Revista ed39 web

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VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

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CAMPUS PASSO FUNDO - R. Senador Pinheiro, 304 - 54.3045.6100 CAMPUS PORTO ALEGRE - R. Dona Laura, 1020 - 51.3232.1800


08. ECONOMIA

Entenda o que é Previdência Privada e quais suas vantagens e desvantagens

22.

36.

PET

32. SOLIDARIEDADE

Saiba por que os gatos são místicos e o que eles revelam

Centro de Atendimento à Criança com Câncer de Passo Fundo conta com a solidariedade para a manutenção das atividades

40. 14.

30. PESQUISA

As mulheres modernas, cada vez mais, estão adiando a maternidade e privilegiando suas carreiras

ORGANIZAÇÃO

Personal organizer auxilia na organização de ambientes

PERSONALIDADE

De office boy a diretor: Ricardo Bortolini abre as portas da imobiliária e conta como ascendeu na carreira e quais as técnicas de gestão

MODA

Fique por dentro do que vai bombar neste inverno

Com a palavra, nossos colunistas

28. Multiversa

Edimara Risso fala sobre a exposição nas redes sociais.

11. Voo livre

Fã de carteirinha é o tema da coluna de Ivaldino Tasca.

12. Na cozinha

A chef Lisete Biazi e as amigas abrem as portas da cozinha com delícias da culinária espanhola. ®

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16. Moda e etiqueta

VERSA MAGAZINE EDIÇÃO #39 JUN + JUL 2017

34. CONSTRUÇÃO

Novos empreendimentos trazem modernidade para a construção civil de Passo Fundo

18. CONVERSA Gleison Consalter, conhecido como Palhaço Uhu, fala sobre o interesse em concorrer à Prefeitura de Passo Fundo

Bariba Brizola fala sobre o poder das peles na estação mais charmosa do ano.

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CARTA AO LEITOR

Recheada! Aproximamo-nos do fim do primeiro semestre de 2017 entre turbulências e boas expectativas. Enquanto o Banco Central estima queda na inflação em comparação ao ano passado, as reformas na Previdência suscitam dúvidas e receios para a classe trabalhadora. Nesta edição, repercutimos as possíveis transformações na aposentadoria do brasileiro com uma pauta sobre Previdência Privada. Também, conversamos com o vereador Gleison Consalter, que se popularizou em Passo Fundo com o personagem Palhaço Uhu. Ele nos falou sobre um desejo de concorrer à Prefeitura. Atentos ao cenário político, econômico e cultura do país e da região, o nosso compromisso é rechear as páginas da Versa com conteúdo que possa agregar conhecimento aos nossos leitores. Deguste o cardápio que preparamos para você. Boa leitura!

Expediente da edição #39 Jun + Jul 2017 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL Tainara Scalco // MTB 17.118 tainara@revistaversa.com.br COMERCIAL Heloísa Boeira comercial@revistaversa.com.br ADMINISTRATIVO Cristiane Paim CAPA Francisco Gallina EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA Janeska Pilatti

Fabiana Lima e Tainara Scalco

DIAGRAMAÇÃO Lisiane Dembinski CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Augusto Mucha Francisco Gallina Janeska Pilatti REVISÃO Edimara Sachet Risso FOTOGRAFIA DE CAPA Cláudio Tavares REDAÇÃO redacao@estrategia.art.br PUBLICAÇÃO

A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CONTATO fone: 54 3601 0100 CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Artigos assinados e Informes Publicitários são de responsabilidade de seus autores e podem não caracterizar a opinião da Revista Versa. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista. Tiragem 4.500 exemplares.

Departamento Comercial comercial@estrategia.art.br

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economia

Os planos de previdência privada são atrelados a um fundo de investimento. O ideal é escolher um fundo de acordo com seu perfil.

Previdência Privada:

o que você precisa saber Entenda o que é previdência privada e quais suas vantagens e desvantagens

©Depositphotos

Quantas vezes você já pensou que precisa começar a investir em uma previdência privada, mas deixou o plano de lado ao se confundir entre as ofertas disponíveis no mercado? Todo mundo sabe que o assunto é importante, mas muitas vezes pela complexidade as pessoas postergam essa decisão. É uma má escolha. Um ponto é consenso entre os especialistas em finanças: quanto mais cedo você começar, maior será sua renda mensal futura e menores as parcelas que você terá que guardar por mês.

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Quando começar a investir?

A opinião dos especialistas é unânime: quanto antes, melhor. É a mágica do juro composto. É rentabilidade sobre rentabilidade. Quanto mais tempo, mais o valor que você investiu irá render.

Se seu objetivo for, de fato, usar o plano de previdência privada como um complemento à aposentadoria oficial, vale a pena começar a investir, mesmo que seja pouco, assim que você começar a trabalhar. Há a possibilidade, também, de começar um plano de previdência para seus filhos ainda pequenos, para ajudá-los a pagar os estudos, um carro ou imóvel no futuro.

Qual plano escolher?

Quanto investir?

Além do fundo atrelado ao plano de previdência e do valor do aporte investido, o cliente escolhe também o regime de tributação. Existe a tabela progressiva e a regressiva. A tabela regressiva tem como objetivo favorecer a poupança de longo prazo. Nesse caso, a tributação — que é feita na hora do resgate do investimento — cai de acordo com

Na hora de contratar um plano de previdência, o cliente escolhe com o quanto vai contribuir por mês. Esse valor pode ser alterado ao longo do tempo e é possível, inclusive, fazer aportes únicos. Dependendo do plano e da seguradora ou banco, pode haver uma contribuição mínima mensal. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

Os planos de previdência privada são atrelados a um fundo de investimento. O ideal é escolher um fundo de acordo com seu perfil. Quem é mais conservador e prefere investimentos com risco menor pode optar por fundos 100% de renda fixa.

Tabela progressiva ou regressiva?

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o tempo em que o dinheiro ficou investido. Até os primeiros dois anos, o imposto que incide no valor é de 35%. Essa alíquota é reduzida em 5 pontos porcentuais a cada dois anos, chegando ao mínimo de 10% em dez anos. Já a tabela progressiva varia de acordo com a tabela do imposto de renda e depende do valor resgatado: quanto maior o resgate, maior a alíquota. A escolha, nesse caso, deve ser feita considerando por quanto tempo você pretende manter o dinheiro investido. Por outro lado, quem não sabe em quanto tempo vai resgatar o investimento deve considerar a tabela progressiva. Quem escolhe o regime progressivo pode mudar para a regressivo, mas quem faz a opção pela tabela regressiva não pode ir para a progressiva.

Quanto mais cedo você começar a investir, maior será a renda mensal futura.

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Ivaldino Tasca

economia

©Depositphotos

PGBL x VGBL

Outra grande dúvida quando se fala em previdência privada é quanto às duas modalidades de planos. No PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre), o cliente pode abater o montante investido do cálculo do Imposto de Renda, até o limite máximo de 12% da renda bruta tributável. Por isso, ele é indicado para quem faz a declaração completa do IR. Já o VGBL (Vida Gerador Benefício Livre) não permite abater do IR os aportes ao plano de previdência complementar. Por isso, é indicado àqueles que são isentos de imposto de renda ou fazem a declaração simplificada. No momento do resgate, há também uma diferença importante entre as duas modalidades. No PGBL, todo o valor recebido paga IR, enquanto no VGBL a tributação incide apenas sobre o rendimento que o cliente teve no investimento. Por outro, a vantagem do PGBL é que, ao postergar o pagamento do IR, já que ele foi deduzido nas declarações anuais entregues à Receita, o volume total do seu investimento fica maior e, portanto, sua remuneração será mais elevada.

