Zelo 32

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32ª

Ediçã o

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Ano

IX

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ww w. r e v is t a z e lo . c o m . b r

Casa Cor Talento, inovação e brasilidade

Sentimento que se transformou com o tempo

Sig Bergamin

Gênio da arquitetura fala da vida pessoal e profissional

Moda

Estação se inspira no glamour dos anos 70

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Amor




Realização:

Patrocinadora oficial Casa Cor:

CJ 1 1 3 1 8


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A EBM é, pela 9a vez, a patrocinadora oficial da Casa Cor, 5

maior evento de decoração da América Latina. Na mostra, você pode se atualizar e conhecer as novas tendências da arquitetura e do design. Para uma experiência mais duradoura, você pode viver em um EBM. Visite os decorados no Espaço EBM e veja como o bom gosto e a sofisticação da Casa Cor, também estão presentes nos nossos residenciais.

CASA COR GOIÁS RUA MÁRIO BITTAR, 181, ST. MARISTA ESPAÇO EBM Al. RICARdO PARANhOS, ST. MARISTA 62 4001 3600



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Sumário

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50 26

REFERÊNCIA

41 BELEZA

Empresária Valéria Junqueira fala sobre

Últimas tendências em cosméticos e

os 25 anos de seu empreendimento de

procedimentos estéticos para deixar

decoração e eventos 30 AMOR Saiba mais sobre esse sentimento, tão difícil de definir, e que tem mudado no decorrer da história 34 PRODÍGIOS Jovens goianos se destacam nos mais variados segmentos com muito talento e criatividade

sua pele mais jovem e bonita 48 ENTREVISTA Psiquiatra e autor best-seller Augusto Cury esteve em Goiânia e bateu um papo com a ZELO 50 BEM-ESTAR Hipismo e equoterapia: prática esportiva e método terapêutico que têm mudado a vida de muitas pessoas


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100 56

MODA Em oito cenários, editorial mostra o lado glamouroso das festas mais seletivas dos anos 70 65 CASA COR GOIÁS

94 TENDÊNCIAS Menos é mais na Casa Cor São Paulo 2015. Design, cores e essências criam uma verdadeira experiência imersiva 96 Cenário

Com o tema Brasilidade, edição 2015

Cores vibrantes e belos mobiliários adornam

apostou no sustentável, no rústico

o café idealizado pela decoradora Flavianny

e aconchegante 92 GENIAL Arquiteto e decorador Sig Bergamin fala de seu trabalho, inspirações, vida e novo livro: Sig Style

Guimarães e arquiteta Lara Japiassú 100 TURISMO Com a proximidade do mês de julho, reservar alguns dias para o lazer é fundamental. Confira as sugestões de viagem

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Edição Geral Rosângela Motta Coordenação Hannah Motta Edição Francisco Costa Edição de Fotografia Ângela Motta Reportagem Alexandre Parrode Hannah Motta Lucas Pereira Osmar Régis Maria Cristina Furtado Fotografia Vinícius Moreira Igor Leonardo kell Motta Koniev Guderian Nelson Pacheco Rique Ferreira Diagramação Fabianne Salazar Pereira Tratamento de imagens Vinícius Alves Revisão Fátima Tolêdo Projeto Gráfico Carlos Sena Jornalista Responsável Astero Motta (JP - 2233) Estagiária Clara Luiza Zelo em Brasília Kell Motta (61) 9915-5115 Impressão Gráfica Formato Motta Editora Ltda Telefones: (62) 3259 6510/(62) 8501-0333 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua T-36 nº 695, Sl. 506, Ed. Aquarius Center - CEP.: 74.223-055 St. Bueno - Goiânia-GO NOSSA CAPA: Modelo Thaynara Fernandes foi fotografada por Vinícius Moreira, styling de Inês Martins e beleza de João Pedro Mendonça A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.

Editorial

Rosângela Motta

Ângela Motta

Ah, o amor!

E

sta edição bate nas teclas do amor. Em reportagem que se inicia na página 30, vemos as percepções de especialistas sobre como esse sentimento foi compreendido através da história da humanidade e por que é diferente de paixão e apego. E percebemos que, nesta busca por esta emoção, o controle pode não fazer bem. Como diz o psicólogo Guilherme Carvalho, “não se pode prender um sentimento desses. Ele tem que ser leve, feito uma pena flutuando no ar”. E como amor é o nosso tema central, enveredamos pela equoterapia, um tratamento que tem mudado a vida de muitas crianças e jovens que apresentam algum tipo de síndrome ou deficiência. Entrevistamos também o psiquiatra e pesquisador Augusto Cury. É ele quem ensina: “Precisamos resgatar as coisas simples e anônimas, pois são elas que patrocinam emoções mais profundas.” Nesta ZELO, você vai conhecer uma turma de goianos jovens, inquietos, impelidos a mudanças, que colocam muita dedicação em cada novo trabalho. O sentimento também é compartilhado pela empresária Valéria Junqueira, que falou para a revista sobre sua trajetória de vida. Recheia também este número o especial Casa Cor Goiás 2015, que tem como tema a “Brasilidade” e propõe um resgate das referências da cultura, cores e artes nacionais para o design. Mostramos o trabalho de arquitetos, designers e paisagistas com seu olhar nada óbvio sobre decoração e criação. Ainda na seção Casa Zelo, vale a pena ler sobre o decorador Sig Bergamin, que compartilha conosco um pouco mais de sua vida e suas inspirações. Outro entrevistado é o diretor de incorporação da EBM, Fernando Razuk, que reforça a preocupação da empresa com o bem-estar de seus clientes. Por falar em bem-estar, em Zelo Beleza há uma matéria sobre a empresa de comésticos Clinique, que ficou conhecida no mundo inteiro por seus produtos testados contra alergia e 100% sem fragrância. Como moda e decoração andam juntas, nosso editorial foi produzido na Casa Cor, com fotografia de Vinícius Moreira, styling de Inês Martins e beleza de João Pedro Mendonça. Para fechar, em Zelo Destino, um leque de roteiros impressionantes para você aproveitar as férias de julho. E fizemos cada uma das páginas com muita dedicação, sem abrir mão da leveza, que é marca registrada da ZELO, por um único motivo: sempre depositamos muito amor no nosso trabalho. Boa leitura! Rosângela Motta



Colaboradores

francisco costa

Alexandre Parrode

francisco barros

Juan meloni

Astero Motta

sandro torres

Kell Motta

Fátima Tolêdo

Reggie Moraes

daniel almeida

Nelson Pacheco

maria cristina furtado

Alexandre Lozi

Osmar Régis

lidi santos

clara luiza

vinícius moreira

inês martins

João pedro

Lucas Pereira

cesar neto

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Igor leonardo

Hannah motta

Pablo kossa

Fabianne salazar

william hanna

vinícius alves


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opinião

Melville e a Baleia Branca Por Francisco Barros

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escritor norte-americano Herman Melville (1819-1891) é considerado hoje um clássico. O seu nome está associado aos maiores prosadores de todos os tempos. A obra-prima Moby Dick, publicada em 1851, em Londres, figura entre as grandes da literatura universal. Mas ele pagou um alto preço por estar à frente do seu tempo. Não foi compreendido pelos seus contemporâneos. Melville viveu no ostracismo depois de publicar as suas obras mais importantes. Esta situação o levou a se queixar com amigos. Dizia que não queria ser lembrado na posteridade apenas por ter vivido entre os canibais. Referia-se ao fato de ter morado nas Ilhas Marquesas. Depois disso, no período de 1866 a 1885, trabalhou como inspetor de Alfândega. Mas não parou de produzir. Escreveu poesias, contos e novelas curtas. A qualidade artística do conjunto da sua obra só passou por uma revisão crítica, a partir de 1920, quando deixou de ser classificado (quase que pejorativamente) como cronista da vida marítima. Este é, sem sombra de dúvida, um dos casos mais emblemáticos de injustiça para com um autor tão profundo e genial. Em Moby Dick, Melville consegue passear por quase todos os gêneros literários: teatro, filosofia, poesia, jornalismo, aventura e prosa científica. Ao mesmo tempo, abarca temas tão diversos como idealismo, simbolismo, religião, pragmatismo, vingança e ecologia. É de um reducionismo canhestro

querer circunscrever a obra ao gênero de aventuras ou de viagem marítima. Foi essa leitura, despida de preconceitos, que o escritor e crítico literário D.H. Lawrence fez, em 1923. Em seu clássico ensaio Studies in Classic American Literature, ele observou o seguinte: “Melville é um mestre do movimento físico, caótico e violento; ele consegue manter uma caçada selvagem inteira sem uma falha sequer.” Hoje, Moby Dick é lido e relido como uma representação da humanidade. Por isso mesmo, é multifacetado, multiétnico e repleto de significados, o que lhe assegura longevidade, como todo grande clássico. Em outro ponto da sua crítica, Lawrence derrama-se em elogios: “É um livro extraordinariamente belo, com um significado terrível e surpresas desagradáveis.” Para o leitor nativo, interessado na obra, existe uma publicação primorosa em língua portuguesa, da editora Cosac Naify, cuja primeira edição é de 2008, com 656 páginas. A tradução é assinada pela acadêmica Irene Hirsch. Acompanha, também, um meticuloso trabalho de pesquisa de vocabulário náutico a cargo do tradutor Alexandre Barbosa de Souza. Encerrando o volume, como uma espécie de bônus, três textos de análise literária contribuem para contextualizar a obra, entre os quais o de D.H. Lawrence, já citado. Para quem deseja se aventurar num bom livro, não pense duas vezes: leitura imperdível. Francisco Barros é jornalista, escritor e diretor da Editora Interativa


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opinião

Rio para ti, Araguaia! Por Sandro Torres

T

odo ano era a mesma coisa nesta época: eu ficava esperando alguém me perguntar ‘quando’ eu ia para o Araguaia – afinal, goiano de certidão não pergunta ‘se’ vai ao Araguaia, mas ‘quando’ vai para outro goiano – já com a ironia na ponta da língua. Assim foi minha vida inteira e durante décadas elaborei as respostas mais esdrúxulas, sempre tentando diminuir a pessoa que tocava nesse assunto comigo. Meu pensamento era meio

de cachorro esquecida numa calçada qualquer? E, pior, tinha raiva de quem tocava em qualquer assunto que remetesse ao tema Araguaia. Preciso contar que deixei de ser virgem há um ano. Sim, fui conhecer o famigerado, popular entre todos, protagonista do cancioneiro goiano, celebrado por filmes, novelas (ainda que de forma canhestra) e de reputação internacional. Não me pediram, mas conto minha experiência: quan-

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Divulgação

assim, como quem pensa: “Humpf... Araguaia, que coisa mais brega!” Nos últimos anos, eu me restringia a responder ironicamente que não sabia sequer pra que lado ficava no mapa, mas o desdém era o mesmo. Imagine só: passei anos tentando diminuir o Araguaia, como se fosse possível! Mas tentei, confesso que tentei. Não sei exatamente qual era minha intenção e, olhando para trás, me pergunto: será que eu achava que demoveria alguém da ideia de frequentar ou curtir o rio mais querido de Goiás, apenas porque eu, carregado de ignorância e do afã da originalidade, agia como se o rio fosse uma merdinha

do cheguei a Aruanã, o primeiro pensamento foi aquele de “tá vendo essa farofa? Eu sabia! Eu tinha razão!” Era carro e gente e mais carro e mais gente nas ruas, nas calçadas, num indo e vindo frenético, todo mundo na função de se munir do máximo de bebida alcoólica possível para enfrentar os dias no rio. A trilha sonora era uma massa suja e misturada, inclassificável, e de doer os ouvidos. Mas, para minha felicidade, aquilo durou pouquíssimo e descobri logo que meu programa não seria na cidade. Encaminhei-me ao deck, de onde partimos em seguida em uma espécie de barcão-hotel com suítes, ar-condicionado,

freezer lotado de bebidas, uma plataforma na parte superior, com a melhor das vistas, e posso falar: que vista! O dia passou e enquanto eu tentava recolocar meu queixo no lugar, embasbacado com o rio, a noite abraçou tudo: o rio, a mata na beira, o barco, meu coração. Tive uma sensação de pequenez na imensidão, talvez pelo fato de ser exatamente essa a minha realidade naquele momento: minúsculo ser na imensidão da natureza avassaladora, acachapante. Ouvia minha respiração entre os ruídos típicos dos sapos e dos insetos da noite. Eu, que morro de medo de água, me senti calmo, numa paz quase desconfortável. Eu precisava beber para comemorar, e bebi. Mas não foi a bebida que me entorpeceu. Foi o silêncio ensurdecedor; foi a inebriante sensação de bem-estar; foi o acolhimento da escuridão; foi o momento de epifania; foi a minha reconciliação com uma entidade que eu não conhecia, mas odiava sem motivos. Só pensava em poesia e só consegui proferir uma pérola bruta diante de tudo aquilo: “Puta que pariu!” Talvez uma lágrima tenha brotado no canto do meu olho. Talvez fosse apenas um respingo de água do rio me dando um tapa de luva de pelica, mimetizando minha lágrima. Mais dois dias vieram, mais duas noites vieram, mais sentimentos vieram, mais rio me veio. E, no que me veio o rio e a sua consciência, me senti grato por ter ido ao seu encontro e tido a oportunidade de despensar o que houvera pensado indevidamente. E, para finalizar, preciso pedir desculpas publicamente ao rio, às pessoas que me convidaram, ou falaram a respeito comigo, e eu agi mal, desdenhoso. Fui um tolo. Que bom que vivi para ver e fotografar e saudar e me emocionar com o grande Araguaia, o qual sei exatamente pra que lado fica e só aguardo o convite para ‘quando’ voltar ao rio. (Sandro Tôrres é ator e artista visual)


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opinião

Vamos parar de frescurinha? Por Pablo Kossa

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osso mundinho está chato pra cacete. E como prova de que o fundo do poço é uma fantasia criada pelo homem para algo que não existe, como Harry Potter, Saci Pererê ou fidelidade em relacionamentos, o patrulhamento está cada vez maior. Acerca de tudo. Todo mundo é cheio de não-me-toque, todo mundo tem muita certeza sobre tudo. E o que é pior: essas convicções arraigadas estão muito, mas muito mesmo, próximas da intolerância completa ao contraditório, à opinião divergente. Aliás, o maior desafio do mundo contemporâneo, muito mais complicado que achar a cura do câncer ou erradicar a fome na África, é entrar em um debate que seja respeitoso entre opiniões divergentes e que não descambe para a grosseria rasteira. Em casos extremos, até mesmo violência física. E isso não é uma hipérbole. Veja toda celeuma que o protesto contra a homofobia do transexual crucificado na parada gay paulistana causou. Considero mais que legítima a ação política dos homossexuais contra o estúpido preconceito. E

se ela considerou clamar pela compaixão cristã contra a violência, está certíssima. Quem ficou incomodado, que fique incomodado. Problema de cada um. Tem algum desvio, seja na cabeça ou de caráter, quem não consegue conviver com a diversidade. Suponhamos que eu tivesse ficado incomodado com aquela manifestação por uma questão religiosa ou de qualquer ordem. Simplesmente iria ignorar e tocar a vida adiante. A indiferença é a arma mais letal contra aquilo que discordamos. Fazer barulho é reverberar o pensamento do qual você discorda. Veja só como foi errada a estratégia dos religiosos contra a transexual: até agora, aqui na revista ZELO, estamos conversando sobre isso. Vamos combinar que se não tivessem feito todo mimimi, essa página já estaria virada há tempos. O assunto ainda não estaria na pauta. Essa frescurinha, que está guiando o comportamento médio do brasileiro, está difícil de suportar. De gente cheia de razão e sem índole democrática para respeitar a pluralidade, o inferno está cheio. Pablo Kossa é jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG


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Conforto e estilo

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Nada melhor do que aproveitar o período de férias, que se aproxima de maneira confortável. Os hits do verão 2015 ainda estão em alta e prometem marcar presença nas praias, clubes e pool parties mais descolados do Estado. Materiais tecnológicos, mix de estampas e peças que valorizam o handmade estão em evidência. Veja algumas opções que a coluna escolheu para você curtir seu descanso merecido.

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Destination wedding

Em tempo real Para dar mais veracidade ao evento, as empresas de cinegrafia criaram o Same Day Edit. Fazer os convidados assistirem, em primeira mão, o que aconteceu no dia do evento é uma forma sofisticada e emocionante de registrar o casamento em vídeo. Isso inclui cenas do making of dos noivos, cerimônia, festa e até entrevistas.

Fotos: Divulgação

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Sonhar em se casar na praia, numa pequena cidade histórica, ou no topo de uma montanha não é algo tão impossível mais. Agências especializadas em casamento criaram os serviços de destination wedding, que nada mais são do que casamentos realizados em lugares que fogem às cidades onde os noivos residem. A ideia é genial, pois, além de realizar o sonho em um cenário paradisíaco, os custos não ficam tão altos, já que apenas um terço dos convidados costuma ser espectador dessas cerimônias. Outras características desses, quase sempre miniweddings, é que os altos gastos com cenografia e decoração ficam à parte, uma vez que os próprios lugares já trazem a beleza e a riqueza da paisagem natural, ou até mesmo urbana. E vamos confessar que não deve ser nada chato se casar em uma ilha do Caribe, em um vilarejo da Toscana, em uma cidadezinha da Côte d’Azur, ou em uma prainha deserta de Trancoso. Vale a experiência!!!

Agora é a vez do noivo!

Menos é mais Menos ostentação e mais sofisticação. A linguagem do clean é tendência nos intermédios das decorações. Característica dos eventos americanos e europeus, a simplicidade com elegância, com menos poluição visual, tem chegado ao mercado brasileiro. Os cordões de miniluzes de LED, usados para criar falsos tetos ou cortinas, trazem modernidade, aconchego e substituem os cenários carregados.

Hoje, estar elegante no altar é vestir um bom terno – lembrando que este se difere do costume. O terno (calça, colete e paletó) com bom corte, caimento e cor adequada é o mais apropriado para agradar. O que pode variar são detalhes. Casamentos no fim de tarde e noite exigem ternos escuros. No período matutino, os cáquis e cinzas claros são bem aceitos.


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riomais

Picasso e seus traços

OSMAR RÉGIS osmar.regis@hotmail.com

Para o dia nascer feliz Se você vai ao Rio de Janeiro, mas não pode fazer passeios caros, saiba que a cidade oferece atrações gratuitas de tirar o fôlego. Uma delas é uma visita à Pedra Bonita, ponto da cidade que é bem conhecido pelo visual que proporciona lá do alto: o Morro Dois Irmãos, o Cristo Redentor, a Lagoa e a Barra da Tijuca. A trilha para chegar lá é bem tranquila. Apesar de ser uma subida com partes bem íngremes, é curta e pode ser feita sem muito esforço. Dica: tente ir uma hora antes de o sol nascer. Você ficará surpreso com o espetáculo que o astro rei oferece.

