Revista Versa Edição 33

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VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

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Imagens ilustrativas. DĂşvidas e/ou esclarecimentos, diretamente nas lojas Autoestilo.


The Power to Surprise

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CARTA AO LEITOR

DÁ CERTO, SIM! Dos almoços às reuniões, do sentimento fraterno às decisões, compartilhar as tarefas da empresa com os membros da família sem perder a harmonia e a profissionalização é um desafio e tanto. Os intensos reflexos da globalização revelam uma tendência necessária e urgente nas organizações: novos formatos de trabalho e, nos casos das empresas familiares, a iminência da sucessão. Há vários entraves que dificultam esses processos. Aqui em Passo Fundo, encontramos uma empresa que driblou os pormenores e implementou uma gestão compartilhada e profissionalizada entre os membros da família. Cada um no seu quadrado, todos com o mesmo objetivo. Conheça, nas páginas centrais, a história de uma família que é exemplo. Fabiana Lima e Tainara Scalco

Expediente da edição #33 Set + Out 2015 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL Tainara Scalco // MTB 17.118 COMERCIAL Luana Favaretto // comercial@revistaversa.com.br ADMINISTRATIVO Heloísa Boeira DIAGRAMAÇÃO Lisiane Dembinski CAPA Paulo Lima Filho

Com ersa Garimpando novos formatos de dialogar com os nossos leitores, surgiu uma ideia que começa a ganhar forma nesta edição. A partir de agora, algumas pautas da revista vão trazer curiosidades através de um box que batizamos de ComVersa.

FOTOGRAFIA DE CAPA Gui Benck CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Francisco Gallina Augusto Mucha REVISÃO Edimara Sachet Risso FOTOGRAFIA Gui Benck Edu Hohn REDAÇÃO redacao@estrategia.art.br PUBLICAÇÃO

A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CONTATO fone: 54 3601 0100 CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Artigos assinados e Informes Publicitários são de responsabilidade de seus autores e podem não caracterizar a opinião da Revista Versa. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista. Tiragem 4.500 exemplares.

Departamento Comercial comercial@estrategia.art.br

www.revistaversa.com.br 004

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08. COMPORTAMENTO

Grupos de comercialização de produtos fora de uso viram febre nas redes sociais e em brechós

28.

43. MEIO AMBIENTE

Associação para a Conservação da Vida Silvestre desenvolve diferentes programas em Passo Fundo

BASE SÓLIDA

Unidos pelo amor e pelos negócios. A arquiteta Magda e o engenheiro civil Marco dividem com os filhos Pablo e Manolo a gestão de uma das principais empresas de arquitetura e construção civil do Norte gaúcho. ®

VERSA MAGAZINE EDIÇÃO #33 SET + OUT 2015

CAPA: PAULO LIMA FILHO / FOTO: GUI BENCK

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CONSUMIDOR

Nem sempre o cliente tem razão. Saiba em quais situações o consumidor não é blindado pelo Código de Defesa do Consumidor

12. FOR LIFE 48.COACHING

36. 24. 16. CURIOSIDADE

Cremação é alternativa para cemitérios lotados

ESPECIAL

Comércio impulsiona a economia de Passo Fundo com a geração de emprego e renda

Potencializar resultados na vida pessoal e profissional: o coaching te ajuda a encontrar os melhores caminhos

DECORA

Com dicas super bacanas, a sua casa vai ficar linda e de cara nova

COM A PALAVRA, NOSSOS COLUNISTAS

22. Cabide Fashion

Ketherin Kaffka ensina truques para você ficar na moda com roupas básicas.

38. Cinefilia

A celebridades do cinema e o imaginário dos espectadores são o tema da coluna de Fábio Rockenbach

40.PET

Temperaturas elevadas exigem cuidados especiais com os pets

18. Multiversa

O que você acha sobre as mudanças no cálculo da aposentadoria? A Edimara Sachet Risso opina sobre o assunto

12. Voo livre

Ivaldino Tasca fala sobre as transformações nos relacionamentos

SAÚDE

Tire suas dúvidas sobre o salto alto e problemas na coluna

20.

52. BALADA

Fique por dentro das principais baladas do Norte gaúcho

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COMPORTAMENTO

BOM NEGÓCIO

Grupos de comercialização de produtos fora de uso viram febre nas redes sociais e em brechós Tainara Scalco

Salão de beleza, geladeira, calotas, raquetes, cama elástica, calculadora, antena parabólica, capa de chuva, fogão a lenha: tem quase tudo. Os grupos de comercialização que se formam na internet atraem vendedores que buscam dinheiro extra com o desapego e compradores atrás de bons negócios. No mesmo sentido, os brechós também fazem sucesso.

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Ah, como é difícil desentulhar armários e desapegar das coisas que teoricamente não são mais úteis! Alguns estudos científicos pontuais já começaram a mergulhar no chamado“transtorno do colecionamento”, um transtorno psíquico que faz com que o ser humano não consiga se livrar de objetos. Segundo levantamento, esse problema pode afetar até 4% da população mundial e é caracterizado pela fobia de colocar qualquer coisa fora. Provavelmente, caro leitor, você não faz parte desses 4% (se faz, é bom procurar um médico). O seu problema deve ser o mesmo da maioria da população: dar um destino àquela blusa que não serve mais ou àquela geladeira que foi aposentada com a chegada de uma mais moderna. Com um empurrãozinho da tecnologia e da enorme capacidade criativa do homem, algumas alternativas têm facilitado a vida dos ‘desapegadores’. Uma dessas ideias surgiu aqui em Passo Fundo através de alguns jovens (Stéfany Koeche, Taise Souza e Lucas Camargo) há cerca de 3 anos. Inicialmente criado para ser um grupo de troca entre amigos pelo Facebook, o Desapego PF cresceu tanto que hoje já conta com mais de 40 mil membros. “Somos o maior grupo - que leva o nome “Desapego” - do Rio Grande do Sul, e o segundo maior do Brasil no Facebook,” conta o CEO do grupo, Lucas Camargo. Tem de tudo no Desapego PF. Lucas conta que a liderança de vendas fica com as mulheres. “Só os álbuns de calçados e vestidos femininos possuem mais de 500 produtos cada um. É muita

coisa. Em segundo lugar está o álbum de eletrônicos, que também possui mais de 500 produtos divididos entre computadores, celulares, tablets e outros. Os móveis ocupam a terceira posição no nosso ranking informal,” conta. Com tanta gente, alguns desentendimentos acabam se tornando inevitáveis. Aí, entra em ação aquele jeitinho sutil de administrar os fatos. Lucas aponta esse mecanismo de ‘apaziguar’ desavenças como um dos fatores preponderantes para a longevidade do grupo.

Visibilidade e retorno financeiro

Por cerca de 2 anos o grupo funcionou sem nenhuma forma de lucro.“Todas as campanhas sociais feitas por nós, como o Desapego do Bem, o Garage Sale e as campanhas de adoção de animais, por exemplo, eram custeadas em todas as suas fases por nós, da administração. As coisas mudaram depois que o Desapego passou a ter mais reconhecimento da mídia em geral. Com isso, algumas pessoas passaram a procurar o grupo para divulgar suas empresas e serviços, o que acabou trazendo certo retorno financeiro, que é investido em melhorias dentro do próprio Desapego, como por exemplo, o nosso novo site que está em construção,” destaca Lucas.

