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Estratégias teóricas para o ensino da Fotografia a partir de uma Abordagem Triangular e das Estruturas Formais da Fenomenologia: Contextualização
from Ponto Zero da Fotografia, Caderno com 101 atividades para o ensino da fotografia
by Marcelo Reis
povo brasileiro e seus processos históricos, onde três séculos de colonização portuguesa inviabilizaram o florescimento de uma vida nacional autêntica no Brasil. E, acima de tudo, consciente. Desta maneira a arte é trazida como uma possibilidade de despertar do sujeito, para suas questões como racismos, gênero e identidade, por isso, o pensamento sobre o valor estratégico deste conhecimento com maneira de florescimento do sujeito.
Estratégias de ensino como capítulo terceiro, apresenta o resultado enquanto produto desta pesquisa, disponibilizado em formato de pdf com caderno de atividades, contendo estratégias, construídas a partir de entrevistas, que é disponibilizado via Repositório Institucional saberaberto, desta Universidade do Estado da Bahia, através do endereço eletrônico: http://www.saberaberto. uneb.br. Para além do produto, desenvolvido fruto desta pesquisa, a Estratégia de ensino traz consigo um desafio nato, um problema, visto pela ótica das artes, ao destacar por Diaz (2015, p. 41) “[...] aprender é uma atividade que acontece no aluno e que é realizado pelo aluno. Ninguém pode aprender pelo outro. O professor não pode obrigar o aluno a aprender. Ensinar não é o mesmo que apreender.” Aí reside então o grande desafio das estratégias propostas, a construção de sentidos, de geração prazer no fazer que o aluno, sujeito beneficiado na ponta por esse Caderno, seja tocado pelo desejo da descoberta, frutos do trabalho coletivo aqui apresentado.
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Estratégias teoricas para o ensino da fotografia a partir de uma abordagem triangular e das estruturas formais da fenomenologia: contextualização
As 101 estratégias para o ensino da fotografia que compõe este Caderno de Atividades tem origem em dois estudos: primeiro proposta na Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa, no qual a autora desenvolve um longo percurso em torno da utilização da imagem no contexto do ensino da arte, a proposta da Abordagem Triangular emergiu no panorama educativo no Brasil como uma trama bastante definida, mas seriam as circunstâncias e a própria experiência que construiu a cada uso uma nova perspectiva metodológica para a utilização por parte do professor desta proposta didática (barbosa 2014). Sustentado em um tripé, a Abordagem Triangular tem na Contextualização, na Leitura e no Fazer ferramentas suficientes para potencializar o ensino das artes no âmbito
das disciplinas de artes. Nesta primeira parte deste Caderno de Atividades o professor vai ter como subsídios informações que o ajudará na contextualização das 101 estratégias apresentadas, vale ressaltar que para cada uma das estratégias, o professore deverá buscar novas contribuições para ampliar a compreensão do estudante bem como complementa-la com a avalição e o analise de seus resultados, e assim criar uma ecologia de saberes, de modo a tornar o seu olhar do estudante um olhar ativo (bosi 1980).
(a) contextualizar (b) ler/perceber (c) fazer
(a) estrutura da partes e do todo (b) estrutura de multiplicidade num todo, e (c) estrutura de presença e ausência
O segundo estudo que compõe esse Caderno de Atividades tem como premissa as Estruturas Formais da Fenomenologia (sokolowski, 2014). Para o autor, elas são definidas a parir de relação de sujeito e realidade e são compreendia a partir da identificação nos cotidianos do estudante e em si, das partes e todos, identidade numa multiplicidade e por fim, da presença e ausência. Neste contexto, sustentado também por um tripé, a fenomenologia vai encontrar seu campo de observação nas práticas e comportamentos dos sujeitos, bastando para tanto que o professor deverá compreender que cada estrutura quando observado em pares poderá oferecer possibilidades metodológica de maior retorno para as propostas desenvolvidas em sala de aula. Neste processo, a estrutura da partes e todos, deverá complementar a etapa da Contextualização. O professor buscará entender o estudante como parte de uma estrutura sociopolítica que, mesmo eventualmente