Revista Pré-Para 2016

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www.rneditora.com.br | Ano III | edição 3

2016 Festa de Formatura Saiba como realizar uma comemoração inesquecível

ENEM

Psicológico Confira importância do apoio profissional para aliviar o estresse

Muito mais que acesso à universidade

Nota do exame tem múltiplas funções desde conclusão do Ensino Médio até intercâmbio

PÓS-GRADUAÇÃO

CONCURSOS

Programa regional interliga universidades nordestinas

Vejas as principais oportunidades para o serviço público em 2016






ÍNDICE

EDITORIAL

CAPA Saiba todas as funções da nota do exame

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FERA 1º lugar geral da UFRN fala sobre trajetória

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PSICOLÓGICO Atividades para aliviar o estresse do Enem

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LINGUAGENS Professor dá dicas sobre os gêneros textuais

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RANKING MEC Confira a nota das universidades do RN

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INTERAÇÃO Pós-graduação integra universidades do NE

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EXTERIOR Saiba as vantagens de estudar em outro país

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IFRN Entrevista com o novo reitor da instituição

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NOVIDADES Engenharia Civil e Arquitetura na UNI-RN

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CONCURSOS Veja as principais oportunidades FORMATURA Saiba como fazer a melhor festa

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Organização é imprescindível Mais do que a aprovação no tão sonhado curso universitário, o desejo de muitos estudantes é o dia de comemorar a esperada formatura, após a longa jornada de estudos. Pensando nisso, a terceira edição da revista Pré-para traz uma matéria especial sobre organização e dicas para o momento ser, de fato, inesquecível na vida do estudante. Quem está iniciando o ano letivo já se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio, terá acesso aqui a matérias que vão auxiliar a trajetória, como a entrevista com o 1º lugar geral da UFRN no Sisu, o ranking das universidades do Estado, apoio psicológico em um momento de preparação, além de orientações

EXPEDIENTE

para a prova de linguagens e redação, bem como os novos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil do UNI-RN, e o curso de Teologia da Faculdade Dom Heitor Sales. Trazemos também a entrevista com o novo reitor do IFRN e os concursos mais esperados para o ano de 2016. Quem visa a uma pós-graduação, não pode deixar de conferir a matéria sobre as vantagens de estudar no exterior, como também conhecer o programa que integra universidades nordestinas sobre desenvolvimento ambiental. Desejamos uma excelente leitura e que a Pré-para seja sua largada para um ano de conquistas! Equipe Pré-para

Edição Júlio Rocha Revisão Angélica Fonseca

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Diretor Idalécio Rêgo

Projeto e diagramação Terceirize Editora www.terceirize.com

Marketing Sandra Oliveira

Impressão Gráfica Sul

(84) 3222-4001 | www.rneditora.com.br rneditora@rneditora.com.br / idaleciorego@gmail.com


CHAPÉU

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CAPA

Para que serve o

Enem? Nota do Exame pode ser usada em diferentes situações Não são somente os estudantes que buscam uma vaga no Ensino Superior, os interessados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde a sua criação há quase 20 anos, o ENEM vem se destacando em importância e número de participantes, abrindo um leque de oportunidades. Além de ser, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), a principal porta de entrada para centenas de universidades e institutos federais no Brasil e em algumas instituições de ensino superior de Portugal, o Enem também encaminha estudantes para universidades privadas, por meio de programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). 8

No primeiro semestre de 2016, com a nota do Enem, são disponibilizadas 250.279 vagas pelo Fies; no segundo semestre serão mais 61.000 vagas. Os critérios de seleção determinam que o aluno alcance nota superior a 450 pontos e não zere a Redação. Com o Prouni, adotando os mesmos critérios de seleção do Fies, os estudantes podem conseguir bolsas parciais (50%) ou integrais (1005) em universi-

dades privadas. Concorrem às bolsas de estudos, alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou na condição de bolsistas em escolas particulares. Podem participar, ainda, pessoas com deficiência e professores da rede pública que exerçam a profissão. As bolsas integrais são para os candidatos com renda familiar bruta por pessoa de até 1,5 salário mínimo/mês. E as bolsas par-


CAPA

ciais, para os participantes com renda familiar bruta por pessoa de até 3 salários mínimo mensais. Quem deseja o ensino técnico também inicia sua jornada pelo Enem, por intermédio de um sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC): o Sisutec, no qual instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos no formato subsequente. Outra opção é o Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os cursos, financiados pelo Governo Federal, são disponibilizados de forma gratuita por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e das redes estaduais, distritais e municipais de edu-

cação profissional e tecnológica. Também são ofertantes as instituições do Sistema S, como o SENAI, SENAT, SENAC e SENAR. Para quem tem acima de 18 e não concluiu o Ensino Médio, o Enem também é valido como certificado de conclusão. Para tanto, é necessário que o candidato tenha concluído o ensino fundamental e atinja a pontuação mínima de 450 pontos nas provas objetivas e 500 na Redação. O programa Ciência Sem

Fronteiras, que proporciona o intercâmbio universitário, também exige que os candidatos tenham feito o Enem. O candidato precisa ter alcançado a pontuação mínima de 600 pontos. Por toda essa relevância, o Exame Nacional do Ensino Médio se tornou o principal meio de avaliação do ensino no país e, dessa forma, atrai a atenção de estudantes, professores e universidades a cada ano que passa.

