MAArE MAArE
monitoramento ambiental da reserva do arvoredo e entorno autores autores, autores autores autores
1 a edição Florianópolis - SC EDITORA EDITORA 2016
Coordenação e Produção editorial Fotografia Revisão de Inglês Direção de arte e projeto gráfico Revisora Colaboração
Aplicações
Capa
Assinatura conjunta horizontal
Logomarca / COR / HORIZONTAL
João Paulo Krajewski João Paulo Krajewski Danielle Dixson Matheus Jeremias Fortunato Kátia Chiaradia Adrew Hoey, Alexandra Grutter, Carlos Eduardo L. Ferreira, Danielle Dixson David R. Bellwood, Ivan Sazima, Orpha Bellwood, Philip Munday, Roberta M. Bonaldo, Sergio R. Floeter Onononon ononono / ononon ononon ononono
Aplicação da Logomarca em “monocromia“ (1 cor), em escala Pantone e CMYK. CMYK 100 / 60 / 00 / 20 PANTONE 7462 C
Em core (Degrade)
Em cores (Chapado)
Tons de cinza
Monocromai black
Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais. (Lei no 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Nome da Empresa Krajewski, João Paulo. MAArE / João Paulo Krajewski. – 2016 Campinas, SP : Nome da Empresa, 2016. 272 p. : il. color. ; 32 x 28 cm. ISBN 978-85-62532-00-9 1. Vida Marinha. 2. Fotografia subaquática. 3. Características da vida marinha. 4. Técnicas fotograficas CDD 330.91 © João Paulo Krajewski, 2016
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sumário Ononon ononono nonono
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Capítulo 06 23 25 27 29 31 35 39 41 45 49 51
Capítulo 03 55 59
Ononon ononono nonono
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Capítulo 07 55 59 61 65 69 77 81 83
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introdução
coração batia forte quando embarquei, cedinho, em Ponta das Canas, Florianópolis. Aquele seria o vigésimo mergulho da minha vida. Eu tinha 17 anos. Logo que saímos já era possível ver a distinta e bela silhueta do meu tão sonhado ponto de mergulho, a Ilha do Arvoredo. O mar calmo ajudou e diminuiu o tempo de navegação, de cerca de uma hora, para alcançar a Ponta do Farol, na costa sul da ilha. Para mim, mergulhador ainda inexperiente, aquela viagem e a vista da costa de Florianópolis no horizonte, esmaecida pela distância, me trouxeram uma verdadeira sensação de desconexão com o mundo exterior. Eu parecia estar isolado, no tempo e no espaço, onde só existiam as rochas coloridas e distorcidas que eu via no espelho d’ água quando o barco parou. Finalmente eu iria adentrar o mundo submarino do sul do Brasil, de que eu tanto ouvira falar. A paisagem submarina não me decepcionou. Descemos cerca de oito metros, e o fundo era coberto de rochas enormes, cobertas de animais de cores e formas que eu ainda desconhecia, e rodeadas de peixes das mais variadas formas e tamanhos. Foi amor à primeira vista! A água estava transparente e dava para ver mais de 10m à frente, e peixes nadavam para todos os lados. Em um momento, havia inúmeros badejos, de cor clara, perto do fundo e olhando para cima, onde um lindo cardume de sardinhas
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passeava e, por vezes, se aproximava das rochas. Durante a hora inteira que durou esse mergulho, vi ainda algumas belas garoupas entre as tocas e, para coroar a imersão, uma linda tartaruga passando na coluna d’água. De 1997 a 2004 fiz inúmeros mergulhos na Ilha do Arvoredo. Não passava um verão sem visitar a região. Chegava a pegar dois ônibus, o primeiro deles às 5h da manhã, para chegar até o ponto de partida da embarcação, que levava mais uma hora para ir até a Ilha do Arvoredo, outra para voltar, e mais dois ônibus e alguns quarteirões de caminhada até regressar ao hotel onde estava. Tudo carregando o pesado equipamento de mergulho! Fazia esse trajeto por dias consecutivos e nunca me arrependi. Entre as rochas da ilha vi cardumes gigantes de peixes-porco, moreias, e peixes multicoloridos como, o ciliaris e o tricolor ou soldado. Mas minha história favorita é de 1998. Naquele dia de verão, saímos cedo de Canasvieiras e o mar estava um espelho, e a água roxa. Um azul escuro quase opaco, onde os raios solares penetravam fundo porque não havia sedimentos na água: condições sinônimo de excelente visibilidade para o mergulho. No meio do caminho veio a primeira recompensa por ter madrugado. O mestre da embarcação gritou “golfinhos”! E lá estavam, uma legião de golfinhos-nariz-de-garrafa, nadando e fazendo espuma