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Fã de carteirinha Há a possibilidade de começar um plano de previdência para seus filhos ainda pequenos.

Entre nossas singularidades está, com certeza, a escolha de quem ou do que nos tornaremos fã de carteirinha. Será que os mais jovens conhecem a expressão? Não há escapatória, não importa a idade, podemos desconhecer a expressão e nem revelar, mas no íntimo, bem escondidinho (até como doce segredo) registramos atenção diferenciada, ou respeito maior, ou consideração mais sublime, ou amor incondicional, ou paixão arrebatadora (acho que isso é redundância) ou expressamos preferência especial por algo ou pessoa. E por que isso? Simples, é da natureza humana: bateu no coração, no olhar, no ouvido, no paladar um tipo de força, de magia que nos transmite sensações gostosas, segurança, tranquilidade e até prazer, muito prazer. Não raro acabamos escravos de quem somos incondicionais fãs de carteirinha. Por mais que relutemos, estamos condenados a ter pessoa ou algo da qual somos, por definição, fã de carteirinha. O que é ótimo. Duvido que exista alguém que negue tal fato. E nisso tem de tudo, a diversidade é ampla, geral, irrestrita. O que é extremamente positivo, pois a diversidade é característica essencial do ser humano: com dez trilhões de células executando bilhões de funções segundo a segundo, como podemos ser iguais? Os psicólogos dizem que a adolescência é o período em que mais precisamos ser fã de carteirinha de algo ou alguém. É parte da idiossincrasia da faixa etária. Só agora descobri que era fã de carteirinha da vizinha ao lado – ela tinha os mesmos 13 anos – mas nunca tive coragem de expressar. Deixei de ser feliz por um momento, e isso é grave, pois a vida é feita apenas de momentos, além dos fãs de carteirinha, claro. Tenho amiga, por exemplo, que é fã de carteirinha de Elvis Presley, um cara imortal para ela. Um amigo, por sua vez, o é de Elis Regina. Eu sou fã de carteirinha de Passo Fundo; consequência da água do Chafariz da Mãe Preta, talvez, na época em que era potável? A maioria não entende como posso ser, ao mesmo tempo, fã de carteirinha de Chalana, de Mário Zan e de Bolero, de Joseph Maurice Ravel! Uma geração, aqui, foi fã de carteirinha da sessão dominical das 18 horas no Cine Real (ou Imperial) nos

Os psicólogos dizem que a Quem escolhe o regime progressivo pode mudar para a regressivo, mas quem faz a opção pela tabela regressiva não pode ir para a progressiva.

Como pode ser feito o resgate do investimento?

adolescência é o período em que mais

precisamos ser fã de carteirinha

de algo ou alguém. É parte da idiossincrasia da faixa etária.

©Depositphotos

O cliente escolhe se irá resgatar o investimento de uma só vez, se prefere fazer resgates periódicos ou receber mensalmente determinada renda. Essa escolha não precisa ser feita, necessariamente, na hora em que se contrata o plano de previdência. Como são planos de longo prazo, você não precisa escolher o que vai fazer e como vai resgatar o montante, afinal, os objetivos das pessoas mudam. O investidor deverá escolher se quer recebimento por um período determinado ou de forma vitalícia. Melo, da Fenacor, explica que no caso do recebimento vitalício, a instituição financeira “assume o risco da longevidade”. O valor a que cada um tem direito é calculado com base na sua contribuição para o fundo e em outros fatores, como idade. É possível também optar por uma conversão do benefício ao cônjuge, em caso de falecimento. Nesse caso, contudo, a parcela mensal costuma cair.

livre.

Voo

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idos de 1960. Eis algo que, infelizmente, a nova geração não vai saborear: sessão das 18. Estar na sessão das 18 de mãos dadas com a namorada (pegar na mão só no escurinho) era mais fantástico do que estar no paraíso. Quando aportei nesta terra, multidão de nativos era fã de carteirinha do “Beijo Frio”, picolé (creme coberto por chocolate) do Bar Oriente, então localizado na Morom, quase esquina com o Capitão Eleutério. Na Praça Marechal Floriano o mesmo acontecia com chá-mate gelado do carrinho e que nunca mais foi possível encontrar com mesmo sabor. Felizes continuam os fãs de carteirinha do Bar Oásis. Tinha fã de carteirinha do Gaúcho, do 14 de Julho e do chope e filé com fritas do Restaurante Maracanã. Hoje quem não é fã de carteirinha da tecnologia digital? Na prática somos escravos. Lá na roça tinha um tio que era fã de carteirinha do Pintado e do Barroso na hora de usar a tecnologia disponível para arar a terra visando o plantio. Fui fã de carteirinha do filé a parmegiana da Dona Olga, na Cantina Napoli, da lasanha de frango da dona Ada, da marreca ao molho com polenta da Dona Adolfina. Outra: quando dona Adolfina fazia galinha com molho e polenta cessava tudo o que a antiga musa cantava e corríamos para o prato fundo. Impossível não ser fã de carteirinha do ensopado de peixe do Ilênio e da lasanha de espinafre da Zeni. Tenho alguns fãs do galeto assado com bacon marinado por 8 horas no vinho (claro, mais sal, pimenta e sálvia). Nada estranho, tem australiano fã de canguru ao vapor, sul-coreano da sopa de cachorro e chinês de omelete de larva do bicho-da-seda. Quem lembra de Grapete? E Crush! Sei, sei, faz tempo e soa como provocação! Alguém recorda de gasosa com vinho que era permitida no almoço de domingo? Resumindo: fãs de carteirinha (de gente ou algo) podem ter fontes maravilhosas de partículas para melhorar nossa qualidade de vida, quer física, quer espiritualmente. Para encerrar: fiz esta revisão para dizer que sou fã de carteirinha das meninas que integram a nova geração de jornalistas aqui da terra de Fagundes dos Reis. Tudo gente competente, né Tainara, Marina, Ieda, Liliana, Tais, Fabiana, Afani, Bárbara, Aline, Cris, Daniela, Bibiana, Endil, Sammara, Ingra, Julia, Raquel... quem esqueci? Ivaldino Tasca é Jornalista e radialista. Reside em Passo Fundo, onde já foi secretário de Meio Ambiente e de Cultura. Atuou na Cia. Jornalística Caldas Junior por dez anos, foi chefe de redação e diretor de O Nacional.

