VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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08. SAÚDE
Especialista dá dicas de como evitar e tratar as aftas
24.
33. COMPORTAMENTO
A paixão de fãs impulsiona carreiras e influencia comportamentos. Mas, até que ponto é saudável?
perfil
A chef Lisete Biazi abre a sua cozinha em uma saborosa entrevista sobre a carreira no mundo da gastronomia ®
VERSA MAGAZINE EDIÇÃO #36 JUL + AGO 2016
CAPA: Francisco Gallina / FOTO: Marcelo Parizzi
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VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
38.
18. TURISMO
O Tucunaré chama a atenção de pescadores esportivos do mundo todo
CULINÁRIA
A nutricionista Patrícia Folle fala sobre os benefícios da culinária oriental na alimentação
30. 42. BELEZA
Super em alta, os diferentes estilos de barbas atraem homens de todas as idades
12. ENTREVISTA
A Coordenadora Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde Vera Mendes fala sobre o enfrentamento à microcefalia
EM SOCIEDADE Evento reúne mulheres em Passo Fundo
Com a palavra, nossos colunistas
14. Cinefilia
Fábio Rockenbach fala sobre o judeu que se infiltrou no sistema.
10. Multiversa
A reforma na previdência é tema da coluna de Edimara Risso.
2O. Moda e etiqueta
Bariba Brizola fala sobre a combinação botas over e poncho.
32. Voo livre
Anjos da guarda e fiscais: Ivaldino Tasca fala sobre a conjuntura atual.
16. CULTURA
Experiência de médico que passou dois anos na Floresta Amazônica recheia páginas com histórias de um Brasil distante
44. BALADA
Fique por dentro das principais baladas do Norte gaúcho
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CARTA AO LEITOR
Prazer, cordéis!
Expediente da edição #36 Jul + Ago 2016 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br
Baruch Spinoza foi um grande racionalista da chamada Filosofia Moderna. O holandês dizia que a liberdade consiste em conhecer os cordéis que nos operam. Em outras palavras, identificar o que nos influencia é visualizar os caminhos da soberania interior. Nessa teia, o que consumimos tem fundamental importância: objetos, sentimentos, conteúdo. Bons subsídios convergem em bons cordéis. Através das nossas abordagens, queremos te oferecer os melhores fios condutores para a construção de conhecimento e sabedoria. O variado cardápio, como é de praxe na Versa, coloca à disposição assuntos que vão do empreendedorismo à saúde e entretenimento. A escolha está contigo. Aproveite para fortalecer e reconhecer os teus cordéis. Boa leitura!
Fabiana Lima e Tainara Scalco
EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL Tainara Scalco // MTB 17.118 tainara@revistaversa.com.br COMERCIAL comercial@revistaversa.com.br ADMINISTRATIVO Heloísa Boeira CAPA Francisco Gallina DIAGRAMAÇÃO Lisiane Dembinski CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Andressa Alberici Augusto Mucha Francisco Gallina Janeska Pilatti REVISÃO Edimara Sachet Risso FOTOGRAFIA André Cavalheiro Edu Hohn Marcelo Parizzi (capa) Néia Moresco REDAÇÃO redacao@estrategia.art.br PUBLICAÇÃO
A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.
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VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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saúde
Aftas:
o que você precisa saber Pequenas, mas muito incômodas. Especialista dá dicas de como evitar e tratar as aftas Você já teve, certamente. Estimativas apontam que 20% da população mundial sofre com aftas recorrentes. E como incomodam! As lesões são comuns e podem aparecer na mucosa bucal, no lábio interno, na língua, na bochecha, no céu da boca e, em alguns casos, até na garganta. Para esclarecer as dúvidas sobre o tema, conversamos com a dentista, especialista em ortodondia, Juliana Pereira Gali Nadin. 008
Quais as principais causas das aftas? Elas não são contagiosas e as suas causas não são completamente esclarecidas. Parecem ser provocadas por desequilíbrios no sistema imunológico. Alguns dos motivos mais comuns são: • traumas locais, como mordidas acidentais, uso de aparelho ortodôntico e próteses mal adaptadas; • estresse psicológico; • poucas horas de sono; • Helicobacter pylori, a mesma bactéria que causa úlcera gástrica; • alguns cremes dentais que contenham sódio-lauril-sulfato; • refluxo gastroesofágico; • cigarro; • alterações hormonais durante o ciclo menstrual; • deficiência de algumas vitaminas e minerais, como vitamina B12, vitamina C, zinco, ferro ou ácido fólico; • drogas, como anti-inflamatórios. Ao contrário do que muitos pensam, os alimentos ácidos não causam afta, mas podem facilitar o aparecimento em pessoas com predisposição.
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Há pessoas que são mais suscetíveis às lesões?
Geralmente, as aftas são mais comuns em pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovens. Com o passar dos anos e o aumento da idade, a tendência é que diminua a incidência.
Quais os sintomas?
Os sintomas podem aparecer um ou dois dias antes de a afta surgir. É comum surgir ardor ou um tipo de queimação na região afetada. Quando as aftas aparecem em grande número, pode ser difícil engolir alimentos ou líquidos, especialmente os mais ácidos. Eventualmente, podem aparecer gânglios no pescoço (“ínguas”), cansaço e até febre. Apesar de serem lesões benignas, são muito dolorosas e podem atrapalhar atividades simples como falar, comer e beijar. A maioria das aftas dura, em média, de uma a duas semanas e costuma curar sem deixar cicatrizes.
Podem ocorrer complicações mais graves? As aftas são lesões benignas que não costumam causar problemas além do desconforto, podendo ser uma manifestação de doença sistêmica. Porém, algumas doenças mais graves da cavidade oral podem-se manifestar com lesões ulceradas muito semelhantes, o que pode causar alguma confusão. Um exemplo é o câncer da cavidade oral que, nas fases iniciais, podem-se parecer com uma afta. Recomenda-se procurar um médico estomatologista, caso fique muito difícil deglutir (comidas ou líquidos) e se a dor não melhorar com analgésicos comuns. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Como tratá-las?
Não existe remédio milagroso para afta. Nenhuma substância cura a úlcera de um dia para o outro. Como a afta costuma durar até duas semanas, os tratamentos atuais visam a acelerar o processo de cicatrização da lesão. É importante distinguir as pomadas que contenham apenas anestésicos, que servem apenas para alívio sintomáticos, daquelas com corticoides e anti-inflamatórios em sua fórmula, que efetivamente podem acelerar a cicatrização. Além disso, pode-se fazer bochechos com antisséptico bucal, sendo mais recomendável os que não contenham álcool. Durante a recuperação, algumas medidas simples podem ajudar, dentre as quais se destacam evitar alimentos ácidos ou muito condimentados (eles são irritantes) e escovar os dentes suavemente. Quebrar pequenos pedaços de gelo e deixálos dissolver na boca ajuda a aliviar a irritação.
Há como preveni-las?
Manter a saúde bucal em dia ajuda a prevenir o aparecimento das aftas. Por isso, o ideal é realizar consultas periódicas com o dentista, pois check-up regulares reduzem o risco de ferir o interior da boca devido a dentes/restaurações quebrados ou próteses mal adaptadas. Pessoas com propensão a ter aftas devem evitar consumir frutas e condimentos ácidos. O combate ao estresse também é um forte aliado, assim como adotar medidas para manter o sistema imunológico em boas condições.
Manter a saúde bucal em dia ajuda a prevenir o aparecimento das aftas. Por isso, o ideal é realizar consultas periódicas com o dentista, pois check-up regulares reduzem o risco de ferir o interior da boca
Juliana Pereira Gali Nadin, dentista especialista em Ortodondia. 009
Edimara Sachet Risso
MultiVersa nós e nossos
muitos universos
A tal da reforma da previdência...
