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1 7ª

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Dança Pique criativo da Quasar Jovem

Casa Cor Brasília Projetos integram tecnologia de ponta ao cotidiano

Marcelo Caixeta Psiquiatra dá dicas para manter equilíbrio emocional

Turismo Exóticas atrações do deserto do Atacama, no Chile

Moda

Coleções traduzem toda beleza da estação





Foto: Ricardo Lima


Editorial “Há flores em todos os lados, há flores em tudo que eu vejo.” O refrão da música dos Titãs é mais que atual, pois rosas e violetas nunca estiveram tão na moda. E não é apenas nas passarelas que elas aparecem: as flores voltaram com tudo na decoração, deixando cada espaço com um ar mais romântico. Na edição de primavera da Zelo, não poderia ser diferente. Decorando pequenos detalhes ou peças inteiras, a Coluna Zelo Indica traz exemplares inspirados nos tons primaveris. Elas também foram o mote do nosso editorial de moda, intitulado “Flores que voam”, produzido no bosque Macambira. Na página Agenda Verde, a mostra de algumas das espécies nativas do Cerrado totalmente floridas, como os ipês, paus-santos, chuvas de ouro e mungubas. Trazemos ainda uma entrevista com os integrantes do grupo Quasar Jovem, que estrearam recentemente as peças Pomar e Por Si Mesmo, com cenários floridos criados pelo artista plástico Ronan Gonçalves. Ainda no clima da estação, o maquiador Sadi Consati dá dicas de makes que destacam e iluminam a pele. Aliás, iluminar é o mantra na vida das empresárias Kátia Nowak e Regina Coeli, à frente da Projeto Luz, boutique de iluminação referência na categoria em Goiânia. No encarte Casa Zelo, trazemos a cobertura da Casa Cor Brasília, que propõe soluções criativas para melhorar o dia a dia das pessoas com os mais diversos estilos de vida. Bem-estar é o que também recomenda o psiquiatra Marcelo Caixeta, que ensina como manter a mente em equilíbrio. E ainda uma entrevista com a arquiteta Tânia Franco, responsável pelo ambiente Varanda, da Casa Cor Brasília 2011. A decoração integra solução tecnológica, inovando no conceito de interação entre o espaço e o visitante. O arquiteto William Hanna traz uma matéria sobre Color Block, tendência que surgiu nas passarelas e invadiu a decoração. Em turismo, trazemos oito páginas sobre o deserto do Atacama, no Chile. E mais: matéria sobre as praias de Maragogi, conhecida como Caribe brasileiro. Espero que você, leitor, aprecie. Com toda alegria que a primavera inspira.

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Entrevista Marcelo Caixeta

Dança Bailarinos da Quasar Jovem

Casa Zelo Casa Cor Brasília 2011

Iluminação Templo das luzes

Turismo Deserto do Atacama

Todas as cores da primavera

Rosângela Motta ZELO 6

Foto: João Augusto


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expediente Edição geral Rosângela Motta Edição Ranulfo Borges Edição de Fotografia Ângela Motta Diagramação Vinícius Alves Revisão Fátima Tolêdo Projeto Gráfico Carlos Sena Estagiários Osmar Régis Hannah Motta

Ranulfo Borges

Pablo Kossa

Ângela Motta

Andrea Regis

Max Miranda

Astero Motta

Kell Motta

Sandro Tôrres

Jô Almeida

Isabel Roriz

Káttia Daniel

Vinícius Alves

Jornalista Responsável Astero Motta (JP - 2233) Zelo em Brasília Kell Motta (61) 9915 5115 Pré-impressão e Impressão Gráfica Formato

Osmar Régis

João Camargo Neto

Motta Editora Ltda Telefone: (62) 3259 6510 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua T-36 nº 695, Sl. 506, Ed. Aquarius Center - CEP.: 74.223A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.

moda

Nathália Fiorotto

Tânia Franco

Foto: ângela motta

Marcos Manzutti

foto: João Augusto, assistente de foto: Juliana Cordeiro, modelo: Duane Friedrich (Voga Models), styling: Marcos Manzutti, assistente de produção: Maysa Melo, beleza: Luciano Lima ZELO 8

William Hanna

Fátima Tolêdo

Colaboradores: Ranulfo Borges, Pablo Kossa, João Camargo Neto, Jô Almeida, Andrea Regis, Max Miranda, Vinícius Alves, Tânia Franco, Fátima Tolêdo, Sandro Tôrres, Ricardo Lima, Káttia Daniel, William Hanna, Isabel Roriz, Osmar Régis, João Augusto, Marcos Manzutti, Maysa Melo e Luciano Lima



Moda

Tudo se transforma Jô Almeida

O

conceito “releitura” é facilmente entendido quando se faz uma viagem de volta ao passado da moda. Cada década com suas características, que são sempre visitadas enquanto fontes de inspiração. Não, não é que nada se cria. É que tudo pode ser criado e/ou transformado. Só depende de quem enxerga. Afinal, na moda, assim como em quase tudo, não existe verdade absoluta. Confira, agora, algumas escalas dessa viagem: Década de 30 – Mesmo com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, que conduziu o mundo para uma situação financeira gravíssima, a moda da época evidencia o luxo, a sofisticação e o esplendor. Formas extremamente femininas, tecidos como cetim, sedas, brilhos marcantes, chapéu-sapato, colares em forma de insetos e bolsos imitando gavetas. Os trajes desportivos surgem também neste período. Destaque para Elsa Schiaparelli, que inspirava-se em conceitos surrealistas de Salvador Dali e Jean Cocteau e Cristobal Balenciaga. Década de 40 – Com a Segunda Guerra Mundial, a moda evidenciou a recessão social, política e econômica. As roupas femininas tornaram-se mais masculinizadas. Os casacos eram confeccionados em tecidos mais simples, pois eram impostas regras para a utilização de tecidos mais luxuosos. Hitler tentou transferir a sede de alta-costura de Paris para Berlim e Viena, mas não conseguiu êxito. Os tecidos de luxo foram substituídos pelo tecido utilizado na decoração. Foi nessa época que surgiram turbantes, redes e lenços. Carmem Miranda ajuda a difundir o sapato de salto alto. Década de 50 – O clímax da alta-costura, com a volta do luxo, da sofisticação

e do glamour. Passada a guerra, Paris torna-se novamente centro da alta-costura. No entanto, começa a sofrer com a concorrência da Inglaterra e dos EUA. O estilo “New Look de Dior” dita um novo modelo, baseado em elementos como cintura marcada, saias rodadas, sapatos de salto alto e bico fino, chapéus com abas enormes, luvas como acessório indispensável e as bijuterias que imitavam joias verdadeiras. O cinema e o rock’ n’roll de Elvis Presley influenciam o visual rebelde com calças justas e t-shirts. Década de 60 – Época de conflitos raciais, guerra do Vietnã, viagem à lua. Há evidência das diferenças entre a moda sofisticada produzida na França e a mais rebelde, produzida nos EUA e Inglaterra. Destaques são as minissaias e minivestidos criados por André Courrèges e os macacões de malha e calças mais justas, ainda de Pierre Cardin. Já Paco Rabanne, chamado de “o metalúrgico”, substitui o tecido usual por placas de metal e arames, criando um look mais futurista. Os Beatles também dão a sua contribuição com o típico cabelo à tigela e todo o vestuário muito colorido. Já os hippies chegam com saias longas e as calças boca de sino. Década de 70 – A moda hippie se consolida com os estampados florais, batas indianas, cabelo “black-power”. Surge o movimento Glam, inspirado em David Bowie, Rod Stewart, Marc Bolan e Elton John, com as botas de cano alto de salto plataforma e tudo o que fosse brilhante e exagerado. Os punks também chegam com bastante material metálico, tachas, correntes, calças rasgadas e outras criações de Vivienne Westwood. A moda norte-americana desponta com Calvin Klein e Ralph Lauren. Surge o conceito grife, que tem ZELO 10

como significado garra ou marca. O movimento Glam é repaginado e cria-se a moda relacionada com as discotecas: muito brilho, cores vivas e tecidos confortáveis para dançar. Década de 80 – A moda deixa de ser única para se tornar múltipla. Estilistas japoneses criam a limpeza visual com Kenzo no topo do minimalismo, onde menos é mais. Giorgio Armani é ícone da moda dos Yuppies (chique, sofisticado e elegante). Jean-paul Gaultier propõe a exuberância e Christian Lacroix, com seus excessos de cores, estampas e volumes, imprime a marca de mais é mais. O prêt-à-porter evidencia a androginia e a moda individual chega respeitando o estilo de cada pessoa. Década de 90 – Com a queda do muro de Berlim, a ordem é liberdade em tudo. O estilo individual se consolida. Com a evolução dos conceitos e valores, percebe-se uma mistura de várias realidades. A moda de rua chega com o streetwear. A moda deixa de ser mão única com as trocas de informações entre rua e alta-costura. A Itália se destaca no cenário com os dourados exagerados de Gianni Versace. As marcas já conceituadas são repaginadas com novos talentos, a exemplo da Chanel, com a contratação de Karl Lagerfeld. A evolução dos tecidos é imensa com a renovação da microfibra. É criado o conceito de supermodelo com Inês de La Fressange, seguida de Cláudia Schiffer, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Christy Turlington, Naomi Campbell, Kate Moss, Amber Valetta e a brasileira Giselle Bundchen. De volta ao presente, o importante é lembrar que moda deve estar a serviço do bem-vestir e do bem-estar da pessoa e não vice-versa. Afinal, a escravidão foi abolida há décadas!



ARTIGO

Minha preferência Pablo Kossa

pablokossa@bol.com.br

M

inha preferência é por quem vive de verdade. Se arrisca, toma umas na cara, aprende, se levanta, persiste e vence. Não tem medo de ousar, mesmo que essa ousadia custe caro no final. Olha no olho quando conversa. Fala alto, se embebeda, diz o que não deveria, mas diz a verdade. Quando diz bobagem, tem a humildade de reconhecer que pisou na bola e pede desculpas. Mas também tem a coragem de reiterar algo dito e que incomodou quando tem convicção sobre o que está sendo tratado. Minha preferência é por quem gosta de experimentar, mesmo que seja para dizer que não gostou. A vida só tem sentido se experimentarmos ao máximo. Quem não experimenta, não vive. E não tem a menor graça estar ao lado de quem não vive. Quem não experimenta não tem o que dizer, o que pensar, o que compartilhar. Faltam-lhe elementos que só são adquiridos, veja só você, com a experiência. Minha preferência é por quem já tomou um belo de um pé na bunda da pessoa amada. Por quem já foi chifrado e ficou sabendo. Quanto mais dolorido, maior o aprendizado. Nada dignifica mais o ser humano que a decepção amorosa. Nada forma mais caráter que a desilusão do coração. Gente moldada na dor do amor é mais interessante, é mais calejada. E tem noção da ebrieZELO 12

dade contínua que é o comportamento humano quando estamos falando de sentimento e, em especial, de sexo. Minha preferência é por quem tem preferências. Toma partido, tem lado, se posiciona. Gente em cima do muro é pior que comida sem tempero. É gente insossa. Quem tem lado, tem caráter. Sabe dos riscos de se assumir publicamente e paga esse ônus. Quando se publiciza um lado, automaticamente desagradamos o outro. Normal. Faz parte do processo. É impossível agradar a todos e só os estúpidos têm essa ambição.

Minha preferência é por quem não tem vergonha de reconsiderar. Nada é mais bonito no ser humano do que mudar de opinião. Quando entramos em contato com novos elementos, aprendemos mais, vivemos mais, é impossível ficar com a mesma visão de mundo. Por isso é possível perceber que estávamos errados e adotarmos uma nova postura frente ao mundo. E, se a pessoa percebe que o novo posicionamento é equivocado, volta atrás novamente. Voltar atrás tentando acertar e melhorar nunca será uma vergonha. É esse tipo de gente que quero ter a meu lado. É esse tipo de gente que deixa a vida mais legal e engrandece os escolhidos para compartilhar momentos de amizade. É esse tipo de gente que faz a vida valer a pena.



