”, senão a última vai quebrar, porém se você cimentar o porcelanato no solo você pode entrar com um carro e ele dificilmente vai quebrar. A adesão faz com que a cerâmica seja incorporada a outra estrutura ganhando resistência, o mesmo acontece com a cerâmica incorporada aos dentes naturais.

renome internacional, como o espanhol August Bruguera, o suíço Michel Magne, os japoneses Shigeo Kataoka e Naoki Hayashi, e os brasileiros José Carlos Romanini e Marcos Celestrino. [ZAZ] O que é, afinal, lente de contato para dentes? [Kina] Tenho orgulho de ser a pessoa que introduziu essa técnica no Brasil. A lente de contato é resumida da seguinte maneira: é uma restauração de cerâmica colada diretamente sobre a estrutura dos dentes, sem a necessidade de tocar com brocas e desgastar o dente. Por isso ela é indicada para casos em que se procura mudar a forma do dente e homogeneizar a cor do dente. Como são aplicações extremamente finas de cerâmica, tão finas que realmente se comparam à lente de contato, ela só pode ser usada em casos cujas mudanças não são muito radicais. Esse conceito começou a surgir no final da década de 80, graças aos estudos do suíço Geller, que acreditava ser possível “brincar” com a cerâmica e com isso acabou desenvolvendo uma cerâmica extremamente fina, algo impensável anos antes. Vendo os conceitos de Geller e somando aos novos conhecimentos sobre adesão, vi que seria possível desenvolver esta técnica que batizei de lente de contato, cujo nome é hoje mundialmente explorado. [ZAZ] Após tantos anos atuando também como professor em universidades, hoje a sua vida acadêmica está concentrada nos cursos exclusivos oferecidos tanto em Maringá quanto em São Paulo. Só em Maringá foram 400 alunos este ano. A que se deve esta procura? [Kina] Quase 15 anos da minha carreira profissional eu dediquei ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do meu próprio Protocolo para Confecção e Restaurações Cerâmicas. O protocolo existe para detalhar todas as etapas e todas as técnicas envolvidas em cada etapa da produção e aplicação da prótese. É preciso dominar cada passo e suas técnicas específicas. O que eu fiz durante estes anos foi vasculhar a literatura buscando cada técnica descrita e adaptando à melhor técnica para mim. O que eu ensino tanto nos congressos quanto nos cursos é a aplicação desse protocolo. Os cursos extensivos são feitos em São Paulo em virtude da facilidade de acesso, já que os alunos são de todo o país. São seis módulos distribuídos mensalmente onde os alunos aprendem na prática e com pacientes reais. Essas aulas acabam sendo bastante exclusivas: são no máximo 20 alunos por curso. Por outro lado o curso de Maringá, o chamado de imersão, é um módulo único de 4 dias, o que possibilita a vinda de muitos profissionais estrangeiros. O curso é feito no Hotel Bristol e em todas edições os alunos ocupam cerca de 60 apartamentos do hotel.

[ZAZ] Qual o papel do ceramista nesse processo? [Kina] O ceramista também é tratado como o técnico em prótese dentária. É o responsável por fazer a anatomia do dente e “imprimir” as cores do dente na cerâmica. Nosso trabalho é em conjunto e funciona como um time. Quanto melhor eu, dentista, preparar a jogada para passar a bola para o ceramista, que é o atacante, mais fácil e mais perfeito sai o gol. Para receber a cerâmica o dente precisa ser preparado com o espaço para o encaixe dela. Ainda usando a metáfora do futebol, eu diria que o trabalho do dentista é de Armador e do ceramista de Atacante. Como dentista minha obrigação é enxergar toda a jogada e saber exatamente qual é a hora de passar a bola para o atacante. O que é preciso entender é que, apesar de toda a parte técnica e científica que está associada a construção de dentes, a produção das próteses continua sendo totalmente artesanal, e todos nós sabemos que um procedimento artesanal é tão bom quanto é a mão do artesão, é isso o que faz o trabalho dos ceramistas tão distintos e tão artísticos. Além do francês Gérald Ubassy, que é um dos melhores do mundo, eu tive o prazer de trabalhar em conjunto com outros ceramistas de

[ZAZ] A profundida técnica do livro Invisível é indiscutível. Como o livro, além do teor científico, ganhou relevância também no cenário artístico? [Kina] Tenho dois livros publicados e mais de 30 capítulos em livros de amigos. O primeiro livro foi publicado em 2007 e foi traduzido para 7 idiomas. O segundo, publicado em 2009, está no terceiro idioma. Eu considero o primeiro livro como um divisor de águas na minha carreira profissional. Ele tem duas características: a primeira é a apresentação completa do protocolo desenvolvido por mim. A segunda característica, que o torna um grande diferencial, é a forma como os conteúdos foram apresentados, que foge totalmente à regra vigente naquela época. O meu sonho sempre foi diagramar o livro à minha moda, seguindo os padrões encontrados não em livros técnicos, mas em livros de design e arte. Só encontrei essa liberdade criativa na editora Dental Press. Eu, lado a lado com o designer gráfico, diagramei cada página do livro durante meses de trabalho. Como resultado ficamos entre os 5 finalistas no prêmio Helio Pini, um dos mais importantes da indústria gráfica. Levando em conta que o livro é técnico, considero um grande mérito.

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Sorrisos por Kina Confira a seguir uma galeria com pacientes reais tratados por Sidney Kina. Os cliques s茫o do fot贸grafo Dudu Medeiros e Joelma Handziuk.

