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Capítulo 5

O amor pela medicina se transfigurou em tema no ponto alto da carreira de jornalista de Mônica Cunha. E os três anos de decoração são conduzidos para o conhecimento conceitual na leitura interpretativa da TV. Mônica Cunha tem a certeza, por meio da experiência vivida, que o legado deixado pelo curso de Decoração e o amor pela Medicina de alguma forma estão sendo atendidos em sua vida. Os sonhos nunca são deixados de lado. Não se trata de deixar de lado por uma atitude racional do sujeito ao buscar outros caminhos de vida. Mesmo como o caso de Mônica Cunha, na qual o Jornalismo não pertencia à memória coletiva como profissão na família. A descoberta do Jornalismo, seja por curiosidade, seja pela necessidade posterior de conceituação crítica, remete a um fator inevitável do inconsciente. O conceito de Jornalismo então precisa estar problematizado com essa relação comunicativa: em meio a produção da rotina das matérias, em meio a subversão do poético para dar sentido ao cotidiano, em meio ao fato como definição de história, o sujeito, nesta relação de tensão e conflito, vai se construindo pela identidade. Uma identidade construída por meio do diálogo concreto entre a realidade vivida e os desejos e sonhos em materialidade nos movimentos de passado e presente.

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