Foto: Ângela motta

Bem-estar

Marcelo Caixeta recomenda vida mais natural para evitar efeitos do estresse

Longe da

depressão Ranulfo Borges

Prevenção e tratamento de problemas emocionais incluem hábitos de vida saudáveis. Veja algumas dicas do psiquiatra Marcelo Caixeta para manter a mente em equilíbrio ZELO 14

O

melhor caminho para tratar depressão e outros problemas psicológicos é sempre buscar a ajuda de um profissional. Mas medicamentos ou visitas periódicas ao divã não são suficientes. Segundo o psiquiatra Marcelo Caixeta, um estilo de vida mais saudável é fundamental para quem quer se manter emocionalmente equilibrado. Os mandamentos do médico para se ter uma vida saudável todos já conhecem, mas não custa repetir: incluem cuidados com a alimentação, atividades físicas, lazer, vida social, a convivência com a família e outras práticas que beneficiam corpo e alma. E não é apenas como profissional da medicina que Marcelo apresenta essas sugestões. Ele próprio procura segui-las e pode falar dos seus benefícios. Os hábitos saudáveis o ajudaram a superar


crises graves de depressão. Para quem se interessa em seguir seu exemplo, Caixeta conta que procura viver de forma mais simples possível. Dorme e acorda cedo, procura trabalhar só o necessário e se dá o direito a algumas “regalias”, como uma sesta depois do almoço e a prática de meditação. O resultado desse estilo de vida frugal, segundo ele, é menos dinheiro no bolso, mas mais bem-estar. “Prefiro levar um dia a dia mais tranquilo do que me arrebentar o ano inteiro e passar um mês de férias em Dubai (cidade dos Emirados Árabes). Às vezes tenho que tomar remédio. Mas consegui diminuir ao máximo essa necessidade”, conta. E os números mostram que vale a pena se prevenir contra problemas de ordem emocional. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 23 milhões de brasileiros (12% da população do País) necessitam de algum atendimento em saúde mental. A depressão, considerada o mal do século, atinge 13 milhões de pessoas, segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS). A doença faz mais vítimas entre as mulheres: atinge cerca de 9,5% da população feminina contra 5,8% dos homens. Em Goiânia, a situação não é diferente. Segundo Marcelo Caixeta, as mulheres também têm sido as grandes vítimas da depressão. “Elas são cerca de 80% dos pacientes que buscam meu consultório”, conta. Seu diagnóstico é que muitas delas estão sendo vítimas do que chama de “síndrome de patricinha”. O termo se aplica a jovens que têm uma vida cheia de afazeres, com rotina que inclui trabalho, faculdade, shopping, redes sociais, shows, bares, boates e viagens. Para Caixeta, esse comportamento é fruto da liberdade conquistada pelas mulheres. “Mas quando chega o casamento, elas não conseguem suportar a mudança, pois a vida vai virar de cabeça para baixo, com marido ciumento, pão-duro e controlador, além de filhos, casa e toda a rotina familiar”, explica. Segundo ele, é um choque muito grande para quem estava acostumada com aquela boa vida de solteira. E haja sistema emocional para suportar tanto estresse e frustrações. O sexo feminino estaria assim pagando um alto preço pela independência conquistada. “Elas são ativas, inteligen-

tes, organizadas, honestas, responsáveis, fiéis, por isso conseguiram ascensão profissional meteórica, mas não estão preparadas biologicamente para tanta luta”, aposta Caixeta. Segundo Marcelo Caixeta, os transtornos mentais têm origens biológicas e sociológicas. “Nos últimos dez mil anos, a biologia do homem não mudou nada, mas a sociologia alterou completamente”, explica. A migração do meio rural para o urbano não trouxe apenas problemas sociais. Também provocou o alastramento das doenças psíquicas. Da paz dos campos, o homem passou a viver em ambientes de alta densidade populacional, com todo tipo de gente e de problema. “A coisa mais estressante do mundo é o contato humano”, sintetiza o médico. Origens Entre as origens dos problemas mentais, ele cita doenças vasculares, traumas na cabeça sofridos em acidentes de trânsito e doenças infecciosas, como aids e hepatite. Podem ser provocados também por substâncias químicas encontradas em alimentos industrializados e outros produtos utilizados pelo homem. Existem ainda os fatores psicológicos e sociais, que atacam indivíduos predispostos, como é o caso do estresse sofrido no trabalho ou na família. As estatísticas oficiais mostram que esses problemas atingem todas as classes sociais e faixas etárias e estão entre as maiores causas de incapacitação para o trabalho. Ajudam também a aumentar as estatísticas de suicídio. Entre os idosos, os casos de suicídio geralmente estão relacionados ao abandono e à solidão, em situação que se agravam por causa de doenças crônicas ou degenerativas. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, a taxa de suicídio entre os jovens no Brasil ainda é baixa: cerca de cinco pessoas por 100 mil habitantes, o que coloca o País na metade da média mundial. Na Suíça, esse índice é de 22,7. Mas, mesmo assim, os números relativos a doenças mentais em crianças e adolescentes do País são expressivos. A estimativa do MS é que de 10% a 20% dessa faixa etária sofre de algum distúrbio. São problemas como transtorZELO 15

no do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno de ansiedade de separação, depressão, esquizofrenia, anorexia, bulimia, uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas. Marcelo Caixeta afirma que, quando se trata de distúrbios de comportamento, os jovens são vítimas da falta de preparo dos pais e da ausência de políticas públicas voltadas para esta faixa etária. Segundo o psiquiatra, os pais precisam estabelecer um canal de comunicação com os filhos para conhecê-los melhor e ajudá-los a evitar problemas. Na opinião do médico, o estilo de vida hedonista – a busca desenfreada por prazer, tão estimulada em nossa sociedade de consumo – é uma verdadeira fábrica de jovens problemáticos, que encontram nas drogas e no álcool fortes aliados. “Para sentir emoção, eles vão pichar muro, praticar atos de vandalismo e buscar prazer na velocidade”, diz. Boa parte dos jovens estaria mais preocupada com a balada do que com o estudo, ficando alheios à vida comunitária. “O hedonismo é uma conspiração capitalista para fazer o jovem perder o interesse por essas coisas”, afirma. O médico explica que o excesso de hormônios provoca nos adolescentes desequilíbrios como sexualidade, agressividade e oscilação de humor acentuados. Para ele, os pais e a sociedade de uma forma geral não estão preparados para lidar com essa explosão biológica. Os deixam muito “à vontade”, sem impor limites e responsabilidades. Para reverter esse quadro, o psiquiatra defende, entre outras medidas, o resgate de valores tradicionais, onde a família ocupa lugar central. Ele lembra os tempos de antigamente, em que os jovens aprendiam desde cedo a ser responsáveis e tinham como principais modelos o pai e a mãe. Sugere ainda que os adolescentes saiam do mundo virtual e se envolvam de verdade com os problemas da vida real, participando, por exemplo, de manifestações nas ruas e na escola e não apenas via twitter e Facebook. Para Caixeta, jovens saudáveis têm de ter ideais e ideias para defender. Ele é a favor ainda de uma “iconoclastia revolucionária” para os jovens, com a rejeição a símbolos religiosos e políticos.


arte

É economia

e é criativa! Sandro Tôrres

N

oticiou-se recentemente a criação de um bureaux – aportuguesadamente conhecido como “birô” – de economia criativa pelo Minc e Goiás seria um dos primeiros a receber o escritório. Nome bonito, ideal idem. É de fundamental importância a criação de tal secretaria; políticas que fomentem a economia criativa são benéficas e necessárias. Alguns modelos europeus são muito bem-sucedidos, como Alemanha e Inglaterra, enxergando a potencialização das categorias culturais como gerador de riqueza e entendendo as manifestações culturais cada vez mais ligadas ao comportamento humano, como música, vídeos, jogos, moda e outras. Talvez o grande desafio de ver a cultura nessa perspectiva econômica seja fazer com que os empresários e a sociedade de um modo geral tomem essa consciência e passem a ver a cultura como fonte geradora de riqueza e um investimento de alta rentabilidade. O empresariado que já teve sua marca agregada a algum tipo de manifestação cultural de alto nível colhe os frutos proporcionais ao investimento no setor cultural. Exemplos nacionais como Petrobras, Itaú, Sesi, Correios, Votorantim e muitos outros gigantes de faturamento econômico também se apropriam do aspecto humano que a arte e a cultura promovem

às suas marcas e ainda faturam alto com isso. A criatividade tem sido reconhecida como um dos mais importantes ativos econômicos e os números são argumentos mais que suficientes para conferir esse status ao setor cultural. Até o contrabando internacional de obras de artes é o terceiro em volume de faturamento, ficando atrás apenas de armas e drogas. Se ilegalmente a negociação de arte é gigantesca, que dirá se tratada como deve ser e devidamente prestigiada. A avaliação do “valor” da arte, em termos gerais, é abstrata. Entretanto, existem mecanismos técnicos de valoração de uma obra de arte e o principal deles é o contexto em que se situam os autores; se esse autor em questão goza de bom status na cena em seu respectivo segmento cultural, ou seja, se agrega valores externos a essa obra, como postura artística do autor, se possui bom currículo, se está engajado com a produção cultural do seu tempo e se consegue escoar sua produção comercialmente. Tudo tem a ver com o “fetiche” que a obra de arte desperta no público fruidor, conceito ocidental relativamente recente, considerando o estudo da história da arte como um todo. Goiás ganhou há alguns anos o status de “celeiro das artes”, graças a alguns artistas plásticos nos anos 70 e 80, e cristalizou isso a ações concentradas em algumas áreas específicas como dança e artes plásticas (principalmente arte contemporânea) já nos anos 90. De lá pra cá algo mudou na cena local, principalmente na estima dos artistas locais, mas mesmo assim poucos foram os que conseguiram transpor as barreiras geográficas e abstratas do sucesso. O problema que continua sério em Goiás – mas que não é privilégio de nosso Estado – é a falta de fomento da produção, falta de ações educativas, redundando na deficiência no aspecto da formação de público. Os símbolos de status, mesmo com o pujante crescimento econômico do Estado e de alguns setores econômicos como o da construção civil, continuam os mesmos por aqui: arte nem figura em listas de prioridades de quem detém o poder econômico. O Estado deve fazer sua parte no sentido de conscientizar a população sobre a importância da cultura como valor agregado, porque arte não é passageira, não é apenas diletantismo, não é só romantismo e não demanda grandes investimentos para subexistir. A arte sobrevive a tudo, ao tempo, às adversidades, aos revezes, simplesmente porque é maior. Uma especificidade local é o potencial criativo que o Estado demonstra possuir; pode não se destacar nacional ou internacionalmente na produção cultural, mas mantém uma boa e resistente média de produção que sobrevive até ao cenário político mais desfavorável. O fato é que a construção de políticas efetivas de economia criativa urge; a demanda é imensa e relevante no aspecto social e cultural da formação humana. ZELO 16


falta aprovar

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ZELO INDICA Nathália Fiorotto – natgr@ig.com.br

Fotos: ângela motta

Primavera romântica

traz elementos cheios de bossa, e tudo que está em alta nessa temporada!

Sapatilha de couro coração: 542,00 Maria Bonita Extra

Castiçal Porcelana: 1.325,00 Ysaloméh

Bolsa festa Dona Brasil: 138,00 Ysaloméh

Cinto coral com strass: 179,90 Pactus

Vestido Floral Maria Bonitinha: 378,00 Maria Bonita Extra ZELO 18

Caixa oval com bronze: 195,00 Summercasa


Jogo de Jantar 36 peças: 4.798,00 - Ysaloméh

Blusa Floral Condotte: 1.030,00 Ysaloméh

Cinto coração verde:137,00 Maria Bonita Extra

Bolsa dourada em couro: 1.597,00 Ysaloméh

Conjunto velas de rosa: 54,00 Summercasa

Saia Borboleta: 129,90 Pactus

Bolsa laço metal: 772,00 Maria Bonita Extra ZELO 19

Jarra Noblesse azul: 98,70 Summercasa


palco

Jovialidade à flor da dança Quasar Jovem tem elenco realmente novo. Comprometido com a dança contemporânea, o grupo cresce, cresce, cresce

Quasar Jovem estreia os espetáculos Pomar e Por Si Mesmo

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Fotos: lu barcelos

Jovens bailarinos do grupo estão a caminho da profissionalização

Max Miranda

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alco é o espelho deles, enquanto corpos em traço de arte. Ali se reflete o empenho de bailarinos estudiosos. Quasar Jovem não é apenas um brilho no campo. São pessoas gostosas de ouvir. No comecinho da noite, a primeira chuva de outubro caía enquanto conversávamos, um a um, na varanda – e todos tiveram voz para responder, dizer outras coisas ou contar histórias. O intuito era conhecê-los. E foi assim. Encontros diários dos bailarinos acontecem no espaço do Setor Bueno: criar, exercitar, movimentar, coreografar. Tudo isso. E ainda viver a dança de modo profissional no cotidiano. Gabriel Côrtes, Marcus Camargo, Lorena Siqueira, Dyego Sousa, Marina Amorim, Lunna Gomes e Flora Maria participaram da conversa, e foi possível conhecer um pouco mais de cada um. Ainda no elenco, Gustavo Silvestre e Nina Moraes. Grupo estreou Pomar e Por Si Mesmo nos dois primeiros dias de outubro. Entre uma fala e outra, esses bailarinos de dança contemporânea definem os dois espetáculos e ainda revelam partes deles mesmos, de uma forma ou de outra. Martha Cano, coordenadora da Quasar Jovem, define muito bem a proposta: “Corpos inteligentes em comprometimento com a dança contemporânea.” Arquiteturas Gabriel Côrtes tem 24 anos. Bailarino do grupo há quatro, desde a primeira audição. “Corpo é material de trabalho, requer responsabilidade, cuidado, descanso.” Os pés merecem atenção, mas, para ele, a coluna vertebral é ainda mais importante, “por isso muito exercício, academia, tento focar no corpo para a

