Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais Semana 2- Setembro de 2017
América do Norte e América do Sul
DC LOGISTICS BRASIL É CONTRATADA PARA EXPORTAÇÃO A empresa de logística brasileira DC Logistics Brasil foi contratada pela empresa Bralyx para auxiliar na entrega de equipamentos para confeitaria, realizando o despacho e entrega da mercadoria na Carlo’s Bakery Bake Shop, sendo a responsável em todo o processo de exportação das máquinas da Bralyx. Possuindo grande conhecimento na área, a empresa é apta a antecipar o embarque junto à companhia aérea fazendo com que a mercadoria chegue ao cliente dentro do prazo estipulado. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/dc-logistics-brasil-exporta-equipamentos-para-confeitaria-cakeboss-nos-estados-unidos/
NOVO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO Tem início hoje, 21 de setembro, uma consulta pública sobre o Novo Processo de Importação, no âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior. Este novo projeto possui o intuito de estabelecer procedimentos que darão mais eficiência e agilidade ao processo de importação, sem contar que viabilizaria o controle mais eficaz das operações. Uma coisa inédita no Novo Processo de Importação é a Declaração Única de Importação (Duimp) que visa substituir a Declaração de Importação (DI e a Declaração Simplificada de Importação (DSI), que além de registrar a mercadoria antes da chegada no país ele integra outros sistemas públicos e privados. A consulta pública servirá como uma base de sugestões, que se se mostrarem apropriadas serão anexadas à próxima etapa do Projeto. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/governo-lanca-consulta-sobre-novo-processo-de-importacao-noambito-do-portal-unico/
AMPLIAÇÃO DE COMÉRCIO ENTRE BRASIL E CHINA Na última sexta-feira (15) foi realizado uma audiência entre o secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
(MDIC), Marcelo Maia, e a responsável pelo Departamento Econômico e Comercial da Embaixada da China, Ma Jianing. O propósito da audiência foi a assinatura da ata da primeira reunião do Grupo de Trabalho Brasil-China sobre Promoção do Comércio em Serviços. Os dois países discutem a possibilidade de ampliar o comércio bilateral de serviços e identificar as oportunidades de negócios no setor de terceirização e inclusão do setor de serviços esportivos no Plano de Ação firmado entre as duas partes. Fonte:
https://www.comexdobrasil.com/brasil-e-china-buscam-ampliar-cooperacao-bilateral-para-o-
comercio-no-setor-de-servicos/
MERCOSUL E EGITO ESTABELECEM NOVO ACORDO Entrou em vigor o acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a República Árabe do Egito no primeiro dia do mês de setembro. O acordo prevê eliminação imediata das tarifas de importação para 26% do universo tarifário do Mercosul e 31% do universo tarifário egípcio. Com esse novo acordo, o Mercosul e o Brasil passam a garantir um acesso facilitado a um mercado de 100 milhões de consumidores, criando novas oportunidades para exportações de produtos brasileiros, principalmente frango, café solúvel, papel, automóveis. As exportações brasileiras para o Egito hoje correspondem a cerca de 20% do total exportado pelo Brasil para a África, chegando a 1,77 bilhão em 2016. Fonte:
http://www.investexportbrasil.gov.br/entrada-em-vigor-do-acordo-de-livre-comercio-mercosul-
egito
APÓS 8 ANOS ACORDO COMERCIAL ENTRE CANADÁ ENTRA EM VIGOR Entrou em vigor nesta quinta-feira o Acordo Econômico Compreensivo de Trocas entre Canadá e Europa (CETA), que vinha sendo negociado desde 2009. O CETA prevê cortes das taxas de importação em até 98%, entre o Canadá e a União Europeia. Esse fato pode abrir oportunidades como participação de empresas europeias em licitações canadenses, entre outras. O Canadá não realiza um tratado comercial tão impactante em sua economia como este, desde 1994 com o NAFTA. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/negociado-desde-2009-comercio-entre-canada-eue-entra-em-vigor/
COMEÇA A NOVA RODADA DE RENEGOCIAÇÃO DO NAFTA Foi inaugurado no dia 23 de setembro a terceira rodada de renegociação do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), pelo Canadá, Estados Unidos e México. A renegociação poderá ser difícil, devido a tensões e divergências entre as partes. Donald Trump considera o NAFTA o “pior tratado já firmado pelos Estados Unidos”, sendo pedida pelo próprio presidente estadunidense a renegociação do acordo feito em 1994.Após as negociações no México, foi dito pelas partes envolvidas que ocorreram “importantes avanços”. A terceira rodada de renegociação terá duração de cinco dias. Fonte: http://istoe.com.br/eua-canada-e-mexico-abrem-nova-rodada-de-negociacao-do-nafta/
Europa e Oceania