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gastronomia

Liseteamigos Biazi e

Coquilles de Camarão (Lisete Biazi)

O grupo de amigos que compartilhará as receitas conosco esse ano se formou a partir do primeiro curso do “Versión Espanhola” em 2013, com o professor Juan Miguel Gracia. De lá para cá, foram nove turmas, três módulos e mais de 80 receitas. Surgiu então a ideia de nos reunirmos mensalmente para a turma não se dispersar, e também compartilhar a paixão pela gastronomia. As amigas encarregadas das receitas desta edição são: Silvia Benincá, formada em Comunicação Social pela PUCRS, proprietária da Quatro Propaganda e apaixonada pela Gastronomia. Dione Klaus, empresária sócia proprietária dos Hotéis Mogado na cidade de Chapecó-SC e graduada em Nutrição pela Unisinos, também adepta de boas degustações. Preparamos o seguinte cardápio. Entrada: Coquille de camarão (Lisete Biazi) Prato Principal: Bacalhau ás Natas (Silvia Benincá) Sobremesa: Macrom de nozes com ovos moles À frente do Buffet do Clube Comercial de Passo Fundo há 24 anos, Lisete Lütz Biazi costuma dizer que trabalha com o lado bom das pessoas: as festas. Acredita que nem só de pratos sofisticados vive a gastronomia. A comida simples e bem feita também é muito apreciada até pelos mais exigentes paladares e é por essa versatilidade que seu trabalho constitui-se como um desafio diário, que exige muita criatividade, disciplina e estudo. Valoriza o comprometimento de sua equipe – alguns funcionários lhe acompanham desde o início – e afirma que sozinho não se chega a lugar nenhum.

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*Para 15 coquilles / 60 camarões grandes Limpe os camarões e tempere com sal. Faça um refogado com manteiga, um fio de azeite, duas cebolas, dois dentes de alho, uma pimenta dedo de moça, tudo finamente picado, duas bandejas de cogumelos Paris fatiados, uma lata de tomate pelado, os camarões e meia taça de vinho branco seco. (Deixe secar e prove o sal.) Molho bechamel (1litro) Misture o bechamel aos poucos controlando o ponto de cremosidade. Junte salsinha picada. Untar com manteiga e rechear as conchas, polvilhar com queijo ralado. Gratinar em forno bem quente por 10 minutos e servir com uma mini salada no prato.

Faça o molho bechamel. Descasque a batata e corte em cubos médios e frite (não deixe muito crocante). Pegue as lascas de bacalhau, as cebolas, o alho, as batatas e o molho bechamel, e misture delicadamente para não desmanchar muito as lascas, tempere com pimenta do reino e sal, se necessário. Unte um refratário com manteiga e derrame o bacalhau já misturado. Por cima, faça uma camada fina com o requeijão, depois a nata e para finalizar cubra com uma mistura de panko ou farinha de pão, queijo ralado e leve para gratinar.

Macrom de nozes com ovos moles (Dione Klaus)

(Silvia Benincá) *Para 4 pessoas

• 4 postas de bacalhau • 1 kg de batatas

• 2 cebolas grandes, em rodelas • 2 dentes de alho picados • 2 folhas de louro

• 1 kg de nozes moídas • 500 g de açúcar • 12 ovos

• Cerejas e hortelã para decorar Modo de fazer:

Bata as claras com 2 colheres (sopa) de açúcar para cada clara, misturar as nozes moídas, forrar um assadeira com papel manteiga e assar em temperatura média. Reserve.

• Molho bechamel (1 litro de leite, farinha, manteiga, leite, 2 gemas e um pouco de vinho branco para finalizar)

Ovos Moles:

• Requeijão (opcional)

• 1 colher de manteiga

• 2 xícaras de água • 250 g de açúcar

• Nata fresca (1 pote/garrafa)

• 12 gemas (coadas)

• Queijo ralado

• 1 fava de baunilha

• Farinha de panko ou farinha de rosca

• Pimenta, noz moscada e sal a gosto • Óleo de oliva

Modo de fazer Cozinhe o bacalhau rapidamente e faça lascas. Frite a cebola em óleo de oliva e as folhas de louro até ficarem transparentes, reserve. Frite o alho, reserve.

M

Y

CM

Macrom:

Bacalhau às Natas

C

Modo de fazer: Faça uma calda em ponto de fio já com a fava de baunilha cortada para aromatizar, retire do fogo e junte a manteiga e as gemas aos poucos. Misture bem, volte ao fogo até engrossar, sem deixar ferver. Com um aro redondo corte os mini discos de macrom e centralize em um prato de servir, cubra com os ovos moles de decore com hortelã e cereja. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

MY

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INSPIRE-SE! A estação mais fria do ano está batendo na porta. Em parceria com a Ji Boutique, preparamos algumas dicas de looks para você arrasar neste inverno. Escolha o seu e fique linda, moderna e elegante.

Viaje por um mundo cheio de brilho e glamour.

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O Oriente é uma das inspirações para um look incrível.

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Versatilidade e movimento, as bombers chegaram para arrasar nesse inverno.

O casaco de lã é indispensável para deixá-la quentinha e cheia de estilo.

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RuaVERSA Quinze De Novembro, Sala 03 - Centro - Passo Fundo - (54) 99133-3286 - Facebook @jiboutiquepf MAGAZINE #39 JUN730 JUL-2017

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bariba brizola

Moda e Etiqueta

O PODER DAS PELES Ícone das semanas de moda internacionais e já esperadas para o Inverno 2017, as peles completam looks para todas as ocasiões, propondo figuras refinadas, luxuosas e sempre atuais. A região Sul é privilegiada, pois possui baixas temperaturas, que permitem abrigos de pele, adornando a mulher com muito mais glamour.

À frente de uma das mais conceituadas lojas de moda feminina de Passo Fundo, Bariba Brizola atua no ramo há mais de 35 anos. É referência em etiqueta e estilo. Mãe, dona de casa, empresária renomada, formada em Direito e Psicologia, uma mulher multi e cheia de ideias.

3 Look festa:

Sobreposta a um vestido longo, é o acessório ideal para as noites frias. Aposte nas PELES, são de incontestável beleza e realçam com delicadeza, o colo feminino, servindo para muitas ocasiões elegantes.

5 All Black:

Impactante, um look todo preto é perfeito para quem não abre mão do tom maior. Invista em botas over the knee, pois alongam a silhueta e abuse das peles em todas as ocasiões quando a temperatura baixar.

4 Estola: A peça que encanta por onde passa, é uma estrela entre o público fashionista, podendo ser usado de inúmeras formas.

2 Casaco:

6 Gamulã:

©Divulgação

1 Colete:

Versátil, a estola acompanha todas as produções, sugerindo não só um acabamento sofisticado, MAS sempre útil para dias não tão frios, onde a intenção é acrescentar charme e beleza ao visual. Item valioso para diferenciar a clássica jaqueta de couro.

Muito fácil de usar, se incorporado a peças básicas como jeans e tricô, alfaiataria ou vestidos, mostra sabedoria nas combinações, exibindo classe sem perder a personalidade.

Processo especial que curte a pele de ambos os lados, popularizado pelo quê casual, sem dúvidas irá conquistar o seu coração – imagem comum no inverno Europeu. É a escolha perfeita para o cotidiano, com alta durabilidade.