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Alessandro Ferri, por Dudu Medeiros, para Dr. Kina

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Lilian Valias Shimitt, por Dudu Medeiros , para Dr. Kina

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Paula Carvalho, por Dudu Medeiros , para Dr. Kina

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Marcelo Nicolau, por Dudu Medeiros, para Dr. Kina

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Adna Miranda, por Joelma Handziuk, para Dr. Kina

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Lindy Foletto, por Dudu Medeiros, para Dr. Kina

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Rafael, por Dudu Medeiros, para Dr. Kina

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BRINDE À SAÚDE

Sucos Desintoxicantes DICAS DE TÁSSIA TANAKA Sucos desintoxicantes, uma mistura de frutas e hortaliças que promovem uma “faxina” no organismo, trazem incontáveis benefícios à saúde, e tem mais: são saborosos, práticos e todo mundo pode beber Texto Karen Faccin Foto ShutTerstock

Fazer limpezas periódicas na casa previne que a sujeira se acumule, tapetes de poeira se formem sobre o assoalho, teias de aranha se alinhavem pelas paredes, móveis fiquem engordurados, e por aí vai. A manutenção do nosso organismo ocorre de maneira semelhante. Se não ingerirmos alimentos e bebidas adequadas para eliminar as “sujeiras” que acumulamos por meio da nossa dieta desregulada, em vez de poeira e teias de aranha, vamos reter indisposição, estresse, distúrbios metabólicos, cardiovasculares e mais... “Por ser uma máquina perfeita, o corpo elimina naturalmente as toxinas pela transpiração, respiração, fezes e urina. Só que muitas vezes a quantidade das substâncias tóxicas que ingerimos é tão grande que é preciso dar um auxílio ao organismo para ajudá-lo a eliminar certas substâncias e voltar a funcionar regularmente”, explica a nutricionista Tássia Tanaka. Para se livrar do excesso de impurezas provenientes da nossa alimentação com alto teor de corantes, conservantes, açúcar e sódio, 166 revistazaz.com.br

a nutricionista recomenda a combinação poderosa dos sucos desintoxicantes. A mistura de frutas como maçã, abacaxi, limão, melancia, e hortaliças como couve, cenoura, beterraba, hortelã e salsinha promovem uma “faxina” no organismo e trazem incontáveis benefícios à saúde. “Ao auxiliar a eliminação das toxinas, os sucos desintoxicantes promovem a hidratação da pele; aumentam a disposição e a resistência a gripes e resfriados; influem na qualidade do sono, memória e lucidez; melhoram o sistema imunológico e cardiovascular; otimizam o funcionamento intestinal; e ajudam a tonificação de rins e fígado”, relata a especialista. Tássia Tanaka recomenda que os sucos sejam ingeridos longe das principais refeições, mas preferencialmente no período da manhã,


quando o intestino está mais ativo. Segundo a especialista, em cada organismo os sucos atuam de maneira diferente, mas para sentir os efeitos da desintoxicação a bebida deve ser ingerida por pelo menos cinco dias, no máximo duas vezes ao dia. Não há contraindicações para ingerir os sucos desintoxicantes, contudo, é importante que cada um fique atento para prepará-los com ingredientes compatíveis com suas preferência e restrições alimentares. “Caso a pessoa tenha problemas gástricos, por exemplo, devem ser evitados os ingredientes cítricos”, recomenda Tássia. Com o ritmo de vida moderno, em que muitas vezes a praticidade fala mais alto que a qualidade dos alimentos, a vantagem de reunir diferentes nutrientes em um suco pode ser muito benéfico à saúde, contudo, a nutricionista diz que essa iniciativa não exclui a necessidade de mantermos uma dieta equilibrada durante todo o dia. Segundo a nutricionista, quem adere à “moda”

dos sucos desintoxicantes e continua com os mesmos hábitos alimentares, não atingirá um grau de desintoxicação ideal. “É necessário manter uma dieta alimentar equilibrada, rica em fibras, frutas, verduras, grãos, optar por ingerir carnes brancas mais vezes na semana, e diminuir o consumo de alimentos industrializados com alto teor de sódio e açúcar”, alerta a especialista. Se você também quer aderir à “moda” dos sucos desintoxicantes e começar uma dieta mais saudável, confira o cardápio de bebidas elaborado pela nutricionista Tássia Tanaka. As receitas contemplam ingredientes que agradam diversos paladares e, além de desintoxicar, agem no organismo promovendo efeitos distintos, como acalmar, melhorar a digestão, aumentar a imunidade.

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Suco desintoxicante ½ cenoura ½ Maça ½ xícara de chá de talos e folhas de hortelã e salsinha 1 suco de limão e raspas da casca 2 rodelas de gengibre

Suco desintoxicante e calmante ½ cenoura 1 polpa de maracujá 1 folha de couve ½ molho de alface (talo incluso) 1 suco de limão e raspas da casca

Suco desintoxicante e digestivo 1 xícara (chá) de abacaxi em cubos 1 cenoura 1 xícara (chá) de talos de erva cidreira 1 suco de limão e raspas da casca

Suco desintoxicante e laxante 1 fatia de mamão 1 suco de laranja 1 suco de limão 5 ameixas secas ou uva passa sem caroço

Suco desintoxicante e diurético 2 fatias de melancia 1 talo de aipo com folhas 1 copo de água de coco ou chá de erva cidreira

Suco desintoxicante para aumentar a imunidade 2 maçãs 1 laranja 1 folha de couve 1 limão (com casca) 3 rodelas de gengibre Obs: Evitar uso de açúcar ou adoçantes

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necessaire

Beijo de vinho A Burgundy, cor assim batizada em homenagem ao vinho tinto produzido na região da Borgonha, França, é a tonalidade de batom mais cobiçada deste inverno. Para caprichar no bocão Burgundy e não errar no traço, olhe só essas dicas de aplicação: Comece com uma leve esfoliação labial para tirar aquelas pelinhas que costumam rachar no inverno. * Em seguida, hidrate bem os lábios, isso evitará que o batom fique com aspecto craquelado. * Com os lábios bem preparados, é hora de marcar o contorno com um lápis labial da mesma cor do batom, esse traço ajuda a definir o desenho da boca e o espaço a ser preenchido pelo batom. Comece contornando o “v” do lábio superior e depois siga para as extremidades. * Se você tiver mais prática, aplique o batom direto, se não, é mais seguro usar um pincel para pintar a boca. Se der alguma borradinha, limpe com um cotonete embebido de demaquilante. * Viu só como a pele e os olhos das modelos estão bem discretos? Pois esta é a sacada, evite carregar no restante da make, em vez de colorir os olhos prefira uma boa camada de máscara, e para as maçãs do rosto use uma tonalidade suave, assim o destaque será apenas o seu bocão vinho!

