Informativo Imóveis -Ed. 02

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´ imoveis dezembro de 2009

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - nº 2

+Polêmica Especialistas apontam falhas na padronização de plugues e tomadas

Negócio fechado Saiba como a compra de imóveis na planta se tornou uma das modalidades que mais cresce e movimenta o mercado imobiliário no Alto Tietê

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Repercussão: Formadores de opinião falam da estreia do Informativo


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DEZEMBRO de 2009

Editorial

Pronto para 2010

Depois de um ano de crise econômica no mundo e altos e baixos no Brasil em diversos segmentos, 2010 está chegando com promessas de desenvolvimento e crescimento. O setor imobiliário já vem de uma retomada no segundo semestre e se prepara fortemente para o ano que vem. São novos projetos e lançamentos por parte dos empresários, que passam a pensar também em atingir cada vez mais camadas da sociedade. Por esta razão, crescem os lançamentos de apartamentos com dois cômodos, por exemplo, para atender a demanda da crescente classe média. O Informativo Imóveis traz, nesta edição uma reportagem sobre a venda de imóveis na planta, uma opção indicada por especialistas consultados, mas que requer alguns cuidados para não cair em ciladas. Quando um empreendimento é lançado, boa parte das vendas ocorre antes mesmo do início das obras. É o consumidor confiando no mercado e correndo atrás do sonho da casa própria. Lançado em novembro, o Informativo Imóveis chegou ao Alto Tietê com o objetivo de ser reconhecido como importante elo entre mercado e consumidor. O setor ganha um aliado. E nós, como não poderia deixar de ser, também nos preparamos para 2010, em grande estilo, acompanhar todas as mudanças vindouras. Antenado com o clima de final de ano, o Informativo traz algumas novidades nesta edição. Em uma delas, trazemos dicas para você deixar sua casa mais bonita na noite de Natal. O trabalho é da arquiteta e designer de interiores Alais Herthel. Coluna assinada pelo corretor e advogado André Castro, “Pergunte ao Castro”, vai esclarecer questões apresentadas por leitores sobre compra, locação ou financiamento de imóveis, entre outros. Tudo para você fazer seu negócio sem ter nenhum tipo de dúvida. Especialmente nesta edição, o corretor Roberto Najar, de Mogi das Cruzes, assina um artigo sobre o seguro-fiança, cada vez mais usado e valorizado por locadores e locatários. É segurança para o proprietário e para quem está alugando um imóvel. São muitas as novidades. Estamos apenas no começo, mas já expandimos nossa distribuição para Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Arujá. Também estamos em Mogi das Cruzes, Suzano e Poá. Se no final do ano, estamos com esta corda toda, imagine com um ano novinho chegando por aí. Aproveite esta edição do Informativo Imóveis e se prepare, bem informado, para 2010, ano em que projetos sairão do papel e sonhos serão realizados. Ótimas festas!

Érica França, Jornalista

Pergunte ao Castro

Edição e reportagem Marlon Maciel

Colaboração Érica França Designer gráfico

César Ricardo Builcatti Élida Gonçalves do Amaral

Arte final

Silvia Misoguti

Revisão

Patrícia Builcatti

Fotografia

Maurício Builcatti

Jornalista responsável

Marlon Maciel (MTB 33.154)

Para anunciar ligue: 11-4636-8260 Sugestões/críticas/informações editorainformativo@gmail.com

Administração e Departamento comercial Av. Nove de Julho, 1023 - 1º andar - Sala 02 Centro - Poá - SP - Cep.: 08557-100

Impressão

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Tenho uma casa alugada. Nos últimos meses meu inquilino deixou de pagar o aluguel. Estou querendo desocupar o imóvel. O que devo fazer? (Benedito da Silva, Vila Maria de Maggi, Suzano) R: O senhor deverá notificá-lo para que coloque os aluguéis em dia. Dê um prazo de 48 horas, a contar da data de recebimento da notificação. Esgotado o prazo sem qualquer pagamento ou negociação entre as partes, a recomendação sempre é procurar um advogado para requerer em juízo o pagamento dos aluguéis e encargos que se encontram não pagos. Informando que, caso o inquilino pague o que deve, ele poderá continuar com a locação até o final do contrato. Não havendo o pagamento da dívida, o juiz poderá decretar o despejo e a rescisão do contrato, acumulado com o pagamento dos aluguéis até a sua desocupação total tanto de bens quanto de pessoas.

Comprei recentemente um apartamento em leilão, mas o antigo locatário ainda mora no local. É recomendável que eu procure essa pessoa para conversar sobre a desocupação do imóvel? (Fernando Evangelista, Vila Lavínia, Mogi das Cruzes) R: Você até pode procurar o antigo inquilino, mas ele dificilmente desocupará o imóvel pacificamente. É clássico as pessoas dizerem que só sairão com “a ordem do juiz”. Assim, não perca tempo: notifique o ocupante o mais rápido possível para que deixe o imóvel no prazo máximo de uma semana e, após o vencimento do prazo, caso o morador insista em permanecer, contrate um advogado especialista na área para ingressar na Justiça com uma ação chamada imissão na posse. Vale lembrar que o senhor não deve deixar de apresentar todos os documentos do imóvel em seu nome, para demonstrar em juízo o seu domínio sobre o bem.