O que diz o Código de Defesa do Consumidor

Os negócios feitos em grupos nas redes sociais ou sites de classificados na internet estão cobertos pelo Código de Defesa do Consumidor. A oferta deve descrever exatamente o produto, VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


4% da população mundial tem fobia de desapegar.

inclusive seus eventuais defeitos, e o vendedor, mesmo que seja pessoa física, é responsável pelo que vende. Em caso de algum problema na negociação, é possível recorrer aos órgãos de defesa do consumidor. Outra iniciativa que nasceu aqui em Passo Fundo já é sucesso entre a mulherada que gosta de roupas, calçados e acessórios de marcas renomadas internacionalmente. O Brechó Trés Chic, comandado pela consultora de imagem e moda Juliana Scchneider e pela empresária Vanessa Piovesan, acontece em datas previamente marcadas. “O objetivo principal é mostrar para as pessoas que comprar em um brechó não é sinônimo de adquirir roupas velhas, mas sim de atitude de vanguarda e consumo consciente,” explica Juliana. Como o brechó acontece de tempos em tempos, é possível selecionar com bastantes critérios as peças. Juliana afirma que elas precisam estar em boas condições, terem preços acessíveis e, claro, serem de marcar reconhecidas. As idealizadoras avaliam os produtos e colocam preços, de acordo com a qualidade da peça. Os fornecedores do brechó também são criteriosamente selecionados. “A primeira edição nos surpreendeu. Por ser um conceito novo na cidade, a aceitação foi incrível. Ainda não temos edições fixas. Seguimos os movimentos do mercado e, também, alguns eventos da cidade. Mas, já estamos no segundo ano do brechó. Ano passado tivemos 4 edições, esse ano, pretendemos chegar na quinta.” VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

©Depositphotos

Chique e super em conta

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COMPORTAMENTO

FIQUE POR DENTRO DO DESAPEGO E DO BRECHÓ TRÉS CHIC Óculos Emilio Pucci: De R$ 1500,00 por cerca de R$180,00

©Divulgação

Look jaqueta de couro, saia tricô, camisa de seda e Bolsa Fendi

Bolsa Louis Vuitton: De aproximadamente R$ 6.000,00 por R$1.600,00

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Brechó Trés Chic

Pagamento à vista em dinheiro ou cheque. (54) 3601-2131 fb.com/brechotreschic

Desapego

Pagamento negociável com cada ‘anunciante’ do grupo.. fb.com/desapegopf

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CONSUMIDOR

TE LIGA, CONSUMIDOR! Com uma lei de dar inveja, o Brasil se destaca pelo seu Código de Defesa do Consumidor. Mas, nem sempre o cliente tem razão

©Depositphotos

Na carona das transformações, as relações de consumo também ganharam novos contornos com o passar dos anos. São mais ofertas, diferentes formas de fechar negócios, variações de pagamentos. Para proteger as intermediações e principalmente o cliente, o Brasil pensou em uma lei que em 2015 completa 25 anos: o Código de Defesa do Consumidor. Com o CDC debaixo do braço, uma infinidade de clientes acredita ser onipotente. Isso acontece porque há alguns direitos que as pessoas pensam ter, porém nunca se quer existiram. Elencamos 8 supostos direitos. Te liga aí, consumidor.

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Me arrependi. E agora?

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Não gostei do presente. Posso trocar?

Existe um prazo para o arrependimento da compra: normalmente 7 dias. Porém, isso vale apenas para compras feitas fora do estabelecimento, ou seja, por internet ou telefone por exemplo. São aqueles casos em que não é possível ver o produto de pertinho no momento da aquisição.

Não dá para trocar os produtos em qualquer situação, apenas quando apresentar defeito. Por isso, quando você for comprar algum presente é muito importante já negociar com o estabelecimento uma possível troca. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


Estragou. Quando tempo devo esperar?

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Pediu documento. Devo apresentar?

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O lojista também e amparado pelo Código de Defesa do Consumidor, que estabelece um prazo de 30 dias para que o produto seja reparado. Se o prazo for ultrapassado e o acordo não for cumprido, ou seja, o produto continuar defeituoso, aí sim você tem direito a um novo ou a devolução do dinheiro.

Pode até parecer ofensivo, mas o fato de o comerciante pedir a identidade para finalizar a compra é legal. Isso acontece para evitar fraudes. É direito do comerciante pedir um documento pessoal em compras feitas no cartão de débito ou crédito.

Não quero pagar o couvert artístico. Posso?

Se realmente houver alguma manifestação artística no local, bares e casas noturnas podem cobrar o couvert artístico. Mas, é preciso que o estabelecimento informe antes sobre a cobrança.

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Pagamento somente a dinheiro. Está certo?

O estabelecimento não é obrigado a aceitar cartão ou cheque, contudo deve deixar essa informação acessível aos clientes. Pode ser em cartaz ou placa de aviso por exemplo.

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Passaram 5 anos. Caducou a dívida?

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Paguei mais. Quanto devo receber de ressarcimento?

Ao contrário do que se pensa, as dividas antigas não expiram. Elas podem ficar no cadastro de inadimplentes por cinco anos e sair, mas ainda podem ser cobradas normalmente.

O consumidor tem o direito de receber em dobro quando há uma cobrança indevida. Porém, o valor correspondente ao dobro refere-se somente ao que foi cobrado a mais, e não o valor total do produto, conforme muitas pessoas imaginam. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

Com ersa ©Depositphotos

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BALCÃO DO CONSUMIDOR: IMPORTANTE ALIADO Desde 2006, o projeto de extensão da Universidade de Passo Fundo em parceria com a Prefeitura (setor Procon) e com o Ministério Publico Estadual já atendeu mais de 54 mil pessoas apenas em Passo Fundo. O projeto desenvolve, além de atendimento direto ao consumidor e fornecedores, atividades de educação para o consumo. Apenas no primeiro semestre de 2015, o Balcão atendeu mais de 7,2 mil consumidores, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria das reclamações está relacionada às operadoras de telefonia. Os atendimentos são realizados por alunos da Faculdade de Direito, com a orientação dos professores que integram o projeto, coordenados pelo professor Liton Lanes Pilau Sobrinho. Além de Passo Fundo, o serviço está presente nos campi da UPF de Carazinho, Casca, Lagoa Vermelha, Soledade e Sarandi. Em Passo Fundo, o Balcão do Consumidor está localizado na Avenida Brasil Oeste, nº 743, centro, junto ao Campus III da UPF. O contato pode ser realizado por meio do telefone (54) 3314-7660 ou pelo e-mail balcãodoconsumidor@upf.br. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 12h às 17h30min.

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As imagens meramente ilustrativas sugerem opções de projetos arquitetônicos. A mobília e os acabamentos não fazem parte do imóvel. Nas áreas de uso comum, a mobília e o paisagismo serão entregues conforme memorial descritivo. Incorporação na matrícula 115.926

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©Divulgação

PARA O QUARTO

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Que tal deixar os seus sapatos bem organizados e ainda decorar o espaço com uma sapateira super bacana? Com essa ideia, você vai liberar espaço no seu guarda-roupa. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


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EDIMARA SACHET RISSO

MultiVersa nós e nossos

muitos universos

DE QUE ME ADIANTA UMA

APOSENTADORIA AOS 90 ANOS? Não consigo vislumbrar ser mais dependente de outro do que o humano. Nasce frágil, tem momentos de fragilidade durante a vida ativa e se fragiliza com o passar dos anos, quando chega a idade avançada. Durante milênios, contou apenas com a ajuda daqueles que compunham o núcleo familiar para ampará-lo nesses momentos. Isso foi evoluindo e hoje conta com um sistema complexo de proteção social organizado pelo estado. Para ele, todos os ativos economicamente contribuem e nele são concedidos benefícios financeiros que devem garantir o mínimo para viver com dignidade quando sua força produtiva já não lhe permite exercer uma atividade econômica que garanta seu sustento. De todas as fragilidades, a velhice se mostra como a mais intrigante, seja porque todos querem envelhecer (sorte de quem consegue ter vida longa), seja porque todos desejam que isso demore a acontecer. Essa é uma questão que se situa naquele lugar onde vivem os muitos paradoxos inerentes ao ser humano: ao mesmo tempo em que se tenta protelar a chegada da tal “idade avançada”, quer-se cada vez mais cedo usufruir dos benefícios sociais postos à disposição de quem a ela chegou. Aposentar-se é um direito que está inserido no sistema público de proteção social. É como se todos, conhecedores de nossas fragilidades como seres humanos, fizéssemos um pacto no sentido de que uns devem contribuir para a proteção dos outros nas situações de risco. Hoje, no Brasil, são duas as regras para que a pessoa se aposente no Regime Geral de Previdência Social (do qual estão excluídos apenas os servidores públicos efetivos filiados ao chamado regime próprio): ter idade avançada do ponto de vista cronológico – a aposentadoria por idade – e ter idade avançada do ponto de vista presumido – a aposentadoria por tempo de contribuição. A primeira é concedida, via de regra, à mulher que atingir 60 anos e ao homem que atingir 65. A segunda, à mulher que contar com 30 anos de filiação contributiva obrigatória ao sistema e ao homem que tiver 35 anos de contribuição, também via de regra. Como a filiação era permitida aos 12 ou 14 anos (de 1998 para cá é aos 16), não é incomum ver pessoas aposentarem-se aos 45, 50 anos, o que, você há de concordar comigo, não se

DE TODAS AS FRAGILIDADES, A VELHICE SE

MOSTRA COMO A MAIS INTRIGANTE, SEJA PORQUE TODOS QUEREM ENVELHECER (SORTE DE QUEM CONSEGUE TER VIDA LONGA), SEJA PORQUE TODOS DESEJAM QUE ISSO DEMORE A ACONTECER.

