Zelo 27

2 7ª E di ção - Ano VIII - R $ 7 ,0 0 - w w w.re vi s t a ze l o . c o m . b r 2 7 ª E di ção - Ano V III - R $ 7 ,0 0 - ww w.revi s t a ze l o . c o m . b r

Neve Viagem às montanhas de Telluride, no Colorado

Ar da casa

Varandas gourmet ganham espaço e conforto

Pão líquido Cervejas artesanais de aromas múltiplos

Solo O modo de viver dos solteiros atuais

Moda A projeção dos sentidos desenha a estação

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Um olhar muda tudo CASA COR, a mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas. Os olhares mais inspirados e inspiradores estão aqui.

O seu não pode faltar.

07 de maio a 11 de junho Rua 34, entre a Rua 14 e Rua 13, Setor Marista.

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27ª

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VIII

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Sumário

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54 24 Solteiros

Viver sozinho pode ser uma escolha e quem faz parte dela garante: “Solidão não tem nada a ver com a falta de outras pessoas”

28 Rafael Lousa A cultura do empreendedorismo nas palavras do secretário de Indústria e Comércio do Estado de Goiás

34 aromáticas O mundo das cervejas artesanais é imenso.

Aqui, um pouco mais desse universo que dá o que falar, ou melhor, o que beber

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42 Saúde Cardápios elaborados prometem eliminar toxinas e nutrir o corpo de forma natural

54 Moda Inverno: projeção sentida. Corpo e moda. Pele e desejos. Os sentimentos e a realidade urbana.

Aliados um a um às emoções do tempo

62 Tendência Idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges ministrou palestra sobre moda em Goiânia

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82 64 Crochê Estilista goiana Alzira Vieira revela detalhes sobre a rotina criativa em meio a fios e fios, tingidos com pigmento natural

68 Conforto Nando Nunes apresenta o mais novo espaço: conforto de uma casa com o movimento de um escritório de arquitetura e design

78 Ambiente Passar uma mensagem por meio da composição dos espaços é descobrir ainda mais sobre os nossos sentidos

93 82 Angela Sebba Empresária nos convida a entrar para conhecer um pouco mais do jeito de ser e de viver de uma mulher vibrante e de fé

90 celular Aplicativos para smartphones, como Tinder e WhatsApp, se tornaram o vício da década, reconfigurando a forma de se relacionar das pessoas

93 Viagem Em meio às montanhas rochosas do Colorado, nos Estados Unidos, o lugar, com extensos campos de neve macia, nos leva a um sentimento de liberdade

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Editorial Edição Geral Rosângela Motta Edição Max Miranda (JP - 01430) Edição de Fotografia Ângela Motta Edição de Beleza Hannah Motta Tratamento de Imagens Adilson Moraes

Rosângela Motta

Ângela Motta

Diagramação Juliano Rodrigues Revisão Fátima Tolêdo Projeto Gráfico Carlos Sena Estagiário Lucas Pereira Jornalista Responsável Astero Motta (JP - 2233) Zelo em Brasília Kell Motta (61) 9915 5115 Impressão Gráfica Formato Motta Editora Ltda Telefone: (62) 3259 6510 (62) 8407 6213 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua T-36 nº 695, Sl. 506, Ed. Aquarius Center - CEP.: 74.223-055 St. Bueno - Goiânia-GO

Colaboradores: Ranulfo Borges, Pablo Kossa, Sandro Torres, Osmar Régis, Alice Galvão, Juliano Rodrigues, Fátima Tolêdo, Reggie Moraes, Igor Leonardo, Alexandre Parrode, Lucas Pereira, João Augusto, Otavio Cipriani, João Pedro

A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.

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“Nada existe, senão através da mão”

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osso desafio desde o lançamento da Zelo, em 2006, era conceber uma publicação que fosse pautada em um material gráfico-editorial de qualidade, proporcionando informação que emocione, divirta e inspire. A revista não só consolidou como traçou um caminho único, com identidade própria. E tudo isso não seria possível sem uma equipe que pensa em fazer sempre o melhor. Nesta edição que tem em mãos, o nosso foco é o tema sensorial. Na seção Casa Zelo, vamos perceber que passar uma mensagem por meio da composição dos espaços é descobrir ainda mais sobre os nossos sentidos. Sempre em busca de mostrar a cara da nova geração de arquitetos, Zelo publica o escritório do designer Nando Nunes e o projeto das arquitetas Ana Paula Munhoz e Gabriella Saback. Quem nos recebe em casa é a empresária Angela Sebba, que nos conta um pouco do seu jeito de ser e de viver. Ainda na Seção Casa, uma matéria sobre as varandas gourmet, opções cada vez mais em destaque nos projetos de arquitetura e decoração de apartamentos. Aliás, com as facilidades oferecidas pelo setor da construção, os solteiros ganham espaço sob medida, os singles. O empresário Rafael Lousa, atualmente à frente da Secretaria da Indústria e Comércio, abre espaço na agenda para falar sobre a carreira e a família. Entrevistamos também Paulo Borges, idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week. Em “Odisseia dos Sentidos”, vamos mostrar o poder da sétima arte sobre as sensações do público. Na seção Beleza e Saúde, uma matéria sobre Detox, uma dieta desintoxicante que ensina que a alimentação saudável é um modo de prevenir doenças e alcançar a longevidade. E um pouco mais do universo aromático das cervejas artesanais, que não é pequeno. Zelo leva você para Telluride, no Colorado. Com altitude máxima que ultrapassa os quatro mil metros, a estação tornouse um dos destinos de esqui mais deslumbrantes do mundo. Passeamos ainda pelo Mercado Central de Goiânia, onde perambulamos por memórias além de gustativas e olfativas. No passeio, conversamos com o cozinheiro Humberto Marra e a arquiteta Marília Teixeira. Quem chama atenção dos gringos com psicodelismo de garagem é a banda goiana Boogarins, que vai falar sobre o assunto. Mas isso não é tudo. Também recheia este número um editorial fotografado por João Augusto Oliveira e produzido por Otávio Cipriani. E mais: colunas sobre beleza, tecnologia, carros e artigos para você apreciar com calma. E para fechar, uma frase do importante arquiteto italiano Gio Ponti: “Nada existe, senão através da mão.” Esta é a nossa maior certeza.

Rosângela Motta

Colaboradores

Ranulfo Borges

max miranda

Hannah motta

Alexandre Parrode

Pablo Kossa

Astero Motta

sandro torres

Fátima Tolêdo

João pEDRO

Reggie Moraes

João augusto

otávio cipriani 14

Alice Galvão

Kell Motta

Osmar Régis

Igor leonardo

Juliano rodrigues

Lucas Pereira

OUTONO INVERNO 2014

Carmen Steffens

GOIÂNIA SHOPPING - SHOPPING BOUGAINVILLE - SHOPPING FLAMBOYANT - SHOPPING PASSEIO DAS ÁGUAS CALÇADOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS BUENOS AIRES CANNES HOLLYWOOD JOHANNESBURG MADRID ORLANDO PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO 300 LOJAS - 18 PAÍSES 15

Poema

Fez sentido?

Sandro Torres A que se destinam os sentidos?

Aos homens de boa e má vontade e suas necessidades basilares? Aos que chegaram antes dos que saíram depois?

Há sentido em, sentindo, se sentir sentido?

Sente-se e sinta-se...

Afinal, O tempo é que diz pra gente Se há felicidade no caminho De quem se cria no amor O dinheiro, claro, amaina a sanha de ter E confunde a cabeça, ardiloso que é Mas o coração não: esse é esperto pra dedéu!

Não dá confiança pra grife Não compara modelo de carro tampouco se exibe no instagram.

Parece complicado, mas é do saber eterno Vai lá na frente e depois me conta Como eu soube disso?

Acontece que não é segredo, Apenas pertence a poucos Esse dom de enxergar e sentir Através da cortina da luxúria vã

Dos prazeres comprados a prazo Nos cartões platinum ilimitados Bom mesmo é arte Bom mesmo é comida Bom mesmo é amizade Bom mesmo é comer no mesmo prato Bom mesmo é ver foto antiga Bom mesmo é plantar e assistir nascer uma flor Bom mesmo é amor O resto é o que não vale O resto é o resto e bolor!

Sandro Torres é ator e artista visual

Foto: Ângela Motta

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32 ANOS.

A NOSSA MAIOR

CONSTRUÇÃO

Para nós, construir há 32 anos é mais que dedicar uma vida colocando pilares, erguendo paredes, revestindo estruturas e entregando chaves de apartamentos.

Nós só arregaçamos as mangas todos os dias, pegamos no pesado, no tijolo, no telefone, no lápis, no mouse, porque acreditamos que, enquanto realizamos sonhos de muitas famílias, podemos cuidar melhor da nossa cidade, da nossa comunidade, do nosso futuro e do futuro de tantas pessoas que acreditam nisso junto com a gente.

Afinal, o que de maior construímos até hoje é essa história, marcada pela garra e paixão investida em tudo que fazemos.

Consciente Construtora

opinião

Gringos e a Copa do Mundo Pablo Kossa

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ão tenho a menor dúvida de que, no final das contas, foi a maior roubada para o Brasil trazer essa Copa do Mundo para nosso solo. Nem sempre pensei assim. Fui um daqueles que comemoraram quando, acompanhando a cerimônia pela televisão, o nome do Brasil foi anunciado. Assim como fui daqueles que ficaram putos quando Goiânia não apareceu entre as cidades selecionadas para ser sede de partidas do torneio.

Eu acreditava que seria bom para o País. Eu acreditava que seria bom para minha cidade.

Eu estava completamente errado.

A Copa do Mundo tem tudo para ser um fiasco em todos os sentidos, menos no gramado.

Dentro das quatro linhas, acredito que o escrete canarinho levante a taça. Em todo o resto, acho que tomaremos uma goleada histórica.

O primeiro ponto é para nós brasileiros. O que era para ser a Copa do Mundo do capital privado virou a Copa do Mundo da verba pública. E, cá entre nós, a construção ou reforma de estádios não pode ser considerada a prioridade número um quando falamos de infraestrutura no Brasil. Um torneio com a visibilidade que a Copa oferece tem de ser custeado por empresas dispostas a colar sua marca nesse colosso. Só mesmo nossa incompetência gerencial para não dar conta de vender esse peixe.

Outro item que precisa ser destacado é que mentiram para nós quando falaram do legado que o campeonato deixaria para o Brasil. Não vai ficar nada. Cadê os aeroportos nos trinques? Cadê o transporte coletivo

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funcionando no tal “padrão Fifa”? Cadê as estradas duplicadas cortando esse País de cabo a rabo? Ficaram só na conversinha e nos engabelaram.

Também vamos perder nossa imagem de povo feliz, pacato e acolhedor que corre mundo afora. Por dois motivos: nossa malandragem nata e os protestos, que serão mais assustadores do que aqueles da Copa das Confederações.

Os gringos estão perdidos na mão do brasileiro médio. O táxi será mais caro, a diária do hotel inflacionada, a comida vendida em menor quantidade do que normalmente é servida naquele prato, serão presas fáceis para assaltos mil como cordeiros nas garras de lobos… Enfim, nada de povo cordial. Essa gente bronzeada vai mostrar o seu valor.

Além disso, não tenho dúvidas de que os protestos voltarão com força para as ruas do País, deixando os estrangeiros querendo a barra da saia da mãe. E não serão naquele climinha família de junho do ano passado.

Graças aos infames black blocks, o pau vai quebrar com gosto e o mundo civilizado verá a barbárie brasileira de perto.

Fora todos esses “pequenos” detalhes, não posso ser completamente apocalíptico. Preciso manter um pouquinho de meu espírito Policarpo Quaresma. Portanto, rumo ao hexa, Brasil!

Pablo Kossa é jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG

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Vendas:

Realização e vendas:

eb m . c o m . b r / d n a

Fotos ilustrativas. Perspectivas artísticas da fachada, do mall e da piscina. Imagens meramente ilustrativas. Os itens de acabamento serão entregues conforme memorial descritivo. A locação de elementos estruturais pode variar de acordo com exigências 19 técnicas. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nessas imagens é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do empreendimento essa vegetação poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico. Diferenciais: Todos os itens serão entregues conforme memorial descritivo do empreendimento. *Marca e/ou modelo pode mudar conforme disponibilidade do produto. R2-251.470.

estilo

Roger Dubuis Hommage Chronograph

LRC4209L da Lince, caixa dourada e pulseira de couro

White Flying, da H.Stern. aro de cerâmica branca e mostrador com 11 diamantes

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ão aç lg u iv d

Montblanc Meisterstück Heritage Date Automatic, pulseira de couro de crocodilo

s:

Uma das mais antigas invenções do homem, o relógio tornou-se um acessório que representa tradição, status e, por que não dizer, luxo. Rumores dão conta de que o relógio de pulso nasceu da amizade entre Santos Dumont e Louis Cartier. O fato é que o primeiro surgiu na verdade em 1817, encomendado pela irmã de Napoleão Bonaparte. E de lá para cá, se abusa da criatividade e das novas tecnologias para surpreender. Todo início de ano, são muitas as novidades lançadas nas feiras do segmento, como a BaselWorld e o Salão Internacional da Alta Relojoaria (SIHH).

Ballon Bleur de Cartier, 40mm, em ouro rosa

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em tempo

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Modelo feminino Faubourg, da Hermès

Luxo

Com programas sociais inovadores, o

Governo de Goiás está escrevendo uma nova história para os goianos.

Restaurante Cidadão

Cheque Mais Moradia

Refeições saborosas e nutritivas por 1 real.

Mais de 62 mil casas em construção ou contratação.

Bolsa Futuro

Bolsa Universitária

Renda Cidadã

Passe Livre Estudantil

Meio milhão de goianos profissionalizados até o final de 2014.

Auxílio para comprar alimentos, material escolar e remédios.

Mais de 151 mil jovens atendidos até o fim do ano.

Transporte público gratuito para estudantes.

Nas oito unidades do Restaurante Cidadão, cerca de 11.300 refeições são servidas diariamente.

Com o Cheque Mais Moradia, milhares de casas já foram entregues em todo o Estado.

Através do Bolsa Futuro, meio milhão de goianos estarão profissionalizados até o fim de 2014.

Até o final do ano, o Bolsa Universitária terá ajudado mais de 151 mil jovens a cursar uma faculdade.

O Renda Cidadã auxilia 58 mil famílias goianas a comprar alimentos, material escolar e remédios.

Com o Passe Livre Estudantil, todos os estudantes da Região Metropolitana terão passagens gratuitas.

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RIOmais

Tragédia em versão pop

OSMAR RÉGIS osmar.regis@hotmail.com

Em “Édipo Rei”, de Sófocles, a ambição exagerada de um monarca revela a sua ruína. No musical “Edypop”, a história de Édipo e Laio ganha uma nova roupagem sob a batuta de Aquela Companhia de Teatro. Com dramaturgia de Pedro Kosovski e direção de Marco André Nunes, essa livre recriação da tragédia grega abarca uma enorme gama de significados.

Ao final da sessão, o espectador fica estarrecido diante de tantas referências. Você não pode sair do Rio sem conferir esse espetáculo!

No Teatro Sérgio Porto.

Fotos: Divulgação

Rio panorâmico Na lista de pontos turísticos mais visitados da cidade maravilhosa, o Pagode da Vista Chinesa é dono de uma das melhores vistas panorâmicas do Rio, de onde é possível ver o Cristo, a Lagoa, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul. Erguido em 1903 em homenagem aos chineses que vieram à cidade em meados do século 19 para cultivar o chá, o monumento apresenta a estrutura de um templo e é repleto de ornamentos e detalhes. Natureza e trilhas. Estrada da Vista Chinesa, S/N - Alto da Boa Vista - Parque Nacional da Tijuca.

Flores urbanas Sabores brasileiros A inspiração da marca carioca Cantão, para o outono-inverno 2014, são os jardins urbanos. Sabe aquelas pequenas hortas que as pessoas cultivam em casa, ou jardins suspensos nos tetos dos arranha-céus de NY? É daí que vem toda a referência da nova coleção. Por isso, peças mais urbanas se misturam com alusões à natureza e jardinagem: a salopete jeans, a cor verde, os florais. Ao mesmo tempo, aparece o conforto: flanela xadrez, tricô manual com fio rústico. Aquecedor!

Reduto dos jornalistas cariocas e parada obrigatória de quem procura por arte, cultura e gastronomia, o Mercado São José das Artes, mais conhecido como Mercadinho São José, oferece opções que vão desde feira de artesanato e exposições a restaurantes com comidas típicas brasileiras e internacionais.

Com capacidade para quase 600 pessoas, o mercado está situado na Rua das Laranjeiras nº 90.

Clubinho O Clube Fosfobox, reduto dos moderninhos de Copacabana, ganhou recentemente uma irmã mais nova: a Boate La Paz, no Centro. O casarão, localizado no número 82 da Rua do Rezende, traz um clima de clube britânico dos anos 90, com paredes de concreto e estrutura de metal aparente. Placas de computador enfeitam o tampo do balcão dos bares. São três andares que contêm duas pistas e um terraço/fumódromo que promete ser o ponto mais disputado. O La Paz é um espaço para noitadas e o que mais vier, como teatro, rodas, encontros, festas de empresas e até festas diurnas.

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CTRL SP REGGIE MORAES reggiemoraes@hotmail.com

Foto: Lucas Fonseca

Fotos: Divulgação

Back 2 back Electrica Salsa é o nome escolhido pelos DJs Renato Lopes e Murray Richardson para o projeto de back 2 back. No vasto repertório, clássicos da house de Chicago, acid house, balearic beats e italo disco, com misturas atuais da música eletrônica. O projeto é um sucesso em clubs e festas paulistanas. Renato Lopes dispensa apresentações, afinal, é DJ residente do meu coração e da maioria dos amantes da M.E. Murray Richardson é inglês, mas cresceu na Escócia. Lá, foi mentor da festa “Rebel Waltz”, muito significativa na cena britânica dos anos 1990. www.mixcloud.com/murrayrichardson www.soundcloud.com/djrenatolopes

Panorama e luxo

Homem Romeu Idealizado pelo editor e diretor criativo Rodolfo Ruben (natural de Goiás Velho, reside na cidade de São Paulo), o portal Romeu vem com a proposta de ser fonte de inspiração e expressão visual. A cada ciclo de seis edições trimestrais dos portfólios online, com conteúdo reunido por meio de colaborações de artistas visuais, gera a criação de um anuário impresso. No dia 7 de fevereiro, aconteceu o lançamento do anuário “A imagem do homem Romeu”, na livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi. A visualização dos portfólios online é livre. www.romeumag.com

Angelo Leuzzi, renomado empresário da noite (Lov.e e Rose Bom Bom), abriu, no final de janeiro, as portas da nova casa: o Panorama.

