Mãe d’Água Boletim do Rotary Club de Carnaxide
INFORMAÇÃO SOBRE O CLUBE E ESTE BOLETIM Presidente: Manuel Fernandes Barroso Praceta Augusto Ferreira Geirinhas, Lt. 2 - 2ºB—2685-023 Sacavém Secretária: Sandra Isabel de Matos Branco Rua Alegre, 5-r/c, Esqº.—1495-012 ALGÉS Secretária Administrativa: Esmeralda Pires Figueiredo Canedo Trindade Praceta Gomes Leal, Lote 1—Atibá—2645-292 Alcabideche Reunião Semanal – 5ªs. Feiras | 21:30H na Sede - na 3.ª Semana é de Jantar pelas 20:30H no Amazónia Jamor Hotel, em Queijas Sede: Largo Frederico de Freitas, 16-C, - 2790-077 Carnaxide Hotel: Rua Tomás Ribeiro, 129 – Queijas Contactos: rccarnaxide@gmail.com Telemóveis: 00 351 917 584 563 / 965 086 848 / 917 958 889 Membro de Rotary International nº 28 489 — Distrito 1960 Admitido em Rotary International: 17 de Janeiro de 1992 Constituído em Associação por Escritura Pública de 15 de Março de 2005 Pessoa Colectiva nº. 506 602 672 Editor do Boletim: Esmeralda Pires Figueiredo Canedo Trindade Revisor: José Manuel Trindade
Sumário Editorial
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Mensagem do Presidente de R.I.
05
Notícias de R.I.
06
Artigo de Fundo
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Aqui há Saúde
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Notícias do Clube
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Curiosidades
27
O Cantinho das Letras
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Espaço dos Gulosos
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Informações Úteis
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“Mãe d’ Água”- Boletim n.º 8 - Fevereiro/Ano 2011-2012 - rccarnaxide@gmail.com
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EDITORIAL Fevereiro - Mês da Compreensão Mundial nós que actualmente integramos os nossos clubes. Também o são, pelas suas acções e sentimentos, aqueles que ainda não ingressaram nas nossas fiFoi lá que o Pai do Rotary leiras e que cumprem as instalou o seu escritório de suas missões no campo do advocacia e cimentou o serviço. seu prestígio profissional, guiado pelos conselhos do O Rotary também compreseu avô paterno, que lhe ti- ende aquelas pessoas boas nha transmitido o valor da que, dentro das suas possiconsideração e do respeito bilidades, fazem alguma pelos seus semelhantes, coisa por alguém com o indescartando toda e qual- tuito de conseguir um quer forma de intolerância, mundo melhor para todos.. desde a religiosa até a po- Gente que acredita que dar lítica. Daí surgiram os seus é simplesmente dar, sem sonhos e o projecto de criar esperar recompensas ou um clube de homens de reciprocidades, porque é negócios unidos por um assim que deve ser. sentimento de estima soci- Gente que não dá bens maal e atitudes amistosas. O teriais simplesmente por resto é a história que já co- dar, mas porque isso reprenhecemos, que faz parte senta um desprendimento das nossas tradições e que inatingível para muitos.. em 2005 completou os Gente que se doa em qualseus primeiros 100 anos. quer lugar a que vá, e a Simples e complexos 100 quem quer que seja, ofeanos! rendo com um bom pensamaiores centros de criminologia dos EUA, uma cidade de pessoas sem escrúpulos, delinquentes e corruptas.
Paul Harris nasceu logo após o término da Guerra da Secessão, que, entre outras consequências, deixou um legado de ressentimentos entre a população norte -americana. Este foi o cenário que acompanhou a sua infância, mas felizmente não chegou a influenciá-lo, graças a Abraham Lincoln, que, ao dar-se conta do que acontecia nos EUA, deu início a uma herança de igualdade entre todos os homens, qualquer que fosse a sua origem, raça e religião. Esses conceitos acompanharam Paul Harris e foram ganhando força à medida que ele se familiarizava com o mundo do direito, os quais foram fundamentais para a concepção da sua “ideia” – aquela que deu origem ao Rotary. No início do século 20 Paul Harris estava em Chicago, naquela época um dos
Pessoas de valor Por que faço esta afirmação que parece ser antagónica? Simplesmente porque ela não é: o Rotary é simples porque não é uma utopia, nem uma ideia que pode ser entendida de formas diferentes. Assim somos todos e cada um de
mento, bons votos, um abraço, uma oportunidade de escutar, uma palavra de alento ou simplesmente, um detalhe. Estamos a falar daquelas pessoas que,, como dizia Albert Einstein, “procuram ser, mais que triunfadoras, pessoas de valor”.
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Amigos, Companheiros, o Rotary é simples como tentei explicar, mas também é complexo como queremos acreditar se admitimos que é complexo tudo o que se entrelaça e se multiplica – exactamente como a obra. Os desafios são nossos Vocês de certeza concordarão comigo que é por isso que deveremos encarar como pessoais os desafios que temos pela frente neste século XXI, destinados a comprometer esforços em benefício de um mundo melhor, preservando o valor da vida humana num marco de paz, progresso, solidariedade e serviço. Quem mais souber, quem
mais tiver e quem mais puder deverá fazer por todos aqueles que menos sabem, menos têm e menos podem.
natureza local ou internacional que demandam o estímulo à democracia, ao desenvolvimento e à cooperação internacional?