dança”. Diz que há afetividade no grupo. Nasceu em Goiânia, formou-se em Arquitetura. Mas está triste: “É meu último ano na Quasar Jovem.” Gabriel completou o limite de idade permitido pelo projeto. Mas está feliz. “Um rito de passagem que eu não sei pra onde.” Gabriel mentaliza a Quasar Profissional. Porque ele quer, porque sonhar com novos caminhos é uma realidade. “Dançar não é hobby, claro. Encaro com respeito. Há tensão, mas é preciso relaxar, curtir.” No palco, “o Gabriel guarda certos mistérios”. O bailarino se diz tímido e, em cena, “há fragmentos do Gabriel, que são indissociáveis”. Desenhos Marcus Camargo, 20 anos. Desde os 18 é bailarino da Quasar Jovem. É o mais novo do grupo. “Dançar é mais que combustível.” Comenta que a família de sangue é de músicos, “tocam, cantam”. Marcus conta que, desde sempre, é um ser musical, devido ao ambiente em que ele cresceu. “Sou mais musical que técnico. Mas o bailarino precisa realmente dançar. Fazer com alma e dança, dança e alma.” Fala que a sensibilidade é essencial. “É preciso se arrepiar com o que se está fazendo.” Completa que arrepiar, para ele, é normal. Ele define o espetáculo Pomar: “Plantar e colher.” Diz que o corpo enquanto coreografia é parte de um intenso processo de montagem. Estudo, dediZELO 21

cação. Marcus comenta que Pomar provou para ele, ou vice-versa, que ambos são capazes. “Pomar me fez ver como bailarino.” Marcus uma vez se sentiu um “patinho feio”. Nasceu na Cidade de Goiás, estuda Design de Interiores na UFG, pinta, desenha. “Aprendi a andar com a dança.” O bailarino define no íntimo Por Si Mesmo: “Intensa entrega de verdade. Trabalho de vida. Deixei de fazer muita coisa para me dedicar ao Pomar.” Estares Lorena Siqueira: 21 anos. Está no grupo há pouco mais de um ano. Ela traduz o espetáculo Pomar: “Se define com libertação, liberdade de se encontrar, o encontro do eu.” E Por Si Mesmo? “Minha relação com a bailarina e a coreografia. Uma entrega, uma pesquisa. Exaustão. Exaustão de criação.” Lorena estudou dança contemporânea no Veiga Valle, com Eurim Pablo. “Meu pai na dança. Foi nas aulas dele que eu descobri que dança não é apenas uma rotina, é uma arte.” A bailarina se envolve: “Personagens envolvem muito trabalho de pesquisa. Gosto de estar em cena. Sou autocrítica. Me entrego no fazer artístico onde eu estiver. Estar e estar. Estar no meu mais perfeito estar.” Considera-se impetuosa, impaciente, mas se desliga – e se liga noutra energia – no processo coreográfico. “Há dor, mas há também


Foto: lu barcelos

banho quente, um sono, um descanso, um relaxante muscular.” Futuro? “Não projeto o futuro, está na mão de Deus. Projeto no que eu estou fazendo.”

Cena de Por Si Mesmo: momentos de reflexão

Comunicações Dyego Sousa, 23 anos. Bailarino na Quasar Jovem há menos de um ano. Sobre Pomar, ele manda logo: “Conhecimento sobre mais de mim e o corpo. Visão de ultrapassar, de sensualidade, de sexualidade.” E Por Si Mesmo? “Conhecimento de mim, dos limites e da superação. Uma loucura da gente, do ser humano e os pensamentos...” E o corpo, Dyego? “Instrumento de trabalho, de comunicação, de linguagens.” O bailarino deixa bem claro: “Vida e dança: tudo. Minha vida é dançar.” Ele cursa Educação Física, e estudou na Escola Veiga Valle. Considera que a pesquisa contribui para a linguagem. Ou seja: “A comunicação por meio do corpo.” O corpo, para ele, é uma determinação, objetivo de crescimento. “Aqui é o melhor lugar para isso” – entrega sua afeição. Considera ainda o grupo um referencial. Comenta que o coração concentra objetivos, “e a mente foca no processo coreográfico”. O corpo em conjunto para a dança. E a dor? “Acontece na mente. Sou perfeccionista.” Sobre o espetáculo Por Si Mesmo, Dyego declara: “Eu era desatento, em Por Si Mesmo, aprendi a prestar mais atenção não só em mim, mas em tudo em volta. Eles [os espetáculos] me jogam pra frente.”

por minhas escolhas.” Sobre os espetáculos, ela comenta: “Pomar é alegria e Por Si Mesmo é reflexão.” Diz ainda que as duas palavras fazem parte do dia a dia dela. “O grupo é divertido, é uma família.” Marina tem um jeito tímido. Ela diz que cultivar a simplicidade faz bem, “por mais que as coisas não sejam simples”.

tem uma definição exata. “É espaço para usar tudo que você sabe, sem esquecer a técnica.” É uma expressão livre, segundo Lunna. “Gosto do movimento limpo, bonito de se ver, a técnica bem executada.” A bailarina diz que dança tem poesia, retrato, fotografia: “A dança é tudo que eu preciso para expressar.”

Reflexões Marina Amorim tem 20 anos. Desde os 16 está no grupo. Ela conta que ficou dez meses fora da Quasar Jovem, “para focar nos estudos”. Segundo Marina, foi impossível não escutar a dança chamá-la, “completamente”. Para a bailarina, foi uma dor, mas houve o reencontro. “A dança é momento de reflexão.” Considera-se privilegiada por fazer parte do grupo. “É gratificante. A Quasar Jovem é um destaque.” Lembra que o pai a levava quando criança para assistir aos espetáculos da Quasar. “Um sonho.” Quanto ao corpo, Marina cuida com atenção, “como tudo na minha vida”. Ela estuda, é professora de balé, e, à noite, compõe o elenco da Quasar Jovem. “Estou envolvida, me deixo ser levada

Expressões Lunna Gomes, 22 anos. Bailarina da Quasar Jovem há menos de um ano. “Me defino como a mais sincera expressão. Não há diferença da Lunna bailarina e outra Lunna, sou dança 24 horas por dia, desde os 5 anos de idade.” Ela tentou caratê, mas a dança a puxou de novo. “Todas as minhas experiências corporais se transformam no que eu quero dizer, no que eu estou sentindo, seja street, capoeira, jazz, balé. Todas fazem parte do meu jeito de lidar comigo e com tudo.” Sobre os dois recentes espetáculos: “Pomar é vivência. Por Si Mesmo é sinceridade.” Para Lunna, a dança em Goiânia é um degrau. “É um sonho que começa, é uma introdução à minha história de dança.” Diz que a dança contemporânea não

Intimidade Flora Maria tem 21 anos e chega para a conversa com o fiel amigo Bolinha, todo trabalhado no pelo branco, todo majestoso. Está no grupo desde o primeiro elenco. Define Pomar como “divertido”; e Por Si Mesmo, “esforço, prazer, superação”. Naturalmente, Flora diz: “Tenho uma relação muito bacana com o meu corpo. Ser bailarina é a coisa mais legal do universo.” Ela deixa claro que o querer dançar é esforço, trabalho, envolvimento. “Tenho intimidade com a dança.” E mais: “A emoção é parte importante, e a convivência também. O grupo é bacana, divertido, a gente brinca, a gente briga, dançamos todos. O que me interessa é estar em cena. Dançar mais e mais.”

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só para homens João Camargo Neto – joaoncamargoneto@gmail.com

Hã? O que os homens realmente querem é casar, ter filhos e viver uma vida em família, abrindo mão até mesmo de sair com os amigos para beber. Difícil de acreditar? Pois é o que mostra o mais abrangente estudo já realizado no Brasil com 18.862 solteiros que utilizam o ParPerfeito (www.parperfeito.com.br), maior site de relacionamento do País.

Pluralidade

Fotos: divulgação

A Casa Cor Brasília saiu na frente. Entre os ambientes da mostra, está o Quarto do Casal Gay, assinado pela arquiteta e designer Renata Dutra. O espaço de quase 100m² é composto por um quarto, um home e um escritório. Entre o quarto e o home foi colocada uma cortina automatizada para separar ou integrar um ambiente ao outro. Na frente da cortina há um painel em vidro com TV acoplada.

Concorrência A Hugo Boss apresenta a nova assinatura de perfume para os homens: Boss Orange Man. Com uma mistura energética de maçã, incenso, baunilha e madeira bubinga, esta nova criação vibrante sintetiza perfeitamente o otimismo do espírito livre do homem Boss Orange. O rosto da campanha é o ator Orlando Bloom.

Modernidade O uísque Chivas Regal lançou um aplicativo desenvolvido para iPhone, iPad e iPod Touch. A ferramenta disponibiliza serviços como localizador de bares que servem Chivas, um guia de estilo, serviço de táxi mais próximo de onde o consumidor esteja, receita de drinques com uísque e muito mais.

Saúde Pesquisas apontam que os maiores medos do homem são o câncer de próstata e a hipertensão. Praticar ioga pode ser boa prevenção. Além do bom funcionamento do organismo, o praticante adquire vida mais saudável.

Tecnologialorias

Pedalar e queimar ca ertido na pode ser muito mais div ademia Flex Fitness Center. A ac para e trouxe com exclusividad com s o Brasil bikes ergométrica onios acesso à internet, TV, rád s. line e até jogos interativo

Fica a dica O comprimento da calça deve deixar todo o salto do sapato de fora e um dedo do calcanhar. Se ficar mais curta ou mais comprida, pode sinalizar a aparência de desleixo.

Premier n Bochichos dão conta

intervenções plásticas.

de que a Scala deixará de fabricar a linha masculina.

n A cultura negra

n Segundo o cirurgião

plástico David Di Sessa, é cada vez maior o número de homens acima dos 40 anos – idade em que estão muito mais preocupados com saúde e beleza – em busca dos diversos tratamentos de beleza, inclusive das

Restaurantes paulistanos conceituados como Rodeio, America e o novíssimo Trinitá aderiram ao produto.

impera na coleção Royal, que marca a moda verão da Osklen.

n Aparentemente, o n Até pouco tempo,

muitos chefs de cozinha torciam o nariz para o palmito pupunha em conserva, optando por utilizar em suas receitas somente a versão in natura. ZELO 23

Goiânia Restaurant Week teve participação pífia, mas é uma iniciativa que não pode morrer. n Os chefs André Barros e Humberto Marra

arrasam nas caçarolas do Belisquê e do Glória, nesta ordem. No primeiro, não deixe de pedir o Porquinho. No segundo, o almoço de domingo exige Peixe na Telha.

Humberto Marra


Foto: divulgação

cool Ipanema Sol

Foto: ivan erick

redação@revistazelo.com.br

Consagrada aqui e no exterior por seu trabalho e pesquisa como designer de joias, com obras que circulam entre o MoMA, em NY, e o comércio popular, a artista Mana Bernardes desenvolveu, ao lado do designer Edson Matsuo, a Ipanema Sol. É de Mana o relevo da tira Salomé, cuja textura, inspirado nas formas, cores, sabores, texturas e sensações do bairro de Ipanema, remete ao balanço das águas.

Conforto egípcio Na hora de vestir sua casa com elegância e requinte, é sempre bom ficar ligado nas novidades que aparecem por aí. E por falar em novidades, já pensou em ter uma peça digna de um verdadeiro faraó? Feita com matéria-prima de qualidade, o algodão egípcio, a toalha ‘ultrafio tinto’ pertence à coleção Casa Buddemeyer, que é vendida com exclusividade na Amsterdam Roupas. para Casa.

Pin-ups modernas A marca de sapatos e bolsas Exclusiva Mulher acaba de lançar a sua nova coleção Primavera/Verão. Faz uma viagem aos anos 40 e 50 em um editorial colorido e cheio de referência às grandes divas da época, as pin-ups. O editorial da marca foi produzido pela Volucer Design, que recriou um clima de praia para traduzir em imagens toda jovialidade e frescor que a Exclusiva oferece em suas peças. Com cores vibrantes, areia, e uma sensualidade tímida, a Exclusiva convida você para ter um verão à moda antiga.