Em um prédio com cinco ambientes – terraço, lounge, bar, bistrô e pista de dança –, todo o mobiliário foi desenhado e produzido especialmente para o bar ou garimpado em antiquários. O resultado foi um ambiente aconchegante que privilegia o luxo e o conforto, mas sem abrir mão de ser um espaço contemporâneo e descolado, inspirado na paisagem urbana paulistana. www.panorama-sp.com

Imperdíveis Duas exposições incríveis acontecem na capital paulista: uma é “David Bowie”, organizada pelo Victoria and Albert Museum (V&A) de Londres, até 20 de abril. A outra mostra é “Visões na Coleção Ludwig”, uma das coleções particulares mais importantes do mundo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e fica aberta até o dia 21 de abril. www.mis-sp.org.br culturabancodobrasil.com.br/portal/sao-paulo 24

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Comportamento

Um amor

chamado Viver sozinho pode ser uma escolha e quem faz parte dela garante: “Solidão não tem nada a ver com a falta de outras pessoas”

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Alexandre Parrode

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oi no começo do século XIX que o padre e jornalista Henri Dominique Lacordaire afirmou que é “a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o gênio”. ­No passado, estar só ou mesmo a própria solidão era raramente uma escolha pessoal.

Atualmente, as palavras de Lacordaire nunca fizeram tanto sentido.

Com as benesses da vida moderna e as facilidades oferecidas, principalmente pelo mercado da construção e pela indústria alimentícia, quem precisa ou simplesmente aprecia estar só vai muito bem, obrigado. É o caso da gerente de marketing Laís Cunha. Desde quando se separou do marido, ela mora sozinha em seu apartamento. “Gosto muito de ter o controle total do meu espaço, das minhas coisas e do que eu gosto. Adoro chegar em casa e fazer o que me der na telha”, explica.

Laís tem dois filhos e, mesmo solteiros e residindo em Goiânia, ela fez questão de proporcionar a eles, ainda adolescentes, um lugar para morar. “Sempre quis que meus filhos tivessem independência e, assim, comprei-lhes um apartamento. Os dois são responsáveis pelo canto deles.”

Talvez a parte mais difícil para a gerente tenha sido a adaptação.

“Meu tempo é muito corrido. Faz falta a divisão de tarefas. Por exemplo, semana passada precisava de alguém para estar no meu apartamento para a instalação das minhas cortinas em horário comercial”, conta ela.

O jornalista João Camargo Neto é outro que não abre mão de um lugar só para ele e reconhece a importância da experiência para crescimento pessoal. “Sou individualista, o que precisa ficar claro que nem de longe se assemelha ao egoísta. Não bastasse, acredito que morar só, mesmo que não precise, nos amadurece à fórceps”, afirma.

João veio do interior para Goiânia ainda muito jovem e não é nenhum estranho para a vida a sós. E é categórico: “Quase todos os pontos são somente positivos. Suspeito que o meu preferido é ligar o som no volume máximo para tomar banho e, eventualmente, dormir com a tevê ligada. Menti: ficar pelado o tempo todo é liberdade na velocidade dez”, brinca.

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“Sou individualista, o que precisa ficar claro que nem de longe se assemelha ao egoísta.

Não bastasse, acredito que morar só, mesmo que não precise, nos amadurece à fórceps”

Laís Cunha: “Gosto do controle total do meu espaço” Fotos: Divulgação

João camargo neto

O que é estar só?

O empresário Marcelo Albuquerque mora só desde a adolescência e garante que o melhor é estar consigo mesmo. “A privacidade e a liberdade de poder fazer o quiser, além de ter sua casa da maneira como preferir, são coisas que não têm preço”, descreve.

Recentemente noivo, o diretor-executivo do Guia Curta Mais Por Menos explica que o casamento com a arquiteta Andréia Spessatto Baratto (com quem namora há dois anos) é uma escolha do casal e nada tem a ver com solidão ou carência. “Minha noiva foi a responsável pela reforma do meu apartamento - pensado para minha solteirice. Ela também tem o dela e sabemos respeitar o espaço um do outro”, conta.

Segundo ele, só é possível estar bem a dois quando se está feliz consigo mesmo. Laís Cunha assina embaixo. Quando questionada sobre a vida a sós, é taxativa: “Não sinto solidão nenhuma. Eu sou a melhor companhia para mim mesma. Não tenho essa necessidade de dividir coisas o tempo todo com alguém. Eu vivo bem sozinha.”

Ela, que foi casada e morou com a mãe e os filhos, afirma que a família é o bem mais importante, mas que é fundamental se sentir feliz sozinha. “Solidão é muito mais uma carência interna do que propriamente o estado de estar acompanhado de alguém”, arremata.

João Camargo também não acredita que estar só significa solidão. “Minha solidão só aparece quando estou solteiro. Ou seja, morar em bando não amenizaria a única carência que vez ou outra me aflige. Nunca padeci de solidão em função da ausência da família, talvez porque a distância é pequena (a família mora em Itapuranga) e porque tenho dois telefones”, explica o jornalista. Pelo jeito, vale mesmo o ditado: “Melhor só do que mal acompanhado.”

João camargo diz que nunca padeceu de solidão

Marcelo Albuquerque: “A privacidade e a liberdade não têm preço”

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Rodrigo meirelles: “solteiros buscam praticidade e sofisticação na hora de morar”

Foto: maisfoto

Ilézio inácio: “não havia empreendimentos pensados só para solteiros”

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Realidade single A vida planejada para os solteiros é uma realidade cada vez mais presente em Goiânia. Dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi) mostram que foram vendidos cerca de 600 apartamentos tipo single (para apenas uma pessoa) em 2013.

O presidente da associação, e também da Consciente Construtora, Ilézio Inácio Ferreira, afirma que, no passado, não havia empreendimentos pensados apenas para esse público. O que existia eram unidades single e quitinetes, todas voltadas majoritariamente para estudantes.

“Atualmente, é muito comum os filhos terem moradias próprias, até mesmo antes do casamento. Além disso, Goiânia é uma cidade onde a atividade econômica principal é a prestação de serviço, então o fluxo de pessoas vindo para cá é grande”, explica.

Muito em função da pouca disponibilidade hoteleira da cidade, não é raro que empresários e empresas adquiram unidades single para moradia temporária ou permanente. O resultado é o crescente interesse das construtoras e imobiliárias a esse público.

Rodrigo Meirelles, diretor comercial da EBM Incorporações, destaca que esses executivos, empresários e jovens empreendedores buscam praticidade e sofisticação.

“Esse é um público que quer modernidade, mas sem abrir mão do status. Esta é a tendência em outros grandes centros comerciais, mercado de compactos, voltados para pessoas solteiras”, afirma.

Com o crescente interesse nesse tipo de empreendimento, as construtoras buscam, cada vez mais, ofertar serviços diferenciados no próprio prédio. “Hoje, os empreendimentos são dotados de infraestrutura: contam com salas de reunião, salas de eventos, espaço voltado para o corpo, academia, spa, salões de jogos e beleza, espaços gourmet, e serviços pay-per-use, como lavanderia”, explica Ilézio. porções e turismo Como em Goiânia - e porque não no Brasil -, esse novo tipo de família está apenas florescendo, ainda existem desafios a serem superados. Mas nada impossível.

Vide o problema da comida individual. Cozinhar sempre foi um problema para quem mora sozinho.

Não tanto... Hoje em dia, grandes redes de supermercados, como o GPA (antigo Grupo Pão de Açúcar) e o Walmart, oferecem porções individuais. Segundo a assessoria de imprensa do GPA, os supermercados da rede têm produtos exclusivos para o mercado “single”. Assim, já é possível encontrar itens como carnes em porções menores, pequenas.

Um roteiro de viagem também cai superbem. Resort é um ambiente fora do centro urbano, lugar para relax, diversão, namoro, lazer e entretenimento, claro. O Hotel Vila Galé Eco Resort, localizado em Angra dos Reis, no Rio Janeiro, é um verdadeiro paraíso para os solteiros. Entre as montanhas e o mar, conta com passeios de barco durante o dia para esquentar o clima de paquera.

pARA OS QUE MORAM SÓ: dna SMARTSTYLE, além dA QUALIDADE E tecnolOGIA, EMPREENDIMENTO DA EBM possui serviços de pay-peruse E CONVENIÊNCIA

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perfil

Empreender é preciso A cultura do empreendedorismo nas palavras do secretário de Indústria e Comércio do Estado de Goiás, Rafael Lousa

Foto: Ângela motta

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Max Miranda

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le nasceu em Goiás. Estudioso e conhecedor da nossa paisagem urbana e dos negócios. Há quatro meses, Rafael Lousa, 35 anos, ocupa os cargos de secretário interino e superintendente executivo de indústria. Vive hoje a primeira experiência pública.

Sociólogo, advogado e cientista político. As cinco pós-graduações – Direito Público, Gestão Empresarial, Marketing, Controladoria e Finanças e Docência Universitária – confirmam o seu lado atento ao conhecimento. Casado com Carolina e pai de Lorenzo, de 1 ano, e de Valentina, que está para nascer. “Ela está chegando aí. Estou feliz.”

Empresário há 15 anos. Não é de agora que este jovem gestor assume os desafios de uma vida empreendedora. “Comecei cedo a lidar com grandes responsabilidades e a tomar decisões. Sempre militei em entidades de classe, que me fizeram entender amplamente o mundo empresarial, dos negócios, da política.” O secretário já militou no Movimento Goiás Competitivo e Associação de Jovens Empreendedores e Empresários.

Para Rafael Lousa, a política é uma grande arte de se articular e transformar projetos em realidade. “Mais que isso, construir soluções e equilibrar interesses”, define. Quanto às atribuições da secretaria, menciona: “Temos a função de planejar a política de desenvolvimento do Estado de Goiás. Inserir o Estado, de maneira mais competitiva, no contexto global. Interagindo, inclusive, com produtividade, competitividade e sustentabilidade.”

Diz que a função do secretário é representar a equipe institucional, o corpo técnico e político da secretaria. “O secretário toca a secretaria em todos os aspectos, se envolvendo com outras áreas, como a Superintendência de Micro e Pequenas Empresas, Superintendência de Comércio e Serviços e Promoção do Estado de Goiás, por exemplo.”

Desafios e avanços Mesmo preparado para assumir as atividades da secretaria, Rafael Lousa acredita que os desafios existem. “É desafiador poder realizar um trabalho continuado de geração de oportunidades, de novas possibilidades de negócios, de atração de incentivos e investimentos para o nosso Estado.” E completa: “E é muito importante o desenvolvimento do movimento de empreendedores do setor produtivo.”

Ele revela que o desempenho do secretário é

poder dar escalas, aumentar o alcance dos projetos, ou melhor: “Administrar os recursos públicos, além do compromisso e a responsabilidade aliada à eficiência.”

Ainda sobre os desafios, Rafael deixa bem claro: “Conseguir dar continuidade ao desenvolvimento do Estado, que está acima da média nacional, também é um desafio.” Afirma que Goiás está cada vez mais ganhando posições em relação aos demais Estados.

“Somos a 9ª economia do Brasil.”

Goiás cresce, cresce, “avança”. Segundo o secretário, somos o segundo lugar em geração de empregos no ranking nacional. “Segunda posição do PIB industrial e primeiro lugar em atração de investimento privado proporcional”, enumera.

“Estamos avançando, modernizando a legislação, aplicando projetos e ações, tornando o ambiente em Goiás atrativo para investimentos e empreendimentos.”

O secretário diz que somos capazes de avançar vezes mais, e com o apoio do governo. “Temos um governador ousado, que enxerga os investimentos, que agrega valor ao nosso desenvolvimento, e que está aberto ao diálogo, empreendedor. Isso tem dado muito certo”, avalia.

A cidade, o lazer Rafael Lousa comenta que a grande meta é “entregar resultados”. Ele demonstra preocupação com o espaço urbano: “Se chove, é um caos.” Outras pautas também chamam a atenção do secretário: “Sustentabilidade, empresas limpas, impacto ambiental, o turismo e a cultura.”

O secretário acredita no avanço continuado em 2014. “Um ano de vitórias, com boas colheitas. Um ano de novos avanços. Estou confiante. Meu objetivo maior é que o Estado continue um exemplo de desenvolvimento.”

Revela ainda que, entre as diversas obras estruturalmente em desenvolvimento em Goiás, em parceria com a Agetop e Secretaria da Fazenda, estão o Centro de Convenções de Anápolis e o Autódromo de Goiânia, que será reinaugurado em junho próximo. “O avanço também continua em mais de 30 distritos.”

Diante das responsabilidades, Rafael Lousa não abre mão do lazer com a família e o descanso: “Gosto muito de ler, assistir a um filme em casa. Aproveitar a família, frequentar nossos parques e praças.”

Para o cidadão empreendedor, envia um recado: “Invista, empreenda. Vamos construir juntos. Goiás retribui o esforço dos investidores, em qualquer área. Temos um projeto contínuo de desenvolvimento. Somos geradores de oportunidades.”

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BELEZA

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Orquídea Radiante

Colar Arabesco - Alwahch Joalheria

Para 2014, a Pantone elegeu a Orquídea Radiante como a cor do ano. A empresa é conhecida pela farta paleta de cores e por ditar as tendências de variantes para cada estação. O tom, que mistura pink, fúcsia e roxo, vai invadir o seu closet, a decoração da casa, acessórios e os produtos de beleza. A tonalidade inspira confiança, alegria e criatividade. Entre no clima!

Very Irrésistible Eau de Parfum Givenchy

ANEL DE PRATA MEMÓRIAS NOSTÁLGICAS DE AMETISTA Pandora

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Aparador Diamond - Boca do Lobo

Batom Perfeito Precious lilac – Make B. Crystal Collection Blueberry Cream - Artdeco

Fotos: Divulgação

Arezzo

clutch fellipe krein

Gloss D´ Enfer - Guerlain

Sombra Créme de Violet – MAC

fernanda yamamoto primaveraverão 2014

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ZELOIN redacao@revistazelo.com.br

Wanessa Closet Wanessa Lopez sempre esteve inserida no mundo da moda, primeiro como modelo e agora como empreendedora. Dona da Wanessa Closet, loja que fica na Galeria Pátio do Lago, em frente ao Vaca Brava, no Setor Bueno, ela apresenta marcas conceituadas às suas clientes e trabalha também com exclusivas, como a Lia Bastos.

Wanessa aposta na divulgação em redes sociais e também no serviço online para atrair e manter sua clientela, inclusive já tem clientes fiéis pelo Brasil e no exterior. “Tenho clientes de todas as idades, e são mulheres exigentes, então busco sair da mesmice e oferecer um atendimento diferenciado, além de peças de qualidade”, garante.

Fotos: divulgação

Máximo Construtora Os empresários da Máximo Construtora e Incorporadora estão a todo vapor com os novos empreendimentos para 2014. Com 20 anos de mercado, a construtora caminha atualmente sob o comando de Pedro Reis na gerência comercial. No seu último lançamento, Máximo Duetto, empreendimento de altíssimo luxo localizado no Jardim Goiás, todas as unidades foram comercializadas no pré-lançamento. Na foto, o diretor da AWM Imóveis, Ailton Nascimento, o gerente comercial da Máximo Construtora, Pedro Reis, e o diretor da Terra Vip Negócios, Waley Kruguer.

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Gole

especial O mundo das cervejas artesanais é imenso.

Aqui, um pouco mais desse universo que dá o que falar, ou melhor, o que beber

Max Miranda

Fotos: âgela motta

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retas, douradas, vermelhas, marrons, amargas, adocicadas, azedas, cítricas, floradas, herbais. As boas cervejas do mundo estão aqui. Ou quase todas. Goiânia tem até as cervejas artesanais, fabricadas em nossas terras: a cerveja Colombina é uma. A Natur Bier é outra. “A cerveja é um verdadeiro pão líquido, não dá ressaca e nem barriga; é uma cerveja artesanal 100% pura, sem produtos químicos, idêntica a que é produzida na Alemanha”, clareia Milton Jochims, construtor da microcervejaria, descendente de alemães.

“Com inspiração nas premiadas microcervejarias brasileiras, nos propusemos a desenvolver um produto com padrões internacionais e alma goiana”, divulgam a Colombina. Feitas aqui ou não. O importante é saber que, além delas, existem vários ambientes, na Capital, que “publicam” diversos rótulos.

Cada uma mais gringa que a outra. Cada uma mais deliciosa que a outra. Para quem gosta, as sensações são múltiplas.

A beer sommelier Vivian Balsinelli, da confraria Beer Rock Club, conta que as cervejas comuns vendidas no Brasil possuem muitos cereais não maltados, impróprios para a produção de bebida. O período de maturação desses cereais é acelerado, o que faz com que a cerveja fique pronta antes do tempo necessário. “Além disso, a matéria-prima e o tempo de produção acabam diferenciando uma cerveja popular de uma premium”, explica a especialista.

Experimentar faz sentido. De acordo com a estudiosa, não existem instrumentos mecânicos ou elétricos capazes de substituir os sentidos humanos, e isso faz com que a ciência sensorial se torne única. “Dentro do seu estilo e de seu modo de fabricação, cada cerveja exala aromas e possui sabores característicos, e a análise sensorial serve para explorarmos cada particularidade de cada cerveja.” E outra: os copos são uma experiência sensorial à parte, cada cerveja tem o seu.

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“Você começa a desejar beber a cerveja com os olhos, e isso causa vários estímulos que aguçam o olfato e o paladar” Lucas Bitencourt, homebrewer

Pesquisador-conhecedor Dado o recado, vamos ao universo delas, acompanhado de um entendedor de primeira: Lucas Bitencourt, 24 anos, pesquisador e atendente da Olut, no Shopping Buena Vista, em Goiânia. Além das pesquisas diárias, Lucas fez o curso da Confraria do Marquês, no Rio de Janeiro, em Produção de Cerveja Artesanal Caseira.

