Observatório de Comércio Exterior

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Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais Primeira Quinzena de Setembro


América do Norte e América do Sul

EUA CONSIDERAM SUSPENDER COMÉRCIO COM CORÉIA DO NORTE O secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, declarou no dia 3 de setembro de 2017 que um pacote de novas sanções para potencialmente cortar todo o comércio com a Coreia do Norte estava em construção, depois de Pyongyang realizar seu sexto e mais potente teste nuclear. Numa entrevista concedida à Fox News, Mnuchin disse que pedirá ao presidente dos EUA, Donald Trump, que considere fortemente cortar todo o comércio com as novas sanções: “Se os países querem fazer negócios com os Estados Unidos, eles obviamente estarão trabalhando com nossos aliados e com outros para isolar a Coreia do Norte economicamente”. O governo nortecoreano afirma que explodiu uma bomba de hidrogênio. A explosão provocou um terremoto de magnitude 6,3 na península coreana. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/secretario-de-tesouro-dos-eua-elabora-novas-sancoes-acoreia-do-norte/

MÉXICO E CANADÁ PERMANECERÃO NO NAFTA, MESMO SEM A PRESENÇA DOS EUA De acordo com o Jornal Reuters, no dia 31 de agosto de 2017, o Ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo Villarreal, declarou que os países do México e do Canadá irão permanecer no Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), mesmo que a administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, decida abandonar o Acordo. Durante um evento na Cidade do México, o Ministro salientou que o NAFTA continuará regulamentando a relação entre os dois países, caso Washington deixe o Tratado, pois, de fato, essa decisão pode ser tomada pelo vizinho, dependendo de como se desenvolvam as negociações. Villarreal lembrou ainda que esta renegociação do NAFTA entre representantes norte-americanos, mexicanos e canadenses está acontecendo, em grande parte, por pressão dos Estados Unidos para atualizar o acerto que já dura 23 anos. Fonte: http://www.jornal.ceiri.com.br/mexico-e-canada-permanecerao-no-nafta-mesmo-sem-presencados-eua/

BRASIL E MÉXICO NEGOCIAM AMPLIAR ACORDO COMERCIAL O Brasil e o México estão discutindo formas de ampliar um acordo comercial ao incluir novos produtos e aperfeiçoar as tarifas preferenciais no comércio bilateral, conforme as duas principais economias da América Latina tentam estreitar laços. Diplomatas e funcionários dos dois países tiveram reuniões na Cidade do México de 29 a 31 de agosto. Várias questões comerciais, incluindo segurança alimentar, burocracia excessiva, propriedade intelectual e mecanismos de solução de controvérsia foram parte das discussões. As negociações entre o Brasil e o México terminaram um dia antes das autoridades mexicanas iniciarem uma reunião com negociadores dos Estados Unidos e do Canadá para reavaliar o Acordo


de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). As exportações brasileiras para o México subiram 19 por cento de janeiro a julho durante mesmo período de 2016. Fonte: https://extra.globo.com/noticias/economia/brasil-mexico-negociam-ampliar-acordo-comercial21776487.html

NOVO ACORDO ENTRE MERCOSUL E EGITO Foi confirmado que, na sexta-feira (01), o Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a República Árabe do Egito entrou em vigor. Com este novo acordo, exportações brasileiras ganham um novo mercado com mais de 100 milhões de consumidores para produtos como frango, café solúvel, autopeças e entre outros. Durante o ano de 2016, as exportações brasileiras para o Egito somaram um total de US$ 1,77 bilhão, enquanto o de importações foi de US$ 94 milhões. Hoje, o acordo uma taxa tarifária de 26% de importação para o Mercosul e de 31% para o Egito. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/itamaraty-anuncia-entrada-em-vigor-do-acordo-de-livrecomercio-entre-o-mercosul-e-o-egito/

EMPRESA NORTE-AMERICANA ESTUDA MERCADO LATINO A empresa norte-americana Medical Marijuana Inc. tem explorado os mercados dos países da América Latina para a venda da maconha medicinal, uma vez que é uma tendência a despenalização de seu uso. Durante o mandato da presidente Dilma, em 2014, a empresa obteve autorização para importar e prescrever substâncias a base de canabidiol e tetrahidrocannabinol (THC) para uso medicinal. A empresa se aproveita do fato de que remédios naturais estão na história da América Latina, possuindo então uma maior aceitação por parte da população e dos médicos. No Brasil, especial no Sistema Único de Saúde (SUS), a empresa tem tido muito sucesso, uma vez que tem um mercado de 1,2 bilhão de dólares por ano. Agora, a empresa estuda a possibilidade de aumentar seu mercado para o resto da América Latina. Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/09/economia/1502276436_457841.html

