escapadinha dE VERÃO DA rota da terra fria transmontana
É tempo de se dIVERTIR
Paisagens lugares sabores experiências
Da Terra Fria Transmontana, pode esperar tudo. Por isso, ponha de lado os preconceitos, não trace planos e faça ouvidos moucos às advertências dos apressados, dos que temem distâncias, dos que têm vertigens e dos que fogem de aventuras. Deixe-se levar, porque o tempo é de festas, reencontros, convívio e vida ao ar livre. Através dos concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais, a Rota da Terra Fria Transmon tana oferece um percurso de quase 500 quilómetros entre paisagem urbana, rural e selvagem.
da vida. Mas por agora, que é verão, escape simplesmente para se divertir e conhecer. Vire as costas às correrias do quotidiano, faça as malas e tome a estrada. Comprovará que, apesar da fama de agreste e inóspita, esta é uma região fértil e calorosa.
A Terra Fria Transmontana é para todos os gostos. Tem a amplidão dos planaltos, o assombro das escarpas e o aconchego das aldeias, tem o passado que se conta nos museus e o que vive nas tradições populares, tem o silêncio dos ermos e arribas e o alegre convívio nas festas e romarias, tem as criações da natureza e as do homem. Tem ainda o contraste das cores: o cinza do granito e dos xistos, o dourado das searas, o verde das grandes extensões de soutos e carvalho-negral e dos lameiros, o azul dos cursos de água e o vermelho dos terrenos lavrados.
E deixe o relógio para trás. Aqui, o nascer e o pôr-do-sol são a medida do seu tempo e, pelo meio, o ideal é mesmo perder-se.
Ao longo do ano, a Terra Fria Transmontana modifica-se. Dá vontade de vir no outono para se perder nos bosques e fazer as compotas, no inverno para saborear enchidos e ouvir histórias à lareira e na primavera para se deslumbrar com o despertar
A Escapadinha de Verão da Rota da Terra Fria Transmontana é organizada para que possa tirar o máximo partido da região nesta altura do ano. Os adeptos dos desportos de aventura encontram aqui excelentes condições para BTT, todo-o-terreno, escalada e canoagem. Para quem é avesso à adrenalina e prefere a tranquilidade, há cruzeiros no rio Douro, passeios de burro e trilhos pedestres. Para os curiosos, os itinerários nos centros históricos, os museus e centros de interpretação e momentos bem passados na companhia dos artesãos locais. Mas, seja qual for o seu perfil, há lugares e experiências de que não deve abdicar.
Parques naturAIs de montesinho e do douro Internacional Mais de metade do território da Terra Fria Transmontana é área protegida, destacando-se os Parques Naturais (PN) de Montesinho e do Douro Internacional, que constituem uma das maiores reservas ecológicas do país. A Norte, nos concelhos de Bragança e Vinhais, no PN de Montesinho, podem observar-se o açor, a águia-real, a coruja -do-mato, o tartaranhão-azulado, o bú teo-vespeiro e o picanço-de-dorso-ruivo e, entre os mamíferos, o corso, o veado e o lobo. Aqui, a diversidade das espécies ve getais matiza a paisagem e transforma-a ao longo das estações. O PN do Douro Internacional foi criado para garantir a conservação do ecossiste ma do troço fronteiriço do rio Douro, vale e planaltos adjacentes dos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro. É habitat de diversas espécies, algumas em vias de extinção. Nos vales escarpados nidificam aves como o abutre-do-Egipto, a cegonha -preta, a águia-real, a águia-de-Bonelli, o grifo, entre outras que se podem observar nas atividades de birdwatching.
O Burro de Miranda Canhão do Douro No troço de rio que separa a Terra Fria Transmontana de Espanha, as águas fazem um percurso estrangulado entre arribas que chegam a ultrapassar os 200 metros a pique. São muitos os miradouros naturais de onde se pode apreciar esta paisagem, com suas vertentes abruptas, escarpas graníticas e manifestações da vida selvagem. A visão que se obtém a partir de lugares como S. João das Arribas, Penhas das Torres, Picões ou Fraga do Puio, é um privilégio que aos mais perseverantes está reservado e que se faz inesquecível.