Não será difícil concluir que deveremos continuar a falar de outras etapas para os próximos anos. Mas elas serão, por acaso, a erradicação final da poliomielite? O primeiro bilhão de dólares do Fundo Permanente da Fundação Rotária destinado ao financiamento de nossos diversos programas? Os bolseiros dos Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos que, completando os seus mestrados, poderão prevenir e reagir a conflitos de
Seguramente existirão muitas e transcendentais etapas cobrindo o caminho que nos levará à última delas, à mais ansiada de todas:
A que nos permitirá dizer aos nossos irmãos que podemos conviver num mundo de paz, e compreensão mundial
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A
diferença de um Conselho
Seguro “Mãe d’ Água”- Boletim n.º 8 - Fevereiro/Ano 2011-2012 - rccarnaxide@gmail.com
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Mensagem do Presidente de R.I. Queridos irmãos e irmãs em Rotary, Em Novembro, tive a oportunidade de dar uma palestra no Instituto Rotário em Calcutá, Índia, cujo enfoque foi na paz e nos modos pelos quais o Rotary pode trabalhar para promovê-la. Quando recebi o convite, comecei a pensar no que poderia falar, sabendo que, com base em tudo o que os rotários fazem naquela região, meu maior desafio seria não ultrapassar o tempo reservado para a minha palestra. Logo antes de chegar a Calcutá, dei uma palestra em uma conferência sobre recursos hídricos em TelAviv. Foi um evento maravilhoso que reuniu rotários e não rotários de todo o mundo para discutir os desafios de se fornecer um recurso cada vez mais escasso a uma população em constante crescimento. No entanto, antes de falar sobre a contribuição do Rotary, tive que explicar quem somos e o que fazemos, porque mesmo naquela audiência repleta de cientistas, empreendedores e executivos, muitas pessoas nunca tinham ouvido falar do Rotary. Ao deixar o evento, comecei a pensar novamente no que poderia falar em Calcutá, pois muito do que o Rotary faz para promover a paz depende da consciencialização pública acerca da organização. Por que temos alcançado tanto sucesso no nosso trabalho para a erradicação da pólio? Porque o Rotary é capaz de ir aonde nenhum outro governo ou ONG consegue: nas casas, escolas e comunidades das pessoas a quem servimos. No Rotary, quando trabalhamos pela paz, não negociamos tratados ou fazemos demonstrações nas ruas. Pelo contrário, promovemos a paz através do exemplo, traba-
lhando juntos, independente de nossa nacionalidade ou experiência, colocando as necessidades dos outros acima das nossas. Nós promovemos a paz solucionando problemas que afectam a capacidade das pessoas viverem uma vida normal e pacífica – seja falta de água, saneamento, moradia, acesso à educação e assistência médica, ou a necessidade de relacionamentos produtivos e positivos entre comunidades. Em tudo o que fazemos, confiamos na nossa boa reputação. É por isso que temos a responsabilidade de assegurar que nosso nome seja conhecido. Temos que não só trabalhar através do Rotary, mas falar sobre a nossa organização, contando ao mundo sobre o trabalho que executamos, a diferença que fazemos na vida das pessoas e os padrões que estabelecemos. O nosso trabalho rotário reflecte a nossa crença de que um mundo melhor e mais pacífico é possível, mas precisamos fazer com que nossa voz seja ouvida.
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Notícias de R.I. Rotary International
107 Anos de
Serviço No dia 23 de Fevereiro a nossa Institui-
Eles queriam reavivar, naquele início de
ção completou cento e sete anos de ser-
século, o espírito de amizade conhecido
viços prestados à humanidade.
nas suas cidades natais.
Por força disso, nessa mesma data tam-
Mais pessoas foram convidadas a juntar-
bém são comemorados o ‘DIA DA PAZ E
se ao grupo à medida em que o clube se
DA COMPREENSÃO MUNDIAL’ e o ‘DIA
tornou mais conhecido.
DO ROTARY’.
Ele foi denominado "Rotary", já que o lo-
“Inicialmente formado por razões de companheirismo, o primeiro Rotary Club rapidamente evoluiu, passando a aproveitar as habilidades e recursos dos sócios para prestar serviços à comunidade.”
cal onde os sócios se reuniam era rotativo – cada vez no escritório de um deles. Inicialmente formado por razões de companheirismo, o primeiro Rotary Club rapidamente evolui, passando a aproveitar as habilidades e recursos dos sócios para prestar serviços à comunidade. No final de 1905, o Rotary Club de Chicago tinha 30 sócios. Três anos depois, um segundo clube foi estabelecido em São Francisco, na Califórnia, EUA. No ano seguinte, três outros
A razão da escolha do dia 23 de Fevereiro clubes foram estabelecidos na costa oesdeve-se ao facto de que nesse dia foi funte dos Estados Unidos e um quarto em dado o primeiro clube de prestação serviNova Iorque. Em poucos anos outros Gruços, quando o nosso fundador se reuniupos inspiravam-se no exemplo do Rotary com três amigos num pequeno escritório para formar os seus próprios clubes. no centro de Chicago.
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A primeira convenção do Rotary realizou O primeiro Rotary Club do Brasil foi o -se no Congress Hotel, em Chicago, dudo Rio de Janeiro, em 1922. rante o mês de Agosto de 1910. A Associação Nacional de Rotary Clubs foi orga- nizada nessa época com 16 clubes participantes. O fundador do Rotary, Paul Harris, foi eleito o primeiro presidente da À medida que o Rotary crescia, aumentava também o alcance de suas actividaAssociação. des. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Durante o ano rotário de 1911/12, a Asso- Rotary descobriu novas maneiras de serciação tornou-se internacional devido ao vir, ou seja, por meio de arrecadações paestabelecimento de um Rotary Club em ra trabalhos de assistência e auxílio em Winnipeg, Manitoba, no Canadá. situações de emergência.
Trabalhando pela paz.
O crescimento internacional do Rotary
Em 1917 o então presidente do R.I. Arch
Pouco depois o Rotary cruzava o Oceano Atlântico para estabelecer clubes na Inglaterra, Irlanda e Irlanda do Norte. A Associação Nacional de Rotary Clubs tornou- se assim a Associação Internacional de Rotary Clubs em 1912, para em 1922 adoptar o nome de Rotary International (RI). Ano em que fincava bandeira em todos os 5 continentes da terra. Antes de chegar ao seu vigésimo aniversário, o Rotary já contava com quase 200 clubes, e mais de 20.000 sócios ao redor do mundo. Klumph propôs o estabelecimento de um fundo de dotações, que em 1928 tornou O primeiro Rotary Club na América Latina foi organizado em Havana, Cu- se a Fundação Rotária. ba, em 1915.