Tempos difíceis e instáveis esses, não é mesmo? Impeachment, governo federal interino, presidente afastada, corrupção revelada que a gente já sabia existir mas fazia de conta que não existia, incerteza sobre os rumos que a nação vai tomar... Essa situação de instabilidade política reflete-se em todos os segmentos. E por mais que alguém não se interesse por compreender e por discutir política – o que é quase um crime desde que Aristóteles nos definiu como seres sociais e políticos –, está preocupado com as consequências econômicas dessa fase crítica. De todas elas, a que mais impacto causou na proposta de ajuste das contas públicas feita pelo governo interino é a necessidade de mexer no sistema previdenciário. A preocupação com relação a esse ponto específico existe por uma razão bem simples: tem implicação direta no planejamento de vida de todos e de cada um dos indivíduos. Planejamento??? Bem, é assim que deveria ser. O problema é que no Brasil não se fala muito em planejamento, em “previdere”. A analogia que uso com meus alunos já nas primeiras lições de Direito Previdenciário é de que nosso sistema é de seguro social, portanto, sendo um seguro, se quisermos usufruir dos benefícios dele decorrentes, deveremos, antes de “bater o Fusca”, contratar o seguro, porque, depois de “o Fusca estar avariado”, não haverá seguradora que queira dar uma apólice de cobertura. O que mais preocupa os brasileiros, infelizmente, é o adiamento da possibilidade de se usufruir de um “socorro” público, que deveria ocorrer apenas quando não se tem mais força de trabalho, a aposentaria na idade avançada, mas que é vista como possibilidade de percepção de uma segunda renda, somando-se à decorrente da atividade laboral. Já não é a primeira vez que escrevo sobre previdência aqui nesta coluna. É que eu tento divulgar a ideia do que vem a ser um sistema de previdência e, com isso, ajudar a mudar nossa cultura arraigada com relação a isso. Isso faz refletir sobre como estamos pensando na proteção social dos brasileiros. Há equilíbrio? Estão sendo beneficiadas as pessoas que de fato deveriam ser? Não há pessoas recebendo em demasia enquanto outras estão completamente expostas aos riscos sociais? Uma reforma profunda tem que começar a partir dessa reflexão. Então, será que a reforma previdenciária é necessária? É justa? É adequada neste momento? Como deve ser feita? Os direitos garantidos serão preservados? Há quem diga que ela não é necessária, pois o déficit previdenciário decorre do fato de que os recursos da previdência vêm sendo desviados para cobrir outras despesas da União. De fato, há algum tempo, isso ocorre. Mas, ainda que a desvinculação das receitas da União passe a não ser mais uma prática no Brasil (refiro-me ao desvio da contribuição previdenciária paga por empresas e por trabalhadores e que, por previsão constitucional, deve ter como destino tão somente a previdência), ainda assim há dados que precisam ser levados em
O que mais preocupa os
brasileiros, infelizmente, é
o adiamento da possibilidade de se usufruir
de um “socorro” público,
que deveria ocorrer apenas
quando não se
tem mais força de trabalho.
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consideração. Os principais são os demográficos: na década de 1970, éramos 90 milhões de brasileiros (número eternizado na canção de Miguel Gustavo, e interpretada pelo grupo Os Incríveis,“Pra Frente Brasil”, composta para incentivar a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo do México... “noventa milhões em ação, pra frente, Brasil, do meu coração”). Pois é. Hoje somos 200 milhões. E, apesar das reformas ocorridas com a Constituição Federal de 1988 e com a Emenda Constitucional n. 20, de 1998, ainda estamos longe de ter um sistema que de fato garanta alguma segurança para toda essa população que daqui a pouco irá envelhecer e ainda não está contribuindo. A conta não fecha! De todos os questionamentos, o que mais me preocupa é se este é o momento para se implementar uma reforma tão importante, pois isso significa ter de alterar o texto da Constituição Federal, o que não é recomendado em situações de instabilidade política, em razão da importância desse documento político para um estado. Porém, por outro lado, questiono-me se algum governo (e, antes disso, algum candidato à Presidência da República) colocará o assunto em pauta em razão de sua impopularidade. Talvez seja o momento, então, desde que haja tempo para se atingir a maturidade possível para a implementação. Afinal, tanta pressa não se justifica, já que não haverá nenhum impacto no orçamento da previdência em curtíssimo, nem mesmo em curto, espaço de tempo. Quanto aos limites da reforma, o mais importante parece mesmo a fixação da idade mínima para a aposentadoria. Não acredito que se vá conseguir aprovar a idade de 65 anos para homens e para mulheres, mas algum limite mínimo deve ser imposto, sob pena de distorção no sistema. Com relação ao prejuízo aos direitos adquiridos, posso assegurar que não há nenhum risco. Quem está aposentado, ou já tenha cumprido os requisitos para tanto, não será, por garantia constitucional, atingido pela reforma. Quem ainda não faz jus ao benefício, tem apenas expectativa de direito e, portanto, certamente será atingido. O que se espera é que a proposta venha acompanhada de uma regra de transição, ou seja, permita que aquelas pessoas que estão às vésperas de se aposentar não sejam impelidas a se sujeitarem às novas regras de imediato. Em relação a tudo isso, se posso dar um conselho jurídico, sugiro aos leitores que passem a contribuir e incentivem seus familiares e amigos a fazerem o mesmo, de forma imediata, para a Previdência Social. Isso pode salvá-los de terem de se submeter às novas regras. Façam o seguro antes de bater o Fusca... Edimara Sachet Risso é multiversa: seu mundo tem vários universos. É mãe, filha, irmã, esposa, amiga, dona de casa, estudante e professora de Direito e de Português, advogada, empresária, empregada e empregadora, rotariana, cidadã. Tem bicho de estimação, cálculo renal, TPM, enxaqueca, fibromialgia, vive brigando com a balança, não acha tempo para ir à academia e enfrenta o trânsito. E pensa nisso tudo ao mesmo tempo. É multiversa. É mulher.
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ENTREVISTA
Uma rede de
cuidados
Plano de enfrentamento à microcefalia é tema de palestra de congresso que reúne Apaes de todo o Estado em Passo Fundo O Centro de Doenças Americano, principal instituição de saúde dos Estados Unidos, confirmou, em um estudo científico, que a infecção por zika vírus é mesmo a causa da microcefalia e de outras más formações cerebrais graves em bebês. A epidemia registrada no Brasil coloca em alerta a saúde pública e impulsiona redes de enfrentamento à doença. Para falar sobre a organização da rede de cuidados à saúde das pessoas com deficiência e o papel dos centros especializados em reabilitação na estimulação precoce, a Apae de Passo Fundo traz a Coordenadora Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes. Doutora em Psicologia Clínica, a especialista vem à Capital do Planalto Médio para participar do 10 ͦ Congresso das Apaes do Rio Grande do Sul, que acontece de 27 a 29 de julho no Centro de Eventos da UPF. Conversamos com Vera Mendes por e-mail sobre o plano de enfrentamento à microcefalia divulgado pelo Ministério da Saúde.
Estratégia de ação
O Ministério da Saúde estabeleceu a estratégia de ação rápida para que os estados possam fazer busca-ativa dos bebês nascidos com suspeita de microcefalia ou confirmados e acelerar 012
o diagnóstico, o encaminhamento para a estimulação precoce e, eventualmente, para os serviços de reabilitação. Serão investidos pela pasta, pelo menos, R$ 10,9 milhões, o equivalente a R$ 2,2 mil por criança, para que os estados possam utilizar o recurso para concluir este processo de investigação e orientação. Isso pode custear a busca-ativa, o transporte, a hospedagem e o diagnóstico por imagem. Essa ação é feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social, que disponibiliza a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para dar apoio às famílias e aos bebês, além de instruir para a obtenção do Benefício de Prestação Continuada (BPC) aos bebês em família de até R$ 220 per capita.
Rede de cuidados
O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com uma rede de 1.544 serviços de reabilitação, sendo 138 Centros Especializados em Reabilitação (CER), presentes em todos os estados. Além dessas unidades, há também 4.106 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que contam com ao menos um fisioterapeuta, fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional (mais de 7.500), profissionais habilitados a apoiar as famílias e a orientar o acesso das crianças nascidas com microcefalia aos serviços
de estimulação precoce. Esse processo é importante para extrair o maior potencial da criança, ente 0 e 3 anos, período de maior desenvolvimento do cérebro e com resultados que possibilitarão mais autonomia no futuro. Desde o lançamento do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, no final de 2015, a rede de serviços de reabilitação está sendo ampliada. Já foram habilitados 14 novos CER e 11 encontram-se em fase de conclusão de obras. Outros 64 serviços serão habilitados ainda neste semestre, para a cobertura de vazios assistenciais. No total, o investimento anual do Ministério da Saúde para custear o atendimento dos serviços de reabilitação (individuais e CER) é de R$ 650,6 milhões, que podem ser complementados por estados e municípios. Os novos serviços, quando habilitados, terão um custeio anual de R$ 135 milhões.
Profissionais
O Ministério da Saúde vem intensificando as iniciativas para qualificação e atualização da assistência à microcefalia. Um exemplo é o curso de estimulação precoce, disponível a profissionais da Atenção Básica e Especializada, como os que apoiam as famílias nos NASF. A expectativa é que os cerca de 7.500 profissionais que trabalham nesses VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
O Ministério da Saúde estabeleceu a estratégia de ©Depositphotos
ação rápida para que os estados possam fazer busca-ativa dos Núcleos sejam capacitados, além da população em geral, que pode fazer o treinamento devido à linguagem de fácil entendimento. Há ainda atualização para o combate vetorial ao Aedes aegypti e cursos para diagnóstico e manejo clínico de dengue e de chikungunya. É importante destacar que o atendimento a bebês com microcefalia é feito por equipes multiprofissionais compostas, inclusive, por outras especialidades médicas e também com médicos não necessariamente especialistas, mas capacitados e com conhecimentos sobre os protocolos relacionados à doença. Vale ressaltar que o Ministério da Saúde vem adotando estratégias para aumentar a capacidade da rede de realizar os atendimentos e os acompanhamentos, com a oferta de capacitações para os profissionais, como o Telessaúde, que possibilita a realização de consultas, exames e diagnóstico à distância, e os Centros Colaboradores que contribuem na qualificação de profissionais no cuidado com pacientes afetados pelo vírus Zika. Também são ofertados cursos de ensino à distância, como, por exemplo, o de estimulação precoce destinado a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, dentre outros profissionais que atuam na reabilitação de crianças com microcefalia. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
bebês nascidos com suspeita Vera Mendes é coordenadora geral da saúde da pessoa com deficiência do Ministério da Saúde.
de microcefalia ou de casos confirmados e acelerar o diagnóstico, o encaminhamento para a estimulação precoce e, eventualmente, para os serviços de reabilitação.
