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Nesta Edição

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24.

DIREITO

O couro invadiu as produções e é, sem duvida nenhuma, hit deste inverno.

22.

GASTRONOMIA

Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café é mocinho ou vilão?

42.

VIOLÊNCIA

Primeiro semestre de 2013 mostrou-se mais violento que o mesmo período do ano passado.

32.

Meneghell Marcio

Dos palcos de Passo Fundo para o programa de TV Zorra Total: Marcio Meneghell conta sua história.

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56.

ARTIGO

Não é apenas após seu nascimento que uma criança passa a existir.

60.

ENTRETENIMENTO

Um dos mais importantes palhaços do mundo revela os segredos da alegria circense.

66.

SEXUALIDADE

A sexualidade e seu papel transformador.

70.

TRANSPORTE

Consulta pública define modelo de transporte público em Passo Fundo.

CAPA: PAULO LIMA FILHO // FOTO: GUI BENCK.

20.

EDUCA

O papel da família na escola: quando ajuda? Quando atrapalha?

44.

10.

GASTRONOMIA

A febre dos sushis e sashimis popularizou a culinária oriental em solo brasileiro.

14.

SAÚDE

70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa, a prevenção é primordial.

POLÍTICA

Os desafios da cobertura política pelo olhar de uma das mais experientes jornalistas de Passo Fundo.

38.

REDES SOCIAIS

Construir uma imagem positiva na internet pode te ajudar no trabalho.

SAÚDE

28.

Geografia da saúde: má distribuição de médicos no país reflete deficiências no sistema de saúde.

50.

PETTICHE

Falta de higiene nos ouvidos dos pets pode facilitar o aparecimento de infecções.

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EDITORIAL

O pequeno ator que se

agiganta no palco

Nem mesmo as máscaras utilizadas no teatro conseguem esconder o talento que está na face do ator Márcio Meneghell. A arte aflora na expressão e em cada palavra pronunciada. A emoção, o pulsar e até mesmo a respiração de Márcio demonstram o dom que ele tem para a interpretação. A estatura parece pequena para guardar a grandeza do talento. É notório que este corpo que se entrega aos palcos possui espaço suficiente para comportar uma infinidade de facetas de incontáveis personagens. Quem já teve a oportunidade de vê-lo em cena sabe que ele se agiganta, cresce e ultrapassa os limites de sua altura corporal. E, para aqueles que tiverem a oportunidade de falar com Márcio a respeito de sua arte, terão a certeza de que o teatro corre em suas veias, goteja nos seus poros, alimenta a sua respiração e é a sua razão do seu existir.

Conheça a história do ator Márcio Meneghell nas páginas centrais dessa edição.

Boa leitura!

Taís Rizzotto e Fabiana Lima

capas. Últimas

Expediente da edição #23 Out + Nov 13 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br EDITORA Taís Rizzotto // tais@revistaversa.com.br COMERCIAL Liliane Catto // comercial@revistaversa.com.br PROJETO GRÁFICO + DIAGRAMAÇÃO Paulo Lima Filho // paulo@estrategia.com.br CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA André Lui Bernardo Lisiane Dembinski Paulo Lima Filho JORNALISTAS Fabiana Duarte Rezende Taís Rizzotto Tainara Scalco JORNALISTA RESPONSÁVEL Taís Rizzotto // MTB 11.842 tais@revistaversa.com.br FOTOGRAFIA Gui Benck REVISÃO Ironi Andrade Sistema Educacional REDAÇÃO redacao@revistaversa.com.br fone: 54 3601 0100 PUBLICAÇÃO

A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento Comercial comercial@estrategia.art.br

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EDUCA

O papel da família na escola

QUANDO ATRAPALHA? QUANDO

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acesso à formação em competências para a vida. Nessa formação, as metodologias aplicadas devem ser condizentes com o conhecimento científico de que dispomos sobre os processos de aprendizagem.

Metodologias e propostas pedagógicas que, de forma sucinta, possam dar conta de traduzir, para o aluno e para a família, o que é a atividade do professor.

As simulações, a investigação do meio, a co-gestão da aula, as propostas cooperativas, as análises de

© 123RF

É

COMUM OBSERVARMOS QUE...

Muitos pais tomam como um sacrifício a ação de criar condições para que seus filhos estudem.

Muitos deles, em sua maioria mães, relatam que acham constrangedor o fato de serem chamadas a conversar sobre os filhos. Esperam que a escola faça a mágica da transformação da rebeldia ou atos intransigentes de seus filhos, em alunos interessados e atentos a um novo olhar sobre o que partilhar em novos conhecimentos educacionais.

Percebe-se que há muitos casos em que as próprias escolas contribuem para isso ao tentar vender a ideia de que possuem “vantagens competitivas” em relação à concorrência, esquecendo-se de reafirmar sua proposta pedagógica.

A escola precisa esgotar todas as possibilidades que possui para resolver problemas que se manifestam no seu espaço. A escola ainda não se adaptou às mudanças sociais, pois não procedeu a mudança efetiva de mentalidade. É na escola que o exercício de uma cidadania comprometida deve ser evidenciado para iniciar a população nessa nova mentalidade. A escola possui muitos profissionais que optaram por exercer de forma ativa ações que visem a uma sociedade melhor. O educador espanhol Antoni Zabala diz que a “a escola deve ser identificada como meio fundamental de que dispõe a sociedade para formar o aluno nos princípios básicos de participação, colaboração, sentido crítico e espírito democrático”.

Precisamos lembrar que, para que tais fatos ocorram, é necessário que todos os envolvidos no meio educacional tenham

AJUDA?

casos, as sonorizações, as interpretações artísticas, entre tantas outras ferramentas, podem afinar nossa forma de ensinar, a qual possa ser mais atenta àquilo que os alunos são capazes de aprender e do que efetivamente somos capazes de ensinar, enquanto educadores, escola e família.

... é necessário que todos os envolvidos no meio educacional, tenham acesso à formação em competências para a vida...

A escola, para exercer seu papel, enquanto educação, precisa...

Em sintonia com o todo envolvido no meio educacional (equipe gestora, educadores, funcionários, alunos, família, voluntários, mantenedora, representante da comunidade...), a escola precisa recriar o espaço que seja capaz de, estabelecido o tipo de cidadão e cidadania que a sociedade necessita, ser cada vez melhor.

Definir valores e lembrar de que os ideais traçados farão o sentido da educação. As utopias,

os sonhos precisam definir os projetos pedagógicos do meio escolar, os quais darão maior sentido ao papel da escola.

Lamenta-se que os modelos tradicionais e confusos de ensino ainda sejam debatidos e aplicados, de forma incoerente, na formação do professor. É emergente que a formação passe pela reflexão sobre sua atuação, em que os referenciais teóricos possam, efetivamente, contribuir para uma prática pedagógica que esteja acompanhada de modelos de intervenção real, com técnicas e estratégias que possam ser aplicadas em aula, fundamentadas e analisadas mediante trabalho sistemático de análise e ação.

Nesse contexto, tendo claro que o sistema educativo deve ser para todos, objetivando o pleno desenvolvimento dos indivíduos e de suas capacidades cognitivas, motoras, afetivas, psíquicas, sociais, de autonomia e inserção social, seria utópico definir em que sentido atrapalha e em que sentido a família ajuda na escola, já que essa visão participativa e gestora perpassa as formações e as proposições para a nova escola que se constitui em formação nos últimos anos. Essa definição precisa estabelecer os meios para que cada aluno encontre o caminho adequado a seus interesses e a suas capacidades. Esse é

um processo dilatado que somente será possível com a insistência da reestruturação do todo institucional educativo, participativo e integrativo, que se abre aos novos propósitos metodológicos. Se não criarmos as condições favoráveis para a integração entre escola, família e sociedade, corremos o risco de formalizarmos teoricamente uma proposta educativa e na prática exercermos um modelo propedêutico e seletivo. Dessa forma, pode-se perder o grande momento da possibilidade de integração entre os segmentos sociais e do efetivo elo escola-família-sociedade, no desafio da confiabilidade de seus respectivos papéis.

Os bons profissionais da educação, que também sejam, sobretudo, bons cidadãos, com suas ações redimensionadas, fortalecem a confiabilidade dos pais, que por sua vez, precisam ser bons pais e da mesma forma bons cidadãos. Todos na cumplicidade com suas utopias voltadas a um propósito de troca. Definidos os diferentes papéis, as propostas são de ação benéfica e comum entre escolafamília-sociedade, pelo bem de nosso educando, oportunizando o nascer de um novo tempo. A família em sua nova estrutura, compreendendo e buscando a melhor forma de educar seus filhos, fortalece sua ação educacional, entrelaçando elos com a escola, mas jamais esquecendo que as funções educativas de uma e de outra são distintas, ambas necessárias e prementes para a evolução de seus filhos e educandos.

Quando a ação é conjunta, co-responsável na administração de erros e acertos, num processo gestor, haverá “atrapalhos”?

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INFORME PUBLICITÁRIO

Prix

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omados seis meses de atividades em Passo Fundo, o Prix Hotel já se tornou um empreendimento consolidado na excelência de atendimento aos hóspedes e, especialmente, aos eventos que se apropriam de sua estrutura para serem realizados. “Nossos investimentos em tecnologia e sustentabilidade, pilares do Prix Hotel, estão correspondendo às nossas expectativas. Além disso, possuímos uma estrutura apropriada à grande demanda de eventos corporativos que temos na cidade”, afirma o proprietário do Hotel, Paulo Trevisan.

Ele ressalta que, hoje, o município está entre os três melhores polos hoteleiros do estado. “Toda estrutura encontrada aqui, especialmente no Prix, faz com que eventos que antes não vinham para cá, seja pela falta de local adequado para acontecer, ou por pouca oferta de hospedagem de qualidade, aconteçam em Passo Fundo”, comenta Trevisan.

Tecnologia e sustentabilidade

O Prix Hotel é o maior da região Norte do Estado, contando com 172 apartamentos, em 14 andares, oito espaços para eventos e mais de 50 funcionários no atendimento de seus hóspedes.

Instalado no bairro Boqueirão, próximo ao acesso da BR 285, da BR 386 e da RS 324, o hotel conta com importantes investimentos em tecnologia de ponta, incluindo diferentes itens pioneiros no Brasil. Também são destaques a segurança e o envolvimento com a sustentabilidade em toda sua estrutura.

A preocupação com o consumo de água, de gás e de energia, combustíveis

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Consolidado em Passo Fundo, hotel se caracteriza pela excelência em eventos que alimentam o empreendimento, é uma das peças fundamentais do diferencial encontrado no Prix. O sistema de aquecimento da água é solar, com monitoramento informatizado. A internet conta com o sistema Ruckus

Nossos investimentos em tecnologia e sustentabilidade, pilares do Prix Hotel, estão correspondendo às nossas expectativas.

Wireless que, com sua grande potência, tem capacidade de atender uma grande demanda, simultaneamente. Além disso, os quartos possuem 100% de lâmpadas do tipo led, conhecidas pelos altos níveis de economia associada à boa luminosidade, num total de 2.400 pontos de luz em todo o prédio.

O ar condicionado, que comumente gera gasto elevado de energia, é do tipo inverter, que é ultra-silencioso e oferece uma redução de 30% no consumo e alta eficiência no seu uso. Além disso, todos estes fatores são apoiados por um gerador de energia próprio, que pode ser alimentado até mesmo com biodiesel.

Esse gerador atende completamente à demanda do hotel, que ainda conta com uma lavanderia industrial automatizada.

Há uma sala blindada de servidores, onde é feito todo o gerenciamento dos sistemas de alta tecnologia utilizada no hotel, centralizando os equipamentos, que ficam afastados do contato direto com os operadores.

Sistema de captação

O uso da água da chuva para diferentes fins também foi uma preocupação dos empreendedores ao construir o prédio.

O sistema de captação, feito após estudo de clima e outros condicionantes, tem capacidade de armazenamento de 165 mil litros. Em relação ao sistema de esgoto, o hotel ainda possui uma fossa de 120 mil litros e tratamento bacteriológico, ou seja, não há descarte em rede pública sem antes passar pelo tratamento. O sistema de prevenção de incêndios é o mais complexo da cidade, atendendo às exigências da legislação vigente.

Segurança

Em relação à segurança, o Prix Hotel conta com controles de bloqueio nas portas e sistema de uso de cartão chipado para o acesso a todas as áreas, sendo o primeiro hotel de grande porte da região Sul do país a utilizar esse procedimento.