O primeiro clube da Ásia foi estabelecido em Manila, nas Filipinas, em 1919.
Em 1921, pela primeira vez foram organizados Rotary Clubs na Europa continental (Madrid, Espanha), África (Johannesburgo, África do Sul) e Austrália (Melbourne).
A Fundação fez a sua primeira doação humanitária (US$500) em 1930 à International Society for Crippled Children. Após a Segunda Guerra Mundial,
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muitos clubes que haviam sido desactivados durante o conflito foram restabelecidos e deram início a novos projectos de prestação de serviços, que incluíam auxílio a refugiados e prisioneiros de guerra. A delegação do Rotary International, composta de quarenta e nove rotários, foi a maior entre todas as Organizações não-governamentais na conferência de fundação das Nações Unidas, realizada em 1945 em São Francisco. Uma conferência patrocinada pelo Rotary em Londres, em 1943, serviu como inspiração para a criação da Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), estabelecida pela ONU em 1946. Já a Fundação Rotária experimentou crescimento modesto até 1947, quando rotários fizeram doações significativas em memória de Paul Harris, falecido em 27 de Janeiro daquele ano. Também no mesmo ano, a Fundação inaugurava o seu primeiro programa de Bolsas de Estudos, enviando 18 estudantes a 7 países diferentes. O empreendimento mais ambicioso do Rotary, anunciado em 1985, foi o programa Pólio Plus – uma abrangente campanha cujo objectivo era a erradicação da pólio até ao ano 2005. Sofremos um pequeno atraso, mas tal meta já está quase cumprida. Graças em grande parte ao Rotary International, os números da poliomielite vêm caindo vertiginosamente no mundo, naqueles países onde o pernicioso vírus ainda faz as suas vítimas. Em 1988 foram notificados 350.000 casos; em 1999
foram 7.083 casos e em 2004 apenas 1.300 registos, que, apesar de pouco em relação às 350.000 notificações de 1988, ainda indicam que a luta precisa continuar. Hoje, as notificações praticamente se restringem à Índia (que acaba de celebrar um ano sem um caso sequer dessa peste) e a alguns países da África. O Programa Pólio Plus, conduzido com a cooperação de governos nacionais e agências não-governamentais como a Organização Mundial da Saúde, o Fundo
das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Fundação Bill e Melinda Gates, é um paradigma de cooperação dos sectores públicos e privados na luta contra uma doença. A Pólio Plus ajuda programas de erradicação da poliomielite a níveis regional e nacional, oferecendo vacinas, vigilância e mobilização social. Estamos chegando à casa de UM BILIÃO DE DÓLARES e recursos para extirpar de vez esta doença do planeta.
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As Rotárias A partir de sua admissão em Rotary nos anos 80, as mulheres são o grupo de crescimento mais rápido do Rotary, gradualmente ocupando posições de liderança na organização. Milhares de mulheres são presidentes de clube e esse grupo está rapidamente assumindo posições de liderança regional..
tiva os seus clubes a dedicarem-se às mais variadas actividades de prestação de serviços como o combate à fome, protecção do meio-ambiente, prevenção de violência, alfabetização (Projeto Ligthouse, por exemplo) combate ao abuso de drogas, erradicação da poliomielite, como já referido, serviços à juventude e aos idosos, bem como O Rotary continua a crescer territorial- consciencialização e educação sobre a Simente, apesar de estamos a completar da. Continuamos inspirando-nos no lema uma década de estagnação no número de "Dar de si antes de pensar em si". associados. Após o colapso da Cortina de Portanto, caros companheiros, sintamos orFerro, Rotary Clubs que haviam sido de- gulho (muito orgulho!) em pertencer a esta sactivados durante a Segunda Guerra organização, que pisa a passos firmes em Mundial foram restabelecidos na Europa seu segundo – de muitos que virão – século Central e Oriental. Em 1990, pela primeira de existência. vez, foram formados Rotary Clubs na Rús- Parabéns Rotary Internatinonal… Parabéns sia e em seguida em outras antigas repú- Paul P. Harris… Parabéns rotários de todo o blicas soviéticas.
mundo!!!
Actualmente o Rotary International incenpublicidade
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ARTIGO DE FUNDO As várias faces do servir rotário Na mitologia romana, Janus era um deus com uma curiosa característica física: ele tinha duas faces. Essa divindade já foi lembrada no passado como o símbolo das duas formas de apoiar a nossa Fundação Rotária, ou seja: contribuindo financeiramente para que a capacidade de investimento cresça e participando dos programas para a utilização efetiva dessas contribuições. O Rotary, em seu processo de prover a oportunidade de prestação de serviços, apresenta faces variadas, ou, dizendose de outra forma, apresenta vários aspectos ou alternativas do servir. Dependendo de para onde a nossa organização se volte, podemos citar algumas dessas alternativas: - Voltada para a comunidade Que expressa a permanente atenção à comunidade na área de atuação de cada clube, que precisa ser conhecida, analisada, definindo-se as prioridades de atuação para que sejam elencados os projetos que venham atender ou mitigar os problemas existentes. - Voltada para a arrecadação Esta faceta implica tanto o aspecto da arrecadação de fundos para contribuir com a Fundação Rotária como a proficiência administrativa dos clubes em se manter adimplentes com as contribuições anuais, tanto em relação ao RI, quanto em relação ao distrito. Nesse as-
pecto é importante salientar a disciplina e a responsabilidade administrativa dos conselhos diretores de fazerem as suas previsões orçamentárias de modo a garantir um fluxo de caixa que ultrapasse a sua gestão anual e que garanta, no caixa do clube, recursos que permitam à gestão seguinte saldar seus compromissos financeiros, que se apresentam logo no primeiro dia de gestão. Por exemplo, no dia primeiro de julho o clube deve dispor de recursos em caixa para saldar os valores da per capita com o RI e em relação ao distrito. - Voltada ao desenvolvimento organizacional Esta visão estratégica deve levar em conta o crescimento da capacidade de servir dos clubes e distritos por meio da admissão de novos membros, os quais, conhecendo antecipadamente e adequadamente a organização que os convidou, devem se juntar a nós, conscientes da necessidade de envolvimento e participação crescentes. Esses novos membros devem utilizar suas habilidades e dotes demonstrados em sua atividade profissional ou de serviço. Há duas realidades que exigem permanente evolução: a qualidade de nossos associados e o que demandamos deles. - Voltada para o desenvolvimento de novas lideranças A face do servir rotário envolve o plane-
