setenta&um

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Turma Maisa Côrrea Cruvinel estamos aqui para descobrir nossos sonhos. Eles carregam nossos desejos. Estamos aqui para descobrir nossas dores. Elas têm um pouquinho de mundo. Estamos aqui para descobrir nossas viagens. Elas guardam nossos amigos. Estamos aqui para descobrir o mundo. Ele tem um pouquinho de nós. Autores, vivências, artes, amores, amizades e lugares novos por toda parte. É uma baita sinestesia. Sim, faltou grana, uns desapegos, uma dedicação aqui, outra ali. Normal. Os amigos e companheiros nos fizeram fortinhos e estão aí arrumando as mochilas junto com a gente, dando aquele gás pra cair na estrada. Aprendemos a cuidar deles, assim como a não cultivar aquilo que não está nos nutrindo mais. Faz parte. Em um mesmo curso, nenhum colega nosso teve as mesmas experiências do início ao fim. Cada um pegou suas “trouxas” (literalmente, pois a maioria de nós saiu da casa dos pais) e foi se descobrir. A vida não dá sossego, se você quer provar os sabores do seu coração. Cada um foi descobrir qual a sua psicologia, paparicar aquele professor, mergulhar naquela teoria, tentar imaginar onde queria estar depois de formado. Naturalmente que uns da turma não se sentiram nessa profissão e foram atrás de outros barcos. Naturalmente também que quase todos nós perguntamos seriamente em algum momento se era aquilo que iria nos sustentar futuramente. Mas nós estamos aqui, nesse lugar de formandos, porque acreditamos na profissão que escolhemos. Topamos o desafio. E chamamos vocês pra curtir esse momento com a gente.

- É festa!


solenidades culto ecumênico

colação de grau

baile & coquetel

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à s

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1 9 : 3 0

IGREJA N. SRA. DAS GRAÇAS

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APOTEOSE / / / / / / / / / / / / / R. BOTAFOGO, 315, MARACANÃ

RUA PIRAPUÃ, 391, ITAPEMA SUL

padrinho:

profª. homenageada:

madrinha:

funcionário homenageado:

Joaquim Rossini Anamaria Neves

Paula Cristina Medeiros Wesley Henrique



aos Mestres

Aqueles que, como ninguém, conseguem ocupar um misto de papeis e funções diversas e que acreditamos que também estão entre os principais responsáveis por nos formar. Professores, vocês fazem parte das nossas vidas desde pequenininhos e a importância de tê-los não diminui com o passar do tempo. Mestres, orientadores, supervisores, professores, doutores, colegas, amigos, “terapeutas”, “pais e mães”... Também, carrascos, chatos, cri cris, exigentes, malucos, sem noção... Temos muito que agradecer a vocês por nos ensinarem sobre esse universo magnífico que se traça pelo caminho da educação e da informação e que, no nosso caso, desaguou nos imensos mares da psicologia. Somos gratos por nos mostrarem caminhos e descaminhos, pelos conselhos, orientações, supervisões intermináveis, por nos segurarem nas aulas até a hora do RU fechar ou até depois de escurecer e também por aquelas aulinhas que acabam mais cedo, por estarem sempre procurando oferecer cada vez mais e mais de seus conhecimentos, pelas provas fáceis e pelas difíceis também, por nos suportarem quando somos insuportáveis e por nos “abraçarem” quando nós somos legais e participamos da aula. Somos gratos por todo o trabalho e esforço que vocês fazem para que nos tornemos PSICÓLOGOS, mas, acima de tudo PESSOAS MELHORES, seres humanos mais capazes e, principalmente, por nos darem aquele pontinho que faltou pra gente não ter que repetir a disciplina. Sem dúvida, sempre teremos professores que nos ensinarão pelo resto da vida, mas, esse acontecimento marca uma conquista muito especial para todos nós e sem dúvida, vocês deixarão muita saudade. Amamos e odiamos vocês, reconhecemos que sem vocês não seríamos capazes de ser quem somos e nos tornar quem estamos nos tornando. Um grandioso “tchu tchu da 71” em todos.

