Projecto Educativo

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Projecto Educativo EB1/PE DA CALHETA O conceito de Projecto Educativo assenta na ideia de currículo, como um todo integrado (Zabalza, 1992) em que as diversas actividades realizadas na escola adquirem um sentido global, comum, de construção colectiva, e ao mesmo tempo, respondem às necessidades reais da comunidade escolar, com a finalidade de introduzir mudanças reais numa situação.

EB1/PE da Calheta Setembro de 2008


Projecto Educativo

2008-2012

Índice

Introdução……………..………………………………………………………………2

Enquadramento legal…………………………………………………………….….4

Caracterização da comunidade……………………………………………………7 Enquadramento geográfico………………………………………………......7 Enquadramento socioeconómico e cultural……………………………...…7 Caracterização da escola……………………………………………………..9

Diagnóstico de situação…….…………………………………………………….10 Fundamentação……………………………………………………………...10 Levantamento das necessidades/problema………………………………11

Finalidades…………………………..……………………………………………....14 Definição de finalidades……...……………………………………………..14 Finalidades seleccionadas ………...………………………………………..14

Avaliação……………………………………………………………………..……...15

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Introdução O presente Projecto Educativo foi elaborado com base em necessidades inferidas pela Comunidade Escolar e fundamentado através de inquéritos aos Encarregados de Educação e professores.

Este projecto apresenta-se como um plano de intenções com duração previsível de quatro anos lectivos, sendo flexível e ecológico de forma a permitir alterações sempre que se justifique.

A Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), define um conjunto alargado de finalidades e objectivos para a Educação Básica que transcendem o campo do saber disciplinar situando-se, pela sua natureza e especificidade, no terreno transdisciplinar, não pertencendo especificamente a qualquer disciplina ou área disciplinar, ou seja, integram o campo de trabalho pedagógico de todas elas e o projecto educativo da escola.

Estão, nesta situação, as chamadas competências gerais e as competências transversais que todas as escolas e mais concretamente todas as disciplinas devem desenvolver e que se revelam essenciais, não só para desenvolver uma educação para a cidadania, construir uma escola mais democrática e inclusiva, mas também para a aprendizagem dos próprios conteúdos disciplinares.

Com este Projecto Educativo pretende-se não só implementar e fomentar as competências referidas anteriormente, como alcançar os objectivos propostos.

O conceito de Projecto Educativo assenta na ideia de currículo, como um todo integrado (Zabalza, 1992) em que as diversas actividades realizadas na escola adquirem um sentido global, comum, de construção colectiva, e ao mesmo tempo, respondem às necessidades reais da comunidade escolar, com a finalidade de introduzir mudanças reais numa situação.

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Tendo como referência um paradigma curricular construtivista, ecológico e sócio-crítico, caracterizamos o nosso projecto:

Integrado nas aprendizagens a realizar e nas capacidades a

desenvolver; 

Aberto, flexível e dinâmico;

De concepção construtivista, enquanto processo de construção

pessoal e social do conhecimento; 

Respeitando critérios de equilíbrio e articulação;

Assente do ponto de vista metodológico numa abordagem

globalizada que permita experiências significativas e funcionais; 

Visando o desenvolvimento e aprendizagens dos alunos permitindo

uma articulação entre diversas áreas e domínios do saber.

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Enquadramento Legal De acordo com o Decreto-lei n.º 43/89 de 3 de Fevereiro, artigo 9.º, considera-se que é da competência da Escola: a)

Coordenar e gerir a implementação dos currículos e programas

definidos a nível nacional, no respeito pelas normas orientadoras estabelecidas e mediante selecção de modelos pedagógicos, métodos de ensino - aprendizagem e manuais escolares coerentes com o Projecto Educativo da Escola e adequados à variedade dos interesses e capacidades dos alunos; b)

Participar em conjunto com outras escolas, na determinação de

componentes curriculares regionais e locais que traduzam a inserção da escola no meio e elaborar um plano integrado de distribuição de tais componentes pelas diferentes escolas, de acordo com as características próprias de cada uma. c)