BB Power Pegando carona no sucesso do BB Cream – creme que tem a finalidade de hidratar, proteger e cobrir imperfeições faciais –, começam a ser lançados os primeiros BB Creams para os cabelos. A novidade segue o famoso conceito “3 em 1”, mas dessa vez as marcas apostaram mais alto, chegando a prometer até 10 benefícios com o tal BB Cream, como fizeram a Pantene e Uniq One. Entre a lista de vantagens dos produtos estão: reparação, brilho intenso, maciez, hidratação, controle do frizz, proteção solar, elasticidade, nutrição, fortalecimento e prevenção do envelhecimento dos fios. Será que o BB Cream para os cabelos vai revolucionar – e agilizar – nossa sessão de cuidados com as madeixas? 172 revistazaz.com.br


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vida zen

Aposentadoria para a camisinha A camisinha é necessária, ponto. Mas dá para contar nos dedos alguém que goste e se sinta deveras estimulado em usar aquela “parada” de látex. Brochante ou não, a camisinha é o principal e mais acessível método contraceptivo que evita a transmissão de DST e, até agora, não inventaram nada tão eficiente. Até agora, pois se depender de Bill Gates e sua fundação, em breve mandaremos a arcaica camisa de vênus para o espaço. O grande Gattes está oferecendo cem mil dólares para quem aparecer com alguma ideia mirabolante para modernizar a dita cuja e estimular seu uso. O desafio está melhor descrito no site “Grand Challenges in Global Health”. E que venha a revolução, baby!

Chefe com estilo Desde que o Fantástico da rede Globo exibiu o quadro “O Mago da Cozinha” comandado pelo chef Felipe Bronze o conceito de “gastronomia molecular” ficou em alta aqui no Brasil. Agora quem quiser se arriscar a preparar estas exóticas receitas em casa já pode adquirir o “Molecular Cuisine Starter Kit”, uma preciosidade desenvolvida pela empresa canadense Molècule-R. O kit acompanha um DVD com receitas, instrumentos (incluindo seringa) e vários sachês com porções de emulsificantes, espessantes e aditivos que vão fazer sucesso entre seus amigos. O kit mais básico custa US$ 58,95.

Operação lava mão O cuidado com a saúde e o simples ato da higienização das mãos é essencial para prevenir doenças e reduzir infecções. Principalmente durante esse período de transição das estações do ano a circulação do vírus da gripe aumenta, ocasionando espirros, coriza e tosse, por isso o cuidado com as mãos deve ser redobrado. No mês de maio a tradicional campanha “Salve Vidas: Higienize as mãos” é lançada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) com o objetivo de melhorar a higiene das mãos e reduzir infecções relacionadas com a assistência à saúde. Transformar a lavagem das mãos e o uso do álcool em gel em um hábito frequente é benéfico para todos e pode salvar vidas.

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LIFE STYLE Turismo: Vale do Loire Na rota do transporte alternativo Janela da alma: oftalmologia veterinรกria Chanel nยบ5 Personnes: por Duda Meireles

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VALE DO LOIRE

Um vale encantado TURISMO NA FRANÇA

Se existe um lugar páreo na competição de destino mais romântico do mundo, que não seja Paris, este lugar certamente também é francês. A menos de 200 km da capital da luz, existe uma terra em que até o nome sugere ser um conto de fadas Texto Vinícius Lima Foto Divulgação

Vale do Loire é um reino encantado de mais de 800 quilômetros quadrados margeados pelo Rio Loire e seus vários afluentes. Aquelas águas são tão belas que suas margens assistiram por décadas o surgimento de castelos suntuosos principalmente entre os séculos 15 e 18. As terras excepcionalmente férteis da região dota o lugar de abundante variedade de frutas e vegetais largamente utilizados nos premiados restaurantes que servem a região. O vale também é formado por encostas de calcário que abriga vinícolas que tornaram nomes como Montloius, Vouvray, Bourgueil, Anjou e Saumur famosos no mundo todo.

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(Imagem acima) Dominando a região de Indre e posicionado na encosta da floresta de Chinon, o Château d’Usse se estende sobre um maravilhoso jardim. Seu tamanho imponente e suas torres ganham leveza com as pedras brancas utilizadas na construção de todo o complexo.

(Imagem página anterior) Chambord, o primeiro dos clássicos palácios franceses, está localizado no vasto parque que se estende pela floresta de Sologne. Ele é fruto do sonho de Francisco I, que após sua vitória triumfante sobre a Batalha de Marignano teve a visão de um castelo dos sonhos erguido à margem de uma floresta. Leonardo da Vinci pode ter sido um dos projetistas desta fabulosa construção, iniciada em 1519 com a colaboração de Philibert Delorme e Jean Bullant e Mansart.

A moda nada modesta de construir fortalezas a beira do Loire começou com os monarcas das dinastias Valois e Bourbon e logo foi aderida por outros nobres. Como resultado, se vê castelos e mais castelos que remetem ao século 9, mas com todo o brilho da era renascentista. O melhor de tudo – e para delírio dos 4 milhões de turistas que passam pela região anualmente – é a possibilidade de apreciar de perto a riqueza cultural e histórica do vale, como também se hospedar em alguns destes castelos que convenientemente se tornaram hotéis luxuosos. A importante fortaleza de Sully-sur-Loire

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De tudo isso, o mais difícil com certeza é preparar o roteiro. São muitos (mesmo!) palácios para serem visitados, não só pela beleza mas também pelo incrível valor histórico. Em Amboise, cidade a 35 km de Paris, viveu Leonardo da Vinci no palacete de Clos-Lucé. O marco definitivo da região é o Château d’Amboise, erguido entre os séculos 15 e 16, que foi moradia de reis como Francisco I, que convidou Leonardo da Vinci para morar na cidade. Também é de Francisco I o maior e mais grandioso castelo do Vale do Loire, o Château du Chambord, que serviu de


O grandioso e elegante Château de Saumur aparece como um gigante solitårio sobre a cidade.