Bariba e a Equipe assinam essa coluna. 016

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conversa

“Um dos meus principais objetivos é concorrer a prefeito.” Gleison Consalter (Palhaço Uhu), vereador de Passo Fundo

O Palhaço Uhu, personagem do educador físico Gleison Consalter, de 34 anos, é figura carimbada na Avenida Brasil Oeste em Passo Fundo. O animador que ganhou a simpatia de pedestres, clientes, motoristas e crianças arrematou em 2016 o segundo mandato consecutivo no Legislativo da maior cidade do Planalto Médio. Fomos conferir quais são as perspectivas de Gleison para os próximos anos.

Como surgiu o personagem Uhu?

O personagem surgiu de uma brincadeira. Em 2005, eu já estava dando aula de educação física ao termino passava nas lojas para brincar com as pessoas até que eu entrei na loja Leve e o gerente me fez uma proposta para trabalhar de palhaço na frente da loja. Fiquei três dias trabalhando para ele e a partir desse momento comecei a gritar Uhuuu! As pessoas começaram a gostar e foi criado o personagem.

Por que decidiu seguir a carreira política?

A minha principal decisão de entrar na política foi principalmente o apoio e o pedido das pessoas que gostam do meu trabalho, acabei analisando a possibilidade e pensei que se eu ajudo muitas pessoas com o sorriso, como vereador posso ajudar muito mais. Por isso, me filiei a um partido para colocar meu nome à disposição a concorrer como vereador.

De que forma você concilia a sua rotina de vereador/artista?

©Divulgação

Não tenho nenhum problema em conciliar o meu trabalho como professor com a função e as obrigações de vereador, tanto que não concordo quando dizem que vereador não pode ter outras funções. Muito pelo contrário, ao mesmo tempo que estou dando aula, também converso com pessoas diferentes que me solicitam várias questões, as quais eu posso ajudar. Sempre cumpro as sessões plenárias na Câmara e possíveis reuniões que os parlamentares realizam.

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Como você observa o atual cenário político do país?

A nossa atual situação política é muito ruim, você liga a televisão, lê jornais ou acessa a internet e sempre vai ter notícias relacionadas a corrupção, isso acaba manchando a imagem de todos os políticos. Agora eu vejo que infelizmente o principal culpado é o próprio povo brasileiro, pois esses nossos governantes não ocupam esses cargos à toa, ou seja, o povo por meio do voto coloca essas pessoas para serem seus representantes, então quando o povo olhar com outros olhos a escolha de seus candidatos, a situação vai começar a melhorar.

Gostaria que você nos falasse sobre os seus projetos no Legislativo.

Penso sempre em projetos que influenciem e contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade melhor, neste mandato iniciei protocolando um projeto de lei para inserir um técnico de enfermagem nas escolas de nosso município, pois é de extrema importância que nossas crianças estejam protegidas quando estão em horário de aula. Estou semanalmente protocolando indicações para que o prefeito tome as medidas cabíveis para melhorar nossa cidade. Nessa legislatura, quero desenvolver trabalhos sociais com os idosos e também crianças, incentivando a prática de esportes para uma vida mais saudável.

Pretende galgar outros cargos na política?

Com relação ao futuro dentro da política, tudo é possível. Hoje estou muito feliz por ter sido eleito para o segundo mandato como vereador. Sei que posso ajudar, e muito, as pessoas da nossa cidade, por isso não descarto a possibilidade de futuramente colocar à disposição meu nome para concorrer a deputado estadual ou também um dos meus principais objetivos é concorrer a prefeito. Mas qualquer uma dessas escolhas serão analisadas com calma, sem pular etapas, porque o meu principal objetivo é continuar honrando o meu compromisso com o povo de Passo Fundo, que sabe muito bem da minha capacidade.

Não descarto a possibilidade de futuramente colocar à disposição meu nome para concorrer a deputado estadual ou também um dos meus principais objetivos é concorrer a prefeito.

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Na

Scapini Multimídia de 7” com navegador GPS: tecnologia em todos os detalhes

6 airbags (frontais, laterais e de cortina): mais segurança para motorista e passageiros

Exclusivo conjunto de suspensões: alta absorção de impacto e mais conforto ao dirigir

Faróis com luzes de rodagem diurna em LED: design moderno

Nota A em consumo em sua categoria.

Minha escolha faz a diferença no trânsito.

Consumo de combustível (km/l) para o Honda WR-V 1.5L EXL (Flex): 8,2 km/l (etanol) e 11,7 km/l (gasolina) em ciclo urbano (cidade) e 8,7 km/l (etanol) e 12,4 km/l (gasolina) em ciclo rodoviário (estrada). Classificação no Programa 0 2 0 Brasileiro de Etiquetagem Veicular na categoria: A; na absoluta geral: B; e em emissões: A. Consulte a disponibilidade dos itens de acordo com as versões.

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PASSO FUNDO - (54) 2103.1500 RS 153, KM 3, 4210. VILA NOSSA SRA. APARECIDA CAXIAS DO SUL (54) 2992.1500

BENTO GONÇALVES (54) 2105.5500

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LAJEADO (51) 3707.1500

PASSO FUNDO (54) 2103.1500

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©Cláudio Tavares

perfil

Gestão de sucesso

De office boy a diretor: Ricardo Bortolini abre as portas da imobiliária e conta como ascendeu na carreira e quais as técnicas de gestão

Tainara Scalco / tainara@revistaversa.com.br Aos 15 anos, Ricardo Bortolini Yuan dava, literalmente, seus primeiros passos no mundo imobiliário. A convite do tio, começou a trabalhar na imobiliária Bortolini como office boy. Fazia os chamados ‘serviços de rua’ a pé e de bicicleta. O negócio era pequeno, com poucos funcionários, mas logo começou a despertar no jovem curiosidades e anseios. Em pouco tempo, nasceu uma paixão: concretizar negociações. “Cheguei a cogitar trabalhar em outras áreas, fazer uma formação e ir para o mercado. Mas, percebi que gostava mesmo era de negociar. Eu queria saber o que significava uma transação imobiliária, uma venda, alugueis, empreendimentos, tudo que se relacionava com ramo, arquitetura, engenharia, construção, marketing, negociação, como funcionavam os processos dentro da imobiliária,” relembra. 022

Esse interesse logo se converteu em negócio fechado. Antes mesmo de completar o curso de corretor, iniciado em Passo Fundo e finalizado em São Paulo, Ricardo fez a sua primeira venda: uma linha telefônica (na época, essas linhas eram consideradas patrimônio e comercializadas por valores equivalente aos de imóveis). O telefone foi apenas o pontapé, com 18 anos incompletos, o jovem já estava inserido completamente no mundo imobiliário. “Por ser muito novo, eu tinha que lutar por credibilidade. Imagina um guri fechando negócios. Eu sempre busquei o profissionalismo, demonstrar clareza, transparência. Por não ter o nome reconhecido no início, acredito ter ganho muita coisa pelo esforço e empenho,” conta. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

