16 minute read

Produção | Bovinos de leite

PRODUÇÃO | BOVINOS DE LEITE NÃO DAR UM PASSO MAIOR DO QUE A PERNA

NOS ÚLTIMOS DIAS DE AGOSTO, VISITÁMOS A EXPLORAÇÃO DOS IRMÃOS MASSINHAS QUE FICA EM ARRIFES, A MAIOR BACIA LEITEIRA DOS AÇORES. NESSA PAISAGEM FÉRTIL ONDE PREDOMINAM PASTAGENS, OS IRMÃOS ARSÉNIO, BENJAMIM E CRISTIANO MASSINHAS CONTINUAM A PRODUZIR LEITE, DANDO CONTINUIDADE A UM NEGÓCIO DE FAMÍLIA COM MAIS DE 100 ANOS, DIZ BENJAMIM MASSINHAS: “O GRANDE OBJETIVO FOI SEMPRE COMPRAR TERRA, POIS ERA A FORMA DE CONSEGUIRMOS PRODUZIR LEITE BARATO, E DE FORMA SUSTENTÁVEL. POSSO DIZER QUE O LEITE NUNCA DEU PREJUÍZO.”

Advertisement

Por Ruminantes | Fotos FG

Aprodução de leite na família Massinhas começou há mais de 100 anos com o avô, mas foram os pais que compraram os terrenos onde está agora o centro de exploração, conta Benjamim: “Nós nascemos no meio das vacas. Logo que acabava a escola obrigatória, vínhamos trabalhar para a exploração. Na altura já tínhamos entre 50 a 60 vacas leiteiras.”

“Nesse tempo — conta Benjamim — tínhamos uma propriedade de 150 alqueires (±22 hectares), de renda. Então, antes de comprar uma vaca tínhamos de ter terra para ela. As vacas alimentavam-se quase exclusivamente do pastoreio (e algum milho, dado em dezembro, janeiro e fevereiro) e não se compravam forragens fora. As poupanças eram aplicadas pelos seus pais, na compra de terras, ainda que, por vezes isso não agradasse aos filhos, como conta Benjamim: “Eu tinha cerca de 10 anos, já trabalhávamos na exploração e quando chegou o Natal, pedi-lhes uma bicicleta; os meus pais responderam-me, “Oh filho, comprámos aquela terrinha, para o ano ela está paga e compramos a bicicleta". No ano seguinte, chegava o mês de agosto e eles compravam outra terra; e eu, pensava logo que a bicicleta não vinha outra vez... Mas hoje, tenho orgulho nesses terrenos, são eles que nos vão dando o sustento. O grande objetivo foi sempre comprar terra, pois era a forma de conseguirmos produzir leite barato, e de forma sustentável, sem nunca dar um passo maior do que a perna. Posso dizer que o leite nunca deu prejuízo.

Os irmãos Arsénio, Benjamim e Cristiano Massinhas são a terceira geração na gestão da sua exploração

Hoje, com todas as bases e princípios que adquirimos dos nossos pais, e que nos tem orientado neste negócio, mesmo numa altura como esta, de crise, ganhamos dinheiro. Nesta casa, o subsídio é bemvindo mas é visto como um extra.

Em 1994, tínhamos 180 vacas leiteiras, hoje temos 250 (220 em produção e 30 secas), ou seja, temos tido um aumento de apenas 2 a 3 vacas por ano. Não se aumenta o efeitivo sem primeiro garantir a alimentação das vacas."

Na exploração dos irmãos Massinha, "as funções estão bem divididas de acordo com as preferências naturais de cada um", explica Benjamim, "mas as decisões são tomadas em conjunto".

A quem vendem o leite? A que preço?

Vendemos à Prolact. Pela nossa dimensão e pela qualidade e forma de produção que temos, recebemos o leite a um preço mais elevado do que a média da Ilha, cerca de mais 5-6 cêntimos.

Qual é o principal fator no custo de produção?

A terra. As rações também representam muito, mas em relação a isso vamos seguindo o princípio dos nossos pais, a fatura da ração não pode representar mais de 1/3 da faturação.

Que instalações têm para os animais?

Um estábulo para ordenha e uma manjedoura com forragens. As vacas dormem num parque ar livre.

Como é a ordenha?