Veja o que fazer com o Enem Seleção para universidades pelo Sisu Acesso ao Fies Seleção para universidades privadas pelo Prouni Acesso ao ensino técnico pelo Sisutec Pré-requisito para o Pronatec Certificação do Ensino Médio Pré-requisito para o Ciência Sem Fronteiras 9


RESULTADO

Do Enem, eu CEI

Escola comemora recorde de aprovações Com o projeto pedagógico “educar para pensar”, o CEI Romualdo colhe os resultados excelentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): aprovação de 79 alunos, considerando apenas a primeira chamada o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sendo cinco no curso de Medicina, o de maior ponto de corte da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Tivemos a maior aprovação em Medicina de uma turma de 3º ano do Ensino Médio, dentre todas as escolas do estado. Além de aprovação nas mais diversas áreas, como 10

o primeiro lugar em Ciências Sociais e um aluno aprovado em Ciência de Computação na USP”, relata a diretora administrativa Cristine Rosado. O resultado também é fruto de um acompanhamento dos educadores, psicólogo e incentivo ao conhecimento compartilhado entre os próprios alunos. “Realizamos um trabalho colaborativo com atendimento por áreas de conhecimento, monitoria e listas de exercícios. “Os nossos alunos não são estimulados a se identificarem como concorrentes, mas como companheiros de trajetória”, esclarece a diretora.

A escola também se destaca por estimular os aspectos formativos de uma educação completa. “Nós acreditamos que o resultado vem de uma formação integrada que perpassa todos os anos da vida escolar, por isso trabalhamos a interdisciplinaridade com estudos que contemplam Literatura, Artes e temas integradores”, detalha Cristine. No ano letivo de 2016, o CEI Romulado também implementa o coaching educacional. “O aluno será orientado a organizar seu plano de estudos desde o início do ano para alcançar as suas metas”, conclui Cristine.



NO TOPO

1º lugar

da UFRN acumula títulos Eduardo Velloso detalha o caminho da conquista Chegar ao primeiro lugar geral na seleção da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) é uma tarefa árdua, completada após muito suor, estudo e conquistas. Esse desafio fez parte da preparação do estudante potiguar Eduardo Velloso, aprovado com a maior nota do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em 2016. Eduardo alcançou a nota de 873,93, tornou-se o primeiro lugar no curso de Engenharia Elétrica da UFRN e, consequentemente, entre todos os cursos. Aluno do colégio Salesiano, Eduardo encerrou o ensino médio colecionando títulos em Olimpíadas de Conhecimento, o último conquistado foi o primeiro lugar na XVI Olimpíada de Química do Rio Grande do Norte (OBQRN). Além do ouro na OBQRN e do primeiro lugar geral na UFRN, o estudante conquistou o mais alto lugar do pódio na Olimpíada Brasileira de Astronomia – Nível 4, foi finalista na Olimpíada de Robótica teórica nível 5, ganhou medalha de bronze na Olimpíada Norte-Nordeste de Química e menção honrosa

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Eduardo Velloso colecionou conquistas em 2015

na Olimpíada Brasileira de Informática. Velloso também carrega em seu currículo medalhas no âmbito esportivo, na modalidade xadrez. “Quando recebi a notícia do primeiro lugar foi um pouco surpreendente, alcancei essa conquista com o apoio dos meus professores e dos meus pais, espero que no futuro eu seja inspiração para outros alunos”, destacou o estudante. Na vida acadêmica, Eduardo pretende seguir carreira na Engenharia Elétrica. “Quero fazer o curso e seguir estudando o mestrado e doutora-

do. Tenho sonho de trabalhar na educação”, relatou otimista o futuro engenheiro. O primeiro lugar da UFRN detalha sua preparação e deixa dicas valiosas para quem vai encarar o Enem em 2016. “Acredito que a prova do Enem não foca em saber o quanto o aluno conhece os conteúdos cobrados, mas o quanto ele entende a própria prova e suas características. Na minha preparação, procurei melhorar meus pontos fracos, principalmente a redação, e naturalmente me dediquei às matérias que mais gostava na área de exatas”, concluiu Eduardo.


Ranking UFRN

Primeiros colocados por curso CURSO

NOME

NOTA

CURSO

NOME

NOTA

Engenharia Elétrica Física Engenharia Civil Medicina Matemática Tec. da Informação Química Eng. de Produção Ciência e Tecnologia Eng. de Produção Engenharia Química Tec. da Informação Arquitetura e Urb. Medicina Direito Sist. de Informação Biomedicina Odontologia Ciência e Tecnologia Direito Letras/L. Portuguesa Ciências Contábeis Física Letras - Inglês Psicologia Administração Enfermagem Design Ciências Sociais História Biomedicina Administração Matemática Gestão de Políticas Púb. Ciências Contábeis Engenharia Florestal Educação Física Pub. e Propaganda Matemática Meteorologia Ciências Contábeis Estatística Engenharia Têxtil Geologia Direito C. Social Jornalismo História Química do Petróleo História Geografia Ciências Atuariais Letras/L. Portuguesa Eng. de Alimentos Fisioterapia Farmácia Farmácia Ciências Econômicas Educação Física Ciências Biológicas Ciências Biológicas

