Zelo 40

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40ª Edição - Ano XI - R$ 15,00 revistazelo.com.br

Chef

Ian Baiocchi fala sobre carreira, família, dia a dia e desafios da profissão

Wakeboard

Esporte cresce na capital goiana, ganha cada vez mais adeptos e já aponta promessas

Turismo

Em sua sexta viagem à Índia, arquiteta Karla Bittar conta tudo sobre o destino

Moda

Cores, texturas e muita sobreposição em um mix de estampas marcantes

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SUMÁRIO

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Expertise Goianos

transformam empresa de branding em uma consultoria multinacional com filiais na Europa

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Quadrinhos

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Ela no comando

Em entrevista concedida ao arquiteto André Lenza, Rodrigo Spiga traz um relato sobre a profissão de quadrinista

Arquiteta Patrícia Neto mostra

seu trabalho como gestora e gerenciadora de obras e todos os imprevistos diários do ofício

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Gourmet

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Comportamento

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Wakeboard

Com exclusividade à Zelo, chef Ian Baiocchi, maior referência da gastronomia goiana atual, bate papo sobre profissão, carreira e família

O FOMO, do inglês fear of missing out, tem se tornado um fenômeno crescente entre usuários de redes sociais. Confira!

Após a abertura do Sunset Wake Park, modalidade ganha cada vez mais força e adeptos na cidade

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Bebida Gim: o destilado está em alta

e você deveria experimentar um drink à base dele agora mesmo. Veja o porquê!

Shooting Cores,

texturas e muita sobreposição num mix de estampas em looks superatuais para se inspirar

Destino Karla Bittar mostra como, em pleno século 21, a Índia se mantém um país místico, cheio de cores e multicultural


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DIRETORA EDITORIAL Rosângela Motta EDITORA GERAL Hannah Motta REPORTAGEM Andrea Regis Alanna Sartori Alinne Teles Clara Luiza Lucas Pereira Lucas de Godoi EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA Ângela Motta FOTOGRAFIA André Cywinski François Calil

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MUDAR. SEMPRE.

DIAGRAMAÇÃO Gabriel Evan Borba TRATAMENTO DE IMAGENS Joãozimar Oliveira REVISÃO Fátima Tolêdo JORNALISTA RESPONSÁVEL Astero Motta (JP - 2233) ZELO EM BRASÍLIA Kell Motta (61) 9915-5115 IMPRESSÃO Gráfica Formato

Mota Editora Ltda CNPJ 02.589.924/0001-09 Telefone: (62) 3259 6510 / (62) 98501 0333 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua C-148 esq. C-136, Qd 304, Lt 12 Nº 868 - CEP: 74.250-010 Jardim América - Goiânia-GO

A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.

CAPA

GIOVANNA VERÍSSIMO (MEGA MODELS) USA JAQUETA REGINA SALOMÃO PARA VIS À VIS E BLUSA CAOS PARA CARMEM CARDOSO. FOTOGRAFIA POR FRANÇOIS CALIL, STYLING DE LIDI SANTOS E BELEZA POR JÉSUS LOPES

Hoje, para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso se libertar de antigas crenças e desenvolver a capacidade de se adaptar às mudanças. Sempre. É nesse clima de transformação que apresentamos a 40ª edição da Revista Zelo, que vem com novo formato, alinhado às novas tendências - na forma e no conteúdo. E como o assunto é mudança, entrevistamos Bethania Simões Franco, Cláudio Ribeiro e Gustavo Moura, sócios à frente da Sartre Gumo, que transformaram sua empresa de branding em uma consultoria multinacional com filiais na Alemanha e na Itália. Outra estrela nesta edição, que não perde oportunidades, é o chef Ian Baiocchi: aos 28 anos, ele se tornou uma das maiores referências da gastronomia goiana, comandando com maestria o Íz Restaurante, o 1929 Trattoria Moderna, e agora se prepara para abrir o Grá Bistrô. Com a mesma lupa, também entrevistamos o artista plástico Mateus Dutra, que abriu as portas de seu ateliê para a Zelo e contou um pouco sobre seu trabalho. Ainda no universo das artes, conversamos com o ilustrador Rodrigo Spiga, que falou sobre histórias em quadrinhos e dia a dia de produção. Na seção de decoração, batemos papo com as arquitetas Patrícia Neto, Carine Rocha, Cláudia Oliveira e Wânia Simão, quatro profissionais com personalidade no traço. Também recheia este número uma matéria sobre a Índia. Quem nos leva nesta aventura e nos convida a mergulhar num roteiro espiritual e de autoconhecimento é a arquiteta Karla Bittar. Passeamos também pela seara do esporte radical, com uma reportagem sobre wakeboard, que ganha cada vez mais espaço e movimenta o cenário goiano. E como amamos um brinde, falamos sobre o gim, que chama a atenção nos bares e restaurantes pelas apresentações pomposas e coloridas. No mais, nosso editorial, estrelado pela Miss Goiás 2018, Giovanna Veríssimo, com fotos de François Calil, produção de Lidi Santos e beleza de Jésus Lopes. Tão importante quanto nosso conteúdo é você, leitor, que exerce um extraordinário papel para que a Zelo continue sempre à frente, com um conteúdo autêntico e inovador. Por fim, encerro com uma teoria de Nietzsche: “Tudo evolui. Não há realidades eternas, assim como não há verdades absolutas.” Enjoy!

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Colaboradores

GABRIEL EVAN

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JORNALISTA

LUCAS PEREIRA

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JORNALISTA

CLARA LUIZA

@claraluizad

JORNALISTA

LUCAS DE GODOI

JORNALISTA

FÁTIMA TOLÊDO

REVISORA

@lucasdegodoi

@asterofontenelle

ASTERO MOTTA

JORNALISTA

ANDREA REGIS

@andrearegis

JORNALISTA

@andrecywinskioficial

ANDRÉ CYWINSKI

FOTÓGRAFO

@mfatimatoledo03

FRANÇOIS CALIL

FOTÓGRAFO

ALANNA SARTORI

JORNALISTA

ALINNE TELES

@alinne.teles

JORNALISTA

@kelldamotta

KELL MOTTA

FOTÓGRAFA

STYLIST

ANDRÉ LENZA

CONVIDADO

ADRIANA BITTAR

FOTÓGRAFA

@francois_calil

JÉSUS LOPEZ

@jesuslopes

MAKEUP ARTIST

BRAZ SIMPLICIO

@brazsimplicio

LIDI SANTOS

@lidisantos

CONVIDADO

ALEXANDRE LOZI

@alexandrelozi

@andreblenza

COLUNISTA

KARLA BITTAR

@karlabittar

@adrianabittar

CONVIDADA


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artigo

Jogue água em mulher Sempre que penso nisso tenho vontade de rir. Há alguns anos comprei um carro e resolvi colocar um som nele. Fui com minha filha visitar duas lojas especializadas e (que surpresa!) parecíamos invisíveis. Nenhum vendedor tentou se aproximar ou perguntou o que queríamos ali. Recentemente, decidimos fazer uma plotagem e colocar películas em outro veículo. No local indicado, em um ambiente com paredes na cor preta, freezer de cerveja e essência masculina no ar, um vendedor visivelmente incomodado soltou: “Não estamos acostumados a receber mulheres, mas vamos fazer novo ambiente para elas, com uma vendedora para explicar tudo.” Só mais tarde pude entender o que aquilo realmente significava... No mesmo dia, conversando com outro instalador de películas sugerido por um amigo, recebi um áudio no WhatsApp explicando a diferença entre as películas ofertadas. O vendedor falava beeeemmm devagar, perguntando se eu havia entendido a cada 15 segundos: “Só assim a senhora vai entender melhor”, disse. Mas o que essa história tem a ver com psicanálise? – você pode se perguntar. Tudo. Tem a ver com o significante “mulher”, ou seja, aquilo que vem à sua mente quando você pensa nessa palavra. Faça esse exercício e veja no que dá. Muitas vezes o que ficou cristalizado em você é uma caricatura. Entretanto, da mesma forma que cristalizou, pode ser desmanchado (como açúcar, no qual basta jogar água para que derreta) e ressignificado.

O psicanalista francês Jacques Lacan nos diz que não existe uma fórmula que permita construir um conjunto universal para as mulheres. Cada uma é uma. Então, como seria possível encaixá-la em rótulos? Mulher não entende de carro, mulher não bebe cerveja, mulher tem de apanhar para saber quem manda, mulher de saia curta quer que passem a mão nela...? Pois bem, agora estou realmente sugerindo que você jogue água na mulher que está gravada em sua mente, a fim de colocar ali um novo significante, que possa contribuir para uma vida mais gostosa de saborear. Sim, pode acreditar: as palavras têm gosto, cores, sons e perfumes... que enchem nosso corpo e fazem transbordar tudo de bom (ou não) que temos dito/escrito em nós mesmos. Somos pura poesia, afinal. A epigenética, campo da biologia cujos estudos ajudam a entender como fatores ambientais influenciam nossa saúde e comportamento, aponta que ambiente (que é energia) não é apenas um lugar físico, mas também psíquico. Isso significa que seus pensamentos são um ambiente a influenciar tudo em você, todas as células do seu corpo. Se os pensamentos são um ambiente e ele é formado por palavras (agora mesmo isso está ocorrendo na sua cabeça), então fica fácil entender como os significantes mexem com você. Portanto, se esses significantes não agem a favor da pulsão de vida, é sempre tempo de trazer o novo para dentro da sua cabeça. Como, por exemplo, com uma mulher que escolhe o som do carro, bebe cerveja e exala essência de sândalo ao passar.

VALERIA BELÉM E LUCIENE GODOY VALÉRIA É JORNALISTA, ESCRITORA E PSICANALISTA EM FORMAÇÃO, E LUCIENE É PSICANALISTA, PESQUISADORA E ESCRITORA

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

SIM novamente! Casar de novo é sempre uma boa ideia, não é mesmo? Ainda mais quando isso acontece com o mesmo marido. As bodas estão em alta e a proposta é renovar os votos firmados no casamento, porém, com a mesma pompa de anos atrás. Tudo a que se tem direito é pensado com muito carinho e os detalhes da trajetória do casal podem ser mostrados ou citados. Cada bodas possui um material simbólico, que se torna mais resistente e duradouro com o passar dos anos. Esses elementos podem inspirar a decoração do evento e/ou a escolha de presente dos convidados.

Cor e sabor

Queridinho do momento

As frutas têm ganhado cada vez mais espaço nos eventos. E não só na composição de opções do buffet, elas têm trazido inovação e sofisticação às decorações, tanto de aparadores quanto dos ambientes e mesas de convidados. Eventos diurnos em lugares abertos as aceitam muito bem. Arranjos com limões sicilianos são exemplos disso, trazem cor e aroma. As festas temáticas também se enriquecem com seu uso. Temas como luau, noite havaiana e noite árabe, muito comuns para chá de panela ou chá bar, podem fazer bom uso da combinação fruta e flor.

Se você curte um bom drink para descontrair durante encontro com os amigos ou para relaxar após uma longa jornada de trabalho, já deve ter ouvido falar do gim. Certamente é a bebida do momento. Saboroso e refrescante, veio para dominar o “bar” dos eventos. O drink preferido preparado com ele é a gim tônica: uma mistura da bebida com água tônica e bastante gelo. Porém, drinks com estilos e sabores diferentes foram criados. O segredo da diversificação está na adição de ervas, frutas e especiarias. Desta forma, além do clássico, podemos encontrar sabores cítricos, herbais ou florais. Que tal se refrescar com uma taça da bebida? Fica a dica!

Quando bate o calor Em uma cidade como Goiânia, não há como fugir do calor e muito menos dos eventos que ocorrem durante o dia. Por isso, lembrancinhas são criadas de forma a tornar esse momento quente mais “caloroso” e emocional. Mimos como leques elegantes ou sombrinhas personalizadas são puro glamour e servem de presentes para os convidados aproveitarem até em outras ocasiões. Outra dica são garrafinhas de água com a identidade do evento ou minissucos com canudos charmosos que ainda trazem cor e alegria à ocasião.

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WHAT’S NEWS? DA REDAÇÃO redacao@revistazelo.com.br

FOTO: EDGARD CÉSAR

Instituto Leo Romano Dando vida a uma antiga aspiração pessoal, o arquiteto Leo Romano brinda a cidade de Goiânia com um novo espaço criativo de estímulo ao conhecimento, o Instituto Leo Romano. A casa fica em um dos pontos mais charmosos do Setor Sul e é uma pérola da arquitetura moderna. O ambiente foi inteiramente reformado para abrigar as atividades do instituto, que busca o diálogo entre arte, arquitetura e design. No mesmo local do escritório e ateliê do arquiteto, uma biblioteca para consulta pública e a galeria de arte Hacibe Hanum, uma homenagem de Leo à avó materna, dona de habilidades manuais ímpares e uma grande admiradora das artes.

FOTO: MAQUETE OPUS

Orgânico e futurista A Opus buscou dentro de casa a inspiração para o primeiro lançamento de 2018, o Opus Araguaya. A identidade cultural da nossa terra foi o impulso para criar uma nova proposta de moradia, com projeto arquitetônico de design futurista e orgânico e residências que harmonizam ambientes integrados e valorizam a luz natural. O conceito, batizado de Design de Raiz, valoriza curvas, cores e texturas que remetem ao Rio Araguaia, Cerrado e chapadas de Goiás. Está localizado na Rua 1124, no coração do Setor Marista, a 200 metros do Parque Areião, que possui mais de 200 mil m² de área verde, e da Alameda Ricardo Paranhos, referência em estilo de vida.

TELAS: IVAAN HANSEN

Arte e sustentabilidade Baseada nos pilares da sustentabilidade, a Fast Frame é presença garantida na Casa Cor Goiás 2018. A empresa é a maior rede de molduraria do mundo e especialista em molduras finas para obras de arte. A franquia em Goiânia pertence ao casal de empresários Anna Karlla e Peter Oliveira, que vão levar para a mostra o conceito de arte e sustentabilidade. Telas de quatro artistas radicados em Goiânia foram selecionadas para abrilhantar alguns dos ambientes do evento: Ivaan Hansen, Luiz Olinto, Cláudio Caixeta e Samuel Caixeta.

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WHAT’S NEWS?

Tania Bulhões

Rosas do Rei

Larissa Leite está a todo vapor! A designer de interiores estreia na Casa Cor Goiás 2018 com o ambiente “Espera e Recepção dos Consultórios”. Os detalhes do espaço estão guardados a sete chaves, mas a profissional adianta que vai usar uma cartela de cores nada convencional para o ambiente hospitalar. Destaque para uma namoradeira em tom bordô posicionada em frente a uma janela, que servirá como convite para admirar a vista do 40º andar do Órion – Business & Health Complex, prédio que abrigará a mostra. Larissa também está empenhada no projeto de um mega festival de churrasco, que será realizado em agosto e promete surpreender tanto pela estrutura como ambientação.

