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Aulas para a vida. Valores para sempre.
Primeira Impressão
A oração do
amigo
Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.” Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc. Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje. Este foi o desejo do Padre Champagnat quando
iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente. A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos. O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade. Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.
No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória
Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da Rede Marista de Colégios
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Giro
Amigos de fé e de
ação
PJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atuação fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade. Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma proposta educativo-evangelizadora que busca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes. As etapas de formação A PJM está organizada de forma que dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens passam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conheça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especificamente para cada faixa etária. “É um tempo propício para a descoberta da identidade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pastoral Juvenil marista. Ainda que seja necessário dividir, didaticamente, estes momentos, vale destacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação. Experiências Formativas O convite para participar da PJM é feito a todos os jovens. Durante o tempo de
participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbito regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amizade e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos. O Curso de Lideranças Maristas (CLIMA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à realização de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiritual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determinada comunidade. E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comunitária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV). Congresso Para celebrar os os cinco anos de caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.
As fases na PJM Pastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária
1º Momento: Descoberta do caminho comunitário 9 a12 anos (aproximadamente)
2º Momento: Descoberta do grupo 13 a 14 anos (aproximadamente)
3º Momento: Descoberta da Comunidade Ensino Médio
4º Momento: Descoberta da questão social acima de 18 anos
5º Momento: despertar da vocação e o amadurecimento do projeto de vida. (Acima de 18 anos, ex-alunos)
Uma nova juventude As Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)
6 Destaques das edições locais da revista Em Família nos 15 colégios da Província Marista do Brasil Centro-Sul
• ARQUI
Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.
• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.
• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos
• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.
• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).
• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.
Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.
• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos. • CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.
• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.
• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.
• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.
• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.
• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.
• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).
• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.
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Sala de Visitas
Os gêmeOs A arte urbana dos irmãos que cresceram no bairro Cambuci conquista espaço e admiradores Mara Cavalcante Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfredo Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gêmeos. Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia. Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern. Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reconhecimento.
MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”. Inspiração “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida, nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidiano, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pouquinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.
Arte de rua nas galerias “Iniciamos nas ruas, pintando em lugares abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perceber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso trabalho). Só queríamos pintar e mais nada; não tínhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôssemos expor e vender um trabalho no melhor museu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família maO início “Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví- em nosso trabalho.” amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá- Quem se identifica com o grafite... “Pessoas que sentem vontade de transformar, vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman- reivindicar. Há aquele também que, quando está do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha vivíamos brincando na rua, inventando, improvi- para as paredes”. sando com pouco e isso fez com que despertásMara Cavalcante é Assistente de Marketing semos também o lado criativo. Hoje já não se vê do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,
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Intervalo
Um novo olhar
Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.
O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colégios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenhamos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensinoaprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”. Quais são as características da Educação Marista que permitem dizer que os colégios da Rede estavam no caminho certo? Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que serão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”. Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabilidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o desenvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39). A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobilização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-
manas e sociais, visando ao desenvolvimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas. Como tem sido a atuação da Rede de Colégios com relação às mudanças? O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios. O novo modelo contribui para tornar a passagem da educação básica para a educação superior menos traumática e estressante para o aluno? Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupação, desde os módulos básicos, a formação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação básica para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos entender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desenvolvimento das pessoas.
A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado ao desenvolvimento de competências é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas.
MARINGÁ Para educar é necessário amar A nova cara do ENEM Mente inovadora Câmera na mão, ideias na cabeça Um coração a serviço da vida e da fé Protagonismo juvenil Galeria
Luz, câmera, formação
A voz da sensibilidade Diabetes e atividade física Top 5 Cirurgia plástica: eis a questão
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Diário
Para educar é necessário
amar
