revista
Assunto
2017
www.rneditora.com.br | Ano XI | edição 11
Educação ambiental
promove sustentabilidade POLÊMICA
Escola Sem Partido divide opiniões
MÚSICA
Projeto incentiva formação infantil
INCLUSÃO
Ensino de LIBRAS supera barreiras www.rneditora.com.br| RNEducação
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rtir a p a o i r á ç Ber de 4 meses Tempo integ ral, das 7 h às 1 9h
Educação
com amor tem lugar certo
Nutricionista
Psicóloga
Dentista
Psicomotricista Terapeuta Ocupacional Acompanhamento Pedagógico
Orientação Educacional Tempo Integral
Berçário
Aula de Campo
Inglês
Judô | Natação | Ballet | Música |Colônia de Férias | Recreação
Escola - Tempo integral - Rua Valter Fernandes, 1939 Capim Macio - Natal/RN - (84) 3642.2717 / 3615.4123 Bambini Escola | @escolabambini | www.bambiniescola.com.br
Editorial/sumário
Educação em pauta
A RN Educação traz em sua 11ª edição matérias que refletem o momento atual do país, em que discussões políticas e sociais estão afloradas em projetos, como o Escola Sem Partido. Evidenciamos também os destaques da educação potiguar: o desempenho do IFRN no ranking do Enem, a educação inclusiva para portadores de necessidades especiais e os cursos gratuitos de capacitação da Escola da Assembleia. A sustentabilidade também ganha destaque na nossa capa, com projetos que desenvolvem a educação ambiental. Destacamos ainda projetos de cidadania, como o agente mirim e bombeiro mirim. Valorizamos a ciência e cultura potiguar com os registros da FLiQ, Cientec, festival da escola Cristo Rei e o Museu Câmara Cascudo, e apresentamos a proposta de musicalização infantil. A internacionalização da educação também está nas nossas páginas com o High School no CEI Romualdo e a nova escola bilíngue Open School, além da tradição da qualidade da UNI-RN. Desejamos uma excelente leitura! 8|
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meio ambiente
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trânsito
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fliq
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ciência
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inclusão
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musicalização
Projetos estimulam educação ambiental
Agentes mirins para a educação do trânsito
Feira de Livros e Quadrinhos reúne mais de 10 mil pessoas
Museu Câmara Cascudo completa 56 anos como referência
Formação em libras é uma das ferramentas inclusivas
Música incentiva desenvolvimento infantil
expediente
Edição Júlio Rocha Revisão Angélica Fonseca
Diretor Idalécio Rêgo
Projeto e diagramação Terceirize Editora - www.terceirize.com
Marketing Sandra Oliveira
Impressão Gráfica Sul
Fone: (84) 3222-4001 | 98891-4001 Site: www.rneditora.com.br | E-mail: rneditora@rneditora.com.br / idaleciorego@gmail.com
Capa
Educação ambiental para a sustentabilidade Projetos incentivam preservação da natureza A educação ambiental é um conjunto de processos voltados para a conservação do meio ambiente, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Nesse sentido, tem fundamental importância por se mostrar um processo participativo, em que o estudante assume um papel de elemento central no ensino-aprendizagem pretendido, participando de forma ativa no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, tornando-se agente transformador, por meio do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética condizente com o exercício da cidadania e da construção de uma sociedade mais sustentável. A coordenadora do programa de Educação Ambiental da Dire-
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toria de Meio Ambiente da UFRN, Marjorie Medeiros, articula projetos de ensino e de extensão universitária a dezenas de atividades e propostas de educação ambiental em escolas de Natal e diversos municípios do estado. Dessa forma, ela destaca iniciativas. “Atualmente trabalhamos alguns projetos de extensão que têm como público estudantes de ensino fundamental e médio. Em um processo de formação e mobilização, visando ao combate às arboviroses e à redução dos resíduos sólidos descartados de forma inadequada, as visitas a unidades de conservação da cidade, vídeos, palestras, teatro são instrumentos utilizados na ação. Em outro projeto, “circuito ambiental da UFRN”, as escolas conhecem, em visitas guiadas no Campus Central, a
capa
Marjorie Medeiros, UFRN
Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos e o processo de coleta seletiva, o horto florestal e a estação de tratamento de esgoto. Esses dois projetos atendem anualmente mais de mil estudantes”, destacou Marjorie. A coordenadora também evidencia ações que podem ser desenvolvidas dentro de casa e no ambiente escolar. “Na escola é importante que a educação ambiental esteja contemplada em seus projetos pedagógicos e que envolva toda a instituição. Mas, tanto em casa como na escola, é importante observarmos o consumo de água e energia, para não haver desperdícios; e procurar separar os resíduos para a coleta seletiva, que já acontece na maioria dos bairros de Natal”, lembrou.
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Capa
Parque da Cidade recebe escolas para visitas temáticas
Parque da Cidade Iniciativas de promoção à educação ambiental também acontecem no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, com diversos projetos abertos à comunidade. “Todos os nossos projetos têm cunho educacional. De incentivo à leitura, à escrita e com objetivo de formar cidadãos que pensem, cuidem e preservem o meio ambiente porque dependemos dele para sobreviver”, argumentou Jamila Lorena Pereira Brasil, coordenadora do Centro de Educação Ambiental, responsável pelos agendamentos de visitas e eventos das escolas, das empresas e dos órgãos da administração pública. 12 |
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Por meio do planejamento das atividades, de forma personalizada para cada grupo, é possível oferecer aos visitantes o conhecimento adequado e desfrutar do melhor que a estrutura do parque permite. Em 2016, o Parque já recebeu mais de 230 mil visitantes. As atividades desenvolvidas pelo setor têm, dentre outros objetivos, a abordagem do conhecimento da temática ambiental e social, por meio da estrutura do parque, trilhas guiadas, apresentações diversas, além das oficinas, visitação a espaços como sala de exposição de animais empalhados e o jardim temá-
tico para que possam conhecer um pouco da fauna e flora existente no local, bem como de ações integradas com a biblioteca para atividades de incentivo à leitura. Os responsáveis das escolas interessadas em levar turmas para o projeto de educação ambiental no Parque devem fazer o pré-agendamento pelos telefones: 3232-3207/ 3232-3074, informando contato da escola, data e horário para visita. Em seguida a equipe do Centro de Educação Ambiental retorna a ligação para planejar as ações da visita e as atividades que serão realizadas.