Goiás foi o primeiro Estado escolhido para iniciar a etapa de expansão da Emoções Incorporadora. A empresa do rei Roberto Carlos lançou em Goiânia o Horizonte Parque Flamboyant, um edifício residencial com projeto arquitetônico assinado por Alexandre Leite que terá formato inspirado na rosa, flor que Roberto Carlos distribui ao final de suas apresentações. As empresas goianas GMP Incorporação e GPL Construtora e Incorporadora são parceiras no empreendimento de alto padrão, que seguirá os modernos conceitos de arquitetura, sustentabilidade e bem viver. Até o momento, apenas São Paulo e Sergipe receberam empreendimentos com a chancela de Roberto Carlos.

Confeitaria A confeiteira Mariana Perdomo abriu as portas de sua nova loja, no mesmo endereço (na Av. T-4), mas em local mais espaçoso, em um ambiente dividido em dois andares, com mais de 300m². A noite de comemoração foi animada pela banda MaLuê, com hits da MPB, axé e funk, para que ninguém ficasse parado. Quem esteve presente pôde se deliciar com os drinks do Zimbro Bar e o cardápio da confeitaria, é claro. FOTO: CRISTIANO BORGES

A publicitária Manoela Moraes é a mais nova embaixadora da grife do segmento de tableware Tania Bulhões. Ela será responsável por trazer as novidades da marca para Goiás e pelo relacionamento com clientes selecionados. Manoela já trabalhou no marketing da empresa paulista, diretamente com Tania Bulhões, proprietária da marca. O convite para ocupar o cargo de embaixadora foi feito pessoalmente pela empresária. Entre as atividades que serão desenvolvidas está a realização de eventos da marca em São Paulo e em Goiânia, o que deve ser anunciado em breve.

A vez dela

FOTO: CAROL BELINI

FOTO: FABIO LIMA

DA REDAÇÃO redacao@revistazelo.com.br

FOTO: REPRODUÇÃO

Chá com charme Os empresários Juliana Quintiliano e Rodrigo Rabadan inauguraram no Flamboyant Shopping, em Goiânia, o primeiro espaço Tea Shop, a maior rede de lojas de chás gourmet da América Latina e Europa. Especializada em chás frescos a granel e em acessórios adequados para o consumo da bebida, possui mais de 70 lojas. No cardápio, centenas de opções quentes e geladas.

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TRENDALERT LIDI SANTOS lidiane@lidisantos.com.br

SHOES FOTOS: DIVULGAÇÃO

As semanas internacionais de moda ditaram as tendências do inverno que está por vir. A sobriedade típica da estação aliou-se à sofisticação e ousadia nas composições, utilizando materiais brilhosos, texturas nobres, estampas e cores vibrantes.

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4 - BOTAS EM TONS TERROSOS DEIXAM O LOOK SÓBRIO, 5 - ELEMENTOS COMO FRANZIDO, AMARRAÇÃO E PLATAFORMA DÃO MODERNIDADE ÀS BOTAS DE VELUDO, COURO E VERNIZ, 6 - LUXO E GLAMOUR COM PAETÊ, GLITTER E METALIZADO

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1 - OXFORD COMPÕE LOOKS TANTO DESCOLADOS QUANTO REQUINTADOS, ALÉM DE SER SUPERELEGANTE E CONFORTÁVEL, 2 - ESTAMPARIA DIVERSIFICADA EM BOTAS DE CANO LONGO, 3 - BOTAS DE CANO CURTO REALÇAM A BELEZA DA MULHER CONTEMPORÂNEA

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7 - BOTAS COM CANOS BEM LONGOS, QUE VÃO ATÉ ACIMA DO JOELHO, VOLTARAM COM TUDO, 8 - SANDÁLIAS COLORIDAS EM TIRAS COM BRILHO, MATERIAIS SINTÉTICOS E MULE COM MEIA CALÇA DEIXAM O INVERNO COM CARA DE VERÃO, 9 - SAPATOS FECHADOS DE CORES NEUTRAS EM MODELOS BAIXOS COM DESIGN DIFERENCIADO DÃO O TOM DA ESTAÇÃO

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SÓPARAHOMENS BRAZ SIMPLICIO @brazsimplicio

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Bate-papo Adidas + Farm

Hoje, nos palcos, os cantores sertanejos têm dado um show de muito estilo. As estrelas do ritmo abusam e ousam em suas composições. Um exemplo é Gabriel Gava. Dono do hit Fiorino, o cantor contou pra gente um pouco mais sobre suas escolhas.

Uma das marcas mais famosas de sportwear, a Adidas se uniu à brasileira Farm, trazendo peças bem coloridas. A coleção é inspirada em ritmos musicais, que vão desde o frevo pernambucano ao dancehall jamaicano. O resultado desse mashup musical são peças ricas em estampas que fazem menção à natureza do Brasil. Quem quiser conferir, basta ir a alguma das lojas ou acessar o e-commerce da Farm. Pegue seu estilo musical e se jogue nessa coleção, que está incrível!

Cantor converte clipe em ajuda ao próximo

Já faz tempo que a moda no sertanejo deixou de se resumir a fivela e bota. Como você define seu estilo? Bom, sabemos que o sertanejo passou por muitas modulações, não só musicais, mas também no modo de se vestir. Defino o meu estilo como de um cantor sertanejo “moderno”.

O cantor norte-americano Drake “investiu” cerca de R$ 3 milhões no videoclipe de seu novo sucesso, God’s Plan (top 5 nas paradas mundiais), mas de uma forma diferente. Ao invés de uma superprodução, comum entre outros cantores, Drake saiu pelas ruas com a verba que utilizaria e doou a desconhecidos. Em Miami, o cantor percorreu, com seu sorrisão, instituições filantrópicas, escolas, igrejas e praças fazendo doações a fãs e pessoas necessitadas. Bem bacana da parte dele, não é?

Qual peça que não pode faltar no seu guarda-roupa? A que não pode faltar jamais é uma jaqueta bem estilosa, sempre me salva!

A volta da Rider

Você é noivo da youtuber e Miss Brasil Debora Lyra. Ela influencia nos seus looks do dia a dia? Influencia sim, claro. Ela me dá várias dicas de moda, mas eu sou um cara bem antenado também, sigo vários blogs que falam sobre o assunto.

Que o mundo da moda sempre faz suas viagens não é novidade. Está na hora de levar os rapazes aos anos 1990. Já faz algumas temporadas que o modelo de chinelos slide tem se tornado febre até entre o público feminino. Agora, a tradicional Rider traz de volta várias releituras de seus clássicos, must have entre os garotos da época. E o start desse retorno em 2018 é o tradicional e icônico Massageador II, que promete trazer muito conforto. Os modelos, que vão do P&B ao amarelo, já estão disponíveis no e-commerce da marca.

O que você leva mais em consideração na hora de escolher um look para um show? Eu gosto sempre do ‘básico estiloso’, não gosto muito de estar ‘emperiquitado’. Prezo pelo preto e branco, mas com estilo.

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harmonia

Em nova fase Vindos de São Paulo, Karina Lobo e Rodrigo Teixeira comandam com inovação um dos mais tradicionais salões de beleza de Goiânia

Andrea Regis O relógio ainda não apontou as 8 horas da manhã e Karina Lobo, sócia de um dos salões de beleza mais tradicionais de Goiânia, ao lado do marido, Rodrigo Teixeira, já está no trabalho. Pessoalmente, ela confere os ajustes finais para receber a clientela, uma das mais seletas e exigentes da Capital. Enquanto Karina dedica-se ao atendimento, ele coordena, nos bastidores, os setores financeiro e administrativo da marca. O casal, de São Paulo, é responsável pela nova fase do StudioY, que vive a ebulição de um novo e positivo reposicionamento. Aos 41 anos, Rodrigo é da capital de São Paulo e ex-executivo de grandes empresas. Pertencia ao time da IBM, que teve divisão adquirida pela Lenovo, e, depois, esteve na Xerox. Com Karina, médica veterinária por formação, deixaram o estilo de vida frenético de São Paulo para viver com os três filhos em Palmas, no Tocantins, em 2008, a bordo de um novo negócio: uma empresa de consultorias, onde permaneceram até se instalarem em Goiânia, em 2012. Um dos clientes era o StudioY. A relação com os antigos donos era próxima e eles acabaram adquirindo a marca, há pouco mais de um ano. Em tempo: tinham apenas o nome e a estrutura física. A nova equipe, com engrenagem totalmente azeitada hoje, começou do zero. Inovação humana De lá para cá, muita coisa mudou na vida da família Lobo-Teixeira. Além de uma nova rotina, em outra cidade, eles tomaram para si o negócio, proporcionando uma guinada de 360 graus. Conseguiram impregnar

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exatamente o seu espírito: cool, humano e acolhedor. Além de ajustes no espaço físico e da contratação do novo time, o que mais impressiona no local é a atmosfera calorosa e tranquila do salão. “Foi um desafio, mas conseguimos reinventar a marca e o ambiente de trabalho. Partimos do princípio de tratar bem as pessoas, nos colocando em seus lugares”, revela Rodrigo. E, coincidência ou não, é o que Karina mais gosta. “O que me fascina é gente, dar atenção a elas.” Hoje são 35 colaboradores no salão, incluindo profissionais máster em cabelo, maquiagem e tratamento. Os dois conduzem a carreira de cada um, proporcionando direcionamento e investindo em permanente capacitação, inclusive com a participação de cursos e imersões fora do Brasil. Apresentar o trabalho da marca, e da equipe, também é prioridade para a dupla. Com esta finalidade, contrataram empresas especializadas em Comunicação para, entre outras tarefas, gerar conteúdo de qualidade nas redes sociais, realizar e hospedar minieventos, além de ativações específicas. Juntos há 15 anos, sendo 14 de casados, eles chamam atenção pela afinada sintonia. “Sempre fomos muito unidos. Então, trabalhar juntos nunca foi um problema”, diz Karina, quebrando o estigma de que casal não deve misturar os aspectos pessoal e profissional. Fã assumido da esposa, Rodrigo elogia a resiliência, a capacidade de amar e de se reinventar a cada fase da vida. “A palavra que a resume é amor”, define. Sobre o futuro, eles ainda não sabem. Mas têm uma grande certeza acerca do presente. “Estamos onde deveríamos estar”, termina Rodrigo.


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inovação

Marcas são pessoas

GUSTAVO MOURA, BETHANIA SIMÕES FRANCO E CLAUDIO RIBEIRO

Bethania Simões Franco, Claudio Ribeiro e Gustavo Moura, sócios à frente da Sartre Gumo, transformaram sua empresa de branding em uma consultoria multinacional com filiais na Europa Lucas Pereira “Foram encontros que já haviam acontecido no passado e depois voltaram a acontecer”, explica Claudio Ribeiro sobre a parceria com os sócios e amigos à frente da Sartre Gumo. O trio formado por ele, Bethania Simões Franco e Gustavo Moura comanda a agência de estratégia de marca e comunicação institucional que surgiu em Goiânia e seguiu rumo à Eu-

ropa, tornando-se uma consultora multinacional, com filiais na Alemanha e na Itália. Os três possuem aquele tipo de sintonia fina que geralmente se vê entre amigos de uma vida inteira. E o que torna esse fato ainda mais curioso é que eles se comunicam muito mais virtualmente, afinal, cada um está no comando de uma frente da empresa, mas em uma cidade diferente. 38 ZELO

Antes de chegar ao momento em que os empresários vivem atualmente, recapitulemos um pouco. Foi em 2010, a partir de um encontro entre Claudio e Gustavo, após ambos finalizarem seus estudos em design, que houve a conversa sobre a abertura de uma empresa de branding. “Aqui em Goiânia não existia nada significativo nessa área na época”, afirmam.


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Com a experiência que eles tinham em mercado exterior – Claudio já havia trabalhado nos Estados Unidos e na Inglaterra, enquanto Gustavo acabava de retornar da Suíça –, decidiram dar o pontapé inicial ao projeto. “Nós tínhamos a ideia de aproveitar essa nossa bagagem para apresentar algo transformador”, complementam. O tempo foi passando e a dupla conseguiu desenvolver projetos para empresas de grande relevância, tanto na capital goiana quanto fora, como a Fundação Jaime Câmara, Opus Incorporadora, Grupo QG e Awesome Berlin, entre outras. O trabalho com a agência era uma tarefa um tanto quanto holística e ao mesmo tempo extremamente estratégica: diagnosticar marcas, criando estratégias e desenvolvendo identidades visuais que refletissem verdadeiramente o que são. O primeiro contato no exterior surgiu a partir de um projeto pequeno em Berlim, na Alemanha. Foi quando começaram a falar com mais frequência em expandir os horizontes da Sartre Gumo. “É no momento em que entra a Bethania”, brinca Claudio. A administradora goiana vivia em Milão, na Itália, havia 18 anos. “Eu fiquei admirada com a ideia do Claudio de abrir uma empresa lá fora, porque eu sei o quanto é difícil esse processo”, relembra. Na época, Bethania já trabalhava com diversas marcas do mercado internacional, como Paco Rabanne e Philippe Starck. Como Claudio e Bethania haviam estudado juntos na adolescência e tinham alguma intimidade, ela decidiu entrar em contato. “O meu trabalho sempre foi o de analisar as marcas e verificar se havia potencial para o desenvolvimento no mercado europeu”, explica a empresária. “Bethania nos acrescentou e muito, ela impulsiona a empresa”, garantem os sócios. “Nossas experiências e aprendizado vieram de, certa forma, da Europa”, aponta Gustavo sobre a sincronia dos perfis dos profissionais. E com a junção da experiência de Bethania com o mercado europeu, houve um fortalecimento ainda mais expressivo para a empresa, que tem uma visão mais global e até mesmo afetiva para realizar as estratégias de branding. “Nós sempre acreditamos no nosso trabalho, nos nossos diferenciais para entender a essência das marcas, para posicioná-las e transformar suas ideias em design”, concordam. Hoje, com uma agenda lotada, entre os trabalhos que a Sartre Gumo tem em execução está uma loja de moda de luxo, a Montenapoleone 14, lo39 ZELO

calizada em uma das ruas mais caras da Europa, entre grifes como Louis Vuitton, Hermés e Gucci, no quadrilátero da moda, em Milão. “E nós desenvolvemos toda a identidade da marca aqui”, afirmam. Apesar de utilizarem a tecnologia e as redes sociais a favor da empresa quando não é viável um encontro presencial, eles garantem que algumas etapas de cada projeto exigem um minucioso trabalho de campo. “É preciso nos aprofundarmos naquela marca, conversar com fundadores e funcionários, é um estudo que precisa ser detalhado”, caracterizam. “O nosso trabalho é deixar essa marca em um caminho de crescimento, então é preciso deixar as coisas bem claras. Não é só criar um produto, escolher o nome e desenvolver um logotipo. Assim como também não se trata de parecer mais do que se é, mas de encontrar o potencial real daquela marca”, enfatizam, sobre a prática da gestão de marcas. Com uma base de trabalho tão ampla, afinal, o estudo de uma marca engloba tudo aquilo que a constitui, podemos resumir que os profissionais lidam diretamente com a conexão de determinada marca com ela própria e consequentemente com o público. Pelas mãos de Bethania, Claudio e Gustavo, as marcas com que trabalham passam por uma estruturação da sua personalidade e do seu posicionamento. “Quando alguém vem me apresentar uma marca, dá para sentir pelo discurso da pessoa se a mesma foi trabalhada ou não, se tem somente um produto ou uma marca de fato”, afirma Bethania. Como contam, acontece muito de um empresário ter um produto com potencial, mas sem um propósito bem definido. Entra aí a força do branding para consolidar o seu conceito. Por mais trabalhoso que possa parecer, os três transformam o ofício no seu dia a dia em algo descomplicado. A busca pela essência de uma marca, quando, por exemplo, nem mesmo seu fundador tem esse domínio, exige um olhar apurado e extremamente sensível. E ao aliar seu prisma de estudo tanto por um viés matemático e estratégico quanto pela natureza sensível e emocional de cada questão, o trio tem em mãos um dos maiores diferenciais da Sartre Gumo: sua humanidade. A própria empolgação com que falam dos trabalhos realizados atesta a entrega com que encaram cada desafio. Inclusive, a palavra adequada não seria desafio. Podemos dizer que cada novo projeto é um novo encontro para os três!