ÍNDIA IMPORTA MAÇÃS FRESCAS DO BRASIL A Portaria do Ministério da Agricultura Indiano alterou sua legislação local sobre o controle de pragas possibilitando introduzir a importação de maçãs do Brasil por meio de tratamento a frio. Antes da nova regulamentação era permitido apenas a importação através do tratamento pré-embarque com brometo de metila. Com a retirada desta regulamentação a expectativa é de que se tenha um crescimento relevante nas exportações para a Índia, sendo que em 2018 ela seja a maior importadora de maçãs brasileiras. Fonte: http://www.exportnews.com.br/2017/09/india-abre-mercado-para-maca-fresca-do-brasil/

Europa e Oceania


EUROPA PRECISA RESOLVER PROBLEMAS FINANCEIROS SEM RECORRER AO FMI O primeiro ministro da Grécia, Alexis Tsipras, disse que a Europa precisa estabelecer instituições próprias para resolver futuras crises financeiras de seus países membros sem precisar recorrer a terceiros como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que, juntamente com a União Europeia (UE), participou de dois dos três pacotes de resgate concedidos à Grécia desde 2010, em troca de medidas impopulares de austeridade. "Estamos no momento certo...de caminhar nesta direção em que a Europa será capaz de resolver seus próprios problemas sem necessariamente buscar suporte de terceiros", disse o primeiro-ministro grego. Tsipras ainda destacou que a Grécia está "pronta e determinada" a sair do resgate internacional em agosto do ano que vem. "É importante não apenas para Grécia, é importante para a Europa", acrescentou Tsipras. Fonte: http://noticias.r7.com/economia/europa-precisa-resolver-problemas-financeiros-sem-recorrer-aofmi-diz-premie-grego-07092017

MINISTROS DAS FINANÇAS DA ALEMANHA, FRANÇA, ITÁLIA E ESPANHA QUEREM TAXAR AS GIGANTES TECNOLÓGICAS SOBRE RECEITAS Os quatro grandes países do euro querem obrigar as gigantes mundiais da internet a pagarem mais impostos. A proposta tende a uma harmonização fiscal sobre as multinacionais tecnológicas, como a Google, Apple ou Amazon, e seguiu, através de uma carta assinada pelos ministros das Finanças dos quatro países, para o presidente do Eurogrupo, para ser discutida já na segunda quinzena de setembro. A ideia é que esta multinacionais paguem impostos à medida das receitas que realizam em cada país. Os ministros das Finanças que assinam a carta salientam que: “A eficiência econômica está em jogo, assim como a equidade fiscal e a soberania”. A iniciativa foi impulsionada pela França, que pretende assim apertar o cerco sobre os abusos fiscais destas gigantes tecnológicas. Este assunto não é novidade. Bruxelas tem inclusive uma investigação aberta sobre a Google e no ano passado multou em U$13 milhões a Apple, devido ao alívio fiscal de que esta empresa beneficiou-se na Irlanda, entre 2003 e 2014. Fonte: https://eco.pt/2017/09/09/franca-alemanha-italia-e-espanha-querem-taxar-gigantes-tecnologicas/

PORTUGAL TEM MENOR CRESCIMENTO EM CADEIA DA UNIÃO EUROPEIA NO 2º TRIMESTRE Segundo revelou o gabinete oficial de estatísticas da UE, o PIB da zona do euro cresceu, no segundo trimestre, 2,3% e na UE aumentou 2,4%, com relação ao mesmo período de 2017. A economia cresceu em todos os Estados-


membros para os quais há dados disponíveis, tendo Portugal registrado o menor crescimento trimestral do PIB (apenas 0,3%), a par do Reino Unido. A República Checa, a Suécia, a Romênia e a Holanda registraram os maiores crescimentos face ao trimestre anterior. Em termos homólogos, a Romênia, a Estônia e a Eslovênia, a Letônia e a República Checa registraram as maiores subidas no PIB. Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/economia/portugal-com-menor-crescimento-em-cadeia-da-uniaoeuropeia-no-2-trimestre_n1025616

COMISSÃO DO COMÉRCIO NEOZELANDÊS APROVA FUSÃO EMPRESARIAL A Comissão do Comércio da Nova Zelândia efetuou a liberação para a fusão de atividades comerciais da Essilor Intermational e a Luxottica, duas empresas manufatureiras internacionais de grande impacto. Ao tomar esta decisão, a Comissão ponderou acerca do impacto no mercado neozelandês para a importação de produtos manufaturados. Segundo altos representantes, isto estimulará a competição com outras empresas existentes no mercado. Fonte: http://www.comcom.govt.nz/the-commission/media-centre/mediareleases/detail/2017/commission-grants-clearance-for-essilor-and-luxottica-merger-in-nz-market-