Uma escola,
dois idiomas
Escola bilíngue e de tempo integral, Lápis de Cor é referência no segmento educacional do Brasil Aspectos como proposta pedagógica, estrutura da instituição e referências externas são apenas alguns dos quesitos levados em consideração na hora de escolher a melhor escola para o filho. No entanto, cresce a procura por instituições que ofereçam, além dos atributos tradicionais, o ensino de um outro idioma de forma natural, que vá muito além de uma disciplina avulsa. Diante desse cenário, as escolas bilíngues surgem como uma excelente opção para uma educação diferenciada e que, certamente, abrirá muitas possibilidades pessoais e no mercado de trabalho para os estudantes. As escolas que possuem uma grade diversi14 |
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ficada atraem mais atenção, como as que oferecem ensino bilíngue. Atuando há 26 anos no mercado educacional de Natal, a Escola Lápis de Cor está em constante inovação pedagógica, buscando oferecer o melhor ensino para seus alunos. Há 10 anos a escola inovou e tornou-se a primeira da capital potiguar a oferecer um programa bilíngue (português/inglês) para alunos do ensino infantil e fundamental. Com o trabalho desenvolvido, os profissionais envolvidos e os resultados alcançados, a Lápis de Cor tornou-se referência no ensino bilíngue em todo o país. Para que os alunos alcancem o objetivo de se tornarem bilíngues, a Esco-
bilíngue
la Lápis de Cor trabalha várias horas de exposição criteriosa ao idioma inglês, diariamente, por meio de uma metodologia eficaz com foco em cinco fundamentos essenciais para o aprendizado da criança: interdisciplinaridade, eficácia, comunicação, gramática e leitura. Por trabalhar a língua associada aos conteúdos curriculares e por ter uma filosofia de trabalho semelhante a da escola, a Lápis de Cor adotou como metodologia o Systemic Bilingual, primeiro programa de ensino bilíngue do Brasil, presente hoje em 35 escolas e conta com mais de 7 mil alunos no País. “O conteúdo do programa Systemic é muito atrativo para as crianças, principalmente devido à valorização do lúdico. Por isso, há 10 anos o ensino bilíngue vem sendo um sucesso na escola, contribuindo ainda mais com a preparação e educação dos nossos alunos”, comentou Claudia Brady Luna, coordenadora bilíngue da Escola Lápis de Cor. De 2010 até hoje, a Escola Lápis de Cor já formou cerca de 100 alunos bilíngues, com uma média de 95% de aproveitamento dos estudantes que concluíram o ensino fundamental. Dos alunos que realizaram o exame de certificação internacional Cambridge em 2015, 50% alcançou a pontuação mais alta na prova. Atualmente, cerca de 500 alunos da escola participam do programa de ensino bilíngue, que utiliza a interdisciplinaridade como base, com diversos tópicos que abordam assuntos dentro da matemática, ciências, história, geografia, artes, culinária e educação física. A eficácia do método se dá pela maneira como o conteúdo das matérias es-
claudia brady luna, coordenadora bilíngue da escola lápis de cor
colares é integrado à língua estrangeira, permitindo que o aluno construa naturalmente a sua própria linguagem até atingir a fluência. Quem inicia os estudos em outra língua logo na educação infantil, ou até mesmo na adolescência, tem ren-
dimento maior em testes por ter mais familiaridade com o idioma. “O contato com inglês desde criança traz maior segurança e confiança quando a pessoa busca por oportunidades de estudo ou trabalho em outros países”, destacou Claudia Brady. www.rneditora.com.br| RNEducação
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internacional
Alunos terão diplomas brasileiro e do high school americano
CEI inova com internacionalização de currículo O interesse dos estudantes pela internacionalização do currículo é crescente nas últimas décadas. Hoje, entende-se como um processo que leva não apenas à integração da dimensão internacional e intercultural, mas também às funções e à implementação do ensino. Pioneiro nesse processo em Natal/RN, o CEI Romualdo Galvão dará início no ano letivo de 2017 à parceria com o High School Education (HSE), da Universidade de Missouri (EUA). “O programa possibilita conciliar 16 |
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os currículos brasileiro e americano e, assim, aos estudantes concluírem o Ensino Médio já possuindo também o diploma para o High School pela Universidade do Missouri”, explicou a diretora pedagógica do CEI Romualdo, Cristine Rosado. A escola realizou uma prova seletiva e o projeto começará com duas turmas em 2017. No mês de dezembro, uma equipe de professores e orientadores do CEI passará por treinamento em Joinville-SC com a coordenação do HSE no Brasil.
“Os créditos obtidos nos currículos brasileiro e americano são combinados para cumprir as exigências nos dois países, e o programa é cursado pelos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental até o 3º Ano do Ensino Médio, obedecendo ao calendário regular do CEI. Durante as aulas, os estudantes contam com tutores nativos de língua inglesa”, destacou Cristine. Ao final do curso, o diploma do Ensino Médio brasileiro é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e o diploma de High School americano, certificado pela North Central Association of Colleges and Schools (NCA). O High School Education – HSE é o maior programa oficial de High School no Brasil. Iniciado em 1999, está presente em 56 escolas brasileiras, alcançando cerca de 3 mil alunos em 41 cidades, sendo a maioria na região Sudeste. No Nordeste brasileiro apenas seis estados contam com escolas integrantes do programa. No RN, o Colégio CEI é o único a fazer parte do HSE.
O Complexo Educacional Parque Dunas vence etapa estadual na categoria ensino fundamental II do Concurso pesquisar e conhecer para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya O fazer docente não deve estar limitado a mera transmissão de conteúdos, antes deve subsidiar a aquisição do conhecimento na perspectiva da transposição do conhecimento científico. Por vezes os docentes se deparam com questionamentos voltados a temas atuais, desafiadores e pouco explorados, a exemplo das doenças vinculadas ao mosquito Aedes aegypti, vetor conhecidamente responsável por transmitir o vírus da dengue e também protagonista de um transtorno nacional de duas outras doenças a zika e a chikungunya. Frente a esse cenário de epidemia que assola diversos estados do Brasil, especificamente a região
Utilização de sucata/ “resíduos sólidos” para enfeites no eco-espaço
nordeste, o presente trabalho foi desenvolvido dentro da disciplina de Ciências com alunos das séries iniciais do ensino fundamental II e teve como objetivo sensibilizar a comunidade escolar de sua responsabilidade na atuação como agentes ativos e participativos no combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti. O referido trabalho também buscou esclarecer as diversas formas de contágio, conhecer o ciclo de vida e hábitos do mosquito, como também fomentar atitudes conscientes que contribuam para acabar com o inseto vetor. Link do concurso http://mosquitonao.mec.gov.br/concurso
Manutenção da horta feita com pneus e regador feito com recipiente plástico. Professor Orientador: José Rinaldo Fernandes Júnior (Tecnólogo em Gestão Ambiental pelo IFRN, Licenciado em Ciências Biológicas pela UFRN e Especialista em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pelo IFRN). Professor de Ciências da Natureza e Biologia.
Utilização de garrafas pet para construção de canteiros e horta
Coleta de pneus em borracharia da comunidade para elaboração da horta no eco-espaço.
Rua do Xaréu, 503, Parque das Dunas VI - Natal/RN Fones: (84)3663-4016 | 98854-0618 | Email: complexoepd@oi.com.br
trânsito
agente mirim Projeto estimula educação no trânsito Estudantes multiplicam conhecimentos na escola Dados da OnG Criança Segura dão conta de que o trânsito é a principal causa da morte acidental de crianças até os 14 anos de idade no Brasil. De posse desse dado alarmante, a Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), teve a ideia de implantar o projeto Agente Mirim de Trânsito, que visa reduzir os números de acidentes na capital, focando na conscientização e disseminação de conteúdos para um número cada vez maior de pessoas, por meio da interação entre crianças, famílias e comunidade. De acordo com a secretária Elequicina dos Santos, o objetivo principal do projeto “é formar as crianças para o exercício da cidadania e da ética no trânsito, possibilitando a multiplicação desses conhecimentos e visando à segurança individual e coletiva”. Na prática, o projeto funciona em parceria com escolas municipais e particulares. Uma equipe do Departamento de Educação da STTU 18 |
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orientará crianças de 7 a 12 anos, e estas irão atuar como agentes multiplicadores em sua escola e em casa. Mais de 100 alunos foram selecionados para agente mirim de trânsito. As escolas que até o momento aderiram à iniciativa foram as seguintes: Escola Municipal Ulisses de Góis, Êxito Colégio e Curso, Facex, Centro Educacional Dom Bosco, Escola Boa Ideia e o projeto Amana. O projeto será dividido em três fases: a primeira fase preparará a criança para ser cidadã no trânsito e multiplicar o conhecimento adquirido; a segunda e terceira fases proporcionarão à criança uma compreensão maior sobre a função do agente mirim, oportunizando a participação de vivências e experiências no trânsito, realizadas pela STTU, com foco na redução de acidentes e melhoria da segurança. Depois da formatura, os alunos também poderão participar de eventos, como blitzen educativas, palestras e outras atividades na escola em que estudam.