Sophistiqué

Foto: neilton fernandes

icos Paris nos trpaórisip ense, a

Inspirada na boemia Verão 2012 Pactus lança sua coleção estilo de vida cheia de referências ao agitado de Paris, francês e ao bairro mais este universo Montmartre. Para traduzir ra o vestuário, de elegância e boemia pa e irreverente. ud a marca adotou uma atit alidade pic A cartela mostra uma tro ncipalmente, pri quase over, destacando, l azu s: o gosto pela cor! São ela nja lara o, royal, verde-bandeira, rox preto e o, nc bra avermelhado, amarelo, staque de o e bege. O shape é natural, ltas no so te en fica para as peças levem ar o bin tur uiu corpo. A Pactus conseg s de avé atr rpo minimal mostrando o co l. na cio uma silhueta prática e fun ZELO 24

A edição comemorativa de número 10 do Bazar Sophistiqué acontece de 17 a 19 de novembro, no Oliveira’s Place. Inspirado nos eventos do gênero das grandes metrópoles, o Sophistiqué oferece a possibilidade de comprar de maneira descomplicada. O bazar reunirá 70 estandes, onde estão marcas como Maria Bonita Extra, Scala, Kevingston, M.Officer, Edição Extra, Taís Nader, Dress To, Bambôlla, Karine Terra, República Teen, Marshmalow e Zoomp. Foto: divulgação


Alegoria da

primavera

Fotos: divulgação

Maquiagem

Segredos para deixar o rosto mais bonito na estação

Osmar Régis

À flor da pele Para os amantes do mundo fashion, as semanas de moda em São Paulo, Rio de Janeiro e em todo o mundo já deixaram as dicas de quais são as tendências que vão imperar nas próximas estações. As novas coleções Primavera/Verão 2012 vêm recheadas de novidades que prometem valorizar a beleza natural. Na busca por algo que destaque essa beleza natural, um item se faz essencial na produção de qualquer mulher: a maquiagem. E não se pode negar, a

brasileira é a que mais acompanha as tendências que este segmento tem a oferecer. Na hora de se maquiar, o que vale é a experimentação. E como não podia ser diferente, a primavera vem com novidades que prometem colocar muitas cores quentes no rosto. O maquiador e consultor de O Boticário para a linha Intense, Sadi Consati, explica que nesta estação vale investir em makes que destacam e iluminam a harmonia dos traços da mulher brasileira, seja qual for sua etnia. Nesta estação, as texturas e cores estão em alta. As primeiras se modernizaram e agora trazem o brilho com pigmento que tem tudo para grudar nos lábios e dar um maior destaque à boca. O gloss, que antes era item essencial na bolsa de qualquer mulher, agora é substituído pelo batom líquido, que volta com tudo, depois de dois anos, com textura de brilho em cores calorosas, vibrantes e aveludadas. O brilho, inclusive, é uma arma poderosa para investir em um make que chame atenção para o rosto sem exageros. “Com ele, a mulher se sobressai, se faz notar, chama a atenção”, explica Sadi. E ao contrário do que muita gente pensa, a maquiagem com brilho também pode ser usada durante o dia. “O segredo é pontuar o brilho, não utilizar todos os produtos ZELO 25

Foto: ângela motta

“A

primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.” Estas foram palavras de Cecília Meireles, e descrevem a chegada sutil, quase imperceptível, da primavera, uma das estações mais bonitas do ano. Aqui no Brasil, ela começou oficialmente no dia 23 de setembro e segue até 21 de dezembro, quando cede espaço para o verão. Nas passarelas, ao contrário do texto da poetisa carioca, a estação das flores já foi antecipada e chegou fazendo um barulho digno de carnaval. As apostas das grandes marcas para essa época são cheias de romantismo, com estampas florais, camisas de seda e cintura marcada. Os tecidos estão mais leves e fluidos devido à estação mais quente. A ordem é garantir conforto, frescor e colorido. As “cores-tendência” sempre revelam o passo inicial da indústria da moda para começar a produzir. A primavera sempre foi marcada como uma estação que exige cores energizantes. Em 2011, o vermelho, laranja, amarelo e rosa, complementados com cores suaves e cruas (como o marrom), dão o tom certo à estação.

Sadi Consati: make sem exageros valoriza harmonia de traços da mulher brasileira

ao mesmo tempo. No caso da sombra, vale esfumá-la para dar um ar mais natural”, complementa o consultor. E para aquelas que desejam investir em cores, as opções são inúmeras. Nos lábios, é bom investir em tons como laranja coral, lilás, vermelho tomate e o rosa claro. Nos olhos, as sombras cremosas trazem aquele efeito molhado, graças às partículas iluminadoras, e garantem harmonia para o rosto tanto em makes noturnos quanto no dia a dia. Luz e cor nessa estação têm o propósito de segurar o tom natural da pele e deixar a produção mais leve e alegre. Como é possível perceber, na primavera, as cores são diversificadas e podem trazer um efeito leve.


CRÔNICA

Dias quentes, secos e perturbadores

Isabel Roriz

D

esânimo, sede, boca rachada, litros de hidratante, por favor, mau humor, sensação de sujeira impregnada no corpo. Assim passam os dias. As obrigações são as mesmas, o que torna tudo detestável e mais difícil de realizar sem sofrer. Estar em casa e ouvir todas as tragédias do Balanço Geral, diariamente, mesmo sem querer, é ruim. Histórias

monstruosas contadas pela mulher que trabalha em minha casa com entusiasmo, estupefação e um certo gozo, normal do ser humano. Sinto medo. A privacidade não existe, nem pagando por ela. O telefone toca sempre e de cada dez ligações, oito são de empresas querendo vender produtos, arrecadar verba ou conseguir novos clientes. Você é obrigado a ser educado? Acho que não. Passei por uma história de terror durante meses. Ligavam na minha casa atrás do Etevaldo. No primeiro mês, todos respondiam educadamente que era um engano, que não existia nenhum Etevaldo no número que ligavam. No mês seguinte, dizíamos que era engano, mas, antes, perguntávamos de onde era; até que a mulher da vez disse: “Se não é daí, por que você perguntou de onde era?”. No caso, essa ligação quem atendeu fui eu e respondi muito brava: ”Olha, faz um mês que vocês ligam aqui, todos os dias, atrás dessa pessoa. Nós já falamos que é engano de vocês. Não tem como anotar aí que esse número está errado?”. A mulher ficou mais brava do que eu e desligou na minha cara. Começou então a perseguição atrás do Etevaldo, que, supostamente, estava escondido na minha casa. A empresa é ZELO 26

uma empresa de cobranças. A bina não serviu para nada nesse caso, a não ser para olhar, ver que era o número da tal agência e não atender. Mas depois de muito insistirem, acabávamos atendendo. O negócio foi ficando pessoal, para os dois lados. Trocávamos palavras agressivas, ameaças, e então comecei a perceber que era a mesma mulher que ligava sempre. Nessas alturas, já haviam passado três meses de aborrecimento. Matei o Etevaldo. Não adiantou. Ela disse com toda a convicção, num tom ameaçador, que continuaria ligando. Mudaram o número. Mudei a jogada. Voltei a ser educada e não sei mais o que aconteceu. Eles desistiram ou acharam o Etevaldo em algum lugar. Durou uns quatro meses essa chatice. Poxa vida, isso é um absurdo! Era um trote. Só pode ser! Agora, não há diferença alguma, em se tratando de invasão de privacidade, dessas empresas que ligam na nossa casa, dizem o nosso CPF, nosso nome completo, e quando você fala que só vai confirmar os dados depois de saber o motivo da ligação, é maltratado e desliga o telefone sem saber de nada. E o pior de tudo é que a gente sabe que no dia seguinte eles vão ligar novamente. Dia seguinte, sol rachando a cabeça, pele seca, a gente até tenta ficar motivado por alguma coisa, alegre com o sorriso do filho, até que seu celular toca, você sente medo, olha para ver que número é e tcham tcham! O tal banco com a tal proposta secreta... É de fuder a cabeça. O pior é que você não sabe se o melhor é ficar escondido em casa, ouvindo coisas que não quer, ou sair de casa e ouvir mais mil e uma e ver e sentir e pensar mais outras mil. Bem, não existe essa opção. Daí é como me disseram um dia: “Viver é isso. A gente coloca a faca nos dentes e mete o peito.”


Casa Cor Brasília Projetos harmonizam tecnologia, conforto e sustentabilidade

Iluminação

Tendência

Como adequar o projeto às suas necessidades

Color block traz mais alegria aos ambientes


Mostra

Pode entrar Casa Cor Brasília abre portas para apresentar novos caminhos, sustentáveis e modernos, que prometem revolucionar o conceito de morar bem

Fotos: clausem bonifácio

Futebol Café, ambiente projetado por Pedro Paulo Luna e Thiago de Faria e Siquieroli

Osmar Régis

A

Casa Cor Brasília começa mais uma edição em festa com a celebração de seu 20º aniversário. Desde a primeira edição, a mostra tem dado novos rumos aos conceitos de morar e de bem viver, influenciando a paisagem, mudando conceitos, reinventando usos, lançando produtos e, sobretudo, propondo soluções criativas para melhorar o dia a dia das pessoas com os mais diversos estilos de vida.

Lounge Casa Cor, projeto assinado por Tânia Franco

Desta vez, a Casa Cor Brasília apresenta ao público ambientes surpreendentes e inspiradores e uma programação especial de eventos para a mostra que acontece de 14 de setembro a 25 de outubro, no Espaço Eletronorte, na 904 Sul. Durante 42 dias, o público poderá conferir 65 ambientes internos e externos projetados por 97 renomados arquitetos, decoradores, designers e paisagistas que assumiram o compromisso de criar

em 17 mil m² espaços inovadores, atraentes, funcionais e confortáveis. A edição de 2011 tem como tema ‘Dia a dia com tecnologia’. A ideia, segundo as organizadoras Eliane Martins, Moema Leão e Sheila Podestá Martins, é mostrar, de forma criativa, como a tecnologia pode ser integrada à rotina das pessoas para trazer conforto, economizar tempo e ainda colocar a casa em sintonia com o meio ambiente por meio de soluções sustentáveis.

Genésio Maranhão participa com o Hall Bilheteria

ZELO 28


Loft dos Hóspedes, proposta de Sara Volpato Kely Carvalho apresenta o Espaço do Chef

Gourmet Lounge traz assinatura de Ney Lima Arquitetura

Leo Romano está presente na mostra com a Sala de Cinema

Varandão, projeto de Alessandra Lobo

Hall do Colecionador, criação de Victor Tomé

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bem-estar Foto: ângela motta

Tânia Franco apresenta projeto cheio de surpresas: “O carro-chefe é uma tecnologia ousada e que nunca foi apresentada em uma Casa Cor”

Decoração multimídia interativa Káttia Daniel, de Brasília

Lounge e Varanda promove fascinante integração entre ambiente e visitante com vídeo wall e recursos de última geração

O

ambiente Lounge e Varanda, da Casa Cor Brasília 2011, impressiona logo na entrada. A decoração integra solução tecnológica, inovando no conceito de interação entre o espaço e o visitante. O resultado é um lugar fascinante e que já no primeiro momento causa impacto pela sua grandiosidade e design diferenciado. A profissional responsável por apresentar esta inovação na mostra é a arquiteta e designer de interiores Tânia Franco. “O carro-chefe é uma tecnologia ousada e que nunca foi apresentada em uma Casa Cor”, explica a profissional, responsável pelo ambiente de 130 m2, sendo 90 m2 para o Lounge e 40 ZELO 30

m2 para a Varanda. Assim que o visitante entra no Lounge, ele se sente envolvido e recepcionado por um ambiente climatizado, estiloso e funcional. Isto se deve ao luxuoso tapete de seda de 60 m2 sobreposto ao piso de granitina e à iluminação aconchegante aliada à climatização. As paredes em tons claros, os adornos e o mobiliário, assinados por renomados designers, impressionam pela ousadia da cartela de cores utilizada pela arquiteta, tanto no brechó de mesas quanto nas peças exclusivas em turquesa. O sofá decâmeron, o quadro do artista plástico Pitágoras, as caixas de som e o rack de madeira com pintura em alto brilho,


Foto: clausem bonifácio

Telão instalado no Lounge reconhece o visitante por meio de sensor. Sistemas de iluminação, vídeo, áudio e climatização é controlado via iPad

idealizado pela própria arquiteta, somente reforçam os conceitos funcional e receptivo que compõem o ambiente.

Mas o impacto maior fica por conta da tecnologia de vídeo wall com projeção de interação apresentada. A arquiteta utilizou recurso de multimídia totalmente inovador. A surpresa do visitante com a interação que a projeção de 9 m de comprimento proporciona é grande. E esta surpresa aumenta à medida que a pessoa se aproxima do painel. Por meio de um sensor, o visitante é reconhecido pela imagem projetada e o movimento do corpo faz esta imagem se transformar. Cada movimento feito é captado e respondido com desenhos simultâneos. São várias as projeções, desde o mobiliário que está no ambiente, como a poltrona artesanal, revestida em lã; a cadeira Wiggle Chair, de papelão prensado

do designer Frank Gehry; o balanço com eras da varanda, até as logomarcas da arquiteta e da Casa Cor. E, complementando a tecnologia do Lounge, a arquiteta Tânia Franco, em parceria com a GR Cine Áudio, utilizou tecnologia de ponta em automação no controle de toda a iluminação, áudio, vídeo e condicionamento de ar via iPad. Assim como no ambiente interno, a Varanda também recebeu o destaque da cor turquesa em algumas peças. O piso da Madeplast é composto de plástico e madeira, o que reforça a preocupação da arquiteta em aliar a sustentabilidade ao estilo do ambiente. As poltronas e o sofá Timbó de madeira compõem o espaço, assim como o banco em madeira da artista plástica Mônica Cintra. A peculiaridade ficou por conta das almofadas utilizadas de cores turquesa. E outras em tecido branco ZELO 31

trazem na estampa os principais monumentos da Capital Federal. “É uma homenagem a Brasília”, explica a arquiteta.

