Revista Sucesso Ed. 40

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Ano IX | nº 40 | outubro de 2015

criatividade que supera a

crise

Oportunidades para crescer sua empresa

Renováveis Energias solar e eólica são destaques no RN Economia Novo secretário fala sobre projetos para o RN Exportação Veja como entrar no mercado externo


anĂşncio


o SADIO


Sumário

>> Matéria de capa

Criatividade que gera crescimento PÁGINA 06

>> exterior

Veja como entrar no mercado internacional PÁGINA 10

>> oportunidade

Alta do dólar impulsiona exportação PÁGINA 12

>> agropecuária

Festa do Boi acontece em outubro PÁGINA 14

>> entrevista

Editorial

>> pegada ecológica

Na crise, Crie!

Flávio Azevedo fala da economia do RN PÁGINA 16 Fiern adota prática sustentável PÁGINA 20

>> Energias renováveis são alternativas sustentabilidade PÁGINA 24

>> incentivos

Programas fiscais para indústrias PÁGINA 26

>> desenvolvimento

Confira impacto do hub para o RN PÁGINA 28

>> turismo

Redução do ICMS incrementa voos PÁGINA 30

>> NEGÓCIOS

Encontro gera R$ 11 milhões no RN Página 32

>> EXPORTAÇÃO

Para quem está pessimista com os rumores da crise, achando que não tem mais saída, a nova edição da Revista Sucesso tem boas notícias. Trazemos em destaque matérias com oportunidades e experiências de êxito como exportações, roteiro para buscar o mercado externo, além do incremento do turismo por meio dos incentivos fiscais e as chances do RN sediar o Hub da LATAM. Nossos leitores poderão conferir ainda as expectativas e resultados de grandes eventos, sejam o Encontro Internacional de Negócios e a Festa do Boi, bem como as ideias sustentáveis por meio de programas sociais e utilização de energias renováveis na indústria potiguar. Sobre os rumos para o futuro da economia, conversamos com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, e também apresentamos ideias criativas de empresários potiguares que estão crescendo no mercado. Na crise, reinvente-se, inove, crie oportunidades que o sucesso é garantido! Boa Leitura! Boa leitura!

Pescado potiguar no mundo Página 34

expediente Marketing Sandra Oliveira Diretor Idalécio Rêgo

Edição e Revisão Júlio Rocha Angélica Fonseca

Projeto e diagramação Terceirize Editora | 3211-5075 www.terceirize.com Impressão Gráfica Sul

Endereço: Av. Prudente de Morais, 507 - Sala 103 - Petrópolis. Natal/RN | Fone: (84) 3222-4001 Site: www.rneditora.com.br | E-mail: rneditora@rneditora.com.br



Matéria de capa

Indústria de temperos supera crise com

Sadio aposta em novas linhas e expansão de negócios Quem disse que período de crise econômica não é tempo de oportunidades para o crescimento e aumento de produção? No segmento de indústria de temperos, o ritmo é de lançamento de produtos e expansão de mercados. Sandro Peixoto, da linha de condimentos Sadio, mostra que é possível superar o tempo de crise nacional, mesmo com os reajustes em setores como energia e combustível. “No meu caso, por exemplo, trabalhamos com temperos pastosos e entramos com 30 novos itens na área de tempero seco para aumentar o mix de produtos e o faturamento, assim 6

fecharemos o ano com o crescimento em dois dígitos, maior que 2014”, explicou Sandro. Para aproveitar o cenário de oportunidades e de expansão, o empresário cita as parcerias logísticas para envio de cargas e novos mercados. “Hoje nós já atendemos os estados do Nordeste e chegaremos a três estados do Norte neste ano, para depois abranger os sete, o que também incrementa o faturamento”, enfatizou Sandro Peixoto. Melhorar os pontos de vendas em supermercados também foi um artifício da Sadio, que proporcionou promoções com compre www.rneditora.com.br

2, leve 3 ou ganhando brinde de um novo produto lançado. “Outro ponto positivo foi a participação em feiras na Paraíba e a ABAD no Ceará, com a parceria da Fiern, a partir da qual conhecemos distribuidores potenciais e conquistamos novos mercados”, salientou o diretor da Sadio. Ainda de acordo com Sandro Peixoto, a próxima meta da empresa é entrar no mercado do Sudeste. “Agora nosso objetivo é nos preparar para entrar também no mercado com a logística favorável”, afirmou o empresário. A esperança e o otimismo, segundo Sandro, são os sentimenrevista sucesso | alimentos


Matéria de capa

tos que os empresários precisam ter para superar mais esse momento desfavorável. “É o momento de usar a criatividade e a ousadia para encontrar oportunidades de negócios, não se pode ficar apenas esperando e lamentando a crise”, alertou. A Sadio está no mercado há 21 anos e atua com uma linha de produtos que levam seu nome ou de marcas próprias em redes de supermercados do Norte e Nordeste. A empresa localizada no Distrito Industrial de Macaíba conta atualmente com um quadro de 80 funcionários.