Uma sala de 12+12 pontos, paralela, não informatizada, onde são ordenhadas 100 vacas por hora, de 12 em 12 horas. É o único local onde damos ração.

Que tipo de vaca têm?

Já andámos nos concursos, e aí tínhamos umas vacas bonitas, altas, mais exigentes mas mais débeis. Há 10 anos decidimos começar a fazer vacas para terem uma maior vida útil. Temos que evitar ter problemas de fertilidade, porque estes problemas “roubam” leite. Gosto de levantar troféus, mas gosto mais de ter uma carteira com dinheiro. Atualmente, de 3 em 3 anos vou ver um concurso europeu, mas tenho de ter dinheiro, e ele tem de vir das vacas. A ideia, agora, é ter vacas que todos os anos deem um bezerro, que estejam sempre a produzir sem problemas. Nos últimos 10 anos, tivemos mais de 20 vacas acima dos 100.000 litros de produção acumulada na sua vida útil. E mais de 30 vacas classificadas com "Excelente" (+ de 90 pontos) na classificação do livro da raça Holstein. Em 2020, tivemos a vaca campeã nacional, com maior produção de leite acumulada (lactações terminadas) - 153.332 kg em 13 lactações.

Só utilizam inseminação artificial (IA)?

As 2 primeiras são IA, depois temos 2 touros para as vacas que repetem.

Qual é o critério na escolha do sémen?

Animais com longevidade, níveis elevados de proteína e gordura no leite, pés e capacidade de ingestão.

Como é a alimentação das vacas?

A alimentação das vacas em lactação é baseada no pastoreio (12 horas por dia), em alimento dado no unifeed e em ração dada na sala de ordenha.

Unifeed (composição por vaca e dia): 34 kg silagem de milho, 18 kg de erva e cerca de 1 kg de palha. É feito 2 vezes por dia e o alimento está disponível para os animais durante toda a noite, entre a ordenha da noite e da manhã.

Como fazem a gestão da pastagem?

Todos os dias, as vacas em lactação vão para um parque novo, com erva fresca, onde pastam durante o período entre a ordenha da manhã e a da tarde. Durante cerca de 11 horas, 220 vacas permanecem num parque de 1 ha de pastagem. Em média, ao longo do ano, as vacas levam cerca de 21 dias até voltarem ao mesmo parque. Periodicamente, fazemos análises ao solo, fertilizamos a cada 2 meses depois de pastoreado, utilizando adubos de libertação controlada adequados para a situação do solo.

As quantidades utilizadas de adubo dependem do objetivo. Para pastoreio, a quantidade é menor do que para silagem (de 10 a 70 kg/ha).

“O facto de todos os dias irem pastar para um parque novo, com erva fresca, leva à produção de um leite diferente, mais saboroso. Era assim que se fazia antigamente, quando o leite era consumido aqui na Ilha. Janeiro e fevereiro são meses mais difíceis, mas melhorámos a estrada de acesso aos parques para não haver problemas de patas. Ao fim de 21 dias, porque os terrenos são muito férteis, as vacas já podem voltar ao parque onde estiveram.

Na nossa exploração utilizamos 2 fatores para influenciar a produção de leite: alargar a área de pastagem, o que nos dá mais leite e diminuir o consumo de ração, o que nos dá menos leite.

Normalmente, em média, temos 220 vacas por ha e por dia.

Que silagens fazem?

Silagem de milho em 42 ha e silagem de erva em 56 ha, vários cortes. Fazemos cerca de 1900 rolos de silagem de erva; desses, os piores, cerca de 20%, serão dados apenas às novilhas.

Cristiano Massinhas (pai dos irmãos Massinha), à esquerda e seu pai, João Massinhas (ao centro), num concurso em que participaram.

Benjamim Massinhas com Nuno Marques (Ruminantes) e Marcelo Silva (Delegado de Vendas Ilhas de São Miguel e Santa Maria, ADP Fertilizantes)

Como é a preparação dos terrenos e que adubações e mondas fazem na cultura do milho e azevém?

Após colher o milho, fazemos um corretivo de solo (controlo do pH), passamos com um rototerra ou uma grade, espalhamos o azevém e voltamos a passar uma grade ou vibrocultor. Normalmente fazemos 4 cortes, normalmente os primeiros são feitos pelas vacas (pastoreando) e os outros 2 são cortados para rolos.

