Revista Versa Edição 32

UM

De vendedor de picolés a empresário de sucesso, Vinícius De Mattos revela por que empreender pode ser uma ótima escolha.

INQUIETO

NO COMANDO VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

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CARTA AO LEITOR

QUE OS BONS EXEMPLOS

SE MULTIPIQUEM

Como é difícil desligar aquele botãozinho de lamentações. Parece que nascemos com a necessidade de reclamar. Brigar com o ingrato destino, com os terríveis resultados, com a falta de sorte. Por que logo eu? Por que apenas comigo? Pois é, amigo leitor, se você continuar firme e forte com a ideia de que o gramado do vizinho é mais verde do que o seu, a coisa vai permanecer estática. Sair da zona de conforto e abraçar a inquietude é um caminho favorável para as boas mudanças. Nessa edição, fomos em busca de um personagem que fez isso. Aos 35 anos, Vinícius De Mattos, passo-fundense do bairro Cohab, é um empresário bem sucedido, franqueado de uma das marcas mais valiosas do Brasil, a Wizard.

Sabe como começou a trajetória desse vencedor? Vendendo picolés aos 12 anos.

Inspire-se, leitor!

Fabiana Lima e Tainara Scalco

Expediente da edição #32 Jun + Jul 2015 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL Tainara Scalco // MTB 17.118 COMERCIAL Luana Favaretto // comercial@revistaversa.com.br ADMINISTRATIVO Heloísa Boeira DIAGRAMAÇÃO Lisiane Dembinski CAPA Paulo Lima Filho FOTOGRAFIA DE CAPA Gui Benck CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Francisco Gallina REVISÃO Edimara Sachet Risso FOTOGRAFIA Gui Benck Daltro Mattos Nathara Ciello REDAÇÃO redacao@estrategia.art.br PUBLICAÇÃO

A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CONTATO fone: 54 3601 0100 CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

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Tiragem 4.500 exemplares.

Departamento Comercial comercial@estrategia.art.br

www.revistaversa.com.br 004

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46.

ESPORTE

Paintball mistura ação e estratégia em um divertido campo de batalha

28.

14.

ORGANIZAÇÃO

Não consegue dar conta da sua caixa de e-mail? Confira 5 dicas que vão te ajudar

VINÍCIUS DE MATTOS Franqueado de uma das marcas de maior sucesso no Brasil, empresário fala da inquietude por mudanças e da relação com Carlos Wizard Martins

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CAPA: PAULO LIMA FILHO / FOTO: GUI BENCK

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26.

PET

Festas para cachorro têm se tornado tendência no mundo pet

50. ASTROLOGIA

18. 44. 22.

CULTURA

Carlinhos de Jesus desembarca em Passo Fundo para comemorar aniversário de centro de danças

EVENTO

Teen Store inaugura em Passo Fundo com um ambiente exclusivo para elas

O que os astros reservam para o segundo semestre de 2015

DECORAÇÃO

Deixe a sua casa mais bonita sem desembolsar muita grana

20. ARQUITETURA Morar e trabalhar no mesmo local é alternativa para quem procura qualidade de vida

COM A PALAVRA, NOSSOS COLUNISTAS

42. Cabide Fashion

Prepare-se para enfrentar o frio na moda com as dicas de. Ketherin Kaffka.

16. Cinefilia

Fabio Rockenbach fala sobre a importância das personagens em um bom enredo.

36. Multiversa

Edimara Sachet Risso fala sobre redes sociais em sua coluna

12. Voo livre

A política é tema da coluna de Ivaldino Tasca.

38.

ESPECIAL

Passo Fundo se consagra como referência em ensino superior no Norte do estado

08. SAÚDE

Parto humanizado: técnica tem sido opção de gestantes no Norte do Rio Grande do Sul

52. BALADA

Fique por dentro das principais baladas do norte gaúcho

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SAÚDE

PARTO HUMANIZADO:

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Entre mitos e opiniões divergentes, técnica tem sido opção de gestantes no Norte do Rio Grande do Sul

Redação Versa

Um período de incertezas e de muitas expectativas.

Além daquelas tradicionais dúvidas, como o sexo do bebê e a rotina da maternidade, a gravidez também desperta indecisão sobre a escolha do tipo de parto. Muitas mulheres têm optado por humanizar um dos momentos mais marcantes da vida.

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A professora Ana Letícia Fleman, de 27 anos, aguarda com ansiedade a chegada do primeiro filho. A jovem ainda não decidiu se vai fazer parto normal ou cesárea. Desde que descobriu a gravidez, Ana busca informações sobre partos quase que diariamente através da internet e de livros. “Comentei várias vezes com o médico que gostaria de fazer parto normal, mas ainda estou com bastante dúvida. Na verdade, tenho muito medo de sentir dor.” De acordo com a professora, o médico não opina tanto na escolha. Apenas falou que, se não tiver complicações, poderá realizar o parto normal. Ana não apresenta problemas sérios de saúde e a gravidez também não é considerada de risco. As dúvidas da professora são as mesmas de milhares de grávidas em todo o Brasil. Afinal, o que dói menos? O que é mais seguro para a mamãe e para o bebê?

O Brasil é campeão em número de cesáreas na América Latina, segundo levantamento do Sistema de Informações

sobre Nascidos Vivos, o Sinasc. Quase 50% dos brasileiros vêm ao mundo através dessa cirurgia. Nos hospitais privados, o número de gestantes que fazem cesáreas chega a 85%. A Organização Mundial da Saúde, a OMS, sugere que somente 15% dos partos sejam cirúrgicos.

Em meio a essa maré de cesáreas, o parto humanizado ganha força na contramão. Com a ajuda de famosas, como Gisele Bundchen, o método tem sido mais difundido em todo o mundo. Na região de Passo Fundo, muitas mulheres aderiram à humanização do parto. “Eu queria que o meu corpo trabalhasse por si só e eles achavam que eu estava enlouquecendo.”

Letícia De Quadros, comerciante de Passo Fundo, teve a segunda filha através do parto humanizado. “A Luísa nasceu e veio diretamente para mim, quando a placenta ainda estava dentro de mim. Eu olhava para ela em um ambiente escurinho e pensava: ela nasceu na hora que quis.”

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©Depositphotos

Nós fomos em busca de algumas opiniões para explicar como funciona o procedimento.

Doulas e o parto humanizado

Priscila Schaiane Zulian, de Erechim, é doula há cerca de um ano. Formada pela Associação Nacional de Doulas, em Porto Alegre, com o obstetra humanizado Ricardo Jones, Priscila já realizou 13 partos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Conversamos com ela por e-mail sobre o tema.

Como é realizado o parto humanizado? Onde pode acontecer?

Muito se fala que parto humanizado é parir na água, ou parir em casa, parir assim ou assado. Mas, na verdade, pode-se ter um parto humanizado sem ser na água ou sem ser em casa. O parto humanizado não é um tipo de parto, mas sim humanizar o nascimento, usar VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

várias ferramentas para que ele seja um processo de assistência, respeitando a fisiologia natural do parto, centrado nas necessidades da mulher e do bebê, sem intervenções desnecessárias. Pode ser realizado no domicílio, em maternidades, em hospitais ou em casas de partos. Para humanizar o nascimento, as equipes de atendimento devem estar preparadas e o espaço tem que ser adequado.

Qualquer mulher pode optar por esse procedimento?

Com certeza, pode. Independente de a mulher ser uma gestante de baixo risco, que não precisará de nenhuma ou quase nenhuma intervenção, de ser aquela mulher que tem uma gestação de alto risco que precisará de mais intervenções médicas, farmacológicas, ou até cirúrgica, no caso a cesareana necessária, todas podem e devem ser respeitadas com um parto humanizado, um parto com mais respeito.

FUI EM BUSCA DO CURSO DE DOULA PARA AJUDAR AS MULHERES A TEREM SEUS PARTOS COM RESPEITO, TRAZENDO-LHES INFORMAÇÕES, ALÍVIO NAS DORES, APOIO EMOCIONAL, ETC. SOU MUITO FELIZ FAZENDO ISSO.

Priscila Schaiane Zulian, doula 009

SAÚDE

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para acompanhar um parto é necessário um obstetra, uma enfermeira obstetra ou uma obstetriz. Pode haver mais profissionais envolvidos, conforme a necessidade de atendimento da parSegundo o Sinasc, turiente e do bebê. Nunca pode ser quase 50% dos só a doula. Doula é uma ocupação brasileiros vêm ao reconhecida, cujo trabalho é dar mundo através apoio informacional, físico e emode cesárea. cional para a gestante e parturiente.

Doula não substitui nenhum profissional, Segundo o especialista, o parto assim como nenhum profissional substitui é feito no ambiente hospitalar, mas em o apoio que uma doula dá. meio a pouca luz e silêncio e conta com a participação do pai em todo o processo.

Por que você quis ser uma doula?

