Observatório de Comércio Exterior

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Observatório de Comércio Exterior Sage – Soluções Globais Semana 1 - Março de 2018



América do Norte e América do Sul TRUMP ANUNCIA UM AUMENTO NAS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE AÇO E ALUMÍNIO Graças a Trump, os Estados Unidos adotaram uma medida protecionista, a qual determina que a nova tarifa global para a importação de aço será de 25% aço e de 10% para a importação de alumínio. Tal medida afeta diretamente o Brasil devido à grande exportação desses materiais aos EUA, o que é preocupante. Por outro lado, Trump, que não se mostrou preocupado com a má repercussão de sua medida, afirmou em seu Twitter: “quando um país (EUA) está perdendo muitos bilhões de dólares em comércio com praticamente todos os países com os quais ele faz negócios, as guerras comerciais são boas e fáceis de vencer. Por exemplo, quando reduzimos em 100 bilhões de dólares [o comércio] com um determinado país e ele responde de volta, 'não negociamos mais'. Ganhamos grande. É fácil!". Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/01/internacional/1519913088_536857.html

CANADÁ FAZ ACORDO COM MERCOSUL EM RESPOSTA À PROTECIONISMO DE TRUMP Como um meio de atenuar os problemas causados pelo protecionismo exacerbado de Donald Trump, o Canadá realizou um acordo com o Mercosul. O Brasil é um dos participantes dessa estratégia segundo André Cruz, Gerente de Acordos Comerciais na Thomson Reuters. Para ele: “ao Canadá caberá costurar parcerias com diversos outros países do mundo. Não apenas para reduzir a sua dependência dos Estados Unidos, mas também para transmitir ao mundo a mensagem de que o caminho está na adoção, cada vez maior, de medidas mais liberalizantes”. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/acordo-com-o-mercosul-faz-parte-da-estrategia-do-canadacontra-protecionismo-de-donald-trump/

AMÉRICA LATINA DEVE DUPLICAR SEU CRESCIMENTO EM 2018 O crescimento da economia global está maior do que o previsto: a expansão foi de 3% no ano passado e o Banco Mundial projeta que será 3,1% nesse ano. É um aumento significativo quando comparado com o de 2,4% de 2016. Com a América Latina não é diferente. Os países latino-americanos se distanciam mais da recessão e duplicarão seu ritmo de crescimento, alcançando 2% em 2018 (em 2017 foi 0,9%). O Brasil também possui um cenário positivo, com a previsão de crescimento para esse ano de 2%. Isso está ocorrendo devido a um impulso do investimento nos países avançados e uma aceleração da atividade nos emergentes (a qual crescerá 4,5% nesse ano); além de que, está sendo dissipado o efeito lastro do mercado das matérias primas (é previsto que o preço da energia e dos metais industrializados se estabilizará aos níveis atuais, o que também acontecerá com os produtos agrícolas).


Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/09/internacional/1515500241_937177.html? rel=str_articulo#1520456303850

CRESCIMENTO DE EXPORTAÇÃO AOS PAÍSES ÁRABES PELO BRASIL No intervalo de exatamente um ano, as exportações do Brasil em direção aos países árabes subiram, uma porcentagem de 8,11% somando um pouco mais de um bilhão de dólares. Mesmo os principais produtos exportados para a região tendo decaído neste mês, que são o açúcar e o frango, o avanço de outros produtos, compensaram a queda, como o caso do minério de ferro e de milho. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/exportacoes-brasileiras-para-os-paises-arabes-crescem-8-emjaneiro-e-somam-us-1-bilhao/

ALIANÇA COMERCIAL ENTRE VENEZUELA E ÍNDIA Uma nova lei constitucional foi projetada pelo presidente Nicolás Maduro, sobre investimentos produtivos estrangeiros, sobre a proposta de investimento na Venezuela e a renovação do comércio entre os dois povos. Assim, a Venezuela concordou em criar uma aliança comercial estratégica com a República da Índia, uma das economias de energia emergente do mundo, sendo participante do grupo dos BRICS, juntamente ao Brasil e outros países. Fonte: http://minci.gob.ve/2018/03/venezuela-acuerda-alianza-comercial-con-india/