O Castelo de Villandry ĂŠ celebrado pelo famoso jardim renascentista que abriga mais de 85 mil flores.

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O palacete Clos-Lucé foi oficialmente a casa de Leonardo da Vinci desde que o artista se mudou para a região de Amboise a convite do rei Francisco I.

pavilhão de caça do rei. O Castelo de Villandry é celebrado pelo famoso jardim renascentista, enquanto o Chenonceau tem o mérito de ter sido construído não à beira, mas acima o Rio Cher sob as ordens de Catarina de Médicis e Diana de Poitiers, a primeira rainha e a outra amante do rei Henrique II. O vale guarda centenas de outras preciosidades, como Orléans, a cidade da santa guerreira Joana d’Arc. A estética impecável e a riqueza histórica dos Châteaux já faria a viagem valer a pena, mas o Vale do Loire reserva também outra 186 revistazaz.com.br

especialidade: os vinhos. Além de vinhos leves e frescos, é natural da região frutos como aspargos, framboesas, morangos e cogumelos que somados à gastronomia impecável da França, gera pratos inesquecíveis, como o pato com nabos e enguia ao vinho tinto.

O berço da renascença francesa O Vale do Loire é marcado pelo nascimento de um novo estilo artístico e arquitetônico importados


O Château de Chenonceau tem o mérito de ter sido construído não à beira, mas acima o Rio Cher.

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da Itália por volta do século 13 por Charles VIII. O rei voltou da Itália em 1495 levando consigo uma equipe de artistas, arquitetos e decoradores, assim como tecidos e artesanatos. O resultado se configura no refinamento italiano com a tradição francesa dando origem a luxuosas construções. As escadarias retas deram lugar a espirais típicas do estilo gótico. Descrito pelo poeta romântico Alfred de Vigny como “um sonho brilhante de repente materializado”, Chambord foi construído por ordem de Francisco I com um total de 440 quartos e 365 lareiras. Muitos acreditam que a famosa escadaria central foi desenhada por Leonardo da Vinci, uma escadaria dupla de arquitetura engenhosa que conduz direto ao terraço que guarda um labirinto de postes luminosos, chaminés, escadas e trepadeiras. Nos castelos de Chenonceau e Azay-le-Rideau os conselheiros financeiros do rei competiam com as princesas num cenário de puro luxo. O castelo era servido por seis governantas, três das quais marcaram o local por sua forte personalidade: Catarina de Médicis (viúva de Henri II), Diana de Poitiers e Catarina Briçonnet que deram festas regadas com muito luxo. No século seguinte os cânones do classicismo foram exaltados à perfeição no Château de Cheverny que tem uma rara harmonia de estilo tanto na decoração quanto na arquitetura. O turismo pelo vale não tem um roteiro obrigatório, um dos fatores mais importantes ao se programar é o tempo. De um passeio de fim de semana, para quem quer apenas fazer uma ponte de Paris, àqueles que pretendem passar toda a temporada, o que não falta são milhas e milhas de estradas que levam de um reino encantado a outro, num zigue-zague cheio de boas surpresas. Para os mais apressadinhos, dá para partir de Paris passando por Chambord, Amboise e Villandry e tomando um desvio até Chenonceau numa rota de 120 quilômetros, mais ou menos duas horas de direção, que

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daria para fazer em apenas um dia. Há também grupos de excursões que levam aos principais castelos da região, com a vantagem (ou não) de conhecer o vale sobre o ponto de vista de um guia especializado.

Nesta página, erguido entre os séculos 15 e 16, o Château d’Amboise foi moradia de reis como Francisco I.


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O TRANSPOR D A T O TE NA R

Alternativo DE PARIS PARA O MUNDO

Texto Karen faccin Foto Vinícius Lima/divulgação

Ir à NY sem andar nos famosos taxis amarelos, à Londres sem pegar carona num Double-decker bus, à Veneza sem flutuar sobre seus vaporettos, ou à India sem dar um rolé de tuk-tuk é tão imperdoável quanto ir à Paris sem rodar pelos meios de transporte alternativos, ecológicos e econômicos disponíveis na cidade. Para perambular pela capital como se fosse um verdadeiro parisiense, existem muitas opções de transporte que permitem aos turistas se locomover com liberdade, acessibilidade, comodidade e com preços para lá de atraentes. Por lá os turistas têm autonomia de bater pernas contando com sistemas organizados de locação de veículos alternativos, ou usufruir da praticidade do transporte público para circular a cidade inteira pelo valor de um único bilhete. De bicicleta, patins, carro, onibus, metrô, barco, a Cidade Luz sempre tem uma opção atraente para conduzir os visitantes por seus itinerários charmosos.