Após o nascimento, é feita uma massagem Eu quis ser doula após eu sofrer violên- nas costas do bebê, que não é dependurado cia obstétrica no meu parto há três anos. pelos pés nem recebe a famosa palmada Fui mal atendida no hospital por querer “para abrir os pulmões”. o parto normal, e o médico me levou pra “O parto foi transformado num ato uma cesárea contra minha vontade. Tive extremamente médico, uma cirurgia que depressão pós-parto, muitas dores físicas pode causar enorme sofrimento para a mãe e emocionais que não curaram até hoje. A e para o bebê. O processo de nascimento é partir daí, decidi que teria que mudar essa um dos mais importantes da vida da murealidade de alguma forma. Fui em busca lher. Ela tem que se sentir amada, segura, do curso de doula para ajudar as mulheres ao lado de seu companheiro ou alguém a terem seus partos com respeito, trazendo- de confiança. Muitas crianças vão nascer lhes informações, alívio nas dores, apoio com ou sem médico. O quanto menos ele emocional, etc. Sou muito feliz fazendo interferir, melhor”, opina Basbaum. isso. Sou muito grata por ajudá-las de Ele conta ainda que, antigamente, alguma forma a realizarem seus sonhos antes de a gestante ser posta na posição nesse momento tão especial como é o deitada para dar à luz, o parto acontecia nascimento. com ela na posição vertical. Essa mudança ocorreu para que o médico pudesse ter Normal e humanizado mais controle da situação. Entretanto, Introduzido na década de 1970 no país, segundo o especialista, a posição vertical esse procedimento quebrou os paradigmas é mais confortável e segura, tanto para a da medicina burocrática. Nesse tipo de mãe quanto para o bebê. parto, de maneira geral, são respeitados “É importante informar às mães que os desejos da mulher. no parto normal há um aumento das enCláudio Basbaum, introdutor do parto dorfinas para que a mulher consiga parir Leboyer (nascimento sem violência) no Brasil, com menos dor. Ao mesmo tempo, ela entra explica, no portal do Dr. Drauzio Varella, num estado alterado de consciência, como que nesse tipo de procedimento cabe ao se estivesse em transe. É o momento dela médico garantir o pré-natal, oferecer apoio, e não cabe a nenhum médico interferir. mostrar todas as opções que a parturiente Isso é humanizar o parto. Esse processo tem com base no histórico do pré-natal e é altamente positivo para a mãe e para o do desenvolvimento fetal e, por fim, fazer bebê, que se sente seguro e não nasce com o acompanhamento do parto, interferindo dezenas de estudantes observando e luzes apenas se houver mesmo necessidade. fortes no rosto”, esclarece o médico.

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Quantas pessoas participam do parto humanizado? Existe uma equipe ou é apenas a doula?

O PARTO FOI TRANSFORMADO NUM ATO EXTREMAMENTE MÉDICO, UMA CIRURGIA QUE PODE CAUSAR ENORME SOFRIMENTO PARA A MÃE E PARA O BEBÊ. ELA TEM QUE SE SENTIR AMADA, SEGURA, AO LADO DE SEU COMPANHEIRO OU ALGUÉM DE CONFIANÇA.

Cláudio Basbaum, introdutor do parto Leboyer no Brasil.

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IVALDINO TASCA

livre.

Voo

VAMOS SALVAR O MUNDO: ACABEM COM OS OUTROS! Vira e mexe a tese de taxar grandes fortunas entra em pauta. Veio à baila agora pelo o ex-presidente Lula: o governo federal rasgou dinheiro, foi insensato e precisa tirar o Brasil do buraco. Nada de extraordinário, o tema está previsto na Constituição de 1988, o que chateia é a carcomida mania de culpar os outros embutida na sugestão.

Atentem: a inflação é crescente, o desemprego sobe, o consumo cai, a indústria reduz o ritmo, o juro foi ao espaço e a solução está no imposto das grandes fortunas? Basta dar mordida na grana dos ricos que a felicidade geral da Nação será restabelecida?

Entre políticos de países da América Latina e África, culpar os outros é costume antigo. E quando os outros são os ricos, estamos diante de prato cheio fácil de devorar.

Arrisco dizer que nosso maior preconceito é contra o cara que tem grana grossa, não dá para suportar, daí a necessidade de culpá-lo pelas mazelas que nos cercam.

Roberto Shinyashiki, famoso psiquiatra, empresário e escritor brasileiro diz que “o movimento de jogar a culpa no outro é uma das tentativas mais dramáticas de manter a máscara de sensacional e de colocar sobre a face do outro a máscara de crápula”.

Ao longo de mais de século, o discurso vazio de culpar os outros tem sido mais eficiente entre latinos e africanos do que a história concreta de povos que avançaram no combate à pobreza. Discurso demagógico é tradição na política populista de “esquerda” dá voto, pois falar em cima dos dados duros da realidade espanta o eleitor.

Quantos votos, por exemplo, conseguiria Bill Gates com afirmações como esta: “A vida não é fácil — acostume-se com isso”. Ou dizendo: “O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo”. O Bill está errado?

Nessa linha, busquei frase de Abraham Lincoln, filho de camponeses, nascido em 1809, que foi lenhador, trabalhou em serraria, foi barqueiro, balconista, estudou

O QUE NÃO AINDA APRENDEMOS É QUE O

POPULISTA, POLÍTICOS COMO

LULA, MADURO, CRISTINA, FAZEM

DISCURSO PARA SE MANTER

NO PODER,

NÃO PARA SOLUCIONAR

PROBLEMAS.

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Direito, como deputado americano defendeu as causas dos pobres e a emancipação dos escravos. Dono de pensamento libertário, Lincoln disse algo a que raros políticos dão atenção: “Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”. Toing!

O que não ainda aprendemos é que o populista, políticos como Lula, Maduro, Cristina, faz discurso para se manter no poder, não para solucionar problemas.

Tal discurso não liberta, pelo contrário, aprisiona, não fortalece, pelo contrário, amansa, não conscientiza, pelo contrário, aliena. É discurso que nos torna massa informe...

Enquanto, já no Terceiro Milênio, Lula continua culpando os ricos pela pobreza, Lincoln fez pregação contrária e reduziu a desigualdade de um País de colonos que se tornou potência mundial. Arrisco dizer que, entre o papo vazio mas sonoro de Lula e as palavras fortes e realistas de Lincoln, nós votaríamos no metalúrgico e não no lenhador se concorressem no Brasil. É da natureza latino-americana cair no canto das sereias?

Enquanto Lula falaria só em “nossos” direitos (e os deveres?) e baixaria pauleira nos ricos, Lincoln viria com coisas tipo “não ajudarás o assalariado se arruinares aquele que o paga.” Ou, com mais dureza: “não ajudarás os pobres se eliminares os ricos”. O lenhador tinha outras tiradas, como esta: “toda vez que os governos tentam tirar dos ricos para dar aos pobres, os ricos fiam mais ricos e os pobres mais ricos.”

Notaram que Lincoln não batia nos outros em busca da prosperidade? Ele batia no paternalismo: “não se pode construir o caráter retirando-se do homem a capacidade de iniciativa.” Batia em algo que falta à África e à América Latina: “não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classe.” Em outras palavras: “não fortalecerás os fracos se entrequeres os fortes.” Batia em coisas ao nosso alcance: “não criarás prosperidade se desestimulares a poupança”. Ou, indo direto ao ponto: “não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas”.

Ivaldino Tasca é Jornalista e radialista. Reside em Passo Fundo, onde já foi secretário de Meio Ambiente e de Cultura. Atuou na Cia. Jornalística Caldas Junior por dez anos, foi chefe de redação e diretor de O Nacional.

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5 ORGANIZAÇÃO

DICAS PARA DAR CONTA DA SUA CAIXA DE E-MAIL Gerenciar a gigantesca caixa de e-mail pode se tornar muito fácil. E nem precisa ser escravo da tecnologia Redação Versa A primeira coisa que você faz quando chega ao trabalho é checar a sua caixa de e-mail? Gasta horas do seu dia lendo e respondendo a todas as mensagens? Você deixa o seu programa de e-mail aberto o dia todo e fica conferindo se recebeu uma nova notificação a cada 5 minutos?

Saiba que é possível se livrar dessa escravidão com algumas dicas de organização.

A sua caixa de entrada é um reflexo da sua mente. Então, se ela está 014

cheia, meu amigo, isso significa que é preciso parar e organizar as coisas.

O objetivo é esvaziar ambas. Uma estimativa aponta que, pelo menos, 200 bilhões de e-mails são distribuídos diariamente pelo mundo. É mais do que o suficiente para transformar qualquer caixa numa ingrata fonte de estresse. Aprenda a dar conta do fluxo de mensagens sem perder tempo nem paciência. As dicas são de Fábio Oliveira, especialista em produtos Microsoft.

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1. No silêncio

Pesquisas mostram que você leva 64 segundos para recuperar a concentração depois de ser interrompido por um e-mail. Então, evite notificações sonoras ou visuais. No Gmail, é só clicar em Configurações e escolher a opção Desativar notificações de e-mail. No Outlook, clique em Opções/Preferências e entre em Opções de e-mail avançadas.

2. Tudo limpo

O próximo passo é cortar a entrada dos e-mails que você raramente lê. As redes sociais são os maiores distribuidores de e-mails. Para limitálos, mude as configurações pessoais de cada uma delas. Basta acessar o site (Facebook, Twitter, por exemplo), encontrar o botão Configurações e cancelar o recebimento de notificações via e-mail.

3. Cada macaco no seu galho

Separe cada mensagem recebida em pastas diferentes. E-mails do chefe podem ir direto para a pasta Urgente ou Trabalho, sem parar na caixa de entrada. No Outlook é fácil de encontrar, é só clicar na opção Novo e em seguida Pasta (ou ctrl+shift+E). No Gmail, logo abaixo das pastas, clique na opção Mais, depois em Criar novo marcador. No Hotmail é mais fácil ainda, basta clicar em Nova pasta, na coluna esquerda do visor.

4. Sem papo furado

Grupos de discussão são cheios de papo furado. Mas dá para ignorar as conversas inúteis sem sair do grupo. No Gmail, é só abrir a mensagem, clicar na opção Mais e depois em Ignorar. As mensagens com esse assunto param de aparecer. Para encontrá-las digite in:mute na barra de busca. No Outlook, selecione o e-mail, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Ignorar conversa.

5. Curto e limpo

Agora é só não deixar acumular de novo. Se uma mensagem tomar apenas cinco minutos do seu tempo para ser respondida, faça isso o quanto antes. Se exigir mais atenção, coloque-a numa lista de afazeres e organizese para responder. Para não se esquecer, escolha botões de prioridades, como a estrela do Gmail ou a bandeira vermelha do Hotmail (no título da mensagem). Se for sair de férias, grave uma mensagem automática avisando sobre o período de folga.

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FÁBIO LUIS ROCKENBACH

Cine

filia.