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Sandro Peixoto afirma que momento é também de oportunidades

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matéria de capa

tempero caicó A indústria de Tempero Caicó atua no mercado de condimentos há mais de 30 anos, fundada pela empresária Maria Caicó. A empresa posteriormente mudou a sede para Natal fazendo parte do Grupo Pelicano na década de 1990. Ao longo dos anos, a indústria passou para o comando de outros grupos

empresariais e atualmente está sob a direção da empresária Edna Maria, que mantém a unidade de fabricação no Distrito Industrial de São Gonçalo do Amarante, onde são fabricados para distribuição em todo o Rio Grande do Norte. A marca está presente nas linhas de temperos prontos.

produtos ipê A Savoury é uma empresa que atua na área de alimentos há mais de 35 anos, fabricando e comercializando temperos, vinagres, molhos e especiarias. IPÊ, marca registrada da Savoury, é uma das mais tradicionais do nosso estado. A empresa, que está localizada em Natal, atende, atualmente, clientes do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de parte do Ceará. A excelente qualidade dos produtos e o bom relacionamento com colaboradores, clientes e fornecedores garantem a tradição da marca IPÊ no mercado de temperos da nossa região. O caráter quase artesanal da linha de produção, em que ingredientes frescos e selecionados são processados com carinho e respeito visando à satisfação do consumidor, confere aos produtos IPÊ uma qualidade diferenciada, destacando-se o sabor natural dos temperos, vinagres e molhos fabricados pela indústria. Tais características sem-

pre renderam elogios por parte dos clientes. Não é por outro motivo que os produtos IPÊ já são um referencial de sabor nas mesas de muitos potiguares, paraibanos e cearenses.

tempero regina Fundada no final da década de 1970, a indústria de Tempero Regina Ltda, é destaque no Nordeste na produção de temperos e condimentos e um verdadeiro orgulho para o Rio Grande do Norte. É também a mais moderna, bem equipada e cumpre com todos os requisitos das normas ISO 9001:2000 e 22000:2205. Todo produto com a marca Regina passa por rigorosa inspeção na linha de produção. Além das

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inspeções dentro do próprio laboratório da empresa, a indústria se submete às avaliações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sendo a única no Estado a cumprir rigorosamente os requisitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Com sede em Mossoró, a fábrica encontra-se em pleno crescimento. Atualmente, a área de abrangência compreende todo o Nordeste.

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comércio exterior

O time da exportação Conheça as razões para buscar o mercado externo Em um momento difícil para a economia do país, a solução para os empresários passa pela cultura da exportação, favorecida pela alta do câmbio e oportunidades de negócios com destinos já consolidados, com também exploração de novas fronteiras. O presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentos (Sindal-RN), Thiago Gadelha, que atua há quase 40 anos no ramo de exportações, aponta as razões para a indústria apostar no mercado externo. “A primeira razão é a localização estratégica do Rio Grande do Norte. Considerando que os principais destinos são os Estados Unidos, Europa e Oriente Médio temos uma vocação exportadora pela nossa posição. A segunda razão aponta para o fato de que é preciso elevar o padrão de qualidade da empresa para atender mercados mais exigentes, o que traz vantagens também para um upgrade no mercado interno”, detalha Gadelha. Outro motivo para estimular os empresários, segundo Thiago, é que a exportação cria uma alternativa de crescimento para a empresa em longo prazo, fora da concorrência do mercado nacional. “Também destacamos a importância de identificar, no exterior, produtos que possam ser sucesso no mercado nacional, ou seja, incor10

porar inovações tecnológicas, de marketing e produtos”, justifica o empresário. Thiago Gadelha ainda cita o quesito “impostos”, visto que a exportação é isenta de tributos. “Os créditos de impostos federais e estaduais, acumulados nas compras das matérias-primas, podem ser recuperados no montante de impostos devidos ao mercado interno”, explica. Também recebe destaque o financiamento a curto prazo com o adiantamento do contrato de câmbio a uma taxa de 6% ao ano, podendo auxiliar o capital de

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pRÓXIMOS PASSOs

giro necessário às exportações realizadas. “Se você acha uma boa ideia, hora de reunir sua empresa e convencê-los a participar da decisão de exportar, pois a empresa exportadora necessita de dedicação e responsabilidade de seus colaboradores em suas respectivas áreas”, enfatiza Gadelha. revista sucesso | alimentos

