2 CULTURA
12|
SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019 www.metrojornal.com.br
{CULTURA}
Um dos personagens de maior sucesso dos filmes de terror está de volta à tela grande em “Brinquedo Assassino”. A produção, releitura do primeiro título com o personagem, criado por Don Mancini e dirigido por Tom Holland em 1988, apresenta Chucky, o infame boneco matador, depois de algumas modificações para trazê-lo à atualidade. Com a evolução tecnológica, o diretor Lars Klevberg (“Morte Instantânea”) elaborou uma adaptação em tom divertido e irônico. Isto significa que, se na primeira abordagem o caricato boneco ruivo era empossado pelo espírito de um assassino em série, aqui, é a internet das coisas e a inteligência artificial que o transformam numa ameaça. O elenco é protagonizado por Gabriel Bateman (“Annabelle”), Aubrey Plaza (“Parks and Recreation”) e Brian Tyree Henry (“Se a Rua Beale Falasse”). No longa, o brinquedo faz parte da linha de bonecos Buddi, produzidos pela Kaslan Corporation, empresa que investe cada vez mais em tecnologias inteligentes. Essa nova versão conta com diversas atualizações, entre elas, a capacidade de se conectar a outros dispositivos eletrônicos, como aparelhos celulares, drones e carros automáticos. Assim, ele tem suas ações potencializadas, sendo capaz de usar qualquer coisa ao alcance para aterrorizar
Chucky
ressurge como robô inteligente
Estreia hoje. Em nova versão para ‘Brinquedo Assassino’, inteligência artificial leva boneco tecnológico a matar
e matar. Fatos estranhos começam a ocorrer pela vizinhança quando Karen (Aubrey Plaza) presenteia seu filho, Andy (Gabriel Bateman), com um boneco Buddi. O mais assustador é que Chucky surge como apenas um exemplar defeituoso, que pratica o mal por achar que está, na real, protegendo seu dono. Mark Hamill é quem dá voz ao boneco. Aclamado por seu papel como Luke Skywalker na trilogia original de “Star Wars”, o ator se consagrou também como dublador, no ano de 1993, ao emprestar voz ao Coringa de “Batman: The Animated Series”. “Brinquedo Assassino” conta ainda com David Lewis (“O Homem de Aço”), Ty Consiglio (“Extraordinário”) e Zahra Anderson (“iZombie”). Além desta nova versão e do clássico de 1988, a saga de Chucky já foi desenrolada em outros filmes: “Brinquedo Assassino 2” (1990), “Brinquedo Assassino 3” (1991), “A Noiva de Chuky” (1998), “O Filho de Chucky” (2004), “A Maldição de Chuky” (2013) e “O Culto de Chucky” (2017). Tá pouco? Então aguarde, que em 2020 será lançada a série de TV “Chucky”, com direito ao retorno do ator Brad Dourif, que interpretou o psicopata nos títulos anteriores da franquia. EDUARDO RIBEIRO
METRO SÃO PAULO
Paulo Miklos
História de superação
Estrelado por Paulo Miklos, o espetáculo “Chet Baker, Apenas um Sopro”, ganha novas apresentações no Teatro Faap (Rua Alagoas, 903, Higienópolis; tel.: 97185-9332. R$ 60), em temporada que vai de hoje até domingo. A peça, livremente inspirada na trajetória do lendário trompetista americano (1929-1988), parte de episódio real e difícil na vida do músico, quando ele foi violentamente espancado numa rua de São Francisco e precisou interromper a carreira para se recuperar.
FOTOS: IMAGEM FILMES/DIVULGAÇÃO
Outras estreias
Uma Noite não é Nada Drama. De Alain Fresnot. Com Paulo Betti, Cláudia Mello, Fernanda Vianna. Um decadente professor de física acaba se apaixonando por uma de suas alunas, bem mais jovem, emocionalmente perturbada e soropositiva. Logo a coisa se torna séria, fazendo com que ele comece a arriscar seu casamento.
Os Brinquedos Mágicos Animação. De Gary Wang. Nathan é um bonequinho de argila feito para a coleção de chá de um tradicional mestre chinês, o único que não muda de cor quando o chá é despejado. Por isso, é muito zombado pela turma, mas agarra a chance de ir para o futuro descobrir o mistério.
Socorro! Virei uma Garota Comédia. De Leandro Nero. Com Thati Lopes, Manu Gavassi, Leo Bahia. Júlio é invisível para os colegas. Depois de ser publicamente humilhado em uma excursão, deseja ser a pessoa mais popular da escola, e acorda, de fato, na pele da pessoa mais popular da escola: a garota Júlia.
Maluco beleza para sempre Raul Seixas viveu em seis endereços de São Paulo, entre 1981 e 1989. O último foi o Edifício Aliança, na Rua Frei Caneca, 1100. Em memória aos 30 anos de sua morte, completos ontem, a prefeitura instalou esta placa na fachada | DIVULGAÇÃO