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QUARTA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2020 www.metrojornal.com.br
{CULTURA}
Destaques de maio no streaming
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O mês está repleto de estreias bacanas para a gente se distrair enquanto espera e torce para as coisas se amenizarem diante da nova realidade de isolamento social. Dessa vez, selecionamos só atrações divertidas ou que ajudam a aquecer o coração EDUARDO RIBEIRO
IMAGENS: DIVULGAÇÃO
‘Space Force’, com Steve Carrell
‘Minha História’, com Michelle Obama
‘Banquete Coutinho’
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‘23 Hours to Kill’, com Jerry Seinfeld
Enaltece a reputação de um dos grandes mestres da comédia stand-up. Gravado no Beacon Theatre, em Nova York, traz o olhar sempre apurado de Seinfeld, revelando o humor nas coisas mais banais do cotidiano. Já disponível na Netflix.
Mark R. Naird é um piloto condecorado surpreendido pela missão de liderar a Força Espacial. Ele parte com a família para uma base no Colorado, onde, junto a uma equipe de cientistas e “astronautas”, recebe a missão de voltar à Lua e dominar o espaço. Estreia dia 29 na Netflix.
‘Amazing Grace’, com Aretha Franklin
Filme sobre o álbum “Amazing Grace”, de Aretha Franklin, disco gospel mais aclamado de todos os tempos. Em 1972, ela gravou com o coral Southern California Community na igreja New Temple Missionary Baptist Church, em LA. Disponível no Google Play.
Documentário sobre a vida de Michelle Obama, exprimeira-dama dos EUA, em meio a grandes mudanças em sua vida pessoal e no país ao qual ela e o marido serviram durante oito anos. Mostra Michelle em um passeio por 34 cidades, exaltando o espírito de união das comunidades. Estreia hoje na Netflix.
‘Jurassic World: Reino Ameaçado’
Quando o vulcão adormecido da ilha entra em erupção, três anos após o fechamento do Jurassic Park, Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) decidem retornar à Nublar para resgatar os dinossauros e evitar que entrem em extinção. Estreia dia 12 na Amazon Prime.
Parte da mostra online Janela Forumdoc, o documentário lança olhar para a obra do cineasta Eduardo Coutinho. O filme conjuga imagens de um encontro gravado em 2012 com o diretor, que morreu dois anos depois, com vasto material de arquivo. No site do Itaú Cultural até o dia 19.
ESPORTE
Com pandemia, clubes devem diminuir receita
Futebol. Os quatro principais clubes paulistas fecharam na última semana os balanços financeiros da temporada 2019 com preocupações
Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo acumularam juntos prejuízo de R$ 307,9 milhões no último exercício, número que representa um grande desafio para diretorias, já que todas terão pela frente em 2020 o desafio de lidar com um cenário econômico marcado pela diminuição de receitas causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo estudo dos balanços dos clubes feitos pela consultoria Sports Value, São Paulo e Corinthians foram os maiores responsáveis pelo futebol paulista terminar 2019 no vermelho. O clube do Morumbi teve prejuízo de R$ 156 milhões, enquanto o alvinegro registrou o recorde negativo de R$ 177 milhões (juntos, somam R$ 333 milhões). Embora Palmeiras e Santos tenham mostrado superávit, o resultado foi tímido. A equipe da Vila Belmiro lucrou R$ 23,5 mi-
lhões graças principalmente às vendas de atletas e a alviverde registrou saldo positivo de R$ 1,7 milhão. Ainda sem ter publicado o balanço financeiro de 2019, o Corinthians se manifestou sobre o resultado do exercício, e justificou o déficit por perdas de receitas com os direitos de transmissão dos jogos e a negociação de atletas. O Corinthians também havia fechado 2018 com prejuízo, mas de R$ 18,7 milhões. A queda na arrecadação com a venda de jogadores foi, de fato, relevante, para R$ 45 milhões, em comparação aos R$ 119 milhões de 2018. O clube afirma que isso se deu pela preocupação em manter uma equipe competitiva. O Corinthians também teve queda de R$ 9 milhões nas receitas com os direitos de transmissão em 2019, sendo R$ 32 milhões abaixo da
Leco, presidente do São Paulo, no Morumbi | GABRIELA DI BELLA/FOLHAPRESS
previsão orçamentária. De acordo com o responsável pelo estudo, Amir Somoggi, os números da temporada 2020 devem ser piores pela grande queda de receitas causadas pelo novo coronavírus. Pelas previsões de Somoggi, os clubes brasileiros terão um impacto de mais de R$ 1 bilhão em 2020 com a queda de receitas provocadas pela pandemia. A arrecadação pode ter uma redução de até 25%. Não por acaso, várias equipes têm realizado reduções salariais nos elencos para diminuir os prejuízos, como forma até de se antecipar a esse revés. “Os times até podem cortar as receitas nesses meses, mas quando o futebol voltar, não quer dizer que a entrada de recursos também voltará imediatamente”, alertou o especialista. Sobre os números da última temporada, o especia-
lista comenta que os índices são negativos pela falta de controle nos gastos. Juntos, os quatro principais times do futebol paulista gastaram nos seus elencos em 2019 cerca de R$ 1,7 bilhão, um aumento de 21% em comparação aos custos de 2018. As contratações caras e salários altos são as principais causas desses resultados. “O São Paulo está em um nível em que o gasto com futebol é maior do que toda a receita. Isso tinha de ser no máximo até 80% da receita”, disse. Somoggi avalia que o Palmeiras é quem desfruta de uma condição mais favorável, por ter uma diversificação maior de receitas, porém reitera que o time alviverde teve como um grande aliado em 2019 o acordo para vendas de direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro. METRO COM ESTADÃO CONTEÚDO