Este ano, por exemplo, numa das parcelas fizemos 33,5 ton/ha de erva nos 4 cortes entre março e o fim de junho. Semeámos em outubro, e só começámos a adubar em fevereiro. A partir daqui, aduba-se após cada corte. Estes solos são muitos ricos em matéria orgânica, potássio e fósforo. Não precisam de grandes adubações.

Depois vem o milho. A preparação começa com o espalhamento do estrume e uma lavoura, “viramos a terra e deixamos uma semana a arejar”. Noutras parcelas que não são pastoreadas, mas são pressionadas por rodados de tratores, não lavramos, passamos apenas com o ríper e semeamos.

Ao contrário do azevém, em que somos apologistas da variedade regional, no milho queremos sempre a última novidade, da tecnologia mais recente. Neste tipo de solos utilizamos milhos de ciclo 500, com 96.000 plantas/ha (65 cm entre linhas e 16 cm na linha). Em termos de mondas, aplicamos o Monsoon apenas quando a planta tem até 3 folhas.

Como dão a ração?

É dada somente na ordenha. A média está nos 10 kg/vaca e dia. A quantidade é personalizada na sala de ordenha, onde podemos regular a quantidade dada a cada animal (múltiplos de 2 kg).

Com o aumento dos preços dos fatores de produção, tomaram alguma decisão em relação à alimentação?

O que fizemos foi diminuir a quantidade de ração na ordenha (2 kg/vaca/dia) e aumentar a quantidade de silagem de milho no unifeed. Claro que as vacas diminuíram a produção de leite, mas para nós, sempre que o concentrado está mais caro do que o preço que nos pagam pelo leite, não justifica apostar no concentrado.

No que respeita ao milho, conseguimos otimizar as sementeiras e adubações e com isso conseguimos controlar os aumentos dos custos. O primeiro fator onde poupámos foi na compra antecipada de adubo, logo em fevereiro. Outro foi a utilização de uma gama de adubo diferente, o Energetic, da ADP.

Entendemos que a indústria tem que perceber que tem que pagar mais pelo leite e que os produtores reclamem porque o negócio está a atravessar um período difícil, Mas temos que ir tomando as nossas decisões, e em 'casa' é que temos que fazer o leite barato para fazer face a estes problemas. Não podemos esperar que sejam os outros a resolver os problemas.

Que indicadores utilizam na gestão da exploração?

- a natureza, dependemos muito do que

o S. Pedro vai fazendo. Um bom ano de chuvas representa um ano de produção de leite a baixo custo; - o controlo da despesa. A ração não pode ultrapassar um terço das receitas do leite; - o número de litros de leite por hectare: hoje estamos com cerca de 25.500 litros/ano/ha; - a longevidade das vacas associada à produção de leite, ou seja, a produção de leite durante a vida útil. A terra é demasiado cara para ter animais sem produzir. Se as vacas duram menos tempo, tenho mais área ocupada com as novilhas de substituição, que não produzem.

Quando visita uma exploração, que pergunta gosta de fazer para saber se essa exploração está bem?

Quantas vacas tem em tratamento? O que é normal?

Qual é o segredo para se ganhar dinheiro neste período difícil?

Vender a um preço mais alto, ter uma excelente produção de erva (excelentes terras), ter as vacas sempre a produzir leite e não investir em equipamento desnecessário.

Aos 54 anos, 43 como produtor de leite, sente-se realizado?

Plenamente, foi uma vida dura, mas hoje, se fosse necessário poderia reformar-me sem depender do estado, e o meu filho poderia continuar o negócio.

O que faz para ir tendo ideias para o negócio?

Procuramos viajar bastante, pelos EUA, Europa e Continente, para ver outras explorações e falar com colegas de profissão. Quando aparecem ideias novas e fazem sentido na nossa exploração tentamos implementar.

Como estão a preparar a continuidade do negócio?

Este negócio é duro, são 365 dias por ano sempre a trabalhar. Eu gostava que o meu filho continuasse, ele tem 15 anos e vem de manhã comigo, quando pode, mas quer continuar a estudar. Quando vamos jantar fora, em família, digo-lhe sempre que é o leite que nos paga esta refeição, que o negócio é interessante. Se não fosse, não teria, seguramente, sucessor.