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jamento do desenvolvimento de líderes que sejam competentes e comprometidos. Estes, orientados de forma sistemática e com conhecimento crescente desde o ingresso na organização, irão absorver a beleza que representa a prestação desinteressada do serviço O Rotary estará assim cumprindo sua missão em relação a cada um dos seus associados, transformando-os em melhores seres humanos e amplificando sua capacidade de ser solidário e fazer a diferença. Há uma estação climática para cada líder; é o que demonstra cada etapa da história das nações e organizações. Há os líderes que são necessários em tempos de calmaria e os que são necessários em tempos de desafios e transformações. Todos, porém, devem se posicionar em permanente disponibilidade para com o Rotary e para com aqueles que lhes permitiram liderar. - Voltada para a promoção da juventude Sob este aspecto, desenvolveremos como rotarianos a capacidade de influir e promover positivamente o futuro, garantindo a preservação dos valores nos quais acreditamos, atraindo para o serviço aqueles que irão compor o Rotary do futuro. Ao olhar com esta face para os nossos jovens, ouviremos seus anseios, permitindo-lhes que se envolvam com o voluntarismo na construção de um mundo melhor. É a face voltada para a frente, para o plano de futuro de nossa humanidade, plano este que queremos ver realizado agregando a ele a experiência individual de cada um de nós. - Voltada para a promoção da paz e da compreensão mundial
Esta face do servir rotário é a que demonstra o sentido humanitário e universal da prestação de serviço que pregamos e devemos praticar. Englobamos aqui desde a iniciativa da paz em nossos lares até a preparação para formar um exército de promotores da paz e resolução de conflitos em âmbito urbano nacional e internacional. O comprometimento com a paz é mais que um ideal, é uma atitude necessária no conturbado mundo em que vivemos. - Voltada para a realização de projetos humanitários efectivos Para o desenvolvimento dessa faceta contribui sem sombra de dúvida o apoio dos fundos e subsídios promovidos pela Fundação Rotária. A capacidade de repassar os fundos disponibilizados e provenientes de todos os recantos onde o Rotary se encontra – para atender as necessidades onde elas são mais prementes – é uma forma altamente solidária de melhorar a dignidade de vida daqueles a quem atendemos. Isso sem esquecer que a sustentabilidade, implementada pelos projetos efetivos, promove a imagem da nossa organização, atraindo novos membros. As diversas faces do servir rotário, das quais salientamos algumas, mostram a riqueza e diversidade que nos são colocadas à disposição e que podemos assumir ao longo de nossa vida rotária. Cabe a nós evoluir em cada uma dessas visões e selecionar dentro desse caleidoscópio as formas que no momento estamos dispostos a exercitar.
O autor deste artigo é o Compº. Antonio Hallage, diretor 2009-11 do Rotary International.
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Missão A actividade da GESESA é orientada por um sólido conjunto de valores que demonstram os nossos mais sérios compromissos. Oferta das melhores condições aos nossos colaboradores , com a garantia de satisfação dos clientes e com o respeito que cada vez mais devemos ter pelo nosso planeta. Tecnologia e Operações Introdução de métodos inovadores para aumentar a qualidade e a produtividade em Centros Hospitalares e Escolares. Vantagens - Maior capacidade de Limpeza - Menor consumo de água e produtos de limpeza . - Grande poder de absorção - Não deixa rastos. - Grande resistência a lavagens frequentes .
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AQUI HÁ SAÚDE Oito Erros na Cozinha! É preciso combater velhos hábitos 3°ERRO: Usar tábua de carne de madeira. Na tábua de madeira as bactérias ficam felicíssimas! A tábua tem que ser de plástico ou vidro. 4° ERRO: Quanto a guardarse comida quente no frigorífico.
1° ERRO: Lavar as carnes debaixo da torneira. Primeiro: perdem-se nutrientes. A carne fica esbranquiçada.
Este é um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa! Não há problema em guardar-se comida quente no frigorífico. O único senão é o facto de ir aumentar um pouco o consumo de energia, mas não vai estragar o frigorífico, de modo algum. Porém... Você é que decide
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e as “tripas”. 2° ERRO: Colocar detergente directo na esponja, o que leva ao exagero. O detergente nunca deve ser colocado directo na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro vir a dar problemas para a tua saúde. Para limpar sem exagero, precisas apenas de oito (8) gotas de detergente num litro de água.
5° erro: Guardar comida quente no frigorífico com o recipiente tapado. NÃO O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destapado. Duas horas depois… podes fechar.
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6°erro:
Dr. Bactéria:
Furar a lata de leite condensado e utilizá -la várias vezes.!
‐ Quem a levou?
As pessoas pegam na lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado, mas pelo outro entra uma porção de bactérias. Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro. Sirva sempre com uma colher; depois tape e guarde no frigorífico. 7°erro: Ignorar as formigas.?!!! Quando se fala em doce, não podemos esquecer as formigas. Provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é? Doutor Bactéria: ‐E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos:
Marina: ‐ As formigas…? Dr. Bactéria: ‐ Claro, talvez a mesma que estava em cima do seu bolo! Marina: ‐ É, não é?... Doutor Bactéria: ‐ As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formigas só pode ter um destino: a lata de lixo. 8°erro: Soprar velinhas do bolo de aniversário! Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias da saliva. Estas bactérias produzem uma toxina que pode ocasionar aquelas intoxicações com 24 horas de vómito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora do frigorífico.
‐Aí, eu não como. Dr. Bactéria: Se nós pegarmos uma barata e a matarmos deixando-a no meio da cozinha, no dia seguinte… onde está a barata? Marina: ‐ Desapareceu!.
