CENÁRIOS & VISÃO DISTRITO MUNICIPAL DE KAMAVOTA UEM – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
LABORATÓRIO DE PLANEAMENTO FÍSICO II – G3 DOCENTES: Catarina Cruz e João Tique DISCENTE: Rose Mary Dias Maputo, aos 04 de Maio de 2016
Índice 01 INTRODUÇÃO
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CENÁRIOS
VISÃO
04 VOCAÇÃO: INOVAR
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Introdução Toda grande mudança envolve uma visão mobilizadora do futuro. Elaborar cenários não é um exercício de predicção, mas sim um esforço de fazer descrições plausíveis e consistentes de situações futuras possíveis que possam ou não vir a beneficiar uma determinada região.
Neste trabalho, através de cenários imaginados do que poderá a vir acontecer no distrito municipal de Kamavota em forma de representações colectivas e enquadramentos possíveis para a modelação da acção pública futura, são elaboradas propostas daquilo que é a potencialidade do bairro e a sua desejada transformação.
Portanto, estes cenários foram analisados segundo três hipóteses cuja evolução ou desenvolvimento é determinante para o seu futuro cujo propósito essencial é apresentar uma imagem significativa de futuros prováveis – A Visão.
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CENÁRIOS
CENÁRIO 1
CENÁRIO DE CONTINUIDADE Cenário caracterizado pela existência de exigências limitadas
Cenário
1
Neste cenário, a situação actual do Distrito Municipal KaMavota permanece a mesma, tornando-se um cenario de continuidade, que se caracteriza como sendo de exigências limitadas pois continuaria se a verificar o crescimento horizontal desordenado reduzindo as áreas afectas a estrutura ecólogica (agrícola, mangais); a inexistencia de espaços publicos e/ou verde de recreio; as actividades agropecuárias iriam perder intensidade sobretudo pela perca de terras férteis, conferindo menos valia aos terrenos; os investimentos em infra-estruturas colectivas de utilidade pública seriam minimos devido a continuidade de crescimento de assentamentos informais o que dificultaria a dinâmica da região.
Vertente Política
Vertente Económica
Vertente Tecnologica
Vertente Ambiental
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CENÁRIO 2
CENÁRIO DE DESENVOLVIMENTO COM INVESTIMENTO MODERADO Cenário caracterizado pela existência de investimentos moderados
Cenário
2
Neste cenário, é efectuado um investimento moderado apostando-se em actividades como do sector agricola; sector turistico - aproveitando-nos do litoral para capitalização da actividade turística emergente; na educação – formação de quadros qualificados melhorando a qualidade de ensino e o desenvolvimento urbano.
Podem-se realizar planos de melhoramento dos assentamentos informais de modo a atrair maior investimento no que concerne as infraestruturas urbanas para melhor estruturar o desenvolvimento urbano, tais como as vias de acesso e os meios de transporte.
Vertente Política
Vertente Económica
Vertente Tecnologica
Vertente Ambiental
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CENÁRIO 3
CENÁRIO DE DESENVOLVIMENTO COM FORTE INVESTIMENTO Cenário caracterizado pela aposta ao desenvolvimento e pela exigência de sustentabilidade
Cenário
3
Este Cenário é aquele no qual a Região apostaria para o seu desenvolvimento na atracção de actividades com forte intensidade de competências, conhecimento e criatividade, bem como numa maior diversificação dos factores de atractividade. Isto significaria volumes avultados de investimento privado e público. As áreas estratégicas identificadas, nomeadamente: indústria de transformação; agricultura; logística; desenvolvimento urbano, turismo e comunicações, ocupariam um lugar de destaque. É também um Cenário de exigência de sustentabilidade, com destaque para a urbanização controlada, a valorização de terrenos com vocação agrícola e ambiental e a mobilidade sustentável.
Vertente Política
Vertente Económica
Vertente Tecnologica
Vertente Ambiental
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CENÁRIO 1
CENÁRIO 2
CENÁRIO 3
- continuidade do crescimento horizontal desordenado do distrito, reduzindo as áreas afectas a estrutura ecológica (areas agrícolas, mangais); - inexistência de espaços públicos e/ou verde de recreio; - redução da prática agro-pecuaria devido a perda de terras fértis; - continuidade do crescimento dos assentamentos informais, que possuem influência negativa aos investimentos em infra-estruturas colectivas de utilidade pública, criando uma dinâmica deficiente no distrito. - realização de investimentos moderados, apostados em actividades do sector agrícola e turístico, aproveitando o litoral; - formação de quadros qualificados, melhorando a qualidade de ensino; - possibilidade de realização de planos que visam melhorar os assentamentos informais, de modo a atrair mais investidores; - melhoria das infra-estruturas, como as os meios de transporte. - realização de fortes investimentos, apostados em actividades do sector agrícola, turístico, industrial e comercial; - formação de quadros qualificados, melhorando ainda mais qualidade de ensino em tecnologia e inovação para mercados exigentes; - melhoria das infra-estruturas, como as os meios de transporte e as vias de acesso tais como novas rodovias, incluindo a circular; - expansão da edificação e urbanização integrando áreas industriais e comerciais bem delimitadas; - sustentabilidade, atraves da: urbanização controlada, valorização de terrenos de vocação agrícola e ambiental e mobilidade sustentável
VISÃO
a) Tornar-se-ia reduzida a pratica da actividade agrícola que teria um impacto na actividade economica uma vez que não iria responder as demandas das necessidades do distrito. Por outro lado, o comercio informal terá um crescimento exponencial significativo sendo a principal fonte de rendimento no que diz respeito a actividade económica.