Organizar

actividades

de

complemento

pedagógico

e

de

compensação educativa, no que respeita à diversificação de currículos e programas, bem como de organização de grupos de alunos e individualização do Ensino. Tendo em consideração a Portaria n.º 110/2002 de 22 de Junho – Regime de Criação e Funcionamento das Escolas a Tempo Inteiro, criou-se na Região, um regime denominado de Escolas a Tempo Inteiro (E.T.I.), cuja vocação prioritária é corresponder às necessidades educativas básicas e contribuir para a melhor formação integral das crianças, com vista ao melhor sucesso escolar. Estamos perante um modelo de E.T.I., que conjuga, para além das actividades curriculares e de enriquecimento curricular, actividades de ocupação de tempos livres (O.T.L.), fixado de acordo com dinamismos próprios que expressam o meio sócio-cultural e as reais necessidades educativas. Paralelamente, e tendo em conta as especificidades do Ensino PréEscolar inserido nas E.T.I., sentiu-se a necessidade de referir o Decreto Legislativo Regional n.º 25/94 M art.º 37:

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As unidades incluídas em estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino

Básico onde se realiza a educação pré-escolar, bem como os lugares de educação pré-escolar a funcionarem nos estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico são criados e extintos por despacho do Secretário Regional de Educação, mediante parecer dos órgãos de administração do estabelecimento e dos órgãos do poder local relacionados, atendendo ao número de crianças inscritas e salas disponíveis; b)

O regime de funcionamento das unidades referidas na alínea

anterior é definido por despacho conjunto dos directores regionais de Administração e Pessoal e de Inovação e Gestão Educativa, ouvida a direcção do estabelecimento de Ensino; c)

A distribuição dos horários de cada educador é da competência e

responsabilidade do conselho escolar, de acordo com os critérios definidos no despacho referido na alínea anterior; d)

Podem frequentar as unidades de educação pré-escolar as crianças

compreendidas entre os 3 anos, completados até 31 de Dezembro, e a idade de ingresso no ensino básico com prioridade para as crianças pertencentes ao escalão etário mais elevado; e)

As condições e os critérios de admissão e frequência nessas

unidades são objecto de portaria do Secretário Regional de Educação; f)

A inscrição das crianças é efectuada anualmente, no período

determinado para os restantes estabelecimentos de ensino; g)

A selecção das crianças a admitir anualmente é da competência

conjunta da direcção do estabelecimento e dos educadores de infância em exercício de funções no estabelecimento; h)

A homologação das listas das crianças admitidas, para divulgação

nos estabelecimentos, é da competência do Director Regional de Inovação e Gestão Educativa; i)

As matrículas das crianças admitidas realizam-se de acordo com o calendário a fixar pelas direcções dos estabelecimentos de ensino, após a afixação das listas homologadas;

j)

O número de crianças confiadas a cada educador não deve ser superior a 20;

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Projecto Educativo k)

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Mediante despacho do Director Regional de Inovação e gestão

Educativa, o número de crianças referido na alínea anterior pode ser ultrapassado quando a capacidade e as condições de funcionamento das unidades o permitirem, não podendo ultrapassar os 25; l)

O disposto do n.º 1 do artigo 14.º do presente diploma aplica-se às unidades do ensino pré-escolar incluídas em estabelecimentos do ensino básico mediante despacho conjunto dos Directores Regionais de Administração e Pessoal e de Inovação e Gestão Educativa, atento o interesse das famílias e ouvidos os órgãos de poder local relacionados, caso o número previsível de frequência de crianças assim o justifique;

m)

A interrupção de actividade das unidades referidas no presente

capítulo, nos períodos de Natal, Carnaval e Páscoa, é fixada de acordo com o estabelecimento anualmente para os estabelecimentos de ensino onde estão incluídas.

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Caracterização da Comunidade Enquadramento Geográfico A EB1/PE da Calheta, situa-se no Lombo do Salão no concelho da Calheta e na freguesia com mesmo nome, sendo a sua área de influência pedagógica, os sítios do Lombo da Estrela, Laranjeiras, Lombo do Salão, Lombo do Brasil e Lombo do Doutor e Vila da Calheta. É um meio onde o tipo de povoamento é disperso, pelo que muitos dos alunos necessitam de transporte para se deslocarem para a escola. As áreas de residência dos alunos são predominantemente o Lombo da Estrela, embora frequentem a escola alunos do Lombo do Salão, das Laranjeiras, Lombo do Brasil, Lombo do Doutor e Vila da Calheta.