festival
Professora Marilu Lourenço e Pedro Henrique Lourenço, autores do livro A Galinha de Angola e a Raposa Pipa
preservação
ambiental
Cristo Rei aborda tema no Festival Literário e Cultural que contou com lançamento do livro “A Galinha de Angola e a Raposa Pipa” Em sua quinta edição, o Festival Literário e Cultural da escola Cristo Rei mobilizou alunos e professores da educação infantil e fundamental, por meio de apresentações e atividades lúdicas. Em 2016, a temática do Festival abordou a cultura de preservação do meio ambiente, a partir de encenações teatrais sobre produções literárias trabalhadas em sala de aula. A diretora, Marilu Lourenço, explicou a finalidade do Festival. “Trabalhamos com os alunos a importância de preservar o meio ambiente em que vivemos, de forma didática e com incentivo à leitura e à busca por conhecimento sobre os cuidados que devemos ter com o nosso planeta”, enfatizou Marilu. Durante o Festival também houve o lançamento do livro “A Galinha de Angola e a Raposa Pipa – A leitura infantil integrada a sua sala de aula”, escrito pela professora Marilu Lourenço e pelo estudante do 1º Ano do Ensino Fundamental da escola Cristo Rei, Pedro Henrique Lourenço Rodrigues. A programação contou ainda com apresen20 |
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tações teatrais das obras literárias: A Centopeia Teteia, A Família Formigone, Chico o Homem da Floresta, A Dança dos Famosos no Zoológico, A Chapeuzinho Verde e O Leão Sabichão. “O evento tem a colaboração dos professores, que se empenham com carinho e dedicação, além da participação dos pais ou responsáveis, que se sentem orgulhosos em assistir o desenvolvimento da criança em um momento tão especial”, afirmou Marilu.
escola cristo rei Rua Salto Veloso, 2865 Conj. Santa Catarina - Natal/RN E-mail: escolacristorei@uol.com.br Fone: 84 3214-5470
De ontem a hoje: uma viagem pelos contos de fadas com o Pequeno Príncipe Na apresentação De ontem a hoje: uma viagem pelos contos de fadas com o Pequeno Príncipe, as pessoas que estavam no Teatro Riachuelo podem até “serem iguais a 100 mil tantas outras”, porém nós, da Família Reis Magos, “as fizemos de únicas...” Naquele momento, lembramos o quão “nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos” e que “embora a gente corra o risco de chorar um pouco por se deixar cativar, é preciso suportar duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” – a vida vale a pena porque também é assim! Por isso, foi com muita honra e satisfação que viajamos com o Pequeno Príncipe pelos contos de fadas, descobrimos que “é possível sermos grandes sem deixarmos de ser crianças” e que “relembramos que o amor é uma coisa que cresce à medida que se reparte”, não o contrário! Embarcar nessa viagem foi saber que “o que torna o deserto belo é que existe um poço em algum lugar”, e uma rosa, para sempre, vai poder ser chamada de sua. E você, caro leitor, tem se deixado cativar? Tem cuidado bem da sua rosa? Já encontrou o poço no deserto? Embalar-se nas fantasias dos contos de fadas, na companhia do Pequeno Príncipe, foi uma viagem incrível, afinal, “às vezes, não precisamos de palavras, só do que vem do coração”... (Texto inspirado em frases do clássico O Pequeno Príncipe) Família Reis Magos
EDUCAÇÃO INFANTIL | ENSINO FUNDAMENTAL I | ENSINO FUNDAMENTAL II | ENSINO MÉDIO
projetos interdisciplinares | aulas em campo | Robótica | jogos internos | jerns | olimpíadas recreativas | esportes
s o t n e oem M iais2016 especm Projeto Fora Den gue
Aulas em campo
Momento Cívico
Imagem de Nossa Senhora da Apres entação na escola Jerns 2016 Bronze Beach Handebol Pré moldando-se ao Medalhistas oba (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica)
Rua Brasília, 712 - Alecrim - Natal/RN F (84) 3222-3539 | 3221-6033 contato@institutoreismagos.com.br www.institutoreismagos.com.br
enem
quadrinhos
6ª FliQ
reúne mais de 10 mil pessoas Literatura, música e games marcaram edição da Feira A Cidade da Criança recebeu em novembro a 6ª Feira de Livros e Quadrinhos de Natal (FLiQ). Durante quatro dias, a feira promoveu mais de 80 horas de atividades divididas em mais de 40 atrações entre autores, artistas e especialistas em literatura, artes plásticas, games, histórias em quadrinhos locais e nacional. Além disso, o evento também abrigou o lançamento de produções de autores e editores. O número de visitantes passou de 10 mil pessoas, nos três dias de evento. “A Feira tem objetivo de proporcionar o intercâmbio entre artistas e público em geral, estimulando não só o interesse pelas artes, pela leitura e pela cultura como um todo a partir das mais variadas temáticas, mas também o aperfeiçoamento por meio das oficinas”, avaliou o organizador da FLiQ, Osni Damásio A abertura oficial ficou a cargo do poeta, improvisador e rapper paulista Fabio Brazza e 24 |
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contou também a participação do poeta mossoroense Antônio Francisco. Na literatura, uma das grandes atrações foi o escritor e youtuber Affonso Solano. À frente do canal do Youtube “Matando Robôs Gigantes” e autor de livros de fantasia, Affonso Solano participou de um bate-papo sobre esse gênero de literatura. Entre os ilustradores convidados, destacaram-se Rogério Coelho, indicado para o Prêmio Jabuti, e o também ilustrador carioca Ferreth. Ainda como atividades da Feira, ocorreram bate-papos e mesas-redondas, uma delas com a participação da quadrinista carioca Ana Recalde, que discutiu a participação feminina na produção de histórias em quadrinhos. Realizou-se também a comemoração dos 40 anos da Revista Maturi, uma das primeiras experiências em histórias em quadrinhos do Rio Grande do Norte. A 6ª FLiQ também foi um momento para
quadrinhos
Música e contação de estórias osni damásio, organizador da fliq
conhecer novas atividades ou aperfeiçoar-se em técnicas dos artistas participantes do evento ou dos parceiros da feira. Foram realizadas algumas oficinas, entre elas a de construção de personagens para o graffiti com o artista de rua Augusto Furtado (Arbus); a oficina de artesanato com material reciclado com Dany Melo; oficina de arte Origami com Eugênio Rangel; de arte Cartoon com a ilustradora Raissa Bulhões; de Organização Digital, com a personal organizer Carolina Lopes; e também a oficina “Como aproveitar o melhor suas fotos com o celular” no stand do Sebrae
A FLiQ também contou com um espaço reservado para crianças e mães com leituras de livros infantis pelos próprios autores e grandes nomes da literatura infantil, entre eles José Castro, Adriano Gomes e Salizete Freire. O contador de estórias Buihú apresentou a atração “Malas que contam e cantam estórias”.
Muita música também fez parte da programação da 6ª FLiQ. Além do show de abertura, a Feira incluiu a apresentação do produtor musical Zé Dias e do rapper potiguar Daniel GetUp. Outros momentos musicais ficaram por conta da apresentação cultural do Coral do Sistema Fecomércio e do Sesi Arte.
Games Ainda na 6ª FLiQ, uma atividade educacional oportunizou que crianças e adolescentes entrassem em contato com a linguagem de programação de computadores. O Espaço FLiQ Games recebeu o Desafio GamEdu, da Metrópole Digital (IMD), que en-
sinou os conceitos da programação de jogos por meio de uma competição lúdica entre os participantes, palestras e oficinas sobre a construção de games para computadores. “Foi uma daquelas oportunidades de se aprender brincando”, afirmou Osni. www.rneditora.com.br| RNEducação
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Colégio
Pinheiros Natal Escrevendo Histórias
Matrículas abertas
Diferenciais • Sistema Bilíngue de Ensino: Os benefícios vão além de uma segunda língua, contribui para o entendimento da própria língua, além de ampliar a visão de mundo e a compreensão de diferentes culturas, contribuindo para o estímulo e o desenvolvimento dos alunos, ampliando sua capacidade de comunicação. • Robótica Educacional: metodologia de ensino que fomenta no aluno a investigação e a materilização dos conceitos aprendidos no contéudo curricular, privilegiando o trabalho em equipe e a aprendizagem dinâmica, criativa e altamente significativa. • Aulas laboratoriais: que visam através da experimentação melhores resultados para o aprendizado, investindo para que o aluno seja o protagonista do saber. • Aprovação no ENEM 2015 referente ao SISU 2016.
