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Capítulo 6

João Feliciano desvelou determinadas respostas e indagações no momento em que era sujeito da entrevista para refazer sua produção de sentido pela memória. Em seu percurso, entendeu o teor qualitativo desde movimento de ser instigado, ou provocado para que pudesse desenvolver. E assim, ao ser provocado a encaminhar o texto para o Consultor de conteúdo, do Correio de Uberlândia, e que o produto retornasse com o menor número de riscos vermelhos, lhe conduziu a sair da falta de leitura para o prazer da escrita. A entrevista se estabeleceu como diálogo crítico, em que o sujeito é conduzido a indagar e desvelar sentidos sobre si mesmo. E é neste caminho que se situa o paradoxo: produzimos sentidos no cotidiano. Mas quando esse cotidiano é interrogado ou levado a produzir um significado sobre o próprio sentido, é o viver que vai se desvelando e revelando a complexidade da vida. Para João Feliciano, o sentido de ser jornalista está no movimento provocador do próprio viver.

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