Monografia Pérola Byington

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS I CURSO DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO

REDESIGN DA MARCA DO HOSPITAL PÉROLA BYINGTON

SÃO PAULO 2019


UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS I CURSO DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO BRUNA RODRIGUES DE VASCONCELOS - 917203337 RICHARD DE OLIVEIRA RIBEIRO - 917207080 RONALDO APARECIDO GUIMARÃES JÚNIOR - 917207079

REDESIGN DA MARCA DO HOSPITAL PÉROLA BYINGTON

Projeto Interdiciplinar apresentado à Universidade Nove de Julho como parte dos requisitos para a obtenção do título de Tecnólogo em Design Gráfico.

SÃO PAULO 2019

Orientado: Prof. Dr. Ailton Santos Silva


LISTA DE IMAGENS 123456789101112131415-

Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura

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Ambulância em um atendimento de urgência........................................................................ Estetoscópio Médico............................................................................................................................................................ Mulher Grávida........................................................................................................................................................................ Design Gráfico........................................................................................................................................................................... Marca.................................................................................................................................................................................................. Logo Vertical Hospital................................................................................................................................................... Logo Horizontal Hospital............................................................................................................................................ Evolução Sketches................................................................................................................................................................ Sistema Reprodutor Feminino............................................................................................................................... Triângulo........................................................................................................................................................................................... Parte do Logo...................................................................................................................................................................... Novo Logo Horizontal....................................................................................................................................................... Novo Logo Vertical............................................................................................................................................................. Aplicações Papelaria........,.................................................................................................................................................... Aplicações Papelaria 2.....................................................................................................................................................

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Sumário

MONOGRAFIA

CAPITULO 2

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RESUMO

27 O QUE É DESIGN?

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ABSTRACT

29 O QUE É DESIGN GRÁFICO?

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INTRODUÇÃO

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JUSTIFICATIVA

34 MARCA

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OBJETIVOS

10 MÉTODO

CAPITULO 1 13 1.1 - SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 17 1.2 - SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO 18 1.3 - SAÚDE PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO 20 1.4 - SAÚDE DA MULHER 21

1.5 - SAÚDE DA MULHER GRÁVIDA

24 HISTÓRIA PÉROLA BYINGTON

IDENTIDADE VISUAL

CAPITULO 3 38 ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA 40 MARCA ATUAL 41 CONCEITO 42 SKETCHES 44 REDESIGN DA MARCA 46 APLICAÇÕES

CONCLUSÃO 48 CONSIDERAÇÕES FINAIS 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


RESUMO O design é citado nesse trabalho aplicando suas def inições e conceitos. E que ser designer vai muito além de saber utilizar softwares. O projeto disserta sobre as relações da saúde pública, buscando relacionar toda a sua história analisando-a no contexto nacional, estadual e municipal, um dos principais focos dessa dissertação é mostrar os avanços na saúde pública principalmente com o foco na mulher. O estudo do caso da marca do Hospital Pérola Byington visa contribuir para que a marca do hospital se fortaleça e conceituar a mudança no contexto histórico e agregar valores a representatividade feminina. Para conseguir entender um pouco mais sobre o hospital fizemos analise de concorrência, entrevistas com pacientes e pesquisas e chegar no resultado final do redesign da marca.

Palavras-chave: design, marca, mulher, saúde, saúde pública.

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ABSTRACT In this work, Design is quoted to show its def initions and concepts. And that, to be a designer goes far beyond knowing how to use softwares. The project is a dissertation about public health relations, in order to relate its history, analyzing the nacional, state and municipal context. One of the main focus of this work is to show the advances in public health, mainly with the focus on women. The Pearl Byington Case Study aims to relate and contribute to fortify the hospital brand, conceptualizing a change in the history and representing the wealth of women. For more information about the hospital, we did a complete research, with competition review, interview with patients and get the end result of brand redesign.

Key words: design, brand, woman, health, public health.

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INTRODUÇÃO Esse trabalho visa desenvolver a comunicação visual do hospital Pérola Byington. Esta comunicação tem como objetivo o fortalecimento da marca. Mudando para que o hospital seja mais facilmente reconhecido, e ganhe visibilidade. Em seu desenvolvimento análises e pesquisas sobre concorrência e com o público-alvo. No primeiro capítulo o assunto abordado será a saúde, analisando a saúde no Brasil, no estado de São Paulo, no município de São Paulo e a saúde voltada a mulher. No segundo capítulo encontra-se conceitos sobre o que são design, identidade visual e marca. E no terceiro e último capítulo consistirá na apresentação do redesign da marca e todas as etapas de desenvolvimento até o resultado f inal.

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JUSTIFICATIVA A análise tem como metodologia e desenvolvimento mostrar a falta da representação feminina na marca da instituição Pérola Byington perante ao seu público alvo, este estudo visa focar no redesign da marca que atente as necessidades clínicas femininas de forma ampla, desde casos de câncer até a violência contra a mulher. A instituição tem sua marca bem acentuada e posicionada no mercado, mas por conta da constante mudança da mulher diante à sociedade podemos enaltecer a necessidade de mudanças na sua representatividade visual.