Meu filho vai estudar fora no ano que vem. Ele não conhece a nova cidade e ainda não sabe onde vai morar? Por onde ele deve começar a procurar? Perto da faculdade seria uma boa escolha? (Maria do Carmo, Vila Júlia, Poá) R: Essa pergunta é muito boa. O bom senso diz que, primeiramente, devemos conhecer o local para, somente com as informações colhidas, tomar alguma decisão. Por exemplo: verificar a vizinhança, os preços, se há acesso ao transporte público etc. Depois de tomadas essas providências, sim, escolher corretamente. Desta forma, é prudente não fechar nenhum negócio premeditadamente. Analise antes suas pesquisas e veja a melhor das opções, ou seja, a mais coerente, econômica e viável.

André Castro, advogado e corretor de imóveis. Perguntas e sugestões envie para editorainformativo@gmail.com

´ imoveis DezemBRO De 2009

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - Nº 2

+polêmica Especialistas apontam falhas na padronização de plugues e tomadas

natal decorado A pedido do Informativo Imóveis, a designer Alais Herthel ensina algumas maneiras simples para tornar sua festa inesquecível. Faça o teste.

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repercussão: Formadores de opinião falam da estreia do Informativo

Esta era a outra opção de capa que preparamos para você e que não será vista nas bancas de jornal


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Aceitação imediata

Fotos Maurício Builcatti

Leitores, profissionais e autoridades reagem com entusiasmo ao lançamento da mais nova plataforma de informação dirigida ao setor imobiliário na região

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Informativo Imóveis é o mais novo veículo dirigido para consumidores e investidores do ramo imobiliário no Alto Tietê. Desde o dia 28 de novembro, quando a primeira edição chegou às ruas, o setor conta com o jornal especializado. O Informativo Imóveis passa a circular quinzenalmente em Mogi das Cruzes, Suzano e Poá. No entanto, o projeto ganhou musculatura e, a partir de agora, inicia sua jornada também nas cidades de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Arujá, ampliando sua abrangência às principais praças da região. E o melhor: a distribuição é gratuita. O Informativo Imóveis dispõe de linguagem e conteúdo voltados tanto para quem é do ramo quanto para quem se interessa pelo assunto. Idealizado e concebido por jornalistas com passagens na imprensa nacional, trata-se da materialização de um projeto editorial corajoso e diferenciado, elaborado com a finalidade de criar um amplo espaço para os assuntos de interesse público e que sejam relevantes ao mercado. Desta forma, o jornal objetiva tornar-se reconhecido como um importante canal de integração, envolvendo toda a cadeia econômica, do grande empresário ao auxiliar de pedreiro. O Informativo Imóveis se apresenta como uma opção inteligente para quem investe no setor otimizar a exposição da sua marca ou produto e a sua visibilidade no mercado. O jornal foi pensado para atender construtores, corretores, imobiliárias, incorporadoras, profissionais especializados em paisagismo, fabricantes, fornecedores e revendedores de material de construção, restauradores, arquitetos, decoradores, quem aluga ou vende e quem quer alugar ou comprar imóvel, engenheiros elétricos e civis, prestadores de serviço e o consumidor final, entre outros. Até quem ainda não estava habituado aprovou a proposta. Em Mogi, dois assuntos agradaram mais a recepcionista Ana Cristina Farias, 36. As dicas para reforma e a reportagem sobre locação de casas na praia durante a temporada. “A primeira ajuda para quem quer fazer alguma obra em casa e não sabe ou não tem um profissional para se orientar. Já a outra vai servir nas minhas férias: vou aproveitar as dicas para procurar uma casa na praia”, comentou. Em Suzano, o comerciante Jones de Marinho, 47, achou o jornal interessante “pelo tipo

O Informativo Imóveis estreou em Mogi das Cruzes, Suzano e Poá no último dia 28 de novembro. Proposta agradou profissionais do setor

Ouvimos especialistas e formadores de opinião. Veja o que eles disseram:

Achei tudo muito interessante. O jornal está colorido e bem ilustrado. Também gostei do resumo nas matérias. Isso é muito bom, ajuda as pessoas a prestarem mais atenção. É assim que eu também faço em minhas palestras. Realmente ficou muito legal. As matérias estão boas e resumidas, com o auxílio dos quadros. Se continuar nessa linha, é um produto novo que vem suprir essa carência no setor de imóveis e que tem tudo para dar certo.” Dori Boucault, especialista em Direito do Consumidor e coordenador do PROCON de Mogi das Cruzes

Meu trabalho na Câmara é voltado à construção civil e um jornal como o Informativo Imóveis vem de encontro com a minha posição, porque ajuda a criar um elo sobre o que é importante ser desenvolvido no município e ao mesmo tempo leva essa informação ao leitor, criando uma ligação entre o leitor e o mercado, e despertando também o interesse de quem investe nessa área.”

Jolindo Rennó, engenheiro eletricista, vereador e presidente da Comissão de Obras, Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo da Câmara e conselheiro do CREA

das matérias” e por apresentar uma linguagem “fácil de ser entendida para quem não conhece o assunto”. “Até agora eu não tinha visto nada parecido: um jornal que ensina a

Marilei Schiavi, diretora de Jornalismo da Rádio Metropolitana AM 1070

Fernando Luiz Sanches, corretor e proprietário da Imobiliária Luiz Sanches

Parabéns pelo novo Informativo Imóveis. O jornal tem reportagens importantes para a comunidade e notícias interessantes sobre as novidades do mercado imobiliário da região. Um jornal bonito, bem diagramado e com qualidade editorial. Um novo veículo de comunicação que acrescenta ao mundo dos negócios a seriedade do bom jornalismo.”

fazer. Muito interessante e bonito”, destacou. Já a também comerciante, Leni Firmino, 62, gostou principalmente do formato e do acabamento. “As folhas grampeadas permitem

Gostei muito. As matérias e todo o conteúdo do jornal estão bem legais. Está bem escrito. Ficou bem bacana. O jornal chega em um momento bom para preencher uma lacuna que ainda existe. Acho que o trabalho é por aí, se aprofundando em assuntos pertinentes à região. Isto pode gerar um grande apoio ao setor; é um veículo que informa ao consumidor e que entende que servirá de apoio também às empresas.”

folhear melhor o jornal. Mas também gostei do fato de encontrar aqui muitas informações que nos ajudam a achar facilmente um profissional da área”, acrescentou. (M.M.)


