Revista Versa Edição 14

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nesta edição

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personalidade

Margarete Rien Aos 46 anos, a empresária da área da beleza Margarete Rien se reinventa.

08 agronegócio

Saiba mais sobre a situação atual da agropecuária riograndense.

Impactos da Estiagem no RS

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saúde

Disfunção Erétil Conheça as causas e previna as consequências.

superação

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comunicação

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é a aposta Auxílio na comunicação de pacientes internados no CTI.

Mais um capítulo da história de Passo Fundo.

Dicas de como ter um excelente escritório em casa.

Mais uma técnica infalível para dificuldades de aprendizagem.

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decora

Home Office inteligente

Uso de tablet

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A chegada dos Jesuítas

Psicopedagogia

na cozinha

história


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educa

Palmada Esta lei educa ou deseduca?

66 profissão

Currículo Nota 10!

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Aprenda a elaborar seu currículo adequadamente e esteja preparado para as oportunidades.

pettiche

O friozinho chegou! Tenha cuidados especiais com seu pet no Inverno.

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investimentos

Mercado Imobiliário

região

Festival do Salame

crônica

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Crescimento e desafios na construção civil.

comportamento

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Poder Interior

Adolescência

Esquecemos que o temos ou não sabemos deixa-lo fluir?

Compreenda melhor a fase mais marcante da nossa vida.

40 // o dom de ser mãe você na versa 50 // IV MD Horse Show curiosidade 52 // o homem do tempo moda 58 // o chic do inverno beneficente 60 // ajude a liga femínina reciclar 64 // separação do lixo gastronomia 70 // pãozinho delicioso estética 72 // queda dos cabelos solidariedade 78 // conheça o trabalho da SAMI maternidade

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editorial

DIRETORA Fabiana Lima EDITORA Taís Rizzotto DIRETORA EXECUTIVA Ana Lis Carteri EXECUTIVA DE CONTAS Rafaela Porth Karen Leão DIAGRAMAÇÃO Christian Forcelini CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Christian Forcelini Paulo Lima Filho

Reinvenção! Quem disse que o escritório profissional não pode estar dentro de casa? Quem disse que os homens sofrem calados de impotência sexual? Quem disse que quanto maior for o currículo, melhor? É! A revista Versa desta edição chega para fazer você repensar nos seus conceitos. Em tudo aquilo que você estava acostumado a ouvir. A começar pela nossa capa. Uma bela mulher que aos 46 anos resolveu se reinventar. Assim como a vida, cheia de mudanças e novidades, Margarete Rien nos contou sobre seu novo momento. Esta edição também apresenta uma curiosidade: O trabalho do homem que cuida do tempo em Passo Fundo, ele é observador meteorológico. Aproveite a revista e reveja seus conceitos.

Fabiana de Lima e Taís Rizzotto

JORNALISTAS Fabiana Rezende Taís Rizzotto Cleiciane Cenci JORNALISTA RESPONSÁVEL Taís Rizzotto // MTB 11.842 taisrizzotto@revistaversa.com FOTOGRAFIA Gui Benck REVISÃO Francieli Favaretto REDAÇÃO redacao@revistaversa.com fone: 54 3601 0100 PUBLICAÇÃO

A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento Comercial comercial@revistaversa.com comercial@estrategia.art.br

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Agronegócio

Por: Luiz Ataides Jacobsen // redacao@revistaversa.com

Impactos da estiagem no RS Uma das características da produção agropecuária é o alto grau de dependência das condições naturais, tanto em aspectos estruturais como tipo de solo, topografia e disponibilidade de água, como aquelas ditas conjunturais, ou seja, variações do clima ao longo do ciclo produtivo. Isso

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significa dizer que a produção agropecuária é muito mais sujeita a riscos do que atividades vinculadas ao setor industrial, pois está fora das possibilidades do agricultor evitar a maioria dos danos provocados pelas adversidades climáticas. A regra é geral e aplicável ao Rio Grande do Sul.


Nos últimos anos a maior quebra na produção de milho e soja no Rio Grande do Sul aconteceu na safra 2004/05 quando os rendimentos foram de 1.538 e 655 kg/ha respectivamente.

Outra característica da agropecuária é o fato desta ser tomadora de preços, principalmente no caso de commodities como milho, soja e trigo, pois independentemente do seu custo de produção fica submissa àquilo que o mercado está disposto a pagar. Portanto a agropecuária além de ser incapaz de controlar a quantidade produzida não precifica o bem produzido. Questões relacionadas a demanda, como o fato de elevação da renda dos consumidores não necessariamente se traduzir em maior consumo de alimentos, faz com que a agropecuária, no seu aspecto restrito, tenha menor participação relativa no Produto Interno Bruto (PIB) quando a economia se expande. No caso brasileiro a participação da agropecuária no PIB nacional foi de 5,5% em 2011, enquanto o agronegócio participou com 22,74% conforme divulgação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Nos últimos anos a maior quebra na produção de milho e soja no Rio Grande do Sul aconteceu na safra 2004/05 quando os rendimentos foram de 1.538 e 655 kg/ha respectivamente. Nesta safra de 2011/12 ainda em andamento, portanto com informações passíveis de alteração, a expectativa de rendimento para o milho é de 2.967 kg/ha, redução média de 43,63% em relação a safra anterior, conforme os dados do IBGE. O rendi-

mento esperado para a soja é de 1.850 kg/ ha com queda de 34,97% no comparativo com a safra de 2010/11. Salienta-se que o valores são médios e existem grandes diferenças entre regiões e estabelecimentos agropecuários. Em termos de volume, as perdas até o momento contabilizadas, mesmo quando se toma como referência a safra 2009/10, são da ordem de 2.554.731 toneladas de soja e 2.406.300 toneladas de milho. Levando em conta as cotações atuais, deixará de circular no estado R$ 1 bilhão referentes ao milho e R$ 1,92 bilhões da soja, caso a situação não se agrave ainda mais. Mesmo que estes valores, somados as perdas de outras atividades agrícolas, não causem um grande estrago no PIB estadual, onde a agropecuária participa com aproximadamente 10%, é inquestionável o impacto sobretudo no agronegócio gaúcho. Pior, ficará um débito que se estenderá para os próximos anos e deverá ser pago exclusivamente pela agropecuária.

Luiz Ataides Jacobsen Engenheiro Agrônomo Emater/RS - Ascar

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Superação

Por: Talita Spode // redacao@revistaversa.com

A PSICOPEDAGOGIA NA COZINHA mais uma técnica infalível para dificuldades de aprendizagem A cozinha pode ser um importante espaço pedagógico para a superação das dificuldades de aprendizagem. O prazer pelos alimentos e a curiosidade pela culinária podem servir de estímulo lúdico para que alunos superem suas dificuldades de aprendizagem e possam aprender a gostar de estudar de forma prazerosa.

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O uso do espaço da cozinha como um lugar que possibilita um processo alternativo e diferente de aprendizagem, pode ser uma importante estratégia psicopedagógica para as crianças, pois pode ser uma maneira criativa e diferenciada de estimular de forma lúdica a atenção, concentração, raciocínio rápido, a memória visual e auditiva. Ao tomarmos como referência as receitas, podemos aperfeiçoar a leitura e a escrita, além de trabalhar pedagogicamente algumas noções de português, ciências e matemática, bem como os cinco sentidos que são aprimorados a cada


Os recursos tradicionais muitas vezes não são suficientes para estimular o paciente, impedindo que o profissional da psicopedagogia obtenha os resultados e o rendimento que você espera do paciente.

atividade. A motricidade fina pode ser aperfeiçoada a medida que os ingredientes são manuseados. As técnicas psicopedagógicas são utilizadas de forma que venham ajudar na superação das dificuldades de aprendizagem e de acordo com as necessidades específicas de cada um. De forma organizada a metodologia utilizada segue alguns passos muito simples. Primeiramente se escolhe uma receita a ser seguida, posteriormente passa-se para a segunda etapa, que é escrever a receita no caderno de receita. É neste momento que pode-se estimular o exercício da memória considerando todos os ingredientes utilizados. Após, exercita-se a leitura da criança no que se refere a relação dos ingredientes e as etapas a serem seguidas para viabilizar o modo da fazer concretamente de acordo com a receita. Perguntamos à Sara Lovison, psicopedagoga clínica, especialista nesta técnica, quais são os procedimentos usados na psicopedagogia na cozinha: “De forma muito simples os procedimentos utilizados são similares ao que nossas avós e mães utilizavam. Estas tarefas pedagógicas, de forma geral, são desenvolvidas na casa do paciente ou na minha própria casa, pois o paciente precisa aprender a conhecer o espaço da cozinha, bem como ter acesso aos utensílios que deverão ser utilizados para

confeccionar a receita. A utilização da culinária e o espaço da cozinha como um recurso psicopedagógico começa quando um paciente no consultório demonstra seu interesse pelos alimentos e começa a falar sobre comida e pratos que ele gosta. Neste caso solicito que ele pesquise e traga para o atendimento psicopedagógico algumas receitas de salgados, doces, bolos, etc. A curiosidade pelos alimentos e o desejo por criar suas próprias receitas é geralmente o momento em que eu sugiro ao paciente, e depois aos pais, o uso deste recurso pedagógico que eu resolvi definir como “psicopedagogia na cozinha”. Sara explica que foi a partir da leitura e da pesquisa de alguns artigos na área da psicopedagogia que ela resolveu usar a culinária e o espaço lúdico da cozinha como um recurso psicopedagógico para superação das dificuldades de aprendizagem dos seus pacientes. Os recursos tradicionais muitas vezes não são suficientes para estimular o paciente, impedindo que o profissional da psicopedagogia obtenha os resultados e o rendimento que você espera do paciente. Em sua primeira experiência no uso deste recurso psicopedagógico ela chamou os pais para um atendimento e apresentou os seus objetivos a respeito do projeto da “psicopedagogia na cozinha”, orientando-os que este método poderia ser uma alternativa criativa e diferenciada para a superação das dificuldades e bloqueios do processo de aprendizagem do seu filho. Apresentou a metodologia de trabalho e explicou que a mesma poderia ser desenvolvida na própria casa do paciente, ou mesmo em sua casa, pois a idéia era facilitar interação lúdica da criança com o espaço da cozinha. Os resultados foram melhores do que ela imaginava, pois muitos dos pacientes são an-

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siosos, hiperativos, desatentos, e em alguns casos fazem uso de medicação para poderem se concentrar ou até mesmo para baixar o nível de ansiedade. Portanto, a partir de algumas experiências, concluiu que a culinária e o espaço da cozinha podem constituir em um importante recurso psicopedagógico no sentido de aperfeiçoamento da ludicidade e do desejo de aprender das crianças. Resultado comprovado: “Em uma das minhas experiências como psicopedagogia clínica eu tive um caso em que o paciente, com o passar do tempo começou a conter mais a sua ansiedade e a exercitar mais a sua memória visual e auditiva. Sem contar que a sua motricidade fina teve um avanço bem significativo. O resultado foi que este paciente, após desenvolvermos as técnicas do método da psicopedagogia da cozinha foi liberado da medicação diária com a autorização do seu médico”. A procura é muito relativa, pois o paciente tem que gostar de cozinhar, de criar seus próprios alimentos e sabores. Cada criança tem sua particularidade, uns gostam mais das massas, calzone, folhados, pizzas, bolos, torta fria e outros apreciam mais os doces, tortinhas de limão,

sorvetão, brigadeirão, chantily, torta de bolacha etc. As tarefas são seguidas: mediante a definição de um cronograma e da escolha de cardápios saudáveis e acessíveis procuramos desenvolver um conjunto de atividades pedagógicas por meio da culinária. As técnicas utilizadas visam atender o paciente individualmente. Em resumo, a psicopedagogia clínica na cozinha visa trabalhar com as dificuldades de aprendizagem de cada paciente estimulando o processo cognitivo por meio da arte de cozinhar.