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OBJETIVOS OBJETIVO: Desenvolver um projeto de redesign da marca, tendo como propósito dar mais ênfase, visibilidade e agregar valores a representatividade feminina, por conta da constante mudança no contexto histórico desde a fundação do hospital. OBJETIVO ESPECÍFICO: Criar um redesign da marca para estabelecer uma melhoria signif icativa no posicionamento da marca do Hospital e dar um novo visual com mais visibilidade e signif icado. Perante os estudos sobre a instituição, visamos a necessidade de reinventar a colocação da mesma diante do público-alvo.

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MÉTODO O estudo tem como metodologia a análise de estudo de caso, com base em pesquisa bibliográf ica e documental, pesquisa de campo a partir de entrevistas com usuários do espaço e público interno que contribui para a composição do cenário referente a criação usado e o contexto histórico. Recortes espaciais e temporais da pesquisa que estão determinados, pelo período do início do processo de reconhecimento da marca até de fato o resultado f inal da nova marca. “A essência de um estudo de caso, principal tendência em todos os tipos de estudo de caso, é que ela tenta esclarecer uma decisão ou um conjunto de decisões os motivos pelo qual foram tomadas como foram implementadas e com quais resultados” (SCHRAMM ,1971 apud YIN, 2001).

Para a formação da bibliograf ia foi considerada a produção teórica, documentada através de livros, artigos presentes em sites e periódicos acadêmicos. Quanto às entrevistas, foram consultadas pacientes e acompanhantes da instituição e funcionários que trabalham aos arredores do hospital, já que não tivemos o acesso aos funcionários internos, com as informações obtidas ajudaram a moldar o projeto.

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CAPÍTULO 1


1.1 - SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Segundo os dados apresentados por (Magalhães, 2018?): Se pararmos para analisar a saúde do Brasil desde o início na época da Colonização e Império, não havia políticas para a saúde pública. Nessa época muitos indígenas morreram por causa das “doenças de homens brancos” que os europeus trouxeram e a população indígena não tinha resistência. Só a nobreza tinha acesso a médicos, enquanto pobres, escravos e indígenas não tinham assistência médica e dependia de suas crenças, da f ilantropia e caridade dos mais afortunados. Antes da chegada da família real ao país no ano de 1808, uma das formas de conseguir algum auxílio médico para quem não era da nobreza, era através da igreja, nas Santas Casas de Misericórdias que eram mantidas por doações da comunidade. Quando a família real chegou foi criado os primeiros cursos de Medicina do Brasil. Após a Independência do Brasil foram criados órgãos para a inspeção da saúde pública, visando melhorar a saúde da população e começou a ser pensada medidas de saneamento básico. Somente em 1953 foi criado o Ministério, que foi quando se teve a ideia de um Sistema Único de Saúde para que toda a população tivesse atendimento médico. Na época da ditadura militar houve cortes de verbas para a saúde. Apenas em 1986 foi criado o SUS, e em 1988 com a nova constituição a saúde se tornou um direito e um dever do Estado com o cidadão, com isso foi visado à redução do risco de doenças e outros agravantes, aumentando qualidade de vida para a população. Conforme o (Saúde Business, 2015): Embora a intenção do SUS é atender toda a população brasileira sem exceção, até 2015 ele não conseguiu atingir 100% da população, há superlotação de hospitais, falta de médicos no interior, falta de estrutura de atendimento e oportunidade de capacitação e em alguns lugares a formação de alguns médicos é questionada. O que ocasiona isso é a falta de investimento na saúde, o Brasil é um dos países que menos investe em saúde em 2012 investia cerca de 490 dólares por habitante, se comparado com Canadá e Inglaterra investiram respectivamente cerca de 4 mil dólares e 3 mil dólares por habitante no ano. Se comparar com nossos vizinhos aqui da América do Sul, a Argentina investe quase 700 dólares por pessoa e o Chile 550 dólares. 12


Em 2018 ainda tem problemas com o SUS como falta de médicos e remédios, longas f ilas para marcar consultas, falta de leitos e falta de outros recursos, isso ocorre por causa além do problema de f inanciamento citado acima, mas também pela crise econômica e política o país. Com os dados de (CARVALHO, Talita de) Cerca de 75% da população depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde, os demais recorrem a saúde privada. A problemática da saúde no país além da falta de investimento, se dá á uma gestão onde tem f raudes e corrupção e a falta de médicos em lugares afastados das grandes cidades e regiões urbanas. Hoje em dia o Sistema Único de Saúde (SUS) é usado como modelo em outros países e foi um grande ganho para a população do Brasil. Mesmo com a falha da gestão, o SUS é bem completo. A estruturação do SUS é a seguinte de acordo com o Ministério da Saúde: - Ministério da Saúde: Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, f iscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais. - Secretária Estadual de Saúde (SES): Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde. - Secretária Municipal de Saúde (SMS): Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde. - Conselhos de Saúde: O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por 13


representantes do governo, prestadores de serviço, prof issionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e f inanceiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. - Comissão Intergestores Tripartite (CIT): Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos aspectos operacionais do SUS. - Comissão Intergestores Bipartite (CIB): Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos aspectos operacionais do SUS. - Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass): Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CIT para tratar de matérias referentes à saúde. - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems): Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes à saúde. - Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems): São reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

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Há seis princípios básicos de cidadania: 1º - Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde. 2º - Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema. 3º - Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação. 4º - Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos. 5º - Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu trata- mento aconteça da forma adequada. 6º - Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.