“A primeira cerveja que tomei fora do mundo das American Lagers (que dominam o mercado: Skol, Brahma, Kaiser etc) foi uma cerveja de trigo alemã, uma Hefe-WeissBier, há cinco anos. Na época, fiquei maravilhado com a mudança de cor da cerveja, com gostos e aromas completamente diferentes daquilo que eu pensava ser o único tipo de cerveja no mundo”, conta. “Posso ser chamado de homebrewer, termo usado para nomear quem produz cerveja na panela.”

Há dois anos no ramo, Lucas experimentou mais de 400 rótulos. Sobre as sensações, revela: “Cerveja, na verdade, começa a ser degustada com os olhos.” E completa: “Na própria degustação da cerveja, o aspecto de cor, limpidez, se a formação do colarinho está dentro do esperado para o estilo, se a retenção e também a consistência estão legais. Tudo isso envolve sentidos.”

Aguçar olfato e paladar Lucas divide as experiências sobre a análise sensorial: “Você começa a desejar beber a cerveja com os olhos, e isso causa vários estímulos que aguçam o olfato e o paladar. É uma sensação maravilhosa tomar uma boa cerveja, que cai bem no seu gosto.” Conta que existem milhares delas para se descobrir, e gostar ou não. “A sensação no paladar é bem importante, mas a experiência no bar, ou bebendo em casa, deve ser mais descontraída do que se prender a questões técnicas de degustação.”

Diz que, tecnicamente, a cerveja na degustação utiliza os cinco sentidos. “E quase todos ao mesmo tempo. A maior parte da graça é descobrir o que se gosta, mas nunca deixar de provar outros estilos ou novidades.”

O especial da cerveja “Em países onde a cerveja é coisa levada muito a sério, elas são chamadas apenas pelo nome de cerveja. Aqui, no Brasil, o termo ‘especiais’ pegou, provavelmente, pela diferença de sabores e cores, coisa que não existia no País, dominado pelas cervejas clara e escura, de produção massiva”, diferencia Lucas.

“O nome correto é cerveja. É bom que as pessoas saibam que aquilo que tomaram a vida inteira surgiu há pouquíssimo tempo, com o intuito de baratear custos e fabricar em grande quantidade. Há mais ou menos 400 anos, existiam várias microcervejarias familiares que produziam os tipos mais inusitados de cervejas, e essa cultura, ainda bem, está ressus-

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citando”, observa.

Comenta que a cerveja é a bebida fermentada mais antiga do mundo, “e ela nunca foi feita com milho ou conservantes químicos com várias etapas de pasteurização”. Na Alemanha, onde existe a Reinheitsgebot (Lei Alemã da Pureza da cerveja), apenas malte, lúpulo, água e leveduras podem ser usados na produção. Chamá-las de “cervejas artesanais” é a expressão correta.

“Com as artesanais, é fácil achar algo que vai surpreender. Cada pessoa tem um paladar único, e com o tempo ela vai encontrar um estilo que ama. As diferenças no paladar, dos tipos de maltes e os gostos dos lúpulos, os aromas que encontramos, desde cítricos, como maracujá e abacaxi, herbais, florais e picantes. Também encontramos caramelo, toffe, café, biscoito.”

Nas palavras de Lucas, a cerveja, como qualquer fermentado bom e puro (como os vinhos bons, hidromel etc.), possui componentes que só fazem bem para o nosso corpo. “Nela encontramos, por exemplo, potássio, vitaminas do complexo B, cálcio, prolactina, e isso tudo auxilia no bom funcionamento dos nossos órgãos”, explica.

E existe também aquele conceito: “Beba pouco, beba bem melhor.” O estudioso explica: “Como é produzida inteiramente com grãos maltados, a bebida acaba ficando com muito mais corpo, saciando a vontade de beber mais rápido. O lúpulo também ajuda, causando uma ‘bebura’ mais alegre e nada depressiva. Ou seja, é fácil beber três ou quatro e já ter de ir parando.”

Harmonização “É fácil e gostoso harmonizar com a cerveja. Algumas combinações são muito fáceis, pois quase qualquer estilo de cerveja irá combinar com uma salsicha alemã, mas existem certos tipos de comida que irão harmonizar muito melhor com algumas cervejas específicas.” Não é uma regra, mas cervejas leves acompanham pratos leves.

“Uma boa Hefe-WeissBier alemã pode acompanhar desde massas com ingredientes mais frescos até um festival no seu restaurante japonês preferido. Já algumas carnes fortes ou molhos fortes pedem cervejas de personalidade igualmente fortes.” Há uma infinidade de combinações e tudo vai depender do gosto de cada um. Mas beber Deus (Brut des Flandres) é uma experiência única.

Top 5 Punk IPA, Escócia: R$ 28 Old Engine Oil, Escócia: R$ 24 l Fantôme Saison, Bélgica: R$120 l Pilsner Urquell, República Tcheca: R$ 27 l Cacau IPA, Brasil: R$ 36 l l

Menor preço: R$13 Schofferhofer Hefe-WeissBier Mix GrapefruitAlemanha Maior preço: R$ 215 Deus Brut des Flandres Bélgica/França

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BELEZA & SAÚDE

Natural Resgate à tradição, ao sabor e à nutrição

Estética Rejuvenescimento da face e do pescoço

Cardápio

A Cavalera fechou o primeiro dia de desfiles do Spfw Verão 2015. O maquiador Robert Estevão se inspirou nas bandas dos anos 70, compondo uma beleza com cílios bem marcados, sobrancelhas e lábios quase apagados e pele bronzeada

Foto: agência fotosite

Alimentos para prevenir doenças e alcançar a longevidade

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ZELObeleza hannah motta hannah@revistazelo.com.br

NOVIDADES

primaveril

Rimmel London e Rita Ora

Fotos: Divulgação

A Rimmel London acaba de revelar o resultado de sua coleção cápsula com a cantora Rita Ora. São esmaltes e batons com nomes fantásticos, como Rita Rouge, White Hot Love, Orgasm, todos com cores intensas e embalagens inspiradas no pop art.

Coisa fofa são os três batons da Anna Sui para a primavera 2014, em embalagem que vem decorada com rosas e borboletas. As cores são Cherry Pink, Coral Pink e Deco Orange. Corre que a edição é limitadíssima!

Base pra que te quero!

Base Stay All Day Foundation & Concealer da Stila apresenta alta definição com fórmula livre de óleo. Tecnologia que aumenta o oxigênio para a pele, hidrata e ajuda a prevenir o envelhecimento precoce.

Este multitasker contém corretivo cremoso com cobertura total dentro da base e um miniespelho para retoques.

para sempre miss dior O perfume Miss Dior Cherie Blooming Bouquet, lançado em 2008 no mercado asiático, ganha o mundo em um lançamento global! A fragrância é um floral delicado que mistura laranja siciliana, peônia rosa, damasco, pêssego e white musk.

Sobrancelha A “quem disse, berenice?” chega com seis novos produtos que prometem deixar a expressão do olhar mais completa, dois lápis duplos, caneta sobrancelha, gel, pincel duplo e pinça.

A grande novidade está na caneta sobrancelha, que torna possível desenhar pelo por pelo.

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para a pele A Lancôme traz a base fluida Miracle Air de Teint: nova geração de bases nude, com cobertura invisível, graças à mistura de óleos voláteis e semivoláteis com “partículas milagrosas” que corrigem imperfeições ao invés de cobri-las.

barroco tropical Fernando Torquatto e o estilista Ronaldo Fraga lançaram a nova coleção de O Boticário, Make B. Barroco Tropical, que tem 15 itens de maquiagem, 1 de perfumaria e 5 acessórios. O Duo Blush (ao lado) e o esmalte são destaques.

megacílios

bb cream

Outrageous Dramatic Volume Mascara Blue da Sephora Collection apresenta escova triplamente carregada, de forma que os cílios são preenchidos intensamente e hidratados.

A Givenchy acaba de lançar o Nude Look BB Cream. A fórmula promete suavizar as manchas escuras e a vermelhidão, além de minimizar os poros e reequilibrar o acabamento nas áreas mais brilhantes.

lolli tint Para os amantes do blush líquido, a Benefit apresenta o Lolli Tint, o corante rosa para lábios e bochechas. Ele substitui o blush convencional e cria na pele um brilho leve e marcante.

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dieta Saúde

Detox:

alimentação

saudável Cardápios elaborados prometem eliminar as toxinas e nutrir o corpo de forma natural

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Foto: marina morais

à mesa: Por meio de uma dieta totalmente orgânica e natural, a Detox elimina os excessos acumulados e deixa o organismo a todo vapor

Hannah Motta

B

ateu aquela fome. Você, apressado, andando pela rua, se rende aos fast-foods e self-services com uma infinidade de opções que o levam a encher o prato mais do que deveria. Mas chega uma hora em que a consciência pesa e a correria do dia a dia e as tentações por comidas prontas e industrializadas não servem mais como desculpa. O corpo, a balança e, principalmente, a saúde dão sinais de alerta para os exageros.

E em busca de uma vida saudável, há um crescente número de pessoas que procuram na alimentação um modo de prevenir doenças e alcançar a longevidade. Diante de inúmeras tendências, a dieta Detox se tornou a “queridinha” entre as novas apostas em busca da perda de peso.

Muito disseminada e muitas vezes feita por conta própria, tem se unido ao grupo de milagres do emagrecimento. Mas será que funciona? Antes de pensar em aderir à onda, vale saber um pouquinho mais do que se trata para não cultivar falsas expectativas. A detox tradicional é sem lactose, sem glúten, sem proteína animal e sem cafeína. A perda de peso é um processo natural do programa, com uma alimentação saudável como foco principal.

A nutricionista Carol Morais esclarece: “A desintoxificação, ou simplesmente dieta Detox, é um mecanismo natural do nosso organismo que ocorre em todas as células e consiste, basicamente, na

transformação das substâncias não metabolizáveis, ou que nosso corpo não reconhece (as toxinas) em substâncias elimináveis.”

A Detox promove o emagrecimento por meio de reprogramação do metabolismo: com eliminação de toxinas e estimulação dos órgãos e sistemas, promove ainda a redução e possível eliminação das dores de cabeça e enxaquecas causadas por hipersensibilidade e excesso de toxinas no organismo: disposição, energia e bem-estar desde o acordar até o fim do dia.

Além de um sono mais tranquilo e de melhor qualidade, redução de celulite e acne, há mais benefícios da dieta Detox: melhora na alimentação, por meio de experimentação de novos alimentos, e também dá disposição para seguir um estilo de vida nutricional correto.

Orgânica e natural Carol explica ainda que o grande problema é estarmos atualmente em contato com vários tipos de substâncias não reconhecidas por nosso organismo como toxinas, como, por exemplo, adoçantes, corantes, aditivos, agrotóxicos e proteínas alimentares não digeríveis.

Sem falar dos produtos diariamente em contato com nosso corpo, como cremes, perfumes, desodorantes, além da própria poluição. Por meio de uma dieta totalmente orgânica e natural, a Detox elimina os excessos que, ao longo do tempo, vão se

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Fotos: luiza chataignier

Carol morais: “Ninguém vive só de detox. O programa precisa ser visto como um esforço especial”

Bem-estar: sucos naturais auxiliam na alimentação e promovem a saúde diária

detox gourmet: forma de equilibrar o organismo e se livrar dos radicais livres e toxinas

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acumulando e impedindo que o nosso organismo funcione a todo vapor.

Por ser uma dieta muito restritiva, a nutricionista Carol Morais defende um programa com apenas cinco dias de duração, não mais que isso. “Ninguém vive só de Detox. O programa precisa ser visto como um período, uma meta, um esforço especial. Depois disso, há continuidade com reeducação alimentar”, explica.

A empresária Fernanda Palazzo, que sempre foi adepta de dietas radicais, usou por algum tempo medicamentos inibidores de apetite e por duas vezes optou por colocar balões intragástricos – procedimento usado temporariamente para auxiliar na perda de peso, o balão provoca a distensão do fundo do estômago e estimula a saciedade.

Sem obter resultados concretos, Fernanda acredita que somente com o Detox conseguiu mudar seus hábitos alimentares, além de ter começado a praticar exercícios diariamente. “Ainda faço a dieta. Comecei com os cinco dias, com acompanhamento, e agora continuo sozinha. A sensação é muito boa”, completa.

Magia nutricional O mundo da boa saúde vai depender das escolhas nutricionais que fazemos ao longo da vida e a maturidade saudável chega quando decidimos nos alimentar de forma correta, dia após dia.

Para a nutricionista Rayza Ribas, comer alimentos funcionais é uma boa opção para perder peso, promover saúde e prevenir doenças. Diz que Detox não representa dietas mirabolantes com restrição de alimentos, e que prefere não encarar como um tipo de dieta.

“O Detox, para mim, é uma forma de equilibrar o organismo, uma forma diária de se livrar de radicais livres e toxinas do ambiente”, reforça.

Segundo Raysa, o principal erro de quem adere a uma dieta Detox é fazê-la sem a devida orientação. “Uma dieta com capacidade desintoxicante não necessita obrigatoriamente de ser restrita a líquidos ou frutas. Passar fome não é sinal de limpeza do organismo, muito pelo contrário, para se realizar um Detox é necessário bombardear o organismo de nutrientes.”

Pronto! Sucos naturais e funcionais, porções balanceadas, alimentação viva, hábitos saudáveis e o acompanhamento de um profissional são a verdadeira “mágica” para perda de peso e ganho em bem-estar. E não se esqueça que saco vazio não para em pé!

Relax

O ambiente convida à pausa para ouvir o corpo e ter uma percepção plena dos sentidos

Fotos: Divulgação

Desencadeando

sensações

Produtos proporcionam pequenos prazeres em rituais cotidianos de beleza

Natura apresenta, em São Paulo, espaço que proporciona experiências sensoriais Hannah Motta

R

elaxar de olhos fechados, massageando pés e mãos. É pensando em proporcionar cada vez mais experiências sensoriais para os seus consumidores que a Natura apresentou no Espaço do Bosque, em São Paulo, a nova família de produtos Natura Tododia, que renovou as fórmulas da linha e adotou novas embalagens para os produtos. A Zelo conferiu o lançamento oficial.

Para incentivar a “pausa na rotina”, a empresa preparou um passeio relaxante em quatro etapas. Na primeira, em uma sala com várias poltronas, o convite para se desligar; na segunda, em meio a uma “chuva” de barbantes e travesseiros, com os pés descalços, um momento de se perder para poder se encontrar; numa terceira sala, mais escura, um convite a escutar o barulho da água e posteriormente, em um último ambiente com vários futons

espalhados, um convite a relaxar de olhos fechados enquanto massageávamos pés e mãos.

“Natura Tododia convida à pausa para ouvir o corpo e ter uma percepção plena dos sentidos. Com novas fórmulas e texturas, cada produto é um convite para estar presente por inteiro. Um convite a novas sensações com produtos que entregam ainda mais hidratação, mais explosão de fragrância e que estão mais gostosos de usar”, conta Penelope Uiehara, gerente de marketing de categoria Corpo e Sabonetes da marca.

A empresa traz produtos que promovem uma experiência sensorial, em embalagens e fórmulas desenvolvidas com base em pesquisas profundas da rotina de cuidados das mulheres, que resultaram em novos hidratantes, sabonetes e splashes corporais e duas novas fragrâncias incorporadas à linha, avelã com romã e amora

O lugar é um verdadeiro convite ao relaxamento e à massagem de pés e mãos

com amêndoas. Enfim, os itens proporcionam pequenos prazeres em rituais cotidianos de beleza, com diferentes sensações de cores, sabores e texturas.

Somos movidos pelas sensações que as experiências nos proporcionam, buscar repetir aquelas que nos trazem boas lembranças só nos faz bem: cuide-se.

A jornalista viajou a convite da Natura.

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nutrição faça sua granola

Sacola

A my mix surgiu com a proposta de oferecer aos seus clientes o conceito de bem-estar aliado a uma alimentação saudável e personalizada. No site da marca (www.mymixcereais. com.br), você pode montar a sua granola, fazendo misturas com ingredientes como frutas, castanhas e guaraná.

natural C

ada vez mais surgem produtores de alimentos preocupados em oferecer o melhor e o mais natural para seus clientes. É uma tendência forte nos dias de hoje. O momento em que vivemos representa um resgate à tradição, ao sabor e à nutrição de verdade. Pensando nisso, a Zelo separou alguns produtinhos para você, que vive em um mundo com pouco tempo para se dedicar ao preparo dos alimentos, mas que não quer se descuidar da qualidade na hora da alimentação.

caseirito O Caseirito é o primeiro macarrão instantâneo orgânico e natural do Brasil.

Diferente dos convencionais, não é pré-frito, tem duas vezes menos sódio e é rico em fibras e fonte de proteína.

E o melhor: fica pronto em cinco minutos.

Delicari Laticínios elaborados só com ingredientes naturais, sem corantes, aromatizantes ou componentes artificiais.

A Delicari usa Leitíssimo, produzido na Bahia a partir de vacas nascidas e alimentadas no pasto sem injeção de hormônios e livres de tuberculose e brucelose.

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Cookie

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O Cookie Orgânico Native é uma combinação de ingredientes orgânicos preparados segundo as receitas tradicionais europeias. São ótimos para acompanhar o lanche da criança na escola ou para comer nos intervalos das refeições.

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tico aniq Drink ue Energy éop energ rimeir étic Brasil o orgânico o , elab do erva-m orado com ate, g uaran e aça á í. N conse ão possu i rvante s nem aditivo Foi ele s químicos . ito co mo u dos inova produtos m m ais no Sa dores do m lão In ternac undo ion Alime al da ntaçã o.

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O nia a Goiâ s chega iente d re g . com in saudáveis se fresco egetais, ,v Frutas rdes e ve s a folh ados germin grãos m rciona propo te n le exce o de a ntraçã conce s. A empres s te nutrien gas de suco tre n e z fa ry. delive detox

superalimento Consumida pelos orientais há milhares de anos, Goji Berry ainda é novidade no Brasil, mas vem conquistando cada vez mais espaço.

Rica em variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados e antioxidantes, a Goji Berry agrada à primeira vista por ser pouco calórica. www.monama.com.br

Dovivo A Granola DoVivo é feita com grãos germinados, linhaça, quinoa, semente de girassol, gergelim e aveia, castanhas, amêndoas, damascos, ameixas, passas, canela, mel e goji berry.

Não é cozida e sim desidratada. www.dovivo.com.br

só quero chocolate!

A Amma produz chocolates elaborados organicamente com amêndoas de árvores plantadas na Mata Atlântica, no Sul da Bahia.