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na superfície. Tantos que era impossível contar! Foram alguns minutos de magia, até o grupo se afastar e chegarmos na costa norte da Ilha do Arvoredo. Desta vez, estávamos dentro da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, uma unidade de conservação criada em 1990, onde é proibida qualquer coleta de animais. Na época ainda era permitida a visita de mergulhadores recreativos, algo que mudou nos dias de hoje. As reservas biológicas são a categoria máxima de proteção no Brasil, onde é proibida qualquer coleta e visitação para fins que não científicos. Existem apenas duas reservas biológicas marinhas no país, das quais a Reserva do Arvoredo é a única costeira. A outra, o Atol das Rocas, dista mais de uma centena de quilômetros da costa nordeste do país. Paramos o barco numa linda baía, onde era possível ver inscrições rupestres nas rochas: marcas deixadas por
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antigos habitantes. A água era tão transparente que víamos as rochas no fundo, 20 metros abaixo. Descemos entre grandes rochas circundadas por areia e começamos a nadar paralelamente ao costão. Certa hora, subi alguns metros para destravar o botão de uma pequena câmera fotográfica a prova d’água que tinha, que afundava com o aumento da pressão das profundidades. Quando olhei para
baixo, agora com uma vista mais ampla do fundo, mal pude acreditar. Lá estava meu dupla de mergulho, o amigo e instrutor de mergulho Mauro Maule, e, ao redor dele, uma silhueta na areia no formato de uma gigantesca raquete de tênis. Uma raia gigante! O Mauro, com seus 1,80 metros de altura e mais algumas dezenas de centímetros de sua nadadeira, cabiam dentro do contorno do corpo da arraia. Avisei o Mauro que havia algo no fundo e ele só foi capaz de perceber o animal após subir um pouco e conseguir ver a silhueta toda do animal, que da cabeça ao final da cauda devia ter uns 4 metros. A raia chacoalhou as nadadeiras, levantou areia e saiu lentamente para o fundo. Com minha câmera e músculos travados de emoção fui incapaz de bater uma única foto. Após pesquisar em livros descobri que era uma espécie de raia-prego, Dasyatis centroura, que atinge mais de 2,5 m de disco e passa dos 300 kg. Nos anos seguintes, minha vida acadêmica me levou a outros lugares. Fiz meu mestrado e doutorado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas, estudando peixes em Fernando de Noronha, e morei alguns anos na Austrália, Ilhas Fiji e Estados Unidos, trabalhando com minha esposa e também bióloga, Roberta Bonaldo. Fiz mais de 3 mil mergulhos pelo mundo, nas mais variadas condições, o que meu trouxe uma experiência grande em
avaliar o estado de conservação dos fundos de rochas ou corais onde mergulhava. Em 2010 tive a alegria de voltar a SC e de mergulhar na Ilha do Arvoredo e outras ao redor, dentro e fora da reserva biológica. Em 2012, me mudei para Florianópolis e passei a mergulhar frequentemente nas ilhas ao redor para documentar a vida marinha para o Projeto MAArE (Monitoramento Ambiental da Reserva do Arvoredo e Entorno), que na época iniciava suas atividades. Inegavelmente, minha percepção sobre mergulho e vida marinha haviam mudado, influenciada por milhares de horas imerso em recifes do mundo. Nesta minha nova época de mergulhos em Santa Catarina, percebi algumas novidades na minha concepção sobre os recifes da Ilha do Arvoredo. Apesar de ainda me encantar com a beleza e abundância da vida marinha local, comecei a sentir falta de alguns elementos e notar outros. Esperava, por exemplo, ver mais garoupas grandes e filas de badejos espreitando sardinhas, especialmente nos recifes dentro da reserva biológica. Talvez porque acostumei a ver grandes peixes da família das garoupas em outras reservas do mundo e porque tinha a lembrança dos badejos dos primeiros mergulhos em SC. Mas, será que as outras reservas onde eu havia mergulhado pelo mundo são comparáveis com os recifes da Ilha do Arvoredo, com formação, temperatura e correntes tão distintas?