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Figura 01 - Ambulância em um atendimento de urgência Imagem: Ministério da Saúde

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1.2 - SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Vamos falar da saúde pública no estado, já na época do Brasil República que no início as doenças epidemiológicas eram graves, havia surtos de doenças como, varíola, febre de tifoide, cólera e febre amarela. De acordo com (MASCARENHAS,?): Devido a necessidade foi criada uma lei em 1891 que criou a Inspetoria Geral de Higiene do Estado, onde se trataria o saneamento, f iscalização de prof issionais e o combate a doenças transmissíveis. No ano seguinte foi transformada no Serviço Sanitário do Estado. Nesse período da história e da saúde publica do país, um dos maiores sanitaristas de São Paulo foi Emilio Ribas que nasceu em 1862, em Pindamonhangaba. Em 1895 assumiu a função de inspetor sanitário sua missão era combater o surto de febre amarela no interior paulista. Após 3 anos foi nomeado diretor do Serviço Sanitário. Emilio Ribas fundou o Instituto Butantã colocando Vital Brasil como diretor do instituto. Em 1911 surgiu um novo Código Sanitário. Após alguns anos vale destacar Geraldo Paula Souza, que foi nomeado Professor de Saúde da Faculdade de Medicina e Diretor Geral do Instituto de Higiene e que tem grande importância para a história da saúde pública em São Paulo, que faleceu em 1951. Com base nos dados fornecidos pelo (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2019?): Nós dias de hoje com o avanço da saúde pública em todo o país, o Estado de São Paulo atende 60% da população que depende do SUS, e acolhe pacientes de outros estados também, por conta da qualidade dos serviços prestados e é considerada a maior e melhor rede de saúde pública do Brasil. Os principais serviços de saúde pública de referência estão situados no Estado de São Paulo, tais como Hospital das Clínicas, o Instituto do Coração – InCor, o Hospital Emílio Ribas (o maior centro de infectologia do Brasil), Hospital Pérola Byngton (Centro de Referência a Saúde da Mulher) e o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. 17


1.3 - SAÚDE PÚBLICA NA CIDADE DE SÃO PAULO Com os dados apresentados por (OLIVEIRA, 2016), pode-se concluir que: A estruturação da saúde pública na capital paulista foi bem complexa e percorreu um longo caminho até chegar a estrutura que conhecemos hoje. Mesmo com os problemas de gestão e não conseguindo dar conta da demanda que a cidade precisa para atender toda a população paulistana, a história da saúde pública no munícipio contou com o auxilio de prof issionais de extrema competência. Tanto que na época que o Código Sanitário do Estado de São Paulo foi criado, a saúde publica em São Paulo começou a se organizar o Hospital de Isolamento, atual Hospital Emílio Ribas, começou a tratar as mais variadas doenças epidemiológicas que infestava a cidade, ajudando a controlar essas doenças. Vendo que a importação de vacinas estava f icando economicamente inviável, decidiram investir no Instituto Butantã para a pesquisa e criação de vacinas. Muitos anos depois houve uma outra reorganização na política sanitária do Estado de São Paulo e começamos a ter uma educação sanitária o que resultou em uma melhora signif icativa na qualidade da população.

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Figura 02- Estetoscópio Médico Imagem de Darko Stojanovic por Pixabay

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1.4 - SAÚDE DA MULHER A saúde da mulher no começo era restrita apenas quando relacionada a relação materno- infantil. O governo federal começou a dar assistência a saúde para a mulher em todas as etapas de sua vida apenas em 1984 com a criação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), com o início do programa o público-alvo eram mulheres de 15 a 19 anos, mas logo se expandiu para a mulher como um todo. Com o PAISM começaram a se preocupar com a saúde da mulher como um todo, como pré-natal, planejamento familiar, doenças ginecológicas, câncer de colo de útero e de mama, prevenção e tratamento de DST, além de auxiliar mulheres vítimas de violência. Conquistas para a Saúde da mulher em uma visão geral: 2004: Lançamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes e o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. 2005: Lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e de Direitos Reprodutivos. 2006: Instituída a Política de Atenção Integral à Reprodução Humana Assistida. 2007: Política Nacional de Planejamento Familiar, que tem como meta a oferta de métodos contraceptivos de forma gratuita para homens e mulheres em idade reprodutiva. Além disso, houve a implantação do Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids. 2008: Política Nacional pelo Parto Natural e Contra as Cesáreas Desnecessárias. 2009: Entra em vigor a lei 11.664\2008, que estabelece que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos. 2011: Lançado o plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, com os seguintes eixos: controle do câncer do colo do útero, controle do câncer de mama e ampliação e qualificação da assistência oncológica. Informações (FENAE,2015?). 20


