Tecendo a Vida

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Este livro é uma coletânea de projetos desenvolvidos no período de 2000 a 2002, pelas escolas conveniadas ao Programa de Comunicação Ambiental CSTEscolas. Esses projetos tiveram como ponto de partida estudo dos problemas socioambientais diagnosticados a partir da realidade local. Muitos deles chegaram a envolver as comunidades do entorno da escola. Ao estimular o desenvolvimento de projetos que enfatizam a participação e a formação de uma consciência ecológica crítica, por parte dos alunos e professores, o Programa vem colaborando na construção da cidadania, pois contribui para a formação de cidadãos comprometidos e capazes de participar dos processos de gestão do meio ambiente em nossa sociedade. Acreditamos que este livro possa ser fonte de inspiração para educadores que desejam fazer da Educação Ambiental uma prática constante em suas aulas. Os Projetos aqui registrados são apenas amostras do que pode ser realizado para a formação de cidadãos comprometidos na construção de um mundo socialmente mais justo e ambientalmente equilibrado. Fátima Guerra, Coordenadora do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas


Programa de Comunicação Ambiental CST - Escolas


Ficha Catalográfica: Tecendo a Vida. - Programa de Comunicação Ambiental CST - Escolas. Serra: Companhia Siderúrgica de Tubarão, 2003. 116p.:il. 1.Educação Ambiental 2.Programa de Comunicação Ambiental 3.Meio Ambiente 4.Educação I. Companhia Siderúrgica de TubarãoCST II.Programa de Comunicação Ambiental CST - Escolas III. Título



Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas Produção Editorial e Supervisão Geral

Fátima Regina Guerra Alves (Coordenadora) Dulcinea Mattos (Estagiária Pedagogia) Evie Ferreira Costa Negro (Estagiária Comunicação Social) Benilde Carrareto Siqueira (Consultoria) Ingrid Siviero Thebaldi (Consultoria) Produção Visual e Diagramação

Rafael Aquiles Coffler Ricardo Luiz Coffler Ilustrações

Ricardo Ferreira Pinto Revisão

Alina Bonella Impressão

Gráfica Santonio


S u m ário Programa de Comunicação Ambiental CST - Escolas ............................................................. 15 Visitas Monitoradas à CST ..................................................................................................... 16 Cursos Temáticos ................................................................................................................... 17 Banca de Meio Ambiente ....................................................................................................... 19 Jornal Teia Ambiental ............................................................................................................. 20 Fundação Ecossistemas do Espírito Santo ............................................................................. 21 Grupo Moxuara - Projeto Musiculturarte .............................................................................. 23 Encontro de Educação Ambiental da CST .............................................................................. 25 Centro de Educação Ambiental da CST .................................................................................. 26 Projetos de Educação Ambiental ........................................................................................... 27 Reserva de Jacarenema – Arquitetura da destruição UMEF Alger Ribeiro Bossois (Vila Velha) .......................................................................... 29 Viver, conviver e reviver EMEF Anacleta Schneider Lucas (Vitória) ......................................................................... 33 Lixo na Lixeira EMEF Antônio Coutinho de Oliveira (Cariacica) ............................................................... 35 O que vi e o que gostaria de ter visto Colégio Castro Alves (Cariacica) ...................................................................................... 37 Biocidas – alternativas caseiras para o controle de pragas a partir de plantas Centro Batista de Cultura (Serra) ..................................................................................... 41 Meio ambiente de maneira interativa EMEF Ceciliano Abel de Almeida (Vitória) ........................................................................ 45 Alimentação CONTEC – Carapina (Serra) .............................................................................................. 49 O que fazer com o lixo? EEEF Dante Michelini (Vila Velha) ..................................................................................... 53 Borboletas EEF Dinorah Pereira Barcelos (Serra) ............................................................................... 57 Meio ambiente: amar para preservar UMEF Gil Bernardes (Vila Velha) ...................................................................................... 61 Lixo, um problema a ser resolvido por todos EEEM Godofredo Schneider (Vila Velha) .......................................................................... 65 Lixo – Reciclagem UMEF Irmã Feliciana Garcia (Vila Velha) .......................................................................... 69 A educação contra a dengue e a sujeira EEF Jonas Farias (Serra) .................................................................................................... 73


Musicalização na escola EMEF Mauro Braga (Vitória).............................................................................................. 75 Herborização e confecção de quadros com algas marinhas EEEF Mestre Álvaro (Serra) .............................................................................................. 77 Ecologia UMEF Mikeil Chequer (Vila Velha) .................................................................................... 79 Invertebrados Colégio Nacional (Vitória) ................................................................................................ 81 Caminhada pelo Rio Marinho UMEF Paulo Mares Guia (Vila Velha) ................................................................................ 83 Crescer comendo bem Colégio São José (Vila Velha) ........................................................................................... 87 Janelas EEF São Marcos (Serra) .................................................................................................... 91 Horta escolar UMEF Senador João de Medeiros Calmon (Vila Velha) .................................................... 93 Cidadania também se aprende na escola EMEF Suzete Cuendet (Vitória) ........................................................................................ 97 A Educação Ambiental no Projeto Político-Pedagógico da Escola EEF Tancredo de Almeida Neves (Serra) ........................................................................... 99 SOS meio ambiente: Manguezal EMEF Tancredo de Almeida Neves (Vitória) ................................................................... 103 Manguezal urgente EMEF Terfina Rocha Ferreira (Cariacica) ......................................................................... 107 O papel do papel EMEF Zilda Andrade (Vitória) ......................................................................................... 109 Escolas e Secretarias participantes do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas 2003 .............................................. 111


A p r e s entação Há seis anos, nossa Companhia iniciou o Programa de Comunicação Ambiental CSTEscolas, com o objetivo de fortalecer o diálogo com este importante segmento da sociedade – os estudantes e seus professores. Um diálogo constante sobre as questões de meio ambiente; portanto, uma conversa sobre a vida. A CST, uma presença muito forte nas comunidades da Grande Vitória, tinha e tem a plena convicção de ser uma boa vizinha dos capixabas. E isso, certamente, impõe, no mínimo, três atitudes. A primeira é a de que um bom vizinho não joga o seu lixo por cima do muro, no quintal do outro. Daí a determinação da CST de ser cada vez mais ecoeficiente, com uma gestão ambiental que vem reduzindo continuamente os impactos adversos, que possam incomodar ambientalmente a sociedade. A segunda atitude é a da busca permanente do diálogo e da transparência, fazendo-se conhecida e buscando conhecer cada vez melhor as expectativas destas partes interessadas – as escolas. Essa atitude está fundamentada na educação, um valor social que também é um dos pilares do bom desempenho empresarial da CST. A terceira atitude é a vontade de fazer trocas, promovendo o intercâmbio de conhecimentos humanos e técnicos, especialmente sobre os princípios e melhores práticas em educação ambiental. Há a forte crença da CST de que a educação é a via das soluções dos problemas sociais, neles incluídos os ambientais, que a sociedade capixaba e o Brasil devem trilhar para o desenvolvimento sustentável. Essas atitudes foram e estão sendo plenamente entendidas e reconhecidas pelas escolas participantes do Programa, pelas Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, do Estado e dos municípios, pelos consultores, instrutores, parceiros e palestrantes convidados, que vêm alimentando uma parceria social que, pela amostra de resultados neste livro, nos dá a certeza de

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que juntos – CST e escolas – caminhamos na direção certa, com renovada esperança de que tais resultados não irão parar por aqui. Neste livro estão registrados os projetos e práticas ambientais que vêm promovendo a mudança de atitudes, fazendo-nos – empresa, escolas, instituições públicas e parceiros – cada vez mais conscientes e agentes de uma mudança fundamental para a qualidade de vida das pessoas e no planeta. Robson de Almeida Melo e Silva Gerente do Departamento de Meio Ambiente e Comunicação da CST

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P r e fácio Quando falamos de cidadania e de ética, estamos falando de pessoas. E quando falamos de pessoas, estamos falando do milagre maior, que é a vida. As mulheres em geral têm muito pudor em revelar a sua idade. Mas existe uma saída: quando lhe perguntarem quantos anos você tem e você disser que tem 15 bilhões de anos, você não estará mentindo. E quem dera que um dia a gente seja capaz de olhar uma criança de rua e reconhecer que ela tem 15 bilhões de anos. Ou seja, o universo teve que evoluir 15 bilhões de anos para que um de nós fosse possível. Todo o universo é feito de 92 átomos, assim como toda a literatura é feita de 26 letras. O universo é feito da combinação dessas 92 letrinhas chamadas átomos. Todos os átomos que compõem o nosso corpo foram aquecidos no calor de uma estrela, porque o único forno que aquece um átomo a ponto de fazê-lo passar de um estado para outro é o calor de uma estrela. Todas as nossas células são formadas de moléculas, que são formadas de átomos. Então, todos nós somos filhos de estrelas, feitos de matéria solar. Por isso é que agente olha com tanta alegria para um céu estrelado e tanta tristeza para um céu nublado. Saudades do berço. O fato é que os átomos do nosso corpo já foram milhares de outras coisas na história do universo. E no dia em que a gente morrer, eles vão continuar se transmutando em muitas outras coisas. Nós não somos seres criados e colocados na vida; nós somos resultado dessa evolução. Se nós compararmos a história do universo ao período de um ano, o ser humano ocupa os últimos minutos do dia 31 de dezembro. Nós somos uma novidade. O universo era belo, mas era cego, e um cego não pode contemplar sua própria beleza. Mas sendo belo e cego, o universo era narcísico. Então ele criou homens e mulheres dotados de olhos e consciência para se autocontemplar. Nós somos a consciência, o olhar e o espelho do universo. Agora ele sabe que é belo. É por isso que a gente o chama de cosmo, que vem da mesma raiz grega da palavra cosmético: “aquilo que traz beleza”. A vida resulta de uma grande comunhão, que na teologia cristã a gente chama de eucaristia, e no dia-a-dia a gente chama de beijo na boca. Você está vivo porque está ingerindo oxigênio e expelindo gás carbônico. O oxigênio vem dos plânctons e das plantas; e ao expirar, você os alimenta. Isso não é um beijo na boca? 9


Mas por que a gente chama de eucaristia? Porque o cereal que você comeu ontem no café da manhã, ou a verdura do almoço vieram de algo vivo que morreu para lhe dar vida. Então veja como o ciclo da vida é ressurrecional. É de algo que morreu que a sua vida se alimenta. Tudo o que existe, coexiste. E tudo o que coexiste, subexiste. Todo fenômeno da vida é uma grande conexão do universo. A vida é um milagre que a ciência ainda não explica. Do ponto de vista da minha fé, por uma bênção de Deus, Deus é o senhor da vida. O discurso sobre a vida que nós conhecemos é o nosso discurso. Acontece que as nossas conexões naturais foram se perdendo na nossa consciência. É por isso que a educação para o meio ambiente faz parte da educação para a ética e para a cidadania. Nós não conseguiremos resgatar a dimensão da ética e da cidadania, se não resgatarmos essa raiz da nossa história natural. Se há um limite em que a briga do ser humano cessa, e não entra ideologia ou partidarismo, é quando a gente fala de meio ambiente. O planeta é como um avião boeing de vôo internacional, lamentavelmente dividido em 1ª classe, classe executiva e classe econômica, mas na hora em que cai, morre todo mundo junto. A diferença é que o boeing aterrissa e a Terra não. Quando entramos na questão do meio ambiente, indistintamente somos todos afetados. O desequilíbrio não faz distinção de classe. Se nós partirmos da educação ambiental para essa consciência de que somos parte da história do universo, e sua expressão mais bela e mais inteligente – porque somos nós que conseguimos dar sentido ao conjunto do universo – nós teremos dado um passo muito importante, que é a tentativa de resgatar a nossa relação com a natureza. Por uma falsa interpretação bíblica de que Deus criou o mundo e o entregou ao homem e à mulher para que eles pudessem explorálo para seu proveito, a Terra foi “estuprada” durante séculos. Agora ela se vinga porque seus recursos estão se esgotando. Vinga-se por meio do efeito estufa, do aquecimento do planeta, do aumento do nível do mar, da poluição dos rios e diversos outros fatores. Isso é muito grave; sobretudo porque os Estados Unidos, buscando salvar o lucro de algumas empresas, se recusam a reduzir a poluição atmosférica. Isso é um crime de lesa-humanidade. O presidente dos Estados Unidos, país que é o maior emissor de dióxido de carbono, recusa-se a assinar esse tratado. Infelizmente, a humanidade ainda não dispõe de mecanismos para punir esse crime, mas é muito importante que ele seja punido, porque milhões de pessoas vão continuar morrendo por causa dessa contaminação. É muito importante nós repensarmos nossa relação com a natureza em termos de alteridade. Vou dar o exemplo mais importante que eu conheço: nós temos um patrimônio único na história da humanidade que está sendo dizimado, que são os povos indígenas. Infelizmente, a mídia e o ensino brasileiros não trabalham suficientemente o orgulho que deveríamos ter de sermos portadores de povos indígenas. Eles têm um patrimônio civilizatório – sobretudo quando tribalizados – altamente evoluído. Entre índios tribalizados não existe adultério, homicídio, desprezo a idosos e crianças; não existe posse privada e tudo é partilhado entre todos, até a educação das crianças. 10