FUNDO GOVERNAMENTAL FOMENTA EXPORTAÇÃO NA AUSTRÁLIA Onze empresas australianas participarão do programa Aceleração da Comercialização, este que proverá 6.6 milhões de dólares australianos a fim de facilitar o lançamento de seus produtos, processos e serviços no mercado global. Dentre os diversos produtos incluem-se: o primeiro container completamente reciclado para o transporte de produtos sensíveis e dispositivos de alerta para o caso de acidentes de veículos motorizados, que visam salvar vidas mundialmente. A concessão governamental visa fomentar a exportação de produtos que podem impactar internacionalmente. Fonte: 1558965

http://www.ibtimes.com.au/australian-businesses-share-66m-launch-products-global-markets-

APESAR DO CRESCIMENTO DA ECONOMIA, A POPULAÇÃO AUSTRALIANA SENTE NO BOLSO O novo relatório sobre o Produto Interno Bruto australiano demonstrou crescimento, o que é positivo para a economia do país. O destaque dá-se às contribuições realizadas por investimentos governamentais e nas exportações. Apesar do crescimento, os salários não aumentaram no mesmo ritmo. Para conseguirem manter seu nível de vida, a média do gasto da renda foi de 95,4%. Fonte: https://www.theguardian.com/business/grogonomics/2017/sep/07/australias-growth-may-lookhealthier-but-taxes-and-households-are-paying-for-it

África e Ásia


INVESTIMENTO INTERNACIONAL NO SETOR AGRÍCOLA DE PAÍSES AFRICANOS A Parceria para a Transformação Agrícola Inclusiva em África (PIATA), projeto financiado principalmente pela Fundação Bill Gates (fundador da Microsoft) e Melinda Gates, a Fundação Rockefeller e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) fornecerá 234 milhões de euros (280 milhões de dólares) para modernizar o setor da agricultura dos países africanos. Os doadores afirmam que o objetivo deste apoio é "catalisar e apoiar a transformação agrícola inclusiva em pelo menos 11 países africanos, o que vai aumentar os rendimentos e melhorar a segurança alimentar de 30 milhões de pequenas explorações agrícolas familiares”. A Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA) se responsabilizará por concretizar esta parceria com pelo menos 11 países considerados como prioritários: Gana, Nigéria, Mali, Burkina Faso, Ruanda, Uganda, Quênia, Etiópia, Tanzânia, Malawi e Moçambique. Fonte: http://www.dn.pt/lusa/interior/africa-tera-234-milhoes-de-euros-para-revolucionar-setor-daagricultura-8752618.html

APÓS RECESSÃO, AS ECONOMIAS SUL-AFRICANA E NIGERIANA APRESENTAM TAXA DE CRESCIMENTO Após meses de recessão, as duas maiores economias de África, a África do Sul e a Nigéria, anunciaram crescimento do PIB no segundo trimestre do ano. Alguns especialistas consultados pela agência France-Presse consideram que as perspectivas são mais preocupantes no caso da economia nigeriana que da sul-africana, com tendência ascendente. A produção de petróleo da Nigéria, o maior produtor do continente - a par de Angola decaiu devido à ataques rebeldes contra infraestruturas de hidrocarbonetos no Delta do Níger. A produção só voltou a subir no segundo trimestre como consequência de uma trégua que entrou em vigor no início do ano e que foi negociada pelo Governo nigeriano, através de acordos de anistia com os grupos armados. Quanto a África do Sul, seu presidente, Jacob Zuma, e o governador do Banco Central do país, Lesetja Kganyago, anteciparam na altura uma rápida retomada do crescimento, falando em "recessão técnica". Segundo o economista John Ashbourne, os dados "sugerem que a economia está a ganhar força" na maioria dos setores chave, nomeadamente na agricultura, depois de um grande período de seca que afetou o país em 2016. Fonte: http://www.dn.pt/lusa/interior/economias-da-africa-do-sul-e-da-nigeria-crescem-aposmeses-de-recessao-8749752.html