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Sem medo

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ualquer pessoa pode decorar a casa neste Natal. Sem medo de errar! Faça o teste. A pedido do Informativo Imóveis, a designer de interiores Alais Herthel aceitou o desafio de comprovar que isso é possível. Radicada em Mogi das Cruzes, a mineira de Barbacena preparou duas montagens –uma para a sala e outra para a cozinha- especialmente para você deixar sua festa ainda mais encantadora. Surpreenda sua família e seus convidados na noite de Natal! É claro que o bom senso também conta nessa hora. Fora isso, é abusar da criatividade. O verde –renovação e esperança- e o vermelho –amor e divindade- têm lugar garantido em decorações natalinas. São tradicionais e por isso

Fotos Maurício Builcatti

de errar

Decoradora dá dicas para você deixar a sua noite de Natal ainda mais linda

Prato rendado R$ 29 Castiçal Gold R$ 79 Vela 7 dias R$ 5 Poisentia R$ 5 (cada) Pano americano R$ 14 (cada) Anjinho (vela) R$ 2 (cada) Guardanapo de algodão R$ 6 (cada) Aparelho de jantar R$ 238 Conj. seis copos R$ 79 Petisqueira R$ 41.90

sempre estarão presentes, nunca falha. O branco e o preto também convivem bem neste espaço. Outra opção bastante usada é o dourado. Símbolo de luz e sabedoria, aqui, a decoradora optou por usar mais a cor na sala do que na cozinha. Mas, cuidado com exageros. O resultado, certamente, vai agradar. Além de criar uma atmosfera que nos remete ao passado. Para quem quer gastar menos, uma das sugestões para sua decoração não perder o brilho está no reaproveitamento de alguns elementos que irão compor seu arranjo. Pinhas colhidas no campo e pintadas com tinta spray dourado valorizam o simples. Chocolates e folhas secas também valem. Faz parte da ocasião.

Já quem vai optar pela sofisticação, a dica principal é o casamento entre o rústico e o moderno, uma das principais marcas no trabalho de Alais. A profissional também administra a Dekalais (Rua Senador Dantas, 722, Centro, Mogi), espaço que serviu de cenário para este ensaio. “É o que está em alta, é o que o pessoal tem procurado, e é o que você encontra hoje nas principais feiras especializadas da Europa. O rústico com o moderno será a mistura principal nas duas montagens”, comentou. As velas também estão sempre presentes. Trazem harmonia e glamour. Mas, se você não quiser usálas, pelo menos queime o pavio. “Senão, não é legal”. Detalhe que faz toda diferença. (M.M.)

Paisagismo

Orústico e o modernoà mesa

A modernidade começa na escolha da louça em preto e branco, que aparentemente em nada lembra o Natal. Engano. O conjunto sugere um contraste suave e equilibrado à ocasião. A melhor dica para quem gosta dessa mistura entre o novo e o antigo ainda é a moderação. Na dúvida, a regra é evitar excessos. Caso a mesa seja pequena, o ideal é deixar a comida em um aparador para que todos possam se servir. Mais funcional e elegante. Os convidados agradecem. No lugar da tradicional toalha, jogos americanos. Sobre uma mesa rústica, por exemplo, panos de chita ou juta são bem-vindos. Mas, se preferir toalha, a recomendação é usar na cor branca, assim você tem mais possibilidades para ousar na decoração. Taças de cristal podem facilmente ser substituídas por copos ou taças estilizados de plástico, para evitar acidentes e constrangimentos. “É um momento para descontrair e confraternizar, e acidentes acontecem em qualquer lugar. Por isso, é bom prevenir”. O uso do arranjo central nem sempre é recomendável. Exceto quando a peça, como neste caso, é toda vazada, para não prejudicar a integração das pessoas à mesa.

• Projetos • Comércio de plantas ornamentais e frutíferas • Colocação de grama • Mudas de uva a pronta entrega Telefone: (11) 4636-4102


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Glamour presentes

Fotos Maurício Builcatti

na hora dos

Para o aparador decorado, a proposta é deixá-lo preparado para receber os presentes que serão distribuídos na noite de Natal. Nesta montagem, os presentes estão representados por elementos decorativos. O arranjo esbanja nas bolas de natal trabalhadas, colocadas sobre o móvel, justamente para sair das tradicionais bolas penduradas na árvore. E, se usar o dourado, cuidado mais uma vez para não sobrecarregar. Neste caso, as cores verde e vermelho ajudam a quebrar o tom. “É lindo, mas tem que ter essa preocupação”. Presépio ou peças religiosas representando a sagrada família também podem fazer parte da decoração na sua sala. Também vale cobrir com panos de juta ou chita. A novidade são as velas que choram colorido. A única recomendação é evitar variedades que liberam aromas nos locais em que a ceia será servida. Por fim, o grande destaque da noite, sem dúvida, ficará com a árvore de Natal, enfeitada com velas e ramos de hera. Ao lado do aparador, a peça se torna o complemento ideal à decoração. Diferenciada e charmosa, a árvore aramada pode enfeitar a sua casa em qualquer época do ano.