EM ALTA PARCERIA ENTRE AUSTRÁLIA E JAPÃO A Austrália e o Japão estão celebrando a qualidade e longevidade da parceria comercial estabelecida desde os tempos da segunda guerra mundial. O ano de 2017 marca o aniversário de sessenta anos do histórico Acordo Comercial estabelecido em 1957, possibilitando maior estreitamento e alinhamento entre os dois países. O Japão já é o segundo maior contribuidor de Investimento Estrangeiro Direto (FDI) à nação australiana. O último senso de 2017 aponta que de 2010 ao dia de hoje, a contribuição perpassa a casa dos 90 bilhões de dólares australianos. Além de investir em manufaturas, as companhias japonesas estão diversificando seu investimento a outras áreas de serviços, como o turismo, a infraestrutura, o setor de finanças e negócios agrícolas australianos. Fonte:
https://www.austrade.gov.au/news/media-releases/2017/celebrating-trade-and-investment-ties-
with-japan
ESFRIA O ACORDO COMERCIAL ENTRE AUSTRALIA E INDONESIA Há uma atual desconfiança por parte dos Ministérios do Comércio australiano e indonês por parte do novo acordo comercial acerca da redução de tarifas para
a comercialização de açúcar, herbicidas e pesticidas. Diversos elementos fazem com que haja uma “falta de confiança” entre ambas as nações, termos utilizados por responsáveis do setor de Negociações e Comércio Internacional da Indonésia. Embora as conversas para o acordo houvessem sido iniciadas em meados de fevereiro, até o presente momento a probabilidade de este realmente sair tem caído por terra. Os Ministérios anunciaram uma nova data limite para que o acordo seja finalizado, sendo está o mês de novembro. Fonte:
http://www.abc.net.au/news/2017-09-22/australia-indonesia-trade-deal-win-win-ministers-say-
negotiation/8972806
AUSTRALIA PERCEBE SUCESSO EM EXPORTAÇÃO À CORÉIA Através da empresa de grande sucesso Bottles of Australia (BOA), que supera diversas outras companhias na manufatura de produtos ligados ao esporte, o índice de exportação para a Coréia tem aumentado gradativamente. A empresa alega que inicialmente a Coréia não estava no radar, e, no entanto, o negócio acabou sendo operacionalizado após ampla e profunda pesquisa de mercado. Através do Acordo de Livre Comércio da Coréia (KAFTA), as tarifas alfandegarias foram eliminadas, o que possibilitou à BOA tomar vantagem na exportação de produtos duty-free. Fonte:
https://www.austrade.gov.au/news/success-stories/bottles-of-australia-finding-export-success-in-
korea
LONDRES DIZ SER VÍTIMA DE CHANTAGEM EUROPEIA EM SUA SAÍDA DA UNIÃO EUROPEIA Londres alegou ser vítima de chantagem acerca da fatura que precisa pagar para deixar a União Europeia. O ministro do comércio britânico, Liam Fox, lançou uma declaração aos continentais durante uma visita oficial ao Japão, dizendo que falou com representantes de empresas europeias, que responderam que era preciso pressionar a Comissão Europeia para saber como ficarão as coisas no final, pois é preciso manter o comércio livre e aberto. Londres volta a exigir que o foco continue sendo no futuro das relações comerciais e não no “drama do divórcio”. Fonte: http://pt.euronews.com/2017/09/01/londres-diz-se-vitima-de-chantagem-europeia
AUMENTO DO DÉFICIT COMERCIAL NA ESPANHA MESMO COM EXPORTAÇÃO RECORDE
Foi registrado um dos maiores índices de exportação na Espanha em julho, chegando a ser o maior dos últimos anos, porém o déficit comercial apenas piorou. Isso se dá pelo processo de deterioração nas exportações de bens e do setor automotivo. As indústrias argumentam que isso também acontece devido às mudanças nos modelos que estão ocorrendo, o que significa que há uma queda nas vendas durante o período de adaptação, o que se reflete momentaneamente nos números de exportação. O ministério da economia divulgou uma nota dizendo que as importações não energéticas crescem mais do que as exportações graças à consolidação da recuperação econômica Fonte: https://economia.elpais.com/economia/2017/09/22/actualidad/1506103184_863551.html
FOI ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA FOOD INGREDIENTS EUROPE Iniciou-se o período de inscrição para Food Ingredients Europe (Fi Europe & Ni 2017). A feira ocorrerá entre os dias 28 a 30 de novembro de 2017, na Messe Frankfurt. Podem inscrever-se empresas do setor de produtos intermediários para a indústria de alimentos e bebidas, entidades setoriais e comerciais exportadoras. Food Ingredients Europe é reconhecido como umas das principais plataformas globais de negócios que envolvem o setor alimentício Fonte: http://www.investexportbrasil.gov.br/inscricoes-abertas-para-feira-internacional-na-alemanha
África e Ásia
CHINA CRITICA A DECISÃO DE REDUÇÃO DE SUA NOTA O ministério de finanças chinês declarou que a decisão da Standard & Poor’s de reduzir a nota da dívida soberana da China é errada, alegando negligencia com o potencial de desenvolvimento da China. A S&P justificou que o corte de AA- para A+ foi feito devido ao prolongamento do período de crescimento do crédito chinês,