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perfil

Ascensão na empresa

De office boy à corretor, Ricardo conta que passou por todas os cargos possíveis dentro da imobiliária. Depois de alguns anos, chegou à gestão em convergência com o tio e fundador da empresa Vilso Bortolini. Hoje, como líder, procura ser um espelho para os cerca de 50 colaboradores e mostrar, principalmente para os novos, que é possível conquistar os objetivos. A transmissão de conhecimento é outra meta do executivo. “Eu via, e vejo ainda, o corretor de imóveis muito desvalorizado. Em A imobiliária muitos casos, é aquele que não deu negocia cerca de certo em outras profissões e acabou R$ 100 milhões em optando por essa. Na época de alta vendas por ano. no mercado imobiliário, encheu de profissionais, quase nem todos com qualificação. Procuro profissionalizar o corretor e os colaboradores, dar a minha contribuição prática e incentivá-los a sempre se aperfeiçoar.” Para Ricardo, a humildade é fator preponderante dentro da empresa. Considera-se com a mesma essência do início. Procura estar próximo de cada colaborador, numa relação transparente e ética. ©Cláudio Tavares

Gestão e liderança

Quando perguntado sobre liderança, Ricardo é categórico. “Compreender bem o comportamento de cada geração é um grande desafio. As formas de pensar são diferentes, e a empresa é o meio pelo qual essas pessoas conquistarão seus objetivos. 024

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Por ser muito novo, eu tinha que lutar por credibilidade. Imagina um guri fechando negócios. Eu sempre busquei o profissionalismo, demonstrar clareza, transparência. Por não ter o nome reconhecido no início, acredito ter ganho muita coisa pelo esforço e empenho.

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©Cláudio Tavares

Em 1997, com o CRECI na mão, o empresário começou a aplicar na carreira. Lembra do investimento que fez em um aparelho celular e em diversos cursos de aperfeiçoamento. Também, batalhava por melhorias na estrutura da imobiliária. Tinha em mente que precisava se posicionar no mercado como um excelente corretor. As adversidades da época, como as trocas de moedas e a inflação, tornavam desafiadores os negócios no ramo, mesmo assim, o jovem sabia que esse era o caminho. Relembra com entusiasmo que chegou a limpar imóveis antes de mostrar para os clientes. Colocava a mão na massa literalmente.

Ricardo chegou a cogitar trabalhar em outras áreas, mas a paixão pelos negócios falou mais alto.

O líder que está na ponta tem que tirar o melhor de cada um, visualizando em quais áreas o profissional se encaixa. Para lapidar os talentos, é preciso estar atento a isso. É importante também que o colaborador conheça os caminhos que vai trilhar dentro da empresa, que seja bem orientado e reconhecido pelo seu trabalho.” Uma das ações de expansão da imobiliária nesse contexto foi a implantação de um departamento de Recursos Humanos, o que antes era terceirizado. Ricardo também salienta que um líder é bom quando a empresa consegue andar sozinha. “Uma das minhas principais missões é formar departamentos para que a empresa cresça sustentável e não perca os valores, além de ter uma postura ética no mercado. Passam praticamente R$ 100 milhões em vendas anuais, batemos os mil imóveis locados, captamos cerca de

150 imóveis por mês entre venda e locação. Todos esses negócios tem que acontecer com a mesma sinergia e qualidade. Por isso que eu digo que é preciso se realizar com o que faz, é preciso ter paixão pelo que faz e sempre em busca da excelência. Assim os resultados vêm como consequência.”

Instabilidade que impulsiona

O ano passado foi de muitos desafios. Por mais que se pudesse prever a instabilidade, a situação se agravou e impulsionou atitudes dos empresários. Na imobiliária não foi diferente. “Avaliando o mercado nos últimos anos, agimos rápido, prevendo os contextos e procurando alternativas. Por exemplo, nós chegamos a ficar sem crédito no mercado, sem financiamentos imobiliários, mas encontramos alternativas de renda, de negócios. A imobiliária hoje não depende 025


©Cláudio Tavares

perfil

O empresário optou por diversificar os negócios na imobiliária.

©Cláudio Tavares

o ano de 2016 com apenas 7% de retração no volume de vendas, enquanto outras imobiliárias chegaram a registrar 40% de queda. No mercado de locação, por exemplo, a Bortolini teve aumento de 30% em comparação a 2015. “Vendemos menos, mas alugamos mais, pois as pessoas precisam de um local para morar. Por isso, é preciso entender o negócio.”

Passo Fundo: cidade para investir

Para o empresário, a Capital do Planalto Médio é uma cidade muito forte, pois se sustenta com a renda de diferentes setores da economia.

Compreender bem o comportamento de cada geração é um grande desafio. As formas de pensar são diferentes, e a empresa é o meio pelo qual essas pessoas conquistarão seus objetivos.

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só de venda e locação, abrimos outros segmentos. Hoje, trabalhamos com gestão de empreendimentos imobiliários, venda e locação, despachante imobiliário, que é o profissional que presta serviços para o mercado e para a imobiliária, passamos a oferecer trabalhos de manutenção, reforma, intermediação de locação, também temos o serviços de seguradora. Com o tempo, fomos implantando e visualizando isso. Em 2016, alteramos um pouco o foco da venda, uma vez que os lançamentos passaram a diminuir, optamos por trabalhar também com a venda de avulsos e com o mercado mais popular, a fim de gerar mais volume. Assim, num ano de crise, conseguimos fechar o ciclo sem quedas significativas,” pondera. A Bortolini passou por uma reestruturação para enfrentar o cenário de instabilidade econômica. Com os investimentos e as mudanças, Ricardo conta que finalizou VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

Para o empresário, a Capital do Planalto Médio é uma cidade muito forte, pois se sustenta com a renda de diferentes setores da economia. Salienta também que o município tem se posicionado bem através das administrações públicas que estão reestruturando Passo Fundo, que é considerada um polo regional onde circula cerca de 1 milhão de pessoas. “Acho que a crise refletiu menos aqui, pois além da renda vir de vários setores, o imóvel sempre foi uma moeda muito forte na cidade, sinônimo de segurança, e as pessoas daqui conseguem enxergar isso,” explica.

Negócio x relação familiar

A sociedade com o tio permanece, porém a gestão da empresa ficou com Ricardo. Um primo e o irmão também trabalham na imobiliária, mas o empresário frisa que eles estão lá por competência, e não por apadrinhamento.

Rotina familiar

Casado com Renata Rother há cerca de 15 anos, com quem tem dois filhos: Gabriela, 9 anos, e Vicente, de um ano e meio, o empresário conta que mesmo com a rotina atribulada, prioriza momentos em família. “É um pilar importantíssimo, tudo é por eles.” VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

Acho que a crise refletiu menos em Passo Fundo, pois além da renda vir de várias setores na cidade, o imóvel sempre foi uma moeda muito forte, sinônimo de segurança, e as pessoas daqui conseguem enxergar isso.