O burro de Miranda, desde sempre associado ao trabalho da terra, é hoje uma atração turística. Tal como outras raças asininas, está em extinção e por isso é espécie protegida. O pelo abundante e espesso, com diferentes gradações de castanho, a cabeça volumosa e o pescoço curto e grosso são alguns dos seus traços dominantes. São robustos, mas muito dóceis e amigáveis. Por isso, mais do que um excelente meio de transporte para percursos difíceis, são ótimas companhias. A Rota da Terra Fria Transmontana inclui na sua Escapadinha de Verão passeios de burro, proporcio nando momentos tranquilos para miúdos e graúdos, através de caminhos rurais ou de aldeias comunitárias.
A dança dos Pauliteiros Os Pauliteiros de Miranda são uma entre as múltiplas expressões tradicionais da Terra Fria Transmontana. A origem da dança dos Pauliteiros não é consensual, mas a maioria dos estudiosos atribui-a a danças antigas de preparação para combate que, com armas e escudos de pau, encenavam movimentos de ataque e defesa. Atualmente, é possível assistir a perfor mances de diversos grupos de Pauliteiros, oriundos de várias localidades. Tradicionalmente, são formados apenas por homens que dançam com paulitos e tocam tamboril, gaita-de-foles, flauta pastoril e castanholas. Um espetáculo original de cor, ritmo e entusiasmo que surpreende com o característico abraço entre os dançadores no final de cada atuação.
Gastronomia e produtos regionais Porque cada lugar tem um sabor distinto, não há viagem perfeita sem boa mesa. E aqui não faltam surpresas para o paladar. Da carne ao peixe, da doçaria aos frutos do bosque, a gastronomia típica tem por base produtos regionais certificados e de qualidade reconhecida, que a tornam uma das mais apelativas do país. Nesta época do ano, sugerimos-lhe as saladas de polvo, os peixinhos do rio, a truta, a vitela mirandesa e o leitão bísaro. À sobremesa, não abdique das cerejas nem da bola doce mirandesa. Quanto a vinhos, pão, queijos e fumeiro, são para desfrutar o ano inteiro.
Mel O mel é um dos produtos típicos da gastronomia da região, associado a uma das atividades predominantes: a apicultura. Um pouco por todo o território se podem ver as colmeias encaixadas nas encostas, mas é no Parque Natural de Montesinho que a maioria está concentrada. Reconhecido como de excelência, o mel tem um peso considerável na economia local e mais de metade da sua produção é exportada.
Oficinas e artesãos
Museus e Centros de Interpretação Nas horas em que o calor aperta, o melhor é um circuito ao abrigo do sol pelos vários museus e centros de interpretação das cidades, vilas e aldeias. Habitada desde os primórdios, apesar das dificuldades impostas pelo clima e pela orografia, a região preserva inúmeros testemunhos da sua História. A terra e as atividades a ela diretamente associadas foram sempre o maior sustento e, por isso, são abundantes na região os espaços museológicos etnográficos, com acervos provenientes das práticas tradicionais. Nos cinco concelhos, poderá conhecer também espaços dedicados à arqueologia, arte sacra, pintura, escultura, mobiliário, espólio militar e arte contemporânea.
O Mirandês O mirandês não é um dialeto nem uma variante da língua portuguesa, mas sim um idioma da família das línguas astur-leonesas, originário do latim. Foi reconhecido como segunda língua oficial de Portugal em 1999. Atualmente, as populações falam mirandês apenas em contextos íntimos. Apesar disso, é ensinado nas escolas de algumas localidades. A sua preservação é tida em conta como qualquer outro elemento da identidade da região.
As tradições são motivos de interesse para quem visita a região. A tecelagem, as rendas e bordados, a cestaria, os artefactos em cobre batido e ferro forjado, a latoaria e a talha fazem parte do artesanato tradicional. Mais associado ao património etnográfico está o artesanato de máscaras e instrumentos musicais. As gaitas -de-foles, por exemplo, muito usadas no folclore local, resultam de um elaborado trabalho manual a partir de pele de chibo, madeira e palheta. Reconhecidas pela sua originalidade são as cutelarias da aldeia do Palaçoulo, as máscaras de madeira e os trajes de burel e saragoça. Entre os últimos, destacam-se as capas de honra, agasalhos feitos em lã à custa de longas horas e grande minúcia, para proteger os boieiros e pastores dos rigores do inverno. Quase sempre fruto da necessidade de atenuar os efeitos de um clima de extremos, outros trajes há na região que se tornaram verdadeiras obras de arte e símbolos da identidade local. A Escapadinha dá aos visitantes a possibi lidade de participar em oficinas e aprender como transformar a rudeza das matérias-primas em peças originais e refinadas, em que os detalhes fazem a diferença.