Tânia foi agraciada com o Prêmio Destaque Nota 10 na Categoria Prazo. Grande novidade desta edição, a premiação foi concedida aos profissionais que se destacaram no cumprimento dos requisitos técnicos Prazo, Organização e Montagem. A organização na implementação de um projeto e, principalmente, o cumprimento do seu prazo de execução fazem a diferença na escolha do profissional. Prazo, Organização e Montagem são itens fundamentais para o sucesso do projeto e do profissional que o assina. Tânia Franco - Arquiteta e Design de Interiores SQS 212, Bloco J, Apto. 605, Asa Sul Tel: (61) 7812-7377 taniafranco@taniafranco.arq.br


evento Fotos: ângela motta

Ney Lima (Gourmet Lounge)

Dora Lettieri e Giovanini Lettieri (Motor Living)

Criatividade sustentável

Marcela Passamani (Sala de Jantar) Foto: iff fotografia e bruno stuckert

Eleita a melhor mostra Casa Cor do País no ano passado, a edição 2011 da Casa Cor Brasília chega a mais um ano apostando na temática contemporânea da tecnologia aliada aos caminhos e práticas da sustentabilidade. Os 65 ambientes internos e externos projetados por 97 renomados arquitetos, decoradores, designers e paisagistas trazem de maneira corajosa e responsável soluções confortáveis, sofisticadas e inteligentes que podem ser aplicadas a qualquer ambiente e, inclusive, carregam a bandeira verde da preservação ambiental.

Daniel Carvalho (Hall Principal)

Silvana Monte Rosa (Sala Íntima)

Victor Tomé (Hall do Colecionador)

Larissa Dias (Living)

Gui Rodrigues (Banho Público)

ZELO 32


Miguel Gustavo (Cozinha da Casa)

Barbara Paiva (Office Multimídia)

Mariana Sabino (Suíte do Bebê)

Tânia Franco (Lounge Casa Cor)

Pedro Paulo Luna (Futebol Café)

Apoena Parente (Garage Band)

Genésio Maranhão (Hall Bilheteria)

Egito Souza

Juliana Santa

(Suíte da Vovó)

(Suíte do Rapaz)

Giselle Motta e Daniela Rocha (Espaço Eletronorte)

ZELO 33


Foto: ângela motta

projeto luz

Quando a forma segue a função Estetas da luz, Kátia Nowak e Regina Coeli são funcionalistas: luz em primeiro lugar, e com economia ZELO 34


Foto: ricardo lima

Jardim da Projeto Luz, verdadeiro templo da iluminação, com lâmpadas e luminárias dos quatro cantos do mundo

Andrea Regis

A

forma segue a função. A célebre frase do arquiteto protomoderno Louis Sullivan, que tornou-se princípio do design funcionalista no século XX, resume a filosofia de trabalho de Kátia Nowak e Regina Coeli. À frente da Projeto Luz, boutique de iluminação referência na categoria em Goiânia, elas seguem à risca o que consideram sua missão: iluminar em primeiro lugar. A Projeto Luz é um verdadeiro templo da iluminação. Lâmpadas e luminárias dos quatro cantos do mundo são manipuladas com esmero pelas especialistas, a fim de conceber o projeto exato para a demanda de cada cliente. As duas são unânimes em afirmar que, muitas vezes, a estética torna-se prioridade, e a verdadeira função, a de iluminar, é relegada a segundo plano. “Com a entrada da China no mercado, e a infinidade de opções em produtos, a situação se agravou. Há lindas luminárias, mas que não fazem o que deveriam, ou seja, iluminar”, contesta Kátia. O resultado são equívocos frequentes na hora de formatar um projeto luminotécnico. Na contramão dessa tendência, elas estudam e

priorizam as lâmpadas; em seguida, vêm as arandelas, pendentes e afins. Outro aspecto que encabeça o trabalho da dupla é a sustentabilidade. “Na última década, o cliente tornou-se mais exigente, inclusive no quesito economia. Isso reflete em nossa atuação. Tentamos ser sempre sustentáveis, restringindo o uso de lâmpadas halógenas e adicionando alternativas de ponta, como as LEDs”, explica Regina. Há clientes, inclusive, que as procuram para refazer projetos mal idealizados. Nesse caso, elas simplificam o que foi feito, eliminando itens e otimizando o que restou. Boca a boca Consultoras de mão cheia, Kátia e Regina mantêm uma cartela fiel de clientes (entre eles, estão, inclusive, profissionais), que não adicionam um ponto sequer de luz sem consultar as duas. “São famílias inteiras, às vezes vizinhos. O boca a boca flui naturalmente e nos faz muito felizes. São as recomendações que consagram a nossa credibilidade. E é disso que fazemos questão”, afirma Kátia. Além de projetos ZELO 35

residenciais, elas assinam empreitadas corporativas, como shoppings, lojas de concessionárias, entre outras empresas. Outro destaque na trajetória da dupla é a parceria com a Época Decorações, uma das principais lojas de móveis. Além de assinar o projeto luminotécnico do verdadeiro complexo Época, elas fazem o mesmo com a Mostra Época. Da mesma maneira, estão ainda entre os profissionais que participam de exibições semelhantes, como Casa Cor, Ambientar e Morar Mais. O know-how de Kátia e Regina, obviamente, não surgiu de um dia para o outro. Há 23 anos, Regina foi sócio-fundadora de uma marca mineira de iluminação pioneira de luminotecnia em Goiânia. Kátia era funcionária da mesma loja. Resolveram, então, fundar a Projeto Luz há sete anos. E o nome não deixa mistério sobre o que fazem. “Trabalhamos com projetos luminotécnicos, ou seja, vendemos luz”, diz Kátia. “É o que realmente gostamos de fazer”, completa Regina. Sorte nossa! Projeto Luz

AV. D, 150, Setor Oeste, Goiânia - GO Fone: (62) 39454455 / 91137755


evento Fotos: ângela motta

Clarismar Machado, Helen Simone e Flávio Pereira

Foto: ricardo lima

Quarto de Casal (Nando Nunes)

Celebrando parcerias

Marina Bastos

A Summerflex comemorou os cinco anos de sucesso da marca com mais uma edição da proposta “Summerflex Ambientes Assinados”. Foram convidados diversos profissionais, parceiros e colaboradores para criar ambientes exclusivos que foram expostos ao público em um showroom elegante e inovador. Aliando arte, bom gosto e qualidade, os gestores da Summerflex celebram, junto a arquitetos, decoradores, paisagistas e designers de interiores, o fortalecimento da marca e a realização de inúmeros projetos pensados em conjunto.

Pereira e Ricardo Assis

Nádia Amaral, Ricardo Côrtes e Mariana Mendonça

Carla Spenciere e Rejane de Castro

Sérgio Sarmento e Fernanda Gemus

Flávio Pereira, Ozair Riazo, Helen Simone

Jefferson Castro e Leonardo Fleury

ZELO 36

Arytana Stefenoni e Ticiana Stefenoni


Foto: ricardo lima

Vitrine (Arytana Stefenoni e Ticiana Stefenoni) Ana Paula Munhoz, Karine Espírito Santo e Gabriela Saback

Nando Nunes

Lorena e Luanne Tahan

Clarismar Machado, Larissa Mafra e Frederico Bretones

Maria Célia e Wanessa Clara

Bia Viana

Daniel Almeida, Luana Mendonça e Pedro Henrique Marques

Rosângela Motta e Aline Santos

Clarismar Machado, Neyton Guimarães, Helen Simone e Flávio Pereira

Av. T-9 nº 620, Setor Bueno - Goiânia - Fone: (62) 3942-7820 ZELO 37



Color Block Foto: divulgação

Fotos: ângela motta

Época Móveis: depois da moda, color block invade a decoração e deixa espaços mais coloridos

Color block é a favor do autêntico e diferente

Tá na moda, tá na décor S Color block traz mais alegria aos ambientes

William Hanna

abe aquele momento em que a moda se funde com a decoração? O color block surgiu nas passarelas e invadiu a decoração, se firmando como forte tendência na composição de espaços mais coloridos e autênticos. A proposta consiste em mesclar cores lisas e sólidas, dando mais vida ao décor e quebrando a sobriedade dos ambientes. Para redecorar sua sala ou seu quarto, tudo depende do bom gosto e do bom senso. Você pode começar aos poucos, mantendo o branco como pano de fundo e brincando com objetos coloridos, que conferem charme e personalidade ao ambiente. Se não tiver medo de ousar, pode utilizar tons mais escuros e sólidos em paredes, móveis e acessórios, compondo com muito estilo o espaço. Vale ressaltar que é mais fácil utilizar objetos pequenos, que podem ser trocados de posição facilmente. A composição de peças grandes, como sofás, mesas e aparadores, pede mais pla-

Armazém da Decoração: tons escuros e sólidos em paredes e móveis conferem mais estilo ao ambiente

nejamento e auxílio de um arquiteto ou designer de interiores. A intenção dessa tendência é utilizar a modernidade que as cores vibrantes podem trazer aos ambientes, permitindo ZELO 39

maior liberdade na decoração do “seu cantinho”. O color block é a favor do alegre e do diferente, e uma ótima desculpa para você que sempre quis deixar sua casa com mais personalidade.


in zelo

Osmar Régis – osmar@revistazelo.com.br Foto: ricardo lima

Expandindo sonhos

Novas tendências A Maxim’s sempre buscou surpreender os seus clientes, oferecendo produtos e serviços personalizados com alto padrão de qualidade. Para, mais uma vez, superar as expectativas do exigente público goiano, a marca investiu pesado na atualização de seu produto e nas novidades de mercado. Nesta temporada, os clientes poderão conferir no novo showroom, criado por Leo Romano, ambientes que contam com elementos incríveis: vidros coloridos, portas de madeira com detalhes exclusivos e acabamento em alto brilho desenvolvido em usinaria alemã. Foto: sílvio simões

Decór

Alexandre Milhomem (Caixa de vidro)

A Mostra Época 2011 e a Coleção Movimento Presente poderão ser apreciadas até o dia 18 de dezembro. A exposição conta com a participação de 26 profissionais de destaque que atuam nas áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo. A Coleção Movimento Presente é um deleite visual, composta de móveis originais e assinados por designers consagrados, que sempre buscam a interação entre a arte e o conforto, padrões que estão presentes em todos os produtos da loja. Nesta edição, você confere de perto o trabalho de t. Inclusive, na última edição da Revista Zelo, o ambiente criado por este profissional teve sua foto trocada pelo criado por Jeferson de Castro. ZELO 40

O Grupo Persiflex não para de lançar novidades. Este ano, a marca cresceu e se solidificou no mercado como uma indústria de atuação nacional. Com o histórico de uma ascensão produtiva aliada ao compromisso da qualidade de suas matérias-primas e da excelência na prestação de serviço, a Persiflex ampliou sua fábrica para um polo industrial. Em uma área total de nove mil metros quadrados, será possível aumentar ainda mais a qualidade dos produtos que são idealizados, fabricados e distribuídos. A fábrica, inclusive, já tem data para começar a funcionar: fevereiro de 2012. Nessa nova fase, a marca investiu em parcerias. Junto com a Solaris Toldos, foi agregada aos empreendimentos da empresa Persiflex a Homewell Cortinas e Persianas, localizada em São Paulo (SP). A mais nova fábrica do grupo é capacitada para atender ao mercado da região Sudoeste com logística eficaz, que agiliza ainda mais a linha de produção e corresponde aos anseios dos clientes que exigem os melhores serviços e produtos. Com novos contornos e características que retratam a harmonia das peças, o foco da Persiflex sempre será, sem dúvida, a satisfação plena de suas revendas e, principalmente, do consumidor final. Esta é apenas a primeira parte de muitas ideias e planos arquitetados por Sergio e Madalena Marques (foto), diretores da Persiflex.


FALTA APROVAR


cultura Fotos: viníci

us moreira

Mova Goiânia: looks apresentados em parques da Capital

Quando a arte invade a cidade Com mistura de inúmeros segmentos artísticos, Mova Goiânia ocupa pontos estratégicos da Capital para levar arte à população Osmar Régis

P

rocurando atender uma demanda de um evento municipal focado nas artes visuais, envolvendo artes plásticas, fotografia, vídeo, performance, animação, design, moda e outras atividades, a Secretaria de Cultura lançou o 1º Mova Goiânia - Movimento de ocupação visual e artística. O objetivo do evento é simples: misturar diversas vertentes artísticas, promover ações afirmativas no campo cultura, ocupar espaços e apresentar ao público goianiense a arte produzida na cidade. Idealizado pela Arte Plena, o Mova agitou durante vários meses espaços públicos administrados pela prefeitura, cujo acesso era facilitado à população em geral, tanto para mera visitação como para participação e interatividade nas oficinas e dinâmicas dentro da programação. Espaços como o Grande Hotel, a Avenida Goiás, o Shopping Bougainville, a an-

tiga Estação Ferroviária, o Palácio da Cultura, a Casa das Artes, o Bosque dos Buritis, o Parque Flamboyant, o Parque Vaca Brava e o Mercado Central estão na lista dos que foram palco das ações do Mova. Dentre os cerca de 80 artistas participantes, figuram não só alguns dos nomes mais consagrados da cena artística local, como também de jovens talentos que, apesar de breves históricos de atuação no mercado, já demonstram engajamento e se destacam em suas áreas. Um dos momentos mais esperados do Mova foram os desfiles que ocorreram em dois dos maiores parques da cidade: Flamboyant e Vaca Brava. Com a missão de unir nomes consagrados das artes plásticas de Goiás e jovens talentos, o evento lançou uma proposta cujo objetivo seria o de construir looks com materiais recicláveis, sendo que as criações ficariam por ZELO 42

conta dos estilistas e as estampas seriam desenvolvidas pelos artistas convidados. O resultado da mistura entre moda e arte não deixou a plateia indiferente. A beleza das estampas e a criatividade dos estilistas arrancaram elogios do público e olhares de admiração. Um dos desfiles foi apresentado a céu aberto, às margens do lago do Parque Vaca Brava. Com produção apurada e ritmo inebriante, 17 estilistas exibiram suas criações. Na passarela, as inspirações eram muitas. Mas uma era a mais evidente: a influência sutil da cultura goiana. Ela estava presente em cada traçado e corte das peças exibidas. Mas sem excesso de regionalismo. Nesse ritmo, o evento consegue provar mais uma vez que a arte produzida na cidade tem tudo para dar certo. Com tantos talentos em ascensão, a previsão é exata: Goiânia, um dia, será tendência.