Esportes Futsal, Dança Mix, Ballet, Karatê, e Basquete.
escrevendo histórias
Colégio
Pinheiros Natal Escrevendo Histórias
Da Educação Infantil ao Ensino Médio Rua dos Pajeús, 1746 - Natal/RN
(84) 2030-6121
comemoração
Instituto
MARISTA
Irmão José de Assis Elias de Brito, Diretor do Colégio Marista de Natal
celebra 200 anos de fundação Com a missão de “tornar Jesus Cristo conhecido e amado entre as crianças, os adolescentes e os jovens”, o padre Marcelino Champagnat gerou ainda no século 19 sua obra educativa como um espaço-tempo privilegiado de evangelização e educação, capaz de contribuir com a formação integral do ser humano. Sob o olhar materno de Maria, a Boa Mãe, a iniciativa prosperou e, em 2 de janeiro de 2017, o Instituto Marista completa 200 anos de fundação. Aos 86 anos, o Colégio Marista de Natal viveu boa parte dessa história e é, hoje, a concretude do sonho de São Marcelino, que ansiava por estar presente em “todas as dioceses do mundo”, o que foi possível pela graça divina e pela participação e interlocução direta de todos os sujeitos que compõem a comunidade educativa, na busca constante e criativa de vivenciar uma formação cristã e humano-científica com alto desempenho acadêmico. Comemorar o bicentenário do Instituto dos Irmãos Maristas no ano de 2017 é um presente de Deus para cada um de nós. E precisamos recebê-lo verdadeiramente como presente e graça divina, fazendo memória à caminhada, celebrando as conquistas, identificando os desafios, definindo novos objetivos, novas prioridades e 28 |
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metas capazes de nos manterem na constante busca por responder adequadamente às demandas evangelizadoras e educativas. Nossa prioridade sempre será a evangelização e os processos pedagógicos em sintonia com uma gestão sustentável que articula “fé, cultura e vida” pelo cultivo, em todas as ações empreendidas, “da presença, da simplicidade, do espírito de família, do amor ao trabalho e da espiritualidade mariana”, valores que nos identificam como filhos de Champagnat e de Maria, a Boa Mãe. Vivamos, juntos, Irmãos, Leigos, educandos, educadores e famílias, em unidade, o ano em que o Marista celebra 200 anos, sob as bênçãos de Jesus, Maria, José e São Marcelino Champagnat! E que eles nos ajudem a nos mantermos fiéis e criativos em nossa missão de educar cristãmente as crianças, os adolescentes e os jovens, por Deus a nós confiados! NÚMEROS MARISTA NO MUNDO 82 países | 76 mil irmãos | 654 mil estudantes MARISTA NO BRASIL 23 estados + DF | 96 cidades | 98 unidades socioeducacionais
CIÊNCIA
MUSEU
Câmara Cascudo
é referência no conhecimento Instituição com 56 anos de história recebe milhares de visitantes 32 |
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CIÊNCIA
Com 56 anos de história, o Museu Câmara Cascudo (MCC) tornou-se ao longo do tempo o mais importante centro de educação patrimonial, de lazer e pesquisa no Rio Grande do Norte. Administrado pela UFRN, o Museu tem como fundadores os intelectuais: Luís da Câmara Cascudo, José Nunes Cabral de Carvalho, Veríssimo Pinheiro de Melo e Dom Nivaldo Monte. “Hoje somos um museu universitário de ciências naturais e antropológicas, cuja função primordial é educativa e destina-se à realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Te-
mos por missão a conservação, preservação, investigação, exposição e divulgação do patrimônio histórico, natural e cultural do RN sob sua guarda, bem como a formação e ampliação de coleções referentes a esse patrimônio, uma vez que servem de suporte ao desenvolvimento e atualização das atividades científicas e pedagógico-culturais”, explicou a diretora do Museu, Maria de Fátima dos Santos. O Museu é também um ponto turístico estadual visitado todos os dias por pessoas do mundo inteiro, além disso, é um local procurado por professores de diversas disciplinas para aulas de campo com suas turmas de ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares não só do RN, mas também de outros estados. “Todos vêm não apenas para aprender um pouco e ampliar o contato com a ciência, mas para maravilhar-se com as belezas de nossas exposições”, afirmou a diretora. O Museu Câmara Cascudo diferencia-se dos demais museus potiguares, pois aborda temas relacionados à ciência e sua interação com o espaço físico e meio ambiente, o
fátima dos santos, diretora do museu câmara cascudo
que é notável em seu acervo divido em três grandes áreas: Paleontologia, Etnologia e Arqueologia. A área do MCC também conta com herbário, acervo documental, bibliográfico e do jornal Diário de Natal. “O Museu Câmara Cascudo destaca-se por possuir um dos maiores e singulares acervos da região, definindo bem a temática de atuação: os aspectos científicos e culturais da formação do espaço, que hoje se configura como o Estado do Rio Grande do Norte”, enfatizou Fátima. O MCC está aberto à visitação pública de terça a sexta, das 9h às 17h, e sábados, das 13h às 17h. www.rneditora.com.br| RNEducação
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ensino interação artigo superior
Por: Edileide Lima e Marinete Araújo
A arte de
contar histórias Contar histórias é uma das artes da palavra. A arte de contar histórias é uma das formas de prazer, de conhecimentos, de enriquecimento cultural e de interação. É um momento mágico que envolve a fantasia. “Porque para formar grandes leitores, críticos, não basta ensinar a ler. É preciso ensinar a gostar de ler. [...] Com prazer, isto é possível e mais fácil do que parece.” ( Villardi 1997,p2). Através da arte de contar histórias, podemos tornar possível a construção da aprendizagem relacionada à competência cognitiva da criança. As histórias devem acontecer dentro de um contexto simples e adequado ao seu entendimento, uma vez que têm papel fundamental para a formação do indivíduo, tornando-o criativo, crítico e capaz de tomar decisões. É também uma forma de ensinar temas éticos e cidadania e de proporcionar um mundo imaginário, que provoca encantamento. Contar histórias é uma experiência de interação. Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e as que ouvem. Quando se conta uma história, é necessário que haja uma diversidade de estratégias: O ritmo, gesto, a expressão corporal e principalmente a entonação da voz, envolvendo e encantando os pequenos leitores. Essa prática é bastante significativa para as crianças, pois através dela é formando um banco de dados de imagens que fazem ponte com diversas situações cotidianas. Repetir a história faz bem para a criança, principalmente a criança pequena. Até os seis anos, elas precisam e solicitam que recontemos as mesmas histórias diversas vezes. Se assim fazemos, fortalecemos as imagens e mensagens das histórias e criamos uma segurança linguística e afetiva com os pequenos. Além disso, o vocabulário infantil está sempre aumentando. Cada vez que contamos a mesma história, ela será ouvida, compreendida e vivenciada de forma diferente a cada nova repetição. A duração ideal de uma história dependerá do número de criança, da faixa etária e da técnica escolhida para
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a contação. Geralmente, as crianças mantêm o mesmo tempo de concentração que possuem para outras atividades similares, tais como: brincar com objetos, folhear revistas em quadrinhos, brincar de pega-pega... Quanto maior a criança, mais ela se sentirá confortável e atraída pela representação, pelo faz de conta. Quanto menor, pela narrativa rica em sonoridade e onomatopéia, rimas e musicalidade. Escolher músicas que façam parte desse momento é essencial, uma que elas devem criar o clima pedido na história, ambientar uma situação, emprestar uma sensação ou sentimento ao personagem ou acontecimento. O exercício de contar histórias é também uma forma de ensinar temas éticos e cidadania e de proporcionar um mundo imaginário. Algumas estratégias são fundamentais para enriquecer o ato de contar histórias: • Escolher bem as histórias; • Apropriar-se do texto; • Envolver o leitor; • Utilizar recursos didáticos; • Emitir sons que são partes do enredo; • Utilizar fantoches, dedoches, bonecos e outros acessórios interessantes; • Pedir para que a criança repita algumas frases marcantes; • Variar os recursos didáticos na hora da contação torna o momento mais proveitoso e prazeroso.