Rock’n roll a noite toda 24

Um pedacinho da Irlanda na orla de Copacabana, o The Clover Irish Pub, na Avenida Atlântica, 3.056, tem tudo que um típico pub deve ter: paredes de tijolo aparente, luz baixa, pôsteres da cerveja irlandesa Guinness, trilha sonora de rock e uma surpreendente mesa de sinuca suspensa no teto! Pode ser que você nem se sinta na terra do Cristo Redentor.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) receberá, entre 24 de junho e 7 de setembro, cerca de 90 obras de Pablo Picasso, em uma exposição especial que evidencia a influência do pintor na arte moderna espanhola e os traços mais importantes e originais da sensibilidade artística, que um dos mestres do modernismo e seus contemporâneos imprimiram ao cenário internacional das artes.

Pra esquentar Se você vai passear no Rio, é bom tirar ao menos um casaco do armário. A Farm, marca queridinha das garotas da Zona Sul da cidade, preparou uma coleção de inverno que aposta num mix de vários estilos.

Tradição Se você procura um local típico da boemia carioca para comer e beber, é bom correr para o Bar do Adonis, que fica localizado em Benfica, na Zona Norte. O botequim foi aberto em 1952. A especialidade da casa, que já foi eleita a melhor do Rio, é o bolinho de bacalhau, que recebeu da prefeitura, em 2012, o título de Patrimônio Cultural Carioca.

Mateus Solano interpreta Cláudio, um homem obcecado pelas tecnologias digitais, no espetáculo intitulado Selfie, em cartaz no Teatro Leblon até o dia 28 de julho. Cláudio, além de viver conectado 24 horas, é também expert em informática. Ele decide tirar da nuvem todos os seus dados pessoais e por um acidente perde todas as informações. Com isso descobre que perdeu sua vida e história, e decide recuperá-las.

Fotos: Divulgação

Selfie


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perfil

Vocação

inata

À frente da empresa que leva seu nome, Valéria Junqueira é referência pela criatividade Por Lucas Pereira

hektaphoto’s

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V

aléria Junqueira é um exemplo desses casos em que a profissão escolhe a pessoa. Dona de uma criatividade inata e uma mente hiperativa, ela iniciou sua carreira no mundo da decoração displicentemente. Em 2015, a Valéria Junqueira Decoração de Eventos completa 25 anos e se destaca como um dos maiores nomes do segmento em Goiânia. “O cliente, de forma geral, quer uma coisa personalizada. E esse é o nosso diferencial, a criatividade”, garante. Ela começou organizando festas para amigas e percebeu aos poucos que poderia ganhar dinheiro com aquilo. “Hoje as coisas são muito fáceis. O difícil foi o desbravamento.” Valéria conta que, quando abriu a empresa, não tinha acesso a grandes feiras de decoração, redes sociais ou referências próximas. Ela destaca o olhar como a matéria-prima do seu trabalho e revela que sempre foi sua primeira referência. “Eu tenho funcionários que trabalham comigo há 20 anos. O cliente é acolhido desde o primeiro contato por telefone”, enfatiza. Junqueira conta que, no seu primeiro evento, um casamento, o cliente questionou se ela organizaria todos os detalhes e ela disse que sim, mesmo não tendo o material necessário. “Ele me deu um ‘bolo de dinheiro’ e eu aceitei. Minha sócia, Vera Aragão, me chamou de louca, mas compramos tudo e fizemos a festa”, afirma. A decoradora se diverte explicando que a sua carreira partiu de um blefe que deu certo. “Eu nunca não tinha. Eu sempre tinha tudo e tudo eu tinha também”, brinca. Até hoje os matrimônios são o carro-chefe da empresa, que também organiza eventos corporativos, formaturas, coquetéis, bodas e outros. Valéria confessa que sua realização está em atender clientes que queiram arrojar junto com ela e garante que se empenha para dar toques especiais mesmo nas festas mais simples. “É um lema nosso: melhorar a festa do cliente sempre. O meu galpão não precisa estar decorado, a festa do meu cliente sim”, diz.


Divina Pele por Severina Multimarcas Avenida C-104 Qd.317, Lt.02 Loja 02 Número 1.053 Jardim América, Goiânia-GO - Fone: (62) 3991-6325 Instagram @severinamultimarcas Facebook Severina Multimarcas


CTRLSP

Fotos: Divulgação

REGGIE MORAES reggiemoraes@yahoo.com.br

Jamie’s Italian A rede internacional de restaurantes italianos de Jamie Oliver teve a primeira sede da América Latina inaugurada no Itaim, em São Paulo, no último mês de março. O restaurante é uma parceria de Jamie com o consultor Lisandro Lauretti. Destaque para a sustentabilidade e preços, acessíveis para quem pretende provar algumas das delícias criadas pelo chef.

Bienal Internacional Aconteceu entre meados de abril e maio, no Ibirapuera, a III Bienal Internacional Graffiti, com entrada livre e gratuita para todos os públicos. Foram 65 artistas nacionais e internacionais espalhados pelo Pavilhão das Culturas Brasileiras, mostrando sua arte em diversos estilos, técnicas e conceitos. O pavilhão, que agora retoma suas atividades após obras de manutenção e restauro do prédio, foi projetado por Oscar Niemeyer nos anos 50.

www.facebook.com/3bienalgraffiti

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www.jamieoliver.com/italian/brazil

penduricalhos A marca Penduricalhos foi criada em 2000 pela pernambucana Tânia Rêgo e está com pouco mais de um ano realizando vendas por meio de seu e-commerce em todo o Brasil. Além dos acessórios maravilhosos de seu próprio selo, ela representa marcas superbem posicionadas no mercado. www.lojapenduricalhos.com.br

Popload Festival 2015 O Popload Festival 2015 anuncia Belle & Sebastian e Todd Terje como suas primeiras atrações para a terceira edição, que acontece nos dias 16 e 17 de outubro, no Audio Club, em São Paulo. Vindo da Escócia, o cultuadíssimo Belle & Sebastian volta ao Brasil para mostrar seu novo disco: Girls in Peacetime Want to Dance.

www.sympla.com.br/poploadfestival


zelocucina juan meloni jmelonicomunica@gmail.com

Shopping Gourmet

Casa ibérica

Padoca belga

Com receitas de uma verdadeira espanhola, da Galícia, o La Bodeguita Española funciona como restaurante e bar e tem um disputado terraço voltado para a Alameda Tietê, nos Jardins, São Paulo. Clássicos como Paella, batata brava e a feijoada de frutos do mar fazem sucesso. A Torta de Santiago, bolo típico da Galícia, com sorvete de iogurte, é simples e uma delícia.

A diferenciada padaria Padoca traz um cardápio especial para o café da manhã e almoço. Mas durante todo o dia, em uma das quatro filiais paulistanas da grife nascida na Bélgica, é possível encontrar deliciosos croissants, além do cookie gigante de chocolate belga e tortinhas de dar dó de comer.

Prato único Com 14 unidades no País, o francês L’Entrecôte de Paris, que pode desembarcar em Goiânia ainda este ano, é uma boa opção para quem quer comer bem e não gosta de cardápios infinitos. Isso porque o restaurante, por mais de 50 anos, oferece em seu menu um prato só, o suculento entrecôte fatiado (contrafilé), servido no ponto que o cliente escolher, acompanhado de batata frita à vontade e recoberto com o molho secreto de 21 ingredientes e 36 horas de preparação. E para completar, a clássica salada com nozes e molho de mostarda dijon como entrada.

Ao som de jazz Quem vai ao Le Jazz Brasserie, que tem sua marca em três endereços em São Paulo, tem que pedir de entrada o famoso Ovo Mollet, empanado e frito com cogumelos, azeite de trufa e chips de presunto acompanhado de uma generosa fatia de pão torrado. Como prato principal, o Tagine de Cordeiro com gengibre, legumes e cuscuz marroquino. O Waffle com calda de chocolate e sorvete de baunilha finaliza a refeição muito bem.

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São Paulo, já conhecida como a capital gastronômica do Brasil – onde há mais italianos fora da Itália, gente que gosta de comer bem –, foi presenteada recentemente como a primeira cidade a receber o Eataly na América Latina. A 29ª loja do grupo, que é o maior mercado de gastronomia e produtos artesanais italianos do mundo, tem 4.500 m2 em três andares, 19 pontos de alimentação (cafeterias, chocolateria, sorveteria, quiosque da Nutella, pizzaria, restaurantes de massas e carnes), com mais de 7 mil produtos italianos ou de produtores locais e ainda conta com espaço para cursos de culinária e eventos. Ou seja, um parque de diversões gourmet.


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comportamento

Amor sentimental Entenda como esta emoção foi compreendida através da história da humanidade e por que é diferente de paixão e apego Por Osmar Régis Ilustração Vinícius Paiva

E

m uma pequena sala colorida, cheia de desenhos, papéis, canetas, tintas e brinquedos, foi feito um pequeno experimento, conduzido por educadores e psicólogos, com crianças de diversas nacionalidades, entre 5 e 8 anos. Para comemorar o Dia dos Namorados, o projeto Love

Lesson (Lição de Amor, em uma tradução livre) colocava aos pequenos uma pergunta intrigante: o que é o amor? As respostas são surpreendentes e variadas. Terry, de apenas 4 anos, disse que “amor é o que faz você sorrir, mesmo quando está cansado”. Já Noelle, 7 anos, acre-

dita que o sentimento surge “quando você diz para um menino que gosta da camisa dele, então ele a usa todos os dias”. Por fim, Elaine, de 5 anos, respondeu que “amor é quando a mamãe dá ao papai o melhor pedaço de frango!” Não é segredo nenhum que nossas


O que é isso? O amor, segundo o dicionário da língua portuguesa Aurélio (Editora Positivo), “é o sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração”. Já a paixão, que é comumente confundida com amor, seria um “movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal”. Desde a antiguidade, tentamos criar uma definição para esta palavra, algo que a compreenda em sua totalidade. A origem do amor, pela vertente bíblica, acontece ainda na criação do homem, quando, no livro de Genesis, Deus o cria. Este é um ato de entrega e afeto e, por querer ver sua criatura feliz, Ele também dá vida à mulher, para que juntos compartilhem a existência. Em contrapartida, segundo a teoria evolucionista, desenvolvida por Charles Darwin – aquela embasada na seleção das espécies –, a existência humana começa a se fundamentar no amor, base da procriação, passando a ser o alicerce para o sucesso da humanidade. Foi neste momento que começamos a racionalizar o sentimento, tentando criar maneiras de explicar o porquê nos envolvíamos tanto com algo ou alguém. Através dos tempos Na Antiguidade, o primeiro conceito que aparece sobre amor é oriundo da obra O Banquete, de Platão (428–347 a.C). Este clássico da filosofia apresenta uma conversação entre dois personagens, na qual um colóquio sobre o amor é relembrado. No texto, o filósofo Sócrates (470-399 a.C.), mestre de Platão, é apresentado como um personagem em profunda conversa com outros contemporâneos, e ele deixa claro que tal sentimento é a pura busca da beleza. Embora comece no corpo, o amor deve alcançar a sua forma universal, não permanecendo prisioneiro da matéria. Em uma das passagens da obra, Pla-

tão apresenta um mito sobre a origem da humanidade. Segundo ele, no começo o mundo era habitado pelos “andróginos”, seres proto-humanos, cuja aparência seria semelhante à de duas pessoas unidas pelas costas. Eram três tipos de seres andróginos: os que duplicavam o sexo masculino; os que duplicavam o feminino; e os que uniam o sexo masculino e o feminino, numa fisionomia hermafrodita. Esses seres, que seriam superiores aos humanos, desafiam os deuses. Como castigo, são punidos: cortados ao meio e separados. Sua condenação seria passar a eternidade à procura de sua outra metade, seu verdadeiro amor. Pedro de Santi, psicanalista, mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), explica que existe uma diferença entre paixão e amor para a filosofia. “O sentimento da paixão é de certa forma mais narcísico, considerado também como amor romântico. Ele está ligado a uma ideia da pessoa que pouco corresponde ao que ela realmente é.” Já o amor, diz ele, pode ser resumido em uma famosa frase do psicanalista Jaques Lacan: “Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer.” As reflexões dos filósofos gregos sobre amor vão acompanhar a humanidade ocidental até o século XII, quando um tipo de comportamento amoroso, chamado amor cortês, começa a ganhar notoriedade. No amor cortês, a pessoa amada era idealizada, elevando-se a um plano etéreo, quase divino. Havia, ainda, na atmosfera deste comportamento, o “jogo amoroso”, uma disputa entre dois cavalheiros pela mulher amada. Esse tipo de amor pregado jamais poderia ser colocado em prática, pois era carregado de idealismo (assim como o amor divino) e, portanto, jamais seria correspondido. Era um encontro fadado à tragédia. Dois grandes exemplos do amor cortês são as histórias de Tristão e Isolda e o famoso casal de Shakespeare, Romeu e Julieta. Os dois casais são amantes perdidamente apaixonados, que veem seu amor impedido por uma série de circunstâncias. Só conseguem realizar sua união na morte, ao final de um desfecho trágico.

Aqui e agora Na modernidade, a filosofia começa a pensar o amor por outras vertentes, que o separe dos dogmas religiosos. Em Assim Falava Zaratustra, Nietzsche (1844-1900) apontava no horizonte uma nova forma de amar, fora do ideal cristão que, para ele, era ditado pelos imperativos da “moralidade de escravo”. “Amar ao próximo como a ti mesmo” é uma fórmula desconhecida a Zaratustra (profeta criado pelo filósofo para desmistificar os ensinamentos de Jesus). Para ele, o homem devia se livrar das amarras do próximo e voltar para si mesmo. Nos dirigimos ao próximo, pois procuramos algo, ou queremos simplesmente nos esquecer de nós mesmos. A Zaratustra, “mais elevado do que o amor ao próximo, é o amor ao longínquo, ao que está por vir, mais alto ainda que o amor ao homem, coloco o amor às coisas e aos fantasmas”. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, referência na atualidade, se dedica a analisar o amor em uma perspectiva pertinente à contemporaneidade. Em Amor Líquido (Editora Zahar), o autor entende os relacionamentos modernos como fluidos, pois, como a água, escorrem pelos dedos. Segundo Bauman, “no líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos da ambivalência”. E mais: “Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro.” Desta forma, o amor poderia alcançar outros patamares, transformando-se em algo que não era inicialmente, ou se dissolvendo completamente. Guilherme Carvalho, doutor em Psicologia Clínica pela PUC-RJ, acredita que as formas de amor na contemporaneidade são tão diferentes quanto os seres humanos que as vivenciam. “Não é possível designar um corte médio que represente o ideal de amor. No século XIX, os poetas morriam de tanto amar (literalmente de tristeza e de tuberculose); no século XX, o amor foi marcado por movimentos sociais, como o feminismo; e o século XXI parece indicar um momento histórico, onde o amor diz respeito mais ao ter (coisas, bens, informações) do que ao ser (humano)”, avalia.

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impressões sobre o amor vão mudando de acordo com o tempo. Se na primeira infância a compreensão desse sentimento está ligada inocentemente aos atos banais do cotidiano, na medida em que avançamos até a idade adulta, damos-lhe outros significados e ordens: amor vira um sentimento vinculado ao compromisso, à amizade ou ao sexo, por exemplo. E fica cada vez mais complexo delimitar os campos do amor.


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O amor é sagrado? Quando o assunto é amor, as religiões são os primeiros lugares em que vamos buscar explicações sobre o que sentimos. Personagens ilustres da história da humanidade, como Jesus Cristo, Buda, Chico Xavier, entre outros tantos, são referência de exemplo na vivência de tal sentimento. No Budismo, por exemplo, o amor não é uma palavra que aparece nos textos tradicionais. O sentimento é tratado de duas formas: a compaixão, também conhecida como amor genuíno (capacidade de se colocar no lugar do outro) e o amor romântico (intimamente relacionado com o apego). Jetsuna Palma, uma monja budista de 71 anos, ficou famosa no Brasil por um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, no qual tenta explicar numa visão budista a diferença entre o amor romântico e o genuíno. “Imaginamos que o agarramento que temos às coisas e pessoas mostra o quanto as amamos. Mas, na verdade, isso é só apego, isto nos causa dor”, explica. Para ela, quanto mais nos apegamos a algo, mais sofremos, pois temos medo de perder. “O apego diz: ‘Eu te amo, por isso quero que você me faça feliz’”, exemplifica. Já o amor genuíno, segundo ela, opera de outra forma. “O amor genuíno diz: ‘Eu te amo, por isso quero que você seja feliz’.” Já nas religiões cristãs, o amor, além de prática, é lei. A Bíblia fala do sentimento como a disposição de pensar e agir para com outras pessoas (incluindo Deus), de acordo com os preceitos e regras divinas. “Amar ao próximo como a si mesmo” é a síntese dos ensinamentos de Jesus. Segundo o Livro dos Espíritos, uma das

obras básicas do espiritismo, escrita por Allan Kardec em 1857, o amor resume toda a doutrina de Jesus, “por que é o sentimento por excelência e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento”. O médium Divaldo Pereira Franco, em sua obra Garimpo do Amor (Editora Alvorada), revela: “O amor dulcifica e transforma para melhor, jamais se impondo ou constrangendo.” Para ele, um relacionamento de amor é uma admirável experiência de aprendizagem constante, cujo caminho sempre apresenta situações novas e desafiadoras. “O amor conjugal alça os indivíduos a patamares de harmonia e de alegria de viver incomuns, pois que tal é o seu objetivo.” Sobre as diferenças entre apego e amor, Padre Fábio de Melo, famoso por suas intervenções nas redes sociais (principalmente o Twitter), diz que o apego é “uma forma estranha de amar”. “Gostar de alguém é exercer a experiência do cuidado, na medida certa, jamais excessivo”, diz ele em um vídeo que já alcançou mais

de 285 mil visualizações no YouTube. “Nós não podemos jamais colocar nos ombros de uma outra pessoa a responsabilidade de ser todo o afeto que nós precisamos na vida. Nesse caso, o amor faz mal, em vez de fazer bem”, reflete. No divã Quando o amor é demais, ou em alguns casos, de menos, a agenda dos psicólogos, terapeutas e analistas se torna disputadíssima. Um dos principais problemas é justamente a inabilidade das pessoas em abrir mão de um relacionamento que, de alguma forma, se tornou tóxico. “É importante entender que emocionalmente seremos sempre dependentes do outro, de uma troca que nos completa. Inconscientemente, tudo que buscamos e fazemos é pelo outro. Reconhecer isto é um grande passo para que as relações deem certo”, revela a psicóloga Mirella Nery Batista. O amor é entendido pela psicologia conforme o olhar clínico que se dê para o tema. Como sentimento, ele é dirigido a alguém, ou a um objeto. Neste sentido, somos criadores de atos amorosos e alvo do depósito amoroso de outras pessoas. “O problema, a meu ver, é a intensidade do depósito, a qualidade da expressão amorosa e os objetivos traçados pela pessoa”, explica o psicólogo Guilherme Carvalho. Para ele, amar não é um problema, nem uma patologia, o problema é a intensidade deste sentimento e as consequências para a relação e para o bem-estar. “Controle não é sinônimo de amor. Não se pode prender um sentimento desses. Ele tem que ser leve, feito uma pena flutuando no ar”, alerta.