Essas palavras de São Marcelino Champagnat, fundador da Congregação Marista, nos motivam e impulsionam a querer sempre buscar em todos os alunos algo que vá além dos livros e sala de aula: um ensino que apenas o coração pode oferecer. Esta educação, voltada e feita de amor incondicional, proporciona aos educandos aprendizagem e vivência únicas, gerando entre professores e estudantes um forte elo de amizade e companheirismo. Nesta edição, a Revista Em Família irá abordar um assunto bastante enfatizado e contemplado pelos quatros cantos do Colégio Marista de Maringá: a amizade e a sua importância no desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e espiritual de cada aluno! Mais que um espaço de aprendizado, composto por lições, provas, trabalhos e simulados, o Marista é o lugar adequado para o surgimento de novos amigos e o fortalecimento de relacionamentos já existentes. A comunidade educativa Marista – Irmãos, funcionários e professores – se alegra em tê-los como parte da família. Agradecemos desde já pela confiança depositada em nossa filosofia de ensino e proposta pedagógica. Aos novos estudantes e pais, recebemos vocês diariamente de braços abertos, repletos de alegria e carinho. Esperamos que, juntos, possamos ter uma linda e longa historia de amizade. Falando em novidade, apresentamos a vocês o nosso mais novo membro: José Roberto Facco, Gerente Administrativo, um amigo que chega para somar forças conosco. Seja muito bem-vindo, José Roberto. Colocamo-nos a disposição para dar um bom atendimento às famílias e alunos, com educação, eficiência e rapidez. Que Maria, nossa Boa Mãe, esteja para sempre a conduzir os nossos passos. Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus. Ir. Pedro Danilo Trainotti - Diretor Geral Yandara de Sá Gomes - Diretora Educacional José Roberto Facco - Gerente Administrativo
Esta educação proporciona aos educandos aprendizagem e vivência únicas, gerando entre O m undo é um lugar p er i goso de se v i v er n ã o po r professores e estudantes causa daque les que faz em o m a l, m as sim po r causa um forte elo de amizade e companheirismo. daque les que obser vam e de i x am o m a l aconte cer. Albert Einstein
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Educação
A nova cara do
ENEM
Exame quer privilegiar a capacidade de raciocínio e de integração das áreas no Ensino Médio Silvana Aparecida Sipraki e Hérika Ribeiro dos Santos
O processo de seleção de candidatos que visa a ingressar em uma Universidade sofre, neste ano, a maior alteração desde 1911. Isso aconteceu em virtude da implantação do “novo” ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que substituirá o vestibular tradicional. Apesar de a mudança ser radical, os alunos Maristas não terão dificuldades em se adaptar a ele, pois as provas abordam os conteúdos de maneira interdisciplinar, além de avaliar a capacidade que o estudante possui de compreender fenômenos da natureza, da história ou da geografia, prática já exercida pelo colégio Marista. Trimestralmente, os alunos do Ensino Médio realizam um simulado diagnóstico com questões de todas as disciplinas presentes na grade curricular, o que contribuiu com o desenvolvimento de habilidades e não com o inócuo método de decorar fórmulas ou regras. Além disso, com o simulado, o aluno estará mais habituado e melhor preparado para resolver as 200 questões
de múltipla escolha e produzir uma redação que, na maioria das vezes, tem como tema uma questão social. Propostas Foram apresentadas quatro propostas pelo MEC, dentre as quais as universidades podem optar por: utilizar o ENEM como prova única; como uma primeira fase, ficando a segunda a critério da instituição; combinar a nota do ENEM à do vestibular tradicional ou utilizá-la a fim de selecionar estudantes para as vagas remanescentes. Pensando nas Universidades mais próximas, pode-se citar a Universidade Federal do Paraná que optou por compor a nota dos candidatos com 90% da nota do vestibular e 10% da prova objetiva do ENEM. Por outro lado, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná adotará o ENEM em fase única
e discute utilizá-lo também para vagas remanescentes. Toda essa reformulação deve ser vista com bons olhos, pois pretende reformular o currículo do Ensino Médio e, como disse o Ministro da Educação Fernando Haddad, durante o Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileira, “Não se trata de esvaziar o ensino médio dos conteúdos, mas abordá-los de forma a privilegiar a capacidade de raciocínio, de integração das áreas”. Silvana Aparecida Sipraki e Hérika Ribeiro dos Santos são Professoras e Coordenadoras da Área de Língua Portuguesa do Marista de Maringá
Mente
inovadora
Projeto ensina alunos a enfrentar desafios e desenvolver estratégias de pensamento Aldivina A. de Lima e Oswaldo Patrão
Na sociedade atual, tomar decisões, resistir à pressão, trabalhar em equipe e ser solidário são competências cada vez mais necessárias para o exercício da plena cidadania. Nesse contexto, o papel da escola deve ir além do currículo tradicional, elaborando ambientes de aprendizagem que propiciem o desenvolvimento de competências para a vida. Com vistas a atender essa necessidade, a partir deste ano, o Colégio Marista implantou o Projeto Menteinovadora, atendendo aos alunos da Ed. Infantil – inf. 4 até a 5ª série do Ens. Fundamental II. As aulas acontecem semanalmente, sob a supervisão de professores devidamente capacitados para aplicar uma metodologia inovadora, fundamentada nas visões de renomados educadores, por meios de “jogos de pensar”, oferece recursos significativos aos alunos, proporcionando a simulação de situações da vida real em espaços lúdicos, cuidadosamente preparados nos quais os alunos têm a oportunidade de aprender a enfrentar desafios, levantar hipóteses, desenvolver estratégias de pensamento, bem como desenvolver habilidades e competências. Os resultados são visíveis e os depoimentos de educandos e educadores falam por si. “Eu aprendi que na vida nem sempre a gente ganha ou perde, a gente aprende perdendo, precisamos da ajuda do amigo. Raciocinar é divertido e é pra ter uma vida melhor”- diz João Matheus Lopes aluno da 3ª série do Ensino Fundamental I. O reconhecimento dos beneficios do projeto também estão nas falas dos professores. Segundo as professoras das 5ª séries Christiane Sbardelatti (ciências), Hellen Machado (matemática) e Eliane Cherba (Língua Portuguesa), que trabalham com o projeto: ”Para desenvolver habilidades num indivíduo se faz necessário criar situações diversificadas no meio em que vive. Na escola, nossos alunos estão vivenciando situações de decisões todos os dias em todos os componentes curriculares. A fim de aprimorar ainda mais essas
habilidades, ocorrem também as aulas da Menteinovadora, das quais nossos alunos gostam e participam muito, pois sempre estão sendo desafiados. O local onde desenvolvemos esse projeto é diferenciado e todos ficam à vontade, questionando mais os amigos e a professora. É visível em alguns alunos, a atitude do “pensar antes do agir”, tanto nos jogos como nas situações do dia-a-dia em sala de aula”. Assim, queremos compartilhar com todos o sucesso do projeto, aproveitando para agradecer aos pais, professores e alunos pela co-participação e confiança no modelo educacional Marista, comprometido sempre com a formação integral para a vida. Aldivina A. de Lima é Assessora do Núcleo Psicopedagógico - II Oswaldo Patrão é Assessor de Tecnologia
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Educação
Câmera na mão
ideias na cabeça
Tecnologias educacionais ampliam conhecimentos e possibilidades Anselmo Baraldi
Uma das alternativas atuais de trabalho junto com os alunos são as tecnologias educacionais como ponto de apoio aos professores em sala de aula. Poucos colégios contam com um departamen-
to de Tecnologia com tantos recursos como o Marista, com os serviços de informática, biblioteca e audiovisual. Projetos voltados à tecnologia, como exemplo os “curtas-metragens”, encantam alunos e facilitam o trabalho do professor em sala de aula, os alunos
participam com um maior envolvimento no tema abordado criando uma nova forma de estudos e rotina de aprendizagem, pois para produção de um filme é preciso pesquisar, estudar sobre o assunto e mergulhar de cabeça na história do filme ou personagem estudado. Os professores e alunos próximos dos trabalhos com imagens e sons, permitem reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio, desenvolvendo e questionando processos naturais e tecnológicos, apresentando interpretações e prevendo evoluções. Trabalhos feitos unindo o setor de Tecnologia com as demais matérias fa-
Luz, câmera
formação
A utilização da sétima arte como recurso pedagógico zem com que os alunos aprendam mais os conteúdos trabalhados. Uma forma de trabalho são as oficinas voltadas à produção de “curtas-metragens” que ensinam muito mais que o manuseio de computadores, processos de construção de um audiovisual, Story-board, roteiro, minutagens, direção de vídeo, iluminação, planos de filmagem, direção, tratamento de áudio, figurino, trilha sonora, direção artística entre outras coisas, mas ensinam como lhe dar com trabalhos em grupo e como organizar melhor os estudos e o tempo. Anselmo Baraldi é Assessor de Tecnologia e responsável pela quarta edição do festival de curtasmetragens do Colégio Marista de Maringá.