O FIM DA INOCÊNCIA

...A IRONIA DOS TEMPOS EM QUE VIVEMOS É QUE O PÚBLICO NÃO AGUENTA MAIS O PERSONAGEM UNIDIMENSIONAL,

SEJA O HERÓI BONZINHO DEMAIS OU O VILÃO MALÉFICO AO EXTREMO. É A ERA DO ANTI-HERÓI.

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Globo ou novela dramalhão mexicana). É por saber que todos somos um pouco Luke e um pouco Vader que a figura do anti-herói tem-se tornado fundamental para a cultura contemporânea. É aquele personagem que exibe tanto virtudes quando falhas e comportamentos repreensíveis, mas que refletem a própria persona humana em suas duas faces: a do bem e a do mal.

São personagens bidimensionais, que alternam esses ©Divulgação

O centro de todo bom filme são bons personagens – de alguma forma ou de outra, personagens que se enquadrem no objetivo do filme e sejam bem construídos são o primeiro passo para uma boa trama. Parte da base dos estudos em narrativa no cinema defende três pontos: que toda narrativa depende de alguma ação, que toda ação possui uma causa e toda causa é originada vinculada a um personagem.

Ou seja o que acontece num filme acontece porque foi causada por ou em função de algum personagem.

A gente – no sentido de pessoas em geral, de mundo – já foi bem mais inocente, até pudico a respeito da nossa própria moral.

E o cinema, como costuma refletir a época em que o filme é feito, demonstra bem essa mudança. A base do cinema clássico norte-americano sempre se concentrou numa dicotomia entre o bem e o mal. E , nesse caso, o bem, geralmente, era o BEM, assim, todo em maiúsculo. Nos acostumamos no cinema a acompanharmos heróis unidimensionais, infalíveis não apenas na ação, mas na sua moral. Atores como James Stewart interpretaram esse personagem heróico – Henry Fonda também foi o máximo representante desse herói típico americano. Curiosamente, ambos, Stewart e Fonda, usaram isso a seu favor quando seus personagens repentinamente surgiam apresentando variáveis que os tornavam mais “humanos”, seja nos westerns de Anthony Mann interpretados por Stewart, seja em (outro western) “Era uma vez no Oeste”, em que Fonda interpretou um vilão assustador. Hoje, Tom Hanks é um típico exemplo de ator ligado à imagem “boazinha” do herói absoluto (Kevin Costner é outro, mesmo já tendo interpretado até psicopatas). O arquétipo do herói é representado no cinema por um personagem icônico da cultura pop moderna, o herói “Luke Skywalker” de Star Wars. De outro lado, seu antagônico total, o vilão, surge na figura de Darth Vader.

Mas a ironia dos tempos em que vivemos é que o público não aguenta mais o personagem unidimensional, seja o herói bonzinho demais (chato pra caramba) ou o vilão maléfico ao extremo (estilo novela das oito da

comportamentos ao longo do filme ou série e ganha contornos de realidade. Não é à toa que personagens como Jack Sparrow (Piratas do Caribe), Walter White (Breaking Bad), Hannibal Lecter (em filmes e série), Doutor House (House) e Tyrion Lannister (Game of Thrones), dentre outros, ganharam tanto espaço e culto nos últimos 20 anos. O cinema perdeu a inocência a partir da metade do século passado, mesmo que alguns pioneiros já investissem contra o puritanismo no cinema desde os tempos do cinema mudo. Hoje, já não se aceitam mais protagonistas que sejam unicamente heróis infalíveis. Criadores de metanfetaminas, piratas, médicos sarcásticos, anões manipuladores, psicopatas canibais. Se essa moda tivesse surgido antes, talvez Darth Vader tivesse cortado a mão de Luke para servir em um prato com vinho ou o anão herói de “Willow, na Terra da Magia” tivesse tentado vender o bebê que protegia para quem pagasse o maior preço. É o preço, aliás, de um tempo em que a inocência foi nocauteada pela lei dos mais fortes.

Fábio Luis Rockenbach é jornalista, especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual, professor do Curso de Jornalismo da UPF e co-fundador do Grupo de Pesquisa em Leitura e Interpretação de Imagens da UPF

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CULTURA

CARLINHOS DE JESUS

BAILA EM PASSO FUNDO Reconhecido internacionalmente, o carioca espantou o frio de junho com muita dança em ritmo de festa Tainara Scalco

Famoso pelas suas coreografias carnavalescas e responsável por expandir diversos estilos de dança Brasil afora, Carlinhos de Jesus desembarcou em Passo Fundo no mês de junho para comemorar os 25 anos da Baillar Centro de Danças.

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Foi com o sorriso contagiante, típico e reconhecido nos quatro cantos do país, que Carlinhos de Jesus nos recebeu durante um dos intervalos da série de oficinas que ministrou em Passo Fundo em meados de junho. Atencioso, o famoso dançarino e coreógrafo atendeu a todos, sem distinções. Quando abordado para posar para fotos, pedia um minutinho aos jornalistas para responder aos fãs.

E eram muitos: todos encantados pela receptividade e alegria do artista.

Foi a quinta vez que Carlinhos visitou Passo Fundo. Todas as viagens foram a convite da Baillar Centro de Danças, tradicional escola que completa 25 anos em 2015. “A Raquel, o Mário e

a Nara são grandes empreendedores.

Eles são meio que olheiros, que veem os profissionais e trazem para Passo Fundo. Foi o que aconteceu comigo há 21 anos. Não venho mais por falta de tempo mesmo. A nossa relação é de amizade, de respeito, uma relação afetiva.”

Durante o Evento de Gala, Carlinhos de Jesus ministrou diversas oficinas para os apaixonados pela dança. Mas, caro leitor, se você acha bonito, porém acredita que mexer o esqueleto não é para qualquer um, o dançarino desmistifica essa tese. “A gente nem imagina, mas realizamos movimentos de dança em diversos momentos do dia. Eu dou poesia a VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

A RAQUEL, O MÁRIO E A NARA SÃO GRANDES EMPREENDEDORES. NÃO VENHO MAIS (A PASSO FUNDO) POR FALTA DE TEMPO MESMO. A NOSSA RELAÇÃO É DE AMIZADE, DE RESPEITO, UMA RELAÇÃO AFETIVA.

A ousadia e a criatividade são marcas de Carlinhos de Jesus.

Referência internacional

• Carlinhos de Jesus, ator, coreógrafo, diretor da “CASA DE DANÇA CARLINHOS DE JESUS”, no Rio de Janeiro, apresenta em seu currículo várias premiações por seus trabalhos no Brasil e no Exterior.

• Único dançarino popular com participação especial no “Rock in Rio”, 1991.

esses movimentos que realizamos no cotidiano. Qualquer pessoa pode dançar, aliás, nós dançamos todos os dias,” completa.

Coreógrafo premiado no carnaval carioca

A ousadia e a criatividade são marcas de Carlinhos de Jesus, que foi responsável por vitoriosas comissões de frente do carnaval carioca. Com passagens pelas famosas Estação Primeira de Mangueira e Beija-Flor, o coreógrafo conta que a inspiração para as composições tendem a surgir em momentos inesperados, por isso costuma sempre ter junto consigo papel e caneta.

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• Homenageado no Carnaval, do Rio de Janeiro, de 1995 como o enredo “No Reflexo do Espelho a Arte de Dançar pela Escola de Samba Em Cima da Hora cujo refrão diz “Neste cenário de luz, o seu bailar me seduz, na azul e branco vem Carlinhos de Jesus”, em 2003 a homenagem veio da Escola de Samba Santa Marta, com o enredo “Santa Marta Canta e Encanta com Carlinhos de Jesus” e em 2005 no Carnaval de Porto Alegre, a homenagem veio da Escola de Samba Imperatriz Dona Leopoldina com o enredo “Carlinhos de Jesus, a Brasilidade Dança e Encanta a Dona Leopoldina”.

©Daltro Mattos

Carlinhos de Jesus, coreógrafo e dançarino.

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ARQUITETURA

MENOS ESTRESSE,

MAIS TEMPO

Morar e trabalhar no mesmo local é alternativa para quem procura qualidade de vida Redação Versa

Difundido em grandes cidades, os edifícios de uso misto possibilitam conciliar moradia, trabalho, consumo e lazer. Essas soluções imobiliárias oferecem comodidade aos usuários.

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Haja paciência para suportar a loucura do trânsito das cidades maiores. Em Passo Fundo, por exemplo, os engarrafamentos deixaram de protagonizar apenas nos horários de pico. Quando chove, então, nem se fala. Mas, além da fluidez das vias, outro ponto que irrita os motoristas é a dificuldade em encontrar vagas de estacionamento desocupadas. Achar um local liberado próximo ao destino é quase como encontrar um bilhete premiado.

Os índices mostram que o número de veículos nas ruas não para de aumentar.

O desafio com relação à mobilidade urbana é grande e um importante parceiro nessa empreitada é a construção civil.

Conceitos que unem moradia e trabalho são um exemplo. O chamado Mixed-use, ou projeto multiuso, já é alternativa para os passo-fundenses.

A ideia é simples, prática e aliada da qualidade de vida. Você já imaginou ir ao trabalho todos os dias apenas usando o elevador? Que tal ir ao mercado sem ter que pegar carro ou ônibus? Esses são os objetivos dos empreendimentos de uso misto, que são tendência no mercado imobiliário de países como Estados Unidos, Japão e Itália.

“Fizemos uma pesquisa de mercado e observamos que essa era uma necessidade de Passo Fundo. As pessoas não querem mais perder tempo no trânsito, busca-se uma vida saudável, com qualidade e sem estresse,” comenta o sócio-diretor da MML Arquitetura e Engenharia Manolo Frediani Lima.

A empresa lançou um empreendimento no coração de Passo Fundo. Com duas torres, uma comercial com entrada VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

©Depositphotos

pela Avenida Brasil, e outra residencial com entrada pela Paissandu, o ‘primelife’ foi pensado para oferecer comodidade e utilidade aos moradores e usuários. Além de oferecer praticidade para aqueles que optarem por morar e trabalhar no mesmo lugar, o condomínio ainda oferece variadas opções de lazer. Uma das novidades é o bike sharing, onde as bicicletas do prédio poderão ser compartilhadas entre os moradores.