DECLARAÇÕES ENTRE CHILE, NOVA ZELÂNDIA E CANADÁ Foram firmadas duas declarações entre o chanceler Chileno, Heraldo Muñoz, e seus correspondentes da Nova Zelândia e Canadá, com o objetivo de seguir impulsionando o comércio e os investimentos entre os dois países. Uma das declarações tem por objetivo avançar para um comércio progressista e inclusivo. A outra, tem a ver com o direito dos governos de regular as políticas que não é aprovado por acordos com investidores. Fonte: https://www.df.cl/noticias/economia-y-politica/comercio-exterior/chile-firma-declaraciones-connueva-zelanda-y-canada-para-impulsar/2018-03-08/151747.html

Europa e Oceania GARANTIA DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE O AÇO E O ALUMÍNIO VIRA DÚVIDA APÓS ENCONTRO ENTRE EUA E UE Encontro entre líderes europeus e americanos quebra as expectativas dos membros da União Europeia sobre sanções em cima do aço e do alumínio impostas pelo presidente norte americano, Donald Trump. A isenção das taxas faria com que o comércio deste tipo de material fosse mais leal, de acordo com os responsáveis pelo comércio internacional da União Europeia, entretanto o presidente norte americano acredita no


evento contrário. Ao final do encontro nenhuma medida foi tomada de fato e as negociações sobre a questão continuam. Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/uniao-europeia-sai-de-reuniao-com-os-eua-sem-garantiassobre-as-taxas-impostas-por-trump-22477185

BANCO CENTRAL DA AUSTRÁLIA POSSUI MENOR TAXA DE JUROS DE SUA HISTÓRIA A taxa de 1,5% para juros australianos pertence à marca mais baixa da história. O presidente do Banco Central australiano, Philip Lowe, afirmou que esse valor se deve ao baixo avanço dos salários do país, que apesar de ter se recuperado economicamente nos últimos anos, ainda encontra dificuldades nos setores econômicos, principalmente nos relacionados ao comércio interno e no mercado de trabalho. A baixa taxa é uma realidade do país desde 2016 quando o país passou por sua primeira reunião de política monetária. Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/bc-da-australia-mantem-taxa-de-juros-na-minima-historicade-15/

PRIMEIRO MINISTRO AUSTRALIANO ENTRA EM DEFESA DO LIVRECOMÉRCIO APÓS MEDIDAS PROTECIONISTAS DE TRUMP Após o anúncio de tarifas impostas às importações de aço e alumínio, o primeiro ministro, Malcolm Turnbull, defendeu o livre comércio, ressaltando que este significaria mais emprego e mais oportunidades para as exportações australianas. As tarifas lançadas pelo presidente Trump são de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio de alguns países, e estarão em vigor por um longo período. Como essas tarifas afetarão alguns países, ainda é incerto o impacto na economia australiana e segundo o ministro de comércio da Austrália, Steven Ciobo, os EUA ainda estão trabalhando nos detalhes referentes às tarifas. Segundo o FMI, essas tarifas podem prejudicar a economia estadunidense, ao mesmo tempo que União Europeia, Canadá e México apresentam represálias, o que poderia desencadear uma guerra comercial. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2018/03/04/australia-defende-livre-comercio-apostarifas-anunciadas-por-trump.htm?cmpid=copiaecola