Entre as delícias, o Bags Amma, um charmoso pacotinho com 48 minitabletes. www.ammachocolate.com 49

estética NOVIDADES

Velho é seu

passado!

Olhos e cílios Vichy Sérum 10 olhos e cílios: primeiro sérum destinado ao cuidado simultâneo antirrugas e fortalecedor de cílios.

Tem na composição Rhamnose, que proporciona firmeza.

Produtos anti-age para todas as idades e gostos chegam ao mercado. Dia após dia, o tempo deixa marcas com diferenças significativas que demonstram que não somos todos iguais. E na luta contra as rugas e marcas de expressão, nós, mulheres, somos capazes de tudo (ou quase tudo). Mas como não podemos atrasar o relógio, a Zelo separou alguns produtos para auxiliar na prevenção diária contra as indesejáveis marcas do tempo.

Para o sol A linha Renew Solar Advance, da Avon, oferece proteção solar e anti-idade simultaneamente, com a exclusiva Tecnologia RepairShield, desenvolvida para ajudar a reparar danos causados pelo sol.

noite bem dormida Tingling & Exfoliating mud mask, GlamGlow, traz lama do sul da França e promete reduzir poros e devolver a vitalidade da pele. Em apenas dez minutos, você consegue o mesmo efeito de uma noite bem dormida.

nanotecnologia Usando nanotecnologia, o Photoprot FPS 100 permite maior absorção do produto e consequente redução da passagem de radiação UV, além de antioxidantes.

Vitamina c A nova linha da Roc chega com o objetivo de proteger a vitamina C pura da degradação, mantendo-a ativa por toda a vida útil do produto.

Previne e reverte o envelhecimento da pele.

Redutor de Poros

Retinol Redermic R olhos, da La Roche-Posay, é um corretor antiage concentrado, com efeito tensor e ação antirrugas e descongestionante.

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Diminuir os poros do rosto não é tarefa fácil. Mas não é impossível! A linha de tratamento OilySolution reduz os furinhos, uniformiza o tom da pele e suaviza as rugas.

Sérum Ana Pegova traz o Sérum Anti-Âge Sublime, que reúne propriedades que ativam as Sirtuinas, conhecidas como as proteínas da longevidade.

O dia da noiva tem lugar marcado:

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Tipos de sorrisos para cada personalidade

Oval - Organizado, perfeccionista, artista, abstrato, tímido, reservado.

Triangular - extrovertido, comunicativo, entusiasmado, dinâmico, impulsivo.

Retangular - Determinado, objetivo, explosivo, intenso, interativo, passional.

Quadrado - Diplomático, pacifico, místico, espiritualizado, conformista, discreto.

Rejuvenescimento

da Face V

ocê já parou para pensar em como funciona o envelhecimento facial? Este processo natural é complexo e pode ser dividido em alterações superficiais e profundas, para melhor compreensão. A pele e o tecido gorduroso, que fica logo abaixo dela, tornam-se flácidos, perdem a elasticidade, e o volume dos contor-

nos faciais vai se perdendo conforme envelhecemos. Mais profundamente, as alterações nos ossos, ligamentos e cartilagens intensificam ainda mais esses processos. Somam-se a este processo as alterações na musculatura facial, com intensificação de rugas de expressão, alterações no crescimento e na implantação dos cabelos.

Veja algumas das marcas do envelhecimento em volta da boca ou alterações peribucais: A – Sulco nasogeniano (SNG), que vai do nariz ao canto da boca, e sulco geno-mentoniano (GM), que vai da boca até a parte lateral do queixo: para estes casos, existem diversos tratamentos, desde preenchimentos isolados em sulcos primários e secundários, até suspensão de toda borda ptosada (caída) do sulco. Tudo vai depender da profundidade e tipo de sulco. Com destaque para os preenchimentos com a própria gordura do paciente e o encurtamento muscular facial para levantamento da maçã do rosto.

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B – Lábios: contorno, volume e eversão são trabalhados no processo de rejuvenescimento labial. O aspecto enrugado dos lábios também pode ser tratado, com procedimentos específicos para melhorar a textura.

B D

C

C – Rugas perilabiais (rugas profundas ao redor dos lábios superior e inferior): para tratamento destas rugas destacamos os peelings de fenol ou lasers ablativos, dependendo da quantidade e profundidade das lesões.

D – Saculações laterais a comissura lateral: também conhecidas como “bolsa de bulldog”, estas alterações podem ser tratadas com o melhoramento da gordura localizada, frouxidão muscular e cutânea (da pele).

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Hospital VER Av. Americano do Brasil, qd. 253, lt. 12-E Setor Marista – Goiânia, Goiás - (62) 3096-9696 www.drbernardomagacho.com.br

Dr. Bernardo Magacho Graduado pela Universidade Federal Fluminense, residente pela UFG, fellowship em Cirurgia Plástica Ocular pela USP, pós-graduado em Medicina e Cirurgia Estética pela International Association of Aesthetic Medicine. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e membro da American Society of Ophthalmology.

Envelhecimento do pescoço e formação da papada: O tratamento da papada consiste basicamente nos três itens abaixo: A – Tratamento da flacidez cutânea: para tratar a flacidez cutânea, podem ser utilizados desde procedimentos minimamente invasivos como laser, peelings químicos, minilipoaspiração, até os cirúrgicos, como minilifting facial (quando a flacidez é mais acentuada).

B – Tratamento do depósito gorduroso: no envelhecimento, a camada gordurosa de tecido facial tende a se acumular na região inferior da face e ser absorvida no terço médio e superior.

Então busca-se reverter essa alteração com a retirada do excesso desse acúmulo de gordura (minilipoaspiração) e, em alguns casos, a enxertia (colocação) nas regiões em que houve maior absorção.

A B C

C – Tratamento da frouxidão muscular: o único tratamento comprovado cientificamente para esta alteração é o encurtamento cirúrgico. Estudos comprovam a queda da musculatura facial na direção vertical, por isso os procedimentos atuais buscam a elevação da musculatura nesse sentido, e não mais horizontalmente como feito no passado.

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Blazer e vestido Triagem Pulseira e sapato Carmen Steffens

Vetorização dos

sentidos

Fotos: João Augusto / Styling: Otávio Cipriani / Beleza: João Pedro Mendonça / Modelos: Tamires Carvalho e Michele Barzotto (Ford Models)

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Vestido perfect way para Wanessa Lopez Acess贸rios Carmen Steffens

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Jaqueta e calรงa Thamara Capelรฃo para Carmem Cardoso bolsa e pulseiras Carmen Steffens

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Top Perfect way para Wanessa Lopez Closet Saia Perfect way para Wanessa Lopez Closet Acess贸rios Carmen Steffens

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Conjunto blusa e saia triagem jaqueta jean darrot Pulseiras e bota carmen steffens

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Camisa Triagem Short perfect way para Wanessa Lopez Closet bolsa e pulseiras Carmen Steffens

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Blusa Caos para Carmem Cardoso Calรงa corporeum para Carmem Cardoso bolsa e pulseiras Carmen Steffens

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Camisa caos para Carmem Cardoso Tricot Lez a Lez para Wanessa Lopez Closet Saia Jean Darrot Acess贸rios Carmen Steffens

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Foto: Divulgação

paulo Borges: “Há trinta anos, tínhamos oito ou dez pessoas no mundo que ditavam moda. ou se estava na moda ou se estava fora dela. Isso acabou”

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tendência

Moda além da

roupa

Idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges ministrou palestra sobre o assunto em Goiânia Lucas Pereira

“N

ão existe o fora de moda, mas, sim, um novo olhar sobre moda.” Paulo Borges sintetizou bem a proposta de inovação que ele próprio desenvolve sobre o setor fashion no Brasil. Na palestra “Moda, Inspiração e Inovação”, o criador da principal semana de moda do Brasil e uma das cinco maiores do mundo dividiu sua experiência com estudantes e microempresários. O evento fez parte das ações do convênio “Contextualizar na Moda”, firmado entre o Sebrae Nacional e o Instituto Nacional de Moda e Design (In-Mod) para inserir as micro e pequenas empresas no mercado.

Paulo Borges trabalhou na “Vogue”, dedicou anos à produção de desfiles e, em 1997, criou o Morumbi Fashion, em São Paulo, que cresceu e se tornou o São Paulo Fashion Week. Ele ainda é membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura. “Moda não é só roupa, é um processo que está ligado à inspiração, é orgânico, está ligado à transformação”, afirmou ele de início, e complementou que há muito do segmento que não é contado.

Borges descreve que o Brasil figura na lista dos dez principais mercados mundiais da indústria têxtil e que a década em que vivemos é uma época de reconstrução de pensamentos e ideais. “É importante entender que tem mercado para todo mundo”, garante, porém é enfático ao

dizer que, nesse mundo, quem não inova morre.

Ainda sobre o nosso País, cujo mercado interno é forte e está em ascensão, a ressalva é feita sobre a produção. “O brasileiro é muito criativo, mas temos que melhorar a qualidade dos nossos produtos”, pondera.

Experiências e consumo Quanto ao risco fácil dos estereótipos, Borges alerta para o fato de que é preciso evitá-los, afinal, “estampas floridas, frutais e bordados fazem parte da nossa cultura, mas não delimitam a moda”. Fala também sobre a falta de fomento para novos investidores e que precisamos da formulação de uma política pública, “porque as empresas brasileiras que exportam só vendem cerca de 10% de sua produção para fora”.

Ele levanta a importância do SPFW para o segmento, uma vez que o País tinha apenas uma escola de moda quando o evento foi criado, e agora tem 150. Paulo justifica a presença do Fashion Week na cidade de SP devido ao consumo. “Você só vai fazer melhor se consumir mais, é como a rotina do atleta. A nossa experiência de mercado tem a ver com consumo, e São Paulo dispõe disso.”

Não é à toa que todos os anos o evento arrecada mais de R$ 80 milhões, fora o movimento proporcionado e o aquecimento de economia de serviços como táxi, shoppings e restaurantes.

“Moda é política do ponto de vista do cidadão, de ética, de desafio e construção”, enfatiza.

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Fotos: reprodução

Moda

Alzira se preocupa com sustentabilidade: tudo é feito à mão e fios tecidos na roca

Detalhe do vestido feito para a atriz luana piovani

Dama de

crochê

Estilista goiana Alzira Vieira revela detalhes sobre a rotina criativa em meio a fios e fios, tingidos com pigmento natural

O

crochê extrapolou o artesanato.

Atualmente, um trançado de luxo.

Mas não é de hoje que a tradicional técnica ganha destaque no mundo fashion. Alzira Vieira aprendeu a crochetar ainda menina para vestir suas bonecas.

Anos depois, o resgate da arte aconteceu de forma sutil e despretensiosa. Isso até Alzira criar, no ano passado, o vestido de noiva da atriz Luana Piovani. “Eu comecei a fazer peças para mim e, como as pessoas elogiavam muito, percebi que poderia fazer com as minhas mãos algo que podia deixar uma mulher muito bem vestida”, revela.

Sobre o trabalho realizado para Luana Piovani, a estilista é só elogios. Conta que desenvolveu o modelo a partir de um vestido que Luana havia comprado em Londres e que o trabalho fluiu muito tranquilamente. “Depois que eu fiz o vestido da Luana, as pessoas mudaram o tratamento ao meu trabalho, já não tinham mais tanta resistência.”

Alzira mantém uma rotina constante de estudos: separa três horas por noite para assistir aos grandes desfiles, acompanhar blogs, sites e notícias do universo fashion.

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Segundo ela, o que mais a instiga na profissão é criar algo que ninguém imaginaria feito no crochê. “Para cada peça que eu crio, me inspiro em uma coisa. Procuro uma particularidade para cada uma. O que tem em comum entre elas é o fio que utilizo, que é de seda pura.”

Indagada se há algum segredo, Alzira revela que a modelagem é sua maior preocupação. O envolvimento com a questão sustentável também é algo que ela gosta de salientar. “Tudo é feito à mão e também utilizo um fio que é fiado em roca, tingido com pigmento natural.”

Ela trabalha com 100 crocheteiras, aproximadamente, que produzem no aconchego de suas casas. A criação é feita em “pedaços”, de modo que Alzira supervisiona o trabalho, reúne as peças isoladas e as transforma na peça pronta. “Quando as pessoas veem o meu trabalho, a reação é do tipo: é possível fazer isso com crochê?”. De viagem marcada para Nova York, onde fará um curso, ela parte na certeza de voltar e concretizar mais um sonho: o de abrir um ateliê em São Paulo.

Passarela: modelo apresentado no gofashion verão 2014

Foto: higor leonardo - hektaphoto´s

Lucas Pereira

só para homens Otávio cipriani otaviocipriani@gmail.com

Comércio eletrônico Não é verdade que fazer compras é só coisa de mulher. Pelo menos no que se refere ao comércio eletrônico. Os números do Ibope apontam que 52% das transações do e-commerce brasileiro foram realizadas pelos homens em 2013.

Este público é formado pela classe AB, com 61%, e pela faixa etária dos jovens de 15 a 24 anos (34%) e pelos adultos de 25 a 34 anos, com 29%. Os produtos mais comprados por eles são eletrônicos e, acredite, peças de vestuário. Nos dois casos, esse fenômeno vem sendo impulsionado principalmente pela ampliação das áreas de entregas dos sites de marcas estrangeiras famosas, que passaram a enviar os pedidos dos internautas para o Brasil.

Fotos: divulgação

Rock in Fashion Mesmo sem previsão de lançamento no Brasil, o Rock in Fashion tem deixado os amantes do estilo Rock Star empolgados. Trata-se do livro do estilista e empresário John Varvato, mente criadora de uma série de produtos masculinos que levam seu nome. Por trás do ícone fashion existe um roqueiro de carteirinha. Neste livro, Varvatos mostra a evolução do rock e o papel da moda para a consolidação deste estilo de vida ao longo das décadas. Desde Elvis Presley até o estilo anti-fashion dos tempos do Nirvana.

PREMIER

Barba “hipster”

Renato Russo na web À meia-noite do dia 28 de março entrou no ar renatorusso.com.br. Sim, o site oficial do cantor Renato Russo, líder do Legião Urbana e ídolo de uma geração do rock nacional. O site é mantido pela Legião Urbana Produções Artísticas, e tem como principal objetivo manter viva a memória do músico falecido em 1996. Além de toda a discografia, traz vídeos, imagens e áudios inéditos de Renato Russo e da sua Legião Urbana. E incorporará ao portal o legiaourbana.com.

O slogan “Faça amor, não faça a barba” motiva os homens de todo o mundo a deixar a barba crescer. A “febre hipster” deixou de lado a imagem de sujeira e tem levado os homens a fazer implantes faciais nesta região. No Reino Unido e nos Estados, jovens têm buscado clínicas para realizar estes procedimentos. Bassam Farjo, médico pioneiro em implantes, contou à rede britânica BBC que, no início, era usado para remodelar a aparência de graves acidentes. O implante é feito numa sessão que leva cerca de sete horas e o preço varia de acordo com a extensão implantada. A partir de dois mil dólares para cobrir as áreas em que o pelo não cresce. Já as barbas mais vastas, o procedimento fica entre sete e oito mil dólares.

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carros astero motta astero@revistazelo.com.br

Stock Car em Goiânia Goiás volta a receber competições nacionais de velocidade no Autódromo Internacional Ayrton Senna.

No dia 1º de junho, 32 supermáquinas da Stock Car vão invadir as pistas de Goiânia para a quarta etapa do campeonato. Principal categoria do esporte a motor na América Latina, a Stock Car é disputada desde 1979. Abertura da temporada 2014 aconteceu no dia 23 de março, em Interlagos.

Fotos: divulgação

McLaren lança 650S A McLaren apresentou oficialmente, no Salão de Genebra, o novo superesportivo 12C 650S. O 650 se deve ao número de cavalos produzidos pelo motor V8 biturbo. O “S” é uma referência à designação “sport”. O supercarro possui um interior todo revestido em fibra de carbono, faróis de LED e portas com abertura vertical. Com rodas de ligaleve e freios de cerâmica, o 650S promete chegar facilmente aos 100 km/h em três segundos.

Corolla 2015

Fórmula Truck

Geely na Capital

A Saga Motors apresentou no dia 14 de março, em brunch para a imprensa, o novo modelo Corolla 2015. A 11ª geração do veículo traz visual arrojado na versão europeia e transmissão automática com sete velocidades; na versão manual, o câmbio terá seis velocidades. O Corolla 2015 também ficou maior e mais seguro.

Goiânia vai sediar a quarta etapa da temporada 2014 de Fórmula Truck, no dia 8 de junho, no Autódromo Internacional Ayrton Senna. A primeira etapa do campeonato, que completa a sua 19ª temporada da Fórmula Truck, começa no dia 16 de março, em Caruaru, agreste de Pernambuco.

Goiânia ganha mais uma concessionária de automóveis chinesa: a Geely. A dona da Volvo Cars começa a operar nos próximos meses com as vendas do sedã médio EC7, completo, por R$ 49,9 mil, com motor 1.8 com 138 cavalos de potência. O hatch compacto GC2 também é montado no Uruguai, que chegará ao Brasil no segundo trimestre, com preço próximo a R$ 30 mil.

Novo Porsche A Porsche apresenta a grande estrela, o Macan, em outubro no Salão de São Paulo. A novidade será comercializada por aqui em duas versões, a S, de entrada, e a Turbo, topo de linha. A versão S do novo SUV tem motor 3.0 de 340 cv e pode chegar aos 100 km/h em 5.2 s, de acordo com a Porsche.

Já o Macan Turbo 3.6 (400 cv) cumpre a mesma aceleração em 4,8s. A estreia do novo Porsche no Brasil está prevista para o primeiro semestre de 2014.

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foto: elton rocha

Amplo e confortável

Varandas gourmet

Decoração

Designer Nando Nunes apresenta o novo escritório de arquitetura

Tendências e conceitos em novos projetos

Ambientes e elementos que valorizam os nossos sentidos

Ambiente Amplo e sofisticado, harmonia entre cores, objetos e texturas valoriza cada canto: a natureza está presente e equilibra o espaço

Aconchego

criativo Max Miranda

Nando Nunes apresenta o mais novo espaço: conforto de uma casa com o movimento de um escritório de arquitetura e design

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P

az e música orquestram o novo ambiente de criação do designer Nando Nunes. O espaço fica no novíssimo Edifício New World, na Avenida T-63. “A ideia fundamental é o aconchego. Harmonia da casa com o movimento de um escritório. Na verdade, dar uma cara de casa para um lugar de trabalho”, explica Nunes. Ele conta que é mais que um sonho concretizado. “É uma resposta positiva de que estamos no caminho certo.”