Eduardo Nunes Velloso Larissa Luciano Amorim Musi Gabriela Martins Bezerra Iago Diogenes Azevedo Costa David Luan de Barros Dantas Roberto T. Gurgel de Oliveira Thaisa Trindade de Souza Arthur Costa de Medeiros Dalton Limeira B. da Silveira Thiago Henrique Bezerra Freire Geilson Xavier Azevedo Junior Josenaldo Araújo Silva Junior Anne Vital Brustolin Gabriel Soares Dutra de Souza Marcos Vinicius Fidelis Bezerra Saint Clair da Cunha Lima Pamella Eduarda Tavares Brito Mariany Costa Thairo Matheus Trindade Souza Alexandre Lucio Dantas Filho Gabriella Kelmer Menezes Silva Guilherme Friedrich Boiko Irenaldo Pessoa Candido Junior Matheus Araujo Mafra Gustavo de Azevedo Medeiros Diego Morais de Souza Thalles Marciano S. Ferreira Isadora Veras Lobo de Paiva Isadora Saldanha de Miranda Fabiano Marques da Costa Nathalia Costa de Carvalho Camila Amorim Polonio Rodrigo Diego Morais da Silva Galileu Batista de Sousa Matheus Aranha Rego Cabral Victor de Paiva Moreira Lucas Peixoto de Macedo Eduardo Cesar V. Cav. Souto Ramon Araujo Mendes Vitor Bueno Borri Silas Marques de Medeiros Felix Lopes Barboza Eduardo Rabelo Fontenele Weslley Morais de Araujo Luana Dantas de Araujo Fernando Cesar Oliveira Souza Arlucio Cunha Ribeiro Filho Carlos Augusto Silva Nascimento Victor Costa Medeiros Ribeiro Jeymersson Galvão Araújo Pedro Henrique G. H. dos Santos Thyago Ruzemberg G. de Souza Luana Blandynne Medeiros Silva Rafael Gomes Ramalho Lauanda Enia de Medeiros Rocha Nirond Moura Miranda Débora Kalyne D. Nascimento Francisco Roberto O. Junior Gabriel Martins Marques Gabriel Custodio Loureiro

873,93 841,69 837,66 831,07 808,53 808,00 792,75 790,60 782,52 782,05 781,13 777,06 766,47 765,90 763,66 762,20 762,04 761,06 759,40 758,12 754,91 754,49 748,73 748,09 748,06 747,65 744,02 743,96 739,49 736,96 736,34 736,20 735,60 735,16 734,31 733,56 733,04 731,38 730,25 729,55 729,52 729,39 726,61 726,21 722,96 722,37 721,95 720,96 720,89 717,78 716,65 716,27 716,14 714,06 713,79 713,55 711,52 711,19 710,95 710,84

Filosofia Filosofia Ciências Econômicas Artes Visuais Química Nutrição Turismo Psicologia Biblioteconomia História Geofisica Agronomia Letras/L. Espanhola G. Políticas Públicas Jornalismo Ciências Sociais Fonoaudiologia Serviço Social Matemática Pedagogia Ecologia Geografia Radialismo Química Administração Enfermagem Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde Pedagogia Ciências Biológicas Radialismo Fisioterapia Letras - Francês Gestão Hospitalar Serviço Social História História Ecologia Letras/L. Portuguesa Eng. de Aquicultura Pedagogia Zootecnia Letras/L. Espanhola Nutrição Geografia Geografia A. e Desenvolvimento de Sistemas Turismo

Thatiane Maria A. Silveira Mendes Jeovan Lopes de Oliveira Junior Eduardo Henrique T. Schneiders Priscilla Fontenele Arnulf Oliveira Ygor Paulion Bezerra Pereira Flávia Roberta R. Canuto de Morais Ana Julia Bezerra Fernandes Felipe Alisson Alexandre Reinaldo Alana do Nascimento Luckwu Joao Ferrera Leal Neto Rafael Raniery da Silva Rodrigo Francis Revoredo Marina Ferreira Lopes Evangelista Higor Nunes Monteiro Carlos Jessica Vitoria Moura Cavalcanti Lara Theresa M. Costa N. Marques Rafaela Sena dos Santos Joao Batista C. do Amaral Filho Sheila Regia Vasconcelos da Silva Luana Gabriela Serafim da Silva Brayan Paiva Cavalcante Samuel Mestres Clemente Antonio Pedro Oliveira Lopes Jhudson Guilherme L. de Araujo Inacio Sergio F. de Figueiredo Ramon de Lima Luduvico

707,79 707,21 707,13 706,16 703,96 703,75 702,80 701,88 700,83 699,91 699,71 698,79 698,35 697,87 696,97 696,95 695,12 694,91 694,34 691,91 690,89 690,39 688,75 687,91 687,37 687,11

Priscila Ribeiro de Paula Stela Layse da Silva Lima Renato Palhano de Oliveira Galvão Agata Luiza Menezes Cesar Augusto Medeiros Silva Fabiana Campos Serra dos Santos Michel de Souza Maximino Adriano Moralles Nobre de Souza Helder Batista de Araujo Eduardo Kleyton de Medeiros Aline Batista da Silva Joao Paulo Figueiredo de Almeida Florisvaldo Vital da Silva Neto Jessica Araujo de Medeiros Alisson Matheus Gomes Ramos Genildo Araujo Soares Gustavo Guerreiro G. Barbosa Clara Yasmim de Souza Lucena Mailson da Nobrega Nunes

682,96 679,42 679,38 677,66 674,47 670,65 670,09 667,54 667,26 663,46 657,00 655,23 652,54 647,31 646,38 645,55 645,53 638,26 631,26