Tânia Franco – taniafranco@taniafranco.arq.br

Fotos: divulgação

zelo brasília Armando Cerello em Brasília Os empresários Alessandro e Cíntia Campos inauguraram o novo showroom do Grupo Riviera, localizado no Setor de Indústrias. A nova infraestrutura abriga duas grandes marcas. No andar térreo, a Armando Cerello, grife de móveis para áreas internas e externas, que atua no mercado há mais de um século, e, no piso superior, a Claris Portas e Janelas, empresa líder de mercado pertencente ao Grupo Tigre.

Geórgia Kyriakakis

Artista plástica Verônica Neves Verônica Neves lança em outubro a coleção Gatos, composta por 19 personagens, catalogados por série e com certificado. Esta coleção será lançada no Morar Mais por Menos em Brasília, onde os gatos têm a função de receber os visitantes, no ambiente Entrada e Bilheteria da arquiteta Tânia Franco.

Entre os dias 13 de setembro e 13 de novembro, o Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO, em Brasília, abrigará sete séries de trabalhos da artista plástica Geórgia Kyriakakis, criadas a partir de 2001. “As séries que reuni para a exposição em Brasília possuem um eixo comum na questão do equilíbrio. Há também, permeando as obras, outras importantes discussões, como limites geográficos, relações de força, deslocamento e represamento, entre outras”, revela Geórgia Kyriakakis, cuja obra possui como característica a constante renovação, denotando a perenidade dos objetos artísticos.

Flor do CdeeOrscrarado

Nos 104 anos dezembro de Niemeyer, dia 15 de berá um presente, 2011, Brasília rece da Torre Digital, com a inauguração amada de Flor carinhosamente ch uma obra do do Cerrado. Esta é compatibilizou arquiteto onde este com tudo que um ponto turístico isam para fazer as emissoras prec gital. Este ponto emissão de sinal di destinadas a turístico terá cúpulas sições e a um bar/ um centro de expo com vista de 360 café, e um mirante Sobradinho. graus de Brasília e

SCA de casa nova Rodrigo Barros Barreto e Sandra Maia apresentam o novo showroom da marca SCA Brasília. Com 950 m², 14 ambientes e sofisticação aliada ao prazer de bem viver, a nova SCA chega mais aconchegante, conservando a identidade minimalista com a qual a empresa já é conhecida. ZELO 43


Flores que

Voam

foto: João Augusto assistente de foto: Juliana Cordeiro modelo: Duane Friedrich (Voga Models) styling: Marcos Manzutti assistente de produção: Maysa Melo beleza: Luciano Lima


vestido em seda laranja, Mixed, Club YsalomĂŠh


vestido regata azul metalizado e sapato em couro pink, Pactus


blusa em paetĂŞ, colete jeans e saia em organza azul, Nova Estampa


saia branca, regata verde e blusa em algodão, Chocollate. Sandália anabela em couro laranja, Exclusiva Mulher. Flor, Club Ysaloméh


casaco esportivo e short estampado e sapato em verniz amarelo, Maria Bonita Extra


Noir

foto: françois calil assistente de foto: carol arcanjo modelo: tainara fernandes (global models) styling: marcos manzutti beleza: sergim tratamento de imagem: fernando sousa

blusa com aplicação em pele e calça em tecido emborrachado e pulseiras em couro pactus vestido colante em malha colorida, Tufi Duek. Sandália anabela em couro azul bic, Exclusiva Mulher


vestido em algodão resinado com aplicação em paetê marcos manzutti; sandália em couro com aplicação de metais exclusiva mulher vestido em linho de algodão forrado em nylon com detalhes em paetês, Marcos Manzutti. Sandália em couro caramelo, Tufi Duek


Turismo/chile

Atacama,

uma viagem para alma Ambiente de extremos, o deserto tem cordilheiras com picos nevados, montanhas de areia, quedas bruscas de temperatura, gêiseres, vulcões, salares com flamingos e oásis verdejantes, além de marcas de 11.000 anos de presença humana Texto: Rosângela Motta Fotos: Ângela Motta

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Vale da Morte: contraste entre o marrom das montanhas e vulcĂľes, o azul-turquesa do cĂŠu e a areia clara das dunas

ZELO 53


Turismo/chile

Com sua elevada altitude, o deserto do Atacama é uma atração astronômica do Hemisfério Sul

S

ituado entre as monumentais Cordilheira dos Andes, a leste, e o Oceano Pacífico, a oeste, o deserto do Atacama ocupa uma faixa de 200 quilômetros ao norte do Chile. Embora seja o mais seco do mundo, essa parte árida do deserto chileno tem paisagens de tirar o fôlego. Milhões de anos de transformações geológicas deram origem a cordilheiras com picos nevados, vulcões adormecidos, montanhas de areia, salares com flamingos, gêiseres em atividades e montes esculpidos pelo vento. A imagem se revela diferente a cada olhar.

Ambientes dos extremos, o Atacama tem altitudes que variam de 2.300 m a 6.893 m. Se à noite o céu fica completamente tomado por estrelas, durante o dia o deserto protagoniza um céu azul-turquesa. As temperaturas variam de 40ºC durante o dia e 0ºC à noite. Ali, quase nunca se vê chuva – a máxima anual na cidade foi de 50 mm – e mesmo assim há lagos com água e neve próximo aos vulcões. San Pedro do Atacama (2.443 m) – um oásis moldado pelas Cordilheiras dos Andes e do Sal – é o ponto de partida para as expedições no deserto. Para chegar lá, são quatro horas de voo de São Paulo a

Torre do Campanário de Toconao, Igreja de San Pedro do Atacama e Rio Grande

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Santiago, mais duas horas até Calama, e mais uma hora e meia de carro até San Pedro; os hotéis incluem o traslado. Para explorar os principais pontos do Atacama, são necessários, no mínimo, quatro dias nos hotéis da região. O calendário de passeios é organizado de acordo com a altitude. Como explica Oscar Moia, experiente guia do Hotel Explora Atacama, é preciso dar tempo para o corpo adaptar-se. E é assim, passo a passo, que as escaladas são programadas. Os passeios que levam aos picos do deserto, como aos famosos gêiseres El Tatio (a 4.320 metros), devem ser realizados no último dia.


Fotos: ângela motta

No sentido anti-horário: descrições do cotidiano dos povos atacamenhos no petróglifo de Yerbas Buenas; esculturas batizadas de Três Marias, no Vale da Lua, e fim de tarde no Salar de Atacama, no Chile

As excursões ao Vale da Lua e ao Vale da Morte (ambos a 2.569 m) são normalmente feitas nos dois primeiros dias da jornada. O Vale da Lua – o nome não exagera – é formado por terra e areia, tem formações rochosas bastante peculiares e parte do solo é coberta por sal branco, que mais se parece com crateras da lua. O turista descobrirá pelo caminho imagens marcantes, como as esculturas batizadas de As Três Marias. O Vale da Morte também está na Cordilheira do Sal. Fica a apenas um quilômetro da saída de San Pedro. O contraste entre o marrom das montanhas e os vulcões, o azul-turquesa do céu e a areia clara das dunas domina a visão, a alma, a vida. É de estarrecer. Ali, turistas praticam sandboard nas enormes dunas. No final da tarde, a dica é seguir para a Laguna Chaxa, no Salar Atacama (2.300 m), o terceiro maior deserto de sal do mundo. Com a câmera nas mãos, claro. O salar é formado por sais de potássio e contém a maior reserva de lítio do mundo. As crostas de sal chegam até a 20 cm de altura. Em qualquer direção há uma foto indispensável, ainda mais se o sol estiver se pondo sobre o salar e os flamingos cor-de-rosa passeando sobre as águas da lagoa, sem dúvida, um dos

mais atraentes espetáculos da natureza. Situado a 4.200 metros de altitude, a visita a El Tatio é imperdível para quem está no deserto do Atacama. Antes das 7 horas, 500 gêiseres expulsam jatos de vapor que atingem 10 metros de altura e 85 graus – enquanto os termômetros chegam a 12 graus negativos. Sim, isso significa frio, muito frio. O fenômeno ocorre quando as águas frias de rios subterrâneos encontram as lavas vulcânicas. Outra dica: não volte de lá sem ir à Laguna Cejar. Nadando nela, tem-se a mesma sensação de estar no Mar Morto, devido à alta concentração de sal. Quem mergulha ali não afunda. Se você quer fugir das atrações mais populares, agende uma ida aos petróglifos de Yerbas Buenas. Lá, as imagens talhadas nas rochas datam de 11 mil anos e teriam sido deixadas pelos povos que passaram em caravanas. Vale uma visita à aldeia Rio Grande, que guarda muito das tradições dos povos do Atacama. Suas típicas casas de adobe com telhados de palha, as ruas estreitas de terra e as igrejas brancas são um convite para novas descobertas. Outra aldeia curiosa é Toconao (2.500 m), cidade colonial construída com pedra de origem vulcânica, palha e barro. A ZELO 55

aldeia se destaca pela torre do Campanário da Igreja, que data de 1750. Se a ideia é relaxar, a 45 minutos de San Pedro encontra-se um dos lugares mais apreciados: as Termas de Puritama, a 3.500 m de altitude. O contato com estas águas a 32ºC de temperatura é uma experiência revitalizante. O deserto do Atacama é também um destino de sonhos para quem ama astronomia. A elevada altitude e a ausência de nuvens e de chuvas permitem a visualização de planetas e constelações. Tanto que Estados Unidos, Europa e Japão estão construindo ali as antenas do Projeto Alma, um observatório astronômico, a 5 mil metros acima do nível do mar.

Gêiseres do Tatio observados ao amanhecer


Turismo/chile A festa de Santiago reúne peregrinos indígenas

Festa de cores e devoção A

s festas religiosas, no Norte do Chile, são um espetáculo de cor, música, dança e tradição. A Zelo testemunhou uma dessas fervorosas expressões de fé da comunidade cristã, a celebração, em 25 de julho, de Santiago, padroeiro de Rio Grande, um povoado de 90 habitantes a 3.200 metros de altitude, que carrega como herança a colorida cultura andina. A festa é uma grande comemoração que reúne peregrinos de Calama, Machuca e outros povos indígenas. Muitos viajam dezenas de quilômetros a pé. São fiéis que vêm para pagar promessas ou implorar um milagre ao padroeiro. A tradição de festividades para comemorar o santo padroeiro da aldeia é um legado antigo que tem sido trans-

mitido através dos séculos. A principal característica da festa é seu apelo ao sincretismo cultural, que é o resultado da mistura de símbolos cristãos, tradições andinas, fervor católico e as crenças da fantasia popular. Os protagonistas desta celebração são, inegavelmente, as danças religiosas, que são acompanhadas por tambores, flautas, chocalhos, pandeiros e trombetas, transformando a praça em frente à Igreja de San Santiago (de 1760) num show colorido e estrondoso. Durante todo o ano, os grupos de dança ensaiam as coreografias e produzem as fantasias, que são interpretações de máscaras chinesas de carnaval. Nas apresentações, os grupos de dança se revezam numa programação ZELO 56

ininterrupta. O barulho só é quebrado quando o bispo da região preside a cerimônia, recordando, em sua homilia, a importância da eucaristia. Logo em seguida, a eucaristia dá lugar à tradicional procissão, que é sempre marcada pela cor e emoção dos grupos de dança, em um verdadeiro carnaval religioso, em que os devotos carregam as imagens da Igreja. Nesta festa, eles apresentam a dança – o ponto alto do evento –, quando um grupo de pelo menos 12 casais dança segurando um quarto de um cordeiro, num balé que exige preparo físico e muito fôlego. A comunidade conclui as festividades com um almoço, onde é servido Cordeiro assado, Pataska e Cazuela, pratos típicos da região. (Rosângela Motta)


Fotos: ângela motta

Durante todo o ano, os grupos de dança ensaiam a sua coreografia e produzem as fantasias, que são interpretações de máscaras chinesas de carnaval. Nas apresentações, eles se revezam numa programação ininterrupta

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Turismo/chile

Localizado no bairro de Ayllu de Larache, em San Pedro de Atacama, o hotel funciona num prédio que foi habitado por antiga comunidade atacamenha: hospedagem de alto padrão com direito a aulas de astronomia

Explora Atacama, um oásis no deserto O

hotel Explora Atacama, no Chile, foi idealizado para atender pessoas que desejam vivenciar as belezas de regiões remotas sem abrir mão do luxo e conforto. Aqui, sem levantar da cama, você pode curtir paisagens deslumbrantes de uma grande janela panorâmica: o hotel tem à sua frente o Licancabur, o imponente vulcão cônico de 5.916 metros de altura que separa o Chile e a Bolívia. Você chega a se perguntar se realmente

acordou ou se ainda está sonhando. O hotel está localizado no bairro de Ayllu de Larache, em San Pedro de Atacama, em prédio que foi habitado por uma antiquíssima comunidade atacamenha. O traçado original do terreno foi respeitado e a integração de sua arquitetura com o meio ambiente é expressada em cada detalhe da decoração. O hotel possui quatro espetaculares piscinas – cada uma com 25 m – jacu-

zzis ao ar livre, saunas secas e a vapor rodeadas por plantas da região. Os 50 quartos são grandes, com ducha e banheira de hidromassagens, mas não há televisão. Curioso é que ninguém se importa com ela. O Explora oferece um programa abrangente de expedições, com caminhadas, cavalgadas, escaladas de vulcões, passeios de mountain bike, sempre com o acompanhamento de guias.