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Chá de Funcho - Receita Natural O funcho, também conhecido como anis doce ou erva doce, é uma erva terapêutica poderosa. No que diz repeito às propriedades nutricionais, a planta possui fibras, vitamina A, C e do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, potássio, cobre, sódio e zinco. Por ser tão rico em nutrientes, o funcho atua em diferentes partes do organismo, sendo também eficiente no tratamento de doenças. O chá preparado com as sementes do funcho é óptimo para tratar de problemas gastrointestinais. A bebida melhora a digestão, acaba com a flatulência e combate a diarreia. A erva também possui um efeito calmante, podendo ser utili-
edade. Ela ainda possui função diurética, ajudando a acabar com os inchaços causados pela retenção de líquidos. O preparo do chá de funcho é muito simples. Veja como fazer o chá e aproveitar todas essas propriedades!
Você vai precisar de:
3 colheres (sopa) de funcho 1 litro de água
Modo de Preparo: Deixe ferver a água e depois acrescente as sementes secas. Desligue o fogo, tampe o recipiente e deixe descansar por 5 minutos.
Posologia Tomar 1 xícara do chá 3 vezes ao dia.
Cuidados
zada para casos de insónia e ansi
O chá de funcho não deve ser tomado em excesso, pois pode causar problemas no trato digestivo. Além disso, as grávidas devem ter algum cuidado pois a erva em grande quantidade pode levar ao aborto.
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Chá para Colesterol Alto - Receita Natural Chá sete sangrias:
Posologia
Combater os sintomas do coleste-
Beba uma xícara de chá três vezes
rol alto é a meta de muitos.
ao longo do dia.
Por isso vamos indicar aqui um chá para o colesterol alto a partir da erva sete sangrias, amplamente encontrada no Brasil e à venda nas boas lojas de medicina natural.
Outras informações: Além de curar o colesterol alto, o chá pode auxiliar em problemas de pele como eczemas, furúnculos, psoríase, dermatites, outros pro-
Entre as propriedades desta plan-
blemas respiratórios e insónia.
ta, está tonificar os vasos sanguíneos, libertar radicais livres e eliminar as toxinas do sangue, auxiliando o trabalho dos rins.
Cuidados: Em excesso, este chã pode causar diarreia!
Você vai precisar de: 1 colher de chá sete sangrias
picadas, 1 xícara de chá de água
Modo de Preparar: Após ferver a água, coloque a sete sangrias picadas e deixe abafado por 10 minutos. Feito isso, coe o chá.
Sete Sangrias
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NOTÍCIAS DO NOSSO CLUBE Palestra pelo Compº. Fernando Martins, Governador Indicado 2013-14 com o tema “Plano de Visão de Futuro”
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Gala da Revista “Portugal Rotário”
O Compº. PGD Gonçalves Afonso, Presidente da Direcção da Associação Portugal Rotário, editora da Revista “Portugal Rotário”
A Saudação às Bandeiras pela forma como o são
O nosso Governador Compº. José Coelho cumprimenta os responsáveis pela Revista Portugal Rotário e pelas homena-
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Os Homenageados e seus representantes O PGD Compº. Waldemar de Sá, fez a apresentação do homenageado Compº. Octávio Lixa Filgueiras, primeiro editor da Revista “Portugal Rotário”
O Comp.º Octávio Lixa Filgueiras, foi homenageado com um título Paul Harris na pessoa de um seu Filho
O PGD Compº. Manuel Cardona faz a apresentação do Compº. Nuno Argel de Melo, o penúltimo editor daquela Revista “Portugal Rotário
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O Governador do D. 1970 Compº. António Goes Madeira entrega o título Paul Harris à D. Bárbara viúva do Compº. Nuno Argel de Melo
O PGD Compº. Francisco Zamith faz a apresentação do homenageado e actual Editor da Revista Portugal Rotário, Compº. PGD Artur Lopes Cardoso
A entrega do título Paul Harris foi entregue ao Compº. PGD Artur Lopes Cardoso pelo Director de R.I., Compº. Paul Knyff
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O nosso Compº. Benedito Braz e a Maria Clarisse no Jantar da Gala da Revista “Portugal Rotário”
O Compº. José Manuel Patrício, do R. C. Alcobaça, foi homenageado com um título de PHF por ter sido considerado o Delegado do Ano à Revista “Portugal Rotário
A Compª, Esmeralda Trindade no mesmo Jantar
O nosso Compº. José Manuel Trindade no mesmo Jantar de Gala
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Jantar com o Grupo 8 Comemorativo do 107ª. Aniversário de R.I.