Joaliton Luan Pereira Ferreira 621,96 Maria Jose Silva de Medeiros Paiva 617,13

Legendas Natal Macaíba Santa Cruz Currais Novos Caicó

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APOIO

Mente sã corpo são Equilíbrio psicológico melhora o desempenho no ENEM Psicologia a serviço do equilíbrio e do bom desempenho nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essa é a proposta do Lógico Cursos Aliados, em Natal. O cursinho está apostando em intervenções psicológicas, individuais e em grupo para ajudar os estudantes na tão sonhada aprovação. O serviço é oferecido aos alunos, pais de alunos e funcionários da instituição e constitui um diferencial importante para a aprovação, assim como para a qualidade de vida dos estudantes. Para isso, uma equipe de psicólogas realiza grupos terapêuticos a fim de trabalhar o estresse e a escolha profissional dos estudantes. “Nos grupos, contemplamos aspectos emocionais típicos do momento em que se encontram os estudantes, como medo, ansiedade, estresse, foco, planejamento de metas, equilíbrio no uso das redes sociais, organização do tempo, entre outros, potencializando seus recursos internos e aumentando o repertório de possibilidades de enfrentamento de dificuldades”, observa a psicóloga Taciana Chiquetti. 14

Aprovada em Medicina, após três tentativas frustradas, a estudante Ana Karenina Carvalho participou de um dos grupos anti-stresse em 2015. “O apoio psicológico que recebi foi fundamental para eu aprender a controlar o nervosismo e ansiedade, que me atrapalharam nas provas anteriores. Agradeço ao Lógico por esse diferencial e recomendo-o aos meus colegas que estão se preparando”, revela a futura médica. Os grupos de apoio versam sobre diversas temáticas como anti-estresse, que trabalha estresse, motivação, ansiedade, inseguranças, bloqueios no momento das provas, com técnicas corporais de relaxamento e vivências em grupo; bem como a orientação profissional, que trabalha as escolhas da carreira, auto-estima, autoconfiança, organização dos estudos e planejamento de metas. O plantão psicológico é o atendimento individual emergencial.

Psicólogas desenvolvem atividades para aliviar estresse dos alunos


SUPLETIVO

EJA é opção para estudar um ano em seis meses

Professor explica diferenças e vantagens Concluir o Ensino Fundamental ou Médio ainda pode ser difícil para muitas pessoas, que por algum motivo não seguiram os estudos regularmente. Para atender esse público, uma das principais ferramentas é o conhecido “supletivo”, que há alguns anos teve a nomenclatura alterada para Educação de Jovens e Adultos (EJA). O diretor da rede de ensino CadE, professor Luiz Eduardo Suassuna, mais conhecido por Kokinho, atua há 18 anos com essa modalidade de ensino e explica as diferenças do ensino

tradicional. “O aluno estuda um ano em seis meses, a grade curricular é formada pelo núcleo comum das disciplinas, diferente do núcleo tradicional que mescla o comum com o diversificado. O modelo é utilizado desde os últimos anos do Ensino Fundamental até a conclusão do Ensino Médio”, enfatiza Kokinho. Há três formas de estudo dos alunos do EJA: presencial com aulas durante a semana; semipresencial com aulas três vezes por semana; e educação à distância com aulas duas vezes por

semana e apoio de material audiovisual e de internet. Uma das categorias das turmas de EJA é a heterogeneidade de idade e classe social. Para o Ensino Fundamental, o público é de faixa etária acima de 15 anos e, para o Ensino Médio, acima de 18 anos. “O nosso objetivo é proporcionar desenvolvimento intelectual e social através do aprendizado para formarmos cidadãos éticos, solidários e competentes”, explica o diretor. Atualmente o CadE conta com três unidades, no Centro, Zona Norte e Parnamirim, esta última dispõe de escola tradicional e cursinho para o Enem e concursos públicos.

Professor Kokinho, diretor do CADE

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LINGUAGENS

Domínio de gêneros textuais Professor dá dicas para um bom desempenho O conhecimento das linguagens e seus códigos é uma ferramenta imprescindível para os candidatos que disputam vagas em universidades por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O estudante de hoje faz diferente do que acontecia antes, em que ele trabalhava mais a tríade narração-descrição-dissertação. Ele precisa dominar os gêneros textuais, artigos, cartas, requerimentos, notícias, entre outros, tanto para o próprio Enem como para sua produção textual”, explica o professor de Leitura e Produção de Textos, Rosemberg Ramalho.

Ainda segundo o professor, que atua com turmas de preparação para o Enem, de forma geral, o estudo das linguagens hoje explora mais as competências dos gêneros textuais. “O aluno que quer estar à frente tem que dominar os gêneros, principalmente identificá-los na leitura e no tipo de texto que no Enem é o dissertativo argumentativo. Fazendo isso, ele está preparado para qualquer concurso e vestibular”, enfatiza. Outro ponto destacado pelo professor é a importância de o aluno situar as provas. “A prova do Enem é contextualizada, por isso os enunciados são mais longos e esclarecedores, para que o aluno entenda bem o que se quer. Alguns deles apresentam, inclusive, definições para

que o aluno raciocine, perceba o que está se exigindo, e faça a leitura adequada do texto”, afirma Rosemberg. A interdisciplinaridade também é uma competência que deve ter atenção dos estudantes na área de linguagens e seus códigos. “Redigir exige estar informado e a interdisciplinaridade é uma condição para isso. O contato com várias disciplinas torna o aluno mais competente para dialogar com as diversas áreas do conhecimento e construir seu texto com mais consistência, com mais argumentação”, esclarece. Por fim, o alerta é de uma prática frequente de escrita e leitura, visando a um bom desempenho. “O aluno normalmente não costuma praticar a redação, esta é a maior dificuldade em todo o país. Não escreve e não lê com a frequência que deveria acontecer, no entanto, precisa estar por dentro da proposta de redação contextualizada e interdisicplinar do Enem”, finaliza o professor.