É hora de buscar informações de apoio fora da empresa. “No sindicato, na Fiern, é possível obter estatísticas de exportação por setor, iniciando a prospecção do mercado que você deseja atender. O departamento de mercado internacional da Sedec, como também o Banco do Brasil e Sebrae têm setores de apoio ao exportador”, aponta Thiago. Também se constitui um passo importante, a participação em feiras do setor, principalmente em países como os EUA, ou ainda Europa e Oriente Médio. “Para conhecer os produtos similares, fazer ajustes em sua linha de produtos, prospectar empresas importadoras e começar a falar a linguagem do mercado externo”, salienta o empresário exportador. Em 1977, o Brasil realizou a “Brasil Expo 77”, em que muitas empresas iniciaram suas trajetórias internacionais, “quem sabe não teremos a Brasil Expo 16”, almeja Thiago Gadelha. Buscar conselhos com empresas tradicionais já exportadoras também ajuda os iniciantes, por exemplo, a Brasimport Transporte e Logística, que Thiago dirige. “Podemos responder as perguntas em áreas como embarques, custos e orientação na ovação e transporte de contêineres, assegurando o bom desempenho para a entrega de sua carga”, alerta o presidente do Sindal-RN. A nova possibilidade de exportação por meio do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante também é apontada como facilitador. “Acredito que o aeroporto é uma alternativa para exportação de produtos de alto valor agregado, como flores, produtos artesanais, frutas, gravatas bordadas a mão, queijos especiais, entre outros”, conclui Thiago.

Informe-se sobre como exportar: Fiern - Luiz Henrique Guedes (3204-6309) Sedec – Otomar Lopes (3232-1790) Brasimport – Thiago Gadelha (3643-4006) www.rneditora.com.br

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oportunidade

Alta

investir no mercado externo aproveitar a situação econômica atual, já que há a percepção de que o mercado interno não será muito bom e o real não será tão valorizado como no passado. “As empresas precisarão buscar alternativas para continuarem vivas e crescendo. Aquelas com potencial e capacidade para atuar no mercado externo terão aí uma grande oportunidade. Entretanto o mercado externo não pode ser vislumbrado apenas quando o câmbio for favorável, mas como uma estratégia permanente de diversificação de mercados, que produz aumento de competitividade e crescimento. As empresas estimuladas apenas pelo câmbio geralmente têm mais dificuldade em conquistar mercados de maneira sustentável”, justificou.

do dólar estimula exportações no RN

Somente em junho crescimento foi de 314% em relação ao ano passado O dólar americano é a moeda que rege as transações econômicas e com as diversas mudanças de cotação, a economia sofre mudanças. Um dos mercados impactados com as variações de câmbio do dólar é o de exportação. O gerente do Centro Internacional de Negócios da Fiern, Luiz Henrique Guedes, apontou o óleo combustível como um dos principais produtos responsáveis por alavancar as exportações, seguido ainda pelo sal, tecidos de algodão, castanhas de caju e peixes. “O impacto nas exportações, 12

resultante da alta do dólar, ocorre primeiramente na rentabilidade das empresas que já estão exportando e assim recebem mais, em reais, pelos produtos vendidos. Isso se aplica a todos os setores”, analisou Guedes. Luiz Henrique Guedes ressaltou, porém, que existem outros fatores de mercados que, com aumento ou redução, estimulam a exportação. É o caso das exportações de castanha de caju e da fruticultura irrigada que, pela escassez de água, tiveram redução. O gerente do CIN da Fiern sugeriu para as empresas que podem www.rneditora.com.br

Luiz Henrique, gerente do CIN

Importações Luiz Henrique Guedes informou o registro de queda nas importações, tanto pela perda de poder de compra do real ou pela redução da atividade econômica. “Muitas empresas exportadoras compravam insumos mais baratos no exterior, substituindo os insumos nacionais como meio de reduzir custos. Agora já se busca parte desses insumos no Brasil”, disse o gerente da Fiern.

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agropecuária

Festa do Boi 2015 espera R$ 150 milhões em negócios Expectativa é de atrair 500 mil pessoas em oito dias de evento O Rio Grande do Norte se prepara para sediar novamente uma das maiores festas populares do Nordeste: A Festa do Boi, que acontece este ano de 10 a 18 de outubro no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. Para esta edição, os organizadores esperam que o evento supere as expectativas em termos de qualidade técnica, geração de negócios, grandes shows musicais, ultrapassando os R$ 150 milhões em recursos movimentados e atraindo público de mais de 500 mil pessoas. A Festa do Boi coroa o calendário de eventos agropecuários do Estado e promove o desenvolvimento regional, sendo referência no Nordeste. Atendendo solicitação do governa-

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dor Robinson Faria, a entrada de crianças até 12 anos e idosos acima de 65 será gratuita até às 17h. “O Parque estará cheio de vida, numa demonstração da pujança do nosso agronegócio. Vamos unir esforços, arregaçar as mangas e preparar o ambiente para receber os convidados que virão conhecer a nossa economia”, destacou o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Haroldo Abuana, que participou do lançamento representando o governador Robinson Faria “A Festa do Boi é uma das maiores do Brasil em seu segmento. Em 2015, apesar da seca que enfrentamos, acreditamos no sucesso do evento pela tradição e grandeza. Daremos mais uma demonstração

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de capacidade de superação apresentando ao país o melhor da genética e qualidade agropecuária“, destacou Antônio Teófilo, presidente da Associação Norte-Riograndense de Criadores (ANORC). Ele reforça que o apoio dos patrocinadores e a parceria com o Governo do Estado serão fundamentais para o êxito do evento. O presidente do Sistema FAERN/SENAR e do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Vieira, enfatizou a importância da Festa do Boi como vitrine do agronegócio e anunciou novidades para o evento, entre elas a participação de mais de 400 produtores rurais na programação técnica coordenada pela FAERN. “É momento de apresentar