Mixed use: tendência mundial

A ideia de aproximar fisicamente o trabalho e a moradia começou a amadurecer há, pelo menos, 50 anos no mundo.

Os empreendimentos mixed use cada vez mais vêm-se fixando como tendência no mercado imobiliário do Brasil. O objetivo é aproveitar da melhor forma o VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

espaço urbano e também facilitar a vida das pessoas que residem longe dos grandes centros e de seus trabalhos. Este modelo evita congestionamentos, estresses, perdas de tempo e maior aproveitamento das coisas boas que a vida oferece. É um ambiente que procura reunir lazer, trabalho, compras e moradia em um mesmo complexo. Garante menos congestionamento, menos trânsito e desperdício de tempo. Muitas construtoras e profissionais da área acreditam que é uma nova modalidade de viver que veio para ficar. Além de valorizar o comércio e os espaços de grande movimentação nas cidades, o mixed use permite que as pessoas fiquem mais próximas e precisem se deslocar de seu bairro cada vez menos.

Manolo Frediani Lima, sócio-diretor da MML Arquitetura e Engenharia. ©Divulgação

O mixed use permite que as pessoas fiquem mais próximas.

FIZEMOS UMA PESQUISA DE MERCADO E OBSERVAMOS QUE ESSA ERA UMA NECESSIDADE DE PASSO FUNDO. AS PESSOAS NÃO QUEREM MAIS PERDER TEMPO NO TRÂNSITO, BUSCA-SE UMA VIDA SAUDÁVEL, COM QUALIDADE E SEM ESTRESSE,

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DECORA

DE CARA NOVA

POLTRONA

Decorar um ambiente não significa desembolsar tanto dinheiro assim. Com ideias simples e práticas, é possível mudar os espaços. Duvida?

Então, confira as dicas que preparamos para você.

Se a estrutura do sofá ou da poltrona estiver em boas condições, compre um tecido lindo e leve para o estofador fazer uma roupa nova para eles, afinal eles merecem, né? Outra dica é apostar em capas especiais para sofás (ideia perfeita para quem tem criança pequena e pets em casa).

TAPETE

ALMOFADAS

Elas são peças curingas na decoração.

Trabalhe com tecidos lisos, mix de estampas e cores que combinem entre si. Uma ideia perfeita é dar outra função para aquela camiseta velha e querida.

Customize!

Tapete na sala deixa o ambiente mais aconchegante. Se tiver problemas respiratórios, escolha os de pelo curto, pois são mais fáceis de limpar. Para não errar na decoração, escolha tapetes de cores neutras.

PAREDE

©Divulgação

Pintar uma parede é uma opção barata para dar cara nova para um local sem graça. Escolha uma cor que não pese na decoração (e que não o faça enjoar facilmente), e lembrese: cores claras ampliam o ambiente.

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PrimeLife

Garden

PrimeLife

As imagens meramente ilustrativas sugerem opções de projetos arquitetônicos. A mobília e os acabamentos não fazem parte do imóvel.

Nas áreas de uso comum, a mobília e o paisagismo serão entregues conforme memorial descritivo. Incorporação na matrícula 115.926

Rua Paissandu, 1954

Business Av. Brasil, 1121

A (R)EVOLUÇÃO CHEGOU Num amplo terreno ligando a avenida Brasil à rua Paissandu, em meio a diversos serviços de saúde, ótimas escolas e com a melhor infraestrutura, surge um projeto inovador, com uma nova concepção arquitetônica, que prioriza a qualidade de vida.

www.sejaprimelife.com.br imobiliárias credenciadas

construção e incorporação

CENTRAL DE VENDAS / SHOWROOM XV de Novembro esq.

Morom - 54.3632.6606 VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

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INFORME COMERCIAL

©Arquivo Pessoal

UMA VIAGEM PELO ORIENTE

Arquiteto Lucas Haas assina projeto do Honshu Sushi de Passo Fundo Responsável pelos projetos do Royal Resto Lounge e do Sonkey Sushi, Lucas Haas continua sua saga pelo Oriente e agora se destaca pela beleza e pela irreverência do Honshu Sushi.

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A ideia dos sócios Maurício e Marlon era arrojada: um restaurante Oriental que fugisse do tradicional. Foi com a ajuda do arquiteto e urbanista Lucas Haas que eles chegaram ao conceito do Honshu Sushi, localizado próximo à Imed, na Vila Rodrigues, em Passo Fundo.

“Durante o projeto, buscamos primeiramente a cor. O verde ainda não tinha sido usado em outros restaurantes, e é uma cor forte, vibrante. Mesclamos com o preto fosco e o brilhoso para dar destaque. Além disso, o preto remete à modernidade. A cultura Oriental é vista apenas nas esculturas, no painel à direita, o qual resolvemos explicar de onde surgiu o nome (ilha de Honshu), e é claro, no menu. Trabalhamos com a iluminação dimerizada, com embutidos orientáveis no teto e pendentes em cima das mesas. A penumbra é um dos pré requisitos para comer bem, traz aconchego e relaxa a visão, foi o que buscamos com o Honshu. O banheiro feminino foi coberto por espelhos, afinal, que mulher não gosta de se olhar né?,” destaca Lucas.

Os mínimos detalhes fazem toda a diferença no ambiente: a torneira em cascata do banheiro, a torre em mdf para apoio de pratos e também da escultura, o mobiliário de excelente qualidade. “Tratamos direto com o Dirceu da Inovart móveis sob medida.

Ele é aquela pessoa que não precisa nem do projeto, basta o boca a boca para entender do que se trata, sem contar na rapidez... O projeto e o mobiliário foram desenvolvidos e executados em pouco mais de um mês,” complementa Haas.

A PENUMBRA É UM DOS PRÉ-REQUISITOS PARA COMER BEM, TRAZ ACONCHEGO E RELAXA A VISÃO, FOI O QUE BUSCAMOS COM O HONSHU. Lucas Haas, arquiteto e Urbanista.

fb.com/haasarquitetura

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©Depositphotos

PET

PARABÉNS

PRO AUAU!

Com direito a chapéu, velas e bolo, as festas para cachorro têm-se tornado tendência no mundo pet Redação Versa

Que o melhor amigo do homem merece carinho e dedicação – recompensa mais do que justa pelo afeto do peludo – isso é indiscutível.

Mas, além de atenção, tem gente preparando até festa de aniversário. Cantar parabéns pro auau, com direito a evento, exige tempo e dinheiro.

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A multiplicação de serviços e produtos disponíveis para os pets é sinônimo de um mercado promissor no Brasil. Assim como há quem ache um exagero destinar tanto dinheiro para os caprichos dos peludos, há outros tantos que não se importam em abrir a mão e oferecer o melhor para os animaizinhos de estimação.

E a moda agora são as festas de aniversário para cachorro.

A ideia não é recente e teria começado na década de 90 com uma socialite paulista. Na época, ela organizou uma festa de aniversário para a cadelinha,

onde mais de 100 pessoas, com seus respectivos pets, foram convidadas.

Desde então, os eventos preparados para confraternizar datas especiais relacionadas aos animaizinhos têm aumentado significativamente.

A variedade de temas e produtos dá asas para a criatividade. Convites, quitutes, atrações, decoração e até lembrancinhas: vale tudo para deixar a festa, literalmente, completa. Se você está afim de preparar um evento para o seu quatro patas e não sabe por onde começar, confira as dicas que preparamos.

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Prepare o bolo para o seu pet Prepare quitutes especiais para os animaizinhos.

Ingredientes: • 370g de ração em lata; • 1 xícara de farinha; • 1 1/2 colher de fermento; • 1/2 quilo de fígado de boi; • 2 claras;

Todos confortáveis

Antes de tudo, é necessário que todos os convidados caninos estejam com coleira e guia no dia da festa, afinal, ninguém vai querer sair correndo atrás dos fujões, não é?

Também é importante ter bom senso com relação à música alta, roupas apertadas, chapeuzinhos e bexigas.

Esses elementos podem assustar e incomodar os cães. Quanto menos, melhor. Além disso, por mais que velas sejam indispensáveis em um aniversário normal, em aniversários caninos elas devem ser deixadas de lado. Ou, no máximo, serem apagadas pelo dono do aniversariante.

Prevenidos!

Exija que todos os cães estejam vacinados para não promover contaminação em massa. Mas, se você achar que seu melhor amigo não vai gostar da agitação toda dessa festa de aniversário de cachorro, que tal promover um evento bem particular entre cão e dono?

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“Comes e bebes”

Na hora de encomendar os quitutes que serão servidos, atente para comprar bolos, doces e guloseimas especialmente preparados para os cães, que não contenham açúcar e outros ingredientes nocivos à saúde dos animais. O dono da festa pode também encomendar quitutes para os donos de cachorro que estarão na festa, mas vale lembrar: separe a comida humana das demais e não exponha todos os quitutes caninos em local de acesso livre dos cães – eles podem comer demais e o resultado não será nada legal no fim da festa.

Dia especial

Reserve a data de aniversário dele para levá-lo em algum lugar que ele adora, como um parque ou aquela pracinha da esquina. Compre um brinquedo novo ou acrescente um ingrediente saboroso na ração do dia.

Coisas simples como estas podem deixar seu cão igualmente – ou até mais – feliz no dia do seu aniversário.

• 340 g de requeijão light sem sal; • ração em grãos para decorar; e • 1 beterraba pequena (usar o suco como corante da cobertura).

Modo de preparo: • pré-aqueça o forno a 250°C; • unte com manteiga uma forma de bolo redonda (média); • ferva o fígado em um pouco de água, até que fique bem cozido; • deixe esfriar e liquidifique até que ele se torne uma pasta macia. Misture com a ração enlatada; • adicione a farinha, mexendo muito bem; • bata as claras em neve e acrescente o fermento. Junte a massa; • asse de 30 a 40 minutos; e • espere esfriar e cubra com o requeijão. (Para cobertura cor de rosa, use gotinhas de suco de beterraba).