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A Compª. Maria de Lurdes Paiva, sócia do nosso Clube, que assegurou o Protocolo deste Jantar Festivo conjunto de comemoração dos 107 anos de Rotary International
O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Dr. Pedro Mota Soares
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CURIOSIDADES Ponte Salazar — Ponte 25 de Abril Antecedentes Históricos O atravessamento contínuo do rio Tejo na área urbana da capital, uma aspiração quase secular, foi traduzido em termos técnicos, e pela primeira vez, pelo Eng.º Miguel Pais que propôs em 1876, em desenho, uma ponte entre o Grilo e o Montijo. Esta proposta contemplava uma solução mista para os tráfegos rodoviário e ferroviário, de tabuleiro duplo e com setenta e seis tramos, dos quais setenta e quatro tinham 60 metros de vão e os dois extremos 48 metros. Apesar do grande apoio que colheu nos meios técnicos, na opinião pública e em departamentos oficiais, este projecto não teve seguimento, tendo surgido ao longo dos anos outras ideias para a ligação da capital à margem Sul. Em 1888 o Eng.º Lye, de nacionalidade norte-americana, propõe a construção de uma ponte entre Almada e a zona do Tesouro Velho (actual Chiado) com uma estação ferroviária próxima do Largo das Duas Igrejas. Posteriormente, em 1889, os engenhei-
ros franceses Bartissol e Seyrig propõem uma ligação mista entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada, através de uma ponte com 2500 m de comprimento, que seria assente numa série de arcos com vãos diferentes. Em 1890 surge nova proposta subscrita por uma empresa metalomecânica de Nuremberga que pretendia construir uma ponte entre o Beato e o Montijo, sugerindo uma localização muito próxima à que tinha sido proposta pelo Eng.º Miguel Pais. Já no século XX, em 1913, foi proposto ao Governo, por uma firma portuguesa, fazer a ligação entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada. Porém, em 1919, a empresa H. Burnay & C.ª, considerava que a travessia do Tejo deveria ser feita através de um túnel e não de uma ponte. Este túnel teria 4500m de extensão e ligaria a capital a Almada entre Santa Apolónia e Cacilhas. Dois anos mais tarde é feita nova sugestão para outra ponte mista, pelo Eng.º Alfonso Pena Boeuf, espanhol, a implantar entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada, com um comprimento total de 3347m. Curiosamente, esta proposta previa apenas um tabuleiro com via férrea dupla e quatro vias para circulação rodoviária. Em 1926, estando ainda de pé esta proposta, a empresa do Arq.º José Cortez—Cortez & Bruhns — apresen-
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tou, em esboço, a sugestão duma grande ponte suspensa de três vãos a lançar entre a parte alta da Rua do Patrocínio e as proximidades de Almada. O Eng.º António Belo, em 1929, solicitou a concessão de uma linha férrea a construir entre o Beato e o Montijo, que incluía a respectiva ponte para a travessia. Esta proposta mereceu, por parte do Ministro Duarte Pacheco, a atenção devida, tendo-se aberto para o efeito um concurso público em 1934, que não teve resultados concretos, visto que nenhuma das propostas correspondeu ao que o caderno de encargos estipulava sobre o regime de concessão. Quatro anos mais tarde, retomada por um dos concorrentes - United States Steel Products - esta proposta também não obteve acordo, apesar da simplificação e redução de custo apresentadas. Em 1942 foi nomeada uma comissão para o estudo das comunicações entre a zona oriental de Lisboa e o Sul do país, como consequência de diligências promovidas pelas Câmaras Municipais do Barreiro, Alcochete, Moita e Seixal para a melhoria das comunicações entre as sedes dos respectivos concelhos e Cacilhas. Porém, com a decisão da construção da Ponte de Vila Franca de Xira, foram suspensos os trabalhos desta comissão. O Eng.º Pena Boeuf, em 1951, sugeriu uma nova travessia entre Almada e o Alto de Santa Catarina em Lisboa, propondo uma ponte suspensa.
O Empreendimento
roviária entre Lisboa e a margem Sul do Tejo, foi nomeada, por Portaria dos Ministérios das Obras Públicas e das Comunicações de Junho de 1953, uma nova comissão que concluiu pela viabilidade técnica e financeira da travessia através de uma ponte ou de um túnel. O Governo optou pela construção de uma ponte e pelo Decreto-Lei n.º 42 238, autorizou o Ministério das Obras Públicas a abrir concurso para a sua construção. Em Dezembro de 1960, foi criado, na dependência do Ministro das Obras Públicas, para a condução deste empreendimento, o Gabinete da Ponte sobre o Tejo, dirigido pelo Eng.º José Estevam Abranches Couceiro do Canto Moniz, na altura director dos Serviços de Conservação da Junta Autónoma de Estradas. Em Março de 1960 abriu-se concurso internacional para a execução da obra, tendo esta sido adjudicada à United States Steel Export Company em Maio de 1962. Compreendia a construção da ponte sobre o rio, a realização de um complexo rodoviário que incluía 15 km de auto-estrada, trinta e duas estruturas de betão armado e pré-esforçado, o Viaduto Norte sobre Alcântara (com 945,11 m de extensão e catorze vãos, cujo tabuleiro de betão pré-
Finalmente, para o estudo e resolução do problema das ligações rodoviária e fer“Mãe d’ Água”- Boletim n.º 8 - Fevereiro/Ano 2011-2012 - rccarnaxide@gmail.com
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betão armado e pré-esforçado, o Viaduto Norte sobre Alcântara (com 945,11 m de extensão e catorze vãos, cujo tabuleiro de betão pré-esforçado é apoiado em pilares gémeos de betão armado, ligados por uma travessa horizontal a 10 m do topo, destinada a suportar o tabuleiro ferroviário), um túnel sob a Praça da Portagem (com cerca de 600 m de comprimento e destinado a receber a plataforma ferroviária do eixo de ligação da rede a Norte com a rede a Sul do rio Tejo), a sinalização e iluminação de toda a obra. Iniciada em Novembro de 1962 a ponte é constituída por uma estrutura metálica, suspensa, com cerca de 2300 m de comprimento entre ancoragens, dos quais 1013 m vencem o vão central. As duas torres principais de aço carbono, atingem uma altura de 190,5 m acima do nível da água e estão situadas a cerca de meio quilómetro de cada margem. A construção das suas fundações, sobretudo as da torre Sul, constituiu um dos aspectos mais interessantes da obra. Implantada em pleno rio, a fundação em betão armado, realizada empregando o método do caixão aberto, assenta na rocha basáltica a 82,5 m abaixo do nível da preia-mar de águas vivas. As torres são jorradas transversal e longitudinalmente e cada uma tem duas pernas ou montantes principais, contraventadas entre si por cinco peças em X e duas travessas horizontais, uma no topo da torre e a outra abaixo do nível da viga de rigidez. No topo de cada torre foram fixadas duas grandes selas de aço fundido, que dão
apoio aos dois cabos principais de suspensão, constituídos por fios de aço paralelos, organizados em 37 feixes com 304 fios cada um, cintados e apertados de modo a formar, em todo o percurso suspenso, um cabo com 58,6 cm de diâmetro. A viga de rigidez e o tabuleiro são suspensos desses grandes cabos que amarram a dois maciços de betão, localizados nas margens. A grande viga de rigidez, com 21 m de largura e 10,65 m de altura, contínua em toda a sua extensão, é constituída por elementos soldados que foram depois fixados com parafusos de alta resistência. Sobre ela assenta o tabuleiro, constituído por um conjunto de longarinas e carlingas de aço sobre as quais assentam painéis formados por uma grelha do mesmo material. A Ponte 25 de Abril, como passou a ser conhecida desde 1974 foi, no tempo da sua construção, a maior da Europa, considerando a distância entre ancoragens e a maior fora dos Estados Unidos da América. Projectada para ser uma ponte mista rodoviária e ferroviária - foi logo planeada no projecto a construção em duas fases, pelo que os seus elementos estruturais fundamentais (fundações, torres e pilares) previam já as sobrecargas ferroviárias de uma via dupla. A ponte abriu ao tráfego rodoviário com duas vias em cada sentido, divididas por um separador central metálico. Devido
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ao grande aumento do tráfego médio diário, em Junho de 1990 foi aberta uma quinta via, reversível, obtida à custa da remoção do separador central e sem qualquer alargamento físico. Esta decisão e o aumento de capacidade resultante, obrigou à reformulação da Praça da Portagem e à inversão do sentido de cobrança da portagem, obra lançada em 1992. O grande desenvolvimento urbano e regional da margem Sul e o consequente aumento de tráfego, provocaram a saturação da capacidade de transporte da ponte, tornando evidente a necessidade de ampliar o tabuleiro rodoviário para a capacidade máxima de seis vias e proceder aos estudos de lançamento da fase ferroviária.
