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Mandaká Alimentos

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Nedel Cítricos

Nedel Cítricos

Depois de ampliar matriz, indústria está investindo em nova unidade em Rondinha para a produção de queijos duros a partir de 2022, visando ampliar presença no mercado nacional e começar a exportar

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s dificuldades impostas pela recessão econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus não tiraram do empresário Wlademir Pedro Dall’Bosco, fundador da Mandaká Alimentos, a crença em dias melhores e tampouco o impediram de investir no parque fabril e pensar na ampliação do catálogo de produtos. A partir de 2022, o laticínio passará a produzir queijos duros, como o parmesão, e com casca, ocupando um espaço ainda pouco explorado pela indústria brasileira.

O diretor da marca conta que a maioria dos queijos duros consumidos no Brasil são importados do Uruguai, Argentina, países europeus e também um pequeno volume que é produzido no nosso país. A ideia com essa nova linha de produtos de alta qualidade é conquistar novos mercados no Brasil e dar início às exportações. Para isso, está em construção uma nova planta em Rondinha (RS), onde também está prevista a produção de queijo ralado para atender a necessidade dos grandes varejistas.

Mas os investimentos definidos neste ano não param na nova fábrica, que será responsável pela geração de emprego e renda para o município de Rondinha e imediações. O parque fabril de Nova Boa Vista – matriz da empresa – foi ampliado em 30%, passando a contar com uma área construída de 9.000 m2, onde são processados 200 mil litros de leite/dia. Matéria-prima que movimenta 40 caminhões diariamente para a coleta nos 820 produtores parceiros, que recebem incentivos e acompanhamento para aumentar a produção e a qualidade do leite. A Mandaká também compra o produto de cooperativas da região.

Diretor da empresa: Wlademir Pedro Dall’Bosco

Para dar conta da demanda, que compreende a fabricação e gestão do negócio, o laticínio emprega 110 profissionais. Conforme Dall’Bosco, pessoas comprometidas com o sabor e qualidade dos queijos, manteigas, cremes de leite, leite em pó, compostos lácteos, requeijões e misturas lácteas da marca que chegam ao consumidor final. Mais um time de representantes comerciais responde pela carteira de mais de 3 mil clientes fidelizados e busca novos parceiros comerciais. Atualmente, os produtos podem ser encontrados no Rio Grande do Sul, Estados do Nordeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Uma empresa em constante crescimento

O sucesso da Mandaká Alimentos está alicerçado nas pessoas, que, no entender de seu diretor e fundador Wlademir Pedro Dall’Bosco, são as responsáveis pela reputação positiva da marca no mercado. Assim, além da tecnologia para a otimização dos processos, a empresa oferece qualificação e oportunidades para que seus funcionários diretos e indiretos possam crescer e desenvolver seus potenciais dentro do laticínio com foco na elaboração de produtos confiáveis e de qualidade.

A visão do negócio com respeito ao público interno e externo fez com que a empresa que iniciou as atividades em 1995 a partir da aquisição de algumas vacas leiteiras e com a compra do leite de alguns produtores próximos crescesse. Acreditando que o setor lácteo seria um bom negócio, Dall’Bosco, graduado em Administração de Empresas e Ciências Econômicas, aos poucos foi ampliando sua fábrica e adquiriu máquinas e equipamentos necessários para impulsionar a produção.

Produção hoje que conta com um Centro de Distribuição em São Leopoldo (Região Metropolitana de Porto Alegre) para ser escoada para diferentes partes do país. Está nos planos a construção de um novo, moderno e amplo Centro de Distribuição às margens da BR-386, em Nova Santa Rita (RS). O gestor também anuncia a participação da Mandaká em uma nova indústria de secagem de soro e produção de compostos lácteos na cidade de Palmeiras das Missões (Norte do Estado). O projeto já está em execução, e a unidade deve começar a funcionar em 2023.