O proprietário ainda ressalta que a preocupação com a sustentabilidade é um despertar geral e que, nos próximos anos, será ainda mais observada, marcada como um diferencial no momento das escolhas pessoais. “Este é um dos motivos que nos faz ressaltar o fato de que o Prix já nasceu sustentável”, destacou o empresário.

© André Lui Bernardo

VA FAÇA SUA RESER PELO FONE: (54) 3335 8400

Prix Hotel - Rua Lava Pés, 3600 - Bairro Boqueirão. Passo Fundo RS Reservas on-line: www.prixhotel.com.br // reservas@prixhotel.com.br

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POLÍTICA

A cobertura política

no interior Os desafios da editoria pelo olhar de uma das mais experientes jornalistas de Passo Fundo

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ma das vertentes mais instigantes da prática profissional dos comunicadores, o jornalismo político, tem papel fundamental na sociedade.

Essa editoria delineia visões e colabora para o entendimento dos eleitores.

Conversamos com uma experiente jornalista sobre a prática em uma cidade do interior. Existe pressão política, como não se deixar levar pelas ideologias partidárias? Zulmara Zolussi, editora do jornal O Nacional, fala sobre as suas experiências.

estar atentos à movimentação de todos eles, para saber se eles estão atuando de forma adequada e legal.

Temos por obrigação checar todas as informações e também oferecer o contraditório.

A política, em muitos casos, é estereotipada pela corrupção, o que acaba afastando muitos, inclusive, jornalistas. Como é fazer jornalismo político?

Qual é o maior desafio de cobrir política, especialmente, em uma cidade menor?

Não se deixar levar pela paixão vivenciada pelos políticos através de suas siglas partidárias. Nem pelos interesses pessoais e partidários destes políticos.

Não permitir que a amizade influencie na forma como o jornalista dará a notícia sobre este ou aquele político. É extremamente difícil cobrir editoria de política em cidades menores, porque há vínculos de amizade que se criam ao longo da vida.

Manter a imparcialidade e a distância para saber avaliar o trabalho dos políticos de maneira isenta é, talvez, o grande desafio da crônica política interiorana.

Há uma linha tênue que delineia a relevância de assuntos na editoria.

O que é importante ser repassado ao leitor? Em outras palavras, que critérios de seleção são utilizados?

Não diria que há uma linha tênue. Há, sim, a necessidade de se avaliar o que é realmente importante ser levado para o leitor, que fuja da intenção do político de simplesmente aparecer com a notícia. A relevância do tema, se este repercutirá na comunidade ou se é de interesse dela, se o assunto trará alguma solução ou benefício para a comunidade, se a posição deste político em relação a um determinado assunto desperta o interesse da comunidade. Enfim, os critérios são múltiplos. De uma forma geral, no entanto, é praticamente automático quando se estabelece o que é notícia em política e

se ela deve ser publicada ou não. Mas há situações em que a atitude de um político ou de um projeto apresentado por ele é tão ridículo ou estapafúrdio que, sim, merece ser notícia. Até mesmo, porque a população deve acompanhar o desempenho deste político que está na posição em que está graças ao voto popular.

No que se refere a temas nacionais, os escolhidos têm um interesse genérico. A editoria de política opta por matérias ligadas a decisões dos tribunais, a votações no Congresso e ou na Assembleia Legislativa, a criação de alianças ou estruturação de partidos políticos e a situações que envolvem a Presidência da República.

Existe pressão de partidos políticos?

Você já sofreu algum tipo?

Sim. Existe pressão dos partidos políticos e ela é mais forte e clara nos períodos de campanhas eleitorais. É da natureza humana interpretar algo de acordo com sua conveniência. O ideal nas campanhas eleitorais (que bom que isso não acontece) só é defendido pelos próprios políticos. Bom seria poder elogiar todos os candidatos e partidos.

Obviamente que o jornalismo não está aqui para fazer isso. Ao contrário, nossa função é levar ao leitor as propostas destes políticos da melhor forma possível, abordando temas que são de interesse da comunidade. Além disso, devemos

Mas não há só corruptos na política. Temos grandes exemplos de políticos que mantém uma trajetória ilibada. Acho também que os jornalistas não se afastam da editoria pelo estereótipo do político corrupto. Ao contrário, cobrir editoria de política é para aqueles que realmente entendem como o processo funciona e porque gostam da editoria. Dificilmente você vai encontrar um repórter que faz esporte cobrindo política, a menos que eles sejam um apaixonado por ela. Eu, particularmente, amo cobrir política, uma editoria com a qual me identifiquei há muitos anos e acho a crônica política fundamental para a formação da opinião pública.

Como é a cobertura de uma eleição?

No Jornal, O Nacional, a cobertura de uma eleição é pautada pela isenção.

Não temos partidos políticos e o objetivo é dar espaços iguais para todos os candidatos, especialmente na campanha municipal. Nas campanhas de eleições gerais, valorizamos os candidatos que são escolhidos pelos diretórios locais. Nos preparamos com alguns meses de antecedência. Criamos selos para identificar a cobertura e estabelecemos os espaços.

Pré-definimos os espaços e os repórteres que atuarão na cobertura. Se a opção for por realizar debates, realizamos parcerias com as rádios locais. Também, nos organizamos para o dia da eleição. Todos os repórteres são convocados a trabalhar e realizamos uma escala de plantão até o fechamento da edição. A organização da cobertura é essencial para a equipe e para garantir o resultado final que será recebido pelo leitor.

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Drenagem

Lipossônica Ativa Saiba como clínica, em Passo Fundo, pode te ajudar a eliminar até quatro centímetros de gordura com o uso de três diferentes técnicas, em apenas uma sessão.

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om a chegada do verão, as providências para ter um corpo enxuto também começam a ficar mais radicais. Para acelerar os resultados, o tratamento “hit” do momento na clínica Knova Dermatologia Laser é a Drenagem Lipossônica Ativa (conhecida como DLA). Conforme esclarece a dermatologista, especialista em laser e fototerapia, Cristina Canova, a Drenagem Lipossônica ativa é um novo tratamento da Dermatologia Estética, que elimina gordura localizada e celulite.

“Consiste em um tratamento que inclui três modalidades: um sofisticado aparelho de cavitação tridimensional, um gel com princípios ativos importados desenvolvido pela dermatologista e um novo aparelho de drenagem linfática vibratória, ou seja,

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a DLA, que utiliza três técnicas em uma só sessão, e, por isso, o resultado é tão eficaz”, esclarece a especialista. Segundo ela, é possível eliminar até quatro centímetros em apenas uma sessão, pois a gordura é drenada pelo sistema linfático e eliminada do corpo, através dos sistemas excretores.

Em que partes do corpo essas medidas podem ser reduzidas através do tratamento?

As regiões que podem ser tratadas com a DLA são abdômen, culote, interno de coxa, glúteos e braços. “O procedimento é indicado para quem pretende iniciar um processo de emagrecimento e para pessoas que desejam eliminar gorduras localizadas, as quais não respondem com dietas e exercícios físicos”, ressalta Dra. Cristina.

A dermatologista alerta que, para manter e potencializar ainda mais os efeitos, é indicado evitar álcool e carboidratos nas primeiras 48 horas pós-tratamento, praticar algum exercício físico e ingerir muito líquido. Além disso, esse tratamento estético também possui algumas restrições. “Mulheres gestantes ou que estejam amamentando, pacientes hipertensos ou diabéticos, pessoas com colesterol alto, câncer e ainda pacientes menores de 18 anos não podem se submeter ao procedimento”, informa a médica.

Antes de realizar o procedimento, não se deve utilizar hidratante, óleos ou sabonete com hidratante, para que o gel seja totalmente absorvido.

Outros tratamentos

Em atividade desde o dia 01 de setembro de 2013, a Clínica Knova é a maior e mais bem equipada do Rio Grande do Sul. Em um local de ambiente agradável e confortável, a clínica possui um Centro de Fototerapia para Crescimento Capilar, com diferentes tipos de luzes e lasers para tratamento da calvície feminina e masculina.

- Na área da Dermatologia Estética, os tratamentos de destaque são: aparelho Smart: para depilação a laser e remoção de vasinhos; kavix: lançamento para a temporada do verão 2013, elimina a Gordura Localizada; Radiofrequência com Infravermelho: indicada para flacidez de rosto e corpo; Laser fracionado: para o tratamento de cicatrizes de acne, estrias e rejuvenescimento; Peelings importados dos Estados Unidos para remoção de manchas; Low Laser Therapy®: para crescimento capilar e Laser de diodo para o tratamento da micose nas unhas. “A Clínica tem parceria com grandes centros de Rejuvenescimento de pele mundial, por isso traz algo inovador: Tratamentos de Luxo das Estrelas by Lâncome, Loccitane, Clinique e La Façon, chegados recentemente da França e dos Estados Unidos, que serão as atrações nas áreas Rejuvenescimento e Acne. Os Tratamentos de Luxo foram selecionados pela equipe da Biotec® de São Paulo, que é a representante da Exsymol®, empresa líder na França, que fabrica os ativos para grandes linhas de cosméticos como Chanel, Dior, Biotherma, Shiseido, Loccitane, Lâncome e outras no mundo inteiro, da qual sou consultora e pesquisadora”, ressalta Cristina Canova.

- Na área da Fototerapia os tratamentos de destaque são: Fototerapia UVB-NB 311nm, Fototerapia com Leds e Fototerapia com Laser 390nm, que são novidades nos tratamentos de doenças de pele como Psoríase, Vitiligo e Dermatite Atópica.

Entre as vantagens da Fototerapia, estão os ótimos resultados, sem efeitos colaterais e sem a necessidade de uso de medicações que comprometem a saúde. “A cidade de Passo Fundo, hoje, apresenta deficiência nas áreas mencionadas. Por isso, senti a necessidade de trazer as novas tecnologias para o benefício da nossa população, que sofre preconceito com as doenças de pele”, declarou a especialista.

Cristina Canova é dermatologista, especialista em Laser e Fototerapia, sócia-fundadora e diretora da Clínica Knova Dermatologia Laser e Fototerapia. Docente do Departamento de Laser e Tecnologias avançadas do Hospital Italiano de Buenos Aires, pesquisadora do Centro de estudos da Dermatite Atópica, Psoríase e Vitiligo do Hospital Italiano. Membro da American Academy of Dermatology. Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Também possui aperfeiçoamento Master em Psoríase com o Prof.

Dr. Ricardo Galimberti, referência mundial em Psoríase e Fototerapia. Research Fellow com o italiano Prof. Dr. Nicola Zerbinatti, referência mundial em Laser e Fototerapia.

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GASTRONOMIA

Gostinho

japonês A febre dos sushis e sashimis popularizou a culinária oriental em solo brasileiro A culinária japonesa é uma das mais saudáveis do mundo. É pobre em gordura e sal – à exceção do molho shoyu –, além de se utilizar de algas e peixes que são muito saudáveis. O arroz preparado à moda japonesa leva pouco tempero e já caiu no gosto dos brasileiros.

Tainara Scalco

tainara@revistaversa.com.br

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Para não errar

O que chega à mesa é uma obra-prima. Não apenas pelo saber, mas também pela aparência. Parece uma pintura colorida. Todo esse trabalho cuidadoso pode ser estragado, se a gente não souber como comer o sushi.

LIÇÃO

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Jamais – sob hipótese alguma – molhar o arroz no shoyu. Isso pode destruir o bolinho ou deixar o sushi muito salgado. Os japoneses molham só um pedaço do peixe.

© 123RF

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á 30 anos ninguém poderia imaginar que comer peixe cru poderia virar moda. O que causava estranheza entre os brasileiros hoje é o prato preferido de muitos. Em São Paulo, por exemplo, existem mais restaurantes japoneses que churrascarias.

Seja a partir de receitas tradicionais ou fusion foods, o crescimento da oferta de culinária nipônica cresceu, segundo a Associação Brasileira de Culinária Japonesa (ABCJ) em todo o Brasil cerca de 700% nos últimos dez anos. O dado acompanha os reflexos da média de crescimento registrada pelos serviços gerais de alimentação em todo o País nos últimos anos.

Na última década, a média de crescimento registrada pelos serviços brasileiros de alimentação, divulgada pela Associação Nacional de Restaurantes, foi de 15% ao ano. Dados disseminados pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação apontam que o food service nacional catalogou, atualmente, cerca de 800 mil restaurantes, com menus diversos, distribuídos por todo o território brasileiro.

LIÇÃO

LIÇÃO

Não se deve temperar o shoyu com gengibre e raiz forte, como os brasileiros fazem. O gengibre deve ser comido antes do sushi, e de vez em quando durante a refeição, porque limpa a boca e abre o paladar para os sabores que a gente vai experimentar.