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CRIATIVIDADE

Turbilhão inventivo Turma de goianos jovens e talentosos faz barulho com seu trabalho e desponta pela criatividade à flor da pele 34

Por Lucas Pereira

H

á quem diga que o melhor para ser inventivo é explorar o mundo ao redor, e é isso o que esses jovens goianos fazem. Na cozinha, em um estúdio fotográfico, no escritório ou ateliê, a mente criativa deles fez cada um brilhar à sua maneira. Em um mundo cada vez mais competitivo, criatividade é requisito primordial para se obter sucesso na carreira. Sem truques mirabolantes, a ciência, por exemplo, já auxilia a inventividade, estimulada desde cedo. Basta permitir que uma criança brinque à vontade. Atualmente, também é possível encontrar tratamentos com profissionais, ou mesmo dicas na internet, que ensinam a ser mais criativo. Porém, há aqueles em que o dom é inato. Foi pensando nisso que a ZELO reuniu um time que tem muito a nos dizer sobre seus processos criativos. Confira a seguir!


35 rique ferreira

Devaneios A designer Eleonora Hsiung garante que a criatividade sempre foi fundamental no seu núcleo familiar. “Acho que tinha uma criatividade bruta, latente, dessas que se lapida com o tempo”, revela a jovem, que diz não ter sido uma criança muito criativa. Mas a paixão pela moda surgiu cedo, principalmente por influência da mãe. “Ela sempre se vestiu de maneira muito própria. Lembro dela com calças clochard nos anos 80, em Goiânia.” A curiosidade foi aguçada e a percepção do seu senso de moda, desenvolvida de forma íntima. “A indumentária é algo que se confunde com o corpo, que carregamos o tempo todo.

A roupa e o acessório podem ser extremamente eloquentes e essa ideia me seduziu desde muito nova”, explica. Em 2011, ela ganhou projeção nacional com a coleção Tour de France, cujas peças integraram várias produções da Rede Globo. De lá para cá, a marca não parou mais! Responsável por peças conceituais, fortes e arrojadas, Eleonora Hsiung garante que seu processo de criação varia, pode ser aleatório ou denso. “Já fiz peça pela simples justaposição de formas e já fiz influenciada pelo luto por uma pessoa querida.” Ela ainda afirma que gosta de olhar para suas criações e se lembrar do “clique” que teve para fazê-las.

Dona de um olhar forte, Eleonora observa pelo prazer de observar. “Onde há um olho pra olhar, há algo pra ver. Onde há um cérebro pra pensar, há algo sobre o quê refletir. Tudo é tema pra vida, basta estar aberto pra enxergar.” A designer também afirma que luta para fugir dos seus preconceitos na hora de prover seus devaneios criativos. “Tento nunca olhar as coisas de um jeito só e quando falo de coisas, estou falando de objetos, fatos, pessoas, situações. Viro essas coisas de cabeça para baixo, olho para elas por dentro, por fora, relativizo”, relata ela, que se prepara para inaugurar a nova sede do Ateliê batizado de Bunker EH, no Setor Marista.


Ângela motta

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Inquietude Ian Baiocchi é sinônimo de qualidade. “A base do meu envolvimento com a gastronomia é a inquietude, a busca por uma novidade, mesmo dentro de casa”, diz ele. Aos 5 anos de idade, já se escondia pela cozinha dos pais. Cores, sabores, alimentos e o preparo desses produtos, tudo isso despertava seu fascínio. Curioso, o chef passou sete anos

longe de Goiânia, período em que trabalhou nos melhores restaurantes de São Paulo e da Espanha. Quando voltou, tornou-se chef no Palácio das Esmeraldas e, paralelamente, abriu seu próprio negócio, o Ian Baiocchi Buffet & Catering, uma alternativa para sentir o mercado goiano. Ele, então, desenvolveu uma gastronomia autoral, utilizando técnicas modernas para garantir a cocção correta e uma alimentação ba-

lanceada, sem deixar de lado a apresentação artística e criativa dos pratos. Assim, descobriu a vontade do público pelo novo. “As pessoas saem daqui para São Paulo, Rio de Janeiro e até Europa em busca de novidades. Então, por que não buscar algo novo dentro da própria cidade?”, questiona. Agora Ian, junto com três sócios, se prepara para abrir seu primeiro restaurante na cidade, Iz. Guarde este nome.


37 Ângela motta

Delicadeza Luciano Lima é um artista. Hoje maquiador consagrado, ele explica que começou, por brincadeira, maquiando as primas na infância. Sempre muito próximo do mundo da moda, do teatro e da publicidade, Lima cresceu vendo criações serem produzidas. Em 2000, quando deu início à sua carreira profissional, ele se viu inserido nesse meio por influência de amigos próximos. “Criatividade é tudo no meu trabalho. Eu pinto telas, só que telas vivas”, afirma Luciano sobre sua mente criativa. Avesso ao estrelismo de muitos

profissionais, ele é categórico sobre seu trabalho: “A estrela é minha cliente, eu sou um mero fornecedor.” Atento a detalhes, dono de uma fala rápida e mãos ágeis, o maquiador tem estampado no rosto o amor pela profissão. “Antigamente, todo cabeleireiro precisava fazer tudo. Hoje cada um procura se especializar em uma área específica”, diz ele, que saiu do universo dos editoriais de moda e adentrou a atmosfera das noivas. “Eu trouxe minha leitura de moda para dentro do universo das noivas.” O profissional costuma atender uma noiva por

sábado, dedicando o dia inteiramente à cliente. Ansioso e ávido por novidades, ele elaborou seus próprios rituais criativos ao longo dos anos de profissão. O artista afirma que abastece sua criatividade com cinema, revistas e livros de moda. E destaca, ainda, sua paixão pelo cinema europeu e as viagens – a cada dois meses ele viaja a São Paulo, em busca de ventos inspiradores. Quando questionado sobre os desafios, Luciano enfatiza um, o maior e mais prazeroso: “Eu preciso identificar o que a minha cliente quer e retratar em cores.”


Ângela Motta

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Alma Trabalhar em dupla pode ser um desafio, principalmente quando são duas mentes pulsantes. Porém, Eduardo e Karla Bittar fizeram uma parceria profissional se tornar uma espécie de irmandade de almas. Donos de personalidades distintas, os irmãos comandam o escritório Bittar Arquitetura e se complementam. “Nós sempre nos demos bem, mas discutimos muito. Por isso é bom estar em família, porque do mesmo jeito que brigamos, já desbrigamos”, brinca Karla. “Na hora de criar, é um complemento”,

garante Eduardo, que ainda destaca o amadurecimento um ponto importante para ouvir o outro e saber ceder. Um tanto quanto influenciado pela irmã, quando Eduardo se formou, Karla já trabalhava em um escritório, em Goiânia. Ele, então, foi para Brasília trabalhar por uma temporada. Ao regressar, em 2001, os irmãos iniciaram a parceria. “No nosso meio, a criatividade precisa estar presente diariamente. Com o tempo, a parte técnica fica mais fácil, mas, na criação, nós não podemos nos repetir”, diz Karla. Os irmãos explicam que a parte de mobiliário e aca-

bamentos fica a cargo de Karla, enquanto Eduardo visita as obras e acompanha o andamento dos projetos. “Mas ao mesmo tempo criamos juntos, estamos sempre conectados, nos falando”, revela a dupla. Enquanto ela se revela alérgica à rotina, o irmão é mais prático e metódico. “Quer abalar minha criatividade, é só me colocar numa rotina. Eu preciso mudar de função, mudar de assunto. Isso me alimenta”, diz Karla. Para enriquecer a bagagem criativa, a dupla frequenta feiras, lê vorazmente revistas e gosta de conhecer novas culturas.


39 divulgação

Traços André Morbeck é responsável por boa parte das linhas que desenham Goiânia. O artista, que já trabalhou com design gráfico, tatuagem, animação e ilustração, ganhou renome na arte urbana e atualmente tem se dedicado à pintura de telas. Quem já passou pela praça, entre as avenidas 115 e Jamel Cecílio, no Setor Sul, pode conferir de perto um pouco do trabalho do jovem nos muros. “Gosto de desenhar natureza, bicho e gente, universo, corpo e mente. Deixo o traço livre, espontâneo,

quebrar a estrutura real das coisas”, revela ele, que desde muito jovem “gostava de desenhar mais do que a maioria das pessoas”. E ele não nega as influências dentro de casa. “Na minha família, meu pai e meu tio são bons desenhistas e têm grande culpa nisso”, brinca. Em 2009, ele foi para a Oceania, onde passou dois anos na Austrália e Nova Zelândia. Ele destaca que viajar o fez abraçar ainda mais as artes plásticas. Sobre a sua busca por inspirações e o abastecimento da sua mente criativa, An-

dré responde de prontidão: “Viajando e vivendo de forma simples.” Ele ressalta a riqueza das viagens para os artistas e as artes e garante, ainda, que a receptividade das pessoas para com esses peregrinos criativos é enorme. Hoje Morbeck mantém um ritmo mais pacato. Sua dedicação à pintura lhe permite maior liberdade criativa. “Tenho meu atelier fora da cidade e meu ritual criativo se tornou ir para a roça, trabalhar por lá e tirar uma folga do ambiente urbano e dos problemas do mundo”, finaliza o artista.


ZELOin

Estúdio Onzeonze

redacao@revistazelo.com.br

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Três décadas em família A Gruta Mármores e Granitos atua no mercado goiano de pedras naturais e industrializadas desde 1985. Ela seleciona seus produtos em diferentes jazidas do Brasil e do mundo. A empresa familiar administrada pelos irmãos Kiara, Kaio e Karine Franco, que celebra 30 anos, acrescentou o charme de suas rochas à 19ª temporada da Casa Cor Goiás em 12 diferentes ambientes. Um dos diferenciais da Gruta é seu maquinário, que permite lapidações precisas, exaltando o requinte do produto e produzindo peças autorais convencionais, como bancadas, cubas, soleiras, pisos e revestimentos. A empresa também sai na frente por sua preocupação ecológica e social e por primar pela qualidade, design e exclusividade.

Visão apurada Vinícius Moreira é a lente por trás de diversos modelos que despontam no cenário nacional e internacional. Bacharel em Artes Plásticas, seu olhar sensível se deve, também, a outros envolvimentos com o lúdico, uma vez que tem formação em piano e atua como DJ. Fotógrafo dedicado à moda, ele acaba de lançar o portifólio impresso V.M. Photography, no qual explicita seus melhores cliques. Vale a pena conferir de perto.

Consultoria especial Quem procura por um serviço diferenciado, que alie moda, conforto e consultoria de estilo, já tem lugar certo para ir: Severina Multimarcas. Inaugurada há dois meses, na Av. C-104, no Jardim América, a loja trabalha com marcas conceituadas, como Studio 21, Divina Pele, Adriana Restum e outras. “Nosso diferencial é o serviço de styling, além de peças únicas, produtos de qualidade e preço justo”, garantem os sócios Rhayza Chagas e Vinícius Teixeira. Ainda de acordo com eles, a intenção é amparar as clientes com uma consultoria de estilo, além de oferecer um local para relaxar.


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beleza

Cosméticos Goiânia entra para a seleta lista de cidades brasileiras a possuir uma loja Clinique

divulgação

Tratamento Conheça técnica que promete deixar a pele mais jovem


Beleza

Fotos: Divulgação

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Marca desejo Loja de cosméticos internacional, em expansão no Brasil, chega a Goiânia e quer que as mulheres sejam ativas nos cuidados com a própria pele Por Hannah Motta

E

m 1968, a Clinique era lançada nos Estados Unidos. A história da empresa está diretamente ligada à Vogue e é recheada de pioneirismo. Na época, a editora de beleza da revista, Carol Phillips, escreveu um artigo sobre a importância de se ter uma rotina de cuidados com a pele, que levou o título: “Pode se criar uma pele perfeita?”, no qual o renomado dermatologista Norman Orentreich explicava que sim. Para isso, ele dava três simples passos: limpar, esfoliar e hidratar a pele, todos os dias, pela manhã e à noite. Evelyn Lauder, na época à frente da Estée Lauder Companies, leu o artigo e gostou tanto do que era proposto que apostou nas ideias, na época, muito inovadoras. Mas o que torna a Clinique tão especial? É a primeira marca de cosméticos sem fragrância, testados contra alergias, e que incentiva as mulheres a desempenharem um papel ativo no melhoramento da sua

própria pele. Miss Lauder foi a primeira a usar o famoso jaleco branco, que todos os funcionários vestem até hoje e que transmite muito bem a imagem de produtos cientificamente elaborados. O carro-chefe é o sistema de três passos (limpeza + esfoliação + hidratação), até hoje elogiado por consumidoras e dermatologistas do mundo todo. Novidade A boa notícia é que os incríveis makes e linha de skincare chegam à Goiânia, na quinta loja-conceito no Brasil, que conta com o portfólio completo da marca. Diretora de marketing da Clinique, Bruna Santos explica que o engajamento das goianas no Facebook foi um dos motivos pela escolha da abertura da loja na cidade. “Goiânia vinha logo em seguida de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais no ranking de seguidores na rede social e nós já nos atentamos nesse momento. Além disso, estamos em expansão, então foi uma combinação de consumidoras pedindo pela nossa vinda e

um artigo de carol phillips ajudou a criar a clinique


Skincare e make-up A marca foi desenvolvida baseada na filosofia que consiste em responder às necessidades específicas de cada tipo de pele. Desta forma, colorem, mas também cuidam, melhoram a aparência da pele, tratam da redução de linhas de expressão e rugas, manchas e excesso de oleosidade e, também, podem conter substâncias que neutralizam os efeitos negativos e nocivos dos raios UVA e UVB. Além disso, Clinique não trabalha com

fragrâncias em suas composições, por acreditar que estas podem causar alergias e dermatites e que essas irritações podem resultar em linhas, rugas e tom de pele desigual. Os produtos são desenvolvidos em fórmulas livres de agentes alergênicos conhecidos e todos são testados, por 12 vezes, em 600 pessoas. Caso uma das 7.200 aplicações apresente reação, a fórmula é analisada novamente. Lançamento Para ir além do sabonete líquido e do tônico na rotina diária de limpeza da pele, a Clinique traz um gadget com tecnologia sônica, que libera a sujeira acumulada por meio de vibrações. Para desenvolver a Soni System Purifying Cleanising Brush, os cientistas da marca trabalharam diretamente com o Dr. David e Dra. Catherine Orentreich (filhos do criador da marca, Dr. Normem Orentreich), em parceria com um fabricante suíço, líder na categoria. A escova sônica tem formato oval, projetada especialmente para permitir a limpeza por completo, inclusive nas áreas de difícil acesso. Ela foi desenvolvida num ângulo que facilita o alcance à zona “T”, como os contornos da face, ao redor do nariz, região do couro cabeludo e maxilar.

Entenda os três passos de Clinique O hit inegável da marca é o sistema três passos. A pele é analisada e dividida em quatro tipos:

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Muito seca a seca: Sente a pele repuxando e desconfortável em todas as partes

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Mista a seca: Sente as maçãs do rosto repuxando e desconfortáveis, porém a “Zona T” (testa, nariz e queixo) é confortável

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Mista a oleosa: Sente as maçãs do rosto confortáveis e a “Zona T” oleosa e brilhante Oleosa: Sente a pele oleosa/brilhante em todas as partes

A partir disso, existe um sistema de limpeza para cada tipo de pele. Wil Santos, maquiador oficial de Clinique, explica que “o sistema três passos nada mais é que: limpar, esfoliar e repor a barreira de hidratação, mantendo o perfeito equilíbrio, e para cada tipo de pele nós temos um sistema três passos específico”.

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um mercado muito propício”, explica. O design do novo espaço foi inspirado na loja-conceito da Clinique em Shangai, na China. Ele oferece aos clientes diferentes possibilidades de experiências, como atendimento personalizado, treinamento e ensino de técnicas para aplicação dos produtos, consultoria e recomendações de acordo com o seu tipo de pele, em um ambiente acolhedor. Segundo Lynne Greene, Group President da Clinique, Origins, Ojon, Aveda e Darphin, “ao permitir que consumidores explorem e interajam com nossos produtos livremente, eles se surpreendem e se emocionam. Assim, a Clinique se conecta com seus consumidores, através de uma experiência intensamente personalizada”.


Pele

multipeel é um tratamento facial que utiliza menor quantidade de fenol e gera mais segurança

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Somos tão jovens Tratamento promete revolucionar o rejuvenescimento facial

U

m conceito que reúne duas tecnologias terapêuticas em um único tratamento totalmente revolucionário e original: Multipeel + Exoplastia. A técnica apresenta uma evolução biotecnológica dos peelings de fenol, caracterizada pela reorganização das camadas profundas da pele do rosto, em um curto espaço de tempo, com um excelente efeito lifting. O médico oftalmologista e cirurgião oculoplástico Bernardo Magacho garante que os resultados são exuberantes, tanto em termos de qualidade e reorganização do colágeno quanto em termos de retração da pele. Ele afirma que não há, até o momento, nenhum outro agente que o supere na remoção das rugas e no tratamento do envelhecimento cutâneo. Após os anos 80, inúmeros cientistas focaram seus estudos em novas formulações com o fenol. O objetivo era diminuir os

efeitos indesejáveis das formulações clássicas dos peelings de fenol com máscara. Na vanguarda destes estudos, o Brasil se destaca no desenvolvimento de toda uma nova família de peelings fenólicos de alto desempenho e que já têm grande aceitação em vários países da Europa, Estados Unidos, Rússia e Coreia do Sul. Nasce uma nova tendência em tratamentos “fast treat”, mais econômicos e performáticos, nos quais a relação entre ação terapêutica e recuperação encontra a sua melhor expressão. Dentre estas novas tecnologias, destaca-se o Multipeel, apelidado de Fenol Light. O tratamento utiliza uma quantidade de fenol muito menor e confere um excelente índice terapêutico e segurança ao paciente. Ele também se destaca por seu autocontrole: um “auto-stop” na sexta camada da pele, que é o nível ideal deste peeling profundo. O método é, ainda, totalmente aber-

to e não necessita de máscara oclusiva de esparadrapo, como era utilizado antes. Defensor do Remin, ou rejuvenescimento minimamente invasivo, Dr. Bernardo Magacho acredita que o revolucionário Multipeel + Exoplastia soma ainda mais em prol do rejuvenescimento, sem se esquecer da segurança e naturalidade. “Acreditamos que a ciência da jovialidade é infinita. Não existe técnica ideal para todos. Tentar deter o maior número de informações sobre o rejuvenescimento e também poder associá-las, dependendo de cada caso, realmente contribuem para os resultados e expectativas dos pacientes.” O médico ressalta que, junto do grande efeito lifting e correção de sulcos e rugas faciais, essa nova técnica também é bastante empregada para tirar manchas profundas e resistentes, além de cicatrizes de acne.