O índio, mesmo na idade adulta, tem uma relação de alteridade com a natureza. Nem a natureza tem medo dele, nem ele tem medo da natureza. Mas nós, depois de seis anos de idade, temos com a natureza uma relação de sujeito para objeto. A natureza pressente que nós a ameaçamos e por isso ela se torna agressiva. Estamos dando um passo importante na educação ambiental, mas precisamos dar esse passo na linha do Chico Mendes. Não haverá relação saudável com a natureza, se não houver uma relação saudável entre nós, seres humanos. Aí entra a questão da ética e da cidadania. Lamentavelmente, nós perdemos o sentido das normas éticas, porque nossa sociedade inverteu os valores. Onde, por exemplo, as tradições religiosas falam em solidariedade, hoje a nossa cultura fala em competitividade. Ou seja: cresça engolindo o outro. Se nós pensarmos hoje na questão da ética, temos que considerar o seguinte: a ética hoje não começa necessariamente pela relação interpessoal – supõe-se que a relação interpessoal deva existir por uma questão de educação – mas ela supõe um princípio de justiça. Se tudo que existe no universo é energia condensada, quando lhe perguntarem onde está sua alma, diga que está em todo o seu ser, porque nós somos a condensação do espírito. Isso para dizer que todas as nossas ambições e prepotências são fruto de uma cultura equivocada. Se nós queremos resgatar nossa relação com a natureza, vamos ter que resgatar quatro outras relações, pois não há educação ética nem educação ambiental sem nossa relação com a natureza, com o semelhante, conosco mesmos e com Deus. Vale dizer que a nossa relação com o semelhante é tanto melhor quanto melhor é nossa relação conosco mesmos. E estamos perdendo o encontro conosco. Por exemplo, nós estamos perdendo uma cultura muito importante que é a cultura do silêncio. Quando Jesus diz “amai o próximo como a ti mesmo”, Ele está supondo que a gente se gosta, porque quem se gosta gosta do outro e quem não se gosta desconta no outro. O silêncio é fundamental para desenvolver primeiro a apreensão de si, depois a autocrítica. Sobre o encontro com Deus, podemos dizer que nós somos seres vocacionados à transcendência, ao mistério. Nós somos os únicos seres do universo capazes de nos autotranscender. O ser humano tem duas grandes fomes: a de pão e a de beleza. A primeira é saciável, a segunda é infindável. Enfim, essa abertura ao transcendente é o que nos completa. Nós temos vocação para o absoluto. E quando não trabalhamos corretamente nessa direção, corremos o risco de sermos sugados na direção do absurdo. Não há outro caminho: ou vamos na direção do absoluto ou do absurdo. E às vezes ficamos oscilando entre os dois, porque falta uma educação para desenvolver a espiritualidade. Como pais, as pessoas têm o direito de educar os filhos como bem entendem, mas não se pode ser ingênuo: ou se educa religiosamente ou a Xuxa educa. É uma questão de escolha. Se você não ensinar para o seu filho o que são valores, o que é justo ou injusto, certo ou errado, a Xuxa vai ensinar. Com a diferença de que você quer criar um 11


cidadão, e a Xuxa quer criar um consumidor. E a coisa mais difícil para o sistema foi descobrir como criar consumidores precoces, porque criança é dotada de um artifício natural fortemente anticonsumista, que é a própria fantasia. Uma criança brincando sozinha é um bando. Quando se consegue que uma criança de quatro ou cinco anos preste demasiada atenção ao próprio corpo, ela tende a ser uma consumidora precoce esquizofrênica. Passa a ter trejeitos de adulto, vocabulário de adultos, desejos de adultos; porém, ela é uma criança. Ela passa a ser psicologicamente adulta e biologicamente infantil. Com um agravante: destituída da arte de brincar, que é fundamental para a saúde de qualquer criança. E essa criança, destituída do sonho e dividida nessa esquizofrenia entre a cidadania e o consumismo, chega à puberdade e tem uma enorme dificuldade de vencer aquela crise pela qual todos nós passamos, que é sair da fantasia para entrar no real. Hoje as novas gerações têm mais dificuldade, mais insegurança. É por isso que a espiritualidade faz parte da ética, da cidadania e da ecologia. Se nós separarmos os quatro pólos, vamos estar entrando numa via equivocada. Quando falo espiritualidade, não estou falando a minha espiritualidade. Ela é eficaz, seja qual for, desde que dilate as outras três aberturas: o semelhante, Deus e a natureza. Mas esse é um trabalho interior. Se você chegar ao Tibet, onde há uma cultura da espiritualidade, você vai se chocar com um detalhe: as casas são modestas, mas pode estar certo de que, em qualquer casa em que você entrar, um local estará reservado para a família meditar. O tibetano jamais deixa de meditar. Quem dera que a gente resgatasse esse hábito, porque, entre outros efeitos saudáveis, a gente aprende a ser menos escravo do tempo. Uma das tantas diferenças entre nós e os índios é que eles são os donos do tempo, nós somos escravos. O índio cria o tempo segundo a sua conveniência, e nós não. Nós somos tão escravos que todos nós trazemos no pulso a algema do tempo, que é o relógio. A educação ambiental tem que resgatar os princípios éticos de uma convivência de justiça. Não há equilíbrio na natureza se não houver equilíbrio na sociedade, se a exclusão social, a fome, a injustiça, a desigualdade e a falta de renda não forem combatidas.

Frei Betto

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Agradecimento A todos os educadores e alunos que participaram na produção deste livro, que contribuirá para que a Educação Ambiental se faça realidade em nosso meio.

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P r o g r a m a d e Comunicação A m b i e n t a l CST - Escolas Introdução Criado em 1997, o Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas, tem como principal objetivo contribuir com iniciativas educacionais que valorizem a conscientização ambiental da comunidade, fortalecendo o canal de comunicação entre a empresa e a sociedade. O Programa tem início a partir da assinatura de um convênio de cooperação cultural entre a CST e escolas públicas e particulares, em parceria com as Secretarias de Educação e de Meio Ambiente da Grande Vitória. A metodologia do Programa apresenta-se de forma diversificada. Os assuntos relativos à Educação Ambiental são trabalhados em cursos e oficinas para professores, visitas monitoradas para alunos, Banca de Meio Ambiente, jornal Teia Ambiental, encontros e seminários. Interdisciplinaridade, participação e consideração das diversidades sociais e ecológicas são os princípios teóricos e metodológicos em que o Programa se baseia. Assim, a estrutura do Programa permite que suas atividades sejam complementares e interajam entre si, proporcionando aos professores e alunos uma percepção integrada de meio ambiente. Dessa forma, o Programa revela-se um excelente instrumento para que as escolas conveniadas ponham em prática a transversalidade, citada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNsMEC).

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Visitas Monitoradas à CST Dentro do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas, a atividade mais solicitada é a visita monitorada à empresa. As visitas monitoradas proporcionam aos alunos conhecer na prática os conteúdos estudados em sala de aula. Os alunos são recebidos, no Centro de Educação Ambiental, por uma equipe técnica de monitores que apresenta, por meio de palestras, vídeos e dinâmicas, o tema solicitado pelas escolas, além das ações de controle ambiental realizadas pela empresa. Os temas abordados envolvem os seguintes assuntos: Trilhas Ecológicas e Áreas Verdes, Siderurgia e Globalização, Controle Ambiental Hídrico e Atmosférico, Geração de Energia, Estação de Tratamento de Água e Esgoto, Coleta Seletiva e Borboletário. As visitas monitoradas funcionam como um recurso pedagógico auxiliando alunos e professores na consolidação da Educação Ambiental nas diversas áreas de conhecimento.

Depoimento "Gostei de ver os peixes, a natureza e muitos bichos, muitas árvores. Mas o que eu gostei mais, foi de assistir à fita de vídeo. Adorei fazer a trilha." (Camila de Souza, 3ª Série A, UMEF Alger Ribeiro Bossois)

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Cursos Temáticos O Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas busca desenvolver a percepção da comunidade escolar sobre a importância da Educação Ambiental. Para isso, oferece cursos e oficinas temáticas de capacitação para as escolas conveniadas, possibilitando ao educador refletir em sua prática os temas ambientais de forma interdisciplinar. Os cursos e oficinas acontecem durante todo o ano, no Centro de Educação Ambiental da empresa, um local agradável onde os participantes desfrutam do contato com a natureza. Os temas oferecidos são os seguintes: – Introdução à Educação Ambiental – Planejando a Educação Ambiental na Escola – Oficina de Jornal – Oficina de Música – Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Escola – Horta Escolar – Ecossistemas Costeiros – Oficina de Bonecos Animados – Oficina de Artes e Educação Ambiental – Cidadania e Ética – Uso Racional de Recursos Hídricos

Depoimentos “As informações que obtive nesta oficina me ajudarão a dar uma aula mais descontraída e motivada pela musicalidade. Vou procurar fazer dessa aprendizagem uma prática constante no meu trabalho como educador. Vale ressaltar que a música desenvolve a interpretação do aluno, o que facilita o processo ensino-aprendizagem.” (Depoimento de participante da “Oficina de Música”, em abril de 2002)

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“Em cada curso do Programa que tenho a oportunidade de participar, busco aprimorar a minha prática.” (Depoimento de participante do curso “Introdução à Educação Ambiental”, em março de 2003)

“O curso trouxe a oportunidade de levar para a escola a forma de se trabalhar um projeto de Educação Ambiental de maneira interdisciplinar dando prioridade a um tema gerador escolhido com os alunos e a comunidade.” (Depoimento de participante do curso “Planejando à Educação Ambiental”, em maio de 2001)

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Banca de Meio Ambiente A Banca de Meio Ambiente funciona como uma biblioteca itinerante que permanece por um mês em cada escola conveniada. A chegada da Banca é feita de forma festiva, com apresentação do grupo “Gesto Mágico”, em um teatro interativo que orienta a utilização do material e sensibiliza a comunidade escolar para a preservação do meio ambiente. A Banca conta com variado acervo de livros didáticos, jogos educativos, CD-ROMs, cartilhas, periódicos, revistas e kit para reciclagem de papel. O material da banca atende às diferentes idades e interesses e pode ser usado tanto para atividades dentro de sala de aula quanto para capacitação dos professores, realização de projetos e mostras científicas e culturais, promovendo a divulgação de recursos na área de Educação Ambiental. Depoimento “Com muito entusiasmo e alegria, a apresentação teatral teve ótima participação do grupo de alunos interagindo de forma construtiva com os personagens que se apresentaram. A apresentação é bem lúdica e educativa e veio ao encontro do projeto de coleta seletiva que a escola vem tentando desenvolver.” (Educadora da EEF Dinorah Pereira Barcelos / 2003)

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Jornal Teia Ambiental O Jornal Teia Ambiental é um importante instrumento de comunicação dentro Programa. Produzido a partir de trabalhos, projetos e relatos de experiência desenvolvidos por alunos e professores, o jornal tem como objetivo divulgar as práticas de Educação Ambiental realizadas pelas escolas participantes e promover intercâmbio entre elas, valorizando a criatividade. O Teia Ambiental traz, em suas edições, textos, artigos, projetos e atividades lúdicas que podem ser utilizados como recurso pedagógico, além de informações sobre a programação desenvolvida no ano. São produzidas oito edições anuais com tiragem de 6.000 exemplares que são distribuídos entre as 67 escolas participantes do Programa.