Bola vermelha e dourada Toalha bordada Árvore de Natal com baldes Vela que chora colorido Papai Noel Castiçal Bota Hera (folhagem) Bob azevinho Arranjo azevinho

R$ 10,30 (cada) R$ 276 R$ 784 R$ 2 (cada) R$ 32 (P) e R$ 89,90 (G) R$ 179 R$ 41.90 R$ 4 (cada) R$ 8,50 (cada) R$ 29 (cada)


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Sonho realizado... Especialistas ensinam o caminho das pedras para quem está de olho na oportunidade de sair do aluguel e entrar na casa própria

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omprar imóvel na planta se unidades vendidas”. tornou um negócio em exOcorre que as obras têm sido pansão prestes a prosperar direcionadas a um filão especíem 2010. O segmento consome hoje fico. Hoje, uma pessoa com rende 30% a 100% do total de unidades da familiar de até R$ 1,3 mil, mais construídas nos empreendimentos três anos de contribuição ao FGTS residenciais existentes no Alto Tietê, (Fundo de Garantia do Tempo antes mesmo de ficarem prontos. de Serviço), já pode pensar em As várias ofertas encontradas para a comprar um imóvel de até R$ aquisição de crédito imobiliário e o 130 mil, recebendo R$ 23 mil de lançamento de programas como o subsídio do governo federal, e ‘Minha Casa, Minha Vida’, em abril, pagando parcelas mensais de reascenderam, especialmente na R$ 360. “Sem esquecer que essa classe média, o desejo de adqui- prestação será o maior valor que rir uma casa ou um apartamento. o proprietário irá pagar”, acresE, finalmente, sair centa. Percebendo do aluguel. a oportunidade, a Como em todo partir do ‘Minha negócio, o comprador Casa’, as construtoras Nenhum precisará ser habicomeçaram a adapempreendimento lidoso se quiser altar seus projetos de cançar alguma vanolho nessa nova faipode ser tagem. Este, aliás, é xa de consumidores, comercializado um dos caminhos que abrange famísem que a seguros indicados lias com renda de incorporação por especialistas para zero a seis salários evitar riscos e obter mínimos. Nas clasesteja registrada. benefícios na comses A e B, o cenáÉ crime pra de um imóvel rio é outro. Quem na planta. Há quatem dinheiro terá se 30 anos em Suzano, o diretor da um estímulo extra ao negociar, Genea Incorporadora e Constru- podendo obter descontos sobre tora, Mario Fernandes Filho, diz o valor do imóvel que podem ver somente vantagens no negó- chegar a 25%. Em dois anos, a cio, tanto para o segmento econô- partir do lançamento, calcula, mico quanto para as classes A e B. esse imóvel sofrerá uma valori“Quem lança na planta, vende na zação média equivalente a 20% planta. Cem por cento de negócio em relação ao valor inicial. fechado”. É o sonho da casa própria somado aos novos benefícios, afirSaber comprar ma, que atraem um número cada É preciso ser forte e não sucumvez maior de interessados. Atual- bir à pressão de fechar o negócio. mente, a empresa que ele admi- Agir sempre de forma calculada e nistra tem cinco obras em anda- consciente são pré-requisitos funmento na região e outras nove em damentais. O segredo nessa hora fase de aprovação. “Todas já têm é saber comprar, para não se arre-

Fique de Olho • Informe-se no plantão de vendas, na construtora ou na prefeitura, se o empreendimento tem projeto aprovado;

• Confira prazo de entrega, valor total do imóvel, se as prestações serão fixas ou corrigidas durante a obra;

• Certifique-se de que a incorporação tem registro em cartório;

• Veja o prazo de entrega, consequências do atraso e se há multa;

• Conheça o histórico jurídico da empresa;

• Compare se os juros e encargos não estão abusivos;

• Se for financiado pela Caixa, comprove se os recursos estão garantidos;

• Visite o local em dias e horários variados para conhecer as condições de habitabilidade

na planta pender mais tarde. Primeiro, tenha certeza de que o empreendimento foi aprovado e que a incorporação está registrada no cartório de imóveis. A incorporação é a promessa de construção, ou seja, nela deve estar previsto o que será feito, com qual acabamento e de que forma. Nenhum empreendimento pode ser comercializado sem que a incorporação esteja registrada. “É crime, mas, infelizmente, acontece muito”, afirma Fernandes. A Lei de Condomínios e Incorporações (n° 4591/64) e o Código Civil consideram crime a prática de publicidade em empreendimentos em que a incorporação não esteja registrada. Para imóveis do “Minha Casa”, o melhor a fazer é saber se há financiamento aprovado. “Noventa e cinco por cento de quem vende o ‘Minha Casa’ ainda não tem aprovação efetiva da Caixa”, alerta. De fato, a existência de contrato com o agente financiador é a maior garantia de que a obra será terminada e entregue. Se o acordo não for cumprido, o banco assume o compromisso de entregar o imóvel pronto ao comprador. “Imóvel na planta financiado por um banco é sempre mais garantido para quem compra. Se amanhã o governo decidir cortar investimentos no setor, os empreendimentos que ainda não

têm contrato na Caixa, por exemplo, também não terão a garantia de que, se acabar o dinheiro, eles serão concluídos”. E o prejuízo vai ficar com o comprador, que terá de arcar com juros e parcelas maiores. Por isso, recomenda, conhecer o histórico jurídico da empresa ajuda a evitar prejuízos. Boa parte dos bancos oferece atualmente crédito imobiliário, contudo, é a Caixa quem responde pela maior fatia do mercado.