DADOS DA EXPLORAÇÃO

Nome Massinhas, Lda.

Localização Área total Arrifes, S. Miguel

700 alqueires (102 ha)

Silagem milho

Silagem de erva

Nº empregados 42 ha

60 ha, vários cortes/ano

3 sócios / 1 empregado

Produção leite vacaria/ano 2,6 M litros (2021)

Efetivo total 440, raça Holstein

Nº de vacas em ordenha 220

Produção média aos 305 dias 11.455 litros (2020)

Produção média diária 7.000 litros

GB (%) | PB (%) | 3,96 | 3,27 | 130.000 cél/ml

A tecnologia AntiOX « baseada num complexo ativado de minerais siliciosos, que refor≈a o metabolismo das plantas, proporcionando culturas mais resistentes e produtivas.

AUMENTO da quantidade de antioxidantes nos tecidos vegetais, ajudando a combater os desequilÀbrios que afetam a produ≈¡o. REGULAÇÃO seletiva da circula≈¡o de nutrientes, aumentando a efici»ncia da nutri≈¡o.

FORTALECIMENTO do metabolismo fotossint«tico e prote≈¡o contra o stress oxidativo, originando maiores colheitas. ATIVAÇÃO do desenvolvimento das raÀzes, garantindo uma maior absor≈¡o de øgua e nutrientes.

www.fertiberiatech.com

EXPLORAÇÃO MASSINHAS-EXPLORAÇÃO AGRO-PECUÁRIA, LDA. MANEIO DOS ADUBOS E RESPETIVA TECNOLOGIA

Por Marcelo Silva, Delegado de Vendas Ilhas de São Miguel e Santa Maria, ADP Fertilizantes | Email: marcelo.silva@adp-fertilizantes.pt

LOCALIZADA NA ILHA DE S. MIGUEL NOS AÇORES, A EXPLORAÇÃO MASSINHAS ASSENTA QUASE EXCLUSIVAMENTE NA GAMA DE ADUBOS TÉCNOLÓGICOS DA ADP FERTILIZANTES (FERTIBERIA TECH), NO QUE TOCA À COMPONENTE FORRAGEIRA. MAIS PRECISAMENTE NAS LINHAS NERGETIC DYNAMIC E PLUSMASTER.

Os fertilizantes NERGETIC DYNAMIC, com a tecnologia DUO PRO, regulam a libertação dos nutrientes, evitando perdas e maximizando a produção. Na realidade açoriana, onde a precipitação é frequente, a utilização destes fertilizantes tecnológicos acresce muitas vantagens, uma vez que protege todos os nutrientes do adubo de perdas por lixiviação. Esta proteção traduz-se numa maior eficiência de utilização, o que irá originar um maior desenvolvimento vegetativo e, consequentemente, um aumento de produção e qualidade.

NOS CAMPOS DESTINADOS A CORTES DE ERVA PARA A FORMAÇÃO DE ROLOS DE FENO-SILAGEM, O PRODUTOR UTILIZA ESSENCIALMENTE TRÊS TIPOS DE ADUBOS:

• 1ª adubação: NERGETIC DYNAMIC D401 (20-8-10); 200 kg por hectare. • 2ª adubação: NERGETIC DYNAMIC D406 (20-17-0); 250 a 300 kg por hectare. • 3ª adubação e posteriores: NERGETIC DYNAMIC DS+ (24-00); 300 kg por hectare. Este modelo é geral e apenas indicativo, uma vez que o maneio de adubação e doses de aplicação podem variar de ano para ano, de acordo com o clima e as características dos solos observadas nas análises ao solo. A tecnologia DUO PRO dos fertilizantes NERGETIC DYNAMIC disponibiliza o azoto com dupla proteção, o que aumenta ainda mais a eficiência de utilização neste nutriente. Este aumento de eficiência deve-se a dois fatores: a forma de polímero regulador que reveste os grânulos de adubo protegendo todos os nutrientes e retardando as perdas por lixiviação do azoto nítrico e amoniacal; e à forma de inibidor de nitrificação, que promove a diminuição da lixiviação do azoto nítrico.