Imagem divulgação

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Imagem Vinícius Lima

Vélib Com a cresecente ampliação da rede de ciclovias por toda a Paris, fica ainda melhor sair pedalando pela ruas e avenidas da Cidade Luz. E para quem não está disposto a comprar uma “vélo” por lá, o Vélib, um sistema de locação de bicicleta fácil, rápido, barato e lúdico, funciona desde o verão de 2007. São mais de 20 mil bicicletas e 1.400 estações por toda a Paris e região. A locação das

Vélibs é feita no estilo de autosserviço – como nos caixas eletrônicos – ou seja, você pode fazer a operação de aluguel através de tótens computadorizados. Os requisitos básicos para locar um veículo é ter idade superior a 14 anos e 1.50 m de altura, e fazer o pagamento por meio de cartão de crédito de chip. (velib.paris.fr)

Pedaladas extras Bikeabouttours.com Paristrikkes.com Fattirebiketoursparis.com Parischarmsecrets.com Parisvelosympa.com

Imagem Vinícius Lima revistazaz.com.br 199


Imagem Vinícius Lima

Autolib É um sistema de locação de carros elétricos, conhecidos como BlueCars – mas que são verdes ecologicamente falando, e têm originalmente a cor prata. Os veículos são silenciosos, possuem bateria totalmente recarregável e são equipados com ar condicionado, rádio e GPS. Lançado em dezembro de 2011, o Autolib foi a primeira iniciativa de compartilhamento de carros elétricos em uma grande cidade do planeta. Para os testes iniciais foram disponibilizados 300 carros para locação e a meta para o final deste ano é ter três mil veículos circulando por Paris e em mais 45 cidades ao redor da capital

francesa. Existem estações de locação no estilo de autosserviço espalhados por toda a Paris e região da Île-de-France, e para locar o veículo é necessário ter carteira de motorista, documento de identidade (passaporte, no caso de estrangeiros) e cartão de crédito de chip. A bagatela para locar o veículo por dia é de € 10, € 15 por semana e € 144 para aderir o serviço por um ano. (autolib.eu)

Outros eco-carros alphatravel.fr urban-cab.com verture.fr

Imagem Vinícius Lima

Transporte Público

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circula por alguns bairros da capital e revela de perto o cotidiano dos parisienses. Para estimular o turismo via transporte público, a companhia de transporte lançou fascículos apresentando a arquitetura da cidade no itinerário entre as estações, o documento pode ser encontrado em algumas linhas de ônibus ou metrô e também está disponível para download no site www.ratp. fr

Imagem Vinícius Lima

Como nao poderia deixar de ser, até o transporte público de Paris dá gosto de ver e, é claro, de andar. É possível percorrer a capital de ônibus ao preço de uma única passagem, que dá direito a perambular por cerca de 50 linhas. Outra maneira de descobrir a cidade como um verdadeiro parisiense é por metrô, que funciona diariamente até às 2h15 da manhã. E ainda há uma linha de micro-ônibus, o La Traverse, que


Cyclobulle Para quem quer passear sentindo a brisa parisiense no rosto e sem se cansar, o Cyclobulle é uma opção econômica ecológica de táxi para explorar a capital francesa. O Cyclobulle é um triciclo elétrico que transporta até dois passageiros confortavelmente pelo valor de médio de € 2/km. O Cyclobulle também é uma maneira alternativa de fazer turismo urbano em

Paris, pois os condutores estão habilitados a dar informações turísticas e guiar os passageiros na descoberta de ruas tranquilas, mansões e prédios históricos muitas vezes ignorados pela rota turística tradicional. (cyclobulle.com)

Alternativas em transporte ecológico Cycopolitain.com Velotaccie.com Electro-scooter.com Velo-electro.com Mediacyclo.com Paris-tuktuk.fr Urban-cab.com Taxikingclovis.com

Imagem Vinícius Lima

Transporte fluvial Se a ideia é andar na onda dos parisienses, existem várias formas para conhecer a capital Francesa sobre as águas do Sena e seus afluentes. Inaugurada em 2008, a Voguéo (a partir de 7) é a primeira linha de transporte fluvial público da França, que atualmente conta com três linhas em operação e em 2013 deve lançar mais três linhas para percorrer a cidade. O Batobus (a partir de € 15) é outra opção para os visitantes que desejam explorar Paris ao longo das águas, os barcos são conhecidos pela semelhança com os vaporetto de Veneza,

e levam a um passeio turístico pelos principais pontos da cidade: Torre Eiffel, Museu D’Orsay, Saint-Germain-des-Près, Notre Dame, Jardin des Plantes, Hôtel de Ville, Louvre e a chiquérrima Champs-Élysées. Para os casais apaixonados, um passeio romantico pelos tradicionais “Bateaux-Mouches” (a partir de 11,5) é simplesmente inesquescível! (bateauxmouches.fr; vogueo.fr; batobus.com)

Mais águas vão rolar no... croisiere-paris.com paris-en-scene.com vedettesparis.com vedettesdupontneuf.com

Imagem divulgação revistazaz.com.br 201


PRONTODOG

Na imagem acima um cãozinho da raça Bulldog Francês, são excelentes companhias e encantam pelo temperamento divertido e alegre.

Janela da alma É ele que permite a absorção das imagens do universo, expressa emoções e transmite sentimentos. Para nossos cães os olhos representam importância ainda maior, eles são o principal canal de comunicação entre espécies tão distintas e ao mesmo tempo tão complementares, não é à toa que somos melhores amigos. É por isso que o diagnóstico e tratamento de doenças oculares se tornou ramo específico da medicina veterinária, chegando em Maringá com pioneirismo através da clínica Prontodog

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Charles Darwin chocou a comunidade científica do século XIX ao propor a teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural. Esta teoria explica diversos fenômenos da biologia, incluindo a diversificação das espécies, porém o próprio Darwin julgou intrigante como a seleção natural e sexual poderia explicar a complexidade evolutiva de órgãos tão fantásticos como os olhos. Alvo de especulação científica e até literária, pode-se considerar os olhos como a última fronteira entre a carne e o espírito ou, nas palavras de Leonardo Da Vinci, “é a janela da alma, o espelho do mundo”. Não é preciso mais argumento para convencêlo da importância dos olhos para a nossa existência, mas em se tratando dos nossos animais de estimação, será que dedicamos

a mesma importância ao tema? Na medicina veterinária a especialidade em oftalmologia é um campo novo, mas que já devolveu a luz a muitos animais que no passado estariam fadados e viver na escuridão. As alterações de comportamento podem ser o primeiro indício de que seu animal está passando por algum distúrbio visual. Os sintomas aparentes podem ser vermelhidão, secreção ocular, lacrimejamento excessivo, coceira, olho seco, alterações na cor, aversão à luz, olhos fechados ou piscando com frequência. Seguem aos sintomas físicos as mudanças de comportamento, como agressividade, alterações de sono, desorientação e dificuldades para se locomover. O problema é que quando o cão manifesta estes sintomas já perderam cerca de 80% da capacidade visual, por isso é importante