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Será que as filas de badejos que eu tinha na memória eram tão grandes assim? Será que meu entusiasmo me fez exagerar ao gravar aquela imagem na cabeça e será que minha memória era precisa o suficiente para uma comparação correta? Notei também que a transparência da água estava menor, em média, e que havia mais linhas e redes de pesca perdidas no fundo. Registrei também alguns novos habitantes. Nas últimas décadas, recebemos um invasor no Brasil, o coral-sol, que foi trazido acidentalmente do Indo-Pacífico por navios petroleiros, em sua água de lastro. Este coral colonizou recifes do Sul e Sudeste e hoje compete por espaço com animais nativos que vivem aderidos a rochas. Outro novo colonizador foi o peixinho tesoura-dos-Açores (Chromis limbata), muito parecido com uma espécie que já vivia por aqui, a tesourinha (Chromis multilineata). As duas vivem comendo plâncton na coluna d’água, mas o novo colonizador é mais escuro e tem contornos negros mais evidentes ao redor do corpo. Este peixinho parece ter chegado aqui naturalmente, vindo de correntes provenientes da Atlântico Oriental, seu lar original. Notei também uma quantidade maior de peixes frade adultos. Antigamente, eu costumava ver só os juvenis. E nunca mais vi uma raia gigante nestas ilhas. Todas estas observações mostram o quanto é complexo tentar descrever um cenário de mudança e avaliar as condição de conservação de um lugar. Nossos registros podem ser influenciados por nossa percepção, que varia com nossa experiência e estado emocional, podem ter explicações naturais ou antrópicas ou podem ainda variar normalmente com as épocas do ano ou estarem relacionadas a fatores chamados estocásticos, de pura chance. Como saber, então, se as mudanças que percebemos são verdadeiras e, se existirem, o que as explicam? Intrigado com esta possibilidade de variação na fauna marinha do Arvoredo, comecei a tentar recriar o cenário que eu tinha visto olhando minhas fotografias. Mas, mais fiquei intrigado ainda em imaginar como era o cenário marinho do Arvoredo décadas atrás. Que “monstros” marinhos viviam aqui? Imaginar esse cenário é extremamente difícil, mas se tornou possível graças à descoberta de uma incrível publicação. Colegas pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, que estudavam peixes na Ilha do Arvoredo, encontraram um livro antigo chamado “O Homem da Ilha e os Pioneiros da Caça Submarina”, que relata as aventuras de caçadores submarinos nas ilhas ao redor de Florianópolis entre as décadas de 1950 e 1980. Muitas das
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aventuras contadas se passaram especificamente nas ilhas que hoje fazem parte da reserva biológica do Arvoredo. Neste livro de importância histórica, há incríveis relatos e fotografias que mostram que estas ilhas já foram mesmo muito diferentes. Uma imagem mostra o resultado de uma caçada na ilha das Galés, perto de Porto Belo, onde em 6 horas os mergulhadores, munidos de um longo arpão, retiraram 5 tubarões-mangona (Carcharias taurus) e 3 meros (Epinephelus itajara), num total de 720 kg de peixes. Em meus 20 anos de mergulhos na região e em todas as minhas conversas com mergulhadores, não conheço um só relato de avistamento de mangonas nos recifes daqui e apenas um ou dois relatos de meros pequenos. Ambos os peixes são conhecidos por serem pacatos e inofensivos.
O MAArE é um levantamento cuidadoso do que ainda temos na região, ainda cheia de belezas e riquezas que precisam ser conservadas A nós, hoje, resta imaginar como era o fundo das ilhas daqui há anos, com a ajuda de relatos históricos e fotografias. Uma imaginação baseada em fatos, mas sujeita às imprecisões da mente humana e de relatos de encontros fortuitos com animais. Apesar de tudo, podemos afirmar com grande confiança que o cenário mudou muito e até arriscar uma reconstrução do cenário submarino dos recifes da Reserva do Arvoredo. Resolvi então fazer uma colagem, inserindo digitalmente imagens de peixes que já perdemos por aqui, de tamanhos que já não vemos mais, para visualizarmos como teria sido meu primeiro mergulho no Arvoredo se ele tivesse acontecido em 1960, e não em 1997. Este é o cenário que eu provavelmente teria vis-