Ao entrar no espaço, fica nítida que a dinâmica pensada contribui com a integração dos ambientes. A ampla sala propõe um diálogo aberto. “Painéis se abrem e se fecham. Se abrem para interagir e se fecham para possibilitar privacidade na hora de apresentar um projeto ou reunião.” O todo proporciona uma liberdade agradável entre a recepção, a estação de trabalho, a copa e a

fotos: elton rocha

mesa de criação de Nando Nunes. “Conexão que se alinha ao compasso da produção criativa.”

Esculturas, quadros e cadeiras, entre outros objetos. Tudo no lugar permanece sem a rigidez da ordem, mas há consonância e equilíbrio em cada canto. “As peças são do meu acervo, e, ao longo do tempo, foram parte da minha história, da minha memória.”

São itens comprados em viagens, presentes de amigos, relíquias íntimas que desenham bem o espaço.

O verde vive no ambiente, em meio às cores neutras. “Gosto também da presença da madeira.” Além de mesas, cadeiras e outros objetos, um leão em madeira maciça transmite uma energia imponente ao lugar. Luminárias em grande formato saem da laje aparente, criando um efeito rústico e ao mesmo tempo contemporâneo. “Rústico bem projetado.” Somam ao espaço, orquídeas, livros e texturas.

Integração: espacialidade funcional se une à estação de trabalho para compor harmonia

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Nando Nunes: “Este projeto consolida uma história de trabalho e confiança”

Fica clara a versatilidade do espaço: copa aparente, lounge-conforto com sofá-aconchego e integração do ambiente de criação com áreas comuns. “O concreto, a madeira e o cinza trazem uma harmonia que se soma à paz e à música que circulam no espaço.” E acrescenta: “A paz é importante no caminho. E a música alegra e faz a diferença.”

Texturas sensoriais à parte, alguns objetos se sobressaem: um castiçal gigante posicionado com imponência, assim como esculturas de asas em madeira, que trazem leveza – voo de elegância pousa no espaço. Cadeiras espaçosas e confortáveis. “A memória dos objetos faz sentido no ambiente. E amo cadeiras, um lugar para se sentar e conversar gostosamente.”

Estar: o clima de casa alimenta uma atmosfera de conforto ao escritório fotos: elton rocha

Luz, madeira: luminárias pendentes criam um ambiente amplo e atualizado

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Competência e objetivos Nando, ao longo dos anos, participa de diversas mostras importantes: Casa Cor, Morar Mais, Summerflex, Mostra Época e Ambientar. “Todo esse caminho me faz acreditar na competência para criar em todos os estilos, seja clássico, cubista, minimalista, rústico ou contemporâneo, não importa. Além da identidade, me preocupo em não seguir tendências, mas satisfazer o sonho, o desejo do cliente. Entender o espaço do outro me faz alcançar objetivos ainda maiores.”

O Escritório de Arquitetura e Design Nando Nunes conta com parceria entre os arquitetos Ana Masson e Victor Garcia, a designer Nayara Cristina, e constante ciclo de estagiários.

Liderando a equipe, Nando cria um universo criativo e primoroso de concepções inovadoras: casas, apartamentos, escritórios, empresas. Com projetos em Goiânia e região, “o escritório cria obras mesclando o neoclássico e a irreverência do contemporâneo”.

Este projeto para 2014 consolida uma história de dedicação e confiança. “Momentos de muito trabalho. Não foi fácil o começo. O mais importante é que agora eu não tenho limites, pois o crescimento é contínuo, duradouro, consistente.”

Nando faz questão de frisar: “É minha marca acreditar em equipe. Fico mais seguro com uma estrutura sólida ao redor de todo o processo criativo. Enfim, trabalhar em conjunto com a minha equipe fortalece nossos laços, além da criatividade. É uma postura confiar na equipe.” Quanto ao futuro, o designer conclui: “Estou em um caminho apropriado para não mais parar.”

Escritório de Arquitetura e Design Nando Nunes Av. T-63 nº 1.296, quadra 145, lotes 8 e 9, sala 903 Setor Bueno – Ed. New World – Goiânia Telefones: (62) 3434 4910/(62) 9296 4720

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Foto: edgar césar

requinte

Ana Paula e Gabriella Saback: “O preto traz descontração quando contrasta com os tons neutros”

Espaço gourmet:

sofisticação Foto: ângela motta

Para harmonizar o ambiente, arquitetas Ana Paula Munhoz e Gabriella Saback foram do preto às texturas

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A

partamento ao estilo de vida dos moradores, seguindo uma funcionalidade íntima. De acordo com as arquitetas Gabriella Saback e Ana Paula Munhoz, o preto traz requinte e certa descontração quando contrasta com os tons neutros de pano de fundo. “Usamos preto no home, que faz parte do estar/jantar, na cozinha principal e na varanda, onde há um espaço gourmet.”

O apartamento é de um casal de odontólogos, que não para quieto em Goiânia, seja a trabalho ou lazer. “O fato é que vivem viajando, mas quando estão por aqui recebem amigos que cozinham”, justificam as arquitetas. “Eles mesmos só fazem lanches

rápidos por lá, mas apreciam uma boa culinária, um bom vinho e uma boa companhia.”

A cozinha ficou todinha no preto.

“Trabalhamos apenas texturas diferentes (MDF e vidros pretos) e subimos o rodamão até a altura dos armários altos, fazendo com que o preto do granito espelhasse a beleza da cozinha.” Segundo as arquitetas, isso faz crescer o ambiente, “tornando-o mais agradável”.

O painel do home traz um sentido. “Ele é a porta que dá acesso à circulação dos quartos, disfarçada, compondo com o painel do rack. Muito bem feita pela Maxim’s.

Todo apartamento é projeto nosso, seguido pela execução fiel da Maxim’s.”

Foto: edgar césar

Goiânia - Brasília www.maximsambientes.com.br

conforto

O melhor

lugar da casa

Conheça algumas das tendências e conceitos nos novos projetos de varanda gourmet

Alice Galvão

D

izem que a cozinha é o melhor lugar da casa e nós não duvidamos disso. Mas há algum tempo, outro ambiente tem despertado tanto ou maior interesse dos moradores das grandes cidades, em alguns casos por incorporar e ampliar a cozinha, em outros, por conter em si tecnologias e equipamentos que podem dar ao apartamento um ar de casa, unindo lazer, gastronomia e relax.

Sim, estou me referindo à varanda, mais

especificamente às varandas gourmet, cada vez mais em evidência nos projetos de novos empreendimentos, que primam por características como integração, funcionalidade, convívio e qualidade de vida. Preparadas para receber amigos e congregar a família com todo o conforto e aconchego que merecem, estas varandas são queridas por arquitetos, designers de interiores e, é claro, por seus clientes. Por isso, destacamos nesta edição algumas das varandas gourmet mais charmosas da cidade. Confira.

foto: lenini damasceno

Botanic Consciente Life Jacqueline Adorno apostou nas linhas contemporâneas com toque retrô no projeto Botanic Consciente Life, da Consciente Construtora. A varanda foi desenhada como um ambiente com múltiplas funções. Nela, pode-se promover desde a reunião entre amigos para um churrasco, até aquela escapada do estresse do escritório, para trabalhar ou estudar vendo o céu e sentindo a brisa do bosque privativo.

Qualidade de vida, este é o conceito mais percebido neste projeto. Para compor este conjunto multifuncional: churrasqueira, com bancada e dois bancos de apoio; banco com 5 metros de extensão, com ferragens em estilo rococó; e uma escrivaninha.

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Victorian Living Desire Com aproximadamente 33 m², a varanda do Victorian Living Desire, da GPL Incorporadora, foi pensada para o conforto. De acordo com a arquiteta Juliana Atti, que assina o projeto, é um ambiente para “quem gosta de reunir a família e os amigos, cozinhar, relaxar e desfrutar de uma boa conversa”. Espaço integrado, iluminação natural, azul -marinho predominante: clima de aconchego e elegância.

“O mix de almofadas traz descontração. A madeira Freijó e a persiana em palha natural contribuem para deixar a varanda aconchegante e convidativa.”

Foto: edgar césar

Leo Romano Não poderia deixar de constar neste painel de tendências, o espaço gourmet e varanda de 70 m² assinados por Leo Romano para uma família: casal e três filhos pequenos. “Um dos desejos da família na etapa de elaboração dos projetos foi a de um espaço gourmet integrado com a cozinha, varanda e lazer.

Para isso, pensamos neste espaço como uma continuação da cozinha, com acabamentos de fácil manutenção e layout bastante funcional”, define Leo. Aconchego e convívio com praticidade. Os materiais são de fácil manutenção e os acabamentos são em cores neutras. As cores estão presentes no mobiliário, como nas cadeiras da mesa e na poltrona da varanda.

Um charme!

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Fotos: divulgação

Premier L’Allure Na Alameda Ricardo Paranhos, o Premier L’Allure, da TCI Desenvolvimento Imobiliário, tem uma varanda com quase 100 m² de área social, que envolve o conjunto de living com varanda gourmet. A intenção, segundo a diretora de marketing, Cynthia Alexandra, “é traduzir o prazer e a vontade de congregar as pessoas em torno de momentos em família, com gastronomia e lazer”. Estilo de vida natural, simplicidade e qualidade de vida dão o clima ao ambiente.

O conceito de atualidade está presente. Para Cynthia , agrega frescor e juventude desejáveis e tradição que garante o estilo como bem durável. O piso porcelanato polido claro, o revestimento da churrasqueira em mármore Travertino e as esquadrias, em amplas aberturas, exemplificam a escolha.

Cora Alto do Bueno “A inspiração deu-se no momento em que pensamos na arte como ponto chave para a escolha da identidade do projeto.” Esta é a frase com que a arquiteta Eneida Silva e a designer de interiores Nara Resende definem a gênese de seu projeto, que homenageia nossa poetisa Cora Coralina. Na varanda gourmet, prevalece a integração entre sala, varanda e cozinha, em 55 m² de amplitude e fluidez. O empreendimento da FR Incorporação priorizou funcionalidade e integração, sem abrir mão da privacidade. Cores claras, planos dinâmicos e iluminação natural refletem um ambiente contemporâneo.

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decoração

Fotos: divulgação

Banho de luz: o chuveiro possui uma lâmpada na área central e traz design inédito e criativo

Sintonia com o ambiente Passar uma mensagem por meio da composição dos espaços é descobrir ainda mais sobre os nossos sentidos Max Miranda

O

toque leva ao cheiro. O olhar leva ao paladar e ao ouvir – e se misturam de uma forma ou de outra.

Nossos sentidos humanos estão em sintonia e fica difícil separá-los quando percebemos o mundo em volta da gente. E as sensações afloram e tornam-se importantes quando o contexto está ligado ao ambiente em que estamos ou vivemos. A decoração é essencial para que o impulso sensorial seja positivo. E isso envolve objetos, cores, texturas, arquitetura e muito mais sentimentos.

“Sensibilidade. Creio que a parte mais complexa do nosso trabalho, e a que exige mais experiência, é captar o que ainda está abstrato na mente do cliente e iniciar um produto que o transmita”, comenta a designer Sílvia Heringer. Quando o cliente pede para estampar no espaço memórias afetivas, isso talvez queira dizer que a decoração faz parte das sensações. “Assim como a roupa que vestimos, a casa e o local onde moramos e trabalhamos

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refletem traços de nossa personalidade. Sempre nos rodeamos daquilo que nos agrada, que nos traz boas lembranças, sejam lembranças de família, de viagens...”

Mesmo que sejam em pequenos detalhes, segundo ela, sempre buscamos nos materializar em coisas. “O gosto é definido por um conjunto de experiências vividas que define o que é que consideramos esteticamente belo.”

Quais estamparias mais refletem as emoções do cliente? “Com certeza, as mamães são as mais sensíveis. Fazer um kit de bebê é sempre estar preparado para muitos suspiros e até para algumas lágrimas, pois não sabemos a dimensão de um sonho e o significado daquela realização.”

Silvinha comenta uma estampa que foi feita para uma cliente muito querida, com os filhos já adultos e que não moravam mais com ela. “Uma colcha cuja estampa possuía a música de ninar que ela cantava para eles quando pequenos, e as almofadas traziam o nome de cada um”, relembra a designer.

Chuveiro-luminária As sensações não cessam, assim como a criatividade e as surpresas dos sentidos. A alemã Hansgrohe apresenta o conceito de experiência sensorial na hora do banho. Axor Nendo LampShower, um chuveiro-luminária com design arrojado e que possui uma lâmpada na área central. E também Axor Starck Organic, uma torneira com design arrojado, assinada pelo renomado designer francês Philippe Starck.

Identidade O tema da coleção Portobello Shop 2014 é Habitat Natural Identidade. Segundo Pedro Vaz, a coleção foi pensada em materiais diferentes, especiais, como, por exemplo, as rochas, com peças inspiradas em pedras preciosas de todo o mundo. “Levamos o conceito de personalização ao extremo com a linha Atelier, que possui uma infinita possibilidade de composições para você fazer desenhos geométricos e texturas. Tudo isso confere uma sensação de liberdade de escolha e de expressão. Novos pigmentos, cores mais bronzeadas deixam a cartela mais quente e aconchegante. Afinal de contas, são mais que revestimentos, são ferramentas para dar asas à imaginação.”

Arquitetura sensorial A provocação sensorial na arquitetura está evidente em cada empreendimento hoje em dia. Aguçar nossos sentidos, de forma singela ou não, está de certa maneira ligado às questões funcionais de diversos projetos arquitetônicos.

As palavras da Consciente Construtora confirmam que os sentidos na arquitetura fazem diferença. O Botanic Life

lembrança estampada: silvia heringer traz para os tecidos as memórias afetivas

Acabamentos portobello: conceito de personalização e beleza

Botanic apresenta ambientes amplos e concilia o conforto urbano à sustentabilidade: natureza aliada ao modo de vida

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neste Projeto para a Gruta, o desenho do mármore e os traços naturais são uma experiência sensorial à parte

concilia o conforto urbano à sustentabilidade: “Bosque privativo com árvores de até cinco metros, além de um lago ornamental, que abraçarão todo o edifício.” A natureza alimenta os sentidos e a arquitetura sabe disso. A GPL Incorporadora apresenta, no empreendimento Victorian Living Desire, o skydrive, elevador para carros. Além da comodidade, é também um ensaio sensorial, uma vez que o carro e o corpo são levados ao andar juntos.

Alexandre Leite, arquiteto goiano que assina o projeto, deixa claro que a arquitetura tem o objetivo de despertar emoção em quem olha. A concepção do empreendimento conta ainda com a participação do arquiteto Benedito Abbud.

“O projeto foi pensado com o objetivo de tornar os ambientes externos agradáveis, com gardênias, kaizucas e jabuticabeiras, criando um clima de conforto e bemestar, resgatando cores, texturas, aromas, luzes e sombras da natureza”, explica Abbud.

Leves para arejar Tudo vai depender do olhar de quem vive no espaço. Na hora de escolher as cortinas, muitos priorizam cores claras ou transparentes, que usufruem o máximo possível da ventilação. Madalena Marques, proprietária da Persiflex Persianas, comenta que é uma boa opção apostar nos tecidos leves, para que o ambiente não fique abafado. O ar é fundamental na respiração do espaço. “As persianas também contribuem para deixar os recintos arejados. A sensação de um lugar ventilado é positiva e traz leveza e calma.”

Madalena explica que as linhas romântica, clássica, moderna e exótica trazem impacto sensorial porque trabalham com diversas texturas e cores que mexem com os nossos sentidos: refrescam e iluminam. Ela destaca que persianas e cortinas Persiflex trazem elementos que representam efeitos naturais que o ambiente necessita: alumínio, madeira ou tecidos translúcidos, blackout e palhas naturais. Nas paredes, os sentidos são múltiplos. “Papéis de parede com design arrojado em brasões, florais, poá,

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geométricos e, por fim, com imagens em 3D, que dimensionam o lugar.”

Pesado e belo Não bastassem tantas qualidades, a pedra confere exclusividade e originalidade ao ambiente. O mármore, por ser uma rocha (pesada e fria), pode esquentar ou dar leveza ao espaço. “Sendo usado de forma adequada, traz beleza, luxo, aconchego, simplicidade e glamour”, afirma Karine Franco, da Gruta Mármores e Granitos. Ela explica que os tipos de pedras mais usados em ambientes, para dar sensação de conforto ou leveza, vão do mármore crema Marfil e o branco Carrara, passando pelo branco Moura e o Travertino Romano até ao mármore Van Gogh. Cada um com a sua tonalidade, proporciona sentidos variados ao ambiente.

Que sensações a escolha de um mármore ou granito pode trazer a um espaço? “A pedra traz aconchego, vida para o lugar. O produto certo no local certo leva o aconchego da natureza para o ambiente.”

Persiflex: cortinas controlam a luminosidade, sem desintegrar o ambiente

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Intensa: Na sala de casa, Angela falou sobre o cotidiano de mâe, mulher e empresåria

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Estilo de vida

Angela Sebba, casa e coração Empresária nos convida a entrar para conhecer um pouco mais do jeito de ser e de viver de uma mulher vibrante e de fé

Max Miranda

A

porta estava aberta, anunciando que todo o ambiente nos esperava para uma entrevista mais que agradável. Numa tarde típica ensolarada, a empresária Angela Sebba nos recebe em casa, uma cobertura cheia de charme, em frente ao Parque Flamboyant. Ao chegar à sala, ela nos dá boas-vindas com um sorriso solar, vestida de vermelho, vestida de gentileza.

Além dos espelhos, o reflexo do jeito de ser e de viver da dona da casa está estampado em todo o lugar. Janelas enormes emolduram o verde do parque. O vento é morador constante. Da piscina, das aberturas da varanda, a vida solar ganha espaço.

Objetos de viagem, fotos de família e a religiosidade estão vivos no ambiente. O Divino Espírito Santo está ali. É algo além do decorativo. O oratório, na parte de baixo do apartamento, anuncia que ali mora uma mulher de fé.

“Sempre fui muito ocupada com o trabalho. Cuidar da vida da casa de uns cinco anos pra cá tem me feito bem. Amo receber. Não cozinho, mas a cozinha gourmet está sempre pronta para receber os amigos.”