Enquadramento Socioeconómico e Cultural O concelho da Calheta é um meio rural, onde a maioria dos habitantes se dedicam essencialmente a actividades ligadas ao sector terciário, nas áreas do comércio tradicional e dos serviços de hotelaria e turismo, logo seguido pelas actividades do sector secundário, nomeadamente as indústrias de serralharia civil, construção civil, panificação e lacticínios. No sector primário a agricultura mantém uma grande importância, destacando-se os cultivos (nomeadamente de cereais para grão, cana de açúcar, batata, entre outros) e a pecuária (nomeadamente na criação de aves, coelhos e caprinos). Quase 30% (149 hectares) do seu território são cobertos de floresta e cerca de 583 hectares correspondem a terrenos dedicados à prática agrícola. Quanto aos serviços aqui prestados, é de salientar o pequeno comércio (restauração, mercearias, loja de ferragens, entre outras.), os serviços institucionais (Junta de Freguesia, Câmara Municipal, Repartição de Finanças, Registo Predial Comercial e Civil, Polícia, Centro de Saúde e Urgências, Centro de Segurança Social, entre outros), os serviços

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educacionais (Públicos: EB!/PE’s da Calheta, Jardim do Mar, Estreito da Calheta, Lombo do Atouguia, Lombo do Guiné, Paúl do Mar, Ladeira e Lamaceiros, Fajã da Ovelha e Ponta do Pargo; Escola Básica e Secundária da Calheta e Escola Básica 123/PE Professor Francisco M. S. Barreto. Privados: J.I. Apresentação de Maria e externato S. Francisco Sales) e os serviços culturais ( Clube Desportivo da Calheta, Centro Cultural – casa das Mudas, Biblioteca, entre outros). Para finalizar, é de salientar também o património edificado (igrejas matrizes, capelas, fontes, entre outros) e o património natural (as praias, os miradouros, as veredas, os montes, as serras e as levadas) de rara beleza, característico desta zona da ilha. Em geral, os Encarregados de Educação dos nossos educandos possuem um nível económico médio. Isto deve-se ao facto de terem sido pais numa idade em que já tinham uma estabilidade económica (a maioria dos pais e mães têm idades entre os 36 e 45 anos). Assim como ao facto de os agregados familiares serem compostos por poucas pessoas (a maioria só tem um filho). O nível sociocultural é médio. No campo associativo, cultural e desportivo há a salientar a existência de instituições que trabalham em prol da valorização da população em cada uma das vertentes para as quais estão vocacionadas. A comunidade está servida por uma escassa rede de transportes públicos.

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Caracterização da Escola A EB1/PE da Calheta é um edifício novo construído de raiz. Foi inaugurado no dia 21 de Outubro de 2003 pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, sua Ex.ª O Dr. Alberto João Jardim, tendo a partir desta data iniciado a sua actividade a tempo inteiro. No entanto, as actividades lectivas tiveram início a 1 de Outubro de 2003 em regime duplo. No presente ano lectivo a escola comporta 132 alunos, distribuídos por 4 educadoras, 4 professores das áreas curriculares, 4 professores das actividades de enriquecimento curricular e uma professora de Educação Especial. As actividades de enriquecimento curricular são: Inglês, TIC, Expressão e Educação Musical e Dramática, Expressão Plástica, Expressão e Educação Físico - Motora e Estudo Acompanhado. Algumas crianças têm ainda apoio pedagógico e apoio da educação especial. O edifício da escola é constituído por 3 pisos: rés-do-chão, 1º andar e 2º andar, um polidesportivo, 4 balneários (um individual, um feminino, um masculino e um para crianças deficientes). No rés-do-chão existem os gabinetes dos professores, salas de arrumos e instalações sanitárias. No exterior há um parque do pré-escolar com equipamento adequado e um polivalente coberto. No 1º andar existem duas salas do pré-escolar, um gabinete para as educadoras, instalações sanitárias para as crianças do pré-escolar e para os adultos, refeitório e cozinha com instalações sanitárias para os funcionários. Quer no rés-do-chão quer no 1º andar existem casas de banho para crianças portadoras de deficiência motora. Para uma melhor integração destas crianças na escola existem também 1 elevador de “caixa” e um elevador de “rampa” nas escadas que vão para o polidesportivo No 2º andar existem duas salas curriculares e duas de complemento curricular. Também existe o gabinete da Direcção, uma sala de professores e apoio individualizado e instalações sanitárias para as crianças.