Vera Mendes, do Ministério da Saúde. 013
Fábio Luis Rockenbach
Cine
filia.
O JUDEU QUE SE INFILTROU NO SISTEMA
©Divulgação
Se existe uma história que aponta paixão pelo cinema maça. Passava o dia andando pelos estúdios e usando um desde muito cedo, essa pode ser a história de um judeu telefonema que ele pediu ( e instalaram ) em sua sala para que durante a infância atava fita durex no nariz para que “aprender como funciona o sistema”. Viu os filmes serem ele ficasse menor durante a noite, e que durante toda sua gravados nos bastidores. A farsa foi descoberta, mas a exinfância e pré-adolescência dizia a todos que não era judeu periência lhe valeu os contatos certos. Fez amizade com um e se escondia toda vez que o pai recebia em sua casa os projecionista que, rabinos da sua comunidade. Foram preciso 47 anos para durante uma sesSteven Spielberg expiar seus fantasmas do passado, e são para executivos quando fez isso, ganhou seu primeiro Oscar. Depois da empresa, exibiu dele, a forma de encarar o cinema mudou para antes do filme prinSpielberg, talvez o mais festejado cineasta do cipal um pequeno nosso tempo junto ao público. “Depois de curta de Steven, Um ainda filmar A Lista de Schindler, disse a mim “Amblin”, rodado moleque Steven mesmo que nunca mais representaria com apenas 2 atores Spielberg dirige o mito nazistas da forma estereotipada e sem diálogos. O Joan Crawford em um que vinha fazendo.” afirmou ele, apuro técnico da especial para a TV. Diferente de todos da sua geração, durante o lançamento do filme, história chamou Spielberg mudaria o cinema em 1993. Indiana Jones voltou aos a atenção dos execontemporâneo em cinemas 14 anos depois, mas já os cutivos. Steven, já com a experiência da 1975 nazistas não estavam mais lá. Spielberg University of South California – onde conheceu cumpriu a promessa – já havia feito isso George Lucas e outros “outsiders” da geração dos como produtor de “Band of Brothers”. anos 70 – foi convidado a dirigir episódios de séries de TV. Aliás, a relação de Spielberg com o cinema é de Dirigiu a lendária Joan Crawford em um de seus primeiros constante aproximação e aprendizado. A câmera trabalhos, até entregar “Encurralado”, feito para TV em portátil que o pai trouxe para casa na sua infância 1971. Depois disso, a carreira engrenou e o cinema mudou se tornou a melhor amiga do menino atormentado quando lançou “Tubarão”, em 1975, um dos grandes susna escola. Se não podia vencer os brutamontes que penses da história do cinema (esqueça as continuações, o atormentavam, decidiu trazê-los para o seu lado. que são terríveis). Talvez o melhor exemplo dos distintos períodos de “Convidei eles para serem astros do meu filme. Eles adoraram a idéia, e nunca mais me importunaram”. Spielberg seja o lançamento, alguns anos atrás, da versão Propina? Pode ser, mas com “Fuga para Lugar Algum”, especial de “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”. No um pequeno filme de guerra caseiro, Spielberg ga- filme, Richard Dreyfuss deixa tudo para trás e embarca nhou seu primeiro festival amador de cinema com na espaçonave alienígena. Nos comentários da edição apenas 13 anos, em 1960. Em casa, muito antes de especial, Spielberg confessa. “Eu era jovem, cheio de filmar “Encurralado” e “Tubarão”, já atormentava sonhos, cheio de idéias. Hoje, jamais faria o personagem as irmãs: as trancava no armário para filmar suas tomar esse rumo. Hoje eu tenho filhos, e pensar em um reações e as fazia olhar para o sol, para estrelar um personagem que abandona os filhos por uma aventura não pequeno filme sobre luzes no céu, “Firelight”, exibido em combina mais comigo”. O Spielberg de sonhos fez obras uma sala de cinema alugada pelo pai. que fizeram o cinema ser sinônimo de “magia” nos anos Talvez a história mais fantástica envolvendo Spielberg 70 e 80. O cineasta maduro dos anos 90 e 2000 são um tenha sido contada em 1995, durante uma reportagem pra reflexo do que a experiência formou. Os dois juntos são lá de especial da Revista SET. O próprio Spielberg conta a um dos grandes legados da história do cinema. história: durante meses se passou por um executivo dos Fábio Luis Rockenbach é jornalista, especialista em Estúdios Universal. Se adonou de uma sala abandonada Cinema e Linguagem Audiovisual, professor do Curso de e até inseriu seu nome no vidro da porta. Entrava todo dia Jornalismo da UPF e co-fundador do Grupo de Pesquisa no estúdio com terno e gravata e uma maleta preta de em Leitura e Interpretação de Imagens da UPF executivo que, dentro, tinha apenas um sanduíche e uma
Talvez a história mais
fantástica envolvendo Spielberg tenha sido
contada em 1995, durante uma reportagem pra lá de especial da Revista SET.
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CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA E REPARADORA Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com especialização em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas e em Cirurgia Plástica pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre, o Cirurgião Plástico Dr. Elias Dal Moro Maito trabalhou mais de 5 anos em Porto Alegre na área de cirurgia plástica reparadora, onde obteve grande experiência, fomentando seu conhecimento. Adquiriu neste período, também, grande know-how em pós-tratamento de câncer de mama, tumores de pele e tratamentos de queimaduras. Seu trabalho é norteado pela busca da excelência na realização de qualquer procedimento e pelo respeito ao paciente, sempre com muita atenção e informação/orientação pré e pós-operatória.
“
Meu desejo é deixar o paciente o mais satisfeito possível com o resultado do procedimento, trazendo bem-estar e aumento da sua auto-estima, com saúde e segurança.
”
O Dr. Elias Dal Moro Maito atende em seus consultórios nas cidades de Passo Fundo (RS) e de Concórdia (SC), oferecendo serviços de cirurgia plástica estética e reparadora, com os seguintes procedimentos: blefaroplastia, mentoplastia, otoplastia, cirurgia de rejuvenescimento facial, rinoplastia, gluteoplastia, braquioplastia, ginecomastia, aplicação de toxina botulínica, preenchimento facial, cirugia pós-emagrecimento, mamoplastia de aumento, mamoplastia redutora e mastopexia, implante de panturrilha, lipoaspiração, lipoescultura, cirurgia íntima, abdominoplastia e reconstrução mamária.
Cirurgia Plástica Estética e Reparadora CREMERS 32.984
Passo Fundo - RS Rua Lava Pés, 2081- sala 901 - Edifício Vital Brazil (54) 3632-6556 Concórdia - SC Rua Marechal Deodoro, 772 - sala 71 - Ed. Mirage (48) 3442-1373
CULTURA
Da floresta para os livros
Experiência de médico que passou dois anos na Floresta Amazônica recheia páginas com histórias de um Brasil distante
Tainara Scalco / tainara@revistaversa.com.br
O sucesso de vendas na última Feira do Livro de Passo Fundo é reflexo de narrativas embrulhadas na realidade de um Norte brasileiro cheio de mistérios. Ronaldo Poerschke divide com os leitores as aventuras de médico recém-formado num local onde até avião atolava.
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O conforto do lar e as tecnologias das cidades grandes não foram páreo para Ronaldo Poerchke e Mara Linck. A decisão estava tomada: dois anos na Floresta Amazônica, no alto Rio Acre. Na bagagem, os ensinamentos de um médico recém-formado pela Universidade de Passo Fundo e sua esposa, mestre em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “A ideia surgiu no meu último ano de faculdade. Eu queria viver uma experiência de médico generalista no meio rural. Na ocasião, a minha esposa também estava cansada da vida acadêmica em Porto Alegre. Nos alistamos e pedimos preferência para o interior, para área de fronteira. Aí, fomos destacados para o Acre,” conta. Nascido em Porto Alegre e criado em São Mateus do Sul, no interior paranaense, Ronaldo relembra com carinho da infância e adolescência no meio rural. Credita a aventura em solo acreano como inspiração aos bons momentos vividos
no Paraná. A esposa foi grande parceira. “Ela saiu de um meio acadêmico em uma das faculdades mais tradicionais de química do Brasil e topou bem a aventura. Fomos aprovados na USP na área de pesquisa médica na época. O telegrama da universidade chegou dois dias depois da minha convocação.”
Páginas de histórias
O livro Um médico na floresta é uma coletânea de 42 crônicas com as histórias do casal durante a incursão no alto do Rio Acre. “Chega um momento que tem que parar de tentar corrigir, se não vira um eterno processo de revisão. O Jorge Salton foi o leitor inicial dos meus manuscritos há cerca de dois anos. Me incentivou a publicar e me ajudou a escolher o nome,” lembra. Ronaldo conta que morar no meio da selva é bucólico, como se fosse uma fazenda. De acordo com o médico, é possível perceber as sutilezas de quem manda, quem detém o poder. “Você fica VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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Ronaldo Poerchke passou dois anos na Floresta Amazônica.