Professor Rosemberg Ramalho, do CALL

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ENSINO SUPERIOR

UFRN Uni-RN

C E M o d Ranking Estácio

Unifacex

IFRN As universidades do Rio Grande do Norte passaram por nova avaliação do Ministério da Educação, a partir dos resultados do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho (Enade), que foram divulgados no mês de dezembro passado. Entre as universidades públicas, os destaques ficaram por conta da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), que atingiram o conceito 4, considerado de excelência no Índice Geral de 20

Ufersa

UnP

Maurício de Nassau

N iversidades do R n u s e r o lh e m s A

Cursos (IGC), com pontuações de 3,66 e 3,28, respectivamente. A UFRN ficou em 24º lugar nacional, a reitora Ângela Paiva comentou o resultado. “Os investimentos públicos presentes na UFRN só se justificam se a instituição continuar preparando pessoas para atender as demandas sociais e do mundo do trabalho, e se o conhecimento produzido por ela seja disponibilizado para a elaboração de políticas públicas que intervenham positivamente na sociedade, de forma a melhorar as

condições de vida das pessoas”, afirmou a reitora. A Ufersa também alcançou a melhor colocação entre as universidades públicas localizadas no interior do Norte-Nordeste. Para o reitor, o professor José de Arimatea de Matos, o conceito do MEC é um reconhecimento do esforço feito por toda a comunidade acadêmica. “Apesar das dificuldades orçamentárias e financeiras dos últimos anos, estamos orgulhosos em ver nossa instituição crescendo no ranking do MEC.


ENSINO SUPERIOR

Ângela Paiva, Reitora UFRN

Ronald, Pró-reitor Unifacex

Daladier, Reitor do UNI-RN

Isso mostra que professores, técnicos e estudantes estão envolvidos em buscar sempre a qualidade dos nossos cursos. Este conceito confirma que a Ufersa é uma universidade de referência no Norte-Nordeste e também no país inteiro”, comemorou. Em relação às instituições privadas, os destaques ficaram por conta do Centro Universitário Fa-

cex (Unifacex) e o Centro Universitário do RN (Uni-RN) que também atingiram o conceito 4 no IGC. “Não queremos ser reconhecidos como uma instituição de massa, mas como uma referência na qualidade do ensino. Esso é o trabalho consolidado por uma equipe forte”, explicou o Pró-Reitor Acadêmico do Unifacex, Ronald Campos.

O reitor do Uni-RN, Daladier da Cunha Lima, também destacou, “esse resultado do IGC, pela quinta vez com o UNI-RN em 4º lugar entre os 147 Centros Universitários do Brasil, coroa todo nosso esforço na busca por uma educação de qualidade. Isso só aumenta a nossa responsabilidade em oferecer um ensino de excelência aos nossos alunos”, concluiu.

Ranking das universidades do RN INSTITUIÇÃO

IGC CONCEITO

UFRN 3,66 4 Uni-RN 3,36 4 Unifacex 3,30 4 UFERSA 3,28 4 Mauricio de Nassau 2,68 3 IFRN 2,58 3 UERN 2,53 3 Unp 2,39 3 Estácio 2,38 3 Fanec 2,19 3 Mater Christi 1,71 2

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INTEGRAÇÃO

Pós-graduação forma rede

de universidades nordestinas Prodema estimula conhecimento regional em meio ambiente O Programa Regional de Pósgraduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), criado há 21 anos, aprovado em nível de Mestrado acadêmico na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), funciona como uma proposta interdisciplinar, interinstitucional e intraregional, integrada por sete universidades públicas nordestinas que se autodenominam Rede Prodema. “O que configura essa Rede é que todos os mestrados das universidades participantes do Prodema contêm disciplinas obrigatórias em comum, incluindo seminários integradores interinstitucionais anuais”, explicou a coordenadora do Prodema na UFRN, Eliza Maria Xavier Freire. Desde 2009, a Rede contempla o curso de doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. A atual configuração conta com as universidades federais do Piauí (UFPI), Ceará (UFC), Pernambuco (UFPE), Sergipe (UFS), Paraíba (UFPB), Universidade Estadual de Santa Cruz, Bahia (UESC) e UFRN, onde fica a coordenação geral. “Essa associação em Rede consiste em uma alternativa sustentável para produzir ciência de qualidade, alicerçada na interdisciplinaridade e em prol do equacionamento dos pro22

blemas socioambientais, especialmente da Região Nordeste”, esclareceu Eliza. A integração e cooperação interinstitucional se dão por meio de vários mecanismos, a saber, oferta de disciplinas por docentes das diferentes instituições que compõem a Rede, coorientações em teses por docentes de universidades distintas, mobilidade acadêmica e, principalmente, o seminário integrador anual, que ocorre em uma das instituições e para a qual congregam todos os mestrandos e doutorandos ingressantes naquele ano, com o objetivo de apresentar seus projetos de dissertações e de teses para avaliações de bancas examinadoras interdisciplinares e interinstitucionais.