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pode considerar idade avançada. Por isso, quando criada a fórmula 85/95, ainda dependente de transformação em lei (a regra está em vigor por força de uma medida provisória), o sentimento geral foi de indignação. Como mudar tanto a regra e exigir que vivamos até a casa dos 90 anos para gozarmos de aposentadoria? Isso é injusto, desumano e até imoral! Concordo! Aliás, concordaria, se isso fosse verdade. O avanço da medicina, das condições de higiene pública, a implantação de políticas de atenção à saúde e o uso de fármacos são algumas das razões que fizeram com que a expectativa de sobrevida do brasileiro aumentasse consideravelmente nas últimas décadas. O resultado disso é que nos aposentamos e passamos um bom tempo de nossas vidas usufruindo do benefício. Melhor para nós! E pior para nós! Melhor do ponto de vista individual, porque podemos usufruir por mais tempo de um benefício social. Pior para a coletividade, porque temos que sustentar mais pessoas por mais tempo num benefício social que nos custa muito (o governo não faz dinheiro; aliás, só gasta – papo para outra oportunidade). A verdade é que esse nosso pacto de proteção só vai funcionar se efetivamente protegermos quem está numa situação de risco social. Ou seja, quem não tem mais força para, por meio do seu trabalho, sustentar-se a si e à sua família. Mas calma, leitor. Isso não vai acontecer quando você estiver próximo de completar 90 ou 100 anos. A fórmula 85/95 leva em consideração o número de anos de vida que temos somado ao número de anos de contribuição. Assim, um homem que começou a trabalhar aos 16 anos, aos 56 terá trabalhado durante 40 anos e, portanto, fará jus à aposentadoria, pois sua soma é 96 (56 de idade mais 40 de contribuição). Com isso, incentiva-se a contribuição e premia-se quem efetivamente tenha uma idade avançada, ainda que presumida, por se ter desgastado em 40 anos de trabalho e contribuição. Edimara Sachet Risso é multiversa: seu mundo tem vários universos. É mãe, filha, irmã, esposa, amiga, dona de casa, estudante e professora de Direito e de Português, advogada, empresária, empregada e empregadora, rotariana, cidadã. Tem bicho de estimação, cálculo renal, TPM, enxaqueca, fibromialgia, vive brigando com a balança, não acha tempo para ir à academia e enfrenta o trânsito. E pensa nisso tudo ao mesmo tempo. É multiversa. É mulher.

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©Depositphotos

SAÚDE

NA

ME DI DA

Lindo, poderoso; em excesso, perigoso. Tire suas dúvidas sobre o salto alto e problemas na coluna Redação Versa

Passar por uma vitrine de sapatos sem dar aquela espiadinha é quase impossível. Se ela estiver recheada de scarpins e peep toes, aí amigo, não tem jeito: é parar e babar. Mais do que cair na tentação do consumismo, escolher o modelo de sapato inadequado pode ser perigoso para os pés e a para a coluna.

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A postura imponente, com bumbum empinado e peito pra frente, faz do salto um forte aliado da mulherada. Quando a genética barra no 1,50m ele passa de acessório a essencial. “Não consigo sair de casa sem salto. E tem que ser alto mesmo, porque a minha altura não me favorece muito,” revela a consultora de vendas Aline Letícia da Silva. Baixas ou altas, por elegância ou costume, o salto é protagonista em muitas sapateiras de mulheres pelo mundo e em muitas discussões sobre problemas na coluna também. Entre mitos e verdades, conversamos com o neurocirurgião especialista em coluna vertebral Charles André Carazzo sobre salto alto. Afinal, ele realmente é vilão? VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


O uso contínuo e a altura do salto são fatores preponderantes que podem incidir em problemas na coluna. Nesse caso, se a mulher usar salto alto todos os dias, é certo que ela terá dores e possíveis doenças na coluna?

Com ersa ©Depositphotos

Dr. Charles - Isso nem sempre é verdadeiro, pois depende de vários fatores, dentre os quais podemos citar o tipo de salto, a intensidade do uso e principalmente o condicionamento físico e muscular de cada mulher. Mas, com certeza, o uso do salto alto altera a forma de andar e a biomecânica da coluna de forma importante e pode trazer problemas futuros.

Por que isso acontece? O nosso corpo não é “preparado” para apoiar-se em saltos?

Dr. Charles - O uso do salto altera o equilíbrio sagital da coluna (curvaturas) e também de outras articulações de uma forma geral. A principal alteração é que aumenta a lordose da coluna lombar, dobra a carga sobre os joelhos e triplica a carga sobre os quadris, além de cronicamente levar ao encurtamento ligamentar. Todas essas alterações trazem modificações significativas na coluna e podem precipitar ou aumentar a sobrecarga sobre as articulações da coluna, levando ao desgaste e a artrose precoce. O mesmo pode acontecer com joelhos e quadris.

Quais são as principais doenças que podem ser desencadeadas pelo uso excessivo de salto?

Dr. Charles - Dependendo da localização, pode precipitar joanetes, formação de calos, tendinites e bursites, fraturas dos metatarsos por estresse, dores na coluna por sobrecarga e/ou alterações posturais das curvaturas da coluna. E, em casos mais avançados de desgaste articular ou artrose, pode trazer limitações funcionais muito significativas, afetando de forma importante a qualidade de vida.

Qual é o melhor modelo de calçado?

Dr. Charles - Não existe modelo ideal. Ele deve respeitar o formato dos pés de cada pessoa, protegendo-os e evitando zonas de compressão. Além disso, deve ser confortável e deve dar estabilidade na pisada.

Que dicas o senhor dá para as leitoras que, mesmo sabendo das consequências do uso em excesso, não abrem de usar salto?

Dr. Charles - A principal dica seria buscar o equilíbrio no uso, ou seja, tentar usar o salto no máximo umas três vezes por semana, entre 5 e 7 horas nesses dias e usar saltos menores, até uns 5 cm. Acima disso, aumentam as chances de pressão na planta dos pés e outras complicações. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

ELES PREFEREM ELAS DE SALTO, SEGUNDO ESTUDO Ao simular pedir ajuda, os rapazes foram bem mais solícitos com as moças de sapato alto. Vem de terras inglesas um estudo curioso sobre o salto alto. Publicada pela revista “Archives of Sexual Behaviour”, a pesquisa revela que os homens realmente acham mais sexy moças nas alturas. Os pesquisadores conduziram três experimentos com mulheres francesas morenas, vestidas com tailleurs pretos iguais, camisas brancas e saias retas. Primeiro, as mulheres usavam sapatilhas pretas sem salto, sapatos pretos com um salto de 5 centímetros ou escarpins pretos com salto de 9 centímetros. Todas se aproximavam de várias pessoas pedindo assistência e trocavam de sapato a cada dez pessoas. Uma mulher de 19 anos se aproximou de homens entre as idades de 25 e 50, pedindo sua ajuda com uma pesquisa sobre a igualdade de gênero, e recebeu o maior número de respostas quando usava saltos mais altos: 83% dos homens que se aproximaram concordaram em passar de três a quatro minutos respondendo a suas perguntas, em comparação com quase metade desse número (47%) quando ela usava sapatos baixos.

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KETHERIN KAFFKA

Cabide

fashion.

8 TRUQUES DE STYLYNG:

BÁSICO COM ESTILO Você não precisa ousar com roupas esquisitas ou extravagantes para demonstrar estilo. Nessa edição, trago alguns truques de styling, que podem te ajudar a deixar as suas roupas básicas com mais charme, demonstrando modernidade e estilo. Confere só!

3. Para um look casual, dê uma leve enrolada nas mangas da blusa e deixe-a por cima da calça.

1. Melhore seu blazer dando uma leve puxada nas mangas e deixando a camisa por baixo a mostra.

2. Sobreponha duas blusas, uma manga curta e outra manga comprida. Mas tenha cuidado, use preferencialmente tons neutros e texturas parecidas. 022

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7.

4.

O preto e branco não têm erro. Misturar texturas e estampas pode ser divertido. O efeito tende a ser elegante e moderno.

Quer passar uma imagem séria, porém moderna? Abotoe toda a camisa e jogue uma jaqueta de couro sobre seus ombros.

6. Camisa com botões em aberto e maxi colar a mostra. Experimente!

©Divulgação

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5. Nozinho lateral na camisa. Uma boa maneira de diferenciar o look. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

Se o seu ambiente de trabalho for mais corporativo e não tão criativo, combine o blazer clássico com uma camisa jeans, ao invés daquela camisa de sempre.