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shows

Atrações musicais

Antônio Teófilo, presidente da Anorc-RN nossas qualidades, de capacitar os agricultores e também de cobrar atenção do Governo Federal”, afirmou José Vieira. Durante oito dias de evento, estima-se que serão gerados cerca de cinco mil empregos temporários. Com tradição ao longo de 53 anos de existência, a Festa do Boi atrai 200 expositores de todas as regiões brasileiras e é apontada como um dos maiores eventos agropecuários do Brasil, que reúne os mais diversos públicos. Durante o dia, o parque é tomado por famílias que buscam oportunidades de lazer, como parques, passeios e exposições. Tem ainda a programação técnica com julgamentos de todas as raças bovinas, caprinas, equinas e ovinas. Os leilões são atração à parte e acontecem no Tattersal José Bezerra de Melo. Durante a noite, a Arena de Shows recebe uma multidão movida pelas atrações nacionais, já confirmadas no evento. Neste ano, a realização da Festa do Boi será possível graças ao apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), Sebrae/RN, Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ministério da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento, AMBEV, Antártica Sub Zero, SterBom, Sistema FAERN/SENAR revista sucesso | alimentos

A Festa do Boi também conta em 2015 com uma grade de atrações diferenciada para fazer os melhores shows. A abertura dos shows será dia 10 de outubro com Aviões do Forró, Harmonia do Samba, Luan Estilizado e Banda Grafith. Após três anos sem se apresentar no evento, Xandy e Solange voltam com o Aviões do Forró à Festa do Boi. O retorno acontece à véspera do lançamento do DVD Pool Party do Aviões, gravado este ano no Beach Park, em Fortaleza. Já na segunda semana, dia 16 de outubro, tem a dupla Henrique e Juliano, Dorgival Dantas, Mano Walter e Solteirões do Forró. A dupla Henrique e Juliano foi sucesso este ano com shows no verão em Pirangi e no carnaval de Caicó. Eles chegam pela primeira vez à Festa do Boi após a gravação do DVD em Recife. Para o encerramento das apresentações musicais na Festa do Boi, dia 17 de outubro, tem a Banda Calypso, Bonde do Brasil, Calcinha Preta e Mara Pavanelly. Com repertório baseado no ritmo paraense, a banda Calypso vem com seu 8º DVD em comemoração aos 15 anos de carreira, gravado em Belém do Pará.

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Entrevista

SecretĂĄrio aposta em retorno de

crescimento do RN FlĂĄvio Azevedo confia em potenciais econĂ´micos do Estado 16

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entrevista

o país vive Um quadro difícil, em que a crise econômica alimenta a crise política, que por sua vez retroalimenta a crise econômica, num círculo vicioso perverso

Em um momento de crise financeira e de dificuldades para todo o país, o Governo do Estado passa por um novo processo em busca do crescimento com a posse do empresário Flávio Azevedo, na Secretaria do Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec). Com experiência empresarial e de liderança, o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Como o senhor avalia o momento econômico do país? O país passa por um período crítico, submetido a terrível combinação de taxas de inflação e câmbio elevadas, juros estratosféricos, insegurança jurídica, aproximando-se perigosamente da falta de credibilidade interna e externa. Um quadro difícil, em que a crise econômica alimenta a crise política, que por sua vez retroalimenta a crise econômica, num círculo vicioso perverso.

Como conseguir investimentos para a economia do RN? Desenvolvimento demanda investimentos os quais sempre foram providos pelo Governo Federal, por meio de empréstimos, convênios e repasses financeiros. Neste momento, o Governo Federal não tem recursos suficientes para atender suas próprias necessidades, com dificuldades até mesmo para a formação de superávit primário significante. Na prática isso atenta para a necessidade da busca por investimentos privados em prol do desenvolvimento do nosso

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Grande do Norte (Fiern) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) acredita que o Estado tem vetores próprios para o desenvolvimento. “A Sedec pretende trabalhar em parcerias estratégicas com a Fiern, a Fecomércio, bem como com as Federações da Agricultura e dos Transportes”. Confira entrevista completa do secretário à revista Sucesso:

estado, esses realizados através de formação de parcerias público-privadas e/ou concessões onerosas de uso. Quais áreas da economia podem ser potencializadas pelo RN? O RN possui vetores de desenvolvimento próprios, notadamente nas áreas de petróleo, gás natural, mineração, energias renováveis, sal, calcário, pesca industrial, carcinicultura, entre outros. Tenho a convicção em que tais potenciais são fatores de atração de capital privado, mas é necessário que eles estejam aliados a boas condições de infraestrutura intermodal, que favoreçam a formatação de boa logística para suprimento de matérias primas e escoamento da produção. A Sedec buscará parcerias com federações empresariais? A Sedec pretende trabalhar em parcerias estratégicas com a Fiern, a Fecomércio, bem como com as Federações da Agricultura e dos Transportes. O projeto Mais RN, liderado pela Fiern, é um www.rneditora.com.br