EX-PRESIDENTE DO TIMOR ACUSA ONU E AUSTRÁLIA DE TRAMAREM COM PETROLÍFERAS Xanana Gusmão, ex-presidente do Timor Leste e principal negociador das fronteiras com a Austrália, acusou a Austrália e uma comissão de conciliação da ONU de tramarem com empresas petrolíferas diante de uma suposta oferta no valor de U$ 100 milhões para que o Timor aceitasse a construção de um gasoduto em Darwin. Gusmão acusou a comissão de falta de imparcialidade, além de considerar que a comissão foi "superficial de forma chocante" na sua avaliação dos benefícios do gasoduto para Timor-Leste. Acusou também a Austrália de ter apoiado ativamente o gasoduto para Darwin em nome da empresa líder da 'joint venture', a petrolífera Woodside. Fonte: https://www.dn.pt/lusa/interior/xanana-gusmao-acusa-australia-e-comissao-da-onu-de-conluiocom-petroliferas----media-9164510.html


MINISTRO AFIRMA QUE SUCESSO AUSTRALIANO É EXPLICADO POR REFORMAS E COMÉRCIO Steven Ciobo, ministro do Comércio, Investimentos e Turismo da Austrália desde fevereiro de 2016, afirma: “Não apoiamos medidas protecionistas e acreditamos que barreiras só servem para promover baixos níveis de prosperidade”. Segundo ele, a resposta para a Austrália não enfrentar uma recessão em 26 anos são as constantes reformas, que englobam deixar o dólar flutuar e reformar o mercado de trabalho e regulações. O ministro adicionou que o próximo passo provavelmente é um acordo de livre comércio entre Mercosul e Austrália. Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/reformas-e-comercio-explicam-sucesso-da-australia-diz-min

África e Ásia POLO PRODUTOR DE AÇO APRESENTA CORTES EM SUA CAPACIDADE NA CHINA Tangshan, maior produtora de aço na China, está ordenando a algumas siderúrgicas em sua região que reduzam sua capacidade em até 50% para melhorar a qualidade do ar, afirmou o governo nesta terça-feira. O comunicado de Tangshan teria sido para as siderúrgicas que apresentavam um processo lento de para medidas anti-poluição e socioambientais: “Algumas das siderúrgicas que têm sido lentas em combater a poluição ambiental terão que cortar a capacidade em até 50 por cento com base na qualidade do ar” disse a Comissão de Reforma e Desenvolvimento de Tangshan, em comunicado. O governo local tinha proposto anteriormente um conjunto de restrições sobre as siderúrgicas que reduzia a produção em 10 a 15 por cento, que expirou com o fim do inverno. Outras siderúrgicas, terão corte de 10 por cento. Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/polo-produtor-de-aco-na-china-aprofunda-cortes-decapacidade/

CHINA PROMETE AMPLIAR ACESSO AO MERCADO PARA INVESTIDORES ESTRANGEIROS Nesta terça-feira, o órgão de planejamento estatal informou que a China deve ampliar consideravelmente o acesso ao seu mercado para investidores externos. Isso contará com um foco na redução de barreiras de investimento para o setor de serviços e maior flexibilidade dos limites de propriedades em certos setores. Segundo um comunicado feito por Pequim, os limites de propriedade estrangeira em empresas de joint venture terão seus limites aumentados, envolvidas nos mercados de futuros, títulos e fundos, contudo ainda não se sabe quando essas regras serão aplicadas. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2018/03/06/china-diz-que-ampliara-acesso-aomercado-para-investidores-estrangeiros.htm


OS GIGANTES EXPORTADORES DA ÁSIA CRITICAM NOVAS TARIFAS DOS EUA As principais nações asiáticas reagiram negativamente as novas políticas tarifárias sobre a importação de aço e alumínio, na última sexta-feira. Os chineses se opuseram completamente sobre as novas taxas e o Japão disse que o movimento terá grande impacto em laços bilaterais com os estadunidenses. A Coreia também se opôs, cogitando a possibilidade de entrar com uma reclamação na Organização Mundial do Comércio. O Ministério do Comércio da China, país responsável pela metade da produção de aço do mundo, disse que esta decisão “vai impactar seriamente a ordem normal do comércio internacional”, e afirmou que “defenderá firmemente seus direitos e interesses legítimos”. Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/maiores-exportadores-da-asia-criticam-tarifas-dos-eua/


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