1.5 - SAÚDE DA MULHER GRÁVIDA Pelos dados fornecidos pelo (Governo do Brasil,2018), o IBGE em 2010 revelou que, 68% das mulheres começam a ter f ilhos aos 15 anos, com essa estatística é mostrado o quanto as políticas públicas e os direitos das gestantes no Brasil são de grande importância. Nas duas últimas décadas o Brasil reduziu a mortalidade materna e infantil de acordo com a Secretaria dos Direitos Humanos (SDH). Os principais problemas enf rentados pela saúde das mulheres é que ainda há bastante morte recorrente a complicações na gravidez, parto e pós-parto e câncer, embora as mortes tenham se reduzido, há uma grande luta para estabilizar e diminuir ao máximo o número de óbitos de mulheres. Alguns dos direitos garantidos por lei, voltados à saúde de gestantes são o direito atendimento médico, direito trabalhista, sociais e estudantis. Podemos destacar alguns: - Ser atendida com respeito e dignidade pelas equipes de saúde, sem discriminação de cor, raça, orientação sexual, religião, idade ou condição social. - A gestante tem o direito, de ser informada anteriormente, pela equipe do pré-natal, sobre qual a maternidade de referência para seu parto e de visitar o serviço antes do parto. - Direito a vaga em hospitais: para o parto, a mulher gestante deve ser atendida no primeiro serviço de saúde que procurar. Em caso de necessidade de transferência para outro local, o transporte deverá ser garantido de maneira segura. - Acompanhamento especializado durante a gravidez, o que inclui exames, consultas e orientações gratuitas. - No SUS, a mulher grávida tem direito a um acompanhante, de sua indicação, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. - A mulher internada para dar à luz em qualquer estabelecimento hospitalar integrante do SUS tem o direito de realizar o teste rápido para detecção de síf ilis e/ou HIV. 21


- A gestante tem direito a receber do pai do bebê valores suf icientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez, e que sejam dela decorrentes, até o parto. - A mãe que for portadora do vírus HIV ou HTLV não deve amamentar o bebê. Por conta disso, ela tem o direito de receber leite em pó, gratuitamente, pelo SUS, até o a criança completar seis meses ou mais. - Licença-maternidade de 120 dias para gestantes que tiverem carteira de trabalho assinada. - Não ser demitida durante o período em que estiver grávida e até cinco meses após o parto, a não ser por justa causa. - Até o bebê completar seis meses, há o direito de ser dispensada do trabalho todos os dias, por dois períodos de meia hora ou um período de uma hora, para amamentação. Acesso a guichês e caixas especiais ou prioridade nas f ilas para atendimento em instituições públicas e privadas. - Assento prioritário para gestantes e mulheres com crianças de colo em ônibus e metrô. - A estudante grávida tem o direito à licença-maternidade sem prejuízo do período escolar. - A estudante que estiver grávida poderá cumprir, a partir do oitavo mês de gestação, os compromissos escolares em casa. - Para o caso das mães que desejarem, precisarem ou decidirem entregar a criança em adoção, a Lei nº 12.010/2009 garante o direito de receber atendimento psicossocial gratuito. - Programa Rede Cegonha: É uma estratégia do Ministério da Saúde que tem o objetivo de implementar uma rede de cuidados que garanta às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, além de assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

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Figura 03 - Mulher Grรกvida Imagem de freestocks.org por Pexels

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1.6 - HISTÓRIA PÉROLA BYINGTON A Pérola Byington foi diretora-geral da Cruzada desde a fundação até a sua morte, em 1963, e seu nome sempre estará associado à história da assistência à infância e maternidade no Brasil. A Cruzada continua suas atividades até hoje, administrando 10 creches e 1 abrigo, benef iciando quase 2.000 crianças. E o antigo Hospital da Cruzada, que depois da morte de sua fundadora, recebeu o nome de Hospital Pérola Byington em sua homenagem. O Centro de Referência da Saúde da Mulher, tem por f inalidade prestar assistência médicohospitalar na área ginecológica. Dentre outros objetivos destacam-se seu papel no tratamento do câncer ginecológico e mamário, reprodução humana, planejamento familiar, esterilidade, sexualidade, violência sexual e uroginecologia. Como dito no site não se restringem a assistência médico-hospitalar, em seus objetivos consta ainda, a educação em saúde da comunidade, a pesquisa, o ensino, o desenvolvimento de tecnologias apropriadas e o intercâmbio com instituições de ensino. O hospital tem como missão prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial, sendo referência nas áreas da ginecologia, reprodução humana e oncologia genital e mamária, para região metropolitana da grande São Paulo localizado na Avenida Brig. Luís Antônio, 683 - Bela Vista - São Paulo próximo ao Metrô Liberdade e seu Ambulatório localizado na Rua Santo Antônio , 630 - Bela Vista - São Paulo proximo ao Metrô Anhangabaú ou Terminal de Ônibus Bandeira. O ambulatório CRSM, em sua inauguração o prédio foi totalmente reformado. Contando com 4 andares de atendimento médico (cada um com 17 consultórios), andar térreo com arquivo e farmácia, e subsolo com coleta de exames e arquivo morto. Com o passar dos anos o ambulatório vem se modernizando, o que possibilita para a paciente um agendamento integrado de consultas e exames com antecedência, no ambulatório temos todas as sub especialidades da ginecologia como: Ginecologia Geral, Uroginecologia, Oncologia Cirúrgica, Laparoscopia, Histeroscopia, Planejamento Familiar, Sexualidade, AVS, Reprodução Humana Patologia do trato genital inferior. O Hospital tem como carro-chefe do atendimento os ambulatórios de Mastologia e OCR, que prestam atendimento aos casos de câncer com rapidez no diagnóstico e nas cirurgias. Recebemos pacientes encaminhadas de todas as UBS de São Paulo, para os tratamentos especializados que temos. 24