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“O livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar!” (Rubem Alves)
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FORMAÇÃO
Educação inclusiva Habilitação em LIBRAS é uma das ferramentas para educação especial A educação inclusiva aponta para a transformação em uma sociedade mais justa e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Apesar dos avanços na legislação, ainda há necessidade de reorganizá-la de maneira mais ampla para garantir direitos e cidadania aos portadores de necessidades especiais na escola. “É também importante discutir a reestruturação curricular, pois não é a criança, o jovem ou o adulto com necessidade especial estudante da escola regular que deve se adequar, pelo contrário, é a realidade social que precisa se redimensionar para respeitar os direitos das pessoas com eficiência”, afirmou o coordenador do setor 38 |
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de Acessibilidade da Secretaria de Educação a Distância e vice-diretor do Centro de Educação da UFRN, Jeferson Fernandes Alves. A escola, sobretudo os professores, ainda carecem de formação para lidar com os alunos que apresentam necessidades especiais, ocasionando muitas vezes a segregação desse aluno da vida escolar regular. “Além de profissionais habilitados para atuar com atendimentos nas salas de recursos multifuncionais, como também intérpretes de libras, temos avançado na legislação, contudo persiste um caminho muito longo a ser vencido, em decorrência da efetivação da presença cultural e curricular dessas pessoas no contexto escolar”, explicou Jeferson.
FORMAÇÃO Nesse contexto, as universidades têm desempenhado papel importante na formação de profissionais para a educação inclusiva. Como no caso da formação de educadores e intérpretes na área da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) para o processo educacional de alunos com surdez. Na UFRN, o Departamento de Letras está com turmas de 40 alunos para formação em Língua Portuguesa e LIBRAS. O curso é proposto na modalidade presencial, com o objetivo de habilitar professores para atuarem no ensino da Língua Portuguesa como segunda língua e de LIBRAS como primeira e segunda língua no Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano - e no Ensino Médio. A seleção ocorre por meio de processo seletivo realizado pela Comperve. A UFRN também desenvolve projetos de acessibilidade para educação na Biblioteca e Escola de Música. “É preciso avançar na mentalidade educacional, no que se refere à presença da pessoa com deficiência pelo eixo da cidadania e dos direitos humanos, respeitando as diferenças para garantirmos uma mudança de compreensão”, concluiu Jeferson. A Universidade Potiguar (UnP) também está com formação em pós-graduação na área de LIBRAS. O curso tem como objetivo preparar os educadores, servidores públicos, assistentes sociais, familiares e demais interessados para a tarefa de transpor, por meio da comunicação, as barreiras que se erguem entre o universo dos ouvintes e o dos surdos, capacitando-os para o uso da LIBRAS no processo de ensino-aprendizagem.
jeferson alves, vice-diretor do centro de educação; acima minicurso de libras na ufrn
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Primeiros socorros
Bombeiros mirins
Projeto é desenvolvido com jovens de 12 a 14 anos O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) desenvolve com adolescentes entre 12 e 14 anos o Programa Bombeiro Mirim, oferecido gratuitamente pela instituição com 100 vagas por ano. Durante todo o ano, jovens de vários bairros da região metropolitana têm acesso a novas oportunidades de aprendizagem que servem como reforço escolar, bem como ensinamentos básicos nas áreas operacionais, sejam primeiros socorros e combate a incêndios. Os pré-requisitos para participação no projeto são: ter entre 12 e 14 anos, estar estudando e ser de família carente. “O Programa Bombeiro Mirim é uma iniciativa de sucesso e tem como objetivo orientar e instruir corretamente os adolescentes sobre o modo de agir em situações de emergências,
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além de proporcionar uma maior integração entre a corporação, a escola, a família e a comunidade. No tempo em que essas crianças estão na corporação, aprendem a ser agentes multiplicadores das responsabilidades de ser um Bombeiro Mirim, aprendem a ser cidadãos”, disse o coordenador estadual do Programa Bombeiro Mirim, Tenente Marcelo Nascimento. Para 2016, a Coordenação do Programa Bombeiro Mirim aproveitou o cadastramento de 2015, uma vez que no ano passado as atividades do órgão precisaram ser suspensas por questões administrativas e financeiras e, por esse motivo, desta vez, as inscrições foram limitadas às vagas previamente reservadas. Mais informações sobre o programa podem ser obtidas pelo 3232-6871 (horário comercial).
ufrn
Cientec 2016
mantém tradição científica Evento reuniu mais de 60 mil visitantes em três dias Com cerca de 60 mil visitantes, a XXII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec) trouxe a temática “Nós no Planeta”, levando ao público apresentações científicas e culturais na Praça Cívica do campus. “O tema propôs uma reflexão sobre a vida no mundo atual e a responsabilidade de cada um sobre as condições de vida digna e necessidade de salvaguardar essas condições para gerações futuras”, explicou o pró-reitor adjunto de Extensão, Breno Cabral. Apesar da redução da estrutura e da duração do evento, devido aos cortes orçamentários da atual crise econômica, a Cientec 2016 manteve-se no posto de principal evento científico e cultural do Rio Grande do Norte. “A Cientec deixou de ser um evento da UFRN e hoje é um evento do Estado do Rio Grande do Norte. Ela é maior do que os cortes”, reforçou Cabral. O evento abrigou três grandes dimensões: Feira da Cientec, Reuniões Acadêmico-Científicas e Eventos de Cultura, expondo os principais fundamentos das atividades científicas, tecnológicas e culturais da Universidade
e buscando uma interface com a sociedade. A abertura oficial contou com a presença da reitora Ângela Paiva e apresentações artísticas da Orquestra Sinfônica da UFRN e do Grupo de Dança da UFRN (OSUFRN/ GDUFRN). A Feira da CIENTEC organizada em pavilhões abrigou 232 trabalhos científicos para exposições interativas e transdisciplinares com foco nas produções da Universidade e de outras instituições públicas federais, estaduais e municipais, envolvendo também empreendedores locais. As Reuniões Acadêmico-Científicas incluíram palestras, mesas-redondas, oficinas e minicursos abertos à comunidade universitária e ao público em geral. A Cientec Cultural reuniu os eventos artísticos da programação com apresentações e discussões pedagógico-culturais, promovendo integração por meio de atividades variadas na música, no cinema e no teatro. “A valorização dos artistas potiguares e dos grupos de dança e música da UFRN foi mais uma grande aposta da edição”, disse o pró-reitor.
