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IMPÁVIDO COLOSSO

Desbravando as agruras de um tempo, Na polidez de um simples sentimento, Onde o canto de amor é um lamento, De uma aurora que jaz em sofrimento.

Onde está a presença do humano? Esvaiu-se como um vento soprano, Na disputa marginal de um engano, Cujo escopo cruel é deveras insano.

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Olheiros de paisagens cotidianas, Tentando suplantar almas mundanas, No passatempo de espera epifania, Ludibriados pela soberba infâmia.

Neste cenário que retrata o esboço, De tudo que é lançado ao poço, Da miséria, onde está servido o almoço, Desperta deste sono, ó Impávido Colosso!

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