Katherin Kaffka é produtora de moda, apresentadora e Blogueira www.kaffka.com.br

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©Depositphotos

NA VITRINE DO

DESENVOLVIMENTO Comércio impulsiona a economia de Passo Fundo com a geração de emprego e renda Redação Versa

Na última reportagem da série Engrenagens do Desenvolvimento, circulamos entre araras e vitrines da maior cidade do Norte gaúcho. O comércio de Passo Fundo atrai milhares de clientes diariamente, fomenta novas vagas e faz crescer os números da economia local.

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Tem para todos os gostos: cores, modelos, estilos. A variedade de opções disponíveis no comércio local e a consequente oferta a preços mais baixos atrai/atraem consumidores da região. “Quando tenho consulta agendada em Passo Fundo, aproveito para dar uma conferida nas novidades das lojas. Aqui, geralmente dá pra encontrar coisas mais baratas”. Assim como a aposentada Maria da Graça Silva, moradora de Marau, centenas de clientes apostam nas ofertas daqui para fechar bons negócios. E é esse público ávido por novidades que impulsiona a instalação de novas lojas e consequentemente a

criação de empregos em Passo Fundo. “Mais de 50% dos empregos formais são gerados pelo comércio e pela prestação de serviços, demonstrando a grande importância econômica do comércio para a cidade”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Agadir Stramari. Os números da CDL demonstram a importância do comércio para o desenvolvimento da cidade. Com mais de 1.500 associados, a entidade registra cerca de 130 novos membros a cada ano. Empresários que decidem investir na cidade que é considerada polo em diferentes setores, como saúde e educação por exemplo. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


MAIS DE 50% DOS EMPREGOS FORMAIS SÃO GERADOS PELO COMÉRCIO E PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM PASSO FUNDO.

“O comércio está sempre em expansão. Mesmo em um momento difícil para a economia, novas lojas estão sendo abertas e outras ampliadas para atender melhor aos consumidores, é o espírito empreendedor das pessoas que trabalham no comércio que faz de Passo Fundo uma ótima cidade para se viver e para empreender,” completa Agadir. A psicóloga e empresária Angelina Pasqualotto decidiu ampliar os negócios em Passo Fundo. Recentemente, inaugurou uma loja de moda íntima no centro da cidade. “O comércio de Passo Fundo não vive um bom momento, mas nesse VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

segmento ainda há espaço para fazer coisas diferentes. É no período de crise que o empresário precisa se reinventar,” aponta.

Agadir Stramari, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Passo Fundo

Em ascensão

Um levantamento divulgado pelo Idese apontou um crescimento de Passo Fundo no ranking de desenvolvimento socioeconômico entre as cidades gaúchas com mais de 100 mil habitantes entre 2010 e 2012. Passo Fundo pontuou 0,778 no estudo, acima da média estadual, que ficou em 0,744. Educação e renda alavancaram os índices do município.

UNDO PASSO FÊNCIA REFER

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PERFIL

O FUTURO EM CONSTRUÇÃO

Uma das principais empresas de desenvolvimento imobiliário do Norte gaúcho trabalha a sucessão através de uma gestão profissionalizada. 028

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©Gui Benck

Tainara Scalco Combinamos de conversar com a família em uma quarta-feira de manhã, por volta das 9h 30min na sede da empresa. Chegamos um pouco antes. Uma funcionária nos pediu para aguardar. Marco Lima, Magda Frediani Lima, Pablo e Manolo Frediani Lima já estavam reunidos na sala de conferências. Estariam alinhando detalhes para a entrevista? Naquele momento, não. Estavam cumprindo um ritual que se tornou referência e colocou a empresa em um nível extremamente profissionalizado de gestão. A pauta do momento era a compra de um terreno,

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possivelmente para um novo empreendimento de alta tecnologia na maior cidade do Norte gaúcho. As decisões na MML Arquitetura e Engenharia - uma empresa com mais de três décadas que ajuda a impulsionar o desenvolvimento de Passo Fundo com seus projetos arrojados e eficientes – são tomadas em conjunto. A MML faz parte de uma estatística que coloca o Brasil na dianteira. Por aqui, o desempenho das empresas familiares supera a média mundial, de acordo com um estudo da PwC. O levantamento divulgado no fim

de 2014 apontou que 79% das empresas brasileiras registraram crescimento em 2013 e devem manter os resultados positivos pelos próximos 5 anos. Globalmente, esses índices chegam a 65%. Um dado que chama atenção na pesquisa da PwC refere-se à sucessão: apenas 11% das companhias entrevistadas possuem plano de sucessão bem estruturados e documentados. Esse número aponta um dos maiores desafios de gestão atualmente. Há muitas empresas que não estão preparadas para situações que podem prejudicar a longevidade dos negócios.

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©Gui Benck

PERFIL

Magda e Marco se casaram em 1981.

Os herdeiros do engenheiro civil Marco Lima e da arquiteta Magda Frediani Lima colocam a MML no seleto grupo dos 11%. A sucessão familiar já é trabalhada na empresa há algum tempo. O processo de inovação acelerou desde que Pablo e Manolo decidiram dar sequência aos projetos de sucesso dos pais. Da mesma forma que constrói empreendimentos seguros e conectados com as tendências mundiais, a empresa já tira do papel o projeto de sucessão que, com certeza, terá as mesmas bases sólidas das obras assinadas pelos seus fundadores.

Unidos no amor e no trabalho

Magda e Marco se conheceram em Passo Fundo. Ele, estudante de escola pública, ela, aluna do Colégio Notre Dame. “Reuníamos-nos em grupos e íamos esperar a saída do Colégio Notre Dame,” conta Marco. Os flertes evoluíram para um convite especial: ser par de Magda nos bailes de debutantes da região. Começava aí uma consistente e bela história de amor e cumplicidade. Primogênito de 7 irmãos, Marco já abraçava afazeres desde os sete anos: ajudava o pai em algumas tarefas da Casa Klaser, conhecido comércio de calçados da época. Estudante de escola pública, viu seu nome na lista de aprovados no curso 030

de Engenharia Civil da mais conceituada universidade gaúcha, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A escolha pela profissão aconteceu por influência indireta de um vizinho, que era engenheiro civil e pelo gosto de edificar. A familiaridade com a matemática também foi preponderante para a decisão. Os traços precisos dos desenhos de escola abriram caminho para a Arquitetura na vida de Magda. O pai dentista (um dos fundadores da Faculdade de Odontologia da UPF) e a mãe professora de Artes deixaram a jovem livre para a escolha da profissão. A primeira opção era seguir os passos do pai na Odontologia. Magda chegou a ser aprovada no vestibular em Pelotas, mas a Arquitetura acabou falando mais alto. No fim da década de 70, mudou-se para Porto Alegre para estudar na UniRitter. Muitas foram as viagens entre Passo Fundo e Porto Alegre. Marco se formou antes e voltou para a terra natal. As teorias da faculdade, bem fundamentadas com uma série de estágios em importantes empresas da capital, serviram de impulso para a criação da empresa. O casamento aconteceu em 1981, a formatura de Magda um ano depois. Em 1984 nascia a MML, iniciais de Marco e Magda Lima. Unidos pelo amor, deram um importante passo também na vida profissional. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


O começo e as suas dificuldades de praxe

Obras públicas, reformas, calote de governadores, períodos de instabilidade. As turbulências econômicas da época desafiavam os jovens empresários. Como o capital para empreender era pequeno, a alternativa era abraçar projetos menores e alguns públicos. A persistência, a determinação e o comprometimento com os contratos serviram de impulso para dar sequência ao trabalho. Em 1987, saiu do papel o primeiro prédio que teve projeto e acompanhamento da MML, um edifício na Vila Rodrigues, da conhecida família Ughini. “Mesmo com o pessimismo ocasionado pela instabilidade econômica da época, nós sabíamos que tínhamos que continuar, afinal, as crises passam. E são nesses períodos que se destacam as melhores ideias,” lembra o engenheiro civil. Concomitantemente ao trabalho na MML, Marco era representante comercial das tintas Kresil e das mantas de impermeabilização Texsul na década de 90. A experiência com essas empresas deu um importante know how para o engenheiro civil, que avalia com critério as propostas de materiais para as obras assinadas pela MML. Ainda na década de 90, o casal investiu com mais alguns sócios na Espaço Construções e Incorporações. Foram construídos cerca de 5 prédios de poucos pavimentos na cidade. Em 1993, junto com outros dois sócios, participou da fundação da Multisolos,

empresa de estaqueamento e sondagem e que hoje já não tem a participação de Marco. Uma das primeiras incorporações da empresa foi o residencial Paradiso, empreendimento localizado na rua Uruguai frente à praça do Hospital da Cidade. “Lembro que na época vendíamos direto para o cliente, os prazos de pagamento eram esticados e os apelos de comercialização eram restritos. O contexto era diferente. Os terrenos, por exemplo, eram mais numerosos e acessíveis,” comenta Marco.