Os rolinhos também não devem ser molhados no shoyu. O jeito certo é usar gengibre como um pincel para temperá-los com um pouquinho de molho de soja.

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LIÇÃO

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Os peixes gordurosos, como o atum, devem ser comidos por último. O sushi mais apreciado pelos japoneses é feito da barriga do atum. É também dos mais caros. Uma peça dessas deve custar R$ 20. Se se colocar muito shoyu, só se vai sentir o gosto do molho, não se vai apreciar o gosto de peixe. Deve ser uma molhada rápida.

Adicione ao seu livro de receitas

Arroz:

2 xícaras (chá) de arroz japonês

2 xícaras (chá) de água

Tempero para o arroz:

1/2 xícara (chá) de vinagre japonês para sushi (tozan) 1 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar

1/2 colher (café) de sal 1 colher (café) de ajinomoto

Sushi de verduras: 1 xícara de água

3/4 xícara de açúcar 1/4 xícara de shoyu 1 saquinho de hondashi 1 cenoura cortada em tiras no sentido do comprimento 15 vagens Gengibre em conserva, cortado em tiras

Montagem:

1 pacote de nori (algas)

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é f a C GASTRONOMIA

Café

Patrícia Folle - Nutricionista CRN 2037 www.patriciafolle.com.br

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uentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está no topo das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros mas no mundo todo.

A opção do café de todos os dias vale pelo sabor e pelo aroma da bebida, mas também por seus benefícios para a saúde, conforme estudos.

Mocinho ou bandido?

Na dose certa

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, o ideal é não ultrapassar o limite de 150 a 200 ml de café ao dia, distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três do início até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra. Basta ter bom senso e procurar não ingerir toda a quantidade permitida de uma só vez.

© 123RF

O café não é composto somente por cafeína. O fruto também possui vários nutrientes como potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.

Estudos apontam o café como um coadjuvante a ser utilizado com sucesso no tratamento de várias doenças. As substâncias presentes no café podem prevenir demências e mal de Alzheimer. Seus compostos antioxidantes previnem o diabetes. E o consumo moderado regular inibe o alcoolismo e a depressão.

Falando ainda no lado positivo, o café é conhecido por conter muitos antioxidantes, que impedem que nossas moléculas oxidem e produzam radicais livres. Os antioxidantes é uma preciosa ajuda na melhoria da sua qualidade de vida, já que ajudam a retardar o envelhecimento das células e protegem das mutações celulares.

No lado negativo estão os excessos, que merecem cuidado, pois podem causar efeitos desagradáveis, como a taquicardia, o agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), a piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.

Também pode ocorrer o escurecimento dos dentes, devido aos pigmentos presentes no café, semelhante ao verificado em pessoas que fumam e apresentam os dentes amarelados pela pigmentação produzida pela nicotina do cigarro.

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Para aproveitar as propriedades do café

O melhor pó: a cor deve ser marromclara, parecida com a de chocolate ao leite.

Isso porque o pó muito escuro indica que o café foi submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, o que destrói seus compostos benéficos.

Armazenamento: depois de abrir a embalagem, coloque-a em um recipiente plástico hermético. Guarde em um local fresco ou, de preferência, na geladeira. Antes de repor o pó, lave bem o pote, este deve ser de uso exclusivo do café. Evite misturar restos de um produto com um conteúdo novo.

Qualidade da água: opte por água filtrada ou mineral. Procure não deixá-la ferver, já que isso leva à perda de oxigênio e, como consequência, a um gosto desagradável. E, quanto maior o tempo em que o pó ficar em contato com o líquido, mais antioxidantes na sua xícara.

Na garrafa térmica: o correto mesmo é bebericar o café logo após o preparo. O motivo? A bebida começa a sofrer oxidação logo em seguida. Se for armazená-la em garrafa térmica, tente consumi-la em até 1 hora. Lembre-se de sempre higienizar o recipiente com água fervente.

Patrícia Folle Nutricionista CRN 2037 www.patriciafolle.com.br

INFORME PUBLICITÁRIO

Conquiste o sucesso profissional, use o Coaching!

Vivemos na era da competitividade. Todos os anos, jorram profissionais recém- formados no mercado de trabalho. As oportunidades são poucas. Milhares de currículos brotam nas empresas. Só é destaque quem realmente acontece. Você já se perguntou quais as suas qualidades e habilidades? E de que forma suas competências estão relacionadas com a sua carreira?

Você está pronto para comandar seu sucesso? Você ama o que faz?

E

m tempos de concorrência intelectual e a acirrada dinâmica interpessoal, a busca por conhecimentos que agreguem valor a carreira é extremamente essencial. Porém, apenas ter o conhecimento ou possuir habilidades não leva ninguém adiante. É necessário saber colocar em prática para fazer a diferença. É preciso ter autoconhecimento de seu potencial. Saber ousar, criar, criar riscos calculados e cultivar o que gosta.

Saber lidar com elogios e rejeições sem se desestruturar emocionalmente. É necessário autoconfiança para se manter firme aos seus propósitos. Ter definições claras e metas objetivas para crescer. Afinal, quem não sabe aonde quer chegar, não chega a lugar algum. E os benefícios do Coaching vieram para direcionar a um novo desempenho da vida profissional.

O processo de Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano de alta performance que visa maximizar o potencial profissional e pessoal do cliente. É um impulso para todas as pessoas que buscam superar seus próprios desafios, desenvolver habilidades e obter resultados extraordinários. Seus benefícios visam

o desenvolvimento em áreas como a liderança, ter uma melhor comunicação, superação de adversidades, metas assertivas e mensuráveis, evolução dos relacionamentos interpessoais, autoconhecimento, autoconfiança, gerenciamento do tempo, amadurecimento da inteligência emocional, enriquecimento das habilidades e competências naturais, conhecimento de suas múltiplas inteligências e perfil comportamental, entre outras benfeitorias.

Quem é o principal responsável pelo seu sucesso? E pelo seu fracasso? O que você está disposto a fazer para conquistar seus objetivos? Qual é o seu resultado ideal? E o que precisa acontecer para você celebrar seus resultados?

Se antes era um privilégio das grandes corporações, executivos renomados e personalidades nacionais, hoje está acessível para quem quer ter

uma metodologia de sucesso. Descubra como ir além. Permita-se ter uma nova perspectiva de carreira. Defina com clareza sua missão e visão de futuro. Melhore seu marketing pessoal e profissional. Aprenda a ter postura e comportamentos de excelência. Construa um perfil assertivo.

Desenvolva ainda mais suas capacidades.

Tenha a gestão da sua carreira profissional nas mãos. Conquiste seus sonhos.

Transforme ações em resultados. Comece hoje a fazer um novo futuro.

Nadina Hoffmann Diretora Grupo Hoffcie Jornalista Coach Profissional Analista Comportamental Assessment nadina@grupohoffcie.com.br

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DIREITO

Primeira

Câmara Arbitral de Passo Fundo Você já ouviu falar da Câmara Arbitral?

Saiba como beneficiar-se através da conciliação

P

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ara responder a essas questões, o juiz arbitral, presidente da Câmara Arbitral de Passo Fundo, Rosimar Marins Antunes, esclarece que, apesar de ainda pouco difundida e conhecida, a arbitragem agiliza a conclusão dos processos no que se refere a direito disponível, desburocratizando os processos de justiça e auxiliando as pessoas a obterem seus direitos de uma forma mais rápida e econômica. “A Câmara Arbitral é prática. Seu principal objetivo é resolver, sendo que temos a mesma funcionalidade de um Fórum, só com prazos, amparos e legislações próprias”, informa o juiz.

Segundo ele, o sistema atua sobre os chamados ‘direitos disponíveis’ (em que o cidadão pode dispor livremente dos bens que possuem um valor agregado, e, como tal, podem ser negociados), podendo, então, ter várias áreas de atuação, por exemplo: trânsito, condomínios, consórcios, contratos, defesa do consumidor, responsabilidade civil, seguro privado, seguro saúde, marcas e patentes família (quando não houverem menores e incapazes), entre outros. “É importante que a pessoa saiba que direito disponível envolve tudo aquilo que ela puder dispor, aquilo que ela puder contratar, tudo que ela puder

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negociar”, ressalta Antunes. “Queremos que a população tome conhecimento do que é uma Câmara Arbitral e do quanto isso pode beneficiar e ajudar as pessoas que muitas vezes não têm condições para pagar um advogado, ou que encontrem na morosidade do sistema judiciário um entrave para a solução de seus problemas”, reitera.

O que é arbitragem?

A arbitragem, há décadas utilizadas nos países desenvolvidos, é regulamentada no Brasil pela Lei 9.307/96, a chamada Lei da Arbitragem, e vem sendo reconhecida como o método mais eficiente de resolução de conflitos, contribuindo para o descongestionamento do Poder Judiciário.

Na arbitragem, impera a autonomia da vontade das partes envolvidas, manifestada na medida em que são elas que definem os procedimentos que disciplinarão esse processo, que estipulam o prazo final para sua condução, que indicam os árbitros que avaliarão e decidirão a controvérsia instaurada.

Resumidamente, é como se fossem criadas regras particulares e de comum acordo entre os interessados. Isso garante, além de uma boa solução para o caso, sigilo, economia, a certeza de que o julgamento

do problema será realizado por pessoas com profundo conhecimento do assunto em questão e, além de tudo, rapidez, já que a arbitragem deve ser concluída no prazo máximo legal de 180 dias, se outro prazo não for acertado pelas próprias partes.

Vantagens

“Um processo comum que levaria talvez anos na justiça comum, junto à Câmara Arbitral deve ser solucionado em no máximo 180 dias”, destaca o juiz.

Os procedimentos poderão ser judiciais ou extrajudiciais e a celeridade é a principal vantagem. “A questão do prazo é o que diferencia a arbitragem da justiça comum”, explica. Segundo Rosimar Antunes, o prazo máximo desde o início até o fim do processo é de 180 dias.

“Podem haver exceções caso ambas as partes concordem sobre a necessidade de provas que necessitem de um prazo maior, mas essas são exceções e só acontecem caso haja acordo.

Nos demais casos, nenhum processo pode ultrapassar os 180 dias. Ao contrário da justiça comum em que pode demorar vários anos”, explica o

presidente. Além disso, na arbitragem não cabe nenhum tipo de recurso.

O sigilo é outro diferencial. “Na justiça comum, qualquer pessoa pode ter informações pela internet. Na arbitragem, isso não existe. Até a nomenclatura muda de autor e réu para requerido e requerente, até porque a nossa função não é a de afastar as partes e sim de buscar uma solução em conjunto”, explica. Ele aponta ainda a autonomia das partes, a informalidade, menos custos e menos burocratização como pontos positivos para o sistema.

“Porém, não competimos com a justiça comum. Há casos, como em direito de família que envolve menores, em que trabalhamos em conjunto, inclusive”, comenta o coordenador. Com relação aos custos, Antunes esclarece que há uma tabela que pode ser consultada.

Um processo comum que levaria talvez anos na justiça comum, junto à Câmara Arbitral deve ser solucionado em no máximo 180 dias.

Quem pode e como solicitar o serviço?

Os serviços da Câmara podem ser solicitados por toda a sociedade, pessoa física ou jurídica, no âmbito nacional ou internacional. O atendimento acontece das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h30min, para protocolo de processos. As audiências poderão ser realizadas também das 19h30min às 22h.

A Câmara está situada na Rua Independência, 789 – sala 10 – Galeria Plínio Rossetto. Contatos podem ser feitos pelo telefone (54) 3632–0104 ou pelo e-mail:camara.pf.arbitral@gmail.com .

Rosimar Marins Antunes Bacharel em Direito e Juiz da Câmara Arbitral de Passo Fundo

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Casos em que a Câmara Arbitral pode ajudar.