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Edimara Sachet Risso

MultiVersa nós e nossos

muitos universos

Posto, logo existo

A internet revela cada vez mais imagens e declarações que não sabemos por que foram parar ali, na nossa frente e na frente do mundo inteiro. É o caso dos ensaios fotográficos com recém-nascidos. Viva a arte da fotografia, viva Anne Guedes que deu início a essa moda com suas lindas peças publicitárias com bebês em baldes de flores, em repolhos ou com cabeças de girassóis. Mas, alguns têm sido de Filhos não são gosto duvidoso, e não se pode acreditar que os pais tenham aceitado sujeitar propriedades seus pequenos às bizarrices e, pior, que que os pais tenham tornado públicas as imagens, orgulhosos que ficaram com o resultado podem exibir das poses exibidas tão precocemente por seu pequeno pedaço de gente. para provar Na ânsia de inovar, poses, acessórios e cenários deixaram de ser naturais ao mundo e adequados a crianças com 15 dias de vida. Não me refiro exatamente à como são, estética, pois, quando dosados, ficam eles próprios, interessantes e criativos. Mas um olhar de psicologia jurídica pode revelar os interessantes efeitos disso naquele pequeno ser, ao roubar-lhe a naturalidade e ao expore geniais. lhe pública e eternamente. Sabem aquelas fotografias constrangedoras, São seres que só a família acha lindas e por isso humanos, com as mantém em álbuns amarelados? Os momentos intimistas, em que as personalidade, meninas viram mocinhas, os meninos criam bigode? Agora tudo vai parar caráter, na rede mundial de computadores, publicado pelos pais, seus protetores dignidade, das naturais e jurídicos, que representam quais os pais suas vontades, fazendo escolhas que os devem tornar adultos saudáveis física, são guardiões. psíquica e socialmente. Filhos não são propriedades que os pais podem exibir para provar ao mundo como são, eles próprios, interessantes e geniais. São seres humanos, com personalidade, caráter, dignidade, das quais os pais são guardiões. Alguns pais eternizam momentos na vida de quem um dia será gente grande e que não teve a oportunidade de escolher tornar pública ou manter privada uma informação ou uma situação 028

a seu respeito e que pode ser constrangedora e interferir na formação do seu eu. Algumas pessoas não se deram conta das duas dimensões (tempo e espaço) que foram completamente alteradas pela internet. Se está na internet, está no mundo. E para sempre. É o caso de Xuxa e o filme pornográfico: tornou-se público, eternizou-se, ficou marcado para sempre na imagem pública da pessoa. Então, por mais que se tenha crescido, amadurecido, mudado e feito novas escolhas, o que será explorado publicamente serão as marcas do passado na vida da pessoa. E o que move os pais a exporem os filhos, seja em ensaios newborn seja em outras situações bem menos glamorosas, bem mais caseiras e muito mais íntimas? Só pode ser amor narcísico, aquele que faz admirarem-se na sua cópia genética e pensarem que somente os seus filhos, justamente porque são filhos seus, fazem isso ou aquilo em determinada época da vida, sempre antes e melhor do que os demais. Não há nada de mal nisso, observados os limites éticos e que preservem a imagem e a honra dos pequenos, que merecem proteção e respeito à sua integridade psicológica e moral de seres em formação e que já têm naturalmente problemas demais para lidar durante a adolescência. Não se está preservando o “direito ao esquecimento”, impondo-lhe possíveis transtornos e sofrimento. Há momentos que são da criança, há outros que são da família. E ninguém mais precisa saber. Mas, postagens privadas no grupo da família, que substituiu o velho álbum de fotografias, não bastam. O desejo de notoriedade, latente no período pós-televisão, encontrou espaço a ponto de o indivíduo só se sentir parte da sociedade se revelar ao mundo seus sentimentos, suas opiniões e seus feitos. Se vivesse hoje, Descartes certamente declararia: “posto, logo existo”. Edimara Sachet Risso é multiversa: seu mundo tem vários universos. É mãe, filha, irmã, esposa, amiga, dona de casa, estudante e professora de Direito e de Português, advogada, empresária, empregada e empregadora, rotariana, cidadã. Tem bicho de estimação, cálculo renal, TPM, enxaqueca, fibromialgia, vive brigando com a balança, não acha tempo para ir à academia e enfrenta o trânsito. E pensa nisso tudo ao mesmo tempo. É multiversa. É mulher.

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pesquisa

IBGE: mulheres brasileiras têm filhos mais tarde A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a tendência de que as mulheres brasileiras estão sendo mães mais tarde.

Mamãe?

Em 2005, 30,9% dos nascimentos eram concentrados em mães entre 20 e 24 anos. Em 2015, o percentual nessa faixa etária caiu para 25,1%.

Só depois! As pesquisas do IBGE apontam que da década de 60 para cá, as brasileiras vêm tendo menos filhos e, nos últimos dez anos, adiando a maternidade. Os motivos também são conhecidos: maior independência, a entrada no mercado de trabalho e o esforço para crescer na profissão e a maior escolarização feminina. Ou seja, as mulheres estão investindo em suas carreiras e postergando o momento de ter filhos.

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Esse contexto é reflexo de uma transformação que colocou a mulher no mercado de trabalho. Nada mais louvável, pois por muito tempo à mulher foi dado apenas o papel da mãe. Não que este não seja provavelmente o mais belo e importante da vida, mas como todo ser humano, elas também queriam mais. Agora, conquistando sua independência, ela até pode fazer um certo malabarismo para conciliar sua vida pessoal com a profissional. Porém, muitas vezes, para alcançarem suas conquistas profissionais, adiam o sonho de ser mãe. E esta escolha é fácil de entender, pois no mesmo momento em que ela pensa “chegou a hora de ter um bebê” pode também ficar sabendo que aquela tão suada promoção ou uma proposta para se tornar sócia na empresa está

Elas estão investindo em suas carreiras e postergando o momento de ter filhos.

Os nascimentos em mães do grupo de 25 a 29 anos entre 2005 e 2015 mantiveram-se estáveis, passando de 24,3% para 24,5%.

Após os 35 anos, a fertilidade feminina tem uma queda acentuada ano a ano.

para sair. O receio de ter de se afastar por meses acaba sendo grande e não lhe sobra muitas possibilidades a não ser abrir mão do sonho pessoal em nome do profissional. O grande problema é que se esquecem que o corpo feminino tem suas particularidades. Por mais atraentes, juvenis e atléticas que as mulheres possam ser em qualquer idade, sua fertilidade, após os 35 anos, tem uma queda acentuada, ano a ano. Assim, vemos mulheres deslumbrantes aos 40 anos, mas que dificilmente engravidarão sem precisar de uma ajuda da ciência. Claro que a medicina reprodutiva tem feito avanços tecnológicos incríveis e essas mulheres terão algumas opções como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, por exemplo. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

Segundo o estudo, os dados de 2015 evidenciam o aumento da representatividade de mães entre 30 e 39 anos (de 22,5%, em 2005, chegando a 30,8%, em 2015) e a redução dos registros de filhos de mães mais jovens. No grupo de mães de 15 a 19 anos, o percentual de nascimentos caiu de 20,3%, em 2005, para 17%, em 2015. Segundo o IBGE, em 2015, na Região Norte, as mulheres tiveram filhos mais novas, com 23,3% dos nascimentos entre mães de 15 a 19 anos, e 29,7% relativos a mães de 20 a 24 anos. Já os nascimentos relativos a grupo de mulheres com 30 a 34 anos concentraram-se no Sudeste (22,4%) e Sul (22%), bem como na faixa de 35 a 39 anos, com 12,3%, no Sudeste, e 11,7%, no Sul. Para o instituto, o conhecimento das diferenças regionais é de grande relevância para elaboração e implantação de políticas públicas.

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As mulheres modernas, cada vez mais, estão adiando a maternidade e privilegiando suas carreiras

Muitas vezes, para alcançarem suas conquistas profissionais, as mulheres adiam o sonho de ser mãe.

