Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais Semana 1- Junho de 2017
América do Norte e América do Sul
O PREÇO DO PETRÓLEO EM NY CHEGA AO SEU MENOR VALOR NESTE MÊS. O preço do barril de Petróleo caiu 5%, nesta semana, fechando em US$45,73 sendo, portanto, considerado o menor valor dos últimos meses. Este decaimento deveu-se ao vazamento da informação de que a reserva de Petróleo americana encontrava-se acima do recomendado e esperado para que o valor do combustível continuasse elevado. Sendo assim, já era de se esperar que o valor fosse afetado pela notícia. Já o Petróleo inglês sofreu uma queda de 2% fechando em US$48. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/06/1891212-preco-do-petroleo-em-ny-recua-5-paraus-4572-menor-nivel-em-1-mes.shtml
APPLE, AMAZON E FOXCONN PODEM VIR SE UNIR PELA UNIDADE DE CHIPS DA TOSHIBA A Amazon e a Apple vão se unir à Foxconn para fazer proposta pela unidade americana de semicondutores da Toshiba, de acordo com o jornal Nikkei em entrevista com o presidente do conselho da Foxconn, Terry Gou. Ainda não se sabe ao certo se essa proposta vai basear-se no financiamento da produção dos semicondutores ou se será um financiamento apenas para que o fechamento de acordo se torne possível, sabe-se apenas que existe a possibilidade da união das três grandes empresas do segmento uma vez que a Toshiba depende dessa venda para poder cobrir os bilhões de dólares em prejuízos com a divisão nuclear Westinghouse dos EUA. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/06/1890301-apple-amazon-e-foxconn-podem-sejuntar-por-unidade-de-chips-da-toshiba.shtml#
CRISE PREJUDICA O COMÉRCIO ENTRE VENEZUELA E BRASIL A Venezuela, país que há tempos sofre com uma severa crise política, vem tendo em seu comércio exterior com o Brasil, resultados e efeitos catastróficos e com dados desoladores. De janeiro a maio foi averiguado que o fluxo do comércio bilateral ficou um pouco acima de US$ 382 milhões. Esses dados indicam que em 2017 haverá um retrocesso muito grande nas trocas entre esses dois países, assim como foi em 2003, quando foi registrado o menor fluxo, US$ 883 milhões. O Brasil exportou para a Venezuela, nos cinco primeiros meses de 2017, um valor próximo de US$ 180 milhões (uma queda de 57,41% em comparação com o mesmo período de 2016). Fonte: https://www.comexdobrasil.com/crise-pulveriza-comercio-entre-venezuela-e-brasil-eintercambio-retroage-ao-ano-de-2003/
CHANCELER ALEMÃ DIZ QUE IRÁ APOIAR A INTEGRAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA COM O MERCOSUL Em uma visita à Argentina, Angela Merkel declarou que apoiará de “forma intensa” as negociações de integração da União Europeia com o Mercosul, “a Alemanha ratifica o desejo da Argentina de conseguir rápidos progressos neste sentido”, afirmou a chanceler. Ela também advertiu que tais acordos de livre comércio são complicados e que a Alemanha por vezes é um parceiro difícil. “Da perspectiva da UE há bons motivos para concluir um acordo, mas também é preciso aceitar compromissos e soluções”, declarou. O presidente Mauricio Macri, está otimista quanto à essas negociações. “Construímos relações com o mundo inteiro, e esperamos algo especial por parte dos nossos irmãos europeus nesta integração. O parceiro natural para a América Latina é a Europa”, declarou Macri. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/merkel-diz-em-buenos-aires-que-apoiara-de-forma-intensanegociacoes-do-acordo-ue-mercosul/
ARGENTINA E BRASIL INTENSIFICAM NEGOCIAÇÕES PARA ACORDO COM PEQUENAS EMPRESAS
Visando estimular as pequenas empresas a exportarem, para diminuir a crise no mercado interno, Brasil e Argentina avançam nas tratativas para fechar um acordo de livre comércio entre as pequenas empresas. Com essa mudança, o governo brasileiro deseja dobrar o número de empresas que exportam para a Argentina. Os dois governos decidiram rever o sistema de moeda local para simplificar as operações. Outra ação é implementar o Sistema de Transito Aduaneiro Internacional no Brasil, integrar o portal único de comércio do Brasil aos sistemas argentinos, integrar processos, desenvolver previsão legal para a casos de divergência que não sejam graves e melhorar a infraestrutura aduaneira nas fronteiras. Os países também combinaram entre si que estes devem reconhecer mutuamente os certificados sanitários e fitossanitários. Uma outra diretriz é capacitar as empresas para que estas tenham uma orientação para trabalhar cadeias de valores regionais. Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-argentina-intensificam-negociacoes-para-acordo-compequenas-empresas-21441616