Após concurso internacional aberto em 1995, as obras de reforço, alargamento do tabuleiro e inclusão da via férrea na ponte e seus acessos, iniciaram-se nesse mesmo ano. No esquema ferroviário adoptado, foi incluído o túnel construído durante a fase inicial sob a Praça da Portagem. As obras efectuadas por forma a permitir a circulação diária de cerca de 250 comboios, incluíram os trabalhos seguintes:
reforço estrutural da ponte, com a construção de dois cabos de suspensão secundários e respectivas ancoragens nas duas margens;
reforço da viga de rigidez;
construção do tabuleiro ferroviário para via dupla no interior da viga de rigidez, incluindo as respectivas catenárias e toda a aparelhagem de sinalização e controlo;
alargamento do tabuleiro rodoviário para seis vias, com separador central;
beneficiação geral da estrutura existente, incluindo decapagem e pintura total;
renovação da instalação eléctrica, de sinalização e decorativa;
construção do tabuleiro ferroviário sob o tabuleiro rodoviário do Viaduto de Alcântara;
beneficiação geral do tabuleiro rodoviário do Viaduto de Alcântara, com supressão de algumas juntas e substituição de outras.
Em 1990 iniciaram-se as diligências para a elaboração do projecto que foi adjudicado à firma Steinman Boynton Gronquist & Bridsal e ficou concluído em Em 1990 iniciaram-se as diligências para a elaboração do projecto que foi adjudicado à firma Steinman Boynton Gronquist & Bridsal e ficou concluído em 1994. Os estudos foram conduzidos pelo Gabinete de Gestão das Obras de Instalação do Caminho de Ferro na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, GECAF, sob a orientação do Eng.º Mário Pinto Alves Fernandes, ex-Presidente da JAE e um dos técnicos do extinto Gabinete da Ponte sobre o Tejo. Posteriormente, em Abril de 1997, este Gabinete foi integrado na REFER-EP (Rede Ferroviária Nacional)
Foi a primeira vez que se levou a efeito um reforço neste tipo de estrutura tendo em vista a sobrecarga motivada pelo modo de
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exploração ferroviário. O peso dos comboi-
acordo com o Decreto-Lei n.º 168/94 de 15
os considerado foi duas vezes e meia su-
de Junho, a ser feitas pela Lusoponte, SA.,
perior ao que foi tido em consideração
(através da Gestiponte) concessionária da
aquando da elaboração do projecto em
nova travessia entre Lisboa e Alcochete -
1960/1961. A manutenção e a exploração
Ponte Vasco da Gama - inaugurada em
desta ponte foram feitas, até Janeiro de
Março
1973, pelo Gabinete da Ponte sobre o Tejo
de 1998.
e entre esta data e 31 de Dezembro de 1995 pela Junta Autónoma de Estradas. A partir de 1 de Janeiro de 1996 a exploração e a manutenção corrente passaram, de
Características Geométricas da Ponte suspensa Comprimento do vão principal Distância entre amarrações Altura livre acima do nível da água
1.012,88m 2.227,64m 70,00m
Altura das torres principais acima do nível da água
190,50m
Diâmetro dos cabos principais
58,60cm
Número de fios de aço por cada cabo principal Diâmetro de cada fio de aço, cabo principal Comprimento total de fio de aço nos cabos principais Diâmetro dos cabos secundários
11.248 4,877mm 54.196Km 35,44cm
Número de fios de aço por cada cabo secundário
4.104
Diâmetro de cada fio de aço, cabo secundário
4.98mmm
Comprimento total de fio de aço nos cabos secundários
20.000Km
Profundidade do pilar principal sul abaixo do nível da água
80m
Profundidade do pilar principal norte abaixo do nível da água
35m
Viaduto de Acesso Norte, construído com betão pré-esforçado Comprimento Total
945,11m
Número de vãos
14
Vão maior
76
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Acessos rodoviários Norte e Sul Comprimento total aproximado
30Km
Número de estruturas de betão armado e pré-esforçado
32
Vão maior
76m
Quantidades aproximadas Aço trabalhado e montado
72.600ton.