Diogo Galline
Foi-se o tempo em que o cinema era visto como diversão e lazer. Anteriormente presente apenas nos finais de semana, a arte visual passou a fazer parte do cotidiano dos inúmeros estudantes espalhados pelo Brasil. A tradicional pipoca com guaraná divide espaço agora com o lápis e o caderno, atentos a todos os detalhes exibidas na película e em busca de todo conhecimento oferecido. A utilização visual como recurso pedagógico não é novidade. Há tempos que documentários são exibidos nas mais variadas disciplinas escolares: a rotina de uma colônia de formigas na biologia; o funcionamento das células nervosas com a educação física; as verdadeiras razões que culminaram no impeachment do ex-presidente Collor na área de história; aspectos demográficos da região de Maringá na geografia... Enfim, as produções caminham lado a lado da educação há bom tempo. Entretanto, assim como a tecnologia vem evoluindo diariamente, surpreendendo a sociedade com aparelhos cada vez mais avançados e intrigantes, gradativas também são as mudanças na forma com que são utilizados os recursos audiovisuais. Antes restrito apenas a do-
cumentários antigos e monótonos, atualmente os alunos tem em mãos uma gama de filmes, musicais, curtas-metragens e seriados, superproduções carregadas de mensagens e lições que vão além do mero entretenimento. Porém, para que essa técnica seja eficaz, a preparação prévia do profissional da educação é fundamental. Não basta apertar o ‘play’ e esperar que a turma adquira o conhecimento desejado. O professor deve assistir ao filme com antecedência, elencar os aspectos apresentados com a sua exibição, motivar os alunos a prestarem bastante atenção e propor, ao término e de forma dinâmica e envolvente, as discussões pertinentes às temáticas assistidas. Dessa forma conseguirá o filme atingir o seu objetivo central: servir de ferramenta pedagógica na educação de crianças e adolescentes. Alguns podem até tentar mascarar o avanço da tecnologia, outros insistir na crença que os filmes nada mais são que atividade para divertimento. A verdade é que o cinema está tão presente no meio dos jovens quanto o coração no corpo humano e o interesse deles por essa arte é tão envolvente quanto o amor que move este mesmo coração dentro do peito dos apaixonados. Diogo Galline é Agente de Pastoral
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Inspiração Não devemos permitir Não devemos permitir que alguém saia nossa que alguém saia dada nossa presença sem sentir presença sem sese sentir melhor mais feliz. melhor ee mais feliz.
Madre Teresa Calcutá Madre Teresa de de Calcutá
Um coração a serviço da
vida e da fé
Irmão Alfredo Moretti completa 90 anos e é exemplo para crianças e adultos César Augusto Ribeiro
Se alguém perguntar para as crianças do Colégio Marista de Maringá: “Vocês conhecem o Irmão Alfredinho?” Logo vem um sorriso nos lábios e a resposta repleta de paixão e alegria: “Siiimmm!” A presença constante desse Irmão, com seu sorriso sincero, sua simplicidade mariana e sua disponibilidade marista, cativa todos que entram em contato com ele. No dia 05 de setembro de 1919, perto de Jaraguá do Sul - SC, nascia o menino Alfredo Moretti. Isso mesmo: este ano o amado Irmão completou 90 anos de vida vivida com fé e alegria! É o quarto filho dos doze que Francisco Moretti e Rosa Floriani tiveram. Desde muito cedo foi cativado por Jesus Cristo para segui-lo, para ser sal e luz junto às crianças e jovens. Ficou encantado pelo sonho de São Marcelino Champagnat e pela forma como os Irmãos viviam. Viver em comunidade,
desenvolver a espiritualidade cristã com profundidade, evangelizar jovens e trabalhar seguindo os passos de Maria: pilares da vida religiosa que fortaleceram sua decisão de ser Irmão Marista. Começou sua caminhada religiosa muito jovem, em 20 de setembro de 1933. Em 20 de dezembro de 1937, fez os três votos religiosos de Castidade, Pobreza e Obediência: abdicou do casamento para estar a serviço de todos; abdicou dos bens materiais para partilhar tudo e abdicou da vontade própria para ouvir os apelos de Deus expressos nas necessidades das Obras Maristas. Nas comunidades por onde passou, assumiu diversas funções: foi sapateiro, marceneiro, alfaiate, enfermeiro, catequista e professor. Assumiu diversos trabalhos com abertura de coração, alegria e disponibilidade. Em tudo buscou a glória de Deus e o bem das pessoas. Nas dificuldades recorreu à Boa Mãe e confiou no seu amor
e intercessão. Curitiba, Mendes, Brodósqui, Lábrea, Ribeirão Preto, Ponta Grossa e Maringá: cidades que acolheram e fizeram parte da história do querido Irmão. Quanta vida! Quanto empenho! Quantas dificuldades! Quantas alegrias! Em cada lugar uma história de amor... Em cada obra marista a continuidade de um projeto de vida centrado em Jesus, à luz dos passos de Champagnat. Querido Irmão Alfredo, parabéns! Sua presença e testemunho são uma riqueza para todos que convivem com você. Que Deus, por intercessão da Sagrada Família, de São Marcelino e de tantos Irmãos Maristas santos, abençoe o senhor e lhe dê, desde já, as graças necessárias para continuar vivendo com intensidade a felicidade que nasce de um coração centrado no amor! César Augusto Ribeiro é Assessor de Pastoral
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Aprendiz
Protagonismo
juvenil
Alunos participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região César Augusto Ribeiro