Negócio legal Formado em Direito e à frente da Vimac Empreendimentos, Ataíde Souza Macedo salienta que não há como tratar de negócios sem olhar os aspectos jurídicos. “Vá conhecer a idoneidade do empreendedor. Hoje, o que mais tem são ações

envolvendo rescisão de contrato, atraso na entrega, defeitos na obra. É aí, ainda que não haja condenação, que o interessado conhece a cara da empresa”. O artigo 32 da Lei n° 4591/64 estabelece que, antes de comercializar qualquer empreendimento não concluído, o construtor deve apresentar aos órgãos competentes uma série de documentos, como escritura, certidões negativas do INSS e da Receita Federal, atestado de idoneidade bancária, memorial e outros. “É importante verificar tudo porque pode haver divergências entre o que está registrado em cartório e o que está no plantão de vendas”, disse. Macedo reconhece algumas vantagens, mas pondera. Se por um lado o proprietário terá tem-


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jovem Marcelo Bonanata é outro veterano dos negócios. Paulista de Birigui, ele percebeu bem cedo que tinha talento para vender. Do ramo de automóveis, onde tudo começou, ele migrou para o mercado imobiliário. Há 20 anos atuando no setor, Bonanata fez carreira em Mogi das Cruzes, onde vive com sua família, mas há dez anos percorre o País para acompanhar de perto o comportamento do consumidor de imóveis na planta nas mais de 20 cidades brasileiras em que a Helbor Empreendimentos S.A. tem negócios. O papel do diretor de Vendas é estratégico: ele é quem orienta o trabalho de mais de uma dezena de imobiliárias e outros oito mil corretores, responsáveis por vender os imóveis da Helbor em oito Estados. No final de novembro, depois de escalas em Joinville e Itajaí (SC), onde acompanhou a abertura de dois novos decorados, o executivo despachou, por email, esta entrevista:

Mario Fernandes Filho (acima), da Genea, e Ataíde Macedo (abaixo), da Vimac: profissionais com forte atuação em cidades da região

po para modificar o projeto durante a obra, por outro, corre o risco de pagar mais caro na nova aquisição. “Comprar na planta nem sempre é mais econômico. Essa não é uma afirmativa correta. Em áreas mais valorizadas, por exemplo, o metro quadrado que hoje é R$ 50 amanhã pode ser R$ 25. Daí, também cai o preço do material de construção e, de repente, constroem um empreendimento idêntico só que com um custo menor. E o inverso também acontece. Por isso não podemos dizer que é mais barato comprar na planta”. Antes de qualquer decisão, porém, o interessado deve conhecer melhor a região em que o imóvel esta situado. O objetivo é identificar se o local está sujeito às enchentes, quais os índices de violência, para conhecer as condições de habitabilidade da região, segundo Macedo. “Quem compra tem opção de escolha. Tempo e negociação proporcionam a melhor decisão”, disse. Mas, se por algum motivo o arrependimento vier depois de fechado o contrato, é melhor se preparar porque parte (de 5% a 15%) do valor investido não voltará mais para o seu bolso. “O sucesso de um empreendimento está atrelado à satisfação de todos, tanto da empresa quanto do comprador”, conclui o empresário. (M.M.)

Informativo Imóveis: Vantagens e desvantagens para quem quer comprar imóvel na planta... Marcelo Bonanata: Neste momento, em que o rendimento de boa parte das aplicações financeiras é menor do que 1% ao mês, a compra de imóvel na planta representa uma excelente alternativa ao investidor. Quanto ao assalariado, há uma série de mecanismos de incentivo que tornaram mais acessível o crédito para a compra da casa própria, indicando que este é um bom momento. Nos dois casos, as parcelas são acessíveis, os prazos e as condições de pagamento não exigem um desembolso maior na fase de construção. A única desvantagem é mesmo ter de aguardar a entrega, mas isso deve ser encarado como uma poupança programada.

Raramente temos unidades prontas à venda, o que sinaliza a valorização dos imóveis vendidos na planta

Você diria que comprar na planta é a melhor opção? Quem compra na planta tem condições de escolher um plano mais compatível com sua receita. E quem compra na planta, compra primeiro. No nosso caso, felizmente, é raro termos unidades prontas à venda, o que sinaliza a valorização dos imóveis vendidos na planta. E a venda de um imóvel pronto ou em fase final de construção exige um desembolso maior num prazo mais curto. Quais as recomendações para quem nunca fez este tipo de negócio? Quem compra um imóvel na planta deve exigir alguns documentos do incorporador ou da imobiliária, na hora de fechar o negócio. Um deles é o registro de incorporação, documento registrado em cartório, que estabelece em detalhes como será o empre-

Fotos Maurício Builcatti

Comprar na planta é bom negócio? endimento; e o projeto aprovado pela Prefeitura Municipal, que é a responsável pela legislação de uso do solo.