O MiniLifting Facial é uma cirurgia plástica estética minimamente invasiva da face. O objetivo é reduzir ou atenuar os efeitos do envelhecimento sobre a pele sem provocar grandes modificações, apenas atenuando pequenas imperfeições ou marcas de expressão. A diferença para o Lifting de Face Convencional são as cicatrizes menores ou reduzidas, suficientes para atuar especificamente em determinadas áreas do rosto. Desde os tempos antigos, diversos povos buscam pelo “elixir da juventude”. A ciência ainda não conseguiu desvendar este mistério, mas já é capaz de retardar o processo natural de envelhecimento. O ritmo frenético e a competitividade do mundo moderno impõem padrões em diversas esferas da sociedade, inclusive na manutenção de uma aparência jovem e bela. O aumento da expectativa de vida é um dos fatores mais importantes na busca por viver com melhor qualidade, tanto no aspecto físico quanto psíquico. Vitrine pessoal, o rosto sofre com as manifestações da idade do nascimento ao fim da vida. A busca por procedimentos não cirúrgicos e cirúrgicos começa quando o autorretrato entra em conflito com a imagem real. As alterações ou imperfeições faciais e corporais ocorrem devido a vários fatores: características familiares, efeitos cumulativos da exposição solar, hábitos de vida (alimentares, práticas esportivas, sono, cigarro, etc.), informações genéticas preestabelecidas, idade e mais. Estas alterações se manifestam em diversos planos: pele (rugas, queda e flacidez decorrente da perda da elasticidade, perda do turgor, perda do tônus, atrofia dos anexos); tecido celular sub-cutâneo (modificações no volume e contornos); músculos (queda, atrofia em algumas regiões e hipertrofia em outras); ligamentos faciais (perda da elasticidade, que leva à frouxidão); ósseo (absorção alveolar na boca, crescimento e diminuição em áreas específicas e

mais); cartilaginoso (crescimento nasal e auricular); e anexos cutâneos (queda e branqueamento dos cabelos, atrofia de glândulas sudoríparas, hiperplasia de glândulas sebáceas no nariz, dentre outras coisas). O MiniLifting consegue retardar o processo natural de envelhecimento, mas não interrompe o nosso relógio biológico da idade. Vale ressaltar que os métodos não cirúrgicos não são melhores que os métodos cirúrgicos e devem ser utilizados em conjunto para quem busca um resultado melhor. Também chamado de Lifting Facial Moderno, o MiniLifting não deixa a sensação de “pele esticada”. O fundamento da cirurgia se baseia no reposicionamento das estruturas internas (ao local de origem, como observado na idade jovem) e depois no retorno da pele sobre estas estruturas internas modificadas. O excesso de pele se apresenta neste momento, não necessitando de tração excessiva, o que deixa um semblante natural e harmônico.

RT DR. Bernardo Magacho CRM GO 9933 Graduado pela UFF, residente pela UFG, fellowship em Cirurgia Plástica Ocular pela USP, pós-graduado em Medicina e Cirurgia Estética pela International Association of Aesthetic Medicine. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da American Society of Ophtalmology

Hospital ver av. Americano do brasil qd. 253, lt. 12-e, setor marista - goiânia - goiás - Telefone: (62) 3096-9696 www.drbernardomagacho.com.br

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MiniLifting Facial


ZELObeleza

fotos: Divulgação

hannah motta hannah@revistazelo.com.br

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Capilar

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Desejo Coringa A NARS lançou uma coleção só de blushes, a Dual-Intensity Blush. Criado com tecnologia Translucid Prismatic exclusiva, o produto apresenta efeitos multidimensionais com uma textura leve.

O batom líquido é o objeto de desejo do momento. Agora foi a vez da Bourjois lançar a linha Velvet Rouge, com sete tonalidades, que dará um up na sua produção. Apesar de líquido, assim que é aplicado na boca, o produto cria um efeito mate e promete não ressecar.


Eye on M.A.C Quer aumentar a variedade de cores de sombras do nécessaire? A MAC acaba de lançar a coleção Eye on M.A.C, composta por quatro palletes de nove tons e duas com 15! Além de práticas, elas apresentam cores que oferecem mil e uma combinações. Em conexões de tons de Navy, Borgonha, Amber e Purple, as paletas oferecem textura mate e acetinada para a criação de looks para o dia e noite.

Flores em você

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A nova coleção de L’Occitane au Brésil é para quem gosta de produtos com aroma floral. A versão brasileira da marca francesa encontrou na Mata Atlântica a inspiração para sua nova linha, baseada na Bromélia Imperial. São cinco produtos feitos para realçar a beleza da cútis. O destaque é o iluminador Desodorante Corporal, que dá um delicado tom de dourado à pele.

2 em 1 Pensando em uma cobertura perfeita, a Clinique resolveu unir dois dos mais importantes itens para a pele perfeita em um só produto. A Beyond Perfecting é uma base líquida+corretivo que promete se manter por 12 horas e proporciona conforto para que a pele respire. Com um aplicador que oferece diferentes tipos de dosagem, é possível usar a parte inferior para espalhar pontos ao redor do rosto, deitar o bastão para alcançar áreas maiores, ou apenas usar a pontinha para cobrir pequenas imperfeições.

Para eles Junto a nomes de peso, como Natalie Portman e Charlize Theron, Johnny Depp, após aparecer na última campanha de perfume da marca, foi anunciado como novo embaixador da Dior, com lançamento previsto para setembro. A fragrância, criada por François Demachy, será representada pelo ator. Já aguardamos ansiosos!


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Cristiano Borges

“O excesso de atividades, responsabilidades, tudo isso culmina na SĂ­ndrome do Pensamento Aceleradoâ€?


entrevista

Na era da

solidão

Por Alexandre Parrode

C

onsiderado o autor mais lido da década, Augusto Cury não é apenas um expert em autoajuda. Psiquiatra, doutor em Psicoterapia e pesquisador, o paulista tem questionado a maneira como as pessoas se relacionam e lançado luz sobre a influência negativa que o excesso de informação causa à sociedade. Em sua palestra “Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século”, que leva o mesmo nome de seu mais recente best-seller, Augusto Cury sustenta que, embora vivamos em um mundo cada vez mais conectado, estamos perdendo nossa capacidade de interação. De volta a Goiânia, o médico falou para um Teatro Rio Vermelho abarrotado de fãs no último mês. Antes de ser calorosamente aplaudido pelos goianienses, ele recebeu a redação da Zelo para debater sobre uma doença que acomete cerca de 80% da população mundial: a Síndrome do Pensamento Acelerado. Confira!

ZELO – O que é a Síndrome do Pensamento Acelerado? Augusto Cury – É um tipo de ansiedade. Não é um nome novo para um problema velho, como alguns dizem. É um nome novo para um problema novo. Infelizmente, a humanidade está adoecendo rápido e coletivamente pelos excessos. O excesso de informações, atividades e tecnologias. Todos os dias somos expostos a uma avalanche de estímulos, que se acumulam e, a partir de um fenômeno inconsciente chamado RAM (Registro Automático da Memória), que arquiva tudo a que somos expostos, saturam o córtex cerebral de uma maneira tão forte que aumenta o índice de Gasto de Energia Emocional Inútil, levando ao esgotamento cerebral e culminando na SPA. ZELO – Quais são os sintomas? Augusto Cury – Fadiga excessiva inexplicável, dores de cabeça e musculares, queda de cabelo, nó na garganta, pressão sanguínea elevada devido a fatores emocionais – causados pela SPA –, baixa tolerância para frustrações, dificuldade de conviver com pessoas lentas, transtornos do sono e o velho esquecimento, ou déficit de memória.

ZELO – O que podemos fazer para nos proteger e evitar que sejamos dominados pela SPA? Augusto Cury – Em primeiro lugar, crianças e adolescentes têm que se aventurar, elaborar experiências, construir novas amizades, aprender a falar de si mesmos. Precisam ter experiências lúdicas – naturais e espontâneas. Temos que ter contato estreito com a natureza. Nossa espécie se afastou da natureza e construiu cidades artificiais. Segundo, entender que não há como mudar as pessoas. Podemos ajudá-las a serem melhores, mas com atitudes positivas e não por meio de críticas excessivas, elevando o tom de voz, pressões e comparações. Em terceiro, renunciar a ser perfeito. Essa necessidade neurótica de estar sempre certo ou não aceitar frustrações é um grande problema. E quarto, fazer um mapeamento dos fantasmas mentais. Pergunte-se quem você é, onde está. Descubra suas inseguranças, como estão suas relações, e o que pode fazer para se melhorar. ZELO – Ao que parece, a SPA está intimamente relacionada à tecnologia. É isso mesmo? Augusto Cury – Sim. À tecnologia, em especial. A síndrome surgiu do excesso de estímulo, do excesso de informação, pela internet, mas pela televisão também. A era digital deveria ter libertado o ser humano, mas o excesso de informação, não utilizado para construir experiências, o aprisiona. ZELO – O senhor afirma que existem aproximadamente 80% de pessoas no mundo sofrendo de SPA, mas, no Brasil, por exemplo, menos da metade da população tem acesso à internet em casa. Como explicar isso em cidades pequenas e até mesmo no campo? Augusto Cury – O excesso de consumo também estimula a Síndrome do Pensamento Acelerado. O excesso de atividades, responsabilidades, tudo isso culmina na SPA. Portanto, a era digital foi um fator incentivador, que colocou mais combustível no processo de aceleração, mas ele já vem há algumas décadas. Nós precisamos resgatar as coisas simples e anônimas, pois são elas que patrocinam emoções mais profundas. (Leia a entrevista completa no site da revista)

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Sociedade está cada vez mais isolada, alerta psiquiatra e autor best-seller Augusto Cury


terapia

Muito além da

montaria

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Prática esportiva e método terapêutico sobre cavalos se destacam por trazer benefícios à saúde do corpo e da mente

Em Goiânia, existem quatro escolas de hipismo: Sociedade Hípica de Goiânia, Meyer Hipismo, Villa Cavalcare e o Regimento de Polícia Montada. Na foto, Luiz Felipe Pedroso salta com seu cavalo Frans, na Villa Cavalcare


O

mais famoso cavalo da história não era de carne e osso e talvez nem tenha existido. Mas o Cavalo de Troia serve bem para ilustrar o reconhecimento do poder e imponência do animal por parte do homem. De acordo com estudos biológicos, os equinos existem há cerca de 55 milhões de anos e, ao longo desse tempo, se juntaram ao ser humano em inúmeras tarefas. E ao contrário do que pode parecer, o mundo contemporâneo fez o envolvimento entre ambos se tornar ainda mais forte. Paciência e sensibilidade ao lidar com o cavalo caminham lado a lado da responsabilidade e do comprometimento na prática do hipismo. Trata-se de uma modalidade esportiva que traz grandes benefícios à saúde do corpo e da mente, como a conexão com o animal e redução do nível de estresse. “O hipismo movimenta desde o dedo do pé à cabeça. Não deixa de ser uma terapia, porque o envolvimento com o cavalo ajuda a relaxar”, diz Silvia Diniz, professora de hipismo da Villa Cavalcare. Segundo Diniz, a postura, o pé no

estribo, a mão firme na rédea, a cabeça voltada para a frente e a afinidade com o animal são os primeiros passos. “Quanto mais você montar o cavalo, mais experiência você ganha. Quanto mais ‘bumbum na cela’, como chamamos no hipismo, melhor”, afirma. Silvia é professora há dois anos, mas seu fascínio pelo animal vem desde a infância. Ela conta que colocou o filho para montar quando ele ainda tinha apenas um mês de idade. “O molejo do cavalo o tranquilizava.” A imponência da prática também se destaca no vestuário. O dress code exige a utilização do culote, bota ou botina com perneira, camisa da entidade ou camiseta de gola branca e a casaca, além do capacete. Em Goiânia, existem quatro escolas: a Sociedade Hípica de Goiânia, a Meyer Hipismo, a Villa Cavalcare e o Regimento de Polícia Montada. A empresária Mara Sime faz aulas de hipismo semanalmente, há três meses, na Villa e não esconde a paixão. “É excelente para desestressar”, diz ela.

valo e começar a saltar obstáculos. Uma gama de conhecimentos é necessária e para que o iniciante possa desbravar esse mundo, é preciso que antes faça a chamada Equitação Fundamental. “É importante para que o aluno tenha noções básicas, como andar ao passo, trotar, mudar de mão, andar com ou sem estribo, com ou sem as mãos na rédea e a postura”, explica Silvia Diniz. Com formação técnica e prática na Europa, o cavaleiro Álvaro Meyer é quem comanda a Meyer Hipismo, no Aldeia do Vale, há 13 anos. Ele mesmo é o professor de crianças e adultos, divididos em grupos, de acordo com o nível técnico. “A equitação é alicerce para a prática do salto. Nela é que se aprende o equilíbrio e a coordenação para o esporte”, diz ele. Outro destaque da escola é a Equitação Baby, direcionada a crianças a partir de 18 meses. “Nesta modalidade, utilizamos o cavalo como elemento lúdico para que as crianças passem a gostar e confiar no animal”, esclarece.

Equitação ou hipismo? Mas praticar o hipismo não é simplesmente sentar sobre o dorso do ca-

Modalidades olímpicas De acordo com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e a Federação Fotos: Kell Motta

Vestuário específico também se destaca na prática do hipismo, como explica a professora Sílvia Diniz

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Por Lucas Pereira


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juan soares tem 3 anos e problemas de interação com outras crianças. Na foto, ele é apoiado pela fisioterapeuta Larissa Pires

Equestre Internacional (FEI), o hipismo apresenta três modalidades olímpicas. Nas provas de dressage ou adestramento, cavalo e cavaleiro realizam uma série de movimentos específicos, conhecidos como “figuras”. O salto é a modalidade mais conhecida. A sua prova consiste na realização de um percurso de obstáculos, cerca de 15 a 20, com altura entre 0,40 e 1,60 metro, dependendo da categoria dos cavaleiros. E o Concurso Completo de Equitação (CCE) é uma combinação entre dressage ou adestramento, saltos e provas de fundo. “Na nossa Federação, por enquanto, temos apenas cavaleiros e amazonas do hipismo clássico, que seria a prática dos saltos”, esclarece Gustavo de Melo Cuba, presidente da Federação Hípica de Goiás. Nas provas de até 1 metro, o que vale é o tempo ideal, ou seja, quem chegar mais perto do tempo estipulado vence. “É uma prova que não requer correria”, explica Silvia Diniz. “Já nas provas acima de 1 metro, o cronômetro é utilizado. São exercícios mais elaborados, então, quem faz mais rápido e com menos faltas ganha”, pontua a professora. De acordo com José César Cordeiro, proprietário da Villa Cavalcare, o hipismo está crescendo em Goiás. Ele diz que os proprietários de cavalos vêm abandonan-

Fisioterapeuta Larissa Neves em sessão com Guilherme Duarte, que saiu da depressão por meio da terapia

do o velho hábito de manter seus animais em Brasília e abrindo os olhos para nosso Estado. “Não é um esporte barato, como todos os esportes a cavalo, mas estamos trabalhando para que seja mais acessível e conhecido”, completa Gustavo. Cavalos que curam Método terapêutico que utiliza o contato com o cavalo, a equoterapia é importante para a reabilitação de pessoas com deficiências motoras. A terapia sobre o animal também é indicada para quem sofre

de transtornos psiquiátricos, cognitivos ou de comportamento. Em Goiânia, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) dispõe de uma equipe completa para o tratamento desde 2004. A fisioterapeuta Larissa Pires explica que os resultados benéficos são provenientes da marcha do animal. “A passada do cavalo oferece um movimento tridimensional. A cada passada, ele causa um desequilíbrio no tronco do praticante, que vai precisar trabalhar o ajuste postural”, diz ela, e ainda afirma


A equoterapia não é somente a montaria. Abrange desde um carinho feito no animal, o ato de alimentar o cavalo, até o contato com a natureza. Nos grupos de psicomotricidade, o praticante é acompanhado pela psicóloga e guia sozinho o animal, por isso os equinos precisam ser ainda mais confiáveis. “A independência do praticante é maior nesse grupo, por isso a conexão com o cavalo precisa ser maior”, explica Cloves Alencastro, agente administrativo do Crer. “No grupo de psicomotricidade, nós estimulamos memória, coordenação motora, noção espacial, autoestima e muitos outros. Um dos trabalhos que eu passo é o de trajeto, para que eles memorizem e repitam sozinhos”, comenta a psicóloga Gabriela Guizzetti. De acordo com o diagnóstico, o praticante é encaminhado para acompanhamento, com o fisioterapeuta ou com a psicóloga, como ela explica. “Os que vêm para a minha agenda apresentam questões comportamentais ou intelectuais.” E uma necessidade não exclui a outra, de modo que os praticantes podem ter amparo de ambos. Ainda segundo a psicóloga, o primeiro contato do praticante com o cavalo independe de idade. “As questões emocionais e relacionais com o cavalo vão surgir da relação do

praticante com o animal. É algo íntimo.” Dieta e trato No hipismo, duas raças de cavalo são mais utilizadas: Sela Francesa e Brasileiro de Hipismo, ambas com aptidões para saltos e adestramento. São realizados exercícios de trote para o ganho de força muscular e de galopes para fortalecimento do fôlego. Eles também carecem de rações com maior teor energético: milho, sal mineral para repor o que eles perdem no suor, petiscos de proteína, cenoura e aveia. “Uma alimentação mais rica e saudável é imprescindível. São cavalos atletas”, garante Silvia Diniz. Para a equoterapia, o animal precisa ter porte médio, pela acessibilidade, ser dócil e ter boa índole. Os cavalos passam por uma fase de adaptação, em que são submetidos a cuidados veterinários e uma ração especial. “Em seguida é feita a doma, de forma gradativa e longe dos animais já treinados”, explica Cloves Alencastro. Toda manhã é feita uma vistoria nas baias dos cavalos, para verificar o ânimo dos quadrúpedes e suas condições para o trabalho. Diante de tudo isso, nós podemos dizer que o cachorro talvez não seja o único animal com vocação para melhor amigo do homem. Fotos: Kell Motta

Vitor fernando, de 4 anos, tem síndrome de asperger. ele recebe a ajuda da psicóloga Gabriela Guizzetti

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que a equoterapia não trabalha somente a parte motora, mas também atinge a necessidade específica dos pacientes, chamados de praticantes. Um caso que evidencia os efeitos da prática é o de Guilherme Duarte, de 20 anos. Após ser baleado na coluna, ele perdeu os movimentos do tronco e permaneceu cerca de dois anos sem conseguir se sentar, depressivo. “Em três meses de equoterapia, ele reaprendeu a se sentar e parou com os antidepressivos”, conta Rute Maria, mãe do jovem. Sempre acompanhados por um fisioterapeuta e dois auxiliares, um à frente e outro na lateral do quadrúpede, os alunos fazem meia hora de sessão semanalmente. Segundo a fisioterapeuta Larissa Neves, o trabalho com o cavalo ao passo, seu andamento natural, é o mais utilizado na equoterapia. “Nele, o praticante se mantém em constante treinamento postural e de equilíbrio”, elucida. No Crer, eles trabalham as duas primeiras fases da equoterapia, como explica a profissional. “Na primeira, individualizada, o praticante não consegue guiar sozinho o cavalo. Na segunda, o mesmo já domina o animal e as sessões são em grupo.” Ela ainda esclarece que é feita a chamada montaria dupla, no caso de o praticante não ter controle do corpo.