to, com boa confiança científica que reflete verdade. Esta minha história de apenas 20 anos de mergulhos na Ilha do Arvoredo, um tempo irrisório dentro da existência das ilhas que compõem a reserva, mostra o quanto é importante pensarmos como historiadores e levarmos em conta a atuação dos seres humanos quando queremos trabalhar com conservação. Hoje, quando visito as ilhas do litoral catarinense, por mais distante e apagadas que a costa de Florianópolis e Porto Belo podem parecer, não consigo me sentir mais num mundo isolado. Vejo a influência das pessoas que habitam esta costa nas linhas e redes de pesca rasgadas e presas às rochas do fundo, no lixo flutuante ou nas manchas de água turva provenientes dos rios cujas margens foram assoreadas ou impermeabilizadas a quilômetros de distância. Vejo a falta de algumas espécies de peixes e a chegada de outras como resultado dos anos de interferência humana. E as inscrições rupestres nas rochas das ilhas me recordam sempre de o quão antiga é a interferência dos homens nestas ilhas. É exatamente por este motivo, pela necessidade de sermos historiadores, que considero o projeto MAArE, um marco na história destas ilhas. O MAArE é um levantamento cuidadoso do que ainda temos na região, ainda cheia de belezas e riquezas que precisam ser conservadas. Com este levantamento, registramos não só vagas memórias de como é o fundo do mar das ilhas que compõem a reserva e outras do entorno atualmente, mas inúmeros dados e imagens que nos possibilitarão avaliar o sucesso ou fracasso dos nossos esforços de proteção desse patrimônio natural brasileiro. Este livro é um dos resultados finais de um trabalho que durou quatro anos e apresenta o estado da reserva do Arvoredo e ilhas do entorno de duas maneiras. Na primeira parte faremos um registo artístico e, na segunda, científico. Começamos a obra com uma mostra de imagens de minha autoria que visam divulgar a beleza e a importância do que estas ilhas guardam. No artístico há o sentimento. Quero levar vocês para vivenciar o mergulhos, admirar as belezas. Quero compartilhar parte da experiência de como é explorar o fundo do mar aqui. Os trechos do recife e animais fotografados foram escolhidos para ressaltar as cores, formas e beleza do fundo do mar. Essa visão artística é única de cada fotógrafo, e pode variar numa mesma data, num mesmo mergulho. Outro fotógrafo veria o fundo do mar destas ilhas de modo diferente. Esta, que lhes apresento, é a minha visão. Os dados do projeto MAArE,
apresentado na segunda parte do nosso livro, mostram a visão científica, universal. Dados que não são artísticos e não devem variar se coletados da mesma maneira por outro grupo de pesquisadores. São amostras aleatórias, contagens exaustivas e registros, feitos com métodos científicos. Eles sedimentam dados que podem ser comparados, em no presente e no futuro, com dados coletados com as mesmas metodologias. São importantes informações que não só incluem a abundância e tamanho de diversos habitantes marinhos, como peixes, crustáceos, corais, esponjas e algas, mas também indicadores da qualidade da água e sedimentos marinhos, além da temperatura, salinidade e transparência da água. Apresentamos, também, a vasta bibliografia fruto deste projeto, que inclui dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de relatórios e inúmeros artigos científicos, em sua maioria de domínio público. Neste livro constam ainda textos, tabelas e gráficos como resumo destas importantes informações. Um esforço feito por uma equipe de mais de X pessoas, incluindo biólogos, oceanógrafos e arqueólogos. As ilhas de Santa Catarina, com sua tamanha riqueza e beleza, localizadas numa região do Brasil de complexas correntes marinhas, são um patrimônio de importância ímpar. A Reserva do Arvoredo, no coração do litoral do estado, tem o importante papel de proteger espécies que habitam os recifes do Sul, gerando recursos para além de suas fronteiras. Larvas de inúmeros animais e peixes adultos podem colonizar ilhas do entorno. A reserva ainda pode agregar uma importante zona de amortecimento, onde atividades antrópicas são reguladas, o que diminui nosso impacto em uma vasta área. Isso tudo contribui para a manutenção de inúmeros pontos de importância turística, cultural e pesqueira, garantindo o sustento das comunidades que habitam o entorno da reserva. Os benefícios da reserva certamente transcendem suas fronteiras. Abrigar a única Reserva Biológica Marinha costeira do Brasil deve ser motivo de orgulho para a região. Ao trazer a esta obra uma visão unificada da ciência e arte, queremos exaltar a importância socioambiental deste patrimônio e incentivar e dar ferramentas para sua conservação. Que este livro seja, além de um registro histórico científico, mais um modo de se apreciar e beneficiar de um grande patrimônio ambiental brasileiro. João Paulo Krajewski Florianópolis, 18 de Maio de 2016.
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Lagosta dentro e fora da toca. Detalhe mostrando os olhoso. Foto da esquerda tirada na ilha Deserta e a da direita no Arvoredo.
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Aplicações
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Assinatura conjunta horizontal Em core (Degrade)
Em cores (Chapado)
Tons de cinza
Logomarca / PB / HORIZONTAL Aplicação da Logomarca em “monocromia“ (1 cor), em escala Pantone e CMYK. CMYK 00 / 00 / 00 / 100 PANTONE Hexachrome Black C
Monocromai black
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