SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019 www.metrojornal.com.br
{CULTURA}
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ALEXANDRE NUNIS/DIVULGAÇÃO
Musical. Obra de Dona Ivone Lara ganha o palco Sucesso de público no Rio de Janeiro, o musical “Dona Ivone Lara - Um Sorriso Negro”, estreia hoje em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso. Na montagem, a “rainha do samba” é interpretada, na fase adulta, pela atriz Heloísa Jorge, quando madura por Fernanda Jacob, e, enquanto criança, por Di Ribeiro. Dona Ivone foi um referencial para o empoderamento feminino no mundo do samba, abrindo espaço para outras mulheres que deram continuidade ao seu trabalho. Mas até chegar à liberdade de cantar suas músicas e ao sucesso que a consagrou, teve que vencer muitos desafios, sobrando pouco tempo para se dedicar à maior paixão. A história passa pela fase da adolescência, quando ela viveu como interna no Colégio Orsina da Fonseca, o casamento com Oscar Costa, filho de uma família tradicional da Serrinha, até chegar à consagração artística.
CLAUS PETERSEN Da esq. para a dir., Marcelo Galbetti, Claus Petersen, Mário Manga e Wandi Doratiotto, do Premê
Fernanda Jacob interpreta Dona Ivone Lara | LENISE PINHEIRO/DIVULGAÇÃO
Coreografias de danças afro e sambas, do partido alto a enredos, extrapolam a obra da perfilada e incluem mulheres como Nize da Silveira, Zaira de Oliveira, Clementina de Jesus, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia e Gal Costa. METRO Serviço Teatro Sérigio Cardoso (R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista; tel.: 4003-1212). Qui. a sáb., 20h; dom., 17h. Até 20/11. R$ 20 a R$ 75.
Premê, um dos mais irreverentes e inventivos expoentes do movimento da Vanguarda Paulista e dos tempos do Teatro Lira Paulistana, toca hoje e amanhã na Casa de Francisca para comemorar seus 40 anos de carreira. Recentemente, saiu a “Caixinha do Premê”, com toda a discografia e encarte de 96 páginas contando sua trajetória. Para a nossa alegria, isso tem inspirado o quarteto a revisitar seu repertório. O Metro Jornal falou com Claus Petersen (sax e flauta) na véspera da apresentação. Por que vocês enveredaram pelo caminho da “música estranha”? Isso vem pelo fato de sermos muito diversos. So-
“Não temos jeito para ser pop”, diz integrante do Premê, que faz show hoje
mos os únicos que misturamos nos nossos trabalhos música instrumental com canções. Isso é uma marca. Temos tesão pela diversidade. Tudo o que é inusitado para nós tem valor. Somos uma pizza dividida em partes iguais, cada um traz a sua influência. O Manga (guitarra, violão e cello) é mais do rock, o Wandi (cavaquinho e violão) da música popular, do samba, eu do lado erudito e o Marcelo (piano, violão, clarinete) da parte eletrônica.
Paulistano de Cavaquinhos, por exemplo, nasceu pelo fato do cavaquinho ser um instrumento pobre. Então tivemos essa ideia de fazer um quinteto tocando Mozart [risos]. E ficou demais!
O Premê também foi inovador no uso do humor como ferramenta musical. O que tentamos fazer foi musicalisar o humor, refletir nos arranjos. O Quinteto
Casa de Francisca (R. Quintino Bocaiúva, 22, Centro; tel.: 3052-0547). Hoje e amanhã, 21h30. R$ 62. casadefrancisca.art.br
Vocês chegaram a assinar com uma grande gravadora, mas a banda nunca foi uma profissão. Por quê? Isso foi a grande sacada nossa. O Premê não tem jeito para ser pop, estamos sempre na margem. METRO Serviço
Backstreet Boys. Grupo retorna ao Brasil em 2020 Os anos 90 voltaram e trouxeram o Backstreet Boys junto. Cinco anos depois, o quinteto confirmou que voltará ao Brasil em 2020 para três shows, como parte da turnê The DNA World Tour na América Latina. As cidades que receberão show do quinteto são Uberlândia (Arena Sabiazinho; MG), Rio de Janeiro (Jeunesse Arena; RJ) e São Paulo (Allianz Parque), nos dias 11, 13 e 15 de março, respectivamente. A pré-venda será nos dias 2 e 3 de setembro. As vendas gerais começam dia 4, pelo site da Ingresso Rápido e nas bilheterias oficiais. A nova turnê mundial chegará por aqui depois de cumprir datas na Europa e América do Norte. Outros seis países latinos receberão a boy band: México, Costa Rica, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai. METRO