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Oito

acordes

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Fotógrafo Vinícius Moreira styling de Inês Martins Beleza de João Pedro Modelo Thaynara Fernandes (Mega Model)

Blazer e calça A-brand para Emporium Lolithà, colar Rosana Bernardes para Empório Lolithà, clutch Severina, anÉis Espaço Fashion para Mente Criativa e aurus para severina


57 Vestido Patrícia Vieira para Emporium Lolitha, clutch Maanaim para Skandallô, sapatos Santa Lolla e anÉis Patrícia França para Mente Criativa


58 Caftan Victor Dzenk para Skandall么 e pulseiras Baru para Severina


59 Blusa Anne Fernandes para Rafaella Gurgel, calça Canal para Skandallô, pulseiras pedrarias Espaço fashion para Mente Criativa, conjunto de pulseiras finas Baru para severina e Sapato Santa Lolla


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Camisa ESSE para Skandallô, saia Pat Pat’s para Emporium Lolitha, clutch Sepui Marie para Ambrée. Anéis espaço Fashion para Mente Criativa e Aurus para Severina


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Macacão Vida Bela para Severina, pulseira Eleonora Hsiung, cinto, sandália e chapéu acervo pessoal


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CROPPED ESPAÇO FASHION PARA MENTE CRIATIVA, COLAR eLEONORA HSIUNG, SAIA ANNE FERNANDES PARA RAFAELLA GURGEL, SANDÁLIA TUFFI DUEK PARA AMBRée CHAPÉU ACERVO pessoal


63 Blusa Club Chic para Severina, Colete Corporeum para Rafaella Gurgel, CALÇA MOB e cinto Canal para Skandallô


CARROS astero motta astero@revistazelo.com.br

Rally dos Sertões 2015 A 23ª edição do Rally dos Sertões, que acontece de 1° a 8 de agosto, terá largada em Goiânia, no Autódromo Internacional da Capital, e chegada em Foz do Iguaçu-PR. A maior prova offroad do Brasil terá 2.917 quilômetros de percurso total. Os participantes de cada categoria (motos, carros, quadriciclos e UTV’s) terão pela frente trilhas e estradas localizadas nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

JAC lança novo utilitário

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Lançado oficialmente no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2014, a JAC Motors estreou em Goiânia com seu primeiro crossover, batizado de T6. O veículo é um utilitário esportivo, que possui motor 2.0 flex, de 160 cv, todo construído em alumínio. Entre as inovações está o sistema multimídia da Foxconn (opcional), totalmente intuitivo e em português. Possui conexão HDMI e Bluetooth, leitor de MP3, entradas USB e Auxiliar, além da função Mirror Link, que permite conectar e operar todas as funções de celular ou tablet através do touchscreen.

Nova Ferrari

Corrida do Milhão

Fotos: Divulgação

O Autódromo Internacional de Goiânia (Ayrton Senna) será palco mais uma vez da Corrida do Milhão, a etapa mais importante do calendário da Stock Car, que acontece no dia 16 de agosto. Em 2014, o ex-piloto de Fórmula 1 Rubinho Barrichello venceu a prova realizada na Capital e faturou um milhão.

A mais nova estrela da Ferrari, a 488 GTB é equipada com um motor 3.9 V8 biturbo, capaz de alcançar 670 cavalos de potência, a 8.000 rpm. O superesportivo, sucessor da 458 Italia, acelera de 0 a 100 km/h em três segundos e alcança velocidade máxima de 330 km/h. O modelo conta com controle de estabilidade SSC2 (Side Slip Control), que garante melhor aceleração nas saídas de curvas.


65 Fotos: Jomar Bragança

Casa Cor 2015

Barroco

Revestimentos

Tema Brasilidade valoriza a arte, o design e a cultura

Estilo da emoção é destaque em espaço

Opções simples e rápidas que transformam o ambiente


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Brasilidade

O refúgio do mato, de ednara braga e flávio paraguassú (in memoriam), conta com elementos artísticos de cristiane e lorrane valim e iêda jardim

estúdio do aventureiro, projetado por giovanni borges arquitetura, utiliza o rústico e remete à natureza

ana paula de castro e sanderson porto imaginaram o loft 1 como uma sala de leitura com jeito de varanda


Fotos: Jomar Bragança

mobiliário e o papel de parede marcam o home office, de andréia spessatto e náira sá

brasileira Fotos: Jomar Bragança

Casa Cor Goiás 2015 destaca as várias formas de viver bem em ambientes que valorizam o conforto e a brasilidade por Lucas Pereira

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ontrapor é o mesmo que confrontar, mas quantas vezes, principalmente no segmento de arquitetura e decoração, não vimos que a oposição pode ter excelentes resultados? A Casa Cor Goiás 2015 aposta nessa relação e destaca a brasilidade de forma criativa, fugindo do convencional, com espaços ao mesmo tempo rústicos e contemporâneos, sustentáveis e tecnológicos. Os 56 profissionais que participam da mostra ficaram encarregados de destacar o lifestyle leve e diverso do brasileiro, assim como a sua hospitalidade, nos 37 ambientes abertos à visitação no Setor Marista. Com 3.500 m², os projetos se destacam por sua variedade, com ideias que podem ser aplicadas em apartamentos, estúdios, casas, espaços corporativos e até comerciais. Valorizando a máxima

do “menos é melhor”, a mostra cativa por sua leveza e fascina pelo retrato da tranquilidade em voga na maior parte dos ambientes. Nessa linha, os arquitetos, designers de interiores e paisagistas engrandeceram os espaços de convivência e sobressaltaram as formas de aconchego. Os tons neutros ganharam evidência em diferentes leituras e o verde se tornou unanimidade no paisagismo, assim como o conceito sustentável aplicado no uso de madeira certificada e de demolição, dos econômicos LEDs na iluminação e do consumo consciente de água. A automação é outro ponto de relevância desta edição, do mesmo modo que objetos, mobiliários, papéis de parede, cores e novos materiais ganharam vida em perspectivas inovadoras e ao mesmo tempo acolhedoras.

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Casa


Fotos: Jomar Bragança

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harmonia

mix de madeira, mármore e referências da natureza levam o visitante para uma atmosfera de contemplação e descanso no banheiro sensorial da casa cor goiás

Natureza sensorial Por Lucas Pereira

Espaço alia elementos naturais, itens tecnológicos e peças contemporâneas para promover uma experiência sinestésica

A

paz e a mansidão da natureza são os nortes principais na concepção do Banheiro Sensorial da Casa Cor 2015. A dupla Fabíola Naoum e Wilker Godoi resgatou sensações inatas e mesclou-as a itens tecnológicos em seu projeto. O resultado é uma atmosfera de contemplação e descanso, na qual o lirismo ganhou uma releitura e os sentidos são aflorados. De longe, o visitante tem sua atenção roubada por uma peça, no mínimo, inusitada. “Uma imponente fachada com portas

pivotantes em muxarabi de madeira”, explicam os profissionais. De origem árabe, o muxarabi é originalmente um muro de concreto em forma de arabesco, responsável por filtrar a luz. É utilizado para proteger as mulheres da visão dos homens e também posicionado na entrada dos templos para deixar livre a “luz da alma”. Predominantemente em madeira, o muxarabi nada mais é do que um fechamento em forma de treliça. “Suas principais funções são permitir ventilação e ilumina-


Ângela Motta

dupla de arquitetos mesclou natureza e tecnologia para promover experiência sensorial

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ção, bloqueando o calor. E, ainda, isolar os ambientes internos da visão dos transeuntes, permitindo a quem está dentro deles uma visão do lado externo, protegendo sua intimidade”, destaca Naoum. Além do elemento, a madeira aparece ripada, no painel ao redor das cabines privativas do espaço. O som da água, que escorre pela ducha e pelas cascatas, ganha o status de elemento vivo e, somado ao verde da vegetação, constitui uma atmosfera sinestésica. Além da madeira, o mármore está em evidência no ambiente. Ele surge nas bancadas com polimento vintage, em forma de mosaico nas paredes, no rodapé do interior das cabines privativas e em um banco coberto com futons. Com vista para o jardim vertical, as cabines são revestidas com papel de parede preto e arabescos. Também são voltadas para o espelho d’água e as cascatas. “A água que escorre pela ducha e pelas cascatas é sempre a mesma, que retorna do espelho d’água com o uso de uma bomba”, revelam. Escolhidas com cuidado, as plantas utilizadas são espécies próprias para a sombra, como orquídeas, jiboias, antúrios, samambaias e aspargos. Recorrentes no banheiro, os espelhos estão inseridos e revestem toda a parede do fundo e nos lavatórios como magic mirrors. Toda em LED, a iluminação reafirma a preocupação dos arquitetos com a sustentabilidade. O ambiente é equipado, ainda, com interruptores USB, para que os visitantes possam carregar seus celulares. Os arquitetos chamam a atenção para a contraposição dos elementos naturais com o requinte dos detalhes em dourado e dos itens tecnológicos. Entrar no espaço é como receber um abraço da natureza.

Fabíola Fleury Naoum e Wilker Godoi Coelho (62) 3099-5575/9974-1993 fabiola@tgs.com.br (62) 8139-8088 wilkergodoi@hotmail.com

Agradecimentos: Gruta Mármores e Granitos, Portobello Shop, Vivá Revestimentos, Finiture Revestimentos, Lume Decor, One Touch, Casa Mix e Bossa, GR Cine e Áudio, Coimmar, Deca, Conexão Elétrico Hidráulico, Unitintas, Dell Anno, Marly Cortinas, Vert Green, Engenharia das Águas, Divino Vidros, Master Estofados, Temper Vidros

Fachada com portas pivotantes em muxarabi é destaque no ambiente


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clássico

a artista plástica elsa elvas elaborou quadros em madeira com representações de arte sacra, inseridos nos painéis da dequalitá

Luxo

Jomar Bragança

Belo e elegante, o Studio Barroco mostra a essência da brasilidade em releitura do clássico presente na arquitetura e mobiliário das ricas cidades coloniais

e emoção

Por Maria Cristina Furtado

N

a história da arte, o barroco é considerado o estilo da emoção. E este foi o ponto de partida para o arquiteto, urbanista e designer de interiores Alexandre Milhomem idealizar o Studio Barroco, um dos ambientes da Casa Cor Goiás deste ano. Luxuoso e requintado, a reação mais comum do visitante ao entrar no espaço é ficar boquiaberto. Do teto ao chão, muitos detalhes foram pensados para o projeto a fim de tra-

zer o sentimento que existe em algumas cidades europeias onde o barroco ainda figura, e também em cidades brasileiras que preservaram o estilo que chegou ao País na época da colonização, como em Ouro Preto, Minas Gerais. Alexandre Milhomem revela que, antes de elaborar o projeto do Studio, esteve em Praga, na República Tcheca, e, em seguida, na cidade mineira. “Dessa forma, consegui captar a relação do barroco europeu com o de Ouro Preto. Como o tema desta edição da Casa Cor tinha

essa relação com a brasilidade, eu quis mostrar que o design brasileiro também pode ser clássico e não é somente representado por peças assinadas e confeccionadas neste momento”, destaca. O ambiente tem cerca de 52 m² e nele se destacam lustres e arandelas com linhas sinuosas em folhas de ouro e cristais. Nas paredes, grandes molduras barrocas entalhadas em dourado receberam espelhos. Em outros momentos, elas circundam as arandelas. Papéis de parede em arabesco foram o


as cristaleiras brancas, pintadas em laca, da dequalitá, também evidenciam a inspiração no estilo

revestimento escolhido para o projeto, em tonalidades que fazem referência às fontes, muito comuns em toda a cidade de Ouro Preto. As obras de arte são elementos que não podem faltar em um ambiente de inspiração barroca. Para fazer esta ponte com o contemporâneo, a artista plástica Elsa Elvas elaborou quadros em madeira com representações de arte sacra, especialmente criados para a mostra. Segundo Milhomem, a artista tem Aleijadinho como inspiração, um dos maiores representantes do estilo no Brasil. Ao olhar para cima, o visitante tem uma surpresa. No teto, a iluminação pontual em LED divide espaço com uma bela pintura emoldurada feita pelo artista plástico Mangabeira. A obra é uma reprodução da Igreja Nossa Senhora do Pilar, que fica em Ouro Preto. “Ele fez uma pintura em cima da fotografia para dar um ar artístico. A ideia não era fazer igual. Queria trazer a sensação daquele espaço, representar a história de uma forma atual”, explica.

Mobiliário A inspiração barroca em peças contemporâneas também aparece nas cristaleiras brancas, pintadas em laca, que fazem parte da linha vintage, da Dequalitá Móveis Planejados. Discretas molduras entalhadas nas gavetas e nas laterais do móvel fazem alusão às almofadas e aos filetes, típicos do mobiliário colonial barroco. Na mesma linha estão as estantes brancas com iluminação embutida, que servem de painel para abrigar as obras sacras da artista Elsa Elvas. Uma grande cômoda divide o ambiente e faz referência às arcas tipicamente mineiras do século XVII. Ela foi construída na madeira pura. São duas peças unidas para formar um único móvel. “A inspiração foi nas sacristias, onde ficavam as vestimentas dos padres e da própria igreja. Como seria muito complicado trazer uma peça grande, original, essa cômoda espelha o ambiente e a simetria faz parte do clássico”, aponta o arquiteto. Sem esquecer a sustentabilidade, e sem perder o bom gosto, o projeto recebeu

Alexandre Milhomem (62) 3877-3063/ 8285-0070/ 8179-0930 arqalexandremilhomem@gmail.com Dequalitá Móveis Planejados Rua 1.137 nº 320, Qd. 242 Setor Marista - (62) 3594-3749

rique ferreira/hektaphoto´s

Alexandre milhomem se inspirou no barroco europeu e de ouro preto para criar o studio

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ângela motta

um piso em porcelanato que imita madeira e preserva o aspecto rústico dos pisos coloniais. Sobre ele, releituras de tapetes persas formando um patchwork contemporâneo desse clássico, com cores e tons da época colonial brasileira. Milhomem utilizou elementos do design sensorial para compor o Studio Barroco. Além das peças em prataria, o cheiro do ambiente é de essência de capim-santo, que, segundo o arquiteto, é típico da Ouro Preto colonial. Para completar, a sonoridade da música barroca. “A ideia do projeto foi trazer o sentimento, a inspiração de Ouro Preto que passou pelos meus olhos. Como o foco do meu trabalho é o luxo, então, este é o barroco luxuoso”, arremata o arquiteto.


rique ferreira/hektaphoto´s

identidade

wânia simão destaca a essência masculina em seu espaço na casa cor

Por Lucas Pereira

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H

banho do rapaz faz resgate da atmosfera masculina de forma sutil

jomar Bragança

Intimidade

masculina

Contrastes sutis dão nova roupagem a ambiente onde o homem é o centro das atenções

á quem diga que para conhecer bem uma pessoa é preciso checar o seu banheiro. No caso do Banho do Rapaz, da Casa Cor 2015, a arquiteta Wânia Simão criou uma espécie de viagem pela essência masculina. “Eu queria um projeto que não fosse convencional, mas totalmente funcional.” Os elementos do espaço se destacam pela quebra entre o rústico e o suave, com traços arrojados. Na área de banho, o cimentício de tonalidade amadeirada, da Provence Acabamentos, remete ao aconchego e, ao mesmo tempo, à virilidade. Em contraponto, os revestimentos geométricos em tons claros trazem uma referência contemporânea e suave. Os diferentes pisos entre a área comum e de banho são outra prova da harmonia criativa na oposição. Na iluminação, o destaque está na Fibra Ótica, com o efeito céu estrelado na ducha e os cristais swarovski sobre a bancada. A Fibra Ótica é a menina dos olhos do espaço. Outro material nobre é o mármore aurora prata, utilizado no piso e na bancada. O frescor e a tropicalidade, Wânia distribui por meio do verde, com pequenas plantas de sombra dispostas pelo espaço. “É um recurso para humanizar e dar cor ao ambiente.” Os aromas são uma identidade forte no espaço criado pela arquiteta. “Tem o cheiro do perfil masculino”, destaca. “A intenção é despertar o desejo das pessoas em ter aquele espaço em suas casas e não criar um ambiente fake ou genérico”, pontua.

Wânia Simão (62) 3241-4749/ 9944-7395 contato@terracoarq.com.br


serenidade dsdsdsds

Requinte lúdico Cores neutras e detalhes luxuosos dão o tom do Quarto do Bebê por Lucas Pereira

rique ferreira/hektaphoto´s

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imaginário lúdico do mundo infantil ganhou o brilho dos diamantes no Quarto do Bebê da Casa Cor 2015. Projetado pelos arquitetos Gustavo Freitas e Sâmella Cardoso, o ambiente aposta em cores neutras. “Queríamos elementos clássicos e modernos, sair do tradicional, por isso projetamos todo o mobiliário ressaltando os pés das mobílias e o dossel em formas de diamantes”, contam. Para não fugir da serenidade que um quarto de bebê precisa ter, os arquitetos apostaram nos papéis de parede que possuem textura de tecido e no nude, que reflete suavidade. “Nós tentamos ser amenos em todos os detalhes do quarto, desde as cores, as formas e na iluminação, para que seja um ambiente agradável tanto para a mamãe quanto para o bebê”, diz Sâmella Cardoso. O projeto luminotécnico se destaca com as estrelas em torno do dossel, o luxo dos pendentes e as sancas que possuem iluminação difusa. O dourado, as pérolas e pontos de strass refletem o requinte desde o enxoval à mobília. E o detalhe especial fica por conta da prateleira em formato de balanço, que é encantador. “Nossa intenção era trazer a riqueza nos detalhes, desde a concepção do projeto até a finalização”, diz Gustavo Freitas. E eles conseguiram!