CENÁRIO 1 CENÁRIO DE CONTINUIDADE
Cenário caracterizado pela existência de exigências limitadas
b) Dar-se-á continuidade de um cenário no qual sobre o ponto de vista socio-económico, vislumbra-se um cenário paradoxal em que os com mais posses permanecerão com mais posses e os com menos posses permanecerão com menos posses, reflectindo assim na qualidade das habitações e do meio onde se encontram inseridas.
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a) Verificar-se-ia o surgimento de programas que visam a melhoria dos assentamentos informais através da melhoria da articulação dos sectores público, privado e voluntário, priorizando projetos estratégicos que privilegiam a coesão e articulação entre os diferentes centros geradores de riqueza na região;
CENÁRIO 2 CENÁRIO DE DESENVOLVIMENTO COM INVESTIMENTO MODERADO Existência de investimentos moderados
b) As áreas afectas a estruturas ecológicas seriam protegidas desencorajando a invasão que ocorre devido a expansão dos assentamentos informais, intensificando se a exploração de recursos naturais e ambientais com predomínio de atividades do sector primário orientadas para o mercado interno; c) Desenvolvimento da rede de transportes colectivos de passageiros com prevalência da coerência energética e ambiental;
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CENÁRIO 3 CENÁRIO DE DESENVOLVIMENTO COM FORTE INVESTIMENTO Aposta ao desenvolvimento e sustentabilidade
a) Este Cenário estabeleceria uma configuração territorial na qual a região iria desenvolver-se com destaque para o forte potencial industrial – devido a localização da linha férrea, o que dá uma vantagem económica no que concerne ao escoamento de matéria-prima; comercial – investimento na hotelaria e em melhores infraestruturas para o comércio formal como uma componente chave para contribuição no crescimento da economia local. Simultaneamente se desenvolveria um conjunto de outras actividades tais como turismo – com a preservação dos espaços afectos a estrutura agrícola, serviços, e actividades criativas no qual seria essencial o conhecimento e acumulação de competências tecnológicas (quadros qualificados).
b) A expansão da edificação e urbanização integrando áreas industriais e comerciais bem delimitadas seriam efectuadas segundo planos elaborados, não comprometendo terrenos de elevada valia agrícola e ambiental. c) Novo desenho de acessibilidades para uma melhor mobilidade, nomeadamente rodoviárias e dos sistemas de transportes, pois estariam criadas condições para uma maior articulação interna.
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VOCAÇÃO: INOVAR
Visão O cenário 1 é, de certa forma, uma visão não tão positiva no quesito desenvolvimento urbano, na vocação ambiental, mobilidade e competitividade. Este distrito municipal tem uma grande potencialidade turística que pode ser devidamente explorada, benefíciando o sector económico e elevando a competitividade da região em relação a outros bairros. Este factor requer que se tenha um cuidado em trabalhar a questão da mobilidade – o que pode desenvolver a região uma vez que vias de acesso com melhores condições serão construídas. Isto pode incrementar o factor do crescimento significativo de habitantes e possibilitará a introdução de novos planos melhorados de infraestruturas urbanas. Outro ponto forte e interessante é a linha férrea que atravessa o distrito, o que também dá uma vantagem económica no que concerne ao escoamento de matéria-prima, componente chave para contribuição no crescimento da economia local.
Viver Melhor
Futuro Equilibrado
Crescimento
Destino Internacional
Vocação Urbana
Vocação Turística
Vocação Ambiental
Mobilidade
Competitividade
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Visão A partir do cenário 2 é que a visão propriamente dita começa a ganhar forma. O que se pretende alcansar tanto com o cenário 2 como com o 3 é a inovação. Maneiras de inovar para que o distrito municipal possa ser exemplo bem sucedido no quesito competitividade com os outros bairros a volta explorando os seus potenciais e procurar minimizar as ameaças/fraquezas que lá existem; de ser exemplo de conservação de espécies ecológicas e que possa usar do turismo como ferramenta para melhorar a sua vocação urbana transformando-o num aprazível destino de férias internacional não só melhorando o espaço como dando uma nova qualidade a este. Portanto, a minha visão é que este distrito municipal se transforme numa nova KaMavota com bons acessos e estruturas de qualidade, com padrões de desenvolvimento em benefício das populações. Que através de novas e melhoradas infraestruturas possamos ter acesso rápido até o centro da cidade e que esta possa expandir-se organizadamente.
Viver Melhor
Futuro Equilibrado
Crescimento
Destino Internacional
Vocação Urbana
Vocação Turística
Vocação Ambiental
Mobilidade
Competitividade
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UM DESAFIO UMA OPORTUNIDADE