perfil

A cozinha afetiva de

IAN BAIOCCHI Maior referência da gastronomia goiana atual, chef fala com exclusividade à Zelo sobre carreira, hobbies, a importância da família na sua paixão pela culinária e os desafios da profissão

Lucas Pereira “Minha avó e minha mãe sempre compartilharam o amor que tinham pela cozinha e me conduziram a aprender com elas”, relembra. Afirma que não adianta conceber um prato esteticamente impecável que não agrade ao paladar. “Eu acho muito importante não fazer mais do mesmo e sempre entendi que comida precisa ter vida, leveza e movimento”, enfatiza. E a sua herança afetiva familiar parece ser um dos maiores temperos para os seus pratos. PROVA DE FOGO O cozinheiro revela que quando decidiu se profissionalizar, há mais de dez anos, foi um choque para a família. “Foram poucas as pessoas que gostaram da ideia imediatamente, duas delas justamente minha mãe e minha avó”, afirma. Entretanto, não tardou para que os ainda reticentes terminassem por apoiá-lo. Mudou-se para São Paulo, onde cursou Gastronomia no Centro Universitário Senac-SP. “Eu me preparei muito. Conversei com outros chefs para entender como seria minha trajetória dentro dessa escolha”, diz ele, que, apesar de ter se preparado para enfrentar um processo lento, considera que as coisas aconteceram com agilidade na sua carreira. Após a temporada em São Paulo, onde trabalhou com nomes como Alex Atala e Helena Rizzo, Ian decidiu alçar novos voos e partiu para a Europa, mais precisamente para a Espanha, onde dividiu sua atenção entre dois dos melhores restaurantes de todo o mundo, o El Celler de 40 ZELO

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“Parece besteira, mas pão com manteiga na chapa, ovo com gema mole e uma farofinha de açafrão que minha avó fazia, que sempre era um acompanhamento para uma carne de porco ou um franguinho caipira em família, são as coisas que eu lembro com mais carinho”, enumera Ian Baiocchi sobre a memória mais remota do seu interesse pela cozinha. Hoje, aos 28 anos, o chef se tornou uma das maiores referências da gastronomia goiana. Capitaneando o já celebrado Íz Restaurante e, mais recentemente, o 1929 Trattoria Moderna, além de assinar também um serviço de buffet para eventos, ele se prepara para inaugurar o Grá Bistrô. “Mas eu gosto muito mais de ser cozinheiro do que empresário”, brinca. “Eu sou um cara que trabalha muito e gosta de curtir os prazeres mais simples, como estar em família, com a minha namorada e meus amigos. Não gosto de aparecer muito e falo que o trabalho é o meu maior hobby”, é como ele se descreve. De fato, é uma tarefa difícil desvencilhá-lo do lado profissional. Fã de basquete, de rock clássico e hip-hop, conta que também descobriu como relaxar, mesmo que ainda assim envolvido com a cozinha. “Se entregar ao estresse é se entregar a um embate que não vai te permitir crescer”, analisa ele, que é dono de um tom de voz sereno, mas de um olhar perspicaz. Ao observar a inquietude e o estilo de gastronomia que o chef construiu ao redor do seu nome, é inevitável perceber a influência familiar que permeia sua carreira.


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AS RECEITAS AUTORAIS DE IAN, QUE ESTÁ PRESTES A ABRIR SEU TERCEIRO RESTAURANTE, TÊM FEITO SUCESSO NA CAPITAL GOIANA

Can Roca e o Mugaritz. “Eu brinco que foram cinco anos em um. A quantidade de trabalho e conhecimento que se absorve é grande o suficiente para fazer com que esse ano represente mais do que só a cronologia”, conjectura. De acordo com os renomados chefs, entre os aprendizados mais marcantes de Ian nesse tempo estão a capacidade de lidar com a pressão e a busca pela perfeição, assim como o respeito pelo produto. “Dentro da gastronomia, você é avaliado por várias pessoas todos os dias. É como viver uma prova diária”, analisa sobre a pressão que uma cozinha profissional demanda. Ian afirma que se dedica para que as frustrações nunca aconteçam, no entanto, ninguém está inteiramente livre. “O primeiro passo 42 ZELO

é entender o problema, se foi uma falha nossa, se o serviço não estava dentro do padrão, e no que se pode melhorar. As frustrações são um aprendizado.” Esse cuidado reflete também no contato do cozinheiro com a sua equipe. Ele faz questão de enfatizar que quem constrói a mão de obra de um restaurante é o proprietário. “Partindo disso, eu não nego conhecimento”, garante. O chef ainda aponta que toda cozinha precisa ter equilíbrio e harmonia para funcionar. AS CASAS DE IAN O Íz Restaurante, inaugurado em 2015, tem uma atmosfera que alia uma cozinha contemporânea da arte e do minimalismo. Na casa, o chef se dedica a experimentações ousadas, combinações inovadoras e


FOTOS: EDGARD SOARES

SOBRE O 1929 TRATTORIA MODERNA, QUE RECEBEU INÚMERAS INSPIRAÇÕES DE SUA AVÓ, IAN BRINCA: “AQUI É A CASA DA DONA COLOMBINA, DE ONDE TODO MUNDO TEM QUE SAIR FELIZ E SATISFEITO”

NO ÍZ, A COXINHA DE CORDEIRO COM CHANTILLY DE CATUPIRY E WASABI FAZ SUCESSO DESDE O INÍCIO FOTO: ARQUIVO PESSOAL

a verdadeiros espetáculos estéticos, fazendo jus àquela máxima que fala sobre comer com os olhos primeiramente. O 1929 Trattoria Moderna, aberto em 2017, representa uma viagem às origens italianas da família, uma homenagem especialmente dedicada à sua avó materna. Inclusive, a decoração traz inúmeras fotos da avó do cozinheiro dispostas pelo restaurante. “Eu brinco que aqui é a casa da Dona Colombina, de onde todo mundo tem que sair feliz e satisfeito”, diz, sorrindo. Ao ser questionado sobre pratos com os quais tenha algum envolvimento especial, ele volta a sorrir. Elenca uma coxinha de cordeiro com chantilly de catupiry e wasabi com massa levemente picante de espinafre, servida no Íz. “É nossa companheira de guerra. Desde que eu comecei a fazer jantares informais em Goiânia, ela já estava presente”, relembra. Em seguida, ele escolhe uma referência direta da sua cozinha de infância. “É uma interpretação minha sobre a macarronada que minha avó fazia”, diz sobre o prato, servido no 1929 Trattoria Moderna, que traz macarrão com carne de panela e queijo. “É um dos pratos mais simples e que tem uma aceitação muito interessante”, observa. A mais nova aposta de Ian Baiocchi é o Grá, um bistrô com inspiração francesa, mas comida tipicamente brasileira, como ele enfatiza. “Nós abraçamos a bandeira francesa no sentido técnico e da utilização de alguns ingredientes, mas sem deixar de olhar o que está sendo produzido aqui no Cerrado”, explica. Com capacidade para 55 pessoas, a inauguração está prevista ainda para o primeiro semestre de 2018. Mas os mais ansiosos poderão conferir o diferencial da casa durante a Casa Cor Goiás 2018, que terá o novo empreendimento como restaurante principal da mostra. Nesse ponto, ele toca em outro dilema da profissão, a impossibilidade de agradar a todos. “Nem todas as pessoas que dividirem uma mesa vão ter as mesmas opiniões sobre um prato. Visões de mundo são diferentes e a gente precisa compreender isso”, garante. Para ele, a comida tem que ser mais gostosa do que parece, esse aspecto é fundamental. “Eu vejo que a cada ano a minha cozinha tem se transformado em uma cozinha com mais sabor, deixando de lado o excesso de técnica ou conceito”, pondera. Se agraciado com o poder de voltar no tempo, ele não titubeia: “Se eu soubesse que as coisas estariam como estão hoje, talvez eu tivesse me preocupado menos, e assim talvez não tivesse conseguido. Eu não mudaria nada”, conclui.

INTERPRETAÇÃO DE MACARRONADA ELABORADA PELA AVÓ

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FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

frescor

Mais Gim, por favor! Com o consumo em alta, preferência por drinks à base da bebida têm impulsionado o mercado

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Eles chamam a atenção nos bares e restaurantes pelas apresentações pomposas e coloridas, além de sabores que ultrapassam o trivial. Para consumi-los, esqueça as mesas lá no fundo e sente-se no balcão, onde são servidos coquetéis superelaborados à base de uma bebida que caiu na graça do público, o gim. Quando criado, ainda no século XVII, pelo médico holandês Francisco De La Boe, o destilado tinha fins medicinais e sempre foi percebido como uma aguardente forte. Produzido em um método de destilação dupla, o ingrediente principal da bebida são os bagos de zimbro, nome dado a uma espécie de fruto azul-esverdeado altamente aromatizado. Ele nasce em um arbusto parecido com os pinhos, cultivado principalmente no norte da Itália, Croácia, Estados Unidos e Canadá. Embora o insumo principal seja obrigatório, não existe uma combinação única de ingredientes. Os produtos mais utilizados são as frutas cítricas, canela, sementes de coentro, cardamomo e alecrim, além de especiarias regionais. É essa liberdade na escolha dos itens que garante a cada rótulo um sabor único. Hoje o gim é associado ao bom gosto e é um item obrigatório nas cartas de drinks. As composições coloridas e refrescantes levam combinações que rompem a obviedade, fruto do trabalho dos mixologistas – os experts quando o assunto é coquetelaria. Eles se dedicam a levar experiências únicas em cada taça, preparadas seguindo verdadeiros rituais alcoólicos. “A criação dos coquetéis é feita conforme a atmosfera do local, o público e os ingredientes que combinam com o ambiente”, conta à Zelo um dos profissionais mais renomados do Estado, Rodrigo Coelho Viana, responsável pelos cardápios do Nubah Spirited Bar e do recém-aberto Madalena Gastrobar, além de ministrar cursos no Dox Store, coworking no Setor Marista. Em Goiânia, que cultiva a fama de ser terra de cervejeiros, o líquido tem conquistado o gosto até dos mais exigentes. Nas invenções do mixologista Thelmo di Castro, responsável pelo bar do restaurante 1929 Trattoria Moderna, vale até unir as duas paixões. “O gim é uma bebida mais neutra, que possui notas aromáticas muito interessantes”, destaca o profissional, que misturou o destilado com uma cerveja artesanal e criou o Pepper Fizz, coquetel que ainda leva abacaxi, gengibre e limão taiti, e tem deixado satisfeitos os adeptos da alta gastronomia. Faz sentido estar por todo lado. Estimativas da empresa de pesquisas Nielsen dão

FOTO: ÂNGELA MOTTA

Lucas de Godoi

O MIXOLOGISTA RODRIGO VIANA, COM SEU 24 DE OUTUBRO, BEBIDA QUE HOMENAGEIA GOIÂNIA E LEVA ELEMENTOS REGIONAIS

conta de que o consumo de gim no mercado brasileiro cresceu 42% entre julho de 2016 e julho de 2017. E para atender esse boom, nasceram na Capital verdadeiros templos para o consumo da bebida, como o recém-inaugurado Zimbro Gin & Tonic Bar, onde a bebida é a estrela do cardápio e está disponível em mais de 40 versões. “O Zimbro é um bar de coquetelaria, especializado em gim, que representa 80% da nossa carta. Ele é a nova aposta das indústrias de bebida e a expectativa é de que essa onda dure pelo menos dez anos. Então, a gente veio com uma proposta de segmentação, com uma casa menor e mais intimista”, destaca um dos fundadores da casa, Eduardo Peres. Se o sabor forte do gim era uma barreira para uma parcela de apreciadores de 45 ZELO

coquetéis, o empresário Fernando Pacheco, do Moony Restaurante e Bar, tornou-o mais atrativo, gostoso e leve para ajustar ao gosto dos goianos, ainda pouco habituados às criações mais originais. “O gim não era consumido na casa por conta do paladar do público. Nós alteramos a coloração, o visual e um pouco do sabor. Demos uma quebrada no quinino – que dá o sabor amargo da tônica – e o deixamos bem perfumado, bonito e menos amargo”, conta orgulhoso. Essa adaptação aos produtos regionais serve para se aproximar do público e também para prestar homenagens. Foi pensando nisso que Rodrigo presenteou Goiânia com um drink exclusivo, que foi nomeado com a data de aniversário da cidade, 24 de Outubro. A receita leva, além do gim, li-


gim leva anis e cardamomo, eu trago um desses elementos para realçar o sabor”, explica Eduardo sobre o processo de inserir elementos da composição para criar o sabor e aroma únicos. Especialização é a palavra de ordem em um cenário de franco crescimento. Se foi graças às destilarias inglesas que o líquido se aperfeiçoou e conquistou o mercado, hoje a realidade é outra e a bebida não é mais uma exclusividade gringa. Desde 2016, o Virga, um dos primeiros gins artesanais brasileiro, é produzido no interior de São Paulo. Como toque local, é destilado em alambiques de cobre e utiliza em sua composição as sementes de pacová – uma planta nativa da Mata Atlântica –, e também a cachaça de cana-de-açúcar. “A maioria das receitas leva o sabor só dos botânicos e um álcool neutro. O nosso gim, além de ter uma parte do álcool neutro, tem 15% da cachaça, que se manifesta como outra fonte de sabor, além do zimbro e os botânicos brasileiros”, explica Felipe Jannuzzi, um dos criadores do rótulo brasileiro. O mercado aquecido serve para mostrar que o consumo do gim por aqui não se trata de uma febre momentânea, mas de algo que veio para ficar. Ainda bem, porque a bebida tem muito para colaborar, principalmente nas estações mais quentes do ano. Saúde! FOTO: FABIO LIMA

cor de baru, maracujá, limão china, xarope e uma bebida alcoólica produzida com a casca da jabuticaba. “Como é um coquetel tradicional, é servido em uma taça goblet e aqui leva gelo, que vai contra a essência da taça, mas tem a finalidade de manter a bebida na temperatura certa”, discorre sobre a liberdade de criação que o mercado vem experimentando. Tradicionalmente bajuladas pelo público feminino, as bebidas destiladas atualmente atraem todos os gêneros, principalmente os jovens-adultos, conta Fernando, que acompanhou de perto a evolução dos consumidores. “Nós fomos mudando o cardápio de drinks e evoluindo com o paladar do nosso cliente. Hoje a carta é mais cítrica, mais refrescante e um pouco mais amarga. É bem legal você ver as pessoas que só tomavam drinks mais doces pedir um gim-tônica”, frisa. A atenção agora é harmonizar a gastronomia com o coquetel. No cardápio assinado pela chef Patrícia Garcia, o Zimbro serve tapas mexicanas e petiscos pensados para casar perfeitamente com os dez drinks autorais, além dos clássicos e a categoria especial, chamada de Perfect Serve. “É a maneira como a indústria recomenda que sirva cada gim. Cada produtor desenvolve um rótulo e a melhor maneira de servi-lo, que é o ‘perfect serve’. Se o

EVENTO CORPORATIVO COM BAR ELABORADO PELO ZIMBRO GIN&TONIC

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entrevista

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ARTISTA de múltiplos OLHARES Mateus Dutra abre as portas de seu ateliê e conta à Zelo sobre o seu trabalho, inspirações e planos futuros Alinne Teles O ateliê do artista plástico Mateus Dutra fica em um desses cantinhos charmosos e tradicionais do Setor Sul, em Goiânia. Mas da mesma forma que o bairro, cada vez mais estampado pelos mestres das latas de spray, de conservadora, a arte do Matias – como também é conhecido –, não tem nada. O mineiro de Belo Horizonte chegou a Goiânia aos 2 anos de idade e escolheu a cidade para desenvolver sua grande paixão, a arte. O trabalho autoral que realiza é característico, facilmente identificado pelas imagens humanas desfiguradas, retratadas curiosamente com pares de olhos multiplicados por três ou mais vezes no mesmo rosto. Os desenhos geralmente são de figuras masculinas e inspirados em pessoas de origem africana, como conta o artista. “Às vezes faço referência à minha própria figura, mas também tenho muita inspiração nas matrizes africanas. Os desenhos partem de estudos das figuras humanas, que vou adaptando à minha linguagem”, explica. A impressão que se tem é de que basta ver uma única vez um de seus desenhos para logo reconhecer os traços do artista. É um trabalho de personalidade singular, con-

tudo, Mateus pondera que já “bebeu de muitas fontes” até encontrar identidade própria. “Meu repertório foi forjado principalmente sob a influência da cultura popular brasileira, que tem raízes na cultura africana, na religiosidade das benzedeiras, no fazer do homem do campo, dos violeiros”, esclarece. No entanto, ressalta que, do ponto de vista mais global, se identifica bastante com o trabalho de Egon Schiele (1890 - 1918), pintor austríaco ligado ao movimento expressionista, que ficou conhecido pelas figuras humanas transfiguradas por sentimentos fortes implícitos em seu traço. Um livro com uma coletânea de imagens do trabalho do austríaco estava lá, na estante de aço em que acomoda um pequeno acervo de obras e objetos que utiliza para pesquisas. Aos 38 anos, Mateus se considera um artista plural, e tem um repertório amplo. Trabalha com desenho, pintura, intervenção urbana, customização de objetos, design, e ainda é DJ e produtor cultural. Vivencia a arte e suas diversas formas de expressão em tempo integral e, desde muito jovem, se jogou na busca por essa integralidade. Frequentou a Faculdade de Artes Visu47 ZELO

ais da Universidade Federal de Goiás (UFG), mas foi como cenotécnico da renomada Quasar Cia de Dança que se viu diante da oportunidade de divulgar os primeiros trabalhos autorais. “Eu queria entrar de cabeça na arte contemporânea e fazia isso de todas as formas que a vida me apresentava.” Neste período, fez muitas viagens internacionais com a companhia e aproveitava os momentos de folga para se relacionar com outros artistas e apresentar o seu trabalho. O resultado? Obras divulgadas em Barcelona, Huesca, Alcobendas e Bilbao (Espanha), Estocolmo (Suécia), Linz (Áustria) e Hanói (Vietnã), e em diversas cidades do Brasil, tais como Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, e, em 2015, a exibição da exposição “Todos os Olhos”, na Fnac do Shopping Flamboyant, com grande repercussão. Como a arte não para, Mateus continua imerso em suas produções. “Estou trabalhando em peças novas, telas, mas sinto que me encontro em um período um pouco mais recluso, lendo, pesquisando. E também desenvolvendo trabalhos autorais na arte milenar da tatuagem”, finaliza.


ILUSTRAÇÃO: RODRIGO SPIGA

arte

CONVERSA COM Rodrigo Spiga 48 ZELO


Quadrinista conta à Zelo sobre sua atividade profissional: como se dá o processo de produção, carreira e dicas para quem quer seguir o mesmo caminho André Lenza Os primeiros desenhos foram feitos ainda na infância, mas foi só em 2015 que o trabalho do quadrinista Rodrigo Spiga começou a engrenar. Ficou mais conhecido depois de participar de um projeto de produção de uma HQ abordando os 30 anos do que é considerado o maior acidente radiológico do mundo, o Césio 137. E se engana quem acredita que histórias em quadrinhos são coisa do passado. O desenhista conta que é uma atividade promissora e que está aberta a novos talentos. Foi sobre esse universo de histórias em quadrinhos, dia a dia de produção, desenhos e influências profissionais que ele falou com exclusividade à Zelo. Você é reconhecido como um grande talento goiano quando se fala de quadrinhos e ilustrações. Como tudo começou? Lembro-me de, já com uns dez anos, desenhar praticamente em todo meu tempo livre, e, desde então, ter vontade de, no futuro, viver disso. Mas foi somente no início de 2015 que, finalmente, senti que estava preparado para começar a levar o desenho mais seriamente, enquanto trabalho. Já havia feito diversos trabalhos na área de ilustração, mas nunca com quadrinhos, então, ainda em 2015, fiz algumas participações em publicações independentes e, no ano seguinte, comecei um projeto, que ainda hoje está em andamento, para o mercado francês de quadrinhos, juntamente com um roteirista polonês. Mas, de fato, foi apenas em 2017 que comecei a levar como trabalho, em tempo integral, quando comecei a ser representado pela Chiaroscuro Studios, agência específica da área. Ano passado, você, o roteirista Ronaldo Zaharijs e o também quadrinista Edu Menna lançaram uma HQ abordando os 30 anos do Césio 137 em Goiânia. Qual foi a repercussão desse trabalho, e quanto tempo demorou para desenvolvê-lo? Considero que a repercussão foi muito boa, muito acima do que eu e os outros envolvidos no projeto esperávamos que seria, tanto do público goiano quanto das outras regiões do Brasil, pessoas que nem ao menos conheciam sobre o acidente. Em relação ao tempo de produção,

começamos em 2015, de forma menos intensa, apenas concepts, alguns layouts e ajustes de roteiro, que já estava pronto na época em que iniciei essa produção. Somente por volta de maio de 2016 que o trabalho se tornou mais intenso, as páginas do quadrinho começaram a ser desenhadas. Infelizmente, próximo ao meio/ final da produção das 50 primeiras páginas, eu tive um problema sério de saúde que me impediu de continuar. Decidimos, então, que, devido ao curto prazo, seria melhor introduzir o Menna ao projeto, que foi rápido na resposta e na criação. No final, usamos muito do meu material que já estava pronto para compor o restante do quadrinho, como capas, galeria e algumas outras artes espalhadas pelos extras. O produto em si, e todo o restante, foi finalizado logo nas primeiras semanas de dezembro de 2016. Atualmente você trabalha apenas com quadrinhos? Como é o dia a dia de um quadrinista? Sim e não! Eu diria que ser quadrinista é mais um conjunto de atividades meio que correlacionadas. Vira e mexe temos que fazer alguns trabalhos que, apesar de terem muito a ver com a área, não são quadrinhos. Principalmente no meu caso, sou muito procurado para ilustrações, tanto publicitárias quanto para colecionadores particulares. Mas diria, sem dúvida, que ainda assim os quadrinhos ocupam a maior parte do meu tempo de trabalho. Varia de um para o outro. Quanto a rotina, entre colegas de profissão, nunca encontrei um que tivesse o mesmo esquema dos demais, a única certeza é que é bastante corrido. Há espaço para novos profissionais? Qual o cenário atual da profissão em Goiânia? Tem sim, muito, inclusive. Isso é uma das boas coisas da profissão, tem sempre espaço para bons novos profissionais. O leitor nunca se cansa de materiais de qualidade, então nunca é demais. O cenário atual tem crescido bastante nos últimos meses e anos. Surgiram vários novos eventos focados na área e muitos interessados em entrar nesse mundo, tanto 49 ZELO

como fãs e leitores quanto como profissionais. Eu diria que o cenário em Goiânia está naquele ponto ideal para que surjam talentos na área, já que não temos tantos assim, mas com um cenário em crescimento, temos uma quantidade pertinente de consumidores ávidos por bons projetos. Quais dicas você daria para quem está iniciando a carreira, ou queira começar? Estudar bastante o cenário atual, suas influências, técnicas de produção, enfim, tudo o que possa ajudar na hora de produzir um bom material. O que não se pode ter é preguiça nessa hora e achar que esse tipo de coisa vem do nada, tem que estudar e praticar sempre que possível, se for para desenhar, que desenhe todos os dias; se for para escrever, o mesmo. Assim, eu acho que é mais fácil de construir um estilo próprio. E outra, sempre produzir, tentar sair da linha de conforto e ter novas ideias. O ideal é que a criação participe da vida 24 horas por dia e sete dias por semana.

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comportamento

A Angústia do Ser Ao tentar preencher um vazio existencial com o individualismo e o consumismo, vemos agora o medo de ficar por fora como um fenômeno crescente

Alanna Sartori Em tempos em que a sede de humanidade figura a temática mainstream, não é de surpreender que estejamos vagando hipnotizados, querendo, virtualmente, comer a vida do outro. Olhares perdidos nos vidros de smartphones e iphones, tentando nos encontrar, em meio a avalanches de informações e eventos na eternidade do feed. Procurando ser, de alguma forma, desejando experiências intensas, enquanto se marcha a sinfonia da indústria de consumo. Causado por elementos que influenciam o sujeito a tentar preencher seu vazio existencial, como o individualismo e o consumismo, vemos agora o medo de ficar por fora (do inglês, Fear Of Missing Out - FOMO) como um fenômeno crescente. FOMO refere-se a um estado de ansiedade elevada, ao navegar em mídias sociais

como Facebook, Twitter e Instagram, gerado por uma preocupação de perder uma oportunidade de vivência, interação e/ou propaganda. Também é caracterizado por inadequação e irritação, o que gera um ciclo vicioso e compulsivo de cliques. O fenômeno ganhou nome em matéria do jornal The New York Times, em 2011, na qual a jornalista Jenna Wortham descreveu o desconforto em desfrutar de uma noite tranquila em sua casa enquanto acompanhava as mídias sociais de seus amigos. A publicação atraiu olhares de pesquisadores, como Andrew Przybylski, psicólogo da Universidade de Essex, na Inglaterra, que passou a estudar sobre. Produzindo pesquisas, Przybylski refere-se ao FOMO como “a sensação desagradável, e que muitas vezes nos consome, de que es50 ZELO

tamos por fora – que nossos colegas estão fazendo algo que não sabemos, ou na posse de algo a mais ou melhor do que nós”. Para Adriana Bernardes Pereira, Doutora em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e coordenadora do Núcleo de Estudos Psicossociológicos do Curso de Psicologia da PUC-Goiás, o FOMO faz relação a um sentido de desaparecimento da existência. “Busca-se a existência dos outros para tentar preencher um vazio que se sente, isso se dá pela falta de um motivo reforçador. Seguem-se, então, fantasias, projeta-se a vontade de se viver algo, viver a vida do outro. Aquele ser está ausente de um histórico de relações e ele tenta construir com o que o outro aparentemente já construiu.” “Sentia vontade de poder viajar tam-


bém, sair, ser tão fotogênica quanto as pessoas que via, ter a independência que cada um demonstrava ter, receber tantos likes e comentários quanto eles e ter também a grande quantidade de amigos”, diz Letícia Silva – o nome da entrevistada foi modificado para preservar sua privacidade –, estudante de Psicologia. Ela passava horas acompanhando os compartilhamentos das pessoas no Facebook. No Instagram, via e seguia muitos perfis de pessoas “que viajavam bastante, tinham fotos perfeitas, com vários amigos estilosos e que saíam para lugares muito bacanas”. No dia a dia, Letícia também compartilhava bastante em seu Snapchat e Twitter e trocava muitas mensagens por WhatsApp. Vivia com 3G no celular e, se por algum motivo ficasse sem sinal, era tomada pela agonia. O mundo globalizado permite o acesso a grandes distâncias, inúmeras quantidades de mercadorias e produtos que fazem com que o imperativo do desejo vigore na nossa bolha conectada. “Só que temos pensado no desejo pela perspectiva de se ter alguma coisa, e esse desejo irá sempre se reatualizar, na medida em que o realizarmos. O ato de desejar não acaba, ele se reinstaura para continuar conseguindo se ter alguma coisa, mesmo que seja ter a sua vida mediada pela vida do outro, pela fantasia do outro”, diz Pereira. “Eu fui me perceber assim algum tempo depois, quando precisei priorizar outras coisas, necessitei diminuir o uso das redes sociais”, diz Letícia, que, por vezes, ficava triste, sem ânimo ou estressada. “Mas nada que fosse perceptível para os outros, eram conflitos e assimilações internas.” Letícia procurou uma psicóloga por outros motivos, mas percebeu que seu tratamento acabou por ajudá-la na questão do FOMO. “Durante todo esse processo, também houve a junção de eu estar sofrendo por um relacionamento amoroso que não deu certo. No início, passei a conferir mais as redes sociais e postar mais fotos para manter ‘contato’, saber da pessoa. Mas após perceber que essa não era a atitude correta para mim, coloquei ainda mais as redes sociais em segundo plano, como algo para distração.” Conforme Adriana, o FOMO está longe de ser patologia ou transtorno. “O que na vida contemporânea não traz angústia, depressão e irritabilidade? Essas pessoas que estão inseridas no fenômeno FOMO estão buscando, por meio dele, sair disso que aflige a todos

nós.” Para a doutora, a sensação está mais para um escancarar da noção de adaptação que temos frente às condições que as redes sociais nos propiciam. “É o desenvolvimento das condições sociais levando a padrões de comportamentos diferentes. Se são bons ou ruins, são bons ou ruins para quem?” O vício em videogame é um outro assunto há muito debatido. Esse comportamento deverá ser incluído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na 11ª edição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), como um distúrbio mental, uma “desordem relacionada a comportamentos viciantes”. A próxima edição do CID está prevista para este ano.

distração é? Tem que se ter muito cuidado, pois é muito fácil valorizar, categorizar, generalizar e patologizar”. Conforme a coordenadora, seguir a massa, o sucesso, ter ídolos são fenômenos sociais completamente humanos que receberam distintos nomes em distintas épocas, em que o acesso à informação sobre a vida dos outros era outro. Deve-se estar atento à sustentação das redes sociais, onde os anunciantes encontram caminho para vender seus produtos. Para a pesquisadora, os indivíduos precisam de um melhor alter ego, para tentar dar conta dessa capacidade dialógica de se enxergar dentro desse circuito. “Tinha vontade de participar das fotos e saídas das outras pessoas que eram mais ‘famosinhas’, ditas as mais bonitas da cidade, as mais populares, queria ser mais percebida por elas”, diz Letícia, que atualmente tem seu Facebook praticamente inativo e já não usa mais suas contas do Snap e Twitter, além de passar, e bem, a maior parte dos dias sem 3G. “Eu ainda tenho um contato mais assíduo com o Instagram, sempre vejo as postagens e histórias de quem sigo. E essa rede, em especial, ainda me faz ter um pouco de vontade de possuir a vida que alguns perfis demonstram dispor, a independência, a liberdade, a felicidade contínua e a beleza das fotos.” A estudante diz ainda que, apesar do Instagram, não posta muitas fotos, “porque não me sinto tão bonita e nada fotogênica, ando me sentindo sem amigos e não saio como antes. Mas hoje sinto que são questões particulares minhas, de baixa autoestima, entre outras coisas, e não uma consequência do grande uso das redes sociais”. Ao longo da história, o medo, por diversas vezes, é utilizado como mecanismo de controle social para se definir atitudes de base moral e engatilhar relações escravizantes com os objetos nessa sociedade de consumo. Como o fato de que até o final de 2017, no Brasil, um país com 207,6 milhões de pessoas, haveria um smartphone em uso por habitante, conforme dados da 28ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), sendo que cerca de 70,5 milhões de brasileiros (1/3 da população) não possuem qualquer acesso à internet, conforme estudo encomendado pela Internet.org, publicado pela The Economist.

O ato de desejar não acaba, ele se reinstaura para continuar conseguindo se ter alguma coisa, mesmo que seja ter a sua vida mediada pela vida do outro ADRIANA PEREIRA, DOUTORA EM PSICOLOGIA SOCIAL

Para Pereira, a questão é relativa, deve-se entender os malefícios e os benefícios, em nível particular, tanto do FOMO quanto do vício em videogames. “Ambos são do mesmo tipo de preenchimento que um workahollic faz quando ele está fissurado na bolsa de valores, por exemplo. Diz-se que alguém é workahollic pois trabalha demais, é viciado no trabalho, e por que isso não é uma patologia? Porque produz dinheiro. E por que o FOMO ou o ‘vício’ em videogames seria uma patologia? Provavelmente porque não produz dinheiro para quem está nesta situação, mas gera fantasias, tentativas de preenchimento. Tudo pode ser lido como patologia, dependendo do posicionamento de onde se olha.” A Doutora em psicologia sustenta que uma “pessoa pode jogar em casa como distração, pode jogar para ganhar dinheiro nos e-games e nas competições internacionais. De repente, para ganhar dinheiro não é patológico jogar 16 horas por dia, pois vai ser campeão do mundo, mas jogar por 51 ZELO


FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

perfil

JOVEM promissor Com apenas 27 anos, Ademar Moura é o nome à frente do Marketing da EBM Desenvolvimento Imobiliário Alinne Teles Conversar com Ademar Moura sobre comunicação, marketing e mercado imobiliário é simples. Primeiramente, porque ele tem pleno domínio dos assuntos. Depois, o sorriso fácil faz do bate-papo um momento naturalmente confortável para qualquer conversa, mesmo as mais sérias. Ademar é o nome à frente da gerência de Marketing da EBM Desenvolvimento Imobiliário e se diz sempre disposto para os desafios da vida. “Dificilmente fico chateado, de verdade”, garante durante a entrevista, realizada em uma das salas de reunião da empresa, instalada no Walk Bueno, um mixed-use premium, em Goiânia. É neste mesmo edifício que reside o jovem executivo, que tem apenas 27 anos, ocupa função gerencial há três e possui uma personalidade urbana. É responsável pelo marketing de três frentes de negócios da incorporadora, que tem operações em Goiás, São Paulo, Piauí e Rio de Janeiro. “O desafio vai muito além do técnico, envolve gestão de pessoas, postura, flexibilidade, relacionamento. O marketing está no centro [Core Business]

e em todos os departamentos ao redor”, enfatiza o rapaz, que é natural de Rio Verde. Pós-graduado em Marketing e Inteligência Competitiva, em 2017 ficou entre os três finalistas na categoria “Gerente de Marketing” do prêmio Profissionais Mais Influentes da Comunicação em Goiás, promovido pela Contato Comunicação. Dono de uma autoconsciência resoluta, Ademar mantém uma rede de relacionamentos consistentes e evidencia traços da personalidade também na forma de se vestir. Nada de terno e gravata ou fisionomia sisuda. Ao contrário, faz escolhas sempre com um toque de casualidade. Foi convidado a integrar o departamento da Incorporadora há cinco anos. “Recebi uma ligação da então coordenadora de Marketing da EBM. Ela tinha conseguido meu contato por meio de uma indicação de mercado”, narra. De lá para cá, subiu muitos degraus. Foi analista, assistente, coordenador e agora gerente. Ele já estava na empresa quando surgiu a “grande oportunidade profissional”, a abertura da vaga gerencial. “Eu sabia 52 ZELO

que o cargo de gerente costuma demorar a ser preenchido. Comecei a participar de reuniões com a diretoria, a assumir responsabilidades, gerir algumas atividades do departamento”, explica. Ademar conta que levou dois meses para verbalizar o interesse em gerir o marketing da EBM e a resposta positiva veio depois de uma semana. Diversos foram os desafios dos últimos anos e a expectativa é de outros mais daqui para a frente. Segundo ele, 2018 é um ano de update, “esse é o recado”. No que tange aos negócios, afirma que a EBM está desenvolvendo estratégias diferenciadas para captação de clientes. “Temos olhado para ferramentas de BI [Business Intelligence]”, fala. Para a carreira, também tem projetos de longo prazo. “Quero continuar na área de marketing e negócios, mas penso em atuar em esferas mais estratégicas de relacionamento com o cliente e em uma empresa bacana como a EBM, que me proporciona muitas oportunidades de negócios como as que tenho aqui”, finaliza.


Um novo olhar

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TUDO AO MESMO TEMPO

MODELO: GIOVANNA VERÍSSIMO FOTOS: FRANÇOIS CALIL STYLING: LIDI SANTOS BELEZA: JÉSUS LOPES


TRICÔ MANGA ROSA, BLUSA MORENA ROSA E SAIA REGINA SALOMÃO PARA VIS À VIS E SANDÁLIA VICENZA PARA KARINE TERRA

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VESTIDO REGINA SALOMÃO PARA VIS À VIS, BLAZER TAMARA CAPELÃO PARA CARMEM CARDOSO E SANDÁLIA VINCENZA PARA KARINE TERRA



JAQUETA REGINA SALOMÃO PARA VIS À VIS E BLUSA CAOS PARA CARMEM CARDOSO


T-SHIRT NEMESS E REGATA REGINA SALOMÃO PARA VIS À VIS, SAIA MANGA ROSA E SAPATO CAVAGE PARA KARINE TERRA


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Sorriso gengival Profissional utiliza técnicas menos invasivas para criar um sorriso mais harmônico

FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

O sorriso perfeito é o ideal da maioria das pessoas, que estão cada dia mais atentas às descobertas da odontologia moderna. Já faz tempo, a especialidade utiliza os tratamentos para ajustar o alinhamento, tamanho e cor dos dentes. Mas moldar essa linha de expressão, de maneira simétrica, exige muito. O que tem chegado aos consultórios odontológicos, através dos clientes, é uma preocupação em relação à estética do sorriso gengival, uma novidade que gira em torno do excesso ou da ausência do tecido que dá contorno e harmonia ao sorriso. Com a intenção de criar uma expressão mais harmônica e equilibrada, alguns produtos preenchedores têm se mostrado eficientes para estabilizar a musculatura do lábio e devolver tecido gengival. Entre eles, o Teosyal Global Action – um ácido hialurônico que possui eficácia comprovada através de pesquisa científica. “Ele causa uma bioestimulação das células internas, fazendo com que elas se reorganizem e se multipliquem. Formando esse emaranhado, existe uma tendência em se manterem e preencherem”, explicou Dra. Sabrina Santos à Zelo sobre o fechamento dos espaços entre os dentes, tecnicamente conhecidos como black space. Alguns sorrisos pecam por demonstrar excesso de gengiva, ou ainda por possuírem quantidade superior de tecido ósseo. Para contornar esses desajustes, uma das soluções escolhidas pela dentista é a realização da plástica óssea – que consiste em retirar uma pequena camada de osso abaixo do lábio superior. “Nós não precisamos remover a gengiva, mas, sim, reduzir o volume ósseo que está provocando o levantamento do lábio e causando a exposição gengival”, define a odontóloga, que sempre opta por procedimentos menos invasivos. A técnica possibilita ao paciente um visual mais natural. Feitas as avaliações necessárias, o método se mostra muito eficaz para procedimentos menos complexos, onde “o produto passa a ser um indutor” e um aliado, entregando ao paciente um sorriso ideal, com dentes, gengivas e lábios em perfeita harmonia, afinal, de acordo com Dra. Sabrina, “o restabelecimento do belo não deve ser limitado”.

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ZELOBELEZA HANNAH MOTTA hannah@revistazelo.com.br

Sexy Ruby Segundo Michael Kors, se o rubi tivesse um cheiro seria uma mistura de notas de framboesa, damasco, jasmim indiano e pétalas de rosa. O novo perfume da marca, Sexy Ruby, foi inspirado na pedra preciosa e apresenta essa combinação adocicada. A embalagem em vidro vermelho chama atenção, remete à imagem de uma joia lapidada. “A fragrância é toda sobre uma mulher forte, a mulher que sabe e vai atrás do que quer”, explica o estilista.

Drama The Falsies Push Up Drama. Este é o nome da nova máscara de cílios da Maybelline que chega ao Brasil. O produto alonga e alinha os fios, garantindo um ar bem dramático ao look. Sua fórmula de cor preta intensa e cremosa oferece volume instantâneo e mantém a curvatura no lugar, enquanto as cerdas levantam os cílios da raiz à ponta. Tem que ter!

Proteção A La Roche-Posay acaba de apresentar o queridinho Effaclar Concentrado em um novo formato, a embalagem de 300g. O já conhecido gel promete eliminar a oleosidade sem ressecar a pele. O produto também é indicado para peles acneicas, agindo de forma preventiva ao aparecimento de acne e reduzindo as imperfeições. Quem já consome, agora poderá tê-lo com um custo-benefício ainda melhor.

Pele de veludo Para os que procuram por praticidade, a Natura traz ao mercado seu Mousse Desodorante Hidratante de Banho, da linha Tododia. Com textura aveludada e consistência de mousse, forma um filme delicado hidratando e perfumando já no banho. É indicado para todos os tipos de pele.


3 em 1 Para o rosto, a Simple Organic, marca de cosméticos sustentáveis brasileira, apresenta Lip & Cheek, um produto multifuncional que pode ser usado nos lábios como batom, nas bochechas como blush e nos olhos como sombra cremosa. A novidade vem disponível em três cores: candy, peach e cherry.

Les Monstres Com o intuito de “libertar os pequenos monstros adormecidos em cada um de nós”, Nina Ricci acaba de renovar suas fragrâncias lendárias. Com a colaboração de Ana Strumpf e Guto Requena, dois artistas brasileiros que formam uma dupla pop e divertida, os frascos de Nina e Luna foram aperfeiçoados. No novo layout fofo, Nina se transformou em uma pera cintilante envolvida em algodão, e Luna, em um abacaxi suculento, infundido com lima. AS fragrâncias chegam em edição limitada!

Lavanda O Boticário traz um clássico ingrediente da perfumaria mundial em uma interpretação fascinante ao lançar Floratta Amor de Lavanda. Para criar a fragrância, foi até o Sul da França buscar a mais pura essência da flor, que combina notas refrescantes com nuances frutais suculentas. A novidade chega acompanhada de creme hidratante, que proporciona toque aveludado, absorção rápida e hidratação por até 48h. Já está disponível nas lojas de e-commerce e revendedoras da marca em todo o País.

Para a noite A Máscara Noturna Facial Tea Tree da The Body Shop é 100% vegana e promete refrescar e reduzir a oleosidade enquanto minimiza as imperfeições da pele. Com textura em gel, é formulada com ácido salicílico e óleo de Tea Tree. Age durante a noite e deve ser retirada pela manhã, ao acordar. A dica é deixar a máscara na geladeira para potencializar a sensação ultrarrefrescante na pele. 63 ZELO


publizelo Clara Luiza

um SORRISO

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“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.” A frase do ativista político Martin Luther King realça a importância social que o sorriso tem para a comunicação entre as pessoas. Atenta a estes significados, a empresária Eliane Miranda levou para o Estúdio Antonelle a tecnologia do Design do Sorriso ou Digital Smile Design (DSD), técnica desenvolvida pelo odontólogo Christian Coachman que permite visualizar na tela do computador qual a necessidade do cliente. “O paciente consegue ver, de fato, como os dentes vão ficar”, conta Eliane. Segundo a empresária, existem ferramentas para que um bom planejamento seja executado. A fotografia, o enceramento e a avaliação do dentista são fundamentais. “É com as fotografias que vemos o que pode ser feito e, em cima disso, projetamos um novo sorriso para o paciente, elaboramos enceramento ou mock-up (um molde real) e encaixamos na boca dele. Se estiver satisfeito com o formato, tamanho e cor, passamos para os dentistas e eles executam o trabalho”, explica. Para ela, o sorriso está sempre exposto e é a parte do corpo para onde as pessoas costumam olhar com frequência. Por este motivo, surge a necessidade de algumas intervenções com profissionais qualificados. “A boca e os dentes são partes muito importantes no rosto. Ao modificar as estruturas, o impacto pode ser bom ou ruim, por isso a prévia feita com o mock-up surge como um diferencial na área”, avalia. A arquiteta do sorriso acredita que a técnica do DSD encoraja o paciente a executar o serviço. “Ao ver em sua própria boca como o resultado ficará, o paciente, muitas vezes, fica disposto a colocar um aparelho ou até a fazer um investimento financeiro maior na boca”, assegura Eliane. A gerente de Marketing Gláucia França, com o auxílio do DSD, obteve uma mudança na autoestima.“Eu sempre fui muito sorridente e, de repente, me vi retraída por não estar confortável com meu sorriso”, lembra. Após a realização do projeto, elaboração do mock-up e teste em sua boca, Gláucia conseguiu visualizar o resultado final e aprovou. “Minha expectativa era alta, mas me surpreendi. Minha preocupação era para que ficasse natural e houve muito cuidado da Eliane e de sua equipe para que se encaixasse ao meu rosto de forma harmônica”,pontua Gláucia. Eliane deixa bem claro que a preocupação de Gláucia em manter a naturalidade é também a do Grupo Antonelle, mesmo tratando diretamente com a estrutura dos dentes. “A grande questão é trabalharmos alguns detalhes nos dentes para deixar aquele sorriso, considerado assimétrico à face, perfeito, melhorando o que já existe”, enfatiza a empresária.


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CARROS

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ASTERO FONTENELLE astero@revistazelo.com.br

Jeep Cherokee Com estilo autêntico, o novo Jeep Cherokee 2019 oferece design exterior totalmente renovado. Conta com luzes traseiras e faróis dianteiros full LED, capô mais leve, além de um moderno motor de 2.0 turbo de 274 cv, que melhora o desempenho e reduz os níveis de consumo de combustível e emissões. Além disso, o lançamento introduz uma lista completa de equipamentos de segurança, como monitor de ponto cego, controle de tráfego cruzado traseiro, câmera traseira ParkView e oito air bags de série. Em Goiânia, o automóvel pode ser encontrado na Jeep Saga.