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ideia surgiu no meu último
Onde comprar?
Os dois títulos do autor estão disponíveis nas principais livrarias de Passo Fundo e no seu consultório médico, que fica na Rua Uruguai, 2001, sala 710.
ano de mais observador. O morador amazônico é um caboclo mais calado.” Após dois anos de intensas experiências, o retorno ao Sul do país também foi desafiador. “A volta foi muito estranha porque saímos do meio indígena, e de repente eu estava trabalhando na sala de aula, no setor de anatomia. A gente ia aos restaurantes nos primeiros seis meses e não aguentávamos o barulho.”
Os japiins da Amazônia
Poerchke também lançou um livro para as crianças. A Vaca e o Japiim é uma narrativa recheada de criatividade e lições. Com ilustrações do próprio médico, o livro foi sucesso de vendas na última Feira do Livro de Passo Fundo. A obra foi financiada pelo autor em parceria com o Hospital São Vicente de Paulo. Toda a renda obtida com a venda é destinada a projetos sociais de educação infantil para entreter crianças internadas na Pediatria e Oncologia Pediátrica do HSVP. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
faculdade. Eu queria viver uma experiência de médico generalista
Um médico na floresta
no meio rural.
Ronaldo Poerchke, médico e escritor.
A VACA E O JAPIIM 017
turismo
Tucunaré:
o embaixador da pesca esportiva no Brasil O motivo de o Tucunaré fazer tanto sucesso é a briga que proporciona no exercício prático da pescaria, não se entrega nunca. Muitas vezes, quando já fisgado ao lado do barco, preso, deitado, ainda tem forças para dar um banho no pescador. É muito rápido, explosivo e forte, sendo um predador voraz; seus ataques são de extrema violência, podendo agredir peixes do seu tamanho. Normalmente, quando é fisgado dá vários saltos para fora da água dando um show. Considerado por muitos o Embaixador da Pesca Esportiva no Brasil, por outros o Rei das Represas, o Tucunaré chama a atenção de pescadores esportivos do mundo todo. Sendo a Amazônia o principal estado para a pesca dos grandes Tucunarés, ali se encontram os mais belos e surpreendentes exemplares do Tucunaré-Açu e Tucunaré-Paga, sendo que a espécie do Tucunaré-Açu foi homologada com recorde de peso de 29 libras (13,190Kg). Vive em águas com temperaturas quentes, em torno de 25°C. Quando ocorre uma frente fria pode provocar grande mortandade em função da variação da temperatura da água, ao inverso do que ocorre com a truta, que pode morrer quando a temperatura da água esquenta. Este é o motivo pelo qual não se adapta na região Sul, no entanto o local mais próximo para encontrar o Tucunaré é o lago da Itaipu no estado do Paraná. Embora tenha se adaptado bem ao ambiente não se encontram grandes exemplares ali. No Brasil não é obrigatória a prática do pesque e solte, mesmo assim, temos notado o aumento da conscientização dos pescadores e dos profissionais da pesca esportiva. Essas atitudes de preservação são uma forma de garantir a reprodução das espécies, tendo em vista que o pescador procura ir a locais que tenham alta psicosidade, sendo assim o meio ambiente é um fator fundamental que deve ser preservado. 018
Hoje existem cerca de 15 espécies de Tucunarés e dentre estes as principais são: Tucunaré-Açu, Tucunaré-Paca, Tucunaré-Borboleta, Tucunaré-Azul, Tucunaré-Vermelho e Tucunaré-Amarelo. O Tucunaré também é de grande importância econômica e social para o turismo de pesca, sem esquecer que centenas de famílias dependem dele como fonte de renda e ocupação. É um peixe de hábitos diurnos,carnívoro piscívoro (alimenta-se basicamente de outros peixes), mas ataca qualquer coisa que se movimenta na água, vive em águas calmas ou paradas como remansos, rios, lagos, lagoas, igarapés, matas inundas, embora encontremos alguns que vivem nas corredeiras. O Tucunaré é um peixe extremamente agressivo, podendo atacar sua presa diversas vezes, persegue-a até conseguir capturá-la. Quando pescamos com isca de superfície como as “zara”, hélices e outras, percebemos que em muitas ocasiões, o Tucunaré erra o bote e volta a atacar repetidas vezes. Embora se possa pescar o Tucunaré nas margens, a forma mais eficiente de fisgá-lo é embarcado com motor elétrico, jogando a isca na margem e recolhendo até o barco, dessa forma, o pescador passa o dia fazendo arremessos, dependendo do equipamento que possuir, isso pode ser muito cansativo. Tucunaré, do Tupi “tucun” (árvore) e “aré” (amigo) “amigo da árvore”, é um peixe de escamas, com ocelo redondo no pedúnculo caudal (uma mancha em forma de olho na cauda), identificado como um peixe territorial e sedentário, ou seja, não realiza migrações para se reproduzir, vive em grupos. Originário da Bacia Amazônica, hoje se encontra em todas as regiões do Brasil e em outros países, introduzido em alguns lugares com algumas finalidades e em outros por acidente. Por ser um peixe predador, em alguns lugares onde foi introduzido tem ocasionado danos a espécies nativas. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
O Tucunaré vive em águas com temperaturas quentes.
Considerado por muitos o ©Divulgação
Embaixador da Pesca Esportiva no Brasil, por outros o Rei das Represas, o Tucunaré chama a atenção de pescadores esportivos do mundo todo.
Alaor Mezzomo, corretor e pescador esportivo.
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bariba brizola
Moda e Etiqueta
Botas
Over-the-knee
x Poncho Over
Frio e botas: combinação perfeita! Elas serão novamente o must-have da estação. São estilosas, esbanjam beleza e elegância, que tal combinar uma bota com poncho? Ser baixinha não é um problema e você não deve deixar de usar as botas acima do joelho por causa disso. Elas alongam a silhueta e dão a sensação de ser mais alta. Para criar o efeito alongador, aposte em looks monocromáticos de cima a baixo. Outra opção é usar uma bota com calça ou saia da mesma cor e modificar apenas a peça superior, usando e abusando das estampas para deixar tudo mais descontraído e delicado.
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À frente de uma das mais conceituadas lojas de moda feminina de Passo Fundo, Bariba Brizola atua no ramo há mais de 30 anos. É referência em etiqueta e estilo. Mãe, dona de casa, empresária renomada, formada em Direito e Psicologia, uma mulher multi e cheia de ideias.
As mulheres que têm pernas mais cheinhas a sugestão é evitar o uso desse tipo de botas, pois, o visual fica comprometido e poluído, a impressão é de que ela diminui o comprimento das pernas. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Ponchos O poncho já fez muito sucesso em estações passadas e, com o passar do tempo, as tendências voltam e invadem as ruas e passarelas do mundo inteiro. Na hora de adquirir o seu, é importante observar o tamanho do tecido, pois este pode variar dependendo do porte de cada pessoa. Lembre-se: a altura ideal do poncho é no quadril ou um pouco mais curto. Mulheres altas podem usar e abusar da peça porque ela fica na medida exata do corpo; já aquelas de menor estatura devem ter cuidado: precisam equilibrar o volume na parte superior com roupas mais justas na parte inferior, como calça skinny e legging. Bariba e a Equipe assinam essa coluna. 021
Uma variedade de grifes ainda mais perto de você. A JZ Concept agora também está na principal rua do comércio de Passo Fundo: a Rua Morom. Um espaço amplo e aconchegante com marcas internacionais como Tommy Hilfiger, Lacoste, Calvin Klein Jeans, Timberland e Fred Perry. Variedade de produtos para homens e mulheres que gostam de se vestir bem. Venha conhecer a nova JZ Concept e surpreenda-se!
JZ Concept: Rua Independência, 815 - Fone: (54) 3311-1873 Bella Città Shopping - Fone: (54) 3584-1225 JZ Bazar: Rua 15 de Novembro, 315 - Fone: (54) 3311-4826
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Rua Morom, 1427 - Fone: (54) 3312-4735 De segunda à sexta, das 9h às 19h Sábado, das 9h às 17h30min Sem fechar ao meio-dia Estacionamento cortesia ao lado da loja
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©Fotos: Marcelo Parizzi
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A receita da comandante Guiados pelo olfato, adentramos no mundo dos sabores de Lisete Biazi em Passo Fundo. Há 24 anos no comando de uma das mais famosas cozinhas do Norte gaúcho, fomos descobrir o tempero da carreira da super chef.