Por mês o hospital faz aproximadamente 20.000 consultas médicas e se somarmos todo o atendimento que o ambulatório oferece para os clientes (farmácia, coleta de sangue e urina, exames de ECG e Testes Urodinamicos, atendimentos de f isioterapia, psicologia, enfermagem, terapia ocupacional e educadoras) fazem 60.000 atendimentos ao usuário por mês. Os Pacientes que desejam ser atendidas neste serviço devem procurar AMAS ou AMES (Postos de Saúde) mais próximos da residência, para atendimento ginecológico e de acordo com critérios médicos pré-estabelecidos ser agendada através do sistema CROSS no próprio AMA ou AME. Portanto o hospital recebe somente pacientes já agendadas através do sistema CROSS pelas AMAS ou AMES, todos os dias abrem novas vagas, para que a população não precise esperar em f ilas. O hospital tem um sistema de agendamento de consultas com até 1 ano de antecedência (Mastologia) caso a paciente deseje deixar seu retorno anual agendado. No ambulatório também realizam os procedimentos cirúrgicos da genitoscopia, como as cirurgias de alta f requência (CAF) e Laser para as pacientes com lesão de alto grau. No térreo há o setor do Conte Comigo, que acolhe sugestões, elogios e críticas. Todas as críticas passam pela diretoria do ambulatório e são respondidas. Algumas sugestões e críticas já f izeram com que tivessem que modif icar os fluxos. Atualmente O Hospital Pérola Byington, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, será ampliado e vai mudar de endereço. O governo levará o centro especializado no tratamento da saúde da mulher para a Avenida Rio Branco, no cruzamento com a Rua Helvétia, na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo. O projeto será desenvolvido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) a ser lançada em junho. As obras devem durar até três anos. A nova unidade vai ocupar um quarteirão inteiro na f rente do Terminal Princesa Isabel, nas proximidades da Sala São Paulo. E terá ampliados serviços como os de reprodução assistida, tratamento de câncer e endometriose e violência sexual. No local, também haverá um ambulatório para atendimento de urgência e emergência, em substituição ao que funciona na Rua Santo Antônio, na Bela Vista. 25


CAPÍTULO 2


O QUE É DESIGN? Para a def inição do que é design poderia simplesmente pegar qualquer dicionário e falar que a palavra é proveniente do latim “Designare” e que pode haver duas traduções que são designar e desenhar, mas def inir apenas desse modo pode-se gerar ambiguidade no entendimento e o design vai muito além disso. Mas segundo Niemeyer (2007), a conceituação do que é design ainda é muito confusa, pois cada autor que tenta def inir a princípio coloca seu ponto de vista e as suas atribuições prof issionais mesmo que de forma velada. Esse problema vem desde quando o design começou a se instalar no país com a criação da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) em 1962. A base para o ensino de design no Brasil foram a Europa e a Alemanha, onde podemos destacar Werkbund, Bauhaus e a Escola de Ulm como exemplos de ensino e estruturação. O processo de produção industrial e a tecnologia estão correlacionados ao trabalho de design. Podemos considerar que os primeiros ensaios do ensino do design no Brasil foram com os cursos do Instituto de Arte Contemporânea e do Masp e a criação do curso de Desenho Industrial da FAU-USP. Agora voltando a falar sobre a Esdi, e sobre o seu processo de estruturação. Durante o período que analisada a escola e as disciplinas ministradas de 1963 até 1992, não conseguiu achar dados sobre a carga horária, mas constatou que a estrutura do curso foi focada em desenvolvimento de projeto e atividades nas of icinas, sem realçar a formação tecnológica que era o principal ponto da proposta inicial do currículo do curso. A Esdi foi extremamente importante para a def inição do posto de designer no Brasil, os poucos fundamentos teóricos do curso colaboraram para a seguinte máxima “design se faz fazendo”. Para Niemeyer ao passar do tempo o design tem sido entendido de acordo com três tipos diferente de conhecimento e prática. Sendo o primeiro deles que o design é visto como atividade artística. O segundo o design é um invento, planejamento com compromisso com o processo fabril e atualização tecnológica. E o terceiro o design aparece como coordenação e com a função de agregar conhecimento das mais diversas áreas, ou seja, a tônica é a interdisciplinaridade. 27


Então design, é projeto. Um projeto que tenha função, que em todos os estágios de sua criação, desde o planejamento até a sua conclusão e entrega ao público-alvo. “(…) design significa aproximadamente aquele lugar em que arte e técnica (e, consequentemente, pensamentos, valorativo científico) caminham juntas, com pesos equivalente, tornando possível uma nova forma de cultura.” (Flusser, 2007, p.184).