Os filhos e a formação

Em 1985 nasceu Pablo. Três anos depois veio o Manolo. Os meninos cresceram em consonância com a empresa. A família sempre unida os incentivava a encontrarem seus caminhos e alcançarem os objetivos. “Acompanhávamos os meninos nas competições esportivas, nas atividades da escola, sempre fomos muito presentes,” destaca a mãe. Não houve uma influência direta, explícita, na escolha pelas profissões. Pablo acabou optando pela Engenharia Civil e Manolo pela Administração. Ambos cursaram as graduações em Porto Alegre, assim como os pais. Pablo se formou na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Manolo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). “Sempre pensei em fazer Medicina. Mas, os livros de independência financeira que ganhei do pai na adolescência

©Gui Benck

Formados em Porto Alegre, Manolo e Pablo voltaram a Passo Fundo para dar sequência ao trabalho dos pais na empresa da família.

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MESMO COM O PESSIMISMO OCASIONADO PELA INSTABILIDADE ECONÔMICA DA ÉPOCA, NÓS SABÍAMOS QUE TÍNHAMOS QUE CONTINUAR, AFINAL, AS CRISES PASSAM. E SÃO NESSES PERÍODOS QUE SE DESTACAM AS MELHORES IDEIAS.

Marco Lima, engenheiro civil. 031


©Gui Benck

PERFIL

Mesmo com a rotina atribulada, a família se reúne ao menos uma vez por semana.

NÃO EXISTE MAIS LUGAR PARA AMADORISMO. HOJE, É PRECISO PLANEJAMENTO E COMPROMETIMENTO PARA QUE OS RESULTADOS APAREÇAM.

Marco Lima, engenheiro civil.

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acabaram me levando para a área das exatas. Nós tínhamos uma casa no Capingui, ele veio com um livro sobre o tema. Como o autor era contador nos EUA, eu até pensei em fazer Contábeis, mas optei mesmo pela Engenharia. Eu era muito introspectivo e estudava muito. Queria começar a entender como trabalhar com as pessoas, e isso era um desafio para mim,” revela Pablo. Em Porto Alegre, o então futuro engenheiro civil complementava as aulas da faculdade com estágios em empresas referências no setor, da mesma forma que o pai fizera 20 anos antes. Pablo adquiriu grande experiência. Trabalhou na Construtora Tedesco, uma das maiores do país. Esteve diretamente ligado a obras corporativas, as quais demandavam pouco tempo para a construção. A dedicação e o empenho logo trouxeram uma proposta para continuar na capital, mas o desejo de colocar em prática em Passo Fundo o que aprendera longe do Planalto Médio falou mais alto. “Sabia que aqui eu teria mais autonomia e poderia aplicar os ensinamentos na empresa da família.” De volta em 2009, Pablo assumiu a área de planejamento da MML. De modo prático e com a experiência dos grandes projetos da capital, logo começou a incorporar no dia-a-dia da empresa novos mecanismos de trabalho. As certificações obtidas em cursos no exterior, como a certifi-

cação americana para gerenciamento de projetos- PMP (Project Management Professional), promovida pela instituição internacional PMI- Project Management Institute, também agregaram a nova forma de operação. Em meio às mudanças dos anos 2000, ainda tinha uma área na empresa que precisava de um novo direcionamento: a administração. “Como não tínhamos um processo definido (as contas pessoais e da empresa acabavam se misturando) e eu sempre gostei das finanças, achei que seria uma excelente oportunidade. No curso, comecei a entender mais de contabilidade, balanço... No primeiro semestre da faculdade, já estava trabalhando diretamente com isso através de projetos da faculdade,” conta Manolo. A graduação de Manolo também foi pautada por importantes estágios em Porto Alegre principalmente na área comercial de empresas de engenharia. Um dos que mais marcou foi na EGL, onde o então futuro administrador participou da fusão da empresa com outras 4, formando um importante grupo imobiliário na capital gaúcha- NEX Group. Foi lá que Manolo participou de muitos lançamentos imobiliários entre RS e SC. As boas notas no curso credenciaram Manolo para um intercâmbio em Portugal, e posteriormente realizara um trabalho voluntário na OXFAM - líder mundial em doação de recursos contra a VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


pobreza no mundo , na Inglaterra na área de finanças, e que hoje está finalizando sua especialização na FGV. Oportunidades que serviram para agregar ainda mais conhecimentos à formação. O retorno a Passo Fundo aconteceu 2 anos depois da formatura. Com a bagagem cheia de experiências e ideias, era hora de aplicar tudo na empresa da família.

Pablo e Manolo dividem com os pais a gestão profissionalizada da empresa.

A sucessão

Durante a faculdade, Manolo e Marco participaram de um curso sobre sucessão na ESPM em Porto Alegre. “Todo mundo do curso ficou espantado em ver eu e o pai fazendo o curso juntos,” lembra Manolo. Com a participação direta dos filhos na empresa, Marco e Magda já se preparam para a sucessão do negócio, mas revelam que parar de trabalhar é algo que hoje não passa pela cabeça. “A gente gosta do que faz. O nível de satisfação é muito grande quando isso acontece,” comenta o casal. Em breve, uma empresa especializada no tema deve ser contratada para auxiliar no processo.

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O futuro da empresa

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Com um grande projeto em fase final, o edifício comercial Alpha, e outro lançado recentemente, o Prime Life, a MML projeta novos voos para os próximos anos, com vários lançamentos na cidade de Passo Fundo e outras localidades sob análise. Atuar em outras áreas ligadas a construção civil também é um dos objetivos. O que não deve mudar é a sede por novidades. Trazer novos conceitos de arquitetura e engenharia para o interior do Rio Grande do Sul é um dos diferenciais da empresa, que se funde com o comprometimento e com a ética de seus líderes e colaboradores (cerca de 50 diretos e mais de uma centena de indiretos). “Não existe mais lugar para amadorismo. Hoje, é preciso planejamento e comprometimento para que os resultados apareçam,” assegura a família. 033


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CURIOSIDADE

CREMAÇÃO:

O QUE VOCÊ PRECISA SABER Os cemitérios cada vez mais lotados fazem da cremação uma alternativa viável para o “repouso final” Redação Versa

A técnica remonta há séculos antes de Cristo. Contam os livros que os gregos já queimavam em fogo aberto os corpos de soldados mortos nas guerras. Depois, enviavam as cinzas para a terra natal.

Entre crenças e manifestações religiosas, a cremação é regulada por lei no Brasil. Quem quiser ter o cadáver reduzido a pó precisa deixar essa vontade devidamente registrada. Mesmo se tornando cada vez mais comum, esse processo ainda é um tabu para muitas pessoas, afinal, ao ser cremado, o corpo se reduz a um punhado de cinzas que pode ser guardado em um pequeno compartimento ou receber outro destino escolhido pela família. Em Passo Fundo, a cremação é oferecida desde o início de 2015. A cidade é a única do norte gaúcho a prestar o serviço. Conversamos com a supervisora da empresa responsável pelo processo na cidade. Luana Nuncio esclareceu por e-mail algumas dúvidas sobre a cremação.

Como funciona a cremação? Corpo e caixão são cremados juntos?

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Para proceder-se a cremação, o corpo deve estar em caixão de madeira. Não podem ir ao forno materiais de plástico, metais ou vidro. Do caixão, são retiradas as alças, vidro e adereços metálicos e de plástico. Não se mexe no corpo.

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O processo acontece em quantas etapas?

Feita a cerimônia de despedida, o caixão vai à sala de preparação, onde

se retira plástico, metais e o vidro do mesmo. O corpo entra no forno dentro do próprio caixão. No fim da cremação, as cinzas são retiradas do forno e acondicionadas na urna escolhida pelos familiares.

Quanto tempo demora em média?

O forno leva em média duas horas para aquecer. Depois de aquecido, o corpo entra e o processo de cremação que demora cerca de uma hora e meia.

Como as religiões tratam a cremação?

A princípio todas as religiões permitem a cremação. Há casos, como dos espíritas, que requerem que se aguarde 72 horas do óbito para que se proceda a cremação. Aconselhamos que em caso de dúvida, a pessoa procure seu líder religioso.

Qual a segurança do processo?

O processo de segurança é extremamente rígido. A urna é identificada no momento da entrada no crematório, e o processo é todo registrado por câmeras de segurança. As cinzas são acondicionadas e lacradas com lacre numerado. A entrega das cinzas somente é efetuada em mãos a quem foi previamente autorizado a receber. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


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Com ersa

Geralmente a cremação de um corpo resulta em quantas gramas de pó? Passa de um quilo?