Europa e Oceania
AUMENTO NO COMÉRCIO ENTRE SUÉCIA E BRASIL Na terça-feira, 28 de maio, ocorreu um seminário da Amcham, onde Hjelmborn, embaixador da Suécia, falou sobre a crescente relação comercial entre Brasil e Suécia. O evento contou com especialistas brasileiros e suecos para discutirem a resolução de disputas no comércio internacional por meio da arbitragem e mediação. Houve também o debate do tema sob o prisma empresarial, contando com executivos jurídicos e representantes dos escritórios suecos e brasileiros. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/embaixador-da-suecia-fala-sobre-comercio-com-o-brasil-emseminario-da-amcham-em-sao-paulo/
UNIÃO EUROPÉIA E BRASIL PENSAM EM NOVOS ACORDOS O novo cenário internacional favorece as relações comerciais entre a União Europeia (UE) e o Brasil, uma vez que a saída do Reino Unido do bloco e a eleição de Donald Trump tiveram efeito unificador e gerador de novas oportunidades para o bloco, além de aproximar os próprios países do bloco. Essa análise é feita por João Cravinho, embaixador da União Europeia no Brasil. Já Roseann Kennedy, também embaixador, discute outras questões de relações internacionais como a questão dos imigrantes, a possibilidade de um acordo entre a UE e o Mercosul e os impactos da Operação Carne Fraca. Fontes: http://www.comexdobrasil.com/cenario-internacional-favorece-novos-negocios-entre-a-ue-e-obrasil-diz-embaixador/
REINO UNIDO E O BREXIT Devido à escolha de sair da União Europeia, o Reino Unido terá de renegociar 759 tratados internacionais, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal britânico Financial Times (FT). Um dos pontos mais importantes será o de refazer os acordos sobre pousos e decolagens de aviões e revisar os acordos internacionais sobre a importação de componentes e combustíveis para a produção de energia. Liam Fox, ministro do Comércio Internacional britânico, quer realizar acordos de transição para que não haja nenhum rompimento nos tratados internacionais do Reino Unido. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/reino-unido-tera-que-renegociar-com-a-ue-759-acordosinternacionais-para-concretizar-o-brexit/
A ECONOMIA AUSTRALIANA REGISTRA A MAIOR EXPANSÃO Dados do governo australiano mostram que o PIB do país aumentou 0,3% no primeiro trimestre, 1,1% a menos do que no trimestre anterior, com isso atenuou-se aos receios de uma contração absoluta da economia e ajudou a elevar o dólar australiano. A economia australiana bateu seu recorde com 103 trimestres sem uma recessão o que é uma fonte de esperança para o banco central de um crescimento de 3% para os próximos dois anos. Fonte:http://www.aljazeera.com/news/2017/06/australia-economy-ties-record-longest-expansion170607044035487.html
NOVA PARCERIA ENTRE BRASIL E FRANÇA Com a criação de comitê Especial Agrícola permanente no Brasil, espera-se fortalecer os laços de comércio bilateral no setor do agronegócio entre o Mercosul e União Europeia, durante uma visita o secretário executivo do MAPA se encontrou com a equipe do Ministério da Agricultura da França e destacou a importância da comunicação entre os dois países relacionados a projetos no setor agrícola e fortalecer suas reações comerciais. Fonte:http://www.exportnews.com.br/2017/06/brasil-inicia-parceria-na-agricultura-com-novo-governoda-franca/
OPORTUNIDADES COMERCIAIS NA REGIÃO ÁSIA-PACÍFICO INTERESSAM ALEMANHA A Alemanha pretende estreitar suas relações comerciais com os países membros do Acordo de Associação Transpacífico (TTP) depois de o presidente norte americano Donald Trump remover os EUA do acordo. Com isso Berlim pretende aproveitar para criar novas relações comerciais com a América Latina e os países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Fonte: http://pt.euronews.com/2017/01/24/alemanha-quer-aproveitar-oportunidades-comerciais-naregiao-asia-pacifico