Tainara Scalco / tainara@revistaversa.com.br Ela rege uma sinfonia de panelas, colheres, temperos e principalmente pessoas. A maestrina da cozinha do Clube Comercial, de Passo Fundo, nasceu e cresceu praticamente no universo dos sabores. Natural de Palmeira das Missões, a filha do Seu Serafim, já falecido, e da Dona Neca tem no DNA um ingrediente cada vez mais valorizado: a gestão. Herdou dos pais o ofício de ecônoma de clube e comandante de cozinha. Entre lembranças, sorrisos e dicas preciosas, Lisete Lutz Biazi, mãe da Mariana e do Francisco, esposa do Alcir, chef e nossa colunista, abriu as páginas do seu organizado livro de receitas para a Versa. Até parece enredo de filme, daqueles com muitas voltas e desfechos inusitados. A coleção de armas do tio despertou uma paixão e o desejo de seguir uma área um tanto VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
excêntrica para mulheres. Lisete sonhava em trabalhar na indústria bélica. Chegou a cursar Engenharia Mecânica logo após concluir o Ensino Médio em Passo Fundo. Por falar em escola, foi nessa época que ela conheceu Biazi. O namoro evoluiu para uma parceria no amor e nos negócios, que já dura 35 anos. Antes de assumir o Clube Comercial de Passo Fundo, Lisete ainda trabalhou como bancária. “Na minha própria família, alguns não acreditavam que a moça acostumada a andar de saia lápis e scarpins no banco se adaptaria ao universo das panelas. Nada melhor do que um desafio para servir de impulso,” relembra. Em 1992, o desafio ganhou forma: Lisete e Biazi assumiram como ecônomos do Clube Comercial. A entidade passava por momentos de transição, assim como o casal. 025
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Antes de ser chef, Lisete sonhava em trabalhar na indústria bélica.
O incentivo dos pais, a organização nata com pitadas de paciência e vontade de aprender foram os ingredientes de uma das principais receitas da vida de Lisete: assumir uma cozinha e de forma autodidata galgar um espaço de referência na culinária do Norte do Rio Grande do Sul. Autodidata. É assim que Lisete se declara. A chef adquiriu o conhecimento com a prática, e além de contar com os ensinamentos de Seu Serafin e Dona Neca, buscou referências. A formação em Gastronomia veio em 2014 pela Le Gourmet. “Por mais que a prática tenha sido a minha escola, eu sentia a necessidade de ter a certificação. Eu me sentia uma ‘farsa’,” conta entre risos. (Como se isso fosse possível, né!?) De 1992 para cá, foram centenas de cursos com renomados chefs, além do subsídio de revistas. Não é à toa que o escritório dela é repleto de periódicos especializados. Centenas e centenas de exemplares das revistas Gula e Prazeres da Mesa, todos devidamente organizados. Organização. Eis a palavra-chave na vida de Lisete Biazi. No grande armário do escritório, agendas separadas por ano, cadernos catalogados e uma preciosidade: uma espécie de manual elaborado pelo pai com valiosas dicas para não errar na cozinha. Dicas como a medida dos ingredientes de acordo com o número de pessoas. Contrariando o manual, Lisete lembra que, por receio, durante a preparação do seu primeiro grande evento, um encontro organizado pela Acisa de Passo Fundo, fez um ‘pouquinho’ a mais. A previsão era de aproximadamente 250 pessoas. “Vieram 100 pessoas a mais. O pessoal da Acisa vinha me pedir desculpas pelo imprevisto. Mas, como eu tinha preparado a mais, ainda sobrou,” relembra aos risos. 026
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A chef está à frente de uma das principais cozinhas de Passo Fundo.
Na minha própria família, alguns não acreditavam que a moça acostumada a andar de saia lápis e scarpins no banco se adaptaria ao universo das panelas. Nada melhor do que um desafio para servir de impulso.
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O principal ingrediente
É como diz aquele velho ditado: “a união faz a força”. Na cozinha da chef Lisete, é exatamente assim. Grande parte da equipe trabalha junto há anos, o que facilita na interação e no desenvolvimento das tarefas, ainda mais por se tratar de grandes eventos. “Costumo dizer que a nossa relação é de amor com pitadas de rigorosidade. Temos uma grande sintonia, elas já sabem como eu penso e isso facilita muito durante o trabalho,” conta. Outra união que esbanja sucesso é entre Lisete e o esposo e parceiro de negócios Biazi. “Ele me dá todo o suporte, afinal, não adianta ter a melhor receita se não puder contar com os melhores ingredientes. E o Biazi como financeiro nunca me ‘podou’ quanto a essas aquisições.” Quando a pergunte é sobre a relação
trabalho/casa, os dois são unanimes: é cada assunto no seu espaço, sem oportunidades para divergências em momentos inoportunos. Não é à toa que os laços do casal já completaram 35 anos.
No gosto dos brasileiros
Programas de TV e paladares cada vez mais aguçados colocam a gastronomia no ranking das profissões mais procuradas do Brasil atualmente. Em menos de dez anos, a área explodiu como carreira universitária. De 2005 para cá, a quantidade de escolas saltou de 25 para mais de 100. O número de novos alunos mais que triplicou, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas. Foi uma das áreas que mais cresceram entre os cursos superiores, tanto em número de vagas quanto em número de candidatos. 027
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No amor e no trabalho: Lisete e Biazi estรฃo juntos hรก 35 anos.
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Lisete com os filhos Mariana e Francisco e o esposo Alcir Biazi.
Importante para a economia
A gastronomia vem acompanhando as mudanças ocorridas na economia do país nas últimas décadas e, independente do momento econômico, ocupa lugar de destaque no mundo dos negócios. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) apontam que, nos últimos 20 anos, o setor têm crescido 7% ao ano. O Brasil contabiliza mais de 800 mil estabelecimentos de alimentação, ainda de acordo com a Associação. E esses números tendem a crescer, seguindo tendências de comportamento como a inserção das mulheres no mercado de trabalho, hábito familiar de não cozinhar em casa e comer fora.
Passo Fundo como polo gastronômico
Com o objetivo de estimular o aprimoramento da gestão de bares, restaurantes, cafés e outros estabelecimentos, o SEBRAE criou o Programa do Polo Gastronômico do Rio Grande do Sul. No ano passado, o projeto foi estendido para o interior do estado e chegou a Passo Fundo. Na região, a ideia é alcançar pelo menos 65 participantes da cidade e da vizinha Soledade. De acordo com o SEBRAE, a ideia é promover ações de apoio ao crescimento de alimentação fora do lar. Um seminário marcou o início da atividade em Passo Fundo, e a chef Lisete Biazi foi uma das painelistas na ocasião. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Costumo dizer que a nossa relação é de amor com pitadas de rigorosidade. Temos uma grande sintonia, elas (equipe) já sabem como eu penso e isso facilita muito durante o trabalho.
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Barbas
pra que te quero! Super em alta, os diferentes estilos atraem homens de todas as idades Está redondamente enganado quem acha que somente os jovens podem adotar a barba. Os mais maduros, que já mostram alguns pelinhos grisalhos, também podem investir nestes estilos. Seja aquela barba por fazer, que deixa o homem com uma aparência mais madura, ou aquela barba cheia, que o deixa parecendo um lenhador, tenha certeza de uma coisa: as barbas vieram para dominar. Preparem-se para se livrar das lâminas e dizer “olá” para os hidratantes e pentes. Na maré das barbas produzidas, as barbearias ganham ainda mais destaque. Em Passo Fundo, uma em especial tem feito muito sucesso: a Daniel’s Barber Club. Sob o comando dos irmãos Daniel e Everton, o espaço se destaca pela imponência na decoração e, claro, pelo atendimento diferenciado. A experiência de quase três décadas no mundo da beleza é fruto de um incentivo de berço. Filho de pai 030
barbeiro, Daniel cresceu sob a influência das lâminas e tesouras. Aos 13 anos, já cumpria horário na barbearia do pai, o qual compartilhou a vasta experiência e impulsionou o jovem a empreender. Aos 21 anos, Daniel Silva já comandava o seu próprio salão e conquistava os primeiros clientes. O irmão Everton Müller também seguiu os passos do pai e de Daniel. Hoje, depois de uma década de experiência na área, divide a direção do salão e colabora no desenvolvimento de técnicas próprias de atendimento e especializações.
Conceitos para o homem moderno
“Não existe barba nem rosto ruim, existe um barbeiro mal informado,” explica o especialista em barba e cabelo Ronaldo Dorneles. Há quatro anos na equipe de Daniel’s, Ronaldo selecionou alguns estilos – os mais pedidos na barbearia – como sugestão. Agora é só escolher o que melhor se adapta. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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Short Boxed
Van Dyke
Mustache
Full Beard
Uma boa pedida pra quem curte usar barba curta (short). Sua principal característica é o alinhamento totalmente nítido, com a lateral levemente mais baixa, deixando o rosto em um formato mais quadrado (boxed). Muito comum vê-la no mundo corporativo, para quem trabalha em escritório, em áreas mais formais! O estilo “short boxed” é totalmente esculpido, mostrando que usar barba não é apenas “deixar a barba”, dando atenção aos mínimos detalhes.
O bigode favorito dos barbeiros! É definido por ter volume e deixar o sujeito com a aparência de um cavalheiro. Sua característica é ter as pontas enroladas com um movimento circular, o mais maneiro, não é? VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
A famosa barba “Johnny Depp” é ideal para quem tem falhas na barba, sendo as laterais limpas, deixando apenas o bigode e a parte do queixo com um pequeno volume em evidência. Um estilo que bem feito demonstra elegância.
Barba cerrada e comprida. Muito usada em um estilo old school/ lumberjack (lenhador). A barba é em um formato mais quadrado, variando de 5 a 20 cm de comprimento. No mundo da barbearia, esta é a favorita dos Barbeiros.
The Ducktail
Conhecida como “a barba espartana”, consiste em laterais rentes ao rosto, com um movimento crescente na parte do queixo, deixando-a com um formato mais triangular, resultando um shape mais alongado. É indicada para todo tipo de rosto, a variação é apenas no comprimento da barba adaptada ao tamanho do rosto de cada cliente.
Daniel´s Barber Club Segunda a sábado, das 10h às 22h Domingo, das 14 às 20h 3° andar Shopping Bella Città fone: (54) 3601-5362 031
Ivaldino Tasca
livre.
Voo
Anjos da guarda & fiscais
É pouco provável, não apenas na colônia deste Pampa, que, lá por volta dos anos de 1940, alguma criança tenha deixado de proferir, ao deitar ou pular da cama, a oração ao Anjo da Guarda. Algum adulto, com pendor anarquista, com certeza deve ter deixado de fazer a oração – ao menos em voz alta. Alguma criança de nossos dias sabe a oração?: “Santo Anjo do Senhor/meu zeloso guardador/já que a ti me confiou/a piedade Divina:/hoje e sempre/me governa, rege,/guarda e ilumina/Amém.” Para quem não lembra ou esqueceu Anjo da Guarda é aquela figurinha genial que, segundo a crença cristã, Deus envia por ocasião do nascimento para nos proteger durante toda a vida. Note o detalhe: é um anjo preparado de forma particular, feito sob medida para nos acompanhar na terra, do nascimento à morte. Tem algo mais genial? Dizem que a Bíblia sustenta a crença do Anjo da Guarda em Êxodo 20: “Eis que Eu envio meu Anjo à frente de ti para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti”. As mamães do meu tempo de guri preparavam os filhos para confiarem muito no Anjo da Guarda. Tinham espertas razões para isso, pois se o anjinho, como garantiam, tudo via e sabia, funcionava como espécie de freio aos exageros, traquinagem, má-criação da piazada. Assim, sempre brotava a culpa que levava ao confessionário depois da gente surrupiar araticum ou bergamota do vizinho, quebrar a lâmpada do poste da rua com o bodoque ou tomar, sorrateiramente, cerveja no porão da dona Graciosa. Estou convencido que os Anjos da Guarda da minha turma encabulavam, quando, na adolescência, nossos corpos passaram a gerar sensações estranhas – o pior de tudo, agradáveis – e a gente acabava fazendo, escondido, algo que estava no cardápio dos pecados e que, inevitavelmente, nos obrigava a confessar ao padre nos sábados.
As mamães do meu tempo de
guri preparavam os filhos para confiarem muito no Anjo da Guarda. Tinham espertas razões para isso, pois se
o anjinho, como garantiam, tudo via e sabia,
funcionava como espécie de freio aos exageros, traquinagem, má-criação da piazada.
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Por outro lado, tenho certeza que as mamães sabiam que a fé no Anjo da Guarda dava coragem, aumentava a autoestima, ajudava a enfrentar alguns desafios cotidianos, como o medo do escuro e a angustia pelos exames de segunda época. Também sabiam que o anjinho não teria força suficiente para proteger de todo o mal que nos cerca dai as precauções extras que elas tomavam sem que entendêssemos bem o que faziam. Faço um parêntese: aqueles não tão crentes – como o primo que no domingo não entrava na missa das dez e só ficava olhando as meninas na frente da matriz de Santo Antônio em Palmeira das Missões – diziam que Deus deveria ter feito diferente, ou seja, poderia ter criado um ser humano melhor, sem a mancha do pecado original, para não precisar destacar anjos para protegê-lo. Entretanto, nós, a piazada mais careta, fomos orientados a não entrar nessa discussão e confiar no anjo. Com o veloz andar do tempo, que traz a velhice com desmedida rapidez, criamos outros mecanismos de proteção para as estripulias diuturnas. Não ouço, agora, falar de Anjos da Guarda, mas, em compensação, o que clamamos por fiscais não está no gibi! Que ente tão poderoso é esse? Quem, afinal, inventou esse tal de fiscal? A doideira se generalizou, queremos fiscais para tudo, para controlar leite, carne, lei, remédio, pão, transito, higiene, fila no SUS e até onde colocar o lixo. Virou caso para o divã de psiquiatria! Chegamos ao ponto de trocar nosso livre arbítrio por um fiscal. Sim, para quem é criança grande o fiscal é o sucessor do anjo para nossas irresponsabilidades e as irresponsabilidades dos nossos semelhantes. Porém, esquecemos o essencial, ou seja, que o anjo não podia tudo e o poder do fiscal também é limitado, até porque são poucos. Assim, mesmo quando tínhamos anbos, precisávamos fazer nossa parte para que o mundo funcionasse de acordo. Por isso devemos parar de passar nossas responsabilidades aos outros e facilitar a vida de anjos e fiscais. Pois o mundo será o paraíso tão sonhado quando o ser humano não mais precisará de fiscal para fazer a coisa certa... E o anjos? Serão sempre bem-vindos! Ivaldino Tasca é Jornalista e radialista. Reside em Passo Fundo, onde já foi secretário de Meio Ambiente e de Cultura. Atuou na Cia. Jornalística Caldas Junior por dez anos, foi chefe de redação e diretor de O Nacional.
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COMPORTAMENTO
Ídolos no Olimpo
A paixão de fãs impulsiona carreiras e influencia comportamentos
Até que ponto colocar os ídolos no Olimpo pode fazer bem?
Redação Versa
Termômetro na carreira dos artistas, os fãs são indispensáveis nos trilhos do sucesso. Mas, será que existe um limite para essa paixão? Até que ponto colocar os ídolos no Olimpo pode fazer bem?
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“Tudo começou quando ouvi pela primeira vez a música “Razões e Emoções” em meados de 2007. Curti muito o som daquela banda, queria saber quem cantava e saber mais sobre. Na época, estava passando por alguns momentos difíceis, e o NX Zero entrou na minha vida no momento certo, literalmente. Sempre falo que mudaram a minha vida, desde o modo de pensar, modo de agir até a maneira de ver a vida.” O relato da estudante de Designer Gráfico Chaiane Gabriela de Oliveira Santini se prolifera entre as legiões de fãs que alavancam carreiras e firmam personalidades na mídia. De grupos musicais a atores e apresentadores, a idolatria move cifras e sacramenta ícones entre as gerações.
“O ato de idolatrar alguém por quem sentimos admiração é natural, principalmente na juventude, quando desenvolvemos nosso senso crítico e construímos uma identidade,” explica Maria Letícia Marques, da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, em um estudo publicado na revista Toque da Ciência. Os ídolos – que costumam ser diferentes a cada geração - acabam exercendo grande influência no comportamento, no modo de vestir e de pensar. Na atualidade, em que a imagem é uma característica determinante, a influência dos ídolos no estilo de vida da juventude é cada vez maior, seja essa influência positiva ou negativa. 033
COMPORTAMENTO
História de fã
“Em 2010, a banda (NX Zero) fez um show em Passo Fundo e estava rolando uma promoção numa rádio da cidade. Claro que participei, fui uma das sorteadas e ganhei um par de ingressos. Fiquei tão, mas tão feliz... Iria curtir o primeiro show e finalmente abraçar os meus ídolos, cinco caras que mudaram a minha vida. Nesse ano, ainda morava com meus pais, eles nunca me apoiaram nesse ‘lance’ de ir atrás dos ídolos, achavam loucura tudo aquilo, falavam que eles nem sabiam da minha existência e que não ia me levar a nada ficar gastando dinheiro. (Que fã nunca ouviu isso? Parte o coração!) Lembro que o show seria num domingo, daria um ingresso para uma amiga ir comigo. Acabou que deu tudo errado, ela não pôde ir e meus pais não deixaram eu ir sozinha de táxi. Enfim, fiquei em casa chorando o dia todo, assistindo ao DVD, meu sonho de abraçar meus ídolos foi por água a baixo. Levou um tempo pra superar isso. No dia 12 de outubro de 2012, finalmente fui a um show e fui uma das sorteadas para o camarim. Pessoas do bem, alto astral, queridas, me trataram super bem. Quando vi o Leandro, paralisei literalmente. Meu mundo estava diante de mim com aquele sorriso maravilhoso e de braços abertos para me receber. Conversamos, rimos, tiramos fotos tudo o que tinha direito. Foi um encontro inesquecível, sensacional.” relembra a estudante Chaiane.
Designer Gráfico
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©Arquivo pessoal
Chaiane Gabriela de Oliveira Santini,
A idolatria pode causar dependência
Idolatria, segundo o Dicionário Michaelis, significa adoração aos ídolos, amor cego, paixão exagerada. Para o grego, eidolatreia, e para o latim, idolatria. Diferente de fanatismo, que se refere à devoção cega a uma doutrina. A Bíblia diz que idólatra é o adorador de ídolos e idolatria é o culto que lhes é prestado. Refere ainda que, a adoração a divindades tanto locais, quanto comunitárias e nacionais é algo comum no Antigo Oriente, sendo os cultos quase sempre familiares, assim como a divindade, principalmente entre os reinados, citando-se como exemplo o Reinado de Acabe, no século VIII a.C, o que corrobora a ideia de que a idolatria faz parte da história da evolução humana, instaurando-se em “nosso eu”, como se fosse um lugar de desejo de nossa psique. É, portanto, uma idealização divina, cujo objeto de amor inacessível, pode ser levado para o espaço pessoal, de uma maneira passageira, não duradoura. Podemos inferir que a idolatria e o fanatismo, poderiam levar a pessoa à loucura pessoal, conforme André Green. Mas na vida cotidiana, o que isto representa? Para entender idolatria e fanatismo hoje, temos que revisitar a história dos povos antigos, muito antes da chegada de Jesus Cristo, o Grande Ídolo, vindo ao mundo há 2000 anos, o qual mudou a existência de multidões. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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O ato de idolatrar alguém por quem sentimos admiração é natural, principalmente na juventude.
Para entender idolatria e fanatismo hoje, temos que revisitar a história dos povos antigos, muito antes da chegada de Jesus Cristo, o Grande Ídolo.
VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Ele é onipresente até mesmo no mundo atual. Quando os povos árabes entram em conflito, numa busca incessante pela liberdade de sua região, com o povo judeu, nada mais é do que o culto a um grande ídolo, presente na vida daqueles povos: Jesus Cristo, ou seja, a diferentes crenças existentes entre O Antigo e o Novo Testamento. E assim seguimos a história para entender a idolatria. A idolatria pode levar à loucura. A cada dia, a cada momento, estamos lendo, escutando e assistindo matérias a respeito desses povos que “continuam brigando por um ideal, um ídolo.” Tanto líderes religiosos e outros líderes envolvidos nessa não representabilidade da fantasia de eu e não eu nos permitem inferir que estes incorporam em si “o poder, ou falso poder”, e o usam para atingir seu objetivo: mostrar ao mundo o poder que pensam ter. Entretanto, temos que entender a idolatria no contexto atual. Segundo a psicanálise, a idolatria é uma maneira que a pessoa tem para expressar seus anseios comuns, ligados a valores comuns e realizá-las coletivamente. A idolatria pode tudo. Leva multidões à loucura, jovens a paixões platônicas e ao amor sem limites. Entretanto é um amor que não é amor; é uma paixão sem explicação, sem começo e sem fim. Como dissemos no início, é um amor cego, uma adoração aos ídolos, uma paixão exagerada. Este tipo de senti-
mento está muito presente na psique adolescente, fase em que os mesmos passam pelo chamado “pensamento revolucionário”, momento em que são muito suscetíveis e influenciáveis a qualquer tipo de idolatria e fanatismo. Mas o que os ídolos representam? Nosso desejo de sermos o que eles são? Nosso desejo de termos a vida que eles têm? Seguramente, idolatramos a quem dá voz aos nossos sentimentos. Nos dias atuais, a facilidade de acessar esses ídolos, através da tecnologia, acentua mais ainda a adoração, a falsa sensação de que não só aquela pessoa faz parte de nossa vida, mas de que nós também fazemos parte da vida dela. E quando temos um acesso real ao ídolo e a percebemos uma pessoa como qualquer outra, que pode sim ter valores diferentes dos nossos, pode acontecer a “morte do mito” ou, ainda, um estado de depressão pela perda de uma referência. Se faz necessário estarmos atentos aos adolescentes principalmente. Eles poderão fazer loucuras por seus ídolos, se não forem bem conduzidos, encaminhados e orientados, pois a idolatria e o fanatismo podem levar a um estado de exaustão e dependência psicológica. Fonte: Rafaela Duarte Pavin, Relações Públicas e Produtora de Eventos Salete Quiroga Duarte Pavin, Psicóloga Clínica
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©Gelsoli Casagrande
informe comercial
UPF abre período de
Transferência, Reingresso e Reabertura de Matrícula Instituição oferece diversos benefícios financeiros, como desconto de até 50% na matrícula e PAE pré-aprovado
A Universidade de Passo Fundo (UPF) inscreve para Transferência, Transferência com Prouni, Reingresso, Reabertura de matrícula e Reabertura com Reopção de Curso. Quem realizar solicitação antes de 24 de junho conta com até 50% de desconto no valor da matrícula. Outro benefício oferecido aos ingressantes por estas modalidades é o Programa de Apoio Estudantil (PAE) Pré-aprovado, por meio do qual é possível obter 50% de financiamento estudantil próprio da UPF, valores que o aluno restitui à Universidade somente um ano após se formar. Egresso UPF que ingresse em um novo curso conta com desconto de 10% a partir da segunda mensalidade, não cumulativo a outros benefícios financeiros. O período segue aberto até 6 de agosto, mas o desconto de até 50% será oferecido até 24/06.
Programa Recomeçar
Por meio do Programa Recomeçar, a UPF oferece um incentivo aos ingressantes com mais de 40 anos. Os selecionados recebem 50% de descontos nas mensalidades dos cursos indicados em edital.
Transferência
É a solicitação de vaga para curso de graduação da UPF idêntico ou afim, feita por aluno de outra instituição, condicionada à existência de vaga, às adaptações curriculares exigidas e ao processo seletivo, quando for o caso. A solicitação deve 036
ser realizada diretamente pela página www.transferencia.upf.br. A entrega da documentação deve ser feitas na Central de Atendimento ao Aluno no Campus I (Passo Fundo) ou nas secretarias dos campi.
existência de vaga nas disciplinas a serem cursadas, às adaptações curriculares e ao cumprimento dos prazos previstos para a integralização do referido currículo.
Transferência com Prouni
É o pedido de reativação do vínculo acadêmico, com a possibilidade de trocar de curso, desde que tenham vagas disponíveis. A solicitação e entrega da documentação deverá ser realizada diretamente na Central de Atendimento ao Aluno no Campus I (Passo Fundo) ou nas secretarias dos campi.
O período de transferência com PROUNI é regido por edital e deve ser solicitada de 30 de maio a 30 de junho. A solicitação deve ser realizada diretamente pela página www.transferencia.upf.br, basta o aluno informar que possui PROUNI.
Reingresso
É a solicitação de vaga feita por quem já possui diploma de curso superior, condicionada à existência de vaga e às adaptações curriculares exigidas, quando for o caso. O período de reingresso está aberto até 6 de agosto. A solicitação e entrega da documentação deve ser realizada diretamente na Central de Atendimento ao Aluno no Campus I (Passo Fundo) ou nas secretarias dos campi.
Reabertura de matrícula
O processo de reabertura de matrícula permite o retorno do aluno ao curso de graduação trancado, permanecendo o mesmo curso, turno e campus. A solicitação pode ser feita diretamente pela página www.reabertura.upf.br. Os interessados podem efetuar a solicitação de reabertura até 6 de agosto, a qual está sujeita à
Reabertura com reopção de curso
Outros benefícios
A UPF oferece ainda outros benefícios. Para mais informações, acesse o link Bolsas, créditos e descontos no site: www.upf.br
Informações
Para mais informações sobre o processo de reabertura de matrícula entre em contato com a Central de Informações pelo telefone: (54) 3316-7000.
BR 285. São José Passo Fundo / RS www.upf.br VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
i h s u s r o h l e M e s s e e qu
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h3 a sábado, das 11 ta n ui q e d o oç lm A 4) 3311-2204 Tele-entrega: (5 Temakeria kô SushiBar & ai T VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Rua Independência - 298 Passo Fundo, RS
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INFORME COMERCIAL
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CULINÁRIA ORIENTAL
Você também é daqueles que confunde pratos da culinária chinesa com a japonesa? Apesar da proximidade geográfica, os países possuem grandes diferenças culturais e a culinária é um exemplo. Tratada como exótica, a alimentação oriental rompeu com os limites geográficos e obedecendo às tradições e aos costumes milenares orientais, as receitas foram cultivadas e passadas de geração para geração. Com singelas adaptações aos costumes ocidentais, a culinária oriental foi ganhando tradição e prestígio, deixando de ser rara especiaria.
Patricia Folle
Nutricionista CRN2 2037
Clínica Reeducação Alimentar C.R.A. Nutrição Clínica www.patriciafolle.com.br Fone: 54 3313 2355 ou 9163 7585
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CULINÁRIA ORIENTAL CHINESA A culinária chinesa tem nos carboidratos sua fonte principal de nutrientes. As carnes de porco, frango e frutos do mar também são presentes, sempre muito condimentados. Normalmente são fritas e assadas e os pratos chamam a atenção pela aparência: são coloridos, com legumes variados como acompanhamento, e preparados com shoyu e temperos, culminando em uma culinária forte e marcante. Nos doces, frutas carameladas e o Biscoito da Sorte são alguns dos itens mais populares da China. Curiosidade: A culinária chinesa é muito diferenciada e antiga, com iguarias como carne de cachorro, cobra, gafanhoto, barbatana de tubarão, etc., provenientes de um passado histórico de guerras e fome que assolou o país.
Pratos Típicos Chineses Yakisoba: É um prato feito geralmente
com macarrão do tipo lámen, vegetais e carnes (peixes, frutos do mar, porco, boi ou frango), que é temperado com molho de soja (shoyu) e óleo de gergelim (mirin), e pode ser frito ou não.
Chop Suey: Consistem em pedaços de
carne cozidos e salteados com legumes, ideais para a produção de receitas como o arroz chop suey e o yakissoba.