O c o n c e i to d o p ro j e to te m q u e e s t a r c l a ro d o i n í c i o a o f i m , s e n ã o s e r á a p e n a s m a i s u m p ro d u to r i c o e m beleza, e beleza não é nada sem funcionalidade. “Ser designer é ser criativo, inovador, ousado, ter sensibilidade, usar metodologia, conceitos que visam o bem-estar de uma sociedade. Dar nova forma, inovar materiais, arrojar naquilo que é necessário, buscar alternativas projetuais para o bem de consumo. Dar cara nova ao produto com visual interativo. Isso implica-se também na comunicação visual: identidade corporativa de empresas, diagramação de jornais e revistas, CDroms e a criação de páginas para Web” (SILVA, 2001).

O design vai muito além da beleza, ele é algo interdisciplinar, pois a sua signif icação é compreendida, construída e reconstruída pela simbologia e questões culturais e experiências que cada pessoa traz com ela. “O trato que reservamos para cada artefato encontrado revela um acumulo de juízos, crenças, valores, oriundos de experiências anteriores e memórias, assim como de informações obtidas indiretamente.” CARDOSO (2012.p.116).

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O QUE É DESIGN GRÁFICO? Partindo para um segmento mais específ ico, o Design gráf ico cuida de uma área que realiza projetos gráf icos como livros, banners, revistas e toda a gama de materiais impressos, diagramação e todo o contexto gráf ico e maneiras de se expressar. “[...] design gráfico é uma atividade de ordenação projetual de elementos visuais textuais e nãotextuais com fins expressivos para reprodução por meio gráfico, assim como o estudo desta atividade e a análise de sua produção. Essa produção inclui a ilustração, a criação e a ordenação tipográfica, a diagramação, a fotografia e outros elementos visuais e suas técnicas de ordenação. No entanto, não inclui nenhuma delas isoladamente: o design gráfico é justamente a combinação de todos esses elementos com os fins e meios acima descritos (ainda que, em projetos muitos específicos, tais elementos possam constar isoladamente).” (VILLAS-BOAS, 2007, p.31).

Podemos observar uma grande expansão de seguimentos, e uma vasta quantidade de tipos de trabalhos executados por um designer gráf ico. Na atualidade a necessidade de materiais gráf icos se tornou imensamente importante para todas as empresas e corporações. A necessidade desse tipo de material vem da demanda do marketing e da publicidade nas empresas, para melhor divulgação e propagação dos mesmos. As corporações detém a ter a aplicabilidade de certos materiais como: identidade visual, sites e layouts gráf icos bem elaborados, pdv’s, papelaria, entre outros.

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O QUE É DESIGN GRÁFICO? “[...] O design gráfico, enquanto atividade profissional e parâmetro conceitual para a análise de objetos comunicacionais, requer uma metodologia específica por meio da qual o profissional tenha controle das variáveis envolvidas no projeto e faça opções expressa entre alternativas de consecução, a partir de testagens realizadas por ele ou por outrem. Portanto, para que uma atividade seja considerada de design gráfico, ou um objeto possa ser enquadrado como produto daquele, é preciso que esta metodologia projetual (sintetizada no trinômio problematização, concepção e especificação) seja expressamente considerada — ainda que sem o uso do léxico e do aparelho conceitual próprios desta área de conhecimento e prática (ou seja, ainda que não formalizadamente).” (VILLAS-BOAS, 2007, p.34).

Consequentemente a elaboração de um bom projeto, está na capacidade do designer desenvolver um bom brief ing, e saber as necessidades e demanda dos seus clientes. Muitas empresas ainda não perceberam o grande valor de um bom design gráf ico, elas estão f icando atrasadas e perdendo clientes pela falta de um diferencial. Com o crescimento e popularidade das redes sociais se tornou primordial a divulgação e elaboração de peças gráf icas para serem publicadas e divulgadas. “O design, como todas as expressões culturais, mostra que a matéria não aparece (é inaparente), a não ser que seja informada, e assim, uma vez informada, começa a se manifestar (a tornarse fenômeno). A matéria no design, como qualquer outro aspecto cultural, é o modo como as formas aparecem” (FLUSSER, 2010, p. 28).

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Figura 04 - Design Grรกfico Imagem de Negative Space por Pexels

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IDENTIDADE VISUAL “O significado das marcas originais de propriedade se transforma, no momento em que o animal e colocado a venda no mercado: a marca de propriedade se torna uma marca de qualidade. Procurada pelos negociantes, torna-se um sinal de mercado, de modo que ele lê em questão, dado que “produto da marca” obterá um valor mais caro”. FRUTIGER (1981, p. 255, apud NARDI, 1993, p. 94).

O conceito de identidade visual é associado a tudo aquilo que é representado numa marca, logotipo e símbolo. Sua associação é demonstrar o modelo visual impresso e digital de uma empresa, seguindo esse principio, cabe ao desenvolvedor da empresa passar informações para que se possa ser construído esse tipo de trabalho formal. “ O design de um produto consiste num ordenamento específico dos materiais para determinadas finalidades humanas, que não são determinadas pela natureza.” Walker (Design geschichte. Munique, 1982, p. 39).