A quantidade de cinzas varia muito de corpo para corpo, eis que as mesmas são praticamente o cálcio dos ossos. Apenas dois por cento das cinzas são resultantes dos outros materiais cremados. Por isso, uma pessoa adulta pode gerar de dois a quatro quilos de cinzas.

As urnas para guardar o pó podem ficar no cemitério? Geralmente as famílias optam por levar consigo?

As cinzas não contaminam o ambiente e podem ser aspergidas na natureza, contudo, aconselha-se que as pessoas mantenham durante o período do luto, um local representativo para visitas e orações. O Memorial possui um local especial para acondicionamento das cinzas.

Quanto a valores: qual é a média?

Estamos com um plano de lançamento válido até Finados que inclui cremação, cerimônia de despedida e crédito para a aquisição da urna e para a locação da sala de velório. Custa em média R$ 3.200,00. Esse valor pode ser parcelado em até 59 vezes fixas. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

UMA PESSOA ADULTA PODE GERAR DE DOIS A QUATRO QUILOS DE CINZAS.

Luana Nuncio, supervisora.

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A cremação dura cerca de uma hora e meia.

DIAMANTES E ÁRVORES COM CINZAS DE CREMAÇÃO Associação paulista oferece serviços para quem quer ser eternizado de um modo original Quadros, diamantes, misturas com sementes de árvores nativas da flora brasileira que podem ser plantadas no jardim de casa. São vários os destinos para as cinzas da cremação. Em São Paulo, a Associação Cemitérios Protestantes disponibiliza aos familiares essas opções. Os diamantes, por exemplo, são produzidos com o cabelo da pessoa falecida. O passo a passo da produção é todo gravado e enviado ao final do processo para o cliente. Já as obras de arte são elaboradas com tintas que misturam as cinzas da cremação. Para aqueles que preferem ter as cinzas jogadas no mar ou em rios, existe uma urna hidrossolúvel feita de argila in natura, que como o próprio nome sugere, dissolve-se ao submergir, liberando as cinzas aos poucos na água, claro, sem poluir o meio ambiente.

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FÁBIO LUIS ROCKENBACH

Cine

filia. LONGE DO OLIMPO

Chamar astros e estrelas de “deuses do cinema” entrou interior, tímida. Se tornou loira, platinada, sensual, sinônimo na moda na década de 30, quando o culto às celebridades de futilidade e sexualidade. Morreu em circunstâncias da sétima arte passou a se tornar ferramenta importante não explicadas, mas não sem antes cultivar de forma para os estúdios promoverem seus filmes. Foi quando ir ao quase tirânica uma imagem que a jogava para o fundo cinema passou a ser o mais próximo de um contato com do poço cada vez mais. “Todos querem uma parte sua”, um mundo à parte, onde os astros eram bonitos, perfeitos, ela dizia. Quando dizia que queria papéis mais sérios, onde a vida em Hollywood era como uma visita ao paraíso, era ridicularizada. Não era levada a sério – sua beleza um mundo distante dos meros mortais que pagavam para era o único cartão postal.” Se eu interpretar uma garota entrar em luxuosas salas de cinema com decoração clássica. estúpida, e perguntar questões estúpidas, então tenho Longe de ser assim, na verdade. Ainda hoje, que seguir isso. O que eu posso fazer para parecer inteastros e estrelas são fabricados, nada além de seres ligente?” perguntou, certa vez, em tom de brincadeira, humanos como qualquer pessoa com as quais mas com amargura. trombamos na esquina. Audrey Hepburn, um dos Se Marylin era o exemplo de uma deusa construída e mais fulgurantes exemplos de glamour e beleza levada às amarras, talvez nenhuma frase simbolize melhor da história do cinema, exalou essa aura fabricada essa frágil construção baseada em um culto à celebridade mais de uma vez em seus desabafos.“Fui convidada do que Rita Hayworth, que conquistou o planeta na mepara atuar quando não podia; a cantar quando não tade do século, criou um mito ao interpretar a sexy Gilda sabia e a dançar com Fred Astaire quando eu não estava preparada. Tentei como louca lidar com essas dificuldades.” Hepburn, aparentemente, conseguiu, já que triunfou com sucessos nos anos 50 e 60 até se despedir do cinema no papel mais tocante possível: interpretou um anjo em “Além da Eternidade”, de Steven Spielberg, em 1989, pouco antes de morrer. Ser um ícone para ela era pouco mais do que escolher a roupa certa e ter dinheiro. Rita – As pessoas podem ser uma Audrey Hayworth: Hepburn usando meus vestidos, óculos os homens e mudando seus cabelos – dizia, sem dormiam com Gilda, e nenhum glamour. acordavam Não era a única. Constantemente, no filme homônimo, enlouqueceu os homens com ela... esses “deuses do Olimpo” aparecem nas construindo uma imagem e morreu, alguns anos páginas policiais reduzidos a meros mortais e atrás, não só esquecida mas também tendo esquecido suas imagens, nos momentos mais simples, se tornam o mundo, vitimada pelo Alzheimer. Longos cabelos ruivos, motivo de assombro na internet. Normalmente, o Rita disse certa vez a frase que sintetizou sua carreira – e passado também condena. Antes de se consagrar pode sintetizar todos os mitos construídos do cinema.: como Michael Corleone e iniciar uma trajetória – Os homens dormem com Gilda, e acordam comigo. para se tornar um dos maiores atores do século, Al Sem Gilda, ela não seria nada além de uma pessoa Pacino era garoto de programa na Itália. Ele faz questão de comum extraordinariamente bonita, como tantas. Mas não apagar o passado, até para afastar de si próprio a aura a relação é de troca: o cinema também seria menor sem de ser “superior”, coisa que ele nunca gostou de sustentar. ela. Todos, no fundo, sabem o preço a pagar e aceitam. – Tinha 20 anos, vivia na Sicília vendendo a minha Inclusive o público. única mais-valia: o meu corpo. Uma mulher mais velha Fábio Luis Rockenbach é jornalista, especialista em trocava casa e comida por sexo. Em certas manhãs, ao Cinema e Linguagem Audiovisual, professor do Curso de acordar, não gostava muito de mim. Jornalismo da UPF e co-fundador do Grupo de Pesquisa Marylin Monroe talvez tenha sido a maior construção em Leitura e Interpretação de Imagens da UPF da história do cinema. Era morena, Billy Jean, moça do

AINDA HOJE,

FABRICADOS, NADA ALÉM DE SERES HUMANOS COMO QUALQUER PESSOA COM AS QUAIS TROMBAMOS NA ESQUINA.

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ASTROS E ESTRELAS SÃO


INFORME COMERCIAL

EM EXPANSÃO Mesmo em tempos de crise financeira, o mercado da estética continua em pleno crescimento no Brasil

De acordo com o Dr. João, fisioterapeuta, o mercado da estética tem quatro pilares sólidos Aumento da expectativa que permitem o pleno de vida: as pessoas vivem crescimento mesmo mais e consequentemente em momentos de buscam mais procedimentos crise. que possam retardar o processo de envelhecimento.

Nos últimos cinco anos, o mercado da cosmetologia e estética cresceu 567% no Brasil, passando de 72mil para 482 mil profissionais em janeiro de 2015, tornando-se uma das áreas mais promissoras da economia do país. Segundo dados da ABRA HIPEC Associação Brasileira de Higiene Pessoal e Perfumaria - o mercado movimenta mais de 38 bilhões de reais por ano em todos os seus braços de atuação.

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Desenvolvimento de novas tecnologias: cada vez mais, as empresas de tecnologias de aparelhos e cosméticos se desenvolvem e investem em pesquisas, fazendo-se necessários profissionais capacitados e habilitados para utiliza-los.

Corrida profissional: a imagem é um cartão de visita. Quem está bem apresentado pode somar pontos positivos, tanto na vida pessoal quanto profissional. O belo nunca foi tão valorizado como hoje.

A busca da estética pelo sexo masculino: os homens deixaram de lado os preconceitos sociais e assumiram a possibilidade de se sentirem melhor com o corpo.

O fato do Brasil ter se tornado campeão em cirurgias plásticas, superando México e Estados Unidos, contribuiu para o surgimento de novas pesquisas e tecnologias voltadas para a estética e cosmética. Para discutir esse mercado promissor, acontece nos dias 08 e 09 de novembro, em Passo Fundo (RS), no Igaí Centro de Eventos, o Congresso Ibero-Americano de Estética. É a primeira vez que a cidade recebe um evento desta magnitude, onde são esperados cerca de 500 participantes do Brasil e do exterior. O evento contará com profissionais renomados, nacionais e internacionais, e conta com o apoio institucional da Universidade da Cidade do Porto (ESTSP) e Workapt, ambas de Portugal, e do Isepe Pós-Graduação Passo Fundo e Porto Alegre.