Mãe de Bruno e de Jordana, que cozinha muito bem. “Quero aprender a cozinhar. Vou tirar um tempo e aprender”, confessa. Vida agitada no trabalho. Vida tranquila em casa. “À noite, gosto de assistir novela. Nos finais de semana, receber os amigos.” Ela tem certeza de que a casa só tem energia porque tem o prazer em receber. “Receber, e não fazer festa.” Reuniões informais, “sem cenário montado, tudo na casa é para ser usado”.

Apaixonada pelo ar e a liberdade que ele representa, Angela é pé no chão. “Gosto de sentir o vento da varanda, tão simples, tão verdadeiro.” Na casa, moram ela e a filha. “Meu filho tem o espaço dele.”

Falando em espaço, Angela comenta a importância vital da casa: “Todo lugar que você ocupa tem que ter vida. Senão, tem alguma coisa errada. Gosto do espaço com cores neutras, mas com objetos coloridos, vibrantes, carregados de memória.”

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espaço gourmet é um dos belos motivos para encontrar os amigos e interagir com os filhos

Viagem de viver a casa É uma escultura da China. É uma mesa do Marrocos. “Viajar e trazer um presente para a casa faz todo sentido. Se a casa fica feliz com um presente, imagina a gente.” Sobre a felicidade, Angela tem um pensamento: “Ninguém é feliz 24 horas. A vida é feita de momentos.”

E a casa é feita de aberturas. Os janelões transparentes da cobertura trazem luz, ar e horizonte à sala. Ar, vento e sol. “O que importa é uma casa aberta para as pessoas que moram dentro dela.”

Para Angela, a energia da casa tem luz própria. “A luz das pessoas que vivem nela é importante, assim como receber os amigos.” Um espaço da casa muito vivo é a cozinha gourmet: “Ali, eu e meus filhos conversamos, comemos, interagimos uns com os outros.”

Esparramar no sofá e assistir à novela é uma forma de descanso para Angela. “Nessa hora, estou no meu canto.” O canto dela está em cada canto. O sentido da casa favorece o ambiente e nota-se a religiosidade no espaço: “Sou religiosa, católica praticante. Ajoelho diante do santíssimo e agradeço.” Ir à missa aos domingos é lei.

Acordar com a natureza é prazeroso, e Angela faz isso: “Ar. Todos os dias, ao acordar, na varanda, o sol bate, o vento visita. Fico ali, parada, refletindo. Sentindo o sol, Deus na minha vida, para iniciar a manhã.” O que não cabe na casa? Angela responde rápido: “Não cabe aqui a raiva. Humildade é a essência de tudo.”

As velas e a luz Angela tem um carinho especial por velas. “É luz, é quente, tem beleza. Criar um clima com velas é criar uma atmosfera de conforto.”

E existem várias delas em volta da piscina, na varanda. “O importante é sentir o espaço que me cabe. Vela é igual à luz, traz paz, aconchego, romantismo. Eu sou romântica.” Para harmonizar o banho, “velas, 86

descanso no quarto: lustre, que era da avó, é uma relíquia que está na família

Lavabo: perfumeiras trazidas de uma viagem a marrocos compõem o ambiente

sala de jantar completa o espaço, aliada ao lustre e aos objetos que circundam a mesa

Área da piscina: luminosidade, vento e estrelas; lugar para acender as velas e sentir o céu, o sol

Mobiliário e peças de diversos lugares do mundo estampam bom gosto

sais e música”. Diz ainda que o vinho prepara uma história. “Uma bebida para o paladar. Sempre tenho vinhos em casa.”

Ela prefere rótulos como Família Zapata, Angélica Zapata e Poderuccio. Um sorriso, um vento vindo da varanda, o sol invadindo a sala.

Relaxamento em casa. Mas Angela é igual a trabalho: “As pessoas me veem assim.”

Nos espelhos, os reflexos de Angela: “Acho que sou uma pessoa boa, sincera, autêntica. Busquei reconhecimento profissional.

Busquei e conquistei.” Conta que, recentemente, conquistou prêmios importantes em São Paulo, pelas Lojas São Jorge (que recebeu pelo irmão, Gilberto Filho) e também pela Sicmol. aroma e cores Ela e a filha são grandes amigas. Riem juntas, conversam. Chega Jordana à sala. “A melhor mãe do mundo, cúmplice, guerreira, parceira. Exemplo de vida”, comenta a filha. Fazem juntas no ambiente da casa: assistem à novela, conversam sobre tudo, cozinham à noite. “O cheiro de comida mexe com o espaço. Trouxemos diversos aromas nesta última viagem a Istambul. Amo também cheiros cítricos. Na casa, lavanda. Movimento bom também é das minhas pessoas queridas. Casa para vibrar tem que estar em movimento, e isso envolve energia, cor, amor, sabor, sentimento.”

“Amo música, assim como o silêncio é expressamente importante. A casa é integrada comigo mesma. Cada coisa tem o seu lugar, mas não sou neurótica e milimétrica. Os objetos podem ir pra lá e pra cá.” A vibração do vermelho, “que é uma cor que eu gosto”, está presente no ambiente. A parede que zela pelo oratório é vermelha. Intenso, vibrante, parece mostrar que a fé ali é algo quente.

Sobre essas e outras sensações, diz que o vermelho traz energia ao espaço, assim como o sol. “O vento traz paz. E a água, calma.” Tudo ali: nas cores, nas aberturas de portas e janelas, e na piscina. A varanda refresca o todo. À noite, o céu. “E daqui, vinho, velas e estrelas. Fechou!”

sala de estar: amplidão, relax, bate-papo, novela e mimos de vários países

Oratório: a religiosidade vibra no ambiente em meio às imagens de fé

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Cinema Fotos: reprodução

Odisseia de

sentidos O poder da sétima arte sobre as sensações do público mostra a proximidade entre os espaços físico e fílmico

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Lucas Pereira

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inema é movimento, mas não representa apenas o quadro a quadro que forma a película diante dos nossos olhos. Os filmes têm a intenção, e até a obrigação, de mexer com o interior do público. Nenhum de nós sai de uma sala de cinema com a mesma sensação de quando se sentou na poltrona.

Em 1895, os irmãos Lumière promoveram a primeira exibição cinematográfica, em Paris, e como a filmagem de “A chegada do trem à Estação Ciotat” parecia tão real, o público teve a nítida impressão de que o trem se projetaria sobre a plateia. Os relatos dão conta de que algumas pessoas saíram correndo. Quer prova maior da força sensorial do cinema?

A ideia de um cinema sensível, repleto de sensorialidades, não é nova. O que está dentro da moldura que a tela representa é narrativa, mas as forças exteriores que as ações ali representadas evocam são os sentidos. Não choramos, sentimos frustração, medo, fome e excitação assistindo a

DE CIMA PARA BAIXO: à esquerda, KIRSTEN DUNST “EM MELANCHOLIA”; O CENÁRIO DE “DOGVILLE”; CENA DE “Laranja mecânica”; AS GÊMEAS DE “O ILUMINADO”; joaquin phoenix em “ela”, e uma das cenas INICIAIS de “saló”. à direita, STACY MARTIN EM “NINFOMANÍACA VOLUME I” E CENA DE “A PELE QUE HABITO”

um filme? É como se a ilusão de proximidade entre os espaços físico e fílmico trouxesse o espectador para dentro da imagem.

O último filme de Spike Jonze, “Ela”, vai além: traz uma experiência totalmente sensorial dentro da própria narrativa. Na história, Joaquin Phoenix interpreta um escritor melancólico que não consegue se relacionar com pessoas, não sabe amar.

De tão solitário, ele começa a interagir com um programa de inteligência artificial até se apaixonar pela voz feminina, interpretada por Scarlett Johansson. Enquanto Theodore se entrega à paixão por Samantha, nós também o fazemos e chegamos a visualizar a mecânica da relação entre o homem e o computador.

A polêmica continuação de “Ninfomaníaca”, do diretor Lars von Trier, transporta o público até a jaula onde vive a personagem-título. Completamente provocativo, o longa narra a saga de Joe (Charlotte Grainsbourg/Stacy Martin) em meio ao vazio existencial e seus desejos.

Os primeiros planos do filme, com a câmera passeando lentamente por um beco e os barulhos da chuva isolados, indicam sua atmosfera sensorial.

A obra do diretor é um rico portfólio sensorial, vide os filmes “Melancholia”, “Anticristo” e “Dogville” – este último prima pela sensibilidade de como é retratada a arrogância humana e os cenários aparentemente simples. Todo o filme foi gravado em um galpão, apenas com marcações no chão indicando que ali é a casa de tal pessoa, por exemplo, o que é conhecido como cenário conceitual.

Quando se fala em filmes capazes de perturbar o espectador, não apenas durante a projeção, mas depois que as luzes se apagam, poucas obras possuem o status de “Saló ou Os 120 dias de Sodoma”, do diretor Pier Paolo Pasolini: uma das obras mais viscerais e desconcertantes já mostradas em película.

Um grupo de jovens sofre uma série de torturas por quatro fascistas, em 1944, na Itália dirigida por Mussolini.

A filmografia de Almodóvar está cheia de exemplos, assim como a do mestre Stanley Kubrick. “Laranja Mecânica” e “O Iluminado” que o digam! E se pararmos para pensar bem, é difícil definir um filme sensorial e um “não sensorial”. Ainda é mais fácil classificar como bom e ruim.

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high-tech astero motta astero@revistazelo.com.br

Novo Galaxy S5 Apresentado em Barcelona durante o Mobile World Congress – a maior feira de celulares do mundo –, o novo smartphone da Samsung Galaxy S5 chega com mais potência, melhor qualidade de imagens e design renovado. O Galaxy S5 roda no sistema operacional Android 4.4.2 (Kit Kat) e oferece tela Super Amoled de 5,1 polegadas com resolução de 1920 x 1080 pixels. O S5 terá, além das cores preto e branco, versões azul e ouro acobreado. A novidade chega ao mercado nacional no mês de abril.

Resistente à água A Sony apresentou no Mobile World Congress o lançamento do Xperia Z2, o primeiro tablet à prova d’água, com TV digital e tela de 10,1 polegadas com resolução Full HD. Ele tem ainda câmera de 8,1 megapixels traseira e frontal com 2,2 megapixels; processador quadcore Snapdragon 801 da Qualcomm com 2,3 GH; RAM de 3 GB; e compatibilidade com 4G. O produto pesa 439 g e tem 6,4 mm de espessura. A companhia revelou também os seus novos smartphones, Xperia X2 e o Xperia M2.

Inovação odontológica A mais recente novidade no tratamento odontológico é o CAD/CAM, “computer aided design” e “computer aided manufaturing”. O sistema possui um scanner de alta precisão que transfere a imagem do material para o computador. A imagem tem sua estrutura ajustada e moldada em 3D, de acordo com a necessidade do paciente. Com o CAD/CAM, o odontólogo pode realizar coroas de cerâmica de alta estética em um só dia, e sem recorrer a moldes. Em Goiânia, esta revolução já está disponível no Instituto Rildo Lasmar de Odontologia.

Fotos: divulgação

Cooktop interativo A marca Whirlpool apresentou na Consumer Electronics Show 2014, maior feira de tecnologia do mundo, o conceito Whirlpool Interactive Cooktop: objetivo de integrar todas as tecnologias dentro de casa em apenas um elemento da cozinha. Basta usar as funções do fogão conectadas na bancada para verificar o clima, encontrar receitas no Pinterest, pesquisar dicas de culinária e postar imagens no Facebook. Este conceito é chamado de kitchen of 2020.

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Inclusão

Reunião de entrega do benefício: mais de 11 mil novos estudantes, em fevereiro de 2014, foram incluídos no programa bolsa universitária de formação profissional

Bolsa Universitária beneficia143 mil

Estudantes de Goiás recebem o benefício da OVG e têm a chance continuada de finalização do ensino superior

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om a inclusão de mais de 11 mil novos estudantes em fevereiro de 2014, o Programa Bolsa Universitária atingiu a marca dos 143 mil alunos beneficiados em todo o Estado desde sua criação, em 1999.

Ciente da importância da qualificação profissional para o crescimento da economia goiana, o Estado investe mensalmente R$ 10,6 milhões no programa. A Bolsa Universitária beneficia atualmente alunos de 236 municípios goianos matriculados em 70 instituições particulares de ensino superior de todo o Estado.

Para se enquadrar na bolsa parcial, o aluno precisa ter renda bruta familiar de até seis salários mínimos. Já para o benefício integral, a exigência é de renda bruta familiar de até três salários mínimos.

Investimento Presidente da Organização das Voluntárias de Goiás, Valéria Perillo afirma que a formação superior por meio da Bolsa Universitária é a certeza de que as pessoas terão preparo adequado para contribuir com o desenvolvimento do Estado em diversas áreas de atuação.

Para o governador Marconi Perillo, o inves-

Fotos: divulgação

esquerda para a direita: vice-Governador josé eliton, governador Marconi Perillo, a presidente da Ovg, Valéria Perillo, e a coordenadora-geral da ovg, eliana frança

timento em formação profissional por meio da Bolsa tem reflexos positivos na economia do Estado e na área social. “Estamos colaborando para que uma nova geração assuma o destino do nosso Estado, se preparando e se qualificando através do ensino superior.”

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comportamento

Relacionamento sério

com os #apps Aplicativos para smartphones, como Tinder e WhatsApp, se tornaram o vício da década, reconfigurando a forma de se relacionar das pessoas Lucas Pereira

S

e existe uma palavra que resume bem o que o ser humano busca ao longo da vida, essa palavra é aceitação. E tem lugar melhor, e mais prático, para atingir essa meta do que o ambiente virtual, onde você pode “se editar” de uma forma ou de outra? O vício da vez está nas mãos de muitos, e provavelmente com pouca bateria: os aplicativos para celulares. Os números falam por si só: o brasileiro passa, em média, 84 minutos por dia usando o smartphone.

O próprio vício virou aplicativo. O Menthal analisa o uso do telefone celular, além de indicar como e quanto tempo o usuário gasta mexendo no aparelho. Em semanas, se tornou um dos mais baixados na Alemanha. Mas quem comanda o cenário são os aplicativos de relacionamento, como Badoo, Duego, Skout, Grindr, Lulu e vários outros. Até o Instagram, que é fundamentalmente uma rede de compartilhamento de fotos, se tornou uma janela para conhecer novas pessoas.

O Grindr, por exemplo, é um aplicativo voltado ao público gay, que, por meio do GPS do celular, mostra fotos de pessoas que estejam por perto. Cultuado nos últimos anos, ele recebeu referências no mundo pop e em séries de TV. E, considerando as particularidades entre a paquera gay e a paquera hétero, há quem diga que ele é precursor do queridinho da vez: o Tinder.

Esse aplicativo é como aqueles álbuns de figurinhas que nós tínhamos na infância. Nessa nova versão, que busca pessoas a certo raio de distância, ao verificar gostos parecidos e amigos em comum, você pode curtir a figurinha que quiser com o deslize do dedo e ter a chance de bater um papo particular, caso a recíproca seja verdadeira.

Poder e inteligência Como avalia a psicóloga clínica e cognitiva compor-

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tamental Rosemeire Claro Vasconcellos, a forte ligação das pessoas com o celular está relacionada à condição de poder e inteligência sobre a tecnologia, o que possibilita muitas ideias e gera curiosidade. “Mas também vejo como modismo, mesmice, aquela história de que se o outro tem, devo ter também”, pondera.

Argumenta que o uso pode ser enriquecedor para aqueles com dificuldade de se expressar, tímidos ou com baixa autoestima, e não ignora a questão da economia de tempo. “O celular nos apressa e exige que resolvamos tudo mais rápido, então questionamos o tempo. Será que o tempo está mais rápido ou trabalhamos mais pós a tecnologia?”, questiona.

Moisés Cainãn, gerente de marketing, admite acessar o celular ao acordar até a hora de dormir. “Muito disso se dá pela constante busca de popularidade na web.

Ou aquela massagem no ego das pessoas que acham que quanto mais curtidas tem numa foto, mais importantes e populares elas são”, analisa. Moisés conta que conheceu muitas pessoas no Tinder, chegou a marcar encontros e a manter uma espécie de relacionamento com algumas. “No meio virtual, ainda surgem muitas dúvidas, não cria um elo confiável até que se conheçam pessoalmente.”

A estagiária de Direito Tatielly Issa é uma ex-viciada, pelo menos no Tinder. “Virou essa febre porque é um meio de conhecer pessoas sem sair de casa e realmente é possível encontrar gente interessante online”, garante a estudante. Tatielly aderiu ao aplicativo por indicação de amigas e, por mais que acredite em pessoas com intenções sérias no Tinder, também afirma que a maioria está ali por modismo e curtição. “Difícil se livrar mesmo é do WhatsApp, esse sim é vício da vez. Por mais que você esteja ocupado, a atenção se volta para as notificações no visor do celular.”

Visualizada e não respondida Fenômeno entre os aplicativos, o WhatsApp se tornou o melhor amigo de boa parte de quem vive conectado ao celular. Ele permite uma comunicação mais rápida e direta, sem custos, bastando conectar-se à internet. É a opção mais prática para estar sempre em contato com o grupo de amigos, familiares e até mesmo com o pessoal do trabalho.

Eis uma ferramenta do aplicativo que se tornou mania: o grupo. Alguém cria determinado grupo, dá nome a ele, inclui as pessoas que quiser e pronto, todos podem conversar entre si. “Há um interesse maior de comunicação e manutenção dos laços afetivos, possibilitado pela facilidade de estar sempre com a ferramenta em mãos, mas que limita os assuntos e o interesse pelo outro, pelo seu dia a dia”, analisa Rosemeire Claro.

A praticidade e o imediatismo proporcionados pelo WhatsApp fizeram, de certa forma, as ligações parecerem trabalhosas.

Há quem, inclusive, compare a mensagem visualizada e não respondida com o telefone “batido na cara” durante a ligação. De repente, principalmente com a ferramenta que permite verificar o último acesso das pessoas, “sumir” se tornou um ato digno de estranhamento e broncas.

Recentemente o Facebook anunciou a compra do aplicativo por US$ 16 bilhões, cerca de R$ 38,25 bilhões, o que gerou muitas especulações sobre o futuro do WhatsApp. O caso é que nesse meio-tempo outro aplicativo ensaia para ser o queridinho da galera. O Telegram, app de mensagens instantâneas muito parecido com o WhatsApp, ganhou mais de 1,8 milhão de novos usuários e já figura no topo da App Store em dezenas de países. Enquanto as novidades surgem, façamos um teste: você consegue ficar quanto tempo sem acessar o celular?