Muito em voga, o paradigma do protagonismo abre uma constelação de possibilidades. Tomar as “rédeas” da história pessoal e coletiva é uma tarefa complexa. Exige consciência e atitude, paixão, esperança, fé, solidariedade, coragem, criatividade, flexibilidade, iniciativa, reflexão e ação ininterruptas. Por causa da mutabilidade e da aceleração dos processos, é na abertura para adaptações constantes, na fragmentação e na provisoriedade que se constroem novos cenários com sabor e sentido para a existência. Os caminhos estão sempre abertos para serem (re) construídos coletivamente. Em sua “teoria do caos”, Edward Lorenz afirma que “o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas”. Nessa perspectiva, todos os seres estão conectados na cadeia da vida. É impossível pensar num presente e futuro apenas “individual”. Todas as escolhas feitas pessoalmente desencadeiam uma miríade de fatos com repercussão na vida
de diversos seres. Essa é uma realidade inegável e deve estar cada vez mais presente na consciência de todo ser humano. É nessa perspectiva que alguns alunos do Colégio Marista de Maringá e do Centro Social Marista Irmão Beno Tomasoni se envolveram e participaram da discussão, elaboração e definição de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região. Articulados com colaboradores da área de Pastoral e Ação Social, foram atores de destaque nas Conferências Municipais que definiram nortes para as políticas sociais dos próximos anos (a partir dos diagnósticos municipais, será elaborado um Plano Decenal Nacional para a área da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes). Ana Camila Fechio, aluna do 1ª série do Ensino Médio do Marista, eleita representante para as reflexões nas instâncias regionais, carrega no coração o desejo de fazer valer seus sonhos e sua voz na defesa e promoção da vida da sua e das demais gerações. Está mais do que claro que todo ser humano influi direta ou indiretamente sobre o presente e o futuro da vida. Os
frutos colhidos dependerão da consciência, da qualidade e da intensidade dessa influência partilhada. De dentro do olho do furacão das mudanças de época, há muito por ser (re)encontrado e valorizado. Opções como a desses adolescentes protagonistas do bem descortinam esperanças num mundo melhor. César Augusto Ribeiro é Assessor de Pastoral
Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter...
Engenheiros do Hawaii
Buscando as
raízes
CESOMAR incentiva valorização da cultura popular Tadeu dos Santos
Cultura é um processo em constante transformação. Essa dinâmica depende da socialização entre homem e mundo, por meio da sensibilidade. Nos estudos referentes à cultura popular o Projeto ‘Buscando as Raízes’ tem como proposta mostrar aos educandos uma visão dos valores e sua importância como protagonistas das transformações, com base no Estatuto da criança e do adolescente (ver quadro). Neste contexto a oficina de Artes Visuais, por meio de ações colaborativas, visa a estimular o debate sobre questões culturais, educativas, políticas, sociais e estéticas da atualidade. Com base no pensamento de Paulo Freire, compreende-se a importância do diálogo: “(...) ninguém nasce feito, vamos nos fazendo aos poucos, na prática social de que tomamos parte”. Buscamos assim ressaltar os valores e referências culturais no contexto local e também no âmbito mais amplo da cultura brasileira, conhecido por sua diversidade de expressões artísticas, ritos e tradições. O Projeto Buscando as Raízes traz um pouco da história dos antepassados para a realidade dos educandos, contribuindo para a difusão do potencial da arte como meio transformador do indivíduo e de sua realidade, no desenvolvimento da criatividade, da imaginação e da liberdade de expressão. Compreendemos as Artes Visuais como representação, recriação e transformação do mundo físico e mental. A educação, por meio da arte e em particular, das artes visuais, nestes projetos, vem integrando educandos, familiares e equipe de forma que todos aprendam, reaprendam e utilizem sua capacidade de expressar - verbalizar ou atuar – desenvolvendo conteúdos que promovem a sensibilidade e a percepção do mundo.
Como educador, entendo a responsabilidade que engloba todas as pessoas e instituições que realizam a função de educar com o objetivo de desenvolver o educando como ser de direito, critico e solidário capaz de sobressair-se em relação ao ambiente e em suas relações como cidadão, na família e na natureza. A Cultura Popular possuiu uma importância fundamental como mediadora no processo de transformação da identidade. Nosso propósito é refazer o caminho da arte direcionando-o para valorização da cultura popular, estimulando a criatividade, desenvolvendo hábitos saudáveis, atitudes de respeito às diferenças na vida
de crianças e dos adolescentes, representados pelos educandos do CESOMAR e da comunidade. A fim de colocar em prática a cultura popular, acontece a festa popular que reúne pessoas de diferentes idades, promove a troca de experiências e a integração dos membros das famílias. Neste espírito realizou-se a festa Nordestina que celebra a cultura popular no CESOMAR, um presente para a comunidade, que traduz o resultado da nossa riqueza. Em 2010 a festa Nordestina ganhará novo nome, que amplia o foco para cultura popular. Tadeu dos Santos é Educador do CESOMAR
Direito à educação
Estatuto da Criança e do Adolescente visa ao desenvolvimento pleno da pessoa
No Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, Art. 53. A criança e o adolescente “têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” (...). Art. 54 está definido, entre outros aspectos, que “É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.
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m, no foi bo melhor” o d a pass inda “Se no pode ser a ª A o - 7 futur a Ribeiro n a Giov
Galeria
“Você já viu anjos? Não?!? Eu já... A eles eu chamo de amigos!”
“Amigo é a ponte dos riachos em nossa vida, aquele que te dá a mão e ajuda a enfrentar os obstáculos, acreditando que você consegue, mesmo sendo muito difícil”. Quésia, funcionária Marista.
“Não existe amor maior que a corag de dizer qu em e um dia, se preciso for minha vida , dou por você”
“Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo! Agradeço a todos meus amigos por existirem!” Isabella Cardoso, 8ª série
“Amigo não é um título, é um querer bem, é um lembrar a todo momento, é um lembrar apenas em certos momentos, é um não lembrar, apenas sentir. É sentir a presença mesmo na ausência, é um conversar sem rodeios e sem receios.” Andressa Picioli, ex-aluna
açar, “E quando eu quiser te abr te de amigo, eu vou deixar esquecer”
“A amizade é uma força permanente: não se compra, não se aluga, não se troca, não se vende. Ela nasce e morre com a gente!” Amanda Féchio, 2ºB
e ficar só igo, não pod am m u r te igo”. “Quem quer róprio umb p o r p o olhand i, ex-aluno sto Polaquin gu u A e m Guilher
“Amigo é aquela pessoa que eu posso contar sempre que preciso”. Zenaide, funcionária Marista.
“‘A amizade duplica nossas alegrias e divide nossa tristeza.” Suelen Trevizan - 2º A
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Cultura e Esporte
A voz da
sensibilidade
A correspondência entre a literatura e as outras artes Inez Paggi Vicentini
No mundo das múltiplas artes, percebe-se uma estreita relação entre poesia, música, dança, escultura, pintura e cinema. Essa relação torna-se mais evidente quando se busca através da História da Arte, elementos decisivos sobre o assunto. Horácio (65 a.C. – 8 a.C.), poeta romano, já valorizava a arte poética. Simonides de Ceos, no início do século V a.C., seguindo o mesmo pensamento horaciano, considerou a poesia uma pintura falante e a pintura uma poesia muda. De uma maneira geral, as artes se entrelaçam, complementam-se e também se diferem. Porém, sempre terão traços em comum: o de ser arte. Uma das principais características da arte é provocar a sensibilidade, o sentimento, embora cada uma tenha sua linguagem própria. A literatura utiliza-se das palavras, a música dos sons, a escultura da forma, a pintura das cores e formas, o teatro da expressão verbal e corporal, entretanto, todas proporcionam ao ar-
tista a liberação de suas emoções. Teóricos de arte e de literatura estudaram a relação entre as diferentes artes. Etiènne Souriau (1965), em sua obra A correspondência das artes, defende a ideia que as artes se correspondem sob o ponto de vista estético e inicia suas reflexões com uma intrigante questão: “Que há de comum entre uma catedral e uma sinfonia, um quadro e uma ânfora, um filme e um poema?”. A resposta encontra-se no processo de criação – cada expressão artística representa um sentido especial capaz de despertar emoções. Mario Praz (1982), outro estudioso das relações entre as artes, em sua obra Literatura e artes visuais apresenta um paralelo entre a literatura e as outras artes, denominando-as “artes irmãs”. O autor compara tanto obras do mesmo período histórico como de períodos diferentes, para ele uma expressão estética representa o encontro de duas ou mais sensibilidades artísticas. Dessa forma, vale dizer que a inter-
pretação de um poema pode ser feita comparativamente a uma tela de um pintor famoso, identificando as identidades na forma de construção e no tema tratado por ambos os artistas. Cada criação artística configura-se diferentemente, porém, os modos de ver a realidade podem ser identificados numa recepção de leitura. Confirmando essas possibilidades de correspondências entre as várias manifestações de arte, as áreas de Artes e de Língua Portuguesa promovem de 26 a 30 de outubro, entre os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, a I - SEMMA - SEMANA MODERNA DE ARTE MARISTA e VII – PALAVRA CANTADA EM PROSA E EM VERSO. O evento que oportuniza os alunos e toda a comunidade apreciar as manifestações expressivas da arte e suas múltiplas linguagens. Inez Paggi Vicentini é professora e coordenadora da Área de Artes, especialista em Educação pela Arte e mestranda em Letras da UEM, na área de Estudos Literários.
Diabetes e
atividade física Conheça a doença e veja como o exercício físico pode auxiliar numa vida com qualidade Vivian Maika Delpino
O que é diabetes? É uma doença causada pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio que tem uma função bastante simples, aumentar a permeabilidade da membrana plasmática à glicose. A diabetes se não for bem administrada pode ter grande impacto na qualidade de vida das pessoas, pois essas são mais vulneráveis à muitas doenças devido ao efeito tóxico dos níveis elevados de glicose (hiperglicemia) e pelos baixos níveis de glicose (hipoglicemia). Sinais e sintomas Pessoas com diabetes podem apresentar os seguintes sintomas: Sede excessiva, urinação frequente, perda de peso sem explicação, fome extrema, visão embaçada, falta de sensibilidade nas mãos e nos pés, fadiga recorrente, feridas que demoram mais para cicatrizar, pele muito seca e mais infecções do que o normal. É comum pensar que pessoas diabéticas não devem praticar exercícios físicos por causa do risco de vir a provocar uma hipoglicemia, porém praticado com orientação profissional, o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes. Além da supervisão de um profissional de Educação Física, a pessoa com diabetes também deve ter acompanhamento médico para monitorar os níveis de glicose e insulina no sangue. Benefícios da atividade física aos diabéticos A prática de exercícios físicos, em especial os aeróbicos, traz os seguintes
benefícios aos diabéticos: Estimula a produção de insulina, aumenta a sensibilidade celular à insulina, eleva a capacidade de captação de glicose pelos músculos e diminui a gordura corporal a qual está relacionada a diabetes tipo II. Risco da Atividade Física Ainda que os exercícios regulares possibi-
litem diversos benefícios para os praticantes, tanto na prevenção quanto no tratamento do diabetes, esses só serão alcançados se forem realizados de maneira adequada. Vivian Maika Delpino é enfermeira do Colégio Marista de Maringá
Mais informações: www.diabetes.org.br
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Cinco coisas que você deve saber sobre o Marista
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Campo de Futebol
“Colégio Marista sem um campo de Futebol não é colégio Marista”. Desde a fundação o Marista de Maringá tem em suas instalações um campo de futebol. Isso possibilita aos nossos alunos mais um espaço para prática esportiva. Além de estimular a prática esportiva, instiga também a participação dos alunos em diversas competições esportivas realizadas ao longo do ano. Um espaço nobre, pois não são todas as escolas que disponibilizam desse espaço, que incentiva os alunos à prática esportiva e à dedicação, culminando assim com excelentes resultados nos campeonatos em que participam.
Esporte no Marista Desde cedo o esporte para a criança aparece como algo fascinante, como a instituição da alegria, do prazer e das brincadeiras. E é na escola que se estabelece uma relação especial com o esporte, é ali que o conhecimento produzido pelo homem é pedagogizado e tratado metodologicamente para que o aluno venha aprendê-lo. O esporte na fase escolar, ocupa um papel importante. Ele auxilia o desenvolvimento integral da criança (motor, cognitivo, psicológico e social), nesse contexto o Colégio Marista de Maringá tem como proposta pedagógica do esporte a Formação Esportiva, que se destaca pelo planejamento de trabalho a longo prazo. O Colégio oferece aos alunos a partir dos 5 anos de idade as escolinhas desportivas, as quais coloca a criança em contato com sua modalidade preferida, porém realizando atividades motoras e cognitivas condizentes a sua idade e sendo estimuladas a participação em atividades cooperativas. A formação esportiva Marista tem por objetivo não só a aprendizagem dos movimentos específicos de cada modalidade, mas a formação do indivíduo para uma convivência social, autônoma e crítica. A escola tem a responsabilidade não só de tornar a criança apta a praticar e competir em uma modalidade esportiva, mas é por meio do esporte que contribuímos para formar um cidadão capaz de discernir o que é correto ou não para a sua vida, de fazê-lo tomar decisões frente aos problemas de si e do outro, de aceitar as vitórias e as derrotas, de aceitar as diferenças e fazer a diferença na sociedade. Melanie Mota Macêdo e Fábio Ricardo Acêncio Professores de Educação Física do Marista
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Setor Solidariedade
Teatro da Educação Infantil
Inquietos com a atual situação de injustiça social existente no mundo, um grupo de pais, alunos participantes da PJM e ex-alunos maristas fundaram, em meados de 2009, o Setor Solidariedade. Trata-se de um espaço aberto à comunidade marista direcionado à reflexão e vivência do amor ao próximo, com o objetivo central de propor ações solidárias aos demais alunos do colégio (em especial aos pertencentes à Pastoral Juvenil Marista), buscando colaborar, assim, com a construção de uma sociedade mais digna, humana e fraterna. Diversos trabalhos foram realizados no primeiro semestre, tais como: produção de esfihas para noite beneficente, infraestrutura à visita das turmas de catequese ao asilo São Vicente de Paulo e auxílio na barraca de bebidas e pescaria da Pastoral na festa junina Marista. Tem interesse em participar? Fique atento a data do próximo encontro no site do Marista. As reuniões ocorrem mensalmente aos sábados. Venha você também fazer parte deste grupo! Diogo Galline, Agente de Pastoral
Ginástica laboral para funcionários Maristas
A ginástica laboral é a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, promovendo a saúde dos funcionários evitando, assim lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. A ginástica é mais que apenas exercícios, ela consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Além dos benefícios físicos, a prática da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do estresse e aumento no poder de concentração, motivação e moral dos trabalhadores. Os funcionários da limpeza e manutenção participam da ginástica laboral nos dias específicos, no próprio colégio, esse projeto é coordenado pela professora Melanie Macedo, responsável pela área de Esportes do Marista.
As crianças têm uma forma muito particular de interagir com o mundo. As brincadeiras de roda, as cantigas, os jogos, a dança, a música, são algumas das linguagens, entre muitas, utilizadas pelos pequenos para falar de suas alegrias, necessidades e desejos. Nesse contexto a Peça de Teatro da Educação Infantil é uma tradição em nossa a escola, cujo projeto é desenvolvido há mais de uma década, envolvendo alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. Além do belo espetáculo que o teatro infantil proporciona, o mesmo é considerado por nós educadores, um recurso imprescindível para a construção do conhecimento e o desenvolvimento pessoal, social e afetivo de nossas crianças. Clóvis Lopes Junior, Assessor do Núcleo Psicopedagogico I
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Diz aí
Cirurgia plástica
Eis a questão
A cirurgia plástica está na moda, mas com algumas restrições. Segundo os médicos as intervenções por razões estéticas não costumam ser realizadas antes dos 16 anos. Existem algumas cirurgias que podem ser realizadas antes, como orelhas de abano, nariz e cirurgias de simetria. Mas o que os jovens acham disso?
Eu decidi fazer cirurgia plástica porque não me sentia bem comigo mesma. Pesquisei sobre a cirurgia e descobri que ela não era complicada e era indicada para minha idade. Fiz a cirurgia e me sinto bem melhor, não tenho mais problemas em “prender o cabelo”.
Gabriela Belini 3ª série do Ensino Médio
Na minha sala eu vivo escutando as meninas que sentam ao meu redor, reclamar do tamanho do nariz, da orelha, do corpo e coisas do tipo. Elas, no meu ponto de vista, não precisam de uma cirurgia plástica para corrigir o corpo, como lipoaspiração ou drenagem. Porém, em alguns casos, as meninas sentem um desconforto muito grande e isso acaba afetando muito a autoestima delas. Por isso, em alguns casos a cirurgia plástica é uma ótima solução e uma excelente escolha, pois assim as meninas teriam a autoestima lá em cima e poderiam curtir a vida sem esse peso, pois estar bem consigo mesma é estar de bem com a vida.
Bruno Bianco Batista de Melo 1ª série do Ensino Médio
Hoje em dia o índice de cirurgia plástica vem crescendo. Eu decidi fazer a cirurgia para o meu bemestar, para me sentir melhor comigo mesma. Faço ballet há muito tempo e durante as aulas tenho que ficar de cabelo preso. Antes eu não me sentia bem, tinha vergonha de mostrar as orelhas e das pessoas darem risada de mim. Então resolvi fazer a cirurgia e tive grande apoio de minha família. Hoje sou uma pessoa mais feliz e recomendo para todos, que tem algum tipo de insegurança, fazerem.
Venho de uma família de descendentes de italianos em que
Ana Clara Poltronieri Borges
Andressa Limonta
2ª série do Ensino Médio
todos têm o nariz grande, já na outra família todos tem o nariz pequeno, sempre sofri com brincadeiras falando da minha aparência, como isso vinha desde a minha infância, tive uma adolescência conturbada, sentia vergonha e não me relacionava bem com as pessoas. Então, com o apoio da minha mãe comecei a planejar a cirurgia. Foi um processo simples e rápido, não senti nenhuma dor, tive uma melhora incrível na autoestima e no meu relacionamento com as pessoas. Sou muito feliz com minha aparência e recomendo a cirurgia. Estando bem consigo mesma, tudo fica mais simples, você irradia bem estar e as pessoas sentem isso.
2ª série do Ensino Médio
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Gente Nossa
Visão
Fui aluna Marista e de modo muito especial o colégio determinou minha formação acadêmica e meu modo de ver e sentir o mundo. Hoje meu filho está no Ensino Médio e estuda nessa Instituição desde a pré-escola. Sou professora, coordenadora pedagógica e tutora de um programa de formação continuada pelo Ministério de Educação e Cultura. Agradeço aos professores que tive e aos irmãos pelo carinho e amizade que sempre dedicaram a mim e hoje estendem ao meu filho. Cinthia Chiqueto Rodrigues de Andrade
Boas lembranças
anos, de 1965 a 1974. Todos meus Estudei no Marista há mais de 40 nte nesse colégio, onde convivi plename 10 irmãos também. Fui muito feliz maseu o Rabelo (inesquecível 1967 com o Ir. Pedro, Prof. Maria Lúcia 1929), e companheiros de famílias rido vinha buscá-la de Ford Bigode rii (Pedro, Jonas, Paulo, sua irmã Cata grandes como a minha (os Pelissar e ) os Meneguetti (Fernando Polaco) na que foi minha professora também tava ardo), Przybysz (Waldercy, que gos companheiros como os Pléplis (Ric ís (Lu ieri ron Polt , io) Sílv e (Elisabeth de sacanear o Ir.”Peru”), os Iwatta os ), Ivan e Inês ria (Ma o) os Monteschio Carlos), os Lopes (Vera Lúcia e Din lson Urbano Machado, Monqueiros (Ne e on Eds “Suaki”, Bannach, gêmios ores fess Pro ros. out tolotto,... e tantos e Edson), o Ricardo Barros, os Bor si Pelo ônio Ant época que ia de Kombi), como Midufo Wada (vereador da de Jacó l cíve Rolf Backmann, o inesque (que tinha um Simca Vermelho), Ir. com quase 50 anos nos falta neste ória Química e outros tantos que a mem anos deixar é a saudosa lembrança de momento. O que realmente quero inaens s, amizades, companheirismo, idos recheados de boas lembrança os Tod ntude realmente bem vividas. mentos, e toda uma infância e juve e a Universidade Estadual de Londrin os meus 10 irmãos se formaram na e, égide de nosso Deus Maravilhoso. Hoj cada um seguiu o seu destino sob a que Dentista do Exército Brasileiro. Aos moro em Jundiaí - SP, e sou Major Fé. sso, saúde e lerem esta mensagem, boa sorte, suce Lucas Dias de Moura
Equilíbrio
ro muito bem do Ir. Estudei no Colégio Marista, de 1963 a 1968. Lemb o até hoje... guard que em Pedro e do reitor Ir. Romão. Tenho uma imag s não frequentaaluno s certo Certa vez, comentei com o Ir. Pedro por que a participar e ado obrig era vam as aulas de religião e de educação física e eu ndeu: Para respo oria corria o risco de ser reprovado por falta. Ele com sabed físico e bom e, ment boa ter sucesso na vida, é preciso ter as três condições: a boa com faz se físico boa fé. A boa mente se faz com a boa educação; o bom essas iz satisf osa. Sempre educação física e a boa fé, com a boa educação religi a, pessoal. Inteligênci ratrês condições por toda a vida, no trabalho e na vida transmitir positivamente ciocínio e fé. Acreditar no trabalho em equipe, saber dar sustento a família, um trabalho, fazer a equipe acreditar. Trabalhar para bem mais precioso. Moro conversa com os filhos, acreditar que a família é o i para um bairro onde mude esa em São Paulo desde 1983 e para minha surpr tas. Hoje trabalho em Maris s os padres da Paróquia perto de casa são Padre (www.nsbc.kit.net) e uial pastoral na minha paróquia, escrevo jornal paroq e foi ordenado Padre com muita satisfação recebi notícia que um Maringaens lado. Sempre que posMarista. Sempre tive a espiritualidade Marista do meu lino Champagnat e tenho so, escrevo sobre os Irmãos Maristas, Padre Marce São Paulo. amizades também com o Colégio Arquidiocesano de Ossamu Sakaguti
No Orkut
Estudei no Marista de Maringá de 1968 até 1974, fui membro da fanfarra e participei de várias conquistas nos camp eonatos paranaenses e fomos vice-campeões brasileiros no campeonato nacional em São Paulo, levamos muitas baquetadas do Ir. Pedrão para corrig irmos o alinhamento. Li com satisfação a mensagem do colega de turma Major Dentista Lucas Dias de Moura, e ele foi bastante breve em seu relato, pois se fossemos colocar fatos pitorescos que ocorreram na nossa época teríamos muito que escrever, mas não deixarei de come ntar as piadas do Prof. Geraldo Altoé, que sempre dizia “não demoura Moura”. Sou Eng. Agrônomo formado pela UFPR e estou em Naviraí-Ms , com muita vontade de voltar para Maringá. Temos uma foto da turma no Orkut “Marista Maringá_anos 70”. Entrem vocês verão muita gente conhe cida, abraços a todos. João Marcos Pedro Rosa
Capa
o Marista Amizades d tempo e resistem ao à distância
metti Fernanda Jaco