PRONTODOG

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PRONTODOG

um acompanhamento clínico frequente. A oftalmologia como ramo da medicina veterinária cresce cada vez mais em especialidade, com sucesso no tratamento de doenças comuns ao ser humano, como o glaucoma, doenças de retina, conjuntivites, traumas, doenças hereditárias, úlceras e catarata. Não é fácil conviver com um animal querido que perdeu a visão, a angústia é tanto do animal quanto do dono, por isso é importante antecipar uma avaliação clínica a fim de detectar precocemente qualquer alteração visual ou neurológica, principalmente quando seu bichinho é idoso. Uma das doenças oftalmológicas que mais afetam os animais nesta fase da vida adulta é a catarata, embora possa também acometer animais jovens. A doença pode gerar desconforto, dor, cegueira, atrofiamento progressivo da retina e até a perda do olho. A catarata consiste na opacificação das fibras ou da capsula da lente e sua origem pode ser inúmeras, como problemas congênitos, traumas, inflamações intraoculares, diabetes, intoxicações ou pela hereditariedade. No cão, as raças mais predispostas a desenvolver a catarata hereditária são: Poodle, Cocker Spaniel Americano e Inglês, Schnauzer miniatura, Golden e Labrador 204 revistazaz.com.br

Retriever, West Highland White Terrier e Afghan Hound. Vale ressaltar que também a catarata é dificilmente diagnosticada a olho nu em estágio inicial, mesmo por cuidadores muito atentos. O exame é feito com a pupila dilatada e com a assistência de um oftalmologista veterinário. O tratamento da catarata é exclusivamente cirúrgico, mas pouco invasivo, graças à técnica chamada Facoemulsificação, que consiste na destruição da catarata por meio do ultrassom, que fraciona em partículas microscópicas todo o cristalino doente que é aspirado em seguida. Para compensar a remoção do cristalino é implantado uma lente intraocular. Em Maringá a clínica Prontodog é pioneira no sul do país a fazer o implante de lente. Além de devolver a luz a cães, a Prontodog tem o mérito de ter realizado a primeira cirurgia de catarata com implante de lente em um tigre que antes era cego e agora tem vida normal. “A busca pela melhoria dos serviços e do tratamento das patologias, principalmente de cães e gatos, é uma constante na minha vida profissional e da minha equipe”, declara Carlos Bettini, veterinário responsável pela clínica. A clínica Prontodog atua em parceria com a Vetweb Oftalmologia Veterinária. Além da avaliação prévia para identificar doenças

hereditárias (muito importantes para o diagnóstico precoce e também para uma reprodução consciente dos animais), a clínica destaca entre seus serviços: plásticas oculares, cirurgias para olho seco, eletroretinografia, enxertos e implantes de córnea, tonometria, tratamento do glaucoma, próteses oculares e estudo da retina com o mais novo aparelho Clear View. “Para nós, veterinários, é muito mais fácil nos deslocarmos a outras cidades e centros veterinários levando nossa especialidade e equipamentos do que os animais virem ate nós. As parcerias são muito importantes para podermos levar um serviço de ponta a muitos hospitais pelo Brasil e em Maringá tenho o prazer de poder contar com a amizade e comprometimento do Hospital Veterinário Prontodog”, declara João Kleiner, sócio proprietário da Vetweb Oftalmologia Veterinária.


PRONTODOG

Vendo o mundo diferente Todo mundo já se perguntou como, afinal, enxergam os cães. Essa resposta é ainda um pouco dúbia, porque a descrição de como os animais enxergam é baseada na capacidade visual humana, mas os estudo ao redor do tema permitem uma representação quase perfeita de como enxergam as diferentes espécies. Também baseado na teoria de Darwin, a visão dos animais é uma adaptação natural às suas necessidades de sobrevivência. As aves de rapina, por exemplo, focalizam suas presas à longuíssima distância e são extremamente precisas ao se aproximar para capturá-la. As

aves também têm percepção sobre o espectro ultravioleta, o que torna o mundo muito mais colorido do que o nosso.

durante a noite. A visão noturna dos cães também é bem melhor que a nossa, mas não tão boa quanto a dos felinos.

No caso das serpentes, sua grande maioria possui estruturas chamadas fossetas loreais, que permite a percepção da variação de calor nas superfícies, muito útil para detectar possíveis presas camufladas.

A crença de que os cães enxergam em preto e branco foi difundida por muito tempo inclusive no meio científico, porém hoje se sabe que os cães possuem fotorreceptores responsáveis pela percepção das cores violeta/azul e amarelo. Então quando brincar de jogar bolinha para o seu cão, prefira estas cores para o acessório.

Para os felinos, o grande trunfo encontra-se na visão noturna, muito boa graças ao tapetum lucidum, uma estrutura que funciona como um espelho que reflete a luz, por isso que brilham

A imagem à direita é uma representação de como os cães enxergam o mundo. Estudos comprovam que eles possuem fotorreceptores capazes de

distinguir apenas as cores azul e amarelo. revistazaz.com.br 205


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pop

Doce estadia

Prestes a casar O que não falta na internet são sites e blogs dedicados a noivas, a novidade é que agora os marmanjos prestes a selar os laços matrimonias já têm um lugar garantido na rede para sanar todas suas dúvidas. O Staggered é o maior, se não o único, site inglês dedicado a homens que vão se casar. Com muito humor, o blog dá dicas de moda, opções de lua de mel e até conselhos para a despedida de solteiro. Um dos artigos mais populares é o que dá dicas de como sair bem na foto. Vale a pena conferir.