Sára Lovizon Psicopedagoga Clínica

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Comunicação

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

Uso de Tablet é a aposta. Auxílio na comunicação de pacientes internados no CTI: A comunicação é essencial para o ser humano. É considerada fator decisivo e imediato na realização das interações. A forma como as pessoas se comunicam é variada por meio do idioma falado ou por meio de uma combinação de gestos, onde todos buscam expressar seus sentimentos e opiniões. Porém, em determinadas situações, a comunicação verbal fica impossibilitada e os gestos podem não ser interpretados de forma clara. Esta é a realidade de pessoas que necessitam de traqueostomia.

Acreditamos que o paciente possa manifestar seus sentimentos e desejos através do toque na tela do tablet onde estão disponíveis várias imagens com diferentes expressões. Assim o paciente poderá revelar se está com dor e qual o local, se gostaria da presença de algum familiar, ou se está com sede, fome, entre outras vontades.

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Para facilitar e dinamizar a comunicação entre esses pacientes e os profissionais da área de saúde, está sendo desenvolvida uma pesquisa inédita no Brasil: “Comunicação não verbal em unidade de terapia intensiva: validação do uso do tablet no relacionamento interpessoal do profissional da saúde e paciente” Este estudo está sendo desenvolvido pela enfermeira e mestranda do Programa de Pós Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF), Graciela de Brum Palmeiras, com a orientação do Dr. Adriano Pasqualotti e co-orientação do Dr. Luiz Antônio Bettinelli. Hoje a pesquisa está em andamento e visa proporcionar aos pacientes uma forma inovadora e eficiente de comunicação. Graciela nos contou sobre o desenvolvimento do programa: “Por meio de um software, está sendo possível inovar a comunicação entre os profissionais da saúde, paciente e seus

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familiares. O objetivo geral do estudo é avaliar a aceitação do uso do tablet como recurso para a comunicação não verbal de pacientes impossibilitados de se comunicar oralmente durante a internação em uma CTI. A dificuldade de poder se comunicar é uma situação difícil para todos os envolvidos, gerando ansiedade, irritação e frustração, tanto ao paciente, quanto aos profissinais da saúde e familiares. Acreditamos que o paciente possa manifestar seus sentimentos e desejos através do toque na tela do tablet onde estão disponíveis várias imagens com diferentes expressões. Assim o paciente poderá revelar se está com dor e qual o local, se gostaria da presença de algum familiar, ou se está com sede, fome, entre outras vontades. O projeto teve início em março de 2011. Primeiramente identificamos, junto aos profissionais da saúde, as principais necessidades de comunicação dos pacientes traqueostomizados internados na CTI

Central do Hospital São Vicente de Paulo em Passo Fundo. Na segunda etapa foram aplicados testes com o protótipo do sistema. Sua implementação está prevista para abril de 2012. Várias análises e mudanças foram feitas a fim de melhorar e qualificar o que será oferecido, pois, no início, o estudo visava a comunicação somente através de imagens, porém, melhoramos o aplicativo para que ele ofereça sons e também possibilidade de escrever. O meu sentimento motivador do projeto é acreditar que o profissional da saúde deve ser o facilitador na promoção do bem estar biopsicossocial, espiritual e emocional do paciente, conduzindo-o às melhores formas de enfrentamento do processo de hospitalização. É apenas o início de um estudo que terá a necessidade de novas pesquisas para tornar cada vez mais efetivo o processo de comunicação”.


Ensino

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

UNIASSELVI UMA DAS MELHORES INSTITUIÇÕES DE ENSINO À DISTÂNCIA DO PAÍS!

O ensino de educação à distância vem crescendo de forma considerável no nosso país. Passo Fundo conta com a UNIASSELVI desde outubro de 2010, que começou com uma faixa de 100 alunos, hoje a média é de 400. Com uma maneira alternativa e flexível de cursar o ensino superior, na faculdade à distância UNIASSELVI o aluno tem uma aula presencial por semana com o professor-tutor e nos outros dias estuda onde e quando quiser com o material didático que recebe. Sua infraestrutura conta com laboratórios de informática e biologia, biblioteca, sala de aula climatizada com material audiovisual, auditório, centro de lazer, material didático 100% gratuito e todas as exigências impostas pelo MEC, além de um capacitado, renomado e titulado time de professores, que passa por formações constantes para melhor gerir o processo de ensino de seus alunos;

De todos os 26 cursos oferecidos pela rede, Passo Fundo conta com 13 deles, além dos cursos de pós-graduação. O edital 2012/2 já está aberto, maiores informações pelo fone (54)3622-5305, pelo e-mail b.iep@hotmail.com, pelo site www.uniasselvi.com.br ou diretamente no Polo de Passo Fundo na Av. Brasil Leste, 640. O Grupo UNIASSELVI aperfeiçoa suas rotinas constantemente para poder contribuir com o desenvolvimento das regiões nas quais está inserido.

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História

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

Mais um capítulo da História de Passo Fundo:

A Chegada dos Jesuítas Em 1580 Portugal foi anexado à Espanha porque a coroa espanhola herdou a coroa de Portugal, que ficou anexado entre 1580 e 1640. Em 1607 foi criada a Província do Paraguai e a área de Passo Fundo passou à jurisdição daquela Província. Nesse período os jesuítas espanhóis investiram na direção de São Paulo e dois anos depois, em 1609, começaram a instalar reduções na região de Guairá, (Sul do Mato Grosso, Oeste de São Paulo, Paraná, até Santa Catarina) estabelecendo ali, 13 reduções. O que eram as reduções? Os índios que viviam dispersos pela floresta, praticando sua economia primitiva, de caça e pesca, passaram a ser organizados em “pueblos” (povoados) e dentro de uma produção mais organizada, tudo era controlado pelos jesuítas. Eles administravam e transformavam a produção indígena em capital, mandando para Assunción, depois para Buenos Aires e a maior parte era concentrada na Espanha, onde estava o superior, que era conhecido como Papa Negro, por causa da batina preta. Os paulistas jamais aceitaram ser colônia da Espanha e acreditavam que, mais dia, menos dia, Portugal recuperaria sua independência. Mas enquanto isso não acontecia eles agiram em atitude dupla, um pouco como

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colônia da Espanha, mas na prática, como portugueses, como colônia de Portugal. Nesse período, os jesuítas espanhóis investiram na direção de São Paulo e dois anos depois começaram a instalar reduções no Guairá. Então, em 1609 começaram aldear, em 1628 tinham 13 povos na chamada Província do Guairá. Acontecia que os paulistas estavam monitorando esta ocupação dos jesuítas espanhóis. Em 1628 os bandeirantes paulistas invadem o Guairá, destroem as reduções dos jesuítas e levam os índios das reduções para São Paulo. Destruídas as reduções do Guairá, os jesuítas espanhóis não desistiram, juntaram o que sobrou dos índios e fugindo pelas florestas vieram para o Rio Grande do Sul, para o lado esquerdo, oriental, leste do Uruguai. Em 1631 os jesuítas já estavam perto de Pinheiro Machado, entre Carazinho e Cruz Alta e queriam a redução de San Carlos del Caapi. No


Há registros de que, logo após 1632, houve um combate muito grande entre os índios da região de Mato Castelhano, os Ibiraiaras e Carijós, contra os índios aldeados. Naturalmente, os índios aldeados (missioneiros), melhor armados, com armas de fogo e o comando dos padres, saíram vencedores.

ano seguinte, em 1632 chegam a Passo Fundo, Organizando a Redução de Santa Tereza. Permanecendo ali, eles começaram a ser atacados pelos indígenas que vinham da região de Vacaria, Campo do Meio e Mato Castelhano, fundamentalmente os Ibiraiaras e Carijós, que não aceitavam os jesuítas porque estes impunham mudanças no seu modo de vida. Há registros de que, logo após 1632, houve um combate muito grande entre os índios da região de Mato Castelhano, os Ibiraiaras e Carijós, contra os índios aldeados. Naturalmente, os índios aldeados (missioneiros), melhor armados, com armas de fogo e o comando dos padres, saíram vencedores. Mas os jesuítas ficaram com medo de que esses índios chamassem o apoio dos bandeirantes que já andavam por esta região e mudaram a redução de Santa Tereza para região do Pessegueiro, hoje Ernestina. Em 1637, mais precisamente no dia 24 de dezembro, uma bandeira paulista, subiu pelo Jacuí, passando por Rio Pardo e chegou até Passo Fundo, tomando a redução de Santa Tereza, aprisionando 4 mil indígenas e mandando os padres espanhóis para a Argentina. Essa bandeira era comandada por André Fernandes e junto dele seu filho, padre jesuíta, Francisco Fernandes de Oliveira, que foi, na verdade, o primeiro pároco de origem portuguesa da nossa região. Destruída a redução de Santa Tereza, os bandeirantes passaram a atacar as outras reduções dentro do projeto deles, de não permitir que os espanhóis se fixassem nesta região, fossem eles leigos ou fossem padres. Então fundamentalmente, a luta dos bandeirantes não era contra os jesuítas, era contra todo e qualquer espanhol. Por quê? Porque existe um processo interessante que, quando pegamos o mapa do Brasil nós vemos, que o Rio Araguaia, o Rio

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Xingu, o Rio São Francisco e o Rio Paraguai nascem numa região muito próxima. Os primeiros colonizadores tinham informação de que nessa região existia um grande lago chamado Lago Brasilis e que o Rio da Prata, boa parte do Amazonas e do Rio São Francisco nasceriam desse lago. Na verdade, dentro desta proposta geopolítica dos bandeirantes portugueses, eles acreditavam que, subindo da nascente do Rio Amazonas, na direção da nascente do Paraguai até o Rio da Prata, toda essa área de terra deveria ser ocupada, estrategicamente, por Portugal. Dentro desse processo os bandeirantes acreditavam que aquele pedaço de terra geograficamente, pertenceria a Portugal, a chamada Terra Brasilis. Quando os jesuítas se estabelecem no Guairá, depois na região de Passo Fundo

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e quando foram derrotados e expulsos daqui pelos bandeirantes paulistas, Portugal estava sob o domínio espanhol, mas a Espanha enfrentava problemas e guerra com os holandeses. Em 1631, no ano em que os jesuítas chegam aqui na região, os holandeses ocuparam Pernambuco. Em 1641, quando os espanhóis já tinham sido expulsos de Passo Fundo, ocupam o Maranhão. Assim, muda toda a preocupação! A preocupação dos bandeirantes e dos portugueses passa a ser a libertação do Nordeste e a expulsão dos holandeses. Como não tinha ouro aqui na nossa região e o objetivo deles era apenas expulsar os espanhóis, despovoar a região para dificultar o seu estabelecimento, fossem jesuítas ou não religiosos, eles começaram a mudar o foco. As forças que vinham para o Rio

Grande do Sul passaram a ser canalizadas na direção do Nordeste e, provavelmente, já na descoberta de minas. Tem-se notícia de que até 1669 os bandeirantes permaneceram em Passo Fundo e por volta de 1680 os jesuítas saem da atual Argentina, atravessam o Uruguai e se estabelecem do lado esquerdo, onde hoje pertence ao Rio Grande do Sul, e criaram os famosos Sete Povos das Missões. Os jesuítas espanhóis se estabelecem nos Sete Povos das Missões, mas não conseguem se fixar mais em Passo Fundo porque já estava consolidada a ocupação do litoral e centro do atual Estado do Rio Grande do Sul, além disso, a presença dos índios caingangues na região, inimigos ancestrais dos Guaranis, onde qualquer ação mais ostensiva dos jesuítas espanhóis aqui na região, facilmente sofreria o ataque dos bandeirantes que já tinham dominado o litoral. Esta é a primeira fase da ocupação de Passo Fundo.


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Decora

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Home Office inteligente Hoje em dia é cada vez mais comum o trabalho realizado longe das empresas, dentro do conforto da casa do empregado ou profissional liberal. Para isso, um local específico para a realização das atividades é essencial. Ele deve ser adequado para que não haja um comprometimento da produtividade e da eficiência exigida em cada profissão, já que acaba sendo envolvido pela informalidade doméstica. 24

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Você pode elaborar seu home office sem grandes investimentos. Para isso, o ideal é encontrar um cômodo da casa ou apartamento que possa ser isolado do restante da residência. Também é possível buscar um canto de um quarto ou da sala que possa ser transformado em ambiente de trabalho – desde que possa ser mantido sempre organizado.


Confira nossas dicas e tenha um excelente escritório em casa: ◆◆ Mesa de trabalho: de preferência, evite materiais frios, como mármore ou vidro. Dê preferência a madeira ou fórmica e a altura às suas dimensões. A área de trabalho deve ficar entre 70 e 78 centímetros, dependendo da estatura de quem for usá-la. ◆◆ Mobiliário: opte por superfícies arredondadas para evitar traumas. No caso das cadeiras, compre uma boa marca, giratória, com rodinhas e, de preferência, reclinável. ◆◆ Monitor do computador: a altura deve coincidir com a altura dos olhos. A localização do mouse deve permitir o apoio do antebraço, inclusive o cotovelo, se você não quiser ser vítima da terrível Lesão do Esforço Repetitivo. ◆◆ Ambiente: deve ser ventilado ou climatizado. ◆◆ Diferencie a área de trabalho pintando uma parede de outra cor. ◆◆ Iluminação: todo o campo de trabalho deve estar muito bem iluminado, mas as lâmpadas incandescentes não são indicadas, porque esquentam o ambiente e cansam a vista, além de gastarem mais energia. Para uso da luz natural, dê preferência às persianas que são mais práticas, fáceis de limpar e permitem o controle da incidência de luz. ◆◆ Organização: equipe a sua área de trabalho com gaveteiros, prateleiras, classificadores, arquivos e tudo o que possa ajudar a manter o ambiente em ordem. Dedique algum esforço diário para manter a organização. Ao final do expediente doméstico, ordene os arquivos, jogue fora a papelada desnecessária e mantenha o ambiente pronto para o dia seguinte.

Lembre-se: Pare para pensar no seu ambiente: é iluminado? Arejado? A temperatura é aceitável? Como está o isolamento acústico? Um painel colorido, uma cortina, uma janela aberta, uma luminária, um espelho grande na parede, um quadro, um relógio na parede, um circulador ou um quadro de avisos (mesmo que seja para você mesmo) podem lhe fazer avançar vários pontos no conforto ambiental. Redistribua os móveis e objetos: os instrumentos mais importantes para seu trabalho estão localizados exatamente à frente da sua posição usual de trabalho. Não esconda dentro de armários distantes as ferramentas que você usa no dia-a-dia, nem desperdice o espaço das áreas mais nobres à frente da sua posição de trabalho. Fuja do aperto: ao redistribuir os móveis, preste atenção: há mobília no seu espaço de trabalho que você não usa para trabalhar? Que tal tentar movê-la para outro local, dando mais espaço para a sua atividade profissional? Atitude ecológica: Reuse os clips e folhas de papel, apague as luzes ao sair, e desligue os equipamentos quando não estiverem em uso! Organize os cabos: Para manter os cabos sempre no lugar, acessíveis e fora do meu campo visual, você pode fazer utilizar fixadores feitos de nylon ou velcro que você encontra em lojas de utilidades domésticas.

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Pettiche

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Cuide de seu pet no inverno! Os animais de estimação precisam de cuidados especiais nos dias frios do outono e do inverno. Mantê-los aquecidos é fundamental para preservar a saúde do seu bichinho de estimação. Todos os animais sentem frio nestes dias, por isso, você pode amenizar oferecendo panos ou, até mesmo, um papelão para que se aqueçam. Roupinhas também ajudam na hora de deixá-los quentinhos. Já o banho deve acontecer, de preferência, em um pet shop especializado. Nestes locais há ambientes específicos para isso, além de secadores potentes, que irão secar bem os pêlos dos animais.

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Doenças Antes do início da estação, é bom consultar um médico veterinário e verificar se as vacinas estão em dia, já que existem doenças que aparecem, principalmente no inverno, entre elas a cinomose e a traqueobronquite infecciosa canina. Os animais idosos podem ter artrite, artrose, hérnias de disco, doenças que se agravam em dias de frio intenso. Se houver sinais de coriza, espirros, tosses, sintomas aparentes de dor, dificuldade de locomoção e de se levantar pela manhã, agressividade ou sensibilidade ao toque procure o médico veterinário de sua confiança. Filhotes Todos os filhotes, até os dois meses de idade, não possuem uma capacidade eficiente de manter a

temperatura corporal. Por isso devem ser mantidos em locais abrigados dos ventos e temperaturas baixas, deve-se oferecer caminha e cobertores para ajudar a mantê-lo aquecido. Atenção! ◆◆ Se der banho em casa, cuidado com a temperatura da água, se estiver muito quente pode provocar queimadura. O ideal é esperar por dias mais quentes para os banhos. ◆◆ Cuidado ao ligar o carro. Muitos animais procuram abrigo próximo ou dentro de veículos: os cães costumam deitar embaixo e os gatos costumam entrar no capô, para se aquecer no motor. Para evitar acidentes, observe se não há um dorminhoco embaixo do carro ou no motor.


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Investimentos

Por: Moema Rosa de Souza // redacao@revistaversa.com

A tendência de crescimento na construção civil e, por consequência, na comercialização de imóveis deverá continuar durante o ano de 2012. Além das linhas de financiamento que atendem à demanda de todas as classes e dos subsídios do Governo Federal para aquisição de imóveis, a instalação de novas empresas no nosso município e região, potencializa a economia e contribui para o aumento da procura de imóveis, seja para uso próprio ou para investimento. Os tempos são de alento e esperança para a construção civil, pois não é difícil andar por Passo Fundo e não se deparar com uma obra nova. Contudo, embora haja a expectativa de um crescimento ainda maior durante este ano, há desafios pela frente. A iniciativa privada

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tem condições para continuar investindo, mas é preciso que o poder público acompanhe esta tendência. É necessário que nos locais onde há crescimento habitacional, seja qual for o padrão, sejam feitas melhorias em infraestrutura básica, acessibilidade, segurança, escolas, postos de saúde, entre outros. Outro fator desafiante tem sido encontrar profissionais qualificados nos canteiros de obras para garantir a qualidade em todo este processo construtivo. Segundo informação obtida através do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Passo Fundo, o ano de 2011 encerrou com 90 prédios em construção, por construtoras associadas à entidade, que também investe na formação de profissionais da área, já que, igualmente, tem-se observado uma

preocupação com a qualidade de vida de quem for adquirir um imóvel, seja residencial ou comercial, projetando-os para que todos os espaços sejam pensados para trazer opções de conforto, segurança, lazer, entre outros. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Passo Fundo, atuam na área cerca de 3.000 trabalhadores devidamente regularizados. Acredita-se que em torno de 1.000 funcionários trabalham nos canteiros de obras sem ter a sua carteira profissional assinada. Fica evidente, através destes dados, o quanto é importante para o nosso município, a geração de empregos que este segmento propicia aos cidadãos que aqui vivem. Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a construção civil puxa a geração de empregos em todo o país, sendo que este segmento é reflexo dos investimentos públicos, com destaque para as obras do PAC nas áreas de saneamento e infraestrutura, visando concretizar o sonho da casa própria na vida de muitas famílias, incentivadas pelo programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”. Este excelente desempenho faz gerar desenvolvimento e renda nos mais diver-


sos setores da economia do município. No que tange à classe dos corretores de imóveis o período tem sido de bons negócios. Conforme fonte do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado (CRECI-RS), Passo Fundo conta com 135 imobiliárias e com 485 corretores de imóveis ativos. Para os corretores de imóveis, a pujança da construção civil aliada a tantos outros fatores de acessibilidade para a aquisição de imóveis são preponderantes para o sucesso e crescimento desta legião de profissionais. O reflexo é direto tanto na intermediação na compra e venda de imóveis, como na locação dos imóveis que são colocados no mercado pelos investidores deste segmento. Seguindo no foco de oferecer aos clientes serviços cada vez mais qualificados, o CRECI-RS tem promovido para os corretores devidamente inscritos no Conselho diversos cursos de qualificação profissional através de um programa denominado PACIF (Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Imóveis e Funcionários do CRECI/RS), cuja missão é oferecer diversos cursos de capacitação e atualização dos profissionais do mercado imobiliário. Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, é fundamental que o corretor de imóveis esteja preparado para os desafios constantes e com respostas

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Passo Fundo, atuam na área cerca de 3.000 trabalhadores devidamente regularizados. rápidas às necessidades de quem busca a realização do sonho de adquirir seu imóvel próprio. A título de informação, no mês de março foram desenvolvidos cursos de aperfeiçoamento todos os finais de semana aqui em Passo Fundo e cada módulo enfocando um tema diferente e de interesse da classe. Nos destacamos, hoje, por ser a cidade do interior do Estado que conta com o maior número de inscritos nos cursos do PACIF. Denotamos, assim, a preocupação da classe em atender os clientes com qualidade e colaborar, efetivamente, com o desenvolvimento social e econômico da cidade. Como referido anteriormente, a esperança da continuidade do crescimento da construção civil em 2012, quer seja pela iniciativa privada ou pelos incentivos

do Governo Federal, continuará gerando empregos, renda, engajando os mais diversos profissionais afins com este segmento, a contribuir com o crescimento do nosso município.

Moema Rosa de Souza

Delegada do CRECI de Passo Fundo Corretora de Imóveis Advogada especialista em Direito Imobiliário.

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Crônica

Por: Maria Lúcia Gonzatto // redacao@revistaversa.com

Poder Interior Esquecemos que o temos ou não sabemos mais deixá-lo fluir?

Abafado pelo conturbado dia a dia, seu poder interior ainda lhe pode mostrar o motivo pelo qual você está vivo.

Existe melhor coisa do que poder dar palavras de conforto a alguém e sentir que a pessoa realmente melhorou a partir disso? Sempre penso que, nos momentos em que um amigo ou conhecido está necessitado de alguém que lhe dê atenção e saiba compreender e falar as palavras certas na hora exata, Deus está fortemente presente. É impressionante como a gente consegue dizer o que o outro precisa escutar nesses momentos. Assim como Deus dá à mãe a força de um leão, quando é necessário defender seu filho, também dá ao ser humano o poder do qual falo: colocar as palavras certas na hora exata. Podemos ser capazes de ser fortes com nós mesmos, e o somos, na hora em que mais precisamos. Mas, infelizmente, esquecemos disso no nosso dia a dia. Parece que, quando é a gente quem precisa, a coisa não anda, o problema não se desfaz e ficamos paralisados. Fazemos, muitas vezes, de um grão de areia, uma árvore esplendorosa, enorme e cheia de frutos azedos. E, então, se não encontrarmos alguém que nos ampare e nos tire a venda dos olhos, afundamos mesmo. Por isso, os amigos são tão importantes. Amigos de verdade têm a bênção de Deus e sabem o que nos dizer. E, se eles não o sabem, não há problema, as palavras surtem. Você já não se pegou dizendo coisas que nem imaginava

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que poderia dizer num momento de necessidade? Pois é, eu já. Inúmeras vezes já me surpreendi com palavras que saem de minha boca quando estou tentando pôr alguém para cima. Quando me sento para escrever, então, que maravilha! O texto cai sobre o teclado como uma cortina que desce de cima do palco para marcar a finalização do espetáculo. Incrível! Poder, isso é poder! Pena que acreditamos tão pouco nele. Pena que não saibamos dar vazão a ele. E sabe por quê? Simples, porque fazemos tudo ao contrário. Estamos sempre com muita pressa, não descansamos, não deixamos espaço para que o novo apareça em nossa vida. Vamos acumulando malas e mais malas de coisas velhas, atitudes e decisões redundantes, sempre as mesmas conclusões, sempre o mesmo modo de dirigir uma palavra e a mesma forma de pensar. Não ampliamos, não estendemos o nosso sinal a mais canais. Sintonizamos sempre a mesma estação de rádio. Estamos presos à nossa mente, e ela não pára, simplesmente nos mantém a mil todos os minutos do dia. Então, prometa-me, a partir de agora o momento em que você se deu conta do poder, ser um pouco diferente. Comece por prestar atenção, instante após instante, nas coisas que vão ocorrendo no seu dia a dia, porque tudo tem um propósito. E, se soubermos ou descobrirmos qual é o motivo de as coisas terem acontecido, no momento em que aconteceram, talvez comecemos a perceber outro mundo, o mundo do aprendizado da vida. Isso, sim, é aquilo a que realmente devemos dar vazão, no que

devemos sintonizar as antenas, deixar fluir. Esse é o mundo da percepção apurada, do instinto, do sentir fundo, do entregar-se ao íntimo. Essa deve ser nossa vida. Tenha um propósito, mostre para que viemos ao Planeta e porque estamos aqui, nesta casa, nesta cidade, neste país, neste continente. Esse mundo, se percebido com inteligência e bom senso, nos faz ver que somos importantes, que somos fortes e capazes, que podemos melhorar a cada instante. Você já pensou se todos agissem assim? Se todos conseguissem crescer em todas as oportunidades que surgem, momento após momento? Ah, encheríamos o mundo de paz, de alegrias, de bons costumes. Conseguiríamos dar valor ao que realmente tem valor, conseguiríamos crescer com paz, compreensão e tranquilidade, que é o que mais queremos. Então, vamos lá, tente fazer a sua parte, que a minha, com certeza, já iniciei há muito.

Maria Lúcia Gonzatto Jornalista Crônica do livro Volta Para Casa: Um Apelo ao Ser Humano.


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Comportamento

Por: Mirtha Girardi // redacao@revistaversa.com

ADOLESCÊNCIA Pesquisadores afirmam que a palavra adolescência não possui uma definição precisa, mas sabe-se que durante a vida, o ser humano passa por várias etapas correspondentes aos períodos evolutivos de seu desenvolvimento. A adolescência é a fase da vida marcada pelas descobertas, dúvidas, questionamentos, conflitos e ansiedade. Entretanto, a idade cronológica nem sempre coincide com a emocional. É comum que a idade física chegue antes, e é na adolescência que a pessoa aprende quem nem tudo é como ela deseja, mas ainda demonstra acessos infantis quando contrariada. 34

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A adolescência é um fenômeno universal, pois acontece em todos os povos e em todos os lugares, varia o início e a duração deste período evolutivo, conforme a sociedade, a cultura e a época que se vive. A Organização Mundial da Saúde define adolescente como o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade e, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece ainda outra faixa etária - dos 12 aos 18 anos. A vivência da adolescência não é uniforme para todos, alguns experimentam um período turbulento, oscilando entre altos e baixos, outros, no entanto, passam por esta fase sem grandes desconfortos. Este período, não afeta apenas a pessoa


A vivência da adolescência não é uniforme para todos, alguns experimentam um período turbulento, oscilando entre altos e baixos, outros, no entanto, passam por esta fase sem grandes desconfortos.

que está passando por ele, mas também aquelas de seu convívio, principalmente a família. Puberdade e adolescência estão diretamente relacionadas, mas são dois fenômenos particulares, enquanto a puberdade envolve as transformações biológicas inevitáveis, a adolescência

refere-se aos componentes psicológicos e sociais que estão diretamente relacionados aos processos de mudança física gerados neste período (Osório, 1996). De acordo com a teoria psicossocial de Erickon, a adolescência é a fase do processo de desenvolvimento que prioriza a definição da identidade e da personalidade, momento importante da transformação do adolescente em adulto produtivo e maduro. Construir essa identidade significa definir quem a pessoa é, quais são seus valores e seus desejos. Neste momento a preocupação do adolescente em encontrar um papel social provoca confusão, afinal, o medo em relação à opinião alheia faz com que ele modifique o tempo todo suas atitudes. Com tais mudanças, o adolescente pode experimentar uma sensação de vazio, isolamento, ansiedade, e muitas vezes, sente-se incapaz de se encaixar no mundo adulto, o que pode levar a uma regressão. Abr/Mai • 2012 • Versa Magazine

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A presença dos pais junto ao filho nesta etapa é muito importante, pois a adolescência exige a renegociação de papéis e mudanças estruturais que envolvem as duas gerações. O estado caótico em que vive o adolescente aos poucos vai sendo substituído pelo juízo de realidade, mediante a elaboração de três lutos fundamentais: ◆◆ pelo corpo infantil; ◆◆ pela identidade e pelo papel infantil; ◆◆ pelos pais da infância. E, desta maneira o adolescente compreende que é necessário abandonar seu lado infantil para dar espaço ao novo papel que a natureza e o meio lhe apresentam. A busca pela segurança e estima pessoal faz o

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adolescente recorrer a “uniformidade”, aspecto conseguido através do grupo, que adquire importância fundamental nas decisões e percepções, isto ocorre devido a grande identificação. Neste contexto, o grupo assume papel de receptor dos desejos e frustrações que anteriormente eram depositados na família. O sentimento de pertencer ao grupo escolhido se dá através do comportamento, das gírias, do vestuário, das músicas, entre outros elementos. O ingresso no mundo adulto é cheio de rituais que selam essa transição, pois o adolescente está no meio do caminho, tem atrás de si, um passado resguardado pela família, escola, pequenos grupos de amigos que lhe deram segurança, mostraram os valores, crenças e referências e, tem a partir de agora diante de si um futuro, onde deve mostrar-se como adulto adaptado as novas condições sociais que lhe exigem as escolhas profissional e amorosa. No início da adolescência, o jovem ainda não tem a dimensão exata da realidade, com isto vive um certo descompromisso com seu projeto de vida, vive muitas vezes mais na ilusão, no sonho, na fantasia do que no cotidiano real, mas quando vai conquistando sua identidade e compreendendo sua singularidade, começa a definir com mais clareza suas metas e escolhas. Durante a adolescência também é comum as constantes flutuações de humor e de estado de ânimo, é uma fase muito complexa, com perdas e ganhos e, em virtude das modificações que ocorrem no mundo interno, o adolescente fica mais vulnerável aos apelos desse, podendo dar abertura às drogas e outros vícios. A adolescência não é marcada apenas por crises, angústias e dificuldades, nesta época há um acréscimo no rendimento psíquico. O intelecto apresenta maior rapidez e eficácia, a atenção melhora a seleção de informações e a memória consegue melhor capacidade de retenção e evocação, há também o aumento do vocabulário e expressão devido à linguagem estar mais completa e complexa. A presença dos pais junto ao filho nesta etapa é muito importante, pois a adolescência exige a renegociação de papéis e mudanças estruturais que envolvem as duas gerações. E o momento deve ser de apoio nos fracassos e incentivo aos êxitos.

Mirtha Girardi Psicóloga


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Maternidade

Por: Cleiciane Cenci (Colaboração Helena da Silva Grando) // redacao@revistaversa.com

O Dom de ser MÃE! Um desejo? Um sonho? Ou será uma realização pessoal? Quem sabe o que é ser mãe antes de ter um filho? Mães do mundo que protegem seus filhos da maneira que for necessário. Mãe que beija, que abraça, que ama e compreende... Não podem decidir o destino dos filhos, mas podem se orgulhar de terem lhes dados a vida e, com seu papel de protetoras, custam a entender que o cordão umbilical, que um dia os uniu, já foi cortado há muito tempo e que os filhos são independentes.

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Mãe também é aquela que cria, que mesmo não tendo gerado, acolhe, afaga e ama, simplesmente por ter desejado ser mãe e amar incondicionalmente. Emoção ao ouvir o primeiro choro e o primeiro sorriso, olhos brilhando ao ouvir a primeira palavra, qualquer mãe esquece se um dia houve dor. Tudo é belo, é felicidade, é saber que aquele ser é vida da sua vida.. Nelci T. Zorzi, doula, especialista em enfermagem obstétrica e mãe, faz um belíssimo trabalho acompanhando gestantes, com o objetivo de fortalecer a família, orientando, esclarecendo e mostrando que é possível, com todos os papéis que a mulher exerce, usufruir do dom de ser mãe. Emocionada, nos conta que a cada nascimento revive a maternidade e que cada mãe tem uma história e para ela fazer parte disso, a deixa completamente realizada. Perguntamos a Nelci: Com toda sua experiência vivida, qual sua definição para o “Ser Mãe”? A maternidade completa a mulher! O nascer tem muitos significados e cada mãe que for questionada sobre isto, terá um conceito para agregar. A mulher que consegue ser mãe é abençoada! Ter o poder de gerar, de procriar e dar a luz é lindo e pra mim tem um sentido divino – responde ela. Existe um imenso mundo aqui fora e o esforço incansável de qualquer mãe é que seus filhos sejam simplesmente FELIZES!


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Personalidade

Por: Taís Rizzotto // taisrizzotto@revistaversa.com

Margarete Rien Do limão ela faz a limonada! Em entrevista à Revista Versa, a empresária, Margarete Rien fala sobre sua personalidade e sobre o novo momento em sua vida.

Nada como ser uma mulher do século XXI, mesmo tendo nascido no século passado. Hoje, as mulheres quando chegam perto dos 50 anos, não são mais consideradas em “final de carreira”. A expressão é dura, porém foi verdadeira até pouco tempo.

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Margarete Rien é aquele tipo de mulher que se encaixa perfeitamente nos padrões modernos. Cuida da casa, do marido, do filho, da empresa, é professora e é claro, ainda pensa em si. Corre 9 kilômetros por dia e procura pela paz, por saúde e pela beleza interna e externa. Nasceu em Passo Fundo, 46 anos atrás. Sempre morou na cidade, mas também sempre se permitiu conhecer novos lugares, novas culturas. É a mais nova de quatro irmãos, e também a que deu mais trabalho, conforme conta a mãe. Quando a mãe de Margarete pensava que não teria mais filhos, engravidou de Marga. A gravidez de gêmeos com placentas diferentes, não terminou com sucesso. O irmão de Marga não sobreviveu. Certamente a ligação que ela tem com a comunicação surgiu na infância, quando acompanhava o trabalho do pai, que atuava como técnico na antiga rádio Passo Fundo. A mãe era professora e mais tarde se tornou coordenadora pedagógica, outra herança de Margarete. “Tive uma relação muito intensa com a escola, o Notre Dame. Como minha mãe trabalhava lá, eu vivia na escola. Estava sempre em turmas, com amigos. Sempre fui meio metida, andava com pessoas mais velhas” ressalta.


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Ela revela que era rebelde e incorformada com algumas coisas. A escolha pela psicologia foi aos 16 anos e teve uma certa influência da família. Aos 21 anos, muito jovem, Margarete já era psicóloga. “Agradeço essa base que eu tive, a psicologia me ajudou a me ajudar muito”, diz. Ela nunca atendeu em consultório, escolheu a psicologia organizacional, pouco valorizada na época. Logo depois da graduação, Margarete buscou se especializar. Ela possui pós-graduação em administração, em gestão de pessoas, dinâmica de grupos e atualmente está cursando cosmetologia e estética. A vontade de estudar também faz com que ela se dedique ao mestrado em envelhecimento humano, em que atualmente é aluna. Mesmo com uma agenda lotada de compromissos, procura não descuidar com a casa. “Há pouco fiz uma reforma, mas preciso dizer que conto com a ajuda das pessoas que me rodeiam” fala. Em casa ela eventualmente cozinha e quando investe na culinária, o prato é chinês.

O marido O marido, o estilista de cabelos Manno Escobar ela conheceu em uma boate, na antiga Opion, uma casa noturna de Passo Fundo. “Foi uma coisa de balada, a gente trocou olhares, dançamos. Ele foi quem tomou a iniciativa de depois daquela noite, ligar para a minha casa... risos... Nossa, estamos juntos há 27 anos” conclui. O namoro surgiu em uma época que ele fazia faculdade de artes plásticas e ela psicologia. Depois de quatro anos de namoro, foram morar juntos, certamente um escândalo para a época. Cerca de 20 anos depois o casal realizou uma cerimônia de casamento, na própria casa. “Foi lindo. Sabe que eu não valorizava tanto esse momento, mas depois percebi o quanto o ritual do casamento é importante” conta. Um pastor celebrou a união de Marga e de Manno. Ela, com vestido de noiva, um modelo menos tradicional, é claro.

O filho Aos 33 anos, depois de optado por não ter fi-

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Ela revela que era rebelde e incorformada com algumas coisas. A escolha pela psicologia foi aos 16 anos e teve uma certa influência da família. Aos 21 anos, muito jovem, Margarete já era psicóloga.

lhos, por ter foco no trabalho, Margarete se deu o direito de mudar de ideia. “Decidimos mudar de ideia. Isso tem a ver com o renovo da vida da gente, se permitir. Foi um momento maravilhoso, aliás, esse foi o momento mais importante da minha vida. O nome do meu filho, Yghor, está relacionado com um gerreiro da era medieval, era um homem da paz” fala. Hoje Yghor tem 14 anos e Marga, assim como toda mãe, tem muitas expectativas. “É claro que nesse mundo conturbado, de poucos valores morais, a gente deseja para um filho, aquilo que é mais seguro. Uma boa opção seria ele trabalhar com a gente. Construímos um nome que hoje é muito respeitado. Às vezes ele fala em trabalhar com o pai dele, e às vezes, em ser advogado...” afirma. Ainda é cedo, Yghor estuda na oitava série. Durante a conversa a empresária conta um arrependimento, o de não ter tido outros filhos. “Ele não vai ter irmãos, não vai ter sobrinhos. Eu sou muito família, essa foi a criação que eu tive, aliás, a família é eixo de tudo” ressalta.

A religiosidade Margarete conta que já teve várias ex-

periências de crenças religiosas e foi com os evangélicos que se encontrou. “Acho que faz parte do ser humano ser curioso, buscar descobrir como funcionam as diferentes religiões. A linha de evangélicos que eu pratico está baseada na bíblia, na palavra de Deus. Apenas isso. Sempre quando acordo, agradeço a Deus, pelo dia, por tudo. Também leio uma pequena passagem da bíblia.” Afirma. Assim como a vida da maioria das pessoas, a de Margarete também é feita de momentos difíceis. “Foram relações de trabalho, decepções com pessoas próximas, problemas familiares... Eu sempre cuidei para que esses problemas não virassem amargura. O tempo mostra que tudo se resolve. Que o perdão não faz bem só para quem recebe, mas para gente mesmo” diz. E foi com esse pensamento que ela acredita que do limão, faz a limonada. A empresária se define como aquela pessoa que busca fazer com que tudo sempre dê certo. “Tenho energia. Vitalidade. Não posso esconder que sou teimosa e brava. Eu preciso de respostas rápidas e assertivas” revela. Ela acredita que entre o temperamento dela e o do marido, o de Manno seja o mais difícil. “Não sei se ele Abr/Mai • 2012 • Versa Magazine

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vai gostar, mas ele é 8 ou 800... risos. Aprendo muito com ele, todos os dias, o considero um gênio. Sei que o seu discurso também é a sua prática” diz.

O salão O salão Manno Escobar surgiu 27 anos atrás. Ela fala que o marido aprendeu o ofício com a mãe. Depois, sozinho ele abriu um salão de beleza. Em seguida chegou a namorada para ajudar. Atualmente o salão gera 65 empregos diretos e é líder no segmento. A marca Manno Escobar se tornou conhecida nacional e internacionalmente. “Em breve vamos abrir um salão em um bairro da cidade, mas nosso trabalho vai muito além de um salão de beleza. Fizemos palestras, muitas viagens, desfiles e lançamentos de produtos.” fala.

O curso de estética e cosmética “A área da beleza é fascinante. Acho que aos poucos, naturalmente, eu fui me preparando para também atuar, estudando estética e cosmetologia. Há quatro anos fui convidada pela Universidade de Passo Fundo para implantar e desenvolver esse curso, o de estética e cosmética, com duração de três anos. A primeira turma se formou no final de 2011 e nesse momento o Ministério da Educação está avaliando o nosso curso. Atualmente, cerca de 400 pessoas estão estudando estética e cosmética na UPF. E tem um dado impressionante, a maioria é dos alunos não é de Passo Fundo. A experiência de ser professora e coordenadora é maravilhosa. Minha meta é fazer com que esse se torne um curso regular, como qualquer outra graduação. É maravilhoso dar aulas, entrar em sala de aula...”

A mudança E foi em 2011, depois de enfrentar problemas de saúde que Marga literalmente parou para pensar em sua trajetória. “Tive um momento de crise, eu precisava me reinventar. Emagreci 34 kilos depois de fazer uma cirurgia gástrica. As pessoas acham que foi só pela estética, mas não foi. Acima de tudo vem a saúde e o bem estar. Hoje como de tudo, mas menos. Corro 9 kilômetros por dia. Tenho uma personal, mas mesmo assim, sei que com o tempo precisarei fazer alguns pequenos reparos no corpo... Sem problemas” revela.

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A clínica A Odontocenter Centro de Pós Graduação dispõe de uma infraestrutura com equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados para atender da melhor forma os seus pacientes. Constamos com o atendimento diário com hora marcada das 08:00 às 19:00h com abrangência em todas as áreas da Odontologia:

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Você na Versa

Você na Versa é a nossa mais nova editoria, a qual cobrirá os eventos mais esperados de Passo Fundo e região. Convide a Versa para fazer parte do seu evento e compartilhe seus grandes momentos.

Para dar início, marcamos presença no IV MD Horse Show. O evento foi um sucesso de público e inovou apresentando a temática voltada para a Idade Média. 50

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Foram 3 dias de provas em uma das competições mais disputadas do Centro Hípico, envolvendo grandes shows e entretenimento.

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Curiosidade

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

O homem do tempo

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De nome difícil, sorriso fácil, simpatia cativante, conversa solta e simplicidade no trato. Assim é o homem do tempo de Passo Fundo: Ivegndonei Sampaio. O observador meteorológico da Embrapa Trigo é o responsável por desvendar o que está por trás das nuvens, dos ventos e de todas as surpresas que o clima nos reserva diariamente. Com uma média de 400 entrevistas ao ano, é ele quem abastece os veículos de comunicação, que levam até você as informações do “tempo”, em todas as estações.


Sampaio, também conhecido na empresa por Jandaia, tem 53 anos, nível médio e formação na área de meteorologia, com muitos cursos voltados para o exercício da função de observador meteorológico. Divorciado há dez anos, é pai da Bruna e do Felipe. Os dois moram com ele, estudam e trabalham. A admissão na Embrapa Trigo aconteceu em 16 de janeiro de 1979, ou seja, há 33 anos trabalha para a instituição. Destes, já são 14 anos no Laboratório de Agrometeorologia onde, além de desempenhar a função de observador meteorológico, também colabora com os experimentos em casa de vegetação e campo, principalmente com as culturas de inverno. “Meu dia começa ao ir para a Estação para a troca dos gráficos dos aparelhos como o anemógrafo, que mede a velocidade e a direção do vento, o barógrafo, que mede a oscilação da pressão atmosférica, e termo-hidrógrafo que registra a cotação das temperaturas e a umidade relativa do ar. Após, é preciso seguir o padrão internacional da OMM (Organização Meteorológica Mundial), com sede em Genebra, na Suíça, através do INMET

(Instituto Nacional de Meteorologia), que tem horário certo para cada leitura, que é feita três vezes ao dia, às 08h50, às 14h50 e às 20h50, num total de, aproximadamente, 15 leituras. Após, são feitos cálculos, é montada a carta sinótica, que é enviada para o 8º DISME, em Porto Alegre, onde os meteorologistas preparam a previsão para os próximos cinco dias. É desta forma que, todas as tardes, nos enviam a previsão do tempo”, conta o observador. Ou seja, para ser um observador meteorológico, é preciso ter o conhecimento de todos os aparelhos, saber como fazer as leituras, registrar todos os fenômenos que ocorrem durante as 24 horas do dia, conhecer os tipos e a altura das nuvens, e registrar tudo em mapa e caderneta, para os dados serem utilizados para estudos. Desta forma, o Inmet e o laboratório possuem dados completos sobre o clima desde 1951, dia a dia, mês a mês. Com todo este conhecimento, Sampaio diz que já chegou a 400 atendimentos a rádios, TVs e jornais, em um ano. Sem contar que também atende às visitas de estudantes, desde o ensino médio ao superior. “No inicio foi mais difícil. Eu tremia, principalmente, quando a entre-

Para ser um observador meteorológico, é preciso ter o conhecimento de todos os aparelhos, saber como fazer as leituras, registrar todos os fenômenos que ocorrem durante as 24 horas do dia, conhecer os tipos e a altura das nuvens, e registrar tudo em mapa e caderneta.

vista era para a televisão e rádio. Mas, como tudo na vida, a gente vai se adaptando. Sempre recebi muito apoio do Dr. Gilberto Cunha, agrometeorologista e responsável pelo setor, socializando o seu conhecimento, e também do meu colega, Luis Sandri, que há mais de 40 anos é observador do Inmet”, comentou. Sempre de bem com a vida, o Jandaia diz ser um cara extrovertido, daqueles que deixa os problemas em casa assim que sai. “Tenho sempre a informação junto comigo, e busco atender bem todos que a buscam. Sempre digo: eu sou funcionário do público, pois quem paga meu salário é a sociedade. Da minha simpatia já conquistei muitas amizades. Além disso, ter o nosso trabalho reconhecido por todos não tem dinheiro que pague”, ressalta o observador. Para o futuro, Sampaio diz querer continuar lendo muito, acompanhar tudo o que está ligado ao seu trabalho, assistir documentários e filmes sobre catástrofes influenciadas por fenômenos meteorológicos e, ainda, descobrir mais sobre a identificação de nuvens vulcânicas.

Ivegndonei Sampaio

Observador Meteorológico Embrapa Trigo - Passo Fundo

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Evento

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

III Festival Nacional do Salame Referência na cultura italiana, a gastronomia é reconhecida hoje em dia como uma das mais destacadas do mundo. Quando falamos nisso, logo lembramos da casa da Nonna, com a mesa farta e toda a família reunida. O salame se enquadra na história da gastronomia italiana. Os moradores de Marau cultivam essa cultura e agregam a maior produção nacional do embutido, fazendo da cidade a capital nacional do salame. Nos dias 1, 2 e 3 de junho de 2012, será realizado no salão paroquial Frei Gentil Rua Lauro Ricieri Bortolon, ao

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lado da Igreja Matriz, em Marau, o III Festival Nacional Do Salame. Sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Marau, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e da Associação Rota das Salamarias, conta com o engajamento de toda a cadeia produtiva da carne suína. Com o objetivo de resgatar e manter viva a cultura do imigrante italiano, o evento terá músicas, danças, vestes típicas, costumes e demais aspectos da cultura. Além disso, se explora o incentivo ao turismo em Marau, divulgando outras

qualidades que a cidade tem a oferecer. A compra do ingresso dá direito a uma variedade de salames, queijos, vinhos, sucos e demais especiarias da cultura italiana, dispostos em estandes ou ilhas centrais, de forma a serem degustados por todos, ao mesmo tempo em que se divertem. Além de degustar, o visitante poderá aproveitar o varejo externo do festival e levar pra casa produtos com preços especiais. Além da presença do Radicci e sua família nos três dias do evento contando piadas, haverá mais os seguintes shows:


SHOW

HORÁRIO

Sexta-feira Cinque Amici

18:30

Banda Santa Cecília

19:00

Tenor Giovani Marquezeli (Caxias do Sul)

20:00

Luisa Magrin e Banda (Rio de Janeiro)

22:00

Sábado Eudes e Maurinho Monteiro

16:00

Federal Drinks (Bernardo)

18:00

Nelsinho e Rafael (Caxias do Sul)

20:00

Luisa Magrin e Banda (Rio de Janeiro)

22:00

Domingo Tesser

15:00

Cia do Modão

16:00 18:00

Quarteto Gato Preto

Os ingressos só serão vendidos na hora, na sexta-feira, dia da abertura do evento no valore de: R$ 25,00 - Até 12 Anos R$ 50,00 - Acima de 12 anos Horários: 01/06 - 17h às 24h 02/06 - 11 às 24h 03/06 - 11 às 20h

Marau te espera para celebrar a sensação e o prazer da boa e farta mesa colonial no Festival Nacional do Salame!

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Saúde

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Disfunção erétil Conheça as causas e previna as consequências A disfunção erétil (DE) é a incapacidade recorrente e persistente em ter ou manter uma ereção peniana para uma relação sexual satisfatória. São três as causas principais da impotência masculina ou disfunção erétil: causas físicas, causas psicológicas e estilo de vida. Conheça um pouco mais sobre este assunto e não deixe este mal afetar sua vida.

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Estilo de vida e a impotência Conforme o urologista, Eduardo Scortegagna, muitos fatores do estilo de vida podem levar a problemas de disfunção erétil e impotência. “Fazer mudanças positivas ao seu estilo de vida vai ajudar a melhorar a sua saúde em geral e vai ajudar você a superar os problemas relacionados com a impotência”, afirma o médico.


Principais causas da impotência masculina:

Causas Físicas:

◆◆ Diabetes

◆◆ Cirurgia

◆◆ Problemas de coração

◆◆ Problemas Vasculares

◆◆ Hipertensão

◆◆ Doenças Nervosas

◆◆ Colesterol elevado e má circulação sanguínea por ter artérias bloqueadas

◆◆ Diabetes

◆◆ Cirurgias da próstata, intestinos ou coluna cervical ◆◆ Doenças no fígado ou nos rins

◆◆ Doenças Crônicas ◆◆ Problemas Hormonais ◆◆ Efeitos Secundários dos Medicamentos

◆◆ Disfunções hormonais ou na tiróide ◆◆ Doença de Parkinson ◆◆ Doença de Peyronie ◆◆ Lesões, particularmente de andar de bicicleta, equitação ou ginástica

Psicologia O objetivo da psicologia é ajudar o paciente a lidar com a frustração e encontrar as causas psicológicas da disfunção erétil. A DE de origem psicológica pode se manifestar de várias maneiras, como ejaculação precoce ou retardada, dor ao ejacular e a própria impotência. Na mulher, pode se manifestar em vaginismo, que é a falta de lubrificação para receber o pênis. “Ambos os sexos podem apresentar perda da libido, ter dor nas relações sexuais normais, falta de orgasmo e fobias sexuais. Problemas orgânicos, como diabetes, câncer, arteriosclerose, lesões neurológicas, etc. levam frequentemente a complicações de ordem psicológica, portanto, devemos tratar ambos os problemas”, diz Scortegagna.

Especialistas acreditam que os fatores psicológicos contribuem diretamente para cerca de 10% a 20% das causas de impotência. Tratamento Existe uma grande variedade de opções para o tratamento da impotência sexual ou disfunção erétil. As opções terapêuticas vão desde o uso de medicamentos, dispositivos mecânicos, cirurgia e aconselhamento psicológico. A causa e a gravidade da disfunção erétil são fatores importantes para determinar o melhor tratamento ou a combinação de tratamentos para uma pessoa. Aconselhamento psicológico e terapia sexual Conforme o especialista, se o estresse, ansiedade ou depressão são as causas

de uma disfunção erétil, o médico pode sugerir que o indivíduo ou sua parceira visitem um psicólogo ou conselheiro com experiência no tratamento de problemas sexuais (terapeuta sexual).

Eduardo Scortegagna - Urologista

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Moda

Por: Raísla Girardi

// redacao@revistaversa.com

O Chic do Inverno O frio se aproxima, e com ele não somente os deliciosos jantares, vinhos finos e cômodos aconchegantes e quentes pelo requinte das lareiras, mas também a dúvida de como combinar tantas sobreposições de peças para manter-se aquecido, porém com estilo. A Versa traz a você as tendências do outono-inverno 2012, para que você aproveite o máximo dessa estação que é vista por muitos, como a mais elegante de todas.

◆◆ Cores: Cores sóbrias são sempre a grande pedida do inverno, e dessa vez não será diferente. Por mais que sejam apresentadas coleções onde cores vibrantes como rosa ou laranja ganhem destaque – vide o nosso já conhecido color blocking (contraste de cores vibrantes) – no inverno tudo ganha um tom mais sombrio. São os já aclamados preto, cinza e marrom; mas para destacar o visual, invista em mostarda, marinho, camel e páprica (um vermelho um pouco mais aberto que o bordô). Vale ressaltar o uso cada vez mais frequente de preto com marrom, antigamente tido como uma combinação esquisita, hoje é adorado mundo afora. Não tenha medo de mesclar calça preta com sapato marrom, ou casaco mar-

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rom com bolsa preta, essas duas cores podem e devem se complementar. ◆◆ Estampas: A estampa que está em voga para a nova estação é sem dúvida a de cobra. Tomando conta de bolsas, cintos e sapatos, a “snake print” dá um toque de requinte à vestimenta. Para as mais ousadas, vale seguir o que acompanha-se em blogs do país inteiro, que são as it girls se rendendo ao étnico. Saias tubo ou bolsas com estampas étnicas prometem marcar esse outono-inverno. Mas lembre-se, por abusar de cores e formatos, o interessante é usa-la com uma peça neutra. Os tecidos metalizados trazem brilho e destaque à produção. Em saias, vestidos e calças, são apresentados em bronze, dourado e prateado.

◆◆ Sapatos: A nova tendência em sapatos já pode ser vista em diversas vitrines do comercio local, nacional e internacional. Pés que brilham é a aposta da vez. Aplicação de glitter em sapatilhas, oxfords e scarpins dão um toque de luxo, e servem tanto para festas como para o dia a dia. Os tênis agora não são mais apenas acessórios esportivos. Com salto embutido, eles ajudam a construir um look moderno e despojado. Marcas como Marc Jacobs e Isabel Marant espalham os seus pelo mundo, e as fashionistas antenadas adoraram essa tendência. No Brasil, Schutz e Arezzo já estão pondo os seus na vitrine. ◆◆ Beleza: A próxima estação promete por de lado bases líquidas e pós que deixam a pele com aspecto pesado. Naturalidade foi o que mais apareceu no backstage das grandes marcas. Ressaltar a beleza natural da mulher hoje em dia é mais fácil, primeiramente porque ela cuida mais da sua pele, e depois, porque existem diversos produtos como hidratantes e primers que podem tratar e uniformizar os poros, sem que aquela camada exagerada de maquiagem se faça necessária.


A estampa que está em voga para a nova estação é sem dúvida a de cobra. Tomando conta de bolsas, cintos e sapatos, a “snake print” dá um toque de requinte à vestimenta.

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Beneficente

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

Alguém

precisa de

você! A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo é uma entidade assistencial beneficente, fundada em 15 de maio de 1975, por um grupo de senhoras voluntárias preocupadas com o aumento do número de doentes de câncer. Em 1999 se destacou a promoção do McDia Feliz e que se perdura até hoje. No ano 2000, a renda possibilitou a instalação do ambulatório de quimioterapia infantil no Hospital Vicente de Paulo e um quarto equipado para receber crianças carentes, doentes com câncer. Em 2006 e 2007, possibilitou equipar o ambulatório de quimioterapia infantil e a brinquedoteca do Hospital da Cidade. Assim, a cada ano a renda é utilizada para melhorias, neste ano será feita a instalaçao de um parque completo. A necessidade de ter uma sede própria, com determinação das voluntárias e o auxílio da comunidade e a Prefeitura Municipal, no dia 12 de outubro de 2002 foi inaugurado o CACC –Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Benvegnu. O quadro de voluntárias têm aumentado consideravelmente, mas mesmo assim ainda

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Para doar dinheiro, qualquer quantia, as contas para depósito são as seguintes: Caixa Econômica Federal: AG.:1593 Conta: 003268-5 Banrisul: AG.:0310 Conta: 06104383.3-0 Banco do Brasil: AG.:0092-2 Conta: 12469-9

está faltando pessoas para a digitação de notas para a campanha Nota Solidária. Solicita-se também, para que as pessoas guardem as notas fiscais e doem para a Liga, pois é através desta renda e das doações de pessoas generosas que a casa se mantém. Além disso, o que tem contribuído para as despesas da casa é o brechó, realizado nas dependências da Liga. Destaca-se também, o happy hour, realizado todos os anos no mês de maio, excepcionalmente neste ano será no dia 17 de junho, realizado também para angariar fundos. A presidente da Liga, Neli Formiguieri, nos conta que mesmo com tantas atividades ainda faltam recursos. Hoje, a Liga conta com 63 assistidos em sistema de rodízio e são muitas as necessidades da casa. Os interessados em ajudar, poderão doar alimentos para o consumo e para a cesta básica das famílias, móveis, elétros e roupas para o brechó, as notas fiscais que são colocadas no lixo, poderão render lucros.

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“São tantos que são privilegiados de saúde e também possuem uma boa vida, que as vezes se torna difícil olhar para o lado e ver que alguém está precisando do seu apoio. Ver o sorriso no rosto de uma criança que precisa não há dinheiro que pague.” A Liga já vem fazendo este belíssimo trabalho há anos. Faça parte desta batalha e ajude você também a proporcionar melhores condições a quem precisa.


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Reciclar

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

Qual o destino do “LIXO”? É um conjunto de entidades, motivados pelo tema da campanha da fraternidade, que decidiram fazer algo justamente por este público dos catadores e recicladores.

Hoje, este projeto acompanha 4 associações de recicladores, 3 são constituídas enquanto associações e uma enquanto cooperativa, envolvendo em torno de 60 pessoas neste trabalho. ◆◆ A RECIBELA (Associação de Recicladores Parque Bela Vista) é uma associação que conta com 20 associados, fazendo a triagem final do resíduo coletado em toda cidade, que vai para o aterro sanitário. O que sai de lá, é carregado e levado para um aterro de outro município porque o de Passo Fundo está interditado. A estrutura da RECIBELA é bem precária. Há poucos dias parte do pavilhão desabou e a esteira arrebentou, causando a pausa do trabalho. ◆◆ A AAMA (Associação Amigos do Meio Ambiente), atua na Vila Popular e conta com 9 associados que fazem o trabalho de reciclagem daquilo que é coletado pelos caminhões da prefeitura, ou seja, da coleta seletiva. Existem pontos de coleta que a associação estipulou e a prefeitura faz a coleta. ◆◆ A AREVI (Associação de Recicladores

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Esperança da Vitória), atua na Bom Jesus, porém, aguardam há 9 anos o espaço físico, atualmente eles não estão trabalhando, pois o pavilhão deveria ter sido entregue, pelos prazos, em maio do ano de 2011 e efetivamente ainda não ocorreu. Desta forma, os recicladores tiveram que buscar outras alternativas. ◆◆ A COOTRAEMPO (Coperativa Mista de Produção e Trabalho dos Empreendedores Populares da Santa Marta) é uma cooperativa que conta com 14 pessoas envolvidas no processo de triagem dos materiais e tem uma diferença básica em comparação às outras, que não é apenas a personalidade jurídica, mas é o fato deles terem um caminhão próprio, com motorista e subsidiam o combustível, podendo eles mesmos fazerem a coleta de materiais na cidade. Por este diferencial e da metodologia de trabalho, a COOTRAEMPO pode ter uma renda, muitas vezes o dobro da coleta das outras associações, pois podem ter uma dinâmica muito mais focada do que as outras que dependem do poder público. O projeto TransformAção, paga um monitor para cada associação para fazer o acompanhamento 10 horas por semana, discutindo estratégias e fazendo o processo com os associados, dentro de suas limitações. Visitamos a COTRAEMPO para poder contar melhor como é a vida dos trabalhadores: Com uma equipe de 14 mulheres , a jornada de trabalho começa as 7:15 da

manhã, somando oito horas de trabalho diário, separando e classificando o material para ser entregue em Soledade. Geralmente os mais necessitados são contratados para o trabalho para poderem dar uma vida mais digna à famíla. Para as mulheres que tem filhos, os mesmos são atendidos na SOCREBE para que as mães possam trabalha tranquilas, sabendo que eles estão bem cuidado. A Presidente, Dona Deonir de Fátima Monteiro, além de trabalhar duro, como todas as outras, coordena o grupo e organiza a escala de quem vai pra rua fazer o recolhimento do material. Conforme a orientação da tesoureira, Silvana de Ramos, a sociedade pode colaborar classificando o material (plástico, papel, ferro...) da maneira correta e apenas entrar em contato que a coleta será feita no local indicado. A cooperativa, possui todos os EPI’s necessários para o trabalho, mas ainda está necessitando de uma picotadeira, pois o equipamento que eles usam é emprestado e no mês de junho, deverá ser devolvido. Também necessitam de refrigeradores de ar, pois, devido ao telhado do pavilhão ser de zinco, o calor se torna insuportável, fazendo com que o cansaço seja mais penoso. Ainda aguardam, por parte do poder público, a doação de um container, para que o entulho, que não pode ser reciclado possa ser recolhido, pois elas também se preocupam em cuidar do meio ambiente, não querendo queimar esses restos de materiais.


Para os interessados em ajudar, os contatos são os seguintes: ◆◆ COOTRAEMPO: (54) 9614-6912 / (54) 9686-8379 Materiais recicláveis: (latas, papelão, papéis, plásticos, vidros, ferro, alumínios, pet...) ◆◆ AAMA: (54) 8146-7672 Além dos materiais recicláveis, este ponto conta com autorização ambiental para recebimento e destinação de óleo de cozinha utilizado. ◆◆ AREVI: (54) 9902-2590 / (54) 8142-2224 Materiais recicláveis: (latas, papelões, papéis, plásticos, vidros, ferro, alumínios, pet...)

A sociedade pode colaborar classificando o material (plástico, papel, ferro...) da maneira correta e apenas entrar em contato que a coleta será feita no local indicado.

◆◆ RECIBELA: (54)3045-1262 Lixo doméstico: Os resíduos domésticos que são encaminhados para o aterro sanitário municipal, passam por processo de separação. ◆◆ ECOPONTO: (54) 3311-5494 Pneus velhos, pilhas e lâmpadas. O município também dispõe de Coleta Seletiva, para informações sobre o dia da coleta em sua rua, pode-se contatar os fones (54) 33115494 e 3317-2529.

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Profissão

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

CURRÍCULO NOTA 10! Redigir um currículo: tarefa que poucas pessoas se entusiasmam em realizar. Porém trata-se de uma oportunidade para fazer uma análise em relação ao próprio percurso, investimento e crescimento profissionais, bem como apresentar-se e informar suas competências para inserir-se no mercado de trabalho.

O currículo representa a primeira impressão que o candidato vai causar. Por isso, alguns cuidados são essenciais na sua elaboração e apresentação.

Quais são os princípios fundamentais a serem seguidos? ◆◆ Faça uma autoanálise: talvez essa seja uma das tarefas mais difíceis, que exige coleta e organização de informações a respeito do histórico relativo à formação acadêmica, experiências profissionais, culturais, de vida e habilidades etc.; bem como uma reflexão acerca dos objetivos e aspirações profissionais atuais. ◆◆ Escreva sempre a verdade: pode parecer óbvio, mas é comum selecionadores encontrarem informações falsas ou distorcidas, ou que não possam ser comprovadas pelos candidatos. ◆◆ Escreva com clareza, organização e objetividade: escrever bem com poucas palavras é essencial para que sua mensagem seja transmitida e compreendida. Quando o candidato possui um histórico curricular muito extenso, poderá escrevê-lo resumidamente numa versão curta do currículo e

anexar a versão completa e detalhada para apreciação pelo selecionador num segundo momento. ◆◆ Seja realista: um currículo não é lugar para falsa modéstia ou exibicionismo. Comunicar de forma adequada aptidões e qualidades faz parte do processo para mostrar suas características pessoais e profissionais, e com isso despertar o interesse do examinador em conhecê-lo. ◆◆ Coloque-se no lugar do leitor: imagine-se lendo o seu currículo pela primeira vez e identifique as informações às quais você prestaria mais atenção, ou àquelas que poderiam aborrecê-lo, decepcioná-lo ou, ao contrário, encantá-lo ou mesmo surpreendê-lo.

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O que deve conter um bom currículo? ◆◆ Dados de identificação: são imprescindíveis nome, endereço e formas de contato, como telefone, e-mail. ◆◆ Objetivos de carreira: estes devem aparecer principalmente quando não está concorrendo a uma vaga específica, mas sim cadastrando-se em um banco de dados de empresa ou agência de emprego. Não espere o selecionador deduzir que cargos seriam compatíveis com a formação e/ou competências descritas no seu currículo. ◆◆ Experiências profissionais: trata-se do histórico relativo a cargos e funções já exercidos, aliados às capacidades e habilidades desenvolvidas e exercitadas nos mesmos.

é pressuposto básico na redação de um currículo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, existem muitas informações que são desnecessárias no primeiro momento, e que podem ser transmitidas por ocasião de uma entrevista, ou mesmo no processo de contratação. Deixe o examinador com vontade de conhecê-lo mais e de lhe fazer perguntas. Neste sentido, pode-se omitir, caso não seja expressamente solicitado: ◆◆ Documentação, como: RG, CPF, Carteira de Motorista. ◆◆ Dados pessoais, entre eles: idade, filiação, estado civil, nome do cônjuge, idade dos filhos. ◆◆ Referências pessoais e/ou cartas de referências de outras empresas. ◆◆ Histórico escolar.

◆◆ Formação acadêmica e cursos realizados: estas informações são indicadores do investimento que o candidato faz em nível de aquisição de conhecimentos e atualização, bem como identificam a qualificação profissional.

O que desqualifica o currículo?

◆◆ Idiomas: deve-se ter cuidado para não superestimar o nível de conhecimento e domínio de idiomas estrangeiros. Se for necessário, solicite uma reavaliação junto à escola de idiomas onde estudou.

◆◆ Erros na escrita: erros ortográficos e de concordância diminuem a qualidade do currículo e podem eliminar o candidato para determinados cargos. Se você tiver dúvidas, solicite ajuda para revisá-lo.

◆◆ Opcionais: podem ser relacionadas atividades voluntárias, viagens culturais, esportes que pratica, associações a que pertence, entre outras. Também pode ser redigida uma carta de apresentação.

◆◆ Apresentação geral deficiente: o currículo deve ser bem apresentado, sem dobras, amassados ou manchas. Também deve-se evitar o uso de fotocópias, que diminuem a qualidade na visualização do conteúdo. Imagine o currículo como uma fotografia de quem você é e de como você cuida de si e de suas coisas.

O que não precisa ser colocado no currículo?

Relatar os pontos essenciais sobre você de maneira clara, objetiva e sucinta

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◆◆ Motivo de saída dos empregos anteriores.

nicos, abreviações e siglas pouco conhecidas: não informam e podem até confundir o examinador. ◆◆ Excessos na formatação do currículo: seja pelo uso de papel brilhante, colorido, com margens rebuscadas, com desenhos, utilizando muitos tipos e tamanhos de fonte ou outros recursos, que na verdade o deixarão poluído e de difícil leitura. Busque redigir o currículo de forma atraente e profissional. Simplicidade e bom senso são fundamentais. ◆◆ Ainda que seja de fundamental importância para a inserção ou permanência no mercado de trabalho, o currículo é apenas um breve registro de quem você é, dentro de sua história pessoal e profissional. Tão importante quanto redigi-lo bem, é construir na sua vida a realização de seus sonhos e aspirações.

◆◆ Pretensão salarial.

◆◆ Uso

de

termos

específicos,

téc-

Marisa Canello Kuhn Bacharel em Direito e Psicologia, especialista em Contratos e Responsabilidade Civil, Gestão de Pessoas, Inteligência Empresarial, consultora na área de Gestão de Pessoas e sócia-gerente da empresa MCK – Consultoria Organizacional.


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Gastronomia

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Pãozinho delicioso O pão está todos os dias na nossa mesa. No café da manhã ou acompanhando algum prato, ele é a delícia que faz parte da nossa rotina. Para você fazer um programinha gostoso, em família, trazemos para você três receitas de pães irresistíveis: pão de queijo, pão de mel e de um pão caseiro. Não deixe de saboreá-los.

Pão de queijo Ingredientes 300g de polvilho azedo 500g de fécula de mandioca ou polvilho doce 25g de sal 30g de manteiga 110 ml de óleo milho/canola 550 ml de leite integral 5 ovos pequenos 440g de queijo minas ralado ou queijo colonial 220g de queijo parmesão ralado Modo de preparo Peneire todos os secos (polvilho azedo, fécula e o sal). Misture todos os líquidos (leite e óleo), a manteiga e deixe ferver. Após, acrescente a mistura aos secos vagarosamente e mexa. Bata a massa ainda quente, que deve ficar bem uniforme. Quando ficar morna, é hora de acrescentar os ovos e, em seguida, os queijos. Faça bolinhas, unte a assadeira e leve ao forno médio (pré-aquecido em 180°C) por 25-30 minutos. Está pronto!

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Pão de mel Ingredientes Massa: 500g de açúcar mascavo 2 xícaras (chá) de água 4 ovos (claras separadas), 4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1/2 colher (chá) de canela em pó 1/2 colher (chá) de cravo em pó 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de mel 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio Cobertura: 700g de chocolate para cobertura ao leite picado Modo de preparo Massa: Em uma panela coloque o açúcar mascavo, a água e leve ao fogo até o açúcar se dissolver totalmente e levantar fervura. Deixe esfriar. Misture as gemas, a farinha de trigo, a canela, o cravo, o chocolate, o leite e o mel. Bata as claras em neve e incorpore na massa. Adicione o bicarbonato e coloque em uma assadeira média, untada e enfarinhada. Asse no forno preaquecido a 200ºC durante 30 minutos ou até ficar firme. Deixe amornar e desenforme. Banhe os bolinhos no chocolate derretido, coloque-os sobre uma placa forrada de papel manteiga até secar.

Pão caseiro Ingredientes 1 copo de óleo 1 kg de farinha de trigo 50 g de fermento de padaria 2 copos e 1/2 de água morna 2 colheres de sopa de açúcar 1 colher de sal 1 ovo Modo de preparo Misture o fermento de padaria na água morna e depois leve ao liquidificador o óleo, o açúcar, o sal, o ovo e a água (junto com o fermento). Bata por alguns minutinhos. Coloque em uma bacia grande essa mistura e adicione o trigo aos poucos. Misture com as mãos. Espere crescer por uma hora e divida a massa em partes para enrolar os pães. Deixe crescer de novo por mais 40 minutos. Leve para assar por cerca de 30 minutos. Abr/Mai • 2012 • Versa Magazine

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Estética

Por: Cleiciane Cenci // redacao@revistaversa.com

Queda de Cabelo. Existe tratamento? Componente fundamental para a imagem feminina, o cabelo sempre merece toda a dedicação para que esteja cada vez melhor. Uma das queixas frequentes nos consultórios dos dermatologistas é a queda do cabelo. Para entender melhor sobre o assundo, acompanhe o que nos conta a dermatologista Dra. Marilene Ughini.

Às vezes a queda pode ser sinal de alguma alteração orgânica já superada, por exemplo pós febre, pós infecção, pós cirurgia, pós parto, pós estresse, pós dietas radicais, etc. Vários medicamentos também podem levar à queda de cabelo. Uma queda anormal pode ocorrer por anemia, doenças de tireóide, emagrecimento importante, carência de proteínas, vitaminas e minerais, desnutrição, depressão, anorexia, etc. Em todos esses casos, desde que a causa seja afastada, a queda será transitória, não leva à calvície. Devemos ter um pouco de paciência e aguardar a volta dos pelos (repolulação).

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A calvície é um processo de longa duração e, lentamente, o cabelo vai ficando mais fino e fraco, transformando-se progressivamente em uma penugem. Pelo fato de ser uma evolução lenta, quando se chega a notar a rarefação dos cabelos, já foram perdidos pelo menos 30% dos fios

minina nem sempre se acompanha de alterações dos hormônios circulantes no sangue. Pode haver simplesmente um aumento da sensibilidade dos receptores androgênicos periféricos, sem excesso de andrógenos no organismo. Tratamentos: Quanto ao tratamento, felizmente a medicina vai descobrindo cada vez mais recursos, não para a cura definitiva, mas pelo menos para recuperar parte do cabelo e estancar o processo. Além de tratamentos tópicos, dispomos hoje de produtos: ◆◆ para uso via oral ◆◆ medicações hormonais (diferente para homem ou mulher) ◆◆ intradermoterapia no couro cabeludo, principalmente usando fatores de crescimento (grande novidade) ◆◆ e uso de laser de baixa frequencia.

◆◆ Já a calvície, que leva à perda definitiva dos pelos, é uma das preocupações estéticas mais frequentes. Neste caso a queda de cabelo nunca é brusca, mas muito lenta e gradativa. A calvície é um processo de longa duração e, lentamente, o cabelo vai ficando mais fino e fraco, transformando-se progressivamente em uma penugem. Pelo fato de ser uma evolução lenta, quando se chega a notar a rarefação dos cabelos, já foram perdidos pelo menos 30% dos fios. ◆◆ A calvície pode ocorrer tanto em homens como em mulheres, e a causa pode ser genética e hormonal. Há influência de vários genes, tanto maternos como paternos.

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◆◆ A maioria dos casos de calvície masculina ocorre dos 20 aos 30 anos. Pode-se dizer que quem chegou aos 40 anos com cabelo, não vai mais ficar calvo. Isso não quer dizer que não ficará com o cabelo mais ralo, pois com o avançar da idade o número de fios diminui. ◆◆ A calvície feminina atinge mais de 5% das mulheres e até 25% dos casos aparecem entre 18 e 29 anos. Em muitas mulheres a calvície só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos (estrógenos) e a “expressão” dos andrógenos circulantes (hormônios masculinos) se torna mais acentuada. A calvície fe-

O melhor remédio é a prevenção, e devemos procurar tratamento assim que percebemos os primeiros sinais de calvície.

Dra. Marilene Ughini Dermatologista – Cremers 3785


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Educa

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Você já deu uma palmada no seu filho?

Você sabe como educar? O projeto de lei 7.672/10 conhecido como “Lei da Palmada” e beliscões, que tramita no Congresso Nacional passa a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Para os infratores, as penas são advertência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica. A relatora do projeto na Câmara, deputada Teresa Surita, diz que no Estatudo da Criança e Adolescente – ECA, são condenados os maus-tratos, mas não há nada sobre castigos e que com essa lei, será trabalhada a prevenção.

Esta lei educa ou deseduca?

Para a Doutora em Ciências da Educação, Fernanda Damiani, há muitas controvérsias e polêmicas neste projeto, sejam entre pais, educadores, sociólogos, enfim, a sociedade em geral. “Cada família age de uma forma. Segundo depoimentos de vários pais, há os que utilizam a palmada para mostrar autoridade, outros porque foram educados com as famosas palmadas e não se arrependem, outros quando se esgotam os recursos de conversar, castigo ou “limites” revelam que as palmadinhas não fazem mal algum a criança”, diz. Segundo ela, a palmada (uso da “mão aberta” e não o uso de cinto, chicotes, chinelos, etc.) para a maioria dos pais é considerada um ato complementar quando se esgotaram todos os recursos da edu-

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cação por palavras, com crianças “travessas” demais. Entre educadores, a questão também é polêmica. O consenso é que “bater” (dar palmadas) seria o respeito através da imposição, do medo e, o não “bater”, seria a aquisição dos limites através da admiração e da conscientização. A escola é um complemento da educação em família. “Em alguns países de primeiro mundo, pais e professores autorizam a utilizar antigos instrumentos de castigo como palmatória, varinha, corda, cinto, etc. Já para o mundo ocidental, a palmada não funciona como método educativo e sim, que causa dor, traumas psicológicos. Portanto, na sociedade brasileira existem muitas controvérsias e divergências a respeito”, complementa a especialista.


Será que “palmadinhas” significam violência? Será que é similar a surra, autoritarismo, bofetadas, sofrimento físico, prazer sádico em bater, agressões e humilhações verbais, desinteresse e frieza dos pais em relação aos filhos, falta de amor, cuidado, atenção?

Além da prevenção, qual o objetivo específico desta lei? Será ela democrática, pedagógica e, se sancionada, será vista e aplicada com bom senso?

“Atualmente vivemos numa época de mudança de paradigmas e uma crise na educação. A falta de bom senso permeia todos os setores da vida do ser humano. Educar bem é formar bons cidadãos para o futuro de nossa sociedade e, uma tarefa nada fácil”, responde Fernanda. Como educar os filhos? O que é certo ou errado? Quando os filhos ou alunos erram, professores, educadores, pais, explicam qual o certo (adequado ou ideal) e qual o errado? “Criticar é muito fácil, pois falhas todos têm. Primeiramente, devemos reconhecer que os pais, educadores, professores, entre outros, são seres humanos, com suas dificuldades, lutas, incertezas, que trazem deficiências em sua própria formação, pois a maioria encontrou seu caminho com muito esforço”, explica a especialista. Ela esclarece que os problemas da educação precisam ser tratados com maior carinho possível, visando uma aproximação entre pais e filhos, com muito respeito e compreensão para superar as dificuldades. “As dificuldades existem agora e sempre, portanto, a educação é uma procura e aprendizagem eterna. Só a educação pode transformar e alterar a percepção do indivíduo para uma mudança de consciência e atitudes. Reflita sobre isto!”, conclui a doutora.

Fernanda Eloisa Damiani Doutora em Ciências da Educação e Professora e Enfermeira.

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Solidariedade

Por: Fabiana Rezende // redacao@revistaversa.com

Sr. Empresário, A SAMI precisa da sua colaboração! Projeto para ampliação de espaço e continuidade no atendimento de crianças que sofreram violência sexual será levantado com a ajuda de doações, através da Lei da Solidariedade, do Governo do Estado

R$ 500 mil é o valor que a SAMI Sociedade de Auxílio à Maternidade e Infância precisa para realizar uma obra de ampliação na sua sede, onde pretende instalar o CEPIA – Centro de Estudos e Proteção à Infância e Adolescência. Atualmente, o Centro funciona em uma casa cedida em comodato. O lugar é velho, está com problemas de infiltração e com o assoalho apodrecido. Mesmo assim é onde, hoje, o CEPIA recebe uma média de uma criança por dia, suspeita de ser vítima de algum tipo de violência. “Mesmo com algumas entidades realizando um trabalho de assistência a estas crianças, cerca de 90% destes casos, no município, são absorvidos pela ONG”, ressalta Laura Bordignon, presidente da entidade. A infra-estrutura é fundamental para que o trabalho tenha andamento e que estes jovens, com um

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rompimento tão brusco de sua infância, possam ter dias melhores e o apoio de profissionais qualificados. Conheça melhor a SAMI e o CEPIA e saiba por que é tão importante colaborar! No dia 20 de abril a SAMI completa 70 anos de existência. Foi fundada em 1942 para atender a crianças e recém nascidos, cujos problemas eram agravados por carências alimentares. Desde o começo de sua história a SAMI contou com o apoio de senhoras da comunidade que arrecadavam leite para as crianças e suas mães e confeccionavam enxovais para os recém nascidos. Em 1968, foi fundada a Escola em parceria com a Prefeitura Municipal. Em maio de 2005, a SAMI ampliou o seu corpo técnico, nas áreas de serviço

social e psicologia, passando a capacitar seus funcionários professores na identificação de casos de suspeita de violência doméstica, com ênfase na violência sexual e criou um departamento especializado para o estudo, a divulgação, a prevenção, a proteção e o atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual e suas famílias, o CEPIA. Hoje, a SAMI oferece atendimento nas áreas da assistência social, apoiando a área da educação, da saúde, e prestando orientação e apoio sócio-familiar, atingindo um universo que ultrapassam as 980 pessoas, consideradas as crianças e suas famílias. Atualmente um dos principais desafios do CEPIA é o espaço físico para o atendimento de suas necessidades e o funcionamento qualificado de suas


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ações. Desde 2010 a SAMI busca recursos para a ampliação de sua sede própria, a fim de qualificar o espaço de funcionamento do CEPIA. Sintomas: ◆◆ Baixa auto-estima ◆◆ Dificuldade de relacionamento ◆◆ Reprovação na escola ◆◆ Agressividade ◆◆ Tristeza ◆◆ Isolamento do grupo de amigos ◆◆ Esquecimentos ◆◆ Medo de adultos

Sintomas físicos: ◆◆ Sangramento de ânus e vagina ◆◆ Corrimentos ◆◆ Aparecimento de DSTs ◆◆ Manchas roxas pelo corpo, sem causa definida

No Brasil, a cada 8 horas uma criança é vítima de abuso sexual.

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Procedimentos A criança chega ao CEPIA encaminhada para avaliação psicológica pela DPCA – Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Conselho Tutelar ou juizado especializado. Quatro psicólogas forenses trabalham para verificar se realmente houve o abuso. Ao término da avaliação, é feito um laudo pericial que irá subsidiar um possível processo judicial. Em caso positivo, é feita outra etapa do atendimento, que é o acompanhamento psicológico das crianças. Os jovens também participam de oficinas de orientação sexual, desenvolvimento psicossocial e de ações promovidas por voluntários, como artesanato e reforço escolar. Casos Em 2011, o CEPIA atendeu 234 casos de suspeita de violência sexual, destes, 60% foram confirmados. Em 2012, de janeiro até o momento, foram atendidos quase 60 casos suspeitos. De olho em seu filho Conforme a psicóloga forense do CEPIA, Karina Bona, os pais podem observar em seus filhos alguns sinais característicos que podem indicar abuso sexual, violência física ou negligência. Karina ressalta que o mais importante é a prevenção. “A criança não se aproxima do monstro, mas, sim, daquela pessoa que é próxima, que é legal”, ressalta. Ela ainda informa que 80% dos casos acon-

tecem dentro do ambiente familiar. Quando isso ocorre, a avaliação é mais difícil, pois, para certas famílias, algumas atitudes impróprias são consideradas normais. Desta forma, é necessário que, durante o tratamento, o psicólogo explique para a criança o que é certo e o que é errado. O atendimento também se estende às mães e outros parentes. Hoje, mais de 40 crianças estão em atendimento. Algumas já estão há três anos em tratamento. Programa de Apoio à Inclusão e Promoção Social: Lei da Solidariedade É um programa de incentivo fiscal, que viabiliza a parceria entre governo, Entidades Sociais e empresas para realização de projetos sociais, instituído pela Lei 11.853 em 29 de novembro de 2002 e regulamentado pelo Decreto 42.338 de 11 de junho de 2003. Esta parceria consolida–se com a adoção de projetos sociais elaborados e executados por entidades sociais, bem como o setor produtivo – empresas que financiam, com utilização de incentivo fiscal oferecido pelo Estado- até 75% do ICMS, que teriam de recolher e, 25% com seus próprios recursos. O benefício Fiscal concedido pela Lei da Solidariedade permite ao Governo agilizar e garantir a aplicação de recursos na Assistência Social na medida em que o repasse do dinheiro por parte da Empresa é feito diretamente a Entidade Social Executora de Projeto Social. A empresa poderá financiar projetos sociais, na sua totalidade ou parcialmente, até 75% do valor do ICMS a recolher (crédito fiscal presumido).


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