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solidariedade

Abrace

o CACC

Centro de Atendimento à Criança com Câncer de Passo Fundo conta com a solidariedade para a manutenção das atividades Redação Versa

Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam que a doença já representa a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos em todo o Brasil. Em Passo Fundo, o Centro de Atendimento à Criança com Câncer oferece alento em um espaço mantido por doações.

Desde 2003, o Centro de Atendimento à Criança com Câncer acompanha, assiste e minimiza o sofrimento de crianças de Passo Fundo e região. O CACC nasceu através de voluntárias da Liga Feminina de Combate ao Câncer, com a ajuda da comunidade e de empresários. Atualmente, a entidade tem 90 crianças cadastradas. Mas, quem oferece apoio também precisa de ajuda. O CACC tem um custo mensal de quase 20 mil reais. De acordo com a presidente da entidade Neli Formigheri, o valor é angariado a partir de diferentes atividades. “Levantamos a verba para manter o CACC através de projetos sociais, doações em dinheiro, brinquedos, roupas e acessórios vendidos no nosso brechó, venda de produtos da Liga como, camisetas, chinelos, bonés e eventos sociais,” explica.

©Depositphotos

Brechó

A comunidade pode participar com doações de roupas, calçados, utensílios domésticos e acessórios. “Tudo que estiver em bom estado de uso. O brechó é aberto a todos,” finaliza Neli. 032

Serviços oferecidos no CACC

• Dormitório para o assistido e seu acompanhante (o acompanhante deve ser do sexo feminino); • Todas as refeições (café, almoço, janta e lanches) para a criança e acompanhante; • Assistência social e psicológica; • Ampla área de lazer;

A contribuição também pode ser feita através de trabalhos voluntários.

• Sala de brinquedos equipada com computador; • Cozinha, banheiros e lavanderia ampla; • Área externa com parquinho.

Contas para doação • Banrisul: Agência: 0310 /

Conta corrente: 06.104383.0-3

• Caixa Econômica Federal:

Agência: 1593 / Conta corrente: 000268-5 / Operação: 003

Boas expectativas De acordo com dados do Inca, nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

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Levantamos a verba para manter o CACC através de projetos sociais, doações em dinheiro, brinquedos, roupas e acessórios vendidos no nosso brechó, venda de produtos da Liga como, camisetas, chinelos, bonés e eventos sociais.

Neli Formigheri, presidente da entidade. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

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Tecnologias, automação e sustentabilidade Novos empreendimentos trazem modernidade para a construção civil de Passo Fundo.

©Divulgação

informe comercial

O PrimeLife Business e PrimeLife Garden: trabalho e moradia no mesmo lugar.

O cenário das cidades está mudando. A nova era digital transforNa mesma ideia de construir com inteligência, a MML hoje mou nossas vidas e nossa forma de conviver, exigindo que as empreestá em plena obra do PrimeLife Business e PrimeLife Garden, uma sas, dos mais diversos setores, acompanhem todas essas mudanças. proposta moderna que une, num só terreno, duas torres: uma residenA área da construção civil também precisa estar alerta às novas cial e outra comercial. A ideia é que as pessoas morem e trabalhem tendências, principalmente no que tange às novas tecnologias consnum só endereço, com as facilidades de deslocamento de casa para trutivas, à automação de serviços e de segurança, e à sustentabilidade. o trabalho sem o estresse do trânsito. Em Passo Fundo, uma das construtoras líderes “Atualmente, com o rápido crescimento das em inovação é a MML. Fundada em 1984, a conscidades e a falta de tempo, temos que facilitar a trutora sempre buscou estar atenta às oscilações vida do usuário, com inovação, design e localizações do mercado e às exigências dos clientes, sejam privilegiadas” essa é a proposta defendida pela MML. investidores ou usuários finais de suas obras. O PrimeLife Garden também merece destaque Para Manolo Frediani Lima, diretor comercial no item sustentabilidade. O seu projeto recebeu da MML, os 33 anos de atuação da empresa fundo Inmetro a Etiqueta de Eficiência Energética dada por seus pais, o engenheiro Marco Lima e a Nível A para edificações que economizam energia. arquiteta Magda Frediani Lima são a base sólida Seguindo com alicerces na modernidade, a para construções mais inovadoras. MML prepara mais um lançamento para 2017. “Quando desenvolvemos um produto imobiSegundo Manolo: “Não dá pra projetar hoje sem liário, pensamos não só em como ele vai impactar pensar no amanhã. Do lançamento a entrega, uma na vizinhança, mas em toda a cidade.”, diz Manolo. obra demora, no mínimo, 24 meses. Neste tempo, Formado em Administração pela ESPM, Manolo e muita coisa acontece. As mudanças de hábito, a o irmão Pablo, engenheiro formado pela PUC/RS, conectividade e as novas tecnologias estão alterando estão à frente dos novos projetos, que despontam a maneira como as pessoas convivem.” pelo uso de tecnologias inovadoras na construção e E, continuando, “entender as crenças dos na gestão de projetos, e de recursos que garantem clientes, as suas aspirações e os seus desejos é só sustentabilidade, qualidade de vida e segurança. o básico, é preciso antever as necessidades das Manolo afirma que “o principal desafio da pessoas nos próximos anos para projetar agora sustentabilidade no mercado imobiliário é o de obras que atendam o usuário durante toda avida do utilizar materiais e processos que reduzam o desempreendimento, mantendo seu valor comercial perdício. Um projeto cujo usuário utilize menos após vários anos.” energia, reduza seu tempo no trânsito ou possa Para finalizar, Manolo complementa: “na consutilizar espaços compartilhados são formas de trução civil, temos muitas responsabilidades. Temos construir com sustentabilidade.” que priorizar e respeitar o investimento dos clientes, Com esta visão, a MML entregou recentemente estar atentos aos prazos, escopo e documentação o Alpha Design Offices, na rua XV de Novembro necessária para entregar o produto conforme o esquina com a Morom. Já no primeiro olhar, obprometido, honrando compromissos com nossos Manolo Frediani Lima, diretor comercial da MML. serva-se que é um empreendimento diferenciado. fornecedores, parceiros e colaboradores.”

Quando desenvolvemos um produto imobiliário, pensamos não só em como ele vai impactar na vizinhança, mas em toda a cidade.

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©Depositphotos

pet

Felinos místicos

Morreram tantos nas fogueiras da Idade Média que os ratos começaram a se multiplicar muito rápido. Livres de seus caçadores, devastaram a população europeia.

Há milênios convivendo com as pessoas, os gatos já foram perseguidos e idolatrados, mensageiros de boa sorte ou de muito azar

Feitiçaria, orgia, traição sexual, baderna e massacre. Os homens do Antigo Regime podiam escutar muita coisa no gemido de um gato, afirma o historiador americano Robert Darnton no livro O Grande Massacre dos Gatos. Foi um período nebuloso para os pequenos felinos. Com a queda do Império Romano, a Europa medieval foi dominada por uma Igreja Católica carregada de superstições.