Gustavo Freitas e Sâmella Cardoso (62) 3251-7595/ 8534-5852 / (62) 9601-0678 contato@gustavofreitas.arq.br / samella_cardoso@hotmail.com

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jomar Bragança

gustavo freitas e sâmella cardoso apostaram em formas de diamantes


jomar Bragança

aconchegante

rique ferreira/hektaphoto´s

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o projeto, que buscou ser confortável, contemplou o bar moony e o espaço da ebm

Sutileza e funcionalidade Ambiente projetado pela arquiteta Ana Maria Miller na Casa Cor Goiás 2015 traz proposta de varanda gourmet Por Maria Cristina Furtado

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arquiteta Ana Maria Miller teve um grande desafio na sua 14ª participação na Casa Cor Goiás: projetar um espaço para receber o bar nova-iorquino Moony: Food, Drinks & Style, sem perder a brasilidade, e para exibir os empreendimentos da EBM Desenvolvimento Imobiliário. O ambiente, com nome de Drink Time, se abre para a praça central da mostra como uma varanda, como um convite para o visitante se sentar e ouvir uma boa música. Para a arquiteta, funcionalidade é a palavra de ordem. “Quando eu faço Casa

Cor, penso que alguém irá usar aquele espaço (Drink Time, neste caso) e levar a inspiração para a sua casa”, explica. Para deixar o ambiente aconchegante, Ana colocou um jardim vertical de samambaias ao fundo e, no piso, apostou num porcelanato com textura nervurada imitando madeira. O teto, mais baixo que o convencional, traz sensação de acolhimento. Um pórtico em madeira reveste a viga original da casa e cria uma passagem entre a parte mais exposta do bar e o local com mesas mais reservadas. As pedras embaixo da bancada são na verdade revestimento cimentício. A arquiteta inova ao criar o tampo em dekton.

ana maria Miller participa da mostra pela 14ª vez

Trata-se de um lançamento no mercado de pedras industrializadas, com uma textura aveludada. Para deixar o clima ainda mais confortável, Ana Maria trabalhou a iluminação apenas em pontos estratégicos, valorizando móveis, objetos e revestimentos.

Arquiteta Ana Maria Miller (62) 3945-7460

Fornecedores: EBM Incorporadora, Ventura Interiores, Cubas e Cia, Esttudio RV2, Florense, Gruta Mármores e Granitos, Silvia Heringer, Interpam Iluminação, Hunter Douglas by Silvia Heringer, Loja Ubá, Versato, Arraial Brasil, José Dias Paisagista, Suporte Vidros e Mahanaim Engenharia


jomar Bragança

intimismo

Designer de Interiores andreia carneiro, em sua primeira participação na casa cor, destaca o conjunto como chamariz no projeto lavabo do café

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Íntimo e usual

ângela motta

Mix de elementos em contrastes harmônicos remete à tranquilidade e ao aconchego Por Lucas Pereira

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squeça aquela ideia de que o lavabo é um local de pouca permanência. Em sua primeira participação solo, a missão da designer de interiores Andreia Carneiro na Casa Cor 2015 foi justamente de quebrar esse paradigma com o seu Lavabo do Café. “Acima de tudo, é um projeto usual, que pode ser feito em casa”, afirma ela, que buscou inspiração nos anos 80. O espaço brinca com uma mistura de elementos e referências, mas de forma aconchegante. “A ideia era aproximar as pessoas, despertar a vontade de ficar no lavabo”, explica. Um dos destaques do ambiente é o painel cerâmico em Cobogó, da Provence Acabamentos, um elemento vazado que remete muito ao estilo oitentista. Ainda nessa linha, a estampa de cashmere do papel de parede

da Summerflex chama atenção. No piso, porcelanato amadeirado contrasta com espelhos de estilos diferentes sobre a bancada. A profissional dividiu o espaço em dois: uso sanitário e área de estar. Na bancada de mármore, da Gruta Mármores e Granitos, Andreia optou por não inserir área seca. Desenvolvida especialmente para o espaço, assim como a divisória de madeira freijó, da Dequalitá, a bancada se confunde com uma mesa. O rodapé em poliestireno compõe texturas rústicas, que imitam materiais naturais e harmonizam com os tons de bege do ambiente. Com destaque para a luz de LED, que acompanha a bancada, todo o projeto luminotécnico, executado pela Studio Luz, é cênico. Outros pontos de luz e intimismo foram criados por meio do uso de paisagismo. “O grande chamariz é o conjunto.”

Andreia Carneiro (62) 8117-4021 andreiacarneiross@hotmail.com

Agradecimentos: Dequalitá Móveis Planejados, Studio Luz Iluminação e Design, Villa Bueno, Ventura Interiores, Provence Acabamentos, Summerflex, Gruta Mármores e Granitos


jomar Bragança

Modernidade

Ângela Motta

quarto do rapaz personifica local de descanso dos jovens

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50 tons de tecnologia Juventude e modernidade inspiram Quarto do Rapaz, projetado pela Saback.Munhoz Por Alexandre parrode

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trabalho de Ana Paula Munhoz e Gabriella Saback vai muito além do profissional. A dupla de arquitetas paulistas se conheceu, por acaso, em Goiânia e nunca mais se separou. Há dez anos, elas montaram um escritório e o resultado da parceria pode ser conferido no Quarto do Rapaz da Casa Cor 2015. Para o espaço, as arquitetas optaram por homenagear o sobrinho de Gabriella, com o objetivo de dar personalidade ao ambiente. “Não queríamos algo genérico. Pensamos no Luiz Fernando, que é um jovem naquela fase de transição da adolescência, apaixonado por tecnologia e modernidade”, justifica Ana Paula. O cinza é o tom predominante. Não só porque dá o ar “high-tech”, mas justamente por ser mais jovem que o preto – além de menos sombrio e pesado. Já o amarelo, bem vivo, remete ao futurístico. No mobiliário, a tecnologia se faz presente na TV, no sistema de som (destaque para as caixas de som redondas Elipson fixadas no espelho), bem como nas luminárias de LED. O globo luminoso é um destaque à parte. O piso do quarto, um porcelanato que reproduz o mármore, também traduz o espírito transgressor da juventude. A “estampa” das peças é bem diferente, o que garante ainda mais fidedignidade ao mármore. Em uma das paredes, pastilhas de porcelanato – que parecem

dupla escolheu o cinza como cor predominante do espaço

de metal – asseveram o tom futurístico do espaço. No entanto, um dos detalhes mais bacanas do ambiente é justamente a aposta autoral das arquitetas. Como em toda mostra que participam, elas criaram um objeto especialmente para o local. A divisória vazada de metal – desenhada e executada por Ana Paula e Gabriella – confere um pouco de privacidade para o quarto, sem perder espaço. Com foco no conforto, mas sem esquecer da busca pela intimidade dos jovens, a dupla optou por uma persiana de madeira. “Embora possa parecer ‘destoante’, foi escolhida justamente para ‘humanizar’ o ambiente. A madeira vem para trazer o toque acolhedor, para dar aconchego”, arrematam.

Gabriella Saback e Ana Paula Munhoz (62) 3225-2565/ 9977-8851/ 8622-8851/ 8582-0404 saback.munhoz@hotmail.com

Patrocinadores/parceiros: CRS Esquadrias, Ventura Interiores, Portobello Shop, Bela Arte, Labdecor, Silvia Heringer, Illuminato


homenagem

lounge homenageia o artista antônio poteiro e destaca elementos rústicos

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Homenagem

poética

Lounge Licença, Sr. Poteiro promove uma viagem saudosista às raízes do povo goiano Por Lucas Pereira

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restar uma homenagem ao artista, pintor, escultor e ceramista Antônio Poteiro. Este foi o desafio da arquiteta Regina Amaral na Casa Cor 2015. “O ambiente tem o objetivo de remeter às origens goianas, de modo que haja um diálogo entre o contemporâneo e o rural”, explica. Batizado como Licença, Sr. Poteiro, o lounge tem inspirações na singeleza. Para destacar as cores das obras do artista, dispostas nas paredes do espaço, a arquiteta usou cores neutras. O piso e o teto em vinílico da Tarkett, uma das maiores empresas do segmento no mundo, proporcionam mo-

Regina amaral buscou memórias de sua infância para compor ambiente

dernidade e conforto. Os revestimentos em cerâmica, feitos por Américo Poteiro, cobrem uma superfície do ambiente e promovem uma viagem sensorial às raízes goianas. A sustentabilidade também é um dos pilares do espaço. Todas as madeiras utilizadas são reutilizadas ou provenientes de reflorestamentos, assim como material reciclável do piso e do teto. O painel em madeira de demolição, da Mentha, aproxima a natureza e se destaca pelos traços arrojados. Nesse contexto, o jardim vertical e o espelho d’água trazem tranquilidade e purificam o ambiente. A iluminação é cênica e pontual, dando destaque aos principais objetos. “Utilizamos lâmpadas de LED com o objetivo de eco-

nomizar energia”, afirma Regina. No paisagismo, a reprodução de plantas do cerrado conversa com a proposta do ambiente. “A ideia era levar a natureza para o interior de uma residência, conectando as pessoas com o meio ambiente”, diz. “Na infância, eu convivia com crochês, a rusticidade da madeira e a proximidade da natureza. Busquei aspectos das minhas memórias”, explica ela sobre sua inspiração.

Regina Amaral (62) 3609-6947/9828-2333/ 9977-2037 reginaamaral.design@gmail.com


ícones

Fotos: jomar Bragança

daniel almeida - arq.danielalmeida@hotmail.com

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Cômoda de Tapete oriental e couro - Saccaro

Jeito brasileiro A

coluna Ícones desta edição esteve na Casa Cor Goiás 2015 para conferir o jeito brasileiro de receber em casa. A mostra é evento obrigatório no mercado de arquitetura e decoração no Estado e este ano traz como tema a diversidade brasileira. Ambientes mais aconchegantes, informais e despojados marcam esta edição, com o melhor do design nacional.

A Poltrona “Vermelha” de cordas tingidas e aço inoxidável foi A divisora de águas na carreira dos irmãos campana. Produzida fora do Brasil, é parte da coleção permanente do MOMA de Nova York Armazém da decoração

Pendente Oro com folhas de ouro Scatto - interpam


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Luminária Prop light round Design Bertjan PoT Moooi - Illuminato

A poltrona e a banqueta alta foram produzidas por Oscar Niemeyer em parceria com a filha, Anna Maria Niemeyer - Armazém da decoração

Inspirado nos bonequinhos de papel, Boneco grande tem Design de Henrique Steyer - Casa Mix

Com desenho premiado, 100% reciclável, a Cadeira ICzero1 com design de Guto Índio da Costa faz parte da coleção permanente do Kunststoff Museum, em Dusseldorf Armazém da Decoração


lavabo do café utilizou tijolos ingleses na parede

A roupa da casa

Opção simples e rápida para quem quer mudar a decoração é apostar em revestimentos. Papéis de parede, mármore, madeira e uma infinidade de materiais vestem os ambientes Por Lucas Pereira

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ssim como a indumentária é responsável por expressar personalidade e estilo, os revestimentos são as roupas que vestem nossa casa, portanto, também “falam”. Ou seja, a escolha dos padrões do piso, papéis de parede e acabamentos faz toda a diferença na hora de compor um ambiente que represente seu morador. Pensando nisso, a ZELO percorreu a Casa Cor Goiás 2015 em busca das novidades no segmento. Afinal, critérios como praticidade, harmonia, beleza e identidade são imprescindíveis. Destaque em vários ambientes da mostra, os revestimentos cimentícios são feitos a partir do concreto de maneira artesanal. No espaço Cozinha da Mãe Joana, de Pedro Paulo do Rego, Lais Haydée e Thiago Siquieroli, uma parede inteira foi revestida com um mosaico de demolição em tom cimento, da Provence Acabamentos. A escolha quebra a predominân-

cia dos elementos contemporâneos. “Os cimentícios entram na questão sustentável por serem, muitas vezes, feitos com material reciclável, e também são mais versáteis”, garante a diretora de projetos da Provence, Carla Arruda. Para o arquiteto Genésio Maranhão, não é todo espaço que precisa ser revestido. “O revestimento é uma definição técnica, não é puramente estética.” Na varanda despojada, criada por ele, o papel de parede de tijolos à vista, da linha Terracotta, na cor Muro Lampone, da Portobello, contribui para aquecer as cores neutras do espaço. O piso Spessorato, também oferecido pela empresa, criou um aspecto rústico e deu amplitude ao ambiente. “Eu queria usufruir do produto além da parte estética e aproveitar a parte do frescor, que também é rústica”, diz. Por falar em tijolos à vista, o Lavabo do Café, de Andreia Carneiro, traz a parede sobre a bancada revestida com tijolos ingleses de 1,5 cm. A impressão é de que se trata de um papel de parede, mas a aplicação é feita com o próprio tijolo na superfície.

Fotos: jomar Bragança

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personalidade


fdfdfd No piso, a arquiteta utilizou porcelanato amadeirado para remeter ao rústico e ao aconchego. Já o Banho do Rapaz, de Wânia Simão, apostou no contraste entre o cimentício amadeirado e um revestimento geométrico de tom claro. Os itens são exclusividade da Provence Acabamentos.

em uma das paredes do Quarto do rapaz, o revestimento é Gioielli Argentum, destaque da portobello

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Chapas de mármore, da gruta mármores e granitos, substituem o papel de parede, na sala de jantar, de andré brandão e márcia varizo

Mármore em destaque Uma inovação interessante foi aplicada na Sala de Jantar, assinada por André Brandão e Márcia Varizo. Assim como o piso, a parede recebeu chapas inteiras de mármore Travertino Navona, da Gruta Mármores e Granitos, em tom neutro. Este substitui o papel de parede. “É um material chique e muito acolhedor. Deixa o ambiente aconchegante e imponente ao mesmo tempo”, explica Brandão. “O uso da pedra natural traz personalização ao projeto de interiores. É uma forma exclusiva e elegante de trazer a natureza de maneira marcante para o espaço”, completa Karine Franco, proprietária da Gruta. Ainda segundo ela, o maior desafio é utilizar a pedra natural de maneira harmônica com a proposta do projeto. No Studio 24, Bruno Veras e Juliano Costa utilizaram mármore branco, da Gruta Mármores e Granitos, para adornar a ducha no banheiro e também aplicaram na parede sobre a bancada. O elemento contrasta com a madeira da bancada e a parede de tijolos, na qual o mármore está sobreposto.


Fotos: jomar Bragança

82 banho do rapaz, de wânia simão, aposta nos contrastes, com itens da provence acabamentos

Misturas criativas “O revestimento é capaz de mudar, de transformar completamente um ambiente. Hoje é possível revestir não somente o piso, mas também as paredes e até o mobiliário”, afirma o empresário Paulo Vaz, à frente da Portobello Shop. Ainda segundo ele, sustentabilidade, praticidade e inovação são palavras de ordem que continuarão tendências. Em uma das paredes do Quarto do Rapaz, Gabriella Saback e Ana Paula Munhoz aplicaram o papel de parede Gioielli Argentum, um revestimento glamouroso, em forma de pastilha, inspirado em pedras semipreciosas. No piso em porcelanato Ágata Noir, da linha Les Roches, foi criado um ambiente urbano e descontraído, ideal para jovens, como manda a proposta. Ambos são destaque da Portobello Shop. Outro destaque na Casa Cor Goiás 2015 é o ambiente assinado por Ednara Braga, o Refúgio do Mato. Em uma divisão entre cozinha/jantar, quarto/home e setor de higienização, o espaço destaca a goianidade de forma hospitaleira. O mérito está na criatividade com que os revestimentos foram misturados, promovendo uma espécie de brincadeira. O que rouba a cena é o tecido estampado para paredes, produzido pelas artistas Cristiane e Lorrane Valim. Essa tendência ganhou força entre quem busca diferenciais arrojados e mais acessíveis.

a varanda tem aspecto rústico, graças ao piso spessorato, da portobello


cozinha da mĂŁe joana: parede em tons cimento, da provence acabamentos

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bruno e juliano utilizaram mĂĄrmore branco, da Gruta MĂĄrmores e Granitos, no Studio 24


Decoração No Café de Nando Nunes, lustres feitos de crochê da designer Claudia Troncon se mesclam a cadeiras de ferro, que levam um toque especial: peles de animal sintéticas (todos Casa Mix)

jomar Bragança

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jomar Bragança

Aconchego

de inverno Por Hannah Motta

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ada melhor que relaxar curtindo a casa em época de temperaturas mais baixas, não é? Para você receber a nova estação e celebrar a chegada dos dias mais frios, selecionamos, durante a mostra Casa Cor Goiás 2015, móveis em tons adequados e tecidos que proporcionam sensação de calor e aconchego. Entre os materiais mais apropriados para a estação, “tecidos quentes como couro, lã, linho e revestimentos mais terrosos, em tons pastéis, beges e marrons, trazem calor à casa. Aposte nos tapetes”, explica a designer de interiores Andreia Carneiro. A mescla confere leveza e suavidade ao ambiente, provocando uma atmosfera mais intimista.

