Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais 2ª quinzena de Janeiro
América do Norte e América do Sul MINERADORES DE BITCOINS CHINESES SÃO ATRAÍDOS PARA O CANADÁ Mesmo a China sendo uma das maiores comunidades de mineração de bitcoins, ou criptomoedas, é possível que medidas reguladoras sobre operadores de fazendas de criptomoedas sejam implementadas no país. Diante disso, as maiores empresas de mineração procuram se expandir para o exterior, como a Bitmain Technologies, uma das maiores mineradoras de bitcoin chinesa, que planeja entrar no Quebec, Canadá e na Suíça. A mineração de bitcoins é um processo que exige grande quantidade de energia porque os computadores resolvem problemas matemáticos para autenticar as transações monetárias. Stephane Paquet, vice-presidente da empresa Montreal International, chamou o Canadá de lugar para "bitcoins verdes" e segundo a Hydro Quebec, a província tem energia de sobra, com um superávit de energia de 100 Terawatt-hora ao longo de dez anos. Um Terawatt-hora alimenta de energia cerca de 60.000 casas no Quebec durante um ano e esta quantidade sobressalente de energia chama a atenção dos chineses. Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2018/01/13/canada-esta-atraindo-mineradores-decriptomoedas-chineses/
ECONOMIA DOS EUA CRESCE DIANTE DOS GASTOS DOS CONSUMIDORES E DO GOVERNO O PIB estadunidense cresceu 2,6% no quarto trimestre de 2017 e 2,3% em relação a 2016, quando seu crescimento foi de apenas 1,5%. No terceiro trimestre de 2017 a expansão foi de 3,2%. Esse aumento do PIB foi alavancado pelos gastos dos consumidores, já que representa dois terços da atividade econômica do país, além das exportações, gastos governamentais e recuperação de investimentos na construção de moradias. Com a taxa de 2,6% no 4º trimestre, a economia dos EUA não atingiu crescimento de 3% por três trimestres seguidos, o que não acontecia desde 2004. O crescimento de 2,3% em 2017 impediu que a nação atingisse a meta de crescimento anual de 3% do governo trump para este ano. Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/economia-dos-eua-cresce-26-no-4-trimestre.ghtml
MÉXICO: GRANDES PETROLEIRAS DISPUTAM ÁREAS DE ÁGUAS PROFUNDAS O México está realizando várias ofertas de desconto às grandes petroleiras nas licenças de suas melhores áreas petrolíferas, após ter perdido o posto de potência do petróleo. Um leilão será realizado dia 31 de janeiro para 29 blocos em águas profundas, enquanto o preço do petróleo volta a subir chegando aos U$70,00 por barril e ajuda as empresas a se recuperarem de uma das piores crises do mercado em décadas. Vinte e uma empresas participarão do leilão, dentre elas Exxon Mobil, Royal Dutch Shell e Chevron, segundo a Comissão Nacional de Hidrocarbonetos do México (CNH). A venda é a maior do México desde o fim do monopólio da estatal Petróleos Mexicanos (2013) em termos de campos e investimentos.
Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2018/01/26/grandes-petroleiras-disputam-areasde-aguas-profundas-do-mexico.htm
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO TÊM AUMENTO DE 13% As exportações brasileiras do agronegócio em 2017 somaram US$ 96,01 bilhões, o que significou um aumento de 13%. Este aumento do valor de exportações sobre as importações levou o saldo desta balança comercial para um superávit de US$ 81,86 bilhões – superado apenas pelo saldo de 2013: US$ 82,91 bilhões. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgaram também que os produtos que mais ajudaram para o aumento das exportações foram o complexo da soja (+US$ 6,3 bilhões); produtos florestais (+US$ 1,3 bilhão); carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões); e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões). Duas razões são destacadas para os saldos crescentes: o início da recuperação de preços no mercado internacional e o aumento dos volumes exportados. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-01/com-us-96-bilhoes-exportacoes-doagronegocio-tem-aumento-de-13-em-2017
INDÚSTRIA MINEIRA INICIA EXPORTAÇÃO PARA A CHINA A indústria mineira de pão de queijo Forno de Minas iniciou exportação para a China. A primeira leva do produto tem como destino Shangai. “O mercado chinês é grande em tamanho e potencial. Iniciaremos a inserção do pão de queijo em canais de food service com o objetivo que o produto se torne conhecido e que, posteriormente, possamos criar o hábito de consumo”, explica Gabriela Cioba, gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas. A China é o 14º destino do produto. Os responsáveis procuram ampliar a presença da indústria no mercado global, antes restringido a colônias de brasileiros no exterior. Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-Negocios/noticia/2018/01/forno-deminas-envia-1-conteiner-de-pao-de-queijo-para-china.html