programas 2 noites/3 dias
4 noites/5 dias
1º Dia
1º Dia
Chegada Check-in no estabelecimento de alojamento aderente Receção com entrega de “Maxi Box” da Rota Jantar em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Trans montana”
Check-in no estabelecimento de alojamento aderente Receção de boas-vindas com entrega de Guia da Rota e “Maxi box” da Rota Jantar em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Trans montana” Trio de entradas regionais
Trio de entradas regionais
Pratos de gastronomia regional da época
Pratos de gastronomia regional da época
Doçaria regional
Doçaria regional
2º Dia
Manhã
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Atividade ao ar livre: canoagem ou cruzeiro no Douro ou passeio pedestre ou BTT/bicicleta Almoço em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana” Tarde Participação em atividades tradicionais Oficina de artes e ofícios, com a participação de artesãos locais: oficina de instrumirandesa; ou oficina de artesanato têxtil e trajes tradicionais; ou danças tradicionais mirandesas; ou oficina de confeção de bola doce ou pão; ou oficina de ferro forjado e cutelaria Visita a património histórico-cultural em centros históricos e a museus relacionados com a cultura e a tradição locais Jantar gastronómico em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana” Opção suplementar: animação noturna com demonstração de danças e cantares locais (com marcação prévia e com custo extra)
3º Dia
Manhã
2º Dia
Tarde
Chegada
Manhã
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Passeio a pé e de burro com visita ao Centro do Burro de Miranda (AEPGA); ou canoagem; ou cruzeiro ambiental no Douro; ou passeio pedestre ou em BTT/bicicleta Almoço em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana”
Visita acompanhada a espaços museológicos ou centros de interpretação (associados à natureza ou ruralidade) – Bragança, Miranda do Douro ou Vinhais; ou birdwatching urbano em Miranda do Douro Jantar em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Trans montana” Opção suplementar: animação noturna com demonstração de danças e cantares locais (com marcação prévia e custo extra) ou oficina de danças tradicionais, com trajes típicos locais
4º Dia
Manhã
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Atividades ao ar livre com acompanhamento especializado Birdwatching – Arribas do Douro Almoço em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana”
Tarde Oficina de artes e ofícios, com a participação de artesãos locais: oficina de instrumirandesa; ou oficina de artesanato têxtil e trajes tradicionais; ou danças tradicionais mirandesas; ou oficina de confeção de bola doce ou pão; ou oficina de ferro forjado e cutelaria Jantar gastronómico em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana”
3º Dia
Manhã
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Passeio pedestre, com interpretação dos meios natural e rural; ou passeio de bicicleta Almoço em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Transmontana”
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Check-out
para mais detalhes sobre programas e condições de reserva consulte o site www.rotaterrafria.com ou as empresas de incoming aderentes
Tarde Passeio guiado em viatura 4x4 pelos meios natural e rural de Miranda do Douro ou vi sita acompanhada a centros históricos e museus nas cidades, vilas e aldeias Jantar em restaurante aderente – Ementa “Escapadinha na Rota da Terra Fria Trans montana”
5º Dia
Manhã
Pequeno-almoço com produtos locais e da época Check-out
Os Programas incluem: 2 ou 4 noites em alojamentos aderentes, com pequenoalmoço e entrega de “Maxi Box” à chegada; 3 ou 7 refeições; atividades ao ar livre e atividades temáticas mencionadas no programa, com acompanhamento de guia/técnico local e com todo o material necessário à atividade; entrada nos locais indicados com visita guiada; seguro de acidentes pessoais; taxa de serviço de reserva. Suplementos opcionais Para aquisição de atividades turísticas não mencionadas nos programas da Escapadinha, consulte as empresas de incoming aderentes. Estes suplementos opcionais necessitam de reserva prévia e de confirmação de disponibilidade e podem ter um custo extra.