Observatório de Comércio Exterior

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Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais 2ª quinzena - Abril de 2017


América do Norte e América do Sul LEI DE TRUMP “COMPRE AMÉRICA” PODE TER IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES DE AÇO AMERICANO O ato legislativo encabeçado pelo presidente americano Donald Trump, enunciado “Compre a América, Empregue a América” pode ter impacto negativo para as importações de aço no país, apontam especialistas. Embora o costume de dar preferência a produtos americanos já existisse no país, era sempre burlado pelas grandes empresas, que preferiam utilizar aço importado, mais barato. Além disso, não se leva em consideração que grande parte dos produtos manufaturados semi-prontos finalizados nos Estados Unidos não são lá produzidos. Em longo prazo, tal medida pode causar o aumento do preço dos produtos, além de problemas de abastecimento nas empresas. Fonte: http://www.reuters.com/article/us-usa-trump-steel-idUSKBN17K2OE

MÉXICO EXPANDE ACORDOS COMERCIAIS PARA A ARGENTINA O deputado mexicano para comércio exterior disse em uma entrevista que o país visa estreitar os laços comerciais que mantém com os países da América Latina, em especial a Argentina. Com as importações mexicanas de grãos estadunidenses caindo devido a reformas no NAFTA, as condições seriam ideais para que a Argentina ocupasse este mercado. Em retorno, o deputado disse que o México, segunda economia da América do Sul, poderia exportar carros para a Argentina. Fonte: http://www.reuters.com/article/us-argentina-mexico-idUSKBN17K2HC?il=0

CANADÁ PODE ENTRAR EM TRATADO INTERNACIONAL DE COMÉRCIO DE ARMAS As empresas canadenses fabricantes e que comercializam armas de fogo poderão ter de passar por normatizações mais restritas antes de venderem seus produtos para fora do país. A medida vem depois do pedido para que se examinasse se a venda de carros com armas de fogo para a Líbia violava sanções da ONU impostas ao país, além da venda do mesmo tipo de veículos para países em guerra no continente africano. A multa para as companhias que exportarem armas sem o devido controle também subiu de C$ 25,000 para C$ 250,000. Fonte: http://www.cbc.ca/news/politics/arms-trade-treaty-1.4070539

ECONOMIA BRASILEIRA EM ESTADO DE LENTA RECUPERAÇÃO De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), em seu relatório de previsões sobre a economia mundial, o crescimento da economia brasileira será retomada de maneira lenta. Um dos fatores dessa recuperação será a redução da incerteza política, bem como as reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Outra razão dessa volta do crescimento seria o aumento do preço internacional das commodities, das quais o Brasil é um grande exportador - entre os itens citados estão o petróleo, o gás natural e o carvão.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39635230

ACORDO COMERCIAL SOBRE INDÚSTRIA AUTOMOTIVA ENTRE ARGENTINA E COLÔMBIA Argentina e Colômbia assinaram, em Buenos Aires, um acordo comercial automotivo que contempla a exportação sem tarifas de veículos, que irá aumentando gradualmente até chegar a uma cota de 42.000 veículos anuais no quarto ano. O convênio estabelece uma cota com tarifa zero de 42.000 veículos anuais - 30.000 automóveis e 12.000 caminhonetes - de intercâmbio entre ambos os países, equivalentes a 700 milhões de dólares anuais. O acordo foi assinado margem da reunião de chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2017/04/07/argentina-e-colombia-assinam-acordocomercial-sobre-industria-automotiva.htm

CRISE HUMANITÁRIA VENEZUELANA PREOCUPA FMI O Fundo Monetário Internacional (FMI) demonstra receio com a "crise humanitária" que a Venezuela enfrenta devido ao forte retrocesso econômico que o país está experimentando. Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental, disse estar apreensivo devido "processo muito negativo da economia venezuelana" e a "crise humanitária" no país mais rico em petróleo da América Latina. Já o diretor adjunto, Robert Rennhack, afirmou que apesar da "queda livre" em que a economia venezuelana está imersa há vários anos, não existe a preocupação de que isso tome grandes proporções. Para o conjunto da região, o FMI espera uma consolidação do crescimento no médio prazo, mas abaixo do visto na última década. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2017/04/21/fmi-manifesta-preocupacao-com-crisehumanitaria-na-venezuela.htm