O Lavabo do Café, da designer Andreia Carneiro, conta com poltrona e puff (Ventura Interiores) em pelo de camelo


fotos: ângela motta

Ednara Braga, em “O Refúgio do Mato”, remonta o aconchego de um refúgio com traços cosmopolitas. A cabeça de alce (ecommerce lojas Novo Mundo), com revestimento aplicado na parede, remete ao bem-estar de uma casa de campo

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Regina Amaral, no lounge “Licença, sr. Poteiro! ”, se inspirou na simplicidade e rusticidade. a poltrona GiraMundo, da Decamerom Design (Armazém da Decoração) e o puff de crochê (Arraial Brasil) conferem sensação de tranquilidade

O Studio Mariotto, de Doriselma Mariotto, é um espaço de aconchego para leitura e recepção. A iluminação é indireta e conta com alguns focos pontuais. Luminária Buni, Jader Almeida (Via Condotti), compõe o décor

A Sala Íntima, da arquiteta Camila Borges, promove a sensação de algo familiar e relaxante. A poltrona Glove, do designer Marcelo Ligieri, com revestimento em couro (Casa Mix) dá o tom ao ambiente

O Studio Barroco, de Alexandre Milhomem, é inspirado na cidade de Ouro Preto (MG). Tapetes clássicos e mobiliário vintage tomam conta do ambiente. Destaque para a poltrona em couro natural (Artefacto)


NOVIDADE

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Ângela Motta

ângela Motta

Razuk vê o marista como o bairro mais valorizado da capital


Casamento perfeito! Por Maria Cristina Furtado

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esign e decoração são essenciais quando o objetivo é investir no bem-estar e na beleza de ambientes. Com esse foco, a EBM Desenvolvimento Imobiliário firma parceria pela nona vez com a Casa Cor Goiás, em busca de novidades e tendências para seus projetos. Para o diretor de incorporação da empresa, Fernando Razuk, a mostra é o lugar ideal para se atualizar sobre o que está em voga quando se fala em ambientes. “Nós investimos muito em design e decoração dos nossos empreendimentos, sempre com arquitetos de renome para assinar nossos projetos”, afirma. Nesta edição, a empresa investiu em uma proposta diferente para receber seus clientes na Casa Cor: o Drink Time, que será operado pelo Moony: Food, Drinks & Style, eleito por uma importante revista gastronômica como bar revelação de 2014. O ambiente é aberto para a praça central da mostra e alia o ponto de encontro com a exposição dos produtos da EBM. O espaço foi projetado pela renomada arquiteta Ana Maria Miller, que está há 14 anos na Casa Cor e pela quarta vez firma parceria com a EBM. Ela trabalhou o conceito de brasilidade proposto pela mostra e trouxe estampas da fauna e flora nacionais desenvolvidas com exclusividade para o ambiente, além de banquetas com tramas indígenas. A intenção era ter um local descontraído para receber as pessoas. “Não quisemos deixar o espaço com cara de ambiente de vendas. Em outros anos, fizemos apartamentos decorados e agora sentimos que a proposta do bar é mais convidativa, onde é possível até mesmo oferecer um ‘drink’ ao cliente”., avalia o diretor. Bairro nobre Sempre ao final de uma edição da Casa Cor, a EBM traz um estudo de possibilida-

des de locais de alto padrão que poderão receber a mostra no ano seguinte. A entrega do espaço costuma acontecer no mês de dezembro, com a finalidade de garantir tempo hábil para definição e execução do projeto e da obra. O espaço cedido para a edição 2015 da Casa Cor é a Mansão Anis Rassi, no Setor Marista, com 2.800 m². A propriedade pertenceu ao médico que dá nome ao local e foi negociada com a EBM para receber dois empreendimentos de alto padrão. Um deles tem uma proposta de alto luxo e segue a linha Luxury Style, com um apartamento por andar. Já o outro pretende atender famílias por meio do conceito de Life Style. Os projetos estão em fase final. Segundo Razuk, pesquisas apontam que o Setor Marista é o bairro mais valorizado de Goiânia. Partindo desta informação, a EBM estuda a demanda do mercado, questionando qual o local onde as pessoas querem morar. “O Marista é um setor central entre os principais bairros nobres da Capital. Ele permite fácil acesso a qualquer lugar da cidade, como parques e shoppings”, afirma. Dessa forma, a empresa contribui para uma renovação do local, que abriga casas de metragem generosa. Muitas delas deixam de ser residências para abrigar espaços comerciais, como clínicas e escolas. Olhar pioneiro “A inovação está no DNA da EBM”, explica Razuk. Ele aponta ainda que a missão da empresa é criar verdadeiros sucessos imobiliários, que tragam novos referenciais para o mercado. Dessa forma, a EBM trouxe vários conceitos imobiliários para Goiânia. Entre eles está o mixed-use, que alia residências e salas comerciais no mesmo empreendimento, oferecendo ao morador a possibilidade de deixar o carro em casa para fazer tudo a pé. A EBM também foi a primeira a trazer a varanda gourmet – ligando a cozinha e

a sacada – para os prédios goianienses e agora estuda a renovação desse conceito por meio do Open Living. Trata-se de construir a varanda e as salas de estar e jantar integradas em um ambiente único, com grandes janelas que podem ser abertas à luz e à ventilação. A maquete com os empreendimentos desta linha está exposta no espaço da EBM na Casa Cor 2015. Outro público que foi contemplado pela empresa é o de clientes que precisam de apartamentos compactos e práticos sem abrir mão da sofisticação. “Eles compram um apartamento menor, não porque possuem poder aquisitivo menor, mas para ter uma vida mais prática”, explica Razuk. Porém, o principal inconveniente de um local pequeno é a dificuldade de receber as pessoas. A solução proposta pela EBM foi criar um espaço de festa semelhante a uma sala de estar de um grande apartamento, com mesa ampla e bancada gourmet equipada. A área de lazer no topo do prédio contempla uma piscina aquecida de borda infinita, com iluminação de led. O lobby de pé direito triplo exibe luminárias de design assinado para não deixar dúvidas de ser um empreendimento de alto padrão. “Tudo isso mostra um pouco desse nosso pioneirismo e a nossa busca para sempre trazer esse referencial para o mercado.” Sempre de olho nas tendências e com o foco no consumidor, não são apenas a localização e o estilo de vida que merecem ser estudados. A preocupação, segundo Razuk, está nos detalhes, como na instalação de fechaduras eletrônicas e tomadas com entrada USB. “Pensamos em várias formas de agregar valor aos imóveis adquiridos pelos nossos clientes, como, por exemplo, investir em uma arquitetura que seja atemporal e entregar a área comum bem equipada e decorada. O interior de um apartamento pode ser renovado pelo seu morador, mas alterar a área comum é mais complicado, pois envolve o condomínio”.

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Parceria entre EBM Desenvolvimento Imobiliário e Casa Cor Goiás reforça preocupação da empresa com o bem-estar de seus clientes


casa cor

aço e alumínio sombra deram origem À BS2, mais uma da série criada por Bernard Schottlander. Disponível na Illuminato

Luz e personalidade Por Clara Luiza

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Os designers ZMIK deram um toque contemporâneo ao pendente Kroon, um lustre que chama a atenção pela leveza e versatilidade. encontrado na Illuminato

Karim Rashid se inspirou em trombetas esculturais para criar a luminária Nafir, transformando a luz em um elemento que complementa a música. pode ser encontrada na Milimike

Fotos: jomar Bragança

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uminárias com design agregam originalidade e estilo ao ambiente. Em sua 19ª edição, a Casa Cor Goiás foi contemplada com pendentes, arandelas e abajures assinados por designers de renome mundial que decoram ambientes e brilham por si só.


89 PASSIONE, EQUILIBRIO, ENERGIA

Importadora e distribuidora exclusiva MILIMIKE, AXO LIGHT e FABBIAN ILLUMINAZIONE em todo o Brasil.

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PERSONALIZAÇÃO

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imóvel ganhou cara nova após intervenção da profissional

Sofisticação funcional

Apartamento projetado pela arquiteta Eliane Mendonça alia usual e contemporaneidade Por Clara Luiza

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palavra de ordem aqui é funcionalidade. A arquiteta Eliane Mendonça se encarregou de dar cara nova e sofisticada para um apartamento de quatro quartos situado no Setor Marista. A profissional revela que o sonho dos clientes era ter um espaço personalizado, moderno e funcional, que atendesse às necessidades da família, que não são poucas, já que se trata de um jovem casal, pais de duas crianças. O maior desafio foi aliar o bom gosto do casal a uma rotina que envolve crianças. O projeto segue o estilo contemporâ-

“utilizamos materiais nobres, de alto padrão e fino acabamento”

neo, com suas linhas retas, limpas e visual clean. Os tons pastéis predominam nos ambientes e dão destaque a elementos coloridos como almofadas, poltronas e alguns acessórios de decoração, criando uma atmosfera alegre e harmônica. A iluminação com sancas foi essencial na valorização dos ambientes. Contudo, o pendente clássico sobre a mesa de jantar, que contrapõe o estilo contemporâneo da decoração, cria uma mescla interessante e charmosa na sala. A preocupação, pelos donos da casa, com os detalhes e acabamento é uma das principais questões que Eliane levou

em consideração. “É um casal exigente, que aprecia ambientes bem projetados e mobiliário de qualidade. Para atender às exigências, utilizamos materiais nobres, de alto padrão e fino acabamento”, destaca a arquiteta. As cabeceiras dos quartos e os armários da casa, que enriquecem pelo bom gosto, foram executados pela Maxim’s. O piso ganhou porcelanato, enquanto o granito preto absoluto foi a escolha para as bancadas. A varanda gourmet, ambiente queridinho dos donos, conta com um jardim vertical, que arremata com requinte o estilo atemporal do projeto.


Fotos: LEANDRO MOURA - ESTÚDIO ONZEONZE

Goiânia - Brasília www.maximsambientes.com.br


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genialidade

Gênio da mistura, o renomado arquiteto lançou seu quarto livro, Sig Style, em Goiânia, e falou à Zelo

Ângela Motta

Sig é pop!


Por Maria Cristina Furtado

Divulgação

Refúgio infinito Contemplada em diversos matizes em grande parte dos seus projetos, a cor favorita de Sig Bergamin é o azul. A ela foram dedicadas várias páginas de seu último livro. De acordo com ele, são mais de três mil tons de azul no mundo. A sua relação com a cor se deve à sensação de infinito e de paz que esta transmite. Esses são importantes ingredientes para os seus momentos de inspiração. Apesar da predileção, o arquiteto não adota o azul como um elemento temático em suas criações. “Elas acontecem de uma maneira muito natural”, explica. Projetos assinados por Sig estão espalhados por vários

neste livro, Sig fala mais de sua história, não apenas como arquiteto, mas de sua vida fora dos holofotes

países. Além do Brasil, Europa e Estados Unidos contam com ambientes criados à maneira Bergamin. Sua identidade está impressa, mesmo com a diversidade cultural pedida em cada lugar. Sempre na busca por inovação. “Eu já tenho mais de 30 anos de profissão e sempre procuro inovar da minha maneira bagunçada, com humor, e não de ser o mais moderno, mas sou o bagunceiro de uma casa divertida”, brinca. Muitos clientes procuram o escritório com a perspectiva de ter um verdadeiro refúgio em casa. Para isso, Bergamin utiliza muitos objetos que remetem ao aconchego, como, por exemplo, as mantas. “Se a pessoa não tem aquele monte de coisas, eu não consigo transmitir esse ninho. Não pode ser um ambiente minimalista, tem que ser um ambiente cheio de coisas”, pontua. E Sig complementa dizendo que muitas vezes os seus clientes se fecham um pouco para o uso das cores. “Eles usam cerca de 50% do que eu gostaria. Quando faço as minhas coisas é que uso 100%.” Os seus refúgios são uma casa em São Paulo e também uma casa de campo, no interior. Segundo o arquiteto, são nesses lugares que ele encontra paz e foge do caos das cidades, com a família – o marido, Murilo Lomas, e as quatro cachorrinhas: África, Ásia, China e América. Questionado se ele se apaixona por todos os projetos que desenvolve, Sig revela que nem sempre isso acontece e que, quando não gosta do resultado, não deixa o ambiente ser fotografado. “São projetos em que fiz o que o cliente queria, porque a pessoa é daquele jeito e quis daquela forma. Tenho que viver, né?”, finaliza sorrindo.

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H

istórias, projetos, lifestyle e muitas cores. O arquiteto e decorador Sig Bergamin compartilha um pouco mais de sua vida e suas inspirações em seu novo livro, Sig Style. A obra pode ser considerada um scrapbook de luxo, ou um diário de bordo do bom gosto. Nas páginas, é possível perceber a facilidade que o arquiteto tem em transitar por mundos tão diferentes. Do clássico ao exótico, do simples ao requintado. O lançamento da obra, em Goiânia, aconteceu no final de abril, em uma disputada tarde de autógrafos, na loja Calu Home. Este é o quarto livro de Sig. Lançado pela Editora Toriba, a publicação, de 320 páginas, faz parte da comemoração dos seus 35 anos de carreira. “Neste livro, falo mais da minha história, não só como arquiteto, mas mostro a minha vida como uma que todo mundo pode ter e não uma vida de artista, de pessoa famosa. É um livro em que eu não fiquei pensando muito no que falar ou deixar de falar”, descreve. Os outros três registros de autoria do arquiteto são: Adoro o Brasil, Adoro! e Sig. Bergamin está entre os profissionais brasileiros da decoração mais conhecidos no mundo. Isso se deve à originalidade que ele dedica aos ambientes. Avesso à palavra “tendência” e a modismos, pode-se dizer que o estilo construído por Sig é atemporal. Para ele, que é considerado o “gênio da mistura”, não há limites para o risco, quando se fala em decoração. “Acredito que uma casa não é decoração. É coleção. Tudo o que você gosta, não importa se é bom ou se é ruim, mas que é importante para você, tem que pôr nas paredes. Não tem que guardar”, afirma o arquiteto. Sig Bergamin é inspiração para designers, arquitetos e artistas plásticos. Mas não só para os profissionais da área. Durante a tarde de autógrafos, uma jovem de 16 anos disse que fará faculdade de Arquitetura por causa dele. Em uma rede social, 112 mil seguidores acompanham as postagens diárias, intituladas My Project of the Day. O arquiteto anunciou que, provavelmente no próximo ano, a iniciativa ganhará as páginas do livro My Project of the Year. E sua popularidade não é só na internet. Sig conta que recentemente foi considerado “pop” por uma importante revista de arquitetura, graças a esta busca por expor um lado simples e demonstrar que o seu trabalho pode ser acessível. “Disseram que sou muito popular no Brasil, tipo rock star, e que isso sai do âmbito apenas da decoração e vai para uma esfera mais ampla, como o meu estilo de vida”, relata.


Fotos: Divulgação

inovações

linhas limpas e contemporâneas na grande Casa P&B, de Léo Shehtman

Arquitetura imersiva 94

Casa Cor São Paulo leva a um passeio sensorial pelo Brasil com seu design, cores e essências

Guilherme Torres resgata os tempos áureos do jockey club de são paulo

Por William Hannah

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endências e inovações em uma mistura de brasilidade e padrões estéticos da arquitetura moderna de Mies Van der Rohe, onde o menos é mais, é o que se encontra na Casa Cor São Paulo 2015. Bastam os primeiros passos para se perder nos caminhos sinuosos do paisagismo tropical de Gilberto Elkis, que se funde à arquitetura aconchegante da Casa do Bosque, de David Bastos. O pragmático arquiteto Guilherme Torres apresenta, na Galeria Todeschini, um espaço de 400 m², em poucos elementos, o resgate do glamour e dos tempos áureos do Jockey Club de São Paulo. Devido ao tema “Brasilidade”, a grande maioria dos espaços traz tons terrosos, tendo a madeira como elemento predominante, enquanto o colorido fica por conta de quadros, objetos, colchas e luminárias. Destaque para a profusão de cores e estampas de tucano do tapete da Casa Espaço Brasil de Pau a Pique, do arquiteto Roberto Migotto. Nenhum outro profissional mesclou o conforto da madeira ao modo de morar chic e cosmopolita como o designer de interiores Fernando Piva. São 90 m² com madeira de sucupira em todo o piso, com paleta de cores sóbrias e pequenos detalhes. A Grande Casa P&B, do designer de interiores Léo Shehtman, evidencia um ambiente monocromático e com linhas limpas e contemporâneas. Já o arquiteto modernista Mies Van der Rohe mostra um espaço inovador e emblemático, na pegada menos é mais. O arquiteto goiano Léo Romano chega com uma proposta autoral, em seu Clube Léo. Visitar a Casa Cor São Paulo nos permite mergulhar nas tendências mundiais em decoração e estilo.

a Casa do Bosque, de David Bastos, é aconchegante

brasil de pau a pique, de roberto MIGOTTO, se destaca pelas cores


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mistura

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Vermelho e amarelo brincam no espaço criado pela decoradora Flavianny Guimarães e pela arquiteta Lara Japiassú

Café com charme Rusticidade e cores vivas transformam estabelecimento em cenário de fábula, onde o conforto reina

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irenópolis é uma cidade charmosa por si só. Agora imagine um café, onde o aconchego impera entre as cores vibrantes do mobiliário e a tranquilidade convidativa da decoração. A decoradora Flavianny Guimarães e a arquiteta Lara Japiassú foram as mentoras criativas desse projeto. Quase um cenário de fábula, o café desenvolvido pelas profissionais se destaca pela mistura de elementos. “A ideia era criar um lugar gostoso para as pessoas poderem relaxar à vontade”, garantem. Além do aconchego, o ambiente tem ares de Trancoso, na Bahia. Flavianny conta que o projeto teve início após uma viagem que ela havia feito para lá, e que a dupla uti-

lizou algumas inspirações do lugar. As parceiras ainda destacam a flexibilidade do lugar. “Não há um só jeito de se acomodar. Há mesas menores e mesas grandes, as pessoas podem se sentar juntas. Pensamos em todos os públicos, tanto casais quanto grupos e viajantes”, comenta Lara. “E mesas chegam para frente, para trás, podem ser ajustadas e recolocadas. Você não vai para um café com pressa, é preciso encontrar conforto”, diz Flavianny. Sobre a mesa maior, fixada no centro do salão, há um lustre com pegada rústica que salta aos olhos, e, além das mesas, um sofá inteiriço. O vermelho e o amarelo se sobressaem na mistura de cores do espa-

Fotos: Divulgação


ço e entre o mix de elementos criado pelas profissionais. “São cores que instigam, que remetem à alimentação”, explica Flavianny. Em Pirenópolis, existe um padrão de fachada exigido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Mesmo assim, elas conseguiram dispor algumas peças de mobiliário na parte externa do café, uma espécie de jardim, na frente do estabelecimento. “Foi uma aposta nossa para chamar atenção das pessoas que passarem pela rua. Convidar para entrar.” E trata-se de um espaço grande, com três robustas portas em madeira. “A pessoa passa na porta e consegue ver o interior.” A mistura também está no mobiliário. Cadeiras de tecido e de ferro conversam harmonicamente no ambiente. Inclusive, as cadeiras de ferro em cores vibrantes funcionam como coringas, entre a referência rústica e moderna. Uma das paredes foi inteiramente revestida com tijolos à vista, enquanto do outro lado o vermelho reina e harmoniza com os quadros pendurados por ela, além do piso de cimento queimado. “Esses elementos remetem a uma rusticidade que a cidade pede”, conclui a dupla.

Ângela Motta

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cadeiras de ferro em cores vibrantes funcionam como coringas, entre a referência rústica e moderna

Flavianny e lara apostaram na rusticidade para combinar com a cidade de pirenópolis


SÓ PARAHOMENS Cesar neto cesarr.nt@gmail.com

No alvo Está mais frequente a cada dia o interesse de homens pela prática de atirar. A idade mínima exigida pela legislação é de 18 anos e, em Goiânia, o Clube de Tiro Anhanguera oferece aulas, cursos e auxilia os iniciantes que querem se arriscar a dar alguns disparos. O valor mínimo é de R$ 48,00, mas pode chegar a R$ 1.000,00, dependendo da arma, do calibre e da quantidade de munições utilizadas.

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Eles assumiram o fogão Diamond A famosa casa de moda inglesa Alfred Dunhill, especializada em artigos de luxo para homens, acabou de lançar em Londres abotoaduras em ouro rosa 18k e ornamentadas com diamantes. Acessíveis para alguns bolsos, as abotoaduras custam $ 11.800 (R$ 37.406,00) e já são procuradas por homens de vários países.

Superinteressados e talentosíssimos na cozinha, os homens assumiram o fogão. Não é mais novidade vê-los picando cebola, preparando temperos e fazendo os mais variados tipos de comida. Sem medo de inventar, passam cada vez mais tempo na cozinha. Eles não querem sair do comando. Seja nos melhores restaurantes ou nas residências, a cozinha já tem dono.