PARA A PRODUÇÃO DA COMPONENTE FORRAGEIRA DE MILHO SILAGEM, O PRODUTOR GERALMENTE COSTUMA ASSOCIAR DUAS LINHAS DE ADUBOS TECNOLÓGICOS:

a linha NERGETIC DYNAMIC, já anteriormente referida, associada à linha PLUSMASTER. Os adubos PLUSMASTER incluem a tecnologia AntiOx, constituída por um complexo ativado de minerais siliciosos que regula seletivamente a circulação de nutrientes ao nível do xilema, aumentando o teor de antioxidantes nas plantas. Estes antioxidantes ajudam a combater os desequilíbrios do stress oxidativo nas plantas, originado por fatores abióticos (seca, calor, geadas, encharcamento, vento, salinidade, etc). Os antioxidantes também fortalecem o mecanismo fotossintético e o desenvolvimento das raízes, garantindo assim uma maior absorção de água e nutrientes e o aumento das produções. A adubação do milho é feita de uma só vez. Após a preparação do terreno, um adubo NERGETIC DYNAMIC é distribuído a lanço e coberto posteriormente. Um adubo da linha PLUSMASTER é então aplicado aquando da sementeira do milho. A simbiose entre estes adubos origina culturas com elevadas performances e excelentes produções. Ao longo dos anos, os equilíbrios aplicados na adubação do milho podem variar para haver um melhor ajuste à fertilidade do solo e às necessidades da cultura. A ADP Fertilizantes disponibiliza um conjunto de formulações vasto nas duas linhas de fertilizantes. Exemplificamos um plano de fertilização para o milho silagem: • em fundo, a lanço: NERGETIC DYNAMIC D404 (24-7-7) - 650 a 700 kg por hectare; e • à sementeira, em linha: MASTER 14 (10-18-12) - 350 a 400 kg por hectare. Neste ano (2022), esta exploração utilizou apenas a linha NERGETIC DYNAMIC na adubação do milho por motivos logísticos. Contudo, nos anos anteriores sempre utilizou a consociação da gama de adubos NERGETIC DYNAMIC e PLUSMASTER.

A CORREÇÃO DA ACIDEZ DOS

SOLOS também é uma prática desta exploração. Esta é feita essencialmente com AMICOTE CORBIGRAN após o corte do milho e colocada em fundo após a mobilização dos solos. Caso não seja feita a correção em fundo, pode também ser colocado em cobertura. O AMICOTE CORBIGRAN é um corretivo alcalinizante calcário formulado com calcário magnesiano, formulado com a tecnologia C-VIDA, e enriquecido com azoto. É utilizado para correção da acidez do solo, calagens de manutenção e ainda para correção de carências de cálcio e magnésio. A tecnologia C-VIDA baseia-se na ação de um consórcio interativo de moléculas e microrganismos benéficos, criteriosamente selecionado. Este consórcio possui um elevado potencial enzimático, fitohormonal e bioestimulante, que estimulam a vida microbiana do solo, promovendo a solubilização e a eficiência de utilização dos nutrientes pelas plantas. AMICOTE CORBIGRAN é um corretivo de excelente valor neutralizante, granulado, o que ajuda à sua distribuição nos dias de vento, em relação a corretivos em pó. Normalmente, como o maneio da correção do pH do solo é realizado anualmente, as doses de aplicação geralmente não excedem a tonelada por hectare e por ano. Contudo, deve-se seguir sempre as recomendações descritas nos boletins de análises de solos. Benefícios agronómicos: • Intensificação da atividade biológica do solo e estimulação da vida microbiana; • Potenciação da atividade enzimática necessária ao bom funcionamento dos ciclos de nutrientes e ao desbloqueio de nutrientes no solo; • Solubilização do fósforo; • Ação fitohormonal e bioestimulante nas plantas; • Resistência ao stress hídrico; • Maior desenvolvimento radicular e vegetativo das culturas; • Aproveitamento massivo dos nutrientes do solo e dos adubos, por parte das plantas. Vantagens: • Valor nutricional elevado; • Enriquecido em azoto; • Apresentação sob a forma de granulado; • Facilidade de aplicação e distribuição homogénea, podendo ser aplicado com um distribuidor de adubos normal; • Isento de pó, podendo ser aplicado em dias ventosos.

This article is from: