Sonzeira de fino trato

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Sonzeira de fino trato

São Paulo recebe, de hoje a domingo, eventos musicais de alto nível. Para os fãs de jazz, rolam dois festivais gratuitos no Ibirapuera. E ainda tem cantoras da nova geração interpretando grandes mulheres da Era do Rádio, o pianista Francis Hime celebrando 80 anos em show interativo e Geraldo Azevedo em homenagem a Jackson do Pandeiro.

O festival estreia apostando em nomes que estão reciclando o estilo, como Chris Scott e Lakecia Benjamin. Xênia França (foto) é convidada de Lourenço Rebetez. Av. Pedro Álvares Cabral, s/no – Portão 2. Pq. Ibirapuera; tel.: 3629-1075. Sáb. e dom., 17h30. Grátis.

O conjunto de capacete e máscara de Darth Vader, usados pelo ator David Prowse no filme “Star Wars V – O Império Contra-Ataca”, fará parte de um leilão com relíquias de Hollywood. Os objetos serão postos à venda em Los Angeles pela casa Profiles in History nos dias 25 e 26 de setembro. O preço dos itens de Vader estão avaliados entre US$ 250 mil e US$ 450 mil. Os lotes devem ser arrematados por mais de US$ 10 milhões.

Cantoras do Brasil

Francis e Olivia Hime

Dalva, Dolores e Elizeth Cardoso, cantoras da chamada “Era do Rádio”, são homenageadas pela nova geração. Apresentam-se, no Sesc 24 de Maio, Patrícia Bastos e Lívia Nestrovski; Virgínia Rosa e Roberta Campos (foto). r. 24 de Maio, 109; tel.: 3350-6256. Hoje e sáb., 20h; dom., 18h. R$ 12 a R$ 40.

O pianista, que acaba de lançar “Hoje”, ao lado da mulher, a cantora Olívia Hime, comemora 80 anos no palco do Sesc Bom Retiro. Ele toca suas mais famosas canções e conversa sobre o processo de criação delas. al. Nothmann, 185, Bom Retiro; tel.: 33323600. Sáb., 21h; dom., 18h. R$ 9 a R$ 30.

FOTOS/DIVULGAÇÃO

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Mastercard Jazz no Ibira

Leilão milionário

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CULTURA

‘Star Wars’

ABC, SEXTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2019 www.metrojornal.com.br

{CULTURA}

Boubon Street Fest ao ar livre

Em sua 16a edição, espera receber 10 mil pessoas na já tradicional festa gratuita. Bobbi Rae, Brass Band Bonerama e o fera do acordeão, Dwayne Dopsie (foto) tocam. av. Pedro Álvares Cabral, s/no – Portão 10. Pq. Ibirapuera; tel.: 3629-1075. Dom., 12h30 às 16h30. Grátis.

Geraldo Azevedo

O cantor e violonista celebra 100 anos do paraibano Jackson do Pandeiro, um dos maiores ritmistas do Brasil, no seu Arraiá na Casa Natura Musical. Enok Virgulino, sanfoneiro referência no forró com 40 anos de estrada, abre o show. r. Artur de Azevedo, 2.134, Pinheiros; tel.: 4003-6860. Hoje, às 21h. R$ 100 a R$ 220.

Musical. Obra de Dona Ivone Lara ganha o palco Sucesso de público no Rio de Janeiro, o musical “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro”, está em cartaz em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso. Na montagem, a “rainha do samba” é interpretada, na fase adulta, pela atriz Heloísa Jorge, quando madura por Fernanda Jacob, e, enquanto criança, por Di Ribeiro. Dona Ivone foi um referencial para o empoderamento feminino no mundo do samba, abrindo espaço para outras mulheres que deram continuidade ao seu trabalho. Mas até chegar à liberdade de cantar suas músicas e ao sucesso que a consagrou, teve que vencer muitos desafios, sobrando pouco tempo para se dedicar à maior paixão.

A história passa pela fase da adolescência, quando ela viveu como interna no Colégio Orsina da Fonseca, o casamento com Oscar Costa, filho de uma família tradicional da Serrinha, até chegar à consagração artística. Coreografias de danças afro e sambas, do partido alto a enredos, extrapolam a obra da perfilada e incluem mulheres como Nize da Silveira, Zaira de Oliveira, Clementina de Jesus, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia e Gal Costa. METRO Serviço Teatro Sérigio Cardoso (R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista; tel.: 4003-1212). Qui. a sáb., 20h; dom., 17h. Até 20/11. R$ 20 a R$ 75.

Fernanda Jacob interpreta Dona Ivone Lara | LENISE PINHEIRO/DIVULGAÇÃO

CLAUS PETERSEN “Não temos jeito para ser pop”, diz integrante do Premê, que faz show hoje Premê, um dos mais irreverentes e inventivos expoentes do movimento da Vanguarda Paulista e dos tempos do Teatro Lira Paulistana, toca hoje na Casa de Francisca para comemorar seus 40 anos de carreira. Recentemente, saiu a “Caixinha do Premê”, com toda a discografia e encarte de 96 páginas contando sua trajetória. Para a nossa alegria, isso tem inspirado o quarteto a revisitar seu repertório. O Metro Jornal falou com Claus Petersen (sax e flauta) na véspera da apresentação. Por que vocês enveredaram pelo caminho da “música estranha”? Isso vem pelo fato de sermos muito diversos. Somos

os únicos que misturamos nos nossos trabalhos música instrumental com canções. Isso é uma marca. Temos tesão pela diversidade. Tudo o que é inusitado para nós tem valor. Somos uma pizza dividida em partes iguais, cada um traz a sua influência. O Manga (guitarra, violão e cello) é mais do rock, o Wandi (cavaquinho e violão) da música popular, do samba, eu do lado erudito e o Marcelo (piano, violão, clarinete) da parte eletrônica. O Premê também foi inovador no uso do humor como ferramenta musical. O que tentamos fazer foi musicalisar o humor, refletir nos arranjos. O Quinteto Paulistano de Cavaquinhos,

por exemplo, nasceu pelo fato do cavaquinho ser um instrumento pobre. Então tivemos essa ideia de fazer um quinteto tocando Mozart [risos]. E ficou demais! Vocês chegaram a assinar com uma grande gravadora, mas a banda nunca foi uma profissão. Por quê? Isso foi a grande sacada nossa. O Premê não tem jeito para ser pop, estamos sempre na margem. METRO Serviço Casa de Francisca (R. Quintino Bocaiúva, 22, Centro; tel.: 3052-0547). Hoje, 21h30. R$ 62. casadefrancisca.art.br

ALEXANDRE NUNIS/DIVULGAÇÃO

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