RESPONSABILIDADE CIVIL • Acidente de trânsito • Perdas e danos • Lucros cessantes • Dano material • Abalroamento

DEFESA DO CONSUMIDOR • Serviços defeituosos • Produtos defeituosos • Vícios redibitórios • Propaganda enganosa • Cláusula leonina

CONDOMÍNIO • Interpretação de Cláusulas da Convenção Condominal • Despesas condominais • Taxas de condomínios

TÍTULOS DE CRÉDITOS • Cheques • Duplicatas • Notas Promissórias

SEGUROS PRIVADOS • Interpretação da apólice e sua abrangência • Aplicação • Limitação • Ressarcimento • Valor do pagamento • Responsabilidade do segurador CONSÓRCIO • Verificação do saldo devedor • Restituição de parcelas • Verificação do valor da parcela REPRESENTAÇÃO COMERCIAL • Interpretação de contratos - bens e/ou/ serviços EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO • Empréstimo/financiamentos bancários • Empréstimos por cooperativas de créditos • Interpretação de cláusulas • Calores pactuados • Saldo devedor • Índice de reajuste SEGUROS DE SAÚDE • Interpretação do contrato • Aplicação • Cobertura SOCIEDADE POR AÇÕES • Acordo de acionistas • Acionaistas minoritários • Apuração do valor patrimonial SOCIEDADE COMERCIAL • Dissolução de sociedade • Conflitos entre sócios • Apuração de haveres e inventários LOCAÇÃO RESIDENCIAL • Renovação de locação • Valor do aluguel • Interpretação contratual • Revisão da locação • Despejo

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ESCOLAS • Interpretação cláusulas • Índice de Reajuste • Valores pactuados • Parcelas/Mensalidades VIZINHANÇA • Limites • Demarcação • Divisão RELAÇÕES TRABALHISTAS • Acordos coletivos de trabalho • Contrato de trabalho • Relações trabalhistas FRANCHISING (FRANQUIA) • Interpretação de cláusulas • Valores pactuados • Modificações por efeito não convencionado PROPRIEDADE INTELECTUAL • Direito autoral LOCAÇÃO COMERCIAL • Renovação de locação • Valor do aluguel • Infração contratual • Fundo de comércio CONTRATOS EM GERAL • Compra e venda • Prestação de serviços • Comodato • Leasing (arrendamento mercantil) • Promessa e/ou compromisso • Cumprimento de obrigação e/ou inadimplemento • Arrependimento de construção • Incorporação imobiliária • Transporte • Parceria rural • Loteamento

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PETTICHE

Para te ouvir melhor Falta de higiene nos ouvidos dos pets pode facilitar o aparecimento de infecções

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Tainara Scalco

tainara@revistaversa.com.br

A constante coceira e as pequenas manchas pretas nas orelhas incomodavam o pequeno Thor, um dócil cão da raça Buldogue Francês. O diagnóstico já era previsto pela dona, Natália Rech.

“Desconfiei que era infecção e o levei na veterinária. Começamos o tratamento e logo ele melhorou,” conta a estudante de Arquitetura e Urbanismo.

Se o seu cão ou gato está com os mesmos sintomas de Thor ou anda chacoalhando a cabeça, andando com ela inclinada para o lado e, até mesmo, chorando ou uivando, é importante ficar atento: algo está errado com as orelhas do seu pet.

Esse tipo de infecção, quando não tratada, pode ocasionar um “oto-hematoma”. “Essa doença ocorre quando o cão começa a chacoalhar muito as orelhas e elas ficam batendo de um lado para outro, rompendo um vaso sanguíneo entre a pele e a cartilagem do pavilhão auricular, formando um hematoma”, explica a médica veterinária Carla Cuzze.

Após a formação do coágulo, começa a haver a produção de um líquido fluido no local, o seroma. Nesse caso, imediatamente o cão deve ser levado à clínica veterinária, onde o profissional irá realizar uma cirurgia para a retirada do líquido.

Depois de retirado todo o seroma, a orelha deve receber um curativo para que a pele “cole” à cartilagem novamente.

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Uma das partes mais sensíveis do corpo dos cães e dos gatos definitivamente são as orelhas. Por se tratar de local quente, abafado e úmido, essas são áreas críticas dos pets. Assim, a falta de higiene nessa região pode propiciar a criação de colônias de fungos, ácaros e bactérias.

Dê também para as orelhas de seu cão ou gato uma limpeza completa mensalmente conforme necessário.

Prevenção

Para prevenir o desconforto nos pets e ainda economizar com tratamentos, a dica é simples: higiene. Dê para as orelhas de seu cão ou gato uma limpeza completa mensalmente, conforme necessário. As orelhas pendentes geralmente precisam de mais atenção do que as em pé. Umedeça uma bola de algodão ou de roupa com óleo mineral, azeite ou hamamélis e limpe com cuidado o interior das orelhas. Não use cotonete, pois é fácil danificar acidentalmente os delicados mecanismos da orelha interna.

Causas

A maioria das infecções é causada pela falta de circulação de ar e ocorre mais comumente em raças de orelhas pendentes ou peludas. O ambiente úmido, quente e escuro é o lugar perfeito para que as bactérias e fungos cresçam.

As orelhas dos cães são alvos perfeitos para mosquitos. As picadas recorrentes podem causar dermatite, que deixa as orelhas com crostas e propensas ao sangramento.

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PORTUGUÊS

Aquisição de

Cultura Ironi Andrade

professor-diretor do Sistema Educacional Ironi Andrade.

S

empre cri no princípio de que a vida é a melhor escola. Nunca descri, também, do fato de que, lamentavelmente, nem todas as pessoas matriculam-se nela.

Na semana passada, com o transcurso de meu sexagésimo segundo aniversário, isso, por força de reflexão mais profunda e enorme curiosidade das pessoas, ficou mais claro ainda.

As conversas, na ocasião, seguiram mais ou menos a linha do como foi sua infância, quando e onde iniciou seus estudos, que cursos e que especializações já fez, e assim por diante.

O grande questionamento, porém, foi, sempre e repetidamente, este: “Onde e como adquiriu tanto conhecimento?”.

Pois bem, foi mais precisamente aí que entrou a reflexão e, dela, veio a constatação: as pessoas não sabem estabelecer diferença entre conhecimento e cultura.

Senão vejamos: quando eu respondia, primeiro, que fora desligado do internato, aos dezoito, quase dezenove, anos, porque meu Português não tinha conserto; que meu inconsciente berrara – sem que eu ouvisse, naturalmente –, depois, na hora

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de escolher qual curso superior faria; e que minha curiosidade na busca de novidades, por fim, fora sempre muito intensa, vinha a inevitável observação: “Nossa, professor Ironi, sua aula é muito rica. Nela, além de Português, Redação e Oratória, há História, Geografia, Ciências, Sociologia, Psicologia, Filosofia, e um montão de coisas mais!”. Pois daí veio a constatação: as pessoas confundem, de fato, conhecimento e cultura.

Eu respondia, quase invariavelmente, que fora permanentemente abençoado pelo fato de ter aprendido muito mais com a vida do que com os inúmeros, quase incontáveis, cursos que frequentara. Assinalava, também, que a curiosidade, para mim, é a mãe da cultura, não somente do conhecimento. Destacava, depois, ser natural que uma pessoa, curiosa, interessada e matriculada na escola da vida, depois de viver mais de seis décadas, acumulasse conhecimentos em áreas muito variadas.

Pois isso aí, caro leitor, chama-se cultura. E aí, justamente aí, surge a não tênue diferença entre conhecimento e cultura. Sim, conhecimento, mais ou menos profundo, pode-se buscar num determinado campo de conhecimento: em Português, em Matemática, em Psicologia, em História, e assim por diante.

Cultura, porém, busca-se-a quando há

curiosidade, inquietude e interesse em conhecer mais do que aquele paupérrimo mínimo necessário para o exercício de uma profissão, por exemplo.

Observo que o indivíduo rico somente em conhecimento assemelha-se a uma árvore sem folhas, sem flores, sem frutos, só caule. Ela não alimenta, não embeleza, não acolhe, não emociona. É estéril, cadavérica, feia. Nem pássaros, nem pessoas, nem animais procuram achegar-se à sua sombra, que não há.

Já a pessoa rica em cultura – que passeia entre campos variados e vastos do conhecimento humano – é acolhedora, é humilde, é caridosa, é encantadora, e perfuma a vida de todas as gentes. Sim, como árvore encorpada, ela acolhe os pássaros que voam, dá sombra a todos que passam por ela e alimenta seres, de todas as especies, famintos.

Mas, para se chegar lá, há que se ter percepção de que a vida é a melhor escola, e matricula-se nela!

(54) 3046-1122 / 3046-0717 Rua Fagundes dos Reis, 825 - Sala 2f Centro - Passo Fundo - RS www.ironiandrade.com.br

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©Gui Benck

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Marcio Deni Meneghell O teatro me completa, é parte da minha respiração Quem o vê interpretando o personagem “Tio Bruno”, em Psicose – A Comédia, talvez não imagine que o ator Marcio Meneghell se considera uma pessoa tímida. A cinta liga e o espartilho usados por ele no espetáculo dão lugar a um visual até certo ponto reservado, por se tratar de um ator. Marcio nasceu em Erechim, em dez de janeiro de 1975, mas faz duas considerações sobre esse fato. Primeira: Marcio também se reconhece como um passo-fundense, pois adotou a cidade como sua desde os seus 20 anos. Segunda consideração: apesar de seus 38 anos, Marcio afirma estar cada vez melhor.

A afirmação é na verdade baseada em uma esperança, como ele mesmo diz... risos.

Taís Rizzotto

tais@revistaversa.com.br

E

foi assim, com muito bom humor, que conversamos com o ator no teatro do SESC em Passo Fundo.

Marcio nos conta que teve uma infância normal, como a de qualquer criança. “Sou filho de pais separados, mas sem traumas. Meu pai foi trabalhar no estado de Mato Grosso quando era muito pequeno. Da adolescência em diante os contatos com ele diminuíram um pouco”.

Ele revela que a mãe faleceu quando ele estava entrando na adolescência, mas não se sente à vontade para falar sobre o assunto. Filho de uma professora e de um comerciante, Marcio cresceu com os avós e com um irmão mais novo, além de outro, apenas por parte de pai.

Ele sempre estudou em colégios de padre e conta que recebeu uma educação bastante formal. “Era para eu ser uma pessoa mais regrada, mas o que eu só queria mesmo era jogar futebol”, afirma.

Ele começou jogando pelo colégio, em seguida começou a receber propostas.

Chegou a ganhar bolsa para jogar futebol.

Com isso, já pagava os estudos.

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O ator nos conta que chegou a trabalhar “forçadamente” em uma loja que vendia discos. “Meu avó que conseguiu o emprego. Ele tinha essa mania feia de dar trabalho para os outros. Risos. Mais tarde eu fui repórter e diagramador de jornal, no Diário da Manhã de Erechim.

Eu gostava mais desse trabalho por que tinha a liberdade de entrevistar a quem eu quisesse. Essas passagens foram todas rápidas por que, sabe como é né, eu não sou muito de me apegar aos empregos...

Risos. A última experiência formal de trabalho, fora do teatro, foi como agente cultura do SESC de Erechim”, diz.

Sobre religião ele conta que, enquanto o avô estava vivo, o fazia frequentar a Sinagoga. Aos 10 anos, o pai determinou que ele fizesse a eucaristia, uma prática da Igreja Católica. O horário da catequese era o mesmo do futebol. Marcio conseguiu reprovar, mas, no ano seguinte, fez a formação completa.

O jovem que nunca foi o palhaço da turma fala que a escolha pelo teatro, aconteceu como para a maioria dos atores: começou na escola, mas meio tarde, no segundo grau. “Eu inventava peças de teatro como desculpa para substituir muitas das atividades de aula. Até que começou a dar certo. A professora gostou tanto de uma apresentação que fizemos que passamos uma semana apresentando para todas as turmas de segundo grau. Foi aí que conheci um pessoal de Marcelino Ramos”, diz. A iniciação teatral foi em Marcelino, com dois amigos que eram atores e trabalhavam na política. “Eu acompanhava o trabalho deles, até que um belo dia eles me disseram: hoje você vai estrear. Foi em um festival”, revela.

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Eu inventava peças de teatro como desculpa para substituir muitas das atividades de aula.

A comédia veio naturalmente. “Antes de fazer esses espetáculos mais densos que passei a fazer mais recententemente, sempre fiz comédia. Agora sobre a minha estreia mesmo, preciso contar que foi em Erechim, com o antigo grupo Perfil. Eu tinha apenas uma frase, em uma peça motivacional. Quando eu entrei em cena, eu esqueci a frase. O espetáculo era Retrato de Família e a apresentação em um ginásio, com 3 mil pessoas. Tive o famoso branco. Não consigo lembrar o que eu disse... foi algo tipo “todo mundo agora repita comigo...”, muitos risos.

Hoje Marcio faz parte do Núcleo Rindo à Toa, criado em 2010 por ele e pela atriz Elisandra Assunção. Ele também faz participações em espetáculos da Cia da Cidade.

Espetáculos

• Sexo na cabeça • O casamento do pequeno Burguês • Ari Areia • O menino Maluquinho • A mansão do terror • Relaxe e goste • O diário de um bonitão • Psicose • Onde o diabo perdeu as botas • Rapidinhas • Qua quara quaqua • Rindo à toa • Canalhas • O Homem que acreditava • O Gigante Egoísta

Um bom ator tem...