O contrato regula as bases da compra (...) o que está combinado não é o que foi falado, mas o que está escrito e assinado

Diante do contrato, os cuidados são outros. Em que é preciso estar atento antes de fechar um negócio? Tendo o registro de incorporação e a aprovação do projeto, é bom verificar o histórico da empresa, conhecer empreendimentos já entregues, conversar com outros clientes e checar se realmente a empresa cumpre prazos, zela pela qualidade e atende bem o cliente no pós compra. O contrato regula as bases da compra. Então, o que está combinado não é o que foi falado, mas o que está escrito e assinado pelas partes. Certo de que o empreendimento será construído conforme o projeto, o importante é verificar se o prazo de entrega e a qualidade da obra serão respeitados, e que garantias tem o cliente no caso destes itens não serem atendidos. No geral, qual o prazo médio para a entrega de um imóvel? Isso está previsto em legislação ou fica a critério do construtor? Isso varia de acordo com o tipo e porte do empreendimento. Trata-se de um item técnico fixado pela incorporadora e aceito pelo cliente ao assinar o contrato. Em média, varia de 24 a 36 meses a partir do lançamento. Comprar na planta, segundo especialistas, sai mais em conta. Quanto de economia pode representar em média?

Um imóvel adquirido na fase de lançamento, pode representar ganho ao comprador, mas é sempre muito difícil apontar quanto. Entre o lançamento e a conclusão da obra temos um período de dois a três anos em que muita coisa pode mudar no entorno do bairro, com a criação de estabelecimentos comerciais e de serviços, novas avenidas, outros prédios residenciais e equipamentos públicos. Isso tudo contribui para a valorização do imóvel, além da própria obra. Em média, qual o percentual de negócios fechados ainda na planta? Na Helbor, nossa meta é comercializar pelo menos 50% do empreendimento na fase de lançamento, que é de 180 dias desde a primeira unidade escriturada. Nos nossos mais recentes empreendimentos esta meta tem sido superada em prazos bem menores. Alguns de nossos lançamentos de 2009 alcançaram 100% de comercialização em questão de horas, um dia ou um fim de semana.

Alguns de nossos lançamentos de 2009 alcançaram a marca de 100% de comercialização em questão de horas

O sucesso de um empreendimento está atrelado ao volume de vendas antecipadas? O mercado imobiliário é uma atividade que exige muito capital para a compra de terrenos, de materiais de construção, contratação de obra e outros serviços. Por isso, quando um empreendimento na planta obtém uma boa performance de vendas no lançamento ele colabora para que a empresa continue capitalizada para realizar outros investimentos, sem prejuízo das despesas assumidas e do cronograma dos empreendimentos em construção.


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Crédito na Caixa supera

R$ 39 bi e bate recorde histórico

Meta é fechar ano com empréstimos acima de R$ 40 bilhões; Já são 567 mil propostas de moradia dentro do ‘Minha Casa’

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e janeiro a novembro, mais de 756 mil famílias em todo o País adquiriram recursos na Caixa para a compra da casa própria. Nesse período, foram contratados R$ 39,3 bilhões no crédito imobiliário. O resultado, segundo o banco, é R$ 15,7 bilhões superior ao previsto no início do ano e 93% maior na comparação com o mesmo período de 2008 (R$ 20,3 bilhões). Do total de beneficiados, 42% têm renda de até cinco salários mínimos. O valor médio financiado hoje na Caixa é de R$ 69 mil. A presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho (foto), atribuiu o volume recorde principalmente ao esforço do governo federal em oferecer melhores condições para a compra da casa própria. “Como banco 100% público e agente dos principais programas sociais do governo, não poderíamos deixar de sonhar junto. Estamos certos de que esse recorde será quebrado ainda muitas vezes”, disse.

Os empréstimos do banco cresceram em todas as modalidades. Os financiamentos com recursos do FGTS registraram R$ 14,9 bilhões, uma alta de 46% se comparado ao mesmo período de 2008 (R$ 10,2 bilhões). Segundo a Caixa, com esse volume foram atendidas 245.229 famílias. Já com recursos próprios, os empréstimos alcançaram R$ 20,3 bilhões em 412.327 contratos, o que representa uma alta respectiva de 119% e 134%. A Caixa mantém hoje uma carteira de crédito imobiliário com mais de dois milhões de contratos ativos. Responsável por 74% dos empréstimos habitacionais do País, o banco registrou em novembro a média diária de 5.721 financiamentos. A Caixa calcula uma média anual, em 2009, de 3.333 contratos diários. No mesmo período de 2008, o volume foi de 1.924, o que representa 73,2% a mais. Em número de moradias, o banco responde por 84% do total do mercado nacional.