aos que amamos

Comemoramos a conquista de um sonho muito almejado chamado Psicologia e gostaríamos de agradecer a todos aqueles que estiveram ao nosso lado durante essa jornada. Pessoas tão especiais (pais, amigos (as), namorados (as), noivos (as), esposos (as), irmãos (ãs), companheiros (as), familiares) que nos ofereceram seu amor e nos apoiaram durante todo o percurso, seja nos momentos prazerosos ou nos percalços encontrados. Agradecemos por terem suportado nossas ausências, nossas angústias, nossos estresses, nossos cansaços, nossos silêncios, nossos desabafos; pelos abraços, sorrisos e alegrias em cada nova conquista; por terem nos estendido a mão e oferecido apoio para enfrentarmos nossos medos; por serem o nosso suporte nos momentos de fraqueza e fracassos, oferecendo palavras de incentivo, demonstrando compreensão, enxugando nossas lágrimas, respeitando nossos sentimentos. Reconhecemos que não fomos e sequer somos autossuficientes e, por isso, somos gratos por podermos contar com pessoas maravilhosas que acreditaram em nosso sucesso e não mediram esforços para nos auxiliar a conquistar essa vitória. A todos vocês que nos mostraram que cada dificuldade é uma oportunidade de transcender, que cada inconveniente se transforma em um desafio, que cada circunstância leva a uma possibilidade, nossos agradecimentos por nos tornarem mais fortes e confiantes para seguir em frente. Aos que amamos, enfim, nosso “MUITO OBRIGADO” por se fazerem presentes em todo esse processo!


aos Pais

Ou àqueles que nos fizeram seus filhos. A vocês que nos dedicam seu cuidado, amor e ensinamentos, nossa eterna e profunda gratidão. Nascemos indefesos e totalmente dependentes dos cuidados de alguém, para a nossa sobrevivência física e também emocional. Foi somente através do cuidar e amor de vocês que nos tornamos quem somos hoje. Em todos esses anos durante a nossa jornada como pais e filhos, vocês exerceram muitos papeis em nossas vidas além de pais, já foram médicos, motoristas, cozinheiros, conselheiros, professores e tantos outros que nos perderíamos lembrando. Mas em todos esses momentos sempre prevaleceu em vocês o desejo de que fôssemos felizes e realizados, e esforços não foram poupados para isso. Quantos sacrifícios e renúncias fizeram para nos proporcionar o melhor de suas possibilidades. A tudo isso o nosso muito obrigado. Obrigado(a) pelos exemplos de força e coragem que fizeram com que nunca desistíssemos de nossos sonhos — pela certeza de que, em vocês,

encontraríamos o conforto para as decepções e fracassos. Com certeza vocês se lembram de cada etapa de nossas vidas — pri-

meiros sorrisos, passos, palavras, lágrimas e gracinhas. Com certeza, lembram-se de todas as nossas conquistas e do orgulho que sentiram em cada uma delas. E hoje agradecemos por fazerem de nós o que somos agora. Esta é só a primeira conquista de muitas outras, hoje, estamos preparados para a vida graças a vocês, queridos pais. O momento que vivo agora é único e só existe porque vocês se doaram em silêncio e da forma como poderiam e aceitaram viver comigo este sonho. A vocês, pais por natureza, opção e amor, não basta dizer um muito obrigado(a). Nos faltam palavras para explicar o quanto agradecemos por toda a compreensão, cuidado e amor que sempre tiveram conosco. Por isso, encerramos com um sincero AMAMOS VOCÊS!

aos Ausentes

Reconhecendo que nossos afetos não são vinculados a presença física dos que amamos, porque o amor ultrapassa concepções de tempo e espaço, dedicamos este momento tão importante aos que já se foram, mas se eternizaram em nossos corações. À aqueles que tanto nos apoiaram na trajetória de formação, com a certeza de que este apoio nos fortaleceu e nos fortalece de alguma forma. A saudade neste momento não emerge como dor, mas como alegria por ter tido em nossas vidas pessoas tão especiais, que nos ensinaram tanto. O que somos e os profissionais que seremos carrega as marcas do afeto construído com cada ator de nossa história e apesar de que mudamos muito, num vir a ser constante, estas pessoas nos retomam as raízes de sentimentos que sobrevivem ao efeito de tantas transformações. Onde estiverem, que possam sentir nossa gratidão por tudo o que representam de forma peculiar a cada um.



“Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contra-vento, e sou o vento que bate em minha cara.” eduardo galeano

ingrid simões laiz bueno rodrigues mariana moreira nahas juliene pimenta assunção


“Nem mesmo a força do tempo irá destruir... Somos verdade!” a amizade - fundo de quintal

débora sopranzetti lima juliana caldeira vital da cruz amanda dias cunha gil lidiane silva santos fernanda lavezzo




“Não houve nem diminuição de desejos, nem saciedade, com a idade; mas, amiúde, sentindo em meus lábios ávidos o esgotamento demasiado rápido do prazer, a posse parecia-me de menor valor que a procura e dia a dia mais ia preferindo a sede a matar a sede, a promessa de volúpia à própria, a ampliação sem fim do amor à sua satisfação” andré gide

gil marquez de andrade neto / andressa marques ferreira natália pereira martins / giovanna paula menezes / tais ferreira rodrigues


“Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas ninguém nasce pronto. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender” clarice lispector andré lemos de souza rodolpho souza fernanda de oliveira matos iális alves pereira




“Você vai encher os vazios com as suas peraltagens, e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos.” manoel de barros

gabriela costa machaim bárbara maria costa silva liza martins de aquino mônica rodrigues cardoso


Maisa

aos Colegas

À Maisa: Tão cedo você se foi... Deixando saudades e lembranças daquele sorriso que jamais esqueceremos, da alegria que sempre lhe acompanhava, dos abraços apertados, das covinhas no rosto, do jeitinho de boneca, das palavras doces, dos sonhos e planos, tantos planos... Você esteve entre nós para nos mostrar o valor de uma grande amizade, o amor verdadeiro e a cumplicidade entre amigos. Além disso, nos ensinou a curtir cada momento da nossa vida como se fosse único, e a dar mais carinho e atenção àqueles que amamos, pois nunca saberemos qual será a última vez que nos veremos. Você partiu sem permitir despedida, talvez porque seria muito triste uma despedida e você não gostava de coisas tristes. Assim, você deixou a lembrança do seu sorriso eterno, e ao lembrar de você, sorrimos sempre... Porque foi assim que te vimos pela última vez: sorrindo. Você se foi levando um pedacinho de nós, mas também deixou um pedacinho seu em cada um dos nossos corações. Nesse momento estamos concluindo mais uma etapa em nossas vidas, e só temos a agradecer a Deus por nos ter permitido te conhecer, e conviver com você, ainda que por pouco tempo, mas suficiente para não mais sair das nossas memórias e dos nossos corações. Nunca nos esqueceremos de você!

Dizem sempre por aí que os amigos que fazemos na faculdade marcam a vida de maneira maravilhosa e nos acompanham por tantas outras aventuras e acontecimentos, além destes cinco anos que já não são moleza... A turma 71 aos poucos foi se querendo bem e se fortalecendo como grupo; os rostinhos logo viraram conhecidos e, de conhecidos, nós passamos a compartilhar afetos intensos e construir aprendizados conjuntos – amigos nos tornamos. Colegas circularam pelos blocos e deixaram lembranças impregnadas nas paredes. Pessoas queridas foram embora, voaram pra outros campos, sem que suas marcas fossem desbotadas com o tempo. Como bem falou Galeano, “os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias”. De história em história chegamos ao fim de mais um ciclo: arrastando nossas saudades, montando nossa caixinha de ferramentas, trocando miúdos e graúdos momentos de convivência, debate, algum caos e o florescer da juventude. Para junto do título de “Psicólogos”, levamos a “Bruxa do 71”, a neném Serena que vimos nascer, as festas que planejamos (algumas de tão mirabolantes nunca saíram do papel, mas nem por isso foram menos divertidas), as noites mal dormidas nas vésperas de prova e pelas luas da cidade, os conhecimentos recém-adquiridos sobre a vida adulta, as calorosas conversas estudantis sobre autores que mal sabíamos pronunciar o nome e que, tempos depois, passaram também a ser velhos conhecidos (nem todos, já que cada qual elege suas preferências). Enfim, chega o tempo de agradecer por sermos quem ousamos ser – ora aos tropeços, ora com o peito estufado de orgulho – pela gente e pelo outro também. Como sempre há tempo pra mais abraço e mais carinho, que fique registrado no cartório imaginário das delícias da UFU: “Turma 71, a sala dos tchu-tchus e dos afetos tão quentinhos.


comissão

É um novo começo, uma nova jornada. Um tempo de novas experiências e encontros. Esperamos que, por tudo o que vivenciamos até agora, assim como Manoel de Barros nos sugere, possamos nos renovar e renovar o homem usando borboletas. Que esse momento nos permita revisitar as nossas memórias e celebrar o tempo vivido. Brindar aos Outros de nós mesmos e aos Outros que nos acompanham. Reavivar as nossas expectativas e esperanças que fortificam as caminhadas. Cultivar a simplicidade. Compartilhar experiências. Por fim, resguardar o sorriso sincero que aprova o valor do tempo que passamos juntos.

“A maior riqueza do homem é sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou — eu não aceito. Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. Perdoai. Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas.”

manoel de barros

Este não é o fim.



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