Eliza Maria Xavier, coordenadora do Prodema na UFRN

“Esse é um momento ímpar, em que ocorre integração de conhecimentos, experiências e pessoas”, enfatizou a coordenadora do Prodema. Como os mestrados ainda não constituem uma Rede de fato, cada instituição possui linhas específicas conforme o perfil do seu corpo docente. Na UFRN, por exemplo, as linhas de pesquisa abordadas no mestrado são “Estrutura, Funcionamento e Sustentabilidade dos Ecossistemas”, “Cultura e Desenvolvimento”.



INTERNACIONAL

Vantagens de uma

pós-graduação

no exterior Há opções para diversos níveis de ensino Estudar no exterior é a opção cada vez mais procurada por aqueles que desejam, além de um diferencial na formação acadêmica, conviver e aprender com novas experiências. Atualmente há diversas opções para quem deseja desde estudar um idioma até um pós-doutorado e, em sua maioria, há programas de incentivo do Governo Federal para tal. O Ciência Sem Fronteiras, por exemplo, principal iniciativa para bolsas de estudo em outros países, tem como meta disponibilizar nos próximos três anos mais de 100 mil bolsas nas áreas de tecnologia, desenvolvimento tecnológico, graduação, mestrado profissional e doutorado sanduíche. O estudante natalense, Eugênio, optou por uma experiência no exterior para sua formação no doutorado em Geografia. Ele passou um ano desenvolvendo pesquisas na Universidade do Porto, em Portugal, por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior.

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“Sempre quis ter uma experiência acadêmica internacional na minha área de estudo. Alimentei essa vontade no mestrado e pude concretizar no doutorado, quando aproveitei a oportunidade de receber uma bolsa de estudo do Governo Federal. Estudar no exterior nos permite entender melhor nosso país, na medida em que outras realidades nos abrem o horizonte da comparação”, destacou Eugênio. Segundo ele, a experiência trouxe novos conhecimentos, “o contato constante com pesquisadores no exterior e a oportunidade de conhecer contextos diferentes do que estava acostumado, permitiram-me consolidar e acrescentar novas perspectivas teóricas e de análise para o meu trabalho de tese”, ressaltou o estudante. Para quem está em dúvida sobre a oportunidade de estudar, ou fazer algum curso em outro país, ficou a dica do doutorando, “o conselho que dou é: agarre as oportunidades. Bus-

que, pesquise. Não espere que alguém te pegue pela mão para ensinar como fazer. Não tenha medo de encarar esse desafio e se prepare para um tempo de grande crescimento em todos os âmbitos da sua vida. Coragem!”, finalizou. Se você quer mais informações sobre as opções gratuitas para estudar no exterior, basta acessar o portal: www.cienciasemfronteiras.gov.br.

Eugênio Ribeiro, doutorando em Geografia



entrevista

IFRN sob novo comando Novo reitor Wyllys Farkatt fala sobre metas e objetivos O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), uma das maiores e mais importantes instituições de formação tecnológica do Estado, está sob novo comando. O professor Wyllys Abel Farkatt Tabosa assume a Reitoria da instituição para o quadriênio 2016-2020. Sobre o plano de ação e metas para os próximos anos na instituição, que atende os diferentes níveis de educação: técnico integrado, cursos subsequentes, graduação e pós-graduação, contando com quase 30 mil alunos espalhados pelo Rio Grande e, no ensino à distância, na Paraíba, o novo reitor conversou com a revista Pré-para. Confira a entrevista abaixo: Pré-para: Como a sua jornada no IFRN pode contribuir para a gestão da instituição? Sou professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFRN há 20 anos, vivenciei as diversas institucionalidades pelas quais passou o IFRN: Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN, de 1995 a 1999), Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN,

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Wyllys Farkatt, reitor do IFRN, pelos próximos quatro anos


entrevista

A complexidade do fazer no IFRN reflete, significativamente, a capacidade de inovar de 2000 a 2008) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN, desde 2008). Entre os anos de 2012 e 2015, atuei como pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, e, durante 13 meses, como reitor em exercício. A nossa proposta nasce do anseio de diversos setores da nossa comunidade, que entendem a necessidade de consolidar as conquistas alcançadas pelo Instituto e avançar naquilo que precisa ser melhorado. Como o senhor encara esse desafio de assumir uma instituição que conta atualmente com 21 campi espalhados em todo o RN? Vamos buscar melhorar as formas de diálogo, de acordo com as demandas de cada unidade, por exemplo, o projeto Gabinete Itinerante, a presença dos pró-reitores e diretores sistêmicos, além do fortalecimento da capacitação das equipes técnicas. Estamos hoje em 18 municípios, no entanto, precisamos ainda melhorar aspectos de infraestrutura, organização e de tecnologia da informação. A complexidade do fazer no IFRN reflete, significativamente, a capacidade de inovar.

