Observatório de Comércio Exterior

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Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais Semana 2- Maio de 2017


América do Norte e América do Sul EUA PODERÃO VOLTAR A VENDER CARNE BOVINA AOS CHINESES No mês passado houve um encontro bilateral entre Trump e Xi Jinping, no qual a carne vermelha foi um dos principais focos. Devido à doença da vaca louca, a China suspendeu, em 2003, a importação da carne norte-americana, porém, no novo acordo, Pequim prometeu suspender o bloqueio. Em troca, os Estados Unidos suspenderão as restrições à carne de frango pré-cozida procedente da China. O acordo também permitirá que as empresas do gigante asiático comprem gás natural liquefeito de fornecedores norte-americanos, inclusive estabelecendo contratos de longa duração. Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/12/economia/1494552730_068501.html

LIMITAÇÃO AO ETANOL NORTE-AMERICANO É DEFENDIDA PELO MINISTRO DE MINAS E ENERGIA Na segunda-feira (15), o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, defendeu limitações à entrada do etanol de milho norte-americano no Brasil. Ele destaca que o intuito é criar algumas limitações para proteger o etanol de cana-de-açúcar nacional. Uma edição do Diário Oficial da União traz uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética que determina que os importadores de biocombustíveis devem cumprir as mesmas exigências dos produtores nacionais. A manutenção de estoques mínimos e a comprovação de capacidade para atendimento ao mercado são os pontos básicos que precisam ser atendidos. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/ministro-de-minas-e-energia-defende-limitacoes-a-importacaode-etanol-dos-estados-unidos/

VALORIZAÇÃO DO REAL PROVOCA QUEDA NAS EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) revelou uma queda nos embarques de calçados na ordem 1,1% em volume e incremento de 14,8% em valores gerados no comparativo com igual mês do ano passado. O presidente-executivo, Heitor Klein, afirma que o movimento ocorreu devido à valorização do real sobre o dólar, afinal o principal destino é os Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que as exportações caíram, as importações seguiram o ritmo de alta. A compra aumentou 18% em pares e 19,7% em dólares. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/real-valorizado-provoca-queda-de-11-em-volume-nasexportacoes-de-calcados-no-mes-de-abril/

BANCO CENTRAL CHILENO DECLARA QUEDA DE JUROS Com a inflação girando em torno de 2,7% e previsão de chegar até os 3%, após análise, o Banco Central do Chile decidiu reduzir sua taxa de juros para 2,5% - 0,25 a menos da


anterior - uma vez que o mercado externo se mantém favorável para tal decisão, mesmo havendo queda no preço que alguns produtos básicos de exportação da economia, como o cobre. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/bc-do-chile-decide-cortar-taxa-de-juros-para-25/

POSSIBILIDADE DE CRESCIMENTO NO PIB BRASILEIRO - ANÁLISE PELO FMI Após a declaração do Presidente Michel Temer de que não renunciaria, a Bolsa de São Paulo precisou ser fechada, com queda nas suas ações de mais de 10%. Entretanto, segundo o diretor do departamento de análise do FMI, Alexandre Werner, ainda seria cedo para ter certeza das consequências de tal episódio para a economia do Brasil, de um modo geral. Em 2015, o PIB do Brasil caiu em 3,8%, seguida por outra queda em 2016, de mais 3,6%, sendo os piores índices desde 1948. Contudo, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o PIB brasileiro tem previsão de aumento de 0,2% no ano de 2017, mesmo com a instabilidade política instalada - e acompanhando a mesma no país. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/fmi-acompanha-situacao-no-brasil-e-mantem-previsao-decrescimento/

SAFRA BRASILEIRA DE SUCO DE LARANJA DEVERÁ CRESCER AO MENOS 185% O estoque, nas datas de julho/2017 a junho/2018, deve registrar volumes de 200 a 300 mil toneladas, marcando um aumento de 185% na safra atual. A pesquisa foi feita pela associação de exportadores, CitrusBR. O aumento será benéfico no sentido de repor os estoques do maior exportador de suco de laranja da bolsa mundial e sem gerar excedentes, sendo essa uma forte recuperação para o Brasil. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/estoques-de-suco-de-laranja-devem-crescer-ao-menos-185na-safra/


Europa e Oceania

EM RAZÃO DOS METAIS E DO PETRÓLEO, BOLSA EUROPÉIA FECHA EM ALTA As ações da bolsa da Europa concluíram em alta na última segunda-feira (15). Petróleo e gás lideram e carregam o aumento no setor de matérias-primas, ajudados pela melhoria dos preços dos metais e do petróleo. Com uma alta de 0,09%, a 395,97 pontos, a Stoxx Europe (Índice pan-europeu) fechou muito bem no mercado acionário. O mesmo aumento positivo se manteve nas bolsas de Londres, Frankfurt e Paris. Mesmo sendo o pior desempenho do ano, o petróleo e o gás na Europa tiveram um aumento significativo de 0,92%. Após autoridades de energia da Rússia e Arábia Saudita realizarem um apoio a prorrogação de nove meses, os preços do petróleo aumentam em 2,5%. Representantes russos e sauditas relataram estar muito otimistas sobre o setor em destaque. Outro fator que ajudou a Alemanha e Europa a manterem-se em alta foi a vitória da Angela Merkel nas eleições regionais. Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4968758/bolsas-da-europa-fecham-em-alta-puxadas-porpetroleo-e-metais