A Tate & Lyle Sugars, maior produtora de açúcar do Reino Unido, não poderia ter arrumado uma maneira mais metalinguística para promover seus novos produtos do que um hotel comestível. Paredes e janelas revestidas de macarrons, almofadas de espuma de baunilha, tapete de merengues, guirlanda de marshmallow, banheira recheada de pipoca caramelizada. Foram três andares, com oito salas temáticas recheadas de puro açúcar. Para degustar essas gostosuras deve ter sido um pulinho, mas para fazer esse arsenal de guloseimas 14 boleiros estiveram empenhados de dia e de noite. Foram necessárias mais de 2 mil horas para assar, 900 horas para decorar e usados mais de 600 quilos de açúcar. Não é o cúmulo da doçura?

O tal do restaurante O restaurante D.O.M, do chef Alex Atala, foi eleito o 6º melhor restaurante do mundo pelo San Pellegrino World’s 50 Best Restaurants. A casa figura no principal ranking da gastronomia mundial pela 8ª vez, e pela 3ª vez fica entre os 10 melhores do mundo. Na América do Sul, o D.O.M. foi avaliado como o melhor restaurante pelo quinto ano seguido. O prêmio promovido pela revista inglesa Restaurant, considerado o de maior prestígio da categoria, conta com a participação de 936 jurados especializados ao redor do mundo. Numa passagem por São Paulo não dá para resistir ao D.O.M...

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Chanel N°5 São quase 100 anos de fixação de uma fragrância que materializou a feminilidade em gotas, marcou uma revolução olfativa e de lambuja inspirou correntes artísticas; o perfume mais famoso de todos os tempos ganha uma exposição com notas de Picasso e essência de Salvador Dali Texto Karen Faccin FotoS Divulgação Chanel

O perfumista Ernest Beaux tentou uma, duas, três vezes, mas só conseguiu criar a tal fragrância qualificada por Gabrielle Coco Chanel como “cheiro de uma mulher” na quinta tentativa. Ali estava o Chanel N°5, oportunamente, 5 também se tornou o número de sorte da aclamada estilista. O perfume nasceu destinado a ser um ícone: nome inconvencional, frasco de linhas puras, cheiro abstrato, espírito vanguardista. Um conceito que saiu do campo dos sentidos para se materializar em gotas. De acordo com as ideias – e olfato – revolucionárias de Chanel, mulher devia cheirar como mulher, e não como uma flor, fazendo alusão aos perfumes do momento que sugeriam fragrâncias figurativas demasiadamente óbvias, como rosas e violeta. Uma só nota não seria capaz de exalar toda a feminilidade a que Chanel se referia. Com sensibilidade, a estilista captou o aroma caleidoscópico da alma feminina e o perfumista transformou-a em essência a partir da mistura audaciosa de mais de 80 ingredientes, dando origem ao primeiro perfume abstrato que se tem notícia. Outra característica decisiva que tornou o N°5 um ícone de modernidade foi a identidade visual do perfume. Chanel desafiou as convenções de títulos dramáticos da época, e nomeou seu perfume apenas com o número da amostra do laboratório. O frasco, elaborado com o mesmo rigor minimalista de suas criações de moda, foi feito a partir de formas retas e limpas. Desde o lançamento, no dia 05/05/1921, Chanel N°5 foi um sucesso de vendas imediato e, em pouco tempo, os meios artesanais de produção do perfume foram substituídos por meios industriais, e a fragrância passou a ser distribuída em todo o mundo. Atualmente, um Chanel N°5 é vendido a cada 30 segundos.

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Legado transcendental Gabrielle Coco Chanel fazia ricos intercâmbios de ideias com os principais criadores de seu tempo, como Cocteau, Picasso, Stravinsky, Dali. Esses diálogos intelectualmente acalorados e artisticamente férteis fizeram do perfume de Mademoiselle Chanel o representante olfativo de correntes artísticas como o Dadaísmo, Cubismo, Surrealismo. Em tempo nenhum a classe artística empregou tamanha sensibilidade e criatividade em prol de um perfume, como Brancusi e Man Ray o fizeram. De fato, Chanel N°5 não era um perfume, apenas. Mas um manifesto avant-garde que carrega em sua alma e memória algo que ultrapassa a efemeridade de um aroma. Passados quase 100 anos de sua criação, a fixação de Chanel N°5 permanece. Muito dessa fama transcendental que atravessa tempo e espaço foi disseminada pela Sétima Arte, seus astros e estrelas. Além da diva Marilyn Monroe que causou frisson ao revelar que a única coisa que usava para dormir eram algumas gotas de Chanel, outras tantas celebridades fizeram propaganda espontânea do perfume. Sem contar o sucesso causado pelos nomes de peso do cinema atrelados diretamente às campanhas da marca, como Catherine Deneuve, Carole

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Bouquet, Estella Warren, Nicole Kidman, Audrey Tautou e, mais recentemente, Brad Pitt. Na emblemática data 05/05/13 será lançada em Paris a mostra “N°5 Culture Chanel”, que apresenta trabalhos feitos pelos grandes nomes da arte do século XX para o perfume, e lembranças da estilista e dos artistas que deixaram um legado na história do perfume. A exposição é divida em quatro partes: “Uma lenda”, com obras feitas pelos amigos de Chanel como Man Ray, Salvador Dali, Brancusi para ilustrar suas campanhas e o frasco do N°5; “Uma história de amor”, com imagens de Chanel, seus amores Boy Capel e Dimitri, e um poema de Paul Éluard; “Um manifesto”, com arte de Pablo Picasso, Max Ernst e Francis Picabia e escritos de Marcel Proust; “Uma paisagem avant garde”, mostra a amizade de Chanel com Pablo e Olga Picasso e o desenho feito por Modigliani.


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PERSONNES

Coluna social POR DUDA MEIRELES

Na edição dedicada à França, o nome da minha coluna vem com um sinônimo francês de “People”, afinal a moral inglesa é bem baixa no país de Luís XV, Napoleão, Edit Piaf e, por que não, Zidane, um gato! Vale lembrar que não tem nada mais francês do que o buxixo, o falar ao ouvido, a fofoquinha saudável (nem sempre)... Então simbora fazer o que a gente sabe de melhor.