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PERSONALIDADE

À frente de uma das principais franquias de Passo Fundo, Vinícius De Mattos colhe os frutos de uma aposta certeira: o empreendedorismo Tainara Scalco / tainara@revistaversa.com.br “Se” é uma conjunção condicional que praticamente inexiste na trajetória do empresário passo-fundense Vinícius De Mattos, de 35 anos. Desde o início, ele soube que as vitórias são traduzidas em ímpetos de coragem, convicção e, claro, muito trabalho. Franqueado da maior rede de ensino de idiomas do mundo, o empreendedor comemora os 25 anos da Wizard em Passo Fundo e dá lições de realização.

Em 2010, Vinícius resolveu que era hora de voltar para casa. Os dois últimos anos em Campinas, São Paulo, tinham sido de extrema aceleração. Aceleração.

Eis a palavra que ecoa no subconsciente

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do empresário como parte integrante do seu sistema imunológico desde os primórdios da pré-adolescência vivida no bairro Cohab. Tudo aconteceu muito rápido na trajetória de Vinícius.

A primeira experiência de trabalho foi aos 12 anos, como vendedor de picolés.

Como o negócio era sazonal, o jovem sentiu a necessidade de investir em algo que não dependesse apenas do clima. Então, viu nos quitutes da vizinha Dona Santina uma oportunidade de empreender. Começava aí o caminho de sucesso do inquieto menino visionário.“Fiz a proposta de vender os salgados no centro. Essa foi a minha primeira ‘sociedade’,” lembra.

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PERSONALIDADE

©Gui Benck

Com 15 anos, veio o negócio próprio: a comercialização de cartões de Natal. Poucos meses depois, Vinícius conquistou o primeiro trabalho formal, um estágio no Instituto Nacional do Seguro Social. O registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social aconteceu em seguida, através de um emprego no supermercado Comercial Zaffari, localizado na Avenida Brasil. O jovem ingressou na empresa em uma vaga de operador de caixa e logo foi promovido para um setor técnico.A agilidade e a perspicácia sempre foram marcas preponderantes na trajetória de Vinícius. À medida que se destacava nas funções, galgava novos cargos e mostrava, com muito trabalho e resultados, por que merecia as promoções.

Em meados de 1997, Vinícius ingressou no jornal Diário da Manhã. “Como na época nem todos os jornalistas tinham familiaridade com o computador, eu era o encarregado de digitar as matérias.” Novamente, a destreza do jovem chamou a atenção, e o então chefe de redação Erni da Rosa o convidou para auxiliar na produção da editoria de esportes. Com sorriso no rosto, ele lembra qual fora a primeira cobertura: uma rústica promovida pelo clube Industrial. Coincidências do destino ou não, Vinícius não imaginava que, anos depois, seria ele o protagonista das pistas de corrida.

Trabalho voluntário e a recompensa

EU TINHA O DESEJO DE PARTILHAR COM AS PESSOAS ALGO QUE ME FAZIA BEM. UM SENTIMENTO DE GRATIDÃO MESMO.

O ímpeto de gratidão sempre falou alto na vida de Vinícius. Aos 19 anos, ele embarcou com destino ao Rio de Janeiro para uma temporada de trabalho voluntário. Devoto dos ensinamentos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (congregação com mais de 1 milhão de seguidores em todo o Brasil),o jovem abdicou da vida pessoal e dedicou cerca de 2 anos à peregrinação por cidades cariocas. O objetivo: levar conforto aos desamparados.

“Eu tinha o desejo de partilhar com as pessoas algo que me fazia bem. Um sentimento de gratidão mesmo. Tudo o que os missionários ensinaram pra mim e para a minha família teve um impacto muito importante, e eu sentia que precisava repassar esse sentimento. Foram os dois melhores anos da minha vida, porque eu esqueci de mim e só pensei em ajudar os outros.

Nesse período, eu não tinha problema algum, a minha tarefa era só ajudar os outros.”

O retorno a Passo Fundo

O emprego de empacotador na loja Pittol Calçados marcou a volta para a cidade natal.

Algumas semanas no cargo, Vinícius se candidatou a uma vaga de vendedor. O desafio neste caso era convencer a empresa de que, apesar de ser homem, poderia ter sucesso vendendo para o público feminino, já que até então apenas mulheres atendiam neste setor. Curioso, o gerente aceitou a proposta do jovem inquieto com a condição de que ele ficaria com o cargo se obtivesse resultados satisfatórios. Ao fim do mês, o gestor se surpreendeu com o desempenho dele: o terceiro melhor em vendas de toda a loja.

Novos rumos

Foi na loja, através de uma cliente, que Vinícius ficou sabendo que o Diário da Manhã comprara a então rádio Passo Vinícius em Fundo AM, e que estava montando a convenção nos nova equipe comercial. Por que não EUA com Carlos arriscar de novo? Currículo na mão, o Wizard Martins. jovem se candidatou a uma vaga no departamento comercial da emissora.

Já conhecido na empresa, foi contratado.

Cerca de um ano depois, os resultados obtidos na venda de publicidade de uma rádio AM que recém iniciara as atividades chamou a atenção do gestor de outra emissora. Começava então um novo desafio: a transição para a rádio Pop Rock FM. Trabalhou na emissora por mais dois anos, até que decidiu que era hora de investir no próprio negócio.

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©Gui Benck

Vinícius comemora 5 anos no comando da franquia de Passo Fundo

Riscos e a hora de parar

Em sociedade com o irmão Alexandre, Vinícius abriu uma franquia da Cebest, Central Brasileira de Estágios. O negócio fazia a intermediação entre estagiários e empresas. O empreendimento durou um ano e meio. “A franqueadora fechou, mas nós decidimos continuar com a operação em Passo Fundo. Insistimos, insistimos, porém as coisas não estavam bem.

Foi um momento difícil, entretanto de muitas lições. Acredito que mais difícil do que tomar a decisão de abrir um negócio é saber desistir quando for o caso. Às vezes,é preciso dar um passo para trás para poder dar dois para frente.

Tem que ter maturidade e coragem de avaliar.

Você não deve desistir fácil. Nunca, jamais.

Mas, chega uma hora em que você percebe que precisa aceitar. Recolher as tropas para, no dia seguinte, retornar à guerra.”

O recomeço

Como tinha investido todas as economias na franquia, Vinícius precisava recomeçar. Bateu de porta em porta à procura de uma nova colocação no mercado de trabalho. Foi então que assumiu uma vaga de executivo de contas da TV Pampa Norte, que na época (2006) era afiliada à Rede Record. Depois de 7 meses, foi promovido e assumiu a sucursal de Passo Fundo. Pouco tempo depois, uma nova promoção, dessa vez, como gerente comercial de toda a emissora. A inquietude de Vinícius o fez buscar novos horizontes em meados de 2008. Foi então que decidiu se mudar para Campinas, onde o irmão Alexandre VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

EU TIVE O PRIVILÉGIO DE TRABALHAR DIRETAMENTE COM O CARLOS WIZARD MARTINS. ERA UM DOS POUCOS FUNCIONÁRIOS QUE TINHA ESSE CONTATO.

morava há algum tempo.

“Eu tinha a sensação de que precisava buscar novos rumos. Sentia que havia grandes oportunidades me esperando. Tinha família em três grandes centros, mas, devido à proposta e oportunidade, decidi ir a Campinas, em São Paulo.”

Campinas e a Wizard

Vinícius desembarcou em Campinas para gerenciar a Wizard TV, uma televisão com transmissão nas unidades. A ideia do fundador da Wizard, Carlos Wizard Martins,era transformá-la em um canal aberto. “Eu tive o privilégio de trabalhar diretamente com o Seu Carlos. Era um dos poucos funcionários que tinha esse contato, isso porque a TV sempre foi um dos ‘xodós’ dele.”

Entre reuniões com grandes executivos de canais como o SBT e a SKY, Vinícius adquiria ainda mais experiência e reascendia a chama de empreendedor. “O vice-presidente comercial do grupo, filho do Senhor Carlos, Lincoln Martins, viu meu perfil comercial na TV e me sugeriu que gerenciasse a expansão da Wizard em 23 estados do Brasil. Aceitei o desafio e novamente foi um período de grande aprendizado.”

Em 2010, Vinícius soube que o franqueado de Passo Fundo gostaria de vender a unidade.

Viu na oportunidade a chance de voltar para casa, ficar perto da família e, claro, empreender.

“Pedi um suporte financeiro para o Seu Carlos, e eles aceitaram. Sabiam que eu tinha ambição e que daria certo. Tornaram possível a compra da escola e apostaram novamente no meu potencial.”

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PERSONALIDADE

©Arquivo Pessoal

As fotos do casamento foram tiradas uma década depois.

CONHECI, NAMOREI E CASEI COM A FLÁVIA EM 7 MESES, PORQUE EU SEMPRE QUIS CONSTRUIR A MINHA FAMÍLIA. ESSA SEMPRE FOI UMA PRIORIDADE. FIZEMOS O CASAMENTO COM DOAÇÕES DE AMIGOS.

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Um novo desafio

“Voltei a Passo Fundo e assumi uma grande equipe consagrada há duas décadas. Querendo ou não, era um desafio. Eu abracei um negócio com a necessidade de entrar e continuar com os bons resultados. Na época, a minha esposa estava grávida da Alice, nós estávamos na expectativa por um filho há cerca de 7 anos. Era um momento único. Em meio a toda essa ansiedade, voltamos em julho. Assumimos o negócio em agosto enquanto arrumávamos a mudança e preparávamos tudo para receber a Alice.Eu tive que assumir a equipe da escola em agosto, além de arrumar toda a mudança.. A nossa filha nasceu em setembro, poucos dias depois de nos estabelecermos de volta em Passo Fundo. Foi um período de grande transição.Lembro que os cheques da primeira folha de pagamento eu assinei no hospital” Hoje, a Wizard Passo Fundo conta com mais de 30 funcionários e cerca de 800 alunos. Em 2015, completa 25 anos de atuação na cidade e se consagra como uma das principais escolas de idiomas do estado. Nesses 5 anos de gestão, Vinícius conta que agora o maior desafio não é mais a manutenção do projeto, e sim a inquietude.