Europa e Oceania

RISCOS PARA ZONA DO EURO CONTINUAM Apesar da melhora no crescimento e comércio global, os riscos para a economia na zona do euro aparentam continuar por mais alguns meses e torna-se necessário, ainda, um modo de política expansionista, segundo afirmou o presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi. “Há sinais de que a recuperação está se ampliando em vários países e setores” disse Draghi em uma declaração ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional de Washington. “Há também de uma recuperação global um pouco mais brilhante e crescente comércio global”, continuou. Ainda disse que, embora o risco de deflação tenha desaparecido em grande parte, a inflação não mostrou tendência de crescimento convincente. Segundo a declaração do presidente a inflação — 1,5 por cento em março — provavelmente flutuará em torno de seu nível atual nos próximos meses, principalmente refletindo a taxa de câmbio e os movimentos dos preços da energia.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/04/1877486-riscos-para-a-economia-da-zona-doeuro-continuam-diz-bc-europeu.shtml; http://oglobo.globo.com/economia/risco-para-economia-da-zonado-euro-continua-diz-bc-europeu-21240055

EXIGÊNCIAS SOBRE O PETRÓLEO SÃO FEITAS PELA EUROPA AO MERCOSUL Os países europeus querem garantias, acesso e maior transparência em leis no setor de energia e petróleo em um acordo com o Mercosul. Documentos apresentados pelos europeus com propostas ao bloco sul-americano foram divulgados nesta semana em Bruxelas, como parte do esforço para informar os setores econômicos sobre as bases de um acordo que muitos acreditam que pode ser fechado em 2018. Os europeus e sulamericanos se reunirão em maio, em Buenos Aires, para uma segunda rodada de conversas e acertos no texto da negociação. Outro setor que os europeus querem mais segurança jurídica é o de infraestrutura. “Cada parte deve garantir que donos ou operadores de redes de transmissão em seu território tenham acesso a infraestrutura de energia para o transporte de gás natural e eletricidade em qualquer entidade do estado parte". Em um dos documentos revelados agora, a Europa deixa claro que quer tratar sobre o mercado de energia no Mercosul, incluindo petróleo. Entre as propostas apresentadas está o limite para o estabelecimento de monopólios de preços de exportação. O centro da proposta dos europeus se refere às condições de investimentos no bloco e regras que limitem mudanças de atitudes por parte de governos. A segurança jurídica já afetou empresas espanholas em diversas partes da América Latina nos últimos dez anos. Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2017/04/12/internas_economia,698 811/europa-faz-exigencias-ao-mercosul-sobre-petroleo.shtml

PORTUGAL VOLTA A DEPENDER MAIS DA EUROPA PARA EXPORTAR A crise que começou a varrer a Europa em 2010 mostrou que Portugal precisava exportar mais para o resto do mundo. No entanto, passados seis anos, entre recessões e crescimentos tênues, verifica-se que pouco mudou. Em 2013, quando a troika de credores estava ainda presente em Portugal, os mercados não europeus chegaram a valer 30%. No entanto, a quebra do preço do petróleo atingiu Angola em cheio, e houve um forte recuo nas vendas para este país: só entre 2015 e 2016 a queda foi de 600 milhões de euros, com muitas micro e PME a terem este mercado como destino único das suas exportações. Para este ano, a expectativa da AICEP é a de continuar a bater recordes de exportações (de bens, mas também de serviços, tendo estes últimos a missão de fazer com que a balança comercial seja positiva), mas há sombras no horizonte. A mais óbvia, mas mesmo assim incerta, é a do “Brexit”. Uma segunda tarefa do novo presidente é a da captação, e também retenção, do investimento, área à qual estava mais ligado. Depois do mau ano vivido em 2016, com uma variação negativa no investimento (com uma paragem a fundo do investimento público), a AICEP, tem como objetivo reforçar ainda mais o posicionamento de Portugal nos radares dos investidores internacionais. Fonte:https://www.publico.pt/2017/04/18/economia/noticia/portugal-volta-a-depender-mais-da-europapara-exportar-1769057


África e Ásia VICE-PRESIDENTE DOS EUA PEDE ‘MAIS PRESSÃO DIPLOMÁTICA E ECONÔMICA’ SOBRE PYONGYANG O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, afirmou que o país tentará "entrar em acordo com a comunidade internacional" para "aplicar mais pressão diplomática e econômica" sobre a Coreia do Norte para levar à desnuclearização. No entanto, ele ressaltou que Washington mantém "todas as opções abertas" para lidar com o problema nortecoreano, afirmando durante entrevista coletiva em Tóquio que a política da administração do presidente americano, Donald Trump, focará em "dialogar com todos os aliados na região e no restante do mundo". Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,pence-chega-ao-japao-para-tratar-da-crise-comcoreia-do-norte-e-cooperacao-economica,70001742155