João Tassinary Fisioterapeuta Doutor em Medicina e Ciências da Saúde PUCRS

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PET

CUIDADO COM O

CALORÃO

Temperaturas altas exigem mais atenção com os pets

Redação Versa

Praticamente nem deu para sentir o gostinho do inverno em 2015. As temperaturas elevadas na época que tradicionalmente era para ser a mais gelada do ano colocam em alerta o verão. Se para os humanos já é difícil, imagine para os pets. Saiba como amenizar o calorão dos peludos.

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Eles também sofrem com as altas temperaturas da época. Se os dias quentes fazem um convite a passeios ao ar livre, viagens e brincadeiras na água, o bem-estar do bichinho requer maior atenção dos donos. Uma das recomendações mais básicas dos veterinários é o horário da ida à praça, que deve ser sempre em momentos com temperaturas mais amenas. O sol forte castiga o cão, que pode sofrer fadiga, desidratação e até queimadura nos coxins, aquelas almofadinhas das patas. Durante o programa, é importante fazer pausas para hidratação e descanso na sombra.

Os animais precisam receber, no mínimo, 60 ml de água por quilo de peso corporal por dia, ou seja, um pet de 5kg deve beber 300 ml de água limpa e fresca todos os dias. Para não ficar refém dos bebedouros no local, uma ideia super prática é levar na sacola um bebedor que seja acoplado à garrafa pet. Os cachorros de focinho curto, como pugs e buldogues, são raças que têm, por natureza, maior dificuldade na transpiração e acabam sofrendo mais com o calor. Se você tem um desses, seja cauteloso e fique atento ao ritmo VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


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A hidratação é essencial para evitar a fadiga nos bichinhos.

Passeio de carro

Um dos maiores riscos para o animal de casa na estação mais quente do ano é o passeio de carro com o dono. Isso porque é comum a pessoa dar uma paradinha para ir ao banco e deixar o cachorro dentro do carro, fechado, sem ventilação, o que é altamente perigoso. A hipertermia, aumento da temperatura corporal, pode levar a desmaio.

Gatinhos

da corrida. Em vez de pedalar e puxar seu cão pela coleira prefira andar ao lado, evitando forçar demais o ritmo da atividade. Em dias quentes, é normal que o bichinho perca o apetite e passe a comer menos. A dica é diminuir a quantidade de ração. Outra sugestão é escolher um horário do dia mais fresco para a oferta da comida. Se o animal manifestar que está com fome, mas rejeitar a ração desconfie, pois a ração industrializada pode sofrer alterações no calor. Se ingerir esse alimento, pode ter diarreias e vômitos. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

Gatos também costumam gostar mais de água corrente. Além da troca constante da água da vasilha para ficar sempre fresquinha, a solução para eles pode ser uma pequena fonte, que cabe em ambiente interno e também serve de incentivo ao consumo. Com hábitos mais caseiros, os gatos já tendem a procurar por aquele cantinho mais fresquinho da casa. Situação bem diferente do cão, principalmente se ele passa o tempo todo no quintal de casa ou outro ambiente externo.

Piscina

Para quem tem piscina em casa, o verão pede brincadeiras refrescantes. O alerta nesse caso é em relação à ingestão da água da piscina, que é carregada de cloro e outras substâncias químicas prejudiciais à saúde do pet. Uma dica para driblar a curiosidade do pet é distraí-lo com outras fontes de água corrente, como de torneira e mangueira.

Cuidados com as doenças

Atualmente, o Brasil é um país endêmico para a leishmaniose, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é transmitida por um inseto que se desenvolve em locais com matéria orgânica em decomposição. O animal que fica o dia todo exposto a um ambiente desse tipo, como um quintal, sofre grande risco. Se o animal é picado por essa mosca transmissora, ele se torna também uma fonte de infecção dentro de casa. A prevenção, além da constante higiene do local, inclui o uso de repelente contra insetos. 041


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MEIO AMBIENTE

CONVIDA(S) OS AMIGOS...

©Thayse Lima

...e vem conhecer a associação que cuida de espécies silvestres em Passo Fundo

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MEIO AMBIENTE

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Criada em meados de 2004 com o objetivo de executar programas nas áreas de pesquisa, conservação e bem-estar da fauna silvestre nativa, a Associação para a Conservação da Vida Silvestre, Convidas, desenvolve atividades através de programas que também atendem as áreas da educação e a venda de produtos ecológicos. Localizada no distrito de Bela Vista, em Passo Fundo, a Associação trabalha com pesquisas de espécies monitoradas em seu ambiente natural, como os primatas gaúchos. Na área de conservação, a Convidas cuida de macacos-prego, bugios, saguis e aves da família dos psitacídeos que foram excluídas se seu habitat natural. Em muitos casos, os animais que hoje estão abrigados no Centro de Acolhimento de Primatas e Aves, o PRIMAVES, foram criados em cativeiros ou são portadores de deficiências decorrentes de maus tratos acidentais ou criminosos. Com cerca de 200 animais, a maioria aves, o Centro de Acolhimento arca com elevados custos para manter os serviços. Só em alimentação, são mais de R$ 5 mil reais por mês. Para suprir essas despesas, a Convidas conta com a colaboração de parceiros voluntários.

Projeto Húmus

Outro desafio é o destino dos resíduos vegetais, restos alimentares e dejetos animais produzidos no PRIMAVES. Para dar conta dessa demanda, surgiu a ideia de reciclar os restos orgânicos e melhorar os índices de excelência ambiental do local através do Projeto Húmus. Todo o adubo orgânico, húmus, minhocas, verduras e legumes obtidos através da iniciativa são comercializados, e a renda é revertida para a manutenção do espaço. A Convidas abre possibilidade para trabalhos voluntários, de acordo com a demanda do local.

Resultados satisfatórios

O projeto iniciou na metade de 2014. Os produtos comercializados recebem um selo que especificam a origem: Reciclo PRIMAVES. Com a renda da iniciativa, foram construídos um galpão de estrutura metálica, caixas para a criação de minhocas, box

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A entidade abriga cerca de 200 animais.

AGORA A CONVIDAS ESTÁ EM BUSCA DE RECURSOS PARA A AQUISIÇÃO DE UM PEQUENO TRATOR QUE IRÁ MELHORAR A PRODUTIVIDADE E A RENTABILIDADE DO PROJETO.

FOI UMA EXPERIÊNCIA INCRÍVEL. A CADA DIA, APRENDIA COISAS NOVAS SOBRE A NUTRIÇÃO E O COMPORTAMENTO DOS ANIMAIS.

Nestore Codenotti, diretor executivo da entidade. Thayse Lima Costa, estudante de Passo Fundo.

para a produção de húmus e composteiras para adubo. “Agora a Convidas está em busca de recursos para a aquisição de um pequeno trator que irá melhorar a produtividade e a rentabilidade do projeto,” explica Nestore Codenotti, diretor executivo da entidade.

Trabalho voluntário

VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

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• 1º e no 3º sábado do mês, das 14h às 17h, com tempo bom. ©Depositphotos

A Convidas abre possibilidade para trabalhos voluntários, de acordo com a demanda do local. Além de colaborar com a entidade, os voluntários têm à disposição uma infinidade de novos conhecimentos. “Foi uma experiência incrível. A cada dia, aprendia coisas novas sobre a nutrição e o comportamento dos animais. São muitos animais, mas com o tempo percebemos que cada um tem seu jeito, sua particularidade,” conta Thayse Lima Costa, estudante de Passo Fundo.

Doações

• Para colaborar com a Convidas, basta entrar em contato através • do telefone 54 9687 0110 • ou pelo e-mail primaves@convidas.org.br

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IVALDINO TASCA

livre.