Afinal, não dá para ficar no conforto. “Estamos com uma equipe bacana entrosada, com um projeto bem coeso, mas é preciso pensar adiante.

Eu sou assim.”

O estilo inovador do empresário proporcionou mudanças significativas na franquia de Passo Fundo. A estrutura ficou mais moderna e a equipe abraçou o perfil arrojado e ambicioso de Vinícius. Com a ajuda da tecnologia, o ensino passou a ser mais interativo. A pedagogia de

aprendizado mudou também: o aluno se transformou no centro, e o professor, um administrador das muitas mentes. “O sentimento da equipe é comemorar o hoje,pensando que amanhã temos que fazer melhor.”

O amanhã

No dia em que conversamos com Vinícius (24 de junho), ele estava prestes a embarcar para São Paulo. Visitaria uma grande feira de empreendedorismo. Uma das maiores vitrines de oportunidades de franquias da América Latina.

Ele voltou do Sudeste com muitas ideias: novos projetos e alternativas para melhorar o atual. A alma inquieta é marca registrada em todos os aspectos do empresário.

Uma sólida base

O apoio da família sempre foi uma das válvulas de Vinícius De Mattos. Voltou da missão em abril de 2002 e em janeiro de 2003 já estava casado.

“Eu queria namorar para constituir matrimônio.

Conheci, namorei e casei com a Flávia em 7 meses, porque eu sempre quis construir a minha família.

Essa sempre foi uma prioridade. Fizemos o casamento com doações de amigos, economizamos durante 3 meses para juntar o valor para pagar a papelada no cartório.”As fotos do enlace vieram quase uma década depois, já com a filha Alice nos braços. Um álbum de casamento construído com grandes doses de amor, companheirismo e, principalmente, cumplicidade.

Como os pais de Vinícius se separam quando os filhos eram pequenos, a mãe precisou arregaçar as mangas e sustentar os meninos. “Querer VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

©Arquivo Pessoal

orgulhar a mãe sempre foi uma das coisas que mais me incentivou.” Os irmãos Alexandre de Mattos e Paulo Jarbas Machado de Mattos também tiveram papel importante na trajetória. Os três sempre foram muito unidos, em todos os momentos literalmente. “Eles estavam juntos me acompanhando no ironman. Em um trecho da corrida, eu estava quase desistindo, e os dois começaram a correr ao meu lado. Foi o incentivo que eu precisava para superar aquele momento.

Cada um me inspira de uma forma, eles são um suporte, sem sombra de dúvidas.”

O esporte e a superação

“Eu me tornei um sedentário no decorrer dos anos. A minha saúde estava ficando muito debilitada. Eu só pensava em trabalhar e não tinha uma válvula de escape. Encontrei no esporte o equilíbrio que faltava em minha vida.

Lembro bem a primeira corrida que fiz de 6km, no Circuito Municipal de Corrida de Rua. Quando terminei, mal consegui dirigir até em casa.Aos poucos, os desafios foram aumentando. Depois de assistir uma prova de triathlon, em Miami, no

dia 26 de outubro de 2013, decidi que era o que eu queria para mim. Mas como? Mal conseguia correr, imagina nadar, pedalar e depois correr.

Conciliar o triathlon com a vida profissional, familiar e espiritual foi um grande desafio, mas me ajudou a organizar melhor meu tempo, ter mais disciplina e a evitar desperdícios. Resgatei um sonho de adolescente: ser um ironman, ou seja, conseguir nadar 3,8km, pedalar 180km e completar uma maratona de 42km. A preparação iniciou em junho de 2014, quando consegui uma das disputadas vagas para participar da prova.

Depois de um ano e muitos sacrifícios, muitas e muitas vezes acordando às 4 horas da manhã para poder treinar e não deixar nenhuma área da minha vida desassistida, finalmente chegou o grande dia: 31 de maio de 2015. Com o apoio da família, equipe de triathlon, funcionários e amigos, consegui realizar mais essa meta e me tornei um dos poucos passo-fundensesironmans.

A sensação de completar uma prova como essa é indescritível. Fiz em 11h59 min, e agora já estou inscrito para 2016, em que a meta não é apenas completar, mas baixar este tempo.”

CONCILIAR O TRIATHLON COM A VIDA PROFISSIONAL, FAMILIAR E ESPIRITUAL FOI UM GRANDE DESAFIO, MAS ME AJUDOU A ORGANIZAR MELHOR MEU TEMPO, TER MAIS DISCIPLINA E A EVITAR DESPERDÍCIOS.

©Arquivo Pessoal

Vencedor também no esporte.

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EDIMARA SACHET RISSO

MultiVersa nós e nossos

muitos universos

A POLENTA DA NONA ROSA

E AS REDES SOCIAIS

Minha Nona, Rosa Sachet, teve 16 filhos. Uma família típica de descendentes italianos. A cada nova turma de Direito Previdenciário, preciso explicar aos alunos o princípio da solidariedade, base dos sistemas de previdência. A ideia é demonstrar que a vida, desde as cavernas, passando pelas colônias, é coletiva e que os que têm mais força precisam (e devem) dar guarida aos outros. Os mais fortes protegem os mais fracos. Os mais velhos protegem os mais novos, que amparam os mais velhos. Os saudáveis tomam conta dos doentes. E assim é a vida. Contando uns com os outros, os indivíduos se unem para enfrentar as adversidades. Ilustro essa noção de solidariedade contando a história de um casal de descendentes de imigrantes italianos que se fixou no Rio Grande do Sul. A sociedade reproduz aquela “microssociedade”.

A manutenção da vida do grupo. Uma vida na qual não se admitia que os que tinham força de trabalho estivessem fora da mecânica da produtividade. Em que o empreendedorismo era aplaudido e a lamúria não tinha vez. Em que fazer uma polenta para alimentar a família à noite era uma verdadeira atividade hercúlea.

Hoje é fácil: compra-se o preparo para polenta, acrescenta-se água que sai da torneira, colocase no forno micro-ondas e pronto! A polenta está feita.

Viva a tecnologia. Mas quanta lamentação! Quanta falta de visão, de força de vontade... está tudo pronto, é só usar e reclamar! Aliás, diz-se que há duas coisas que são inatas ao ser humano: a técnica e a previdência.

Desenvolvemos técnicas para tudo aquilo que facilite a nossa vida. Criamos objetos, ferramentas, equipamentos. E como gostamos deles! Quem vive sem seu micro-ondas? E celular? E imaginem a vida sem todas as outras máquinas, sem chuveiros!!! A verdadeira idade da caverna. Mas, queridos, o que era fácil já foi feito, ok? Sem lamentação! E se há lugar para a lamentação é na previdência, essa que não anda tão adaptada aos tempos modernos. Somos capazes de prever que no dia seguinte teremos fome, e abastecemos o armário e a geladeira, somos capazes de nos programarmos para as próximas férias, mas nunca vivemos tanto tempo e, talvez por isso, não tenhamos desenvolvido a capacidade de prever que ficaremos velhos e teremos necessidades

A TECNOLOGIA TEM-NOS AJUDADO, MAS A PREVIDÊNCIA NÃO TEM ACOMPANHADO NOSSO RITMO DE VIDA.

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típicas dessa idade. Afinal, durante milênios, ser velho era chegar aos 40 anos de idade. Agora, estamos chegando aos 100. E, então, o que fazer com esse tempo “extra” acrescentado às novas vidas? Sentar e fazer tricô, crochê, bordar? Aposentar-se e viajar conhecendo o mundo inteiro? Curtir os netos e o sítio? Sim, pode ser tudo isso. Desde que tenhamos criado condições de nos sustentarmos. Desde que não entremos numa zona de conforto e de lamentação. O que estou querendo dizer é que a tecnologia tem-nos ajudado, mas a previdência não tem acompanhado nosso ritmo de vida. Não nos damos conta de que vamos envelhecer e permanecer muito tempo nessa condição. E, principalmente, que vamos envelhecer mais tardiamente. Se não fizermos isso, sobrará para os outros nos sustentarem via benefícios de aposentadoria. E haja técnica para ganhar tanto dinheiro! Quem empreende, se dá bem. Basta criar.

Criamos tanto que chegamos às redes sociais... aaaaah, as redes sociais! Elas revolucionaram os relacionamentos humanos. Há quem odeie. Há quem ame. Há quem seja dependente. E há quem usufrua dela. Afinal, não é muito bom manter contato com amigos pela vida inteira? Não é bom ter grupos da família? E divulgar ideias e negócios? Eu prefiro pensar que é mais uma ferramenta de comunicação. E como a comunicação é difícil por essência, com o uso da tecnologia ela não perdeu esse adjetivo: difícil! Difícil pelo imediatismo (afinal, a polenta precisa estar pronta em minutos, ninguém quer ir plantar o milho e rachar a lenha) e pela quantidade de informações erradas circulando pela internet. Tenho cada vez menos usado as redes sociais para divulgar ideias. Prefiro usar a sala de aula e discutir com os alunos, ouvi-los e partilhar com eles minhas opiniões a ouvir palpites incoerentes. A polenta da Nona funciona para ilustrar. Pelo menos na primeira aula porque, depois das provas, o que chegam de mensagens se lamentando...

Edimara Sachet Risso é multiversa: seu mundo tem vários universos. É mãe, filha, irmã, esposa, amiga, dona de casa, estudante e professora de Direito e de Português, advogada, empresária, empregada e empregadora, rotariana, cidadã.

Tem bicho de estimação, cálculo renal, TPM, enxaqueca, fibromialgia, vive brigando com a balança, não acha tempo para ir à academia e enfrenta o trânsito. E pensa nisso tudo ao mesmo tempo. É multiversa. É mulher.