importante instrumento de gestão industrial. Julgo igualmente importante o estabelecimento de parcerias estratégicas com a Universidade Federal do RN, no campo de pesquisas aplicadas. Qual será sua principal missão a frente da Secretaria? Dentro desse cenário complexo e ao mesmo tempo desafiador e estimulante, entendo ser missão prioritária da Sedec a busca por investimentos públicos ainda possíveis/ disponíveis, a identificação de novos investidores privados e o apoio incondicional àqueles que já investiram e trabalham em benefício do nosso estado. Tudo em sadia parceria com as entidades classistas e com a Academia, bem como em harmônica e estreita colaboração com as demais Secretarias e instituições governamentais. Sempre buscando o desenvolvimento socioeconômico justo e sustentável, sem radicalismos formadores de ambientes hostis e afugentadores de investimentos geradores de impostos, emprego e renda: fontes de equilíbrio social. 17




ecologia

Sistema Fiern adota Pegada Ecológica Projeto estimula redução de impactos ao meio ambiente A sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente estimularam a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) a aderir ao projeto Pegada Ecológica. A proposta calcula o impacto do consumo humano sobre os recursos naturais do planeta e visa adotar medidas para diminuir os efeitos. O presidente da Fiern, Amaro Sales, destacou a preocupação do Sistema Fiern com a sustentabilidade e apoia todas as ações referentes ao meio ambiente, vislumbrando menor impacto ao futuro. “A ordem é sustentabilidade. Todos podem dar a sua contribuição e nós – o Sistema Fiern – somos a primeira instituição privada do Estado a apoiar a pegada ecológica. Nós, como cidadãos, temos a obrigação de apoiar essa iniciativa e almejar um mundo melhor amanhã, não para a gente, e sim para os nossos filhos e netos”, afirmou Sales. O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Marcelo Rosado, comentou que a adesão da Fiern é fundamental para disseminar o projeto e citou que as entidades participantes do Sistema S, como Senai e Sesi, podem viabilizar resultados mais rápidos. “O Sesi atua com pessoas e o Senai com a tecnologia, então se tivermos pessoas envolvidas e trabalhos tecnológicos preocupados com o meio ambiente, metodolo20

Presidente da Fiern, Amaro Sales, aprova iniciativa sustentável gias serão adotadas para minimizar o impacto e diminuir os efeitos à natureza”, detalhou Rosado. A especialista em conservação Terezinha Martins, da WWF-Brasil, elogiou a medida da Fiern em disseminar o projeto, visando uma economia ecológica. “A indústria é um setor relevante que pode trabalhar com funcionários e empresários a responsabilidade socioambiental”, disse. Terezinha Martins explicou que o levantamento constata os rastros deixados pelos humanos no consumo. Natal consome 1,9 planeta, 15% a mais do consumo do cidadão brasileiro e 21% superior a média de consumo do cidadão global. “O número em Natal é alto devido o grande consumo de carne vermelha, mas os americanos, por www.rneditora.com.br

exemplo, consomem cinco planetas”, exemplificou. Como forma de reduzir o índice, a especialista em conservação indicou a adoção do processo de reciclagem, gestão de resíduos, escolas e moradias sustentáveis, energias renováveis, melhoria no transporte público, produção local de alimentos, dentre outros. “São ações que podem reduzir a pegada e melhorar o mundo do amanhã”, encerrou. Além da Fiern, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio RN) e universidades públicas e privadas aderiram ao projeto que tem a parceria da WWF-Brasil. Natal é a primeira capital do Brasil com estudo sobre a Pegada Ecológica.

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sustentabilidade

Energias renovรกveis

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sustentabilidade

Em meio a crise energética e os sucessivos aumentos das tarifas impostas pelo Governo Federal, os empresários precisam buscar novas fontes de energia para se manterem competitivos e com controle dos gastos de um fatores que mais influencia o custo de produção. Aproveitar os recursos naturais presentes no Rio Grande do Norte, como a energia solar, foi escolha da empresa de água mineral Sterbom, que apostou em painéis fotovoltaicos como alternativa sustentável. “Estive em Munique, na Alemanha, e eu observei os painéis nas casas e empresas lá, e pensei que tinha futuro. Eu gosto muito de usar a lógica, um país desenvolvido como

a Alemanha, eles não tem o sol que a gente tem aqui e eles instalaram, então aqui dá certo”, comentou Antônio Jales, diretor da Sterbom. Um investimento de cerca de R$ 3 milhões, em 1,7 mil placas fotovoltaicas com capacidade de gerar 500 kw e atender 35% da linha de produção. A expectativa de Jales é de que em três anos sejam instaladas novas placas para atingir o patamar de 3 MW, suprindo toda produção de água mineral, gelo, picolé e sorvete. “A energia solar tem custo beneficio. Na época em que eu fiz o projeto, antes desses aumentos na energia, o investimento seria recuperado em sete anos. Porém, teve os aumentos, então o tempo dimi-

nui, talvez caia pra seis, cinco anos, se tiver mais aumentos na energia. Não é um investimento barato, mas pela durabilidade do equipamento, uma garantia de 25 anos da placa, que eu tiro em cinco anos, eu imagino que não é o mau negócio”, argumentou. Na unidade em que foram montados os painéis, a economia estimada é de 40%. A fim de monitorar a geração de energia própria, o empreendedor tem um aplicativo no celular para mostrar a quantidade de energia gerada, formatar gráficos com a hora do pico de energia, e indicar quantas árvores foram plantadas por dia, quanto de carbono deixou de ser emitido com a geração de energia alternativa.