Voo

POLIGAMIA NA ORDEM DO DIA? Primeiro ponto: além de mim, nos momentos de solidão ou com a parceira em ato de transcendência, a quem pode interessar o que faço com o meu corpo embaixo do lençol? Esse não deveria ser território fora do alcance de quem está fora do território? Deveria, mas não é, sempre há alguém botando o bedelho na vida sexual dos outros. Segundo ponto:“o comportamento sexual é determinado por combinação de fatores”. Coisa muito simples. Tão simples que Peter Stearns, doutor em história pela Universidade de Harvard, mergulhou tempão em todo tipo de fonte de consulta para escrever uma história da sexualidade da humanidade e poder dizer algo tão singelo. Às vezes, imagino o que faziam nossos ancestrais nas aquecidas cavernas – após o domínio do fogo, lógico – nas noites de inverno. Tendo em conta a bisbilhotice ainda vigente era fácil transar tranquilo? Entre o bonitão e o fortão, quem a gata escolhia? Qual o critério de escolha das peladonas? Ela dava importância ao tamanho do pistolim? Na hora “do melhor” o casal era cercado por dezenas de olhos? Já existia o suingue? Da caverna ao lençol de seda de hoje a coisa em relação a sexo – para procriação ou prazer – parece tobogã. Cito Peter: “Considerar a sexualidade produto de três sistemas interligados (impulsos biológicos básicos, imperativos econômicos e culturas) ajuda distinguir aspectos importantes da mudança histórica e também as variedades e formulações sociais no âmbito de cada um dos principais períodos históricos”. Sim, fizemos sexo conforme dita os mandões de plantão: pai, mãe, avós, padre, pastor, economia, professor, graus de liberdade e cinismo. Nada mais opressor para mulher “de família” do que marido Vitoriano (anos de 1800): “Faço sexo com a esposa quando quero filho. No resto do tempo faço sexo com amantes”. Dizem que, adiante, ao matar o feudalismo o capitalismo libertou os seres humanos para o amor. As mudanças são permanentes e cito algo nosso: nos anos de 1960, também em Passo Fundo, sexo antes de casar foi se tornando natural. Ainda hoje, na Indonésia, para ser policial, a mulher deve comprovar a virgindade. Embora mais antigo do que

ESTÁ CHEIO DE

LUGARES ONDE

O “CASAMENTO” PODE TER MAIS

DE 2 PESSOAS.

HÁ QUEM TOLERA HOMEM COM

VÁRIAS ESPOSAS

(POLIGINIA) E HÁ PAÍS QUE TOLERA MULHER COM

VÁRIOS ESPOSOS

(POLIANDRIA). ALGUNS PAÍSES AFRICANOS

INCENTIVAM

HARÉNS.

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o Brasil o homossexualismo, por exemplo, deixa muitos de nós com insônia. A China tolerava o homossexualismo até os comunistas de Mao o condenar! Terceiro ponto: os turbilhões trazendo a impressão de que o mundo está perdido sempre aparecem nas transições, brota do choque entre o novo jeito de usar o corpo para procriação ou prazer e o velho jeito de usar o corpo para procriação ou prazer. O que raramente se percebe é que esse “novo” começa a ser gestado no passado distante. No Brasil ainda é intensa a polêmica provocada pela sigla LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais. O movimento inicia como GLS – Gays, Lésbicas e Simpatizantes e se amplia. Quem tem postura firmada em outras épocas reage à novidade. Logo isso estará superado, as pessoas, nessa área, levarão a vida, em relação ao corpo, como acharem melhor e novas mudanças serão propostas. Aqui o quarto ponto: a poligamia. Proibida entre nós e aceita em vários países, poderá ser a turbilhão da vez no Brasil. Está cheio de lugares onde o “casamento” pode ter mais de 2 pessoas. Há quem tolera homem com várias esposas (poliginia) e há país que tolera mulher com vários esposos (poliandria). Alguns países africanos incentivam haréns. A lei americana proíbe, mas ter várias mulheres é questão de fé para o mórmon. A Arábia Saudita segue textualmente o Alcorão: Casai com quantas mulheres quiserdes, 2, 3 ou 4: mas, se temeis não poder tratá-las com equidade, então tende uma só”. Sutilmente, no Brasil, a tese da poligamia ganha espaço em sites, livros, debates, imprensa. Dia desses a TV fechada dedicou longo programa à questão. O grupo Cristãos Libertos, por exemplo, está firme nesse rumo. Originado nos EE.UU alega ser fonte de “suporte e recursos para o cristão que queira superar tradições sem base bíblica”. O novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fachin engrossou o papo da monogamia ao prefaciar livro do advogado Marcos Alves da Silva (ex-aluno), um dos fundadores do Instituto Brasileiro de Família do Paraná (IBDFAM-PR), para quem a monogamia não se sustenta como princípio estruturante do estatuto jurídico da família. É, parece que há muita água para passar por baixo dessa ponte. Quem viver verá! Ivaldino Tasca é Jornalista e radialista. Reside em Passo Fundo, onde já foi secretário de Meio Ambiente e de Cultura. Atuou na Cia. Jornalística Caldas Junior por dez anos, foi chefe de redação e diretor de O Nacional.

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Potencializar resultados na vida pessoal e profissional: o coaching te ajuda a encontrar os melhores caminhos

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. É grande o número de pessoas que se vê diante de incertezas diariamente. Seja na vida pessoal, ou no âmbito profissional, optar pelas melhores escolhas nem sempre é tarefa fácil. O coaching oferece subsídios para obter os melhores resultados.

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Você está plenamente feliz com o seu trabalho? As suas decisões são por vontade própria ou pressão externa? Você realmente ama o seu companheiro/ companheira, ou mantém um relacionamento por conveniência? Há quanto tempo você não tira um tempo para fazer o que de fato gosta? Difícil responder, né? A turbulência de emoções que nos cerca todos os dias interfere diretamente nas decisões e no humor das pessoas. Os elevados índices de depressão e patologias psicológicas comprovam as transformações. Nesse sentido, o Life Coaching surge como uma eficiente alternativa capaz de conduzir aspectos preponderantes. “Essa modalidade de coaching é direcionada para a vida pessoal, aspectos como relacionamentos, planejamento, motivação, comunicação, família, auto-desenvolvimento, alcance de metas, motivação, estresse, entre outros,” explica a Coach Aline Potrich, que atua em Life Coach e Programação Neurolinguística. O processo de Life Coaching é ideal para pessoas decididas a avançar no aprimoramento pessoal ou profissional. Para aqueles que estão dispostos a ampliar seus horizontes, ou empenhados em dar um novo rumo à vida. Para os interessados em diversificar, revisar, ampliar o seu perfil de competências profissionais e pessoais, tomando nas mãos a liderança de sua vida de maneira geral, assumindo a responsabilidade na busca por resultados e realização. “Além disso, o Life Coaching ajuda a identificar a forma como pensamos, e apoia no sentido de esclarecer os ‘pontos-cegos’. Esse esclarecimento possibilita escolhas mais VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015


ESSA MODALIDADE DE COACHING É DIRECIONADA PARA A VIDA PESSOAL, ASPECTOS COMO RELACIONAMENTOS, PLANEJAMENTO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO, FAMÍLIA, AUTODESENVOLVIMENTO, ALCANCE DE METAS, MOTIVAÇÃO, ESTRESSE, ENTRE OUTROS.

Aline Potrich, Life Coach e Programação Neurolinguística.

Aline Potrich Coaching For Life Atua com Life Coach; Estudante adequadas e relevantes aos objetivos e de Administração de Empresas valores, impulsionando sua evolução. O - Universidade de Passo Fundo; processo conta com uma base sólida, Especialização em Relacionamento Interpessoal; Professional & Self Coaching material rico e individualizado para - IBC (Instituto Brasileiro de Coaching); a reflexão e apropriação de forças e Analista Comportamental – IBC (Instituto recursos,” completa Aline. Brasileiro de Coaching); Especialista em Programação Neurolinguística - Formação Internacional em Programação Practitioner de PNL, com Neurolinguística certificação pela The Society A Programação Neurolinguística tem of NLP.

as melhores ferramentas que ajudarão você descobrir as regras que reduzem significativamente o número de erros de comunicação que são cometidos inconscientemente pela grande maioria das pessoas, permitindo-te ser uma pessoa mais influente e persuasiva.

São reconhecidos os perfis comportamentais, permitindo que a pessoa tenha uma visão mais clara de como se comportar em determinadas situações. Também é possível aprender a identificar perfis que mais se adéquam ao seu. A pessoa é estimulada a se colocar na posição do outro, sentindo o que a pessoa sente e buscando compreender e respeitar o outro. O processo de Coaching de Relacionamento é voltado para as pessoas que querem construir relações duradouras, com base no respeito e na comunicação verdadeira, ou para as pessoas que querem melhorar um relacionamento que passa por algum tipo de dificuldade. Durante as sessões, trabalham-se os aspectos positivos e negativos daquele relacionamento e utilizan-se ferramentas e dinâmicas para melhorar todos os pontos. VERSA MAGAZINE #33 SET OUT 2015

©Arquivo pessoal

Coaching de relacionamento

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