Visitantes lotaram pavilhão de exposição
Arte e cultura na Cientec
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Breno Cabral, pró-reitor adjunto
tradição
#OrgulhodeSerEDMD
Dom Marcolino Olá, querido leitor! Somos a Escola Dom Marcolino Dantas! Nossa história só vale a pena com a sua participação! A nossa missão, ao longo desses 66 anos, é promover uma educação de qualidade orientada por princípios cristãos e vicentinos, que possibilitem o desenvolvimento do cidadão, consciente, científico, resgatando e mantendo a dignidade humana, agindo como agente transformador da realidade social e multiplicador do carisma vicentino. A proposta pedagógica de uma instituição de ensino está inteiramente relacionada a sua identidade, uma vez que explicita as intenções e as direções da prática educacional que devem ser seguidas e cumpridas. Portanto, nossa ação pedagógica está relacionada a construção ideias, mediante orientação docente, considerando os conteúdos sistematizados pelo corpo pedagógico institucional e, sobretudo, a vivência humana pelos partícipes do fazer educativo, alunos e educadores. Conforme as Leis de diretrizes e bases, em seu artigo primeiro, a educação escolar deverá vincular-se
ao mundo do trabalho e à prática social. Com isso, apreendemos que se faz necessário utilizarmos um direcionamento sistematizado e diretivo que contribua com uma formação cidadã crítica, com capacidade de construir idéias e serem formadores de opiniões e transformadores de sociedade. Considerando também a relevância dos conteúdos curriculares estabelecidos, mediados pela ação docente, que atuará possibilitando mecanismos para a construção de novos saberes. Durante este ano de 2016, a Escola Dom Marcolino Dantas teve um avanço significativo desde a Educação Infantil até ao Ensino Médio. Pois, utilizamos estruturas inovadoras que possibilitaram aos nossos discentes participarem de atividades culturais, aulas a campo, projetos de formação cidadãs e também, para os nossos jovens, formação para o ENEM! Não podemos deixar de explicitar a importância das atividades que intensificam a valorização da saúde do corpo e da mente. Por isso, acreditamos que quanto mais a criança e o jovem participam
de esportes e modalidades artísticas, mais estão conectados ao meio social e é mais produtivo, tendo em vista o processo evolutivo de suas competências. Caro leitor, a dinâmica escolar só é realizável se acreditarmos nos protagonistas que constroem a própria história. Agradecemos a todos que fazem acontecer e evoluir o trabalho de nossa instituição! Família, educadores e gestão administrativa-pedagógica, nosso gentil agradecimento por acreditar que mediar e facilitar o conhecimento é um ato possível!
ESCOLA DOM MARCoLINO DANTAS Da Educação Infantil ao Ensino Médio Rua Jaguarari, 1678 – Alecrim Telefone: (84) 3213-6889 | 2030-4942 EscolaDomMarcolinoNatal escoladmd_natal@yahoo.com.br www.escoladommarcolinonatal.com.br www.rneditora.com.br| RNEducação
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social
escola da assembleia oferece diversos cursos
carlos russo, diretor da escola da assembleia do rn
Escola da Assembleia
expande atuação com cursos de qualificação Mais de 13 mil pessoas já se profissionalizaram na instituição Em atividade desde 2009 e inicialmente chamada de Instituto do Legislativo Potiguar (ILP), a Escola da Assembleia profissionalizou mais de 13 mil alunos nos primeiros quatro anos de funcionamento. A atual gestão da Casa consolidou a atuação da Escola e ampliou em cinco vezes o número de cursos oferecidos pela instituição, saltando de 54 para 259. Apenas no primeiro semestre deste ano, a Escola da Assembleia abriu mais de 2 mil vagas em cursos de capacitação, além de três novas pós-graduações lato sensu em Direito Público, Gestão de Pessoas e Gestão de Planejamento Financeiro no Serviço Público. A Escola também é referência em atendimento à comunidade, seja por meio da disponibilização de palestras e cursos, ou programas sociais. Neste ano, o projeto “Poder da Cidadania” percorreu escolas públicas do Estado para oferecer oficinas a estudantes. O diretor da Escola da Assembleia, Carlos Russo, explicou que o Legislativo está afina46 |
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do às necessidades primordiais da população. “A ALRN, para além da atividade legislativa, tem mecanismos de desenvolvimento pessoal, que muitas pessoas não conhecem. É a única Escola Legislativa hoje credenciada pelo Conselho Estadual de Educação”, afirmou o diretor. Os cursos oferecidos pela Escola da Assembleia são divididos em áreas: capacitação técnica, capacitação pessoal, oficinas técnicas, cursos à distância, palestras profissionais e pós-graduação. Alguns são específicos para servidores da ALRN, mas a maioria está aberta à participação da comunidade. Os cursos abertos à população geral são classificados como de capacitação pessoal. Nessa categoria estão línguas, informática, história e geografia para concurso, preparatório para o ENEM, música, teatro, segurança no trabalho e primeiros socorros, inteligência emocional, qualidade de vida, liderança, novas regras de ortografia e muitos outros.
socialização
Musicalização para crianças
Música desenvolve criatividade, sensibilidade e autoestima Aliar musicalização ao processo educacional é uma prática que auxilia no desenvolvimento infantil. São objetivos da musicalização: a sensibilização e desenvolvimento do ouvido, do sentido rítmico, da voz, do gosto musical, psicomotricidade e criatividade. “A música desenvolve nas crianças outros aspectos como imaginação, memória, ajuda na concentração, consciência corporal, autoestima, 48 |
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socialização e também pode ser utilizada como apoio na aprendizagem de conteúdos de outras áreas de conhecimento. A música permite um maior conhecimento de si e do mundo que nos rodeia. É importante dizer que a música tem o poder de tornar as pessoas mais felizes e realizadas”, explicou a professora da Escola de Música da UFRN, Catarina Shin Lima de Souza, que atua principalmente com educação musical infantil.
socialização O ideal é procurar profissionais competentes, que tenham conhecimento profundo de música e do público com quem atuarão. “Por exemplo, se eles vão dar aulas para crianças deverão conhecer as fases do desenvolvimento infantil, suas características, preferências e necessidades, ter conhecimento da extensão vocal das crianças para, assim, escolher o repertório, materiais, métodos e exercícios adequados. As crianças devem ter acesso a materiais sonoros e instrumentos musicais de qualidade, também ter a oportunidade de assistir a concertos e espetáculos ao vivo. Para o aprendizado do instrumento musical, também é necessário procurar um bom professor. É importante estimular a criança a uma rotina diária de estudo, pois o progresso dependerá dessa constância no contato com o instrumento. Se ela não pratica, se desestimula.”, ressaltou a professora. Sobre a idade certa para iniciar o contato com a música, Catarina cita o educador musical Zoltan Kodály que respondeu, “nove meses antes da criança nascer”, ou seja, já na gravidez a mãe pode estimular o bebê seja cantando, ouvindo músicas, acariciando ritmicamente, dançando. O pai também pode cantar junto. O ato de ouvir música já é uma forma de sensibilização. “Para o aprendizado musical em instituições especializadas, geralmente são oferecidos cursos para crianças a partir de 6 anos, muito embora existam algumas instituições que ofereçam aulas de música para bebês a partir de 8 meses, quando os pais participam ativamente do processo junto com seus filhos. É salutar destacar a importância da apreciação musical e do canto”, afirmou Shin.