Divulgação

Artigo Sem fiador? Seguro-fiança. Quando se planeja alugar um imóvel comercial ou residencial logo vem a preocupação de arrumar um fiador. Mas quem, afinal, se arriscaria a assumir um compromisso como este? São raras as pessoas que se dispõem a bancar a dívida do imóvel, caso o inquilino não tenha condições financeiras para quitar o valor do seu aluguel. Outro problema bastante comum é a desistência dos eventuais fiadores, fazendo com que os futuros locatários percam a chance de alugar o imóvel pretendido. Para acabar com esses transtornos, a solução é o seguro-fiança, cuja opção de aluguel é encontrada no setor imobiliário. Esta alternativa passou a representar o fim do constrangimento pela procura de um fiador. O seguro-fiança, previsto pela Lei do Inquilinato, substitui a figura do fiador na contratação de aluguéis de imóveis. Ou seja, ele garante ao proprietário o recebimento das devidas mensalidades. Mas, e para contratá-lo? Basta procurar uma corretora. A seguradora fará uma análise rigorosa no perfil do futuro inquilino, verificando se existe alguma restrição cadastral e se a sua renda é suficiente para pagar os encargos, além do aluguel, como a taxa condominial, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a água, luz, o gás canalizado, os danos ao imóvel, a multa rescisória e as pinturas interna e externa (se necessário). Se tudo estiver em ordem, o cadastro sai em 24 horas. O que costuma dificultar a aprovação, no entanto, é a comprovação da renda. Mas quem não possuir holerites ou comprovantes do Imposto de Renda pode ainda apresentar extratos bancários à seguradora. Para entender melhor, o segurofiança funciona quando o inquilino se torna inadimplente. Aí, a administradora de imóveis tem um prazo de até 40 dias para comunicar a seguradora responsável que, por sua vez, assume o papel do pagador e passa a efetuar o depósito das parcelas do aluguel em atraso, na data do vencimento. Mas, também é possível fazer um acordo com o objetivo de regularizar os pagamentos. Contudo, caso isso não ocorra, a seguradora poderá entrar com uma ação de despejo. Roberto Najar Ferreira, proprietário da imobiliária Roberto Najar e subdelegado da regional de Guarulhos do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis)


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Nelson Batalha obtém aprovação maciça dos profissionais que participaram da eleição para o biênio 2010-2011

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Associados reelegem atual diretoria em Mogi

Nelson Batalha, Mauro Rossi e Jolindo Rennó comemoram o resultado das urnas

da diretoria, Nelson Bettoi Batalha Neto (presidente), Jolindo Rennó (vice), José Abel Tiroli Faria (secretário geral), Mauro Rossi (diretor financeiro), João Carlos Valada (diretor de Patrimônio), Wilson Godoy de Toledo (diretor social), Nelson Luis Gasparim (diretor técnico), Elisalvo Alencar da Silva (diretor de

Esportes e Serviços Comunitários), Cleide Torralbo Unello (diretora de Cultura e Divulgação). Para o novo Conselho Deliberativo foram eleitos, Clécio de Miranda Lima (presidente), Aldemy Gomes de Oliveira (secretário geral), Jamil Hallage (conselheiro), Paulo Sergio Pinhal (conselheiro) e Orlando Pozzani Jú-

nior (conselheiro). Mais informações pelo telefone 4799-9632. Para o presidente reeleito, a ausência de uma chapa de oposição também pode ser considerado reflexo da aceitação dos associados em relação ao trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. “Acredito muito nisso. Não deixa de ser

um importante termômetro para medir o trabalho da entidade. Se o resultado apresentado fosse ruim ou prejudicasse a classe, poderíamos sim ter enfrentado concorrentes no pleito, o que não aconteceu. Por isso, vamos continuar seguindo pelo mesmo caminho”, afirmou Batalha. (M.M.)

Maurício Builcatti

Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes realizou no último dia 7 as eleições para definir a nova diretoria da entidade para o biênio 2010-2011. A votação ocorreu com apenas uma chapa. Sem oposição, o atual presidente Nelson Bettoi Batalha Neto nadou de braçada no pleito que definiu sua permanência à frente da associação. Ao todo, foram 35 votos válidos. Tiveram direito ao voto todos os cem associados atualmente em dia com a entidade. A eleição ocorreu na sede da associação (rua Júlio Perotti, Jardim Armênia), das 9 às 20 horas. “Vamos manter a luta para que a classe tenha mais reconhecimento e destaque na comunidade”, comentou o presidente reeleito. A continuidade do trabalho deverá marcar a atuação da entidade para os próximos dois anos. A meta principal é a conclusão das obras de ampliação da sede, previsto para novembro do ano que vem. O cronograma vai priorizar as comemorações dos 50 anos da entidade, fundada em 22 de novembro de 1960. “Queremos comemorar a data com a reinauguração da nossa sede”, adiantou Batalha. Os planos da diretoria incluem ainda a manutenção de cursos, palestras e workshops. Reeleita, a próxima gestão terá poucas modificações no atual quadro de diretores. As novidades ficaram com a Secretaria Geral e as diretorias Técnica e de Patrimônio. Nas demais funções, serão mantidos os seus ocupantes. Fazem parte

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s tomadas e plugues utilizados no Brasil terão um padrão obrigatório a partir de janeiro de 2010. Isso, claro, se o cronograma for cumprido. O consumidor talvez não tenha percebido, mas para quem é do ramo a espera pelo desfecho final dessa história começou em 2002. Passados sete anos, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) anunciaram uma definição em outubro. A mudança acontecerá em quatro etapas, a partir de janeiro de 2010. A estimativa é finalizar todo o processo até julho de 2011. Até lá, todas as empresas do setor deverão estar adaptadas. O argumento é que a medida evitará desperdício no consumo de energia, sobrecarga e superaquecimento, principais causas de curtoscircuitos e incêndios. Para o Inmetro, uma das causas para a ocorrência desses acidentes está na diversidade encontrada no mercado de material elétrico. Pelo menos 12 tipos de plugues e oito opções de tomadas