são alternativas para a indústria Ventos impulsionam Além do sol, os ventos também são alternativa explorada na geração sustentável de energia. O RN segue como principal produtor da fonte no país. No primeiro semestre de 2015, as usinas potiguares registraram 650 MW médios de energia, montante 142,6% maior que o produzido nos seis primeiros meses do ano passado. “Atualmente, o RN é autossuficiente na produção de energia limpa com 2,5 gigawatts de potência, com capacidade para dobrar esse número até 2018. O estado é responsável por 34% da capacidade instalada de geração de energia eólica do país, e conta com 81 usinas em operação produzindo 2.119,2 revista sucesso | alimentos

Sérgio Azevedo, aponta crescimento da energia eólica no RN megawatts, 23 usinas em construção, com previsão de 624,8 MW de geração, e 77 usinas contratadas, que deverão produzir 1.891,7 MW. Isso representa um total de 4.635,7 MW de produção num www.rneditora.com.br

curto prazo. No segundo leilão de energia de reserva previsto para dezembro deste ano o estado concorrerá com mais 184 projetos”, afirmou o empresário do setor, Sérgio Azevedo. 25


chamada

Programas incentivam desenvolvimento

de indústrias no Estado Ajustes no Proadi e Progás valerão para próximos anos Como forma de incentivar a atração e permanência de indústrias para geração de emprego e renda no Estado para os próximos anos, o Governo está renovando dois importantes programas fiscais, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio Grande do Norte (Proadi) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial pelo Incentivo ao Gás Natural (Progás), que terá o nome de “RN Gás+”. “O Proadi é um dos programas brasileiros mais bem elaborados em termos legais de incentivo ao microempreendedor. Queremos sua continuidade, bem como sua ampliação para atingirmos ainda mais empresas e, dessa forma, incentivarmos a cadeia produtiva e o fortalecimento do emprego e renda”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo. A prorrogação do texto que será apreciado na Assembleia Legislativa prevê benefícios até 2040, para aproximadamente 100 empresas instaladas no Estado. As emendas propostas para o Proadi preveem além do adiamento do prazo de sua validade, a inclusão do microempreendedor, inserido no conceito de comerciante, industrial e agropecuarista que trabalhem em regime de economia familiar. Outro importante programa que impacta o consumo de energia na indústria é o Progás, que beneficia cerca de 20 indústrias com gás natural subsidiado. O diretor da Potigás, Carlos Alberto Santos, administrador do programa, explica o novo formato.

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incentivos

Carlos Alberto Santos, explica o novo programa “O RN Gás+ chega para aperfeiçoar o formato de subsídio de gás no Estado, tornando-se mais sustentável, mais responsável e ainda mais atrativo para novas indústrias. Continuaremos a ser o único Estado a fornecer esse tipo de subsídio no país e nossa intenção é melhorar ainda mais as condições para que novas indústrias se instalem, fomentando mais emprego e renda revista sucesso | alimentos

Flávio Azevedo explicou mudanças do Proadima

para a população”, afirmou Santos. O RN Gás+ terá duração de dez anos, com validade até 2025. Beto Santos enfatizou que as indústrias beneficiadas serão fiscalizadas para cumprir a determinação do regulamento do programa, que tem como principais objetivos beneficiar as empresas que geram emprego e renda, possuem o gás como produto central da sua produção, influenciando o prewww.rneditora.com.br

ço dos seus produtos, e estão adimplentes com os impostos estaduais. “Quanto mais a empresa investir no Rio Grande do Norte, quanto mais empregos gerar, mais o Estado irá fornecer os incentivos. Essa é a dinâmica do RN Gás +: mais sustentabilidade, mais responsabilidade, mais desenvolvimento”, detalhou o diretor presidente da Potigás, Carlos Alberto Santos. 27


desenvolvimento

Hub vai gerar 24 mil empregos e R$ 1,5 bilhão por ano RN concorre pelo centro de conexões com Pernambuco e Ceará O Rio Grande do Norte ganhará 24 mil novos postos de trabalho nos próximos cinco anos com a possível instalação do hub da LATAM (fusão da companhia aérea chilena LAN com a brasileira TAM) e a injeção de R$ 1,5 bilhão por ano no PIB potiguar. Os números foram apresentados no mês de setembro para a comitiva de autoridades e empresários potiguares que buscam atrair o centro de conexões, que também é disputado pelos vizinhos Pernambuco e Ceará. Além desses números, a empresa apontou que 1 milhão de