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Com hábitos noturnos, olhos que brilham no escuro, caminhar silencioso e uma resistência física fora do comum, os gatos pareciam mesmo ser de outro mundo. Nasciam superstições como a de que eles, e principalmente os de pelos pretos, seriam bruxas disfarçadas. Vem dessa época a lenda de que cruzar com um gato na rua era sinal de coisa ruim. E por muito tempo foi mesmo – não para nós, mas para eles. Em 1484, o papa Inocêncio 8o chegou a incluir os gatos pretos na lista de hereges perseguidos pela Inquisição. Morreram tantos nas fogueiras da Idade Média que os ratos começaram a se multiplicar muito rápido. Livres de seus caçadores, devastaram a população europeia em meados do século 14, carregando as pulgas que transmitiam a peste bubônica. De acordo com relatos históricos, morreram cerca de 75 milhões de homens, mulheres e

crianças, aproximadamente um terço da população da época. Reza a lenda que a tragédia poderia ter sido atenuada se não tivessem sido atirados tantos paus nos gatos medievais. Aquela Era de trevas era um tanto estranha para bichos que começaram sua história como deuses. No Egito antigo, 4 mil anos atrás, eles eram a representação viva da deusa Bastet, símbolo da fertilidade. Foram encontrados mais de 300 mil felinos perfeitamente mumificados – muitos deles enterrados em lugar de honra, ao lado da múmia de faraós. Gatinhos com a aparência do mau-egípcio e do abissínio – raças que lembram as mais antigas – aparecem em esculturas e pinturas rupestres, por vezes carregados de adornos e joias. Foi ali perto que, há pelo menos 9 mil anos, antes mesmo da invenção da roda e da escrita, surgiam os primeiros laços afetivos entre homens e gatos. Na VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

região entre Israel e Iraque conhecida como Crescente Fértil, se estabeleceram os primeiros povoados. Para deixarem de ser nômades, essas aldeias precisaram começar a cultivar e então estocar comida, principalmente cereais. E a livrá-la dos ratos. É aí que entram os gatos.

De onde vem o misticismo?

O misticismo em torno dos gatos não é coisa do passado. Ainda hoje há quem acredite que eles possam prever o futuro. Um estudo da Universidade de Veterinária de Azabu, no Japão, investiga se gatos domésticos podem prever terremotos. Os pesquisadores suspeitam que os animais conseguem detectar ondas eletromagnéticas de tremores a partir do nível 6 da Escala Richter, pouco tempo antes de os humanos sentirem a terra tremer. Agora só precisam descobrir como exatamente eles fazem isso. VERSA MAGAZINE #39 JUN JUL 2017

Nos Estados Unidos, em 2007, um gatinho aparentemente comum intrigou a comunidade médica. Oscar tinha um dom: prever a morte dos pacientes com doenças Ainda hoje há degenerativas da clínica quem acredite que Steere House, onde vive. os gatos possam Sempre que visitava um prever o futuro. dos internos, a família era informada que o pior estava por vir. Segundo seus cuidadores, foram nada menos que 50 acertos. A história foi publicada em um artigo médico e virou livro em 2010. No livro, escrito pelo geriatra do hospital, David Dosa, ele sugere que talvez o gato consiga farejar células morrendo, assim como alguns cães são capazes de farejar câncer. Se Oscar tivesse vivido no antigo Egito, certamente teria sido mumificado e endeusado. Já se sua época fosse a Idade Média… Com informações da Superinteressante.

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INFORME COMERCIAL

DO DESEJO À REALIZAÇÃO:

Conheça o serviço das Personal Organizers

É ASSIM QUE SURGE A HARMONIZ - AMBIENTES ORGANIZADOS

As profissionais agendam uma visita ao cliente para avaliar o espaço que deseja organizar. Neste momento, elas buscam conhecer os hábitos, necessidades e preferências pessoais do cliente. Além disso, também é a hora do cliente conhecê-las, visto que elas estarão dentro de sua casa ou espaço de trabalho e o mesmo precisa sentir confiança quanto à exposição de sua privacidade. Vale ressaltar que a visita de avaliação é sem custo e sem compromisso para o cliente.

O orçamento

O retorno

Conforme data, horário e as definições da proposta, elas iniciam a execução do serviço.

Elas capricham até na finalização do serviço. Após 90 dias, é agendada uma visita de retorno para checar a adaptação do cliente com o ambiente organizado. Caso seja necessário, elas efetuam alguns ajustes.

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Quem somos?

facebook.com/harmonizpf

Natália Z. Ferronatto, psicóloga, atuante na área clínica há 07 anos e Eduarda Baggio, estudante de Arquitetura. Duas profissionais com o perfil muito parecido: organizadas, detalhistas, comprometidas e que tem como objetivo facilitar a vida de seus clientes para que esses possam usufruir mais do seu tempo com aquilo que mais gostam.

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Execução da prestação de serviço

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Após a avaliação, o orçamento é formalizado e enviado em até 48 horas. Posterior a confirmação, elas dão sequência ao agendamento da execução do serviço. Pensando na comodidade do cliente, elas possibilitam parcelamento no cartão de crédito.

Você sabe qual a diferença entre organização e arrumação? A arrumação toda e qualquer pessoa pode praticar, porém, a organização requer tempo e técnicas específicas. A organização vai além, envolve o desapego das pessoas e é claro, a praticidade. Organizar um espaço é algo extremamente único e individual, não é simplesmente deixar bonito aos olhos, exige uma lógica e tem de ser funcional, pois, influencia diretamente na vida emocional das pessoas. No momento em que se organiza o espaço externo, passamos a organizar também nosso espaço interno. Contar com o serviço de uma personal organizer para sua casa ou seu espaço de trabalho é sinônimo de cuidado consigo, pois, enquanto um profissional organiza seu espaço você pode usufruir melhor das coisas que a vida lhe proporciona, otimizando seu tempo e focando na administração de suas atividades.

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Sempre ouvimos que devemos acreditar e ir em busca de nossos sonhos, persistir e não desistir daquilo que nos faz sorrir. É isso que essas duas profissionais estão fazendo: realizando-se através da prestação de um serviço que visa proporcionar bem estar às pessoas. Diante da correria do dia-a-dia, que cada vez mais apresenta um número maior de tarefas a nossas vidas, é que surgiu a ideia de poder tornar a rotina das pessoas mais prática e prazerosa. É aí que entra o trabalho das personal organizers - profissão bem estabelecida há alguns anos nos EUA, porém, ainda recente no Brasil, que visa organizar aquilo que está em desordem na vida das pessoas. As duas sócias, com características muito semelhantes, detalhistas, organizadas, focadas e com o mesmo pensamento: facilitar o cotidiano das pessoas, viram nesse ramo a oportunidade de dar vida à Harmoniz – Ambientes Organizados.

Visita para entrevista e avaliação do ambiente

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COMPROMETIDOS. CONECTADOS. ARROJADOS. INTELIGENTES. [VOCÊ E A MML]

O mundo não para. Todos os dias surgem novas tecnologias, novas formas de viver e conviver. Você acompanha tudo isso. E a MML também. Você exige novidades, conforto, qualidade de vida e facilidades. A MML constrói produtos imobiliários que atendem às suas exigências, nas melhores localizações, pensando numa vida melhor para as pessoas e para a cidade, hoje e no futuro.

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