De uma forma mais pontual podemos dizer que, a marca é um símbolo que deve ser reconhecido pelas pessoas. Partindo desse ponto de vista, uma cor, um objeto, uma tipograf ia e até mesmo uma palavra, podem ser associado facilmente com um marca com identidade forte. “Coca-Cola, Disney, Apple, Santander, Ferrari, são marcas facilmente lembradas pelas pessoas, pois elas têm um ou mais elementos fáceis de lembrar e abertamente bem aplicados em inúmeros meios de comunicação. ’’ fornecer a imagem visual gráfica fica para empresas de acordo com um método fixo, que consiste em recriar ou aperfeiçoar a logomarca, e ordenar as cores da casa, os tipos de letras e o material impresso [e preciso] criar uma unidade na diversidade, conectar (a empresa) a uma rede de valores em seu comportamento, comunicação e representação’’ (SCHNEIDER (2010, p. 218), apud NARDI, 1993, p.94).

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Aplicabilidade A apresentação de uma marca/símbolo deve ser por etapas, nisto incluímos os seguintes elementos que devem estar presentes numa identidade visual: 1º - Aspectos formais, deve-se mostrar os conceitos, os elementos que compõem o símbolo visual, ou seja formas vetoriais, monocromáticas e esboços. 2º - Variações ou logo mutante, é comum numa marca terem padrões na vertical e horizontal o mesmo vale as cores, podendo ser cor única ou multicolor. 3º - Padrão técnico, métodos de usar em papeis, materiais, uniforme, veículos e afins. 4º - Padrão cromático, mostrar as cores usadas, com a representação escolhida, serve também para instruir quem for replicar, saber as cores para os meios impressos e digitais. 5º - Dimensionamento, uso correto dos tamanhos da marca estabelecendo inclusive os limites de redução e os meios corretos para não deformar. 6º - Uso Incorreto, apresentar os meios que não devem ser aplicados e que são proibidos de modificar. “Design é a oportunidade para continuar contando uma história, não apenas resumi-la.” Tate Linden, 2007 (apud NARDI, 1993, p.94) .

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MARCA De acordo com Philip Kotler, uma marca é uma oferta de fonte conhecida. “Em essência, uma marca identifica a empresa ou o fabricante. Pode ser um nome, uma marca comercial, um logotipo ou outro símbolo. Uma marca, é essencialmente uma promessa de uma empresa de fornecer uma série específica de atributos, benefícios e serviços uniformes aos compradores.”

Ou seja, um sinal no qual f inalidade é realmente identif icar produtos e serviços a melhor forma de distinguir seu produto ou o seu serviço dos demais existentes é justamente tornando-o único, especial. E o primeiro passo é atribuir uma identidade, uma marca, é o que faz a empresa ser lembrada por todos. Mas o que pode constituir uma marca? Ou o que pode constituir uma marca que pode ser registrada, já que ter uma marca e não poder registrá-la não irá garantir justamente a exclusividade? Em linhas gerais, qualquer sinal ou combinação de sinais que tenha capacidade distintiva poderá constituir uma marca. Podem ser palavras, letras, combinação de cores, elementos f igurativos (logos), nomes, numerais, bem como qualquer combinação desses sinais. É então que podemos aplicar a Gestalt. Pra que serve a Gestalt? Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, construíram as bases do que hoje é tratado como gestalt. Def ine-se como uma série de fenômenos que ocorrem na percepção da forma, conforme Fraccaroli (1982) , se trata de “organizações, originárias da estrutura cerebral são, pois, espontâneas, não arbitrárias, independentes de nossa vontade e de qualquer aprendizado.”, tendo isso como base podemos dizer que gestalt é um fenômeno natural que ocorre em nosso cérebro. O fato do seu cliente, o usuário do site, a pessoa enf im que será afetada pela peça de comunicação conhecer ou não os princípios da gestalt não altera o modo como interpreta e analisa as formas. Muito do que se sabe sobre a gestalt é em relação a como estes grupos se formam e qual efeitos eles possuem na nossa percepção. Quanto mais forte o grupo, mais forte a Gestalt. É este grupo que contribui para a unidade no design. 34


Esses mesmos conceitos que formam os grupos podem ser revertidos para desagrupar os itens, af im de torná-los únicos. Essa é a base para a criação da variedade, que dá interesse a uma imagem. O truque é balancear o único com a variedade: Muitas unidades iguais e o design pode parecer monótono e repetitivo; muita variedade e pode parecer algo caótico e sem sentido. Entender os conceitos da Gestalt pode ajudar um designer a controlar a unidade e variedade. Gestalt — Alguns princípios ou leis de acordo com GOMES FILHO (2008): -Semelhança: elementos similares tendem a se agrupar entre si. Nosso cérebro identif ica uma única imagem que tenha um sentido conhecido ou já “aprendido”. Essa semelhança pode ser de forma, cor, textura, etc. -Proximidade: nessa lei, os elementos são agrupados segundo a distância que estão entre si. Assim, objetos próximos uns dos outros são visualizados como um só grupo. -Continuidade: os elementos coincidem em termos de direção ou alinhamento. Em vez de serem vistos como formas separadas, os elementos são vistos com um só grupo com sensação de movimento. -Pregnância: os elementos são vistos em seu aspecto mais simples. Quanto mais simples a f igura, mais fácil ela vai ser identif icada. -Fechamento: a forma se fecha sobre si mesma. Nessa lei, nosso cérebro completa a imagem “sozinho”. -Segregação: capacidade de segregar, identif icar, separar e diferenciar grupos ou pedaços e entendê-los como parte de um todo.