pessoas passariam pelo aeroporto potiguar por ano – com 130 mil delas permanecendo em Natal para o turismo de lazer. A implementação do hub deve ter um efeito multiplicador para a economia e o estudo revela que cada dólar investido pela Latam no hub irá gerar entre 5,2 e 5,8 dólares em novas atividades econômicas, considerando a média dos cinco primeiros anos de operações. “Esta é uma oportunidade de ouro que vai acelerar o desenvolvimento do nosso turismo e movimen-

tar a economia do Estado”, afirmou o governador Robinson Faria. Para ele, o RN tem todas as condições técnicas para ser escolhido. “Retomamos as obras dos acessos norte e sul ao aeroporto, reduzimos o ICMS do querosene de aviação e dispomos da refinaria Clara Camarão para dar suporte à produção de combustível. Nossa localização geográfica é outro diferencial. Temos a maior rede hoteleira do Nordeste, com 40 mil leitos, e a satisfação da ampla maioria dos nossos 2,5 milhões de turistas por ano”.

Vantagens do RN – Indicadores socioeconômicos – Turismo em alta – Posição geográfica – Capacitação de mão de obra – ZPE de Macaíba 28

– Refinaria de querosene de aviação – Incentivos fiscais – Aeroporto Internacional de Natal – Um aeroporto projetado para ser um hub – Aeroporto não compartilhado www.rneditora.com.br

– Obras de acesso – VLT em implantação – Estrutura portuária – Prioridade para a economia local – Engajamento

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desenvolvimento

Segundo o relatório, mais de um terço do impacto econômico (42%) em Natal virá dos setores de transporte e armazenagem, 17% virão dos setores de atacado e varejo, e 11% dos setores de hotel e alimentação. O impacto na geração de empregos será menos concentrado, sendo 22% virão dos setores de transporte e armazenagem, 31% de atacado e varejo, e 17% de hotéis e alimentação. A estimativa é de que sejam gerados cerca de 24 mil empregos, o que representa um incremento de aproximadamente 7,2% no número de vagas. De acordo com o levantamento contratado pela LATAM, o hub trará um crescimento adicional de U$ 374 milhões a U$ 520 milhões por ano ao PIB das três cidades participantes, considerando a média dos cinco primeiros anos de operação, equivalendo a alta anual de 5% a 7%. Isso representa entre R$ 7,1 bilhões e R$

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9,9 bilhões de reais em um período de cinco anos (considerando a cotação de R$ 3,8/US$ para a data de 16 de setembro de 2015). Durante a sua primeira fase de desenvolvimento, a implementação do centro de conexões no Nordeste movimentará, em um período de dois anos, 1,1 milhão de passageiros em voos internacionais de longo curso e, por ano, entre 1 a 1,2 milhão de passageiros domésticos ou de países e nações vizinhas da América do Sul. Os gastos dos novos visitantes na região Nordeste devem gerar entre US$ 107 e US$ 224 milhões de valor agregado por ano, em diversos setores ligados diretamente à cadeia de turismo, de lazer e de negócios — como hotelaria, restaurantes, comércio e aluguel de imóveis e veículos — e também em setores impactados indiretamente, como indústria e transporte.

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Turismo

Redução de imposto eleva potencial turístico do RN Movimentação e fluxo de turistas cresceram após incentivo fiscal Conhecida por sua vocação turística, Natal tem novo trunfo para alavancar ainda mais seu potencial que voltou a crescer entre os principais destinos procurados no país. Desde fevereiro, o Governo do Estado assinou o decreto de redução da alíquota do ICMS, imposto cobrado no querosene da aviação, reduzindo o valor de 17% para 12%, o que na prática estimula as companhias aéreas a incluírem rotas de suas aeronaves para abastecerem no aeroporto internacional Aluízio Alves, incrementando a malha aérea e rotas de vôos. O texto ainda estabelece que a empresa que trouxer voos internacionais para o estado terá o imposto reduzido para 9%. “Com essa decisão, ampliamos nossos voos, recebemos mais turistas e injetamos R$ 200 milhões em nossa economia”, destacou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar. A taxa de ocupação dos hotéis no RN cresceu 10% em comparação ao ano passado e, só neste ano, a CVC avançou 23% em volume de 30

Ruy Gaspar, secretário de Turismo

vendas para Natal. Entre as conquistas, o governador citou os voos diretos para Buenos Aires (Argentina), Milão (Itália) e também para a Ilha do Sal (Cabo Verde), além da retomada de voos charters pela CVC, Azul, TAM e Visual. Há ainda excelente expectativa para outros voos internacionais diretos partindo de Natal: Santiago (Chile), Bogotá (Colômbia), Estocolmo (Suécia), Frankfurt (Alemanha) e ainda para Roma, também na Itália. Os voos Natal-Belo Horizonte e Natal-Campinas também foram lembrados Prova do crescimento são os www.rneditora.com.br