ARGENTINA BUSCA FACILITAR OPERAÇÕES CAMBIAIS Comércios na Argentina estão autorizados a incluírem operações de câmbio de moedas estrangeiras em suas rotinas. A autorização foi feita pelo Banco Central da Argentina, através de um comunicado oficial. O comunicado autoriza "um supermercado, um hotel ou qualquer outro comércio" a realizarem tais operações. A medida foi tomada pelo governo de Mauricio Macri, sendo considerado defensor de políticas econômicas abertas. Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2018/01/argentina-autoriza-comercios-a-realizaroperacoes-de-cambio-10135104.html
Europa e Oceania
OMC A FAVOR DA INDONÉSIA QUANTO A TAXAS EUROPEIAS DE BIODIESEL A Indonésia contestou, ainda em 2014, as medidas antidumping que enfrenta sobre a exportação de biodiesel para a União Europeia, pedindo que tal situação fosse alterada. Essa semana, a Organização Mundial de Comércio (OMC) decidiu em favor da Indonésia, expondo que a UE precisa adequar suas medidas aos acordos da organização. A Argentina também enfrenta taxas sobre a exportação de biodiesel. Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/omc-decide-a-favor-da-indonesia-e-pede-mudancas-emtaxas-europeias-de-biodiesel.ghtml
A ALEMANHA COMO DESTINO PARA STARTUPS 15 startups brasileiras serão selecionadas para participar do Ciclo de Imersão em Berlim, na Alemanha, em maio deste ano. Na cidade de Berlim, as startups terão a oportunidade de conhecer o ecossistema de inovação local e participar de encontros de negócios. Haverá workshops, mentorias, consultoria em internacionalização e treinamento para apresentação de projetos a investidores. Além disso, os participantes deste ciclo vão para a CUBE Tech Fair, que reúne diversas startups do mundo. É desejável as startups estejam faturando acima de R$ 500 mil/ano ou que tenham recebido algum tipo de investimento. A edição em Berlim é a terceira do programa, que já contou com missões em Buenos Aires e Paris. Para o ano de 2018 estão programadas ainda mais duas missões, em Lisboa e Miami. Fonte: http://www.exportnews.com.br/2018/01/alemanha-proximo-destino-de-startups-brasileiras/
EUROPEUS CRITICAM EUA POR COMÉRCIO E DÓLAR O presidente Donald Trump, na véspera de seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, foi alvo de críticas da comunidade internacional, especialmente dos europeus, por suas ameaças de guerra comercial para defender interesses dos EUA. Cecilia Malmström, comissária de Comércio da União Europeia (UE) criticou as declarações das autoridades americanas como sendo “irresponsáveis”. Segundo ela, as preocupações com relação à posição do governo Trump sobre o comércio são o motivo pelo qual os países querem fazer acordos com a UE. Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) criticou as declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, de que um dólar franco beneficia o comércio dos EUA. Segundo Daghi, uma parte da recente alta do euro é devido ao “uso de uma linguagem” que rompe com um pacto de décadas entre as principais economias mundiais e que vários membros do conselho de diretores do BCE expressam preocupação que vai além das taxas cambiais, mas também com relação ao status geral das relações internacionais atualmente. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/5283477/europeus-criticam-os-eua-por-comercio-e-dolar
RENASCIMENTO DA EUROPA PÓS -CRISE Uma década depois do debute da crise internacional, a economia europeia começa a dar sinais de recuperação, fechando o ciclo perdido. Dessa forma, 28 países já lograram o crescimento médio de 2,7% em 2017. Além disso, mostra-se que entre os elementos decisivos estão a recuperação de nações e a
saúde da indústria e do consumo, já que esse faz com que haja o crescimento do nível do emprego. Fonte: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/01/cadernos/empresas_e_negocios/606568-europa-foca-naretomada.html)
FENÔMENO NATURAL PODE ATINGIR PARTE DA ECONOMIA AUSTRALIANA Por conta de uma tempestade que pode se tornar um ciclone tropical, na região de Port Hedland, navios terão que sair do porto australiano Hedland, o maior terminal de exportação de minério de ferro em nível mundial. Tal ação seria tomada como medida de precaução. O Porto Hedland, no mês passado, exportou mais de 41 milhões de toneladas de minérios de ferro, a maioria destinadas à usinas siderúrgicas chinesas. Fonte: https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1EZ1JK-OBRBS
EXPANSÃO NO MERCADO DE TRABALHO AUSTRALIANO Em 2017, O setor de construção e engenharia da Austrália obteve crescimento e uma maior geração de empregos. Tais fatos impulsionam a economia da nação não só este ano, mas também no próximo biênio. A previsão do Australian Industry (AI) Group é de alta de 7,1% nos valores totais de projetos entre 2017 e 2018, e de 6,8% no ano fiscal 2018-2019. Os índices médios de empregabilidade são de 100% nesse ramo. Isso posto, faz-se necessário profissionais qualificados, podendo consequentemente aumentar a oferta para o estrangeiro. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/australia-registra-forte-expansao-no-setor-deengenharia-e-construcao-civil-com-sobra-de-empregos-para-profissionais-qualificados/