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Parcerias

Fundação Ecossistemas do Espírito Santo A CST, em parceria com a Fundação Ecossistemas do Espírito Santo, desenvolve, desde 2000, um programa de visitas monitoradas à Base de Biologia Marinha, localizada na Enseada das Garças, no município de Fundão-ES. A parceria visa a proporcionar aos alunos e professores de escolas públicas conveniadas ao Programa uma vivência com o ecossistema marinho. Durante as visitas, os alunos e professores podem observar os organismos marinhos em seu habitat natural, além de participar de experiências nas quais aprendem sobre a vida marinha e compreendem a importância da

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Uma aula de vida marinha A melhor forma de aprender sobre Educação Ambiental é estar em contato direto com a natureza. As primeiras visitas à Fundação Ecossistemas, para as escolas públicas do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas, contou com um total de 79 participantes. Entre alunos e professores das escolas Alger Ribeiro Bossois e João de Medeiros Calmon, todos tiveram oportunidade de aprender na prática como conviver com a natureza e respeitá-la. Aluna da UMEF Alger Ribeiro Bossois faz questão de tocar a lesma do mar

Durante todo o dia, os participantes discutiram a importância da água para a vida humana, assim como para a saúde da fauna e flora marinhas. Todos conheceram algumas espécies do mar, como os equinodermos, celenterados, esponjas, moluscos e anelídeos, que na praia foram coletados para análise.

Entre pepinos, estrelas-do-mar, paguros, lesmas, algas, "esponjas" e vermes de todas as espécies, os alunos vivenciaram o conteúdo aprendido. Divididos em grupos e acompanhados por um instrutor e um professor, puderam observar de perto a importância daqueles animais. Além disso, aprenderam a técnica de herborização, na qual a alga é desidratada, e que o ágar-ágar, substância utilizada na fabricação de gelatina, é retirado dela. O ouriço também foi um dos personagens principais do curso. Depois de observá-lo no microscópio, os alunos realizaram a fecundação artificial do animal e aprenderam a identificar machos e fêmeas de acordo com a cor do material expelido por ele. Viram também a divisão de sua célula-ovo e a transformação dela em larva. A intenção da visita é criar nos participantes a consciência de que é importante e vital respeitar a natureza, preservar o mar e suas espécies.

Alan Teodoro Gonçalves, 6ª séria A, UMEF Alger Ribeiro Bossois

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Parcerias

Grupo Moxuara - Projeto Musiculturarte A música e a arte proporcionando um aprendizado mais dinâmico e agradável. A parceria com o Grupo Moxuara vem agregar um enorme valor ao Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas, quando, por meio da música, apresenta às escolas uma proposta inovadora: o “Projeto Musiculturarte”. Comprometidos em buscar alternativas educacionais que valorizem a vida e transformem a realidade de tantas crianças e adolescentes, o Programa e o grupo Moxuara oferecem às escolas a oportunidade de vivenciar a arte. O grupo apresenta a música regional com toda a riqueza cultural, belos arranjos e letras que falam de vida e refletem temas do nosso cotidiano em forma de poesia, possibilitando a construção do conhecimento de forma prazerosa. O objetivo principal é proporcionar um processo pedagógico mais dinâmico e rico por meio da música e, ao mesmo tempo, despertar a reflexão em torno de temas, como a relação do homem com a natureza, a relação entre o mundo rural e o urbano, a sensibilidade, a criatividade, o desejo, o amor e a vida. Depoimentos: “Em 2002 trabalhamos com escolas com pouca infra-estrutura, mas o empenho e a criatividade dos alunos e professores superou muitas das dificuldades. No geral, o aproveitamento foi muito bom. É preciso que, acima de tudo, as escolas não deixem de lutar para que o projeto aconteça.” (Flávio Vezzoni, integrante do Grupo Moxuara)

E Thiago, 7ª o Sã la co Es Domingos

“A música do grupo Moxuara toca no coração das pessoas, deixando-as emocionadas.” Cuendet)

(Cristiane Coelho de Sena, 4ª série, EMEF Suzete

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CD-Livro Como fruto do Projeto Musiculturarte, o Programa lançou em 2002 um CD-Livro com uma coletânea de músicas do Grupo Moxuara interpretadas por alunos das escolas conveniadas que desenvolveram atividades com as letras do Grupo Moxuara. “A realização desse CD eternizou momentos indescritíveis, onde risos e lágrimas se alternaram. Cada vez que chegávamos a uma escola para ensaiar as crianças, percebíamos o medo misturado à admiração e a alegria e uma imensa vontade de cantar que se driblava as enormes dificuldades que se impunham nos deixando tantas histórias... tantas lembranças e saudades.” Depoimento de José Elias do Grupo Moxuara

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Encontro de Educação Ambiental da CST O Encontro de Educação Ambiental é realizado anualmente e representa um momento de culminância das atividades promovidas pelo Programa, em que alunos e professores apresentam os projetos, números culturais; e os empregados da CST, seus trabalhos de melhorias ambientais.

O evento conta com a participação de palestrantes, educadores e empregados da CST, representantes das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, possibilitando, além da troca de experiências, a integração entre professores, alunos e empregados da Companhia.

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Centro de Educação Ambiental da CST Construido em uma área verde de 350.000m², é um espaço privilegiado para desenvolver ações de Educação Ambiental com empregados e comunidades, em especial, as Escolas. de

Possui uma infra-estrutura dotada – núcleo de atividades para cursos, oficinas, palestras e seminários; – recanto ecumênico; – trilhas com quatro quilômetros de extensão e variedades de fauna e flora; – ponte pênsil, dois lagos, roda d'água e mirantes; – borboletários.

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Projetos de Educação Ambiental A participação no Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas possibilitou o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental, envolvendo alunos e professores das variadas séries e disciplinas. Este livro é uma coletânea dos projetos desenvolvidos no período de 2000 a 2002. Esses projetos tiveram como ponto de partida estudos dos problemas sociosambientais diagnosticados a partir da realidade local. Muitos deles chegaram a envolver as comunidades do entorno da escola. Ao estimular o desenvolvimento de práticas que enfatizam a participação e a formação de uma consciência ecológica crítica, por parte dos alunos e professores, o Programa de Comunicação Ambiental da CST vem colaborando na construção da cidadania, pois contribui na formação de cidadãos comprometidos e capazes de participar dos processos de gestão do meio ambiente em nossa sociedade. Acreditamos que este livro possa ser fonte de inspiração para educadores que desejam fazer da Educação Ambiental uma prática constante em suas aulas. Os projetos aqui registrados são apenas amostras do que pode ser realizado para a formação de cidadãos comprometidos na construção de um mundo socialmente mais justo e ambientalmente equilibrado.

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PROJETO PROJETO

Reserva de Jacarenema: Arquitetura da Destruição Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Alger Ribeiro Bossois (Vila Velha)

D

Professoras: Marilza Barcelos R. Dias e Solange Barreto G. Marianno

evido a um problema na estrutura física da escola, na Barra do Jucu, em Vila Velha, os alunos passaram a se deslocar para estudar em outro bairro no mesmo município. Com isso perceberam, no caminho entre a Barra e o Parque das Gaivotas, o avanço das edificações à beira-mar, levando à destruição da vegetação de restinga e ao sombreamento da praia pelos prédios.

Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 4ª série B e comunidade local

O interesse em pesquisar a Reserva de Jacarenema, sua fauna e flora, além da origem do nome – jacaré catingoso – levaram ao desenvolvimento do projeto com o objetivo de conscientizar a população da necessidade de preservar a última reserva de restinga do município e os benefícios que ela proporciona ao meio ambiente.

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O trabalho contou com a colaboração dos familiares, alunos e de toda a equipe escolar, bem como com a participação da comunidade da “Associação dos Moradores da Barra do Jucu” e da parceria com o Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas. Assim, possibilitou aos alunos estabelecer uma relação de importância entre o ser humano e o meio ambiente, adquirir novos conhecimentos e atitudes para minimizar os impactos ambientais e divulgar na comunidade, em seminários e mostras científicas, a importância da reserva. Por meio de vídeos, TV, som, revistas, folders, visitas monitoradas à CST e à Reserva de Jacarenema e de pesquisas em geral, o projeto vivenciou a alegria contagiante nos olhos de cada aluno e as experiências de cada professor trazidas para dentro da sala de aula, nos cursos, por exemplo: ecossistemas costeiros e o projeto Musiculturarte em parceria com o Programa de Comunicação Ambiental da CST.

Nayara, 2ª B

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Outras atividades da Escola Alger Ribeiro Bossois no Programa

Agradecimento da UMEF Alger Ribeiro Bossois Nós, do Alger Ribeiro Bassois, agradecemos ao Programa de Comunicação Ambiental por nos contemplar com a visita e a presença da Banca e seu valioso material que foi largamente utilizado por muitos, na ocasião da IV Mostra Científico Cultural da PMVV Prefeitura Municipal de Vila Velha, com o tema Arquitetura da

Destruição. A ecologia é algo que deve ser vivenciada no nosso dia-adia por meio de mudanças de atitudes na forma de percebermos a natureza, portanto reiteramos os nossos agradecimentos. Cidade da Barra, Vila Velha - ES, 9-11-2001

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O PAPEL DO PAPEL Os alunos da 4ª série da Escola Alger Ribeiro Bossois, de Vila Velha, foram vencedores da V Mostra Científico-Cultural de Vila Velha, realizada em setembro/ 2002, na Escola João de Medeiros Calmon.

Numa reflexão divertida, o projeto "O papel do papel" lembrou a importância desse grande amigo dos alunos e professores. Reciclagem e atividades manuais com papel foram alguns assuntos do trabalho, que tam-

21 de setembro

DIA da ÁRVORE Makelly, 1ª A Prof.: Denise

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bém abordou sua importância histórica e os danos que ele pode causar ao meio ambiente.


PROJETO

Viver, conviver e reviver Escola Municipal de Ensino Fundamental

Anacleta Schneider Lucas (Vitória) Professores: Todo o corpo docente da escola Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 1ª a 8ª séries

T

oda a equipe da escola, sentindo necessidade de trabalhar a questão ambiental de forma mais ampla e globalizada, cujo enfoque principal é a vida em todas as suas formas de manifestação: o viver, o conviver e o reviver, num contexto de interdependência, decidiram desenvolver a proposta que se segue, de forma interdisciplinar e contextualizada. Assuntos como: violência, indisciplina, ausência de limites, higiene mental, corporal e ambiental, lixo e sua produção, reutilização, conservação do prédio escolar, alimentação, e valorização do Parque da Fonte Grande foram identificados como problemas a serem trabalhados pela escola.

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As propostas de ação para desenvolver as atividades foram divididas em dois itens: a) meio ambiente humano, com os temas: organização do setor administrativo e pedagógico da escola, elaboração de normas, instituição das disciplinas “Semanas de Valores”, trabalhando diariamente e integrados aos conteúdos; o “Dia da Convivência”, culminância dos projetos realizados mensalmente, cujos protagonistas foram os alunos; apoio a projetos juvenis e atividades de solidariedade e cidadania; b) meio ambiente físico/social com os temas: natureza cíclica, utilização e aproveitamento dos vários espaços da escola, sonorização, campeonatos, lixo e preservação do Parque da Fonte Grande.

As atividades produzidas foram: cartazes, boletins, fotos, dramatizações, pesquisas, visitas, análises de artigos de jornais, contatos com ONGs, utilizando diversos recursos, como jornais, revistas, vídeos, além da Banca de Meio Ambiente do Programa de Comunicação Ambiental da CST. Todos os projetos criados e desenvolvidos foram avaliados coletivamente.

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PROJETO

Lixo na Lixeira

mantenha nossa escola limpa! Escola Municipal de Ensino Fundamental

Antônio Coutinho de Oliveira (Cariacica) Responsáveis: Diretor, pedagogos e professores Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 1ª a 4ª séries

B

uscar a conscientização dos alunos, pais, professores e funcionários da escola, além da comunidade, quanto à preservação do meio ambiente é o objetivo do projeto, bem como desenvolver nos alunos o desejo em contribuir para a limpeza do meio em que vivem, começando pela escola, estabelecendo diferenças entre o que é limpo e o que é sujo, identificando os diversos tipos de doenças provenientes do lixo e sua importância em distribuí-los em coleta seletiva. A questão ambiental sempre foi trabalhada em nossa escola, por isso o tema escolhido “LIXO” foi devido às proximidades da escola com o bairro, percebendo a falta de conscientização e de conhecimento sistematizado de que quanto mais poluímos mais ficamos prejudicados.

Kamile, Edirlaine, Letícia, Olivia e Darley, 2ª A

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Esse projeto se desenvolveu de maneira prática e teórica, durante todo o ano de 2002: distribuição de coletores de lixo pela escola, formando grupos de apoio (após o recreio alguns alunos ajudavam a recolher os lixos do pátio), o ajudante – aluno do dia – fiscalizava a limpeza das salas de aula; quinzenalmente havia limpezas das carteiras para que os alunos tivessem a noção da importância da preservação do ambiente limpo. Além dessas tarefas práticas, a parte informativa e instrutiva aos alunos aconteceu diariamente em sala de aula, com diversas atividades de pesquisas informativas, produço de textos, desenhos livres, trabalhos com sucatas, músicas e outras atividades relacionadas com o tema. No decorrer do projeto, foram realizadas com os alunos diversas atividades avaliativas, como a participação individual e coletiva durante todo o desenvolvimento do trabalho.

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PROJETO

O que vi e o que gostaria de ter visto Colégio

Castro Alves (Cariacica) Responsável: Fabiola Fernandes Moraes Disciplina: História Público-alvo: 5ªs, 6ªs e 7ªs séries

A

preocupação ambiental permeia toda a existência humana. Sendo assim, torna-se necessária a busca de uma consciência ecológica universal com fins do desenvolvimento de uma responsabilidade com o meio ambiente. Foi com esse intuito que, proporcionando às turmas com as quais trabalhava em 2002 (5ªs e 6ªs séries do Ensino Fundamental) uma discussão a respeito do papel de cada um na construção de uma nova realidade, realizamos este trabalho. Nessa discussão, surgiu a idéia da exibição do filme “Local de toda pobreza”. Após a exibição do filme, os alunos listaram locais de nosso município que se encaixaram no perfil de preservados e não preservados – “abandonados” – para que duas realidades distintas entre si fossem analisadas. Como local “preservado”, foi escolhido pelas turmas envolvidas no projeto o “Trevo de Alto Laje”, que é mantido pela empresa “Casa do Adubo”. 37


Em sala de aula, foi elaborado um roteiro de perguntas para uma entrevista com os responsáveis pela empresa citada, a fim de conhecermos a proposta e todo o processo de manutenção daquela área. Durante esse momento, os alunos tomaram ciência de que, na verdade, a área não estava sendo simplesmente preservada, ela foi transformada e é mantida por iniciativa particular, ou seja, uma área antes improdutiva, árida e abandonada, hoje é tida como ponto de referência em beleza e responsável pela elevação da qualidade de vida dos locais próximos, visto que a arborização ali realizada contribui para minimizar os efeitos da poluição. Também constava no projeto a visita a uma área abandonada. Sendo assim, as turmas selecionaram, em sala, um valão situado em Itacibá, bairro próximo ao nosso Colégio e moradia de grande parte dos alunos, e também por já ter sido local de onde os moradores retiravam sustento para suas famílias por meio da pescaria. Lá chegando, os alunos constataram, além do odor desagradável exalado, que o local é visto pelos moradores como depósito de lixo doméstico, animais mortos e recebe também todo o “esgoto” das casas próximas. Ao abordarem os moradores e trabalhadores do comércio e de obras próximas ao valão, pelas entrevistas pré-elaboradas em sala de aula, os alunos detectaram a insatisfação pelo abandono, mas, ao mesmo tempo, perceberam uma certa acomo38

Larissa Fachetti Bongiovani, 3ª A


dação por parte da população, mesmo com a proliferação de insetos e animais, como ratos, cobras, e o perigo de doenças, como verminoses, cólera etc. Relacionadas com a existência do valão. Coletados os dados durante as visitas mencionadas, as atividades foram concentradas na discussão acerca do abandono por parte das autoridades competentes e também na deteriorização do local pelos próprios moradores. Após essas discussões, embasadas nos resultados das entrevistas e em leituras de textos relacionados com a preservação ambiental, os alunos concluíram que é possível transformar a nossa realidade, quando essa não é favorável à comunidade, mediante de ações concretas e, principalmente, coletivas, ou seja, com escola, comunidade, órgãos públicos e privados interagindo pelo bem comum. Concretizando esta primeira etapa do projeto, foram elaborados desenhos, textos e poesias acerca da responsabilidade de cada um na transformação do meio. O material foi divulgado pelo jornal Teia Ambiental, que em muito tem contribuído para a divulgação dos projetos nas escolas, tornando claro que a CST realmente se preocupa com a Educação Ambiental. Em meio aos trabalhos, foram percebidos sinais de mudança de postura dos alunos quanto à preservação do bairro.

Nívea, 3ª A

Por entendermos ser este um trabalho contínuo, pretendemos este ano mobilizar os alunos e a comunidade com ações concretas, que perpassem a coleta de assinaturas, entrevistas com o Secretário Ambiental Municipal, assim como a elaboração de um documento solicitando providências para so39


lucionar os problemas provocados pelo valão e até mesmo a sua reestruturação.

Mariana e Ana Emília, 7ª B

Nossa comunidade escolar, comprometida com o projeto, já está viabilizando a elaboração de uma faixa de conscientização para ser afixada próximo ao valão. Porém, cientes de que é impossível mudar algo sozinho, estamos procurando sensibilizar órgãos competentes e empresas para que, como a CST, invistam na melhoria do meio ambiente, para juntos proporcionarmos mudanças reais para a comunidade em geral. Culminado o projeto e a fim de que ele seja uma semente, divulgaremos os resultados alcançados via imprensa, citando a grande contribuição dos envolvidos nessa elevação da qualidade de vida pela valorização do meio ambiente.

Rayane Cunha Rodrigues, 7ª A

Rodolfo de Amorim Paulo, 6ª A Visita ao "valão" de Itacibá

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PROJETO

Biocidas - alternativas caseiras para o controle de pragas a partir de plantas Centro Batista de Cultura (Serra)

O

s alunos e o professor do Centro Batista de Cultura criaram o projeto Biocidas, para minimizar os efeitos nocivos dos pesticidas usados pela população, promovendo uma alternativa eficaz, de baixo custo e segura ao meio ambiente, substituindo os inseticidas atualmente utilizados.

Professor: Bruno Morato Disciplina: Biologia Público-alvo: Toda a escola e comunidade em geral

Por meio de pesquisas variadas em sala de aula a respeito do assunto, montaram o projeto e, na prática, fabricaram os biocidas com cozimento de plantas, utilização de álcool nas fórmulas, além de macerações e fabricação de chás. Os alunos concluíram que a hortelã é um ótimo repelente para os ratos, assim como a 41


mamona, para os mosquitos. Descobriram também que a pimenta possui substâncias que sensibilizam os quimiorreceptores das antenas dos insetos, afastando-os, e o cravo-de-defunto, pode ser utilizado para a profilaxia de pulgas em cães e gatos. Após a realização e divulgação dos biocidas na escola e na comunidade local, o projeto foi selecionado para

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participar do III Seminário de Edu ca ção Ambiental CST-Escolas e da 53ª SBPC (Sociedade Brasileira para o Pro gres so da Ci ên cia), na Bahia, em 2001, além da III Feira Capixaba de Educação e III Expociência da Universidade Federal do Espírito Santo.


Jornal Teia Ambiental - Edição nº 21

Outras atividades do Centro Batista de Cultura no Programa

As aventuras do lobo Kiko Por: Vanessa Soares de Pianti, 5ª série.

Nessa história, eu entendi que o lobo Kiko era muito diferente dos outros animais, pois ele é bom, valente, tranqüilo, ajudante... Entendi, também, que a maioria dos lobos guarás vive no cerrado, tendo uma grande aventura. Se observar a natureza, ela se transforma cada vez mais. Muitos animais não fazem o que o Kiko faz. Como salvar um filhote de ema e outros afazeres e ajudas. Entendi, também, que, por causa do homem, a espécie do macaco rúbio está em extinção. Soube que os veados são

O céu pegou fogo "Um dia, todos os animais estavam na mata, brincando. O galo viu o céu e disse para todos que estava pegando fogo. A coruja viu o céu e disse que era balão de São João. A galinha disse para o bode apagar o balão. O bode apagou, pegou o balão e aproveitou para fazer uma festa de São João. Todos ficaram alegres e felizes."

Vanessa Soares de Pianti

animais muito rápidos e espertos, pois se escutam algum barulho eles saem correndo. E também soube que lobeira é o fruto preferido do lobo Kiko. Espere, não acabou! Aprendi uma coisa interessante: as araras, depois de acasalar, ficam juntas para sempre, já os lobos se separam, indo cada um para seu lado. Seu tatu-bola não tem bom gosto, porque come formiga, cupim e larvas. Mas, em compensação, é muito esperto. Soube, também, que a lontra é a maior pescadora dos rios dos cerrados brasileiros. Que a anta é parente do cavalo... No final do livro, fala sobre como o homem aproveita a natureza sem destruí-la. Vamos evitar as queimadas e os desmatamentos, pois os animais estão morrendo e as plantas também. Porque, senão, só veremos esses seres vivos por fotografias. Pense nisso!

Juliana, 5ª Série

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Projeto Musiculturarte

O Centro Batista de Cultura é uma escola nova, de proposta educacional humanística, com poucos alunos e um belo espaço físico. Esses aspectos contribuíram para que o Projeto Musiculturarte fosse um sucesso.

No turno vespertino, com os alunos menores, foram apresentadas várias atividades. Entre elas, dramatizações, leitura de poesias produzidas pelas crianças, jogral e coreografia, além de trabalhos manuais que foram exopostos.

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 17

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Keila Silva Barreto, 3º Informática.


PROJETO

Meio ambiente de maneira interativa Escola Municipal de Ensino Fundamental

Ceciliano Abel de Almeida (Vitória) Professor: André Luiz Capezzuto Disciplina: Ciências Público-alvo: Alunos da Escola

O

s alunos da EMEF Ceciliano Abel de Almeida fizeram uma visita muito especial ao Parque Gruta da Onça, no mês de março. Eles verificaram em que fase de crescimento estão as mudas que plantaram no ano passado (1999), como parte de um projeto desenvolvido na escola. O projeto, coordenado pelo professor de Ciências Biológicas, André Luiz Capezzuto, busca, de forma interativa, sensibilizar e conscientizar o aluno sobre a importância das plantas. Neste ano, o projeto recomeçou com novos objetivos. Na proposta de 2000, os alunos tinham contato inicial com o parque e passavam uma tarde com várias atividades progra45


madas: palestras, trilhas na mata e o plantio das árvores. Cada uma era etiquetada com identificação da planta e nome de quem efetuou o plantio. “Hoje, estamos retomando o projeto e revisitando os locais onde os alunos plantaram suas árvores. Muitos ficaram ansiosos por reencontrá-las”, explica Capezzuto. Também, foram adicionadas outras inovações ao projeto, como o estudo das

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partes dos vegetais, a utilização de um espaço para um viveiro de mudas e a implementação de um canteiro com plantas medicinais.


Jornal Teia Ambiental - Edição nº 21

Outras atividades da Escola Ceciliano Abel de Almeida no Programa

A Escola de 1º Grau Ceciliano Abel de Almeida desenvolveu, sob a coordenação da professora Luciane Barros, um belo trabalho com as turmas de 6º série. Eles contaram a história do livro "Que planeta é esse?", da autora Regina Coeli Rennó. O jornal Teia Ambiental adotou a idéia e montou uma nova história com os trabalhos fornecidos pela escola. Confira como ficou a reunião dos desenhos, de diversos alunos, em uma nova versão!

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Retrato da Globalização A interpretação do processo de globalização, que estamos vivenciando, foi trabalhada, em forma de fotolinguagem, pelos alunos da 8ª série da Escola Ceciliano Abel de Almeida, na disciplina de Geografia, ministrada pela professora Luciane Soneghet Barros. Os estudantes, por meio de pesquisas em jornais e revistas, selecionaram alguns fatos que são o "retrato" da globalização, entre eles: - o recente conflito comercial entre Brasil e Canadá – o caso da vaca louca mostra, claramente, a competição desigual; - a plataforma P-36 da Petrobras, que afundou, provocou uma queda das ações nas principais bol-

sas de valores do mundo (a OPEP anunciou uma redução da produção de petróleo em seguida à notícia); - as cervejarias (Antarctica e Brahma) se uniram formando a Ambev, que domina 71,6% do mercado brasileiro e está pronta para disputar o Mercosul e a "Alca". Nessa pesquisa, os alunos constataram que, no mercado globalizado, ganha quem oferecer a melhor mercadoria, priorizando a qualidade e os preços baixos. Além disso, perde quem não tiver capacidade de competir.

Globalização Preste atenção à "receita" para entender o que é o processo de globalização. Informações - novo modelo de comércio entre os países, que torna suas economias cada vez mais interdependentes. Composição - desenvolvimento dos meios de telecomunicação e transporte, rompimento de fronteiras, blocos econômicos, avanço tecnológico. 48

Indicação - integração dos mercados e culturas mundiais, fortalecimento do sistema capitalista, produção de produtos de maior qualidade a baixos custos. Contra-indicação - países pobres, cujas empresas não estão preparadas para enfrentar essa disputa.

Reações adversas - controle da economia por parte dos países mais desenvolvidos, desemprego causado pela inovação tecnológica, formação de monopólios, enfraquecimento do Estado diante das grandes corporações. Precauções - evitar conflitos internacionais.


PROJETO

Alimentação Escola CONTEC – Carapina (Serra) Professoras: Luciana Panetto Dalvin e Betina K.de Oliveira Kill Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: Educação Infantil

A

s professoras observaram que a maioria dos alunos trazia de casa biscoitos, refrigerantes, frituras e doces para o lanche. Já as frutas, iogurtes, pães, queijos e sucos naturais quase não faziam parte do cardápio da merenda. Este projeto, portanto, visou a proporcionar aos alunos a degustação e o conhecimento sobre a variedade dos alimentos saudáveis, propor-

cionando o hábito de uma alimentação mais natural, estudando os benefícios que traz à saúde, prevenindo doenças futuras. O projeto visou a trabalhar o reconhecimento dos principais tipos de alimentos, a importância deles para a prevenção de doenças e a diferença dos naturais para aqueles que usam substâncias artificiais. O desenvolvimento das atividades contou com pesquisas sobre os diversos tipos de alimentos, sua composição com base nos rótulos, confecção de murais, cartazes informativos com os dados das vitaminas dos alimentos, 49


reconhecendo-os como fonte de energia. Outra atividade foi a observação e coleta dos alimentos trazidos diariamente na merenda escolar, registrada em uma tabela na qual o aluno fazia ano ta ções a res pei to da data e da fruta consumida. Foram realizadas diversas atividades: entrevistas, gráficos, debates em sala de aula, sugestões de preparo com degustação dos próprios alunos e professores, confecção de frutas em papel machê e produção de um livro de receitas.

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O resultado do projeto foi alcançado com sucesso, pois foi percebido que os alunos começaram a trazer na merenda escolar frutas, sucos naturais, bo los, vi ta mi nas, re du zin do frituras, doces e refrigerantes. Além da reeducação alimentar observada pelos pais e professores, as crianças mudaram, de certa forma, até a alimentação familiar, pois conseguiram com suas atitudes conscientizar a todos sobre a importância de uma boa alimentação para se ter uma vida mais saudável.


Outras atividades da Escola Contec - Carapina no Programa

o nº 35

biental - Ediçã

Jornal Teia Am

Marco Túlio,

1ª série

Jornal Teia Ambienta

l - Edição nº 33

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 32

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Musiculturarte

Participação no Musiculturarte foi marcante A apresentação do Musiculturarte na Escola Contec aconteceu de forma animada. O resultado foi excelente, os alunos revezaram-se na apresentação das atividades (jogral, declamações, expressão corporal, dramatizações, coral e outros) que

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mantiveram um bom nível. Destacou-se o trabalho de confecção de uma colcha de retalhos utilizando temas das músicas do Grupo Moxuara. Ao final, o conjunto autografou o belíssimo trabalho dos alunos.


PROJETO

O que fazer com o lixo? Escola Estadual de Ensino Fundamental

Dante Michelini (Vila Velha) Professora: Idalina Aparecida Fonseca Couto Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: BU-I, Alfabetização

“O

que fazer com o lixo?” foi um projeto desenvol vi do pela pro fes sora Idalina, por meio de sua participação no curso “Gerenciamento e Resíduos Sólidos na Es co la”, mi nis tra do pelo professor Danilo, do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas, com os alunos de alfabetização, para promover a conscientização e reflexões sobre a importância do meio ambiente e o que ele vem sofrendo com as ações do homem.

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O foco principal do projeto foi trabalhar sobre a reciclagem do lixo e os 3 Rs, observando como é feita, qual o destino, conhecendo todo o processo de reciclagem. Foi organizada uma coleta seletiva. Os alunos separavam o lixo produzido em sala e no recreio. Em seguida, realizaram atividades de leitura com textos informativos sobre a coleta seletiva, oficinas de brinquedos feitas com os materiais selecionados, utilizando lápis de cor, tesoura, cola; além de produção de textos, usando livros, revistas, jornais; criação de músicas; con-

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fecção de livros e jogos. O projeto contribuiu para o enriquecimento e o desenvolvimento intelectual, pois as crianças compreenderam a importância e a necessidade da destinação correta que damos ao nosso lixo.


Canto das FRUTAS "Terezinha de Jesus"

Laranjinha, tangerina, lima e abacaxi Melancia e melão Abacate com limão Lindas pencas de bananas Moranguinhos e goiabas Eis maçãs, caquis e pêras Belas uvas nas parreiras Comam frutas, meus meninos Pois são boas pra saúde Elas valem muito mais Que certos doces muitos finos.

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 30

Outras atividades da Escola Dante Michelini no Programa

Professora: Vera Lúcia Mattos Batista

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Jornal Teia Ambiental - Edição nº 32

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PROJETO

Borboletas Escola de Ensino Fundamental

Dinorah Pereira Barcelos (Serra) Professoras: Guiomar Assis Furtado, Rosemary Novaes Nogueira, Walkíria Coutinho Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: BUI A e B e BUC A

D

urante visitas monitoradas das turmas do Bloco Único ao borboletário da CST, os professores viram necessidade de aprofundar o assunto. Conhecer as etapas da metamorfose da bor bo le ta, iden ti fi car as espécies encontradas e integrar as áreas do conhecimento, resultou em trabalhos conjuntos e prazerosos, visando a possibilitar aprendizagens vivenciadas, despertando a consciência ambiental dos alunos. As atividades realizadas foram visitas ao borboletário, ex pe ri ên ci as,

Lara Cristina L. Duarte

Mateus Henrique de Oliveira

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aulas expositivas, peças teatrais, desenhos, pinturas, utilizando como recursos didáticos vídeo, revistas, livros, jornais e CDs. O projeto foi avaliado pelos trabalhos realizados, além das observações das atividades, em conversa informal com as turmas. Daniely Rodrigues Rocha

Querolin Gomes A.

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O Gesto Mágico e a CST "Chegaram e falaram sobre o meio ambiente. Gostamos da Terrinha, mas o que mais nos chamou atenção foi a Banca. Tinha jogos, brinquedos, livros, vídeos e CDs. Os livros não são para doar, e sim para ler e aprender mais. Ficamos felizes porque a Banca vai permanecer na escola, pois assim vamos ter a oportunidade de pesquisar. Hoje aprendemos que precisamos colabo-

rar com a preservação da natureza, não jogando lixo fora dos cestos, não usando armas contra os animais, não cortando árvores sem necessidade e não fumando, pois faz mal à saúde. Estamos satisfeitos e ansiosos para visitar a Banca! Achamos tudo muito lindo!"

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 35

Outras atividades da Escola Dinorah Pereira Barcelos no Programa

Texto coletivo do BUI B. Professora Rosemary

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Produção dos Alunos

Eloiza

Mailson

Hyago Madson

Ingrid

Hioram Vinicius Ferrera Rocha

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Natanael dos Santos Brito, 4ª B

David dos Santos Laranja, 4ª série


PROJETO

Meio Ambiente: Amar para Preservar

Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Gil Bernardes (Vila Velha) Professora: Terezinha Fonseca Disciplina: Português

A

Público-alvo: 6ª série B

professora desenvolveu este projeto com a turma com o objetivo de criar, em sala de aula, espaços de pesquisas, discussões e reflexões a respeito das interferências do homem no meio ambiente, para perceberem a importância da preservação e os riscos das destruições. O desenvolvimento dos trabalhos incentivou a organização lógica do pensamento, ampliou as possibilidades de tomada de consciência dos alunos da importância da preservação do meio ambiente, conscientizando-os da responsabilidade de cada um, buscando soluções práticas para o nosso cotidiano.

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As atividades foram desenvolvidas por meio de fotografias, leituras informativas, produção de textos, recriando assuntos utilizando desenhos e poesias para formarem álbuns de classificados. O resultado foram lindos poemas escritos pelos alunos, falando sobre a importância da preservação do meio ambiente. Por meio de uma ficha, os alunos registraram seu próprio desempenho durante a execução do projeto.

Letícia,

6ª B

Trocase um Mundo Cheio de Pol ui Poluido ção e res por um Mund o Cheio de Gen te Con sciente , p o is a N at t a m b é m u re za é um Ser Vivo

Francine

ªB

6 Verônica,

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de Souza

, 6ª B


Outras atividades da Escola Gil Bernardes no Programa

Representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha, juntamente com supervisores, alunos e professores da escola Gil Bernardes, realizaram o projeto “Percepção do meio ambiente no entorno da escola”. Envolvendo as disciplinas de artes, educação física e língua portuguesa, o projeto teve, entre seus objetivos, possibilitar a identificação do aluno como integrante do meio em que vive e a reflexão sobre atitudes com o meio ambiente. Depois de uma abordagem teórica do tema, aplicações de diagnósticos e dinâmicas de grupo, produção de textos, painéis e mostra de filmes, os alunos fizeram uma divertida visita ao Morro do Cruzeiro, em Vila Velha.

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 34

Observando os arredores

Natureza não é só beleza, natureza é vida!

Jan Vieira de Lira - PAA-II

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Jornal Teia Ambiental - Edição nº 31

Produção dos Alunos

Lenda do Rio Amazonas Rogério Dias,

5ª A

Bruno Marim,8ª D

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 34

Marcos Gleidson, 8ª A

Conversa da Natureza Veja a minha folha que serve para te dar ar. Olhe para a sua serra, é para me matar Olhe meus passarinhos, com seus cantos vão se encantar, olhe para a sua arma é para esse canto fazer parar. Olhe para meus frutos que servem para te alimentar, olhe para o seu coração que ainda não sabe amar. Olhe para você, quer ser melhor que a mim mesma. Olhe quem sou eu, o puro amor da natureza.

Flelipe José de Souza,8ª D Gustavo Rodrigues Amitti, 7ª A

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Jornal Teia Ambiental - Edição nº 32

Nayara, PAA II


PROJETO

“Lixo, um problema a ser resolvido por todos” Escola Estadual de Ensino Médio

Godofredo Schneider (Vila Velha) Professores: Léa Marina B. Dazzi, Sônia Maria da Rocha G. Pereira, Marcos Aurélio Silva, Janice Vargas, Aline Delon Firmino e Izabel Melo Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 2º e 3º anos do Ensino Médio

A

creditando ser o aluno um agente de transformação e preservação do meio ambiente, pensou-se em desenvolver um projeto interdisciplinar, em que o aluno buscasse informações e conhecimentos, a fim de reconhecer sua responsabilidade como cidadão consciente do processo de regularidade do mundo e da vida, tornando-se capaz de realizar ações práticas.

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Nosso objetivo com este projeto foi envolver os alunos, professores e funcionários da escola em ações que preservem o meio ambiente, exercendo a cidadania, dentro de uma visão cultural, política, econômica e social, proporcionando uma melhor qualidade de vida. As atividades foram divididas por áreas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. O desenvolvimento do projeto contou com as seguintes atividades: debates em sala de aula, coleta de materiais recicláveis, pesquisas na internet, produção de textos em formas de paródias, poemas, teatros, apresentação de músicas inéditas feitas pelos alunos, confecção de cartazes, maquetes, painéis com gráficos e fotos, confecção de um boneco com lixo reciclado em 66


tamanho natural, e elaboração de histórias em quadrinhos sobre as diversas doenças provocadas pelo lixo. Foram elaborados ainda trabalhos em powerpoint, paintbrush, frontpage e word, no laboratório de informática. Os recursos utilizados nas diversas atividades foram: jornais, revistas, documentos, vídeos, máquina fotográfica, aparelho de som, tintas, pincéis, cartolinas, computador, disquetes, etc. O projeto foi apresentado no 4º Seminário de Comunicação Ambiental CST- Escolas, em junho de 2002, na XIII Feira

do Verde da Prefeitura Municipal de Vitória, na Pedra da Cebola, e no II Setec de Meio Ambiente e Comunicação com as faculdades da Grande Vitória e empregados da CST.

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Outras atividades da Escola Godofredo Schneider no Programa Augosto G.

Carvalho, 1º

A

Fernand

a Franç

a, 1º D

Henrique Agrissi de Freitas, 2º O

va Simões, 2º K

Nilcemara da Sil

André W. G

uedes, 1º D

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PROJETO

Lixo - Reciclagem Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Irmã Feliciana Garcia (Vila Velha) Professoras: Rute Maria P. Gonçalves e Renilda Lyra Firme Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: Educação Infantil

C

om o objetivo de conceituar o lixo e reconhecer sua importância pelo reaproveitamento e reciclagem, foi desenvolvido o projeto “Lixo – Reciclagem”. Por meio das diferentes cores, foi explicado aos alunos como é feita uma coleta seletiva de lixo, separando-os conforme as cores e materiais: azul para papel, vermelho para plástico, verde para vidro, marrom para material orgânico e amarelo para metal. 69


O tema lixo foi integrado às áreas do conhecimento (português, matemática, geografia e educação artística) visando a desenvolver a socialização, habilidades motoras e perceptivas (tempo, espaço e quantidade). Foram produzidos textos, músicas, confecção de roupas, brinquedos, máscaras e murais com materiais reciclados. Pela exposição de trabalhos, jogos e brincadeiras, pinturas, recortes, momentos de contos de histórias, o assunto foi debatido e vivenciado pelos alunos levando à mu dan ça de com por ta mento.

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O projeto foi avaliado com observações individual e coletiva dos alunos e o seu envolvimento nas atividades.


Outras atividades da Escola Irmã Feliciana Garcia no Programa Jornal Teia Ambiental - Edição nº 27

Lixo e poluição Os alunos da 1ª série C da UMEF Irmã Feliciana Garcia compreenderam melhor os problemas do lixo e da poluição depois de assistir ao vídeo “Aventuras na mata misteriosa”, da Banca de Meio Ambiente da CST. Além de fazer trabalhos sobre sua interpretação do filme – com folhas de pintura, recorte e colagem – as crianças fizeram pesquisas sobre outros temas relacionados, como a camada de ozônio e o Dia da Árvore. Tudo sob os cuidados da professora Edna Maria Barbosa Arrebola.

l - Edição nº 30 Jornal Teia Ambienta

Ana Cláudia, 1ª C

Jhenifer Calmon Siqueira, 1ª C

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Produção dos Alunos Jornal Teia Ambiental - Edição nº 25

Bula (água) 1 - Nome do medicamento: ÁguaLip 2 - Composição: H2O 3 - Apresentação: sólido, líquido e gasoso 4 - Indicação: pra você viver 5 - Contra-indicação: não poluir 6 - Efeitos colaterais: não desperdiçar 7 - Posologia: tomar muito 8 - Farmacêutico responsável: Meiryelli Scopel Rigo 9 - Laboratório: Lip Meiryelli Scopel Rigo, 8ª A

Bula (preservação da natureza) 1 - Nome do medicamento: Natura Plus 2 - Composição: flores, plantas, água cristalina, ar puro, árvore, animais 3 - Apresentação: sólido, líquido e gasoso 4 - Indicação: serve para nos alimentar, respirar, apreciar e viver, pois sem ela todos morrem 5 - Contra-indicação: não é indicada para pessoas que a poluem, desmatam... 6 - Efeitos colaterais: esse medicamento não possui efeitos colaterais 7 - Posologia: esse medicamento é indicado para todas as idades (adultos, crianças, idosos) 8 - Farmacêutico responsável: Débora Caprichoni 9 - Laboratório: Terra Débora Caprichoni, 8ª A

Bula "Amor à Natureza" 1 - Nome do Medicamento: Naturequiz 2 - Composição: 120 ml de amor à natureza

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 26

3 - Apresentação: em palestras, projetos, etc. 4 - Indicado: para não deixar nosso país com poluição 5 - Contra-indicado: para não jogar lixo nos rios 6 - Efeitos colaterais: pode provocar poluição 7 - Posologia: crianças e adultos devem preservar a natureza 8 - Farmacêutico responsável: Leandro Gomes de Oliveira 9 - Laboratório: 7ª série A Leandro Gomes de Oliveira, 7ª A

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PROJETO

A educação contra a dengue e a sujeira Escola de Ensino Fundamental

Jonas Farias (Serra) Responsáveis: Professores de 1ª a 4ª séries Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 1ª a 4ª séries

O

projeto foi criado para desenvolver, por meio de reflexões e ações, um movimento de prevenção sobre o perigo da dengue, os cuidados que devem ser tomados e o destino correto do lixo, envolvendo toda a escola e a comunidade local. Todas as disciplinas foram envolvidas, tornado-se um projeto interdisciplinar com apoio de parcerias, como a Secretaria de Educação de Serra, a Pre fei tu ra Municipal, moradores do bairro e o Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas.

Lucas Gonçalves, 3ª B e Jamile Silva, 3ª série

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As atividades envolveram ses sões de pes qui sas, produções de cartazes, folders, apostilas, jornal informativo “Dengue: pre o cu pa ção de todos”, produção de textos, apre sen ta ção de uma peça teatral “Que mosquito esquisito”, além de fotos e criação de músicas. A contribuição do projeto conscientizou a todos os envolvidos sobre a importância dos cui da dos de pre ven ção que é pre ci so ter com o mosquito da dengue

Maysa Siqueira Araújo, BUI - 01

74

– Aedes aegypti – e a doença que provoca, podendo ser percebido pelos professores o envolvimento de todos no trabalho, ressaltando os relacionamentos afetivos, expressivos e criativos entre os alunos, professores, comunidade local e as parcerias.


PROJETO

Musicalização na Escola Escola Municipal de Ensino Fundamental

Mauro Braga (Vitória) Professor: José Elias R. dos Santos Disciplina: Educação Artística Público-alvo: 1ª a 8ª séries

O

objetivo do projeto foi desenvolver a percepção musical e proporcionar um contato dos alunos com a MPB (Música Popular Brasileira), e com as tradições populares, propiciando o desenvolvimento das aptidões artísticas, elevando a auto-estima, além de gerar ambientes de discussões sobre temas de caráter social (violência, desemprego, poluição, etc.). A música neste projeto se transformou em uma ferramenta de ensino, na qual a escola possibilitou aos alunos o co nhe ci men to das tradi ções po pu la res, propiciando compreender 75


sua cultura e seu país, tornando-os capacitados de intervir na sociedade de forma coletiva. Com um ensino mais dinâmico e alegre, foram criados corais infantil e juvenil e banda de MPB. Os alunos realizaram oficinas de música e aulas de instrumentos musicais: violão, cavaquinho e percussão, com a apresentação do espetáculo musical “Os Saltimbancos”. Os recursos utilizados para as atividades descritas foram partituras, cadernos de música e instrumentos. O desenvolvimento do projeto possibilitou a participação da escola em atividades artísticas, culturais e religiosas em seminários e eventos externos.

76


PROJETO

Herborização e confecção de quadros com algas marinhas

A

pós uma visita monitorada, promovida pelo Programa de Comunicação Ambiental CSTEscolas, na Fundação Ecossistemas em Praia Grande, Fundão, os alunos desenvolveram o projeto, com o objetivo de mostrar que as algas, mesmo sendo plantas tão frágeis, são importantíssimas para os seres vivos, inclusive para os seres humanos, pois são elas as responsáveis pela realização de mais de 90% da oxigenização da Terra.

Escola Estadual de Ensino Fundamental

Mestre Álvaro (Serra) Professoras: Maria Goreth Carlete e Lia Mara Barros de Souza Disciplinas: Português e Ciências Público-alvo: 8ª série

Na Fundação, os alunos aprenderam a técnica de herborização prensando as algas recolhidas na praia e, na escola, foram confeccionados os quadros.

77


Utilizando livros, jornais, papel chamex para impressão, papelão, gaze, durex dupla face e colorido, cola, canetinha, plástico, tesoura, régua e papel microondulado, o projeto fez com que os alunos adquirissem mais responsabilidades no que concerne ao horário da troca dos materiais (papel e gaze), utilizados no processo da retirada de água das algas, maior valorização dos ecossistemas marinhos e aproveitamento como artesanato.

ALGA

VERMELH A

Após a confecção dos trabalhos, foi feita uma exposição intitulada “Exposição de Artes Marinhas”, na qual os alunos que não participaram do projeto puderam conhecer melhor as algas e saber sua importância. Os alunos que estavam envolvidos diretamente no projeto ficaram felizes por verem seus trabalhos expostos.

ALGA VERDE

ALGA PARDA

78


Ecologia

PROJETO

Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Mikeil Chequer (Vila Velha)

R

econhecer a importância da interação do homem com a natureza, investigar o meio em que vivemos, identificar-se como parte integrante do meio ambiente, perceber a importância das mãos como instrumento de trans for ma ção do mun do e compreender a necessidade de preservação do planeta foram os objetivos propostos desenvolvidos pela escola.

Professora: Clara Maria Ribeiro Disciplina: Matemática Público-alvo: 2ª série

79


O projeto Ecologia foi criado para os alunos reconhecerem e principalmente compreenderem a importância do meio ambiente na vida do ser humano, individual e coletivamente. Por meio de produções de textos, pesquisas, confecções de maquetes, relatos, jogos, origami, pipas, apresentações de teatro, peças musicais, leitura dos livros da Banca de Meio Ambiente da CST, os alunos alcançaram os objetivos descritos. Vivenciando a realidade local com um passeio pelo bairro, a turma apresentou o projeto à comunidade, com exposições de textos, maquetes e brincadeiras com pipas na Feira Cultural da escola.

Igor Oliveira Barcelos, 2ª, Série

80


PROJETO

Invertebrados Colégio

Nacional (Vitória) Professor:

Liana Vieira da Rosa

Disciplina: Ciências

Público-alvo: 6º série

A

proveitando a grande valorização do ecossistema marinho no município de Vitória (ES), este projeto teve como objetivo integrar pais e alunos com o meio ambiente e assim promover uma maior conscientização para a sua preservação. Durante o projeto, os alunos puderam observar os hábitos dos invertebrados estudados em sala de aula e suas adaptações ao meio, verificar a inferência da poluição no desenvolvimento desses seres, coletar algumas espécies para estudos comparativos e montar uma coleção para posterior apresentação aos alunos de outras séries.

81


O projeto se desenvolveu com a análise da tábua de maré para a escolha da data e horário da coleta (maré baixa), separação do material coletado, observação e identificação dos exemplares encontrados. Livros, revistas e tábuas de maré foram alguns dos recursos didáticos utilizados. O projeto foi um sucesso e alunos que antes não conseguiam identificar os invertebrados hoje são capazes de fazê-lo com clareza.

82


PROJETO

Caminhada pelo Rio Marinho

D

Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Paulo Mares Guia (Vila Velha)

e acordo com a proposta Responsáveis: Professores e equipe pedagógica pedagógica da escola, alunos, proDisciplina: fessores, pedagogos, direção, pais Todas as áreas do conhecimento e comunidade local resolveram, em Público-alvo: Todas as séries e segmentos uma ação de cidadania, revitalizar o Rio da comunidade local Marinho, em Cobilândia – Vila Velha, poluído pela população, lembrado pelos antigos moradores do bairro como sendo um lugar de fonte de alimento, onde nadavam, brincavam e utilizavam as águas para tarefas domésticas.

Alunos da 8ª B

83


Durante uma caminhada em torno do rio, foram utilizados cartazes, faixas, bonés, carro de som. A escola e a comunidade saíram às ruas para sensibilizar a todos sobre a necessidade da preservação do Rio Marinho, pois, poluído, estava trazendo riscos à saúde dos moradores. Além da caminhada, o projeto ganhou força na escola com apresentações de trabalhos, jornais murais, dando continuidade à proposta como questão de cidadania, sensibilizando a todos para a importância da preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

Sayara, 6ª B

84


Outras atividades da Escola Paulo Mares Guia no Programa

O Progama de Comunicação Ambiental CST-Escolas tem fortalecido muito as propostas para a aplicação de técnicas que facilitam o desenvolvimento e o entendimento contextualizado da preservação do meio ambiente. Na escola Paulo Mares Guia, as turmas de 7ª série do turno matutino, juntamente com a professora, nas salas de aulas de Ciências, utilizaram a técnica Mapa Falante que permitiu uma investigação participativa com levantamento de dados significativos e relevantes dentro do ambiente em que vivem, registrando a importância dessa conscientização ambiental.

A realização do trabalho se deu em decorrência de uma atividade aplicada no curso “Planejando a Educação Ambiental nas Escolas”, oferecido pela CST. Ao final da confecção dos trabalhos, os alunos deram depoimentos e concluíram que o meio ambiente em que vivemos é de responsabilidade de todos e, quando for preciso interferir nesse “meio”, que seja feito com responsabilidade.

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 22

Educação Ambiental Contextualizada

Maria Helena Dalvi Carneiro, professora de Ciências.

Franciene, Leandro, Márcia, Mônica e Viviane, 7ª A.

Felipe e Lucas, 7ª A

Alunos da 8ª A

85


Jornal Teia Ambiental - Edição nº 24

O meio ambiente Todos nós do Paulo Mares Guia agradecemos a parceria que a empresa CST faz com muitas escolas e principalmente com a família Mares Guia. Vai fazer dois anos que essa família se conheceu e já é a segunda vez que a Banca nos visita. Essa parceria estimulou muito mais a nossa vontade de expressar o que vemos e sentimos pelo meio ambiente: poluição, desmatamento, desperdício; e também nos ajudou a conscientizar os outros.

Os alunos e funcionários da nossa escola parabenizam a CST pelo projeto de educação ambiental e pela oportunidade de fazermos parte desse grande desafio que é preservar o meio ambiente. Esperamos que vocês da empresa continuem a luta e não esqueçam a UMEF Paulo Mares Guia cuja vontade é continuar contribuindo para que o meio ambiente seja respeitado e preservado.

Nós também agradecemos a oportunidade que a CST está nos dando de demonstrar nossa capacidade criativa por meio do jornal Teia Ambiental. Certamente, todos que estão aqui gostariam de permanecer muito mais tempo nessa maravilhosa parceria, porque ela faz parte da construção do nosso conhecimento.

Sayara, 6ª B

AeB Alunos da 8ª

86

Salma Silva Paiva, 8ª A

Jean Carlos S.

Nunes, 7ª D


PROJETO

Crescer comendo bem Colégio

São José (Vila Velha) Professoras: Marta Jerusa V. Miguel Dias, Renata Costa Bosi, Maria Dorotea Andrade Lamego, Patrícia Celeste Gomes; Ana Cristina Trancoso e Rosemara Costa Bosi (pedagogas) Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 3º período C

C

om este projeto a professora percebeu a necessidade de trabalhar melhor uma alimentação saudável com os seus alunos, estudando as vitaminas, proteínas, enfocando as classificações dos ali men tos e a im por tân cia de uma alimentação balanceada para a saúde.

87


De forma interdisciplinar, o tema do projeto “Crescer comendo bem” foi ri ca men te aproveitado com atividades de histórias sobre os alimentos, pesquisas, conversas informais, dramatizações, músicas, desenhos, jogos, como a “Corrida dos grupos alimentares”, degustações, produções tex tuais espontâneas e cartazes, criação de rótulos para os alimentos escolhidos, simulações de compras trabalhando a moeda e as operações matemáticas, elaboração de cardápios variados enfocando as classificações dos alimentos e um piquenique coletivo. As atividades desenvolvidas no dia-a-dia com os alunos foram observadas pela professora que percebia aos poucos as mudanças dos hábitos alimentares de cada aluno. Por meio desse projeto, as famílias dos alunos também foram influenciadas para a construção de novos há bi tos ali men ta res mais sadios, estimulado o consumo de frutas, hortaliças, legumes e cereais. 88


Trabalhando de forma interdisciplinar

Arte

Social

Dramatizações Músicas Massa de modelar Expressão facial Desenhos

Histórias Conversas: O que como e o que realmente o meu organismo precisa?

Ciências

Degustação Importância de uma boa alimentação Grupos básicos dos alimentos Montagem de um cardápio de lanche Data da validade Classificação dos alimentos

Pesquisa Ida ao supermercado

Crescer Comendo Leitura e Escrita Bem Cartazes

(vivência)

Psicomotricidade Jogos das frutas Jogos com palavras “A Horta” Jogo da combinação dos cinco grupos alimentares Corrida dos grupos alimentares

Registro de nome de alimentos Escrita espontânea Matemático do que é bom e ruim Agrupar e para o organismo classificar os alimentos na Ler rótulos pirâmide alimentar Código de Dividir alimentos no refeições piquinique Receita

Lógico

Somar, inteiro/metade Compra e troco

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Outras atividades do Colégio São José no Programa

Em meio a uma animada festa de danças, correria, papel picado e um excelente alto astral, houve a apresentação do Grupo Moxuara. No período da tarde, também com seus instrumentos musicais (confeccionados por eles), os alunos da Educação Infantil “foram o show”, com dramatizações e um belíssimo seminário ecológico com o tema “É da nossa natureza cuidar do meio ambiente”.

90

Musiculturarte

O evento da culminância do projeto Musiculturarte se deu dentro do contexto de eventos que a escola promovia naquela mesma semana, tendo como tema “A integração do homem com o meio ambiente”. No colégio, o Grupo Moxuara se apresentou durante os três turnos. Pela manhã, aconteceu a caminhada de conscientização pela vida. A educação infantil confeccionou instrumentos musicais, quadro-mural, acróstico e preparou dramatização.


PROJETO

Janelas Escola de Ensino Fundamental

São Marcos (Serra) Professora: Christina da Silva Gonçalves

O

Disciplina: Educação Artística Público-alvo: 6ª, 7ª e 8ª séries

projeto “Janelas” foi desenvolvido a partir da observação do ambiente físico da escola, o qual apresentava uma situação incoerente com as necessidades básicas para sua a utilização, em virtude da substituição das janelas por “cobogós”(elementos arquitetônicos prémoldados vazados) inadequados à perfeita circulação de ar, bem como à iluminação da sala de aula. Diante dessa realidade, houve um movimento de reflexão da comunidade escolar sobre vários aspectos que o fato em si representava, como o histórico da escola. Então, fizemos uma proposta de ocupação do espaço com representações de janelas, utilizando a linguagem artística e relacionando essa produção com o ambiente externo da escola, da qual se avistam duas APAs (Área de Proteção Ambiental). Durante o desenvolvimento do projeto, trabalhamos a socialização dos grupos, a capacidade de articulação entre a construção estética e a percepção do ambiente em que vivemos, possibilitando, dessa forma, a multiplicidade de ações, atitudes e valores. 91


A proposta trouxe diversidade na produção de janelas, feitas com diversos materiais, sob o ponto de vista de cada grupo de alunos, que expressaram, por meio do desenho, o que gostariam de ver através delas. Na apreciação dos trabalhos, observamos que as questões ambientais foram os temas representados com maior freqüencia, configurando não só aspectos da fauna e da flora, mas também de temas sociais, como a paz. Demonstrou-se assim que a natureza continua sendo um lugar perfeito para a ampliação dos horizontes, mesmo quando a reflexão se dá a partir de situações concretas e desfavoráveis ao ser humano.

92


PROJETO

Horta Escolar Unidade Municipal de Ensino Fundamental

Senador João de Medeiros Calmon (Vila Velha) Professoras: Maura Lúcia da Rocha, Maria do Carmo Firma Carvalho, Sueli Diana Tunnes, Maria Elizabeth Lessa Guimarães Disciplinas: Matemática, Português e Informática Público-alvo: 5ªs séries

J

ustificar o projeto é acreditar que somente a interação do homem com o meio em que vive pode permitir às novas gerações um contato íntimo com a natureza, aliado ao seu processo de formação e aprendizado, envolvendo todos os aspectos vitais e saudáveis dessa relação. Desenvolver o senso de co o peração dos alunos e o comprometimento deles com a preservação do ambiente escolar, promover reflexões sobre a saúde física, mental e social, além da construção e manutenção de uma horta comunitária na escola foram os objetivos propostos.

93


Foram preparados canteiros com medidas adequadas, adubação, semeadura das sementes nos viveiros, aguardando a época do plantio, e a manutenção da horta pelos alunos. Com a utilização de revistas, jornais, pesquisas na Internet e com o apoio de uma agrônoma da Prefeitura de Vila Velha, o trabalho rendeu bons frutos. O tema também foi conteúdo da aula de informática, projetando a horta como os alunos gostariam de ver e ter. Todos os envolvidos puderam refletir sobre a necessidade vital de preservar a natureza, comer alimentos saudáveis, exercendo a cidadania da teia da vida.

Pâmela, 5ª B

94


Outras atividades da Escola Senador João de Medeiros Calmon no Programa

Geovana G

omes dos Sa

ntos, 5ª B

ªC

Roberta, 6

Shayenne, Mel

issa e Arthur

Geovanna

s Santos,

Gomes do

5ª B

Ingrid, 6

ªC Jamile, Júlia e Jeorge Alves, 6ª

B

95


Kahena, 6

ªA

D Mayara, 7ª

Vila Velha tão querida Que tenho tanto carinho Fundada há anos, pelo senhor Vasco Fernandes Coutinho

Quem aqui nunca morou Um dia ainda vai morar Quem morou nunca esqueceu A grandeza do lugar Quem aqui est· morando Jamais embora se vê Viva ela Viva a bela Viva a grande Vila Velha Talles Washington - 8ª série

96

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 32

Cidade aconchegante Simpática, praias belas Sobre colinas sagradas Que encanta é Vila Velha


PROJETO

Cidadania se aprende na escola Escola Municipal de Ensino Fundamental

Suzete Cuendet (Vitória) Professora: Ana Cristina Ferreira Maia Disciplina: Todas as áreas do conhecimento

Público-alvo: Toda a comunidade escolar

S

egundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1999), a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e da prática social. Nós, educadores, temos lido e aparentemente assimilado esse parágrafo que parece simples e objetivo, mas que sugere urgente transformação no sistema educacional, especialmente no momento de interação professor/aluno. A escola precisa se transformar num lugar “vivo”, real e necessário, valorizando o que o aluno traz consigo de casa, da rua, o que seria a sua história, e tornando-a presente no cotidiano escolar. Nosso objetivo com este projeto foi estimular a curiosidade sobre os conceitos de cidadania, política, ética, racismo e gênero; trabalhar de forma interdisciplinar; possibilitar a elaboração de atividade ligada diretamente às ciências sociais; fazer com que os alunos sintam necessidade de trabalhar em equipe, estudando a evolução do ser humano através da história. 97


Alguns subtemas como: ALCA, voto (em branco, nulo e obrigatório), desemprego, saúde e educação foram sugeridos para serem trabalhados no projeto. Os professores se envolveram bem como a comunidade escolar, havendo uma grande aceitação por parte de todos. Os alunos da 4ª série foram responsáveis por convidar os palestrantes e envolver os professores, funcionários, alunos de faculdades e as turmas de 1ª e 3ª séries da escola.

Após a primeira palestra, a professora levou os alunos para uma apresentação na FAESA com as alunas de 8º período de Pedagogia. Ao final da aula, todos os participantes se emocionaram com tamanha sabedoria dos alunos.

Os temas escolhidos foram planejados para serem discutidos durante 30 a 45 dias.

A partir daí, a dinâmica do projeto envolveu toda a comunidade escolar, além de chamar a atenção de outras instituições.

Os recursos utilizados foram palestras, vídeo, música e apostilas de exercícios.

Ao afinal do ano letivo (2002), as próprias crianças puderam perceber sua evolução. Ao comparar os primeiros textos com os mais recentes, observaram como estão falando e escrevendo de forma mais clara, aproveitando melhor os novos conhecimentos, e como modificaram suas atitudes, transformando nossa escola, colocando nosso projeto de cidadania em ação.

98


PROJETO

A Educação Ambiental no Projeto Político Pedagógico da Escola Escola de Ensino Fundamental

Tancredo de Almeida Neves (Serra) Responsável: Toda a comunidade escolar Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: Educação Infantil à 4ª série

O

Projeto PolíticoPedagógico da escola tem como proposta fornecer subsídios para que ela cumpra, de forma competente, a sua função: acompanhar as transformações sociais; buscar informações, utilizando-as na construção de novos conhecimentos para uma sociedade ambientalmente sustentável e socialmente justa; desenvolver valores e atitudes, posturas pessoais e comportamentos sociais; identificar os problemas que afetam a qualidade de vida; além de promover a busca de soluções alternativas.

99


Os temas desenvolvidos foram: ecossistemas costeiros, a vida das borboletas, os caminhos do lixo, mapa falado do bairro, preservação da cultura indígena (Índio nosso irmão), lixo, água e esgoto no bairro, genealogia municipal, representação geográfica e ambiental e participação em feira de meio ambiente. Para cada tema, foram desenvolvidos objetivos, metodologias e indicadores de resultados, utilizando vídeos informativos, visitas monitoradas, poesias, técnicas de dobraduras, passeios de reconhecimento no bairro, matérias de jornais, confecção de murais e maquetes, filmes e exposição de trabalhos. Por meio de discussões e ati vi dades realizadas, toda a escola pôde ter uma nova visão sobre as questões ambientais pertinentes ao meio em que está inserida, envolvendo a comunidade escolar, solidificando o Projeto Po lí ti co-Pe da gó gi co, ga nha dor do Prêmio Ecologia 2001, na categoria “Experiências bem-sucedidas na área ambiental”, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Espírito Santo.

100


Outras atividades da Escola Tancredo de Almeida Neves no Programa

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 16

101


As atividades foram desenvolvidas pela manhã e a participação foi de encher os olhos. Na sala de exposição, mosaicos, pinturas, desenhos, poesias, releituras, histórias em quadrinho ornamentavam as paredes, enquanto, no centro da sala, o “café da roça” dava o tom do dia. Durante a apresentação do Grupo Moxuara, belíssimos trabalhos artísticos, como: teatros, coreografias e dramatizações, foram executados pelos alunos, os quais, seguindo os temas propostas pelas músicas, abordaram reflexões a respeito da violência, dos atuais conflitos mundiais, da preservação ambiental e da paz.

102

Musiculturarte

A escola Tancredo de Almeida Neves atende crianças de 1ª a 4ª séries. Com um espaço físico muito aconchegante, a escola recebeu o Musiculturarte e o Grupo Moxuara de braços abertos.


PROJETO

SOS Meio Ambiente: Manguezal Escola Municipal de Ensino Fundamental

Tancredo de Almeida Neves (Vitória) Professoras: Ivanilda Maria Abranches , Jeanine de Lacerda Benevides e Maria Geovana Melim Ferreira (pedagogas)

O

Disciplina: Todas as áreas do conhecimento Público-alvo: 1ª série

mangue, na região da Grande São Pedro, em Vitória, onde está inserida a escola, é o mais importante recurso de sobrevivência para a comunidade local. Os moradores vivem da pesca e cata do caranguejo, porém alguns ainda fazem essa atividade fora de época, além de poluírem o manguezal. Na tentativa de conscientizar a comunidade, os professores com os alunos resolveram estudar sobre os ecossistemas do manguezal, com o objetivo de orientar toda a comunidade sobre a necessidade da preservação do mangue, identificando as situações que causam danos ao meio ambiente: poluição, desmatamento, aterros, extinção de animais, entre outras, interferindo sempre que possível, procurando minimizar esses impactos. 103


Assim, o projeto procurou desenvolver o senso crítico da turma sobre as questões do meio ambiente, trabalhando o respeito com a natureza, bem como procurando sensibilizar a comunidade sobre a importância da coleta seletiva, relatando os inúmeros benefícios que a reciclagem e a reutilização podem trazer. Por meio de levantamentos em sala de aula do que existe no mangue, visitas monitoradas ao Parque Baía Noroeste e recolhimento de lixos (com o apoio da Secretaria de Limpeza Pública de Vitória), elaboração de relatórios e reprodução artística com massinha de modelar e argila de tudo o que foi visto, além do reaproveitamento de sucatas, o projeto alcançou com sucesso a conscientização de todos os envolvidos, fazendo a ponte escola - comunidade, articulando teoria e prática no que se refere ao respeito ao meio ambiente.

104


Outras atividades da Escola Tancredo de Almeida Neves no Programa

Jornal Teia Ambiental - Edição nº 19

Ilustração das alunas Mariana, Fernanda, Rovena, Pricila e Evelyn, da 3ª série, da Escola Tancredo de Almeida Neves, de Vitória, baseada no filme "Aventura na mata", que é exibido nas escolas por ocasião da visita da Banca do Meio Ambiente.

illipe, aristela, Nilo, Ph Késia, Shirley, M C 7ª , e Jaqueline Sabrina, Rômulo

Alunos da 7ª C

105


Releitura da Lenda do "Pássaro de Fogo" feita por alunos da Escola Tancredo de Almeida Neves (Vitória)

106


Manguezal Urgente

PROJETO

Escola Municipal de Ensino Fundamental

Terfina Rocha Ferreira (Cariacica)

O

Professoras: Luzia Pereira de Oliveira, Sirlei Lúcia S. Sfalsin, Penha Luzia Khroling

projeto foi criado para sensibilizar a população e as autoridades locais para a questão da preservação ambiental, focando o manguezal, um ecossistema de suma importância para a vida marinha e para a sobrevivência do homem.

Disciplinas: História e Geografia Público-alvo: 5ª a 8ª séries

Divulgar o projeto para os diversos segmentos da sociedade de Cariacica, mostrando a importância das áreas de manguezais, e desenvolver campanhas educativas, sensibilizando os educadores sobre a necessidade de fazer um trabalho integrado, promovendo ações em defesa do manguezal, envolvendo os alunos, professores e autoridades, alertando a sociedade para manter uma fiscalização no uso racional e adequado do mangue foram os principais objetivos. 107


Foram feitas reuniões com professores e alunos, definindose estratégias de trabalho, visitas de estudos, caminhadas ecológicas, filmagens, fotos, peças teatrais, oficinas, plantagens e en tre vis tas com a comunidade local ao longo das margens do Rio Itanguá, no município. Maquetes, TV, vídeo, foram usados como recursos didáticos para que as ações tivessem bons resultados. A avaliação do trabalho aconteceu durante o de senvolvimento do projeto, com a participação de todos os envolvidos: professores, alunos, escola e comunidade, sendo premiado o projeto em feiras e mostras culturais.

Geraldo do Carmo, 8ª B

108


PROJETO

O Papel do Papel Escola Municipal de Ensino Fundamental

Zilda Andrade (Vitória) Professora: Myriam Fernandes Pestana Oliveira Disciplina: Educação Artística Público-alvo: 7ª série A e B

O

papel nos dá uma infinidade de maneiras para transformá-lo em peças úteis, decorativas e artísticas. É também uma matéria-prima facilmente encontrada na escola e na comunidade. Assim, vimos necessidade de orientar os alunos sobre como reaproveitá-lo. A técnica utilizada foi o mosaico, ampliando o horizonte sobre o uso do papel. O tema escolhido foi “Concertos Didáticos” no qual os alunos produziram mosaicos em desenhos de instrumentos musicais utilizados em bandas e orquestras. 109


Com aulas expositivas sobre a “História da Música” e após assistirem à apresentação de uma orquestra, a comunidade escolar teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os instrumentos musicais e, em seguida desenhá-los. O “Papel do Papel” foi desenvolvido pelos alunos objetivando transformar o papel em trabalhos artísticos, aproveitando-o, principalmente em suas diversidades de cores. Os alunos das turmas de 7ª série, além do estudo da história, aprenderam a manusear corretamente cores, linhas e formas, utilizando revistas, papel cartão e cola, produzindo belíssimos mosaicos.

110


Escolas e Secretarias participantes do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas 2003 Escolas conveniadas Escolas Municipais de Vitória: EMEF Anacleta Schneider Lucas, EMEF Zilda Andrade, EMEF VitóriaUFES, EMEF Heloísa Abreu Júdice de Mattos. Escolas Municipais de Serra: EEF Jonas Farias, EEF Dinorah Pereira Barcelos, EEF Professora Naly da Encarnação Miranda, EEF Divinópolis. Escolas Municipais de Vila Velha: UMEF Gil Bernardes, UMEF Mikeil Chequer, UMEF Thelmo Torres, UMEF Deolindo Perim. Escolas Municipais de Cariacica: EMEF Terfina Rocha Ferreira, EMEF Antônio Coutinho de Oliveira, EMEF Talma Sarmento de Miranda, EMEF Jones dos Santos Neves. Escolas Estaduais: EEEM Godofredo Schneider, EEEM Arnulpho Mattos. Escolas Particulares: Colégio Castro Alves, Centro de Educação Integrada Capixaba. Escolas Certificadas: Colégio Monteiro Lobato/CEMS, Colégio Salesiano, Colégio Nacional - Jardim da Penha, Colégio Marista, Colégio Renovação„o, EMEF Elzira Vivácqua, EMEF Éber Louzada Zipinotti, EMEF Marechal Mascarenhas de Moraes, EMEF Neusa Nunes Gonçalves, 111


EMEF Francisco Lacerda de Aguiar, Centro Educacional Hélio Ferraz, EEF CAIC-Novo Horizonte, EEF Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho, EEEF Francelina Carneiro Setúbal, EEEF Magdalena Pisa, EEEFM Aristóbulo Barbosa Leão, Colégio Estadual do Espírito Santo, EMEF José Áureo Monjardim, EEF Paulo Freire, EEEF João Antunes das Dores, Centro Educacional Charles Darwin, Escola São Geraldo, EMEF Ceciliano Abel de Almeida, EMEF Tancredo de Almeida Neves, EMEF Eliane Rodrigues dos Santos, EEF Cascata, EEF Tancredo de Almeida Neves, UMEF Paulo Mares Guia, UMEF Irmã Feliciana Garcia, UMEF Antônio Bezerra de Farias, EEEFM Afonso Schwab, EEEF Professor Geraldo Costa Alves, Colégio Nacional - Jardim Camburi, Colégio Sagrado Coração de Maria, Colégio São José, Colégio Cenecista de Vitória, Centro Batista de Cultura, EMEF Suzete Cuendet, EMEF Mauro Braga, EEF São Marcos, EEF Professora Alba Lilia Castelo Miguel, UMEF Alger Ribeiro Bossois, UMEF Senador João de Medeiros Calmon, EEEF Dante Michelini, EEEF Mestre Álvaro, Escola São Domingos, Escola Contec-Carapina. Secretarias Conveniadas Secretaria Municipal de Educação de Vitória Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vitória Secretaria Municipal de Saneamento e Meio Ambiente de Vila Velha Secretaria Municipal de Educação de Vila Velha Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Serra Secretaria Municipal de Educação de Serra Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cariacica Secretaria Municipal de Educação de Cariacica Secretaria Estadual de Educação

112


“Equipe do Programa de Comunicação Ambiental CST-Escolas - 2003”

113



Programa Interagir de Educação Ambiental Os empregados da CST e das empresas parceiras são, hoje, colaboradores ativos do Sistema de Gestão Ambiental interno e cidadãos compromissados com o desenvolvimento sustentável. Conscientes da responsabilidade de cada um no processo de melhoria contínua dos resultados ambientais da Companhia e nos impactos potenciais de suas ações, dentro e fora da empresa, para a qualidade do meio ambiente, fazem mais do que apenas seguir as normas e padrões. Eles inovam, discutem, previnem, inspecionam e multiplicam o conhecimento entre as áreas internas e em suas comunidades. Esse é o principal resultado do Programa Interagir de Educação Ambiental, implantando em 1996. Paralelamente aos investimentos em equipamentos e sistemas de controle ambiental, a CST iniciou um processo de capacitação buscando despertar, motivar e desenvolver uma consciência ambiental por meio da educação. Esse Programa demonstrou aos empregados da Companhia e das parceiras que a responsabilidade pelo meio ambiente não está apenas nas mãos do Poder Público e das empresas: depende da ação de cada um. Pedro Sergio Bicudo Coordenador do Programa Interagir de Educação Ambiental da CST


www.cst.com.br Av. Brig. Eduardo Gomes, 930 - Jardim Limoeiro Serra - ES - Cep.: 29163-970 Departamento de Meio Ambiente e Comunicação Empresarial Tel.: (27) 3348-1394 Fax: (27) 3348-1581


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Lixo – Reciclagem UMEF Irmã Feliciana Garcia (Vila Velha

4min
pages 71-74

Lixo, um problema a ser resolvido por todos EEEM Godofredo Schneider (Vila Velha

2min
pages 67-70

Biocidas – alternativas caseiras para o controle de pragas a partir de plantas Centro Batista de Cultura (Serra

4min
pages 43-46

Meio ambiente: amar para preservar UMEF Gil Bernardes (Vila Velha

3min
pages 63-66

Lixo na Lixeira EMEF Antônio Coutinho de Oliveira (Cariacica

1min
pages 37-38

Meio ambiente de maneira interativa EMEF Ceciliano Abel de Almeida (Vitória

3min
pages 47-50

Viver, conviver e reviver EMEF Anacleta Schneider Lucas (Vitória

2min
pages 35-36

O que vi e o que gostaria de ter visto Colégio Castro Alves (Cariacica

4min
pages 39-42

Projetos de Educação Ambiental

0
pages 29-30

Centro de Educação Ambiental da CST

0
page 28

Banca de Meio Ambiente

0
page 21

Visitas Monitoradas à CST

0
page 18

Cursos Temáticos

1min
pages 19-20

Jornal Teia Ambiental

0
page 22

Fundação Ecossistemas do Espírito Santo

1min
pages 23-24

Programa de Comunicação Ambiental CST - Escolas

0
page 17

Grupo Moxuara - Projeto Musiculturarte

1min
pages 25-26

Encontro de Educação Ambiental da CST

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