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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2019 www.metrojornal.com.br
{SAÚDE E BEM-ESTAR}
10 PRIORIDADES DE SAÚDE PARA 2019 No Dia Mundial da Saúde, o Metro compila as mais urgentes prioridades definidas para este ano pela Organização Mundial da Saúde. A lista inclui o combate à poluição ambiental e às mudanças climáticas, infecções transmissíveis como o ebola, a dengue, a gripe e o HIV, além de doenças crônicas e outros desafios de bem estar público. METRO FOTÓGRAFO/AGÊNCIA
1. Poluição do ar e mudanças climáticas Nove em cada dez pessoas respiram ar poluído todos os dias. Em 2019, a poluição do ar é considerada pela OMS como o maior risco ambiental para a saúde. Poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório de alguém, danificando seus pulmões, coração e cérebro. Isso resulta na morte prematura de 7 milhões por ano.
2. Doenças crônicas não transmissíveis As doenças não transmissíveis - como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo - o equivalente a 41 milhões. Isso invlui 15 milhões de pessoas que morrem prematuramente, ou seja, com idade entre 30 e 69 anos. Mais de 85% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda. Alerta
A expectativa de vida 3. Pandemia de gripe no Brasil cresceu 37% O mundo enfrentará outra pandemia de - de 76 anos em 1980 influenza - o que ainda não se sabe é para 82 em 2018, quando ela chegará e o quão grave será. A segundo a ONU. OMS está constantemente monitorando a Dados do Ministério circulação dos vírus influenza para detectar da Saúde mostram possíveis cepas pandêmicas: que em 2030 teremos 153 instituições em 114 países estão envolvidas na vigilãncia e resposta global. a quinta população mais idosa do mundo. Doenças silenciosas, 4. Cenários de vulnerabilidade como hipertensão e diabetes tipo 2, além Mais de 1,6 bilhão de pessoas - 22% da do sedentarismo, população - vivem em locais onde crises podem prejudicar a vida prolongadas (uma combinação de fatores como saudável dos idosos. seca, fome, conflitos e deslocamento A demora no diagnóstico populacional) e serviços de saúde mais frágeis as deixam sem acesso aos cuidados básicos de que das doenças é um dos necessitam. A OMS quer tornas essas nações fatores que precisam capazes de prestar serviços de alta qualidade. ser trabalhados para melhorar o bem estar nessa idade. 5. Resistência antimicrobiana O desenvolvimento de antibióticos, antivirais e antimaláricos são alguns dos maiores êxitos da medicina moderna. Mas a eficácia de algumas dessas drogas está acabando devido à resistência antimicrobiana. A OMS trabalha para implementar um plano de ação global de redução de infecções e incentivo a aplicação adequada dos medicamentos..
6. Ebola Em 2018, o Congo foi palco de dois surtos de ebola. Entre as doenças e patógenos com potencial de causar uma emergência de saúde pública, mas que carecem de tratamentos e vacinas eficazes, estão também febres hemorrágicas, zika, e a “doença X”, um agente patogênico ainda desconhecido que poderá provocar uma grave epidemia.
7. Atenção primária de saúde A atenção primária de saúde é geralmente o primeiro ponto de contato que as pessoas têm com o seu sistema de saúde e, idealmente, deve fornecer, ao longo da vida, cuidados integrados, acessíveis e baseados na comunidade. A OMS trabalha para fortalecer a atenção primária e dar seguimento aos compromissos assumidos na Declaração de Astana.
8. Relutância em vacinar A hesitação para vacinar – a relutância ou a recusa, apesar da disponibilidade da vacina – ameaça reverter o progresso feito no combate a doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. O sarampo, por exemplo, registrou um aumento de 30% em todo o mundo. Alguns países que estavam perto de eliminar a doença a viram ressurgir.
9. Dengue Transmitida por mosquitos, a dengue pode causar sintomas semelhantes aos da gripe. Essa infecção tem sido uma crescente ameaça de saúde nas últimas décadas e pode ser letal. Estima-se que 40% de todo o mundo (390 milhões) está em risco de contrair o vírus. A estratégia da OMS para controlar a doença visa reduzir as mortes em 50% até 2020.
10. HIV Desde o início da epidemia, mais de 70 milhões de pessoas adquiriram a infecção. Desse grupo, cerca de 35 milhões morreram. Atualmente, em torno de 37 milhões de indivíduos em todo o mundo vivem com o HIV. A OMS pretende difundir e apoiar o oferecimento de autotestes nos locais de trabalho.