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Diagnóstico de Situação Fundamentação O

Projecto

Educativo

da

Escola,

global,

sistémico,

interactivo,

organizacional, diz respeito, não só a toda a escola, mas a toda a comunidade educativa. A escola clarificou o seu plano de acção a desenvolver numa perspectiva de mudança em relação à realidade de que se parte, tendo em vista a melhoria da qualidade do acto educativo e do serviço que presta. Deste modo, em relação ao levantamento do problema, é primordial sensibilizar e motivar envolvendo os educandos e restantes membros da comunidade educativa no processo educativo, fomentando hábitos de participação no sentido de inverter tendências ou práticas que afectam negativamente o sistema educativo. Segundo Dupont (1990), o sistema escolar é o resultado da interacção de cinco campos: 

O campo sociológico, de uma sociedade, que é o reflexo do pensamento dominante da época;

O campo sociológico educativo, que é a tradução das ideias da sociedade ao nível da educação;

O campo político, que leva a cabo a educação e instrução, estabelece as leis, normas e regras;

O campo pedagógico – organizacional, que se ocupa da organização dos programas (desenho de currículo);

O campo pedagógico – prático, onde se perspectivam as actividades pedagógicas e educativas mais apropriadas, os modelos e metodologias mais adequados.

De acordo com o mesmo autor, a interacção destes diferentes campos pode explicar o funcionamento mas também os desvios do sistema educativo. Este é um sistema aberto, fluido e dinâmico dependendo de variáveis históricas, económicas e sociológicas.

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Levantamento das Necessidades/Problema No presente ano lectivo, a equipa docente procedeu à realização de inquéritos aos Encarregados de Educação e professores, tendo como objectivo detectar necessidades e lacunas a superar e ter um ponto de partida para a elaboração do actual Projecto Educativo para os próximos 4 anos lectivos, com base na análise dos referidos inquéritos. Da análise dos inquéritos realizados aos Encarregados de educação podemos inferir: - A maioria dos Encarregados de educação espera que a escola proporcione aos seus educandos boa formação e seguidamente uma boa educação; - Relativamente à participação dos encarregados de educação na vida da escola, verificamos que para estes o mais relevante será deslocarem-se à escola por sua iniciativa, seguindo-se a participação nas reuniões convocadas pelo professor titular da turma e a deslocação à escola sempre que tal seja solicitado; - Para os Encarregados de Educação os objectivos prioritários da escola, nos próximos 4 anos deverão ser: Adequação dos processos pedagógicos às necessidades dos alunos, assim como aumentar os níveis de sucesso escolar dos mesmos; - Quanto às características positivas da escola, as mais apontadas foram: o funcionamento a tempo inteiro, a qualidade educativa/pedagógica e os recursos humanos; - No que concerne às características negativas, foram referidas: a indisciplina, a alimentação e os espaços físicos da escola; - Em relação ao sucesso escolar dos seus educandos, os encarregados de educação referem, principalmente, que os seus filhos deverão completar o 12º ano e conseguir acesso ao ensino superior e também a obtenção de uma formação que lhes facilite a entrada no mercado de trabalho; - Os encarregados de educação consideram que os problemas graves de indisciplina deverão ser tratados e resolvidos na sua presença e com a sua participação.

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- Relativamente aos factores que poderão melhorar o processo de ensinoaprendizagem

dos

alunos,

os

Encarregados

de

educação

referem,

principalmente: o acompanhamento por parte dos pais, a melhoria das condições de trabalho e acompanhamento na escola e o empenho dos alunos; - Quanto ao que deverá melhorar na escola referiram: a segurança, as refeições e as relações entre escola e encarregados de educação e vice-versa.