Vista aérea da Mandaká Alimentos

Estrada Linha Mirim, 207 - Zona Rural Cep: 99580-000 - Nova Boa Vista/RS Fone: (54) 3360-1050 www.mandaka.ind.br

Fabricante de rações há pouco mais de um ano operando no mercado figura entre as mais renomadas do segmento no Brasil e projeta crescimento para todo o país apostando em produtos de alta performance

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Mimara Rações nasceu em 2017, mas as operações tiveram início somente em abril de 2020, com o propósito de colocar no mercado produtos de alta eficiência para os criadores de gado. Um sonho do engenheiro agrônomo, pós-graduado em Bovinocultura de Leite e bacharel em Direito Milton Racho e de sua esposa, a bacharel em Ciências Contábeis e pós-graduada em Gestão de Cooperativismo Marilene Rakowski, que se tornou realidade. Hoje, a marca figura entre as mais renomadas do Brasil, atendendo, além do rebanho bovino leiteiro e de corte, pequenos produtores de suínos e de aves, somando 150 clientes fidelizados.

A meta agora é ampliar o raio de atuação da Mimara, com sede em Santa Rosa (RS) e que atende a Região Noroeste do Estado. De acordo com o diretor Milton Racho, a fabricante de rações prepara-se para expandir sua presença para as diferentes regiões do Estado e do Brasil. A empresa prevê o início da expansão pela fronteira Sul, com foco maior nos bovinos de corte. Também está contemplado no planejamento estratégico a instalação de uma peletizadora de rações. Atualmente, a agroindústria produz somente rações fareladas. A ideia é colocar o novo produto no mercado a partir de setembro deste ano.

Já para o futuro, a direção da Mimara prevê a implantação de um sistema de produção de energia solar fotovoltaica, para atender o consumo da indústria. O uso de energia limpa é mais um passo da agroindústria em direção à sustentabilidade do processo fabril, que ocupa uma estrutura com aproximadamente 1.000 m2, preparada para produzir 1,6 mil toneladas de ração/mês. No espaço, estão instalados silos de armazenagem, balança rodoviária, moega, moinho, elevadores, silos de

Diretores da Mimara Rações: Milton Racho e Marilene Rakowski

dosagem, misturador, balança de ensaque e todos os demais equipamentos para a produção do alimento para os animais.

Ao todo são produtos para três espécies de animais: bovinos, que representam 90% do faturamento da empresa, suínos e aves, para cada uma das etapas de crescimento. Para os bovinos de leite, produz ração para a fase inicial, novilhas e vacas em lactação; e para os bovinos de corte, o alimento para engorda. Na categoria de suíno, tem ração para a fase inicial, recria terminação e concentrado. Para aves, ração fase inicial, final e postura. Um leque de itens que contempla as necessidades de cada produtor. Inclusive, desenvolve rações personalizadas de acordo com a forma de criação dos rebanhos, no pasto, confinado e semi-confinado.

Rebanho leiteiro

Alimentos que trazem como diferencial, a seleção e qualidade das matérias-primas que compõem a ração, somada a parceria com a gigante holandesa Royal De Heus, uma das grandes empresas mundiais de nutrição animal, com 110 anos de atuação no mercado e presente em 70 países. Inclusive mantém pesquisa em bovinos, suínos e em aves, visando as inovações. “Essa tecnologia desenvolvida pela De Heus está dentro dos produtos Mimara”, reforça Racho. Ele lembra que minerais, vitaminas e aminoácidos fazem parte da composição das rações da marca brasileira.

Boas práticas de fabricação para ofertar mais que qualidade

“A Mimara nasceu com o propósito de ser uma empresa que aporta tecnologia e produtos de alta eficiência que resulta em maior ganho econômico para os produtores.” A frase da diretora Marilene Rakowski sintetiza a motivação da Mimara Rações, que no próprio nome traz o carinho com que o rebanho deve ser tratado. A gestora destaca que ao colocar um produto no mercado a expectativa é que dê resultados, traga lucro para o produtor. “Essa é a forma que criamos para construir uma parceria entre a Mimara e o cliente”, resume.

Bovinos de corte

Agora, a agroindústria parte em busca das certificações para referendar os cuidados com o produto final, bem como com a sustentabilidade do planeta. O diretor Milton Racho aponta que a Mimara tem todo um programa de Boas Práticas de Fabricação para reduzir o impacto da operação na natureza, inclusive na aquisição da matéria-prima, buscando fornecedores com preocupação semelhante. “É assim que queremos levar maior rentabilidade econômica aos produtores que usam nossos produtos”, reforça.

Acesso Linha Quinze de Novembro, s/nº Cep: 98797-899 - Santa Rosa/RS Fone: (55) 99694-2534 www.mimara.com.br

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