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Mestrado Doutorado Programa de Pós-Graduação em Administração Mestrado Programa de Pós-Graduação em Agronomia Mestrado Doutorado Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação Mestrado INSCRIÇÕES ABERTAS Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Mestrado Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada Mestrado Prof issional Programa de Pós-Graduação em Direito Mestrado Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado Doutorado INSCRIÇÕES ABERTAS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental Mestrado Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Mestrado Prof issional Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano Mestrado INSCRIÇÕES ABERTAS Programa de Pós-Graduação em História Mestrado Doutorado INSCRIÇÕES ABERTAS Programa de Pós-Graduação em Letras Mestrado Doutorado Programa de Pós-Graduação em Odontologia Mestrado Programa de Pós-Graduação em Projeto e Processos de Fabricação Mestrado Prof issional INSCRIÇÕES ABERTAS

Suas perguntas impulsionam nossas respostas

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POLO DE EDUCAÇÃO

Passo Fundo atrai milhares de estudantes a cada ano e se consagra como referência em ensino superior no Norte do estado Tainara Scalco

A busca por um diploma faz de Passo Fundo destino de estudantes de várias partes do Brasil. Com importantes instituições de ensino superior, a cidade cresce em ritmo acelerado e vê na educação um dos pilares do desenvolvimento.

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O sonho de se tornar publicitária começou a ganhar forma há pouco mais de 1 ano para Luana Favaretto. A jovem de Estação, município distante 50 quilômetros de Passo Fundo, mudou-se para a capital do Planalto Médio para cursar Publicidade e Propaganda. “Na minha cidade, o mercado de trabalho é restrito, e há poucos incentivos para os estudantes se deslocarem até aqui. Resolvi me mudar para Passo Fundo em busca de oportunidade.”

Assim como Luana, as histórias de mudanças em busca de mais chances de crescimento pessoal e profissional se multiplicam pelas ruas de Passo Fundo.

E não é para menos. A cidade se destaca como importante polo agrícola, de saúde, indústria, comércio e educação. As oportunidades de qualificação vão de cursos técnicos gratuitos a doutorados.

Mais de 10 instituições de ensino superior oferecem cursos em diversas áreas do conhecimento. A Universidade de Passo Fundo, por exemplo, se destaca

como uma das mais importantes do interior do Rio Grande do Sul. A UPF concentra cerca de 17 mil acadêmicos em 61 cursos de graduação e pelo menos 320 projetos de pesquisa institucionalizados.

“A Universidade de Passo Fundo, desde a sua criação, sempre se identificou com a comunidade, e essa relação foi-se qualificando e se fortalecendo ao longo da sua história e da história do próprio município. Esse fato marcante permanece se revelando decisivo para o desenvolvimento, de modo que se pode afirmar que a criação da UPF, em 1968, foi o principal acontecimento da segunda metade do século passado na região do Planalto Médio,” destaca o reitor da instituição José Carlos Carles de Souza.

A educação traz consigo o consequente desenvolvimento de outros setores da cidade. A paisagem de Passo Fundo mudou nas últimas décadas. Muitos condomínios com imóveis de pequeno porte foram construídos para dar conta dessa crescente demanda de estudantes.

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©Depositphotos

Assim como a construção civil, o comércio também se beneficiou com esse contexto impulsionado pela então nova demografia da cidade. O comércio que oferece serviços também atrai os jovens que buscam complementar a renda com um emprego no turno inverso ao da aula.

Indústria também cresce

O setor industrial do município também ganha com o desenvolvimento da educação. Diversas empresas escolheram Passo Fundo para se instalar impulsionadas pela oferta de mão de obra qualificada e pela possibilidade de estabelecerem parcerias com as instituições de ensino superior.

Referência em pesquisa

A interação entre a pesquisa, extensão e a inovação tecnológica fomenta o desenvolvimento das comunidades. Em Passo Fundo, a UPF e importante aliada.

“O objetivo da pesquisa na Universidade é gerar e divulgar o conhecimento a partir VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

das necessidades da comunidade em que está inserida e dos desafios que as fronteiras do conhecimento propõem, sempre com base no método científico e respeitando os princípios da ética, de modo a envolver a comunidade acadêmica e aprimorar constantemente os processos de ensino aprendizagem e extensão,” completa o vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Leonardo José Gil Barcellos.

A UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, DESDE A SUA CRIAÇÃO, SEMPRE SE IDENTIFICOU COM A COMUNIDADE, E ESSA RELAÇÃO FOI SE QUALIFICANDO E SE FORTALECENDO AO LONGO DA SUA HISTÓRIA E DA HISTÓRIA DO PRÓPRIO MUNICÍPIO.

Veio para estudar e ficou

Muitos escolhem Passo Fundo para estudar e, depois de formados, voltam para as cidades de origem ou seguem para outros centros urbanos. Outros tantos resolvem fixar residência por aqui.

A enfermeira Luciana Luhrs, natural de Iraí (distante cerca de 200 quilômetros de Passo Fundo), se mudou para cá em 2004.

Formou-se, arrumou emprego, casou-se com um passo-fundense e hoje tem uma filha de 2 anos. “Escolhi Passo Fundo por causa dos estudos e hoje me considero uma ‘filha’ dessa cidade.”

Jose Carlos Carles de Souza, reitor da UPF.

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O ensino superior e o desenvolvimento humano

Social

Uma das funções mais importantes do ensino superior é ajudar o indivíduo a desenvolver o conhecimento acadêmico necessário para ter sucesso em uma determinada carreira. Todas as carreiras exigem uma especialização em uma determinada área, e instituições de ensino como faculdades e universidades ajudam a transmitir conhecimento.

O ensino superior também oferece muitos benefícios sociais. A maioria das faculdades, universidades e outras instituições de ensino superior oferece uma variedade de atividades extracurriculares para os estudantes. Estes grupos ajudam a promover interações sociais entre pessoas de diversas origens e com histórias de vida muito diferentes. Além disso, o ensino superior estimula os indivíduos a serem participantes ativos em suas comunidades e economias, e é provável que isto os acompanhe pelo resto da vida.

Habilidades

Pessoal

Conhecimento acadêmico

Nem todo ensino superior, no entanto, é acadêmico. Algumas instituições de ensino superior, tais como escolas profissionalizantes e centros de desenvolvimento empresarial ou tecnológico, por exemplo, permitem que uma pessoa aprenda habilidades práticas necessárias para ter sucesso em uma carreira. Estas habilidades são importantes para o desenvolvimento individual, pois ajudam a pessoa desenvolver a habilidade necessária para ter sucesso em carreiras técnicas, como mecânica ou cosmetologia.

O ensino superior também traz benefícios pessoais. Por exemplo, aqueles que têm diplomas de ensino superior ou certificados tendem a ter uma renda mais alta, o que permite que uma pessoa tenha mais opções no futuro, tais como poder escolher o trabalho que se adapta melhor ao seu estilo de vida, e o bairro em que gostaria de morar. Além disso, muitas pessoas encontram os seus cônjuges ou parceiros em instituições de ensino superior, provando que o ensino superior também proporciona o desenvolvimento das relações pessoais.

ESCOLHI PASSO FUNDO POR CAUSA DOS ESTUDOS E HOJE ME CONSIDERO UMA ‘FILHA’ DESSA CIDADE. Luciana Luhrs, enfermeira.

©Depositphotos

Passo Fundo conta com mais de 10 instituicoes de ensino superior.

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KETHERIN KAFFKA

Cabide

fashion.

MUITO FRIO E

ESTILO

O frio já deu as caras, e aquele cardigan fininho já não faz mais efeito. Muitas pessoas dizem que o inverno é a estação mais charmosa e que deixa as pessoas mais elegantes. Porém, quando faz aquele frio negativo, e sua única inspiração para looks é 3 mantas, 3 calças e o maior casaco que você tiver no armário, será que existe alguma possibilidade de sair estilosa nesses dias mais rigorosos?

Nessa edição, trago algumas inspirações com 7 looks que você pode usar no nosso frio, sendo estilosa e confortável.

01.

Calça de couro é uma ótima opção. Você pode usar uma meia por baixo para deixar o look ainda mais aquecido.

Os casacos de pelúcia estão super na moda, e sem dúvida te deixarão quentinha e moderna.

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02.

Calça flare é elegância pura, combinada com uma jaqueta mais grossa pode criar um efeito super cool. E, lembre-se, cores claras e o branco podem, sim, ficar super bem em looks de inverno.

03.

O macacão chegou com tudo: uma peça superestilosa que você pode combinar com sobreposições de casacos e jaquetas.

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04.

Uma flare de couro é a cara do inverno.

Combinar tecidos e camisas mais leves com casacos superpesados também cria um efeito moderno e cool.

Camadas e mais camadas, um degradê ou um contraste de cores pode ser uma alternativa super cool, abuse das mantas e vários casacos juntos.

07.

Não dá pra esquecer a queridinha do inverno, a bota over knee.

Combine ela com saias, vestidos e blusões, uma meia grossa por baixo vai te deixar aquecida sem perder o estilo. ©Divulgação

05.

Um look básico e fácil de copiar que combina com um estilo mais clássico. Casaco de lã longo com uma legging e uma bota, prático e elegante.

Katherin Kaffka é produtora de moda, apresentadora e Blogueira www.kaffka.com.br

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INFORME COMERCIAL

COISAS DE

MENINA Teen Store inaugura em Passo Fundo com marcas famosas, produtos descolados e um ambiente exclusivo para elas Redação Versa

A autoestima vai às alturas quando o espelho revela harmonia e beleza. A Coisas de Menina Teen Store chega a Passo Fundo com um espaço dedicado às jovens que gostam de estar na moda e sentirem-se belas.