África e Ásia ÁFRICA ORIENTAL DESENVOLVE PROJETO DE ZONA DIGITAL DE LIVRE COMÉRCIO O Mercado Comum para a África Oriental e Austral (COMESA) intensificou os esforços visando a viabilização comercial transfronteiriça, abraçando o comércio eletrônico para a minimização das atuais barreiras que dificultam o processo de comercialização na região. O Dr. Francis Mangeni, diretor de comércio e alfândega da COMESA, disse que, atualmente, facilitar o comércio internacional é uma prioridade para a África. Dessa forma, uma área de livre comércio digital é uma maneira prática de impulsionar o comércio intra-regional e criar riqueza. Mangeni acrescentou que o sistema online será lançado em breve, permitindo que os Estados membros comercializem commodities, bens e serviços enfrentando menores barreiras. Os experts em comércio internacional afirmam que tal esforço será importante para aumentar a competitividade da área, ao utilizar de tecnologias para não serem “deixados para trás” no jogo global. Fonte: http://www.newtimes.co.rw/section/read/228217/
EXPORTAÇÃO DE MANUFATURADOS CRESCE EM UGANDA Cerca de uma década atrás, o nível de exportação de produtos manufaturados de Uganda para a região africana e internacional era, no mínimo, diminuto. Contudo, os atuais registros demonstram um crescimento de cerca de 100% no montante total. Segundo especialistas na área, se essa tendência continuar em alta, a conta de importação do país irá reduzir drasticamente e serão criados mais empregos. Atualmente, o Uganda exporta bens manufaturados para a região no valor de US $ 1 bilhão, o que fica muito acima dos US $ 10 milhões que o país faturou na década anterior. Fonte: http://www.monitor.co.ug/Business/Prosper/Ugandas-manufactured-goods-exportsincrease/688616-4273466-gicubg/index.html
LIVRE COMÉRCIO TROUXE BENEFÍCIOS À ÁFRICA O presidente americano Donald Trump recentemente deu uma declaração afirmando que o continente africano, em palavras mais sutis, é um lugar inapropriado para se viver. Contudo, o histórico mostra que o livre comércio tem sido benéfico ao continente. Por muito tempo via-se a África como o sinônimo de sofrimento. A liberalização econômica dos países tem trazido uma revolução tecnológica. Isso tem sugerido novas possibilidades comerciais, especialmente para os locais, uma vez que muitos empreendedores africanos encontram nesses sistemas tecnológicos formas de fugir do intervencionismo de muitos bancos, possibilitando melhores formas de negócios. Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/2018/01/20/thanks-free-trade-africa-today-far-s-hole/
CONTRARIANDO SANÇÕES, COREIA DO NORTE EXPORTA CARVÃO PARA JAPÃO E COREIA DO SUL ATRAVÉS DA RUSSIA. Três fontes do setor de inteligência da Europa ocidental, confirmaram que a Coreia do Norte tem violado sanções impostas pela ONU, em 5 de agosto, e que à impediam de realizar qualquer tipo de transação comercial internacional, uma vez que os lucros obtidos poderiam possibilitar a conclusão do programa de armas nucleares e de mísseis de longo alcance que seriam produzidos no país. Fontes confirmam que o carvão exportado sai da Coreia do Norte, passa por portos russos e por fim chega ao Japão e a Coreia do Sul, o último carregamento chegou em outubro de 2017. Os representantes dos países envolvidos negam qualquer tipo de envolvimento com o caso. Fonte: https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN1FF16Q-OBRWD
WALMART E RAKUTEN LANÇAM SERVIÇO DE ENTREGAS ONLINE NO JAPÃO. O serviço, que será lançado na segunda metade de 2018, tem como finalidade expandir o mercado do grande varejista Walmart para o país que possui uma economia de grande competitividade. A parceria fechada entre o grupo de comércio eletrônico, Rakuten, e o varejista visa sanar as graves incógnitas que surgiram no meio econômico dos últimos anos, além de realizar a substituição das lojas
online do Walmart por um tipo de loja que abrange os dois parceiros, chamada de “RakutenSeiyu Netsuper”. Essa parceria funcionará como um “esquema de meio campo”, onde a Rakuten vende os produtos que são ofertados pelo Walmart. Os consumidores registram os pedidos em uma plataforma desenvolvida pela Rakuten e esses pedidos são executadas pelo joint venture do Walmart-Rakuten, como é chamada a união dos parceiros. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/walmart-lanca-com-a-rakuten-servico-de-entregas-online-nojapao/
EMPRESAS SUL-COREANAS AUMENTAM SEUS NEGÓCIOS DE COMPRAS ONLINE A FIM DE OBTER MAIORES RETORNOS NO MERCADO EM EXPANSÃO. As varejistas sul-coreanos Shinsegae e E-Marte, afirmam que receberão 940 milhões de dólares para que possam aumentar as compras de supermercado online, além de outros objetos eletrônicos. Com o apoio financeiro das empresas de private equity, as varejistas pretendem derrubar o eBay, que marca forte presença no mercado varejista de eletrônicos no país. Esse negócio será a maior transação de capital privado do país desde 2015. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/empresas-sul-coreanas-ampliam-negocio-de-compras-online/