PADRÃO para INGLÊS ver A polêmica está lançada. Sem o aterramento residencial, unificação do modelo de plugues e tomadas não terá o efeito esperado, questionam profissionais

estão em uso atualmente no País. Falhas no encaixe entre o plugue e a tomada foram responsáveis por mais de 35 mil casos de incêndios registrados em São Paulo nos últimos dez anos, segundo o órgão. Na prática, o pino chato vai desaparecer. As tomadas terão sempre entradas para três pinos redondos

e os plugues virão com dois ou três pinos. O gerente operacional da Comercial Eletem, Nilton Lopes Azevedo, explica que o terceiro pino vai cumprir a função de fio-terra. “É um ponto de segurança, para evitar choques. Se houver falhas no circuito, ele evita que haja descarga na pessoa, conduzindo a eletrici-

dade para o aterramento”. O novo modelo entrou para a lista de compras da empresa em dezembro de 2008, prazo final para a fabricação da antiga configuração. E quando tudo parecia ter solução, começaram as polêmicas. “Estamos recebendo material novo desde dezembro, quando parou a fabrica-

ção e fomos obrigados a comprar o modelo novo. Na época, já não se encontrava o antigo à venda na loja. Mas, um ano depois, por alguma razão desconhecida o prazo para os fabricantes foi novamente adiado, o que não aconteceu com o comércio”, reclamou Azevedo. Sobrou para o consumidor, que vai ter que mexer no bolso. De duas, uma: instalar o aterramento em todas as tomadas da casa. “Fazer uma adaptação residencial é mais complicado do que uma obra nova, que agora deve ser construída dentro da nova norma. No primeiro caso, a pessoa consegue fazer a troca usando as alternativas de adaptadores que existem no mercado. Mas vai ficar elas por elas, porque mesmo com o novo plugue a maioria das tomadas nas casas não tem fio-terra. Este é o detalhe. Mais de 80% das residências não têm aterramento. É uma mudança paliativa, para inglês ver”, afirmou.

O plugue da discórdia Para fazer um pequeno conserto, o repositor de estoques, Moisés Pinheiro, gastou R$ 15 para com-


informativo imóveis Fotos Maurício Builcatti

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Calendário

Faça as contas

1º de janeiro de 2010: A indústria só poderá fabricar eletrônicos com os novos plugues;

Quanto custa para adaptar sua casa ao novo padrão de segurança:

1º de outubro de 2010: Vence prazo para que fabricantes e importadores coloquem produtos com plugues antigos no varejo;

Tomada................ R$ 3 a R$ 3,50

Adaptador............. R$ 4 a R$ 5 Aterramento......... R$ 300 (orçamento para casas de até 150 m², incluindo material e mão-de-obra)

1º de janeiro de 2011: Vence o prazo para que o comércio varejista venda, de maneira avulsa, plugues e tomadas do modelo antigo;

Fonte: Nilton Azevedo (Comercial Eletem) e Danilo Sponda Jungers (engenheiro elétrico)

a mudança eficaz no quesito segurança, mas questiona se a incidência de acidentes provocados pelo modelo antigo seria suficiente para justificar esse tipo de mudança. Para ele, é o efeito da padronização que deve ser avaliado. “Uma unificação universal, sim; e não uma versão nossa. É mais uma versão de pino no mundo. Para exportar, ele terá de ser adaptado na configuração internacional”. De acordo com a resolução nº 11 do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), os fabricantes ficaram autorizados a comercializar a nova configuração, a partir de 1º de janeiro desse ano, conforme a norma NBR 14.136/2002. Fernando Calil, gerente comercial da Simon Brasil, afirma que a multinacional espanhola que opera no Brasil desde 2005 passou a atender “com tranquilidade” as exigências referentes ao padrão brasileiro. “E, desde 1º de janeiro deste ano, oferecemos exclusivamente os novos itens”. Tecnicamente, porém, ele disse que os modelos atuais não representam risco de acidente, “exceto em casos de instalações elétricas mal feitas” e que todas as medidas para aumentar a eficiência e segurança no uso de energia elétrica costumam ser bem aceitas pelo setor. Agora... se a padronização vai acontecer de fato? Aguardar para ver. (M.M.)

1º de julho de 2011: O comércio só poderá vender aparelhos eletroeletrônicos com plugue padronizado. Fonte: Inmetro e ABNT

prar fio, tomada e plugue. Ele sequer sabia da padronização dos produtos. “Se tivesse que mudar tudo, não daria para fazer o serviço”, afirmou. O custo da instalação de aterramento depende do tamanho da obra. Em média, para uma casa de até 150 m², esse serviço não sai por menos de R$ 300. Há 15 anos no ramo, o engenheiro eletricista Danilo Sponda Jungers aponta dois pontos

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negativos na mudança. O primeiro está na interface. “As tomadas ainda têm o plugue (entrada) velho”. E o segundo, no acabamento. “Vai ter que mudar a concepção. O plugue do meio não vai servir para nada”. Crítico da proposta, ele desaprova a forma como a padronização tem sido feita. “As casas antigas não têm fio-terra em lugar nenhum. Ou seja, num lugar assim o plugue padrão não terá função alguma. Vai ser mais um modelo, que não resolverá o problema. Não vai mudar nada. Apenas vai aumentar um ponto de conexão. Tecnicamente não ajuda, só atrapalha”, afirmou. O conjunto tomada mais plugue pode ser encontrado nas lojas a partir de R$ 4. Já com o novo modelo, o consumidor deverá desembolsar de R$ 7 a R$ 8,50. Apesar de ser novidade, Azevedo não acredita que o produto exerça atração extra no consumidor: “As pessoas ainda compram os modelos antigos. Existe um mercado de reposição, ou seja, dificilmente alguém vai adaptar toda a casa por causa de um problema na tomada, por exemplo”. O técnico, no entanto, considera

Precisa-se

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