Rally dos Sertões 2018 A maior competição de off-road do país, o Rally dos Sertões, terá sua 26ª edição realizado entre os dias 18 e 25 de agosto. Em 2018, a largada ocorrerá na capital goiana e chegada em Fortaleza (CE). Serão sete etapas, com passagem pelo Distrito Federal e estados da Bahia, Tocantins e Piauí, além de Goiás e Ceará.

Elétrico e Flex A Toyota apresentou o primeiro protótipo de veículo híbrido equipado com motor de combustão interna flexfuel. O projeto combina um propulsor elétrico e outro flexível a gasolina e etanol com o objetivo de extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos níveis de emissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbono. O protótipo faz parte de um conjunto de esforços da empresa no cumprimento de metas ambientais ambiciosas, previstas no seu Desafio Ambiental 2050.

Ferrari A grande novidade da marca italiana é o superesportivo 488 Pista, que possui o mais potente motor V8 da história da fabricante, um biturbo de 720 cavalos de potência. Com a utilização de materiais ultraleves, como fibra de carbono para o capô e para-choques, o carro pode chegar a 340 km/h. O destaque fica por conta da última versão do sistema Side-Slip Angle Control (SSC 6.0), que possibilita, o controle de escorregamento dos pneus nas curvas.

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Solução

Arquiteta Patrícia Neto mostra que obras e reformas podem ser organizadas e bem gerenciadas

FOTOS: MARCUS CAMARGO

Showroom

O conceito de móveis personalizados se manifesta de forma criativa no novo showroom da Bontempo 67 ZELO


68 ZELO FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS


talento

Mãos à obra Ao lidar diariamente com a solução dos mais variados contratempos que uma obra pode abranger, Patrícia Neto garante que o grande desafio do seu trabalho está em conciliar questões Lucas Pereira Quem nunca ouviu uma máxima muito popular que garante por A mais B que reformas nunca acabam, que obras são eternas? No que depender de Patrícia Neto, essa história não passa de lenda. A arquiteta, especialista em Gestão e Gerenciamento de Obras, é responsável diariamente por prever e lidar com imprevistos que possam – e irão – surgir. “O meu trabalho é solucionar problemas. Eu sou uma espécie de mola amortecedora”, brinca ela, que ainda destaca a importância de um traquejo para contornar situações e conciliar desentendimentos. Atualmente, 90% do trabalho exercido pela arquiteta em seu escritório é voltado para o gerenciamento de obras. A profissional conta que desde a infância gostava de desenhar e via ali uma afinidade. No momento de escolher uma profissão, ela não titubeou. Já a especialização surgiu por acaso. “Eu trabalhava em uma construtora e com o passar do tempo senti a necessidade de compreender melhor os processos pelos quais os projetos que eu desenvolvia passavam, entender melhor o universo da engenharia”, explica. O gerenciamento de uma obra passa por algumas etapas durante o seu desenvolvimento, explica Patrícia Neto. De acordo com ela, ao receber um projeto, é realizada uma prévia do custo geral da obra. “Na grande maioria dos casos, os clientes chegam imaginando que gastarão muito menos do que realmente será necessário”, afirma. É nesse momento que entra a primeira etapa do gerenciamento. “O nosso trabalho, então, é oferecer ao cliente alternativas para enxugar esse custo sem perder o conceito do trabalho”, esclarece. A partir daí, é preciso trabalhar em conjunto com o arquiteto que assina o projeto e o cliente. É uma parceria, um trabalho realizado com conciliações de todos os lados. Eu não posso descaracterizar ou passar por cima do projeto criado pelo arquiteto”, pondera. Mas nem sempre o fator que vai suscitar uma alteração é o financeiro. “Às vezes

acontece de substituições serem motivadas pela adequação ao espaço. Por exemplo, se há um revestimento para ser inserido em uma parede mais antiga que não terá um bom acabamento, é preciso encontrar outra possibilidade”, declara. E muito se engana quem pensa que Patrícia coordena tudo do conforto de sua mesa no escritório. “Não fico tranquila se não for até a minha obra. Eu visito todas elas, todos os dias”, se diverte. E trata-se de um momento em que muitos contratempos podem surgir. “Um cano que não deveria estar ali, mas está, ou uma viga que tem uma largura maior”, enumera. A arquiteta ressalta a importância das minúcias, a compatibilidade entre os diversos aspectos e elementos do projeto. “São muitos materiais que se encontram e a harmonização milimétrica entre eles você só consegue coordenando de perto, não só pelo papel”, conclui. CASACOR GOIÁS 2018 A edição 2018 da CasaCor Goiás representa para Patrícia Neto um reencontro com a arquitetura. Desde que se voltou para o gerenciamento de obras, admite que se afastou um pouco do desenvolvimento de projetos. Mesmo após 15 anos desde a última vez em que participou do evento, ela garante estar animada com o retorno. A profissional assina o terraço da mostra, realizada no Órion Business & Health Complex, edifício mais alto do Brasil. “O ambiente está no quadragésimo andar, tem 92 m² e será um espaço para se sentir o ar da cidade e curtir o visual”, detalha. Por se tratar de um lugar aberto, a profissional explica que buscou utilizar materiais adequados para a área externa. E sua inspiração partiu justamente da ideia de compor um layout lúdico que possa agregar ao ar urbano da cidade uma atmosfera mais serena e aconchegante. Mais uma vez, Patrícia tem uma conciliação nas mãos, dessa vez a do agito da cidade com a calmaria. Não temos dúvida da sua capacidade para a tarefa, não é mesmo? 69 ZELO

PATRÍCIA NETO ARQUITETURA RUA 05, 691, QD. C4, LTS.16 A 56 - SALA 314 EDIFÍCIO THE PRIME TAMANDARÉ OFFICE SETOR OESTE FONE/FAX: (62) 3215-1921 / 9822-1515


FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

sutil

Integração Social ARQUITETA CLÁUDIA OLIVEIRA

PREDOMINÂNCIA DO BRANCO E ESPELHOS NA SUÍTE MÁSTER

Paleta neutra, fluidez e soluções bem elaboradas de marcenaria marcam projeto de apartamento Idealizado para um casal que adora receber os amigos, a arquiteta Cláudia Oliveira teve como foco na concepção deste apartamento a integração entre o estar e a varanda gourmet. A tonalidade neutra dos móveis da Época Decorações só é quebrada por alguns elementos pontuais na varanda, como puffs, almofadas, vaso vietnamita e o arranjo com flores ornamentais concebido pela Nova Casa. Destacam-se como peças principais no contexto social, o armário do home e a adega, com nichos em carvalho para garrafas na parte superior e climatizada com compartimentos fechados para taças e copos na parte inferior – tudo pensado com muita minúcia,

já que o proprietário é grande apreciador e colecionador de rótulos especiais. Vale ressaltar que toda a marcenaria do apartamento foi projetada pela arquiteta e executada pela empresa Terra Ambientes Planejados. A Suíte Máster foi concebida com predominância do branco e espelhos, a fim de se obter uma atmosfera de leveza e descanso. Apaixonada por maquiagem, a proprietária fez questão do Espaço Camarim, integrado ao móvel de TV com nichos camuflados em laca branca para o armazenamento de produtos e acessórios. As peças de iluminação e objetos adquiridos pelo casal em suas viagens dão o toque pessoal e de bom gosto à ambientação.

CLÁUDIA OLIVEIRA AV. C-233, ESQUINA COM RUA C-245, SALA 02 SETOR NOVA SUÍÇA TELEFONES: (62) 99852 2056 / (62) 99635 4510

TONALIDADE DOURADA DOS MOSAICOS DA MONET ACABAMENTOS CONFERE GLAMOUR AO LAVABO

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requinte

MArcenaria DE LUXO

FOTO: ELTON ROCHA

Madeira selecionada, acabamento e execução impecáveis conferem soluções inteligentes na elaboração de projetos

Armários, painéis, mesas de centro, cadeiras. A madeira sempre foi matéria-prima para a fabricação de mobiliários. Ela confere aconchego e sofisticação a qualquer ambiente. Corporativo, residencial, área externa, “o céu é o limite”, afinal, artigos em madeira são sempre bem-vindos na decoração. “Desde que usados de forma harmônica na composição do ambiente”, diz a arquiteta Carine Rocha, que aderiu à marcenaria de alto padrão em muitos dos projetos assinados por ela. “A marcenaria de alto padrão é aquela que concretiza de forma integral o projeto do arquiteto e isso exige um acabamento final diferenciado daquele oferecido pela marcenaria tradicional”, explica a profissional, que destaca como custo-benefício a superioridade no acabamento do trabalho, que é totalmente artesanal. O painel de madeira Freijó, aplicado como revestimento na parede da sala de jantar (foto), foi feito sob medida para o ambiente residencial. A peça é de fa-

bricação da Vex, empresa goiana especializada em marcenaria de alto padrão. A arquiteta esclarece que, para a execução de um trabalho impecável, como o painel da sala em destaque, por exemplo, é necessário um padrão de excelência na execução, como também na qualidade do produto. “Não é qualquer marcenaria que consegue executar um trabalho como esse, por isso eu tenho conferido os meus projetos à Vex, porque têm particularidades que só uma empresa muito experiente consegue concretizar”, diz. Segundo Carine, atualmente, o uso da marcenaria de luxo está mais direcionado para mobiliários e revestimentos. As madeiras de destaque são Freijó, Ébano Macassar e Nogueira. “É um trabalho diferenciado, com maior valor agregado, por isso exige mais experiência, capricho. No entanto, o resultado final é muito superior no que se refere à visualização e estética”, enfatiza a arquiteta. 71 ZELO

FOTO: WELLINGTON ROBSON

Alinne Teles

ARQUITETA CARINE ROCHA

VEX – MARCENARIA DE ALTO PADRÃO AV. GRAÇA ARANHA, Q 21, L 03/04 CIDADE SATÉLITE SÃO LUIZ APARECIDA DE GOIÂNIA (62) 3085 6060 CONTATO@GRUPOVEX.COM


FOTOS: TOBIAS RAGONESI

sofisticado

Casa que acolhe Atmosfera clássica e layout fluido dão tom a projeto desenvolvido pela arquiteta Wânia Simão para moradores muito especiais: membros da família Lucas Pereira O trabalho da arquiteta Wânia Simão salta aos olhos por diferentes motivos, entre eles, o cuidado. A profissional demonstra uma cautela minuciosa ao conceber um novo projeto. E tendo em mãos o desafio de desenvolver a casa de uma tia, essa atenção certamente redobraria. “Foi um envolvimento emocional delicioso”, ressalta. Ela explica que elementos de simetria, ordem e sutileza foram incorporados ao lar devido ao desejo dos proprietários de que o estilo clássico fosse predominante, o que justifica a paleta de cores neutras que protagoniza o layout. Também a pedido dos moradores, a mobilidade foi priorizada, o que levou a arquiteta a elaborar um décor mais fluido,

tomando partido da integração de espaços, da busca por uma circulação confortável entre o hall de entrada e as salas, e a valorização de peças do mobiliário, que, de certa forma, recontam a história da família. Nas paredes que não receberam marcenaria, foram inseridos papéis de parede com referências clássicas. “A intenção foi de proporcionar melhor acabamento e durabilidade aos ambientes”, garante. Outra aposta da profissional foi a utilização de espelhos, no intuito de propiciar amplitude e profundidade em pontos estratégicos da casa, como o lavabo, que recebeu os itens nas paredes e no teto. Para evidenciar a identidade e o intimismo nos quartos, alguns elementos foram 72 ZELO

usados com delicadeza, como cabeceiras estofadas e iluminação embutida. Ambos os aspectos voltados à ideia de criar um layout flexível e inteligente. O mobiliário teve uma importância crucial para garantir a atmosfera proposta. Contrastes entre tons neutros e sóbrios, por exemplo, agregaram maior charme e dinamismo ao décor. “Os proprietários quiseram manter alguns móveis com significado afetivo”, conta a profissional, citando o conjunto de poltronas estilo Luís XV, os sofás com chaise estendida e a mesa com base de mármore. “Assim, o projeto seguiu uma ordem de conceito e linguagem muito própria da família”, arremata ela, orgulhosa pelo resultado.


MOBILIÁRIO É DESTAQUE: POLTRONAS LUÍS XV ESTÃO ENTRE AS PEÇAS QUE RECONTAM A HISTÓRIA DA FAMÍLIA

NO LAVABO, ESPELHOS DÃO A SENSAÇÃO DE AMPLITUDE

FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

PAPÉIS DE PAREDE COM TEXTURAS E NUANCES NEUTRAS DÃO TOM CLÁSSICO AOS QUARTOS

ARQUITETA WÂNIA SIMÃO

WÂNIA SIMÃO ARQUITETURA – INTERIORES – PAISAGISMO RUA 115, GALERIA VIA 115 LOJA 2 – TÉRREO, SETOR SUL TELEFONES: (62) 3241-4749 / 99944-7395 73 ZELO


reconhecimento

Prêmio

FOTOS: OTÁVIO TELES

SUMMERCONCEITO Arquitetos e designers de interiores de seis escritórios e dois vendedores foram agraciados pela SummerConceito com uma viagem para Vila Galé Cumbuco. Os premiados ficaram cinco dias no resort paradisíaco, que fica no Ceará. O prêmio é um reconhecimento pela participação dos profissionais na tercei-ra edição do programa de relacionamento SummerConceito. A quarta edição e os detalhes do próximo destino já estão sendo preparados. O projeto conta com a parceria de seis marcas: Tecelagem Panamericana, Destak, JVN, Móveis James, Rivatti e Aspectto.

PREMIADOS E EQUIPE SUMMERCONCEITO NA CHEGADA AO RESORT

HELEN SIMONE E ALINE SANTOS

NANDO NUNES E CLARISMAR MACHADO

FLÁVIO ANTONIO E FERNANDA GEMUS

HELEN SIMONE, THAIS AIRES E ELSIONY MOURA

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MARIÂNGELA RODRIGUES, HELEN SIMONE E CARINE ROCHA

RENATO DE PAULA E ANNA PAULA CINTRA


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Av. T-9 nº 620, Setor Bueno Goiânia/GO 75 ZELO

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dĂŠcor

Tempo de novas

FOTOS: MARCUS CAMARGO

possibilidades

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Novo showroom da Bontempo esbanja bom gosto e praticidade em mobiliário para diversos ambientes

PROPOSTA DO NOVO ESPAÇO É ENCANTAR COM CONFORTO

Lucas de Godoi Fruto de uma bem-sucedida história de família, a Bontempo nasceu em julho de 1978 e sempre esteve intrinsecamente ligada à cultura italiana. É daquelas terras os primeiros membros da família Stedile, que, acostumados a trabalhar com madeira, trouxeram o ofício para o Brasil e o transformaram em produtos que beiram a perfeição, com liberdade e várias possibilidades para adaptar e personalizar os móveis nos mínimos detalhes. É com essa característica inovadora e tecnológica que a franquia de Goiânia recebeu seu novo showroom, com assinatura da arquiteta Grasiela Garbini Valezi, responsável pelo Studio Bontempo. Em 550 metros quadrados, o conceito de móveis personalizados se manifesta de forma criativa e harmônica. Na entrada, o pé direito de cinco metros ressalta as formas geométricas e os múltiplos acabamentos que aparecem no mobiliário de tons claros e acinzentados do ambiente de duas faces, recepção e uma espécie de sala de estar. Ao visitar cada espaço, é possível sentir uma sensação de acolhimento, sobretudo em contato com os móveis que dão vida ao closet. Cômodas e armários versáteis, equipados com diferentes sistemas de abertura, puxadores e acabamentos se misturam em um ambiente que ainda cede lugar para

uma penteadeira cheia de personalidade. “Conseguimos representar a essência de cada cliente no seu mobiliário”, ressalta o franqueado João Nelson Junior sobre as várias possibilidades de personalização disponíveis, como os painéis personalizados, vidros, laca e metalizados. Um dos ambientes mais carregados de sentimento de uma casa, a cozinha gourmet se complementa com a sala de jantar e o jardim externo, em um pontual projeto de integração, que serve para aproximar as pessoas. O aconchego do ambiente é reforçado pela escolha dos armários com recortes clássicos e cores neutras, além do moderno sistema de iluminação, composto por pontos fixos de luz, luminárias sobre trilhos e pendentes. Um mix que entrega a preocupação da marca em unir design, funcionalidade e estética no mesmo produto. Reconhecida por oferecer um atendimento impecável, o novo showroom da loja também foi pensado para ser um local de convivência. “Procuramos representá-lo como uma casa, na qual temos a área íntima separada da área social e a cozinha, totalmente equipada e funcional, onde realizamos almoços e jantares para os nossos clientes e parceiros, dando a eles a possibilidade de viverem a experiência de manusear o espaço”, conta João entusiasmado. 77 ZELO

COMPOSIÇÃO CLÁSSICA NA COZINHA: ARMÁRIO EM TONS NEUTROS E RECORTES BEM RESOLVIDOS

NO CLOSET, DESTAQUE PARA A MARCENARIA SOFISTICADA


FOTOS: DIVULGAÇÃO

UM LAR elegante

decorado

CONVIVÊNCIA FOI FAVORECIDA NO LIVING, QUE INTEGRA ESTAR, SALA DE JANTAR E TV

VISTA PRIVILEGIADA PARA O PARQUE FLAMBOYANT

DÉCOR CLEAN, SOFISTICADO E ATEMPORAL PARA A SUÍTE MÁSTER

Lucas de Godoi

Decorado da Toctao Engenharia, Parque Flamboyant 56 é marcado por espaços versáteis e a leveza de uma paleta de cores neutra

Os móveis de madeira na cor louro freijó emprestam ao lar elegância e aconchego, características que marcam o decorado do Parque Flamboyant 56, elaborado pela arquiteta Maria Laura Sá Fortes Menezes. O apartamento de 269 metros quadrados é o tipo de projeto clean que reúne bem-estar e beleza, seja pelas formas delicadas dos móveis, a escolha de tons claros ou ainda pela iluminação suave. Sobriedade, aliás, é regra no desenho da suíte máster, equipada com closet rico em armários e uma delicada penteadeira. No quarto, o casal pode viver momentos de real privacidade. Já livre das paredes, a área de lazer inclui quadras de esporte, piscinas climatizadas e até praça de leitura. Um cenário que mistura poesia com o toque da natureza. A versatilidade também é um ponto positivo, especialmente para quem gosta 78 ZELO

de gastronomia e de visitas em casa. “No living, por exemplo, convivem três momentos distintos: sala de jantar, sala de estar e de TV. São ambientes prontos para receber os convidados com sofás e mesas de apoio confortáveis”, explica Maria Laura. Para esses moradores existe outro atrativo de bom gosto: churrasqueira a carvão e forno de pizza a lenha ao alcance das mãos, na varanda gourmet. Extensão da sala, a varanda aparece como um espaço em que culinária e lazer se completam, com a exclusiva vista de um dos principais cartões-postais da cidade, o Parque Flamboyant. “Da mesa de refeições, passando por equipamentos como adega, forno e despensa, tudo foi pensado para proporcionar pleno conforto, dentro de uma atmosfera de elegante informalidade”, conclui a arquiteta.


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elegância

Nobre e exclusivo

FOTO: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

Em Goiânia, marmoraria ganha destaque realizando trabalho único com mosaicos de mármore

Alinne Teles Crema Marfil, Bege Bahia, Travertino Romano e Branco Moura são algumas das cores mais procuradas para o uso do mármore na decoração. As pedras naturais estão em alta e têm ganhado destaque em residências e ambientes corporativos. A tendência é o investimento em painéis de mosaico em mármore, principalmente em regiões de temperaturas mais altas como Goiânia. “Além de valorizar o imóvel e conferir sofisticação, o material tem capacidade de absorção do calor, o que permite um ambiente um pouco mais arejado”, explica Tina Moura, que está à frente da Nobreza Mosaicos, junto com o marido, o empresário Enivaldo Leite. A exclusividade é outra característica inegável dos mosaicos de mármore, o que confere estética única e requinte à decoração.

As peças para composição dos painéis são produzidas de maneira artesanal, cada pedra é cortada e lapidada como uma joia, conta Tina. “Os desenhos também são diferenciados, já que são produzidos de forma personalizada. A possibilidade de ter dois mosai-cos idênticos é praticamente nula, afinal, não é possível extrair da terra duas pedras exatamente iguais”, lembra a empresária. No Brasil, um número limitado de indústrias produz mosaicos artesanais de mármore. Em Goiânia, apenas a Nobreza Mosaicos, o que torna o trabalho ainda mais exclusivo. A produção é sustentável e feita com rochas extraídas em diversas regiões, como Itália, Egito, Guatemala, e também no Brasil. Devido ao caráter diferenciado da fabricante, o trabalho tem ganhado destaque no cenário nacional e os painéis de mosaico 80 ZELO

da empresa já começam a ser exportados para outros Estados, como Santa Catarina, Mato Grosso e Bahia. “A qualidade do acabamento é o grande diferencial das peças fabricadas aqui”, afirma Tina. Ela explica que todos os cortes são feitos a laser, jato de água e discos diamantados especiais, o que permite precisão simétrica às peças e garante acabamento mais sofisticado, mesmo em projetos de ambientes com características rústicas. “A beleza do material valoriza o ambiente no qual é colocado”, ressalta a empresária. A aplicação dos mosaicos de mármore pode ser feita em áreas internas ou externas, cai bem em qualquer cômodo da casa. Salas, quartos, banheiros, fachadas, hall, igrejas, piscinas e outros são locais que ganham destaque com a beleza das pedras.


ARQUITETA MARIA LUCI COSTA

ARQUITETA FÁTIMA GOMES

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entretenimento

Festa em ALTO e bom som! FOTOS: FABIO LIMA

Com qualidade sonora de cinema, empresa propõe soluções para eventos de todos os tipos e tamanhos

Lucas de Godoi Em uma época em que a tecnologia aparece até nas tarefas mais comuns do dia a dia, como no preparo de alimentos e na relação com a casa, nos momentos de comemoração não pode ser diferente. Na preparação de uma festa, é praticamente impossível não pensar na música. E aí surgem preocupações que incluem a seleção da atração ou do ritmo musical, e também a de definir os equipamentos de som e iluminação. No mercado goiano há 26 anos, a Look Som Eventos possui estrtura de última geração e produtos exclusivos em Goiás. Por trás da empresa está Kojak, um dos DJ’s pioneiros no Estado e também radialista, que, atualmente, vai ao ar na Rádio Interativa FM com o programa Sunset Retrô. Um dos equipamentos que a empresa oferece com exclusividade é o Emulator Dj Touch Screen – uma plataforma digital para o uso de DJ’s. O diferencial do aparelho é permitir que o público assista a tudo que o DJ faz, que pode exibir mensagens e fotos da forma que desejar. Outro item notável são as caixas de som ultra da Bose, que contam com design discreto e qualidade sonora de cinema. Tudo isso em um produto compacto e sem compro-

meter o visual do ambiente. A empresa atua em eventos de todos os portes e ostenta no portfólio lançamentos exclusivos para empresas como AZ Armazém da Decoração, festivais, desfiles de moda e eventos culturais, destacando-se shows de artistas como Vanessa da Mata, Jorge Aragão e Almir Sater. E, claro, os casamentos. Entre eles o do arquiteto Leo Romano e ainda o da jornalista Rosane Mendes. Para cada projeto, conta Kojak, existe a preocupação de levar qualidade sonora e visual aos convidados, de maneira personalizada. “Especializei-me em eventos de todos os tamanhos, de uma pequena festa em casa até um evento na Praça Cívica, por exemplo. Atendo aos dois muito bem e não só na parte de áudio, mas também de iluminação, que é o nosso maior investimento atualmente.” Além do componente estrutural, a empresa oferece material audiovisual para painéis de LED e serviços de discotecagem, com repertório executado pelo DJ Geison Look. “A música é personalizada de acordo com o tema do evento, principalmente nos aniversários de 15 anos, que estão super na moda e recebem superproduções”, arremata o profissional. 82 ZELO

LOOK SOM EVENTOS/ DJ KOJAK (62) 99955 4455 DJKOJAK.PA@GMAIL.COM @DJ.KOJAK


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esporte

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na onda do WAKEBOARD

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FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS


Esporte radical conquista cada vez mais espaço e movimenta o cenário goiano Alinne Teles Quando as pranchas de wakeboard vão para a água, a certeza é de espetáculo e adrenalina. A modalidade esportiva é meio que uma mistura de surfe, esqui e skate. É radical. Os wakeboarders, nome dado aos praticantes do esporte, ficam com os pés presos em uma prancha e são puxados por cabos de aço a uma velocidade que pode chegar até a 40 nós. O esporte caiu no gosto dos goianos depois que o Sunset Wake Park foi construído em Senador Canedo, às margens da Rodovia GO-020. O cable park com cinco torres tem um lago artificial e tornou-se um point de badalação para praticantes da modalidade de todo o Brasil. O parque aquático é uma iniciativa do cantor Mateus, que, além de fazer dupla com o Jorge, também é adepto do wake. Átila Prata, coordenador do local, conta que a tecnologia usada é sustentável, os motores são movidos a energia solar, e foi desenvolvida na Alemanha. A estrutura veio para consolidar a atividade do wake-

board em Goiás e no País. Segundo ele, apenas dois parques aquáticos no Brasil oferecem essas tecnologias full-size, com estrutura de cinco torres integradas, o que permite ao wakeboarder dar uma volta completa no lago, sem interrupções. “Os padrões são internacionais, tanto que a estrutura foi escolhida para sediar o Campeonato Mundial de Wakeboard”, observa o coordenador. O parque aquático foi o primeiro bi-level (dois níveis de altura) da América Latina, o que possibilita atender todos os níveis de praticantes, de amadores a profissionais. E a novidade caiu no gosto do goiano, tanto que muitas pessoas começaram a na atividade radical depois que o parque aquático foi construído. O paulista Thiago Grava, que é instrutor de wake, chegou a Goiânia com a missão de ensinar os iniciantes. Ele tem alunos de 8 a 60 anos e garante que qualquer pessoa pode desempenhar a modalidade, mas lembra que é importante o acompanhamento do professor nas aulas. “Dessa forma, o aluno aprende a

DANIEL CASTRO TEM APENAS 15 ANOS E É O ATUAL CAMPEÃO GOIANO NA CATEGORIA JÚNIOR E SONHA COM O CAMPEONATO BRASILEIRO

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técnica correta. Como em todo esporte radical, há riscos, mas não é perigoso, ao contrário, é extremamente divertido”, orienta. E foi com o intuito de divertir que, há quatro anos, a designer Jessica Cordeiro Rocha se encontrou no wake. Ela morava nos Estados Unidos quando conheceu o desporto e diz ter aprendido rápido, já que exercitava em outras modalidades com prancha, como skate, surfe e snowboard. “Acabou se tornando uma paixão, algo que gosto muito de fazer. Comecei a treinar, fui pegando o jeito e a confiança necessária, o que me levou a competir”, afirma a campeã brasileira de 2016 na categoria amadora. Jéssica comenta que, no Brasil, ainda não existe a categoria feminino profissional. Quem também se apaixonou pela atividade foi o jovem Daniel Castro. Ele é goiano, mas conheceu o Sunset Wake Park por meio de um amigo de São Paulo, que veio passar uns dias em Goiânia. “Cheguei e me apaixonei. É um esporte que me move. É um lugar em que eu esqueço tudo”, sorri


FOTOS: REDBULL

o jovem de 15 anos, que já se destaca pela conquista de títulos. Ele é o atual campeão goiano de wakeboard na categoria Júnior e conta que treina em média três dias por semana, quase sempre aos finais de semana, para não prejudicar os estudos. Daniel sonha alçar voos mais altos. Quer ser campeão brasileiro na categoria Open, uma antes da profissional. Também fplaneja passar uma temporada em Orlando, nos Estados Unidos, para intensificar os treinos. “Esse é o esporte individual mais coletivo que conheço. Quando comecei, recebi muito incentivo das pessoas e, nesse período de aprendizado, conheci o ‘Doca’. Ficamos amigos e ele tem me ensinado muito”, afirma. Doca é o apelido de Pedro Caldas, uma das maiores estrelas do Wakeboard no Brasil. Ele também é goiano, mas mora em São Paulo. É tetracampeão brasileiro e hoje, com 18 anos, pode ser considerado um veterano, pratica desde os 9 anos. “Sou tetracampeão brasileiro de wakeboard e fui o primeiro brasileiro a ganhar uma competição internacional na categoria profissional”, comenta orgulhoso de si. Pedrinho, como também é conhecido, foi destaque no mundialito realizado no Sunset Wake Park. Competiu com atletas de ponta e teve a segunda melhor colocação do torneio, ficou atrás do americano Brandon Harris por uma questão de décimos. Onze atletas estavam inscritos no torneio: sete estrangeiros e quatro brasileiros. Em 2018, Caldas participou de um torneio internacional e continua se preparando para outros desafios fora do Brasil. “Será um ano repleto de viagens e competições, vou representar o Brasil na Ásia, Europa e Estados Unidos. Participarei do Brasileiro também, tanto na modalidade de barco quanto cable.” A modalidade cable a que se refere é a exercida em parques como o de Senador Canedo, onde o atleta é puxado por um cabo de aço preso a torres e movido por motores. No entanto, em locais sem essa estrutura de torres, o wake pode ser praticado com o auxílio de barcos, que puxam o atleta sobre a prancha. Foi assim que, segundo o site da Associação Brasileira de Wakeboard (ABW), o esporte surgiu, no início da década de 1980, nos Estados Unidos. O precursor foi o norte-americano Tony Finn, que inventou o ‘skurfing’, uma espécie de embrião para o wakeboard. O praticante era puxado por um barco, por meio de uma corda e uma prancha de surfe adaptada para a fixação dos pés. De lá para cá, o wakeboard evoluiu bastante. Chegou no Brasil na década de 1990, mas só foi oficializado em 1997, com a criação da ABW.