O Explora Atacama possui Haras e Observatórios próprios ZELO 58


Fotos: ângela motta

No sentido horário: varanda com vista para a Cordilheira dos Andes, piscinas, suítes integradas ao deserto e a sala dos exploradores

Terminados os programas do dia, você pode se acomodar na Sala dos Exploradores, conhecendo as sugestões de passeios e rotas do dia seguinte. A gastronomia do Explora é um caso à parte. O hotel oferece uma comida saudável e equilibrada: peixes grelhados, sopas, massas, verduras e salada verde, e a Pataska, guisado feito à base de grãos de milho e verduras. Cardápio enxuto, mas com opções na medida certa

para quem tem um dia de aventuras pela frente. Entre as bebidas, destacam-se o vinho e o pisco (destilado de uva). Outra dica: aproveite ainda as Termas de Puritama, oito grandes piscinas termais unidas por passarelas de madeira no fundo de uma grande quebrada, com água termal do Rio Puritama. Quem se hospeda no Explora tem a possibilidade de ter uma aula de astronomia. No local, há um observatório com

um telescópio de última geração, que assegura uma vista incrível. E mais: o Explora é o único hotel do Atacama que conta com um haras próprio. Ou seja, detalhes pensados por quem sabe a importância de apresentar alto padrão em hotelaria no deserto. (Rosângela Motta) Hotel explora Atacama

Ayllu de Larache, San Pedro de Atacama, tel. (00-562) 206-6060, site www.explora.com

O hotel oferece uma comida saudável e equilibrada: peixes grelhados, sopas, massas, verduras, salada verde e a Pataska ZELO 59


zelo destino

Fotos: divulgação

Pacto empresarial

Carlos Alberto Amorim Ferreira

Durante o 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas 2011, realizado de 19 a 21 de outubro, no Riocentro, Rio de Janeiro, a Abav irá assinar a adesão ao Pacto Empresarial Contra Exploração Sexual no Turismo. Sobre o assunto, o presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira, declarou: “Lutar contra este mal que afeta e desrespeita nossa sociedade, nossas crianças e prejudica drasticamente a imagem do Brasil é um dever, uma obrigação da Abav, dos agentes de viagens e de qualquer profissional de turismo e de todos os brasileiros.” O pacto prevê a realização de uma série de ações a serem desenvolvidas pela entidade com o objetivo de engajar o turismo na questão em âmbito nacional. O compromisso prevê várias atividades, como um selo exclusivo da campanha, cartazes, cartilhas, entre outras ações educativas e de alerta.

Elis Cristina de Souza e Elizângela Mendes, da Ellystur

Turismo de luxo Há 14 anos, Elis Cristina de Souza e Elizângela Mendes, da Ellystur, levam aos clientes a excelência em viagens personalizadas e serviços diferenciados, sem abrir mão do conforto e qualidade de bem-estar. Seja um safári na África ou um passeio no deserto do Marrocos, as viagens são especialmente organizadas para o cliente aproveitar o que há de exclusivo e charmoso em cada lugar visitado.

Diversão e adrenalina P essoas que procuram lazer e adrenalina em contato com a natureza e que gostam de uma boa diversão e muito frio na barriga, encontram tudo isso no Hot Park. O melhor parque aquático do Brasil conta com 55 mil m², é o maior da América do Sul e fica ao lado do Rio Quente Resorts. Inclui a mega-atração Praia do Cerrado, uma praia em pleno Cerrado brasileiro com águas quentes, areia fina e branca e nove tipos de ondas que chegam a 1,20 metro de altura. Os visitantes podem curtir ainda os 13 metros de altura do half pipe, o maior escorregador do País em forma de ‘U’, além de toboáguas, bares aquáticos e esportes radicais. Nos toboáguas, longas descidas em alta velocidade animam os visitantes. Para uma aventura com boia, o Acqua River tem calhas com 100 m de extensão e 17 m de altura. Já o Acqua Race é uma descida feita sem boia de uma altura de 13 metros, deslizando a uma velocidade de até 30 km/h. Esportes radicais também fazem parte da programação. Mergulho ecológico, caiaque, arvorismo, escalada, rapel e tirolesa. O destaque fica para o Hot Fly, uma tirolesa “especial” que simula um voo de 90 metros em que o turista chega a alcançar uma velocidade de 40 km/h, com largada do alto de um paredão rochoso de mais de 20 metros de altura e “pouso” no Lago Quente.

Vista da Praia do Cerrado

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Hot Park, em Rio Quente



Turismo

Praias de Maragogi,

um destino inesquecível Com praias paradisíacas, cidade alagoana é chamada de Caribe brasileiro

Cenário é de belas praias, com coqueirais e águas límpidas esverdeadas. Hotéis oferecem opções de esportes aquáticos, pesca e outras atividades de lazer

Astero Motta

S

ituada no litoral norte de Alagoas, a cerca de 130 km de Maceió e de Recife, em plena Costa dos Corais – Maragogi é conhecida como Caribe brasileiro. As praias paradisíacas de vastos coqueirais, manguezais, extensos arrecifes e águas límpidas, esverdeadas e cheias de corais merecem a comparação. Tudo isso combinado a uma excelente infraestrutura de hotéis.

A grande atração turística são as Galés, impressionantes piscinas naturais que fazem parte da Costa dos Corais, uma Área de Preservação Ambiental (APA), que envolve 135 km da costa brasileira. A quantidade e a variedade de peixes multicoloridos chamam atenção. Um passeio imperdível é mergulhar em águas cristalinas utilizando snorkel ou, caso queira ir mais fundo, cilindros.

No local, é possível fazer passeio de buggy e curtir a inigualável sucessão de magníficas praias de águas mornas. Ao todo são nove praias, entre as quais se destacam Ponta do Mangue, Barra Grande e Burgalhau. Cercadas por vastos coqueirais, elas são extremamente limpas e de beleza inquestionável. Algumas delas você pode percorrer centenas de quilôme-

Fotos: divulgação

Maragogi All Inclusive Resort é um dos

Visitantes podem conhecer as Galés, piscinas

pioneiros na adoção do sistema all inclusive

naturais existentes na Costa dos Corais

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Salinas de Maceio Beach Resort tem localização privilegiada: varandas voltadas para piscinas e praia

Roteiro inclui mergulho em águas cristalinas

Artesanato encontrado na capital alagoana

tros de praias quase selvagens. Na praia, há opções de hospedagem como o sofisticado Salinas do Maragogi Resort, encravado em um dos mais belos trechos das Costas dos Corais. A história do sucesso do resort aconteceu no fim da década de 1980, quando o engenheiro alagoano Márcio Vasconcelos enxergou na Costa dos Corais a oportunidade para o desenvolvimento do turismo. Em 1990, ele transformou seu projeto em realidade e inaugurou o Salinas do Maragogi All Inclusive Resort, com 92 apartamentos distribuídos em três blocos horizontais. Hoje, os 66 mil m² do resort abrigam rio, Mata Atlântica e praia, tudo a poucos metros das 236 acomodações. O Salinas proporciona diversas modalidades de esportes náuticos radicais, entre eles, o windsurf, esqui aquático e wakeboard. Seu grande complexo de lazer reúne parque aquático com mais de 1.500 m² de piscinas, salão de jogos, quadras de vôlei de praia e de tênis, campo de futebol society e de areia, trilha ecológica, muro

de escaladas, clubinho para os pequenos, fitness center, atividades náuticas e pesca esportiva, além de rio, Mata Atlântica e praia. Capital Mas Alagoas é ainda mais do que mar e sol. Passear pelo centro de Maceió é como voltar um pouco no tempo. Quem busca saber um pouco de história do Brasil não deve perder a visita ao charmoso Museu Théo Brandão, na Praça Marechal Floriano Peixoto, no Palácio do Governo e na Igreja Senhor do Bom Jesus dos Martírios. Em seguida, o Teatro Deodoro e a Academia Alagoana de Letras. Para fotografias admiráveis, a parada é o Cais do Porto pelo Mirante de São Gonçalo. Já para compras, o artesanato local ganha evidência no bairro do Pontal da Barra e na Feirinha da Pajuçara. Resort O Salinas de Maceió Beach Resort é outro cenário paradisíaco em Alagoas, localizado na tranquila praia de Ipioca. Um resort de frente para um ZELO 63

Praias alagoanas são limpas e de águas mornas

Museu Théo Brandão, em Maceió

mar de águas claras e ladeado por um coqueiral de mais de 800 metros. Não bastassem estas credenciais, o empreendimento também conta com localização privilegiada, a apenas 20 minutos da orla central da capital alagoana. O diferencial é o atendimento pelo sistema único de pensão. São seis refeições diárias – além dos tradicionais café da manhã, almoço e jantar. Com 28 mil m², o hotel abriga uma ampla área de lazer com piscina adulto e infantil, kids club, fitness center, spa e salão de jogos; quatro blocos de apartamentos, totalizando 151 aposentos, todos com varandas voltadas para as piscinas e praia. Além de contar com um espaço para convenções de 500 m² no prédio principal, dividido em três salas independentes. Salinas de Maceió Beach Resort

Rodovia AL 101 Norte, Km 20 - Maceió Telefone: +55 82 3235 7500 Salinas do Maragogi Resort

Rodovia AL -101 Norte, Km 124 - Maragogi Telefone: +55 82 3296 3000


Fotos: divulgação

Carros

Astero Motta – asterofontenelle@yahoo.com.br

Peugeot 508 RXH Avant-première mundial no Salão de Frankfurt, a série especial numerada 508 RXH Edição Limitada, com um total de 300 unidades, conta com distinção, elegância e um moderno sistema híbrido a diesel. O motor desenvolve até 200 CV de potência, tração integral nas quatro rodas, modo 100% elétrico e emissões inferiores a 109 g/km CO2 em ciclo misto. As reservas estão abertas para 11 países europeus (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido e Suíça).

Nova Ferrari 458 Spyder A marca italiana Ferrari lançou oficialmente a nova 458 Spyder, na 64ª edição do salão do automóvel de Frankfurt, entre 15 e 25 de setembro, na Alemanha. Com motor de oito cilindros em V, que desenvolve potência de até 570 cavalos, o esportivo alcança 100 km/h em 3s4. O modelo conta com um novo sistema de capota rígida retrátil, feita de alumínio, e pesa 25 kg a menos que a comum. A capota do conversível abre ou fecha em 14 segundos e toda operação é mecânica. Preço: US$ 257,000 (valor que corresponde a R$ 472.000).

Frendzy

Lamborghini Gallardo LP 570-4 A Lamborghini apresentou em Frankfurt (Alemanha) o Gallardo LP 570-4 Super Trofeo Stradale, versão mais potente do superesportivo. De acordo com a marca italiana, serão fabricadas apenas 150 unidades. Com peças em fibra de carbono, o modelo pesa apenas 1.340 kg – 70 kg a menos que Gallardo LP 560-4. Equipado com motor V10 de 570 cavalos de vestido em malha com potência a 8.000 rpm e torque de 55 mkgf a 6.500 rpm, o Gallardo LP 570babados, colete em tricô, gola em pele ecológica e 4 Super Trofeo Stradale acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e de 0 calça em couro chocollate a 200 km/h, em 10,4 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h. ZELO 64

A Renault apresentou pela primeira vez o Frendzy, no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, que chega para se relacionar com o universo do trabalho. Novo carroconceito desenvolvido sob o comando de Laurens Van Den Acker, o Frendzy é um carro elétrico que é ao mesmo tempo utilitário e veículo de passeio. Do lado do passageiro, em vez de coluna central, uma porta “clássica” e uma porta lateral deslizante, com uma grande tela de 37 polegadas integrada – é o universo do trabalho. Do lado do motorista, duas portas envidraçadas opostas – é o universo da família.