Como inovar na relação do IFRN com a sociedade potiguar? Vamos constituir núcleos de prática profissional para desenvolvimento de projetos e serviços de demanda tecnológica e social, inclusive internamente. Além de desenvolver um estudo pedagógico e de viabilidade operacional para a oferta de cursos técnicos integrados, com duração de três anos, considerando a idade dos jovens e adultos. Quais as perspectivas para ampliação de acesso a ofertas educacionais no IFRN nos próximos anos? Nossa intenção é promover a identificação dos estudantes com os cursos de licenciatura e ampliar ações extensionistas junto a escolas públicas. Temos por objetivo, institucionalizar programas para ofertas de cursos de qualificação profissional articulados à elevação da escolaridade na modalidade de educação de jovens e adultos, e às demandas locais de públicos específicos. Além de desenvolver programas de formação de pesquisadores e de intercâmbio tecnológico com instituições e empresas nacionais e internacionais. 27


NOVIDADES

Engenharia Civil são os novos cursos do UNI-RN O Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), que pelo quinto ano conquistou o conceito 4, no Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação, lançou dois novos cursos de graduação, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, com estruturas físicas e tecnologias mais modernas e atualizadas. O reitor do UNI-RN, professor Daladier da Cunha Lima, explicou os objetivos das novas graduações. “O curso de Enge28

nharia Civil teve início ainda em 2015 e instauramos, em 2016, o de Arquitetura e Urbanismo, oferecendo a melhor estrutura física, modernos laboratórios e as melhores condições dentro do que é exigido pelo mercado e pela sociedade”, destacou. A procura pelos novos cursos é considerada boa, segundo o reitor. A graduação em Engenharia Civil tem o objetivo preparar os alunos para os desafios do competitivo mercado de tra-

balho, promovendo a atualização constante dos conhecimentos científicos e tecnológicos. O curso de Arquitetura e Urbanismo inicia com 60 vagas anuais e dez semestres de duração. A meta para a graduação é permitir aos alunos uma formação teórica e prática para atuação ética, crítica, multidisciplinar e criativa nos diversos ramos da arquitetura e do urbanismo. Com os novos cursos, o UNI-RN soma 15 graduações e uma


NOVIDADES

e Arquitetura Instituição passa a contar com 15 cursos de graduação

média de 4 mil alunos nas diversas áreas. Na última avaliação do MEC, o UNI-RN ficou em quarto lugar entre os 147 centros universitários do país, atrás apenas de três da região Sudeste. “Somos o melhor centro universitário entre todos localizados no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul”, afirmou Daladier. Para alcançar os altos índices em avaliações do ensino superior, o reitor ressaltou o compromisso da instituição

pela qualidade do ensino. “Nós prezamos pela qualidade e não pela quantidade, por isso nossos egressos obtêm sucesso no mercado. A nossa meta não é apenas entregar o diploma, mas formar o aluno em conhecimento, habilidades e competências, elementos imprescindíveis para aptidão ao mercado de trabalho”, frisou. Os novos cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo seguem o padrão de

qualidade do UNI-RN, firmado nos pilares: excelente estrutura física, professores qualificados e alunos bem selecionados. “O aluno que buscar o UNI-RN vai encontrar um ambiente aberto, de bastante diálogo, com um leque de oportunidades para interagir, projetos de pesquisa e de iniciação científica, extensão, projetos culturais, convivência acadêmica, enfim a completude de sua formação acadêmica”, concluiu Daladier. 29


OPORTUNIDADE

Saiba quais os

concursos mais esperados para 2016 Expectativa é de mais de 2,4 mil vagas Atenção concurseiros de plantão! 2016 pode ser o ano para conquistar aquela tão sonhada vaga na carreira pública. Isso porque logo nos primeiros três meses do ano, a expectativa é de que sejam confirmados pelo menos oito concursos, nas diferentes esferas. Os mais esperados pelos candidatos são os certames para o INSS, IBGE, Ministério Público, Prefeitura de Natal e a Prefeitura de Macaíba, que já possuem editais lançados ou previstos ainda para este mês. Somados, somente no início do ano, esses processos seletivos devem movimentar o total de 2.443 vagas, sem contar com outras seleções que têm editais previstos para os próximos meses. De acordo com Aldo Rocha, 30

diretor de um cursinho preparatório para concursos, diferentemente do que se pensa, a tão falada crise não tem diminuído muito a demanda pelos cursinhos. “Justamente porque as pessoas enxergam no concurso público a chance de conquistar estabilidade profissional, fugir da crise e da ameaça do desemprego”, diz o diretor da unidade de estudos. No entanto, Aldo revela que o cenário para o segundo semestre do ano não é tão promissor assim. Ele diz que, em função de algumas medidas e cortes feitos pelo governo federal no intuito de combater a crise financeira, as oportunidades devem diminuir na segunda parte do ano. “O primeiro semestre de 2016 é mesmo o período das

grandes oportunidades. Quem quiser conquistar seu espaço, vai ter que aproveitar agora. Deixar para depois pode ser arriscado”, alerta ele. concursos para o primeiro semestre/2016

> INSS: Edital publicado > Ministério Público: Edital previsto para fevereiro > Prefeitura de Natal: Edital publicado > Prefeitura de Macaíba: Minuta de edital publicada > Polícia Militar: Lançamento de edital até o final do primeiro semestre > Polícia Civil: Lançamento de edital até o final do primeiro semestre > IBGE: Edital publicado > UFRN: Edital publicado