A APROXIMAÇÃO DO LIVRE COMÉRCIO MERCOSUL-UE É O DESTAQUE NO ENCONTRO ENTRE PRESIDENTES Mauricio Macri, presidente da Argentina, e Sergio Mattarella, presidente da Itália, realizaram um encontro em Buenos Aires e, de acordo com a Agência EFE, o objetivo principal dessa reunião é a aceleração da junção dos blocos econômicos Mercosul e União Europeia. O líder político argentino fez questão de destacar que o Mercosul tem interesse nesse propósito, o líder também aborda o desenvolvimento e os pontos positivos para as classes mais baixas que essa integração acarretaria. O líder italiano destacou a grandiosidade desse possível acordo, que integraria mais de 700 milhões de pessoas. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/argentina-e-italia-querem-acelerar-negociacoes-do-acordo-delivre-comercio-mercosul-ue/

ESLOVÁQUIA RECUSA CARNE BRASILEIRA Nas vésperas da reunião que une os ministros da Agricultura da Europa, uma nova consequência da Operação Carne Fraca é anunciada. Após ser reprovada no controle de carne eslovaco, a carne do Brasil foi retirada dos mercados do país. Um controle reforçado foi sugerido por Bruxelas após a operação da Polícia Federal do Brasil revelar condições das carnes vendidas por frigoríficos brasileiros. Veterinários ordenaram a retirada das carnes brasileiras nos mercados e restaurantes e proibiram qualquer chegada do produto. Jozef Bires, chefe do serviço veterinário eslovaco, afirma que continuará a fazer inspeções rigorosas nos produtos brasileiros. A UE aconselhou a controlar a entrada e analisar as carnes brasileiras nas fronteiras. Na próxima reunião do


Parlamento europeu, a importação da carne brasileira será um tema debatido, tema o qual deve levantar interesses de concorrentes de mercado. Fonte: eslovaquia/

http://exame.abril.com.br/negocios/carne-brasileira-nao-passa-em-controle-reforcado-na-

S&P REAFIRMA RATING DA AUSTRÁLIA EM AAA O rating da Austrália foi reafirmado em AAA pela S&P Global Rating, com a ressalva de um possível rebaixamento caso o progresso do país em relação a garantir superátiv desacelere. O nível do rating pode ser rebaixado nos próximos dois anos se houver desconfiança na transformação do déficit em superávit até 2020, segundo a agência. O chefe do Tesouro da Austrália anunciou o orçamento federal do país referente aos anos de 2017-2018 prevendo que a nação voltará a apresentar superávit em 2020-2021. Além da S&P, a Moody's e a Fitch também reafirmaram os ratings da Austrália, mas a S&P se demonstrou mais preocupada com a situação financeira do país devido a grande dívida externa e o endividamento recorde das famílias. Fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1861900-sp-reafirma-rating-da-australia-em-aaa-masalerta-sobre-possivel-rebaixamento

BRASIL E AUSTRÁLIA FAZEM PARCERIA EM WORKSHOP O evento “I Workshop on Agritech Austrália – Brasil” realizado em Piracicaba (SP) visa estimular o comércio e o intercâmbio científico e educacional no setor do agronegócio. A Faculdade de Agronomia Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ USP), que sediou o evento, é a faculdade de agronomia mais respeitada do país e a Austrália investe cerca de 10 bilhões de dólares anualmente em pesquisa e desenvolvimento, além de ser um grande produtor de carne bovina, algodão, hortis e frutas. O evento também abordou outras oportunidades de negócios entre as duas economias, como Agricultura de Precisão, Mercados e Inovação, e Sustentabilidade e Biossegurança. Fonte: http://www.porkworld.com.br/noticia/brasil-e-australia-abrem-workshop-para-agro-tecnologico-ecomercial

PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA VEEM SUAS ECONOMIAS CRESCEREM Desde a crise financeira internacional de 2008, pela primeira vez, todos os países membros da União Europeia estão vendo suas economias crescerem, o que deve perdurar até 2018. Em 2016, a taxa média de crescimento do bloco europeu foi de 1,9%, sendo que os países tiveram taxas consideravelmente díspares. A Espanha possui uma taxa de 3,2% e a Irlanda 4,3%, em contraposição à Itália que cresceu 0,9% e a França com 1,2%. Apesar das taxas de crescimento positivas, muitas nações ainda possuem dívidas públicas elevadas. Os efeitos da saída do Reino Unido ainda não foram sentidos, mas estima-se a queda de até 1% do PIB do bloco. Fonte: http://www.jornal.ceiri.com.br/crescimento-na-europa-economia-e-tensoes-em-alta/