aumentando os riscos econômicos e financeiros. Diversas instituições econômicas internacionais, incluindo o FMI (Fundo Monetário Internacional) vêm alertando a China para o rápido crescimento da dívida corporativa. Segundo o governo chinês a S&P ignorou o crescimento econômico estável da China e lembrou do crescimento de 6,9% que o país teve no primeiro semestre de 2007, e que as receitas do governo aumentaram em quase 10%. A dívida da China aumentou desde que Pequim tornou o crédito mais barato e acessível depois da crise financeira de 2008. Fonte:
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/decisao-de-reduzir-nota-da-divida-da-china-e-errada-
pequim_n1028753
RUMORES SOBRE BANIMENTO DA MINERAÇÃO NA CHINA SÃO FALSOS O criador do Litecoin, Charlie Lee diz que que a China não proibirá as operações de mineração de bitcoin ou a rede bitcoin. Ele diz que os rumores estão sendo propagados por traders de grande escala que estão tentando manipular o preço do bitcoin. No entanto, os mineradores chineses representam a maioria do hashrate do bitcoin e o mercado tem sido instável enquanto tentam separar o rumor do fato. Segundo ele, a proibição das exchanges é verdadeira, embora não esteja esclarecido se a China desligará todas as plataformas de negociação peer-to-peer. Muitos profissionais da área salientam que a proibição deste tipo de negociação proibiria indiretamente a mineração de bitcoi. Fonte:
https://portaldobitcoin.com/rumores-sobre-banimento-da-mineracao-na-china-sao-falsos-diz-
charlie-lee/
FUTURO DOS MINÉRIOS DE FERRO E DE AÇO PREOCUPAM A CHINA Os futuros de aço e minério de ferro na China fecharam essa semana com as maiores perdas semanal em meses, pressionados pela demanda enfraquecida e pelo rebaixamento do rating de crédito do país asiático pela Standard & Poor's. O contrato de vergalhão de aço mais ativo na Bolsa de Xangai fechou com queda de 4,5 por cento, a 3.554 iuanes (539 dólares) por tonelada, depois de atingir o menor nível desde 31 de julho, a 3.527 iuanes. Fonte: https://extra.globo.com/noticias/economia/futuros-de-aco-minerio-de-ferro-desabamna-china-com-preocupacao-sobre-demanda-21856836.html
INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE DEVERIAM ENVOLVER O SETOR PRIVADO O presidente da Confederação Moçambicana de Associações Econômicas (CTA), Agotinho Vuma, apontou, à margem da Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África, que o Japão deveria prestar mais atenção ao financiamento dos setores privados em Moçambique, ao invés da exclusividade existente para o setor público. De acordo com Vuma, dos 73 memorandos assinados entre o Japão e os países africanos no ano passado, Moçambique assinou seis deles, mas todos foram assinados entre o governo moçambicano e empresas privadas japonesas. Ele reconheceu que o Japão já mostrou interesse em aumentar seus investimentos em África, e agora cabe aos africanos, em particular ao setor privado, demonstrar que estão preparados. Durante a conferência, o ministro das Relações Exteriores, Taro Kono, disse que o Japão continuará seus esforços para garantir o comércio livre e fortalecer as rotas que ligam a Ásia a África. Fonte: https://macauhub.com.mo/2017/08/25/pt-investimento-do-japao-em-mocambique-deve-envolverempresas-privadas/
NEGÓCIOS NO SETOR AGROALIMENTAR E DO AGRONEGÓCIO ENTRE PORTUGAL E GUINÉ-BISSAU O diretor-geral da Câmara Agrícola Lusófona, Manuel Anselmo Caseiro, afirmou que a viagem à Guiné-Bissau tem como objetivo analisar as oportunidades de negócio no setor agroalimentar e do agronegócio e fomentar o comércio entre os empresários de Portugal e de Guiné-Bissau. Para isso, durante a missão, os empresários vão se reunir com várias entidades guineenses, a fim de conhecer a realidade local, bem como algumas empresas já instaladas no país. Segundo Manuel Anselmo, o comércio de bens agroalimentares entre esses países tem hoje uma expressão reduzida de 20 milhões de euros face ao potencial do mercado, superior a 100 milhões de euros, o diretor-geral destacou também que o ambiente de negócios na Guiné-Bissau é “extremamente favorável e fácil”. Fonte:https://africa21digital.com/2017/09/18/31323/
INVESTIMENTO CHINÊS NA ANGOLA PARA PRODUÇÃO DE TILÁPIA Empresa chinesa RSI Su-Lda investe um milhão de dólares na construção de tanques para produção de tilápia. O projeto, com 85 por cento dos tanques construídos, está em execução na Barra do Dande e deverá abastecer as populações da província do Bengo e outras localidades na Angola. Numa primeira fase, a empresa emprega 40 trabalhadores, entre angolanos e expatriados, devendo os postos de trabalho aumentar na segunda fase. Fonte:
https://africa21digital.com/2017/09/18/grupo-chines-investe-um-milhao-de-dolares-em-angola-
para-producao-de-tilapia/