O GOIANO PEDRO CALDAS, AOS 18 ANOS, É O CARA DO ESPORTE: É TETRACAMPEÃO BRASILEIRO DE WAKE

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FOTOS: ADRIANA BITTAR

destino

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ÍNDIA, PAIS DE MISTERIOS Em sua sexta viagem pelo país, a arquiteta Karla Bittar apresenta um roteiro espiritual e de autoconhecimento

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Por Karla Bittar Colaboração: Alinne Teles Fotos: Adriana Bittar Tudo na Índia é impressionante. O caos, a bagunça, o visual, a música, a espiritualidade. É um país bastante árido e as cores vêm das pessoas, dos mercados, das cidades. Em extensão territorial, é o sétimo maior do mundo e o segundo mais populoso do globo. Localizado na Ásia Meridional, é de uma riqueza cultural e religiosidade singular. No que se refere ao turismo, não tem meio-termo, “as pessoas amam ou odeiam”, conta a arquiteta Karla Bittar, que mantém uma afeição particular pelo lugar. Já viajou seis vezes para lá, a última foi no início de 2018. Visitou a Índia pela primeira vez em 2007 e ficou três meses. “Eu queria conhecer a cidade de Rishikesh, que é identificada como o berço do yoga. Também queria visitar o Estado indiano de Goa, local em que surgiu o trance, um ritmo de música que mistura batida eletrônica com sons da natureza”, lembra Karla, que diz ter se apaixonado pela boa energia de Rishikesh. A cidade fica ao norte da Índia, aos pés dos Himalaias, a cadeia montanhosa mais alta do mundo. É banhada pelo Rio Ganges, que, na região, ainda está limpo e com águas translúcidas. A viajante conta que é um local mais espiritualizado, o que torna as pessoas da região mais calmas e tranquilas. “Eu praticava yoga e to-

mava banho todos os dias no Rio Ganges. É como se fosse um banho de cachoeira aqui no Brasil, a cada imersão me sentia mais leve”, explica Karla. A arquiteta, que já voltou cinco vezes a Rishikesh diz que, apesar de a Índia ser muito agitada e barulhenta, é possível viver momentos mais espiritualizados. “A cada vez que volto, visito um novo lugar”, diz. Foi em uma dessas viagens que conheceu Srinagar, que fica no Estado de Jammu e Caxemira. “É um lugar mais de muçulmanos, em que as mulheres ficam mais escondidas, não ficam muito nas ruas”, observa. Em Srinagar, ficou hospedada em um barco no Dal Lago, que é o segundo maior do Estado. O turismo no lago é uma importante fonte de receita para a região e por isso foi apelidado de ‘joia da coroa de Srinagar’. “O comércio acontece dentro do próprio lago, têm barcos que vendem comida, casas flutuantes em que funcionam mercados. É bastante curioso”, explica. No roteiro turístico também está o Rajastão, Estado de maior território. “A Índia é muito grande. O Sul é diferente do Norte, que é totalmente diferente do Centro do país. Cada região tem uma culinária própria, um jeito diferente de se vestir. Me aventurei bastante, houve momentos de

viajar em grupo e momentos de viajar sozinha”, esclarece sobre o país multicultural. Lembrando que, por ser mulher, viajar sozinha é um pouco mais complicado e que precisou ser mais cautelosa. “É como se eu tivesse ido para outro planeta. Têm lugares turísticos em que mal se fala inglês. As pessoas são muito calmas, têm coração muito grande, apesar do caos e da quantidade de pessoas nas ruas”, define. Só no Rajastão vivem quase 70 milhões de habitantes. A maior cidade é a capital, Jaipur, também conhecida como “a cidade rosa”, devido à maioria dos edifícios serem pintados nesta cor. Está localizada nas terras semidesérticas do Estado e foi a primeira cidade planejada da Índia. Os pontos turísticos mais visitados são o Palácio da Cidade, um complexo do século XIX; o observatório astronômico Jantar Mantar; e o Hawa Mahal, uma espécie de cartão-postal de Jaipur. Ainda no Rajastão, Karla visitou Udaipur, conhecida como a Veneza do Oriente, devido à grande quantidade de lagos. “É a cidade mais romântica da Índia.” Também esteve em Jodhpur, apelidada de “a cidade azul”, devido à pintura das construções. “O que é imperdível de conhecer também é Agra, cidade em que fica o Taj Mahal. É realmente bem bonito”, arremata. O suntuoso

A CIDADE ROSA: É COMO JAIPUR, CAPITAL DO ESTADO DO RAJASTÃO, É POPULARMENTE CONHECIDA, JÁ QUE GRANDE PARTE DAS EDIFICAÇÕES RECEBE A COR, CONSIDERADA HOSPITALEIRA

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MUITO POPULARES ENTRE OS INDIANOS E ATÉ SAGRADOS PARA ELES, VACAS, ELEFANTES E MACACOS PODEM SER VISTOS ANDANDO TRANQUILAMENTE PELAS RUAS

monumento de mármore branco é um dos mais famosos do país e é considerado um Patrimônio da Humanidade, classificado como uma das Sete Maravilhas do Mundo. COMES E BEBES As condições de higiene e sanitárias na Índia chamam bastante a atenção. “As cidades são muito sujas, as pessoas têm um nível de doenças e de pobreza muito alto”, alerta Karla, que dá uma dica para quem vai à Índia pela primeira vez: “O ideal é consumir apenas água mineral engarrafada industrialmente, mesmo em hotéis de cinco ou seis estrelas.” Segundo ela, isso vale até na hora de escovar os dentes, por exemplo. Outra dica é se aventurar na comida, RISHIKESH, CIDADE BERÇO DO YOGA, ÀS MARGENS DO RIO GANGES

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mas sempre pedir sem pimenta. “Eles colocam pimenta em tudo! Sempre peço sem pimenta, mas mesmo assim vem muito apimentado”, afirma. AUTOCONHECIMENTO Outra dica é conhecer um Ashram, uma espécie de comunidade formada com o intuito de promover a evolução espiritual das pessoas. “Existem muitos brasileiros que vão para meditar, para o autoconhecimento. É muito bom para nós ocidentais, nos ajuda a nos acalmarmos dessa loucura que vivemos e nos conectarmos mais com nossa mente e corpo”, ressalta. Para quem se interessar, há inúmeros Spas Ayurveda de detox, principalmente no Sul da Índia. Nesses locais, são feitas massagens que estimulam os músculos e a circulação, liberando as toxinas do corpo. Por meio de toques com as mãos, cotovelos e pés, esta massagem propicia realinhamento postural e alívio de tensões. SINGULARIDADE “É incrível. Você está andando na rua e passa uma vaca, um elefante, um camelo, um macaco”, diz Karla. Ela pontua que é comum encontrar animais em meio às pessoas, aos carros. “Na Índia, tudo pode acontecer; você está no meio da rua e deparar-se com um casamento, com muitas cores, música e alegria. Ou com um elefante, que se você der uma moedinha, ele bate a tromba na sua cabeça para te abençoar. Sempre fui muito feliz na Índia”, revela, agradecida. Para Karla, o mais precioso é que a Índia é formada por uma civilização muito antiga. “Chegando lá, eu tenho que me desfazer de tudo que eu sei, de tudo que é comum, e me abrir para novas experiências. E isso é uma coisa que eu acho muito bom, descansa a minha cabeça”, finaliza.

SRI PREM BABA DURANTE FESTIVAL DAS CORES REALIZADO EM COMEMORAÇÃO À CHEGADA DA PRIMAVERA

A CIDADE SAGRADA DE HARIDWAR, À BEIRA DO GANGES, ABRIGA INÚMEROS TEMPLOS

KARLA BITTAR

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social FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI E FABIO LIMA

Conceito Foi inaugurada a primeira loja conceito da Casa Mia. A nova marca, uma iniciativa dos empresários Luiz Sérgio Cruz e Rafael Cruz, oferece inúmeras opções em papéis de parede, persianas, cortinas, ombrelones, pisos vinílicos, tapetes, almofadas e móveis para ambiente externo. Estrategicamente localizada na Avenida 136 com a Rua 115, o espaço de 400 metros quadrados recebeu projeto arquitetônico assinado por William Hanna. A noite foi animada pelo som de Carina Duarte e contou com as delícias do Buffet Liliane Lobo.

ARTHUR MORAES, MADALENA MARQUES, LUIZ SÉRGIO CRUZ, JORDANA CARVALHO E RAFAEL CRUZ

MADALENA MARQUES, WILLIAM HANNA E MEIRE SANTOS

CLÁUDIA OLIVEIRA, LEIFE CANTUÁRIA E SELMA PEREIRA

FERNANDO PARRODE, LARISSA GUIMARÃES, ANDRÉ EVARISTO E ALESSANDRA DE PAULA

Encontro FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

A Refrescos Bandeirantes, representante da Coca-Cola em Goiás, reuniu formadores de opinião, imprensa e influencers digitais durante seu 17º Encontro de Comunicação e Sustentabilidade. Na ocasião, foram apresentadas a campanha global da marca para a Copa de 2018, na R.ússia, e o novo produto de seu portfólio, a refrescante Sprite Ice Mint. A Fábrica de Pizza, no Setor Bueno, foi o local escolhido para receber os convidados. DOUGLAS LACERDA, KARIN HAGY, ASTERO MOTTA E FERNANDO MACHADO

KALYANDRA GALVÃO, KÁTIA CALDEIRA E JÚLIA GALVÃO

FRANK MARTINS E MARCOS MARACANÃ

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social FOTOS: FABIO LIMA

Nova loja Evviva A Evviva Bertolini Goiânia, dos empresários Nelson Caetano, Fabrício Fleury, Luciana Veiga e Chadi Chakra, celebrou o lançamento de showroom no Setor Marista. Cerca de 150 convidados, entre imprensa e profissionais da área, prestigiaram o evento. O designer da Evviva Bertolini, José Ferro, veio diretamente de Bento Gonçalves (RS) – onde fica a sede da empresa – para o lançamento. Os profissionais conferiram as novidades ao som animado da DJ Sophia Dalla Voguet, acompanhados por drinks elaborados pelo Zimbro Gin & Tonic Bar e as delícias do Hanna Buffet.

TÂNIA VEIGA JARDIM E GUSTAVO VEIGA JARDIM

NELSON CAETANO, CHADI CHAKRA, LUCIANA VEIGA E FABRÍCIO FLEURY

LUCIANA DUARTE E ANDRESSA LIMA

CÉSAR NETO E ANDRÉ FIASCHI

Inauguração Goiânia recebeu uma nova loja de móveis, na Alameda Leopoldo de Bulhões, no Setor Pedro Ludovico. A Studio Móveis, empreendimento dos empresários Wander Nagib e Mabbiane Nonato, possui cerca de mil m² e oferece um conceito intimista e amplo catálogo de mobiliário para todos os espaços residenciais. Projetado pelo arquiteto William Hanna, o local recebeu cuidado especial na iluminação e na disposição dos ambientes. São três pisos, os dois primeiros dedicados à sala de estar, jantar e home e o terceiro, aos aposentos. WILLIAM HANNA, MABBIANE NONATO E WANDER NAGIB

CAROLINA FONTES, BRUNA FLEURY, MARCELA FERRARI E JULIANA DURANDO

JEFFERSON DE CASTRO E RICARDO MACHADO

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GENÉSIO MARANHÃO E WANDER NAGIB


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Casa Viva As arquitetas Eliane Martins e Sheila de Podestá, responsáveis pela 22ª edição da Casa Cor Goiás, receberam convidados durante brunch no Castro’s Park Hotel. Quem passou por lá pôde conferir em primeira mão o planejamento da mostra para 2018. A edição, que carrega o tema Casa Viva, terá um total de 43 ambientes e será realizada entre 3 de maio e 13 de junho, no Órion Business & Health Complex, no Setor Marista. A mostra ocupará cinco pavimentos com projetos, soluções e ideias de profissionais da arquitetura, decoração e paisagismo. ELIANE MARTINS E SHEILA DE PODESTÁ FOTO: CRISTIANO BORGES

LARISSA LEITE E PATRÍCIA NETO

FRANK CAMPOS, ANA PAULA SPENCIERE E PEDRO ARIEL SANTANA

MARIZETE NAVES

PAULA KARINA E GENÉSIO MARANHÃO

WILKER GODOI E FABIOLA NAOUM

EDMARA CAVALCANTTE E ANNA KARLLA

GLÁUCIO ROCHA, ANDRÉ LENZA E PEDRO PAULO LUNA

ANA PAULA MUNHOZ E GABRIELLA SABACK

ROSE PINHEIRO E MAYARA OLIVEIRA

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social FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

Arquitetório O Arquitetório, grupo formado por uma associação de 500 profissionais e 14 empresas líderes no segmento de arquitetura, decoração e design de Goiás, recebeu convidados, no Restaurante Hakone, para a abertura de sua Temporada 2018: “Admirável Mundo Novo”. A noite contou com coquetel e talk show de conteúdo com a jornalista e colunista de moda da Vogue Alexandra Farah. O som ficou por conta do DJ paulista Johnny Luxo. Tudo orquestrado pela empresária Cynthia Alexandra.

MARCELLO JORGE E ROBERTA SOARES PESSOA

ALEXANDRA FARAH E JOHNNY LUXO

MARIZETE NAVES E SILIAN SANTOS

NANDO NUNES E DOMINIQUE TORMIN

FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

Pensamentos Travessos Emanuely Camargo, com apenas 16 anos, lançou seu primeiro livro, Pensamentos Travessos, durante noite de autógrafos em livraria de Goiânia. O evento contou com a presença de vários sertanejos, como do cantor Felipe Araújo e do tio Zezé, acompanhado da noiva, Graciele Lacerda. A obra reúne reflexões de um ser ainda em construção, permeado por sentimentos de gratidão, saudade e compaixão. GLAUCE CAMARGO, EMANOEL CAMARGO E EMANUELY CAMARGO

DENILSON E LUCIELE DI CAMARGO

ZEZÉ DI CAMARGO, HELENA DE CAMARGO E GRACIELE LACERDA

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social FOTOS: ANDRÉ CYWINSKI / ART FOTOGRAFIAS

Para elas O Cenarium Vaca Brava, empreendimento da GPL Incorporadora, recebeu um grupo de mulheres em noite animada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, a consultora de imagem e estilo Aloma Schmaltz mediou um bate-papo sobre feminilidade, comportamento e imagem, encorajamento e sororidade. A noite, organizada pela relaçõespúblicas Cecília Caetano, foi acompanhada por drinks, champanhe e deliciosas comidinhas.

ADRIANA CAETANO, CECÍLIA CAETANO E ALOMA SCHMALTZ

MARIANA MENDONÇA E JÚ SANTOS

GRACIELE NUNES COSTA

LUIRA CARVALHO E ANDREA REGIS

KAMILLA ROCHA E MIRELLA MASCARENHAS

SIMONE DO PRADO

JULIANE CONTE BRANDÃO

ROBERTA OLIVEIRA E ROSÂNGELA MOTTA

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FABIANA GONTIJO

ANA EMILIA GEDDA E ANA CLARA GEDDA

GRUPO DE MULHERES EM NOITE ANIMADA


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NO TRÂNSITO, A VIDA VEM PRIMEIRO.


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