Cabelos A nova tendência que está fazendo a cabeça dos homens é o TOPKNOT. O tradicional rabinho veio com tudo em 2015. Claro que para cada tipo de rosto existe um determinado corte de cabelo. Os que se arriscam não se arrependem e dizem estar satisfeitos com a moda. Sucesso absoluto entre as mulheres, os cabeludos esbanjam charme e estilo por onde passam.

Bolsa Quem disse que só mulher é que precisa de bolsa? Chave do carro, da casa, carteira, celular, óculos, laptop e tablet são alguns dos objetos básicos que os homens carregam e não há bolso que caiba ou aguente tanta coisa. As bolsas masculinas são tendência entre os homens e podem ser com alça, mochila, tipo carteiro, de nylon, mais rústicas, em couro, entre outros.


HIGH-TECH

astero motta astero@revistazelo.com.br

Casa high-tech Com a forte tendência de construções pequenas e práticas ao longo dos anos, a Bratislava, na Eslováquia, criou uma casa high-tech em formato de ovo. Projetada por arquitetos da Nice Architects, a Ecocapsule é um espaço totalmente portátil, alimentado por energia solar e eólica, e que também pode capturar a água da chuva. A cápsula mede 4,5 metros de comprimento por 2,4 metros de largura e tem cerca de 2,5 metros de altura. O espaço possui uma cama dobrável, uma mesa e duas cadeiras, além de uma pequena cozinha, um banheiro e chuveiro.

No mês de junho, foi lançado com exclusividade no mercado goiano, pelo Fujioka, o Smartphone LG G4, que traz aos consumidores inovações, conforto e elegância. Entre as novidades está a lente com abertura F1.8, com um sensor que capta 80% mais luz ao atingir o objeto a ser fotografado. As câmeras traseira, de 16MP, e uma frontal, de 8MP, combinadas com a nova tela Quad HD IPS Quantum, trazem uma qualidade de imagem mais aprimorada em relação à do seu antecessor.

Apps para smartphones em carros Huawei e Volkswagen realizaram parcerias no segmento de conectividade de carros e revelaram tecnologia, que integra as funções do smartphone com os sistemas instalados nos veículos, permitindo que os motoristas usem essas opções com segurança enquanto dirigem. Os aplicativos vão suportar o MirrorLink, padrão tecnológico que tem como objetivo facilitar a troca de informações entre smartphones e veículos. Todo o conteúdo do telefone é mostrado em tempo real no sistema multimídia touchscreen do carro.

Pulseira Vivo Fit 2 A Garmin lançou sua nova pulseira de exercícios. Ela oferece informações sobre passos dados ao longo do dia e ainda emite um alarme para lembrar o usuário de praticar exercícios. O aparelho registra atividades cronometradas, tal como caminhada ou corrida, que podem ser salvas e enviadas para o Garmin Connect, além de monitorar a frequência cardíaca durante o treino. A pulseira é resistente à água e tem diversas opções de cores. Preço sugerido: R$ 699,00.

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Fotos: Divulgação

Lançamento LG G4


Turismo

Avante, férias! Por Clara Luiza

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Opções para relaxar no continente americano

Praia goiana Tradição na estação da seca, o Araguaia, em Goiás, recebe todos os anos milhares de visitantes. O rio banha cinco Estados brasileiros, em seus 2 mil quilômetros de curso. Dentre as cidades privilegiadas pelas águas do Araguaia, Aruanã, a 315 quilômetros de Goiânia, é considerada a mais desenvolvida, com uma estrutura invejável para os amantes da pesca e de esportes náuticos. A beleza natural cativa turistas de diferentes Estados do País. Para atender às necessidades de quem passa as férias à margem do rio, são montados acampamentos nas praias, que se formam no período de estiagem em Goiás, com todo o conforto da vida urbana.

Silvio Quirino

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ulho é mês para reservar alguns dias para o lazer e a sugestão aqui é aproveitar as riquezas que o continente americano oferece. São 15 mil quilômetros de extensão territorial, de norte a sul, com formas e relevos diversificados e paisagens naturais místicas, capazes de roubar suspiros e renovar as energias até dos mais céticos. As diferenças climáticas das regiões da América no meio do ano, somadas à biodiversidade do continente, criam um leque de roteiros impressionantes, que agradam a gregos e troianos.

nas férias, As praias do Araguaia se tornam a segunda casa de muitos, que passam o mês inteiro acampados

Paraty Zen Paraty, no Rio de Janeiro, é privilegiada por sua localização geográfica, entre a serra e o mar, permitindo diferentes atividades entre cachoeiras, rios e o oceano. O que poucos sabem é que é uma cidade planejada e que um dos requisitos do projeto era aliar as construções às riquezas da Mata Atlântica. Em meio ao silêncio das árvores está situado o Dharmashala Spiritual Resort, um retiro de meditação e yoga, planejado aos moldes da arquitetura indiana, berço do budismo. Massagens terapêuticas, alimentação detox vegetariana, meditação, yoga e aulas de astrologia são algumas das regalias que o resort oferece para quem busca renovação do equilíbrio mental por lá. estilo zen do resort atrai turistas que escolhem roteiros que relaxam corpo e mente


Machu Picchu Julho é o mês perfeito para conhecer Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo moderno. O roteiro desperta curiosidade em pessoas do mundo todo por sua história. Por fazer fronteira com o Brasil, o Peru se torna uma opção barata e de fácil acesso. Conhecida como Cidade Perdida dos Incas, Machu Picchu foi toda construída em pedras que exalam uma energia diferente dos outros lugares. Em junho e julho, as temperaturas podem chegar a 0ºC durante a noite e a probabilidade de chuva é pequena, o que possibilita as trilhas entre as ruínas do parque. A região guarda várias lendas e mistérios que envolvem a civilização Inca, como os Apus e Pachamama. No local, existem guias turísticos especializados, que auxiliam os turistas a descobrirem essas histórias da antiga civilização.

O resort é um dos destinos mais procurados por brasileiros amantes da neve

Machu Picchu é um dos poucos lugares que escaparam da devastação dos colonizadores no século 16

Vale Nevado O inverno do hemisfério sul é uma opção mais acessível para quem gosta de neve e mora no Brasil. O Valle Nevado Ski Resort, a 60 quilômetros de Santiago, no Chile, tem a maior estação de esqui da América Latina. São 42 pistas, 15 teleféricos e outras atrações dentro e fora das pistas. Para quem gosta do esporte, mas ainda não tem intimidade com a prática, o resort oferece aulas em diferentes níveis de habilidade. Para aqueles que aproveitam as férias para apreciar uma boa gastronomia local, o resort conta com um complexo de seis restaurantes com especialidades francesa, italiana, em carnes, saladas e, claro, comida chilena.

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divulgação


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Puerto Vallarta Ainda pouco desbravado por turistas brasileiros, Puerto Vallarta, na parte oeste do México, é uma fuga do senso comum e uma imersão à cultura mexicana. O destino exuberante é banhado por águas calmas e transparentes do Pacífico, de coloração azul esverdeada e temperatura morna. Apesar de não ser idealizado para se tornar um polo turístico, como outras cidades do país, o porto oferece uma estrutura hoteleira de qualidade e alto padrão. São cerca de 300 dias ensolarados por ano e, durante o verão, de junho a setembro, a costa registra as temperaturas mais altas. No fim das tardes, chuvas cumprem o papel de regular e amenizar o calor. Para completar o passeio, uma caminhada pelo calçadão do Malécon agrupa música ao vivo, restaurantes e cultura popular do país. Vale a pena conferir!

Fotos: Divulgação

No Malécon, é possível admirar o pôr do sol ao som de música ao vivo

Miami Selvagem Miami, nos Estados Unidos, dispensa longas apresentações. Conhecida mundialmente pelos tons de azul do céu e do mar, badalação e paraíso das compras, a cidade atrai milhares de turistas em qualquer época do ano. O que poucos sabem é que o destino pode ser as férias perfeitas para quem procura conexão com a natureza e quer se desligar de qualquer tecnologia. O Hotel South Beach e sua localização estratégica, próximo a dois parques, o Biscayne National Park e Everglades National Park, permitem aos turistas um passeio pela natureza subtropical da Flórida. Entre as árvores e o pântano, existem todos os tipos de animais e vida selvagem preservados, como crocodilo americano, pantera da Flórida e peixe-boi. O ideal é fazer uma excursão de aerobarco pelo River of Grass, acompanhado de um guia especializado que conhece todos os detalhes.

miami também é uma boa opção para quem busca descanso da selva de pedra


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milene couto

vivian costa lyra

fotos: Igor Leonardo/hektaphoto´s

Rafaella gurgel

A loja Rafaella Gurgel celebrou um ano de existência com um coquetel para convidados pra lá de especial. Com desfiles e consultoria de imagem, o evento seguiu por duas noites e, na ocasião, foi lançada a nova coleção Outono/Inverno da Corporeum, marca que alia o clássico e o atemporal, criando uma sofisticação despojada. Quem marcou presença se deliciou com o Buffet Aline Lazarini e um naked cake assinado por Célia Freitas. Tudo com muito bom gosto!

thaynara fernandes, rafaella gurgel e geovana veríssimo

kamila mello

nathália queiroz

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Rafaella Gurgel comemora


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Leo Romano

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Luxo na Casa

Georgeas Naoum Júnior e Fabíola Naoum

Sérgio Marques e Rafael Mesquita

A Casa Cor Goiás 2015 abriu suas portas com um coquetel exclusivo e muito prestigiado. Quem esteve por lá conheceu os 37 ambientes projetados por 56 profissionais de arquitetura, além de decoração e paisagismo do Estado, expondo as tendências do momento. Anfitriãs da noite, Eliane Martins e Sheila de Podestá celebraram, ao lado de um time seleto de convidados, a 19ª edição da mostra. O Buffet Accontece foi o responsável pelas iguarias servidas no evento. Um luxo!

fotos: rique ferreira/hektaphoto´s

Eliana França, Eliane Martins, Sheila de Podestá e Maria Cristina Pinheiro

Ana Paula de Castro, Sanderson Porto e Isadora Morais

Adriana Mundim e Fernando Rocha Galvão


Darlene Liberato e Álvaro Vitor Teixeira

Celso Martins, Moema Leão, Juliana Resende e PatrÍcia Sepúlveda

Wânia Simão e Daniel Fonseca

Gustavo Freitas e Sâmella Cardoso

Ricardo Klein e Ranny Christian

Johnatan Ferreira e Kiara Franco

Paula Araújo, Rose Vieira e Flávia Araújo

Thiago Siquierolli, Lais Haydée, Pedro Paulo do Rego, CARLA ARRUDA E ALESSANDRA ABRÃo

Ricardo Lima e Roberto Lima

Márcia Lelis, Nando Nunes e Liu Oliveira

Patrícia Leite e Gláucio Rocha

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Rildo Lasmar e Bel Lasmar


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Brasilidade moderna Uma noite inteira baseada no “Nada mais moderno que a brasilidade. E nada mais brasileiro que o modernismo”. Este foi o norte do evento promovido pelo Núcleo Goiano de Design, na Casa Cor 2015. Destaque da festa foi o show com a cantora goiana Nila Branco, que encantou a todos os presentes. A decoração, com camisetas penduradas em espécies de varais pela praça, chamou a atenção. Na ocasião, foi lançada a Revista+ deste semestre.

A cantora goiana nila branco marcou a noite do evento promovido pelo núcleo goiano de design

Fotos: Koniev Guderian - Hektaphoto’s

José Augusto Perillo Daher, Ednara Braga e Eriston Troncha

Camila Braga e Jean Bergerot

Annelise Vaz e Mônica Vaz

Juliano Costa, Maria Abadia Haich, Daniela Haich e Bruno Veras

Regina Amaral, Kaio Ricardo e Luiza rocha

Karina de Siqueira, Cristiana Jardim e Cynara de Siqueira

Ana Paula Munhoz e Gabriella Saback

Ângela Motta, Cláudia Ducatti e Rosângela Motta


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ana paula valente e michele valente

ROSE VAZ E PEDRO PAULO LUNA fotos: Rogério Porto

CARLA ARRUDA E ALESSANDRA ABRÃo

CARLA ARRUDA, edvânia nogueira, SÔNIA PINHEIRO E ANA PAULA PANARELLO

PATRÍCIA LEITE, SOPHIA DALLA VOGUET E LUCIANA HAJJAR

LARA COSTA

LAÍS HAYDÉE E THIAGO SIQUIEROlLI

Gláucio rocha e Fernando Parrode

As empresárias Alessandra Abrão e Carla Arruda, da Provence Acabamentos, foram anfitriãs de um jantar provençal que balançou a Cozinha da Mãe Joana, um dos ambientes da 19ª edição da Casa Cor Goiás. O espaço é assinado pelo designer de interiores Pedro Paulo Luna e pelos arquitetos Laís Haydée e Thiago Siquierolli. Com uma lista de convidados seleta, entre arquitetos, parceiros e imprensa, o evento foi regado a muita descontração.

ANDREIA CARNEIRO, FÁTIMA MESQUITA, ALESSANDRA ABRÃO, CARLA ARRUDA E ANA MARIA MILLER

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Jantar provençal


igor leonardo/hektaphoto´s

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rodrigo Meirelles, Roberta Meirelles, Fernando Razuk e Fernanda Razuk

Élbio Moreira, Silvana Moreira, Tereza Beiler e Paulo Garcia

Drink party

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A EBM Desenvolvimento Imobiliário recebeu convidados exclusivos em um evento no seu espaço na Casa Cor 2015. Cerca de 300 convidados exclusivos estiveram no Drink Time, ambiente irreverente criado pela arquiteta Ana Maria Miller, e desfrutaram dos drinks do Moony: Food, Drinks & Style. Eles também conferiram as últimas tendências de arquitetura, decoração, design e paisagismo.

Sheila de Podestá e Eliane Martins

Marco Siqueira e Cristhina Siqueira

Ana Paula Castro, Alexandre Milhomem e Ednara Braga

Andreia Carneiro, Ana Maria Miller e Crystiane Ventura

rômulo diogo, ana Priscila Donato e Ademar Moura

Matheus Álvares Ribeiro, Wânia Simão, Ozair Riazo e Rodrigo Dias

Denise Almeida, Cristiane Maravilha e Túlio Maravilha


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Wilker Godoi, Fabíola Fleury Naoum e Georgeas Naoum Júnior

José Augusto Daher e Marcelo Dionizio

Fátima Mesquita e Alibert Chaves

Ohara Aguiar e Annelise Vaz

Mônica dionísio e Paulo Vaz

A Portobello Shop realizou na Casa Cor Goiás um arraiá para ninguém botar defeito, regado a muitas comidinhas típicas, música temática e decoração especial. O grupo de dança Cia Noah e as músicas da Zabumba Beach animaram a festa.

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Arraiá Portobello


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Conceito Clinique Inspirada na Conceito de Shangai, na China, a Clinique inaugurou sua loja em Goiânia, no Flamboyant Shopping Center. São 35 m² de design clean e acolhedor, com produtos desenvolvidos por dermatologistas, com o que há de mais moderno em cosméticos, antialérgicos e sem perfume. Para o lançamento, a Clinique reuniu convidados para conhecer a marca e participar do serviço personalizado de análise de pele. rique ferreira/hektaphoto´s

Flávio Pessoa, victoria Sarro e Bruna Santos

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willians santos e Layla Monteiro

Adriano Rocha, Ângela Sebba e Luiz Carlos

Fátima Pinheiro e Romana Cavalcante

Shirley Rosa e Heloiza Cavalcanti

Fernanda Guimarães e Paula Guimarães

Lizene Moreira e Cida Lobo


VESTIBULAR

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PAULA MORAES E MARÍLIA BARROCO

Fotos: Nelson Pacheco

Festa do Oscar

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A Festa do Oscar é sinal de finesse! E a edição 2015 do evento não foi diferente. Isso quem garantiu foi um time com os maiores nomes da música eletrônica atual, em uma noite que sempre amanhece com muito glamour. Muita gente bonita, bem vestida e arrojada, em uma festa de muito bom gosto! JOSÉ NAVES, SÍLVIO NETO, GUILHERME VILLELA, MÁRIO VELLOSO E GUILHERME PIMENTEL

FERNANDA REZENDE, LUDIMILA MACHADO E CAMILA ARAÚJO

wesley Garcia, ana paula pinto e Guilherme villela


tATIANE MARINHO E SIDNEI REZENDE

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HUMBERTO TORQUATO E THAIS MORBECK

ThÁSSIA NAVES

RENATO CALIXTO

VICTOR REIS E RICARDO DELGADO

YURI LEITE E BÁRBARA HELOU


Foto: Castro Nelson

Almoço saudável e por quilo de segunda a sábado das 12h às 15h


social Fotos: Koniev Guderian - Hektaphoto’s

Ivani Barroso, Bené Pires e Inês Biazzi

Bárbara veste maísa gouveia

Helisama Kenia, Cálita Marques e Tatiane Rocha

claúdio e a Modelo Bárbara

Murilo Heguer

João Henrique

williana aquino, inez biazzi, karen paola, virginia gontijo, creuza medeiros, cristiane souza e beatriz arantes

Em comemoração ao mês das noivas, o Le Touche reuniu profissionais de diversos setores – cerimonialistas, decoradores, catering – em um show de noivas. Apresentando o que há de mais moderno em casamentos, o evento também contou com um desfile, com vestidos da estilista Maisa Gouveia, e apresentação de dois novos espaços especiais para futuras esposas no salão. Os empresários Bené Pires, Inês Biazzi e Ivani Barroso ainda sortearam a maquiagem e o penteado a serem feitos no grande dia.

Fábio Bianco e Gabriel Lopes

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Show de noivas


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alice jardim, lara musse, leonora jardim, caroline borges, júlia moya, amanda daher, beatriz goldffeld e júlia jardim

Debut de Caroline

caroline borges de Assis

Foi com uma festa pra lá de badalada que Caroline Borges de Assis, filha dos empresários Tatiana Borges e André Assis, da Bentec, comemorou seus 15 anos. O evento foi realizado no Cedro Eventos, com decoração da Vero Festas, buffet assinado pelo chef Fernando Hanna e mesa de bolo a cargo da Lui Doces. O DJ John John comandou as pickups. A aniversariante usou um modelo desenhado pela Santa Madre, com make e hair de Evando Filho. Tudo impecável!

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fotos: maria célia ciqueira

tatiana, henrique, caroline, andré e gustavo borges

andré assis e caroline borges de Assis

decoração leva assinatura da vero festas

fotos: ângela motta

Lançamento alexandre conil e léo barcellos

O Audi TT foi apresentado aos clientes da Audi Saga Center Goiânia. No lançamento do novo modelo, os convidados conheceram a alta tecnologia e o dinamismo do carro, que vem equipado com motor turbo FSI de 230cv, câmbio S tronic com seis marchas, Virtual Cockpit e novas linhas no design. a animação ficou por conta da Dj Sophia Dalla Voguet

rodney, joão abdo e rildo lasmar


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