Bono Vox

Filhinha do papai

Campanha eleitoral “Uno, dos, tres, catorce...” E a polícia chegou para acabar com o showzinho que Bono Vox fazia para a sua galera. O bafão aconteceu numa festa estreladíssima que rolou durante o festival Coachella, na Califórnia. A certa altura da badalação, o vocalista do U2 se animou e resolveu dar uma canja para os convidados, mas logo a polícia chegou para tirar o doce das crianças – animadíssimas com a apresentação VIP – pois além de exceder a lotação permitida, os agudos de Bono estavam ferindo a lei do silêncio californiana.

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Fiquei deveras comovida com a generosidade de Sophia Alckmin, filha do governador de São Paulo, e seu engajamento na Campanha do Agasalho. “Já doei bolsa Prada à Campanha do Agasalho. Neste ano, foram roupas Daslu e Juliana Jabour. Os beneficiados podem precisar de peças assim para uma entrevista de emprego, por exemplo”. Viu só a noção de realidade social da moça? Decerto esses valores, essa preocupação com o ser humano e esse desejo de transformação social devem vir de berço. Mas a maior lição que tirei desse ato foi que mais importante do que fazer bem ao próximo é gritar aos quatro ventos que o fez, assim, além de se desfazer de algumas peças de grife, também se despe de toda a genuinidade que a ação poderia ter. Parabéns!

A estilista Diane Von Furstenberg, apaixonada confessa pelo Brasil, ao que tudo indica também admira o fato de termos uma presidente no comando da nação e declarou recentemente que também quer uma presidenta à frente dos EUA. A estilista afirmou que sua candidata para as próximas eleições é a ex-primeira-dama e senadora, Hillary Clinton. Enquanto o próximo pleito não acontece por lá, a estilista faz planos de visitar o berço político daqui: “Eu conheço algumas cidades lindas daqui, mas nunca fui à Brasília. Quem sabe na próxima viagem”.


Os atributos de Jon Hamm Moreno, alto, bonito e talentoso, Jon Hamm é o astro da série mais premiada da TV americana, Mad Men. Até aí nenhuma novidade. O fato é que um certo atributo do ator tem ganhado notoriedade na mídia internacional. Trocando em miúdos (ou graúdos, como preferir), Hamm “historicamente tem um pau enorme”, nas palavras da crítica de cinema Ana Maria Bahiana. O “dote” do ator é tão proeminente que já se tornou público que ele dispensa o uso de cuecas, já que não encontra um modelo compatível ao seu tamanho (Oh!). Vazou dos bastidores da série que uma gravação teve que ser interrompida pois todos se desconcentraram na cena e se concentraram você sabe bem no que... a cena só foi retomada quando a figurinista aconselhou-o: “olha, a gente tem que arrumar uma cueca pra você ”. Todo essa distração se deve, principalmente, ao figurino da atual temporada da série, que se passa nos anos 1970, época em que as calças masculinas eram ultra justas. Pelas minhas previsões, essa década promete graaandes performances!

Tom Daley & Dustin Lance Black O mais gato das piscinas da Inglaterra, sim, o atleta do salto ornamental Tom Daley, que entrou para a lista dos mais sexy pelas revistas “Attitude” e “Glamour”, partiu o coração da mulherada ao revelar ao mundo que gosta de rapazes. O que nos consola, é que o dono do coração de Tom está à altura e é tão fofo quanto. O nome dele é Dustin Lance Black, loiro e lindo!

Chiques & anônimos Resolvemos dar uma passada lá em Paris através das lentes do nosso queridíssimo fotógrafo José Cabral, do blog O Alfaiate Lisboeta. Inspirem-se nas fotos de street style a seguir e caprichem nos looks, não quero ver gente cafona enfeiando nossos dias mais dignos. Aguardo seus comentários no dudameireles@revistazaz.com.br

Beijo da Duda. revistazaz.com.br 213


Chiques & anônimos “O Alfaiate Lisboeta” é um blog criado pelo fotógrafo português José Cabral, que em 2009 decidiu, sem grandes pretensões, publicar fotos e histórias de pessoas estilosas abordadas por ele nas ruas, em seu cotidiano comum. O que começou como uma brincadeira virou coisa séria, e José já acumula colaborações em revistas de peso, como Metro, Vogue e Expresso, e participação em campanhas de marcas como Nike e H&M. O seu trabalho já foi exposto em países como Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos. Ganhou um Fashion Award, publicou um livro homônimo do blog e foi embaixador da 1ª edição da Lisbon Week, a semana de moda de Lisboa. Para a ZAZ ele cedeu estas belas imagens, todas feitas em Paris. Aproveite a chegada do inverno e inspire-se nestes parisienses anônimos.

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NEWS

Casa tatuada Sob o comando de Carine Canavesi, a Pavão Revestimentos mais uma vez inova em seus revestimentos cerâmicos e aposta na tatuagem para dar efeito especial ao lançamento da Linha Tattoo. A designer convidou a tatuadora Anna Idza para realizar o desejo antigo, de transportar os desenhos marcados nos corpos para os azulejos. Rosa, pin-up, carpa, caveira mexicana e borboleta dão tom à coleção, composta por dez estampas desenhadas pela tatuadora Anna Idza, que se inspirou no estilo clássico Old School, com influência moderna de cores e designs. “Em um mundo cercado de cores, temos a opção de nos diferenciar marcando a pele com algo em que realmente acreditamos, nos inspira. Então por que não fazer o mesmo com a nossa casa?”. A linha de peças poéticas que conversam com o imaginário lúdico está disponível em kits compostos por variações das estampas ou o mesmo modelo, comercializados em um metro quadrado. Em Maringá (PR) você encontra azulejos Pavão na Prisma Revestimentos. revistazaz.com.br 215


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