COMEMORAÇÃO

Organização é essencial para a sonhada formatura

Parceria com cerimonial propicia comemoração impecável A formatura é um dos momentos mais esperados na vida do estudante, pois celebra o fechamento de um ciclo acadêmico e o início da sonhada carreira profissional. Por ser uma ocasião única, é necessária atenção especial dos formandos, organização de comissões de formatura com antecedência, bem como busca por orientação especializada de empresas de cerimonial. 32

A empresária Mônica David Mello, da Plano Cerimonial, que atua há 10 anos na organização de festas e eventos, confirma que a assistência de uma empresa especializada é essencial para que tudo saia impecável, de modo a satisfazer os concluintes. “O nosso papel é intermediar aquilo que os estudantes pretendem fazer na formatura aos fornecedores específicos no mer-

cado, de forma a assessorar os orçamentos e barganhar melhores condições de preços, a partir da nossa credibilidade, trabalhando com toda segurança e cautela para que o momento esperado seja ainda mais especial”, explica Mônica. As solenidades de formatura seguem o perfil de cada turma, passando por rituais como aula da saudade, descerramento de placa, colação de grau, missa e o


COMEMORAÇÃO tradicional baile de formatura. O pacote varia de acordo com as possibilidades financeiras e a quantidade de formandos. “O perfil desejado pela turma, quantidade de alunos e possibilidades econômicas influenciam o pacote de serviços oferecidos. Uma festa de formatura para uma turma com 20 alunos, por exemplo, custa em média de R$ 40 mil a R$ 50 mil, mas dependendo do curso pode custar ainda mais”, salienta a empresária. A diversidade de serviços oferecidos nos pacotes de formatura contempla desde as solenidades tradicionais até bailes de formatura com projeção mapeada, escola de samba e trio elétrico animando a comemoração. “Por ser um momento grandioso, o ideal é que as comissões de formatura da turma se organizem com antecedência de dois anos para que possam ser fechados contratos com melhores condições, além de a própria turma arrecadar um montante financeiro por meio de festas, rifas, livro de ouro entre outras formas”, enfatiza Mônica.

Mônica David Mello, da Plano Cerimonial

Festa garantida A estudante Louisi Evilli Albano, que se formou no mês de fevereiro deste ano em Serviço Social, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e integrou a comissão de formatura, fala sobre a importância de organização prévia para o momento. “Estabelecemos alguns pacotes para que a turma pudesse ir se engajando e, a partir de então, iniciamos previamente os nossos trabalhos. O cerimonial nos mostrou como seria mais ou menos as solenidades, por meio de fotos, vídeos e material, deixando-nos a par da nossa realidade, quanto poderíamos gastar e o que seria incluso com esse dinheiro. Ou seja, durante todo o percurso nos repassou propostas de alguns profissionais e nos auxiliou para que pudéssemos escolher o melhor para cada evento. Além disso, o auxílio do cerimonial com as rifas também foi importante para a turma ter dinheiro em caixa e, ao fim, contratar outros serviços”, relata Louisi.

Louisi Evilli, formada em Serviço Social

O estudante Willame Roberto Cavalcante, que se forma em Engenharia Elétrica em março, também avalia a importância do planejamento, “a organização de forma rápida se deu com as divisões das tarefas entre cerimonial e comissão de formatura. Dessa maneira, eram indicadas as atividades que deveriam ser realizadas e as decisões que deveriam ser tomadas, levando sempre em consideração o custo benefício. É satisfatório, em tudo que se faça, ter um planejamento prévio. Para a formatura isso também é aplicável. Ou seja, observando as necessidades com antecedência, tem-se a maturidade sobre as tomadas de decisões”, explica Willame. 33


FORMAÇÃO

Saiba como é o curso de

Teologia Faculdade oferece curso com duração de quatro anos O estudo acadêmico da Teologia ainda é uma realidade recente de graduação em Natal. A Faculdade Dom Heitor Sales, vinculada ao Instituto de Teologia Pastoral de Natal, recebeu o credenciamento do Ministério da Educação ano passado, quando graduou as primeiras turmas. O coordenador do Bacharelado em Teologia, padre Paulo Henrique da Silva, explicou o objetivo do curso, “oferecer aos estudantes uma sólida formação teológica, com ênfase nas Sagradas Escrituras, preparando-os para o conhecimento da mensagem revelada e para a promoção humana e social, fazendo a síntese entre o Evangelho e a cultura do diálogo ecumênico e inter-religioso, em sintonia com a doutrina da Igreja e os desafios da modernidade”, explanou o padre. O bacharel em Teologia ou

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Pe. Paulo Henrique, coordenador do curso de Teologia

Teólogo pode atuar em expressões religiosas comunitárias; em capelania militar, escolar, hospitalar e em organizações de trabalho; em projetos sociais e educacionais relacionados às organizações religiosas; em ensino religioso no sistema

educacional brasileiro, privado ou público; em instituições, grupos, comunidades e organizações religiosas. O curso tem duração de quatro anos, oferecendo 100 vagas anuais por meio de vestibular tradicional. A mensalidade, em 2016, será de R$ 284,80 e as aulas acontecem no período noturno, na sede da Faculdade, localizada na avenida Junqueira Aires, Centro Histórico. “O curso de Teologia, bacharelado, da FAHS propõe-se a formar profissionais com uma fundamentação teórica necessária para compreender a natureza e princípios da Religião, numa dimensão político-social, preparando-o para exercer com ética as funções pertinentes ao trabalho eclesiástico e laical, enfatizando as relações sociais”, concluiu o padre Paulo Henrique.




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