EXPORTAÇÕES DA ALEMANHA FECHARAM 2016 IMUNES AO "EFEITO TRUMP" As exportações da Alemanha revelaram números animadores no final do ano passado com um aumento de 0,57 pontos a economia alemã resistiu ao pessimismo do cenário criado por Donald Trump. O presidente norte-americano pretende promover a produção estadunidense adotando, sobretudo medidas protecionistas o que afetaria o comércio mundial como um todo de vido a grande quantidade de importações que os EUA recebem. Com isso o governo alemão superou um grande
nervosismo nas relaçþes comerciais e manteve uma estimativa de crescimento de 1,4 por cento depois de ter alcançado os 1,9 por cento no ano passado. Fonte: http://pt.euronews.com/2017/01/25/exportaces-da-alemanha-fecharam-2016-imunes-ao-efeitotrump
África e Ásia LÍDERES DO JAPÃO E COREIA DO SUL SE REUNIRÃO EM BREVE Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, deparando-se com o cenário de instabilidade política na região com os recorrentes lançamentos de mísseis do país do norte da península coreana e visando estreitar os laços com o tigre asiático, afirma ter interesse em “trabalhar junto dele (Moon Jae-in, presidente sul-coreano) para construir uma relação com a Coréia do Sul voltada para o futuro”, foi o que declarou o premiê quando citava a conversa que teve com Chung Sye-kyun, porta-voz da Assembleia Nacional sul-coreana. A reunião de cúpula sem data para acontecer ressalta as preocupações quanto a segurança de ambos os países, e faz uso desse viés para aproximar Seul de Tokyo, e quem sabe criar aliados em campos não só políticos, mas também financeiros, ao que tudo parece, a aproximação está nas mãos do presidente elegido há menos de um mês. Fonte: https://www3.nhk.or.jp/nhkworld/pt/news/201706090545_pt_01
AS DUAS MAIORES ECONOMIAS E SUAS DISTINTAS FORMAS DE ENCARAR A TECNOLOGIA LIMPA Após a polêmica retirada dos Estados Unidos do acordo do clima de Paris na última semana, a paradiplomacia pareceu a forma mais representativa de dar voz ao estado da Califórnia, cujo governo afirma uma parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia da China para a comercialização de compartilhamento de conhecimentos a respeito do desenvolvimento de tecnologia limpa. A parceria de know how ocorre numa conjuntura onde não só a incredulidade a respeito dos discursos de Donald Trump sobre o clima e o impacto da vida urbana surpreende o público de forma geral, mas também o fez com o governador da Califórnia, Jerry Brown, que taxa a saída americana do acordo de Paris como “insana”, e em contrapartida mostra um governo chinês sensato, não só da perspectiva de um discurso idealista, mas fazendo uso do impacto e da força de um ideal mais sustentável e de sua influência no mercado de tecnologias limpas que tendem a um eminente crescimento, e explorar esse mercado passa a ser viável não só do ponto de vista da consciência ambiental mas também financeiro. Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2017/06/06/california-e-china-desafiamdecisao-de-trump-sobre-clima-com-parceria-em-energia-limpa.htm
OS EFEITOS ECONÔMICOS DO ROMPIMENTO DE RELAÇÕES DE PAÍSES ÁRABES COM O CATAR Dia 05/06 houve o rompimento de cinco Estados com o Catar (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iêmen e Bahrein), a alegação destes países é de que o Catar vem financiando grupo terrorista, logo, corroborando com a instabilidade na região. O rompimento veio acompanhado do fechamento do espaço aéreo e das fronteiras terrestres e marítimas, ou seja, isolando o país situado numa minúscula península. País sede da Qatar Airways vem sofrendo
horrendamente com o fechamento aéreo dos países onde a demanda representa boa parte de seus vôos, para além disso, o mercado financeiro, ainda que nenhuma nota oficial tenha deixado claro a restrição aos bancos, alguns dele, egípcios, estão seguindo pelo rompimento, há ainda o pedido de retirada de investimentos no país por parte de empresários. No entanto o que mais preocupa é a alimentação, pois 40% dos alimentos que chegam até o Catar são oriundos de fontes terrestres, assim a escassez de alimentos pode provocar uma intensa inflação na sede da Copa do Mundo de 2022. Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2017/06/rompimento-de-relacoes-com-catar-deveter-efeitos-na-economia.html