Frango Xadrez: O frango xadrez é um
prato especial feito com ingredientes frescos que dão um sabor adicional à comida. O frango é frito no óleo e refogado com cubos de cebola, pimentão, salsão e gengibre ao molho de soja.
Camarão empanado com molho agridoce: o camarão é empanado com
uma massa líquida feita de farinha de trigo, amido de milho, água, óleo, sal, fermento e frito em óleo. Depois de frito, joga-se por cima o molho agridoce.
Tofu: conhecido no Brasil como “queijo
de soja”, é um alimento de origem chinesa, mas comum também na culinária japonesa. Pode ser comido puro, cru ou cozido, ou ainda acompanhar outros pratos, como as sopas.
Bebidas na China: Maotai, cujo nome
é derivado da região onde foi criado. Para a sua produção, o sorgo e o trigo são fermentados, surgindo uma bebida com teor alcoólico.
Chás: O chá verde e o chá preto são
Gyoza: Comumente chamado de pastelzinho
apreciados nas refeições chinesas e também sozinhos. É uma bebida famosa e é considerada uma tradição entre os chineses, sendo indispensável em eventos sociais.
Harumaki: Mais conhecido como rolinho
CULINÁRIA ORIENTAL JAPONESA
chinês, o gyoza é feito com massa de arroz e recheado com carne (suína ou bovina) e vegetais, que pode ser cozido ou frito, e é consumido com molho a base de shoyu. Seu formato se assemelha a um raviole. primavera, é um rolo feito de farinha de trigo, água e sal que é frito e fica extremamente crocante. Pode ser recheado com legumes (predominantemente repolho), camarão, queijo e, em versões modernas, doces como queijo e goiabada, banana e canela, entre outros. Para complementar o harumaki, ele é servido acompanhado por molho agridoce.
A mesa japonesa leva muito peixe e frutos do mar e o arroz não pode faltar, pois é o prato principal de quase todas as refeições. Também são muito consumidas verduras e legumes, e os pratos geralmente são crus ou cozidos. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Dicas Nutricionais Pratos Típicos Japoneses Sushi: É o famoso bolinho feito com arroz
(gohan) temperado com vinagre, açúcar e sal, combinado com diferentes peixes, frutos do mar, vegetais ou ovo. Geralmente é servido com wasabi, mas é mais comumente consumido com o molho shoyu. Curiosidade: Um sushi pode ter 47 Kcal. Então se comer 10 peças vai consumir 470 Kcal apenas de sushi.
Tempura: Prato clássico da culinária ja-
ponesa, são pedaços fritos de vegetais ou frutos do mar, envolvidos em uma fina camada de massa feita com farinha, ovo, água, fermento e uma espécie de Sazon japonês com sabor de peixe (Hondashi). A fritura é realizada em óleo muito quente, durante poucos minutos. É servido com molho agridoce.
Yakitori: O yakitori é o espetinho japonês.
Ele é feito com pedaços pequenos de alguma proteína (ex: frango, shitake, carne bovina, carne suína, camarões, lula) ou legumes, montado em espeto de bambu e grelhado sobre carvão. Geralmente é servido com molho tare (feito de mirin, saquê, shoyu e açúcar), que é pincelado no espeto e depois vai à grelha. A maioria dos pratos não possui na sua composição um dos fatores que mais afetam o corpo: a gordura saturada. Assim, os peixes e acompanhamentos ficam mais leves e são mais aceitas pelo nosso organismo.
Alguns alimentos usados no preparo e seus benefícios Pescados (salmão e atum): ricos em
proteína, ômega 3 e ação antioxidante, combatem a ação dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento. Também têm ação anti-inflamatória e melhoram o sistema imunológico.
Cogumelos (shiitakes e shimeji): ricos em
proteínas, eles ajudam a dar a sensação de saciedade e favorecem o sistema imunológico, além de ser ótima opção de proteína vegetal. VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
Legumes (cenoura, pepino, nabo): são utilizados como enfeites dos pratos e na composição de algumas preparações. Sempre que possível devem ser incorporados na refeição, para melhorar a oferta de nutrientes (fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes) benéficos à saúde.
Soja: encontrada na sopa missoshiru e no
shoyu, a soja tem efeitos benéficos para a saúde, como antioxidante e anti-inflamatório, favorecendo a redução do colesterol e ajudando a prevenir doenças cardiovasculares.
Gengibre: encontrado em conserva e
em alguns molhos, o gengibre oferece princípios benéficos à saúde. Tem ação benéfica no trato gastrointestinal, efeito anti-inflamatório, expectorante sobre o trato respiratório, melhora os sintomas da tensão pré-menstrual, melhora a imunidade, além da ação antioxidante.
Wasabi: esse tempero verde servido em pasta para dar aquele toque apimentado nas preparações, ajuda na digestão e é antibacteriano. Algas: presentes em algumas preparações, principalmente nos sushis e temakis, esses vegetais marinhos oferecem fontes de iodo, necessários para a tireoide e o sistema imunológico trabalharem melhor. Também carrega vitaminas do complexo B, que são importantes reguladores da serotonina, hormônio neurotransmissor que nos confere a sensação de prazer e bem-estar. Além disso, elas são capazes de reduzir a absorção de gordura pelo organismo em até 75%.
Chá verde: essa bebida tem ação ter-
mogênica (aumenta o gasto energético), favorecendo a redução do peso corporal e auxiliando no tratamento da obesidade. Ajuda também a reduzir a glicemia sanguínea, o que favorece o tratamento da diabetes, além de favorecer o sistema nervoso central, protegendo contra doenças neurodegenerativas. O consumo favorece a memória e concentração. Também tem ação antioxidante, anti-inflamatória e favorece a redução do colesterol.
• Para quem está de dieta pode colher as vantagens e prazeres da culinária a melhor escolha é sempre apreciar com moderação, pois o equilíbrio é parte de uma vida saudável com qualidade e bem-estar! • Evite as versões fritas ou com maionese, pois acrescentam mais calorias aos pratos. • No restaurante, prefira os pratos à la carte, já que no rodízio é bem fácil extrapolar nas porções. • Shoyu (molho de soja , a dica é não abusar “possui alto índice de sal”) colocar um pouco de água para diluir e também sempre optar pela versão light do molho. • Cuidado com as sobremesas que são extremamente calóricas, como flambadas e caramelizadas. Escolha frutas assadas, são as melhores opções para não aumentar o valor calórico da refeição.
Cuidados
• Cuidado com o salmão: Peixes em cativeiro muitas vezes são alimentados com rações que contém corantes para dar cor ao tom da carne. Confiar no restaurante é importante, principalmente na seleção dos fornecedores. • Intoxicação: “É preciso verificar se o “sushi man” possui procedimentos de higiene ao manusear os alimentos.”
Curiosidades
• Os sabores da cozinha chinesa são fortemente aromatizados com especiarias, enquanto japoneses são muitas vezes sutis. • A alimentação chinesa é baseada em uma visão holística da saúde e em sua inter-relação com os fenômenos da natureza, além de alimentar o corpo deve alimentar o espírito. Segundo esse princípio, existe uma dinâmica entre duas forças antagônicas e complementares, yin e yang. A interação entre elas origina os cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água. • Macarrão: sua origem é chinesa, não é italiana • Yakissoba: é feito com macarrão, legumes e verduras, e pode levar também algum tipo de carne. Apesar de sua origem chinesa, o yakisoba criou raízes no Japão. • Os pratos tradicionais japoneses são preparados à base de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne, acompanhados de tsukemono (picles). • Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o molho shoyu, o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne). 039
INFORME COMERCIAL
A escolha pela cidade foi motivada pelo crescimento do mercado.
Savarauto
inaugura em Passo Fundo
Única revenda autorizada da Mercedes-Benz no estado chega ao Planalto Médio com investimento de R$ 3 milhões
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de vendas nesse segmento. Isso nos impulsionou a investir ainda mais na região Sul, apoiando, assim, os concessionários a ficarem ainda mais próximos de seus consumidores.”, afirma Holger Marquardt, diretor geral Automóveis América Latina. A loja da Savarauto Mercedes-Benz em Passo Fundo segue o novo padrão mundial de arquitetura para revendas da marca alemã e fica localizada na Avenida Brasil Oeste, 3680 – Boqueirão.
©André Cavalheiro
A Savarauto inaugurou em Passo Fundo a quinta loja da marca alemã no Rio Grande do Sul e a 12ª da concessionária. No total, foram investidos R$ 3 milhões no novo empreendimento. A escolha pela cidade foi motivada pelo crescimento do mercado e do mix de produtos da marca. “Passo Fundo apresenta um grande potencial para comercializar veículos premium. Nos últimos anos, foi registrado um aumento de cerca de 22%
VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
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Sociedade
Para comemorar Noites de festa, com gastronomia de qualidade e muito conteúdo. A coluna desta edição destaca dois eventos promovidos em Passo Fundo por Eliane Beschorner de Souza e Josiani Von Borowski: o Encontro D’Elas e o Puro Estilo.
Puro Estilo
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VERSA MAGAZINE #36 JUL AGO 2016
©Néia Moresco
Encontro D’Elas
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MESTRADO e DOUTORADO
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