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Sucesso anunciado

ZELOCLAQUETE LUCAS PEREIRA redacao@revistazelo.com

O aguardado “Hoje eu quero voltar sozinho” está em cartaz. O filme, de Daniel Ribeiro, recebeu os prêmios de “melhor filme” da mostra Panorama e também “melhor filme com temática ou personagens LGBTs”, no Festival Internacional de Cinema de Berlim. A produção é baseada no curta “Eu não quero voltar sozinho”, de 2010, e conta a história de um adolescente cego que busca seu lugar no mundo e descobre o amor ao lado de um colega de classe. O curta tem mais de três milhões de visualizações, participou de mais de 200 festivais internacionais e arrebatou 115 prêmios.

Fotos: divulgação

Festival Varilux em Goiânia O Festival Varilux de Cinema Francês volta às telas dos cinemas do Brasil com o melhor da dramaturgia francesa. Com produção da Bonfilm, o evento chega a 45 cidades, 75 cinemas e tem estimativa de 100 mil espectadores. Na capital goiana, os filmes serão exibidos no Cine Lumière, no Shopping Bougainville, de 9 a 17 de abril. Para o diretor da Bonfilm e do festival, Christian Boudier, o sucesso do evento é mais uma prova de que o público brasileiro gosta muito e confia no cinema francês. “Ao longo dos anos, o Festival Varilux se tornou um dos maiores eventos de cinema em nível nacional.” Um dos destaques é a comédia “Les Garçonset Guillaume à table”, de Guillaume Galliene.

Vem aí o Fica 2014 A 16ª edição do Festival Internacional de Cinema de Vídeo Ambiental será realizada entre os dias 27 de maio e 1º de junho, na Cidade de Goiás. O adiantamento da data do festival se deve ao período da Copa do Mundo.

Os consultores continuam sendo os mesmos: Lisandro Nogueira e Emiliano Godoi. As inscrições para a mostra competitiva se encerraram no último dia 20 de março. Já a programação oficial de shows ainda não foi divulgada.

Serão destinados R$ 240 mil para a premiação dos filmes.

Balanço do Oscar 2014 Em uma premiação muito justa, a 86ª edição do Oscar Awards foi marcada por momentos icônicos. A apresentadora Ellen Degeneres deu um show como anfitriã: tirou foto com Meryl Streep, chamou outros astros para se juntarem a ela e distribuiu pedaços de pizza. “12 Anos de Escravidão”, de Steve McQueen, levou o prêmio de melhor filme; Cate Blanchett foi a melhor atriz em “Blue Jasmine”; e Lupita Nyong’o, atriz coadjuvante por “12 Anos de Escravidão”. Já Matthew McConaughey e Jared Leto ganharam como melhor ator e melhor ator coadjuvante por “Clube de Compras Dallas”. Alfonso Cuarón foi o melhor diretor por “Gravidade”, que arrematou sete estatuetas.

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foto: tourism new zealand

Montanhas brancas Com altitude máxima que ultrapassa os quatro mil metros, Telluride reúne passeios e experiências inesquecíveis em meio a um cenário todo de neve

viagem

Montanhas mágicas

deTelluride

fotos: divulgação

Em meio às montanhas rochosas do Colorado, nos Estados Unidos, a cidade, com extensos campos de neve macia, nos leva a um sentimento de liberdade e adrenalina

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Rosângela Motta

A

experiência é ímpar. Deslizar sobre os extensos campos de neve macia e seca, sentir a sensação de liberdade, contemplar paisagens de beleza arrebatadora, experimentar adrenalina abaixo de zero e saborear opções gastronômicas diversificadas. O cenário é Telluride, encravada na montanha rochosa do Colorado. Com altitude máxima que ultrapassa os quatro mil metros, a cidade concentra todas as vantagens da natureza e tornou-se um dos locais mais requisitados para quem quer experimentar um mundo todo branco.

O vilarejo é formado por duas cidades: a histórica Telluride e a vizinha europeia Mountain Village. Uma gôndola gratuita é disponível, diariamente, das sete à meia-noite, conecta as duas cidades e possui assentos confortáveis e cobertores opcionais. Durante o percurso de 13 minutos em meio à paisagem privilegiada da região, dá para entender a razão de a estação ter sido eleita, por duas temporadas seguidas, como o resort de esqui preferido dos estadunidenses.

Um passeio pela cidade, que guarda prédios dos anos 1890, vai revelar uma Telluride em clima de Velho Oeste. O Marh Building - uma loja de chapéu - exibe uma placa de bronze em celebração ao assalto feito pelo fora da lei Butch Cassidy, interpretado por Paul Newman no cinema.

Velho Oeste: caminhar pela cidade é conhecer prédios dos anos 1890

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O inverno vai de novembro a abril: instrutores ensinam a esquiar ou a praticar snowboard

O grande diferencial da estação é a ausência de multidões, o que faz de Telluride uma das estações mais glamorosas e exclusivas dos Estados Unidos. “A cidade se tornou um destino cada vez mais procurado por esquiadores que querem fugir da badalação de outras estações”, conta a gerente de vendas Estrella Woods.

Não é por menos que estrelas de Hollywood escolheram morar ali.

Não se surpreenda se em algum momento cruzar com o estilista Ralph Lauren ou os atores Tom Cruise e Jerry Seinfeld.

A estação de esqui oferece 120 pistas em suas quatro áreas esquiáveis em mais de oito mil quilômetros quadrados. “Mountain Village é famosa por apresentar um tipo de neve em grande quantidade e, ao mesmo tempo, seca, suave, bem aprazível de esquiar”, diz Úrsula Acurio, instrutora peruana que está há 18 anos em Telluride, e usa técnicas para fazer esquiar até os mais incrédulos na aprendizagem do esporte.

A temporada de inverno começa em novembro e vai até abril. Nesse período, há 300 instrutores internacionais, que ensinam a esquiar ou a praticar snowboard. As aulas podem ser aplicadas individualmente ou para grupos privados. Reserve três ou quatro dias para os treinos e logo você conseguirá coordenar os movimentos e adquirir a técnica de maneira segura. Quanto às crianças, nenhum problema, as primeiras aulas de esqui e de snowboard podem ser feitas a partir de 3 a 7 anos, respectivamente.

Para os amantes de aventura, há várias opções tanto dentro quanto fora das pistas de esqui: é possível fazer trilhas nórdicas, snowshoeing, passear de trenó, snowmobile, praticar heli-ski, patinar no gelo, glider e escalar. Quem busca aventuras além do esqui ou snowboard, uma boa opção é andar de snowmobile, uma espécie de “moto da neve”. O custo por pessoa é em média US$ 150 para um passeio de duas horas 98

em meio a uma floresta de pinheiros e vistas deslumbrantes em todas as direções.

As opções não param por aí: Telluride tem o único serviço de heliski (esqui que utiliza helicópteros para acesso) no Colorado, a Helitrax. Os experts vão de helicóptero para uma extensão de 640 quilômetros quadrados de neve intocada.

GASTRONOMIA Em Telluride, não faltam opções para se divertir e repor as energias quando a noite cai. Entre as alternativas de restaurante ao ar livre está o Bon Vivant, localizado no topo da gôndola Polar Queen Express, com vistas deslumbrantes do Palmira Peak e do Gold Hill. Entre as especialidades, há crepes, foie gras, cassoulet e croques, além da extensa lista de vinhos franceses.

Se o desejo for uma noite especial, vá ao Allred´s, na montanha, no topo da gôndola para San Sophia. Com janelas do chão ao teto, paredes de pedras e vigas de madeira, o local fica especialmente concorrido no après-ski por um motivo especial: o spot possui uma vista espetacular sobre os picos.

No topo do Gold Hill, o Alpino Vino – restaurante mais alto da América do Norte – oferece uma experiência gastronômica exclusiva. No menu há delícias como ovos com trufas, duo de cordeiro e angus beef com risoto de lagosta. Nesta temporada, o Alpino Vino oferece uma experiência inusitada para o jantar. Os hóspedes serão transportados em um novo trem, com lugares para até 26 pessoas.

Outra casa que merece uma visita é o aconchegante Tomboy Tavern – uma excelente opção para o après-ski. O lugar conta com mais de 30 cervejas artesanais feitas no Colorado e uma cozinha que serve sanduíches de schnitzel, salada com truta grelhada, entre outras delícias.

HOSPEDAGEM Com opções de hospedagem ski-in/ski-out, a cidade tem hotéis para você desfrutar de todo conforto.

Para os mais exigentes, o Inn at Lost Creek, localizado bem próximo às pistas de esqui de Mountain Village, é uma excelente opção. O hotel proporciona privacidade aos hóspedes e serviços impecáveis. Os quartos são um caso à parte: amplos, todos têm cozinha gourmet, varanda com vista para a montanha, lareiras e são equipados com banheiras de hidromassagem.

Outro destaque é o Mountain Lodge Telluride, que ocupa uma posição privilegiada entre duas pistas de ski.

Cada uma das 92 unidades é decorada em um estilo rústico, com lareiras, cozinhas gourmet e banheiras de hidromassagem, muitas com a vista das imediações das montanhas de San Juan ou pistas de ski.

No The Peaks Resort & Golden Door Spa, conforto é palavra de ordem. O resort conquistou o sexto lugar na lista da Conde Nast Traveller entre os melhores Spas de Resort numa relação de 100 em todo território dos Estados Unidos, sendo o primeiro em estações de esqui.

Varanda para a montanha: Inn at Lost Creek atende aos mais exigentes hóspedes

VERÃO Quando a neve derrete, Telluride vira um destino imperdível para quem curte a natureza, esportes e cinema.

No verão, há uma série de atrações: caminhadas, rafting, mountain biking, pescaria e cavalgada são algumas das muitas atividades para aproveitar com seus amigos e família no verão. E se você gosta de golf, a bola voa mais em 9500 pies. Os hotéis indicam as agências de turismo e você escolhe o seu roteiro conforme a sua disposição.

QUEM LEVA O American Airlines SkiClub apresenta um produto que inclui passagem aérea com parcelamento exclusivo em até cinco vezes sem juros nos cartões MasterCard, sete noites de hospedagem e seis dias de acesso ilimitado aos meios de elevação. O pacote conta com descontos exclusivos de 20% para aluguel de veículos 4x4 da Hertz Internacional, tarifas especiais da Telecall para chamadas para o Brasil e seguro viagem Travel Ace (um conjunto de serviços de assistência para tornar sua viagem tranquila). Há opções de voos que saem de Brasília.

culinária de Telluride traz as Delícias do lugar

Passeios na neve: uma variedade de caminhos entre os hotéis para conhecer o lugar

Conforto: entre as montanhas, o Mountain Lodge está entre duas pistas de ski

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Tradição Fotos: ângela motta

Vindos do norte-sul-leste-oeste do estado, os produtos do mercado ganham uma disposição espontânea e desenham cada espaço com singeleza

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O campo no Centro Caminhar pelo Mercado Central de Goiânia é perambular por memórias além de gustativas e olfativas. Para o passeio, convidamos o cozinheiro Humberto Marra e a arquiteta Marília Teixeira

Max Miranda

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Zelo sempre faz um passeio pela cidade. E reencontrar o Mercado Central é cada vez um encanto diferente. Marcamos uma visita muito bem guiada ao espaço, em companhia do cozinheiro Humberto Marra e da arquiteta Marília Teixeira. Passeamos pelo mercado do Centro e o universo de lá não começa só pelo olhar, mas pelo gosto, o cheiro e a vontade de saborear um pouco mais da tradicional cena rural – pois é do campo que a maioria dos produtos é trazida.

Na chegada, escuta-se o som do berrante – é um cliente testando o instrumento.

De acordo com o “seu” Wanderley Ferreira, tudo que ele vende é artesanato. “Tudo feito à mão por artistas simples e batalhadores.” Ele se sente insatisfeito com a falta de promoção do lugar: “Precisamos de mais divulgação aqui.”

Peças em barro e vime. Madeira, cabaça. Frutas, cheiro das raízes. Doce, mel. Cor do pequi pra tudo que é lado, predominando o amarelo. O mercado é um conjunto: amar o elo. Cheiro do fumo vindo das tabacarias. Uma delas é de Varcelino Ferreira, que comenta: “Aqui é uma rotina boa. Mas uma divulgação do mercado pode movimentar ainda mais o nosso dia a dia.”

As belas compotas. O couro. O aroma do eucalipto, do alho. As pimentas. Objetos feitos do coco, bolsas de palha. Pastel frito, empadinha no ar. Café. Queijo. Doce de queijo. Banana. Doce de banana. Cachaças? Desde a goiana Vale do Cedro até a mineira Havana, entre outras mais. Erva-mate, verduras. Cheiro de história. Gosto da memória. Há ainda livraria evangélica e restaurante cidadão.

O mercado é importante não só para quem compra. Dona Maria Terezinha Silva trabalha há 50 anos no lugar. Esposa de Manuel da Cunha Silva, criou os filhos com o que ganha no mercado. “Sustentamos a casa. Nunca faltou nada pra gente sobreviver. Minha filha é formada em Medicina. Tudo veio daqui. Hoje, não trabalho demais da conta, nem fico à toa”, conta dona Maria.

Ela deixa claro que a revitalização dos corredores da frente (Rua 3) pode melhorar ainda mais a passagem e o aspecto visual. “Tem como ficar melhor. Pensar direitinho o que fazer e depois agir. Apoiamos o que é bom para todos.” São redes, botas, botinas, sandálias em couro. Amendoim e lembranças olfativas. Água na boca. Olhar, o cheiro, o paladar. As sensações pelos corredores do mercado são muitas. Seja bem-vindo!

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“Não existe uma publicação específica do mercado, com belas fotos, contando a sua história. Ele merece” Humberto marra

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Guias do passeio Chega Humberto Marra. Tarde levemente quente: sol e nuvens. “Por favor, um suco de melancia”, pede o cozinheiro. Tomamos, refrescamos. O mercado é velho conhecido dele. Em cada banca, um “oi” daqui e dali. “Venho pelo menos duas vezes por semana.” Ele pega uma bacia, daquelas que servem para escolher verduras. “A bacia é fundamental na hora de escolher o produto. Ao contrário do saco plástico, ela dá a possibilidade de olhar de novo, reavaliar o que está comprando.”

Humberto lembra que, na década de 1980, o mercado tinha pouca cadência. Meio caidinho mesmo. “Na década seguinte, ele reviveu. De lá pra cá está mais animado. Nós, cozinheiros, ganhamos muito fazendo esse barulho bom aqui.”

Logo depois chega Marília Teixeira, arquiteta, nossa outra convidada. “Um copinho de suco?”, oferece Humberto.

E saímos pelos corredores em busca de sensações. “Nosso mercado é compacto, com particularidades que valorizam a cultura local”, comenta Marília. No corredor colorido e cheiroso, Humberto aponta: “Essa farinha é muito boa.”

Ligada à disposição das coisas, Marília comenta: “As formas de exposição dos produtos me chamam muito a atenção. Há precisão, sensibilidade.” A arquiteta toca o litro medidor (aquele para retirar a farinha do saco) e diz: “É memória!”. A singeleza do objeto traz sempre às nossas lembranças o interior de Goiás.

Marília fala que o cuidado das bancas está na simplicidade da disposição de cada item à venda. Nem todas possuem rusticidade, mas ganham todos no atendimento. Se uma banca tem o teto feito na madeira e telha, a outra possui um teto de PVC. E daí? “O forro de PVC inspira higiene, mas perde na identidade”, refere Marília. Entre o plástico e a telha, ganha o mais rústico num espaço tão natural.

“Há pessoalidade e espontaneidade na história do espaço.” Ela quer dizer que as bancas têm as suas cores próprias e a construção do ambiente no tempo é espontânea. Redescobrir o mercado é sempre prazeroso. O conjunto é uma coleção de sensações hora e outra – só andar e sentir.

Toda cor, mais sabor De tudo um pouco. Da roça. Dali, daqui. De lá. É esteira de palha, é peneira de palha. “Volta e meia estou aqui”, conta Humberto. “O mercado tem essa coisa do rústico.

Mas quer coisa mais fina que doce de leite?” Subindo as rampas para o segundo e terceiro andares, Humberto comenta: “Não existe uma publicação específica do mercado, com belas fotos, contando a sua história. Mereceria.”

Tudo no mercado tem vida própria. A mudança do espaço ocorre de acordo com as necessidades urgentes.

Fica fácil identificar uma divisória que destoa de tudo, mas está ali na função de dividir ambientes. “Algumas soluções quebram a harmonia do conjunto, mas, como tudo é

espontâneo, fazem do mercado um espaço único”, avalia Marília. Tirando uma ou outra imperfeição, ambos os convidados disseram que as instalações estão limpas, mas que todo cuidado é pouco, uma vez que estamos em um espaço gastronômico.

Humberto Marra tem o mercado como referência direta, na preparação da própria culinária. “Compro aqui desde o joelho de porco, a carne de carneiro, ao peixe. E com bons preços. Fresquinhos.” Muito querido pelos trabalhadores do local, não falta um “Senti a sua falta, Humberto” na maioria das bancas que visitamos. Se todos conhecem Humberto, o nosso convidado também conhece bem o mercado.

“As cores inspiram os sentidos, ajudam na percepção do ambiente. O espaço te comunica, te olha, te atinge”, comenta a arquiteta. Ela continua o pensamento, subindo a rampa: “A rampa é uma estrutura de concreto, faz parte do desenho do lugar, dá ritmo ao espaço.” De acordo com Marília, o mercado possui um grande potencial de campos visuais. Ela aponta para uma coluna, um teto, a rampa.

“Tudo isso orienta o espaço. A orientabilidade do lugar se resolve com tinta, muitas vezes.” Simples. Um corredor de teto verde para os legumes, por exemplo. Um corredor de teto amarelo para as guloseimas, outro exemplo. E colore.

E faz ver.

“As formas de exposição dos produtos me chamam muito a atenção. Há precisão, sensibilidade, espontaneidade” Marília Teixeira

Banquete de mercado Marília conta que a impressão que dá é que o mercado vai indo por si só. “Cada centímetro aqui é aproveitado, espontâneo.” É uma pilha de panela que vira escultura no espaço, enquanto um cheiro verde invade as narinas. “A exposição dos produtos influencia o passeio pelo mercado. Um lugar para garimpagem.”

Humberto tem certeza de que o mercado dá banquete.