PRESIDENTE DA CHINA, XI JINPING, DEFENDE A ABERTURA DAS ECONOMIAS DOS PAÍSES DO BRICS O presidente da China, Xi Jinping, defendeu em seu discurso feito a empresários dos Brics em Xiamen, no Sul da China, que os cinco países dos Brics abram suas economias, promovam reformas, criem cadeias de produção globais e surfem na revolução industrial tecnológica para criar novos motores. O presidente ainda reconheceu os desafios existentes para os cinco países, como a queda no preço das commodities e da demanda global e o aumento de riscos financeiros. Sua ideia é “aproveitar a oportunidade apresentada pela nova revolução industrial para promover o crescimento e mudar o modelo de desenvolvimento por meio da inovação. […] Remover os impedimentos para o crescimento por meio de reformas, remover barreiras institucionais e sistêmicas e energizar o mercado e a sociedade, para atingir um crescimento de melhor qualidade e mais resiliente e sustentável." Xi Jinping também defendeu que o BRICS amplie sua influência global, com a criação de parcerias com outros países, e se transforme em uma plataforma para a cooperação Sul-Sul e o diálogo Sul-Norte. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2017/09/03/xi-jinping-defende-que-bricsabram-suas-economias.htm

CHINA ANUNCIA A PROIBIÇÃO DE IMPORTAÇÃO DE SUCATA DOS ESTADOS UNIDOS Pequim notificou a Organização Mundial do Comércio em julho que planeja proibir a importação de 24 variedades de resíduos sólidos, incluindo tipos de papel plásticos comumente enviados pelos EUA. A China disse que a proibição entraria em vigor a partir de setembro, dando às empresas americanas pouco tempo para se preparar. O anúncio fez com que os recicladores dos EUA que exportam esse tipo de produto para a China ficassem muito nervosos e consideraram o tempo que foi imposto a eles muito curto. A sucata e o lixo são a sexta maior exportação dos EUA para a China. A dinâmica tem sido uma grande vantagem para a indústria de reciclagem dos EUA, que tem uma abundância de sucata, papel, plástico, borracha e eletrônicos que os recicladores chineses desejam. Fonte: http://money.cnn.com/2017/09/11/news/china-scrap-ban-us-recycling/index.html

CHINA PLANEJA PROIBIR VEÍCULOS MOVIDOS À GASOLINA E DIESEL Com o objetivo de se lançar como líder global de iniciativas ambientais, a China planeja acabar com os veículos alimentados por combustíveis tradicionais, como a gasolina e o diesel. Ainda não foi anunciado o cronograma da proibição, mas o anuncio afetará o meio ambiente e o desenvolvimento da indústria automotiva doméstica da China.


O presidente chinês Xi Jinping tornou-se um dos defensores mais vocais do acordo de Paris, uma iniciativa de mudança climática global de 2016 defendida pelo presidente Obama. A China - que é a maior investidora em energia renovável, mesmo que ainda seja a maior emissora de gases de efeito estufa do mundo - prometeu reduzir suas emissões de carbono até 2030. A China, já o maior mercado de automóveis do mundo, visa vendas anuais de "novos veículos de energia" - uma categoria que inclui veículos de células de combustível elétricas, híbridas e de hidrogênio - para atingir 7 milhões até 2025. As montadoras mundiais também veem seu sucesso na China. A General Motors, a Volkswagen, a Ford Motor e a Renault-Nissan já estão expandindo a produção de carros elétricos nas cidades chinesas. Fonte: http://www.latimes.com/business/autos/la-fi-hy-china-vehicles-20170911-story.html

CHINA E RÚSSIA SE MOSTRAM CONTRÁRIAS AO CORTE DO FORNECIMENTO DE PETRÓLEO PARA A CORÉIA DO NORTE O Conselho de Segurança das Nações Unidas discutiu no dia 11 de setembro a aplicação de sanções contra a Coreia do Norte, como uma tentativa de frear os testes nucleares e balísticos norte-coreanos. Os Estados Unidos e os seus aliados pretendem cortar o fornecimento de petróleo para o país. Porém, China e Rússia se mostram contrárias à decisão. A proposta que será apresentada pelos EUA e inclui o fim das importações de petróleo pelo regime, o congelamento dos bens de Kim, um embargo às exportações de têxteis norte-coreanos e um bloqueio ao pagamento dos trabalhadores norte-coreanos no estrangeiro. China e a Rússia, os países que têm a capacidade de fechar a distribuição do oleoduto que mantém o regime norte-coreano têm ressalvas quanto à inclusão do petróleo nessa lista, já que temem um colapso da liderança do país. Os dois países passaram a defender a iniciação de um diálogo com a Coreia do Norte. Fonte: https://www.publico.pt/2017/09/11/mundo/noticia/china-e-russia-nao-querem-cortar-petroleo-acoreia-do-norte-1784969


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