O princípio básico é ser desprovido de qualquer tipo de preconceito. A partir disso, o ator se liberta de máscaras e consegue começar a construir o seu personagem. Eu quase me formei em

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Direito. Acho que eu seria um bom advogado, mas como eu não me apego a “trabalhos formais”... risos.

Viver de teatro é...

É como qualquer outra profissão. É gratificante você poder viver bem daquilo que se faz. Eu vivo bem. Na cidade de Passo Fundo, tenho meu apartamento, tudo conquistado com o teatro. Quando faço alguns trabalhos no Rio de Janeiro, fico no apartamento do ator Caiki Luna, roterista e ator do Zorra Total, o personagem Cleiton da Lady Keiti. Aliás, há pouco voltei de uma temporada no nordeste com ele, do espetáculo Qua quara quaqua, foi sensacional.

O sentido do teatro na tua vida é...

Me completa. Faz parte da minha respiração diária. Eu não saberia fazer outra coisa, é o que me inspira a ver um bom filme a ler um bom livro. Não me sinto diferente em relação às outras pessoas por ser um ator.

A experiência na TV Globo...

Foi maravilhosa e ainda está sendo...

Colho os frutos até hoje e afirmo que as portas não estão fechadas, há outras possibilidades. Como eles estão sempre reformulando o programa, tenho chances de apresentar novos personagens. Uma coisa muito engraçada é a relação com o público. Em Passo Fundo, quem gosta do meu trabalho, vai para me prestigiar.

Já nas cidades menores, muitos vão me ver por causa do personagem na Globo.

Em alguns lugares no Rio de Janeiro sou até reconhecido pelo público.

Espera da vida...

Muitas surpresas. Não sou uma pessoa que planeja as coisas muito não... espero que sejam coisas boas. Essa idealização de um casamento formal, para mim não existe. A ideia de morar junto com alguém é possível. Por mais estranho que pareça, já cheguei a pensar em ter filhos. Não é bem assim colocar um filho no mundo. Estrutura financeira e psicológica. Me defino como uma pessoa agradável! Engraçado, mas com quem me convém... risos.

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REDES SOCIAIS

Eles estão de olho Construir uma imagem positiva na internet pode te ajudar no trabalho

About

Tainara Scalco

Foram-se os tempos em que perfil de rede social era apenas diversão.

Reveladoras, as páginas são alvo de recrutadores que avaliam profissionais que buscam uma colocação no mercado de trabalho.

E é bom tomar cuidado.

Um comentário infeliz na rede pode custar a tão sonhada vaga.

tainara@revistaversa.com.br

A

s fotos do fim de semana regado à boemia embalam a felicidade do dono do perfil. As postagens confirmam um senso crítico apurado em demasia. Empresas, personalidades, conhecidos, todos alvos da liberdade de expressão sem precedentes. As plataformas online trouxeram novas formas de organização social, porém, é preciso avaliar como usá-las.

Uma pesquisa realizada por uma empresa especializada em recrutamento revelou que 44% dos recrutadores brasileiros apontam aspectos negativos nas redes sociais como determinantes para desclassificar um candidato no processo de seleção. Publicar que não gosta de acordar cedo, quando se busca uma vaga com expediente das 8h às 17h, com intervalo ao meio-dia, pode ser crucial para determinar os rumos da contratação.

Tão revelador quanto aparecer em poses comprometedoras em perfis de amigos. “Os profissionais de RH também estão de olho nas páginas onde o candidato aparece. Por mais que cada empresa tenha seu método de avaliação, o círculo social pode prejudicar o potencial de contratação,” analisa o consultor de empresas e professor universitário Hélio Bernadon Júnior.

A precaução dos recrutadores tem uma explicação: não fica bem um colaborador ter um comportamento exemplar na empresa e fora dela apresentar um caráter duvidoso. Essa “vida dupla” pode gerar dúvidas sobre a competência do profissional.

Post

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Como se comportar: Redes Profissionais November 2013 Em redes profissionais, fale de assuntos profissionais.

Se você possui conta em uma rede social voltada a profissionais, como é o Linkedin, o relacionamento entre os contatos deve ser pautado pela formalidade. Nesse caso, até a imagem do perfil deve ser adequada ao formato.

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Rei do Camarote was at Balada November 2013 via mobile

Preserve-se. Não precisa falar sobre todos os seus passos nas redes sociais. Ficar a todo momento no Twitter ou Facebook descrevendo a sua rotina é desinteressante e pouco criativo. Se isso for inevitável para você, selecione o nível de privacidade desejado em seu perfil.

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Opinião Própria November 2013 Dê opiniões construtivas. Interaja e posicione-se sobre os temas discutidos entre os seus contatos, propondo sugestões para a problemática. Mas, evite participar de grupos polêmicos, que lembrem discriminação e violência.

Tome cuidado com opiniões radicais.

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Bom Senso 0 mutual friends

Confirm

Not now

Bom senso ao abordar um ‘amigo’. Apresente-se antes de enviar convites para se conectar com outras pessoas. É de bom tom explicar de onde conhece o contato ou quem o indicou. Jamais peça emprego. Aproveite o espaço para trocar informações sobre sua carreira e o mercado de trabalho.

Álbum da Zoeira November 2013 via Instagram

Por mais que cada empresa tenha seu método de avaliação, o círculo social pode prejudicar o potencial de contratação. analisa o consultor de empresas e professor universitário Hélio Bernadon Júnior.

Prefira fotos ‘saudáveis’. As imagens publicadas nos perfis podem revelar hábitos reprováveis. Evite fotografias com poses sensuais e regadas à boemia.

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Seja você mesmo November 2013 Crie a sua identidade online. Fale de coisas que interessem a você e possam interessar aos outros. Isso aumenta as chances de interação entre os contatos e proporciona a troca de informações.

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Xinga Muito no Twitter November 2013 Não fale mal de pessoas ou empresas. Falar mal do ex-chefe, colega de trabalho ou das empresas nas quais atuou é pecado mortal. Muito provavelmente vai dificultar a continuidade em um processo seletivo, caso o recrutador flagre essa conduta. Além disso, é uma conduta antiética.

O melhor a fazer é ceder à tentação.

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INFORME PUBLICITÁRIO

Atenção para a troca de óleo de seu automóvel Câmbio automático exige técnicas especializadas certo tempo de uso. Atualmente, especialistas do centro do país indicam a necessidade da troca de óleo e filtro da caixa automática a cada 50 mil quilômetros.

Na Mecânica Coser, um novo equipamento especializado realiza a única troca de 100% do óleo e do filtro da caixa automática, onde esta troca é feita com o veículo em funcionamento. A máquina é totalmente eletrônica: dosa, nivela e sangra o fluído, o deixando no nível exato, o trocando completamente, num volume de sete até doze litros de óleo.

Já na troca do óleo da transmissão automática sem a máquina, geralmente, são trocados no máximo 3,5 litros, Isso, conforme os profissionais da Coser, de nada adianta já que o mais importante é a retirada do óleo do conversor de torque que, somente com a máquina que possuem, pode ser devidamente limpo e filtrado.

© Andre Lui Bernardo

N

a busca de conforto e qualidade, os consumidores fizeram disparar a venda de automóveis com transmissão automática.

Porém, os proprietários desses veículos, que antigamente possuíam um carro com câmbio manual, podem estar desinformados! Por isso, é importante prestar atenção: a troca do óleo da transmissão manual e automática são muito diferentes. Conforme esclarecem os profissionais da Mecânica Coser, de Passo Fundo, a troca regular do fluido e do filtro pode aumentar em muito a vida útil da transmissão.

O fluido em uma caixa automática executa várias funções, tais como lubrificar, limpar, transferir calor, vedar e transferir força. Por isso, diferentemente de uma transmissão manual, em que o óleo somente lubrifica, na transmissão automática é necessária a troca regular, pois acontece uma deterioração após

Qual a importância da troca de óleo?

A troca do óleo e do filtro da caixa automática é muito importante. Esse óleo tem validade, podendo obstruir o filtro, danificando a caixa completamente. Essa troca de óleo é a maneira correta de garantir e prolongar a vida útil do câmbio automático, para depois evitar surpresas nos valores, que podem terminar em uma reforma completa. A revisão preventiva é o menor custo benefício em relação a uma futura reforma.

Quando deve ser feita?

Em média, os veículos exigem essa troca a cada 50 mil quilômetros. Existem algumas exceções, que vão até os 100 mil quilômetros.

Quais seus benefícios?

Garantir e prolongar a vida útil de seu câmbio, podendo desfrutar com segurança e qualidade de todo o conforto que um veículo com câmbio automático oferece.

Rua Ângelo Pretto, 238 - Centro Fone (54) 3311 4810 www.oficinacoser.com.br

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SEGURANÇA

Números da

insegurança Primeiro semestre de 2013 mostrou-se mais violento que o mesmo período do ano passado em Passo Fundo. À medida que a Capital do Planalto Médio cresce, a insegurança de seus moradores segue na mesma direção. Roubos, furtos, assaltos, sequestros, um cenário antes imaginado apenas

As drogas dão um pontapé na marginalização. O cenário de adolescentes infratores se traduz na ânsia pelo consumo. Rouba-se para comprar crack. No mesmo sentido, os veículos são alvo de quadrilhas especializadas em clonagem.

O mercado negro sobrevive com encomendas de peças de carros, aparelhos

nas grandes metrópoles agora se

eletrônicos, roupas e acessórios.

Segundo a Brigada Militar, o patrulhamento nas ruas de Passo Fundo deve ser intensificado nos próximos meses.

A proximidade do Natal é outro fator que incide no aumento de assaltos nas ruas, isso porque o movimento no comércio é maior nessa época.

ROUBOS A PEDESTRE - NÚMEROS POR BAIRRO

manifesta com maior ênfase em cidades do interior.

A

ndar pelas ruas de Passo Fundo tornou-se angustiante para o jovem estudante de Engenharia Civil Luiz Rockerzt. Há menos de um mês, ele foi assaltado no centro da cidade. Nem os livros de aula escaparam da ousadia dos criminosos.

O prejuízo foi de 500 reais. O trauma, incalculável. Luiz foi atingido com socos e pontapés, levou três pontos na cabeça e teve que ficar internado no hospital por dois dias.

Há pouco tempo, essa cena só seria descrita pela mídia nacional, resultado da violência em cidades maiores que colocam em xeque a tranquilidade da população. Porém, os municípios do interior, reconhecidos pela qualidade de vida e pelos baixos índices de violência, têm-se transformado em verdadeiras áreas de risco. Transitar pelas calçadas ao anoitecer já não é mais privilégio em cidades como Passo Fundo.

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Vila Luíza Fátima Zachia Vergueiro Lucas Araujo Menino Deus Operária Parque Farroupilha Santa Maria São José Valinhos Bom Jesus Bom Recreio Dona Júlia Donária Edmundo Trein Entre Rios Independente Interior

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Planaltina Leonardo Ilha Annes

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Rodrigues Cruzeiro

Vera Cruz Petrópolis Popular

Boqueirão São Cristovão

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Centro

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Mapa da violência em Passo Fundo

Um levantamento feito pela Brigada Militar aponta os locais com maior número de roubo a pedestres na cidade. Nos seis primeiros meses deste ano, 223 ocorrências foram atendidas pela BM. A média é de 37 por mês, ou seja, mais de um por dia. Acima os locais mais propensos a esse tipo de crime.

Total: 139 Fonte: Brigada Militar

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VERSA MAGAZINE 43

MELHOR IDADE

© 123RF

Quedas de idosos

um problema de saúde pública 70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa, a prevenção é primordial.

Redação Versa

redacao@revistaversa.com.br

N

o Brasil, cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano. O dado é alarmante e aponta uma triste realidade: as quedas nas pessoas idosas são comuns e aumentam progressivamente com a idade, em ambos os sexos, e em todos os grupos étnicos e raciais. Além disso, já representam um problema de saúde pública.

“De acordo com o manual de pre-

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venção de quedas da pessoa idosa, do Observatório Nacional do Idoso, o risco de quedas aumenta com o avançar da idade, podendo chegar a 51% em idosos acima de 85 anos”, ressalta o médico ortopedista e traumatologista do Hospital Ortopédico de Passo Fundo, Alexandre Michelin. O especialista, ainda, informa que a frequência de quedas é maior em mulheres. Estudos mostram que 40% das quedas em mulheres ,com mais de 75 anos, e 28% das quedas, em homens da mesma idade, resultam em fraturas.

Além disso, entre 5 a 10% das quedas

resultam em ferimentos importantes.

“Mais de dois terços daqueles que sofreram uma queda cairão novamente nos seis meses subsequentes e, o mais importante, 70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa, por isso a prevenção é primordial. Para promover a prevenção devemos ter em mente que o idoso possui um retardo nos reflexos naturais, isso ocorre naturalmente com o envelhecimento. Associado a isso, o idoso está mais suscetível aos acidentes devido a diferentes fatores”, disse Michelin.

Entre os fatores que podem levar aos acidentes, estão aqueles relacionados às alterações fisiológicas do processo de envelhecimento, a uma patologia específica ou, ainda, ao uso de medicamentos.

• Alterações fisiológicas: diminuição da visão, diminuição da audição, sedentarismo, fraqueza muscular e degenerações articulares, alterações na postura, alteração de equilíbrio e locomoção, além de deformidades nos pés.

• Doenças que predispõem às quedas: osteoporose, depressão ou ansiedade, dificuldade de memória, alterações neurológicas e dor.

• Medicamentos associados às quedas: antidepressivos, ansiolíticos, hipnóticos e antipsicóticos anti-hiperternsivos, anticolinérgicos, diuréticos, antiarrítmicos, hipoglicemiantes, anti-inflamatórios não-hormonais e polifarmácia (uso de cinco ou mais drogas associadas).

• Existem, ainda, os fatores relacionados ao ambiente em que o idoso interage, sua casa, locais públicos, transporte coletivo, entre outros. “As quedas não acontecem apenas devido a um único fator, mas a uma combinação de vários fatores. A boa notícia é que se você conseguir reduzir o número de problemas (fatores de risco), a sua chance de cair diminui!”, destaca o médico.

PREVENÇÃO

Muitas pessoas acreditam que atividade física significa apenas ginástica, academia e a prática esportiva, mas não paramos para pensar que todos os dias mantemos o corpo ativo: Indo ao supermercado, levando e buscando o neto na escola, indo à padaria, levando o cachorro para passear, subindo e descendo escadas com corrimão, varrendo a casa, vestindo-se e indo para a Igreja. Vale lembrar que o fato de ficar em pé para aqueles que apresentam mais fatores de risco já ajuda também . “A atividade física é muito importante para manter a independência, aumentar a força muscular e o equilíbrio para reduzir o risco de queda”, informa Michelin.

Veja alguns exemplos de atividade física que o idoso pode realizar sozinho ou com ajuda, sem medo:

Caminhada: Ajuda no controle e tratamento de algumas doenças como: hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e colesterol alto. Faça essa atividade com a duração de pelo menos 30 minutos e ela pode ser dividida em blocos de 10 minutos (manhã, tarde e a noite).

Alongamento: A prática regular do alongamento ajuda a manter a flexibilidade, facilitando a realização de movimentos.

Dança: Melhora a coordenação motora, eleva a autoestima e favorece o convívio social.

Outras atividades: Pilates direcionado, musculação, hidroginástica, entre outros.

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VERSA MAGAZINE 45

© 123RF

Banheiro

Escada

não utilize tapetes de tecido (ou retalhos), eles podem provocar escorregões; use tapetes emborrachados antiderrapantes; caso tenha dificuldade de visão, evite utilizar banheiro com pouca iluminação ou com piso, cortinas e peças sanitárias de mesma cor; aumente a iluminação: use lâmpadas fluorescentes, cortinas claras, assento do vaso sanitário e pia em cores diferentes do piso e do chão;

nunca deixe qualquer tipo de objeto nos degraus.

Escadas com pouca iluminação, sem corrimão e com degraus estreitos são perigosas; escada deve estar livre de objetos, possuir corrimãos dos dois lados, fitas antiderrapantes nos degraus e interruptores de luz, tanto na parte inferior quanto na superior.

utilizar vaso sanitário muito baixo e sem barras de apoio podem provocar desequilíbrio, além de ser desconfortável; aumente a altura do vaso e instale barras de apoio laterais e paralelas ao vaso;

Cozinha

evite tomar banho em banheiros com box de vidro, sem tapete antiderrapante e sem barras de apoio; substitua o box de vidro por cortinas, utilize tapetes antiderrapantes e instale barras de apoio nas paredes. Na dificuldade em se abaixar durante o banho, utilize uma cadeira de plástico firme e resistente.

CUIDADOS COM O AMBIENTE 46 VERSA MAGAZINE

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não utilize armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os objetos; armários devem ser de fácil alcance e fixados à parede.

Animais de estimação se possível, escolha as cores da mobília e do piso diferentes da cor do animal de estimação.

Isso evita que você tropece e sofra uma queda; nunca deixe a casinha do cachorro muito próxima à entrada da sua casa. Quando for preciso prender o animal, a corrente deve ser de tamanho médio para que não cruze o seu caminho.

NO HO, ACIMA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E DA QUALIFICAÇÃO DOS NOSSOS ESPECIALISTAS, ESTÁ O CARINHO, A ATENÇÃO, A CONFIANÇA E O CALOR HUMANO QUE FAZEM VOCÊ SE SENTIR BEM E PRONTO PARA ENFRENTAR NOVOS DESAFIOS. CIRURGIA E ARTROSCOPIA DO QUADRIL

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EDIÇÃO #23

VERSA MAGAZINE 47

Sala

mantenha os fios dos aparelhos próximos às tomadas.

Deixe o caminho livre e sem bagunça;

Quarto use tapetes presos ao chão; quanto ao piso, o melhor mesmo é não encerar;

não deixe que extensões elétricas ou fios de telefone cruzem o caminho e não permita que sapatos, brinquedos e outros objetos fiquem espalhados pelo chão;

evite usar calçados altos ou com solado liso e nunca ande somente de meias;

cuidado com sofás muito baixos e macios ou poltronas sem braços, você pode ter dificuldade para se levantar;

ajuste a altura da cama e, se preciso, troque o colchão por um mais firme, evitando, assim, camas muito baixas e colchões muito macios, pois você poderá ter dificuldade para levantar ou deitar;

prefira sofás mais altos e firmes e poltronas com braços.

use sempre sapatos com solado antiderrapante;

nunca levante no escuro. Providencie um interruptor de luz ao lado da cama ou um abajur.

Outras dicas

• Consulte seu geriatra regularmente; • Faça exames oftalmológicos anualmente; • Mantenha uma dieta saudável com ingestão de cálcio e vitamina D; • Reduza a ingestão de bebidas alcoólicas; • Tome banho de sol regularmente; © 123RF

• Informe-se com seu médico sobre efeitos colaterais dos remédios que você está tomando; • Certifique-se que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guarde-os em local adequado;

70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa, por isso a prevenção é primordial.

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• Tome os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi receitada pelo seu médico; • Pode ser necessário o uso de uma bengala ou andador para melhorar o equilíbrio, caso você esteja precisando; • Participe de programas de atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, equilíbrio, coordenação e força muscular; • Discuta com seu médico a respeito do tipo de atividade física que você pode realizar; • Leve uma vida saudável e seja feliz.

Dr. Alexandre Fróes Michelin, Ortopedista Especialista em Cirurgia do Joelho, CRM 23254.

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SAÚDE

Geografia da saúde Má distribuição de médicos no país reflete deficiências no sistema de saúde Pequenos e afastados de grandes centros urbanos, muitos municípios sofrem com a falta de profissionais.

Segundo o último levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina), feito em 2012, o Brasil abriga 388.015 médicos, cerca de 1,8 por mil habitantes. A Argentina tem 3,2, Espanha e Portugal têm 4 e Inglaterra, 2,7 para cada mil.

50 VERSA MAGAZINE

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Tainara Scalco

tainara@revistaversa.com.br

A

quantidade de médicos brasileiros é considerada razoável, mas não resolve o problema de saúde do país. Apenas 8% dos profissionais estão em municípios de até 50 mil pessoas. E municípios desse porte representam quase 90% das cidades. O restante dos profissionais está aglomerado em grandes regiões. Distrito Federal e os estados de Rio de Janeiro e São Paulo têm, respectivamente, taxas de 4,09, 3,62 e 2,64 médicos por mil habitantes, enquanto outros estados não somam nem um profissional por mil habitantes, como é o caso do Amapá (0,95), do Pará (0,84) e do Maranhão (0,71).

Para tentar resolver a questão, o governo federal criou, em 2011, o Provab (Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica), uma iniciativa para levar médicos recém-formados a regiões carentes, oferecendo-lhes uma bolsa de R$ 8 mil. O incentivo, porém, não

foi suficiente. O último levantamento, feito com base nos dados de 2012, mostrou que 2.856 prefeituras solicitaram 13 mil médicos. Menos da metade – mais especificamente 1.291 – foi atendida por pelo menos um profissional, já que apenas 4.392 médicos se inscreveram e 3.800 assinaram contrato. O número equivale a 29% das vagas abertas.

Em maio de 2013, o Ministério da Saúde anunciou que há um ano vinha estudando uma política para trazer médicos estrangeiros até essas regiões com o objetivo de minimizar o déficit de profissionais em áreas carentes. A princípio, a intenção era trazer 6 mil médicos cubanos, além de profissionais de Portugal e Espanha. A estratégia é vista pelo governo como uma alternativa de curto prazo. Mas, para entidades médicas como o CFM, que questiona a qualidade do atendimento que seria oferecido, trata-se de uma “pseudo-assistência”.

Revalida

O presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, afirmou em nota que acredita

que a população brasileira corre o risco de ser atendida por pessoas com formação médica insuficiente e incompleta.

“Se essa intenção fosse séria, o governo traria médicos preparados para fazer cirurgias, trabalhar em UTIs e atender casos de alta complexidade. Não há médicos pela metade e é isso que está sendo proposto. Se o médico ‘importado’ sem revalidação receber um caso grave, cruzará os braços.”

O temor da entidade surgiu devido à possibilidade de que os médicos estrangeiros sejam dispensados de fazer o Revalida, exame nacional para revalidação de diplomas obtidos no exterior. O Ministério cogita a alternativa porque quem é aprovado na avaliação recebe registro permanente e pode atuar dentro de sua especialidade em qualquer região do país. Mas, a ideia do novo programa é que os profissionais de fora tenham permissão temporária de três anos para trabalhar apenas nos campos considerados de prioridade, como o de atenção básica em saúde.

Se essa intenção fosse séria, o governo traria médicos preparados para fazer cirurgias, trabalhar em UTIs e atender casos de alta complexidade.

O Ministério afirmou ainda que confia na qualidade das universidades do exterior e acredita que o governo de cada país tem discernimento para reconhecer como legítimas suas instituições de ensino da mesma maneira que o governo brasileiro tem. O CFM, porém, firma seu argumento nos dados oficiais da subcomissão que acompanha a aplicação do Revalida. No ano de 2011, 536 médicos graduados no exterior se submeteram ao exame, e somente 65 (12%) foram aprovados. Em 2012, o resultado foi pior: de 884 médicos avaliados, 77 (8,7%) foram aprovados.

Na lista de 200 cursos de medicina da QS Top University, organização de referência para rankings de universidades, a Universidade de Barcelona, na Espanha (um dos países cogitados a enviar profissionais), e a Universidade de São Paulo ocupam posição entre a 51a e 100a melhores (o ranking não especifica a posição a partir da 51a colocada). Cuba e Portugal não têm universidades na relação.