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Figura 05 - Marca Imagem de rawpixel.com por Pexels

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CAPÍTULO 3


ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA O Hospital da Mulher Anchieta é uma estrutura hospitalar especializada focada e dedicada exclusivamente à mulher com suporte de hospital geral. Em junho de 2018 foi inaugurada a primeira parte do Hospital da Mulher Anchieta. A Ala da Internação e Maternidade, já em operação, possui 28 flats. Até a conclusão do empreendimento, prevista para 2019, o local proporcionará um cuidado dedicado não só à Maternidade, mas também à Obstétrica, Ginecologia e Mastologia (exceto câncer). Tudo isso para centralizar a assistência à mulher, desde cuidados de prevenção, exames específ icos da mulher, atendimento pré-natal até o parto. Outro concorrente seria o Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo sendo geograf icamente o mais proximo do Pérola Byngton, a instituição é um centro de alta complexidade, difusor de conhecimento, capacitação e formação de recursos humanos. Além de manter os serviços prestados, em sua nova fase o hospital também realiza transplantes de órgãos – inicialmente, rim, pâncreas e f ígado –, disponibilizando serviços de apoio e suporte para os centros transplantadores do estado, em especial exames laboratoriais e anatomopatológicos. A meta é realizar 650 transplantes no prazo de um ano. O Euryclides de Jesus Zerbini é um hospital público, com atendimento exclusivo pelo SUS. Referência no tratamento clínico e cirúrgico de epilepsia e urologia, também oferece atendimento clínico nas áreas de hematologia, clínica geral, pediatria e nef rourologia. Com excelente inf raestrutura, que compreende 153 leitos, seis salas de cirurgia e três Unidades de Terapia Intensiva -intermediária, adulto e pediátrica -, realiza cirurgias nas áreas de ginecologia, cirurgia geral, neurocirurgia, oftalmologia e nef rologia. Atuam na instituição cerca de 900 colaboradores, entre prof issionais de saúde e da área administrativa. 38


MARCA


MARCA ATUAL Esses sĂŁo os logos utilizados atualmente pelo Hospital PĂŠrola Byington:

Figura 06 - Logo Vertical Hospital Imagem de http://www.hospitalperola.com.br/

Figura 07 - Logo Horizontal Hospital Imagem de http://www.hospitalperola.com.br/

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CONCEITO O conceito principal escolhido para a nova marca do hospital foi o acolhimento.

Qual a razão desse conceito ter sido escolhido? Quando tentamos fazer a visita técnica no hospital e não conseguimos entrar, decidimos ficar na frente do hospital e tentar conversar com algumas pacientes para saber mais sobre o hospital. Na maioria das pessoas que conversamos, seja paciente ou acompanhante destacaram além da qualidade de atendimento, a forma na qual eram acolhidas, o cuidado que os médicos, enfermeiros e os demais funcionários tinham ao atender cada uma delas.

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SKETCHES

Evolução criativa

Figura 08 - Evolução Sketches

Buscando um conceito de acolhimento

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REDESIGN DA MARCA


REDESIGN DA MARCA O que foi pensado na hora da criação do logo? Quando começamos a fazer os sketches para a definição do logo, pensamos em duas palavras principais mulher e acolhimento. Então para a representação dessas duas palavras decidimos não usar nada tão literal, como a silueta de uma mulher ou um abraço. Figura 10 - Triângulo Figura 09 - Sistema Reprodutor Feminino

Como funcionou o nosso processo de criação?

Imagem de https://www.abimagen.com/histerosalpingografia.php

1º Pensamos no Sistema Reprodutor Feminino

Se olhado como um todo o logo lembra o útero

2º Buscamos simplificar ele ao máximo. Analisamos e vimos que o triângulo é a forma que mais se parece Sistema Reprodutor

Pérola

3º E o maior desafio foi colocar o conceito de acolhimento.

Figura 11 - Parte do Logo

Essa parte se aparece com um abraço. Para passar o cenceito de acolhimento.

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VersĂŁo preferencial e versĂŁo vertical da marca.

Figura 12 - Novo Logo Horizontal

Figura 13 - Novo Logo vertical

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APLICAÇÔES Pasta Aberta

Envelope

Cartaz

Papel Timbrado

Crácha

Nome: Paloma Giovana Função: Enfermeira

Figura 14 - Aplicações Papelaria Mockups por Freepik.com

Figura 15 - Aplicações Papelaria 2 Mockups por pexels

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CONCLUSÃO


CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de uma marca e foi feito o redesign para poder melhorar seu posicionamento e ganhar mais visibilidade, buscando trazer um reconhecimento mais fácil da marca do hospital. Além disso, também permitiu uma pesquisa de campo para obter dados mais consistentes sobre o hospital o que ajudou no desenvolvimento das etapas do processo de criação do redesign, parte mais demorada do processo.

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