Astero Motta – asterofontenelle@yahoo.com.br

Steve Jobs

Fotos: divulgação

high-tech

“Inovação é o que distingue um líder de um seguidor.”

Apple começa a produzir iPad 3 GPS automotivo

Novo iPhone 4S

A Apple pretende produzir o iPad 3, em outubro, e lançar no início de 2012. Rumores apontam tela de 9,7 polegadas. Segundo a comScore, líder mundial na medição do mundo digital, o consumo de mídia através de dispositivos está crescendo no Brasil. O iPad da Apple liderou o mercado, alcançando 94% de visualizações de tablets em agosto de 2011. Os iPads agora somam a maior porcentagem de tráfego de dispositivo da Apple, com 58,7%.

A Apple lançou a quinta versão de seu smartphone, o iPhone 4S, que será até sete vezes mais rápido que seu modelo original. A apresentação foi realizada em Cupertino (Califórnia), liderada por Tim Cook, diretor-executivo da Apple. O novo modelo vem com processador dual-core A5, suporte às tecnologias GSM e CDMA, aumentando a velocidade de conexão à internet, câmera de 8 megapixels e um assistente pessoal comandado por voz, chamado Siri.

Na hora de escolher o seu GPS, um dos fatores que você não pode esquecer, além da qualidade, são as características de cada produto. Nesse sentido, os fabricantes apostam cada vez mais em inovações e recursos adicionais para atrair compradores. Um dos itens que devem ser checados durante a compra de um navegador GPS é o Mapa. Verifique se o dispositivo contém mapas recentes de sua região, com nomes de ruas e mãos confirmadas – estas características tornam o mapa “navegável”, evitando erros de percurso. É importante que o aparelho contenha mapas atualizados de cidades próximas e de todos os locais que você pretende visitar. A coluna listou três modelos mais vendidos pela CTIS em Goiânia:

Navegador GPS Airis, tela 4,3” Touchscreen, Bluetooth, R$ 599,00, Navegador GPS Slimway Next, tela 3.5” Touchscreen, reproduz MP3 e MP4, R$ 169,00 e navegador GPS Slimway Plus+, tela Touch 4,3” R$ 279,00.

Tablet mais fino

TV Oled: o futuro das tecnologias A LG irá lançar uma televisão Oled de 55 polegadas até a metade de 2012. Trata-se da construção de tvs superfinas e com alta definição de imagem. O visor Oled TV usa tecnologia baseada em materiais orgânicos que emitem luz natural, quando uma carga elétrica é passada através deles, em vez de ser como no LCD e telas de plasma. Isto significa que as telas são muito finas e utilizam até 40% menos energia. ZELO 65

A Toshiba realizou o lançamento oficial dos tablets AT200, anunciados na IFA 2011, na Europa. O modelo possui tela touchscreen de 10,1 polegadas com resolução de 1280 x 800, tem apenas 7,7 milímetros de espessura, ou seja, é quase 1 milímetro mais fino que o Galaxy Tab 10.1. Com um peso de apenas 558 gramas, o novo tablet da Toshiba conta com um processador TI OMAP 4430 de 1.2 GHz, e roda o Android 3.2 (Honeycomb). Quanto ao seu armazenamento, o AT200 possui 64 GB para dados, fotos e vídeos.


AGENDA VERDE

Há flores

Fotos: divulgação

Ranulfo Borges – ran.borges@ig.com.br

A

primavera chegou, trazendo as primeiras chuvas, depois de um longo período de estiagem. Mas fica pelo menos uma boa lembrança desses dias áridos. É nessa época que o Cerrado fica mais florido. Uma verdadeira explosão de cores e formas exóticas, como mostram as fotos de algumas espécies nesta página. A estação que chega não é de flores no Cerrado, mas traz de volta o verde das folhas das árvores. No campo e nas cidades, ainda podemos ver algumas das espécies nativas totalmente floridas, como ipês, paus-santos, chuvas de ouro e mungubas. Durante as chuvas, as árvores retorcidas armazenam água para garantir a sobrevivência no período de seca, que é quando começa o processo de caducifolia. As folhas secam e caem para dar início à floração. Com a chegada das águas, as árvores ganham novas folhas e a paisagem torna-se verde outra vez. As espécies de flores menos coloridas nos brindam com os tradicionais frutos típicos da região, como mangaba, jatobá, baru, cajuzinho, cagaita, araçá, araticum, gabiroba e o tão querido pequi.

Chuva de ouro, flor de pequi, munguba e ipê-rosa: belezas do Cerrado

Notas n Com o grande volume

de obras que toma conta do País e eventos como a Copa 2014, a gestão ambiental se torna área de grande demanda no mercado de trabalho, com destaque para concursos públicos. Só o Ministério do Meio Ambiente prepara um com mil vagas, que serão distribuídas entre o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

perde, tudo se recicla”. Todos os departamentos, seções e gabinetes da Casa já apresentam suas lixeiras adesivadas para a separação de material reciclável (papel, plástico, vidro e metal) e materiais orgânicos e outros. Esses materiais serão recolhidos pela Comurg, que, posteriormente, os entregará às cooperativas de catadores de Goiânia. n Pirenópolis já tem sua

n A Assembleia

Legislativa também promove a coleta seletiva com o projeto “Na Assembleia, nada se

feira de produtos orgânicos. Funciona toda quinta-feira no Corpo de Bombeiros, perto da rodoviária. Além de frutas e verduras

livres de agrotóxicos, o visitante encontra pão integral e outros alimentos produzidos com ingredientes naturais. Com direito ainda a shows musicais. n A Secretaria Estadual

de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) convida municípios goianos a promover conferências regionais com o tema Cerrado: Rio + 20 e Resíduos Sólidos. Em março será realizada Conferência Estadual, numa prévia da Rio +20, que acontecerá no Rio de Janeiro em junho de 2012. ZELO 66

n O objetivo dos

encontros é debater o meio ambiente goiano e propor mudanças para a política ambiental do Estado. Mais informações pelo telefone 3201-5167 ou pelo e-mail conferenciaestadual2012@ gmail.com Os visitantes do Jardim Botânico agora podem conhecer, além das espécies vegetais do parque, a Diasporoteca, coleção de flores, sementes, frutos e plantas em seus vários estágios de desenvolvimento. Visitas podem ser agendadas pelo fone 3524-3756.

n


ZELO 67


por aí Estreia da Casa Cor Brasília

Rose Freitas Pinheiro e Eduardo Pinheiro

Fotos: ângela motta, iff fotografia e bruno stuckert

Eliane Martins, Moema Leão e Sheila Podestá Martins, responsáveis pela Casa Cor Brasília, receberam cerca de mil convidados em coquetel beneficente. O governador do DF em exercício, Tadeu Filippelli; o ministro do STF, Gilmar Mendes; e a diretora de franquias da Casa Cor, Silvana Lorenzi, participaram da cerimônia oficial de abertura da mostra. O cardápio foi assinado pela quituteira baiana Dadá, do restaurante ‘Tempero da Dadá’.

Patrícia Leite, Gláucio Rocha, Tânia Franco e Rony Moura

Leo Romano e Marcelo Trento

Sara Volpato, vice-governador Tadeu Filippelli e Marcela Passamani

Marcos e Keila Cardoso

Fernando Peixoto e Cristiano Bernardes

Fotos: sílvio simões

Patrícia Sepúlveda e Valéria Junqueira

Ambientes assinados por profissionais de decoração

Marcela Arantes e Carolina Daud

Primavera Para que o charme da primavera não ficasse só em suas vitrines, assinadas pelas profissionais Carolina Daud, Marcela Arantes, Ana Paula Munhoz, Gabriela Saback e Valéria Junqueira, a Época Móveis realizou no dia 6 de outubro uma oficina de flores ministrada pela decoradora de eventos Valéria Junqueira.

Vitrines saúdam a primavera

Júnior Roriz, Ana Paula Munhoz, Augusto Tomé, Gabriela Saback e William Hanna

ZELO 68


por aí

Movimento de Propósito A Via Condotti lançou, em parceria com a GP3 Comunicação, a campanha “Movimento de Propósito”. A ideia é simples: trazer para as ruas e para o blog da Via Condotti Decorações um convite à reflexão sobre as pequenas coisas que podem nos impulsionar, nos levando por novos caminhos. Nas imagens dos outdoors, diversos profissionais de destaque em suas áreas de atuação foram fotografados junto a frases, pensamentos, convites e indagações carregados das melhores intenções. O resultado foi uma campanha belíssima e sensível que nos leva a dar valor às pequenas atitudes.

Fotos: juliana alcântara

Maria Ângela Pricinote e Marcella Pricinote

Marcella e Rafael dos Reis

Acessórios que brilham No começo de setembro, a Barbara Strauss realizou coquetel em sua loja no Bougainville para apresentar ao exigente mercado goiano o novo conceito em design e produção de joias. Com a coleção Mulheres que Criam, o público pôde conferir de perto as peças desenvolvidas a partir de materiais como Pedra da Lua, Aquamarine e Pedra da Noite, que são oriundas das rochas, das pedras brutas e grutas de onde se extraem os ricos metais brasileiros. Nesses locais, a borboleta, símbolo que inspira transformação e beleza para a marca Barbara Strauss, impera e dá graça e leveza a estas rústicas belezas naturais.

Alice Galvão e Adriana Vieira

Renata Checha e Susi do Prado ZELO 69


fotos: maria célia sirqueira

evento

União Belíssima é a melhor palavra para definir a cerimônia de casamento de Tana Lobo e Marcelo Moura, na Chácara Panarello. O cardápio e a decoração impecáveis foram preparados por Liliane Lobo e Cristal Lobo, mãe e irmã da noiva. A atração da noite ficou por conta da cantora Preta Gil e do DJ Rodrigo Melo, que animaram centenas de convidados até altas horas.

Tana Lobo e Marcelo Moura

Mário Mello e Liliane Lobo

Cristal Lobo e Felipe de Azevedo

Thales Jayme, Tana, Marcelo, Eliza e Tadeu Jayme

fotos: 1ª classe

Lourival Batista Pereira, Mira Porto, Geyza Porto, Osmar de Souza e Cecília de França Souza

Geyza Porto e Osmar de Souza

Reinaldo Fonseca, Geyza, Osmar e Wanira Godoy

Aliança de Geyza e Osmar Geyza Porto e Osmar de Souza trocaram alianças em uma linda cerimônia e recepção realizadas no espaço Mumbai. Tudo, aliás, impecavelmente pensado. A apresentação do Splendor Coral e Orquestra deu o tom especial ao evento, que contou com familiares e amigos próximos do casal. ZELO 70

Geyza Porto


evento fotos: ângela motta

Cores intensas Camila Loyola e Flávia Loyola

Rosângela Lobo e Ciça Carvello

Clenon Loyola e Ludmila Dalul

Thais Sena, Aline Lobo e Aliemar Lobo

ZELO 71

Para comemorar a coleção Primavera/Verão 2012, a Maria Bonita Extra, uma das marcas referência em moda feminina no Brasil, organizou um coquetel de lançamento na loja do Shopping Bougainville. Respirando glamour e sofisticação, a marca trouxe para o próximo verão uma proposta elegante e divertida que mescla a maleabilidade e assimetria das peças. O colorido vibrante dos modelos foi destaque na passarela, e agora ganha as vitrines para os meses de calor.


evento fotos: ângela motta

Patrícia Leite, Vinicius e Gláucio Rocha

Aniversário de príncipe Como um autêntico príncipe, Vinicius comemorou seu primeiro ano de vida. Ele ainda não sabe muito bem a dimensão do presente que ganhou dos pais, Gláucio Rocha e Patrícia Leite, mas, pelos olhos encantados do menino, Vinicius aproveitou bastante a comemoração, que aconteceu no Buffet Trick e Traque. Patrícia, ao buscar inspiração para a festa do filho, resolveu apostar na temática de o Pequeno Príncipe, o personagem infantil criado por Saint Exupéry, que carrega consigo inúmeras mensagens de otimismo, simplicidade e amor.

André Brandão, Pedro, João e Márcia Varizo

Bruno Rocha e Roberta Leite

Fernando Galvão, Enrico e Larissa Mundin

fotos: hannah motta

Sandro Tôrres e Wanessa Cruz

Aline Albuquerque e Luiz Flávio Zampronha

Mova Goiânia Abertura do 1º Movimento de ocupação visual artística (Mova Goiânia), na antiga Estação Ferroviária, contou com a exposição coletiva de fotos “Goiânia e seus personagens”, estrelada por um time de fotógrafos de primeira grandeza. Entre os nomes estavam Rosary Esteves, Cidinha Tôrres, Vinícius de Castro, Cida Carneiro, François Calil, Vinícius Moreira e Ângela Motta, da Revista Zelo.

Sofia Haich, Abadia Haich e Daniella Mallard

foto: divulgação

Fotógrafos Cidinha Tôrres e François Calil

foto: cidinha tôrres

Fotógrafa Ângela Motta

Mostra com fotos assinadas por Vinícius Moreira

ZELO 72

Fotógrafo Vinícius Castro e Lilian Teles




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