Da

análise

dos

inquéritos

realizados

aos

professores

podemos

depreender: - Na escola há um relacionamento saudável entre os docentes e uma relação de confiança com a direcção; - A maioria dos docentes manifesta satisfação relativamente às funções que lhes foram atribuídas e cerca de ¼ dos docentes não está satisfeito com o seu horário; - Relativamente à consideração das opiniões de todos nas tomadas de decisão da escola, cerca de ¾ dos docentes consideram que todas as opiniões são tidas em conta e cerca de ¼ refere o contrário; - Quanto às decisões sobre a organização e funcionamento da escola serem tomadas em conselho escolar, mais de 1/3 dos docentes considera que tal não acontece; - Em relação à participação dos Encarregados de Educação nas decisões da escola, a grande maioria dos docentes considera esta participação nula; - Quanto ao relacionamento entre a escola e os Encarregados de Educação e vice-versa, cerca de ¾ dos docentes consideram existir um bom relacionamento e cerca de ¼ pensam o contrário; - Cerca de 1/3 dos docentes considera que os encarregados de educação não se dirigem à escola voluntariamente e cerca de 2/3 consideram o oposto; - Para cerca de ¾ dos docentes existe um bom relacionamento entre as auxiliares e os professores e vice-versa e aproximadamente ¼ é de opinião contrária; - Quanto às sugestões para a escola, as apontadas pelos docentes foram, pela ordem: novo P.E., definição de competências e funções das auxiliares, definição de finalidades comuns a atingir e maior cooperação educativa.

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Projecto Educativo Também

são

relevantes

2008-2012 Outra

organização

e

funcionamento,

maior

cumprimento de funções e novas infra-estruturas.

- Quanto às sugestões apontadas para o Projecto Educativo de Escola, 7 docentes pensam que o seu tema deverá incidir sobre a Formação Cívica, 5 referiram a Educação para a Cidadania, 3 apontaram como tema a Cultura e Tradições e 2 pensam que o P.E. não deverá ter tema.

- A maioria dos docentes pensa que deverão realizar-se acções de sensibilização na escola e sugeriram como principais temas: a indisciplina, a relação escola/famílias, a formação cívica, valores e cidadania e alimentação e higiene.

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Finalidades

Definição de Finalidades - Adequar os processos pedagógicos às necessidades dos alunos; - Aumentar os níveis de sucesso escolar dos alunos; - Potencializar o envolvimento da escola e da família no desenrolar do processo educativo, melhorando as relações entre ambas e a participação dos Encarregados de Educação na vida da escola; - Reduzir a indisciplina; - Melhorar a alimentação (ementas/refeições escolares); - Melhorar os espaços físicos da escola;

Finalidades Seleccionadas Foram escolhidas, por unanimidade, em Conselho Escolar, as seguintes finalidades a serem trabalhadas no ano lectivo 2008/09:

- Melhorar os espaços físicos da escola; - Melhorar a alimentação (ementas/refeições escolares); - Potencializar o envolvimento da escola e da família no desenrolar do processo educativo, melhorando as relações entre ambas e a participação dos Encarregados de Educação na vida da escola.

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Avaliação A avaliação deste projecto será incidente quer no processo, quer nos resultados. Assim, serão utilizados dois tipos diferentes de avaliação: a Formativa e a Sumativa. A avaliação Formativa será realizada nos momentos de reflexão do processo e resultados e a avaliação Sumativa realizar-se-á no final do ano lectivo. Para o desenvolvimento do processo da avaliação serão seleccionados diferentes instrumentos de trabalho: inquéritos, registos de observação, análise documental e troca de informação verbal. Serão definidos critérios de apreciação e criada uma grelha, no sentido de avaliar a acção desenvolvida. A comunicação dos resultados será feita, através de um relatório, no final do ano lectivo.

Instrumentos de Avaliação: - Registos de observação; - Grelha de avaliação; - Critérios definidos; Os critérios definidos serão os seguintes:  De que forma se está a verificar aumento da participação da Família na tarefa educativa? - No acompanhamento dos trabalhos de casa. - Participação nas actividades da escola. - Exposições/concursos. - Reuniões de pais e entrevistas. - Responsabilização dos pais para a pontualidade, assiduidade, alimentação, material escolar, higiene e saúde. - Nas relações afectivas com os filhos e na valorização de comportamentos socialmente adequados.

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 De que forma é que a Escola envolveu a família no processo educativo? - Divulgação dos projectos. - Informação das normas reguladoras. - Solicitação de diversas formas de colaboração: - Festividades - Actividades a realizar - Participação nas: - Actividades da Escola - Contactos individuais diários - Reuniões/palestras.

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