Betão necessário para a construção
263.000m3
Remoção de pedras e rochas
6.500.000m3
Empresas que trabalharam directamente na obra (14) sendo portuguesas
11
Máximo de trabalhadores que diariamente estiveram na obra
3.000
Número de homens-dia empregados na execução da obra
2.185.000
Custo da ponte e acessos rodoviários (10.725.000 euros)
2.145.000 contos
Publicações: A Ponte Salazar / Ministério das Obras Públicas, Gabinete da Ponte sobre o Tejo. [Lisboa] : GPST, 1966 (reimp. 1992). Preço € 25,24
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O Cantinho das Letras Depois das Cinzas Alberto Bittencourt -do, assim está no Guiness Book, era uma
Natacha e Viviane eram inseparáveis. Desde pequenas andavam sempre juntas. Em casa, nas brincadeiras, na escola, nos
mistura de chuva, suor, cerveja, samba e frevo.
estudos, nas festas, formavam uma dupla
No frenesi dos trios elétricos, pulavam,
que adquirira personali-dade própria.
dançavam, rebolavam, cantavam, gri-
Não era uma, nem outra, mas ambas. Não se via uma sem se ver a outra, não se falava de uma, sem se falar da outra,
Elas comungavam dos mesmos gostos, das mesmas esperanças, das mesmas ma-nias, dos mesmos pensamentos. No
para casa para dormir e se recompor.
Olinda, nos maracatus, blocos de rua, Elefantes, Pitombeira, Homem da Meia Noite. Tacha e Vivi, no esplendor de seus 16
colégio, sentavam lado a lado. Como estudavam juntas, era comum, nas provas, os professores pensarem que haviam filado. Precisavam de muitos argumentos para os convencerem do
anos a se descobrir e a descobrir um novo mundo de ilusão, de sonho, de fantasias, mas para elas real, feito de alegria, de felicidade. Depois no Recife antigo, Marco Zero, de
contrário. traquinagens,
desde
a
infância
apoiavam-se mutuamente. Tacha e Vivi, como eram chamadas, se confiavam inteiramente. Jamais uma faltara à outra, principalmente
basse. A vida restara para trás. Voltaram
O domingo as encontrou nas ladeiras de
eram sempre as duas.
Nas
tavam, fremiam, sem que nada as pertur-
nos
momentos
de
precisão. Nesse sábado de carnaval, perambulavam de mãos dadas pelo centro de Recife. Nas ruas apinhadas do Galo da Madrugada, o maior bloco de rua do mun
palco em palco, de show em show, multidão arrastada pelo frevo, a ferver nas ruas, nas praças, até o sol raiar. Pouco comiam, pouco dormiam, aproveitar enquanto podiam, era o pensamento. As duas jovens tipificavam bem o padrão da mulher brasileira, anônima, estudando ou trabalhando, na busca de um lugar, ao peso da concorrência. Tacha,
um
pouco
mais
rechonchuda,
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cabelos
para o ano inteiro. Teriam de voltar à
castanhos, lisos, compridos, espírito
rotina entediante. Deixar a fantasia, tor-
alegre, brincalhão.
nar para a escola, para as cobranças.
morena
queimada
de
sol,
Vivi mais magra, pouco mais alta, não
Não!
tão queimada, olhar vivo, inquieto, curio
De mãos dadas, subiram ao terraço do
-so, a querer descobrir o lado oculto, por
prédio, no 19º andar. Um pacto silen-
trás das aparências. As famílias tinham
cioso, mortal, se estabelecera entre as
ido para a casa da praia e deixaram as
duas almas ansiosas. Continuar no mun
duas soltas na folia. Pareciam pouco se
-do dos sonhos, sem deveres nem co-
importar. As duas não quiseram acom-
branças, nem obrigações, nem reprimen
panhá-las.
-das. Continuar no mundo da liberdade,
Tacha e Vivi eram privilegiadas. Nada lhes faltava. Desde crianças tinham
poder voar como um passarinho, livre para sempre, enfim.
tudo. Do mais requintado celular ao
De mãos dadas, pularam.
computador de última geração, tudo do
Para as duas famílias o choque foi
melhor, não tinham de que reclamar. A
tremendo. Jamais se recuperaram.
não ser, aquele vazio imenso, aquela pobreza relacional, aquela vontade de ser importante, de ser querida, não apenas um estorvo. Vontade de ter uma família que se reunisse para conversar, jogar conversa fora, não somente para censurá-las, o que as fazia se sentirem estranhas no ninho, peixes fora d’água.
Ninguém conseguiu entender. Por quê? Duas jovens, bonitas, na flor da vida, tendo tudo o que queriam, por quê? Nas sacolas, deixadas no terraço, encontraram bilhetes com pedidos de perdão e declarações de amor aos pais. E um pedido. Pediam para serem cremadas, as cinzas misturadas e depois lançadas
Por isso, preferiam as ruas, as festas, as
por aí, ao ar, à terra, ao mar.
baladas. E, quando as pessoas sentissem o afago Embora fossem bastante assediadas
do vento nos cabelos, o beijo da brisa no
pela rapaziada, não curtiam namorados,
rosto, seriam elas, Natacha e Viviane, a
Elas se bastavam.
lhes dar o carinho, o amor que nunca
Os dias de carnaval passaram. De repen-
tiveram.
te, estavam de volta ao vazio da quartafeira de cinzas. Vazio que se estenderia
FIM
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O ESPAÇO DOS GULOSOS Pão saloio recheado com queijo Ingredientes: 4 chouriços pequenos 2 pacotes de queijo mozzarella ou
emmental ralado 1 frasco de maionese,
(250 grs.) 1 cebola pequena
Tipo de receita: Entrada Tempo de Preparação: 15minutos Tempo de Confecção: 15 minutos Dificuldade: Fácil
Orégãos
Preparação: Abrir o pão e tirar todo o
miolo. Cortar os chouriços e a
cebola às rodelas e depois picar tudo junto e envolver com a mayonese. Pôr dentro do pão o pre-
parado anterior Cobrir com o queijo e os
orégãos. Levar ao forno até o pão
estar torrado e o queijo derretido.
Bom apetite!!!
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INFORMAÇÕES ÚTEIS
Aniversários no nosso Clube. Não se esqueçam de os felicitar pelo seu dia
Março: 10 — ANTÓNIA (Esposa do Compº. António Craveiro) 16 — Compª. MARIA ALCINA DE Jesus 18 — Compª. SUSANA PIRES 21 — Compª. MARIA ISABEL MADALENO 22 — AMADEU (marido da Compª. Maria de Lurdes Paiva)
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