“Claro, tenho essa experiência.” Queijo ralado, limão-china, jurubeba. “Mas não uso mercado só para a gastronomia.

Costureira, relojoeiro e outros pequenos grandes serviços.”

Diz que a visita vale a pena, há qualidade, variedade, aconchego, história. “É uma facilidade encontrar tudo em um lugar pequeno desse.”

O arranjo dos potes de barro, o amontoado de anéis de coco, pilão, colheres de pau - “que eu faço coleção”, diz Marília. Ali. Com um fluxo tranquilo, passeando: “O nosso mercado não tem uma riqueza arquitetônica histórica, mas, com o seu charme, cumpre um papel funcional. As pessoas o visitam pelo que o mercado oferece.”

Açafrão, estilingue, peão. “Acho que eu cozinho melhor porque o mercado está sempre presente na minha vida.

Não é só buscar o produto. É levar a história do produto para a mesa”, revela Humberto. Marília, rápida no olho, comenta: “O arranjo dos potes (de barro) é espontâneo e chama a atenção.” Enquanto Humberto destaca: “O fluxo do mercado é tranquilo. Não é um lugar que se perde aqui dentro.” O passeio acaba. Mas ele está lá, abraçando as coisas do campo na cidade.

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Luiz Campos Jr.

Música

Brisa

psicodélica Banda goiana Boogarins, de trajetória curta e inicialmente despretensiosa, chama a atenção dos gringos com psicodelismo de garagem

Lucas Pereira

C

erto dia, Benke Ferraz e Fernando “Dinho” Almeida começaram a gravar músicas juntos. Os amigos ouviram e curtiram. Então eles decidiram colocar as canções na internet. O que era uma dupla ganhou um formato mais “convencional” com a entrada do baterista Hans Castro e do baixista Raphael Vaz. Despretensiosamente, depois de ter uma espécie de disco pronto, a banda ganhou nome: nasciam os Boogarins. “É uma flor de jasmim que significa amor puro. A gente se identificou por ser uma coisa bem pura para nós, e tinha a ver com as músicas. Resolvemos dar só uma estilizada”, contam.

Noutro dia, os quatro recebiam contato de um representante da Other Music, gravadora nova-iorquina, com a qual rapidamente assinaram um contrato de três discos com o selo Other Music Recording e distribuição prometida pela Fat

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Possum Records. A brisa da banda psicodélica com nome de planta e raiz genuinamente goiana soprava agora para além do que os despretensiosos Benke e Dinho imaginavam lá atrás.

O primeiro álbum do grupo, “As Plantas que Curam”, foi lançado em outubro de 2013 tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e coleciona boas críticas. O CD já tinha nome e conceito antes mesmo de a banda os ter. “Era o slogan de uma bebida caseira da minha avó. A gente achou que tinha muitas interpretações, e casou muito bem com o nome da banda”, diz Benke. Com uma pegada retrô e um arranjo de guitarras que beira ao Lo-Fi, as músicas sopram letras que falam de ruptura, indignação e incompreensão, carregadas de um lirismo juvenil que as faz suaves.

Exemplo que fala por si só é “Lucifernandis”, música de abertura do disco que faz um trocadilho sobre a sensualidade do anjo caído, narrada pela Bíblia, em tom de preguiça boa. “Acho que a gente consegue fazer nosso som sem dei-

da esquerda para a direita, dinho almeida, hans castro, raphael vaz e benke ferraz

xar com cara de banda que cheira a coisa antiga. Na verdade, já tem um tempo que soar retrô é novo”, afirma Dinho.

Inspiração e sentimento Os Boogarins não escondem suas inspirações no rock dos anos 60, no álbum The Madcap Laughs, de Syd Barrett, e na obra de Júpiter Maçã. No geral, a mídia brasileira os compara mais com Tame Impala; já a mídia gringa, mais com Mutantes, talvez por aproximação, mas os caras lidam de forma tranquila com comparações. “Quando alguém me indica algo novo, eu também pergunto com o que se parece. É normal isso”, pondera Dinho.

O psicodelismo, que se tornou a marca registrada da banda, não apareceu de forma intencional, eles apontam o tom surreal que as canções adquiriram como ponto de partida dessa história. “A gente tem mais intenção de colocar sentimento nas músicas do que se vincular a um termo.”

Nada inédita, a história se repete: mais uma banda na lista das que despertam os olhares internacionais antes mesmo de serem conhecidas pelo grande público brasileiro. Inseridos em um cenário de rock independente forte como o de Goiânia, Benke e Dinho garantem que ainda não existe um mercado. “A gente tem hoje o que não tinha há cinco anos, não havia tantas casas para tocar, por exemplo. Mas ainda não é mercado, tem muita banda aí que não consegue se lançar. Ainda não dá para viver só de música.”

Este ano, a Boogarins vai ganhar corpo nos países onde, até então, só a brisa das canções chegou. A banda se apresenta nos Estados Unidos, inclusive no festival South

by Southwest, no Texas. Também tem um tour pela Europa em abril e participação confirmada no Primavera Sound, em Barcelona. De trajetória curta e invejável, a Boogarins dá seus largos passos ao encontro do que a brisa das suas canções semeou mundo afora.

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ranulfo borges ran.borges@ig.com.br

lago do Parque Cascavel, mesmo com as chuvas, está cada vez mais seco

Cartão-postal a

caminho do fim

U

m belo cartão-postal da cidade vai se tornando símbolo de degradação. Mesmo com as chuvas, o lago do Parque Cascavel, localizado no Jardim Atlântico, está cada vez mais seco. O problema seria causado por erosões ao longo do Córrego Cascavel, que abastece o lago. Diante desta situação, o Ministério Público propôs uma ação para que a prefeitura seja obrigada a recuperar a área.

Na ação, protocolada em 2012, na 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, o promotor Marcelo Fernandes solicita, entre outros itens, que seja elaborado projeto de intervenção técnica e de recuperação; soluções de drenagem urbana que contemplem obras de engenharia nas imediações do parque; contenção e recuperação dos processos erosivos existentes etc.

Enquanto isso, projeto de lei enviado pelo Paço Municipal à Câmara de Vereadores de Goiânia permite a desafetação e alienação de 18 áreas públicas do município localizadas em vários setores da Capital, como na região do Park Lozandes, próximas ao Paço Municipal. Dessa forma, irá permitir sua ocupação por projetos imobi-

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liários. A prefeitura afirma que estas áreas estão subutilizadas e por isso são passíveis, em tese, de alienação e adensamento. O prefeito Paulo Garcia destaca ainda o dispositivo incluído no projeto, conforme TAC firmado com o Ministério Público, que obriga a prefeitura a abrir conta bancária específica e destinar a verba de negociação das áreas para as obras elencadas no texto da lei.

Os vereadores da oposição protestaram, alegando se tratar de projeto que atende apenas aos interesses do setor imobiliário. Foram feitos pedidos de destaque para alguns artigos do projeto, na tentativa de retirar o PDU-1 de algumas áreas e de incluir alguns setores para construção de moradias populares e regularização de outros já existentes. Todos foram rejeitados pela base aliada do prefeito.

O Ministério Público acompanha também este caso. A promotora de Justiça Alice de Almeida Freire requisitou ao secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Paulo César Pereira, série de informações relativas a áreas públicas que eventualmente venham a ser desafetadas em Goiânia.

Fotos: marco monteiro

agendaverde

l As águas de março vão fechando o verão. Mas chamou a atenção a falta de chuvas nesta estação. Uma situação que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), se tornará cada vez mais frequente. Tudo por causa do aquecimento global. Uma situação que afetará também o setor elétrico brasileiro, cujo sistema é predominantemente hidroelétrico. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001. l A retirada de árvores no perímetro urbano de Pirenópolis vem causando polêmica entre os moradores da cidade.

Somente no ano passado, foram eliminadas 11 mungubas, árvores oriundas da Amazônia e que são próprias para o sombreamento urbano. Os troncos das mungubas, que já haviam sido plantadas há mais de 50 anos, foram analisados por vários biólogos e não apresentavam nenhum dano ou doença. l Até o final do ano, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) promove 15 consultas públicas para definição de diretrizes, programas e metas do programa de aplicação do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Goiás.

Este plano trata, entre outros itens, da água das chuvas que é desperdiçada por não haver estudos de sua utilização. Já em abril, a Semarh promove o I Encontro das Águas de Goiás. l “Menos impostos, mais acesso” é o lema da campanha que a rede Bicicleta para Todos promove para diminuir o imposto sobre bicicletas para aumentar a demanda por este meio de locomoção, cujo IPI seria mais caro do que o dos veículos. A isenção do imposto das bicicletas aumentaria a demanda em mais de 11%. A organização reivindica a isenção do IPI não só das bicicletas, como também de peças e acessórios. l Sacolas plásticas não são um problema.

Por serem recicláveis, poderiam ser transformadas em novas fontes de energia se fossem descartadas corretamente. Elas são práticas e higiênicas, enquanto o saco de papel rasga fácil. Segundo estudos, se as embalagens plásticas sumissem, o peso do lixo doméstico aumentaria em 404%, o uso de energia seria 201% maior e o custo das embalagens cresceria 212%.

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social

A 7ª unidade da franquia Carmen Steffens em Goiás, localizada no Shopping Passeio das Águas, foi inaugurada em festa. O empresário Walber Resende e equipe receberam amigos, clientes e profissionais da imprensa para a inauguração da nova sede. Os convidados conferiram ainda a “preview” da nova coleção “outono/ inverno” e o projeto “Carmen Steffens Day”. O buffet do coquetel, repleto de iguarias e espumante, foi assinado por “As Marias”, sob o comando de Patrícia Garcia.

Walber Resende e Lívia Moreira

Fotos: marcos cardoso

Nova loja Carmen Steffens

Fabrícia Alves e Asaph Andrade

Carlos Baeta, Walber Resende e Maykel

Fotos: igor leonardo - hektaphoto´s

Mostra Casa de Iza A Bela Arte, sediada próximo à Praça do Cruzeiro, no Setor Sul, abriu suas portas para receber a mostra Casa de Iza, exposição que homenageia a artista plástica Iza Costa e sua obra ao longo dos 48 anos de dedicação à arte. Com o arquiteto Fernando Parrode como anfitrião da noite, o evento de lançamento contou com personalidades, familiares e amigos dos envolvidos no projeto. O coquetel também serviu para celebrar o aniversário de Parrode, que comemorou ao lado dos parceiros e amigos.

Iza Costa, Fernando Parrode e Keilen Menezes

Adriana Roriz e Lara Costa

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Andrea e Belarmino Pinheiro

Ângela Motta, Edna Gomes, Fernando Parrode e Rosângela Motta

social Fotos: igor leonardo - hektaphoto´s

Vem aí Casa Cor 2014 A 18ª edição da Casa Cor Goiás já tem data marcada para acontecer. Para inaugurar a mostra, as organizadoras Eliane Martins e Sheila Podestá convidaram profissionais participantes, patrocinadores, fornecedores e imprensa para um brunch, no Espaço EBM/DNA Smart Style, para falar sobre as novidades e o formato desta edição da Casa Cor, que contará com 46 ambientes e tem como tema “Um olhar muda tudo”. Este ano, o evento será realizado entre os dias 5 de maio e 11 de junho, na Rua 34, no Setor Marista.

Fernando Razuk, Sheila Podestá, Alessandro Silva e Eliane Martins

Flávio Paraguassu e Regina Amaral

Cristiane de Deus, Rafael Cruz e Madalena Marques

Fernanda Toledo e Meire Santos

Ana Paula Munhoz, Karine Espírito Santo e Gabriella Saback

Priscilla Soterio, Heitor Arrais, W. Leão Ogawa e Priscilla Borges

Nando Nunes

Fabíola Naoum e Wilker Godoi

Mirna Corrêa e Luciana Veiga

Márcia Albiéri e Rose Vaz

Ednara Braga

Genésio Maranhão e João Paulo Florentino

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social

Indiara Peixoto, Monalisa Spaniol e Dayane Bastos

Mário Spaniol e Ludymilla Damatta

Fábrica dos sonhos O empresário Walber Resende, franqueado da Carmen Steffens em Goiânia, convidou 36 mulheres, entre elas as principais compradoras das lojas na cidade e jornalistas, para conhecer a inesquecível “Fábrica dos Sonhos Carmen Steffens”, localizada em Franca, São Paulo. Durante a visita, as convidadas puderam conferir o processo de transformação do couro na Couroquímica, curtume da marca. Houve ainda um bate-papo com Mario Spaniol, diretor-presidente da Carmen Steffens, uma passagem pela sala da estilista Monalisa Spaniol, que está à frente da equipe de estilo da marca, e outra pelo showroom, para que as apaixonadas pelo nome Carmen Steffens pudessem conferir tudo o que as espera na próxima estação.

Renata Vieira e Ana Cláudia Rocha

Márcia Mendes e Elisângela Godinho

Fotos: fabio lima

Elton John emociona Goiânia Sir Elton John fez um show histórico no Ginásio Goiânia Arena. Com um setlist composto por 27 músicas, entre “I’m Still Standing” e “Your Song”, tocadas de maneira esplêndida no piano, o astro levou euforia e emoção ao público. O cantor britânico de 66 anos interagiu e distribuiu simpatia e animação. Foi o segundo show da curta passagem de Elton John pelo Brasil, na turnê “Follow the yellow brick road”.

No roteiro, apresentações no Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

Elton John, sempre ao piano e com o tradicional terninho de mil brilhos, emocionou o público em Goiânia

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social Fotos: cristiano borges

Poesia pura A arquiteta, e agora escritora, Cláudia Oliveira recebeu um ilustre grupo de convidados, entre amigos e imprensa, na noite de autógrafos do seu livro “Poesia Nua”. O evento, regado a muito champanhe e Buffet d’As Marias, foi realizado no Estúdio Marcos Zapp, no Shopping Bougainville.

Neste trabalho, a artista reúne inspirações de experiências pessoais de muitos anos.

Viviane Veloso, Cláudia Oliveira e Eládio Amorim Mesquita

Marco Túlio e Mara Rossi

João Tomaz, Cláudia Oliveira, Marize e Fábio Mello

Álvaro Vitor, Cláudia Oliveira e Darlene Liberato

Fotos: solimar oliveira

Nova direção

Leopoldo Veiga Jardim

Pedro Bittar, Virmondes Cruvinel e Alexandre Baldy

O braço jovem da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg Jovem) realizou a posse de sua diretoria para o triênio 2014-2017. No evento, o atual presidente da entidade, Diego Siqueira, transmitiu o cargo para o empresário Leopoldo Veiga Jardim. A festividade, que aconteceu no Espaço Imperial Praça Santa Cruz, foi seguida de badalado coquetel para convidados e imprensa.

Entre as novidades apresentadas na cerimônia, a Escola de Formação de Novos Líderes.

José Guilherme, Heleni Queiroz e Agenor Mariano

William O’Dwyer, Leopoldo Veiga Jardim e Marise Fernandes

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Foto: pixabay

Artigo

Se não te sinto

não te levo

Max Miranda

O

que sentir diante da própria existência? Sem respostas, procuramos e recebemos sensações o tempo inteiro, até dormindo, em nossas vidas, cotidianas e claras; e escuras e coloridas até a fé de pintar os minutos de carne, da pele que habitamos.

A pele é a forma instantânea-sensorial da biografia íntima que nos pertence, há sangue quente e vísceras.

E olho, e ouvido, e boca, orelha e tecnologias sobre os humanos. Se viver é sentir, tudo fica mais ou menos assim: ser a montanha ou ser a corda, ou o vento na cara? Há respostas, mas não estamos assim preocupados todos com respostas.

A atitude de viver leva a todos a sentir na pele o dia a dia vivido. Do olho, aparecem ao redor as imagens determinadas a viver por elas. Vivemos por tanta coisa.

Acaba-se pensando que sentir é viver, realmente.

Do ouvido nota-se que o grito arrepia a alma, que a voz é também alegria da orelha. Ou a boca a alegria do beijo. A palavra anda não só com a voz. Lemos com os olhos, sem balbuciar uma minúscula letrinha. No vai-vem dos sentidos, o que fazer com os terremotos e brisas que o corpo nos faz crer no gosto, na língua molhada e seca; no tato, no pega-pega da pele; numa orelha ouvinte e mordida. Gozar faz parte do processo vivente.

Não escapamos dos sentidos. Se não temos um, temos outros vários. Acordar até dormir: uma atrás da outra procurando espaço em nós. Ou nós no espaço-sensorial da Terra nossa de cada dia. Buscados pela força dos sentimentos e sentidos, o corpo é, por assim dizer, a morada mais quente de qualquer sensação. Elas vêm, chegam de todos os lados: da cozinha à sala. Do coração às coxas. Da mão toda, ou apenas um dedo.

De um toque alheio, sobe um fogo. De outro olho pode subir um frio. O tempo não dura, outro segundo é mole. Se dura o tempo, segura a memória num balanço sonoro e doce. Sanguinária é a veia, que se enche de sangue para vibrar.

Isso em qualquer lugar do nosso corpo. Nos levamos repetidamente. E levamos o outro, querendo ou não. O corpo é sensor das energias que existem nos

cantos do espaço. Eu te levo. Tu me levas.

E vai junto o cheiro, a cor, a voz. Mesmo quando vamos embora. E ficamos.

Ficamos sentindo o que somos: coleção transbordante de sensações que nos faz existir. Impossível existir sem sentir a chuva, o raio, o sol.

O vento, a dor e o por. O que nos tornamos tem a ver com o que sentimos ao longo das horas.

Junções simples que vão manifestando as formas. Simples porque sentir é de qualquer um.

E o que importa é saber que as sensações são tão comuns. O corpo é a ponte. Uma fonte que não esgota a possível sensação – é infinitamente importante abrir a boca para criar sentido. Pôr os ouvidos à mostra para a música nos fazer dançar. Olhar para acreditar que a cena pode ser suave. Forte é a tempestade do nada. Forte é a bobagem do conceito antes do saber.

O cheiro da vida está de mãos dadas com os olhos, com o ouvir, falar. Não há vida que não se sente.

Não há vida sem vida. Viver é esse amontoado de avalanches sensíveis: turbulentas, fluidas, perfumadas, fedorentas, quentes, geladeira-carne.

Ou fogão à lenha para nos cozinhar.

Frito é o sol. Fritura na chapa. Carnes à venda. Olhos comidos, visões-girassóis. Língua penetrante à toda prova para falar: sinta leve. Leve.

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Max Miranda é jornalista

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