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Os detalhes revelam um ambiente de conto de fadas. Uma loja que parece um quarto de princesas, com um closet repleto de novidades estilosas e contemporâneas. Com paredes rosas e araras divertidas, a Coisas de Menina Teen Store compõe looks femininos, a partir de 8 anos, da cabeça aos pés.

A franquia é sucesso e em Passo Fundo conta com o know- how da empresária Cladi Remor, proprietária da Jolie Femme. O grande diferencial do negócio é pensar exclusivamente nas meninas e nas mulheres de todas as idades, afinal, foi-se o tempo em que mães e filhas não podiam comprar juntas. Hoje, as jovens querem um espaço para sentirem-se abraçadas e, principalmente, belas. A inauguração em Passo Fundo aconteceu no final de maio e contou com a presença vip da blogueira e colunista da revista Versa Ketherin Kaffka. Um coquetel especial foi preparado para recepcionar as clientes teens. A Coisas de Meninas conta com uma equipe especializada para melhor atender às jovens descoladas.

Dentre as marcas disponíveis no casting estão Melissa, Authoria, Azevin, Fruto da Imaginação, Perky, Vans e Sly. Visite a Coisas de Menina, confira o que é tendência e fique na moda.

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©Nathara Ciello

O GRANDE DIFERENCIAL DA LOJA É PENSAR EXCLUSIVAMENTE NAS MENINAS E NAS MULHERES DE TODAS AS IDADES.

fb.com/coisasdemeninapf VERSA MAGAZINE #32 JUN JUL 2015

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ESPORTE

NA MIRA DO

PAINTBALL

Esporte mistura ação e estratégia em um divertido campo de batalha Tainara Scalco

Parece cena de vídeo game, com cenários de combate e disputas em equipe. Para quem curte esportes de ação, o paintball é uma alternativa divertida. A modalidade é oferecida em Passo Fundo.

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O cenário é um campo de batalha, com esconderijos e obstáculos. As roupas são especiais, e as armas até se parecem com as utilizadas pela polícia.

Para os apaixonados por jogos virtuais, o paintball é um passaporte garantido para a diversão. Em Passo Fundo, o esporte já atraiu muitos adeptos.

“Eu comecei a praticar o paintball há 8 anos. Conheci o esporte através de amigos e gostei.” Odilon Junior literalmente se apaixonou pela modalidade.

Montou uma estrutura para a prática do paintball em uma chácara no bairro Parque Farroupilha, em Passo Fundo.

O que era apenas entretenimento se tornou alternativa de renda também.

“Hoje consigo aliar o divertimento ao trabalho,” conta.

Você deve estar se perguntando: afinal, como é esse esporte? Na maioria das vezes, os jogos se desenvolvem com dois times com objetivos que podem variar: capturar uma bandeira na base do adversário (missão); ou só a eliminação do inimigo (mata-mata), em que cada jogador tem que se proteger e tentar eliminar os oponentes. A exclusão do adversário se dá quando um jogador atinge o outro com as bolinhas de tinta disparadas do seu marcador.

Os jogos acontecem em campos especialmente preparados para o combate, onde existem obstáculos a serem transpostos, que também servem de

abrigo e esconderijo. Não existe um número mínimo para a prática do paintball, mas o ideal é que sejam mais de 6 jogadores. Aí dá para se fazer dois times. Cada jogador é munido de um marcador com bolinhas de tinta, máscara e colete.

Munição

As bolinhas são compostas de gelatina fina e tinta hidrossolúvel atóxica, uma espécie de corante alimentar.

Marcadores

Os marcadores são confeccionados para dar total segurança aos jogares, por isso possuem travas de segurança.

Também, é obrigatória a utilização de equipamentos, como máscara, colete e barrel socks, uma espécie de plugue encaixado no cano do marcador.

Paintball em Passo Fundo

O esporte é acessível e não custa muito para praticar. “Um tempo de duas horas de jogo no Paintball Park custa R$30,00. O jogador recebe um marcador, com 100 bolinhas, máscara e colete. A recarga de mais 100 bolinhas custa R$15,00. Possuímos local coberto e banheiros para recepcionar os jogadores e familiares. Estamos sempre investindo em infraestrutura para propiciar maior conforto para os praticantes,” explica Junior.

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©Depositphotos

As bolinhas são compostas de gelatina fina e tinta hidrossolúvel atóxica

©Arquivo Pessoal

UM TEMPO DE DUAS HORAS DE JOGO, EM MÉDIA, CUSTA R$30,00.

Odilon Junior, empresário e jogador de paintball.

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ESPORTE

Tire as suas dúvidas sobre o paintball As partidas podem ser disputadas de 3 formas.

Há três tipos: • combate - os dois times começam nas suas bases nas extremidades do campo; • a missão é eliminar totalmente o inimigo; • bandeira ao centro – o objetivo é colocar a bandeira que fica no centro na base inimiga; e • bandeira na base inimiga – a missão é pegar a bandeira na base inimiga.

É um esporte seguro?

O paintball é um dos mais seguros esportes de ação, pois não exige contato físico entre os jogadores.

A correta execução de regras de segurança e o uso adequado de equipamentos, cada vez mais sofisticados, têm praticamente anulado os riscos de acidentes

As bolinhas machucam?

Ser acertado por uma cápsula de gelatina cheia de tinta faz parte do jogo. Felizmente, não dói tanto quanto se pensa. Quando a cápsula (bolinha) se rompe no impacto, ela dissipa as energias.

Há risco de manchar a roupa?

A tinta é solúvel em água e basta lavar a roupa normalmente.

Esta tinta é totalmente atóxica, não causando nenhum tipo de irritação na pele. É biodegradável, não danifica o meio-ambiente.

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©Arquivo Pessoal

Quais são os tipos de partida?

O PAINTBALL É UM DOS MAIS SEGUROS ESPORTES DE AÇÃO, POIS NÃO EXIGE CONTATO FÍSICO ENTRE OS JOGADORES. Odilon Júnior, empresário e jogador de paintball

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ASTROLOGIA

O QUE OS ASTROS RESERVAM PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2015 Régis Canabarro - astrólogo O segundo semestre do ano nos presenteará com muitas surpresas e algumas turbulências. O essencial nesse momento é manter-se em movimento. Vamos dar uma espiadinha no que os astros nos reservam até dezembro.

ÁRIES

As maiores dificuldades do ano já passaram, agora é hora de colher seus frutos. A presença de Júpiter em Leão favorece muito aos assuntos amorosos nesse segundo semestre. Muito bom para quem está em busca de um amor. Mas, é preciso cautela nos negócios. Calcule bem os riscos antes de se comprometer.

TOURO

Seu planejamento cuidadoso acabou não adiantando devido às inúmeras mudanças do ano. Até o final do ano, o ritmo fica bem mais leve, mas com alguns sobressaltos.

Sua saúde vai exigir mais cuidado nos próximos meses. Mas, para o amor, as notícias não poderiam ser melhores.

GÊMEOS

O segundo semestre começa bem agitado para você. Pode reencontrar pessoas que foram marcantes no seu passado e vai ter a oportunidade de acertar coisas pendentes. Um amor do passado pode ressurgir e bagunçar sua rotina. Não é um momento para fazer mudanças radicais na sua vida.

CÂNCER

©Depositphotos

Este é um ano de definições na sua vida. E nem todas as opções vão-lhe agradar. Mas, no geral, o ano tende a ser positivo e algumas conquistas marcantes podem ocorrer. Boas oportunidades profissionais podem surgir nesse segundo semestre, mas vão exigir mais dedicação. No amor, tudo tende a melhorar.

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LEÃO

Os meses seguintes do ano podem ser marcados por conflitos no ambiente familiar. E você pode ter que atuar para evitar maiores problemas. Mas, tudo se resolve da melhor maneira. Bom momento para o amor. É bom que você tenha mais cuidado com o ser amado. Evite querer ter sempre razão.

VIRGEM

Num ano com muitas oportunidades, os astros dão uma mãozinha para quem busca um amor. Vão surgir muitas oportunidades para um encontro maravilhoso. Quem já tem seu par pode dar um passo a mais e assumir compromisso ou aumentar a família. Favorável a tratamentos de saúde ou procedimentos estéticos.

LIBRA

O segundo semestre guarda as melhores oportunidades do ano. Sem deixar a cautela de lado, é um bom momento para novos empreendimentos. O dinheiro vai fluir melhor nos próximos meses. Pode contar com a ajuda de pessoa de Escorpião ou Áries em momentos importantes.

ESCORPIÃO

Os próximos meses prometem boas oportunidades no trabalho e um certo destaque pessoal. Seu prestígio tende a crescer nesses meses. Mas, é preciso um esforço para dar conta de tantas atividades. Não descuide da saúde nesse momento. Nos assuntos do coração, os próximos meses favorecem quem já tem seu par.

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SAGITÁRIO

Os meses até o final do ano vão definir quem são seus verdadeiros amigos. Pois, na hora da festa, não dá para saber. Conte com o apoio de alguém de Aquário ou Libra em questões de trabalho. Pode ter conflitos com chefe ou pessoa mais velha. No amor, o momento é favorável para relacionamentos antigos.

CAPRICÓRNIO

O segundo semestre é marcado por maiores preocupações com assuntos domésticos e familiares. Sua casa pode precisar de reparos ou uma pequena reforma. Preocupações com familiares, especialmente, os mais velhos, podem surgir. Seu trabalho vai progredir lentamente, mas lembre que os frutos virão mais tarde!

AQUÁRIO

Um segundo semestre que vai depender muito do que você fez nos últimos oito anos. Situações mal resolvidas podem ressurgir para serem concluídas. Pessoas importantes do passado voltam nesses meses e um amor antigo também.

E seu coração pode bater mais forte nesse momento!

PEIXES

O segundo semestre marca o coroamento do ano. Seus esforços até o momento vão dar resultado nesses meses finais. Bom momento para o trabalho, mas vai ter que aprender a dar conta de muitas tarefas. Muito favorável para retomar os estudos ou buscar o aperfeiçoamento profissional.

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HOHN ENJOY NIGHT - / © EDU HOHN

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