EUA ADIMITEM CONCESSÕES FINANCEIRAS À CHINA EM BUSCA DE AJUDA CONTRA A COREIA DO NORTE O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu estar fazendo concessões econômicas à China em troca de ajuda para neutralizar a ameaça da Coreia do Norte. Nesse sentido, mostra-se partidário de não declarar seu principal parceiro comercial como país manipulador da própria moeda. Trump ofereceu a Xi um acordo comercial mais favorável em troca de ajuda para enfrentar a ameaça nuclear da Coreia do Norte e afirma que apesar de não gostar de ver o déficit da balança em níveis tão altos, a barganha “vale a pena” e que denunciar a China como manipuladora poderia complicar o diálogo. O relatório anterior do Tesouro publicado em outubro, quando o democrata Barack Obama ainda era presidente, citava a China e outros cinco países entre as economias que eram acompanhadas de perto por suas práticas injustas. Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/13/internacional/1492038022_635203.html

ANGOLA E GUINÉ EQUATORIAL CRESCEM ABAIXO DA MÉDIA DA ÁFRICA SUBSAHARIANA O documento divulgado pelo FMI que apresenta dados da economia mundial, cita que, na África subsaariana está prevista uma recuperação de 2,6% em 2017 e 3,5% em 2018, principalmente alimentada por fatores específicos das maiores economias, que enfrentaram condições macroeconomicas desafiantes em 2016. O texto também cita que a Guiné Equatorial se manterá em recessão nos próximos seis anos, salientando de forma geral que "muitos países exportadores de matérias-primas ainda precisam de se ajustar completamente às receitas fiscais estruturalmente mais baixas porque os preços continuam baixos, apesar de uma ligeira subida recente". Já sobre a Angola, um dos maiores países exportadores de petróleo da África, com crescimento previsto de 1,3%, é citado que "o crescimento deve ser conduzido por uma expansão do setor não petrolífero devido a um aumento da despesa pública e a melhorias em termos comerciais". Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/so-angola-e-guine-equatorial-crescem-abaixo-da-media-daafrica-subsaariana_n996016


EUA INVESTEM NO GÁS DE MOÇAMBIQUE Moçambique vai estar no topo dos destinos de investimento norte-americano na África graças aos novos projetos de gás natural e à aposta de empresas privadas no setor, garantiu o embaixador dos EUA no país africano, Dean Pittman. Os EUA recomendam que haja “transparência” e uso de “boas práticas” nos negócios do setor. As receitas do gás podem impulsionar “as áreas da saúde e educação” no país, pelo que é importante “assegurar que é um processo transparente e usa boas práticas que outros países já usam”. Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/gas-de-mocambique-no-topo-dos-investimentos-doseua-em-africa-150533

COM A EXPECTATIVA DE PARALISAÇÃO DE SIDERÚRGICAS, PREÇO DO AÇO SOBE NA CHINA Devido a rumores de restrição das atividades das siderúrgicas por causa da qualidade do ar, os contratos futuros do aço seguiram pela terceira sessão consecutiva na bolsa de Xangai. Em ocasiões anteriores, como na Cúpula do G20 no ano passado, o governo chinês ordenou interrupções das atividades industriais, inclusive na província de Hebei, a maior produtora de aço do país, devido à péssima qualidade do ar do país. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2017/04/27/aco-sobe-na-china-por-expectativa-deparalisacao-de-siderurgicas.htm

CHINA PODE ESTAR CRESCENDO MAIS DO QUE INFORMAM AS ESTATÍSTICAS Um estudo publicado recentemente pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, aponta que a China pode estar crescendo mais do que o registrado nas estatísticas. A atividade econômica chinesa foi medida através de imagens noturnas de satélite, e “os resultados mostram que as taxas de crescimento da China não estão consideravelmente abaixo das reportadas, e podem estar consideravelmente acima, de uma forma consistente com nenhuma desaceleração aguda no período entre 2014 e 2016”. A conclusão surpreende porque a suspeita de muitos economistas vai na direção contrária, de que os chineses estariam maquiando números para disfarçar a desaceleração do crescimento. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/china-pode-estar-crescendo-mais-do-que-calcula-diz-estudo/


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