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VERSA MAGAZINE 51

ACRE

BAHIA

Médicos

Médicos

GOIÁS Médicos

17.741

819

758.786

14.175.341

1,08

1,25

ALAGOAS

CEARÁ

Médicos

Médicos

3.921

9.953

População

População

0,95

4,09

ESPÍRITO SANTO

4.016

MATO GROSSO DO SUL

3.590.985

3.578.067

2.505.088

2,17

1,69

Méd/1000 hab

1,43

1,87

CE PI

TO

SANTA CATARINA

12.497 População

6.316.906 Méd/1000 hab

MG MS

ES

© Criação Estratégia

1,98

SÃO PAULO

Médicos

SP

RJ

110.473 População

41.901.219 Méd/1000 hab

PR

2,64

SC

RONDÔNIA

Médicos

RS

3.013

1.590.011

2.118.867

1,19

1,42

Méd/1000 hab

RIO GRANDE DO SUL

Médicos

25.541 População

RORAIMA

Médicos

646

População

10.770.603

469.525

2,37

1,38

Méd/1000 hab

SERGIPE

Médicos

1.897

População

Veja a tabela de distribuição de médicos por cada Estado do País:

RN PB PE AL

Médicos

GO

MAPA DA SAÚDE

SE

BA

DF

MT

População

3.228.198

MA

PA

RO

4.604

Méd/1000 hab

AP

RR

AC

RIO GRANDE DO NORTE

Médicos

10.577.755

Méd/1000 hab

AM

PARANÁ Médicos

População

População

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

1,12

3,62

19.813

4.238

População

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

1,38

Médicos

7.780

População

16.231.365

3.815.171

Méd/1000 hab

Médicos

População

População

1,26

AMAZONAS

58.782

5.259

3.115.336

Médicos

RIO DE JANEIRO

Médicos

Médicos

População

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

1,05

PARAIBA

MATO GROSSO

3.919

2.648.532

Méd/1000 hab

0,84

Médicos

698.602

3.140.213

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

População

População

7.792.561

0,71

10.826

População

3.297

População

6.174.314

DISTRITO FEDERAL

667

6.565

População

Médicos

PIAUÍ

Médicos

Médicos

4.750

AMAPÁ

1,57

PARÁ

MARANHÃO

Médicos

Méd/1000 hab

2,04

Médicos

1,16

8.931.028

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

1,73

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

1,24

População

19.855.332

6.154.996

8.606.005

3.165.472

13.994

População

População

Méd/1000 hab

Méd/1000 hab

PERNAMBUCO Médicos

40.425

10.651

População

População

MINAS GERAIS Médicos

Méd/1000 hab

População

Méd/1000 hab

TOCANTINS

Médicos

1.928

População

1.417.694 Méd/1000 hab

1,36

FONTE: DRÁUZIO VARELLA

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EDIÇÃO #23

OUT + NOV 2013

OUT + NOV 2013

EDIÇÃO #23

VERSA MAGAZINE 53

INFORME PUBLICITÁRIO

Cirurgia plástica do abdômen:

uma aliada na busca do corpo perfeito

U

m abdômen liso e tonificado tem sido o verdadeiro sonho de consumo para homens e mulheres que se esforçam, através de exercícios físicos e controle de peso, para alcançar a boa forma desejada. No entanto, somente estas medidas podem não ser suficientes para que o objetivo seja alcançado, especialmente nos meses de inverno, quando a prática dessas atividades diminui.

“Mesmo pessoas com peso corporal e proporções normais, podem desenvolver um abdômen protruído, frouxo e flácido.

Entre as causas mais comuns temos: gravidez, envelhecimento, oscilações significativas no peso, hereditariedade e cirurgia prévia”, destaca o cirurgião plástico, Júnior Grandi.

A cirurgia plástica do abdômen

© 123RF

Em alguns casos, a cirurgia plástica pode ser uma boa solução para a realização do sonho da barriga lisinha.

Conforme esclarece o cirurgião, a abdominoplastia é uma das ações que podem ser feitas. Neste procedimento, é removido o excesso de gordura subcutânea e de pele, localizados abaixo da cicatriz umbilical. Na maioria dos casos, também é realizada uma reaproximação da musculatura do abdômen, na região mediana, esse procedimento restaura a tensão da parede abdominal e cria um perfil mais definido melhorando o contorno corporal. “De maneira discreta, Júnior Grandi é cirurgião plástico, egresso do Instituto Ivo Pitanguy (RJ) e membro especialista da SBCP

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a cirurgia deixa uma cicatriz posicionada ao redor do umbigo e outra na região pélvica, altura de uma de cesárea, com prolongamentos laterais que variam de acordo com o caso”, conta Grandi.

Segundo ele, da mesma forma, a lipoaspiração da cintura e da região acima da cicatriz umbilical é muito associada ao procedimento de abdominoplastia, corrigindo acúmulos de tecido adiposo localizados isso melhora o resultado de uma maneira geral. Esse procedimento é chamado de lipoabdominoplastia.

“A abdominoplastia é uma boa opção para pacientes saudáveis, sem patologias que possam prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco cirúrgico. Ainda, principalmente para os não fumantes, que apresentam perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia. Embora os resultados desse procedimento sejam permanentes, é muito importante que o paciente, após liberação médica, mantenha hábitos saudáveis, em especial, aqueles que estimulem a preservação de um bom tônus da musculatura abdominal”, esclarece Grandi.

Profissionais habilitados

A escolha de profissionais habilitados e capacitados é fundamental para o tratamento proposto e satisfação das suas expectativas. Mais informações podem ser obtidas através do site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica: www.cirurgiaplastica.org.br.

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VERSA MAGAZINE 55

ARTIGO

É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr E assim, chorando, acalentar o filho que eu quero ter Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem Vinícius de M oraes e Toquinho

Mariana Biazi

Psicóloga e Psicanalista

I

ncomodada pela leitura de O Filho Eterno, livro de Cristovão Tezza, lançado em 2007, fui surpreendida, no final de semana que passou, pela notícia de que a peça O Filho Eterno, montagem da Cia Atores de Laura, do Rio de Janeiro, estaria em cartaz aqui em Passo Fundo. Fui ao teatro sem saber muito o que esperar, pois, do livro, além da sensação de crueza, me restava a lembrança da motivação da história: o desespero de um pai frente ao nascimento de seu primeiro filho.

Ok, alguns dirão, que pai de primeira viagem não se apavora? Tudo muito comum até então. O pai, um escritor que ainda não havia alcançado seus 30 anos

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nem uma profissão que lhe rendesse os merecidos frutos, vivia ocupado em lançar o seu primeiro romance, rechaçado pelas editoras, enquanto escrevia os seguintes. O personagem, “tomado pela euforia do pai nascente”, esperava por notícias do parto que não foi assistir. A notícia chegou “é um menino. A mãe passa bem”, mas ele queria mais.

Na manhã seguinte, pai, mãe e bebê puderam, finalmente, se (re)conhecer e, nesse encontro, a cabeça tomada por projeções acerca do “mês seguinte, sete meses depois, um ano e três meses, cinco anos à frente...”. Tudo muito comum até então, salvo um detalhe: o filho, Felipe, nasceu portador da síndrome de down.

E aquilo que era o desespero de um pai frente ao nascimento do seu primeiro filho torna-se um acontecimento que

o fez se sentir, segundo a crítica de Geneton Moraes Neto, com se fosse um boi cabeceando inutilmente as paredes do corredor de um matadouro.

A peça, adaptada por Bruno Lara Resende, dirigida por Daniel Herz e interpretada lindamente por Charles Fricks, se apresenta no mesmo ritmo do livro, delatora de uma dureza carregada por palavras dirigidas em pensamento ao recém nascido. Uma dureza pronunciada, já que o que é da ordem do pensamento do personagem, no teatro, é aquilo que é dito. Porém, essa ideia de crueldade vai se amenizando, e esse pai vai se amaciando frente aquele “pacotinho suspirante” que, aos poucos, vai se tornando seu filho. O seu filho eterno.

Mas, que filho não é eterno?, fiquei

© 123RF

Não é apenas após seu nascimento que uma criança passa a existir. Antes disso, começa a se fazer presente no imaginário dos pais.

me perguntando... E, a partir daí, incontáveis questionamentos e ideias foram surgindo. Na psicanálise, fala-se sobre a importância do outro na constituição de um sujeito. Um bebê humano nasce desprovido de toda e qualquer capacidade de sobrevivência e, para isso, precisa ser cuidado por um outro humano, já constituído enquanto sujeito, que seja capaz de vigiar esse novo ser indefeso que acaba de chegar ao mundo. O bebê precisa de alguém que se encarregue da sua alimentação, da sua higiene e lhe conceda os cuidados básicos necessários. Mas, isso não basta, uma vez que esses cuidados, denominados de auto-conservativos, não são suficientes para que um ser possa se constituir como sujeito. Para que isso aconteça, muito mais que uma sustentação deve

ser oferecido ao bebê que, no auge do seu estado de desamparo, espera por quem o ajude dele sair.

Não é apenas após seu nascimento que uma criança passa a existir. Antes disso, começa a se fazer presente no imaginário dos pais. “Como ele vai ser?”; “Com quem vai parecer?”; “Qual vai ser o nome dele?” são exemplos de pensamentos comuns àqueles que aguardam por essa chegada e, a partir disso, se dão os germes daquilo que vai impulsionar o desenvolvimento desse serzinho até a sua constituição enquanto sujeito. O bebê nasce aberto ao mundo, ou seja, é receptor de todos os estímulos que lhe são transmitidos e isso é gerador de grande tensão para essa criança. Esse excesso deve ser contido e é aos pais ou cuidadores que cabe essa missão. Silvia

Bleichmar, psicanalista argentina, fala em “amor ligador”, que quer dizer que é através do olhar amoroso dos pais que esses excessos vão sendo acomodados dentro do incipiente psiquismo infantil que está começando a se formar. No cumprimento dessa função, desdobram-se daquilo que antes foi citado como o auto-conservativo, cuidados de outra ordem, que zelam pela energia geradora de vida psíquica. Assim, o bebê vai se constituindo enquanto um ser bio-psíquico.

Nos primeiros tempos de vida de um bebê faz-se necessária uma íntima ligação do mesmo com sua mãe. Percebe-se, nesse momento, uma falta de diferenciação entre esses dois seres, uma vez que o filho não entende que, além dele, outras coisas e pessoas existem.

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VERSA MAGAZINE 57

© 123RF

Os pais também nascem no momento do nascimento dos filhos.

Mariana Biazi Psicóloga e Psicanalista maribiazi@yahoo.com.br 58 VERSA MAGAZINE

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Assim, é como se uma nova dupla se formasse, uma díade que impede a presença de terceiros. É de extrema importância que esse momento ocorra no desenvolvimento dessa criança que vai, aos poucos, com a entrada do pai para desfazer esse par, deixando de ser uma extensão da mãe para poder ser vista como um outro e, assim, através do olhar dos pais, poder receber o investimento que necessita para se desenvolver psiquicamente.

Do olhar atribuído pelos pais a essa criança emanam expectativas. Projeções que os pais lançam sobre seus filhos contaminadas por seus desejos garantem a ideia de que têm frente a si um ser dotado de capacidades e isso reforça o processo de narcisização dessa cria. Processo através do qual o sujeito, já discriminado de sua mãe, vai sendo tomado enquanto um indivíduo também portador de desejos e capaz de realizá-los. E, se assim é, esses desejos na maioria das vezes não coincidem com os desejos dos pais e isso frustra àqueles que esperam que seus rebentos venham ao mundo a fim de realizarem aquilo que por eles não foi possível de ser concretizado. É dessa maneira que os filhos vão de encontro ao inconsciente dos pais, evocando, através do seu processo de constituição, aquilo que os genitores há muito tempo renunciaram.

O livro e a peça nos quais me baseio para escrever esse texto contemplam

algo de muito importante no que diz respeito a geração de um novo ser e Cristovão Tezza presenteia com uma aula de literatura, psicanálise e paternidade. A expectativa daquele pai e seus pensamentos posteriores ao nascimento do seu primeiro filho não devem ficar restritos a ideia de que tudo o que, na história, se passou diz respeito a doença do menino. Esse é um dado modificador, certamente, mas não daquilo que diz respeito à paternidade, uma vez que o caminho mostrado por Tezza parece refletir as ideias que assombram também todo e qualquer pai ou mãe de filhos perfeitamente saudáveis. A incerteza que o protagonista experimenta acerca da sua nova função só é incomum quando não se faz presente. Seus pensamentos que parecem beirar a crueldade dão voz a milhares de iniciantes na função paterna que, de repente, se veem inseguros frente a uma nova faceta de si até então desconhecida. Os pais também nascem no momento do nascimento dos filhos. É traduzindo a vida em palavras que O Filho Eterno vem para oferecer uma possibilidade de reflexão daquilo que parece, por vezes, ficar reservado àquilo que muitos chamariam de impensável.

Mas, ensinando sobre a vida e a arte, o autor proporciona aos candidatos a pais, pais e aqueles que ainda nem pensam nisso, uma possibilidade de encontro com a mais profunda faceta de si mesmos.

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VERSA MAGAZINE 59

UNIVERSO CASUO

Maestro

da simplicidade

A magia do personagem atravessa os séculos embalada por um tsunami de encantamentos. O palhaço não interpreta, ele simplesmente é. Vocação que não se perde com o cordão umbilical na maternidade, cresce até encontrar os picadeiros da vida. Marcos Casuo acreditou no instinto que o levou ao time dos maiores ‘clowns’ do mundo.

60 VERSA MAGAZINE

EDIÇÃO #23

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© Jean Francoa

Um dos mais importantes palhaços do mundo revela os segredos da alegria circense.

Sempre pedi à Deus o dom da arte. Trabalho com o que amo, mas confesso que não sabia que ia ser palhaço.

Marcos Casuo.

Tainara Scalco

tainara@revistaversa.com.br

A

lista de habilidades revela as diferentes faces de Casuo. Como maestro, Marcos rege uma excêntrica sinfonia composta por teatro, capoeira, ginástica olímpica, balé, maquiagem artística, artes plásticas. A experiência é fruto de um início difícil.

Antes de mergulhar nas artes, trabalhou como garçom, office-boy e mecânico.

Chegou ao lugar mais cobiçado pelos amantes do riso – o posto de clown do Cirque Du Soleil. Criou o espetáculo Alegria, aprendeu mais de 5 idiomas, conheceu diferentes cenários e paisagens mundo a fora. Ainda conquistou um legado

de fãs e compartilhou o seu dom com jovens aprendizes. Realizou seu sonho trabalhando com arte e agora mergulha em um novo desafio.

Universo Casuo é resultado da criatividade, com toques de empreendedorismo, de Marcos. Hoje, o carismático jovem de 40 anos desbrava o Brasil com uma equipe de 50 profissionais. Os olhos brilhantes revelam o acerto em apostar na carreira solo. A simplicidade deixa explícito o segredo do sucesso.

Conversamos com Casuo no hotel.

O domingo chuvoso quase impunha o descanso. Mesmo assim, ele nos atendeu na tarde cinzenta e emburrada, contexto totalmente oposto à magia do mestre.

Totalmente à vontade, com as pernas

cruzadas, descalço , sobre o sofá, Marcos discorreu sobre diversos assuntos por mais de uma hora.

O palhaço encontrou Marcos ou foi o Marcos quem encontrou o palhaço?

Sempre pedi à Deus o dom da arte.

Trabalho com o que amo, mas confesso que não sabia que ia ser palhaço. Foi uma coisa incrível na minha vida. O palhaço é muito mais que o sapato grande e irônico e o rosto pintado. Palhaço é multiplicador de alegria. Tive grandes guias que me ajudaram a lapidar o meu humor. As coisas aconteceram. Sempre fui o personagem alegre da família, creio que isso já era um indício.

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EDIÇÃO #23

VERSA MAGAZINE 61

© Divulgação

Estou vivendo com a mesma intensidade do Cirque Du Soleil.

Marcos Casuo.

A sua forma física foge do palhaço tradicional. Acha que isso ajudou na construção dos personagens?

O requinte e a técnica diferenciada podem ter me ajudado muito mais. Prezo bastante pela boa maquiagem, figurino bem alinhado. As esquetes induzem o espectador a imaginar o final. Mas, não deixo de ser um palhaço, aquele personagem que mexe com o imaginário das crianças, que faz rir, que procura expandir alegria...

Deixar o Cirque para investir no próprio negócio é um desafio audacioso. O que te levou a tomar essa decisão?

Tive a oportunidade de conhecer mais de 30 países, aprendi 5 línguas, conheci muitas pessoas, desfrutei de muitos prazeres com o Cirque. Foram anos maravilhosos de muitas alegrias.

Mas, chega uma hora que você quer seguir o seu caminho, conquistar outros sonhos, superar novos desafios. Achei que era o momento de encerrar meu ciclo no Cirque e começar outro na minha pátria.

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EDIÇÃO #23

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O Universo Casuo já é visto como fonte de entretenimento e renda. Tenho muitas perspectivas com esse projeto.

Como é o teu trabalho filantrópico?

Estamos com a papelada pronta para a criação do Instituto Universo Casuo. Desde o Cirque eu visitava ONG’s e hospitais, penso que levando um pouco de alegria e de riso minimizarei o sofrimento das pessoas. Também incentivo os circos sociais, projetos que vão se fortalecer com a fundação do Instituto. As crianças de baixa renda passam o turno inverso à escola aprendendo as artes circenses.

Tu te imaginas velhinho nos picadeiros?

Eu amo isso, não consigo pensar em parar. No circo tradicional, o artista vira palhaço porque já não tem condições de praticar o contorcionismo, o malabarismo... A nova geração circense é de pessoas que não nasceram no circo, mas que o escolheram como profissão. Eu faço parte desse grupo e me vejo por muitos anos no picadeiro.

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EDIÇÃO #23

VERSA MAGAZINE 63

INFORME PUBLICITÁRIO

Sexy.com Sensualidade duplamente premiada Oito anos de vida e dois prêmios conquistados. O ano de 2013 é de celebração para a Sexy.com, loja de lingerie e sex shop, localizada no centro de Passo Fundo.

P

romover a sensualidade e apresentar acessórios para deixar aquele momento especial de amor e de prazer inesquecível é para quem entende do assunto.

Em Passo Fundo, a loja Sexy.com é referência quando se trata de beleza e de itens picantes, que tornam o sexo algo além do tradicional. Sua especialidade é levar a seus clientes tudo o que pode interagir com a paixão e com a imaginação de um casal.

O reconhecimento pelo trabalho já se tornou uma importante realidade. Entre

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50 estabelecimentos do mesmo ramo em todo o Rio Grande do Sul, a Sexy.com ficou com o primeiro lugar, arrebatando o Prêmio Qualidade e Excelência nos serviços prestados à população no segmento lingerie e sex shop, promovido pela Master Pesquisas. O troféu foi recebido no dia 30 de agosto, em uma celebração realizada em Porto Alegre.

Recentemente, a loja também ganhou o Prêmio Sul Brasil, por ser a mais popular em seu segmento. A festa da premiação será no dia 16 de novembro, na cidade de

Canela. “Receber estes prêmios é compensador. Nos sentimos reconhecidos e podemos sentir o quanto as clientes gostam de nossos serviços e de nosso atendimento”, declarou a proprietária do estabelecimento, Ana Paula Faedo Apio.

Dia de comemorar

No dia 05 de outubro, a Sexy.com comemorou oito anos de história e de amizade com seus parceiros e clientes.

Na data, durante uma confraternização, foi realizado um desfile de lançamento da coleção verão 2014.

© 123RF

Receber estes prêmios é compensador. Nos sentimos reconhecidos e podemos sentir o quanto as clientes gostam de nossos serviços e de nosso atendimento.

Sexoholic

A loja também já realizou três edições do Sexoholic, evento que traz para Passo Fundo uma celebridade, que fala sobre sexologia com os participantes. A edição de 2014 já está sendo preparada e deverá contar com um ator famoso do país.

Inovação

Para atender a clientes que ainda sentem receio de ir até um sex shop, a Sexy.com inovou, oferecendo seus produtos em catálogos, que já contam com mais de 100 revendedoras.

Uma nova edição está saindo do forno no final do mês de novembro.

Consultoras interessadas podem entrar em contato pelo contato@sexyrs.com.br, ou através do site www.sexyrs.com.br.

FB.COM/ SEXYPONTOCOM

Independência, 690 - Centro Passo Fundo RS Fone (54) 3314 4169 www.sexyrs.com.br

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VERSA MAGAZINE 65

A sexualidade e seu papel transformador A sexualidade sempre teve papel importante na sociedade, nas relações interpessoais e na constituição do indivíduo. Manifesta-se diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo, sendo o traço mais íntimo do ser humano.

D

esde o início da civilização o erotismo está presente, mobilizando comportamentos e atitudes, influenciando as artes, a cultura, a música e a moda. Os Gregos e Romanos realizaram as primeiras representações artísticas sobre o tema. Platão, por exemplo, criou uma impressionante reflexão erótica: a função libertadora de Eros.

No século XVIII, a sociedade viveu uma fase de repressão sexual. O sexo tinha como função a reprodução, sendo o casal procriador, o modelo. O que fugia desse modelo era restrito as casas de prostituições e hospitais psiquiátricos.

Devido a problemas econômicos e políticos desencadeados no século XIV, houve uma difusão de informações sobre sexo, através da Igreja, da escola, da família, dos consultórios médicos, que visavam o controle do indivíduo e da população.

A partir do século XX, a revolução sexual teve sua expansão com a queda da moral cristã e com o crescimento das sociedades permissivas. A expressão “amor livre” surgiu sintetizando a maior liberdade e experimentação sexual da época, tornando-se o século onde os jovens viviam livremente sua sexualidade antes do matrimônio, a queda do preconceito

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diante da homossexualidade, entre outras tantas mudanças.

Sigmund Freud, com sua teoria sobre a sexualidade humana, teve importante contribuição e influencia sobre a liberação sexual, despertando um novo olhar sobre a sexualidade. Segundo a teoria freudiana, todos os conflitos na origem do ser humano são, em seu início, sexuais e ligados ao desejo.

Nas décadas de 60 e 70, intensificouse, em todo mundo ocidental, a revolução sexual, fenômeno que ocasionou muitas mudanças no comportamento sexual humano e nos relacionamentos interpessoais. Houve maior aceitação do sexo fora das relações heterossexuais e monogâmicas. Fenômenos como a contracepção, a nudez em público, a homossexualidade ganharam força nas sociedades ocidentais.

Toda essa evolução no pensar, sentir e vivenciar a sexualidade trouxe como conseqüência uma nova concepção familiar, com laços afetivos tão fortes quanto às famílias tradicionais. O que vemos hoje são famílias de mães solteiras, famílias de pais solteiros, famílias homoafetivas, famílias com filhos de outras relações, ou seja, o modelo parental está sofrendo modificações cada vez mais intensas.

O psiquiatra Flavio Gikovate, pioneiro nos estudos sobre sexo, amor e vida conjugal no Brasil, pensa que uma nova revolução sexual está em curso. Não acredita que o destino seja a sexualidade sem fronteiras, e sim, que caminhamos em uma direção mais “romântica”, de uma busca cada vez maior por vínculos afetivos.

A própria luta dos homossexuais pelo casamento gay talvez seja um sinal dessa tendência. As relações podem não serem as mais duradouras no futuro, mas de encontros de melhor qualidade.

O que vemos são pessoas que desfrutam dos prazeres que o sexo proporciona em toda sua plenitude.

Somos seres sexuados e o sexo é sadio, positivo, puro e bom. Entretanto, é preciso saber usá-lo para ser feliz, ou cair num vazio existencial que impede a grande maioria das pessoas de se realizarem.

Quanto mais evoluídas as pessoas forem em todas as dimensões das suas vidas, mais poderão avançar na integração sexo-erótica-amorosa. Por outro lado, só poderemos estar integrados como pessoas se a nossa sexualidade, erotismo e sentimentos amorosos também o estiverem. É preciso livrar-se de preconceitos e todo tipo de amarras para vivenciar o sexo verdadeiramente.

© 123RF

caminhamos em uma direção mais “romântica”, de uma busca cada vez maior por vínculos afetivos

Luciara Fernandes dos Reis Psicóloga CRP 07/11273

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VERSA MAGAZINE 67

A primavera chega, e com ela, muitas promoções, confira!

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EDIÇÃO #23

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Foto © Caroline Domingos da Silva // NEXJOR FAC // UPF

TRANSPORTE PÚBLICO

Ajude a escolher Consulta pública define modelo de transporte público em Passo Fundo A licitação do transporte público será elaborada a partir do resultado de uma consulta que irá incorporar as reivindicações encaminhadas e submetê-las a avaliação técnica. A consulta vai permitir a universalização da participação, por meio de reuniões setoriais e via internet.

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consulta setorial que começou neste mês e segue até janeiro de 2014, será dividida em quatro eixos: Classe Estudantil, com a participação dos estudantes, através dos DCEs, Grêmios Estudantis e União Passo-fundense de Estudantes; Classe Empresarial, promovendo discussão nas entidades representativas como ACISA, CDL, Sincomércio, Sinduscon e outros; Classe Trabalhadora, por meio dos sindicatos e Movimento Comunitário com associações de moradores.

“A consulta pública é a primeira etapa da preparação para a licitação do transporte em nossa cidade. Queremos ouvir a comunidade, discutir e aperfeiçoar este importante processo que envolve a melhoria do serviço que será prestado pelas empresas de transporte em Passo Fundo”, explicou o prefeito Luciano Azevedo.

A internet é uma das novidades da consulta. Quem não quiser participar das audiências setoriais, vai poder opinar por meio de um formulário. Uma empresa foi contratada para realizar os estudos de mobilidade urbana na cidade. Os dados que serão apresentados poderão fazer parte do processo de licitação do transporte público.

Estudo aponta valor ideal para tarifa

Uma análise elaborada pelo professor da Universidade de Passo Fundo, Eduardo Finamore, aponta que o valor do vale transporte poderia ser mais baixo caso dados atuais fossem utilizados no cálculo. O ideal seria R$2,07. Finamore explica que buscou informações junto à prefeitura de Passo Fundo, empresas concessionárias e fornecedores do material.

De

bem com a vida.

De bem com você.

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