Escola de Música da UFRN realiza Curso de Iniciação Artística
Sobre o incentivo dos pais, a professora relata que eles podem ser os primeiros incentivadores, “procurando, também, escolas ou instituições que ofereçam cursos de música e práticas em grupo, como Coral Infantil. Mesmo que a criança esteja fazendo curso de instrumento musical, é importante que ela participe de grupos corais. É muito bom cantar! Cantar faz bem para o corpo, para a alma e para o coração”, reforçou. Sobre a evolução musical, a pro-
fessora da Escola de Música destaca alguns pontos. “Deve-se trabalhar com a criança: a conscientização da riqueza que é o nosso instrumento natural, dos recursos existentes no próprio corpo e voz; a conscientização da importância de cuidar do nosso ambiente sonoro; atividades de expressão e criação musical; a prática de ouvir música de diversos estilos e formações diferentes, contanto que sejam de boa qualidade sonora e a vivência musical em conjunto”, concluiu. www.rneditora.com.br| RNEducação
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Assunto artigo
Por: Tiago Freitas Grupo Meireles e Freitas
A IMPORTÂNCIA DE UMA COBRANÇA BEM SUCEDIDA COMO FERRAMENTA PARA SUPERAR CRISE NAS EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Vivemos em um cenário de dúvidas e incertezas em relação ao desempenho econômico do nosso país. Tal fato impõe, aos empresários, ações de precaução e excelência nos processos para que suas empresas não sejam impactadas financeiramente por essa fase. Diante disso, verificamos que as empresas passaram a ter um cuidado maior em 2 (dois) MOMENTOS ESPECIAIS, antes não tão preocupantes. O primeiro momento que está sendo alvo de uma maior preocupação entre os gestores de empresas, principalmente entre as instituições de ensino e demais prestadoras de serviços, é o momento anterior à celebração do contrato. Para quem estou vendendo? Como estou vendendo? Como vou receber por essa venda? Como garantir o pagamento? Esses são apenas alguns dos pontos de reflexão para cada empresa. As respostas, de acordo com o negócio de cada empresa, devem ser bem desenhadas, de preferência com suporte jurídico especializado para que as relações negociais sofram o menor
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impacto possível. O segundo momento, não menos importante, é a cobrança das dívidas dos clientes. Atualmente, verificamos que as dívidas bem trabalhadas em um menor espaço de tempo são mais rapidamente pagas. A realização de uma cobrança rápida, com utilização de tecnologia e expertise, necessita que o empresário invista altos recursos em setores da sua empresa ou terceirize essa ação. Empresas especializadas utilizam ferramentas atuais de telefonia e tecnologia que permitem um rápido recebimento e um certeiro acompanha-
mento das ações e controle de pagamentos. Com o avanço tecnológico, verificamos que o uso de SMS, SMS Boleto, URA, Boleto Eletrônico, Whatsapp, Email Marketing e Contact Center com discadores automáticos, dentro de uma régua de cobrança bem elaborada e com acompanhamento on line pela empresa, faz com que o êxito na recuperação de créditos seja rápido e eficaz. Portanto, o cuidado com o ANTES DA VENDA e a RECUPERAÇÃO DAS DÍVIDAS é essencial para a sobrevivência de qualquer empresa de prestação de serviços.
BILINGUE
open school, escola bilíngue, voltada para crianças de um a seis anos de idade
Diretoria do Grupo Open doors
Open School, escola de possibilidades
Pesquisa, inovação e tradição são os pilares da escola do Grupo Open Doors Abrir as portas para as possibilidades que habitam em si mesmo. Apresentar à criança o universo vasto do conhecimento que pode ser desbravado de maneira prática. Compreender a individualidade e respeitar as diferenças. Descobrir valores e utilizá-los para conviver com o mundo de oportunidades reservado para o futuro. É sob essa ótica que o Grupo Open Doors lança em Natal a Open School, escola bilíngue regular voltada para crianças de um a seis anos de idade, incentivando-as a construir as próprias formas de pensar e adquirir conteúdo. “O pedagogo Loris Malaguzzi disse que a criança é feita com cem mãos, cem modos de pensar, de jogar e falar. Acrescentou ainda que a escola deve ser um lugar para todas as crianças, baseada na ideia de que somos todos diferentes. É nisto que apostamos: na diversidade de
mundos. Cada aluno é um mundo e, identificando e otimizando os potenciais, é possível tornar esses mundos fantásticos. É preciso acreditar na capacidade das crianças. Nós acreditamos”, assegurou Luciana Rocha, psicopedagoga e diretora pedagógica da escola. A Open School chega ao mercado carregada por tradição, seguida pela experiência de sucesso de 20 anos da Open Doors no ensino de idiomas para crianças e adolescentes, aliada ao conhecimento de mais de 25 anos em Educação Infantil da diretora pedagógica Luciana Rocha, pautada nos Referenciais Curriculares Nacionais e construída sobre os conceitos mais inovadores da infância. O empreendimento é completamente potiguar. “É uma escola de educação bilíngue, utiliza o inglês como instrumento de comunicação. Trabalhamos
os conteúdos ministrados em dois idiomas. Nos dois primeiros anos, as crianças vivenciam a imersão total, 100% conteúdos em inglês. A partir dos 3 anos, começa o bilinguismo, de forma que 60% do conteúdo é apresentado em inglês e 40%, em português. A escola é baseada nos referenciais curriculares nacionais, além de adotar uma proposta sustentável nas atividades pedagógicas”, destacou Luciana Rocha.
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esporte
jerns 2016
Professores elegem edição como o melhor dos últimos anos
Os Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (Jerns 2016) foi a melhor edição dos últimos anos. A constatação é dos próprios professores das escolas da rede de ensino público e privada do Estado, que elogiaram a organização do evento, desde a abertura, que neste ano contou com um grande desfile e o retorno das torcidas, até a informatização dos resultados e principalmente a volta do título de campeão geral, uma antiga reivindicação dos educadores. Coordenador do judô dos Jerns há 11 anos, Tibério Maribondo destacou o novo formato da competição. “Esse novo formato mobilizou
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as escolas que enviaram suas torcidas aos ginásios. No judô, especialmente, tivemos ginásio lotado em todos os dias de disputa e os atletas empenharam-se ao máximo, pois voltaram a sentir o friozinho na barriga de ser campeão. Parabéns a Codesp pelo melhor Jerns dos últimos anos”, disse Tibério, que também é presidente da Federação de Judô do Estado do Rio Grande do Norte (FJERN). Gladson Soares, professor e técnico de natação, também comentou a evolução dos Jerns. “Os profissionais que estão à frente da organização dos Jerns mostraram neste ano com-
esporte prometimento impressionante. A dedicação da Codesp contagiou professores, técnicos, atletas, diretores e hoje pode-se afirmar que voltamos a ter uma grande competição escolar no Rio Grande do Norte”, falou Gladson. A coordenadora da regional de Pau dos Ferros, professora Maria das Neves, disse que o empenho da Codesp/SEEC foi fundamental para a participação das escolas da região. “Mesmo diante desta crise econômica, a Codesp e a SEEC fizeram de tudo para que nossa participação fosse viabilizada, fomos bem recepcionados na fase final em Natal com hospedagem, alimentação e transporte”, comentou. O coordenador da regional de Mossoró, Roberto Silva, disse que o Jerns 2016 foi um evento sem falhas. “A equipe da Codesp está de parabéns, mostrou que é diferenciada e organizada, realizou uma competição sem falhas”, frisou. Os responsáveis pela logística dos Jerns são os professores Gileno Souto e Jorian Fontes, coordenadores da Codesp. “Quero agradecer às escolas que cederam seus espaços esportivos. Conseguimos dar um grande passo na organização este ano, motivando escolas e atletas. Esperamos repetir esse sucesso em 2017”, revelou Gileno. A competição de 2016 reuniu mais de 49 mil participantes entre alunos, atletas, técnicos e professores de 849 escolas estaduais, federais, municipais e particulares de todo o estado. Foram realizadas 13 etapas regionais que classificaram 12.600 atletas de 490 escolas para a fase final, em Natal, distribuídos em 25 modalidades esportivas, entre essas houve inclusão do jiu-jitsu.