ra. a qualquer ho m e b i a v o ig Um bom am les que nos e u q a d é se a E melhor aind ue basta um q o p m te to n conhecem a ta os sentindo. m a st e e u q o er ? olhar para sab amizade assim a m u r a iv lt u c is Mas como as tão especia o ss e p r a tr n o E onde enc Geralmente s? ra v la a p m ncia que dispensa a na adolescê d in a m e c re a ao elas ap que resistem s e d a iz m a m e forma Marista tem O . ia c n tâ is d à tempo e bre para contar so s a ri tó is h s a it mu ber o melhor é sa e s e d a iz m a boas nte, muitas a st in to a x e e se que hoje, nest ão surgindo e st e s e d a iz m a outras jovens alunos. s o e tr n e o d n fortalece
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Capa
Y
ara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da outra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando. Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontraram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”. Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histórias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas
Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo.
com o que éramos na época do colégio”, diz. Segundo Yara, os Maristas ofereceram condições para a criação dos vínculos de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações humanas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa. Nos negócios Os 12 anos no Marista São Luis, de Jaraguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floriano, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios. Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pessoa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o amigo”, complementa. O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma comunidade com mais de 700 pessoas dos exalunos do São Luis”, conta.
Nova geração “A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida”. O belo pensamento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas. É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencontrando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.
Mais que amigos
A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.
o médio, em Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensin a seria seu 1986, nem imaginava que um de seus colegas de turm antes e logo futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano acabo fazendo formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e amizade fácil”, explica. escola fizeram Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da esposo virasse com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual namoro e 15 de namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de casamento. na vida do Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na, viajam juntos casal. Encontram-se praticamente todo fim de sema Alessandra. e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de filhos deles. É uma “Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos e sabemos que relação muito próxima, é como se fossem da família são pessoas em quem podemos confiar”, diz.
Irmão Lauro Darós
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Você Repórter
Esporte
em família
Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig Depois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do casamento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a aparecer. Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, levamos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos. Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino. Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha presença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava. Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a querer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato. Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torcedor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixinho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros. Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR
pais ativos. crianças mais ainda!
Itamar Vicente Ribeiro Virou bordão dizer que as crianças não brincam mais na rua devido à falta de segurança nas cidades e que a diversão está sendo substituída pelos videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial. Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais crescidos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria comprovado cientificamente. Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ativas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-
de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas. Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agarrando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tradição na família. Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental
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Qualidade de vida
Lanche sem
estresse
Como fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos? Antes de começar a ler essa matéria, é preciso lembrar que alimentação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação saudável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe
está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cultura supervaloriza e até idolatra a magreza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua
família. Na hora de preparar o lanche para o seu filho ou mesmo de pensar na refeição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradável e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.
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No ponto A alimentação das crianças e dos adolescentes deve ser reflexo da forma como a família encara a qualidade de vida
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cal da Determine um lo , não casa para comer . Quer em frente a TV que está comer? Pare o é a mesa. fazendo e vai at
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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.
Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e saladas. Como? Oferecendoas sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de cada pessoa.
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Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.
4Alimente a criança
com frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas refeições maiores.
6 Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo, procurando ser criativo na hora da alimentação.
Por que comer frutas? Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.
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Rede BRASÍLIA
Colégio Marista de Brasília - Educação Infantil e Ensino Fundamental SGAS 609 CONJ A Bairro Asa Sul - Brasília - DF 70200-690 Fone: (61) 3442-9400
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A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.
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CRICIÚMA
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