números do aeroporto que fechou o 1º semestre com 8% de crescimento, mesmo em um período de retração econômica. Em julho, o terminal potiguar fechou com 244 mil passageiros, marca que ultrapassa em 15% o mesmo mês de 2014, lembrando que nesta época no ano passado ainda ocorriam os jogos da Copa do Mundo. A redução do ICMS também credenciou o Rio Grande do Norte na disputa pelo hub da LATAM, que prevê um centro de conexões de vôos no Nordeste e anunciará a decisão até o mês de dezembro. revista sucesso | alimentos



negócios

Encontro Internacional movimenta R$ 11 milhões em Natal Sebrae coordenou evento que recebeu 80 grupos de investidores estrangeiros Uma forma diferenciada de fazer negócios com empresas estrangeiras e entrar no mercado externo é participar das rodadas de negócios internacionais, promovidas pelo Sebrae-RN. Uma das principais iniciativas nesse formato ocorreu em Natal, no período de 30 de setembro a 2 de outubro. O Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (EINNE) é considerado o principal evento de internacionalização de empresas da região. Estruturado em formato de 32

rodadas de negócios, o encontro reuniu empresas dos segmentos de fruticultura, startup, moda, alimentos e bebidas, além de saúde e beleza, turismo e casa e decoração interessadas em fazer acordos com grandes grupos internacionais. No evento 200 empresas participaram como fornecedoras, oferecendo produtos e serviços a 30 empresas nacionais, 20 do RN e 80 grupos estrangeiros de países, como Alemanha, África, Argentina, www.rneditora.com.br

Estados Unidos, Canadá, Costa Rica e Panamá. A 18ª edição do encontro realizou-se no hotel Holliday Inn Natal. Nos próximos meses, espera-se movimentar R$ 11 milhões e o foco é promover contatos diretos entre empresas compradoras brasileiras e estrangeiras com fornecedores situados no Nordeste do Brasil. “A ideia primordial é inserir os pequenos negócios no mercado internacional, promovendo interrevista sucesso | alimentos


negócios

Encontro contou com rodadas de negócios internacionais câmbio de inovação e tecnologia e prospecção de novos insumos e matérias-primas. Com isso, as pequenas empresas nordestinas terão a chance de negociar com grandes corporações estrangeiras, de diversos países, sem sair do Brasil, diversificando mercado e atraindo novos clientes”, afirmou o diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira Melo. Os empreendedores puderam mostrar o seu trabalho para empresas que possuem capacidade de investimento, além disso, receberevista sucesso | alimentos

ram todo o feedback especializado. “O destaque do evento é o trabalho prévio de capacitação realizado pelo Sebrae com as empresas ofertantes. Com antecedência, as empresas nordestinas recebem consultorias e são trabalhadas de modo a amadurecer ainda mais seus negócios e sua atuação no mercado internacional. Assim, é possível gerar oportunidades de negócio tanto para os potenciais compradores, quanto para os potenciais fornecedores que participarem do evento”, explicou José Ferreira. www.rneditora.com.br

O trabalho de aproximação comercial realizado pelo Sebrae através do EINNE, tornou o evento uma referência no Brasil, solidificando-se no circuito dos grandes eventos internacionais do país. O EINNE, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, juntamente com o Sistema Fiern, contou com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Confederação Nacional da Indústria (CNI) e teve o patrocínio dos Correios e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). 33


Exportação

Pescado potiguar

nos pratos do mundo Alta do dólar impulsiona exportação de peixes e lagostas

A alta do dólar está beneficiando o pescado potiguar. Em comparação aos meses entre janeiro e agosto de 2014, houve incremento nas exportações de lagostas e peixes de 72,41%. O dólar cotado na casa dos R$ 4 e o aumento das exportações representam uma movimentação da moeda norte-americana de 58,54%. O presidente Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN), Jorge Bastos Filho, comentou que o empresariado potiguar estava exportando com uma margem pequena de crescimento, que foi mudada com o aumento do dólar. “A margem de resultado está incrementando, se não tivesse o aumento do dólar nossa situação seria pior, porque houve o aumento nos insumos, na energia e tributos. Essa é a hora de aproveitar para vender e exportar o que puder e não esperar outro aumento do dólar”, orientou Bastos. Ele acrescentou que o Japão e a China estão im34

Jorge Bastos, presidente do Sindipesca-RN portando o pescado potiguar, como também a Austrália. O subsecretário de Pesca da Secretaria do Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Alberto Cortez, afirmou que as exportações potiguares estão com aumento crescente desde o início do ano, tanto em volume de produto quanto em ingresso de dólar. Ele afirmou que a produção norte riograndense está dando conta da demanda internacional. “Mesmo no contexto de crise, www.rneditora.com.br

que é intensa, alguns segmentos estão se destacando mais do que outros. No nosso setor, o mercado continua demandando, sem sinal de retração”, analisou Alberto. O gestor acredita que será necessário o aumento da produção. Os Estados Unidos e países da União Europeia são os principais mercados que demandam lagostas, atuns e espadartes (meca). O mercado interno, por sua vez, é responsável por até 40% do consumo da produção potiguar. revista sucesso | alimentos




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