África e Ásia


MINISTROS DO COMÉRCIO DECIDIRÃO SOBRE FUTURO DA PARCERIA TRANSPAFÍCICO Depois de os Estados Unidos da América, a comando de Donald Trump, deixarem o acordo comercial da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), o Japão e outros países participantes do tratado decidirão na reunião da Cooperação Econômica ÁsiaPacífico (Apec) em Hanói, no Vietnã, os rumos e se este será reavivado. O possível grau protecionista norte-americano potencializa o papel da China como líder na região e afora. Deste modo, o chamado TPP-11, grupo que visa prosseguir com a parceria mesmo na ausência dos EUA, visa dar prosseguimento no acordo que busca a redução de barreiras comerciais em economias de rápido crescimento na Ásia e em outros países, como o Canadá e o Vietnã. Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/acordo-de-comercio-rejeitado-por-trump-pode-tercontinuidade-no-encontro-asia-pacifico.ghtml

MERCADO ASIÁTICO EM ALTA Apesar do ataque cibernético ocorrido esta semana, que atingiu diversas empresas em âmbito internacional, os mercados da Ásia fecharam a semana em alta, com elevação em suas bolsas de valores. A saber, o mercado Chinês ficou no azul, visto que a produção industrial chinesa se expandiu em 6,5% no mês passado, ao passo em que o setor de vendas aumentou em 10,7%. Outras regiões da Ásia também tiveram resultados positivos, como é o caso de Hong Kong (alta de 0.86% no indicador da bolsa HangSeng), 0,5% no Índice da Bolsa de Valores do Taiwan (Taiex) e 0,20% em Seul, na Coréia do Sul, pelo Índice Composto de Valores de Mercado Sul-Coreano (Kospi). Houve pequenas quedas, em contrapartida, na bolsa japonesa (-0,07%) e em Manila, nas Filipinas (-0,55%). Fonte: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/05/economia/562544-bolsas-da-asia-e-pacifico-fechammajoritariamente-em-alta.html

ENCONTRO ENTRE JAPÃO E MERCOSUL ESTREITA VÍNCULO ECONÔMICO Foi realizada a 4ª edição do Diálogo entre o Mercosul e o Japão, em Buenos Aires, na Argentina, na qual a agenda de negociações comerciais do bloco regional e do país asiático foram repassadas a fim de estreitar e fomentar um maior vínculo. Os temas principais discutidos foram propostos de ambos, em tema de comércio de bens e serviços, além de medidas sanitárias, barreiras técnicas ao comércio, mecanismos de defesa comercial, entre outros. O desenvolvimento do comércio e investimentos entre as respectivas nações foi salientado como altamente relevante pelas delegações dos países. No que tange às importações japonesas de produtos provindos do Mercosul, estas alcançaram um total de 5,3 bilhões de dólares (segundo dados de 2016). Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/mercosul-e-japao-retomam-contato-para-avancar-vinculoeconomico/

CNI ESTUDA POSSIBILIDADE DE AMPLIAR INVESTIMENTO BRASILEIRO EM PAÍSES AFRICANOS


A África voltou ao radar do governo brasileiro e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu um conjunto de medidas que são essenciais para melhorar o ambiente de negócios e fortalecer as relações de comércio e investimentos do Brasil com África do Sul, Botsuana, Malawi, Moçambique e Namíbia. Foi firmado o Acordo de Cooperação e facilitação de Investimentos (ACFI) entre o Brasil e a África do Sul. Esse acordo fomentará um fluxo maior em relação ao estoque de investimentos, dinamizará pautas comerciais e abrirá novas parcerias de integração entre os mesmos. Houve a inclusão de Botsuana ao Sistema ATA Carnet. O documento aduaneiro permite exportar e importar bens temporariamente sem a incidência de impostos em 74 países. Houve também a inclusão da Namíbia, Moçambique, Malawi no Sistema Ata Carnet, que facilita a importação e exportação de bens que entram temporariamente no país. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/cni-apresenta-propostas-para-ampliar-comercio-e-investimentobrasileiro-em-paises-da-africa/

ÁFRICA BUSCA REFORÇOS COMERCIAIS COM A ESPANHA O embaixador da Angola, Victor Lima, na qualidade de decano do Grupo Africano, pronunciou um discurso perante o ministro espanhol das Relações Exteriores, Alfonso Dastis, no qual defendeu a unidade de esforços para “materializar a vontade recíproca de Espanha e de África de serem parceiros estratégicos” e não ficarem apenas nas palavras. Uma proposta que puseram na mesa foi “a criação de um mecanismo, que poderia ser uma Câmara de Comércio Espanha-África ou outra estrutura de carácter permanente, que teria por finalidade identificar e facilitar negócios entre ambas as partes e atualizar dados socioeconômicos das duas realidades”. Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/africa_quer_unir_esforcos_com_espanha


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