gileno souto, coordenador geral do jogos escolares do rn
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EXCELÊNCIA
Uni-RN valoriza A QUALIDADE DO ENSINO INSTITUIÇÃO COLHE RESULTADOS E RECONHECIMENTO Reconhecida como uma instituição de ensino superior que preza pela qualidade do ensino, o Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) colhe os frutos de um trabalho que prioriza a excelência do ensino acadêmico, a estrutura física do ambiente universitário, a qualificação do corpo docente e o estímulo à formação de profissionais reconhecidos no mercado de trabalho. “Somos uma instituição que privilegia a qualidade do ensino, com o objetivo de formar profissionais reconhecidos no futuro. Os bons alunos, naturalmente, procuram o UNI-RN, pois sabem que aqui vão dispor de uma educação de qualidade, com excelentes instalações físicas e corpo docente reconhecidamente como um dos melhores, além de laboratórios muito bem equipados, voltados à prática do ensino, e uma biblioteca moderna, confortável e com um dos melhores acervos, hoje, no Estado”, explicou o reitor do UNI-RN, Daladier Pessoa Cunha Lima. Ainda, segundo o reitor, o UNI-RN tem como um dos referenciais o learning environment (ambiente de aprendizagem), propício ao ensino/aprendizagem, presente nas universidades que mais se destacam em qualidade, incluindo as melhores no Brasil e no mundo. “Valorizamos o ambiente universitário oferecendo boas condições para o estudo, pesquisa e reflexão, proporcionando o crescimento da produção intelectual e científica no contexto acadêmico de uma instituição de qualidade. Isso é fundamental para estimular o aluno no seu desempenho acadêmico. É o que fazemos aqui a partir da própria estrutura do campus, na convivência entre os alunos e professores em diversos espaços e do envolvimento das propostas que vão além da sala de aula, como as atividades de extensão, pesquisa 56 |
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e iniciação cientifica, que propicia a excelência da formação”, reforçou Daladier. Os resultados dessa prática educacional de qualidade estão sendo reconhecidas. “Hoje, o UNI-RN é reconhecido pelo MEC como o 4° melhor Centro Universitário do Brasil, entre os 147 existentes. Outro resultado colhido com a nossa proposta pedagógica é o alto índice de empregabilidade dos alunos formados na instituição, alcançando 83% de inserção no mercado de trabalho. Mais um bom exemplo, são os índices satisfatórios de aprovação dos nossos alunos de Direito no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, comemorou Daladier Pessoa Cunha Lima.
Daladier Pessoa Cunha Lima, reitor do UNI-RN
POLÊMICA
ESCOLA com ou SEM
PARTIDO? Projeto divide opiniões no contexto escolar Em um ano marcado por intensa participação popular na política e sociedade, a educação não ficou alheia à discussão, sendo inclusive uma das protagonistas. Um movimento intitulado “Escola Sem Partido” tem mobilizado, em todo o país, debates sobre os rumos da educação para os próximos anos. O projeto de lei 193/2016, que tramita no Senado, prevê para as diretrizes e bases da educação nacional, a inclusão da proposta de fixação 58 |
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de cartazes com os deveres do professor nas salas de aula, impedindo o que seria “doutrinação” dos estudantes a respeito de determinados posicionamentos ideológicos e político-partidários, além da denúncia de professores que não agissem de acordo com as proposições. A proposta, no entanto, gerou grande repercussão negativa por parte de educadores e especialistas. Segundo a professora universitária Márcia Maria Ribeiro Gurgel, diretora do
POLÊMICA
Márcia Maria Ribeiro Gurgel, diretora do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a educação brasileira está atravessando um momento difícil com as tensões políticas, o que pode influenciar fortemente a formação dos alunos. “Esse projeto traz a perspectiva de que a educação não seja ideológica, partidária e ao mesmo tempo propõe a retirada do debate social e político da escola. Entendemos que a formação do aluno, segundo todas as diretrizes educacionais, consiste em três grandes eixos: ética, compreendendo e se estabelecendo no mundo, saber agir com outros sujeitos; formação estética, sensível às diversas formas de expressão e acervo cultural produzido; e formação política, no sentido de posicionar-se enquanto cidadão no coletivo. Não tem a ver com política partidária, mas formação política para que o aluno aprenda
Estudantes debatem tema polêmico na UFRN
a assumir uma postura social. Isso é algo extremamente importante para a escola, professor e aluno”, destacou Márcia Gurgel. Ainda segundo a professora, a escola deve assegurar a pluralidade de debates e ideias. “Não acreditamos que a educação seja um objeto neutro e imparcial, temos, sim, que
tomar partido pela melhor qualidade da formação integral do aluno, assegurando conhecimentos científicos e diversas formas de compreensão dos fenômenos estudados. Que se forme não apenas como bom técnico, mas tenha-se formação enquanto pessoa, sujeito integrado a uma sociedade”, concluiu. www.rneditora.com.br| RNEducação
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resultado
IFRN
melhores médias IFRN tem o melhor desempenho entre institutos federais do Norte, Nordeste e Centro Oeste no Enem Com 14 dos 20 campi que ofertam ensino médio integrado ao técnico avaliados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015, o IFRN apresentou o maior desempenho dentre as instituições de ensino profissional das regiões Norte-Nordeste e Centro Oeste. Os outros seis campi não foram avaliados porque ainda não possuem turmas de ensino médio concluintes. Com uma média de 621,86, o Campus Natal-Central do Instituto foi o que apresentou o melhor desempenho. Se considerarmos a lista das instituições de ensino profissional do Brasil, o Campus fica na 35º posição quanto aos melhores desempenhos e, se observarmos apenas as federais, essa posição sobe para 15º. Das 20 instituições de educação profissional com melhores pontuações nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, 6 são campi do IFRN: Natal-Central, em 1º; Parnamirim e Mossoró, em 5º e 6º, respectivamente; Caicó, em 10º; São Gonçalo do Amarante, em 12º; e Natal-Zona Norte, em 17º. Se considerarmos somente Nor62 |
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te e Nordeste, das 10 primeiras, 5 são do IFRN. Os cálculos consideram a média entre as notas alcançadas nas provas objetivas e na redação. Quando nos referimos às instituições de ensino público do Rio Grande do Norte, as 8 maiores médias são de campi do IFRN. “O mais importante é vermos que a formação integral oportunizada aos nossos estudantes, com ensino, pesquisa, extensão, artes e esporte, têm resultados não só no ENEM, mas em todas as atividades que eles participam. Essa é a nossa função: prepará-los para a vida e seus inúmeros desafios”, lembrou o reitor Wyllys Farkatt Tabosa. O diretor-geral do Campus Natal-Central, José Arnóbio de Araújo, chamou a atenção para a formação integral proporcionada aos estudantes. “Nossos campi recebem mais de 50% de estudantes oriundos de escolas públicas, em geral, com defasagem de conteúdo. Contudo, percebemos que, com a formação proporcionada pelo IFRN, essa defasagem é superada”, comentou.
Por: Ana Paula Mariz
artigo
Graduada em Língua Portuguesa
Nos moldes do Enem, uma nova ótica para o Ensino Médio Idealizado com o intuito de fazer uma espécie de flashback do Enem para as turmas de 3ª série do Ensino Médio, há cinco anos, nasceu o Pré Moldando-se ao Enem no Instituto Reis Magos. Por meio de apresentações dinâmicas, a metodologia de trabalho aborda as quatro Matrizes da prova, sobretudo a de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - desde os conteúdos mais frequentes em cada disciplina a prováveis temas para Redação. A didática do projeto é esclarecida na polissemia do título Pré Moldando-se ao Enem, uma vez que as primeiras turmas moldam-se para apresentar-se ao público-alvo: as chamadas “turmas de pré”. Este ano, o PME orientou-se pela abordagem: a 1ªA representou as Matrizes do Enem por meio do enredo em que os Trapalhões, de forma humorizada, descobriram o que cada matriz abordaria em 2016; já a 1ªB, fez uma divertida releitura da Escolinha do Professor
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Raimundo – nela, as relações textuais frequentes na prova de Linguagens foram enfocadas; e, por sua vez, a 1ªC atuou, no contexto do circo, as sequências e gêneros textuais, bem como as funções e as figuras de linguagem. Alice, personagem inventada por Lewis Carroll e recriada no cineasta Tim Burton, embalou a 2ªA pelo mundo do Enem em um viés pelo qual as competências 1 e 4 da redação e os Direitos Humanos jamais pensaram ser possíveis. A 2ªB, sob as cortinas do Teatro Mene, pôs as competências 2 e 3 da redação em pauta, além de possíveis intervenções para temas como a intolerância religiosa – temática da redação do Enem em 2016 trabalhada pelo PME em 22/10/16. Tendo em vista o processo de construção do projeto e a forma dinâmica de apresentação, prezando interdisciplinaridade, conteúdo e criatividade, é tudo muito gratificante.